O século do Corporativismo

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  • 7/26/2019 O sculo do Corporativismo

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    Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro

    Construo Liberal e Crticas - SOC122

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    O Sculo do Corporativismo

    Doutrina do corporativismo integral e puro

    Mhail Manolesco

    Traduzido por Azevedo Amaral em 193!

    !ntroduo

    Mihal Manolesco "oi um #ornalista$ engenheiro$ economista$ pol%tico$

    memorialista$ ministro de &stado e pro"essor acad'mico romeno! &le "oi de grande

    import(ncia para o pa%s e para teoria corporativista$ )ue in"luenciou muitos pa%ses da

    Amrica do Sul$ como o *rasil! +or mais )ue o "ascismo italiano$ de Mussolini$ se#a

    citado como a e,peri'ncia mais conhecida de organiza-.o corporativista$ este evento

    n.o "oi realizado empiricamente de acordo com a teoria integral e pura do

    corporativismo )ue Mihal de"ende!

    +ara compreender a teoria corporativista deve/se ter em mente )ue o autor

    entende )ue ela n.o uma teoria li0eral$ comunista$ conservadora$ tampouco deve ser

    analisada como semelhante ao modelo capitalista! Mihal sustenta )ue o corporativismo$

    em sua ess'ncia$ mais evolutivo )ue )ual)uer outra "orma de organiza-.o social$ onde

    a preponder(ncia do capital su0stitu%da pela ascend'ncia do tra0alho e da "aculdade

    organizadora2!

    O livro "oi escrito em 193$ e o autor entende )ue a &uropa$ nessa poca$ estava

    vivendo um momento com muitas interroga-4es$ um momento de incerteza muito

    grande! 5a virada do sculo 676 para o 66 havia um espectro rondando a &uropa2

    8Mar, 1$ Mani"esto do +artido Comunista: )ue n.o era do Comunismo$ mas era de

    )ue o 66 seria o sculo da mudan-a$ o sculo do "uturo! +ara Manulesco$ o sculo 66

    era o sculo do corporativismo assim como o 676 "oi do li0eralismo$ e ele pensava )ue

    seria por)ue$ segundo ele$ o li0eralismo estava morto e o socialismo e,austo!

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    O romeno tam0m viveu em um momento em )ue a linha de montagem ;

    principalmente na produ-.o de autom

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    @ um princ%pio de coletividade onde h@ o tra0alho dividido$ tendo di"erentes

    indiv%duos e,ercendo as mais variadas "un-4es$ )ue s.o 0em de"inidas$ segundo o autor

    estas categorias "uncionais podem denominar/se$ at novas previs4es e segundo uma

    primeira apro,ima-.o corpora-4es2! O &stado $ portanto$ um instrumento de

    realiza-.o dos ideais nacionais "ormulados pela 5a-.o$ suas "un-4es s.o a de"esa

    nacional$ a pol%tica e,terior$ a ordem interior$ o ensino e a saBde pB0lica$ etc! a

    segunda "un-.o2 seria "uncionar como uma supercorpora-.o$ onde alcan-a a

    coordena-.o das "un-4es econEmicas$ culturais$ etc!

    As corpora-4es s.o institui-4es important%ssimas para essa teoria$ elas s.o a 0ase

    de pir(mide corporativista e as mani"esta-4es da vida nacional! &las s.o

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    @ tr's tipos di"erentes de &stado corporativo e escolher entre as tr's o maior

    pro0lema ; )ue essencial ; do corporativismo! O &stado corporativo su0ordinado

    a)uele )ue a corpora-.o um

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    8li0eralismo: e e,austa 8socialismo: n.o poderiam satis"azer os imperativos do sculo

    66$ apenas o corporativismo poderia saciar estes deveres!

    O imperativo da solidariedade nacional compete na mudan-a estrutural na

    economia mundial$ pois cada &stado esta0elece suas regras no interc(m0io

    internacional$ assim$ as normas e regras das rela-4es internacionais mudaram$ e para o

    autor$ o sculo 66 ser@ o tempo da solidariedade econEmica nacional )ue e,ige

    organiza-.o e novos mtodos na constitui-.o dos &stados$ onde h@ um &stado 5ovo$

    )ue anima e vitaliza o povo com um ideal!2$ conclui Mihal! &ssas mudan-as$ portanto$

    o0rigaram as na-4es a se apresentarem como uma unidade nacional!

    +ara o autor houve uma evolu-.o humana da seguinte maneira$ respectivamente

    natureza$ tra0alho$ capital ; )ue se torna predominante na vida social ; e por Bltimo a

    organiza-.o$ aparecendo como um "enEmeno autEnomo )ue pode so0repu#ar os outros

    "atores! &sse "ator o )ue constitui como a melhor garantia para o "uturo de uma na-.o$

    pois o valor de cada na-.o depende e,clusivamente de sua organiza-.o! A agenda de

    es"or-o por mudan-a$ portanto$ da teoria corporativista a li0erdade sendo su0stitu%da

    por organiza-.o e a igualdade por #usti-a! Assim sendo o imperativo da organiza-.o!

    O autor v' a guerra como uma evolu-.o retr

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    o li0eralismo entende )ue um mal necess@rio e )ue deve ser reduzida o m@,imo

    poss%vel para )ue n.o ini0a as li0erdades individuais! O &stado n.o organiza$ pois

    organizar a na-.o seria intervir!

    A democracia se ade)ua ao modelo capitalista e "unciona como um corol@rio do

    li0eralismo! Alm tam0m da e,ist'ncia de muitos partidos o )ue in"luencia no pr

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    (s )ovas *un+es do &stado Cor"orativista

    Como "oi e,posto$ para Manolesco o &stado corporativista e seus princ%pios

    s.o correspondentes com os imperativos esses imperativos demonstram as "un-4es e

    atri0ui-4es necess@rias )ue o &stado corporativista deve assumir so0re a 0ase dessas

    "un-4es deve/se construir a organiza-.o corporativa de acordo com os princ%pios

    corporativistas!

    As novas "un-4es econEmicas do &stado "azem com )ue este deva a#udar

    corpora-4es na @rea do cam0io$ e,porta-.o e importa-.o$ alm de a#udar caso ocorra

    alguma crise$ o &stado assume as "un-4es de organiza-.o econEmica! +artindo da

    premissa da organiza-.o as novas "un-4es econEmicas re)uerem alguns cuidados2 para

    )ue elas "uncionem as condi-4es econEmicas mundiais in"luenciam na cria-.o de

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    O &stado deve de acordo com os imperativos modernos incorporar a miss.o da

    cultura intelectual da na-.o$ pois preciso )ue o ideal penetre por todo povo e )ue se#a

    levado para todas as classes intelectuais da sociedade$ portanto$ a "un-.o de educa-.o

    nacional tam0m aparece como uma nova "un-.o do &stado corporativista! Outra nova

    "un-.o a pol%tica )ue relativa a ar0itragem de todas essas atividades nacionais$

    assim$ o &stado assume essa "un-.o prevenindo con"litos de interesses!

    )O'(S

    A teoria e,posta remete a organiza-.o2 e a "un-.o2! O &stado$

    indiv%duo e 5a-.o t'm seus lugares de"inidos e se complementam! Mihal

    escreveu muitos outros livros at sua morte 819HI:$ e l%deres como o

    +residente 0rasileiro Jargas e escritores como Oliveira Jiana e o pr