Portugues 5

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Sumário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS 3o, 4o E 5o

ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

ESTRUTURA DA COLEÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (3o, 4o E 5o ANOS) . . . . . 06

SEÇÕES QUE COMPÕEM AS UNIDADES DA COLEÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESADO 3o, 4o E 5o ANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

QUADRO DE CONTEÚDOS – 5o ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O 5o ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

• Unidade 1: UMA HISTÓRIA PUXA A OUTRA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

• Unidade 2: CONVIVER É RESPEITAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

• Unidade 3: POETAS À VISTA! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

• Unidade 4: AMIZADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

OUTRAS INDICAÇÕES DE LEITURA PARA OS ALUNOS . . . . . . . . . . . . . . . . 58

RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA . . . . . . . . . . 59

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Introdução

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Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ProfessorSua função é a de mediador da aprendizagem na sala

de aula. O livro didático é apenas um ponto de partida parao seu trabalho, pois, junto com seus alunos, você poderádescobrir caminhos que levem a diversos pontos de chega-da. Cada classe tem características e ritmo próprios, mas éda sua conduta de mediador que virão os ajustes, ao proporadequadamente situações de aprendizagem que atendam àsnecessidades das crianças.

O manual do professor se apoia no livro didático, acom-panhando as atividades, para dar suporte à sua execução econtribuir com você, a fim de que esteja sempre avaliandosua postura na condução inovadora que exige o ensino dalíngua portuguesa.

Este Manual do Professor oferece, portanto, propostasde trabalho e sugestões complementares de exercícios,explicações sobre atividades, assim como sugestões de livrospara os alunos e para a ampliação da biblioteca da classe ouda escola.

Bom trabalho!

Luíz

Maia

Luíz

Maia

Luíz

Maia

Luíz

Maia

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Esta obra foi elaborada com o intuito de oferecer ao professor um instrumento facilita-dor no ensino da língua portuguesa. Os textos escolhidos, as propostas de produção e deanálise linguística, as atividades orais, as propostas de atividades da Oficina e o conjunto,como um todo, visam despertar o interesse do aluno pela língua escrita e falada, bem comoauxiliar o professor no desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir, ler e escrever.

INTRODUÇÃO

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

Com as informações disponíveis sobre o desenvolvimento cognitivo, com os processosde aprendizagem da língua escrita e as contribuições da ciência da linguagem, o ensino delíngua materna deve ter como objetivo desenvolver, nos alunos, as competências intera-tiva, gramatical e textual. Isso implica:

• abrir espaço para que eles possam exercitar e ampliar sua capacidade de interaçãooral e escrita, nas mais diversas situações sociais;

• criar condições que lhes permitam conhecer e explorar mecanismos geradores desentido e expressão;

• mostrar que podem entender e criar textos das mais diversas naturezas, desde quedesenvolvam habilidades específicas de leitura e de produção de textos.

Este material está voltado para o desenvolvimento das competências interativa, gra-matical e textual, objetivo a ser almejado ao longo da educação básica.

A competência interativa refere-se à concepção de língua como interação, pois é pormeio da língua que seu usuário realiza ações, age, interage e atua sobre interlocutores.Nas diversas situações de interação, o usuário da língua precisa adequar o ato verbal à inter-locução. A base para o desenvolvimento dessa competência é o diálogo. Quando interna-lizada, a opção pelo diálogo amplia-se a outros círculos sociais dos quais o aluno participa.

Desde a infância, os falantes de uma língua se comunicam empregando uma gramáti-ca internalizada, aprendida pelo contato com outros falantes, independentemente de umaaprendizagem sistemática. É com esse saber linguístico implícito que os usuários se fazementender e revelam indicadores de origem, idade, nível sociocultural e outros. No entanto,esse conhecimento gramatical básico não é suficiente para garantir ao usuário o acesso aouniverso da cultura e suas possibilidades de interação (acesso e seleção de informação, for-mação de opinião sustentada, liberdade de escolha nas mais diferentes situações comunica-tivas etc.). Cabe justamente ao ensino de língua materna aprimorar a competência gra-matical dos alunos, o que não se dará pela simples memorização de regras e nomencla-turas. O trabalho com a gramática visa desenvolver habilidades que, em seu conjunto, pos-sibilitam a aquisição gradativa de uma competência gramatical mais abrangente.

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A vida em sociedade está repleta de interações entre discursos – manifestados por meiode textos, escritos ou falados, combinados ou não com outras linguagens –, por isso o ensi-no da língua não pode ser realizado sem textos. Eles são a concretização dos discursos queacontecem nas mais variadas situações cotidianas, revelam os usos da língua, possibilitamreflexões e contribuem para o desenvolvimento de habilidades específicas, que constituema competência textual. Entre essas habilidades estão:

• reconhecer, produzir, compreender e avaliar textos;

• interferir em produções textuais;

• classificar um texto de acordo com sua tipologia.

Para muito além das unidades linguísticas (palavras, frases, períodos e parágrafos),os textos estão impregnados de visões de mundo oferecidas pela cultura e resultam, neces-sariamente, das escolhas e combinações feitas no complexo universo que é uma língua.Possibilitar ao aluno contato com as articulações proporcionadas por essas unidades deensino é aprimorar sua formação como falante e ouvinte de uma língua, leitor e produtorde textos, nos domínios das relações interpessoais da informação e do conhecimento.

Nessa perspectiva, a unidade básica de ensino só pode ser o texto, pela relação quemantém com o desenvolvimento da competência textual. A fim de privilegiar os diversostipos de texto, que aparecem com maior frequência na realidade social e no universo esco-lar – agrupados em literários, informativos, de imprensa, de divulgação científica, depublicidade, epistolares e textos não-verbais –, empregamos os gêneros textuais (parlen-da, poema, carta, crônica, editorial, anúncio, artigo, verbete etc.). Tal abordagem, em con-sonância com os documentos oficiais do MEC, prevê ainda que a diversidade não devecontemplar apenas a seleção de textos; deve contemplar também a multiplicidade queacompanha a recepção a que os diversos textos são submetidos nas práticas sociais.

Dessa forma, a coleção apresenta-se como uma obra que contém:• cuidadosa seleção de textos, tendo em vista características textuais e interesse da

faixa etária;• diversidade de textos por tipo e gênero;• análise textual além da compreensão;• desenvolvimento do senso crítico para a formação do cidadão;• estímulo à imaginação e à criatividade, considerando as experiências socioculturais

do aluno;• trabalho com os conceitos gramaticais de forma contextualizada, por meio de obser-

vação, análise e comparação de aspectos linguísticos presentes no texto;• rigor conceitual;• propostas de produção que consideram a situação comunicativa;

• trabalho com diferentes linguagens;

• objetivo de desenvolver as capacidades de falar, ouvir, ler e escrever, formando umindivíduo competente no uso da língua.

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O trabalho desenvolvido nos 3o, 4o e 5o anos tem por objetivo proporcionar situaçõesdidáticas de interação com textos orais e escritos e de análise linguística, para que o alunoseja capaz de:

• compreender a leitura em suas diferentes dimensões, ou seja, o dever de ler, a neces-sidade de ler e o prazer de ler;

• compreender e interpretar os diferentes tipos de texto que circulam socialmente,reconhecendo as especificidades que a escrita assume de acordo com o gênero textual;

• desenvolver as habilidades de analisar, levantar hipóteses, comparar, questionar,concluir e sintetizar;

• produzir textos eficazes, usando a língua de modo variado, para produzir múltiplosefeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações comunicativas;

• desenvolver habilidades de organizar ideias, narrar, sintetizar, argumentar, criar ereproduzir textos escritos e orais com base em uma estrutura e/ou em um conteú-do dado;

• identificar e analisar o uso e o efeito de recursos expressivos na construção de sen-tido em um texto, a fim de empregá-los em suas produções textuais;

• aplicar conceitos gramaticais no aprimoramento da capacidade de expressãoe interpretação.

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESAnoS 3o, 4o e 5o anos DO ENSINO FUNDAMENTAL

Os volumes de língua portuguesa dos 3o, 4o e 5o anos estão organizados em quatrounidades, com duas (ou três) propostas de atividades mais abrangentes denominadasOficina. As unidades, por sua vez, apresentam as seguintes seções.

• Começo de conversa

• Texto

• Mania de explicação

• Trocando ideias

• Conversando sobre o texto

• Aprendendo com o texto

ESTRUTURA DA COLEÇÃO DE LÍNGUAPORTUGUESA PARA OS 3O, 4O E 5O ANOS

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� MP.

Destaque das palavras que aparecem no Glossário

Álbum da Turma (3º- ano)

Caixa de Jogos (4º- ano)

Exposição (5º- ano)

DESAFIO!

Destaque das palavras que aparecem no Mania de explicação

• Produzindo textos

• Comunicação oral

• Conhecendo melhor a nossa língua – Ortografia

• Conhecendo melhor a nossa língua – Gramática

• Para saber mais

• E por falar nisso...

São encontrados ainda alguns ícones especiais ao longo do livro de língua portuguesa.

E, na parte final do livro, temos os seguintes complementos.

• Oficina (duas ou três propostas por volume)

• Glossário

• Indicação de leituras complementares

• Referências bibliográficas

• Atividades complementares

• Material de apoio

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SEÇÕES QUE COMPÕEM AS UNIDADES DA COLEÇÃODE LÍNGUA PORTUGUESA doS 3o, 4o e 5o anos

Começo de conversa

Este é o momento inicial de cada unidade. Por meio de diferentes linguagens, o alunoé convidado a refletir e antecipar os assuntos que serão abordados na unidade. Dentre essaslinguagens há reproduções de pinturas, fotografias, desenhos, poemas, entrevistas, que sãoutilizadas para desencadear os conhecimentos prévios do aluno. Tais atividades possibili-tam uma interação pelo diálogo, tão propício ao desenvolvimento da competência argu-mentativa e do respeito pela opinião alheia.

Como tratar as respostas pessoais?

Nas situações de interação, de fala programada ou espontânea, nas trocas de ideias eexperiências diversas, a criança desenvolve a competência comunicativa, reflete sobre suasvivências e as de seus colegas, aprende a ouvir de maneira respeitosa, espera e exigerespeito para si, convive com a diversidade de opiniões. O professor deve dosar o tempodedicado às atividades orais e conduzir, cuidadosamente, os momentos de respostas pes-soais. Nesses momentos, deve-se alternar vozes, pedir aos alunos que se atenham ao temaproposto e garantir que todos tenham oportunidade de falar. As respostas pessoais precisamser ouvidas e debatidas com respeito mútuo, cabendo ao professor interromper, corrigir osdesvios, dar voz a posicionamentos divergentes, encerrar o debate com uma reflexão e,sobretudo, atuar com ponderação, quando as opiniões divergirem.

Textos

Leitura oral

O texto tem a função de suporte para a leitura: ajuda a desenvolver competências ehabilidades, a fim de que o aluno conquiste sua autonomia como leitor. As práticasde leitura devem ser realizadas de diferentes formas: oral ou silenciosamente; comparti-lhada; orientada.

O aluno deve ampliar a prática de leitura, utilizando diferentes estratégias para ler,de forma independente, os vários textos do livro didático e de outros suportes. Vale lem-brar que, nas séries iniciais do ensino fundamental, muitas vezes a leitura realizada peloprofessor em sala de aula é o único modelo de leitura de livro que o aluno tem e terá.Por isso, o professor precisa ler com a entonação adequada, com as pausas e as pronúnciasnecessárias à construção de sentidos. O professor é um modelo de leitor para o aluno;na acepção mais positiva da palavra, ele tem a voz de leitor e deve se mostrar como ummodelo social de leitor, aquele que lê por deleite e por necessidade pessoal e profissional,aquele que vivencia o livro.

Portanto, cabe ressaltar para o aluno que ler envolve diferentes estratégias e objetivos.

• Ler em voz alta, com entonação e ritmo, demonstrando compreensão do sentido.

• Ler silenciosamente para compreender e buscar informações específicas.

TEXTO

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• Ler para conversar com seu grupo e discutir interpretações do texto, argumentandosuas opiniões.

• Aprender a observar, interpretar e expressar suas ideias após a leitura de textosnão-verbais.

• Consultar diferentes fontes (suportes): dicionários; jornais; revistas; enciclopédias;sites, para buscar informações.

• Fazer antecipações sobre o tema e os acontecimentos de uma história pela leiturado título ou pelas imagens, utilizando indicadores do texto para fazer inferênciasem relação à sequência da narrativa.

• Empregar dados obtidos por meio da leitura para confrontar as hipóteses feitasanteriormente.

Gênero

A aprendizagem da língua materna requer experiências significativas de uso e reflexãosobre a língua. Nesta obra, optamos por enfocar esse estudo no gênero textual, por enten-dermos que a língua escrita tem existência e circulação no universo social sob a forma dogênero. Por isso, os textos apresentados estão identificados pela estrutura própria dogênero textual: conto, relato, poema, reportagem, receita etc.

Os gêneros textuais representam a forma como a língua está organizada nas diversassituações de comunicação do cotidiano, seja na escola, em casa, nas horas de lazer,na instituição religiosa, seja quando usamos gêneros escritos ou orais. Os gêneros sãoinstrumentos de comunicação.

O desenvolvimento da produção de textos escritos requer um trabalho de progressãono âmbito da leitura e da produção de textos. Dessa forma, a proposta de trabalho comgêneros textuais na coleção prevê uma progressão nas atividades de recepção (leitura) eprodução de textos orais e escritos. A cada unidade, aluno e professor trabalham os textosselecionados, retomando e ampliando seus conhecimentos em três aproximações distintas:gênero eleito, gênero de contato e gênero de retomada.

• Eleito (E): trabalho aprofundado (leitura, análise de recursos linguístico-discur-sivos, produção de texto) em torno de temas e da estrutura composicional dogênero; configura-se como o gênero principal da unidade.

• Contato (C): trabalho sem sistematização do gênero, visando a apresentá-lo aosalunos para posterior retomada em outra unidade ou ano. A ênfase está na leiturae, especialmente, no conteúdo temático.

• Retomada (R): trabalho de retomada de gêneros vistos anteriormente, em outraunidade ou em outros anos. A ênfase está na leitura e na produção de textos.

Essa categorização possibilita a progressão do trabalho com gêneros textuaise auxilia o professor na seleção de outros textos para complementar as propostas daunidade. A intenção envolvida na escolha de cada texto (E, C, R) está assinalada noQUADRO DE CONTEÚDOS do volume.

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A escolha dos temas

Além da organização por gêneros textuais, as unidades trazem também um conteúdotemático, abordado nos textos selecionados e nas propostas de produção oral e escrita. Emcada volume, as atividades da Oficina também foram planejadas de acordo com a temáticade duas (ou três) unidades.

Os temas selecionados referem-se ao universo do aluno e visam à interação por meiode práticas significativas de linguagem. Na coleção, as unidades aparecem organizadas por� GÊNERO ELEITO, � tema, � oficina e atividade integrada (anual).

Diálogo entre textosEm cada unidade, o aluno encontrará diferentes gêneros textuais que dialogam entre

si, seja pelo conteúdo (a história ou o assunto abordado), seja pela estrutura (dois relatos,dois poemas, duas fábulas, dois contos etc.). No entanto, a abordagem dos textos de cadaunidade varia: ora o conteúdo é explorado, ora a estrutura. Essa diversidade de textos pre-tende enriquecer o repertório de leitor do aluno, em relação à recepção, análise e produçãode textos.

1

Contos que encantam

� CONTOS DE FANTASIA� Relações familiares

UNIDADE 3O ANO

Histórias para nãoesquecer� FÁBULA� Convivência

4O ANO

Uma história puxaa outra� CONTOS POPULARES� Convivência

2

Gente como eu� RELATO� Diversidade

Somos todos diferentes� ENTREVISTA� Diversidade

Conviver é respeitar� REPORTAGEM� Diversidade

3

Histórias que todo omundo adora� CONTOS DE FANTASIA� Convivência

Família

� NARRATIVA� Família

Poetas à vista!

� POEMA� A poesia está em

todas as coisas

4

Tenho medo,mas dou um jeito!� REPORTAGEM� Medo

Conte outra vez!

� CONTOS DE FANTASIA� Relações familiares

Amizade

� CRÔNICA� Amizade

ATIVIDADEINTEGRADA

Álbum da Turma Caixa de Jogos Exposição

OFICINA

� Mural da convivência� “Colecionando medos”

� Uma fábula por dia� Painel “Diferente,

mas igual”� Dramatização

� Fôlder� “Se esta rua fosse

minha”

5O ANO

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A literatura na sala de aula

A formação do leitor só ocorre se ele tiver muitas opções de livros para ler. Por isso, noprocesso da alfabetização, além do livro didático, é importante que o aluno conheça muitosautores – para apreciar a diversidade de estilos e temas –, conheça muitos ilustradores –para apreciar também a leitura do não-verbal, que enriquece seu repertório estético – eencontre na leitura literária uma atividade de lazer que lhe traz o mundo e a vida em suasmãos, sob múltiplos olhares.

Os livros para crianças podem ser lidos pelos professores com os alunos, para haver trocade interpretações em busca da plurissignificação (múltiplos significados) que uma obra ofe-rece. Fica a sugestão de colocar as crianças em círculo, a fim de que fiquem mais integradaspara falar e ouvir os colegas. As questões sobre o livro podem ser conduzidas pelo mediadore devem ser sempre feitas oralmente. Fazer avaliação de livros de literatura infantil porescrito (como resumos, por exemplo) é absolutamente desaconselhável, pois não se devemrestringir os múltiplos significados que os textos escrito e visual oferecem.

Como a imagem complementa, faz interlocução ou conta outra história paralela aotexto escrito, enfatizar essa leitura do não-verbal é muito importante para que as criançasobservem os detalhes que elucidam a narrativa. São eles:

• as expressões das personagens;

• as informações visuais sobre o espaço e a duração (tempo) da narrativa, mostrandoas circunstâncias em que os fatos ocorrem;

• os traços, as formas, a cor, a luz, o movimento, que têm ampla significação na leitura;

• os demais recursos de que o ilustrador dispõe para comunicar melhor suas ideias.

Espera-se, assim, o desenvolvimento de habilidades de leitura para que o leitor em for-mação tome a iniciativa de escolher o que mais gosta de ler e faça dessa atividade umaopção de lazer e também de informação.

Se não houver uma biblioteca de classe, a biblioteca da escola deve ser um lugar fre-quentado pelos alunos para todo tipo de leitura: da consulta ao lazer.

Mania de explicação

Esta seção apresenta palavras, expressões e nomes próprios cujos significados possamser desconhecidos ou duvidosos para o aluno. A explicação considera o contexto da palavraretirada de um texto ou de uma situação discursiva e conta com recursos de outras lingua-gens. As palavras que constam no Mania de explicação aparecem marcadas no texto,coloridas de azul e precedidas de .

Trabalhando com vocabulário

Durante a leitura, ao ver palavras desconhecidas, o leitor aciona estratégias cognitivasque lhe permitem, ainda que inconscientemente, decifrar aquele significado. Por se tratarde uma estratégia de leitura quase automática, o professor deve proporcionar situaçõesdidáticas que levem o aluno a fazer uso dos recursos de que dispõe, antes mesmo de con-sultar o dicionário.

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• Buscar no arquivo mental (“Já ouvi essa palavra”, “li essa palavra em algum lugar”,“acho que significa...”).

• Inferir pelas pistas do texto, isto é, verificar o contexto, continuar a leitura, pois,às vezes, o autor exemplifica.

• Desmontar a palavra: associá-la a outra palavra da mesma família.Exemplo: perecer � perecível � que estraga � fica podre � apodrecer = morrer.

• Perguntar para alguém: fazer uso do caráter social da língua.

É importante que o aluno saiba que desconhecer o significado de uma palavra não podeser um empecilho à leitura, ele deve prosseguir e empregar os recursos necessários paraesclarecer suas dúvidas oportunamente.

Dicionário

O dicionário é um livro fundamental para o desenvolvimento cultural e social de umpovo. Sua utilização em aula contribui para o aprimoramento da competência linguísticados alunos, desde que seja um recurso efetivamente utilizado em situações significativasde aprendizagem. Para tanto, o professor deve começar por explorar suas múltiplas pos-sibilidades de uso e proporcionar aos alunos o manuseio de diversos tipos de dicionário.

Não há, no livro do aluno, uma seção específica para uso do dicionário. As atividadesde consulta e resolução de significados de palavras estão propostas em três seções, de acor-do com a necessidade apresentada nos textos trabalhados.

Para que serve o dicionário?

“Para descobrirmos o significado de palavras desconhecidas”, será a primeira respostae, sem dúvida, esse objetivo é o mais comum e conhecido. No entanto, o dicionário ofe-rece uma gama de conhecimentos linguísticos, que podem ser explorados em um projetopedagógico de uso do dicionário.

O dicionário é usado para:

• saber o significado de uma palavra desconhecida;

• saber a grafia correta ou a divisão silábica de uma palavra;

• encontrar um sinônimo de uma palavra;

• buscar palavras novas, que possam expressar melhor as ideias;

• esclarecer aspectos gramaticais;

• saber se uma gíria ou palavra estrangeira já está dicionarizada;

• tirar dúvidas sobre a pronúncia adequada de um vocábulo (poça (ô) ou poça (ó)d’água?);

• esclarecer a diferença de sentido entre palavras semelhantes (cesta/sexta/sesta);

• verificar se determinada palavra consta do léxico de nossa língua, se está registra-da nos dicionários.

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A consulta ao dicionário requer o desenvolvimento de habilidades que vão além doreconhecimento da ordem alfabética da primeira letra e da organização das informações.Sugerimos, a seguir, uma sequência de habilidades e procedimentos necessários ao leitorpara que possa usufruir melhor o dicionário.

• Utilizar a ordem alfabética da 1a letra, da 2a letra, da 3a letra e assim sucessivamente,para localizar uma palavra.

• Entender o conceito de verbete (unidade básica do dicionário, composta pelapalavra e seus significados).

• Utilizar as palavras de referência (no alto de cada página).

• Conhecer o significado das abreviaturas.

• Perceber que há diferentes acepções de uma mesma palavra.

• Utilizar as abonações (citações).

• Constatar ausência de flexões verbais e nominais.

• Identificar, quando necessário, as classes gramaticais.

• Usar as famílias de palavras para chegar ao significado procurado.

Sempre que possível, apresentar aos alunos diferentes tipos de dicionário: de antô-nimos, de regência (verbal e nominal), de idiomas, de coletivos, de etimologia, de outrasciências, de curiosidades linguísticas etc.

O JOGO DO DICIONÁRIO

O Jogo do dicionário é uma atividade lúdica, para se jogar com cinco ou seispessoas. Pode ser realizado na sala de aula ou em casa. As regras a seguir são bási-cas, os jogadores podem fazer adaptações de acordo com o interesse do grupo.

• Uma pessoa (ou grupo) escolhe uma palavra do dicionário cujo significadoos demais participantes supostamente desconhecem. Esse participante diza palavra para os outros. Todos, então, escrevem num papel o significadodo vocábulo. Por se tratar de palavra que se supõe desconhecida, os jogadoresterão de inventar. O participante que está com o dicionário escreve o signi-ficado correto.

• Os papéis são misturados e lidos. Cada participante vota no significadoque acredita ser correto. Quem acertar, ganha um ponto. Também recebe pontoo participante que receber votos para o sentido que inventou.

• Quem conhece o significado da palavra procura se aproximar do sentidocorreto, para também poder pontuar.

• Cada rodada deve ter um determinado número de palavras a serem desco-bertas. Ganha a rodada o participante ou grupo que obtiver mais pontos.

A escrita coletiva das regras do Jogo do dicionário é uma proposta de produção detexto que trabalha um gênero instrucional.

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Glossário

No Glossário aparecem as palavras que estão destacadas em azul ao longo do livro.Trata-se de conceitos gramaticais e de análise textual que podem ser utilizados paraconsulta durante a aula, como roteiro de estudo, como fonte na autocorreção de exercícios.O professor deve incentivar nos alunos a consulta autônoma, para que o Glossário façaparte dos momentos de aprendizagem.

Trocando ideias

As atividades do Trocando ideias constituem um importante momento de interaçãoe devem ser desenvolvidas, de preferência, oralmente e em aula. Nesta seção, alunose professor usam textos e imagens como ponto de partida para reflexões, troca de expe-riências e de opiniões. Algumas questões podem ser respondidas no caderno, por escrito,ou indicadas aos alunos como tarefa para casa.

É hora de conversar e de interagir. A organização dos alunos no espaço da sala de aulapode garantir a participação de todos. Alguns agrupamentos possíveis.

• O grupo todo disposto em círculo, ou sentados no chão ou, ainda, nas carteiras.Todos ouvem as respostas e opiniões dos colegas, cada um na sua vez, de acordo coma orientação do professor.

• Em grupos menores (duplas, trios, quartetos), os alunos trocam ideias sobre asquestões apresentadas durante determinado tempo e, posteriormente, escolhemuma questão ou um tema a ser apresentado, por um porta-voz, ao grupo-classe.

A divisão de alunos em grupos deve ser feita de acordo com vários critérios, parafavorecer a diversidade e possibilitar a aproximação dos alunos. As estratégias de mon-tagem de grupos podem mudar: livre escolha ou escolha de duplas que serão combinadaspelo professor; sorteio; afinidades diversas (mês do nascimento, letra inicial do nome, temapreferido); repertório (profissão dos pais) ou origem comum (bairro, cidade ou estado;antepassados); hábitos; lazer ou esporte.

O ambiente sociocultural exerce forte influência sobre o desenvolvimento da criança.Na convivência – familiar, com parentes, na comunidade e nos demais grupos sociais – existeinteração, uma troca contínua necessária à elaboração de conceitos. Tais conceitos são cons-truídos espontaneamente – por ações diretas do indivíduo em sua realidade – ou de formaplanejada, como ocorre no ambiente escolar, pelo processo ensino-aprendizagem.

Conversando sobre o texto

Nesta parte, são propostas questões discursivas que enfocam a compreensão e a inter-pretação do texto lido. Por compreensão entendemos os sentidos atribuídos ao que estáescrito no texto: são questões de localização de informações e verificação de leitura. Já ainterpretação compreende a construção de sentidos por meio do que não está escrito notexto. Entretanto, toda interpretação deve estar autorizada pelo texto, ou seja, deve poderser sustentada por aquilo que está escrito no texto.

As questões de compreensão e interpretação visam confirmar hipóteses individuais,problematizar o conteúdo do texto, socializar ideias e confrontar opiniões.

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Opinião pessoal

As perguntas que pedem a opinião pessoal do aluno sobre determinado assunto ou com-portamento, vistos nos textos, são úteis para desenvolver sua competência argumentativa,uma vez que a opinião precisa estar sempre justificada. É comum alunos e professores sequeixarem de que a opinião expressa foi rejeitada (considerada errada). É necessário esclare-cer a alunos e professores que a opinião é pessoal e, por mais que discordem, ela deve serrespeitada. Lembrar que o aprimoramento da competência linguís-tica ocorre exatamentecom a elaboração de argumentos consistentes, articulados, expressos com clareza.

Resposta completa

A resposta completa é uma resposta-texto, um enunciado de sentido completo.Ao elaborar uma resposta completa, devemos escrever frases inteiras e com sentido e nãoapenas copiar a pergunta e completá-la.

Vocabulário

As atividades que envolvem vocabulário estão estreitamente relacionadas à compreensãoe interpretação do texto. Na coleção, o vocabulário é trabalhado em diferentes momentos:

• na seção Mania de explicação;

• nas atividades que solicitam consulta ao dicionário;

• em questões de compreensão e interpretação, nas quais o aluno explica o significa-do de palavras e expressões do texto, com base na leitura que fez e em seusconhecimentos prévios;

• no Glossário, quando se trata de conceitos.

Aprendendo com o texto

Nesta seção, as atividades propostas são voltadas à análise do gênero textual emquestão. São abordados os aspectos macroestruturais (que caracterizam o gênero) e oscomposicionais (recursos linguísticos), bem como sua pertinência em relação ao conteúdoveiculado, à situação comunicativa e ao suporte.

As análises são acompanhadas de sistematizações – que aparecem no Glossário – eretomadas na seção Produzindo textos.

No ensino de língua portuguesa devemos levar em conta as condições em que a pro-dução textual ocorre. Quem escreve, o quê, para quem, para quê, por quê, quando,onde e como se escreve são características que determinarão o texto. Cada gênero tex-tual tem uma estrutura composicional própria, determinada pela intencionalidade e pelascondições de produção. Uma narrativa, um poema, um bilhete, uma receita, umareportagem ou um anúncio têm características composicionais próprias.

Produzindo textos

As propostas de produção de textos consideram o conteúdo das discussões, os gênerostextuais vistos e os aspectos composicionais estudados. Há ainda a preocupação com oaspecto social da escrita, contemplado nas sugestões de publicação (no sentido de tornar

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público) das produções dos alunos. Tais propostas recuperam as análises feitas noAprendendo com o texto e foram elaboradas de modo que o aluno possa passar por dife-rentes situações de escrita.

O trabalho com um gênero textual em sala de aula requer uma sequência didática,que pode variar um pouco em relação às atividades propostas na coleção. Ao escolherum gênero e organizar sua própria sequência didática, o professor pode se pautar pelasseguintes sugestões.

• Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o gênero.

• Apresentar a proposta situando os alunos em relação a todas as etapas do trabalho.

• Apresentar o gênero escolhido, oferecendo bons modelos e colocando à disposição dogrupo alguns exemplares, no caso de jornais, revistas, periódicos, cartões-postais etc.

• Fazer uma proposta de escrita inicial, para verificar quais aspectos composicionaisos alunos já dominam.

• Solicitar que os alunos tragam para a aula contribuições (revistas de história emquadrinhos, por exemplo) para ampliar o acervo do grupo e as oportunidades deanálise.

• Propor atividades, orais e escritas, de levantamento das características do gênero e,posteriormente, sistematizar esse conhecimento.

• Propor uma produção escrita: individual, em duplas, em grupos ou coletiva.

• Levantar, com os alunos, os critérios de avaliação da produção.

Partindo da análise do texto-modelo e das características do gênero, as atividades deleitura e produção de textos, planejadas para o trabalho escolar ao longo do ensino funda-mental, devem aprimorar a produção escrita dos alunos. Para permitir a apropriação dasespecificidades dos diversos gêneros, as propostas estão distribuídas em quatro categorias,como propõe Maria José Nóbrega: transcrição, reprodução, decalque e autoria.

Na transcrição, o conteúdo temático (o que dizer) e a estrutura composicional (comodizer) estão dados pelo modelo.

Na reprodução, o conteúdo temático (o que dizer) está dado pelo modelo e a estru-tura composicional (como dizer) é livre.

No decalque, o aluno tem liberdade quanto ao conteúdo temático, mas deve ater-seà estrutura composicional dada pelo modelo (imitação, preencher lacunas, parodiar).

Na autoria, tanto o conteúdo temático como a estrutura composicional são escolhidospelo aluno.

Essa categorização encontra-se assinalada no QUADRO DE CONTEÚDOS de cada volume.Num projeto de autoria planejada, o aluno tem a oportunidade de se apropriar, grada-

tivamente, das especificidades dos textos e de entender as situações comunicativas queenvolvem as diversas situações de escrita. Para tanto, é fundamental que a proposta de pro-dução textual seja clara e contextualizada, isto é, o aluno precisa ter condições de recu-perar as leituras e análises feitas anteriormente, ser motivado a aplicar seus conhecimen-tos, associando-os a contextos reais de interação comunicativa. Além disso, a proposta traz

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consigo, também, os critérios de avaliação da produção, que nortearão as intervenções doprofessor e permitirão ao aluno a efetiva progressão nos meandros da produção textual.

Avaliando a produção de textos: a intervenção

A fim de facilitar o manuseio, as produções de texto devem ser feitas em caderno ouem folha pautada avulsa. Ao professor cabe o papel de leitor apreciador, aquele que lê otexto do aluno para identificar qualidades e avanços no uso da língua escrita e para orien-tá-lo quanto às eventuais deficiências próprias de um “escritor” em formação. A combi-nação de uma proposta consistente com um olhar apreciador – e não avaliador – permiteque o aluno estabeleça uma relação positiva e estimulante com a escrita, especialmentecom os textos que produz. As anotações do professor geralmente interferem na produçãodo aluno e, muitas vezes, impedem que ele reconheça as inadequações. Numa avaliaçãoapreciativa, o professor deve combinar códigos de correção com os alunos, privilegiando osconteúdos textuais abordados e complementar sua intervenção com um bilhete de leitor.Nesse bilhete, o professor aponta as qualidades da produção do aluno, faz sugestões temá-ticas e estruturais, explica e orienta como o aluno deve proceder na re-elaboração deseu texto.

As intervenções do professor devem levar em conta os elementos linguísticos – mani-festados em seus aspectos discursivos, textuais, gramaticais e ortográficos – utilizados nasproduções dos alunos. Ao assinalar as ocorrências no texto do aluno, ou no bilhete deleitor, o professor opta por uma prática reflexiva, contextualizada e que possibilita ao alunoa compreensão desses elementos no interior do texto.

Comunicação oral

Ao ingressar no ensino fundamental, o aluno já é proficiente em sua língua, sabe falare sabe ouvir. No entanto, cabe à escola promover atividades de oralidade planejadaem torno da produção e recepção de textos orais, a fim de que o aluno possa ampliar suacompetência comunicativa fora do âmbito familiar.

Para a sociolinguística educacional, competência comunicativa significa adequaçãodo registro, ou seja, escolher que registro (linguagem) usar em determinada situação inter-locutiva e de acordo com o interlocutor: o que falar, como falar, para quem falar.Em outras palavras, competência comunicativa significa:

• saber empregar a língua oral em diferentes situações de uso;

• adequá-la a cada contexto e interlocutor;

• descobrir as intenções que estão implícitas nos discursos orais cotidianos;

• posicionar-se com atitude crítica diante desses discursos.

O aluno não tem ainda essa percepção sobre sua própria língua; é necessário que eleproduza textos orais nos mais variados gêneros textuais, como diálogos, entrevistas,debates, depoimentos, relatos, exposições e seminários – de forma coesa e coerente. O textooral também tem coesão e coerência: os turnos devem ser respeitados, é preciso saberouvir; há que manter a pausa. Além disso, a fala é permeada por gestos (linguagemnão-verbal) e, diferentemente da escrita, em algumas situações interlocutivas não há a pos-

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sibilidade de apagamento. Os marcadores textuais dessa modalidade oral também são dis-tintos dos da escrita. O falante, neste caso o aluno, não é consciente dessa distinção eacaba por usá-los indistintamente. A omissão de sílabas em final de palavras ou a troca defonemas também são outras marcas da língua portuguesa falada no Brasil.

Somente por um processo de conscientização e prática é que o aluno perceberá assemelhanças e diferenças entre as modalidades oral e escrita da língua.

Conhecendo melhor a nossa língua • Ortografia – Gramática

Por questões didáticas, o conteúdo de análise linguística foi separado em gramáticae ortografia.

Ao partir para o trabalho com a gramática, o professor precisa ter clareza de que hávários tipos de gramática. E uma boa forma de conhecer a complexidade da língua é enten-der esses vários conceitos de gramática. Dentre outras, existe a gramática normativa (con-junto de regras que devem ser seguidas); a gramática descritiva (conjunto de regras quesão seguidas) e a gramática internalizada (conjunto de regras que o falante domina).

Em geral, a gramática está dividida em cinco partes de acordo com os aspectos linguís-ticos analisados: fonética, morfologia, sintaxe, semântica e estilística. Esta coleção apre-senta aos alunos conceitos prescritos na gramática normativa, necessários à compreensãoe à progressão na abordagem dos gêneros textuais. Dentre os conteúdos gramaticais estão:os morfológicos (classes de palavras e formação de palavras); algumas ocorrências sintá-ticas (organização de frases e orações); ocorrências semânticas (significação de palavrase expressões) e ocorrências estilísticas (recursos e escolhas de vocabulário, sentido daspalavras no texto).

Em gramática, o trabalho está voltado para a reflexão e o uso de conceitos morfoló-gicos, extraídos de textos orais ou escritos, bem como seu efeito na produção de sentidos.As atividades visam analisar a ocorrência de determinada estrutura e sistematizar, poste-riormente, o conceito que a rege.

A ortografia é uma das partes da gramática e se ocupa da correta representação escri-ta das palavras. A forma correta de grafar as palavras resulta de um processo histórico, noqual usos e regras foram definidos por convenção e estão registrados em acordos ortográ-ficos assinados entre os sete países em que a língua portuguesa é oficial (Angola, Brasil,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe). Em caso de dúvi-da quanto à ortografia, deve-se recorrer a dicionários e publicações oficiais.

O trabalho proposto com ortografia parte da exploração e da observação das regula-ridades do sistema ortográfico, fazendo com que o aluno levante hipóteses, explicite suasideias, reflita sobre as alternativas de escrita, compare os resultados com os dos colegase sistematize dados sobre o sistema de escrita da língua. De maneira lúdica, o aluno éconvidado a observar as palavras, refletir sobre as ocorrências linguísticas, numa interaçãoem que suas contribuições são fundamentais para a aprendizagem.

Dialeto

O trabalho com a língua deve envolver também uma reflexão sobre as variedadeslinguísticas do português falado no Brasil, pois, apesar de sua extensão territorial, o país

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possui apenas uma língua oficial: a língua portuguesa. Com exceção de poucas nações indí-genas, que têm idiomas próprios, os demais brasileiros a falam. Todos os falantes do por-tuguês no Brasil podem se fazer compreender, independentemente da distância entre oslugares onde vivem. O idioma é um só, mas nas diversas regiões e estados há formascaracterísticas de se falar o português. Os dialetos e regionalismos, resultado de influênciashistóricas, refletem marcas de cada cultura local e expressam a diversidade dopovo brasileiro.

O dialeto é o conjunto de marcas linguísticas, restrito a uma comunidade de falainserida numa comunidade maior de usuários da mesma língua. Tais marcas não impedema intercomunicação da comunidade maior com a menor. O dialeto pode ser geográfico ousocial, como o dialeto caipira, o nordestino, o gaúcho etc.

Os dialetos brasileiros podem ser divididos em dois grandes grupos, o do Norte e o doSul, ocorrendo subdivisões:

• Dialetos do Norte (o amazônico e o nordestino);

• Dialetos do Sul (o baiano, o fluminense, o mineiro e o sulista).

Entretanto há ainda outras classificações que foram estudadas e reconhecidas porlinguistas. São os seguintes.

• Dialeto caipira falado no interior do estado de São Paulo, Paraná, Minas Geraise Mato Grosso do Sul.

• Dialeto maranhense falado no Maranhão e Piauí.

• Dialeto baiano falado na região da Bahia.

• Dialeto fluminense falado no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

• Dialeto gaúcho falado no Rio Grande do Sul com influências do castelhano.

• Dialeto mineiro falado na região de Minas Gerais.

• Dialeto nordestino falado na Região Nordeste, exceto na Bahia.

• Dialeto paulistano falado na região de São Paulo com influências do italiano.

• Dialeto do sertão, semelhante ao mineiro, falado em Goiás e Mato Grosso.

• Dialeto sulista falado no Paraná e em Santa Catarina.

SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS DIALETAIS

Dialeto do interior paulista

bornal: saco para carregar mantimentos ou alimentos, embornal

carta de motorista: carteira de motorista

farol: semáforo, sinaleira

guia: meio-fio

holerite: contracheque

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mandioca: macaxeira, aipim

mexerica: tangerina, bergamota, laranja-cravo

mina: menina, garota, namorada

Dialeto gaúcho

abobado da enchente: pessoa tola

abrigo: agasalho de ginástica

balaca: fazer pose de malandro

balaqueiro: quem faz pose de malandro

boi corneta: pessoa do contra, que destoa

cacetinho: pão francês

chapeação: lanternagem, funilaria

goleira: traves do gol no futebol

gringo: descendente de italiano

lomba: ladeira

negrinho: doce brigadeiro

patente: vaso sanitário

prender fogo: acender o fogo

Dialeto do Nordeste

aperreado: angustiado, estressado

bigu: carona

bizu: dica de vestibular

canjica: cural de milho

ixi Maria: interjeição de espanto, contraindo o termo Virgem Maria

jerimum: abóbora

laranja-cravo: mexerica

macaxeira: mandioca, aipim

mangar: zombar de alguém

ó xente: interjeição que demonstra espanto, descontentamento, curiosidade

pitoco: botão

vôte: vou te esconjurar, vou te amaldiçoar

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Dialeto do Norte

churrela: caldo obtido após o processamento do açaí, quando as sementes sãolavadas e a esta "água de açaí" é dado o nome de churrela

mão-de-mucura-assada: sovina

pai-d’égua: interjeição que significa legal, bacana

papudinho: pessoa alcoólatra

xibé: prato feito de farinha de mandioca e água

Para saber mais

Nesta seção são oferecidas informações complementares para ampliar os assuntos estu-dados. Há uma diversidade de material que desperta a curiosidade do aluno, para que, seele quiser, busque ainda mais informações na biblioteca, internet ou com seus professores.

E por falar nisso...

Mesmo que diversas questões tenham sido discutidas, o assunto ainda pode despertara participação ativa das crianças. É como se elas fossem lembradas de que o tema não seesgotou e que há mais a se acrescentar.

Ícones especiais

Este ícone indica que o professor encontrará no Manual do Professor expli-cações, sugestões ou ampliações de respostas, atividades extras etc.

palavras encontradas ao longo do livro e relacionadas no Glossário (parte finaldo livro).

palavras encontradas nos textos e relacionadas na seção Mania de explicação.

DESAFIO!Este ícone indica que as atividades apresentam certo grau de dificuldade quando feitas

individualmente.

Este ícone indica que as produções de textos devem ser feitas em Meus Textos –páginas especiais com furos, que se encontram nas Atividades complementares.A capa, cartonada, encontra-se no Material de apoio. Essas produções poderãoser reunidas, organizadas na capa e compor um pequeno livro de textos.

Este ícone indica que há adesivo(s) no Material de apoio para ser(em) colado(s)na atividade em que aparecem.

� MP.

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Este ícone indica que no final do livro há materiais diversos para o aluno: pági-nas especiais para escrever, colar adesivos, jogo etc.

ExposiçãoA proposta da Exposição é que os alunos apresentem trabalhos feitos ao longo do ano.

Cada um terá um ou mais trabalhos selecionados para a Exposição, que será realizada nofim do ano. Outras atividades em grupo também poderão ser expostas, desde que isso sejaplanejado antecipadamente.

No início do trabalho com o livro, é importante mostrar aos alunos o ícone daExposição.

E, na parte final do livro, temos os seguintes complementos.

Oficina

Para completar o trabalho desenvolvido na unidade, sugerimos uma atividade que tra-balhe os gêneros textuais e o tema abordado na unidade. As propostas apresentadas privi-legiam a leitura e a escrita em produções que inserem o aluno num contexto social maisamplo, envolvendo-o pelo prazer da produção oral e escrita.

Indicação de leituras complementares

Esta é a etapa em que apresentamos sugestões de leituras para os alunos, indicadaspor unidade, com livros que tratam dos temas que foram abordados ou os complementam.Para cada livro sugerido há uma resenha, que tem o objetivo de instigar a curiosidade doaluno para estimulá-lo a ler.

Referências bibliográficas

As obras listadas ao final do livro orientaram, direta ou indiretamente, a produçãodesta coleção. Este material oferece ao professor (e ao aluno) vasto e enriquecedor mate-rial de pesquisa a respeito de leitura, escrita e gêneros textuais na escola.

Atividades complementares

Coletânea de textos para estimular e desenvolver a leitura. São contos e/ou poemas deautores de vários países.

Material de apoio

Material que o aluno deverá destacar para fazer algumas atividades do livro: folhas car-tonadas, cartões de jogos, adesivos etc.

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Textos

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24

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Textos

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Apresentação

Página 3 LIVRO: A TROCA

LIVRO: A TROCA, DE LYGIA BOJUNGA NUNES

Essa mensagem foi escrita pela autora em comemoração ao Dia Internacional do LivroInfantil e Juvenil – que é comemorado no dia 2 de abril – e traduzida nos 64 países quesão membros de uma associação internacional que reúne profissionais da literatura infan-til e juvenil, denominada IBBY (International Board on Books for Young People).

Começar pedindo aos alunos que leiam as ilustrações e observem quanta informação épossível retirar dessas imagens. Essa participação demonstrará a conquista que é desen-volver o “olhar leitor”. Conversar com os alunos a respeito do texto.

• Por que livro é vida para a autora?

• Por que ela fala em troca? O que o livro lhe dava quando criança? (Casa, comida,brinquedo, que lhe permitia construir parede, escada e telhado.)

• Como explicar a expressão: “morar em livro”? (O ato da leitura envolve o leitor, quepassa a viver dentro do livro, a conhecer as personagens e, com elas, conviver, expe-rienciando a narrativa, como se fosse um participante do enredo. Quando se desco-brem essas possibilidades, torna-se um leitor competente, que sempre será abrigadopela casa, que é o livro.)

Abordar o trecho em que a autora diz que aprendeu de tanto olhar as paredes.“Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.”

• Que paredes são essas? (As páginas dos livros. Nos primeiros contatos com o livro,o que chama a atenção do leitor são o desenho, a imagem, a ilustração ou linguagemvisual, porque representam o mundo – daí ter esse importante significado. Depois éque as letras, agrupadas em palavras, vão adquirindo sentido e representando o pen-samento de quem escreve. Até que se chega à leitura, isto é, a verdadeira apreensãode significado e não apenas a decifração das palavras.)

• A autora diz que cresceu e derrubou telhados. Isso acontece com todas as crianças?(Observar que isso ocorre com todos nós. Quanto mais nos apropriamos da escritae da leitura, mais podemos conhecer o mundo e é aí que se dá a troca: o livro passaa ser o próprio alimento que sustenta o pensamento e o modo de viver.)

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Orientações didáticaspara o 5o ano

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A última afirmação do texto merece uma comparação com a fala de um pesquisadorfrancês, Michel Certau: “O leitor é um caçador que efetua saques em campos alheios,tentando assim acalmar a fome de sentidos e significados”.

Biografia

Lygia Bojunga Nunes nasceu em Pelotas (RS), no dia 26 de agosto de 1932e cresceu numa fazenda. Aos oito anos foi para o Rio de Janeiro, onde, em 1951,se tornou atriz de uma companhia de teatro que viajava pelo interior do Brasil.

Os textos de Lygia baseiam-se no ponto de vista da criança, pois, para ela,as crianças observam o mundo através de olhos brincalhões.

Seus livros foram traduzidos em 19 idiomas e, em 1982, recebeu o Premio HansChristian Andersen.

Hoje, ainda morando no Rio de Janeiro, ela comanda uma editora, denominadaCasa de Lygia Bojunga, que publica todas as suas obras.

Unidade 1 UMA HISTÓRIA PUXA A OUTRA

Este símbolo indica sugestão de atividades complementares e suas respectivasrespostas.

Página 18 – COMEÇO DE CONVERSA

Se alguns alunos responderam na questão 5 que na família há alguém que contehistórias, fazer com eles um levantamento de:

• grau de parentesco;

• tipo de história que contam.

Em seguida escolher, com a participação da classe, que tipo de história eles gostariamde ouvir e, como uma história puxa a outra, podem ser até agrupadas por assunto.Exemplo: histórias de pescador, de assombração, de artimanha (Pedro Malazartes) etc.

Pedir aos alunos que consultem essas pessoas sobre a possibilidade de virem à escolacontar histórias. Combinar antes em que dia da semana e qual o melhor período para todos.

Para as respostas afirmativas será encaminhado um convite, a ser escrito coleti-vamente, em que apareçam os elementos indispensáveis.

• Destinatário

• Para quê? (Encontro para contar uma(s) história(s).)

• Para quem? (Para os colegas da classe e para o professor.)

• Quando e onde? (Data, horário e local.)

• Pedir a confirmação de presença.

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• Quem convida? (Nome do professor e dos alunos da classe.)

Esta atividade visa à aproximação da família e da escola para que seja estabelecida umarelação mais estreita, possibilitando ao professor conhecer as pessoas e a variedade oralusada pelos alunos em seu meio.

Este será um bom material para o trabalho com as diferenças entre a linguagem orale escrita no seu uso formal e informal.

Página 19

Pedir para a classe organizar uma atividade que tem como objetivo a contaçãode histórias pelos alunos. Divididos em grupos, eles irão aos diversos locais escolhidosonde haja reunião de ouvintes: em outra classe, em outras escolas do bairro, em asilos,em orfanatos e associações diversas.

É importante propor essa experiência de trabalho voluntário como extensão da apren-dizagem. Trata-se da função social da língua e consequente inserção da escola na comu-nidade – um exercício de cidadania.

Páginas 20 a 23 – TEXTO 1 – “O VEADO E A ONÇA” (PARTE 1),DE ANA MARIA MACHADO A

Biografia

Ana Maria Machado nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de dezembro de 1941.É jornalista, professora, pintora e escritora com mais 100 livros publicados. O reco-nhecimento pela sua obra aconteceu em 2000, quando recebeu o Prêmio HansChristian Andersen, o mais importante da Literatura Infantil.

Página 23 – TROCANDO IDEIAS

Comente o raciocínio dos animais: pareceu-lhe absurdo pensar dessa forma? Por quenão procuraram saber como era possível ocorrer aquela “extraordinária” sequência de fatos?Explique sua resposta.

Página 27 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Aproveitar as outras ocorrências ortográficas do texto e elaborar atividades com asseguintes palavras: barranco, encachoeirado, limpar, arrancou, limpinha, fincar,bambu, embiras, prender, completar, cansado, completou, nascendo, espantare malandro. (Copiar essas palavras; pintar as consoantes que vêm depois de m e de n;separar sílabas; desenhar; escrever palavras com as mesmas ocorrências.)

1. Observe estas palavras do texto: interessante, índio, inteira, invadir. Essaspalavras começadas por im- ou in- não indicam antônimo.

• Com o uso do dicionário, dê outros exemplos de palavras iniciadas com essasletras e que também não tenham sentido contrário. Faça duas colunas, comono exemplo.

importante incenso

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2. Substitua as palavras em negrito por seus antônimos. (Embora estejam semaspas, todas as alternativas foram retiradas do texto.)a) voava mais alto no céu baixo

b) morava no fundo da mata frente

c) no alto de um barranco sopé

d) era perto de um rio longe

e) era protegido desprotegido

f) quando o sol foi se pondo foi nascendo

g) estava cansado descansado

h) quando era noite alta começo da noite

i) este lugar é perfeito! imperfeito, impróprio

j) está me ajudando! atrapalhando

k) à noite eu começo de manhã eu termino, acabo

l) na noite seguinte manhã anterior

m) estas varas estão perfeitas impróprias, não adequadas

n) bem firme frouxo

o) pilha enorme muito pequena

p) daí a pouco muito depois

q) nuns espacinhos pequenos espações grandes

r) malha forte fraca, frágil

s) antes de escurecer depois de clarear

t) paredes fechadas abertas

u) bambu grosso fino

v) todo animado desanimado

w) ficou furiosa calma, tranquila

3. Explique o significado das seguintes palavras do texto terminadas em -inhoe -inha.clareira limpinha bambu levinhoO uso dos diminutivos limpinha (limpa) e levinho (leve) reforça a ideia expres-sa pelo adjetivo (muito limpa e muito leve). Esse uso é informal.

Páginas 31 a 33 – TEXTO 2 – “VEADO-CAMPEIRO” E ONÇA-PINTADA”

Observe o título dos dois textos.

• O que há em comum entre eles? (São substantivos separados por um hífen e por isso,chamados de compostos; a segunda palavra apresenta uma característica que definea espécie do animal, porque há vários tipos de veado e vários tipos de onça.)

1. No texto há outros três substantivos compostos. Escreva-os.alecrim-do-campo, assa-peixe, capim-favorito

2. Há semelhanças entre os dois animais? Quais são?Ambos são ágeis, correm velozmente e nadam.

3. No texto há informações que apresentam quantidades numéricas. Encontre-as notexto, escrevendo do jeito que aparecem.

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• O que expressam os algarismos? Idade (acima de 10 meses ou anos); peso; altura; compri-

mento e distância.

• E os numerais (escritos por extenso)? Idade (até nove anos); quantidade (três chifres,

dois voltados para trás e um para frente); são os numerais cardinais.

• Há numerais ordinais que também aparecem no texto?Terceiro ano; 13o dia (os filhotes abrem os olhos). Eles foram escritos por extenso até décimo e depois

em algarismos.

Página 33 – APRENDENDO COM O TEXTO

Os dois textos, do veado-campeiro e da onça-pintada, têm estrutura muito diferentedo texto “O veado e a onça”. Conversar com os alunos sobre essas diferenças.

Texto 1 – Conta uma história; é uma narrativa, um encadeamento de fatos, com diá-logos das personagens e um narrador personagem acrescentando pensamentos e circunstân-cias ao enredo.

Texto 2 – Na verdade são dois textos, referentes aos animais, descritos com rigor cien-tífico. Ambos trazem informações dispostas em tópicos, em linguagem clara, objetiva, comprecisão de dados oferecidos pelos algarismos e numerais.

Página 45 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

A reticência é um sinal de pontuação que se torna um recurso de grande efeito paranarrativas, principalmente quando há diálogos. A omissão daquilo que as personagensgostariam de dizer, o silêncio voluntário, dá ao leitor possibilidades de interpretação a cadasituação.

Ambos são ágeis, correm velozmente e nadam.1. Associe as sugestões do primeiro grupo às situações do grupo abaixo, explican-

do o significado que as reticências têm. Você pode sugerir outras que não este-jam na lista.

• surpresa

• concordância

GESTAÇÃO nove meses

VEADO-CAMPEIRO

três meses/três meses e meio

ONÇA-PINTADA

TEMPO DE VIDA 22 anos 25 anos

PESO 40 quilos 60 a 90 quilos

COMPRIMENTO 1,5 metro 1 metro a 1,85 metro

ALTURA 80 centímetros 45 a 50 centímetros

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• insinuação

• conclusão

• dúvidas

• e outras coisas mais

a) “preparei o encanamento, as portas e as janelas...” e outras coisas mais

b) “cada um deu um sorriso sem graça...” concordância

c) “Quer dizer que você...” insinuação, dúvida

d) “eu achava que era o deus da mata me ajudando...” concordância

e) “Pois é... Eu também” concordância

f) “ela vai estar sempre bem cuidadinha...” conclusão

g) “pela primeira vez na vida, ela me chamava de senhor...” surpresa, alerta

2. O ponto de exclamação é outro recurso muito usado para enfatizar a fala emsituação de alegria, espanto, surpresa. Analise o emprego das exclamações nasfrases seguintes e escreva de outra forma, usando a linguagem informal.

• “– Tenho uma ideia!” Oba!

• “– Isso mesmo!” De acordo! Valeu!

• “Era pesadíssima!” Puxa que peso!

• “Acho ótimo!” Legal!

• “– Oba! Mais dois tapetes!” Genial! Maravilha!

3. Dê o substantivo primitivo dos substantivos seguintes.telhado caçada ribanceiraterreiro encanamentotelha, caça, riba (margem alta de um rio), terra, cano

Página 47 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 3 – RespostaOs pronomes de tratamento senhor e senhora são usados em situações formais ou para

indicar respeito com a pessoa com quem se fala.1. Por que a autora usa o adjetivo valentona e não valente?

Porque valentona reforça a ideia de valentia e do tamanho da onça para o veado.

2. Em seguida a onça se refere ao veado, chamando-o de idiota. Na sua opinião,o veado comportou-se como um idiota no final da história?Não, apesar de não ser tão forte e feroz quanto a onça, o veado conseguiu, com astúcia, expulsá-la da casa.

Página 48 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

A troca das vogais I por E e U por O acontece também na pronúncia de muitas palavras,como “mixerica” por mexerica e “pueira” por poeira. Esse registro dialetal ocorre devidoa diferenças de sotaque ou diferenças regionais.

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Páginas 51 a 53 – TEXTO 4 – “OS TRÊS HOMENS ATENTOS”,DE REGINA MACHADO A

Biografia

Regina Machado ampliou a prática de contação de histórias, que antes erarestrita aos pais e educadores para outros lugares e públicos diferentes. Ela épesquisadora de contos populares, escritora e professora e responsável pela voltadessa tradição no Brasil: "Os contos enriquecem nosso interior, desenvolvem a indi-vidualidade e, ao mesmo tempo, nos tornam mais flexíveis para resolver problemas eaceitar diferenças", explica a autora.

Depois da leitura do texto feita pelo professor, pedir aos alunos que prestem atençãoao título e falem sobre ele: o (artigo), três (numeral), homens (substantivo) e atentos(adjetivo).

Em seguida, os alunos deverão fazer a leitura e anotar no caderno todas as vezesque aparecer um numeral, com exceção de um e uma, porque podem ser confundidos como artigo indefinido.

Ao final verificar o número de ocorrências apontadas. (Elas são 21.)Neste texto, os numerais ordinais é que diferenciam a fala das personagens, sendo

sempre chamadas de: primeiro, segundo e terceiro, porque eles não tem um nome próprio.

Página 54 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

1. Comente por que foi possível os três homens conseguirem acertar “tudo”.Os três homens acertaram tudo porque observaram os indícios que levaram àquela leitura e sua interpretação.

Se eles não atentassem para os pequenos detalhes, não poderiam chegar às conclusões tão precisas.

Essa explicação, aliás, justifica a palavra atentos do título. Além disso, os três homens podem ser conside-

rados bons leitores, pois apreenderam o significado das indicações, que para muitos passariam despercebidas.

2. E você teria conseguido interpretar todos os vestígios por eles detectados?Justifique. Resposta pessoal.

Página 60 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

A diferença entre os numerais e os artigos um, uma, uns, umas é que, enquanto osnumerais definem a quantidade, os artigos indefinidos apenas acompanham o substantivo,indefinindo-o.

1. Aponte quando for numeral (N) ou artigo (A) as palavras destacadas.

a) cego de um olho N

b) manco de uma perna N

c) uma as pegadas N

d) uma estrada A

e) não tem um dente N

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f) um velho A

g) falar mais uma vez N

h) o mato de um lado N

i) um delicioso carneiro A

Página 63 – TEXTO 5 – “O RESISTENTE CAMELO”,DE LEONORA E ARTHUR HORNBLOW

Biografia

Leonora e Arthur Hornblow formam um casal: ela foi novelista, nasceu em NovaYork em 1972 e morreu aos 85 anos, na mesma cidade. Arthur foi cineasta e depoisde aposentado começou a escrever para crianças.

1. Pesquise a diferença entre camelo e dromedário.Camelo é um ruminante com duas corcovas no dorso, e o dromedário, embora seja semelhante a ele, tem

apenas uma corcova, também chamada de bossa. A corcova não é composta de água, ao contrário do que

diz a lenda popular, mas, sim, de gordura acumulada pelo animal nos períodos de alimentação abundante,

o que lhe permite viver em condições de escassez. Ambos são herbívoros e nativos de áreas secas e desérti-

cas. Eles podem tomar cerca de 200 litros de água de uma só vez, o que os torna próprios para a travessia

do deserto: são rápidos e não necessitam ficar bebendo água a todo momento.

Página 65 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 4 – Resposta

a) Os textos informativos são encontrados em enciclopédias, dicionário, sites, jornais,revistas, livros didáticos. As narrativas estão presentes em livros de diversos tipos:de contos, didáticos, sites etc.

b) Os textos informativos não têm personagens, porque esses textos tratam de assun-tos relacionados à realidade e à ciência. Nos textos informativos aparecem pessoas,animais, plantas "de verdade".

c) Os textos informativos não apresentam conflito. São textos interessantes e queatraem a atenção do leitor, pois tratam de assuntos importantes e variados: saúde,ecologia, conflitos entre povos e pessoas. Mas esses assuntos são diferentes do con-flito (expectativa) da narrativa.

d) Na narrativa, o conflito cria uma expectativa no leitor, faz com que ele fique aten-to e atraído pela história, com vontade de saber como a situação será resolvidae qual será o desfecho do conflito.

Página 66 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas particulares para o compa-rativo e para o superlativo.

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Página 68 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Questões 2 e 3 – Respostas

a) velinha: diminutivo de vela; peça de cera que se acende.velhinha: diminutivo de velha, pessoa idosa.

b) bolinha: diminutivo de bola.bolhinha: diminutivo de bolha.

c) galinho: galo pequeno, macho da galinha.galhinho: pequeno galho, ramo, vegetação.

d) cavaleiro: que anda a cavalo, que cavalga.cavalheiro: homem educado, de ações nobres.

e) telinha: diminutivo de tela, pano onde se pintam quadros; referência à televisãoem relação ao cinema.telhinha: diminutivo de telha, peça de barro para cobrir construções.

f) mala: espécie de caixa ou saco, de madeira, fibra, couro, lona etc., que tem de alçae fecho, que se destina a levar roupa ou outros objetos de uso pessoal.malha: espécie de blusa que protege do frio; casaquinho.

Página 69 – TEXTO 6 – “DONA RAPOSA E OS PEIXES”,DE RAFAEL R. ORAMAS A

1. Que ideias exprimem os diminutivos retirados do texto “Dona Raposa e os peixes”?

a) bem cedinho

b) dona Raposinha

c) só um pedacinho

d) comi inteirinha

e) esse cheirinho

f) seu Tigrinhoa) cedinho: muito cedo; b) Raposinha: carinho; c) pedacinho: pedaço pequeno;

d) inteirinha: por completo; e) cheirinho: cheiro muito bom; f) Tigrinho: carinho e respeito.

bom melhor que

ADJETIVO COMPARATIVO

ótimo

SUPERLATIVO ABSOLUTOSINTÉTICO

o melhor de

mau pior que péssimo o pior de

grande maior que máximo o maior de

pequeno menor que mínimo o menor de

SUPERLATIVORELATIVO

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Página 74 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 3 – Resposta1o momento: Quando Dona Raposa começou a beliscar a sua traíra, achou-o tão

saborosa que se esqueceu de que havia se prometido experimentar só um pedacinho de nada.

2o momento: Quando ela experimenta a traíra do Raposo. Aos poucos ela come o peixeinteiro e, quando se dá conta, toda a traíra de seu Raposo havia desaparecido.

3o momento: Ao perceber que comeu inteirinha a traíra do Raposo, ela diz pra si mesmaque o estrago já está feito e não fará diferença se ela comer também a última traíra.

4o momento: Seu Raposo e seu Tigre chegam com muito apetite.

Páginas 77 e 78 – E POR FALAR NISSO...

Biografia

Neil Philip é um pesquisador especialista em mito e folclore na literatura infan-til mundial. Organizou a obra Volta ao mundo em 52 histórias; a intenção é que sejalida uma história por semana. O livro é uma coletânea que reúne desde clássicos como“Chapeuzinho Vermelho” a histórias populares de diversos países, que são comple-mentadas por informações paralelas sobre sua origem, seu tema, seus símbolos esobre os mais diferentes locais. A ilustração é composta de desenhos, quadros famosose fotografias.

1. O título do texto traz duas informações. Quais são? O nome próprio do protagonista (João)

e a sua característica marcante: a preguiça.

2. Transforme essa palavra num adjetivo. preguiçoso

3. Fora esse traço de comportamento, encontramos alguns adjetivos falados pelamãe de João. Retire do texto as frases em que ela diz esses adjetivos. Copie-asexatamente.“Como você é burro!” “Cretino!” “Você é mesmo um tolo!” “Ah, seu bocó!” “Idiota!”

4. O que há em comum em todas as expressões? O ponto de exclamação.

5. Comentar o tratamento que a mãe dava ao rapaz. Como esse comportamento podeser interpretado? Demonstração de total indignação da mãe, pois ela achava que João não pensava,

fazia tudo “errado”.

6. Indicar o que torna o enredo interessante. Ele era obediente, fazia do jeitinho que a mãe tinha

corrigido, mas este conselho só funcionaria na circunstância anterior. Ele ouvia a repreensão e agia, mas em

situação posterior não funcionava. Há um jogo de causa e consequência que torna o conto engraçado.

7. Como foi possível casar-se com uma moça riquíssima? Justamente por causa de mais uma

tolice, um despropósito, a sorte lhe chegou: fez rir “uma jovem linda e triste”.

8. Como será que sua mãe passou a tratá-lo? Resposta pessoal.

9. Você acha que esse casamento deu certo? Continue a narrativa e depois a leia paraa classe. Resposta pessoal.

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Unidade 2 CONVIVER É RESPEITAR

Página 80 – COMEÇO DE CONVERSA

Biografia

Sérgio Vaz, o “Poeta da Periferia”, é natural de Minas Gerais, autor de Pensamentosvadio e Subindo a ladeira mora a noite. Ele é de origem simples, mas já conhecido comopoeta que compreende e se preocupa com o coletivo. Criou o projeto “Poesia contra aViolência” e recebeu o Prêmio Heróis Invisíveis, dado pelo jornalista Gilberto Dimenstein.

Questão 5 – RespostaAquarela: espécie de massinha que se apresenta em várias cores e que, dissolvida em

água, se transforma em tinta. No título do poema, aquarela sugere que as crianças sãodiferentes, coloridas, como as tintas de uma aquarela.

Página 83 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Questão 4 – Para envio de correspondência, verificar os dados da editora na página 2deste livro (nome da editora, endereço completo, site, e-mail), aos cuidados do Editorial deLíngua Portuguesa.

Página 86 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 1 – Complementação das respostasa) Regra: Acrescentamos s aos substantivos terminados por vogal.b) Regra: Quando os substantivos terminam em r, z ou s, formamos o plural acrescen-

tando-se es.Explicar que palavras oxítonas, como português, japonês, freguês, quando estãono plural, mudam a tonicidade, passam a ser paroxítonas (portugueses) e, portan-to, não são acentuadas.

c) Regra: Formamos o plural dos substantivos terminados em al, el, ol e ul, substi-tuindo L por is.

d) Regra: Formamos o plural dos substantivos oxítonos terminados em il, substituindoo L por s. Formamos o plural dos substantivos paraxítonos substituindo o il por eis.

e) Regra: Quando os substantivos terminam em ão, ãe e ã, formamos o plural assim:ão � ães, ões ou ãosãe � acrescentamos sã � acrescentamos s

f) Regra: Quando os substantivos terminam em m, trocamos o m por ns.

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Questão 5 – RespostaQuadro da esquerda: -eta; -ejo; -im; -ola; -inho; -cula; -ico.

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Quadro da direita: -aça; -orra; -aço; -ona; -ança; -ão.Exemplos de aumentativos irregulares: chapéu-chapelão; copo-copázio; homem-

homenzarrão; nariz-narigão; rapaz-rapagão; vozeiro - vozeirão;

Página 89Questão 8 – Respostaa) portão: porta de vários tamanhos e formas, que fecha o muro e a entrada, impedin-

do o acesso de pessoas para a casa; porta grande que dá acesso à garagem, quin-tal, jardim ou pátio e que separa a casa da rua.

b) calção: sunga ou calça curta e larga presa à cintura por elástico ou cordão, usadapara banho ou em futebol, por exemplo.

c) papelão: papel grosso e rígido; conduta ridícula, vergonhosa; fiasco.

d) vaquinha: vaca pequena; coleta de dinheiro para comprar algo; rateio entre amigospara pagamento de uma despesa ou obrigação comum.

e) caixinha: caixa pequena; pequena quantia de dinheiro que as pessoas dão, emdeterminadas situações, por cortesia ou agradecimento por um serviço ou umaatenção; gorjeta.

f) folhinha: folha pequena ou calendário.

Página 89 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Biografia

Duda Machado (Carlos Eduardo Lima Machado) nasceu no dia 3 de maio de 1944,em Salvador (BA). Formou-se em Ciências Sociais, fez cinema e escreveu letras demúsica. É redator, tradutor e professor na Universidade Federal de Ouro Preto (MG).Faz poesia para adultos e crianças. É poeta da nova geração e tem vários livrospublicados em parceria com o Guto Lacaz, que é ilustrador, cenógrafo e desenhista.Guto nasceu em São Paulo, em 20 de setembro de 1948.

Página 93 – TEXTO 3 – “PRECONCEITO: RISQUE ESSA PALAVRADO SEU DICIONÁRIO”, FOLHINHA A

Biografia

Patrícia Trudes da Veiga é jornalista, colaboradora do jornal Folha de S.Paulo eeditora do Prêmio Empreendedor Social, que acontece em mais 26 países, tendo comotema a Educação.

Página 96 A

Biografia

Esmeralda do Carmo Ortiz escreveu seu primeiro livro Esmeralda: por que nãodancei, aos 21 anos, em que faz um emocionante relato de sua experiência de vida,dos preconceitos sofridos, da superação de problemas e da conquista de sua cidada-nia. Depois de uma infância e adolescência marcadas pela exclusão social, como mi-lhares de crianças brasileiras.

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“Quando tinha uns 18 anos, mal sabia escrever meu nome”, conta ela. Aos 22,com a ajuda do jornalista Gilberto Dimenstein, então diretor pedagógico daAssociação Cidade Escola Aprendiz, entrou no curso de jornalismo da UniversidadeAnhembi Morumbi. Hoje é jornalista formada.

Na reportagem, os numerais indicam a idade dos entrevistados, norma empregada porjornais impressos, quando uma pessoa é citada.

Aproveitar as outras ocorrências ortográficas do texto e elaborar atividades compalavras que apresentam encontro consonantal: segredo, triste, palavra, sempre, bruxa,sofre, criei, excluir. (Copiar essas palavras; pintar os encontros consonantais; separarsílabas; desenhar; copiar outras palavras do texto com as mesmas ocorrências.)

(Sugestões: negro, trânsito, livro, preconceito, primeira, professora, próprio, brincadeira,branco, Brasília, África, crime.)

Página 97 – TROCANDO IDEIAS

Conversar com as crianças sobre bullying (lê-se “bulin”). Perguntar se sabem o que é,se conhecem essa expressão.

Explicar que se trata de gozação, agressão, ofensa e humilhação. Alguns comporta-mentos tidos como normais, coisa de criança, de adolescente estão bem distantes de serinocentes. Constituem, na verdade, na prática do bullying, palavra que veio do inglês e quesignifica de “zoar”, “gozar”, “tiranizar”, “ameaçar”, “intimidar”, “humilhar”, “isolar”,“perseguir”, “ofender”, “discriminar” e “colocar apelidos maldosos”. Trata-se de um distúr-bio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, que provoca isolamento davítima, redução do rendimento escolar, alterações emocionais e depressão.

Embora não exista uma tradução exata para a palavra bullying, pode-se traduzi-la como“tratar com crueldade”. Os psicólogos e educadores têm recomendado que nenhuma escolaignore tal ocorrência, frequentemente perceptível entre os alunos.

POR QUE O BULLYING É PRATICADO?PORQUE O PRATICANTE DO BULLYING QUER:• obter força e poder;• conquistar popularidade na escola;• esconder o próprio medo, amedrontando os demais;• tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz;• vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado.

O QUE AS VÍTIMAS DEVEM FAZER?

Evitar a companhia de quem pratica o bullying ou dos chamados carrascos.• Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com ele perto de ou-

tras pessoas.• Não responder às provocações.• Não manter a agressão em segredo.• Não se deixar intimidar.• Relatar os fatos aos pais, professores, coordenadores, diretores ou responsáveis.

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Página 98 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 1 – Texto informativo para o professorA expressão linha fina faz parte do jargão jornalístico e, embora não esteja diciona-

rizada no léxico português, encontra-se registrada no Dicionário de usos do português doBrasil, de Francisco S. Borba, publicado pela Editora Ática em 2002.

Página 98 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 4 (a) – Complementação da respostaO depoimento de autoridade é a fala de uma pessoa com conhecimento de causa sobre

o assunto. A ideia de autoridade não está ligada, necessariamente, à autoridade policial,política ou religiosa. Um líder comunitário ou um familiar de pessoa envolvida no assuntoem questão podem ser considerados vozes de autoridade numa reportagem.

Elaborar com os alunos um quadro com sobre os depoentes da reportagem.

1. Apontar o que a escola oferece de bom e o que eles podem sugerir para melhorá-la,a fim de que seja montado uma atividade – que deverá ter o nome decidido pelaclasse, depois da apresentação dos pontos levantados. (A finalidade é promover ini-ciativas para construírem uma escola que eles “gostariam” de ter, com a participaçãodeles, dentro daquilo que é possível.)

ROTEIRO• Organizar uma entrevista. Cada grupo aborda diferentes pessoas da escola:

diretor, professor(es), secretário(a), isto é, todo o pessoal da parte administra-tiva e docente.

• As entrevistas devem ser redigidas para posterior divulgação na classe.

Eliane Cavalleiro,professora

Faculdade de Educação daUniversidade de Brasília.

INSTITUIÇÃONOME E PROFISSÃO

• O silêncio não é a melhor solução.• A criança negra deve pedir ajuda aos

professores e aos pais.• A criança negra pode alertar o colega

de que ele está sendo racista oupreconceituoso

• Racismo é um crime.

PRINCIPAL CONSELHO OU IDEIA

Denilda Côrtes Silva,psicóloga

Disque-Racismo do Rio• As crianças precisam da ajuda de

um adulto.• Essa amizade não é uma coisa errada.

Sônia Maria Nascimento,coordenadora executiva

da ONGONG Geledès

• A família e a escola têm de ajudar acriança a elevar sua auto-estima e avalorizar a sua identidade.

Esmeralda Ortiz,jornalista e escritora

O texto não apresentaa instituição.

• Ser branco é lindo, mas ser negro émaravilhoso.

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• Esses depoimentos servem de base para uma reportagem, que subsidiará amontagem de um projeto.

• Os pais podem ser convidados para conhecer as prioridades e se engajarem noprojeto, expondo que contribuição podem dar (claro que não se pensa em di-nheiro, mas sim, no envolvimento com trabalho voluntário em todos os níveis)

• Esse trabalho desenvolvido pode virar notícia de jornal.

Uma iniciativa como essa demonstra a importância do uso social da língua, comoum recurso de transformação da realidade e da consciência de cidadania para a criação deuma sociedade mais igualitária.

Página 102 – TEXTO 4 – “UMA LIÇÃO INESPERADA”, DE JOÃO CARRASCOZA

1. Encontre no dicionário o significado das seguintes palavras.a) latejando (latejar)b) nerdc) arroganted) (falava) arrastadoe) paulatinamentef) ternamente

a) Pulsando, palpitando, batendo forte.b) É um termo que descreve, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas

atividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outrasatividades mais sociais ou populares em seu grupo. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluídode atividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Com conotação depreciativa, descreveuma pessoa com dificuldades de integração social e mesmo atrapalhada que, no entanto, nutre grandefascínio por conhecimento ou tecnologia.

c) Insolente, soberba, altiva, orgulhosa, pretensiosa, pois no texto está no feminino.d) Falar de modo moroso, lentamente, por indolência ou dificuldade na pronúncia.e) De modo paulatino, vagaroso, feito pouco a pouco.f) De modo terno, afetuoso, meigo, carinhoso.

2. No texto ainda aparecem mais duas palavras com a terminação -mente. Explique-as.

a) rapidamente De modo rápido, acelerado, ligeiro, célere, veloz.

b) justamente De modo exato, exatamente.

Página 104 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Os derivados do verbo pôr (compor, impor, repor) não têm acento.

Página 108 –CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Biografia

Lalau é paulista e publicitário, e Laurabeatriz é carioca e artista plástica.Eles trabalham juntos desde 1994, criando literatura para crianças. A preocupaçãocom o meio ambiente, os animais e a ecologia está presente em quase toda a obra dadupla. Eles não são casados, mas trabalham em sintonia, como ela mesma diz.

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Páginas 111 a 113 – TEXTO 5 – “OLIMPÍADAS”

1. O texto fala em “conjunto de modalidades esportivas”. Converse com os colegas e,juntos, façam uma relação das modalidades mais importantes, mas, se quiser, seaprofundar, pesquise quais são todas elas.

2. Qual o seu esporte favorito? Muitas crianças estão deixando de praticar exercício,trocando-o pela tevê, videogame e computador. Há conseqüências que já estãoaparecendo na saúde dessas crianças, quais?

Obesidade, diabetes e comportamento antissocial, pelo isolamento.

Página 114 – TEXTO 6 – “IGNORÂNCIA E PRECONCEITO”, DE LYA LUFT

Biografia

Lya Luft nasceu no dia 15 de setembro de 1938 em Santa Cruz do Sul (RS), lugarde colonização alemã, onde quase todas as crianças falavam alemão, portanto, oslivros utilizados nas escolas da cidade, vinham da Alemanha. Lia cursou Pedagogia eLetras (alemão e inglês) em Porto Alegre, onde iniciou sua carreira literária, aos 41anos, depois de um acidente automobilístico quase fatal, quando resolveu fazer tudoaquilo que evitava. Traduziu muitos autores famosos para o português. Atualmente éuma das autoras que mais vende livros no Brasil. Na literatura infantil explora ofantástico mundo do imaginário, inspirada em histórias que contava para sua neta.

Lya Luft usou em seu texto a expressão antipreconceito. Anti- significa “contra”, porisso, antipreconceito significa “contra o preconceito”. O prefixo ante- significa “antes”,“anteceder”, “o que vem antes”. Explicar aos alunos que apenas com a troca da vogal i pore as palavras ganham significados diferentes.

1. Consulte o dicionário e descubra se as palavras seguintes formam novas palavrascom o prefixo ante- ou com o prefixo anti-.

a) ontem

b) coagulante

c) ver

d) caspa

a) anteontem; b) anticoagulante; c) antever; d) anticaspa; e) antepenúltima; f) antigripal; g) antepor-

ta; h) antivírus

Páginas 116 e 117 – TEXTO 7 – “UM EXEMPLO DE PERSISTÊNCIAE SUPERAÇÃO”, DE ANDRÉ DEGASPERI A

Biografia

André Degasperi é assessor de imprensa, profissional que divulga o trabalho dediversas empresas ou instituições. Elabora reportagens e cria espaços na mídia paraevidenciá-las.

e) penúltima

f) gripal

g) porta

h) vírus

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1. Encontre no dicionário o significado das seguintes palavras.a) persistência perseverança, constância, obstinação, teimosia, firmeza

b) superação vitória, ato ou efeito de superar, se sujeitar, resolver

c) acirrada incitante, exacerbada, exasperada

Página 120 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 6 – Respostaa) Regra: O feminino foi formado trocando-se a terminação -o por -a.b) Regra: O feminino foi formado trocando-se a terminação -e por -a.c) Regra: O feminino foi formado acrescentando-se a letra a.d) Regra: O feminino foi formado mudando-se o -ão final para -ã, -ona, -oa.e) Regra: O feminino foi formado com -esa, -essa, -isa, -triz.f) Regra: O feminino foi formado por palavras diferentes.

Página 125 – E POR FALAR NISSO...

1. Encontre no dicionário o significado das seguintes palavras e, caso não e achealguma delas, faça uma pesquisa.a) próteseb) glaucomac) iPodd) rubéola

a) Peça ou aparelho que substitui um órgão ou um membro amputado ou malformado, para suprir a

falta ou restaurar uma função comprometida.

b) Doença do olho que aumenta a pressão ocular, podendo provocar a diminuição da visão e até levar

à cegueira.

c) (Lê-se “aipódi”.) É uma marca registrada e refere-se a uma série de players (“tocadores”) de áudio

digital, projetados e vendidos por uma empresa chamada Apple Inc. É um aparelho muito pequeno que

usa recursos de informática para armazenar som, imagem e texto.

d) doença viral, muito contagiosa, semelhante ao sarampo, porém mais branda, mas que pode provo-

car graves malformações no feto quando acomete a mãe no primeiro trimestre de gestação. Ela provo-

ca um grosseiro avermelhado na pele e pequenas ínguas (inchaço) na região do pescoço. Já há vacina

para evitá-la.

Unidade 3 POETAS À VISTA!

Página 128 – COMEÇO DE CONVERSA

Biografia

Erika Sallum é jornalista colaboradora no jornal Folha de S.Paulo. Ela viajou parao Chade, nação da África central, um dos lugares mais pobres do mundo, como partede sua tese de mestrado em direitos humanos, que prepara na Universidade de NovaYork (EUA).

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1. Encontre no dicionário o significado de hobbies (plural). Você deve buscar hobby(lê-se “róbi”), uma palavra em inglês, mas já dicionarizada, que significa “ativi-dade de lazer”, “passatempo”.

Página 130 – TEXTO 1 – “POETA À VISTA”, DE CARLOS QUEIROZ TELLES

BiografiaCarlos Queiroz Telles nasceu em março de 1936, em São Paulo. Foi escritor,

poeta, jornalista, publicitário, dramaturgo professor universitário e diretor da TVCultura-SP. Formou-se em Direito, escreveu quase 20 peças de teatro. Morreu em 1993.

Questão 3 – Complementação da respostaO título sugere que no horizonte (futuro) pode estar aparecendo um porto seguro, um

lugar para “ancorar” seus versos.

Página 131 – TEXTO 2 – “TREM DE FERRO”, DE MANUEL BANDEIRA

BiografiaManuel Bandeira nasceu no Recife (PE), em 1886. Ainda menino, morando com

a família no Rio de Janeiro, estudou no Colégio Pedro II e, aos 17 anos, mudou-se paraSão Paulo porque queria ingressar na Escola Politécnica. Em 1903, tuberculoso, foiobrigado a abandonar os estudos para cuidar de sua saúde. No início fazia versos pordivertimento, mas, diante da grave doença, começou a escrevê-los por necessidade,para expressar seu sentimento de tristeza e de vazio ao pensar na morte. Publicoumuitos livros de poemas, tornando-se um dos mais importantes poetas brasileiros.Em 13 de outubro de 1968, aos 80 anos, faleceu na cidade do Rio de Janeiro.

Página 132 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Questão 3 – Complementação da respostaExiste um emprego formal e informal da linguagem oral e da escrita. No caso, do poema

“Trem de ferro”, temos o registro do uso informal, exatamente do modo de falar do homem dazona rural. É apenas uma forma “diferente” de se expressar, uma variedade linguística e nãodeve ser considerada “errada”; trata-se de um dialeto. Em várias situações de comunicação,o aluno tem contato com a variedade linguística chamada de norma urbana de prestígio.

O poeta pode utilizar expressões dialetais ou mesmo reproduzir falas em um registrofiel da linguagem oral para dar ao poema a rima e o ritmo de que ele precisa.

Página 136 – TEXTO 3 [POEMA 4] – “RECEITA DE ARRUMAR GAVETAS”,DE ROSEANA MURRAY A

BiografiaRoseana Murray nasceu em 27 de dezembro de 1950, no Rio de Janeiro. Quando

menina, gostava muito de ler e lia tudo que lhe caía nas mãos. Adorava MonteiroLobato, contos de fadas outros livros. É formada em Letras e Literatura Francesa.A autora já publicou 40 livros. Tem um cachorro, três gatos e uma casa na montanha.

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1. Encontre no dicionário o significado da palavra desatino(s). disparates, devaneios

Página 139 – PRODUZINDO TEXTOS

Questão 2 – Sugestão de poema

Com um grande pincelDeus vai brincando,Flores de ipê amareloSobre a grama espalhandoE de azul ele pinta o céu.

Página 141 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

BiografiaJosé de Nicola nasceu em São Paulo, na Bela Vista, o tradicional bairro do Bexiga.

Aos 40 anos, mudou-se para a cidade de Bragança Paulista, no interior do estado.Foi professor de Literatura e escreve livros didáticos. Para o público infantil, além dePedro Pica-pau, escreveu o Alfabetário.

Página 143 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

BiografiaHeinz Manz é uma poetisa suíça e seu poema “História de janela no 2” foi incluí-

do na coletânea de 31 poemas selecionados e traduzidos pelo poeta brasileiro JoséPaulo Paes (1926-1998), obra que tem um ilustrador para cada poema.A coletânea recebeu um título bem grande: Ri melhor quem ri primeiro: poemas paracrianças (e adultos inteligentes).

Página 145 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

BiografiaElias José é escritor de literatura infantil e juvenil, contista, poeta, romancista

e professor. Nasceu no dia 25 de agosto de 1936, em Santa Cruz da Prata, distrito deGuaranésia (MG). Em 1968 recebeu menção honrosa do Prêmio José Lins do Rego, porseu livro de contos A Mal-Amada. Por sugestão de sua mulher, Silvia, começou a escre-ver para crianças e, em 1976, lançou seu primeiro título infantil: As curtições de Pitu.Depois disso são quase 100 títulos publicados, entre poesia e prosa, com temas varia-dos: situações cotidianas, brincadeiras com palavras e recriações de contos tradicionais.

1. Encontre no dicionário o significado da palavra chafariz. Fonte construída de alvenaria

por onde jorra água de uma ou mais bicas; pode ser também bebedouro público.

Questão 3 – Complementação da resposta

a) cartas: plural de carta; cartaz: anúncio ou aviso de grande formato, propagandacomercial.

b) capas: plural de capa; capaz: com capacidade, competente.

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c) atrás: na parte posterior, depois, após; traz: 3a pessoa do singular do presente doindicativo do verbo trazer.

d) pás: plural de pá, instrumento para cavar o solo ou remover o lixo; paz: ausênciade lutas; sossego, serenidade.

e) nós: pronome pessoal do caso reto (1a pessoa do plural); noz: fruto seco danogueira, pequeno, com casca duríssima, de aparência rugosa.

f) vós: pronome pessoal do caso reto (2a pessoa do plural); voz: som produzido pelascordas vocais do aparelho fonador humano.

Páginas 147 a 149 – TEXTO 4 – “SEIS ZEROS”, DE SAMUIL MARCHAK

BiografiaSamuil Marchak foi um poeta russo. O poema “Seis zeros” faz parte da coletânea

Di-versos russos, organizada por Tatiana Belinki. A tradução deste poema também éde Tatiana Belinki.

MANIA DE EXPLICAÇÃOOutras palavras do texto podem ser usadas para atividade com os alunos (busca no

dicionário, Jogo de Dicionário).Interpela: pergunta com rigidez, intimida a responder.Balindo (balir): soltando balidos, som emitido por ovelhas e carneiros.Tremebundo: assustado, tremendo de medo, receoso, trêmulo.

Página 150 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Questão 1 – Complementação da respostaEclipse: obscurecimento de um corpo celeste por outro.Pigmeu: indivíduo de certa etnia africana cuja estatura é muito baixa.Escafandro: roupa impermeável própria para mergulhos demorados, provida de apare-

lho respiratório ligado a um tubo de ar.Batráquio: sapos, rãs, pererecas.Hipotenusa: lado de um triângulo retângulo oposto ao ângulo reto.Medusa: grupo de invertebrados aquáticos, com forma de sino ou guarda-chuva.Toga: vestimenta ampla, comprida, usada pelos juízes e promotores no tribunal ou por

formandos durante a cerimônia de formatura.

Página 153 – PRODUZINDO TEXTOS

BiografiaCristina Porto nasceu em Tietê, interior de São Paulo, e, aos 19 anos, mudou-se

para a capital para cursar a faculdade de Letras. Formou-se professora e começou acarreira de escritora de livros infantis e juvenis em 1980. Hoje tem mais de 50 livrospublicados. A autora ficou conhecida pelas crianças por causa de sua personagemSerafina: ela aparece em cinco livros de Cristina Porto.

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1. Encontre no dicionário o significado da palavra lantejoula. Pequena lâmina cintilante

para enfeitar roupas ou fantasias.

Página 158 – TEXTO 6 [POEMA 1] – “ALÉM DA IMAGINAÇÃO”,DE ULISSES TAVARES A

Biografia

Ulisses Tavares nasceu em Sorocaba (SP) e publicou seu primeiro livro de poe-mas aos 9 anos. Aos 13 nos expôs poemas em varais em praças públicas de São Paulo.Nunca mais parou de escrever e ler de tudo. Tem 74 livros publicados.

1. Encontre no dicionário o significado da palavra desalento. desânimo, abatimento

2. Que crítica social está implícita no poema “Além da imaginação”?A desigualdade social.

Página 158 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Questão 4 – Complementação da resposta

O título do livro (Caindo na real) sugere que poderia ser a distância entre a escola (reali-dade) e a novela (ficção, imaginação). O poema traz implícita a ideia: o verso “que vocêimagina” e o último verso (“Tem gente que existe e parece imaginação”) comprovam que asnecessidades por nós inimagináveis são a realidade do outro.

Página 159 – TEXTO 6 [POEMA 2] – “O BICHO”, DE MANUEL BANDEIRA

1. Encontre no dicionário o significado das palavras detritos e voracidade.Detritos: lixos, restos de substâncias jogadas.

Voracidade: grande apetite, desejo intenso.

Página 160 – TEXTO 6 [POEMA 3] – “DORME, PRETINHO”,DE SÉRGIO CAPPARELLI A

Biografia

Sérgio Capparelli nasceu em Uberlândia (MG), em 11 de julho de 1947. É escritorde literatura infantil e juvenil, jornalista e professor universitário. Estudou, trabalhoue viveu em Uberlândia, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Munique (Alemanha), Paris eGrenoble (França), Londres (Reino Unido), Montreal (Canadá). Atualmente vive emPequim (China), onde trabalha em uma agência de notícias.

Tem mais de 30 livros publicados e o mais conhecido é Os meninos da Rua daPraia, que está na 36a edição.

1. Explique o sentido da palavra pretinho no poema.O diminutivo pode ser referência a uma criança e também expressar afetividade, carinho, fragilidade.

No poema, o eu lírico quer proteger o menino.

2. Que expressões do texto justificam esse sentimento?“Vá embora, vá seu guarda/ deixa o pretinho dormir, ele [...] não tem para onde ir.”

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3. Que comparação o autor faz para demonstrar esse cuidado?“Deus também é um engraxate.” Ou seja, Deus é seu igual e toma conta dele; sabe que ele tem um coração

que bate e pode acabar com o momento difícil (“...o teu mal.”). Ele diz ainda que “o pretinho é muito bom”.

4. Nos poemas 2 e 3 há um tema comum, qual é? A miséria.

Página 161 – TEXTO 7 – “ACHO QUE A POESIA NASCE COM A GENTE”,DE TOM JOBIM A

BiografiaTom Jobim, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, nasceu em 25 de janeiro

de 1927, no bairro carioca da Tijuca. Foi compositor, maestro, pianista, cantor, arran-jador e violonista. É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e umdos criadores da bossa nova, movimento musical mundialmente conhecido pela quali-dade e sofisticação. Morreu em Nova York, em 8 de dezembro de 1994.

Página 166 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 5 – RespostaChutou bola na chuva,Roubou laranja, banana,Goiaba e uva,Xingou a professora,Apanhou dos mais velhos,Bateu nos mais novos,Quebrou uma dúzia de ovos,Rachou a cabeça,Cortou o dedo,Tremeu de medo,Escorregou na lama,Fez xixi na cama,Soltou pipa,Esfolou o joelho,Criou um coelho,Andou no mato,Perdeu um sapato,Pescou na represa,Ganhou um presente,Teve dor de dente,Caiu do muro,Chorou no escuro,Faltou na escola,Descobriu um tesouro,Sonhou com besouro,Libertou passarinho,Foi uma história em quadrinho.

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Páginas 172 e 173 – TEXTO 9 [POEMAS 1 E 2] – “URGENTE”, DE SÉRGIOCAPPARELLI, E “NASCER”, DE E.M. FERNANDES A

1. Depois da leitura dos poemas “Urgente!” e “Nascer”, dirija seu olhar para o tododo poema e fale sobre o formato da composição poética.O monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e um balão.

Página 174 – TEXTO 9 [POEMA 3] – CANÇÃO DO CAVALINHO PRETO,DE IEDA DIAS A

Biografia

Ieda Dias, professora mineira, é autora de um método criativo para trabalhar alíngua portuguesa com os alunos dos anos iniciais. Publicou o livro Canção da meni-na descalça, no qual faz uma correlação entre as várias artes ao entrelaçar poemas comdesenhos, pinturas e esculturas, criando uma obra muito elogiada pelos leitores e sele-cionada por diversas instituições ligadas à educação e leitura.

Página 175 – TEXTO 9 [POEMA 4] – PÁSSARO EM VERTICAL,DE LIBÉRIO NEVES A

Biografia

Antonio Libério Neves nasceu em Buriti Alegre (GO) e mora em Belo Horizonte(MG). Formou-se em Direito, é poeta e tem vários livros publicados. Um dos maisrecentes é Voa, palavra.

1. Depois da leitura do poema “Pássaro em vertical”, dirija seu olhar para o todo dopoema e fale sobre o formato da composição poética.O formato sugere uma ave que foi atingida em pleno voo por um tiro e desceu em queda livre.

Páginas 176 a 178 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Biografia

Osvaldo Duarte nasceu em Lutécia, interior de São Paulo, em 1961. Professor uni-versitário, recebeu diversos prêmios com seus contos e poemas. Estreou na literaturainfantil com o livro Abri, abriste, abreu, de onde foi retirado esse poema.

Biografia

Dilan Camargo nasceu em Itaqui, interior do Rio Grande do Sul, no dia 31 dejaneiro de 1948. Passou a infância em Umuarama e, atualmente, reside em PortoAlegre. O autor tem várias obras publicadas de poemas para adultos e crianças e tam-bém é letrista, autor da letra da música “Diário”, composta por Paulo Nascimento,gravada por Ney Matogrosso.

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Biografia

Chico Buarque, Francisco Buarque de Holanda, nasceu em 19 de junho de 1944,no Rio de Janeiro (RJ). É escritor, dramaturgo, compositor, músico e poeta. Na infân-cia morou em São Paulo, Rio de Janeiro e Roma (Itália). Ficou conhecido nacional-mente por seu primeiro sucesso num concurso musical com “A banda”.

Páginas 181 a 184 – E POR FALAR NISSO...

1. Retire do poema “O menino Aurélio” palavras escritas com as letras do nomepróprio Aurélio.

a) substantivos ar, rua, rio, luar, rei, elo

b) verbos ria, lia

2. Escreva o maior número de palavras que ainda conseguir formar com o nomeAurélio, podendo repetir letras.au-au (a voz do cachorro), ouro, luau, óleo, raio, rola, louro, euro (dinheiro europeu), leio, ralo, leu (verbo)

Chamar a atenção para esta curiosidade: Aurélio é o único nome próprio que contémtodas as vogais.

Biografia

Vinícius de Morais (1913-1980) é um dos mais conhecidos poetas brasileiros.Nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Tornou-se célebre por seus poemas de amor, entreos quais se destacam os sonetos, e por suas parcerias musicais com Tom Jobim, como qual foi um dos criadores do movimento musical chamado bossa nova, e, posterior-mente, com Chico Buarque de Holanda e Toquinho. Os seus primeiros livros, O cami-nho para a distância (1933), Forma e exegese e Ariana, a mulher, são marcados pelareligiosidade. Já em seus livros seguintes, como Cinco elegias, Poemas, sonetos e bala-das (1946) e Para viver um grande amor – prosa e poesia (1965), identifica-se o mundomaterial, como a beleza da mulher.

Biografia

Pedro Bandeira nasceu em Santos (SP), no dia 9 de março de 1942. É o autor deliteratura infantil e juvenil mais vendido no país: 20 milhões de exemplares até 2006.Tem mais de 70 livros publicados. É casado com Lia, com quem tem três filhos:Rodrigo, Marcelo e Maurício. Ele diz que a inspiração para cada história vem dos livrosque lê e dos acontecimentos da própria vida. Ocasionalmente inspira-se nas mais de300 mensagens de e-mails e cartas que recebe semanalmente.

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Unidade 4 AMIZADE

Página 186 – COMEÇO DE CONVERSA

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) vulneráveis (vulnerável)Instáveis, possíveis de críticas, suscetíveis a ofensas.

b) frágeis (frágil)Sensíveis, que mostram fraqueza.

c) sociólogo(s)Aquele que estuda a organização das sociedades humanas e dos fatos a elas ligados.

d) antropólogo(s)Aquele que estuda o homem, sua origem, evolução e cultura.

Página 187

Questão 4 – Resposta

Scooby-Doo e Salsicha; Harry Potter e Rony Weassley; Lilo e Stitch

Página 188 - TEXTO 1 – “TONTO, NEM TANTO”, DE REGINA MACHADO

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) bilhetes-enigmas

b) charada

c) enigmático

d) hiperpersonalizado

e) supertransadoa) Bilhetes para serem decifrados, com uma mensagem camuflada.

b) Enigma que consiste em descobrir uma palavra partindo-se de letras ou de sílabas e de um conceito

que expressa a palavra desejada.

c) Que precisa ser decifrado, em forma de incógnita.

d) Hiper-, prefixo igual a super-, “que passa da medida”; personalizado significa “individualizado”,

“feito exclusivamente para uma pessoa”.

e) Excessivamente bem produzido.

Han

na-Barbe

raProdu

ções

Han

na-Barbe

raProdu

ções

BillWatterson

Cha

rlesSch

ulz

DC

Com

ics

Warne

rBrothers

WaltDisne

y

Fred Flinstones e Barney Hubble; Calvin e Haroldo; Snoopy e Charlie Brown; Batman e Robin

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Página 191 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 3 – Complementação da respostaLuísa, Mara, Ana e o menino que chegou de carro não são personagens, não agem, não

participam da narrativa; apenas, passam por ela, por isso são chamados de figurantes.

Questão 4 (c) – Complementação da respostaNo texto há poucas falas, por causa do narrador onisciente, que é aquele que sabe

muito sobre a história e acrescenta os pensamentos, os sentimentos das personagens e,muitas vezes, fala por elas.

Páginas 194 a 197 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 5 – RespostaNa letra (a) o verbo está no pretérito imperfeito e denota uma ação passada não con-

cluída e, na letra (b), o verbo está no pretérito perfeito e expressa uma ação passada,já concluída.

Questão 8 (c) – RespostaRir: riu, ria, rira; subir: subiu, subia, subira; descer: desceu, descia, descera; tossir:

tossiu, tossia, tossira; ouvir: ouviu, ouvia, ouvira.

Páginas 201 e 202 – TEXTO 2 – “O ENIGMA DO CAMALEÃO”, DE GUTO LINS

BiografiaGuto Lins se apresenta na 3a pessoa (ele), como se houvesse um narrador para

falar sobre sua pessoa.“Guto Lins é o caçula de três filhos e até hoje é o predileto da mamãe, logo depois

de seus dois irmãos mais velhos. Coleciona primos de graus variados e é cercado defamília por todos os lados. Guto é pai, tio e sobrinho. Também é genro, cunhadoe concunhado. Já foi neto presente e ainda lembra da voz rouca da bisavó. Guto éda família.”

Extraído da apresentação do autor no seu livro intitulado pai, assim mesmo,com letra minúscula. O texto e a imagem são de Guto Lins (Brinque-Book, 2004).

Página 203 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Questão 1 – RespostaChamar a atenção para a necessidade de pontuação adequada, de parágrafos e de letras

maiúsculas no início das frases.Um dia Tito sumiu. Aonde teria ido? O dono do circo chorou muito e ficou supertriste.

Afinal, ele dizia sempre que Tito era um negócio da China. Agora ele iria ter que vender ocirco e fazer as crianças alegres ficarem tristes.

Foi aí então que resolveram chamar o maior herói de todos os tempos: o Kid Leitor. Nossoherói logo pensou: “Camaleão? Negócio da China? Isso parece história de livro de história elugar de livro de história é na biblioteca!”

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E nosso herói foi correndo para lá.Era uma vez um circo que estava sempre muito cheio e não era só porque tinha palha-

ços engraçados, trapezistas e muitos animais. O sucesso do circo era por causa do Tito, umcamaleão muito esquisito. Tito era um camaleão que mudava de cor, mas isso não era nada,pois todo camaleão muda de cor, só que Tito mudava de cor pra caramba e fazia váriosnúmeros com seu grande amigo Kiko, um ratinho bem pequenininho.

Página 205 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 2 – Complementação da resposta

O texto “O enigma do camaleão” é um texto não-verbal, composto por de imagens epalavras. Também pode ser chamado de texto misto. O texto verbal é composto apenas porpalavras (escritas ou faladas).

Página 206 – PARA SABER MAIS

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) potenciais (potencial)

b) predadores (predador)

c) acuado

d) Artrópodes

e) Ovípara

f) Imponente

g) Proeminente(s)

a) Possíveis.

b) Animais que se alimentam de outros, que destroem outros violentamente.

c) Encurralado, ameaçado.

d) Animais invertebrados, com o corpo segmentado e membros articulados, como a aranha e o escorpião.

e) Que põe e se reproduz por meio de ovos.

f) Que impõe a sua importância, respeito, arrogante.

g) Salientes, que se sobressaem.

Página 207

Resposta da carta enigmática

Ela foi a única mulher que presidiu o Brasil. Ficou famosa por libertar os escravos.(Princesa Isabel)

J.A. In: Almanaque de Cultura Popular Brasil, n. 44.São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nov. 2002.

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Páginas 208 e 209 – TEXTO 3 – “O AMIGO”, DE SAMIR MESERANI

BiografiaSamir Meserani nasceu em 1947 e faleceu com 52 anos. Seus pais eram árabes

e gostavam de contar e ler histórias. Cresceu em uma cidade do interior de São Pauloe também gostava de ouvir dos colegas que vinham da roça, os contos com as per-sonagens do folclore brasileiro. Com nove anos, já tinha lido toda a obra de MonteiroLobato. Na universidade foi professor de Literatura e de redação.

Página 210 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) egoísmo Apego exclusivo aos próprios interesses em detrimento dos interesses dos outros.

b) ócio Folga, descanso, repouso, relaxamento.

c) duradoura Durável, que dura muito.

d) deslealdade Falsidade, traição

2. Observe a palavra lealdade. Acrescentando-se o prefixo des- (que indica “sem”),no início dela, forma-se deslealdade.

3. Faça o mesmo para formar outros antônimos.

a) abrigar f) acordob) casar g) alentoc) acreditar h) usod) travar i) poluiçãoe) ocupar j) nível

a) desabrigar, b) descasar, c) desacreditar, d) destravar, e) desocupar, f) desacordo, g) desalento,

h) desuso, i) despoluição, j) desnível

Página 211

BiografiaMilton Nascimento nasceu no dia 26 de outubro de 1942, em Três Pontas, no

Rio de Janeiro. Seu apelido é Bituca. Cantor e compositor reconhecido mundialmente,a qualidade da MPB (música popular brasileira) tem nele um representante dedestaque. É filho adotivo de um casal, cuja esposa era professora de música e o mari-do, dono de uma estação de rádio. Ainda criança mudou-se para Minas Gerais.

Fernando Brant é de 9 de outubro de 1946, natural de Caldas, no sul de MinasGerais. Foi repórter da revista O Cruzeiro, em Belo Horizonte. Seu primeiro sucesso foi“Travessia”, em parceria com Milton Nascimento.

Página 219 – MANIA DE EXPLICAÇÃO

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) condomínio Conjunto de casas ou apartamentos, taxa mensal para pagamento das despesas comuns

de seus moradores.

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b) lógica Forma coerente de encadeamento de raciocínio.

c) fragilizado Debilitado, emocionalmente abalado.

d) diplomática(s) Habilidosas, educadas, civilizadas, de cortesia.

Páginas 222 e 223 – TEXTO 5 – “MEMÓRIAS DE UM APRENDIZDE ESCRITOR”, DE MOACYR SCLIAR A

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) aprendiz Principiante, novato.

b) ficção Produto da imaginação, história inventada.

c) incrédulo Aquele que duvida, que não acredita.

Página 224

1. Encontre no dicionário o significado das palavras seguintes.

a) repercussão Divulgação, ato de reprodução.

b) crítica Avaliação bem fundamentada, arte de julgar uma produção artística.

2. Qual a diferença entre imigrante, emigrante e migrante?Imigrante: aquele entrou em um país estranho para nele viver.

Emigrante: aquele que sai do seu país para viver em outro.

Migrante: aquele que muda de um país para outro, de uma região para outra.

Página 228 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 2 (c) – Sugestão de respostaUm travessão é um sinal alinhadoMuito falante, nunca fica caladoSem ele não tem conversa, nem adiantaAí aparece o narrador, gastando a garganta

Além de indicar a fala de personagens, o travessão também pode ser usado nasseguintes situações.

• Destacar (no final do período) uma explicação, um esclarecimento, uma síntese,consequência ou conclusão do que foi enunciado. Nesse caso, o travessão pode subs-tituir expressões explicativas como isto é, ou seja etc. (Todos os alunos partici-param da campanha com empenho – arrecadaram muitos alimentos.)

• Isolar orações intercaladas; assinalar (no meio do período) uma explicação oureflexão, um comentário à margem (Acreditamos que os três pilares da educação –família, escola e sociedade – devam caminhar unidos.)

• Para destacar, enfaticamente, uma palavra ou frase num contexto (Uma açãopedagógica – eficiente – pressupõe planejamento e trabalho coletivo.)

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Página 231 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 6 – Resposta do bilhete

Bilhete de Aninha(Convidando o Lucas e a Fernandinha) Tati, por favor, me ajude a convidar nossos ami-

gos para a festa do meu aniversário. Cuidado, entregar convites para o Lucas e aFernandinha. De jeito nenhum quero ver o Cacá na minha festa. Aninha

(Convidando o Cacá) Tati, por favor, me ajude a convidar nossos amigos para a festa domeu aniversário. Cuidado, entregar convites para o Lucas e a Fernandinha de jeito nenhum.Quero ver o Cacá na minha festa. Aninha

Bilhete do Antônio(boné do time) Meu amigo secreto. O que eu quero é um boné do meu time, não um

chaveiro, de jeito nenhum gostaria de um estojo. Antônio(um chaveiro) Meu amigo secreto. O que eu quero é... um boné do meu time não, um

chaveiro, de jeito nenhum gostaria de um estojo. Antônio(um estojo) Meu amigo secreto. O que eu quero é... um boné do meu time não, um

chaveiro de jeito nenhum, gostaria de um estojo. AntônioExplicar que podem ser acrescentadas outras palavras, a fim de desfazer as ambigui-

dades dos textos.

Página 233 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Questão 11 – Resposta

Páginas 238 a 240 – TEXTO 6 – “MENINO DE RUA”, DE FERNANDO SABINO

1. Encontre no dicionário o significado das palavras ou expressões seguintes.

a) de súbito Repentinamente, de modo inesperado.

b) veemente De modo impetuoso, impulsivo, agressivo, defensivo, revoltado.

c) pregação Sermão, aconselhamento.

d) esgueirando (esgueirar) Desviando.

miado grupo

cravo

clube

quilo

chaveiro

joelheira

colégio

chaveiro

ENCONTROVOCÁLICO DÍGRAFOENCONTRO

CONSONANTAL

trabalho trabalhojoelheira

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Páginas 242 a 246 – E POR FALAR NISSO...

1. Encontre no dicionário o significado das palavras ou expressões seguintes.

a) enfermidade Doença, moléstia.

b) parcialmente De modo parcial, em parte.

c) inflexível Intransigente, rígida, austera.

d) suficientemente De modo suficiente, considerável, de modo que satisfaz.

e) cum laude Expressão latina (do latim): com louvor, com excelente aprendizagem.

f) imemorável Que não pode ser esquecido.

g) insólita Que não acontece sempre, extraordinária.

h) madressilva Uma espécie de trepadeira que dá flores muito perfumadas que vão do branco ao amarelo.

i) inconscientemente De modo inconsciente, sem qualquer pensamento.

j) langor Moleza, fraqueza, debilidade física.

k) exaltação Entusiasmo, euforia, animação.

l) tangível Que se pode tocar, palpável, que pode ser sentida.

m) lastro Peso usado nos porões dos navios para lhe dar estabilidade.

n) sonar Radar submarino para detectar a localização de objetos submersos.

o) soletrando (soletrar) Lendo letra por letra de uma palavra.

p) fragmento(s) Pedaços, cacos.

q) cólera Ódio, raiva.

r) fragrância Perfume, aroma, odor agradável.

s) excitação Estímulo, entusiasmo, incitação.

t) trepidante Vibrante, buliçoso, cheio de vida.

u) ansiei (ansiar) Quis demais, desejei ardentemente.

Página 251 – OFICINA – ATIVIDADE 2

BiografiaEduardo Amos nasceu em 18 de junho de 1952, na cidade de Rio Claro (SP).

Concluiu seus estudos do Ensino Médio nos Estados Unidos. Cursou a Escola deComunicação e Artes (ECA), na USP, onde se formou em 1975. Foi professor em esco-las públicas e particulares e é autor de livros didáticos para o ensino de inglês emparceria com Elisabeth Prescher e Ernesto Pasqualin.

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Explicar, se for preciso, que ladrilhar significa colocar ladrilhos, fazer um piso compeças de barro, cobrir um piso, pavimentar. Ladrilho é qualquer peça de barro cozido,empregada para cobrir pavimentos ou paredes.

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Página 253

BiografiaJosé Paulo Paes nasceu em Taquaritinga (SP) em 1926 e faleceu na cidade de São

Paulo (SP) em 1998. Foi químico, poeta, tradutor, ensaísta e tradutor. Iniciou a ativi-dade literária na revista Joaquim, publicada no Paraná. Em 1947 publicou seu primeirolivro de poemas, O aluno. Mudou-se para São Paulo, onde colaborou com jornais e pe-riódicos literários, entre os quais a Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. Foi umautodidata: aprendeu sozinho francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, grego elatim. Atuou ainda como professor na Universidade de São Paulo e dirigiu a oficina detradução de poesia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Publicou poe-mas infantis em livros reconhecidos pela crítica

Essas indicações podem também ser usadas para a ampliação da biblioteca da classe ouda escola.• AZEVEDO, Ricardo. Abre a boca e fecha os olhos. Ilustração de Graça Lima. São Paulo: Companhia das

Letrinhas, 2005.

• BARBOSA, Rogério Andrade. O filho do vento. Ilustração de Graça Lima. São Paulo: DCL, 2001.

• BRENMAN, Ilan. As 14 pérolas da Índia. Ilustração de Ionit Zilberman. São Paulo: Brinque-Book, 2008.

• CORA CORALINA. As cocadas. Ilustração de Alê Abreu. São Paulo: Global, 2007.

• FREIRE, Paulo. O céu das crianças; dez histórias de meninos e estrelas. Ilustração de Adriana Alves. São

Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.

• GAARDER, Jostein. Ei! Tem alguém aí? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.

• LAGO, Ângela. Uma palavra somente. São Paulo: Moderna, 2002

• LIMA, Edy. O caneco dourado. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006.

• MACHADO, Ana Maria (Org.). O tesouro das virtudes para crianças 2. Ilustração de Thaís Quintella de

Linhares. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

• MUNDURUKU, Daniel. O Homem que roubava horas. Ilustração de Janaína Tokitaka. São Paulo: Brinque-

Book, 2007.

• NESTROVSKI, Arthur. Viagens pra lugares que eu nunca fui. Ilustração de Andrés Sandoval. São Paulo:

Companhia das Letrinhas, 2008.

• ROCHA, Ruth. Histórias das mil e uma noites. 2. ed. Ilustração de Maurício Negro. São Paulo: FTD, 2006.

• RUMFORD, James. O presente de aniversário do marajá. São Paulo: Brinque-Book, 2004.

• SANTOS, Joel Rufino dos. Gosto de África; histórias de lá e daqui. Ilustração de Cláudia Scatamacchia. São

Paulo: Global, 2008.

• SAVAGET, Luciana. Operação Resgate em Bagdá; a batalha invisível. Ilustração de Thaís Quintella de

Linhares. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

• ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Melhoramentos, 1995.

OUTRAS INDICAÇÕES DE LEITURA PARA OS ALUNOS

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Resumo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

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Fonte: Decreto Legislativo no 54, de 1995,aprovado pelo Congresso Nacional.

Seu livro foi padronizado conforme as novas normas determinadas pelo AcordoOrtográfico da Língua Portuguesa. Veja a seguir as bases dessa reforma.

1. O alfabeto terá, com o acréscimo de k, w e y, vinte e seis letras: a, b, c, d, e, f, g, h,i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

2. Nos países de língua portuguesa oficial, a ortografia de palavras com consoantes“mudas” passa a respeitar as diferentes pronúncias cultas da língua, ocasionando, àsvezes, um aumento da quantidade de palavras com dupla grafia.

fato e facto (dupla pronúncia e dupla grafia)ação (única pronúncia e única grafia)aspeto e aspecto (dupla pronúncia e dupla grafia)

3. Os substantivos derivados de outros substantivos terminados em vogal apresentamterminação uniformizada em -ia e -io, em vez de -ea e -eo.

hástia, de haste

véstia, de veste

cúmio (popular), de cume

4. Alguns verbos terminados em -iar admitem variantes na conjugação em função daflexão gramatical.

premiar – premio ou premeio

negociar – negocio ou negoceio

5. As palavras oxítonas cuja vogal tônica apresenta, nas pronúncias cultas da língua,variantes (ê, é, ô, ó) admitem dupla grafia, conforme a pronúncia.

matinê ou matiné

bebê ou bebé

6. As palavras paroxítonas cuja vogal tônica, seguida das consoantes nasais grafadas m en, apresenta oscilação de timbre (ê, é, ô, ó) nas pronúncias cultas da língua admitemdupla grafia.

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fêmur ou fémur

ônix ou ónix

pônei ou pónei

Vênus ou Vénus

7. Não são assinalados com acento gráfico os ditongos ei e oi de palavras paroxítonas.

assembleia heroico

ideia jiboia

8. Não são assinaladas com acento gráfico as formas verbais creem, deem, leem, veeme seus derivados: descreem, desdeem, releem, reveem.

9. Não é assinalado com acento gráfico o penúltimo o do hiato oo(s): voos, enjoos.

10.Não são assinaladas com acento gráfico as palavras homógrafas.

para (verbo) para (prep.)

pela(s) (subst.) pela (verbo) pela(s) (per + la(s))

pelo(s) (subst.) pelo (verbo) pelo(s) (per + lo(s))

polo(s) (subst.) polo(s) (por + lo(s))

11.Facultativamente, assinalam-se com acento circunflexo:

dêmos (1a p. pl. pres. subj.)

demos (1a p. pl. pret. perf. ind.)

fôrma (subst.)

forma (subst.; verbo)

12.Facultativamente, assinalam-se com acento agudo as formas verbais do tipo:

amámos (pret. perf. ind.)

louvámos (pret. perf. ind.)

amamos (pres. ind.)

louvamos (pres. ind.)

13.Não são assinaladas com acento gráfico as palavras paroxítonas cujas vogais tônicasi e u são precedidas de ditongo.

baiuca

boiuno

cauila (= avaro)

cheiinho (de cheio)

saiinha (de saia)

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14.Não se assinala com acento agudo o u tônico de formas rizotônicas de arguir eredarguir: arguo, arguis, argui.

15.Verbos como aguar, apaziguar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, apropin-quar, delinquir e afins têm dois paradigmas:

a) com o u tônico em formas rizotônicas sem acento gráfico: averiguo, ague,averigue.

b) com o a ou o i dos radicais tônicos acentuados graficamente: averíguo, águe,enxáguo.

16.As palavras proparoxítonas (reais ou aparentes) cuja vogal tônica e ou o está em finalde sílaba, seguida das consoantes nasais m ou n, levam acento agudo ou circunflexoconforme o seu timbre (aberto ou fechado).

cômodo ou cómodogênio ou génio

17.O trema é totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas.

linguística

cinquenta

tranquilo

OBSERVAÇÃO: é usado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros escritoscom trema. Exemplo: Müller – mülleriano.

18.Não se emprega em geral o hífen nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substanti-vas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas, ou conjuncionais, salvo algumasexceções já consagradas pelo uso (como é o caso de arco-da-velha, cor-de-rosa,mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). Sirvam, pois,de exemplo as seguintes locuções.

a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar.

b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café, cor de vinho.

c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja.

d) Adverbiais: à parte (note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locuçãoque se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção etc.), depois deamanhã, em cima, por isso.

e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de,apesar de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a.

f) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, porconseguinte, visto que.

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19.São escritas aglutinadamente, sem hífen, as palavras em que o falante contemporâneoperdeu a noção de composição.

paraquedas mandachuva

20.Emprega-se o hífen nos seguintes topônimos.

a) Iniciados por grã e grão: Grão-Pará, Grã-Bretanha

b) Iniciados por verbo: Passa-Quatro, Quebra-Costas

c) Ligados por artigo: Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes

Os demais topônimos compostos são escritos separados e sem hífen: Cabo Verde,Belo Horizonte.

Exceção: Guiné-Bissau.

21.Emprega-se o hífen:

a) em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas: couve-flor,bem-te-vi;

b) em palavras que ocasionalmente se combinam para formar encadeamentos voca-bulares: ponte Rio-Niterói.

22.Foi totalmente reformulado o uso do hífen nas formações por prefixação, recomposiçãoe sufixação. Eis as reformulações.

1o. Nas formações com prefixos (ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-,hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-etc.) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autônomos oufalsos prefixos, de origem grega e latina (aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-,eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-,pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele- etc.), só se emprega o hífennos seguintes casos:

a) Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmónico/contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem,ultra-hiperbólico, arqui-hipérbole, geo-história, neo-helénico/neo-helênico,pan-helenismo, semi-hospitalar.

OBSERVAÇÃO: não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geralos prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial.desumano, desumidificar, inábil, inumano etc.

b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal comque se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar,supra-auricular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro--onda, semi-interno.

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OBSERVAÇÃO: nas formações com o prefixo co-, este se aglutina em geral com osegundo elemento, mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante,coordenar, cooperação, cooperar etc.

c) Nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elementocomeça por vogal, m ou n (além de h, caso já considerado na alínea a):circum-escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano,pan-mágico, pan-negritude.

d) Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados comelementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

e) Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ouces-samento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor,ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei, soto-piloto,soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei.

2o. Não se emprega o hífen nos seguintes casos.

a) Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundoelemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicarem-se, prática,aliás, já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científi-co e técnico. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha,cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatélite,eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.

b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundoelemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotadatambém para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducação,extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial,hidroelétrico, plurianual.

23.Das minúsculas e maiúsculas.

a) Nos títulos de livros (bibliônimos), escrever-se-á com inicial maiúscula o primeiroelemento; os demais vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomespróprios neles contidos: O Senhor do Paço de Ninães / O senhor do paço deNinães, Menino de Engenho / Menino de engenho.

b) Nos nomes que designam altos cargos, dignidades ou postos (axiônimos), usar-se-áinicial minúscula: senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes,o cardeal Bembo.

c) Nos nomes de santos (hagiônimos), poder-se-á usar inicial minúscula ou maiúscula:Santa Filomena / santa Filomena.

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d) Nas categorizações de logradouros públicos, templos ou edifícios, poder-se-á usarinicial minúscula ou maiúscula: rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dosLeões, igreja ou Igreja do Bonfim, palácio ou Palácio da Cultura.

OBSERVAÇÃO: as disposições sobre os usos de minúsculas ou maiúsculas não obstam a queobras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizaçõesespecíficas, promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas inter-nacionalmente.

24.Da divisão silábica.

Na translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em quehá um hífen ou mais, se a partição coincide com o final de um dos elementos oumembros, deve, por clareza gráfica, repartir-se o hífen no início da linha imediata:ex- -alferes, serená- -los-emos ou serená-los- -emos, vice- -almirante.

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