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O DA DEFEBRASILEI

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2/86 - Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO (Insp G Ens-Ex/1937)

PORTARIA Nº 98 - DECEx, DE 23 DE SETEMBRO DE 2013 EB: 64445.011247/2013-38

Aprova as Normas para a Construção de Currículos (NCC – EB60-N-06.003).

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 3.182, de 23 de

setembro de 1999 (Regulamento da Lei do Ensino no Exército), a alínea e) do inciso VIII

do Art 1o da Portaria do Comandante do Exército nº 727, de 8 de outubro de 2007 e o Art

44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército – EB10-IG-

01.002, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de

2011, resolve:

Art. 1o Aprovar as Normas para a Construção de Currículos (NCC–EB60-N-

06.003), que com esta baixa.

Art. 2o Determinar que estas Normas sejam adotadas nos cursos/estágios

cujo funcionamento seja o do Ensino por Competências, no âmbito das Linhas de Ensino

Militar Bélico, Complementar e de Saúde.

Art. 3o Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua

publicação.

Gen Ex UELITON JOSÉ MONTEZANO VAZ Chefe do DECEx

Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013 - 3/86

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO DE ORDEM

ATO DE APROVAÇÃO

PÁGINAS AFETADAS DATA

4/86 - Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013

ÍNDICE DE ASSUNTOS Art CAPÍTULO I - DAS FINALIDADES........................................................................ 1º CAPÍTULO II - DAS ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO CURRICULAR................ 2º Seção I - Da Primeira Etapa: designação do Grupo de Construção Curricular (GCC)........................................................................................................... 3º

Seção II - Da Segunda Etapa: elaboração do Mapa Funcional................................................................................................................

4º/7º

Seção III - Da Terceira Etapa: elaboração do Perfil Profissiográfico........................................................................................................

8º/13

Seção IV - Da Quarta Etapa: determinação das disciplinas................................................................................................................

14

Seção V - Da Quinta Etapa: estabelecimento dos módulos de ensino......................................................................................................................

15/24

Seção VI - Da Sexta Etapa: elaboração do documento de currículo...................................................................................................................

25/26

Subseção I - Das Responsabilidades pela Construção dos PLANID, PLADIS e QGAEs..........................................................................................................

27/28

Subseção II - Da Construção do Plano Integrado de Disciplinas (PLANID)............ 29/32 Subseção III - Da Construção do Plano de Disciplinas (PLADIS).......................... 33 Subseção IV - Da Construção do Quadro Geral das Atividades Escolares (QGAEs) .................................................................................................................

34/40

Subseção V - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Competências Principais (CP), Unidades de Competências (UC) e Elementos de Competências (EC)...............................................................

41

Subseção VI - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Conteúdos (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas) e Assuntos.............................................................................................

42/56

Subseção VII - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Das Disciplinas........................................................

57/58

Subseção VIII - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs: Dos Padrões de Desempenho (PD)..............................

59/63

Subseção IX - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Do Eixo Transversal............................................................................................................

64/68

Subseção X - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Da Carga Horária (Cg H)......................................................... 69/72

Subseção XI - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID,

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PLADIS e QGAEs: Das Orientações Metodológicas............................................... 73/77 Subseção XII - Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Das Referências......................................................

78/79

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS........................................................ 80/83 ANEXO A – MAPA FUNCIONAL ANEXO B – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO ANEXO C – COMPONENTES DO EIXO TRANSVERSAL ANEXO D – PLANID POR CP ANEXO E – PLANID POR UC ANEXO F – PLADIS ANEXO G – VARIAÇÕES DO PLADIS ANEXO H – QUADRO GERAL DE ATIVIDADES ESCOLARES REFERÊNCIAS

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6/86 - Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 1º Estas Normas destinam-se aos cursos e aos estágios gerais e setoriais no âmbito das Linhas de Ensino Militar Bélico, Complementar e de Saúde, realizados nos estabelecimentos de ensino (Estb Ens) e organizações militares (OM) com encargos de ensino subordinados e/ou vinculados ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), e têm as seguintes finalidades:

I – completar e detalhar as Instruções Reguladoras do Ensino por Competências: Currículo e Avaliação (IREC – EB60-IR- 05.008); e

II – estabelecer as etapas relacionadas à metodologia para construção curricular.

CAPÍTULO II

DAS ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO CURRICULAR

Art. 2º A construção curricular engloba tanto os trabalhos de elaboração como de revisão curricular. Será realizada em etapas, que somente poderão ser suprimidas, ou cumpridas em parte, quando se referirem aos procedimentos de revisão curricular.

Parágrafo único. A documentação curricular representa o planejamento global do ensino para determinado curso ou estágio. Este planejamento, de caráter geral, subsidiará a construção dos planos de sessão, que, por sua vez, permitirão o detalhamento da aula ou instrução (figura 1).

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Planejamento do Ensino

Figura 1

Seção I Da Primeira Etapa: designação do Grupo de Construção Curricular (GCC)

Art. 3º A primeira etapa da construção curricular tem início com a designação

de um Grupo de Construção Curricular (GCC) no boletim interno (BI) do Estb Ens ou OM. § 1º O GCC é supervisionado pelo diretor de ensino (Dir Ens) e dirigido pelo

subdiretor de ensino (S Dir Ens). § 2º O GCC é constituído pelo: I - chefe da Divisão de Ensino (Div Ens); II - chefe da Divisão(Div)/Seção (Seç) de Pós-Graduação;

... do Perfil Profissiográfico (habilitação, capacidades, atitudes e valores)

Elaboração do Mapa Funcional (Competências)

Definição das Disciplinas

... dos Planos de Sessão (da aula ou instrução)

... dos Planos de Disciplinas (PLADIS) (disciplinas dos módulos de ensino)

Elaboração dos Planos Integrados de Disciplinas (PLANID) (módulos de ensino)

... do Quadro Geral de Atividades Escolares (QGAEs) (da aula ou instrução)

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III - chefe da Seção Técnica de Ensino (Seç Tec Ens)/Seção de Coordenação

Pedagógica (Seç Coor Pdg); IV - chefe da Seção Psicopedagógica (Seç Psc Pdg); V - chefe da Seção de Ensino Ens (Seç Ens)/Cursos/Cadeiras ou equivalentes; VI - pedagogos, psicólogos, coordenadores pedagógicos, psicopedagogos

escolares, orientadores educacionais, pessoal especializado (quando necessário) e todos os professores e instrutores das disciplinas relacionadas ao curso ou estágio;

§ 3º A constituição do GCC só poderá deixar de ser observada na íntegra, caso

o Estb Ens não possua algum dos componentes previstos nos incisos anteriores; e § 4º Os professores e instrutores serão inseridos no Grupo por ocasião da

elaboração dos PLADIS.

Seção II Da Segunda Etapa: elaboração do Mapa Funcional

Art. 4º A segunda etapa da construção curricular é a elaboração do mapa

funcional, que consiste em um documento que descreve a atividade laboral de forma totalizante e serve para orientar o processo formativo e as ações de avaliação, discriminando as competências a serem desenvolvidas no curso ou estágio.

§ 1º O mapa funcional (anexo A) apresenta um retrato profissional geral dos

concludentes do curso ou estágio e serve de base para a construção do documento de currículo, pois a descrição dos fazeres profissionais apresentada por este documento fornece clara orientação sobre o que ensinar.

§ 2º Este documento será anexado ao perfil profissiográfico. § 3º Quando os cursos ou estágios possuírem partes comuns, como acontece,

por exemplo, no caso das escolas de formação e aperfeiçoamento, cada curso ou estágio terá seu próprio mapa funcional, que conterá uma parte comum e uma específica, devidamente identificadas como abaixo indicado:

Mapa Funcional 1. Parte Comum ..................................................... 2. Parte Específica ...................................................... § 4º Nos mapas funcionais em que houver parte comum e outra específica,

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poderá ocorrer repetição de competências em ambas as partes. Neste caso, as distinções entre as partes geral e específica da atividade profissional ocorrerão por intermédio de competências de menor amplitude (Unidades de Competências - UC ou Elementos de Competências - EC), no próprio mapa funcional, nos conteúdos dos Planos Integrados de Disciplinas (PLANID) ou nos assuntos dos Planos de Disciplinas (PLADIS).

Art. 5º No caso de cursos com mais de um ano/fase/período, faz-se necessário

sinalizar no mapa funcional o respectivo ano, fase ou período ao lado das competências. Art. 6º Na estrutura do mapa funcional, as competências inerentes a um curso

ou estágio aparecem decompostas em: I - competências principais (CP) - macro competências que englobam e

determinam as UC e os EC, sendo a expressão das funções principais a serem desempenhadas pelo concludente do curso ou estágio. Podem servir como parâmetro para o estabelecimento de módulos de ensino e conteúdos;

II - unidades de competências (UC) - competências de caráter intermediário,

determinadas pela decomposição das CP e que determinam, por sua vez, os EC. Podem servir para o estabelecimento de módulos de ensino e conteúdos; e

III - elementos de competências (EC) - micro competências que desencadeiam

a elaboração dos PLANID e PLADIS. São ações que são elaboradas pela decomposição das UC. Os EC servem para o estabelecimento de conteúdos e padrões de desempenho (PD) e para a seleção do eixo transversal.

Parágrafo único. Os Mapas Funcionais pertencentes aos estágios conterão,

adicionalmente, o eixo transversal, cuja definição e procedimentos para o estabelecimento são os mesmos previstos para o perfil profissiográfico e estão detalhados na próxima subseção. Esta diferença decorre do fato de os estágios não possuírem perfil profissiográfico.

Art. 7º Na construção do mapa funcional serão estabelecidas, primeiramente,

as CP e, na sequência, as UC e os EC. § 1º As UC representam uma decomposição das CP e os EC das UC. No

modelo de mapa funcional existem perguntas orientadoras para o estabelecimento das CP, UC e dos EC.

§ 2º O estabelecimento das CP, UC e dos EC será fundamentado em análises

ocupacionais, indicações contidas em documentos estratégicos e norteadores do Exército, tais como: a portaria do curso ou estágio, o Catálogo de Cargos e Funções, a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx), Processo de Transformação do Exército, Projeto de Força do Exército (PROFORÇA), a Lei de Ensino do Exército e seu Regulamento, a Política Militar Terrestre, a Política de Gestão Ambiental do Exército, dentre outros.

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§ 3º Quando o mapa funcional, em virtude das características do curso ou estágio, possuir uma parte comum e outra específica (§ 3º, do Art 4º), primeiramente será elaborada a comum e, por fim, a específica.

Seção III Da Terceira Etapa: elaboração do Perfil Profissiográfico

Art. 8º A terceira etapa da construção curricular é a elaboração do perfil

profissiográfico (anexo B), documento que determina as características das habilitações profissionais a serem obtidas pelos concluintes dos cursos.

§ 1º O perfil profissiográfico fornece subsídios para a construção dos PLANID e

PLADIS, por meio da indicação dos componentes do eixo transversal (anexo C). § 2º Quando os cursos possuírem partes comuns, como acontece nas escolas

de formação e aperfeiçoamento, cada curso terá seu próprio perfil profissiográfico. § 3º Os componentes do eixo transversal dos cursos que possuem parte

comum serão os mesmos para todos estes cursos. § 4º À medida que o processo de implantação do ensino por competências

avance no âmbito das Linhas de Ensino Militar Bélico, Complementar e de Saúde, serão realizadas pesquisas e desenvolvidas metodologias para levantamento das atitudes e capacidades específicas para as armas, quadros, serviços e especialidades.

Art. 9º O perfil profissiográfico está estruturado em: I - finalidade; II – competências profissionais; III - eixos transversais; e IV – anexo: mapa funcional

Art. 10º A finalidade do perfil profissiográfico consiste na indicação dos

aspectos legais, constantes da portaria do curso, relacionados à ocupação de cargos e ao exercício de funções após o término do curso ou estágio pelo concluinte, servindo para orientar o processo formativo e as ações de avaliação.

Art. 11. O passo seguinte consiste na determinação dos componentes do eixo

transversal. Art. 12. Os componentes do eixo transversal serão escolhidos pelo GCC, com

base nos conteúdos sugeridos no anexo C. Esta escolha será balizada por intermédio das indicações dos documentos constantes do § 2º do Art 7º, das CP e UC do mapa funcional, no caso dos estágios e, por intermédio de pesquisas junto aos Estb Ens e OM com

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encargo de ensino, de preferência com militares recém-egressos das unidades de emprego e/ou do corpo de tropa.

Parágrafo único. A Diretoria de Ensino Superior Militar (DESMIL), Diretoria de

Educação Técnica Militar (DETMIL) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) deverão apoiar os seus Estb Ens para a execução da tarefa supracitada dos GCC.

Art. 13. O eixo transversal consiste numa lista de componentes, de natureza

diversa e transdisciplinar, que são mobilizados (utilizados ou acionados) pelas competências de um curso ou estágio. Estes componentes, que são de grande importância para o desempenho profissional, englobam: atitudes, capacidades cognitivas, morais, valores e físicas e motoras. Eles permeiam todo o processo formativo e orientam as ações didáticas e de avaliação. Caso haja, por exemplo, a pretensão de desenvolvimento da capacidade de expressão escrita, o instrutor ou professor planejará situações de ensino voltadas para a produção de textos. No que se refere à avaliação, utilizará questões discursivas.

§ 1º As atitudes, as capacidades cognitivas, as capacidades físicas e motoras,

as capacidades morais e os valores que o compõem serão indicados no perfil profissiográfico de modo distinto, sem aglutinações.

§ 2º O GCC fará constar nos PLANID os elementos dos componentes do eixo

transversal, enquanto os instrutores e professores os farão constar nos PLADIS. § 3º O GCC também poderá determinar que os elementos dos componentes do

eixo transversal venham constar dos projetos facilitadores do Estb Ens. § 4º Os elementos dos componentes do eixo transversal serão desenvolvidos e

avaliados no âmbito das atividades de sala de aula, situações integradoras e projetos facilitadores, por intermédio de estratégias didáticas definidas nas orientações metodológicas dos PLANID e PLADIS, de acordo com as prescrições das Normas para o Desenvolvimento e Avaliação dos Conteúdos Atitudinais.

Seção IV

Da Quarta Etapa: determinação das disciplinas Art. 14. A quarta etapa da construção curricular é a determinação das

disciplinas que comporão o curso ou estágio, pautada no mapa funcional (tanto para cursos, como estágios) e perfil profissiográfico (somente para os cursos). Deverá ser realizada pelo GCC e ocorrerá antes da construção dos PLANID.

§ 1º O Comando do Exército, o Estado-Maior do Exército e o DECEx têm a

competência legal para estabelecer disciplinas de cunho obrigatório para os diversos cursos ou estágios realizados no âmbito do DECEx.

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§ 2º As disciplinas serão dimensionadas em termos de horas-aula e créditos. I - Um crédito equivale a 15 horas. II - A hora-aula engloba o tempo destinado à instrução e ao intervalo. III - A disciplinas terão carga horária mínima de 30 horas-aula, que equivalem a

dois créditos. IV - O aumento das cargas horárias das disciplinas dar-se-á por múltiplos de

15. Exemplo: 45 horas/3 créditos, 60 horas/4 créditos, 75 horas/5 créditos, etc.

Seção V Da Quinta Etapa: estabelecimento dos módulos de ensino

Art. 15. A quinta etapa da construção curricular consiste no estabelecimento

dos módulos de ensino. Parágrafo único. O módulo de ensino pode ser definido como um agrupamento

de disciplinas que favorece a simulação da realidade profissional, caracterizada pela complexidade onde a solução dos problemas demanda a integração de saberes.

Art. 16. O ensino será executado por intermédio de uma sistemática modular,

na qual, os módulos de ensino serão trabalhados um após outro, de acordo com a respectiva sequência de numeração (Módulo de Ensino 1, 2, n...).

Art. 17. A sistemática modular se desenvolve da seguinte maneira:

primeiramente, será ministrado e avaliado, somativamente, o ensino de cunho disciplinar. Posteriormente, será realizada a Situação Integradora (SI) relativa ao respectivo módulo. O referido processo será repetido para os módulos de ensino seguintes (Figura 2).

§ 1º Quando um módulo de ensino possuir mais de uma SI (§ 2º Art 23) as

disciplinas serão avaliadas, somativamente, antes da realização de cada uma das SI.

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Módulos de Ensino e a Sistemática Modular

Figura 2 § 2º As avaliações somativas relativas ao ensino disciplinar, previstas para os

módulos de ensino, serão realizadas para cada disciplina, em cada um dos referidos módulos.

§ 3º Nos cursos e estágios nos quais a classificação final dos discentes

constitui ferramenta para determinação de antiguidade ou escolha das localidades onde irão servir, as SI terão caráter somativo. Nos demais cursos e estágios, as SI poderão ser de caráter formativo. Caso o Estb Ens adote esta opção, ela deverá constar das suas Normas Internas para Avaliação da Aprendizagem (NIAA).

Art. 18. Existem disciplinas que, dependendo da natureza do curso ou estágio,

possuem caráter generalizador, reflexivo e abstrato ou instrumental. Estas disciplinas são consideradas, respectivamente, Disciplinas de Fundamentação e Instrumentalização (DFI) (Art 50). Tais disciplinas não comporão os módulos de ensino e, por conseguinte, não serão indicadas nos PLANID. A realização das aulas ocorrerá de modo independente e paralelo aos módulos de ensino, de acordo com as características e necessidades específicas de cada curso ou estágio.

Parágrafo único. Quanto às atividades de integração relacionadas às DFI, será

observado o seguinte:

Módulo I

Módulo II

Módulo III

Módulo IV

Disciplinas Acadêmicas

Disciplinas Profissionais

SITUAÇÃO INTEGRADORA

I

SITUAÇÃO INTEGRADORA

II

SITUAÇÃO INTEGRADORA

III

SITUAÇÃO INTEGRADORA

IV

REALIZAÇÃO DAS AULAS E AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS

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I - primeiramente, o GCC tentará vincular estas disciplinas às SI do(s) módulo(s) correspondente(s), que está(ão) sendo trabalhado(s), paralelamente, à realização das aulas da(s) referida(s) disciplina(s);

II - não sendo possível executar a linha de ação anterior, o GCC tentará

integrar as disciplinas de caráter correlato, que possuam potencial integrador; e III - se nenhum dos procedimentos supracitados for viável, estas disciplinas

serão ministradas e avaliadas de modo isolado, porém, contextualizado na realidade profissional.

Art. 19. Cada módulo de ensino terá um PLANID e os PLADIS correspondentes

às disciplinas que o compõem, sendo o trabalho interdisciplinar regido pelos PLANID, e o disciplinar, pelos PLADIS.

Art. 20. Os módulos de ensino serão definidos pelo GCC, visando garantir a

máxima interdisciplinaridade e considerando a extensão e a complexidade do curso ou estágio, da seguinte maneira:

I - a partir de uma ou mais CP; II - a partir de uma ou mais UC; e III - alternativamente, por conta de questões logísticas e de práticas educativas

já consolidadas e consagradas, podendo ser estabelecidos através de: a) grandes atividades militares integradoras (manobras, exercícios no terreno,

etc.); e b) blocos formativos (formação militar e formação específica; curso básico e

curso específico; período básico e período de qualificação, etc.). Art. 21. Os módulos de ensino, estabelecidos pelos mecanismos alternativos,

constantes do inciso III, do Art 20, terão seus PLANID construídos a partir das CP. Art. 22. Quando os cursos possuírem uma parte comum, como ocorre no caso

dos cursos de formação e aperfeiçoamento, os mapas funcionais terão uma parte comum. Esta parte comum dos mapas funcionais deverá gerar módulos de ensino baseados nas CP.

Art. 23. Quanto maior for o número de módulos de ensino, maiores serão as

condições para a realização do trabalho interdisciplinar. § 1º O ideal é que haja, ao menos, dois módulos por ano ou período letivo. § 2º Excepcionalmente, por conta das especificidades de certos cursos ou

estágios, poderá ser adotado um módulo por ano ou período letivo. Neste caso, o módulo de ensino deverá possuir, pelo menos, duas SI.

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Art. 24. Os módulos de ensino serão coordenados pelo coordenador do curso/ano, ou pelos chefes/coordenadores das áreas/seções de ensino responsáveis pelas disciplinas que os compõem, e desenvolvidos no período mais curto possível.

Seção VI

Da Sexta Etapa: elaboração do documento de currículo

Art. 25. A sexta etapa da construção curricular é a construção do documento de currículo, que deve ocorrer de acordo com a seguinte sequência:

I - elaboração de todos os PLANID, até a definição das disciplinas; II - estabelecimento do teto máximo de carga horária (Cg H) para as disciplinas; III - elaboração do PLADIS; IV - retorno aos PLANID e construção dos próximos elementos do referido plano; V - elaboração do Quadro Geral das Atividades Escolares (QGAEs); e VI - ajuste de Cg H nos PLANID, PLADIS e QGAE, se for necessário. Art. 26. Antes da elaboração dos PLADIS de cada módulo, o GCC estabelecerá

os tetos máximos de Cg H para o ano, fase ou período do curso ou estágio, trabalho integrado, bem como para as disciplinas. Este procedimento, dentre outros, evitará que haja sub ou superestimação de Cg H no planejamento das atividades escolares.

§ 1º O teto máximo de Cg H para as disciplinas englobará, a princípio, o tempo

para as suas execuções e avaliações. Este teto máximo é definido com base nas Cg H diurnas. As Cg H noturnas não são consideradas neste cálculo, por constituírem Cg H extra.

§ 2º O estabelecimento do teto máximo de Cg H para as disciplinas será realizado com o auxílio de tabelas de distribuição de conteúdos por disciplina, tendo como referencial o teto máximo de Cg H para o ano, fase ou período do curso ou estágio ou, ainda, como um todo, que é mencionado na portaria de sua criação/normatização.

DISCIPLINA ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TETO Cg H

CONTEÚDOS Granada de Mão X h Granada de Bocal Y h n... ...

§ 3º As tabelas referidas no parágrafo anterior deverão ser colocadas lado a

lado, a partir de uma análise, que levará em conta os tipos e quantidades de conteúdos, serão distribuídas as Cg H para as disciplinas.

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§ 4º As disciplinas com mais conteúdos ou com conteúdos mais complexos (conceituais, procedimentais ou atitudinais) e/ou mais importantes (relacionados ao CORE do curso ou estágio (§1º Art 56)) receberão mais Cg H, e as disciplinas com menos conteúdos ou com conteúdos menos complexos receberão menos Cg H.

Subseção I Das Responsabilidades pela Construção dos PLANID, PLADIS e QGAEs

Art. 27. Os PLANID e QGAEs serão elaborados pelo GCC. Art. 28. Os PLADIS serão elaborados pelos docentes das disciplinas, sob a

orientação e supervisão do chefe/coordenador do curso/ano/área/seção de ensino, e apresentados por estes ao GCC.

Parágrafo único. O GCC, por questões técnicas, poderá realizar ou propor que

sejam realizadas modificações nos PLADIS.

Subseção II Da Construção do Plano Integrado de Disciplinas (PLANID)

Art. 29. O PLANID é um documento que compõe o documento de currículo,

que contém o planejamento do ensino no âmbito do módulo de ensino. O PLANID orienta o trabalho interdisciplinar, permite a definição dos conteúdos (temas de estudo/unidades didáticas) e a associação dos mesmos às disciplinas constitutivas do curso ou estágio.

Parágrafo único. Para cada módulo de ensino deverá ser confeccionado um

PLANID. Art. 30. Por intermédio do PLANID, o currículo será trabalhado, em seu aspecto

interdisciplinar, em termos de didática e avaliação, por meio de SI, que contarão com Cg H e procedimentos de avaliação específicos, ou seja, distintos dos previstos para as disciplinas.

§ 1º As SI poderão ser de cunho acadêmico (realização de um trabalho escrito,

de uma prova, projeto interdisciplinar (PI), dentre outros) ou operacional (realização de atividades de cunho técnico-operacional, como exercícios no terreno, acampamentos, manobras, dentre outros).

§ 2º As SI serão realizadas em grupo ou individualmente. § 3º As SI acadêmicas relacionadas às disciplinas de fundamentação e

instrumentalização (DFI) afins, cujo desenvolvimento ocorre de modo independente e paralelo aos módulos de ensino, serão executadas por um período significativo de tempo do curso ou estágio, com Cg H específica, poderão ser indicadas como avaliação de integração (AI), no campo “Atividade de Complementação do Ensino” do QGAEs.

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Art. 31. As situações-problema ou incidentes que regem as SI dos PLANID consistem na simulação de contextos reais de ação, permeados por diversas variáveis, que demandam tomadas de decisões, para que os alunos realizem intervenções específicas.

Art. 32. O PLANID pode ser construído a partir das CP ou UC, dependendo da maneira que for estabelecido o módulo (Art 20) de ensino ao qual corresponda. Desta forma o PLANID pode ter as seguintes estruturas:

I - quando o módulo de ensino for estabelecido a partir das CP (anexo D): a) cabeçalho (identificação do documento, ano, fase/período/curso, modalidade

e módulo); b) Competência Principal - CP; c) Unidade de Competência - UC; d) Elemento de Competência - EC; e) conteúdos (temas de estudo ou unidades didáticas); f) disciplinas; g) Situação Integradora - SI; h) Padrões de Desempenho - PD; i) Carga Horária - Cg H (desenvolvimento/execução, apresentação/análise pós-

ação e total); e j) Eixo Transversal. II - quando o módulo de ensino for estabelecido a partir das UC (anexo E),

possuirá os mesmos elementos descritos no inciso anterior deste artigo, com exceção da letra b) (CP), que será denominada “Competência Principal de Referência”;

III - os PLANID cujos módulos forem estabelecidos pelos mecanismos

alternativos constantes do inciso III, do Art. 20, seguirão o método de construção e a estrutura prevista para os casos em que o módulo de ensino é estabelecido a partir das CP, guardadas as seguintes peculiaridades:

a) definir o módulo (Ex: módulo 1 – Operações Ofensivas); b) eleger a(s) CP do mapa funcional que seja(m) pertinente(s) ao módulo;

c) transpor do mapa funcional para o PLANID as UC inerentes à(s) CP,

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pertinente(s) ao módulo; e d) seguir, daí em diante, os passos normais de construção de um PLANID, cujo

módulo foi estabelecido a partir das CP. IV - os PLANID correspondentes aos módulos de ensino serão construídos a

partir das contribuições de todos os cursos, cadeiras e seções de ensino, que indicarão os conteúdos a serem ministrados e as disciplinas que tratarão dos mesmos. Este trabalho será realizado sob a coordenação do GCC.

Subseção III Da Construção do Plano de Disciplinas (PLADIS)

Art. 33. O PLADIS (anexo F) é um documento que compõe o documento de

currículo, que contém o planejamento do ensino no âmbito da disciplina. Possuem os seguintes campos/elementos:

I - cabeçalho (identificação do documento, disciplina, ano, fase/período/curso,

modalidade e módulo); II - UC/CP*; III - EC/UC*; IV - conteúdos (temas de estudo ou unidades didáticas)/assuntos; V - Cg H dos conteúdos/assuntos; VI - Eixo Transversal*; VII - PD; VIII - instrumentos de avaliação; IX - orientações metodológicas; e X - referências bibliográficas. Parágrafo único. Os campos/elementos marcados com (*) podem variar no

PLADIS, de acordo com o referencial de escolha dos conteúdos (Art 50 e anexo G).

Subseção IV Da Construção do Quadro Geral das Atividades Escolares (QGAEs)

Art. 34. O QGAEs (anexo H) é um documento constitutivo do documento de

currículo, construído a partir do PLANID e dos PLADIS, que fornece uma visão

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panorâmica da estrutura, organização e das atividades escolares relacionadas a um curso ou estágio. Destina-se a facilitar o preenchimento dos históricos escolares e o planejamento administrativo escolar.

Art. 35. O QGAEs possuirá a seguinte estrutura: I - organização geral; II - distribuição da Cg H para as atividades de ensino das disciplinas; III - dados para o histórico escolar; IV - atividades de complementação do ensino; V - atividades administrativas escolares; VI - carga horária geral; e VII - número de semanas. Art. 36. As atividades escolares são o conjunto de atividades relacionadas

diretamente com o ensino. Englobam as aulas ou instruções, as SI, atividades de complementação do ensino e as atividades administrativas escolares.

Art. 37. As atividades escolares relacionadas diretamente ao ensino poderão

ser de cunho disciplinar ou interdisciplinar e realizar-se-ão por intermédio de atividades presenciais ou não presenciais.

§ 1º As atividades presenciais são um conjunto de atividades escolares que

reúne, em caráter obrigatório, discentes com a presença do docente.

§ 2º As atividades não presenciais são um conjunto de atividades escolares destinadas à realização de tarefas pelos discentes, sem a presença do docente, objetivando desenvolver a criatividade, a responsabilidade, a cooperação, a construção de hábitos e métodos de estudo, a objetividade e a dedicação.

Art. 38. As atividades de complementação do ensino são atividades de ensino,

que possuem caráter complementar, relacionadas a uma ou mais disciplinas de um curso ou estágio, importantes para o preparo profissional geral dos discentes.

§ 1º As especificações das atividades de complementação do ensino, quando

relacionadas a uma ou mais disciplinas, constarão das orientações metodológicas dos PLADIS, não englobando as situações integradoras.

§ 2º As atividades de complementação do ensino são planejadas pelo GCC e

englobam visitas, viagens, programas de leitura, tempo para assuntos da atualidade, atividade livre, estudo obrigatório, Treinamento Físico Militar (quando não for disciplina),

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pesquisas (atividades de orientação e pesquisa), Estágio Profissional Supervisionado de Nível Técnico, Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, Aprendizagem em Ambiente de Trabalho, Capacitação em Serviço e, conforme a necessidade, outras atividades de cunho acadêmico escolar, como palestras, conferências, seminários, simpósios, competições desportivas internas, etc. Estas atividades terão carga horária específica (extracurricular). Elas serão indicadas no QGAEs e discriminadas no Quadro de Distribuição de Tempo (QDT) (constante no PGE), em horas por semana.

§ 3º As atividades livres são atividades escolares de livre escolha dos

discentes, que englobam estudo, retirada de dúvidas junto ao corpo docente, comparecimento à biblioteca, dentre outras similares, estimulando a dedicação, a responsabilidade e o senso de organização. Serão indicadas como atividades de complementação de ensino, no QGAEs e discriminadas, em horas por semana, no QDT, constante do PGE, valendo-se de períodos diurnos, preferencialmente, no meio de uma jornada de trabalho, enquadrada entre duas atividades presenciais.

§ 4º As atividades de orientação e pesquisa são atividades acadêmicas relacionadas à elaboração dos trabalhos científicos dos cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu realizados pelas Instituições de Educação Superior (IES) subordinadas ou vinculadas às Diretorias/Centro do DECEx.

Art. 39. As atividades administrativas escolares são atividades que não estão diretamente ligadas ao ensino, mas são consideradas no cálculo da carga horária geral do curso ou estágio, tais como: tempos à disposição do comando, à disposição do Corpo de Cadetes ou de Alunos, medidas administrativas, treinamentos para formaturas, formaturas, solenidades, visitas e inspeções, recessos ou licenciamentos escolares, dentre outras de natureza semelhante. Estas atividades serão indicadas no QGAEs e discriminadas, em horas por semana, no QDT, constante do PGE.

Art. 40. A Carga Horária Geral de um curso ou estágio constitui o somatório dos totais de Cg H, relativos a todas as atividades escolares. Seu cálculo deverá ocorrer de acordo com as especificações contidas no Art 69 e no anexo H destas Normas.

§ 1º As férias ou recessos escolares, competições desportivas interescolares

(que não envolvam todo o efetivo de alunos das mesmas) ou períodos de trânsito entre as fases de um curso ou estágio, não constarão do QGAEs e não entrarão no cálculo da Carga Horária Geral, porém, serão indicadas e discriminadas no QDT (constante do PGE), em horas por semana.

§ 2º Os tempos livres são aqueles que se destinam ao descanso, lazer e, até

mesmo, ao estudo, se assim desejar o discente. É constituído pelas férias ou recessos escolares, feriados, fins de semana, das horas noturnas ou diurnas sem atividades de ensino previstas no PGE. Os tempos livres constarão do QGAEs e do PGE, ou apenas do PGE, conforme o caso.

a) O primeiro caso ocorrerá quando o tempo livre consumir carga horária diária

de instrução (exemplos: 4h, referentes à liberação dos discentes em uma 6ª feira à tarde; 8h, referentes à liberação dos discentes em uma 2ª feira, por conta de um feriado

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nacional; etc) b) O segundo caso ocorrerá quando o tempo livre não consumir tempo da

carga horária diária de instrução (o tempo de descanso à noite; fins de semana, etc).

Subseção V Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Competências Principais (CP), Unidades de Competências (UC) e Elementos de Competências (EC)

Art. 41. As CP, UC e os EC devem ser transportados do mapa funcional para

os PLANID e PLADIS, servindo como referências para o planejamento, execução e avaliação do ensino e permitindo desde o estabelecimento dos conteúdos até a indicação do padrão de desempenho, bem como a escolha do eixo transversal.

Subseção VI Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Conteúdos (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas) e Assuntos Art. 42. Os conteúdos são conhecimentos que compõem o currículo. Os

assuntos, por sua vez, são partes do conteúdo. Art. 43. Do ponto de vista dos processos psicológicos, por intermédio dos quais

são aprendidos e avaliados, os conteúdos se subdividem em factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais.

Art. 44. As características dos conteúdos são as seguintes: I - conteúdo factual: refere-se a informações ou dados da realidade. São

conteúdos que são aprendidos por cópia literal, pela memorização. Deste modo, os discentes expressarão os fatos da mesma forma. É tudo ou nada. Exemplo: altura de uma montanha.

II - conteúdo conceitual: refere-se a conceitos e princípios. a) Os conceitos extraem características genéricas de objetos, fatos e

situações. Os conceitos são subordinados aos princípios. Exemplo: o conceito de guerra irregular se subordina aos princípios da guerra não convencional.

b) Os princípios podem ser diretrizes que prescrevem modos de agir ou leis

que descrevem regularidades. Exemplos: princípio da ampla defesa (modos de agir); princípio de conservação em Física (leis).

III - conteúdo procedimental: refere-se a um conjunto de ações que o

discente tem que realizar. Pode ser predominantemente psicomotor ou cognitivo.

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Exemplos: 1. Realizar movimentos de ordem unida (predominantemente psicomotor). 2. Resolver uma equação matemática (predominantemente cognitivo). a) Pode ser simples, quando inclui poucos componentes. Exemplo: executar

(tomar) a posição de sentido. b) Pode ser complexo, quando inclui diversos componentes. Exemplo: executar

um tiro de fuzil. IV - conteúdo atitudinal: refere-se às atitudes, capacidades morais e valores. Art. 45. Os conteúdos de aprendizagem são aprendidos de modo gradual e de

forma diferenciada pelo indivíduo, exigindo atividades e instrumentos específicos de avaliação para cada tipo de conteúdo, uma vez que não se pode avaliar um conteúdo factual da mesma forma que um conteúdo procedimental ou atitudinal.

Art. 46. Aprender fatos, conceitos e princípios, equivale a entender seus

significados, compreendê-los, relacioná-los, estabelecer novas relações, etc, de forma que esse conhecimento, ao ser evocado, possa ser declarado pelo discente e possa servir para ele entender algo novo. É o saber declarar.

Art. 47. Aprender conteúdos procedimentais significa aprender uma forma de

agir, seguindo um conjunto de ações ordenadas para atingir uma meta ou para resolver problemas. É o saber fazer.

Art. 48. Aprender atitudes significa aprender a ser e conviver. Art. 49. Para fins de ensino e avaliação, os conteúdos de aprendizagem

incluem as atitudes, capacidades e valores de diversos tipos, que não serão abordados em estado puro, em situação escolar, mas materializadas em conteúdos escolares. Isto quer dizer que as atitudes, capacidades e valores não serão avaliados em si mesmos, mas quando referidos e interligados aos conteúdos de aprendizagem.

§ 1º A competência é a ação de mobilizar recursos diversos, integrando-os

para decidir e atuar em uma família de situações. Os recursos mobilizados pelas competências incluem os conteúdos de aprendizagem, as capacidades cognitivas, capacidades físicas e motoras, capacidades morais, atitudes e os valores.

§ 2º No ensino por competência, o foco da avaliação se desloca da simples

reprodução de conteúdos para a mensuração da qualidade da execução da tarefa e a qualidade do resultado.

Art. 50. Os conteúdos correspondentes a cada módulo de ensino, normalmente

serão estabelecidos nos PLANID, com base nos EC e reproduzidos nos PLADIS correspondentes. Contudo, a indicação dos conteúdos poderá variar, de acordo com o

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modo que forem estabelecidos (anexo G). § 1º As Disciplinas de Fundamentação possuem caráter generalizador,

reflexivo e abstrato e destinam-se ao esclarecimento dos aspectos fundamentais e da natureza da Instituição, bem como da atividade profissional militar. As disciplinas de Filosofia, História, Sociologia e Direito, nos cursos de formação de oficiais, são exemplos desta situação. Em virtude das características supracitadas, os conteúdos destas disciplinas não possuem ligação com as atividades laborais pormenorizadas, descritas por intermédio do EC. Por conta deste fato, os referidos conteúdos serão estabelecidos com base nas UC e/ou nas CP.

§ 2º As Disciplinas de Instrumentalização destinam-se ao desenvolvimento

de valores, atitudes, capacidades cognitivas, morais, físicas e motoras. É o que ocorre, por exemplo, nas disciplinas de Equitação, Treinamento Físico Militar, Língua Portuguesa, Espanhola e Inglesa, que são ministradas nos Cursos de Formação de Oficiais Combatentes. Neste caso, os conteúdos são estabelecidos com base no eixo transversal.

§ 3º Quando o estabelecimento do conteúdo for realizado a partir das CP, UC

ou do ET, serão apenas indicados nos PLADIS. Art. 51. Haverá casos no PLANID em que o mesmo conteúdo é previsto para

mais de uma disciplina. Nesta situação, a diferenciação ocorrerá nos assuntos, dentro dos PLADIS correspondentes a estas disciplinas.

Art. 52. Haverá outros casos no PLANID, nos quais o mesmo conteúdo será

previsto para mais de uma disciplina de naturezas distintas (militar e acadêmica). Nesta situação, no PLADIS da disciplina acadêmica, o título do referido conteúdo será adequado às nomenclaturas características da disciplina. Quando isto acontecer, deverá ser colocada, no item “Procedimentos Didáticos” das orientações metodológicas do referido PLADIS, uma anotação que relacione o conteúdo das duas disciplinas e que determine um trabalho contextualizado relacionado ao título original do conteúdo. Exemplo:

Recorte do PLANID

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)

DISCIPLINAS

Granada de mão Técnicas Militares e Química

Recorte do PLADIS de Técnicas Militares

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas) / ASSUNTOS

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1. Granada de mão:

a. nomenclatura; b. características; c. emprego; d. funcionamento; e. incidentes; e d. lançamento real.

Recorte do PLADIS de Química

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas) / ASSUNTOS

1. Química dos Explosivos:

a. explosivos; b. explosão; c. detonação; d. deflagração; e e. combustão.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

... 3. Procedimentos Didáticos Conteúdo – Química dos Explosivos: contextualizar e associar à aplicação do conteúdo Granada, abordado na disciplina Técnicas Militares. ...

Art. 53. Os assuntos inerentes a cada conteúdo serão estabelecidos e

indicados nos PLADIS. Art. 54. Os conteúdos e assuntos serão indicados por meio de palavras-chave

ou expressões curtas, sem a utilização de verbos. Os conteúdos serão indicados por números e os assuntos por letras, como pode ser visto no quadro abaixo.

CONTEÚDO/ASSUNTO CARGA HORÁRIA (Cg H) Diu N

1. Granada de Mão a. Partes b. Funcionamento ...

Art. 55. Nos PLANID e PLADIS, ao se estabelecerem, respectivamente, os

conteúdos e assuntos, pode ficar evidente a necessidade de uma reorganização das competências no âmbito dos referidos documentos.

§ 1º Há casos nos quais mais de uma UC possuem os mesmos EC e

conteúdos. Quando isto acontecer, estas UC serão aglutinadas. Exemplo:

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UC EC CONTEÚDOS

Chefiar uma equipe médica de apoio a evento desportivo. Atuar como membro de uma equipe médica de apoio a evento desportivo.

Determinar atribuições e condutas aos membros da equipe.

Atribuições e condutas da equipe médica de apoio a evento desportivo (EMAED).

Supervisionar a realização do trabalho.

Técnicas de supervisão da EMAED.

Executar procedimentos do exame antidoping.

Procedimentos do antidoping.

Realizar atendimentos emergenciais.

Protocolos para o atendimento de emergências.

§ 2º Existem situações, nas quais os EC e seus respectivos conteúdos podem

ser os mesmos em uma determinada UC. Quando isto acontecer, os EC correspondentes devem ser mesclados, constando somente de uma célula da tabela. Neste caso, a diferença dar-se-á através dos assuntos, os quais refletirão graus de aprofundamento diferenciados. Exemplo:

UC EC CONTEÚDOS

(Temas de Estudo ou Unidades

Didáticas)

DISCIPLINAS

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Avaliar exames de acordo com o tipo de paciente ou atividade física. Avaliar as condições físicas e psicológicas básicas.

Exames cardiológicos Cardiologia.

Exames laboratoriais Cardiologia, Fisiologia e Nutrição.

Exames respiratórios Medicina do Exercício e Fisiologia.

Exames ortopédicos Traumatologia e Biomecânica.

Distúrbios psicológicos associados à atividade física

Psicologia Desportiva.

§ 3º Poderão ocorrer situações diferentes daquelas descritas nos demais

parágrafos do presente artigo. Caso isto aconteça, deverão ser realizados os arranjos necessários, tomando-se como referência a lógica utilizada nos casos dos referidos parágrafos.

Art. 56. Por ocasião da indicação de conteúdos e assuntos, respectivamente

nos PLANID e PLADIS, deve ser buscado o CORE.

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§ 1º O CORE é o núcleo essencial dos conteúdos e assuntos das disciplinas, necessário ao desenvolvimento das competências profissionais correspondentes ao desempenho funcional do indivíduo.

§ 2º Inicialmente, o referencial para a determinação do CORE são os EC. Para

isso, ao estabelecer os conteúdos relacionados a cada EC, deve-se responder a seguinte pergunta: “Qual conteúdo é essencial para que o aluno desenvolva este EC?” “Qual assunto é essencial neste conteúdo para que o aluno desenvolva este EC?”

§ 3º Se o conteúdo for definido com base nas CP, UC ou eixo transversal, a

busca do CORE deve ocorrer durante a construção dos PLADIS, sendo necessária a resposta às seguintes perguntas: “Qual conteúdo é essencial para que o aluno desenvolva esta(e) CP/UC/eixo transversal?” “Qual assunto é essencial neste conteúdo para que o aluno desenvolva esta(e) CP/UC/eixo transversal?”

Subseção VII Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Das Disciplinas Art. 57. As disciplinas de um curso são definidas pelo GCC, de acordo com as

prescrições contidas no Art 14 destas Normas. Contudo, normalmente, são indicadas no PLANID com base na relação que possuem com os conteúdos.

Art. 58. As Disciplinas de Fundamentação e Instrumentalização (DFI) não serão

indicadas nos PLANID, desenvolvidas e integradas, conforme prescrito no Art 18 destas Normas.

Subseção VIII Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Padrões de Desempenho (PD) Art. 59. PD são referências estabelecidas para julgar os resultados de

aprendizagem do discente. São relacionados à elaboração dos instrumentos e ferramentas de avaliação e ao processo de correção e atribuição de escores.

§ 1º Os PD constituem um referencial que descrevem os aspectos principais dos resultados de aprendizagem - evidências que demonstram o que os discentes aprenderão.

§ 2º Os PD se subdividem em indicadores e critérios de desempenho. a) Os Indicadores de Desempenho são indícios concretos ou evidências de

aprendizagens realizadas pelos discentes, para verificar o quanto os critérios estão sendo atendidos. Podem ser fatos, verificados empiricamente, ou representações, expressas no discurso oral e escrito. Podem ser quantitativos, quando são expressos por códigos numéricos, ou qualitativos, quando são expressos por palavras. Exemplo: x = 2; nome de casa em inglês: house.

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b) Os Critérios de Desempenho são parâmetros abstratos e genéricos que

expressam características das ações e produtos elaborados pelos discentes, podendo ser ordenados segundo uma escala de cunho qualitativo ou quantitativo. São tipos genéricos de critérios de desempenho: pertinência (respondeu ao que foi solicitado); coerência (não há contradições entre as partes que integram as ações ou produtos, nem repetições); originalidade (caráter inédito das ações ou produtos). Quando as ações ou produtos dos discentes admitem variações, deve-se utilizar os critérios de desempenho.

§ 3º Os PD devem servir como referência para a determinação de objetivos

específicos, vinculados aos assuntos e componentes do eixo transversal, constantes das orientações metodológicas dos PLADIS ou planos de sessão, de acordo com o previsto no Inciso I, do Art 76 destas Normas.

Art. 60. Nos PLANID, os PD serão estabelecidos com base nos EC e eixo

transversal. Art. 61. Nos PLADIS, os PD serão estabelecidos com base nos conteúdos e no

eixo transversal, mantendo-se o foco nos EC. Parágrafo único. Nas Disciplinas de Fundamentação, o foco será mantido nas

UC e CP. e nas Disciplinas de Instrumentalização, o foco será mantido no Eixo Transversal.

Art. 62. Os PD devem ser construídos respondendo-se as seguintes perguntas: O quê fazer? Onde? Como? De acordo com o quê? Para quê?

Exemplos: 1) Planejar e executar uma patrulha em área não urbana, com um GC a pé, de

acordo com o manual correspondente, para executar resgate de prisioneiro; e 2) Realizar o lançamento da granada de mão, em perímetro rural,

demonstrando segurança, observando a técnica de lançamento, para neutralizar uma posição de metralhadora.

Parágrafo único. Dependendo da natureza do conteúdo relacionado ao PD,

pede-se que sejam respondidas, pelo menos, a três perguntas: I - o quê fazer? – refere-se à ação que se espera que o discente desenvolva,

traduzida por verbos no infinitivo. Esses verbos devem ser passíveis de observação ou inferidos. Ex.: Relacione os conceitos apresentados...; Execute a montagem e desmontagem...; Cite as peças do Morteiro 4.2;

II - de acordo com o quê? – refere-se às teorias estudadas, procedimentos descritos em manuais e outras fontes de referencia que foram usadas pelo instrutor/professor;

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III - para quê? – é a justificativa da ação. Exemplos: 1) Relacionar os fundamentos da arte da guerra com as ações militares

realizadas pelo Exército Brasileiro, à luz do Manual de Operações C 100-5, para entender a evolução das doutrinas militares e suas aplicações; e

2) Cumprimentar, pedir e dar informações pessoais básicas e previsíveis em

situações acadêmicas rotineiras, de acordo com a norma culta da língua espanhola, para interagir com falantes nativos e não nativos.

Art. 63. Abaixo seguem alguns verbos e as ações que se espera do aluno para

orientar a redação do PD. Outros verbos podem ser usados desde que permitam que a aprendizagem possa ser observada ou inferida e que os seus significados estejam claros para professores, instrutores e discentes.

Verbo Ação esperada

Analisar

Caracterizar o modo de ser de partes que compõe um todo, de forma a entender a sua estrutura ou; Decompor o todo em partes; estudar ou examinar cada uma delas, separadamente; chegar, por dedução a conclusões parciais dirigidas para o objeto da análise.

Apontar Mostrar, designar uma pessoa ou uma coisa; revelar, dar a conhecer; determinar; esboçar ligeiramente. Indicar

Avaliar Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa; reconhecer a grandeza, a intensidade, à força de; fixar aproximadamente.

Citar Enumerar

Enunciar uma sequência de fatos, nomes de pessoas, coisas ou situações.

Classificar Particularizar, por características; especificar, por características. Comandar Chefiar

Exercer a autoridade que lhe foi conferida e conduzir uma equipe para cumprir uma ordem, missão.

Comparar

Consiste em uma análise simultânea de objetos, fatos, processos ou fenômenos para determinar semelhanças e diferenças, indicando as relações existentes. O item pode ser enunciado de várias formas sem, necessariamente, usar o termo “comparar”.

Compreender Extrair significados ou sentidos de conceitos ou fenômenos.

Concluir Deduzir, tirar uma ou mais consequência(s) lógica(s) do desenvolvimento da solução da questão.

Correlacionar Estabelecer vínculos, do ponto de vista lógico, entre dois ou mais conceitos e/ou fenômenos.

Construir Elaborar

Compor e preparar.

Criticar Analisar estabelecendo juízo de valores, julgar, avaliar. Demonstrar a correção e a adequação de uma ideia e, também, apresentar sugestões para o seu aprimoramento ou razões para o seu abandono.

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Verbo Ação esperada

Definir Enunciar os atributos essenciais e específicos de um objeto, fato, processo, ou fenômeno, indicando as categorias a que estaria associado.

Descrever Expor as características de um objeto, fato, processo ou fenômeno.

Discutir Analisar expondo ideias, questionando, apresentando argumentos e estabelecendo o relacionamento entre fatos ou ideias. A resposta requer estruturação cuidadosa.

Distinguir Estabelecer diferença entre; discriminar; divisar.

Esquematizar Organizar um assunto em tópicos e subtópicos, dando ênfase às relações e funções entre os elementos.

Examinar Decompor em partes constitutivas. Estudar cada parte separadamente, apresentando um argumento que justifique o diagnóstico, a decisão, o resultado de uma “investigação”.

Executar Fazer Operar Realizar

Realizar uma atividade.

Explicar Elucidar a relação entre fatos ou ideias. Dar ênfase à relação de causa e efeito.

Expor Apresentar Mostrar

Contar, narrar explicando, fazendo conhecer o significado daquilo que é revelado.

Identificar Detectar, em um conjunto diversificado de elementos, fatos, nomes de pessoas, coisas ou situações.

Integrar Consiste em integrar as partes e apresentar um novo todo. Tornar inteiro; completar, inteirar, integralizar; juntar as partes, fazer entrar num conjunto, num grupo; inteirar, completar.

Interpretar Analisar o significado de palavras, textos, ideias, ou as intenções do autor. A resposta exige, basicamente, a capacidade de compreender e realizar inferências.

Julgar Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro; pensar, supor; avaliar, emitir opinião, formular um juízo; reputar, considerar.

Organizar Dispor elementos de forma a assumir uma estrutura ou um conjunto que apresente qualquer tipo de relação entre si.

Planejar Elaborar uma sequência de partes ou ações concatenadas, em progressão lógica e temporal, que servem para a realização de uma atividade ou produto.

Propor Fazer uma proposta; sugerir.

Relacionar Estabelecer vínculos, do ponto de vista lógico, de contiguidade, antítese, similaridade e dessemelhança, de causa e efeito, de influência, entre conceitos, entre conceitos e fenômenos, ou entre fenômenos.

Sintetizar Fazer um resumo, isto é, expor de forma concisa e abreviada uma ideia ou assunto, apresentando seus aspectos essenciais.

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Subseção IX

Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs - Eixo Transversal

Art. 64. Nos PLANID, o eixo transversal será selecionado a partir do perfil

profissiográfico (no caso dos cursos) ou do mapa funcional (no caso dos estágios), com base nos EC.

Art. 65. Nos PLADIS, o eixo transversal será selecionado a partir do perfil

profissiográfico, com base nos conteúdos, mantendo-se o foco nos EC ou nas CP/UC (no caso das Disciplinas de Fundamentação).

Art. 66. O eixo transversal dos PLADIS das Disciplinas de Instrumentalização

será selecionado a partir do perfil profissiográfico, com base nos propósitos de preparo profissional.

Art. 67. O GCC deverá estabelecer o eixo transversal dos PLANID, enquanto

os instrutores e professores deverão estabelecer o eixo transversal dos PLADIS. Art. 68. Adicionalmente, o eixo transversal poderá ser desenvolvido e avaliado

por projetos facilitadores, independentemente das disciplinas e dos módulos do curso ou estágio, de acordo com as prescrições das instruções reguladoras inerentes à elaboração do conceito escolar. Exemplos: Projeto Liderança, Projeto de Atividades de Comando, Projeto de Realização de Tarefas (quadro mural, limpezas e arrumações), Projeto de Atividades de Expressão Oral e Escrita (criação e leitura pública de textos e alusivos), Projeto de Atividades Administrativas e de Gestão (grêmios, comissões de eventos e formatura, etc.), Projeto de Atividade de Equitação, etc.

Subseção X Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Carga Horária (Cg H) Art. 69. Nos PLANID, PLADIS e QGAEs, são indicadas as Cg H diurna e

noturna, objetivando fornecer uma visão real da carga total de instrução. § 1º A Cg H diurna é aquela que, de modo básico, compõe a Cg H diária de

instrução e permite determinação o número de semanas do curso ou estágio. § 2º A Cg H noturna é aquela que se destina à realização de instrução de

natureza noturna, ou seja, cuja realização deve ocorrer, de modo imprescindível, em período noturno, para que seus objetivos sejam alcançados. Exemplo: tiro noturno, progressão noturna, orientação noturna etc. Constitui Cg H extra, em termos de Cg H diária de instrução. Por este motivo, não deve ser utilizada para fins de cálculo do teto máximo de Cg H para as disciplinas (§ 1º do Art 26) e do número de semanas do curso ou estágio. Contudo, deverá ser computada no cálculo da Cg H geral do curso ou estágio.

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Art. 70. A Cg H diária de instrução será de 8 horas diurnas (dia de instrução), de 2ª à 6ª feira, perfazendo um total de 40 horas semanais (semana de instrução).

§ 1º Normalmente, com exceção do previsto no parágrafo seguinte, a

instrução/aula, realização de treinamentos e avaliações da aprendizagem, devem ocorrer durante o dia de instrução, objetivando permitir o estudo e descanso necessários ao bom aproveitamento/desempenho no curso ou estágio e a manutenção da integridade física dos alunos.

§ 2º A utilização de Cg H noturna e dos fins de semana e feriados para

instrução deverá ser resumido ao mínimo necessário, (instrução de natureza noturna, competições desportivas, estudo obrigatório supervisionado, exercícios no terreno, etc.). Neste caso, deverá constar das orientações metodológicas, previstas nos PLANID e PLADIS, o detalhamento e justificativas das referidas atividades de instrução.

§ 3º A Cg H diária de instrução destina-se à realização das atividades

escolares. Art. 71. A Cg H da SI é exclusiva e independente da Cg H da disciplina, sendo

composta pelo tempo destinado ao seu desenvolvimento/execução e à apresentação/análise pós-ação.

Art. 72. A Cg H referente ao grupo de assuntos de um conteúdo deverá ser

indicada no seu total, para trazer flexibilidade em sua utilização, de acordo com exemplo abaixo:

Conteúdo/Assunto CARGA HORÁRIA (Cg H) D N

1. Granada de Mão a. Partes b. Funcionamento c. ...

08 -

Subseção XI Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Orientações Metodológicas

Art. 73. As orientações metodológicas constituem o conjunto básico dos procedimentos didáticos e de avaliação, das medidas de segurança e dos meios auxiliares e de apoio, relacionado à realização das aulas e instruções. Servem de base para construção dos planos de sessão, planos de segurança na instrução e para o planejamento geral do ensino.

Art. 74. As orientações metodológicas dos PLANID e PLADIS, bem como os

planos de sessão, indicarão as estratégias de desenvolvimento e avaliação dos

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componentes do eixo transversal. Art. 75. A construção das orientações metodológicas deve responder às

seguintes questões: I - nos PLANID: “Como devo trabalhar a(s) SI deste módulo?”; e II - nos PLADIS: “Como devo trabalhar os conteúdos, assuntos e eixo

transversal para este módulo?”. Art. 76. As orientações metodológicas conterão o seguinte: I - objetivos de aprendizagem: referem-se aos assuntos e aos componentes

do eixo transversal. Devem ser construídos utilizando-se as indicações verbais abaixo apresentadas, relacionadas aos tipos de conteúdos ou capacidades e não aos níveis dos domínios previstos na Taxionomia de Bloom. Ao lado de cada objetivo da aprendizagem deverá ser colocado, em letras maiúsculas, e, entre parênteses, o tipo de conteúdo (FACTUAL, CONCEITUAL, PROCEDIMENTAL OU ATITUDINAL) ou de capacidade (COGNITIVA OU FÍSICA E MOTORA) aos quais se refere. Esta indicação facilitará a prescrição dos procedimentos didáticos, que variam de acordo com o tipo de conteúdo a ser trabalhado. Exemplo: “Descrever o princípio de funcionamento do Fuzil 7,62mm” (CONCEITUAL).

Para a elaboração desses objetivos, sugere-se: a) construir os objetivos de aprendizagem relativos aos conteúdos factuais,

empregando os verbos constantes do quadro abaixo, dentre outros:

b) construir os objetivos de aprendizagem relativos aos conteúdos

conceituais, empregando os verbos constantes do quadro abaixo, dentre outros:

Verbo Ação esperada

Analisar Caracterizar o modo de ser de partes que compõe um todo, de forma a entender a sua estrutura; decompor o todo em partes; estudar ou examinar cada uma delas, separadamente; chegar, por dedução a

Verbo Ação esperada Citar Enunciar uma sequência de fatos, nomes de pessoas, coisas ou

situações Enumerar Descrever Expor as características de um objeto, fato, processo ou fenômeno.

Identificar Detectar, em um conjunto diversificado de elementos, fatos, nomes de pessoas, coisas ou situações.

Indicar Mostrar, designar uma pessoa ou uma coisa; revelar, dar a conhecer; determinar; esboçar ligeiramente. Apontar

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Verbo Ação esperada conclusões parciais dirigidas para o objeto da análise.

Avaliar Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa; reconhecer a grandeza, a intensidade, a força de; fixar aproximadamente.

Classificar Particularizar, por características; especificar, por características.

Comparar

Analisar simultaneamente objetos, fatos, processos ou fenômenos para determinar semelhanças e diferenças, indicando as relações existentes. O item pode ser enunciado de várias formas sem, necessariamente, usar o termo “comparar”.

Compreender Extrair significados ou sentidos de conceitos ou fenômenos.

Concluir Deduzir, tirar uma ou mais consequência(s) lógica(s) do desenvolvimento da solução da questão.

Criticar Analisar estabelecendo juízo de valores, julgar, avaliar. Demonstrar a correção e a adequação de uma ideia e, também, apresentar sugestões para o seu aprimoramento ou razões para o seu abandono.

Definir Enunciar os atributos essenciais e específicos de um objeto, fato, processo, ou fenômeno, indicando as categorias a que estaria associado.

Discutir Analisar expondo ideias, questionando, apresentando argumentos e estabelecendo o relacionamento entre fatos ou ideias. A resposta requer estruturação cuidadosa.

Distinguir Estabelecer diferença entre; discriminar; divisar.

Esquematizar Organizar um assunto em tópicos e subtópicos, dando ênfase às relações e funções entre os elementos.

Examinar Decompor em partes constitutivas. Estudar cada parte separadamente, apresentando um argumento que justifique o diagnóstico, a decisão, o resultado de uma “investigação”.

Explicar Elucidar a relação entre fatos ou ideias. Dar ênfase à relação de causa e efeito.

Expor Apresentar Mostrar

Contar, narrar explicando, fazendo conhecer o significado daquilo que é revelado.

Integrar Consiste em unir as partes e apresentar um novo todo; tornar inteiro; completar, inteirar, integralizar; juntar as partes, fazer entrar num conjunto, num grupo; inteirar, completar.

Interpretar Analisar o significado de palavras, textos, ideias, ou as intenções do autor. A resposta exige, basicamente, a capacidade de compreender e realizar inferências.

Julgar Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro; pensar, supor; avaliar, emitir opinião, formular um juízo; reputar, considerar.

Organizar Dispor os elementos de modo estruturado ou um conjunto de elementos que apresentam qualquer tipo de relação entre si.

Propor Fazer uma proposta; sugerir.

Relacionar Estabelecer vínculos, do ponto de vista lógico, de contiguidade, antítese, similaridade e dessemelhança, de causa e efeito, de influência, entre conceitos, entre conceitos e fenômenos, ou entre fenômenos.

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Verbo Ação esperada

Sintetizar Fazer um resumo, isto é, expor de forma concisa e abreviada uma ideia ou assunto, apresentando seus aspectos essenciais.

c) construir os objetivos de aprendizagem relativos aos conteúdos

procedimentais, que devem indicar ações práticas, empregando os verbos constantes do quadro abaixo, dentre outros:

Verbo Ação esperada

Comandar Chefiar

Exercer a autoridade que lhe foi conferida e conduzir uma equipe para cumprir uma ordem, missão.

Construir Elaborar Compor e preparar.

Executar

Realizar uma atividade. Operar Fazer Realizar

Planejar Elaborar uma sequência de partes ou ações concatenadas, em progressão lógica e temporal, que servem para a realização de uma atividade ou produto.

d) construir os objetivos de aprendizagem relativos aos conteúdos

atitudinais, que devem estar voltados para o desenvolvimento de atitudes, capacidades morais e valores, devendo ter a redação iniciada de acordo com o descrito abaixo:

1. atitudes: agir de/com/na/tendo/de acordo com/em conformidade...; conduzir-se... (ATITUDINAL);

2. capacidades morais: julgar...; realizar...;considerar...; conhecer...; sentir...;

avaliar...; discernir... (ATITUDINAL); e 3. valores: considerar relevante... valorizar a (o) ... (ATITUDINAL). e) as capacidades cognitivas e as capacidades físicas e motoras podem

ter relação com mais de um tipo de conteúdo, não sendo recomendável, por este motivo, que os objetivos relacionados a elas sejam classificados por tipo de conteúdo (factual, conceitual, procedimental ou atitudinal). Deste modo, alternativamente, estes objetivos serão classificados pelo tipo de capacidade que representa: (CAPACIDADE COGNITIVA) ou (CAPACIDADE FÍSICA E MOTORA);

f) a redação de objetivos de aprendizagem vinculados às capacidades

cognitivas e às capacidades físicas e motoras deve ser iniciada pela expressão “Ser capaz de...”. Exemplo: Em uma determinada instrução, pretende-se trabalhar a compreensão do “princípio doutrinário de economia de meios” e a capacidade de abstração a ele associada. O instrutor preparou os seguintes objetivos para sua sessão:

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1. compreender os aspectos fundamentais do princípio doutrinário de economia de meios (CONCEITUAL); e

2. ser capaz de extrair as características do princípio doutrinário de economia

de meios, a partir de exemplos e contra-exemplos de situações militares (CAPACIDADE COGNITIVA).

g) na redação de qualquer tipo de objetivo devem ser realizados os ajustes

frasais que permitam uma escrituração clara e concisa. h) as listas verbais propostas nestas normas, relacionadas à redação de

objetivos de aprendizagem, não se propõem a ser completas. Outros verbos de mesma natureza, não constantes destas listas, poderão ser utilizados pelos instrutores e docentes na elaboração de objetivos de aprendizagem.

II - orientações para execução das situações-problema: as situações-problema podem ser utilizadas do início ao fim de uma disciplina, contudo sua utilização em todas as aulas não é obrigatória. Neste tópico, devem constar o(s) assunto(s) ao(s) qual(is) se refere(m) e as indicações básicas que orientarão a construção das situações-problema (o tipo de atividade, procedimentos/encadeamento e ferramentas didáticas, pontos a serem explorados, meios necessários, ao que deve se referir, e meios, local e tempo necessário). A situação-problema deverá ser construída a partir destas orientações e constar do respectivo plano de sessão;

III - procedimentos didáticos: visam propor as sequências didáticas, que

englobam as técnicas de ensino, as ferramentas didáticas, os tipos de atividade (presencial ou não presencial), os meios auxiliares e outros procedimentos;

IV - atividades complementares de ensino: listar atividades de

complementação do ensino, quando relacionadas a uma ou mais disciplinas, indicando os objetivos da atividade (relativos à disciplina), o local de realização, as disciplinas que estarão envolvidas (se for para mais de uma disciplina), necessidades de apoio e o tempo destinado à realização.

V - avaliação da aprendizagem: deve trazer a indicação das modalidades (diagnóstica, formativa ou somativa), tipos (apenas para as somativas - AA ou AC) e instrumentos de avaliação (exercício, questionário, teste de sondagem, seminário, mapa conceitual, ensaio, prova formal, por exemplo), tempo destinado à realização (apenas para as somativas) e conteúdo/assuntos a serem avaliados; e

VI - indicações básicas de segurança na instrução: terá seu preenchimento obrigatório quando a instrução envolver situações que causem risco à vida dos alunos/discentes ou de terceiros. Neste item, devem constar as indicações básicas de segurança (equipes de apoio, utilização de equipamentos protetores, isolamento de áreas, indicações de observância dos manuais/cadernos que orientam a segurança na instrução, por exemplo). As orientações devem se referir aos conteúdos e assuntos correspondentes. Os detalhamentos das medidas de segurança na instrução

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devem constar dos respectivos Planos de Sessão e de Segurança na Instrução. Parágrafo único. Os objetivos de aprendizagem poderão não constar dos

PLADIS, desde que esta opção conste das Normas Internas de Gestão do Ensino (NIGE). Neste caso, o Estb Ens ficará obrigado a indicar em suas NIGE os procedimentos relativos à construção dos objetivos de aprendizagem e do seu encaminhamento à Subseção de Avaliação da Aprendizagem ou correspondente.

Art. 77. No PLANID, as orientações metodológicas conterão o seguinte: I - objetivos de aprendizagem (Referem-se às Unidades de Competência e

aos componentes do Eixo Transversal); II - orientações para a SI; III - orientações básicas de segurança; e IV - meios auxiliares de instrução (MAI).

Subseção XII Das Prescrições Gerais Relativas aos Componentes do PLANID, PLADIS e QGAEs:

Referências Art. 78. As referências são um conjunto dos elementos identificadores de obras

escritas, que constituem o referencial teórico básico das disciplinas de um curso ou estágio.

Parágrafo único. As referências constam apenas dos PLADIS. Art. 79. A escrituração das referências será realizada de acordo com as

prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80. Estas Normas serão revisadas após 12 (doze) meses, contados a partir da data de sua publicação, objetivando:

I - incorporar ideias e sugestões, abrindo espaço para a participação e

construção conjunta, que garantem um vínculo dos agentes diretos e indiretos de ensino com o trabalho produzido, em virtude da coautoria; e

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II - atender requisitos gerais e específicos, o que proporcionará o caráter de abrangência, no sentido de padronizar procedimentos e, ao mesmo tempo, dar conta de especificidades.

Art. 81. Os cursos preparatórios, como o CPREP/ECEME, que não habilitam

militares para a ocupação de cargos e exercício de funções, não funcionarão de acordo com a abordagem do ensino por competências. Estes cursos deverão utilizar para seu planejamento, os modelos de grade curricular e PLADIS previstos para o ensino por objetivos. O planejamento das disciplinas deverá ser realizado de acordo com as prescrições de carga horária e créditos preconizados pelo Sistema de Educação Superior Militar no Exército (SESME) e Sistema de Educação Técnica no Exército (SETEx) (§ 2º Art 14).

Art. 82. As sugestões para alterações destas Normas poderão ser feitas por

qualquer agente direto ou indireto de ensino. Art. 83. Após a conclusão da implantação do ensino por competências no

âmbito das Linhas de Ensino Militar Bélico, Complementar e de Saúde, estas normas poderão ser incorporadas às Instruções Reguladoras do Ensino por Competências: Currículo e Avaliação (IREC – EB60-IR- 05.008), editadas pelo DECEx.

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ANEXO A (NOME DO CURSO OU ESTÁGIO)

MAPA FUNCIONAL COMPETÊNCIAS

PRINCIPAIS (para que eu

formo?)

UNIDADES DE COMPETÊNCIAS (O que faço?)

ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS (Quais as ações realizo para fazer? -

verbo de ação profissional + que atividade realizo)

Realizar as atividades de atendimento médico esportivo.

Executar atividades de pronto-atendimento. Realizar as atividades de resgate.

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Avaliar e Analisar exames de acordo com o tipo de paciente ou atividade física. Executar a avaliação das condições físicas e psicológicas básicas. Prescrever atividades de recuperação. Orientar sobre a prevenção de lesões.

Realizar a Gestão da Medicina desportiva.

Realizar atividades de Capacitação Profissional.

Planejar um curso ou estágio. Planejar uma aula ou instrução. Ministrar uma aula ou instrução. Realizar a avaliação da aprendizagem.

Realizar atividades de planejamento.

Planejar o apoio médico de um TFM/TAT e do treinamento de uma equipe. Planejar o apoio médico a grandes eventos. Administrar materiais médicos. Montar a estrutura para a realização de antidoping.

Chefiar uma equipe médica de apoio a evento desportivo.

Determinar atribuições e condutas aos membros da equipe. Acompanhar a realização do trabalho.

Participar de uma equipe médica de apoio a evento desportivo.

Executar procedimentos do antidoping. Realizar atendimentos emergenciais.

Realizar atividades da pesquisa científica em Medicina esportiva.

Elaborar projetos de pesquisa. Elaborar relatório.

OBS: Os textos grafados entre parênteses não devem constar dos mapas funcionais. Os mesmos foram acrescidos a este anexo, para orientar a construção de outros mapas funcionais.

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ANEXO B

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO (Insp G Ens Ex / 1937)

Aprovado pelo BI/______ N°_____, de_________

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CONCLUDENTE DO CURSO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1. FINALIDADES DO CURSO

Habilitar o oficial do Exército concludente para ocupar cargos e desempenhar

funções de Chefe da Divisão de Ensino, Chefe da Seção Técnica de Ensino ou da Seção

de Coordenação Pedagógica, Chefe da Subseção de Planejamento, Chefe da Subseção

de Avaliação, Chefe da Divisão ou Seção de Pós-Graduação das Instituições de Ensino

Superior (IES) e demais atividades de coordenação, assessoramento pedagógico e

pesquisa nos estabelecimentos de ensino do Exército Brasileiro, no Departamento de

Educação e Cultura do Exército (DECEx) e em suas Diretorias.

2. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

a. Gerais 1) Atuar............. 2) ....................... 3) ........................ 4) Desenvolver:

a) pesquisa científica em ............................... b) a docência.

5) Empregar: a) .........................;

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b) as técnicas do ..........................; c) ............................; d) os conhecimentos sobre Pedagogia; e)............................; e f) os princípios básicos de Sistemas de Tecnologia da Informação. 6) Realizar:

a) o estudo de ...................... 7) Utilizar:

a) os princípios básicos de ...........................; e b) ferramentas gerenciais.

8) Trabalhar em ambientes colaborativos interligados (rede). b. Específicas

1) Exercer a função de coordenador pedagógico nos estabelecimentos de

ensino do exército brasileiro;

2) ............................; e

3) ............................

3. EIXOS TRANSVERSAIS a. Atitudes

1) Sociabilidade.

2) Cooperação.

3) Satisfação das necessidades dos subordinados.

4) Proatividade.

5) Direção.

6) Adaptabilidade.

7) Discrição.

8) Coragem moral.

9) Autoconfiança.

10) Decisão.

11) Iniciativa.

12) Liderança.

13) Auto-aperfeiçoamento.

14) ....................................

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b. Capacidades cognitivas 1) Análise

2) Compreensão verbal

3) Expressão verbal

4) Planejamento

5) Raciocínio dedutivo

6) Raciocínio indutivo

7) Resolução problemas

8) Síntese

9) Abstração de conceitos

10) ..........................

11) Comparação

12) Avaliação

(**) c. Capacidades morais 1) Empatia

2) Julgamento moral

3) Sensibilidade moral

d. Valores 1) Espírito de corpo

2) Fé na missão do Exército

4. ANEXO Mapa Funcional

** OBSERVAÇÃO: este perfil profissiográfico não possui a indicação de capacidades físicas e motoras por conta das suas especificidades formativas, que não geram esta demanda.

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ANEXO C

COMPONENTES DO EIXO TRANSVERSAL 1. INTRODUÇÃO a. Eixo Transversal (ET)

1) O ET estabelece uma lista de componentes que são utilizados ou acionados pelas competências de um curso ou estágio. 2) Neste sentido pode-se dizer que as competências de um curso ou estágio mobilizam os componentes determinados no ET. 3) O ET estabelece uma lista dos seguintes componentes: capacidades cognitivas, físicas, motoras, morais, atitudes e valores. 4) Estes componentes não são observados diretamente, mas são eles que permitem que o indivíduo realize as competências de modo adequado, devendo ser desenvolvidos por meio de procedimentos didáticos específicos. Exemplo: para desenvolver as capacidades de expressão escrita, indicadas no ET, o instrutor ou professor deve planejar situações de ensino voltadas para a produção de textos. No que se refere à avaliação, deverá utilizar questões discursivas. 5) Estes componentes são avaliados quando aplicados aos conteúdos. 6) As capacidades, atitudes e valores funcionam de modo integrado, sendo distinguidas apenas devido às necessidades didáticas de exposição dos conceitos. 7) As capacidades, atitudes e valores combinam-se entre si, formando capacidades, atitudes e valores mais complexos. b. Capacidades 1) As capacidades cognitivas são operações mentais relacionadas à recepção, organização e utilização de informações, que permeiam e dão suporte a todo ato de aprender do sujeito. Exemplos: planejar, abstrair, memorizar, resolver problemas. 2) As capacidades físicas e motoras são operações mentais relacionadas à aprendizagem e execução de ações físicas e motoras. 3) As capacidades morais são operações mentais relacionadas à avaliação moral de pessoas e situações e à construção pessoal de condutas morais. c. Caráter Moral

1) A internalização das atitudes e valores nas Instituições de Ensino do Exército Brasileiro, depende de um fator determinante: o caráter moral.

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2) O caráter moral consiste na consciência do indivíduo, que considera os fatos e as ações humanas como morais, do ponto de vista dos valores. 3) Na instituição militar, pode-se falar de caráter militar, que deve ser desenvolvido nos discentes por meio da socialização militar. O caráter militar consiste numa consciência moral que considera os fatos e decisões humanas como morais do ponto de vista dos valores militares. 4) O desenvolvimento do caráter militar é realizado a partir da imersão do discente na cultura militar, que influencia seu modo de pensar, sentir e agir. O processo de desenvolvimento do caráter moral depende, portanto, do modo como são conduzidas as atividades educativas que são realizadas no âmbito do estabelecimento de ensino militar: os exercícios em campanha, as instruções especiais, os cultos aos símbolos e heróis nacionais, os trabalhos de grupo, o relacionamento entre pares e com os instrutores e as exigências referentes às condutas e hábitos. 5) Nos cursos de formação, busca-se estruturar o caráter moral do discente por meio da internalização e reconstrução da cultura militar, adequando os seus valores e atitudes pessoais ao que é exigido pela profissão militar. 6) Nos cursos de Especialização e Extensão, Aperfeiçoamento e Altos Estudos Militares, o caráter moral do discente deve refinar valores e atitudes militares já desenvolvidos nas escolas de formação, harmonizando-se com as atitudes e valores próprios do cargo e função que irá desempenhar. d. Atitudes e Valores

1) É o caráter moral do indivíduo que julga o que é correto ou incorreto do ponto de vista moral e que decide o modo de conduta da pessoa. Ou seja, é o caráter moral que escolhe quais atitudes e valores deve estabelecer em sua vida pessoal e profissional. 2) As atitudes são a forma de agir predominante de uma pessoa. 3) As atitudes relacionam-se com valores, sentimentos e com as capacidades morais. Estes aspectos não são constatáveis empiricamente, pois são interiores aos indivíduos. 4) Os valores são parâmetros a partir dos quais as pessoas julgam as situações e as condutas como corretas, incorretas, boas ou más, e em relação aos quais experimentam determinados sentimentos e emoções. Exemplo: patriotismo. 5) Os valores são de natureza prescritiva, recomendando determinadas condutas morais como desejáveis. 6) Os valores são materializados nas regras sociais, normas e condutas. 7) Na cultura e nos indivíduos, os valores se relacionam entre si, formando um sistema doutrinário que pode ser consciente ou inconsciente.

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8) As atitudes nem sempre correspondem aos valores, pois, devido às circunstâncias, o indivíduo pode agir de modo contrário ao que acredita. 9) As atitudes englobam também a conduta ou ação propriamente dita, que pode ser observada. 10) As atitudes podem ser expressas por meio da linguagem verbal e não verbal. 11) As atitudes e valores são aprendidos socialmente a partir da transmissão da cultura. Os indivíduos internalizam a cultura, reconstruindo-a internamente, por meio de seu caráter moral, criando uma versão pessoal, que passa a nortear a sua conduta pessoal e profissional. 12) Os indivíduos também acrescentam significados específicos à cultura onde se inserem, que se transforma, deste modo, ao longo das gerações. 13) O Exército estruturou, a partir dos elementos da tradição militar, que é multissecular, uma cultura específica, diferenciada do mundo civil, que serve para desenvolver a identidade militar, a sensibilidade e visão de mundo próprias dos militares. Serve também para desenvolver atitudes e valores específicos, coerentes com as atividades profissionais a serem executadas. 14) As atitudes e valores militares se distinguem, no interior da cultura militar, nos quadros, armas e serviços. Exemplo: as formas de emprego da Arma de Comunicações privilegiam um modo de trabalho relativamente descentralizado, o que favorece o desenvolvimento da atitude de autonomia. 15) As atitudes e valores estruturados no âmbito das armas, quadros e serviços variam em função das transformações nos modos de emprego militar, exigindo um conjunto específico de atitudes para cada situação. Exemplo: as formas de emprego da Arma de Cavalaria no contexto da guerra convencional engendram conjuntos específicos de atitudes e valores. 16) As armas, quadros e serviços empregados do mesmo modo apresentam atitudes e valores similares. Exemplo: as armas de natureza técnica, tais como a Artilharia e as Comunicações, enfatizam a atitude de curiosidade intelectual.

2. CONJUNTO DE ATITUDES Diversas atitudes podem ser combinadas, gerando atitudes mais complexas. Exemplo: liderança e sereno rigor. a. Liderança - A Liderança é um conjunto amplo de atitudes. Consiste num processo de influência interpessoal, que envolve vínculos afetivos, do líder sobre os seus liderados, de modo a favorecer o logro dos objetivos de uma atividade social, em um contexto específico.

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- Caracteriza-se pelos seguintes fatores: 1) Favorece o desenvolvimento eficaz dos valores, por meio da influência pessoal do líder sobre os liderados. 2) Destaca-se como o compósito de atitudes de extrema relevância na cultura militar. 3) Inclui diversas atitudes, capacidades cognitivas, físicas, motoras, morais e valores. - A liderança militar inclui as seguintes atitudes, dentre outras: autoconfiança, dedicação, honra e iniciativa. - Liderança Militar: consiste num processo de influência interpessoal do militar sobre os seus pares e subordinados, mantendo a coesão e o moral de sua equipe ou das pessoas, de modo a favorecer o cumprimento da missão, mesmo em face de situações árduas ou adversas. A liderança militar inclui ainda algumas atitudes específicas, como exemplo: I- Idealismo: agir, tendo em mente um projeto de melhoria para a Instituição, devidamente fundamentado, de forma desinteressada. II- Disposição para preparar líderes: agir, para identificar ou formar outros líderes, no sentido formar um grupo coeso, capaz de cumprir missões complexas com eficiência. b. Sereno rigor: agir, empregando a sua firme autoridade, com tolerância, empatia e tato, para corrigir de modo adequado o subordinado ou para convencê-lo. 3. LISTAGENS DOS COMPONENTES a. Atitudes I - Na atividade militar, as atitudes podem ser agrupadas nas seguintes categorias, a partir da sua manifestação mais frequente em contextos específicos, embora possam ser manifestadas em outras situações: II - Atitudes relacionadas a si mesmo; atitudes relacionadas à convivência social; atitudes relacionadas à atividade profissional; atitudes relacionadas ao Exército; atitudes relacionadas ao conhecimento. 1) Atitudes relacionadas a si mesmo - Autoconfiança: agir com segurança e convicção nas próprias capacidades e habilidades, em diferentes circunstâncias. Está relacionada à atitude de iniciativa. - Honra: agir, no sentido de se fazer respeitar perante a si mesmo e aos outros, devido ao reconhecimento de seu valor pessoal e sentimento de dignidade, conduzindo-se em sua vida pessoal e profissional em consonância com os valores militares e com o pundonor militar. Exemplo: não fugir diante do perigo.

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2) Atitudes relacionadas à convivência social - Honestidade: agir no sentido de reconhecer os direitos de propriedade de outrem. A honestidade se relaciona também com as atitudes de sinceridade e transparência na expressão de ideias e sentimentos, enfatizando a expressão da verdade. A honestidade, na cultura militar, exprime-se também no cumprimento da palavra dada. - Lealdade: agir, sendo fiel a pessoas e grupos, considerando as necessidades da Instituição, de modo a inspirar a confiança. - Camaradagem: agir, relacionando-se de modo solidário, cordial e desinteressado com superiores, pares e subordinados, por meio da escuta empática e prestação de serviços. Relaciona-se com as atitudes de cooperação, dentre outras. - Sociabilidade: agir, relacionando-se com outros por meio de ideias e ações de modo adequado, considerando os seus sentimentos e ideias, sem ferir suscetibilidades, se for desnecessário. - Cooperação: agir, contribuindo espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe. - Equilíbrio emocional: agir, controlando as próprias reações emocionais e sentimentos para se conduzir de modo apropriado, nas diferentes situações. - Proatividade: agir com receptividade, acolhendo as contribuições e posicionamentos pessoais de superiores, pares e subordinados na realização de suas atividades profissionais. Relaciona-se com o sentimento de generosidade. - Satisfação das necessidades dos subordinados: agir, ponderando as necessidades e problemas dos subordinados, considerando o cumprimento da missão. - Civismo: agir com o respeito e colaboração em prol do interesse público e dos direitos inerentes à dignidade humana; acatar as ordens legais das autoridades civis; cumprir os deveres relativos ao exercício da cidadania. - Interação com a sociedade: agir no sentido de respeitar as regras de convivência social; integrar-se à sociedade brasileira na realização de atividades pessoais e profissionais. - Aceitação das diferenças de gênero: agir no sentido de reconhecer e aceitar as identidades de gênero. - Aceitação das diferenças culturais: agir no sentido de reconhecer e aceitar as identidades culturais diversas que permeiam a sociedade brasileira. 3) Atitudes relacionadas à atividade profissional

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- Direção: agir no sentido de conduzir processos gerenciais, atividades administrativas e pessoas de forma a atingir os resultados almejados. - Comando: agir no sentido de conduzir tropas sob a sua responsabilidade ao cumprimento adequado da missão. - Iniciativa: agir de forma adequada e oportuna, em conformidade com as demandas da missão em tela, sem depender de ordem ou decisão superior. São limites da iniciativa: os regulamentos, as leis, as ordens do comando, a intenção do Comandante. - Abnegação: agir, renunciando aos interesses pessoais, integridade física e conforto em favor da instituição, grupos e / ou pessoas, no sentido do cumprimento da missão. - Adaptabilidade: agir, ajustando-se apropriadamente às mudanças de situações profissionais. Em caso de situações adversas, pode se manifestar como resiliência, que consiste numa atitude de predisposição a recuperar-se após a ocorrência de contratempos, choques, lesões, adversidades e estresse. - Apresentação: agir, uniformizado ou não, prestando atenção permanente à sua imagem, com o intuito de que seja condigna com a sua condição de militar do Exército Brasileiro. - Combatividade: agir, lutando sem esmorecer, pelas ideias e causas em que acredita ou por aquelas sob a sua responsabilidade. - Coragem: agir de forma firme e destemida, controlando o medo, no sentido do cumprimento da missão. Subdivide-se em coragem moral e coragem física. - Coragem moral: agir de forma firme e destemida, expondo-se perante o superior, pares ou subordinados, com a possibilidade de sofrer algum prejuízo pessoal, no sentido do cumprimento da missão. - Coragem física: agir, de forma firme e destemida, seguindo as normas de segurança, em situação de ameaça à integridade física, no sentido do cumprimento da missão. - Decisão: agir, optando pela alternativa mais adequada, em tempo útil e com convicção, evitando a omissão, a inação ou a ação intempestiva. A atitude de decisão deve ponderar a natureza da missão, a complexidade da tarefa, dentre outros aspectos. - Dedicação: agir, realizando, espontaneamente, com empenho e entusiasmo, as atividades necessárias ao cumprimento da missão. - Disciplina: agir em conformidade com normas, leis e regulamentos que regem a instituição, voluntariamente, sem necessidade de coação externa. - Disciplina intelectual: agir, adotando e defendendo a decisão superior e\ou do grupo mesmo tendo opinado em contrário.

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- Discrição: agir, mantendo reserva sobre fatos de seu conhecimento que não devam ser divulgados. - Organização: agir, desenvolvendo atividades profissionais de forma sistemática e metódica. - Persistência: agir, mantendo-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa, vencendo as dificuldades encontradas. Esta atitude impede o desânimo e o medo, que conduzem ao fracasso e à derrota. Esta atitude relaciona-se também com o moral, que se baseia na convicção de defender uma causa justa, na confiança nos chefes e no sentimento de seu próprio valor profissional. - Responsabilidade: agir, cumprindo adequadamente as atribuições de seu cargo, função e posto, assumindo e enfrentando as consequências de suas atitudes e decisões. - Rusticidade: agir, adaptando-se a situações de restrição e/ou privação, mantendo a eficiência. - Zelo: agir, cuidando dos bens móveis e imóveis que estão ou não sob a sua responsabilidade. 4) Atitudes em relação ao Exército - Amor à profissão militar: agir, apreciando as atividades próprias da carreira militar. Inclui o sentimento de respeito e consideração à Instituição, a suas qualidades, papel histórico e missão constitucional. - Cumprimento de missão: agir no sentido de despender todos os esforços e sacrifícios para realizar as ações profissionais determinadas pela autoridade competente. - Espírito de corpo: agir com convicção no valor coletivo de uma comunidade profissional (quadro, arma, serviço, especialização, extensão, organização militar, equipe profissional), no sentido de um melhor desempenho pessoal e profissional, para representar adequadamente os valores coletivos. Relaciona-se com a atitude de camaradagem, dentre outras. 5) Atitudes em relação ao conhecimento - Autoaperfeiçoamento: agir voluntariamente no sentido de melhorar seus conhecimentos, capacidades, atitudes e valores. - Curiosidade intelectual: agir voluntariamente no sentido de investigar as peculiaridades e as inovações dos aspectos técnicos da sua atividade profissional. b. Capacidades Cognitivas 1) Raciocínio: capacidade que permite elaborar conclusões a partir de princípios e dados da realidade. Pode-se ensejar 02 (dois) tipos de raciocínio: - Raciocínio indutivo: capacidade que permite elaborar generalizações a partir de eventos repetidos. Exemplo: todos os dias em que chove, há nuvens cinzentas. Então, choverá

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sempre que houver nuvens cinzentas. - Raciocínio dedutivo: capacidade que permite extrair uma conclusão a partir de afirmações de caráter genérico. Exemplo: Todos os homens são mortais. Pedro é homem. Logo, Pedro é mortal. 2) Abstração: permite extrair as características gerais dos fatos, realizando generalizações. a) A abstração se subdivide em abstração de conceitos e abstração de objetos. - A abstração de conceitos: permite criar uma classe distinta de objetos, com determinadas características, vinculada a um nome específico. Exemplo: dizer o que é guerra. - A abstração de objetos: permite classificar objetos a partir de aspectos genéricos, ou seja, encontráveis em outros objetos, estabelecendo grupos de objetos. A abstração de objetos se subdivide em abstração empírica e abstração reflexiva. Abstração empírica: permite extrair dos objetos as suas propriedades sensoriais. Exemplo: o verde-oliva de um fardamento militar. Abstração reflexiva: permite estabelecer relações entre objetos a partir de conceitos lógicos criados pelos indivíduos. Por meio da abstração reflexiva, pode-se representar a realidade, colocando os eventos e os objetos em relações de causalidade, classificação, seriação, multiplicação, divisão, correspondência, translação, inversão de ordem, adição, correlação, inclusão de partes em um todo. Exemplo: montar e desmontar um armamento, considerando a ordenação das ações. 3) Análise: capacidade que permite decompor algo em seus elementos constituintes. - A capacidade de analisar se subdivide em analisar conceitos, objetos e textos. - Para analisar um conceito, o indivíduo pode subdividi-lo por meio de conceitos mais específicos. Exemplo: o conceito de guerra se subdivide em guerra convencional e guerra não convencional. - Para analisar os conceitos, o indivíduo pode também subdividi-los por meio de imagens. Exemplo: o Exército é representado por meio de um emblema específico enquanto as armas, quadros e serviços são representados através de determinadas insígnias. - Para analisar objetos, o indivíduo elabora imagens mentais das partes de um todo que são análogas às relações entre as partes no mundo real. Neste caso, o indivíduo representa o ambiente ou contexto físico por meio de um ‘’mapa cognitivo’’, que consiste numa construção mental que é igual a uma fotografia aérea. Exemplo: o topógrafo decompõe mentalmente o terreno em curvas de nível. - Para analisar um texto, o indivíduo se situa espacialmente em um todo subdividido em itens e subitens. 4) Comparação: capacidade de estabelecer semelhanças e diferenças entre objetos ou conceitos.

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5) Atenção seletiva: capacidade que permite selecionar dados específicos, em meio a uma diversidade de estímulos sensoriais. Permite também procurar ativamente estímulos específicos. A atenção seletiva se subdivide em atenção alternada e atenção sustentada. - Atenção alternada: capacidade que permite se concentrar em determinados estímulos durante períodos de tempo, com intervalos de desconcentração. - Atenção sustentada: capacidade que permite se concentrar em determinados estímulos em períodos mais extensos de tempo, sem intervalos de desconcentração. Exemplos: uma sentinela que tem por missão vigiar um setor durante o período de 2 horas; os Postos de Vigia (atenção alternada) e Postos de Escuta (atenção sustentada) numa defensiva. 6) Avaliação: capacidade que permite estabelecer parâmetros ideais de uma atividade ou produto, que são comparados a elaborações realizadas pelos indivíduos ou instituições, para emitir um julgamento de valor. 7) Metacognição: capacidade que permite que o discente realize a avaliação do seu próprio raciocínio, plotando erros, acertos e limitações na realização de uma tarefa. Raciocinar sobre o seu próprio pensamento. 8) Capacidade linguística: capacidade que permite que se utilize a linguagem verbal falada e escrita. Esta capacidade envolve a memória, linguagem, pensamento e percepção. Pode ser subdividida em compreensão verbal e expressão verbal. a) Compreensão verbal: consiste em extrair o significado da fala ou da escrita. Funciona por meio do levantamento de indícios do discurso oral ou escrito, sobre as circunstâncias da situação que foram descritas. - A partir dos indícios, os indivíduos constroem determinadas interpretações sobre o sentido específico das palavras e sobre o significado geral da mensagem. - A capacidade de compreensão se relaciona também com o entendimento das relações entre as palavras (sintaxe), que se diferenciam em cada idioma, influenciando diretamente a compreensão do significado específico das palavras. - A capacidade de compreensão se relaciona também com o conhecimento do significado das palavras (semântica). - A partir da consideração dos indícios, das relações entre as palavras e do conhecimento do sentido das palavras, o indivíduo constrói uma espécie de modelo mental do discurso, que reproduz a situação que está sendo descrita, no lugar das palavras que estão sendo utilizadas para descrevê-la. - Este modelo mental da fala ou do texto é dinâmico e se transforma ao longo do tempo, enquanto dura a comunicação linguística e funciona como uma hipótese processual que orienta o indivíduo na compreensão do que é dito em seguida. - A compreensão verbal subdivide-se em compreensão auditiva e compreensão leitora. - Compreensão auditiva: consiste em extrair significados da fala.

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- Compreensão leitora: consiste em extrair significados da escrita. b) Expressão verbal: consiste em exprimir significados por meio da fala ou da escrita, em conformidade com as regras do sistema linguístico. A capacidade de expressão subdivide-se em expressão oral e expressão escrita: - Expressão oral: consiste em exprimir significados por meio da fala. - Expressão escrita: consiste em exprimir significados por meio da escrita. 9) Planejamento: capacidade que permite determinar uma sequência de atividades, de modo coerente e integrado, para alcançar determinados objetivos. 10) Resolução de problemas: capacidade que permite realizar tarefas cuja execução não dispõe de um caminho rápido e direto, exigindo que o discente utilize procedimentos do ensaio e erro, com o intuito de responder a uma pergunta, remover um obstáculo, elaborar um produto, para alcançar um determinado objetivo. Para tal, o indivíduo realiza as seguintes atividades: - Interpretação da situação-problema: o discente tem que expressar o significado da questão em suas palavras ou por meio de outro código (gráfico, numérico) ou através de imagens, utilizando, por exemplo, um desenho. - Seleção do modelo teórico: o discente tem realizar uma série de inferências sobre a natureza do problema, comparando-o com outros, para identificar qual o seu tipo e selecionar a estratégia adequada. Pode exigir a elaboração de hipóteses. - Aplicação do modelo teórico: o discente tem que operacionalizar os conceitos para resolver o problema. O discente tem que relacionar os conceitos entre si para realizar a tarefa demandada. 11) Sintetização: capacidade que permite elaborar modelos reduzidos de conceitos de um texto ou de uma fala, ou de objetos, que reproduzam as suas características essenciais. 12) Criatividade: consiste num conjunto de capacidades cognitivas, morais e de atitudes, que servem para gerar ideias e práticas novas em um contexto determinado. Incluem-se as capacidades cognitivas de análise, síntese, solução de problemas, metacognição,bem como a capacidade moral de autoconhecimento, a atitude de coragem moral, autoconfiança, dentre outras. c. Capacidades Físicas e Motoras 1) Agilidade: qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. 2) Coordenação motora: capacidade de executar movimentos com precisão, equilíbrio e agilidade. 3) Equilíbrio dinâmico: qualidade física que permite a realização adequada de uma sequência de movimentos, com transições posturais interligadas, sem oscilações.

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4) Equilíbrio estático: qualidade física que permite manter uma postura em repouso, sem oscilações. 5) Equilíbrio recuperado: qualidade física que permite a realização adequada de posturas entre o repouso e o movimento, ou o movimento e o repouso. 6) Flexibilidade corporal: capacidade de permitir a mobilidade de uma articulação, na maior amplitude possível, incluindo a atuação de seus componentes musculotendinosos. 7) Força dinâmica: qualidade física que permite que a força muscular se diferencie da resistência física e mental, gerando impulsão, que produz movimento. 8) Força estática: qualidade física que permite que a força muscular se iguale à resistência física e mental, mantendo a postura, sem movimento. 9) Força explosiva: qualidade física que permite que se conjugue a força com a velocidade, podendo apresentar predominância de força ou de velocidade. 10) Resistência física aeróbica: qualidade física que permite sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada nos limites do equilíbrio fisiológico. 11) Resistência física anaeróbica: qualidade física que permite sustentar a atividade em débito de oxigênio, tendo como principal variável o tempo, objetivando resistir a uma solicitação superior ao equilíbrio fisiológico, mantendo a velocidade e o ritmo, apesar do crescente débito de oxigênio. 12) Resistência física muscular localizada: qualidade física que permite realizar, num tempo maior possível, a repetição de um movimento com a mesma eficiência, favorecendo a continuação do esforço em condições aeróbicas quanto anaeróbicas. 13) Velocidade de locomoção: qualidade física que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem numa só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. d. Capacidades Morais 1) Autoconhecimento: capacidade que permite a obtenção de informações sobre o modo de ser, sentir, pensar e de agir da própria pessoa. Relaciona-se também com a construção de um conceito moral sobre si mesmo, sobre a sua própria identidade. Além disso, esta capacidade se relaciona com a interpretação moral do próprio passado e com a construção e preparação de um projeto de si mesmo para o futuro, em termos de aprimoramento moral. 2) Empatia: capacidade que permite compreender os sentimentos, ideias e valores das pessoas, de uma comunidade específica ou da sociedade como um todo.

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3) Julgamento moral: capacidade que permite reconhecer e refletir sobre situações que apresentam interface com valores. Permite ainda julgar a situação com isenção de ânimo, sem se envolver emocionalmente, a partir de determinados valores, parâmetros técnicos e dos objetivos estabelecidos para a atividade ou missão. 4) Contextualização moral: capacidade que permite realizar a reflexão moral, aplicando os valores a situações particulares, considerando aspectos específicos das pessoas envolvidas, e os motivos das suas ações. Permite conceder a cada pessoa o que lhe é devido, à luz dos direitos e deveres prescritos nas normas e regulamentos da Instituição em tela, considerando as circunstâncias e peculiaridades pessoais. 5) Comunicabilidade: capacidade que permite a elaboração de argumentos e a escuta e compreensão da argumentação alheia, no sentido de uma troca construtiva de razões, sobre um problema ou conflito moral. 6) Sensibilidade moral: capacidade de se sentir moralmente afetado por conflitos e captar os aspectos das situações. A sensibilidade moral supera a empatia, pois consiste em se colocar no lugar do outro. 7) Disciplina consciente: capacidade que permite ao discente dirigir autonomamente a sua conduta moral, sem depender de coerção externa e a tornar coerentes as suas concepções morais e conduta. e. Valores: 1) Patriotismo: ideia ética segundo a qual é considerada relevante a soberania, integridade territorial, unidade nacional e a paz social. Relaciona-se com o sentimento de amor desinteressado à Nação, ao orgulho de ser brasileiro, à fé no destino histórico do País, considerando a Pátria real, com seus aspectos positivos e negativos. 2) Civismo: ideia ética segundo a qual são considerados relevantes à Nação, símbolos nacionais, tradições históricas, os heróis nacionais e os chefes militares do passado. 3) Fé na missão do Exército: ideia ética segundo a qual são considerados relevantes os deveres do Exército, estabelecidos na Constituição Federal, relativos à garantia dos poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperação com o desenvolvimento nacional e a defesa civil e participação de operações internacionais. 4) Amor à profissão: ideia ética segundo a qual as atividades próprias da carreira militar são consideradas relevantes e significativas. Relaciona-se com as atitudes de dedicação no exercício da profissão. 5) Espírito de corpo: ideia ética segundo a qual os valores, tradições, objetivos e atividades da Organização Militar (OM), quadro, armas ou serviços e especialidade são considerados relevantes. Relaciona-se com o sentimento de orgulho da Instituição militar e da sua corporação profissional a qual pertence. É a alma coletiva da corporação profissional ou organização militar. Está relacionado às atitudes definidas no conceito de camaradagem.

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6) Aprimoramento técnico-profissional: ideia ética segundo a qual são considerados relevantes os aspectos técnicos e operacionais relacionados ao exercício profissional. Relaciona-se com a atitude de curiosidade intelectual pela atividade profissional. 7) Disciplina: ideia ética segundo a qual a observância e o acatamento das leis, regulamentos e normas são considerados relevantes. 8) Hierarquia: ideia ética segundo a qual é considerada relevante a obediência à ordenação da autoridade em diferentes níveis, postos e graduações, inerente às Forças Armadas.

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ANEXO D PLANID POR COMPETÊNCIA PRINCIPAL

EXEMPLO 1 (NOME Estb Ens)

(NOME DO CURSO OU ESTÁGIO)

Aprovado pelo BI/______ N°_____, de_________

PLANID

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher / se não houver, eliminar a

coluna) MODALIDADE MÓDULO

1 BÁSICO PRESENCIAL 1

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Operar em Situações de Guerra.

UC EC

CONTEÚDOS (Temas de Estudo

ou Unidades Didáticas)

(o quê ensino?)

DISCIPLINAS (quem ensina?)

Empregar técnica de combate individual.

Empregar produto de defesa em diversas situações.

Granada de mão. Armamento, Munição e Tiro. Química. Fuzil 7,62 Armamento, Munição e Tiro. Química.

Pistola 9mm. Armamento, Munição e Tiro. Química.

Utilizar o terreno nas Op Mil.

Terreno e condições meteorológicas Técnicas Militares III.

Construção de abrigos Técnicas Militares III.

n...

Obs: Se o módulo possuir mais de uma Competência Principal, preparar esta tabela para cada Competência Principal.

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COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Operar em Situações de Guerra.

SITUAÇÃO INTEGRADORA

(SI) (situação problema/ incidente)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) (Critérios e/ou Indicadores)

(Estabelecer com base nos EC e ET) (o quê fazer, onde, como, de acordo com, e para quê?)

CARGA HORÁRIA DA SITUAÇÃO INTEGRADORA

UC EC PD

DESENVOLVIMENTO

/EXECUÇÃO(escolher)

APRESENTAÇÃO/ANÁLISE PÓS-

AÇÃO (APA) (escolher)

TOTAL (transportar para

Quadro Geral CH)

Diu N Diu N Diu N GERAL

Op MONJOLO

Empregar técnica de combate individual.

Empregar produto de defesa em diversas situações

Empregar a granada de mão, o fuzil 7,62 e a pistola 9mm, com destemor, selecionando seu emprego adequado às situações, seguindo as prescrições das IGTAEx, para viabilizar a progressão no terreno.

51 45 03 03 54 48 102

n... n...

Obs: Quando houver mais de um PI para o módulo preencher nova(s) linha(s).

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Operar em Situações de Guerra. UC EC EIXO TRANSVERSAL (selecionar do Perfil Profissiográfico, com base nos EC)

Empregar técnica de combate individual.

Empregar produto de defesa em diversas situações.

Autoconfiança Resolução de problemas

EC n...

UC n... EC 1... EC n...

Obs: Quando o módulo possuir mais de uma Competência Principal preparar esta tabela para cada Competência Principal.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS (como trabalhar a(s) SI deste módulo)

SITUAÇÃO INTEGRADORA: OP MONJOLO 1) Objetivos de Aprendizagem*

Progressão no Terreno Aplicar as técnicas de progressão no Terreno (PROCEDIMENTAL). Agir de modo resiliente (ATITUDINAL) (...) Tiro Executar o tiro com o Fuzil 7,62 e a Pistola 9mm, aplicando as técnicas correspondentes (PROCEDIMENTAL). Agir com coragem (ATITUDINAL). (...)

2) Orientações para a Situação Integradora A situação Integradora deverá proporcionar desafios variados que permitam a aplicação de técnicas militares inerentes ao combatente individual e o emprego adequado de produtos de defesa. (...)

3) Indicações Básicas de Segurança na Instrução Presença de equipe médica em todas as atividades de risco; equipe de salvamento aquático com bote, boias e coletes para a equipe e para os alunos que precisarem de socorro. A travessia deve ser fita por um aluno de cada vez; etc. 4) Meios Auxiliares de Instrução (MAI)

Barracas de campanha, cordas, munição de festim e real para fuzil 7,62 e para a pistola 9mm, simulacros de granadas de mão e bocal, granadas reais, etc.

Obs 1: Quando o módulo possuir mais de um Projeto Integrador preparar esta tabela para cada Situação Integradora. Obs 2: Os textos entre parênteses, que não estão em negrito, não devem constar dos PLANID. Eles foram acrescidos, a este exemplo, com o objetivo de orientar a construção de novos PLANID. Obs 3: * Elaborar com base nas Unidades de Competências e nos Eixo Transversal.

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EXEMPLO 2 ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO

CURSO DE MEDICINA ESPORTIVA Aprovado pelo BI n°_____, de_________, da _________

PLANID

MODALIDADE MÓDULO PRESENCIAL 1

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Realizar as atividades de atendimento e orientação médico/desportiva.

UC EC CONTEÚDOS

(Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)

DISCIPLINA

Executar atividades de pronto-atendimento.

Realizar as atividades de resgate

Problemas vasculares. Cardiologia e Fisiologia. Tipos de trauma. Traumatologia. Afogamento. Medicina do Exercício. Acidentes térmicos. Medicina do Exercício. Acidentes em altitude. Medicina do Exercício. Acidentes em profundidades. Medicina do Exercício. Imobilizações. Traumatologia. Transporte de feridos. Traumatologia. Estrutura da Eqp APH. Adm Leg Médico Desportiva. Funções dos Membros da Eqp APH. Adm Leg Médico Desportiva.

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Avaliar exames de acordo com o tipo de paciente ou atividade física. Avaliar das condições físicas e psicológicas básicas.

Exames cardiológicos. Cardiologia. Exames laboratoriais. Cardiologia, Fisiologia e Nutrição. Exames respiratórios. Medicina do Exercício e Fisiologia. Exames ortopédicos. Traumatologia e Biomecânica. Distúrbios psicológicos na Atv Fis. Psicologia Desportiva.

Prescrever atividades de recuperação.

Métodos de tratamento fisioterápicos. Fisiatria e Fisioterapia Aplicada. Atividades Neuromusculares Terapêuticas.

Fisiologia e Métodos de Treinamento.

Atividades Cardiovasculares Terapêuticas.

Fisioterapia Aplicada, Fisiologia e Métodos de Treinamento.

Recuperação psicológica pós-lesão. Psicologia Desportiva.

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COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Realizar as atividades de atendimento e orientação médico/desportiva.

UC EC CONTEÚDOS

(Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)

DISCIPLINA

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Orientar sobre a prevenção de lesões.

Mecanismos das Lesões Biomecânica e Traumatologia Atividades Neuromusculares Profiláticas Método de Treinamento, TFM

Dietas Nutrição Controle do estresse Psicologia Desportiva Metodologia do TFM TFM

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SITUAÇÃO INTEGRADO

RA (SI)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) (Critérios e/ou Indicadores) CARGA HORÁRIA DA SITUAÇÃO INTEGRADORA

UC EC PD DESENVOLVIMENTO

APRESEN TAÇÃO TOTAL

Diu N Diu N Diu N GERAL

PI

Executar atividades de pronto-atendimento.

Realizar as atividades de resgate

Executar as fases do resgate, seguindo os protocolos do Ministério Saúde para APH, para evitar o agravamento de lesões dos desportistas.

6 - 2 - 8 - 8

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Capacitar profissionalmente uma equipe para o atendimento pré-hospitalar (APH).

Aplicar os fundamentos de currículo, didática e avaliação, de acordo com as Instruções Reguladoras do Ensino no DECEx, para planejar cursos, instruções, ministrar instruções e realizar avaliações da aprendizagem.

Avaliar e Analisar exames de acordo com o tipo de paciente ou atividade física. Executar a avaliação das condições físicas e psicológicas básicas.

Realizar a avaliação clínica, por meio de anamnese, exame físico e exames complementares, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Medicina Desportiva, para emitir diagnósticos.

Prescrever atividades de recuperação.

Selecionar conduta terapêutica adequada, com base na indicação clínica, para restabelecer a saúde física e mental dos atletas.

Orientar sobre a prevenção de lesões.

Indicar medidas de prevenção, relacionadas aos tipos de atividades físicas, para proporcionar um nível alto e seguro do desempenho físico dos atletas.

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EIXO TRANSVERSAL COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Realizar as atividades de atendimento e orientação médico desportiva.

UC EC ET

Executar atividades de pronto-atendimento.

Realizar as atividades de resgate. Analise, resolução de problemas e cooperação.

Capacitar profissionalmente uma equipe para o atendimento pré-hospitalar (APH). Planejamento.

Executar as atividades de diagnóstico, orientação e acompanhamento médico especializado.

Avaliar e Analisar exames de acordo com o tipo de paciente ou atividade física. Elaboração imagens para reter informações e meticulosidade.

Executar a avaliação das condições físicas e psicológicas básicas. Dedução, indução e autoconfiança.

Prescrever atividades de recuperação. Resolução de problemas e autoconfiança. Orientar sobre a prevenção de lesões. Resolver de Problemas e autoconfiança.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

SITUAÇÃO INTEGRADORA: Projeto Interdisciplinar 1. Objetivos de Aprendizagem Emitir o diagnóstico do atleta lesionado (PROCEDIMENTAL). Indicar a sequência de ações do resgate, relacionado ao tipo de lesão (CONCEITUAL). Agir de modo coordenado com sua equipe (ATITUDINAL). 2. Orientações para a Situação Integradora A SI será de cunho acadêmico, a ser desenvolvida e apresentada em grupo. Deverá ser proposta uma situação problema complexa que englobe desde a análise e indicação de procedimentos adequados no caso da lesão de um atleta durante atividade desportiva até as prescrições médicas relativas à sua recuperação, bem como para prevenção de novas lesões. 3. Indicações Básicas de Segurança na Instrução Não aplicável. 4. Meios Auxiliares de Instrução (MAI) Computador, Projetor Multimídia, impressora, papel A4.

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ANEXO E

PLANID POR UNIDADE DE COMPETÊNCIA

(NOME Estb Ens)

(NOME DO CURSO OU ESTÁGIO)

Aprovado pelo BI/______ N°_____, de_________

PLANID ANO

(se não houver, eliminar a coluna) FASE/PERÍODO/CURSO

(escolher / se não houver, eliminar a coluna) MODALIDADE MÓDULO 1 BÁSICO PRESENCIAL 1

COMPETÊNCIA PRINCIPAL DE REFERÊNCIA: Operar em Situações de Guerra. UNIDADE DE COMPETÊNCIA: Empregar técnica de combate individual.

EC CONTEÚDOS

(Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)

(o quê ensino?)

DISCIPLINAS (quem ensina?)

Empregar produto de defesa em diversas situações.

Granada de mão. Armamento, Munição e Tiro; Química Granada de bocal Armamento, Munição e Tiro; Química Metralhadora pesada Armamento, Munição e Tiro; Química Defesa química, biológica e nuclear. Química

Utilizar o terreno nas Op Mil. Terreno e condições meteorológicas Técnicas Militares Construção de abrigos Técnicas Militares

Obs: Se o módulo possuir mais de uma Unidade de Competência, preparar esta tabela para cada Unidade de Competência.

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Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013 - 63/86

COMPETÊNCIA PRINCIPAL DE REFERÊNCIA: Operar em Situações de Guerra. UNIDADE DE COMPETÊNCIA: Empregar técnica de combate individual.

SITUAÇÃO INTEGRADORA (SI)

(situação problema/ incidente)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) (Critérios e/ou Indicadores) (Estabelecer com base nos EC e ET)

(o que fazer, onde, como, de acordo com, e para que)

CARGA HORÁRIA DA SITUAÇÃO INTEGRADORA

EC PD

DESENVOLVIMENTO/EXECUÇÃO (escolher)

APRESENTAÇÃO/ ANÁLISE PÓS-AÇÃO (APA) (escolher)

TOTAL (transportar para Quadro Geral CH)

Diu N Diu N Diu N GERAL

Op MONJOLO 1

Empregar a granada de mão, o fuzil 7,62 e a pistola 9mm o da granada de mão, com destemor e selecionando seu emprego adequado às situações,seguindo as prescrições das IGTAEx, para viabilizar a progressão no terreno.

51 45 03 03 54 48 102

n... Obs: Quando houver mais de um PD para o módulo preencher nova(s) linha(s).

COMPETÊNCIA PRINCIPAL DE REFERÊNCIA: Operar em Situações de Guerra. UNIDADE DE COMPETÊNCIA: Empregar técnica de combate individual

EC EIXO TRANSVERSAL (selecionar do Perfil Profissiográfico relacionado ao EC) Empregar produto de defesa em diversas situações.

Autoconfiança Resolução de Problemas

EC n... - Obs: Quando o módulo possuir mais de uma Unidade de Competência preparar esta tabela para cada Unidade de Competência.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS (como devo trabalhar a(s) SI deste módulo?) SITUAÇÃO INTEGRADORA: OP MONJOLO

1. Objetivos de Aprendizagem* Progressão no Terreno Aplicar as técnicas de progressão no Terreno (PROCEDIMENTAL). Agir de modo resiliente (ATITUDINAL). Tiro Executar o tiro com o Fuzil 7,62 e a Pistola 9mm, aplicando as técnicas correspondentes (PROCEDIMENTAL). Agir com coragem (ATITUDINAL). ... 2. Orientações para a Situação Integradora A situação Integradora deverá proporcionar desafios variados que permitam a aplicação de técnicas militares inerentes ao combatente individual e o emprego adequado de produtos de defesa. 3. Orientações Básicas de Segurança Presença de equipe médica em todas as atividades de risco; equipe de salvamento aquático com bote, boias e coletes para a equipe e para os alunos que precisarem de socorro. A travessia deve ser feita por um aluno de cada vez; [...]. 4. Meios Auxiliares de Instrução (MAI) Barracas de campanha, cordas, munição de festim e real para fuzil 7,62 e para a pistola 9mm, simulacros de granadas de mão e bocal, granadas reais, etc.

Obs 1: Quando o módulo possuir mais de um Projeto Integrador preparar esta tabela para cada Projeto Integrador. Obs 2: Os textos entre parênteses, que não estão em negrito, não devem constar dos PLANID. Eles foram acrescidos, a este exemplo, com o objetivo de orientar a construção de novos PLANID. Obs 3: * Elaborar com base nas Unidades de Competências e nos Eixo Transversal.

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ANEXO F

PLADIS

(NOME Estb Ens)

(NOME DO CURSO OU ESTÁGIO)

Aprovado pelo BI/______N° _____, de_________ PLADIS

DISCIPLINA

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher/se não houver, eliminar a

coluna) MODALIDADE

MÓDULO (se a disciplina não pertencer a nenhum

módulo, eliminar a coluna)

COMPETÊNCIA PRINCIPAL:

UNIDADES DE

COMPETÊNCIAS*

ELEMENTOS DE

COMPETÊNCIAS*

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)/

ASSUNTOS (retirar os conteúdos do

PLANID)

CH CONTEÚDOS/ASSUNTOS

EIXO TRANSVERSAL (retirar do perfil com base nos

conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho reflexivo ou

instrumental, manter o foco nas

UC ou CP).

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD)

(Critérios e/ou Indicadores) (estabelecer com base no Eixo

Transversal e conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho

reflexivo ou instrumental, manter o foco UC ou CP)

(o quê fazer, onde, como, de acordo com e para quê?).

AVALIAÇÃO (Modalidades)

D N

Obs: quando a disciplina estiver presente em mais de um módulo, inserir a tabela acima para cada módulo. *Os campos/elementos desta parte do PLADIS podem variar de acordo com o referencial de escolha dos conteúdos (anexo G)

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS (como devo trabalhar conteúdos/assuntos e o ET deste módulo)

Módulo 1

1. Objetivos da Aprendizagem. 2. Orientações para Execução das Situações-Problema. 3. Procedimentos Didáticos. 4. Atividades Complementares de Ensino. 5. Avaliação da Aprendizagem. 6. Indicações Básicas de Segurança na Instrução.

Módulo n Obs: Quando a disciplina constar de um só módulo, eliminar a coluna na qual constam os módulos.

REFERÊNCIAS Módulo 1 Módulo n 12

Obs: Quando a disciplina constar de um só módulo, eliminar a coluna na qual constam os módulos.

MÓDULO(S) (M)

(Em caso de

conteúdo estabelecido pelo eixo transversal,

pelas CP ou UC, eliminar

esta coluna).

AULA/INSTRUÇÃO (A/I) AVALIAÇÃO (A)

CARGA HORÁRIA TOTAL DO MÓDULO (Cg HTM)

(Em caso de conteúdo estabelecido pelo eixo transversal, pelas CP ou UC, o título

deste campo será CARGA HORÁRIA TOTAL (Cg HT). Ocorrendo isto, eliminar

todas as menções a módulo). CH TOTAL

DISCIPLINA Carga Horária Total Aplicaçã

o (Ap) RETAP

(R) Carga Horária Total

Diu N GERAL Diu N

GERAL

Diu N Diu N Diu N GERAL

1 5 6 7 2, 8 3, 9 4, 10, 11 11

n...12 Obs: Os textos entre parênteses, que não estão em negrito, não devem constar dos PLADIS. Eles foram acrescidos com o objetivo de orientar a construção de novos PLADIS. Legenda: 1. Colocar o número dos módulos em algarismo arábico. 2. Soma da Cg H Diu conteúdos/assuntos do módulo. 3. Soma da Cg H N conteúdos/assuntos do módulo.

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4. Soma de Cg HTM Diu + soma de Cg HTM N. 5. Soma de AP Diu + Soma de R Diu. 6. Soma de AP N + Soma de R N. 7. Cg HT A Diu + Cg HT A N. 8. Cg HT A/I Diu + CgHT A Diu. Transportar para DCHAED/D/Diu do QGAEs (anexo H). 9. Cg HT A/I N + CgHT A N. Transportar para DCHAED/D/N do QGAEs (anexo H). 10.CHT GERAL A/I + CHT GERAL A do Módulo. Transportar para DCHAED/D/GERAL do QGAEs (anexo H). 11. Soma das Cg HTM ou Cg HT GERAL. Transportar para DHE/CH TOTAL do QGAEs (anexo H). 12. Caso a disciplina esteja presente em um só módulo, eliminar esta linha.

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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

CURSO

Aprovado pelo BI/______N°_____, de_________

PLADIS

DISCIPLINA TÉCNICAS MILITARES III

ANO CURSO MODALIDADE MÓDULO 1 BÁSICO PRESENCIAL 1

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: OPERAR EM SITUAÇÕES DE GUERRA.

UNIDADES DE COMPETÊNCIAS

ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou

Unidades Didáticas)/ASSUNTOS

CH CONTEÚDOS/ ASSUNTOS

EIXO TRANSVERS

AL

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) AVALIAÇÃO

Diu N

Planejar e conduzir o emprego tático da fração.

Empregar Produtos de Defesa com variados graus de tecnologia.

1. Granada de mão

a. características b. partes c. funcionamento d. incidentes e. emprego f., lançamento

24 4

Coragem física

Resolução de problemas

Realizar o lançamento da granada de mão, conforme previsto nas IGTAEx, selecionando seu emprego, obedecendo às normas de segurança, para apoiar a progressão. Avaliação

Formativa

Avaliação Somativa

2. Fuzil 7,62mm

a. características b. funcionamento c. montagem e desmontagem em 1º escalão d. mecanismo de elevação e direção e. incidentes f. manutenção g. enfitamento h. tiro

12 4

Coragem física

Resolução de problemas

Realizar a montagem e desmontagem, manutenção em 1º escalão, conforme o manual do armamento. Realizar o tiro real, solucionando seus possíveis incidentes, conforme previsto na IGTAEx e normas de segurança.

NOTA:O quadro acima não está completo. O seu conteúdo constituí uma ilustração básica para o preenchimento desta seção dos PLADIS. A redução foi utilizada para que o exemplo não ficasse muito extenso. Para fins de composição da carga horária da disciplina, considerar que, além das horas acima indicadas, estão destinadas 24 horas diurnas e 8 horas noturnas para a transmissão dos conteúdos.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

1. Objetivos da Aprendizagem Descrever as características da granada de mão (FACTUAL). Identificar as partes da granada de mão (FACTUAL). Explicar o funcionamento da granada de mão (CONCEITUAL) Solucionar os incidentes de tiro (PROCEDIMENTAL). Executar o lançamento da granada de mão de modo apropriado, relacionado ao seu correto emprego em situações variadas (PROCEDIMENTAL). Agir com coragem física (ATITUDINAL). ... 2. Orientações para Execução das Situações-Problema Propor uma situação-problema por conteúdo, que privilegiem situações baseadas em fatos reais ocorridos anteriormente e hipóteses prováveis de emprego. ... 3. Procedimentos Didáticos Realizar atividades presenciais que privilegiem a utilização de situações problemas e as técnicas de ensino como: palestra, demonstração, exercício individual, trabalho em grupo e outros métodos de ensino. Procurar desenvolver a coragem física do instruendo no emprego dos produtos de defesa de modo progressivo através da aquisição de conhecimentos, simulação e emprego real acompanhado, até que se chegue ao emprego real de forma autônoma. ... 4. Atividades Complementares de Ensino Visita à IMBEL. ... 5. Avaliação da Aprendizagem ... a. Avaliação Formativa Será realizada através de exercícios individuais práticos relativos às etapas de aprendizado da utilização e manutenção básica dos produtos de defesa e das situações-problema relativas aos conteúdos, de acordo com o Plano de Avaliação Formativa. ...

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS (continuação) b. Avaliação Somativa 1) Avaliação de Acompanhamento Serão realizadas quatro Avaliações de Acompanhamento, uma para cada produto de defesa. O Instrumento será o Exercício. Os Exercícios deverão abordar os aspectos práticos relacionados aos produtos de defesa, com exceção da execução do tiro ou lançamento real de granada. Cada uma destas avaliações terá uma hora para aplicação e uma hora para retificação da aprendizagem. ... 2) Avaliação de Controle Serão realizadas duas avaliações de controle, uma envolvendo os conteúdos granada e metralhadora de mão e outra envolvendo os conteúdos de pistola 9mm e Fuzil 7,62. Cada uma destas avaliações terá duas horas para aplicação e uma hora para retificação da aprendizagem. ...

TIPO DE AVALIAÇÃO SOMATIVA INSTRUMENTO TEMPO DE

REALIZAÇÃO/APRESENTAÇÃO RETIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS

AA MAPA CONCEITUAL 1 h 1h 1 AA FICHAMENTO SIMPLES 1 h 1h 2 AA SEMINÁRIO 1 h 1h 3 AA SITUAÇÃO PROBLEMA 1h 1h 4 AC PROVA FORMAL MISTA 2 h 1 h 1 e 2 AC PROVA FORMAL MISTA 2 h 1 h 3 e 4

6. Indicações Básicas de Segurança na Instrução Durante o lançamento real de granada de mão e a execução dos tiros de pistola 9mm, fuzil 7,62 e metralhadora de mão deverão ser seguidos os procedimentos previstos no Manual de Prevenção de Acidentes na Instrução (C 32-1).

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REFERÊNCIAS ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS, CURSO DE COMUNICAÇÕES. Fundamentos de Radiocomunicações, Resende, Ed Acadêmica, 1997. ________. Apostila da AMAN sobre granada de bocal e de mão. ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO. Instruções Gerais para o Tiro do Armamento do Exército, 2. ed. Brasília: EGGCF, 1982 (IG 20-03). ________. Granadas de Fuzil, Brasília: EGGCF, 1991. (C 23-30). ________. Tiro das armas portáteis. Brasília: EGGCF, 1975 (C 23-1). ________. Explosivos e Destruições. 3. ed. Brasília: EGGCF, 1991 (C 5 - 25). ________. Vade-Mécum de Engenharia. 3. ed. Brasília: EGGCF, 1996 (C 5 - 34), Capítulos 2 e 3. ________. Minas Terrestres e Armadilhas. 2. ed. Brasília: EGGCF, 2000 (C 5 - 37). ________. Defesa Contra os Ataques QBN, Brasília: EGGCF, 1983 (C 3-40). ________. Antenas e Propagação. Resende, Ed Acadêmica, 1999. ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO. Emprego do Rádio em Campanha (C 24-18). Brasília, EGGCF, 1997, 4ª Ed. ________. Administração de Radiofrequência (C 24-2). Brasília, EGGCF, 1978. ________. Segurança das Comunicações (C 24 – 50). Brasília, EGGCF, 1978 – Reservado. _______. Criptografia. Brasília (C 30 – 24). Brasília, EGGCF, 1978 – Reservado. _______. Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos. Brasília. EGGCF, 1977. _______. Emprego da Guerra Eletrônica (C 34-1). Brasília, EGGCF, 1999, 1ª Ed. _______. Ramo Contra-Inteligência (IP 30-3). Brasília, EGGCF. ________. Manual de Campanha Comunicações por Fio – 1ª Parte (Construção). Ed. Brasília: EGGCF, 1996. ________. Manual de Campanha Comunicações por Fio – 2ª Parte (Material). Ed. Brasília: EGGCF, 1990. ________. Emprego das Comunicações( C 11-1). EGGCF, 1997. ________. Centros de Comunicações - (C 24-17).EGGCF, 2000. ________. IP 30-1/2ª Parte – A Inteligência em Operações Militares.

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DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA NA DISCIPLINA

MÓDULO(S) (M)

AULA/INSTRUÇÃO (A/I) AVALIAÇÃO (A)

CARGA HORÁRIA TOTAL DO MÓDULO (CgHTM)

(Em caso de conteúdo estabelecido pelo eixo transversal, pelas CP ou UC, o título deste campo

será CARGA HORÁRIA TOTAL (CgHT). Ocorrendo isto, eliminar todas as menções a módulo) TOTAL DA

DISCIPLINA Carga Horária Total

(CHT) Aplicação

(Ap) RETAP

(R) Carga Horária

Total (CHT) Diu N GERAL

Diu N GERAL Diu Diu N GERAL

1 60 16 76 8 - 6 - 14 - 14 74 16 90 90

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ANEXO G

VARIAÇÕES DOS PLADIS BASEADAS NO REFERENCIAL DE INDICAÇÃO DOS CONTEÚDOS

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher / se não houver, eliminar

a coluna) MODALIDADE

MÓDULO (se a disciplina não pertencer a nenhum módulo,

eliminar a coluna)

1. Conteúdos escolhidos a partir dos Elementos de Competência (EC) COMPETÊNCIA PRICIPAL:

UNIDADES DE COMPETÊNCIAS

ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)/

ASSUNTOS (retirar os conteúdos

do PLANID)

CH CONTEÚDOS/ASSUNTOS

EIXO TRANSVERSAL (retirar do perfil com base nos

conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho reflexivo ou

instrumental, manter o foco nas

UC ou CP)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD)

(Critérios e/ou Indicadores) (estabelecer com base no Eixo

Transversal e conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho

reflexivo ou instrumental, manter o foco nas UC ou CP)

(o que fazer, onde, como, de acordo com e para que)

AVALIAÇÃO (Modalidades)

D N

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: OPERAR EM SITUAÇÕES DE GUERRA.

UNIDADES DE COMPETÊNCIAS

ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo

ou Unidades Didáticas)/ ASSUNTOS

CH CONTEÚDOS/ ASSUNTOS EIXO

TRANSVERSAL PADRÕES DE DESEMPENHO

(PD) AVALIAÇÃO

Diu N

Planejar e conduzir o emprego tático da fração

Empregar Produtos de Defesa com variados graus de tecnologia

1. Granada de mão a. emprego, b. partes c. nomenclatura, d. lançamento real e. características

8 -

Coragem física

Resolução de problemas

Realizar o lançamento da granada de mão para apoiar a progressão no terreno, selecionando o emprego adequado, obedecendo às normas de segurança, conforme previsto nas IGTAEx.

Avaliação Formativa Avaliação Somativa

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2. Conteúdos escolhidos a partir das Unidades de Competências (UC) ou a partir das Competências Principais (CP) e Unidades de Competências (UC)

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher / se não houver, eliminar a coluna) MODALIDADE

COMPETÊNCIAS

PRINCIPAIS UNIDADES DE

COMPETÊNCIAS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo

ou Unidades Didáticas)/ ASSUNTOS

(retirar os conteúdos do

PLANID)

CH CONTEÚDOS

/ ASSUNTOS

EIXO TRANSVERSAL (retirar do perfil

com base nos conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de

cunho reflexivo ou instrumental, manter o foco

nas UC ou CP)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD)

(Critérios e/ou Indicadores) (estabelecer com base no Eixo

Transversal e conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho

reflexivo ou instrumental, manter o foco UC ou CP)

(o que fazer, onde, como, de acordo com e para que?)

AVALIAÇÃO (Modalidades)

D N

COMPETÊNCIA PRICIPAL

UNIDADES DE COMPETÊNCIAS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)/

ASSUNTOS

CH CONTEÚDOS ASSUNTOS EIXO

TRANSVERSAL PADRÕES DE DESEMPENHO

(PD) AVALIAÇÃO

Diu N

Comandar frações em situação de guerra, integrado aos sistemas operacionais.

Conduzir o emprego da fração em Operações Convencionais

1. Fundamentos da Arte da Guerra. a. Elementos Fundamentais da Arte da Guerra. b. Princípios de guerra. c. Fatores da decisão. d. Manobras. e. Doutrina militar.

5 - Comparação

Relacionar os fundamentos da arte da guerra com as ações militares realizadas pelo Exército Brasileiro, à luz do Manual de Operações C 100-5, para entender a evolução das doutrinas militares e suas aplicações.

Avaliação Formativa

Avaliação Somativa

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3. Conteúdos escolhidos a partir das Competências Principais (CP)

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher / se não houver,

eliminar a coluna) MODALIDADE

COMPETÊNCIAS PRINCIPAIS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo

ou Unidades Didáticas)/ ASSUNTOS

(retirar os conteúdos do

PLANID)

CH CONTEÚD

OS/ ASSUNTO

S

EIXO TRANSVERSAL (retirar do perfil, com base nos

conteúdos mantendo-se o foco

nos EC. No caso das disciplinas de cunho reflexivo ou

instrumental, manter o foco nas

UC ou CP)

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD)

(Critérios e/ou Indicadores) (estabelecer com base no Eixo

Transversal e conteúdos, mantendo-se o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho

reflexivo ou instrumental, manter o foco na UC ou CP)

(o que fazer, onde, como, de acordo com e para que?)

AVALIAÇÃO (Modalidades)

D N

EB60-N-06.003

76/86 - Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013

COMPETÊNCIAS PRINCIPAIS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo

ou Unidades Didáticas)/ ASSUNTOS

CH CONTEÚD

OS/ ASSUNTO

S

EIXO TRANSVERSAL

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) AVALIAÇÃO

Diu N

Comandar frações em situação de não-guerra

1. Sistema Internacional a. Teoria das Relações Internacionais b. Segurança Internacional

12 - Análise

Coragem moral

Conhecer a normatização do sistema internacional e as estruturas orgânicas dos principais organismos internacionais, de acordo com os princípios constitucionais da política externa brasileira, para desempenhar funções de tropa ou observação militar em operações de paz.

Avaliação Formativa

Avaliação Somativa

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Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013 - 77/86

4. Conteúdos escolhidos a partir do Eixo Transversal

ANO (se não houver, eliminar a coluna)

FASE/PERÍODO/CURSO (escolher / se não houver, eliminar a coluna) MODALIDADE

1 BÁSICO PRESENCIAL

EIXO TRANSVERSAL (retirar do perfil

com base nos conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das disciplinas de cunho reflexivo ou instrumental, manter o foco nas UC ou CP)

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)/

ASSUNTOS (retirar os conteúdos do

PLANID)

CH CONTEÚDOS/

ASSUNTOS

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) (Critérios e/ou Indicadores)

(estabelecer com base no Eixo Transversal e conteúdos, mantendo o foco nos EC. No caso das

disciplinas de cunho reflexivo ou instrumental, manter o foco UC ou CP)

(o que fazer, onde, como, de acordo com e para que?)

AVALIAÇÃO (Modalidades)

D N

EB60-N-06.003

78/86 - Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013

EIXOS TRANSVERSAIS

CONTEÚDOS (Temas de Estudo ou Unidades Didáticas)/

ASSUNTOS

CH CONTEÚDOS/ASSUNTOS

PADRÕES DE DESEMPENHO (PD) (Critérios e/ou Indicadores) AVALIAÇÃO

D N

- Compreensão auditiva - Expressão oral - Expressão escrita - Compreensão leitora -Análise

1. Informações pessoais e acadêmicas a. Saudações simples ao chegar e sair de locais, com enfoque em estabelecimentos de ensino; b. Informações pessoais básicas e previsíveis, como nome, nacionalidade, idade e tempo de estudo; c. Perguntas e respostas simples sobre experiências acadêmicas rotineiras nos contextos civil e militar. d. Textos simples e autênticos sobre experiências pessoais e acadêmicas; e. Breves e-mails e cartas pessoais formais e informais visando estudos acadêmicos; f. Formulários e requerimentos simples para cursos em geral.

13 (-)

Cumprimentar, pedir e dar informações pessoais básicas e previsíveis em situações acadêmicas rotineiras, de acordo com a norma culta da língua, para interagir com falantes nativos e não-nativos. Interpretar textos simples e autênticos sobre experiências pessoais e acadêmicas, de acordo com a norma culta da língua, para produzir pequenas cartas e preencher breves formulários e requerimentos sobre cursos em geral.

Avaliação Diagnóstica

Avaliação Formativa

Avaliação somativa

EB60-N-06.003

Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013 - 79/86

ANEXO H

(NOME DO Estb Ens)

(NOME DO CURSO OU ESTÁGIO)

Aprovado pelo BI/______N°_____, de_________

QUADRO GERAL DAS ATIVIDADES ESCOLARES (QGAEs)

ORGANIZAÇÃO GERAL (OG) DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

PARA AS ATIVIDADES DE ENSINO DAS DISCIPLINAS (DCHAED)

DADOS PARA O HISTÓRICO ESCOLAR (DHE)

Ano a

Fase/ Período

/ Curso

b

Modalidade

c Módulo Disciplinas

Disciplina (D) d

Integração (I) e Módul

o (M) Satélit

e (S)

Carga Horária

Total (1)

Disciplina CH

Total f

Créditos g

Diu N Geral Diu N Geral

1 1

Matemática 30

h i -*

l

Matemática 60 4 Instrução Militar 90

Português 30 Instrução Militar 180 12

Mapas e Cartas 60

2 n...

Matemática 30

j - Português 60 4

Instrução Mil 90

Português 30 Mapas e Cartas 60 4

1

-**

Espanhol** 30

-*** -*** -*** k

Espanhol 75 5 2 Espanhol** 45 2 Filosofia** 45 Filosofia 45 3 3 Inglês** 30

Inglês 75 5 4 Inglês** 45

EB60-N-06.003

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Legenda: * - Não preencher no caso das disciplinas que constam dos módulos. ** - As disciplinas satélites (aquelas cujos conteúdos foram estabelecidos pelo Eixo Transversal, pela CP ou UC e que, por conseguinte, não compõem os módulos de ensino) devem ser agrupadas no final desta parte do QGAEs, após o último módulo, do último ano. Neste caso, o campo “MÓDULO”, não deve ser preenchido. ***- Não preencher no caso das disciplinas satélites. a. Se não houver, eliminar a coluna. b. Escolher. Se não houver, eliminar a coluna. c. Presencial ou EAD. d. CH total em cada Módulo dos PLADIS. e. Soma das CH totais D/N/GERAL dos PLANID. f. Importar das CH Total Disciplina dos PLADIS. g. Preencher somente cursos de graduação e pós-graduação. OBS: 15h = 1 crédito. h. Não existe para EAD. i. Soma do GERAL de (D) do módulo + GERAL de ( I) para o módulo. j. Soma do GERAL de (D) do módulo + GERAL de (I) para o módulo. k. Soma do GERAL de (D) das disciplinas. l. Total de M + S.

ANO ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO (ACE) ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS ESCOLARES (AAE)

(se não houver,

eliminar a coluna)

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

CARGA HORÁRIA TOTAL (2)

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA TOTAL (3)

PCI 40

310

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 30

115

ASSUNTOS DA ATUALIDADE 15 TEMPO LIVRE (quando consumir CH diária da semana de instrução) 20

TFM (quando não for disciplina) 120 FORMATURAS 15 ATIVIDADE LIVRE 15 À DISPOSIÇÃO DO CA 30 PESQUISA 60 À DISPOSIÇÃO DO COMANDO, etc. 20 AIDFI **** ,etc. 60

**** - Atividades de Integração para Disciplinas de Fundamentação e Instrumentalização (AIDFI) destinadas às disciplinas satélites, que não possam compor as atividades de integração dos módulos. NOTA: Se o curso tiver duração superior a um ano, repetir esta seção para cada ano de instrução.

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Separata ao Boletim do Exército nº 40 de 4 de outubro de 2013 - 81/86

CARGA HORÁRIA GERAL

((1) + (2) ou total relativo à soma de (2) de cada ano, se o curso tiver duração superior a um ano + (3) ou total relativo à soma de (3), se o curso tiver duração superior a um ano.)

NÚMERO DE SEMANAS

EAD PRESENCIAL (Soma de (D) (Diu) + Soma de (I) (Diu) EAD ÷ 10 = nº semanas EAD. Arredondar

sempre para próximo nº inteiro)

(Soma de (D) (Diu) + Soma de (I) (Diu) PRES ÷ 40 = nº semanas PRES. Arredondar sempre para

próximo nº inteiro)

OBS: Os textos entre parênteses, que não estão em negrito, não devem constar do QGAEs. Eles foram acrescidos, a este exemplo, com o objetivo de orientar a construção de novos QGAEs.

EB60-N-06.003

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REFERÊNCIAS

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2013.

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