Os Princípios Fundamentais do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho
New COLECÇÃO CRESCENTE 2017 - Universidade Lúrio · 2018. 3. 4. · Mia Couto Writer...
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Conteúdo Associação Kulungwana Mieke OldenburgCuradora
Mia Couto Escritor
Obras participantes na Colecção Crescente 2017
Lista alfabética dos participantes
Contents
Associação Kulungwana Mieke OldenburgCurator
Mia CoutoWriter
Participating artworks in Colecção Crescente 2017
Alphabetic list of participants
COLECÇÃO CRESCENTE 2017
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Apresentamos-lhe hoje a sétima edição da Colecção Crescente. Mais uma vez reunimos cerca de uma centena de artistas que participam com perto de três centenas de quadros, o que mostra a contínua popularidade da exposição junto de artistas e coleccionadores. Felicitamos todos os artistas que participam nesta cativante exposição e agradecemos-lhes pelo seu incansável entusiasmo; alguns deles participam pela sétima vez. Este ano há muitas caras novas. A maioria das escolas de artes em Maputo. Gostaríamos também de agradecer à Embaixada da Noruega, que tem sido parte integrante do projecto desde o seu início, partilhando a nossa visão a longo prazo de ter um impacto positivo nas artes em África e em Moçambique.
O tema da exposição deste ano é a PAZ. Pedimos aos artistas para reflectirem sobre a PAZ, um tema muito actual e importante que nos leva a olhar para as nossas vidas quotidianas, as nossas famílias, amigos e o país em que vivemos. É um tema que trazemos diariamente nas nossas mentes, embora pensássemos há vinte e cinco anos que tínhamos alcançado a paz para sempre.
No século XX Moçambique sofreu o efeito de várias guerras. A guerra pela independência, a guerra na Rodésia e a guerra civil que durou cerca de 15 anos. Embora esta última, estranhamente, fosse muitas vezes chamada “a confusão”. Muitos dos nossos artistas mais jovens e estudantes não viveram essa “confusão” e são agora, pela primeira vez, confrontados com o sensível valor da paz.
Eu vivi essa guerra e lembro-me muito bem da tentativa de Samora Machel fazer a paz com o Acordo de Nkomati em 1984. E recordo o dia 4 de Outubro de 1992 em que, após vários dias de espera, o acordo de paz foi assinado. Era um dia calmo e toda a gente estava aliviada por esta longa guerra ter terminado. Lembro-me ainda bem das primeiras eleições em 1994. Longas filas em frente das mesas de voto. Pessoas à espera, aguardando em pé pacificamente durante horas a sua vez de votar. Um tempo cheio de optimismo e confiança.
A seguir àquele período Moçambique gozou um longo período de paz e prosperidade económica – é certo que não para todos. Hoje, porém, vivemos novamente um tempo de turbulência, mas há esperança e optimismo que a paz regresse e que os problemas sejam resolvidos. Sempre admirei o ‘povo de Moçambique’ pela sua resiliência e pelas suas repetidas ressurreições. Esperançosamente, o povo continuará a acreditar na paz mais uma vez. Por último, duas citações:Nelson Mandela: “Pessoas corajosas não têm medo de perdoar em nome da paz”.E recordemos John Lennon: “Podes dizer que sou um sonhador, mas não sou o único. Espero que algum dia te juntes a nós. E o mundo viverá como um só”.
Mieke Oldenburg, Curadora Maputo, 30 de Março de 2017
COLECÇÃO CRESCENTE 2017
PAZ
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Today we present you with the seventh edition of Colecção Cresente. Again we have about one hundred artists participating with close to three hundred paintings, showing the continuous popularity of the show by artists and collectors. We congratulate all artists who participate in the attractive exhibition and thank them for their unremitting enthusiasm; some of them participate for the seventh time. This year we see a lot of new faces. Most of them students from the art schools in Maputo. We also would like to thank the Norwegian Embassy who has been an integral part in the project since its beginning, sharing or long-term vision of positively impacting the arts in Africa and Mozambique.
The theme of this year’s exhibition is PEACE. We have asked the artists to reflect on PEACE, a very topical and substantial subject that keeps us contemplating on our day-to-day lives, our families, friends and the country we live in. It is a topic that is in our minds every day although we thought that we had reached this everlasting peace twenty five years ago.
In the twentieth century Mozambique suffered from several wars. The war for independence, the Rhodesian war and the civil war, which lasted for about 15 years. Although the last one was often, strangely enough, called “a confusão”. Many of our younger artists and students have not lived that “confusão” and are now confronted with the delicate value of peace for the first time.
I lived in that war and I remember very well the attempt of Samora Machel to make peace in 1984 with the Nkomati Accord. And I remember the day of 4th of October 1992, the day the peace agreements were signed after days of waiting. It was a quiet day, and everybody was relieved that this long war was over. I also remember well the first elections in 1994. Long queues in front of the voting bureaus. People awaiting, standing peacefully for hours waiting for their turn to vote. A time full of optimism and confidence.
After that period Mozambique enjoyed a long time of peace and economic prosperity. Of course not for everyone. Today however we live in a turbulent time again, but there is hope and optimism that peace will return and that problems will be solved. I have always admired the ‘povo de Moçambique’ for its resilience and resurrection time and time again. They hopefully will continue to believe in peace again. Finally, two quotes.Nelson Mandela: “Courageous people do not fear forgiving for the sake of peace”.And we remember John Lennon: “You may say I’m a dreamer, but I’m not the only one. I hope someday you’ll join us. And the world will live as one”.
Mieke Oldenburg, CuratorMaputo, 30 March 2017
COLECÇÃO CRESCENTE 2017
PEACE
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COLECÇÃO CRESCENTE 2017
O OUTRO NOME DE MOÇAMBIQUE
Para saber amar é preciso ter perdido um amor. Podia ser o refrão de uma canção romântica de duvidosa qualidade. Mas o que se diz nesse refrão é absoluta verdade. O princípio vale para o amor como como para tudo mais. Os moçambicanos comprovaram na carne essa verdade: sabem do valor da Paz porque pagaram com sangue a sua sucessiva ausência. Nas seis últimas décadas, sucederam-se na nação moçambicana múltiplos conflitos armados: a guerra de libertação nacional, a guerra de agressão rodesiana e a guerra que aceitamos chamar de “guerra civil”. A minha geração viveu mais tempo em guerra do que em Paz. Essa persistência de conflitos ensinou a amar a harmonia e ajudou a criar o seu próprio avesso: juntou os moçambicanos, de Norte a Sul, do mais do que qualquer outra causa. Acima de qualquer ideologia, além de qualquer etnia os moçambicanos querem Paz e querem que ela seja profunda e definitiva. A Paz é, enfim, um outro nome da nossa própria Pátria. Esta história recente criou uma outra certeza – a de que a Paz só é verdadeira se for uma cultura. Essa cultura enfrenta uma corrente de crimes e injustiças que sugerem que, afinal, a violência vale a pena. O recurso à ameaça e à prepotência acaba gerando uma vertigem: do campo militar, a brutalidade invade todos os recantos do quotidiano. E hoje, mesmo que os exércitos estejam pacificados, há várias guerras em Moçambique: a guerra contra as mulheres e as crianças, a guerra contra a tranquilidade pública, a guerra contra os albinos, contra as minorias, contra os que pensam diferente. A construção da Paz já não depende apenas de negociações políticas e militares. Depende de uma outra negociação que ocorre no mais íntimo de nós. Numa palavra, a Paz precisa ser uma cultura. Precisa de ser um modo de respirar o presente e inventar o futuro. Foi neste território que a Associação Kulungwana elegeu o tema para a sua exposição “Colecção Crescente”. Nenhum outro assunto podia ser tão candente e motivador. Tão importante como o tema é o modo como a Kulungwana procede, envolvendo a participação de um vasto leque de gente. Essa gente somos todos nós, amadores e profissionais, jovens e consagrados, de todas as geografias. Este é um modo de juntar diferenças e costurar diversidades. É um modo de ensinar a sermos plurais, primeira condição de uma cultura de Paz. Não se trata apenas de uma exposição mas de um movimento a nível nacional. Uma vez mais, a Galería Kulungwana faz arte fazendo Moçambique. A palavra é pouca mas não existe outra maior: obrigado.
Mia Couto, EscritorMaputo, 30 de Março de 2017
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COLECÇÃO CRESCENTE 2017
THE OTHER NAME OF MOZAMBIQUE
To know how to love, one must first have lost love. That could be the refrain of a romantic song of doubtful merit. But what is expressed in that refrain is the absolute truth. This principle holds true for love as much as it does for everything else. Mozambicans have demonstrated the truth of this in their flesh: they know the value of peace because time and again they have paid in blood the price of its absence. Over the last six decades, various armed conflicts have scourged the Mozambican nation: the national liberation struggle, the Rhodesian war of aggression and the conflict that we agreed to call the “civil war”. My generation experienced more time in war than in peace. These persistent conflicts taught us to cherish harmony and helped to create their own resistance: it brought together Mozambicans from north to south, more than anything else. Beyond any ideology or ethnic loyalty, Mozambicans want peace, they want deep and lasting peace. Peace is, to all intents and purposes, another name for our country.
This recent history has also revealed another certainty; that peace is only real and lasting when it is embedded in culture. This culture is faced with a stream of crimes and injustices that suggest that violence wins out in the end. Resorting to threats and arrogance only sets heads spinning: on the military side, brutality ends up infecting daily life. And even today, when the armies are at peace, there are various wars in progress in Mozambique: against women and children, the war against public tranquility, the war against albinos, against minorities, against people with differing ideas. Building peace does not depend only on political and military negotiations. It depends on another sort of negotiation that takes place within our very being. In short, peace needs to become culture. It must be our way of breathing the present and inventing the future.
It was within these bounds that the Kulungwana Association selected the theme of its “Colecção Crescente” exhibition. No other topic could be so burning and motivating. The way that Kulungwana musters the involvement and participation of a broad range of people is just as important as the topic itself. And we all make up this range of people, amateurs and professionals, young people and others from all corners. This is a way of bridging differences and stitching diversity together. It is a way of learning to join together, the primary requirement of a culture of peace. This is not simply an exhibition, it is a national movement. Once more, the Kulungwana Gallery produces art in building Mozambique. The word is a short one, but there is no other to say it better: thank you.
Mia Couto, WriterMaputo, 30 March 2017
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Lica Sebastião - S/Título
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Ciro Perreira - S/Título
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Vado - Bailando para paz
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Ídasse - Símbolo de paz
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Meirim Augusto Marrengula - Fénix da paz
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Kadinho - Retrato
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Adélio Patissone - O encontro
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Ventura Zucula Mukalene - Construção (entre guerra e paz)
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João Paulo Quehá - Um olhar à paz
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Gumatsy - Sweet fly
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Sansão Cossa - A procura de água
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Lourenço Abner Tsenane - Conspiradores
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Manuel Bata - Aventureiro
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João Khossa (Gianfranco Gandolfo) - S/Título
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Paksala - A paz no fundo do túnel
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Carmen Maria Muianga - Difícil caminho da paz
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André Macie - Cultura, Tradições, Liberdade e Paz
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Silvia Simões Ferreira - Vagueando na esperança de paz
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Carlos Simões Ferreira - Canto do encanto
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Moisés Ernesto Matsinhe Matulano (Butcheka) - Harmonía de Amanhecer
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Dércio Martins Zaqueo (Derzac) - A história começa antes da paz
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Zeza - S/Título
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Stélio Saranga - Voz silenciada
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Victor Sousa - Paz em paz I
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Nelson Siaúque - Outros precisam da paz
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Simione - Peixe
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Luís Sozinho - Cócegas III
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Egídio Machavane - Devaluam-nos
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Alcino Cuco - Paz sem ameaça de guerra
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João Timane - Paz emprestada
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Chocate - Paz é conseguir levantar a mão
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Pinto Zulu - Chamando pela paz
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Rob van Doeselaar - A sombra do pombo
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Titos Pelembe - Retorno á vida
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Oswaldo Jaime Companhia - O sal de todos os dias
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Joaquim António Langa - Caminho pela paz
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Bacar Amade Bacar - Lágrimas do vento
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Biafrio Nhangume - Grito pela paz
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Jorge Fernandes - Retrato
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Dito (Pedro Jeremias Tembe) - Sozinho
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Jaime Vilanculos - Nós fazemos o rosto do mundo
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Fernando Suale Chaleque - S/Título
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Anselmo Bilanhane - S/Título
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Alberto Vasco Macie - S/Título
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Mateus João Akawile - S/Título
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Armando Zavuta - S/Título
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Carlos Zacarías - Grito pela paz
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Ana Wilson - S/Título
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Moisés Arnaldo Sambo (Mógas) - Amén
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Domingos Mabongo - Anjos caídos
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Emílio Samuel Navingo - Convivência
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Meque Manuel - S/Título
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Saranga - Núpcias da guerrra
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Mateus (Mathew Sitole) Mother Teresa
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Gabriel Mondlane (Mbhaimbhay) - Olhar fundo em paz
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Ercília Chaúque - S/Título
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Alberto Ivan Massinghe - Independente
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Ntualibo Salde (Boynho) - S/Título
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Gilberto Muzilene Macave - Peace inside of me
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Silva Armando Macucule - A lengalenga da humanidade
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Matine - Portais II
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Ernesto Armando Guambe - Uma cara alegre
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Ana Mwetana - Paz
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Nélio Anselmo Chaúque - Diante da paz I
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Famós - Candonga
71
José Mondlane - S/Título
72
Rodrigues Mabunda - O olhar de esperança
73
Marcos Muthewuye - Yoooooo......!!
74
Nolasco Ernesto Roberto - S/Título
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Sandra Pizura - Peace People
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Zubaida Amaral - Pedido de Paz
77
António Soares (Dércio) - Com paz vivemos tranquilo
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Cláudio José (Mayany) - Buscando a paz
79
Dércio Mate (Macanhe) - A paz
80
Durcilo Banze - A Trégua
81
Cláudia Lopes Muiambo - S/Título
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Charles Guevo - Lágrimas de ouro
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Fernando Arão Guivaia - S/Título
84
Victorino Constatino Cumbane - S/Título
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Fernando Gustavo Cossa - Sombra da Paz
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Alberto Isaías Conjo - Vida do campo
87
Isaías Simão Litsure - Mediadores Verticias I
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Aurio Portuga Jr. - Paz e harmonía
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Wiston Ribeiro (Wismar) - S/Título
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Fuvânio dos Santos Arlindo - A saída do campo para cidade
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Grant Lee Neuenburg - Processo III
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Maimuna Adam - As coisas não tem (Paz)
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Tembo Dança - S/Título
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Adélio PatissoneAlberto Isaías ConjoAlberto Ivan MassingueAlberto Vasco MacieAlcino CucoAna Mwetana Ana WilsonAndré MacieAnselmo BilanhaneAntónio Soares (Dércio)Armando Zavuta Augusto da Silva Magaia (Gomatsy)Aurio Portuga Jr.Bacar Amade BacarBiafrio NhangumbeCarlos SimõesCarlos ZacariasCarmen Maria MuiangaCharles GuevoChocateCiro PereiraCláudia Lopes MuiamboCláudio José (Mayany)Dércio Danilo Mate (Macanhe)Dércio Martins Zaqueu (Derzaq)Dito (Pedro Jeremias Tembe)Domingos MabongoDurcilio BanzeEgidio MachavaneEmílio Samuel NavingoErcília ChaúqueErnesto Armando GuambeFamós - Felisberto FamósFernando Arão Guivaia Fernando Gustavo CossaFernando Suale ChalequeFuvânio dos Santos Arlindo Gabriel Alfredo Mondlane (Mbhaimbhay)Gilberto Muzilene MacaveGrant Lee NeuenburgÍdasseIsaías Simão LitsureJaime VilanculosJoão Khossa (Gianfranco Gandolfo)
João Paulo QueháJoão TimaneJoaquim António LangaJosé Mondlane Jorge FernandesKadinho (Ricardo Joaquim)Lica SebastiãoLourenço Abner TsenaneLuís SozinhoMaimuna AdamManuel Fernando Bata Marcos MuthewuyeMateus (Mathew Blessing Sithole)Mateus Joao AwikileMatineMeirim Augusto MarrengulaMeque João Cardoso (Meque Manuel)Moisés Arnaldo Sambo (Mógas)Moisés Ernesto Matsinhe Matulano Nélio Anselmo ChauqueNelson SigaúqueNtualibo Truque Salde (Boynho)Nolasco Ernesto RobertoOsvaldo Jaime CompanhiaPaksala - Rodrigo SalaPinto ZuloRob Van DoeselaarRodrigues A. MabundaSandra Adélia Fernando PizuraSansão CossaSarangaSilva Armando MacuculeSilva Simões FerreiraSimioneStélio SarangaTembo DançaTitos PelembeVado Valdemar Tomás MarianoVentura Zucula MukaleneVictor SousaVictorino Constantatino CumbaneWiston Marques Ribeiro (Wismar)ZezaZubaida Amaral
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Maputo, 30 de Março de 2017 Maputo, 30 March 2017
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