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    segredos dos seus instrumentos. As gravaes, fotografias, registos escritos e algumascartas, os relatos vividos por quem de perto com eles conviveu, no respondeminfelizmente a algumas perguntas que s eles, pelo seu exemplo, poderiamesclarecer.Quando, nos cursos de formao de professores da Fundao Gulbenkian (1969) eposteriormente na Juventude Musical Portuguesa e Escola Superior de Educao pelaArte procurmos conhecer a msica instrumental portuguesa, foi este livro que entonos serviu e serve de guia na descoberta de um mundo que a nossa formaoe experincia anteriores no nos tinha revelado.Tornmo-nos frequentadores habituais do Museu de Etnologia de Lisboa, que fomosconhecendo com a ajuda de todos quantos a trabalhavam. Os objectos e coleces,os livros, os filmes, eram um constante desafio nossa curiosidade que j no secontentava com os aspectos especificamente musicais e se abria a outros campos doconhecimento sem os quais aqueles no podem ser compreendidos.O estudo da coleco de instrumentos populares e gravaes do Museu, foi-nosfacilitado pelo constante situar dos objectos nas pessoas e grupos que os tocavame nas situaes em que eram utilizados. Aprendemos que todo esse trabalho sebaseava num mtodo de investigao apurado e rigoroso e num profundo respeito

    por esses homens e mulheres, camponeses na sua maioria, no seu saber e na suavontade.Devemos a F. Lopes Graa e Michel Giacometti, os textos e gravaes onde comemosa estudar a msica do nosso povo. A Francisco dOrey o gosto e a prtica da msicavocal na J.M.P.. A Javier Hinojosa e Emlio Pujol o conhecimento das tablaturasinstrumentais e a sua utilizao para a transcrio da msica popular portuguesa. AoGrupo de Aco Cultural, o conhecimento e apoio decisivos na procura de novoscaminhos para a msica portuguesa. A Lus Pedro Faro, Pedro Caldeira Cabral e RuiVaz o esclarecimento de muitas das nossas dvidas e a clarificao de determinadosprocedimentos instrumentais.A publicao de algumas partituras instrumentais o resultado do continuadointeresse e dedicao das pessoas citadas e de muitas outras que, de quaisqueroutras formas nos tm ajudado.A todos nos basta que os instrumentos populares portugueses recuperem o lugar a quetm direito, como modesta homenagem aos homens e mulheres das comunidadesrurais que lhes deram vida.Estamos com Ernesto V. Oliveira quando nos diz que ...eles no so relquias mortase inertes, exotismos pitorescos ou curiosidades eruditas: so testemunhos do passadoque explica o presente, a prpria histria da marcha e da luta do Homem, a dignidadee a beleza das suas mos uma lio viva de Humanismo, a dizer o que o Homemde sempre.Domingos Morais

    Jos Pedro CaiadoCarlos Guerreiro

    EXEMPLOS MUSICAIS

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    EXEMPLOS MUSICAIS

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    - Espaos separados por linhas que representam as cordas; nos instrumentos decordas duplas, cada espao representa duas cordas. As cordas so aindarepresentadas por um nmero num crculo.

    - Nmeros que representam os trastos ou pontos a partir da pestana ( = zero ou cordasolta).

    - Outros smbolos de uso corrente em notao musical (barras de compasso, sinaisde repetio, figurao rtmica, etc.).

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    E.V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de Basto (1960/63)D. Morais

    1.1. Afinao

    EM 1. VIOLA AMARANTINA

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    1.2. VAREIRAViola Jos Alves de Mesquita

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    0 02 23 30 00 0

    > 02300

    1.3. CANA VERDEViola Jos Alves de Mesquita

    Cordofones

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    EM 1. VIOLA AMARANTINAE. V. DE Oliveira / B. Pereira

    Arnoia, Celorico de Basto (1960/63)D. Morais

    1.1. Afinao

    1.2. VAREIRAViola Jos Alves de Mesquita

    1.3. CANA VERDEViola Jos Alves de Mesquita

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    4343

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    2.3. PARABNS E SERENATA AOS NOIVOSCanto Catarina ChitasViola Manuel Moreira

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    2.3. PARABNS E SERENATA AOS NOIVOSCanto Catarina Chitas

    Viola Manuel Moreira

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    43

    43

    43

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    4. ser minha.

    >> >>

    0

    7 7 77 7 7 77 7 7 7

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    > j7 7 77 7 7

    7 7 7

    (3 vezes ao%e )

    1. senhora esposadaraminho de mangerico

    2. J se pode d(i)spidir(i)desse trajo to bonito

    3. Deixa-te estar linda rosana roseira fechadinha

    4. Eu vou a servir o Reiem vindo hs-de ser minha

    (a) (para terminar no ltimo verso)

    (bis)(bis)

    (bis)(bis)

    (bis)(bis)

    (bis)(bis)(a)

    V1 2 3b b 4 5b b

    E.V, de Oliveira / B. PereiraLousa, Castelo Branco (1960/63)D. Morais

    EM 3. VIOLA BEIROA

    3.1. DANA DOS HOMENSGenebres e viola

    Vbbbbb43

    43

    43

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    54

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    3 3 3 3 3 3 3

    b b

    3 3 3 3 3 3 32 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 2

    3 3 3 3 3 3 3EXEMPLOS MUSICAIS

    333

    EM 3. VIOLA BEIROAE. V. de Oliveira / B. PereiraLousa, Castelo Branco (1960/63)D. Morais

    3.1. DANA DOS HOMENSGenebres e viola

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    V

    ..

    ..

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    3 3 3 3 3 3 3

    b b 3 3 3 3 32 2 2 0 20 0 0 0 00 0 0 2 0

    3 3 3 3 3

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    V1 2 3 4 5 3.2. DANA DAS VIRGENS

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    Vb 3

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    3

    4 4 7 5 4 5 4 2

    3 3 20

    %

    4 4 2

    3 3 3 3 20 0 0

    334

    3.2. DANA DAS VIRGENS

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    Vb ....

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    ..

    4 4 23 3 3 3 2

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    2 7 5 4 5 4 22 2320

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    (Fim) 3 43 3 33 40 0

    A ordem dos% arbitrria

    V1 2# # 3 4 5

    E.V. de Oliveira / B. PereiraSanta Vitria, Beja (1960/63)D. Morais

    4.1. Afinao

    EM 4. VIOLA CAMPANIA

    V#42

    42

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    3

    3 1 1 3 43 2 3

    3 3 3 3 3 3 5 7

    8 8 7 8 5 5 3 5 3

    4.2. MODA PARA VIOLAViola Jorge Montes Caranova

    EXEMPLOS MUSICAIS

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    EM 4. VIOLA CAMPANIAE. V. de Oliveira / B. PereiraSanta Vitria, Beja (1960/63)D. Morais

    4.1. Afinao

    4.2. MODA PARA VIOLAViola Jorge Montes Caranova

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    V# 1 0 1 3 5 3 11 1

    5 5 3 5 3 11 1 1

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    3 3 3 3 33 3 3 3 33 3 3 3 33

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    3 33 33 3 3

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    V###42q 12345 24

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    5 75 60

    9 9 9 9 9 9 98 8 8

    9 9 9 9 10 10 9 10 98 8

    4.3. MURIANOS BOM POVO

    Viola e canto Jorge Montes Caranova

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    4.3. MURIANOS BOM POVOViola e canto Jos Montes Caranova

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    7 7 7 9 5 5 5 56 5 5 5 5 5 5 5 75 5 5 6

    9 9 9 9 9 9 98 8 8 8

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    5 7 3 35 6 3 3

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    10 10 10 9 9 9 98 8

    EXEMPLOS MUSICAIS

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    VV######

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 50

    5 5 5 55 5 5 55 5 5 50

    p'ra can -

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    (etc...)

    (etc...)

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    V

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    9 9 9 9 9 98 8 8 8

    9 3 5 73 3 5

    EXEMPLOS MUSICAIS

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    V### 9 9 9 9 9 98 8 8 8

    9 9 9 9 10 10 10 98 8

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    9 9 9 10 10 10 98 8

    7 7 5 7 5 3 3 3 3

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    9 9 10 10 9 10 7 7

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    E.V. de Oliveira / B. PereiraFerreiros, Braga (1960/63)D. Morais

    5.1. Afinao

    EM 5. CAVAQUINHO

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    EM 5. CAVAQUINHOE. V. de Oliveira / B. PereiraFerreiros, Braga (1960/63)

    D. Morais

    5.1. Afinao

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    5 5 5 3 2 2 0 02 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

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    V

    ##

    ##

    ..

    ..

    ..

    1 2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0j

    2 2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2j

    2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0j

    5.2. MEU CAVAQUINHOCavaquinho Bernardo da SilvaViolo Manuel da Silva

    EXEMPLOS MUSICAIS

    341

    5.2. MEU CAVAQUINHOCavaquinho Bernardo da SilvaViolo Manuel da Silva

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    17/58

    &

    V

    ##

    ##

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    2 2 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    ...

    . 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 30 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

    j &

    V

    ##

    ##

    ..

    ..

    ..

    2 2 2 2 2 2 03 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    &

    V

    ##

    ##

    ..

    ..

    ..

    0 0 0 0 0 0 0 02 2 2 3 2 2 0 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    0 0 5 5 3 3 2 22 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    1

    0 0 2 2 2 2 2 23 3 3 3 3 3 3 30 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    342

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

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    &

    V

    ##

    ##

    2 0 0 2 2 7 5 3 23 3 3 3 3 3 3 00 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

    j

    0 0 0 0 5 3 2 02 2 2 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2 2 2

    j

    (Para terminar)... . 2 2 2 23 3 3 3

    0 0 0 00 0 0 0

    2300

    &1 2 3 4 5 6

    Pedro Caldeira CabralEM 6. GUITARRA

    6.1. VARIAES EM L MENORLisboaGuitarra de Lisboa

    Armandinho

    &4444j

    123

    54

    6

    j0

    . J m

    #. j 0 0 2 3 5 5 6

    #j

    j 7 5 5 7 8 7 5 87 4 0.

    m

    J . j7 5 3 5

    &J m . #j. 2 0 0 2 3 5 5 6

    . m j . j7 3 2 0

    # 7 5 5 7 8 7 5 87 4 0

    . m J . j7 5 3 5

    L m. Mi 7Viola Mi 7

    L m. L m. Mi 7 Mi 7

    EXEMPLOS MUSICAIS

    343

    EM 6. GUITARRAPedro Caldeira Cabral

    6.1. VARIAES EM L MENORLisboaGuitarra de LisboaArmandinho

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

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    &J m . j j j2 0 10

    # ... b . 8 11 117 7 10 109 9 9 910

    b# ... J

    . j11 10 1010 89 10. # m J

    . j9 7 810

    & m 10 7 810 10

    # ... b . 8 11 117 7 10 109 9 9 910

    b# ... J . j11 10 1010 89 10. # m j #. j9 7 10

    9

    ~~ 10 ~~

    L m.

    L m.

    L 7 R m. Mi 7

    L 7 R m. Mi.7 L M.

    &1 2 3 4 5 6

    6.2. VARIAES EM R MENORCoimbraGuitarra de CoimbraArtur Paredes

    &b4444

    (*)

    . . 3 #

    R m.

    4

    6

    . . 3

    123

    5

    10 9 10 110 5 8

    R m.

    . . 3 # . . 3

    10 10 9 10 110 5 8L 7

    . # . 3 # . . 3

    8 8 7 8 100 4 7L 7

    . # . 3 # . . 3

    11 8 7 8 100 4 7Viola

    (*) A escrita da guitarra de Coimbra apresenta-se 1 tom acima do som real.

    344

    6.2. VARIAES EM R MENORCoimbraGuitarra de CoimbraArtur Paredes

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    20/58

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    21/58

    &VVV

    V

    44444444

    444444

    ..

    ..

    ......

    Rabeca

    Violoassurdinado

    1 Viola

    2 Viola

    Violosolto

    Ferrinhos

    Bombo

    %. #. ! !

    . . . . ! ! ! !

    ! ! ! !

    . . ! ! !

    . . ! ! ! !

    &VV

    VV

    Rab

    V.ass.

    1 V.

    2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    ! ! ! ! ! ! ! !

    . . . ! !

    ! ! ! !

    7.1. CHULA VAREIRAArnoia, Celorico de Basto (1960/63)

    EM 7. CHULAE.V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de BastoD. Morais

    346

    EM 7. CHULAE. V. de Oliveira / B. PereiraArnoia, Celorico de BastoD. Morais

    7.1. CHULA VAREIRAArnoia Celorico de Basto (1960/63)

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

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  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    23/58

    &V

    ..

    ......

    Rab

    V.ass.

    (etc...)

    (etc...)

    % %. .

    . . . . ! !

    , . . , !

    &

    V

    ..

    ..Rab

    V.ass.

    1. . . . ! !

    . .

    . .

    2. . . . !

    VV

    V

    4444

    444444

    RabecaCanto eV. ass.

    1 e 2 Violas

    Violosolto

    Ferrinhos

    Bombo

    (1 e 2 Violas, em acordes de D e Sol, com o Violo solto)

    A

    j J 1.Quan-do eu a -

    qui che -guei -

    , j j (e), quan - do eu a -

    qui che - g uei -

    VV

    CantoRab.

    V.ass.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    ,

    j J (e), bo - tei o -

    lhos no mun -

    U%

    do.

    (O Canto interrompe as variaes instrumentais da Rabeca e do Violo assurdinadoque imediatamente passam a tocar A ou B.)

    ou , no final de 6.

    (A ordem dos

    % arbitrria)

    2. Meu amor nos braos d'outro (bis)no sei como no morri.

    4. De Amarante fui nascido (bis )no Covelo (?) baptizado.

    6. Eu vos peo por favorse for da vossa vontade

    se parais um bocadinho.

    348

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    24/58

    VVV

    444444

    4444

    CantoRab.

    V.ass.

    1/2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    (1 e 2 Violas, em acordes de D e Sol, com o Violo solto)

    B j j 3.Mas5. eu le-vo_a

    j j de - va - ga - ri - (i) -

    ,U

    j j nho Ai, pe - lo man -

    ,U

    ,U ,

    j j j j ti- lho, mas eu le-vo_a

    VVV

    CantoRab.

    V.ass.

    1/2 V.

    V.solto

    Ferr.

    Bo.

    .j r de meu va - gar - r(e).

    U%

    ! ! !

    ! !

    5. Sou de Freguesia da Arnoiade Celorico de Basto

    e de nome sou Sepriano.

    (A ordem dos% arbitrria)

    V1 2 3

    4 5

    7.1.1. Afinao

    EXEMPLOS MUSICAIS

    349

    7.1.1. Afinao

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    25/58

    V44(q)

    1234544 0 02 23 30 00 0

    0 02 2

    3 30 00 0

    0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2

    0 0 0 0 02 2 2 2 2

    3 3 3 3 30 0 0 0 00 0 0 0 0

    0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

    2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 02 2 2 2 2 2

    0 02 2

    3 30 00 0

    &VV

    ############

    444444

    4444

    Rabeca

    Violoassurdinado

    Viola

    Ferrinhos

    Bombo

    (q)

    j j

    j

    j j

    j j

    &VV

    ####

    ########

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    . n

    # n j j

    j

    n #

    j j

    j j

    j j

    j

    # j j

    j ! ! ! !

    7.2. CHULATabuado, Marco de Canavezes (1960/63)

    350

    7.2. CHULATabuado, Marco de Canavezes (1960/63)

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    26/58

    V&VV

    ########

    ########

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j j j ! ! ! !

    j j j ! ! ! !

    -(Rab. e V.ass. s)

    % . J 1.Eu j bol -

    j j j

    V&V

    V

    ############

    ####

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j #J

    to a can-ta -

    # # j j

    j ! !

    . j #(re) jun - to da

    . j # #

    ! !.

    Gra - a de De -

    n # n

    ! ! ! !

    EXEMPLOS MUSICAIS

    351

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    27/58

    V&V

    V

    ################

    Canto

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    . j #us que nos be - . j # #

    !

    nh 'au - xi - li - ar.

    # n

    ! ! !

    ( ou Coda)

    j ! !

    &VV

    ############

    ..

    ..

    ..

    ....

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    #

    j j

    j j

    ! ! ! !

    j j

    j j

    ! ! ! !

    #

    j j

    j j

    ! ! ! ! &

    VV

    ############

    ..

    .

    ...

    ..

    ..

    Rab

    V.ass.

    Viola

    Ferr.

    Bo.

    j j j j

    ! ! ! !

    #

    j j j j

    ! ! ! !

    1

    j j j j

    ! ! ! !

    352

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    28/58

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    29/58

    V1

    2

    I I3

    I I

    4

    5

    7.2.1. Afinao

    V####44 ..

    ..

    ..

    ..

    (q) 12345 44

    0 0 0 02 2 2 23 3 3 30 0 0 04 4 4 4

    j j

    j

    0 0 0 0 0 03 3 3 3 3 32 2 2 2 2 00 0 0 0 0 0

    2 2

    j j

    j

    0 0 0 0 02 2 2 2 23 3 3 3 30 0 0 0 0

    4 0 4

    wwwwww

    02304

    &&V?

    4343

    4343

    Largo

    J

    J

    J

    J

    J

    &&V?

    J

    J

    J

    J

    J

    EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA

    8.1. 'STANDO EU A COSERReguengos de Mao, SantarmBernardino Nascimento (1981)

    354

    7.2.1. Afinao

    8.1. STANDO EU A COSERReguengos de Mao, SantarmBernardino Nascimento (1981)

    EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

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  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    31/58

    &&

    V?

    ####

    4242

    4242

    Allegretto

    .

    j j

    &&V?

    ####

    j j

    . j j

    . j j

    . I

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    J j

    &&V?

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    J J

    n

    J n

    j

    n

    j J

    J j

    . j j

    .

    J J

    8.2. MOURISCA DE S. JOO DE BRAGABragaBernardino Nascimento (1981)

    356

    8.2. MOURISCA DE S. JOO DE BRAGABragaBernardino Nascimento (1981)

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    32/58

    &&V?

    #

    ###

    .

    J

    J

    J

    n

    J

    J

    j J

    j J

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    J j

    b b b j J

    &&V?

    ####

    ..

    ..

    ..

    ..

    b b b j J

    J j

    j J

    J j

    1 vez

    2 vez

    &42Allegretto

    & b b b b

    EM 9. SANFONA"Catro pezas pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar" (Cancioneiro Musical de Galicia)

    9.1. CANTIGAGraba, Ourense

    EXEMPLOS MUSICAIS

    357

    EM 9. SANFONACatro pezas pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar (Cancioneiro Musical Musical de Galicia)

    9.1. CANTIGAGraba, Ourense

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

    33/58

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    34/58

    &1 Cantantes

    TOM DE D w2

    w3

    Bordoncillo

    w?Bordon

    w?

    &1

    TOM DE SOL w2

    w3

    w? w?

    &1

    Cantantes

    w2

    w3w?

    Bordoncillo

    w?Bordon

    w?

    &Solta

    EXTENSO # # # # Com o teclado

    # # # # # # S em algumas Sanfonas #

    9.5. Afinaes das Sanfonas

    Actualmente, nas Sanfonas em sol, empregamos a seguinte afinao:

    Afinao da Sanfona segundo Santalices:

    EXEMPLOS MUSICAIS

    359

    9.5. Afinao das Sanfonas

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    &bbwUsemprej b j b

    10.2. CARVALHESAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesFerranholas Iria dos AnjosPandeiro Maria do Carmo Garcia

    Original em:

    ## 424242

    Ferranholas

    Pandeiro

    wUsempre

    j n(q )

    j n

    . >

    . >

    j n . >

    ## ......

    . >

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    r ## .. ... j r

    ## ... j j . j ## .. ..

    1

    . j

    ## .. j n

    1

    EXEMPLOS MUSICAIS361

    10.2. CARVALHESAMoimenta, Vinhais (1960/63)Gaita Carlos GonalvesFerranholas Iria dos AnjosPandeiro Maria do Carmo Garcia

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    ## ..j j n j j n j j j j j 2 vez, ao e

    %

    ##j j n j j j j nU

    &. U j 5

    sempre

    10.5. JOTA CARVALHESARio de Onor, Bragana (1960/63)Gaita Juan Prieto ChimenoCaixa Joo Manuel Fernandes

    Original em:

    b. U j 5

    j sempreb8383Caixa(q. )j j

    j

    j

    j j j

    bj

    j

    j

    3

    j

    # . r #j b..% j

    mo, que -

    res que te j

    quei - ra - j

    (a), e J com ca - j ri - nho te # j can - te -

    b ....1 vez r # j (e)] j # j j j # j j j # j j j # j j b .. j j j j j j j j j j

    1 vez

    j j j b j j

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    > j

    > j

    > j

    >

    1)

    j %

    [co

    (etc...)

    EXEMPLOS MUSICAIS

    363

    10.5. JOTA CARVALHESARio de Onor, Bragana (1960/63)Gaita Juan Prieto ChimenoCaixa Joo Manuel Fernandes

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    ##42j j Cam-pa -

    j j j j ni - tas de To -

    j j j J le - do y la_I - j j j J gre - ja de Le - J J non, re - l - J j J j gios y be - na -##j j j j ven-to_y las tor - j j j nj res de San Si - j j mon. Cam-pa - j j j j ni - tas de To - j j j j le - do y la_I - j j j j gre -ja de Le -## j j

    on, re - l -

    j j j j gios y be -na -

    j j j j ven - to_y la tor - j j j nj re de San Si - j j mon. Gui -sa - di - tas## ..

    com pre -

    sun-to,

    j j ai, que me

    j J

    bien sa- bo - ro-sas

    j j

    so, que me

    j r r j j

    bien sa-bo-ro-sas

    so.

    bbbbbb

    J

    11.2. TOQUE DO PEDITRIOConstantim, Miranda do Douro (1960/63)Tamboril e pfaro Jos Francisco Pires

    Original em:

    #4242(q ) > >

    3 J 3

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    j > > 3 J 3

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    J U , 3 3

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    3

    j > >

    3

    j 366

    11.2. TOQUE DO PEDITRIOConstantim, Miranda do Douro (1960/63)Tamboril e pfaro Jos Francisco Pires

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    42/58

    &8686

    4343

    8686

    4343

    8686....

    4343

    q. J . j

    (;;).

    . J

    . j .

    . J

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    &8686 4343 8686 4343 8686 4343 ..... J . j

    . J b . j

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    .

    11.3. ALVORADABarrancos (1960/63)Tamboril e pfaro Antnio Torrado Rodrigues

    &

    ######83

    83

    Flauta

    Canto

    j j

    J

    J

    11.4. VITRIAMalpica do Tejo, Castelo Branco (1960/63)Flauta travessa Joo dos Reis BarataCanto Conceio MarquesPandeiro Lucrcia Marques

    Original em:

    &

    ##838383

    ..

    ..

    ..

    Flauta

    Canto

    Pandeiro

    (q.)j j Vi -

    J J t - ria

    J J J J lin - da Vi -

    J J t - ria (e)

    j } } J ai Vi -

    j t - ria

    &

    ##

    ..

    ..

    ..

    ..

    J J j do co - ra -

    .

    . o

    1 j

    j Vi

    2

    J J

    Ai Vi -

    J J j t - ria no

    J J j vai ao mi - EXEMPLOS MUSICAIS

    367

    11.3. ALVORADABarrancos (1960/63)Tamboril e pfaro Antnio Torrado Rodrigues

    11.4. VITRIAMalpica do Tejo, Castelo branco (1960/63)Flauta travessa Joo dos Reis Barata

    Canto Conceio MarquesPandeiro Lucrcia Marques

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    &bbbbb. J

    EM 12. PALHETAE.V. de Oliveira / B. PereiraJ.P. Caiado

    12.1. LAVRADOR DA ARADA

    Monsanto, Idanha a NovaPalheta Jos dos Reis

    Original em:

    # ..1

    (q )

    . J 3

    J . # 2

    44

    44....

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    ..

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    > > > > j . j

    U U

    EM 13. TAMBORESRui Vaz / Lus P. FaroJ.P. Caiado / Domingos Morais

    13.1. BOMBOSErmesinde (1977)

    4242

    ..

    ......

    (q )

    3

    al Fine

    %> 3

    > 3

    > 3

    > 3

    1 vez

    3

    3

    13.2. BOMBOS DO MAROParadela, Amarante (1977)

    370

    EM 12. PALHETAE. V. de Oliveira / B. PereiraJ. P. Caiado

    EM 13. TAMBORESR. Vaz / L. P. FaroJ. P. Caiado / D. Morais

    12.1. LAVRADOR DA ARADA

    Monsanto, Idanha a NovaPalheta Jos dos Reis

    13.1. BOMBOSErmesinde (1977)

    13.2. BOMBOS DO MAROParadela, Amarante (1977)

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    ....

    ..

    ..

    2 vez

    > > 3

    . >

    > > 3

    . >

    > > 3

    . >

    3

    3

    %

    . >

    Fine

    4242 .... ....Caixa

    Bombo .r @3

    @ ! ! .r @3

    Entrada da Flauta e do Canto

    @ ! ! E E @ ! ! .r @3

    para terminar

    @ ! ! @ ! !

    .r @3

    13.3. MODA DO BOMBOLavacolhos, Fundo (1976)

    42 .. ..Outra "MODA"(Bombo) a) E E 1 vez2 vez

    a)

    ##42Flautatravessa

    A

    % 3

    ## 3 ##

    B

    % 3

    3

    ##

    C

    % ##

    A B C

    CODA

    % NOTA:

    A ordem de repetio das frases , e arbitrria; para finalizar, e CODA.

    Canto e Flauta, so independentes; apenas respeitam a entrada no incio do ostinato, retomandoad libitum .

    AsCODAS da Flauta, Caixas e Bombos, so o Final.

    EXEMPLOS MUSICAIS

    371

    13.3. MODA DO BOMBOLavacolhos, Fundo (1976)

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    * ..j J J A-na vem j J ve - r(i), J J A-na vem J J ve - r(i) o J J fo - go no J J mar e os j j pei-xes ar - ... j der, ai J J la - ri - l - j J l - la, j j A-na vem

    1 vez

    ver. .j 2 vez

    ver.

    Ana vem ver Ana vem vero fogo no mare os peixes a arderai larillla, Ana vem ver

    Ao alto, ao altoao alto, ao altoquanto mais acimamaior o salai larillla, ao alto, ao alto

    Senhora Mariasenhora Mariao seu galo cantae o meu assobiaai larillla, senhora Maria

    4444....

    ........

    Ferranholas

    Pandeiro

    (q )

    1 vez

    2 vez

    14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLASMoimenta, Vinhais (1960/63)

    EM 14. PANDEIROSE.V. de Oliveira / B. PereiraD. Morais / Rui Vaz

    De cima para baixo De baixo para cima

    &Vbbbb

    Tempo rubato

    j 1. O

    (e ) Mulheresj , U(e)-jo,

    j j j j . j J J j J J , Upri-mei-ro que ver, a coi-sa qu'eu mais de-se - jo,J J j n quan - do pas - so pe - l a ru - (u) - a,J J j n quan - do pas - so pe - l a ru - (u) - a,

    &

    V

    bb

    bbJ n J b j sem -pre jul - go que te ve - jo.jJ n J b

    j

    sem -pre jul - go que te ve - jo.

    .. .( )J > J b J J > j j j > Li -la - r -(), e_ai li -la - r - () li - la -r.

    .j > J

    J >

    J b J

    J > j

    j

    j >

    Li - la- r-(), li - la - r e_ai li- la - r - () li - la-r.

    ~

    14.2. O LILAR, COM OS CINCO SENTIDOSMoimenta, Vinhais (1960/63)

    372

    EM 14. PANDEIROSE. V. de Oliveira / B. PereiraD. Morais / R. Vaz

    14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLASMoimenta, Vinhais (1960/63)

    14.2. O LILAR, COM OS CINCO SENTIDOSMoimenta, Vinhais (1960/63)

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    &

    V

    bb

    bb86

    ..

    .... 165 86

    ..

    ....

    . . >. . . > > 1 vez

    . >. . >D.C.

    ad. libitum

    O primeiro que vera coisa que eu mais desejoquando passo pela ruasempre julgo que te vejoli-ra-l ...

    o segundo que ouvireu de si no ouo nadaquando ouo mal de sifica-me a cor demudadali-la-r ...

    O terceiro que cheirarum raminho d'alecrimpeo-te amor da minh'almaque no te esqueas de mimli-la-r ...

    O quarto que gostar,eu de si sempre gosteidesde que nasci at agorasempre por si aguardeili-la-r ...

    O quinto que apalparmenina, os meus anseiosdesejava de saberporque so tais arreceiosli-la-r ...

    &43

    43Adufe(q) 1. Al -

    J J vi - ssar', al -

    vi - ssar', al -

    (etc...) J J J J vi - ss' rasd 'a-le - gri - a - .(a) - .(a) -

    &, (a). Al -

    J J .J R vi - ss'ras Se - . J nho - ra a - (l) - J J J J vi - ss'rasd 'a-le - gri - a - .(a) - .(a) - (a).&

    (a).

    j

    14.3. ALVSSARAS RESSURREIOLousa, Castelo Branco

    O seu amado filhoressurgiu ao meio dia

    Aleluia, aleluia,aleluia com fervor

    Aleluia, j festaressurgiu Nosso Senhor

    } bis

    } bis

    Alvssaras, alvssarasalvssaras de alegria

    Alvssaras Senhoraalvssaras de alegria

    EXEMPLOS MUSICAIS

    373

    14.3. ALVSSARAS RESSURREIO

    Lousa, Castelo Branco

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    1. Viola amarantina

    Os dois trechos foram tocados a solo, para exemplificar a funo de acompanhamentodeste instrumento em grupos instrumentais. Tocado de rasgado pela mo direita

    que no seu movimento ascendente apenas faz vibrar as 3 primeiras cordas, a digitaoda mo esquerda e a prpria afinao esto perfeitamente adaptadas a tocar os acordesque so o suporte harmnico de actuaes musicais que duram vrias horas.Os melhores tocadores so os que conseguem reforar a seco rtmica dos grupos(bombo, ferrinhos, violo, etc.) ao mesmo tempo que com oportunidade introduzemmotivos meldicos curtos, num quase ponteado.O violeiro Domingos Machado, de Tebosa/Braga, com a viola braguesa, consegue tira

    partido de cada uma das afinaes deste instrumento (que pouco difere da violaamarantina) para tocar de ponteado o repertrio minhoto, com melodia eacompanhamento.As setas que aparecem na tablatura, indicam se o rasgado ascendente oudescendente.

    2. Viola beiroa

    Manuel Moreira, talvez o ltimo tocador de viola beiroa, utilizava uma tcnica demo direita com utilizao do polegar para os bordes de requintas e do indicadorem movimento de vaivm dedilho para as fundeiras, segundas e toeiras.O movimento ascendente ou descendente do indicador e a ornamentao da moesquerda fraseiam a melodia. Na Senhora da Pvoa (2.2) h uma predominnciado dedilho ascendente, enquanto em Parabns e serenata aos noivos (2.3), a

    alternncia ascendente/descendente do dedilho nos desenhos em semi-colcheiass interrompida por movimentos ascendentes quando necessria uma acentuaopara guiar o canto, ou para finalizar, no ltimo verso.

    3. Viola beiroa

    A Dana das Virgens (3.2) tocada numa guitarra portuguesa afinada uma terceiramenor ascendente em relao viola beiroa de Manuel Moreira, sem requintas.Estamos talvez perante um caso em que se substituiu um instrumento por outro, queadoptou a mesma afinao e tcnica instrumental, o que justifica a sua inclusoneste local.Na Dana dos Homens (3.1), a afinao das bandurras beiroas, s se explica,para ns, pela comodidade para a mo esquerda de formar os acordes que a modireita pulsa de rasgado.

    Notas Explicativas

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    EXEMPLOS MUSICAIS

    4. Viola campania

    Pouco podemos acrescentar ao que o livro j nos diz sobre a forma de tocar esteinstrumento. Se nos possvel comparar as gravaes que conhecemos de Manuel

    Moreira com a viola beiroa e Jorge Montes Caranova com a viola campania,encontramos neste uma maior utilizao da escala em toda a sua extenso e umandamento mais vivo, com passagens muito rpidas no desenho meldico sobre asprimas, segundas e toeiras que realiza a duas vozes paralelas em intervalo deterceiras, sempre que possvel.Pedro Caldeira Cabral, em gravaes recentes de colaborao com o cantor Vitorino,utiliza a viola campania que nas suas mos reencontra uma sonoridade s possvel

    pelo seu perfeito domnio deste instrumento. Em No h terra que resista, (1979 Edio Orfeu) a viola campania est includa na msica com o mesmo ttulo na face 1;e na face 2, em Diz a laranja ao limo, procura-se restituir uma gravao feita porErnesto V. Oliveira e Benjamim Pereira (1960/63) com Jorge Montes Caranova.Em Romances (1981 Edio Orfeu) a viola campania tocada em D. Filomenae em Indo eu por i abaixo.

    5. Cavaquinho

    Bernardino da Silva toca quase que exclusivamente na afinao indicada, que designapor antiga e lhe permite percorrer toda a extenso da escala, em passagens degrande virtuosidade.A mo direita toca de rasgado, segundo uma tcnica prpria do instrumento, ovarejamento, que feito com o polegar e indicador (e/ou mdio, e/ou anelar,

    e/ou mnimo, consoante os tocadores) em posio rgida que no movimentoascendente ou descendente da mo pulsam sucessivamente as cordas, mantendo umaamplitude constante no movimento da mo que articula pelo pulso e cotovelo.Conseguem assim os bons tocadores criar a iluso de no haver interrupo no fluxosonoro, pela isocronia e rapidez dos ataques dos dedos, em cada movimentoascendente ou descendente.As pausas e acentuaes, so feitas por interrupo sbita do movimento ou por

    aumento de velocidade de um dos movimentos para o dobro. Ainda por divisoternria em tempos de diviso binria e vice-versa.O exemplo transcrito, que escolhemos entre os mais simples de realizar nesteinstrumento, tem indicada na tablatura as direces ascendente ou descendente dovarejamento, que faz soar cada acorde 2 ou 3 vezes, consoante o nmero de dedosusados, o que no anotmos por complicar, sem vantagem, a escrita musical.Jlio Pereira, no disco Cavaquinho (1981 Edio Sasseti) faz uma utilizaoquase exaustiva das possibilidades do varejamento.

    375

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    6. Guitarra

    A tcnica da mo direita em guitarra portuguesa, consiste na utilizao do dedoindicador em movimento de vaivm dedilho , para tocar a melodia; e do

    polegar, em movimento descendente, para o acompanhamento.Na tcnica de Coimbra, o dedilho utilizado de acordo com o princpio de articulaoforte/fraco (ascendente/descendente) e nos acordes so normalmente utilizados doisdedos em movimentos opostos (polegar descendente indicador ascendente).Na tcnica de Lisboa o dedilho utilizado indiferentemente.Exemplo:

    A tcnica da guitarra de Coimbra segue os princpios de utilizao do dedilhocomuns na prtica dos tocadores populares de violas portuguesas, herdeiros dosviolistas Ibricos do Renascimento.A guitarra com a afinao de Coimbra transpe uma segunda maior abaixo do efeito escrito

    7. Chula

    Como forma musical, instrumental, vocal e coreogrfica, banalizada por inmeros

    agrupamentos que talvez abusivamente a usam para designar algumas das suasmsicas e danas, a transcrio das duas chulas, de Arnoia (7.1) e Tabuado (7.2),por apresentarem um instrumental completo (sem recorrer a harmnicas econcertinas) revela uma interessante textura musical, pela complementaridade dosvrios instrumentos. Se a alternncia dos acordes de tnica e dominante, queestrutura a seco de acompanhamento aos instrumentos solistas e voz, delimita aspossibilidades harmnicas, deixa, por outro lado, campo livre rabeca, violo

    assurdinado e cantores que com grande virtuosidade tocam os interldiosinstrumentais e se adaptam s variaes introduzidas por qualquer deles, mesmoquando acontece um engano.Transcrevemos em (7.1.1) e (7.2.1) a 1. viola de Arnoia e a viola de Tabuado quecompletam a informao dada em 1. sobre a viola amarantina.Optmos por transcrever apenas algumas das variaes dos instrumentos solistas,no anotando ainda as diferenas que o canto apresenta, quando procura para cadaverso ou frase as acentuaes e figurao rtmica mais adequadas s palavras quesempre se destacam com nitidez e correco. A seco de acompanhamento, pelo seu

    376

    &Coimbra

    Lisboa

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    EXEMPLOS MUSICAIS

    carcter repetitivo, apenas figura no incio.Em Arnoia, a Festada era constituda por Francisco da Mata, rabeca; SeprianoCoelho, violo assurdinado; Antnio da Cunha, 1. viola; Francisco Gonalves, 2.viola; Francisco Coelho, violo solto; Antnio Coelho, ferrinhos; Francisco Teixeira,

    bombo; cantador, Sepriano.Em Marco de Canaveses, por Fernando da Cunha major, rabeca; lvaro da SilvaCoelho, violo assurdinado; Alexandre Napoleo Moreira, viola; Joaquim Moreira,ferrinhos; Manuel de Oliveira, bombo; cantadeira, Maria da Glria Vieira.

    8. Instrumentos de Tuna

    Deve-se a Bernardino Nascimento a incluso de dois quartetos inditos para doisbandolins, bandola (ou bandoleta) e bandoloncelo, que pertencem a uma sriede arranjos feitos sobre msicas publicadas noCancioneiro Popular Portugus deM. Giacometti e Fernando Lopes Graa (nos 119 e 205).Stando eu a coser (8.1) uma Xcara da Quaresma recolhida por Francisco Serranoentre 1913/20. A Mourisca de S. Joo de Braga (8.2) foi recolhida por GonaloSampaio entre 1890/1933(?).O 1. bandolim, em (7.1) toca a sua parte em trmulo, com o plectro.Os dois bandolins afinam em mi4 -l3 -r3 -sol 2; a bandola, em l3 -r3 -sol 2 -d2;o bandoloncelo em l2 -r2 -sol 1 -d1.As partes de bandola, que habitualmente se l em clave ded na 3. linha, foramescritas em clave de sol na 2. linha, com indicao de 8. grave.Com o Quarteto Zimarlino: Bernardino Nascimento, que o dirige e toca o 1. bandolim;Jos Grazina, 2. bandolim; Eduardo Marques, bandola; Analide Ferreira, bandoloncelo,dominam um repertrio adaptado a estes instrumentos, com que tm percorrido o

    pas, tocando em centros culturais e museus, entre outros locais. A sua colaboraocom grupos de Teatro, tocando a msica ao vivo no decorrer dos espectculos, considerada exemplar pela qualidade das actuaes e escolha do repertrio.Referimos ainda a gravao em disco do Grupo de recolha e Divulgao de MsicaPopular Portuguesa da J.M.P., Almanaque, do trabalho Descantes e Cantarusque inclui em algumas msicas o bandolim; permitimo-nos destacar uma Quadrilhado Douro Litoral, com a indicao de ser tocada ...tal qual a colhemos, incluindo os

    bordes do violo (1978 Edio Valentim de Carvalho).

    9. Sanfona

    A sanfona de h muito desapareceu completamente do nosso Pas sem quase deixarrasto.... Com esta frase comea o captulo dedicado a este instrumento neste livro.Recordamos t-la sublinhado quando em 1968 a lemos, por nos alertar para o quepoderia acontecer a tantos outros instrumentos.

    377

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    Escrevemos a Xavier Garrote, director da Escola de Gaitas de Santa Maria deOrtigueira (A Corua), solicitando a sua colaborao. Na volta do correio, chegavamas msicas aqui publicadas, com a indicao de pertencerem ao Cantigueiro deCastro Sampredro, onde tm respectivamente os nmeros 468, 469, 470 e 471.

    Devemos-lhe ainda a indicao das vrias afinaes usadas, bem como a extensodeste instrumento.Transcrevemos do texto que acompanha o duplo lbum (2 discos) sobre a Escola deGaitas (1980 Edio Guimbarda DD-22035/36), algumas das suas realizaesesperando que o seu exemplo seja seguido entre ns:

    (...) - Taller-Escola de Gaitas e zanfonas, dirixido polo Mestre-artesn Antn Coral,os seus obxetivos son: formar novos artesns, mellora-la calidade dos instrumentos

    (gaitas, pitos, zanfoas, etc.) recuperar instrumentos xa perdidos, como o charrasco.- Clases gratuitas de solfeo, gaita, zanfona e demais.- Recopilacin de msica pra gaita, zanfoa, etc., contando xa con unhas 600partituras. En Novembro do 79, fizose unha xuntanza cos grupos de gaitas detoda Galicia cateima de atopar solucins, estmulos, sistematizacin da nossamsica tradicional de gaita.- Departamento de fotografia de instrumentos populares.- Dende o mes de novembro de 1979, conta tamn cun grupo de Zanfonas, pitose requintas e un Grupo de baile, que xa acompaan grupo de gaitas nas suasactuacins.

    10. Gaita-de-foles

    A transcrio de msica de gaita-de-foles em notao musical pe problemas de difcil

    resoluo, pela quase impossibilidade de anotar o que para alguns autores so...faltas de entoao (verdadeiras desafinaes) e para Lopes Graa ...verdadeirasescalas microcromticas... que, alm do mais, so frequentes na msica vocal comose l neste livro, no captulo dedicado gaita-de-foles.

    Com uma extenso limitada, que nos exemplos transcritos no ultrapassa o mbitode uma nona, o que importa, como alis acontece com outros aerofones, so as

    digitaes que derivam de um compromisso entre as possibilidades de cadainstrumento, o repertrio que habitualmente toca e a forma como se fazem as notaspicadas, os acentos e as ornamentaes.

    Resolvemos por isso no sobrecarregar os textos musicais com muitas indicaes quedificultariam, sem resolver completamente, a restituio dos trechos musicais, porestarmos certos que os interessados podero recorrer s gravaes originais que seencontram no Museu Nacional de Etnologia, corrigindo assim os erros que cometemos

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    Na gaita existen tres maneiras de facer o picado: picado, picado ligado e acento.Este ltimo depende da pulsacin do dedo que fai o picado.Picado da man dereita. Todas as notas que facemos coa man dereita, que son Do,Re, Mi, e Fa, pcanse co dedo nmero seis segn a escala numera da, ou sexa co

    dedo do La que pertence man ezquerda.Picado da man ezquerda. As notas Sol e La pcanse co dedo n. 7, ou sexa caposicin do Si. O Si, co ltimo dedo, ou sexa ca posicin do Re. O Do con tresdedos ao mesmo tempo que pertencen s posicins Sol, La e Si. E o Re, que altima nota, cos catro dedos da mesma man ao mesmo tempo.Picado ligado. Este picado ten unhas caractersticas moi especiais xa que se ten quefacer ca maioria dos dedos que nese momento estn abertos. A primeira nota do

    punteiro quizais na que non podemos usar este termo, ainda que tampouco seadoita facer cadencia sobre dela por ser nota de paso e resolver na tnica. Asegunda nota, que o Re, faise co maimio. O Mi cos dous primeiros dedos. O Facos tres. O Sol cos catro. O La cos cinco. O Si cos seis, ou cos dous primeiros dedosda man ezquerda. O Do cos tres dedos desta mesma man. E o Re, que a ltimanota, cos catro dedos. O picado que facemos con mis dun dedo ten de sersimultneo e preciso no momento de facelo pra non desfigurar o sonido.

    11. Flautas

    A flauta de tamborileiro de trs furos, subordina-se a princpios acsticos comuns ainstrumentos idnticos que j na Idade Mdia eram usados na Europa. AnthonyBaines, emWoodwind Instruments and their History (Londres, 1957, pp. 224 e 225)diz-nos que ...as notas fundamentais da flauta de tamborileiro podem-se tocar, masno so muito usadas. A escala comea uma oitava acima, com o 2. harmnico e

    continua, por intensidade de sopro, pelo 3., 4. e 5. harmnicos e mesmo mais.Neste instrumento, o intervalo maior entre dois registos de uma quinta, do 2. parao 3. harmnico, pelo que os trs furos so suficientes para se conseguir as notasnecessrias para fazer uma escala. Fica assim uma mo livre para segurar a baquetado tamboril.

    S nos foi possvel verificar a digitao da Alvorada de Barrancos (11.3), que

    transcrevemos:

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    Indicador

    Polegar

    2 harmnico 3 harmnico 4 harmnico 5 harmnico 6 harm.

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    EXEMPLOS MUSICAIS

    Para a restituio de repertrio de flauta de tamborileiro, adoptmos a digitaoapresentada por David Munrow em Instruments of Middle Ages and Renaissance(Oxford U.P., 1976, pp. 13 e 14):

    - os crculos negros indicam os furos tapados e os brancos os abertos;- as notas indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitao adequada acada instrumento, tirando partido das combinaes possveis entre furos abertos,fechados e semi-abertos;- o repertrio para este instrumento poder seguir o procedimento j adoptado nagaita-de-foles, considerando-o instrumento transpositor. Dever sempre indicar-sea afinao do instrumento original.

    A flauta travessa, usada em Vitria (11.4), Virgem das Necessidades (11.5) eModa do Bombo (13.6) a de seis furos. A Chula de Gve (11.6) tocada numaflauta de sete furos, sendo o stimo tapado com o polegar.

    A digitao de um instrumento emr de seis furos (a mais comum) dada pela tabela

    seguinte:

    As notas no indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitao adequada acada instrumento, tirando partido das combinaes possveis entre furos abertos,fechados, semi-abertos, e de digitao cruzada.A digitao da 2. oitava, exceptuando a 1. nota, igual da 1. oitava.

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    Indicador

    Polegar

    2 harmnico 3 harmnico 4 harmnico 5 harmnico

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    wIMA

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    Mo esquerda

    Mo direita

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    A ocarina uma flauta globular de bisel. A digitao do instrumento usada naChula (11.7) tem a nota fundamental em sol.

    12. Palheta

    O instrumento tocado por Jos dos Reis, tem a digitao indicada na tabela:

    13. Tambores

    Nos trs exemplos transcritos, d-se a conhecer uma nfima parte do repertrio destesinstrumentos, a necessitar de uma maior ateno em trabalhos futuros.

    A utilizao de tambores e caixas em (7.1), (7.2), (10.1), (10.5) e (10.6) completa

    382

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    Mo esquerda

    8 polegar7 indicador6 mdio5 anelar9 mnimo

    Mo direita

    10 polegar4 indicador3 mdio2 anelar1 mnimo

    1 23 4

    9 5 6 7

    10 8

    10987654

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    IMA

    Mo esquerda

    Mo direita

  • 7/31/2019 Portugal Partituras

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    os exemplos deste captulo, que deve ser acompanhado por uma leitura atenta dotexto respectivo no livro, onde se indica a tcnica adequada a cada um deles,conforme as regies e os grupos instrumentais.

    Em (13.1) e (13.2) as acentuaes indicadas nas caixas e bombos so da maiorimportncia. Da sua execuo correcta, depende por vezes a diferena entre duasmsicas aparentemente iguais.Em alguns grupos, a execuo das msicas dirigida no momento da realizao porum homem, que com uma moquinha transmite toda uma srie de sinais que todoo grupo conhece, permitindo a mudana rpida para um novo motivo, que pela suadiferena do anterior (alteraes de andamento, de acentuaes, de diviso dos tempos,

    de compasso, etc.) demonstra a virtuosidade dos executantes e do grupo.

    Deve-se a Lus Pedro Faro e a Rui Vaz o estudo e realizao de muitas msicas paraesses instrumentos com o Grupo de Aco Cultural, de que se encontram gravadosem disco alguns exemplos nos trabalhos ... E Vira Bom e Ronda da Alegria(Edio G.A.C., Lisboa, 1977).

    14. Pandeiros

    L-se no captulo dedicado ao pandeiro neste livro, que este se toca ...com grande vontade, cincia e inventiva, numa extraordinria riqueza e variedade de ritmos porvezes muito complexos, rigorosamente exactos para cada msica, descrevendo-seainda com pormenor os preceitos tcnicos para a boa execuo do instrumento.

    Nos exemplos transcritos, a diviso das frases entre as mos direita e esquerda indicada pela colocao das figuras sob e sobre a linha, respectivamente.

    Completam a informao, os trechos musicais (10.2), (11.4) e (11.5).