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O estudo fitopatológico urbano como ferramenta para o planejamento urbano Urban Phitopathologic studies as tool for Urban Planning Matheus Maramaldo Andrade Silva 1 , PPGAU/UFU, [email protected] Glauco de Paula Cocozza, PPGAU/UFU, [email protected] 1 Matheus Maramaldo Andrade Silva, Mestrando pelo PPGAU/UFU, Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela FAU/UnB. Glauco de Paula Cocozza, Professor Adjunto da FAUeD/UFU e PPGAU/UFU.

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Oestudofitopatológicourbanocomoferramentaparaoplanejamentourbano

UrbanPhitopathologicstudiesastoolforUrbanPlanning

MatheusMaramaldoAndradeSilva1,PPGAU/UFU,[email protected]

GlaucodePaulaCocozza,PPGAU/UFU,[email protected]

1MatheusMaramaldoAndradeSilva,MestrandopeloPPGAU/UFU,BacharelemArquiteturaeUrbanismopelaFAU/UnB.GlaucodePaulaCocozza,ProfessorAdjuntodaFAUeD/UFUePPGAU/UFU.

SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL

DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 2

Resumo

Avegetaçãoéumdosbaluartesfundamentaisnaestruturaçãourbana,ouassimdeveriaser.Negligenciada,nãocomopredileção,mascomoaplicação,vemosafloraurbanadeformadeslocadadoexercíciodacidadee,comisso,suainexistênciaoufracassoemaplicabilidade,devidoàfaltadeplanejamento,tornamelementosimprescindíveisemproblemáticasrecorrentes.Percebendoestalacuna,oestudofitopatológicourbano(SILVA,2014)trazemseudesenvolvimentoatualumesforçometodológicoparaagregaraoplanejamentourbanomaisferramentasdediagnósticoeproposiçãoacercadavegetaçãonascidades,buscando,comonestetexto,exporhorizontesparaPlanosDiretoresedeArborizaçãoUrbanaatravésdacríticaanalíticanãopuramentearquitetônicaoubotânica.EstetrabalhofazpartedodesenvolvimentodepesquisademestradoemUberlândia,MinasGerais,Brasil.

PalavrasChave:FitopatologiaUrbana;PlanejamentoUrbano;Vegetaçãourbana

Abstract

Thevegetationisoneofthefundamentalstrongholdsintheurbanorganization,orsoitshouldbe.Neglected,notaspredilation,butasapplication,weseetheurbanfloradisplacedfromthecityexerciseand,therefore,itsabsenceorfailureinapplicability,duetolackofplanning,makeessentialelementsinrecurringproblem.Realizingthisgap,theurbanphytopathologicalstudy(SILVA,2014)bringsinitscurrentdevelopmentamethodologicalefforttoaddtourbanplanningmoretoolstodiagnosticandpropositionaboutthevegetationinthecities,seeking,asinthistext,displayhorizonsforMasterPlansandUrbanForestationthroughcriticalanalysisnotpurelyarchitecturalorbotanical.ThisworkispartofdevelopmentofaMaster'sresearchinUberlandia,MinasGerais,Brazil.

Keywords:UrbanPhitopathology;UrbanPlanning;UrbanFlora

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ATENDÊNCIADOVERDEURBANOÉINQUESTIONÁVEL?

O não projeto urbano brasileiro criou, no fomento de sua evolução, cidades construídas pelainformalidade periférica e desconexão, com pautas prioritárias de exploração fundiária eeconômica(DELRIO,2004;SANTOS,2014;HOLANDA,2016;ROLNIK,2016):

Se atémesmonos inícios dos temposmodernos as cidades ainda contavamcomjardins,issovaitornando-semaisraro:omeiourbanoécadavezmaisummeio artificial, fabricado com restos da natureza primitiva crescentementeencobertospelasobrasdoshomens(SANTOS,2014,p.46).

...nomundoemdesenvolvimento,ascidadesestãoseexpandindodeformatão rápida que resultaram no surgimento de imensas favelas. 50% dapopulação urbana são novos moradores urbanos, para muitos a primeira eúnica experiência de vida na cidademoderna são as favelas (ROGERS, 2001,p.56).

... o crescimento se deu pormeio demuros, enclaves fortificados, shoppingcenters,condomínioseassim,houveumesvaziamentodosespaçospúblicos,dosespaçosdeconvívio(ROLNIK,2016,p.5).

Esse padrão expropriatório não somente garantiu o direito a não-cidade como acentuou oprogresso pavimentado e os embarreiramentos que nos custaram (e ainda custam) urbes depoucahabitabilidade,emquealtasamplitudestérmicassãocomunseoconceitodecomunidadeediálogo está altamente deteriorado (DUARTE, VILLANOVA, 2013; KARSSENBERG, H.; LAVEN, J.;GLASSER,M.;VAN'THOFF,M.,2015).

Nossosespaçospúblicossãoclarosexemplosdaaridezepreteriçãodoprocessourbanobrasileiro,noqualapaisagemétomadaporpeçasconflitantes:calçadasestreitas,muramentosexcessivos,planejamento viário centralizadamente automobilístico, ausência de verde, mobiliário eequipamentosurbanos(ROGERS,2001)(Figura01).Temosassimurbesondequeremospercorrere não mais estar, trazendo um afastamento natural do que diz respeito a fora de casa, comcompromissos pontuais e trajetos os mais curtos e diretos possíveis (ROGERS, 2001; LEITÃO,2005).

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Figura 01: Marginal Tietê, São Paulo, Brasil. A predileção pelo espaço efêmero. Fonte:http://www.metropolitan.com.br/wp-content/uploads/marginal-tiete.jpg.

Entretanto,odireitoacidadetementradoemvogacommaisforçanosúltimostempos,inclusivecomoquestionamentopolíticoeleitoralnoBrasil (ROLNIK,2016).Nossoantropismoamorfovemsendoquestionado,buscando-sealternativasquetragamdevoltaurbesmaishumanas,ondesejapossível, de alguma forma, deleitar dos trajetos e interagir espacialmente, pausar e pousar emnossos espaços livres cotidianos (KARSSENBERG, H.; LAVEN, J.; GLASSER, M.; VAN' THOFF, M.,2015):

Tudo isso sedáemumquadrodevidaemqueas condiçõesambientais sãoultrajadas,comagravosàsaúdefísicaeambientaldaspopulações.Deixamosde entreter a natureza amiga e criamos a natureza hostil. (SANTOS, 2014,p.48).

... [porém] começamos a ver nos últimos anos iniciativas dos próprioscidadãos, da própria sociedade, de retomar a cidade, a calçada, a praça, olugardeconvívio...(ROLNIK,2016,p.5)

Uma das vertentes para isso, que também vai de encontro a outro ponto crítico, asustentabilidade ambiental, tem sido ummaior uso de vegetação, uma procura pormais verdedentro das cidades (MASCARÓ, MASCARÓ, 2015). Nossas polis com o passar dos anos seadensaram,criandoaculturademaiorocupaçãopossíveleesquecendodasplantasedosrespirosnecessáriosparaahabitabilidade.Essaausênciadenaturezacadavezmaislatente,osefeitoscadavez mais rotineiros do aquecimento global, como uma ascendente propaganda ambiental,intensificaram no século XXI a procura (que não necessariamente se traduziu em realidade)governamental e da população por alternativas de massificação do verde nas urbes, trazendo

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novosplantiosdeárvores,mais jardinseoutrasalternativasparaasedificaçõeseespaços livres(telhadosverdes,jardinsverticais,hortasurbanas,etc)(MASCARÓ,MASCARÓ,2015).

Cabe-seentenderqueestaconversãocultural sebaseiaemumelencadodebenessescultuadaspelamídia,literaturacientíficaeaprópriahistória,vistoqueavegetaçãocontribuidecisivamentepara o sombreamento das ruas e edificações, purifica nosso ar, diminui as temperaturas e areflexãosolar,embelezaapaisagemetransfigurapositivamenteoespaçodeformaafomentarobem-estar psicológico (ABBUD, 2006) (Figura 02). É assim natural a tradução de qualificaçãopaisagístico-ambientalatravésdesteselementos.Contudo,pensandonoplanejamentourbano,apropaganda amplamente positiva do verde, embasada pelo grande aporte domeio acadêmico,nãoagarantecomoobjetoindubitável,semprecuringanoexercíciodemodificaçãourbana.

Figura02:‘CorredordaVitória’,Salvador,Brasil.VerdeUrbano.Fonte:Autor,2016.

Masporquepontuar istodesta forma?Emboraa listagemextensadebenefíciosofusquenossavisão para o assunto, verifica-se que as plantas possuem certas qualidades que vão além daposologiaclássica–raiz,caule,folha,flor–característicasestasquepoucoparamosparapensarequemuitas vezes sãopassíveis de se tornar transtornospara as cidades, atémesmoelementosperigosos (SILVA, 2014). Conforme exposto, não prestamosmuita atenção emonde nemo quevamosplantareessafaltadeajuizamentopréviotornamescolhasemprincípioboasemdecisõesque afetam negativamente nosso cotidiano, podendo trazer riscos e obstáculos de diversasamplitudesparanós.Logo,afaltadeinformação,certosempirismoseodescasosãoosembriõesparaaformaçãodessesproblemas.

Porém,estamosalertasparaestasquestões?Entedendoquenão,eobservandoaindaaexistênciadesta lacuna, projeta-se assimuma lógicadeenfrentamentoa estedebateoqual,maisdoque

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propriamente exemplificar tais problemas nas cidades, mostre a importância do tema para oplanejamentourbanoeseushorizontes.Planejarascidadesétambémplanejarcomoasvegetar.

APESQUISAFITOPATOLÓGICAURBANA

Noentanto,oquepropriamentesãoestasquestões(Figura03)?

Figura03:CalçadanobairroCalhau,SãoLuís,Brasil.Oquequeremosdizer.Fonte:Autor,2014.

Estes pontos lesivos (ou aparentemente danosos), comentados acima, em meio urbanorelacionados à vegetação foram definidos como fitopatologias urbanas (SILVA, 2014). Termoadaptadodabotânica,naqualserefereadoenças,deformaçõeseoutrosproblemasqueocorremnas plantas, foi talhado nos estudos paisagísticos como plantas causando malefícios à cidade2(Idem, 2016). Esses eventos revelam-se desde pequenas intervenções à faraônicosmovimentospelaurbe,estendendo-sedopanoramamaterialatémesmoocultural,comoeminterferênciasnarede aérea, toxidades, bloqueios visuais, desconfiguração da flora local, dentre diversas outrasimplicações.

Conforme pontuado no capítulo anterior, há um grau elevado de desinformação e certaprecariedadequantoaoqueéexpostoacercadoverdenascidadesecomooimplantamos.Aatualliteratura, difusa quanto a temática, ainda apresenta linguagens correlatas segmentadas,abordando-asseparadamentedoscamposfísicos,ambientais,psicológicos,sociológicoseurbano-2Importanteponderar:Aexistênciadestesproblemasnascidadesnãosedáporculpadaprópriavegetaçãoemsi,masdossereshumanosqueasimplantamnascidades,nãoobservandosuascaracterísticasnatotalidade.

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morfológicos, por exemplo (estão interseccionadas, na verdade), e nossos plantios não estãoocorrendo de forma planejada, principalmente no espaço livre público, onde a coletividade e asaúdeurbanadeveriamimperar(SILVA,2016).

Eisa razãopelaqualvemosmuitascalçadasquebradaspor raízes,oucopasdesfiguradasparaapassagemdasfiaçõeselétricas.Asfitopatologiasurbanasestãoamplamentepresentesemnossomeio, existindo desde estes casos mais comuns a traduções culturais segregativas (comimensidões cercadas por espinheiros) ou a proximidade exacerbada de plantas com conteúdoalucinógenodeplaygroudseescolas(Figura04).

Apesar de ainda negligenciada, marcada pela desconexão e ausência de bibliografia própria, apesquisafitopatológicaurbananãobuscacriaraindaoutrosvácuosnestatravessia,alémdenãosetornar umadefensoradanão-arborização. Conformeprogrediramos estudos,mais holísticas setornaram as ambições de entendimento quanto aos problemas da vegetação nas cidades eparalelamentecresceuodesejodeumarotinadediagnósticosealertassalutarparaoverdedosespaçoscitadinos,embuscadeambiênciasdefatomelhorescomapresençadasplantas.

Paratanto,superadaarevisãobibliográficapulverizada,oprimeiropassofoitraçaragrupamentoslógicos e temáticos das questões que deveriam ser lidas. Assim, percebeu-se a existência de 3(três)grandescategoriasdeproblemasrelacionadosàvegetação3:

Aprimeira,Ambiental-Sanitária,estárelacionadaaoconfortoambiental (emtodos os sentidos - térmico, luminoso e sonoro), intoxicações(envenenamento, entorpecimento e efeitos cáusticos), sanidade vegetal eacolhimentodefaunahostil;

Asegunda,Física,estáconexaàdestruiçãodematériaeaocampoempírico-visual, em agressões no nível do piso (caules e raízes), verticais (troncos egalhos) ou intempestivas (por conta de fragilidades, frutos, parasitas) eproblemasrelacionadosabloqueiosconcretose/ouvisuais;

A terceira, Psicossociológica, está direcionada às percepções/sensações emrelaçãoaosespaçoseaosciclosdeatividadesdacidade(efeitossegregativos,insegurança,hostilidade,desagradabilidade)(SILVA,2016).

Embora importante etapa, a categorização pura e simplesmente não contribui de maneiraadequada à pesquisa urbana, pelomenos não ao que se propõe, pois a secção a classificaçõese/ouasplantassomentenãotraduztodooescopoarquitetônico-paisagísticoqueesperamos,algoquejáéfeitoemmuitaspesquisasbotânicasequetambémseverificouemumprimeiroensaio(SILVA,2014):

3Esses grupos foramdefinidos a partir de pesquisa iniciada na FAU/UnB (SILVA, 2014) e reiterados em artigo seguinte(SILVA, 2016), na qual foram levantados vários autores e emparelhados os parâmetros em comum (ABBUD, 2006;MACEDO,1992;MASCARÓ,MASCARÓ,2010;WATERMAN,2009),sendosintetizadastaisinformaçõesnestas3categorias.

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Pesquisar sobre fitopatologias urbanas [...] não é algo novo, porém aindaapresentando precariedades em suas interligações, sendo importanterelacionar e identificar os problemas de uma forma mais abrangente etemática, o que é propriamente a matéria, mas, imbuídos no contextoarquitetônico-paisagístico, entender as origens e propor soluções (SILVA,2016).

Figura04:SQN106Norte,Brasília,Brasil.Pode-senãonotar,masumaplantaextremamentevenenosaestápresentenestafoto.Fonte:Autor,2014.

Vistaestadeficiência,buscou-seacoplarataisclassificaçõesumaleituramaisdinâmicaelarga,naqual o olhar paisagístico interagisse com o botânico e o antropológico, por exemplo. Essaobservação,maiscompletadapaisagemlocal,formouumsuportemaisrobustoparaoestudodasfitopatologias,jáquesevêoselementosfísico-ambientais,morfourbanísticoseantrosociológicosconjuntamente(UNESCO-MAB,1992;SANDERVILLEJUNIOR,2004a;SANDERVILLEJUNIOR,2004b;THIBAULDapudDUARTE,VILLANOVA,2013;MALAMUT,2014).Questiona-se,aoveravegetaçãocomestasensibilidade,qualobiomalocal,quaissãoosgabaritosenvolvidos,osusos,osgrausdepermanênciaefluxos,etc,notandoasproblemáticasmaisabertosaosporquêsdaimplantaçãoedasinteraçõescomespaço.

UmadaspossibilidadesdeapreenderavegetaçãourbanaporesteviéséasíntesedessasanálisesentornodeumaFicha-DiagnósticoMultidisciplinar(Tabela1).Ferramentadeproduçãoempíricaeteórica,aglutinaapesquisaemtextos,mapaseimagens,permitindoumaobservaçãodosdiversospontos fitopatológicos circundados por múltiplas características locais, graduando baseado emsuascomplexidadesparticulares.

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Local:Rua,Bairro,Cidade,Estado,País Diasdevisita:xx/xx/xxxxDescriçãoGeral:-Esboçosdohistóricodacidadeebairro;-Compreensãodosaspectos:--Físico-Ambientais:Qualavegetaçãolocalequaléarealvegetaçãodobioma?Comosedáoclima?Éumaruacomgrandedeclividade?Háleitosaquáticos?Qualarelaçãocomafauna?Ondehásombras?Comoéapassagemdosomnoespaço?Afaunaestápresente?--Morfourbanísticos:Osgabaritos,osperfisviários,osusoseatividades,aocupação,oslotes,asquadras,amalha,asintervençõesnascalçadas,omobiliário,adisposiçãodasárvores,operfilsocioeconômico,equipamentosimportantes,tipodezoneamento,visuais,acessos,legislaçãourbanística,históricomacroemicrorregional,marcosepontosfocais.--Antrosociológicos:Quaissãoosfluxos?Ondehápermanências?Quaissãoosinteressesquemovemaspessoaspeloespaço?Queméatraídopeloespaço?Hádiferençaentreomovimentodosautomóveisedospedestres?Comportamentoemgeral.MapasGerais:-Produçãodemapasparaleituraplanificadadosaspectosrelatadosnadescriçãogeral:--MapaGeral--MapadeUsos--MapadeGabaritos--MapadePermanências--MapadeFluxos(Figura05e06)

ImagensGerais:-Produçãodeilustraçõesefotosquerevelembidimensionalmenteetridimensionalmenteosperfisviárioseperspectivasdarua.Vegetação:-Oobjetodeanáliseprincipal,que,noentanto,nestapartedaficha,temtransportadasasinformaçõesmorfológicas:--Mapadedistribuiçãodavegetação,exemplificandoosestratos--Descriçãotextualgeraldaquantidadeequalidadedasplantasnoespaço--Inventário,aexemplodoquejáfazemdiversosplanosdiretoresdearborização,explorandoomáximodeinformaçõesrelevantesparaoprocessopaisagísticocomo:nomepopular,nomecientífico,família,origem,porteprojetado,classificaçãosucessional,qualidadedafolhagem,qualidadedafloração,qualidadedafrutificação,raízes,caule,copa,atraçãodefauna,toxicidade(verTabela2).Certasinformaçõesdeplantiosãodispensáveisparaestediagnósticocomocondiçãosolaretipodesolo,maspodemapareceremoutrasanálisesqueseaderemapesquisa.Fitopatologias:-Aexemplodocampodavegetação,complementando-o,apresenta-seosaspectosvisualizados:--Descriçãogeraldaqualidadefitopatológicaurbanadarua--Produçãodemapascomoindicativodosproblemasrelatados(Figuras05e06)--Ilustraçõeseperspectivasespecíficasdasfitopatologiasencontradas--DefiniçãodegráficosapresentandoasquantidadesdeproblemasvistosEntrevistacomosUsuários:Emumprocessomaisavançadoecomcargahoráriamaiorépossívelagregarodiálogodospesquisadorescomapopulação,abrindoperguntasquepodemgerargráficos,como:Qualasuaavaliaçãogeralquantoavegetaçãonestarua?Vocêacreditaqueavegetaçãoqueaíestátrazalgumbenefíciooumalefícioparavocêe/ouarua?Avegetaçãoaídispostaéaquedeveriaestarnestarua?Etc.Tabela01:Exemplodefichadiagnósticodefitopatologiasurbanas.Fonte:Autor,2016.

NomePopular FigueiraNomeCientífico FicusbenjaminaL.

Família MoraceaeOrigem Ásia(Exóticabemadaptada)

PorteProjetado 20-30mClassificaçãoSucessional Climáx

Folhagem Folhassimples,ápicecuspidado,corverdeescuro,pequenoporteFloração Sicôniosdecoloraçãocreme,pequenoporte,ocorrêncianaprimavera

Frutificação Sicôniosdecoloraçãovermelha,pequenoporte,ocorrêncianoverãoeoutono,nãocomestível

Raízes Superficiaisaltamenteagressivasedegrandeporte

Caule Troncolenhosomoderadamenteliso;decoloraçãomarromacinzentado;deaté1metrodediâmetro

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Copa 10-30m,perenifóliaFauna Mini-abelhaseoutrosinsetospequenos,Pássaros

Toxicidade LátexvenenosocomaçãotambémcutâneaQuantidadeVerificada 1

Tabela02:Exemplodefichamentodevegetação(SANTOS,TEIXEIRA,2001;AMMA,2008,MASCARÓ,MASCARÓ,2015).Podendoseradaptadoaumapluralidadedesímboloseintervalos.Fonte:Autor,2016.

Figuras05e06:Exemplosdemapasdediagnósticofitopatológico,apresentandoummapadefitopatologiasfísicaseoutrodefluxosemumaavenidaemUberlândia,Brasil.Alémdeinventáriossobreavegetação,estudossobrepermanênciasegabaritossãotãoimportantesquantonainterpretaçãodosespaçosinvestigados.Fonte:Autor,2016.

Assim,tem-seumpanoramageraldaproblemáticaexistenteequalotipodeenfrentamentoparasua verificação. São diversos insumos cabíveis ao estudo das fitopatologias urbanas e há estaabertura por considera-las um campo do conhecimento em constante descoberta e expansão.Porém, qual é a meta pós-diagnóstico? O que esta metodologia tem a colaborar com oplanejamentodascidadesseestamos falandotantosobrevegetação?Eisomomentodebuscarmaisocontatocomafalaurbanista.

OSHORIZONTESFITOPATOLÓGICOSPARAPLANEJAMENTOURBANO

Estediscursourbanísticopassaexatamentepeloplanejamentourbano,queseimpõe:

... como um "processo para determinar ações futuras através de umasequência de opções", no dizer de DAVIDOFF & REINER (1962 11). E como"aplicaçãodeummétodocientíficoaoprocessodeelaboraçãodepolíticas",segundoAndreasFALUDI(1973:1)(DELRIO,2004,p.45).

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Nadamais natural do que aplicar a um dos componentes da paisagem da cidade, a vegetaçãourbana,previsologiaserevisõesigualmenteponderadas.Quandoagregamosoqualitativourbanaa vegetação, não somente falamos destas plantas habitando as cidades, como exercitamos umnovo olhar e uma nova relação entre seres humanos e tais elementos (FARAH, 2004; LAMAS,2014).Apaisagemurbanadesenvolve-secomlinguagenstotalmentediferentesapartirdaentradadestes componentese, seumelemento interfere tão fortementenahabitabilidadedas cidades,ele deve ser alvo de estudos e planejamento, preponderantemente nos espaços livres públicos(Figura07e08).

Figura07:RiodeJaneiro,Brasil.Oqueseriadapaisagemurbanasepreponderasseaausênciadoverde.Fonte:http://3.bp.blogspot.com/-T360ZZ6Hlic/VLcK-jQfjNI/AAAAAAAAbLE/D_yxA63UPGg/s1600/2012060812536-1437644995132115671.jpg.

Logo,apartirdoquefoiapresentado,ametodologiaanalíticadasfitopatologiasurbanascaminhacertamente na direção de suporte aos PlanosDiretores brasileiros e,mais especificamente, aostextosdosPlanosdeArborizaçãoUrbana(PDAU’s)derivadosdestesPD’s.

Issosedeveaosconteúdosatuaisestarempresoshorizontalmenteaoperfilagronômico-florestalouanumerologiasatentasaoconteúdofísicodasruas,asquaissãoinformaçõesvitais,masquenãocompreendemalógicaurbanaemsuaplurissignificatividade.

OsPlanosdeArborização,ondeexistem,tratamdeum“conjuntodemétodosemedidasadotadospara a preservação, manejo e expansão das árvores nas cidades, de acordo com as demandastécnicas pertinentes e as manifestações de interesse das comunidades locais” (AMMA, 2008).Strictosensu,aplainam-senasequênciaseguinte(COMAM,2006;AMMA,2008;SEMADUR,2010;SEMA,2014;SMMA,2015):

1. Histórico da arborização na cidade: como eram e quais eram as árvores plantadas nacidade,ospioneirosecuriosidades;

2. Normas: programas, leis, portarias, resoluções e demais normativas que regem aarborizaçãourbana;

2.CadastramentoArbóreo:inventáriodasárvoresquecompõemacidade,podendosersintéticoou mais completo, contendo desde o nome popular e científico até informações cromáticas emedidasmétricas;

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3.Diagnóstico:comoestáa saúdearbórea,quaisas interferências físicasdasmesmasnacidade(infraestruturaurbana),quantitativodeárvorestóxicas;

4. Diretrizes: planos de manejo e poda, afirmativas técnicas de medidas e distanciamentosmínimos,calendários,proibições,programas;

5. Recomendações: sugestões de escolha de espécies, tamanho de berços e distâncias para asaúdedasárvoresimplantadaseumaqualidadefísico-espacialmaisadequada.

Figura08:Perfilviário,AvenidaNoruega,Uberlândia,Brasil.Oplanejamentourbanopassapelavegetaçãoquetambémconfuguraoespaço.Fonte:Autor,2015.

Apesardequalificaremascidadesdeinstrumentosfundamentaisdeordenamento,ostextosdosPDAU’s deveriam agregar análises de outros campos4, compreendendo questões culturais quecertosplantiossignificam,visuais,atividadeslocais,etc,comoumestreitamentoasquestõesqueoséculoXXIapresentam,emqueécadavezmais latenteodireitoacidadeecomissoumabuscapelafruiçãodoespaçourbano(SANDEVILLEJUNIOR,2004a;Idem,2004b;ROLNIK,2016).

O que isso significa? Pensar, por exemplo, que uma arborização frutífera em calçadas não énecessariamenteumproblema,claro,nasdevidasproporçõesdetamanhodeárvoresepesodefrutos, servindo de complementação alimentar a famílias locais e congregação entorno doscuidadoscomtaisplantas,ouquecertavegetaçãoésimbólicaparacertobairro,mesmoafetandoo trânsito, e que há um ponderamento a ser feito – um PDAU lido de forma expressa nãoapresentaopções,masumadiretrizafirmativaqueprovavelmenteeliminariaaespécie.

Agregar, a metodologia e o campo de conhecimento fitopatológico urbano, assim, é tambémexpor uma complementariedade aos diagnósticos dos PDAU’s, com referenciaispsicossociológicos 5 , ambiental-sanitários e físicos, superando o agronômico-florestal, as

4IssoéumaquestãoaserponderadatambémnosPlanosDiretores.5Totalmenteinexistentenostextos.

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qualidadesfitossanitáriaseasregrasbásicasdecontatocomosolo,redeelétricaecomunicaçãovisual,massemexcluí-las.Apresenta-se,destaforma,inventáriosurbanoscommaisdeumaáreadoconhecimentonoplanejamentodoverdeurbano.Aferramentaproposta(ficha)auxilianestetrabalho, expondo diversas características e elementos em um mesmo texto (SILVA, 2016).Expondosequencialmente:

1.Conheceracidadeatrávesdeolharesmultidisciplinares,osquaisnemsempretrazemversõeseideias cuja viabilidade física é o crucial e que expõem a possibilidades e reconhecimentos domunícipio, região, bairro até a rua de forma única (Trabalho com profissionais geógrafos,arquitetoseurbanistas,agrônomos,biólogos,engenheiroseantropólogos,porexemplo,equipesdeespecialistasdiferentes)–Reconhece-seavegetaçãodobioma,aspreferênciasporexóticas,asmaniasdeplantio,aculturaeospadrõesurbanoslocais(Tabela1);

2. Produzir tabelas, mapas e imagens de gama urbanística, fitopatológica e botânica,demonstrandopormeiosplanificadosevisuaisodiagnósticoeo inventáriodoexistente.Eisummomento em que a produção dos PDAU’s e do estudo fitopatológico são altamentecomplementares,poistrata-sedeumainvestigaçãocompletadavegetaçãourbana,nãosomenteárvores ou um acompanhamento fitossanitário dos elementos pesquisados, mas uma traduçãoparaapesquisaurbanamaiscoerente,vistoqueurbanistasapreendemmelhormapeamentosdoque tabelas e detalhes isolados botânicos (Tabelas 1 e 2). Temos agora interações Ambiental-sanitárias,FísicasePsicossociológicas(SILVA,2016);

3.Analisar todooarcabouçocriadopelomesmoacompanhamentomultidisciplinar.Osaspectosfísicos e botânicos devem conversar com as perspectivas sociais e arquitetônicas, em que oembatedeideiaspermiterefletirsetodaumafileiradeárvorescentenáriasémaisimportantedeser derrubada do que mudar a fiação elétrica, se há uma forte caracterização religiosa para apresençadecertosarbustosetalrelevânciaémaiordoqueumajardinamentoprojetado,ouaindaquais pontos da cidade precisam de interveções mais sérias pelos riscos toxicológicos ou dedesabamento de árvores. O exposto prevalece em constante diálogo com a configuraçãomorfológicadecadaespaçoeasproposiçõessurgirãodesteexpediente;

4. Formular normativas e seguimentos para a vegetação nas cidades, nas quais são projetadassoluçõesprincipaiseguiaspara futurosplantios (muitodeacordocomoque já foidescritonosPDAU’Satuais,comexemplosdeberços,nutrição,espéciesmaisadequadas,etc),comodedicadaspáginascomsugestõeslocaisparaoexistente(nãonecessariamentedevendoserseguido,masseapresentando como indicações surgidas após análises exaustivas). Eis a esperança para ummomentodereconhecimentodovalordodesenhoedaformaurbana,daperspectivapaisagísticaemtodosseusvalores.

Trabalhando desta forma, as diretrizes e recomendações tornam-se normativas e propostasadaptáveis aos contextos locais, um exercício certamente mais árduo, contudo, com umaefetividademaior.Asruas,parquesepraçassãocontextualizadaseasestratégiasdemodificação,manutençãoepreservaçãotornam-seapropriadasàssuasrealidades:umapraçaemumazonadebaixa renda apresenta uma vida urbanadiferente de umapraça emuma regiãomais abastada,apesar de merecerem a mesma dedicação de tratamento, logo, não é concebível pensar emalternativassimilaressemumestudodasvivênciaslocais,porexemplo(MALAMUT,2014).OPDAUtorna-se um instrumento mais ligado a comunidade e de fato qualifica-se como ‘urbano’,arquitetônicoepaisagístico.

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É também importante frisar que os estudos fitopatológicos urbanos, assim como os textos deSalviati (1993) eMascaróeMascaró (2015), não se reservama arborização, e eis umviés a serobservadoparaaevoluçãodosPDAU’s,propondo-seaextensãoaPlanosDiretoresdeVegetaçãoUrbana. Nascidades,comonanatureza,objetosdepequena,médiaegrandecomplexidade,detamanhosdiametralmenteopostos,sãoresponsáveisporvariaçõesnaformaeambiênciaurbana,estabelecendo valores diferentes, mas não menos importantes, para sua configuração. Destaforma, maciços e elementos isolados de outras envergaduras, que não as árvores, tambémcompõe decisivamente a paisagem das cidades, tanto ou mais que a arborização, devendo-seprevernosfuturosplanosatençãotambémaestesobjetos.

CONCLUSÃO

O Estatuto da Cidade pavimentou o caminho para a criação dos Planos Diretores nas cidadesbrasileirasenovasleiturasenormativascontribuíramparaqueosPlanosdeArborizaçãoUrbanatambémsurgissemouevoluíssem.Hoje,grandescidadeseatémesmomédiasepequenasurbesvanguardistastrabalhamcomdiretrizesparaoverdeurbano,emespecialsuasárvores,conferindoalgumordenamentoequalidadeaproduçãoespacialnestesentido.Éumademandadapopulaçãoespaçosmaisajardinados,ambientalmenteagradáveis,eédeverdasgestõespúblicaszelarpelacoletividadeeobem-estarurbano.Nossosespaçosurbanosestãodeteriorados,oumaterialmenteousociologicamente,eissoébastantegrave.

EmboraestedesejoestejadistantedesetraduzirempolíticasurbanasassertivasequeosPlanosdeArborizaçãoUrbanacaminhemparaumacompreensãomaisampladoqueécidade,percebe-seummovimentodeenfrentamentoaestasquestões,oqueélouvável.Apesquisafitopatoógicaurbana, assim, tende a complementar algumas deficiências neste processo de planejamento,apontandohorizontesemtodaaestruturadetrabalhoexistente,dodiagnósticoàsproposições,provocando-o a subir mais degraus na análise das urbes e dos próprios elementos que ocompõem.Avegetaçãourbananãodeveserumassuntorestritoaosparâmetrosfitofisionômicoseosproblemasqueencontramosnãosãomaisbotânicos,masurbanísticos.

Semdúvida, temosque levarmais informaçõesparaoplanejamento,provocá-loemsuaprópriaestrutura metodológica e o codificar de maneira a termos um texto arquitetônico-paisagístico.Estaéameta.

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