"O livro da minha vida"

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Biblioteca da Universidade Portucalense CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO BIBLIOGRÁFICA “O LIVRO DA MINHA VIDA” 23 DE ABRIL DE 2012 Porto Abril 2012 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version

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Catálogo da exposição bibliográfica realizada no âmbito do Dia Mundial do Livro (23 de Abril de 2012)

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Biblioteca da UniversidadePortucalense

CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃOBIBLIOGRÁFICA “O LIVRO DA

MINHA VIDA”23 DE ABRIL DE 2012

Porto

Abril 2012

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No âmbito do “Dia Mundial do Livro”, aBGUPT convidou os seus utilizadores aconfidenciar-nos qual foi, ou é, o livro quemarcou as suas vidas.

Apresentamo-los aqui, esperando quesejam encarados como sugestões parapróximas leituras!

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“As afinidades electivas”

Goethe

A escolha de: Manuela Barreto Nunes

"E assim descansam os dois amantes um ao lado do outro.A quietude paira sobre sua morada; anjos serenos, seus afins,

olham-nos do espaço. E que momento feliz aqueleem que, um dia, despertarão juntos!"

(Epílogo de "Afinidades Eletivas")

De todos os livros de Goethe "Afinidades Eletivas" é o mais ricoem matizes e meios-tons. O esquema de construção doromance está centrado na distribuição dos personagens aospares. Não são casais no sentido matrimonial do termo, massim pares ligados por atrações inevitáveis. O interesseromanesco nasce do jogo de polaridades, encantamentos erepulsas que se estabelece entre os casais.

Charlotte Kestner e Charlotte von Stein passaram por sua vida,como amantes adoradas e musas inspiradoras. Na primeira,temos a Charlotte do apaixonado "Werther"; na última, asublime Charlotte, heroína de "Afinidades Eletivas". Em suaimensa bagagem literária, vamos encontrar sempre "Charlotte",sublimada, exaltada, dignificada na beleza de sua prosa, nolirismo apaixonado de suas rimas. Mas qual a que lhe inspirouo amor, que transbordava de seu pensamento, que fluía de suapena mágica? Todas, ou cada uma por sua vez? Teria havidoaquela, que nenhuma outra igualava, a insubstituível?

Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/j/jgoethe10.htm

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“A vida é breve”

Jostein Gaarder

A escolha de: José Manuel Tedim

“Eu conhecia bem a biografia de Agostinho. Nenhuma outrafigura mostra com tanta clareza a profunda mudança culturalque teve lugar na transição da antiga cultura greco-romana

para a cultura cristã […] As suas Confissões, escritas por voltado ano 400, proporcionam uma visão única do agitado séculoIV […] Agostinho é talvez o indivíduo anterior à Renascença

que mais perto de nós está.”

Atraído por esta figura da Igreja, Jostein Gaarder ficciona acarta da mulher com quem o santo viveu, antes de escolherafastar-se do amor humano para conquistar o amor divino.Gaarder dá-lhe voz e paixão e empresta-lhe as suas reflexões,plenas de referências aos autores clássicos. Flória, ex-amantee a mãe do filho natural de ambos, escolhe voluntariamentenão se fazer baptizar, embora nada tenha contra o Nazareno.Culta, inteligente, ela critica Agostinho com veemência edestemor, ora com ironia ora com desespero, por eleconsiderar desprezível aos olhos do Criador as alegrias doamor físico… afinal, uma criação Sua, como tudo o que é belo,e no entanto efémero, breve, como a própria vida.

Fonte: do próprio livro.

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“A insustentável leveza do ser”

Milan Kundera

A escolha de: Filipa Marinho

Este é um livro onde se olha, com um olhar umas vezesmelancólico e conformado, outras vezes amargo e revoltado,para o destino de um país, para o destino de um continente,para o destino de uma civilização. E, mais uma vez, sóraramente um romance consegue entretecer, da forma comoeste faz, o destino do homem e o destino do mundo. Passadonuma zona rural da Checoslováquia, este romance foiadaptado ao cinema por Philip Kaufmann.

“O eterno retorno é uma ideia misteriosa de Nietzsche que,com ela, conseguiu dificultar a vida a não poucos filósofos:pensar que, um dia, tudo o que se viveu se há-de repetir outravez e que essa repetição se há-de repetir ainda uma e outravez, até ao infinito! Que significado terá este mitoinsensato?[…]

Se o eterno retorno é o fardo mais pesado, então, sobre talpano de fundo, as nossas vidas podem recortar-se em toda asua esplêndida leveza.

Mas, na verdade, será o peso atroz e a leveza bela?

O fardo mais pesado esmaga-nos, verga-nos, comprime-noscontra o solo […] Quanto mais pesado for o fardo, maispróxima da terra se encontra a nossa vida e mais real everdadeira é.

Em contrapartida, a ausência total de fardo faz com que o serhumano se torne mais leve do que o ar, fá-lo voar, afastar-seda terra, do ser terrestre, torna-o semi-real e os seusmovimentos tão livre quanto insignificantes.

Que escolher, então? O peso ou a leveza?”

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“A condição humana”

André Malraux

A escolha de: Manuela d’Oliveira

China, março de 1927. Um homem corroído pela amargura. Umpaís sacudido por uma insurreição. Atrás de fachadasinsuspeitas de cidades sufocadas por riquixás, automóveis ebondes, fumaça de carvão, excrementos e suores de brancos eamarelos, homens planejam uma revolução, muitos divididosentre a culpa e a ideologia. Publicado em 1933, este livro deAndré Malraux é um relato dos acontecimentos que deraminício à Revolução Chinesa. Um depoimento pessoal sobre umdos momentos históricos mais dramáticos do século XX. Nesteclássico da literatura mundial – estruturado como romance,mas escrito em tom de reportagem – as questões morais,intelectuais e políticas estão em primeiro plano, e ospersonagens representam valores e formas de acção.

Eis uma das obras-primas do nosso tempo, subscrita por umdos nomes mais discutidos e mais célebres da actualidade. Oautor ilustre de «A Condição Humana» e de «A Metamorfosedos Deuses», Ministro de Estado do Governo Francês, é hoje,para lá de todas as discordâncias acerca do valor e significadodas suas atitudes, um dos mais ilustres escritores do mundo.

Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/10629

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“Cem anos de solidão”

Gabriel García Márquez

A escolha de: Paula Moura

Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad no títulooriginal)(Edição reformulada por Luã Siqueira Oliveira) Cemanos de solidão é uma obra do escritor colombiano GabrielGarcía Márquez, Prémio Nobel da Literatura em 1982, e éactualmente considerada uma das obras mais importantes daliteratura Latino-Americana. Esta obra tem a peculiaridade deser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo.Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola,realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007,Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra maisimportante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrásde Dom Quixote de la Mancha. Utilizando o estilo conhecidocomo realismo mágico, Cem Anos de Solidão cativou milhõesde leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constantede Gabriel García Márquez.

Muitos falam da necessidade de se ler Cem anos de solidãocom um bloco de apontamentos ao lado, com o intuito de setraçar a árvore genealógica dos 500 mil Aurelianos, JoséArcadios e variações destes mesmos nomes para compreendera teia de personagens que vai sendo criada à medida que osanos avançam. No entanto, a real essência está em ver ahistória além das suas personagens e entender o círculo quese fecha ante às previsões de um fim anunciado. Há diversoselementos que se entrelaçam formando um conjunto bastanteinteressante, pois, como disse Pablo Neruda, "este é o melhorlivro escrito em castelhano desde Quixote".

Fonte: Wikipédia

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“O retrato de Dorian Gray”

Óscar Wilde

A escolha de: Ana Santos

O Retrato de Dorian Gray (no original em inglês, The Pictureof Dorian Gray) é um romance publicado por Oscar Wilde,considerado um dos grandes escritores irlandeses do séculoXIX. Foi publicado inicialmente como a história principal daLippincott's Monthly Magazine em 20 de junho de 1890. Wildedepois reviu, alterou e ampliou essa edição, que foi publicadacomo a versão mais tarde por Ward, Lock e Company em abrilde 1891.

Este "Retrato de Dorian Gray" é curioso. Um jovem que seenvaidece de si mesmo, que se torna amante de si mesmo eda arte abstrata e pura, e que em seu nome de inanidadessociais, insensibiliza, diagnóstica e se auto-desculpa. Não háredenção naquele jovem, mesmo quando acaba por querermudar de vida, já que o faz pelo fato novidade, pelo amor aonovo, à arte de viver... Cheia de ilustrações que ele já quasetinha esgotado numa vida sensaborona e sem interessehumano do que a vilanização do ser...

Fonte: Wikipédia

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“Poesia”

Álvaro de Campos

(Heterónimo de Fernando Pessoa)

A escolha de: Luísa Garrett

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

Fernando Pessoa; Autopsicografia; 27 de Novembro de1930 (1ª publ. in Presença, nº 36. Coimbra: Novembro1932.)

Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi ainvenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Osheterónimos, diferentemente dos pseudónimos, sãopersonalidades poéticas completas: identidades que, emprincípio falsas, se tornam verdadeiras através da suamanifestação artística própria e diversa do autor original. Entreos heterónimos, o próprio Fernando Pessoa passou a serchamado ortónimo, porquanto era a personalidade original.Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outraspersonalidades, o próprio ortónimo tornou-se apenas mais umheterónimo entre os outros. Os três heterónimos maisconhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foramÁlvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quartoheterónimo de grande importância na obra de Pessoa éBernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importanteobra literária do século XX.

Fonte: Wikipédia

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“As palavras que nunca te direi”

Nicholas Sparks

A escolha de: Ana Macedo

As palavras que nunca te direi (Message in a Bottle, nooriginal em língua inglesa) é um livro de Nicholas Sparkslançado em 1999.

Composto de 14 capítulos, teve 51 edições até janeiro de 2009.

No ano de seu lançamento, foi adaptado para o cinema.

Viúvo solitário, Garret Blake constrói barcos para viver.Reconstruir a sua vida - isso é outro problema. Pelo menosantes de Theresa Osborne chegar à sua aldeia na Carolina doNorte. Theresa, uma recém divorciada e investigadora doChicago Tribune, descobre que Garret é o autor de umamensagem que encontrou numa garrafa, numa praia de CapeRoad. Uma mensagem de sonho que a emocionouprofundamente como nunca o tinha sido até então. Garret eTheresa são as estrelas que iluminam as brilhantesrepresentações de As Palavras Que Nunca Te Direi. "Tuescolhes - entre o passado e o futuro. Agarra-te a um deles eaguenta-te" Quem o diz é Dodge, o experiente pai de Garret. Oconselho toca fundo. Tal como o impacto desta bela eemocionante história de amor.

Fonte: www.wook.pt e Wikipédia

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“A chave para Rebecca”

Ken Follett

A escolha de: Filipa Oliveira

Norte de África, Verão de 1942. Rommel parece imbatível: assuas armas secretas são Alex Wolff, espião exímio , e umcódigo fatal enterrado nas páginas do romance de Daphne deMaurier, Rebecca. Wolf cruza o Sara escaldante e entra noCairo para roubar os planos militares britânicos. O majorVandam, no seu encalço, encarrega a encantadora Elene de oseduzir. À medida que as tropas de Rommel se aproximam davitória, a perseguição desenrola-se no deserto até chegar a umconfronto impressionante e explosivo.

Ken Follett, nasceu a 5 de Junho de 1949, em Cardiff, Wales.Formado em filosofia, é um autor de grande sucesso, que vê osseus livros darem regularmente origem a filmes ou sériestelevisivas. A sua primeira obra foi publicada em 1978 sob otítulo Eye of the Needle, um thriller que venceu o Edgar Awarde deu origem a um filme. O seu próximo projecto será a muitoaguardada sequela de Os Pilares da Terra. O espólio de KenFollet está armazenado numa coleção exposta na SaginawValley State University, nos Estados Unidos e inclui notas,esboços, manuscritos e correspondência.

«Um emocionante thriller de aventura, violência, intriga epaixões… num ritmo alucinante.»Washington Post

Fonte: www.wook.pt

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“Ficções”

Jorge Luís Borges

A escolha de: Gil Nata

«As sete peças deste livro não requerem elucidação de maior.A sétima (O Jardim dos caminhos que se bifurcam) é policial;os seus leitores assistirão à execução e a todos os preliminaresde um crime, cujo propósito não ignoram mas que nãocompreenderão, julgo eu, até ao último parágrafo. As outrassão fantásticas, uma - A lotaria na Babilónia - não é de modonenhum inocente de simbolismo. Não sou o primeiro autor danarrativa A biblioteca de Babel; os curiosos da sua história epré-história podem consultar certa página do número 59 deSUR, que regista os nomes heterogéneos de Leucipo e deLasswitz, de Lewis Carroll e de Aristóteles. Em As ruínascirculares tudo é irreal; em Pierre Menard, autor do Quixote é-oo destino que o protagonista se impõe a si próprio. A lista dosescritos que lhe atribuo não é muito divertida mas não éarbitrária; é um diagrama da sua história mental…Desvario laborioso e empobrecedor é o de compor vastoslivros; o de espraiar por quinhentas páginas uma ideia cujaperfeita exposição oral cabe em poucos minutos. Melhorprocedimento é simular que esses livros já existem e oferecerum resumo, um comentário. Assim procedeu Carlyle em SantorResartus; e igualmente Butler em The Fair Heaven; obras quetêm a imperfeição de serem também livros, e não menostautológicos que os outros. Mais razoável, mais inepto, maismandrião, eu preferi a escrita de notas sobre livros imaginários.São elas Tlö, Uqbar, Orbis Tertius e a Análise da obra deHerbert Quain.»

Fonte: www.wook.pt

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“O estrangeiro”

Albert Camus

A escolha de: Regina Fontainhas

L'étranger, (em português, O estrangeiro) (1942) é o maisfamoso romance de Albert Camus. Faz parte do "ciclo doabsurdo" de Camus, trilogia composta de um romance(L'Étranger), um ensaio (Le Mythe de Sisyphe - O mito deSísifo) e de uma peça de teatro (Calígula) que descrevem oaspecto fundamental de sua filosofia : o absurdo. O romancefoi traduzido em quarenta línguas e uma adaptaçãocinematográfica foi realizada por Luchino Visconti em 1967.

O romance conta a história de um narrador personagem,Meursault, um homem vivente que então comete umassassinato e é julgado por esse ato. A acção desenrola-se naArgélia na época em que ainda era colónia francesa, país ondeCamus viveu grande parte da sua vida.

A narrativa começa com o recebimento de um telegrama porMersault, o protagonista, comunicando o falecimento de suamãe, que seria enterrada no dia seguinte. O romanceprossegue, documentando os acontecimentos seguintes navida de Meursault que forma uma amizade com um dos seusvizinhos, Raymond Sintès, um conhecido proxeneta. Ele ajudaRaymond a livrar-se de uma de suas amantes árabes. Maistarde, os dois se confrontam com o irmão da mulher ("o árabe")em uma praia e Raymond sai ferido depois de uma briga comfacas. Depois disso, Meursault volta à praia e, em um delírioinduzido pelo calor e pela luz forte do sol, atira uma vez noárabe causando sua morte e depois dá mais quatro tiros nocorpo já morto.

Fonte: Wikipédia

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Page 26: "O livro da minha vida"

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“Uma família inglesa”

Júlio Dinis

A escolha de: Teresa Oliveira Ramos

Este foi o primeiro romance do autor, mas, receoso doacolhimento que lhe dariam, aparece muito depois de ter sido

escrito, em folhetins, no "Jornal do Porto", em 1867.

É um romance citadino, objectivo, de análise psicológica eindividual, ao estilo do romance realista inglês. Abunda a

pintura de interiores, mas a acção é lenta, precipitando-se nosúltimos capítulos.

O desenlace é cor-de-rosa, como conclusão habitual em quem"viveu de leve, escreveu de leve, morreu de leve", segundo Eça

de Queirós.

Carlos, o filho de um comerciante inglês do Porto e Cecília, afilha do guarda-livros deste, encontram-se num baile decarnaval. Sem saber de quem se trata, Carlos apaixona-se porela. É a irmã deste, Jenny que descobre tudo, e tenta protegerCecília de quem é amiga, por recear que seja apenas maisuma aventura de Carlos. Contudo, ao convencer-se de que nãoé, acaba por proteger os dois e ajudá-los a chegar à felicidade.

Fonte: Wikipédia e www.wook.pt

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Page 28: "O livro da minha vida"

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“Memórias de uma menina bem-comportada”

Simone de Beauvoir

A escolha de: Olívia Carvalho

“Nasci no dia 9 de Janeiro de 1908, às quatro horas da manhã,num quarto de móveis lacados a branco que dava para oBulevar Raspail. Nas fotografias de família, tiradas no Verãoseguinte, vêem-se senhoras ainda novas, de vestidoscompridos e chapéus emplumados com penas de avestruz, esenhores de palhinhas e panamás, sorrindo para um bebé: sãomeus pais, meu avô, minhas tias, meus tios e sou eu. Meu paitinha trinta anos, minha mãe vinte e um, eu era a primeira filha.Em casa, o menor incidente era alvo de vastos comentários;ouviam de bom grado as minhas histórias, repetiam as minhasgraças. Avós, tios, tias, primos, uma família abundante,garantiam a minha importância. Além disso, todo um povosobrenatural se inclinava para mim com solicitude. Logo quesoube andar, a mamã levou-me à igreja; mostrou-me, feitos decera, de gesso, pintados nas paredes, retratos do MeninoJesus, de Deus, da Virgem, dos anjos, um dos quais, comoLouise, se achava especialmente ao meu serviço. O meu céuestrelava-se com miríades de olhos benevolentes. (...)Protegida, mimada, divertida pela incessante novidade dascoisas, era uma menina alegre. No entanto, havia alguma coisaque não batia certo, pois tinha ataques de fúria, atirava-mepara o chão, roxa e com convulsões. (...) Berrava tanto edurante tanto tempo que várias vezes no Luxemburgo metomavam por uma criança mártir. «Pobre pequena», disse-meuma vez uma senhora oferecendo-me um rebuçado. Agradeci-lhe com um pontapé. Este episódio fez rumor; uma tia obesa ecom bigode, que escrevia, contou-o na Poupée Modèle.”

in Memórias de Uma Menina Bem-Comportada, de Simone de Beauvoir,Círculo de Leitores, Março 1975, pp 7-14

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“As aventuras de João Sem Medo”

José Gomes Ferreira

A escolha de: Sofia Santos

Escrito em 1933 por José Gomes Ferreira, em 26 folhetins,para uma gazeta juvenil, O Senhor Doutor, sob o pseudónimode Avô do Cachimbo, As Aventuras de João Sem Medonascem da ideia de criar um herói que "desmistificasse osGigantes, os Príncipes, as Princesas, as Fadas" e "permitissecriar novos mitos, tornar mágicos os objectos vulgares da vidadiária e dar contorno às minhas verdades mais profundas numalinguagem de ação poética" (posfácio à 4.a ed., 1975, p. 226). Apublicação em volume colige e refunde, em 1963, alguns dosepisódios vividos por João Sem Medo, um herói "fala-barato deimprecações e graçolas populares, “desprezador” dos tiranetese dos poderosos e, sobretudo, cheio de alegria de existir, derespirar, de acreditar nos bons sentimentos e de inventarmonstros para os destruir e vencer". Descrevendo o "caminhoárduo" da infelicidade percorrido por João Sem Medo, umpequeno burguês resoluto em ocultar o medo, desde quesaltou o muro da aldeia Chora-que-logo-bebes, a obraapresenta uma espécie de reverso do conto maravilhoso,pejado de seres e situações surrealistas, onde a ambiguidadeda escrita, tendo por destinatário um público nãonecessariamente infantil, permite entrever também uma sátira àsituação nacional sob a ditadura: à partida, quem seguisse ocaminho da felicidade completa tinha de se sujeitar a que lhecortassem a cabeça para não pensar.

Fonte: www.infopedia.pt

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Page 32: "O livro da minha vida"

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Page 33: "O livro da minha vida"

“Meu pé de laranja lima”

José Mauro de Vasconcelos

A escolha de: Cristina Miranda e Maria da Luz Antunes

Meu pé de laranja lima é um romance juvenil, escrito por JoséMauro de Vasconcellos e publicado em 1968.[1]

Foi traduzido para 32 línguas e publicado em 19 países. Foiadoptado em escolas e, posteriormente, adaptado para ocinema, televisão e teatro.

Este livro retrata a história de um menino de cinco anoschamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre emuito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãetrabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e comotal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãsmais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez,Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.

Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adoravasaber e aprender coisas novas, novas palavras, palavrasdifíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passavaa vida a fazer traquinices pela rua, a pregar peças aos outros emuitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelospais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era ummau menino, sempre a fazer maldades.

Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da suanova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente aideia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, masà medida que este vai convivendo com a pequena árvore e aodesabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz deconversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo econfidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé nãorecebia em casa da sua família.

Fonte: Wikipédia

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Page 34: "O livro da minha vida"

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“Memorial do convento”

José Saramago

A escolha de: Ana Duro

Nesta obra, Saramago retrata a personalidade do rei D. João Ve narra também a vida de vários operários anónimos quecontribuíram na quixotesca construção do Convento de Mafra.Entre esses operários estava também Baltasar, e o romancefoca, entre outras coisas, o seu grande amor por Blimunda,mulher dotada do estranho poder de ver o interior das pessoas.Os dois conhecem um padre, Bartolomeu de Gusmão, queentrou na história como pioneiro da aviação. O trio inicia aconstrução de um aparelho voador, a Passarola, que sobe emdirecção ao Sol, sendo que este atrai as vontades, que estãopresas dentro da Passarola. Blimunda, ao ver o interior daspessoas, recolhe as suas vontades, descritas pelo autor comonuvens abertas ou nuvens fechadas.

Após um dos voos da passarola, Bartolomeu foge para aEspanha, perseguido pela Inquisição. Blimunda e Baltasar vãotratando de esconder e de fazer a manutenção à passarola,que estava dissimulada por arbustos em Monte Junto. Um dia,Baltasar ficou preso à passarola, enquanto fazia a suamanutenção, e os cabos que a impediam de se elevar nos céusrebentaram, tendo sido levado pelos ares. A aeronavedespenhou-se e Baltasar foi capturado pela Inquisição,acusado de bruxaria. No epílogo da acção, Blimunda recolhe avontade de Baltasar, enquanto este morre, condenado àfogueira.

Fonte: Wikipédia

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Page 36: "O livro da minha vida"

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Page 37: "O livro da minha vida"

“O velho e o mar”

Ernest Hemingway

A escolha de: Carlos Pires da Silva

O Velho e o Mar (The Old Man and the Sea, do original eminglês) é um romance de Ernest Hemingway, escrito em Cuba,em 1951, e publicado em 1952.

Foi a última grande obra de ficção de Hemingway a serpublicada ainda durante a sua vida, sendo uma das suas obrasmais famosas.

Conta a história de um velho pescador que luta com umgigante espadarte em alto mar por entre a Corrente do Golfo.Apesar de ter sido alvo de apreciações muito divergentes porparte da crítica, é uma obra que permanece uma referênciaentre os livros de Hemingway, tendo reafirmado a importânciado autor em tempo de o qualificar para o Prémio Nobel deLiteratura de 1954.

A história tem como personagem principal um velho pescadorchamado Santiago. Apesar de muito experiente, Santiago estánuma maré de azar, tendo ficado quase três meses semconseguir pescar um peixe.

O peixe oferece muita resistência, e puxa a canoa de Santiagocada vez mais para o mar alto. Santiago sofre com o solcegante e abre feridas nas mãos, de tanto lutar com peixe.

Depois de alguns dias, Santiago consegue finalmente matar opeixe e amarrá-lo a sua canoa. Porém, enquanto retornava acosta, sofre constantes ataques de tubarões.

Fonte: Wikipédia

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Page 38: "O livro da minha vida"

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Page 39: "O livro da minha vida"

“O príncipezinho”

Antoine de Saint-Exupéry

A escolha de: Cláudia Teixeira

Le Petit Prince (O Principezinho) é um romance do escritorfrancês Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943 nosEstados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro paracrianças, tem um grande teor poético e filosófico.

É o livro em língua francesa que mais foi vendido no mundo,com cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo aprimeira a Bíblia e a segunda o livro O Peregrino) maistraduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 idiomas edialectos. Em Portugal, O Principezinho integra o conjunto deobras sugeridas para leitura integral, na disciplina de LínguaPortuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico.

No Japão, há um museu para o personagem principal do livro,um jovem sonhador de cabelos louros e cachecol vermelho. Oautor do livro também foi quem fez suas ilustrações originais.

Acredita-se que parte do enredo da obra e as aguarelas deAntoine de Saint-Exupéry tenha sido inspirada pela sua ida aonordeste do Brasil, onde ele teria se encantado com o Baobá,árvore de origem africana trazida à terra brasileira.

Fonte: Wikipédia

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Page 40: "O livro da minha vida"

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Page 41: "O livro da minha vida"

“O Papalagui”

Discursos de Tuiavii Chefe de Tribo de Tiavéa nos Maresdo Sul

A escolha de: Nuno Marçal

É uma colecção de discursos de um chefe aborígene samoanode Tiavéa da ilha de Upolu, trata-se dos discursos de um tuiaviie descreve a sua visão sobre o europeu em um períodoanterior a Primeira Guerra Mundial. Erich Scheurmannconseguiu reunir estes discursos após o apoio do chefe etraduziu para o alemão. O Papalagui é o termo samoano que,traduzido literalmente, significa o homem branco, ou, oeuropeu.

O chefe Tuiavii comenta sobre as ambiguidades do Papalaguique cobre partes do corpo, entretanto não consideram as mãose o pescoço, bem como o rosto. Além de espreitarem asmulheres vestidas nas revistas e na televisão quando sepunham com poucas vestes. Neste capítulo comenta também ouso de sapatos e como evitam pisar no chão e como gostavamde viver com os pés apertados nestas canoas.

As arcas de pedra são as cabanas, as ilhas de pedra sãocidades e as gretas entre elas são as ruas. O Tuiavii comentasobre como é possivel viver muitos Papalaguis numa sócabana, como chamam por dois nomes (entrada e saída) amesma coisa (porta), comenta sobre como um Papalagui podeser dono de uma cabana tão grande donde era possívelacomodar todas as pessoas de Samoa, embora não era capazde receber nenhum hóspede que não tivesse dinheiro(…)

Fonte: Wikipédia

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Page 42: "O livro da minha vida"

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Page 43: "O livro da minha vida"

“O perfume”

Patrick Süskind

A escolha de: Filipa Marinho e Ana Santos

O Perfume é um romance do escritor alemão Patrick Süskind,publicado pela primeira vez em 1985. Foram vendidos 15milhões de exemplares em quarenta línguas.

O livro conta a história de um homem que possui um olfactoextraordinariamente apurado mas não possui cheiro próprio.

A história situa-se no século XVIII, em Paris, depois emAuvergne, em Montpellier, em Grasse e finalmente retorna aParis. O protagonista, Jean-Baptiste Grenouille, nasceu nomeio de tripas de peixe atrás de uma banca, onde a mãe, quealgumas semanas depois foi executada por infanticídios,vendia peixe. Durante a sua vida teve vários acidentes edoenças, trabalhou como aprendiz de curtidor de peles edepois como aprendiz de perfumista e, graças às suascaracterísticas, enquanto foi aprendiz de perfumista aprendeuvárias técnicas para a criação de um perfume.

Grenouille um dia encontra uma jovem, com um perfumetotalmente diferente de todos os outros milhares de perfumesque ele guardava na memória, e acabará por matá-la, com assuas próprias mãos, de tanto desejar apoderar-se do seu odor.Mas, esta jovem é apenas uma das muitas jovens que oprotagonista acaba por matar (26 no total), em busca doperfume perfeito.

No final da história, Grenouille volta a Paris e é partido aosbocados e comido por pessoas devido ao efeito do perfumeque tinha posto: um final trágico para o protagonista.

Fonte: Wikipédia

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Page 44: "O livro da minha vida"

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Page 45: "O livro da minha vida"

“Um crime no Expresso do Oriente”

Agatha Christie

A escolha de: Magda Rocha

Murder on the Orient Express (Um Crime no Expresso doOriente, em português) é um romance policial de AgathaChristie, publicado em 1934, protagonizado pelo detectivebelga Hercule Poirot.

Regressando de um importante caso na Síria, Hercule Poirotembarca no Expresso do Oriente em Istambul. O comboio estáestranhamente cheio para aquela altura do ano, mas Poirot ficacom um lugar assegurado pelo amigo Monsieur Bouc, directorda Compagnie Internationale des Wagons-Lits, embora esseamigo não soubesse que o comboio se encontrava sem lugarpara Poirot. Mas quando Mr. Harris não aparece, Poirot fica noseu lugar, para surpresa do seu colega de quarto, Mr.MacQueen. Contudo, na segunda noite, Poirot consegue umquarto só para si (…)

No dia seguinte, Hercule Poirot descobre que Mr. Ratchett estámorto, tendo sido esfaqueado doze vezes enquanto dormia.Porém, as pistas e as circunstâncias são muito misteriosas,algumas das chagas são muito profundas e algumas sãosuperficiais. Para além disso, algumas delas parecem ter sidofeitas por uma pessoa que usa a mão esquerda e algumas poruma pessoa destra (…)

Fonte: Wikipédia

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Page 46: "O livro da minha vida"

Por:

Biblioteca da Universidade Portucalense

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