Mfro-01 Manual Do Motorista Rev_06

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    MANUAL

    DO

    MOTORISTA

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    SUMÁRIO

    1. NORMAS DE CONDUTA ------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 

    1.1 É OBRIGAÇÃO DO MOTORISTA ------------------------------------------------------------------------------------- 4

    1.2 NÃO É PERMITIDO AOS MOTORISTAS  --------------------------------------------------------------------------- 7

    2. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ACIDENTES -------------------------------------------------------------------- 7 

    3. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS OPERACIONAIS --------------------------------------------------------------------- 8 

    3.1 REVISÕES DE VEÍCULOS NOVOS EM CONCESSIONÁRIAS  ----------------------------------------------- 8

    3.2 TROCAS DE ÓLEO DA CAIXA E DIFERENCIAL ----------------------------------------------------------------- 8

    3.3 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE TROCAS DE ÓLEO DE MOTOR DE VEÍCULOS FORA DA

    GARANTIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

    3.3.1 Instruções específicas sobre troca e reposição de óleo de motor ------------------------------------ 9

    3.4 INFORMAÇÕES SOBRE ABASTECIMENTO DE DIESEL E OUTRAS RELACIONADAS  -------------- 9

    4. ORIENTAÇÕES SOBRE A CONDUÇÃO DO VEÍCULO -------------------------------------------------------- 10 

    4.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE OPERAÇÃO DO VEÍCULO  ----------------------------------------- 10

    4.2 CONDUÇÃO ECONÔMICA -------------------------------------------------------------------------------------------- 11

    4.3 DIRIGIR DEFENSIVAMENTE  ----------------------------------------------------------------------------------------- 11

    4.4 ULTRAPASSAGEM  ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 12

    4.5 CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO  ----------------------------------------------------------------------------- 12

    4.6. CONDIÇÕES ADVERSAS DAS VIAS  ------------------------------------------------------------------------------ 12

    4.7 ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO  --------------------------------------------------------------------------------- 135. FARÓIS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 

    6. PNEUS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14 

    7.... CINTO DE SEGURANÇA ------------------------------------------------------------------------------------------------ 14 

    8.... OBRIGAÇÕES DIÁRIAS DO MOTORISTA - CHECK LIST ---------------------------------------------------- 14 

    8.1 PELA MANHà ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

    8.2 VERIFIQUE COM FREQUENCIA ------------------------------------------------------------------------------------ 14

    9.... RECOMENDAÇÕES PARA VIAGENS LONGAS ----------------------------------------------------------------- 15 

    10.... ÁLCOOL – CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB) E LEI N° 11.705, DE 2008 ---------------- 15 

    11.... TREINAMENTO----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 

    12.... PROCEDIMENTOS DE CARGA E DESCARGA ----------------------------------------------------------------- 16 

    12.1 ANTES DE SAIR PARA O CARREGAMENTO  ------------------------------------------------------------------ 16

    12.2 DURANTE O CARREGAMENTO  ----------------------------------------------------------------------------------- 16

    12.3 APÓS O CARREGAMENTO  ----------------------------------------------------------------------------------------- 17

    12.4 DESCARGA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17

    13.... PROCEDIMENTOS EM CASO DE CONTRATEMPOS DE VIAGEM --------------------------------------- 17 

    14.... ORIENTAÇÕES SOBRE ROUBO, FURTO OU SEQUESTRO ----------------------------------------------- 18 

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    15.... PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL -------------------------------------------------------------------- 18 

    15.1 SITUAÇÃO EMERGENCIAL A -------------------------------------------------------------------------------------- 19

    15.2 SITUAÇÃO EMERGENCIAL B  -------------------------------------------------------------------------------------- 19

    15.3 SITUAÇÃO EMERGENCIAL C  -------------------------------------------------------------------------------------- 20

    15.4 SITUAÇÃO EMERGENCIAL D  -------------------------------------------------------------------------------------- 20

    16- PROCEDIMENTOS PARA CASOS DE EMERGÊNCIA-------------------------------------------------------- 21 17- SIMBOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS TRANSPORTADOS --------------------------- 23 

    17.1 PAINÉIS DE SEGURANÇA ------------------------------------------------------------------------------------------ 23

    17.2 RÓTULOS DE RISCO  ------------------------------------------------------------------------------------------------- 23

    18. DOCUMENTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 24 

    18.1 DOCUMENTAÇÃO PESSOAL DO MOTORISTA – PORTE OBRIGATÓRIO  ---------------------------- 24

    18.2 DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS – PORTE OBRIGATÓRIO  --------------- 24

    18.3 DOCUMENTAÇÃO DA CARGA ------------------------------------------------------------------------------------- 24

    18.3.1 Documentos obrigatórios de acompanhamento da carga: -------------------------------------------- 2418.3.2 Orientações sobre o preenchimento de OCC’s – Ordem de Coletas de Cargas ---------------- 25

    18.3.2.1 Campos da OCC a serem preenchidos na chegada para carregamento ----------------------------- 25

    18.3.2.2 Campos da OCC a serem preenchidos após o carregamento – quando do recebimento da nota

    fiscal  ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 25

    18.3.3 Orientações sobre licenças  ---------------------------------------------------------------------------------------- 25

    19. PASSE FISCAL INTERESTADUAL – PROCEDIMENTOS --------------------------------------------------- 25 

    19.1 EMISSÃO DO PASSE FISCAL INTERESTADUAL ------------------------------------------------------------- 25

    19.2 APRESENTAÇÃO NOS POSTOS FISCAIS  --------------------------------------------------------------------- 2619.3 BAIXA DOS PASSES FISCAIS  -------------------------------------------------------------------------------------- 26

    20. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ---------------------------------------------------------------- 26 

    21. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA------------------------------------------------------------------------------ 26 

    22. INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES SOBRE TACÓGRAFO ------------------------------------------------- 27 

    23. PROCEDIMENTOS SOBRE O MICROCOMPUTADOR DE BORDO -------------------------------------- 28 

    24. RASTREAMENTO DE FROTA POR SATÉLITE ----------------------------------------------------------------- 28 

    MACROS IRAPURU ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29

    25. ABASTECIMENTOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 

    26. MANUTENÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 

    27. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VIAGEM -------------------------------------------------------------------------- 30 

    27.1 ENCAMINHAR OS RECIBOS DE DESPESAS  ------------------------------------------------------------------ 30

    28. MANOBRAS / ESTACIONAMENTO INTERNO EM CAXIAS DO SUL ------------------------------------- 30 

    29. LOCAL PARA PERMANÊNCIA DE MOTORISTAS EM CAXIAS DO SUL ------------------------------- 31 

    30. RECOMENDAÇÃO ÚTIL ----------------------------------------------------------------------------------------------- 31 

    31. POLÍTICAS IRAPURU -------------------------------------------------------------------------------------------------- 31 

    31.1 POLÍTICA DA QUALIDADE  ------------------------------------------------------------------------------------------ 31

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    31.2 POLÍTICA CONTRA O USO DE ÁLCOOL E DROGAS  ------------------------------------------------------- 31

    31.3 POLÍTICA ANTIFUMO  ------------------------------------------------------------------------------------------------- 32

    31.4 POLÍTICA DE SEGURANÇA PATRIMONIAL E CONFIDENCIALIDADE  --------------------------------- 32

    31.5 POLÍTICA DE DISCIPLINA ------------------------------------------------------------------------------------------- 32

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    1. NORMAS DE CONDUTA

    1.1 É OBRIGAÇÃO DO MOTORISTA

    1. Zelar (conservar) pela manutenção do veículo, dos equipamentos de segurança e dos materiaisconfiados à sua responsabilidade quando da entrega do caminhão, a fim de devolvê-los quandosolicitado.

    2. Realizar e controlar as revisões de manutenção periódica de veículos em garantia, bem como astrocas de óleo da caixa de câmbio e diferencial, anotando e repassando ao Setor de Frota, as datase as quilometragens em que foram realizadas.

    3. Acatar e cumprir as determinações e decisões da Diretoria e Gerências das Filiais ou bases deapoio. As determinações do Setor de Frota, relativamente a rotas, pontos de apoio, abastecimento, jornada de limitações recomendadas.

    4. Passar pelo processo de treinamento designado pela empresa. Sempre que solicitado, comparecere participar dos cursos, palestras, treinamentos e reuniões programados pela empresa.

    5. Guardar o veículo nos pátios da própria empresa, e quando em trânsito, parar somente em postosou locais autorizados, e que apresentem bom grau de segurança.6. Observar as normas da empresa em relação aos horários e intervalos para descanso e restrições de

    horários para trânsito.7. Nas paradas e intervalos para alimentação, abastecimento e descanso, planejar atingir sempre

    locais previamente determinados e postos conveniados.8. Abastecer preferencialmente nos postos da empresa e, quando não for possível, por combustível

    somente para garantir a chegada a uma das Filiais da empresa que disponha de posto deabastecimento próprio.

    9. Ressarcir os valores referentes às multas de trânsito geradas por infrações relativas à nãoobservância de normas, cuja responsabilidade é exclusiva do motorista.

    10. Preencher corretamente as ACT’s (Autorizações de Carregamento de Transporte), CTRC’s(Conhecimentos de Transporte Rodoviários de Cargas) e OC’s (Ordens de Carregamento), comtodos os dados necessários ao processamento e faturamento dos serviços e outras mais recebidasem treinamento.

    11. Apresentar os comprovantes de entrega de mercadoria (Canhotos de Notas Fiscais e CTRC`sdevidamente assinados pela área de recebimento da empresa destinatário) na primeira filial ou baseoperacional da empresa.

    12. Quando do acerto de contas, apresentar os comprovantes de tarefas, pedágios e despesas deviagem devidamente organizados, juntamente com a viagem e os discos de tacógrafo.

    13. Manter a rota de viagem pré-estabelecida no plano de viagem, confeccionado entre programador e omotorista e aceito pela gerenciadora de riscos.

    14. Ler atentamente todas as orientações, informações colocadas nos quadros murais da Matriz e Filiaise notícia da semana entregue pelas expedições.

    15. Antes de empreender viagem com transporte de produtos químicos, proceder à leitura atenta daFICHA DE EMERGÊNCIA do produto transportado. Caso não compreenda algumas informações,solicite maiores detalhes do expedidor e, se este não lhe fornecer, esclareça todas as dúvidas com agerência de operação.

    16. Manter respeito aos bons costumes, a boa conduta moral, social e profissional, dentro dasdependências da empresa, nas dependências dos clientes e de terceiros, bem como perante osórgãos de controle e fiscalização de trânsito. 

    17. Abster-se terminantemente do consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, pois, o consumohabitual dessas substâncias compromete física e psiquicamente o funcionário. É estritamente

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    proibido: Álcool; Drogas; Cigarro; Rebites e qualquer medicamento ou produto que seja contraindicado a condutores.

    18. Comunicar com razoável antecedência, a necessidade de afastar-se do trabalho, seja qual for omotivo, de sorte a propiciar se necessário a providência de substituto para a função.

    19. Sempre que afastado por doença ou acidente bem como a previsão de retorno ao trabalho informarimediatamente ao departamento de Frota e RH.

    20. Quando solicitado comparecer ao setor de RH para prestar esclarecimentos que eventualmente se

    façam necessários, e/ou fornecer documentos para a atualização do cadastro e dos registrosinerentes à contratualidade.21. Apresentar-se ao trabalho devidamente uniformizado e com boa apresentação pessoal dentro

    dos bons hábitos de higiene e limpeza: sempre observar a barba e bigode feitos, o cabeloaparado, unhas limpas e curtas, camisa com os botões fechados.

    É considerado uniforme padrão da empresa para os motoristas: Calça; Camisa; Sapato (proibido ouso de sandálias; chinelos e tênis). Os motoristas recebem quatro (04) jogos de uniforme que sãosubstituídos a partir da apresentação do uniforme usado. A responsabilidade da entrega e substituiçãodos mesmos é feita pelo Setor de Segurança do Trabalho. Portar crachá de identificação sempre queestiver a serviço ou for ingressar nas dependências da empresa e de clientes .22. Conhecer e cumprir todas as normas internas das empresas/clientes, tanto as de ordem de conduta

    quanto as de ordem operacional (qualidade), de segurança, saúde e meio ambiente.23. Diante de eventuais problemas, jamais adotar postura hostil em relação a funcionários de clientes.

    As divergências deverão ser levadas ao conhecimento da administração ou da gerência operacionala que estiver subordinado, que buscará os canais competentes para solucioná-los via administrativa.

    24. Comunicar imediatamente ao superior hierárquico qualquer ocorrência irregular no serviço ou nosequipamentos.

    25. Por ocasião da rescisão do Contrato de Trabalho, devolver à Empresa, os uniformes, equipamentosde segurança e ferramentas, a “Autorização” para condução de veículos da empresa e a Carteira doPlano de Saúde em seu poder.

    26. Observar rigorosamente as instruções de ordem operacional, administrativa, relativas à qualidade,segurança, saúde e meio ambiente.

    27. Informar imediatamente ao gerente operacional da origem da carga, qualquer acidente/incidente ouirregularidade na qual esteja envolvido, de sorte a possibilitar à administração tomar as medidastécnicas, jurídicas e operacionais que se fizerem necessárias.

    28. Observar rigorosamente as normas de segurança e condução estabelecidos pela empresarelativamente ao Microcomputador de Bordo e Tacógrafo.

    29. Acompanhar a execução dos serviços mecânicos em terceiros, zelando pelo correto procedimentoda operação.

    30. Quando realizar serviços de manutenção fora da IRAPURU, peça para a empresa prestadora paraque encaminhe via correio para o endereço cadastrado, a Nota Fiscal e os respectivos Boletos deCobrança, seja a prestação à vista ou a prazo. Nunca receba estes documentos, pois estes devemser remetidos pelo fornecedor diretamente à IRAPURU.

    31. Identificar de forma correta as despesas de viagem, fazendo constar da Nota Fiscal, a data daexecução do serviço e placa do veículo ou semi-reboque sobre o qual o serviço foi efetuado e, emcaso de serviços no caminhão anotar a quilometragem.

    32. Conferir os serviços ou abastecimentos realizados, cuidando para que a quantidade, a qualidade e ovalor estejam corretos e condizentes com as notas fiscais e faturas.

    33. Prestar contas dos adiantamentos prestados em outras Filiais ou postos, com a NF ou n° doManifesto.

    34. Zelar pelo acondicionamento e transporte das mercadorias transportadas, de modo a entregá-lasnas mesmas condições em que foi recebida, sem avarias e sem danos. Conhecer as característicasde cada produto carregado, adotando os cuidados necessários quanto à fragilidade, condições detráfego, empilhamento, etc.

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    35. Quando observar alguma irregularidade entrar em contato com a empresa para receber orientaçãocorreta, pois o motorista não deve permitir o carregamento de material avariado, isto é: molhado,com caixas quebradas ou amassadas, peças riscadas, problemas de pintura, quantidade incorreta,etc.

    36. Respeitar rigorosamente os limites de velocidades estabelecidos pela empresa, nas dependênciasdos clientes e de modo especial aqueles estabelecidos pela legislação de trânsito em vigor, nuncaexcedendo a velocidade limite de 80 km/hora estabelecido pela empresa.

    37. Preencher o formulário “Solicitação de Serviços de Manutenção”, apontando a relação dependências e necessidades de manutenção constatadas durante o período, para quando retornar deviagem, entregá-lo ao Encarregado de Manutenção para as devidas providências. O motoristadeverá manter e controlar a disponibilidade deste formulário no seu veículo.

    38. Cuidar para que a limpeza dos equipamentos seja feita somente em empresas especializadasindicadas, as quais estão devidamente licenciadas pelo órgão ambiental estadual competente.

    39. Desligar os aparelhos celulares antes de descer do seu veículo para abastecimento.40. No transporte de produtos químicos a granel ou em tambores, ocorrendo qualquer tipo de

    vazamento, parar o veículo em local adequado e seguro deve ser comunicando imediatamente oCoordenador do Plano de Atendimento Emergencial da Irapuru – Setor de Seguros /Gerenciamentode Riscos.

    41. Em caso de qualquer tipo de vazamento utilize os itens que compõem o Kit de Emergência doveículo e, para sua proteção individual os EPI`s.42. Mensalmente confira todos os itens do Kit de Emergência e do Conjunto de EPI verificando o estado

    de conservação, requerendo a substituição ou adequação na Filial de Caxias do Sul.43. Zelar para que as mercadorias sejam entregues em perfeito estado, intactas quanto ao peso e

    integridade.44. Informar-se, por ocasião da descarga de produtos, se o peso esta em conformidade com a nota

    fiscal. Caso haja divergências, não sair do local sem contatar o gerente operacional, obter instruçõessobre os procedimentos a serem adotados.

    45. Se a descarga for no pátio da empresa, existem locais apropriados para esta tarefa, junto ao setoroperacional, identificados como Box nº.1, Box nº. 2 e Box nº. 3.

    46. Verifique a descarga e pegue seu comprovante de entrega ASSINADO, DATADO e CARIMBADO.Obter (carimbo, data e assinatura) nos comprovantes de entrega das mercadorias.

    O comprovante de entrega serve para que a IRAPURU prove diante de seu cliente que realmenteentregou a mercadoria, na data, para a empresa descrita no mesmo.Os Comprovantes de Entrega: todos os conhecimentos devem retornar assinados e carimbados:

    •  Os comprovantes de entrega da Braskem (Pólo) devem retornar com os RID’s (romaneio) e oscanhotos das NF’s carimbados e assinados.

    •  Os comprovantes de entrega de conhecimentos da Jost para a Ford devem retornar com oscanhotos das NF’s carimbados e assinados.

    •  Os conhecimentos da GKN devem retornar com todos os canhotos das Notas Fiscais assinados

    e carimbados.•  Para as empresas que não tiverem carimbo que comprove o recebimento deve apresentar a

    assinatura (de forma legível) e o nº. do CPF ou RG de quem recebeu a mercadoria.

    •  Nas entregas que for acusado “mercadoria avariada ou danificada” ou “falta de mercadoria”deve-se: ligar imediatamente para o Setor Operacional do local (ou próximo) em que tenhaefetuado o carregamento.

    •  Antes de sair do local da entrega realizar uma conferência em todos os comprovantes deentrega, para tanto é importante ter o relatório de viagem completo, deixando o manifestoanexado, pois aí constam todas as informações a quaisquer consultas que se fizeremnecessárias.

    •  Manifesto de Navio: em cargas de Rio Grande para fora do Rio Grande do Sul o comprovantedeve ser carimbado e assinado pelo posto fiscal e a assinatura do cliente.

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    47. No caso de veículos equipados com rastreamento por satélite, seguir rigorosamente osprocedimentos e orientações recebidas no treinamento sobre o uso do Sistema de Rastreamentopara garantir a sua segurança e da carga transportada.

    1.2 NÃO É PERMITIDO AOS MOTORISTAS

    1. Retirar vales em Postos de Abastecimento, sem a competente autorização superior.2. Portar arma de qualquer espécie nas dependências e imediações da empresa e clientes.3. A prática de atos e gestos obscenos ou o emprego de palavras de baixo calão, insultos ou ofensas

    morais dentro das dependências da empresa, nas dependências dos clientes ou de terceiros, bemcomo no trajeto – VOCÊ É A IMAGEM DA EMPRESA.

    4. Recusar o cumprimento de ordens de trabalho determinadas pelos superiores, gerentes de filiais ediretoria. É aberto, entretanto, o diálogo sobre qualquer assunto, desde que de modo civilizado.

    5. Alterar as características ou acrescentar acessórios aos veículos sem autorização da empresa.6. Abastecer os veículos em postos não autorizados.7. Executar serviços mecânicos e adquirir peças ou acessórios sem prévia autorização dos

    Encarregados de Manutenção ou da Administração, quando for o caso.

    8. Dar carona a terceiros, mesmo que familiares, sem expressa autorização do Gerente de Frota.9. Transportar mercadorias que não sejam da própria carga, salvo para consumo próprio com

    autorização superior.10. Abrir os lacres das carretas antes do momento da descarga sem prévia autorização da empresa

    remetente do produto, ou de alguma das gerências da nossa própria empresa.11. Lavar o chassi dos veículos fora das filiais ou bases da empresa, exceto por

    determinação/autorização da empresa.12. Oferecer “brindes” ou “prêmios” a funcionários ou prepostos de clientes com a finalidade de obter

    vantagens de qualquer natureza.13. Desengatar as carretas utilizando o suspensor pneumático dos caminhões.

    14. Alterar, modificar, substituir, inovar, corrigir ou mesmo prestar outras declarações sobre acidentesde trânsito após a confecção do Boletim de Ocorrência, sem autorização da Administração.

    15. Manusear, lançar, despejar ou descartar sobras de produtos ou efluentes na natureza ou emqualquer outro local, fora das empresas licenciadas indicadas.

    16. Comentar com outras pessoas o tipo de produto que estás transportando, o cliente, valor damercadoria, valor do frete, origem, destino e itinerário, nem mostrar os documentos da sua carga aninguém durante o percurso. Tal medida objetiva a segurança e o sigilo profissional.

    17. Violar ou permitir a violação dos lacres das carretas. A abertura e o rompimento dos lacres somentepoderão acontecer no momento da descarga, pelo próprio recebedor da carga, ou em situaçõesexcepcionais devidamente autorizadas.

    18. Portar outras Fichas de Emergência e Envelope, além daqueles correspondentes ao produto queesteja transportando para evitar transtornos no caso de emergência.

    19. O uso no veículo, de fogões, fogareiros ou quaisquer outros equipamentos que utilizem inflamáveis,ou de alguma forma possa representar risco para a atividade desenvolvida.

    20. Parar o veículo em locais definidos como “CRÍTICOS” pelas áreas operacionais, de Frota egerenciadora de riscos da Empresa.

    2. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ACIDENTES

    Para os efeitos desta Instrução, considera-se acidente todo o fato anormal de trânsito, carga, descarga

    ou mesmo de transporte, que envolva veículos e funcionários da empresa, cuja ocorrência venha a

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    gerar alterações/depreciações ou danos ao patrimônio, tanto da empresa, como do cliente ou ainda deterceiros envolvidos, independente de culpa ou intencionalidade.1. Ocorrendo acidente, especialmente envolvendo veículos da empresa com terceiros, ligue

    imediatamente para a CENTRAL DE MONITORAMENTO, providencie imediatamente a confecçãodo Boletim de Ocorrência Policial (BO), independente de ter sido você o culpado ou não.

    2. Quando ocorrerem danos a bens de terceiros dentro de empresas clientes, postos ou indústrias, enão sendo possível a confecção da Ocorrência Policial, solicite uma cópia da ocorrência lavrada

    pela “CIPA” (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), ou pela segurança interna da própriaempresa.3. Todos os caminhões possuem seguro na modalidade de Responsabilidade Civil Facultativa, o que

    nos dá cobertura de despesas ocasionadas por danos provocados a terceiros, caso o incidentetenha se dado por nossa culpa, ressalvadas as situações de extrema negligência ouirresponsabilidade do motorista, assim considerado motorista alcoolizado e outras situaçõesprevistas na contratação, que excluem a cobertura.

    4. Convém observar que terceiros não são somente pessoas ou veículos. Incluem-se nessa categoriaoutros bens, tais como casas, bombas de postos, postes, cercas, árvores, rios, matas, animais, etc.

    5. Somente poderemos acionar o seguro através de registro de Ocorrência Policial (BO), por isso, éobrigatório o registro policial de qualquer sinistro, mesmo os de pequena monta, sendo o acidente

    de nossa culpa ou não.6. Caso o terceiro, culpado ou não, empreender fuga anotar todos dados possíveis para futuraidentificação, tais como tipo de veículo, placas, etc.

    7. Verificar se há testemunhas do acidente, envidando todos os esforços no sentido de anotar nomes,endereços, telefones bem como a versão da testemunha sobre o acidente.

    8. Quando possível trazer em mãos o boletim de ocorrência em original, ou anotar o endereço, telefonee nome para contato do local onde foi registrada a ocorrência para futura retirada do mesmo.

    9. Em caso de acidente, utilizando os telefones e meios de comunicação disponibilizados nestemanual. Se possível, informe a filial mais próxima sobre os fatos, o estado dos veículos, o estado, aorigem e o destino da carga.

    10. A não observância destas instruções poderá acarretar a responsabilização do motorista diante de

    indenizações ou pagamento de despesas causadas a terceiros.

    3. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS OPERACIONAIS

    3.1 REVISÕES DE VEÍCULOS NOVOS EM CONCESSIONÁRIAS

    1. É obrigatório por parte dos motoristas, a realização de revisões de manutenção periódica até a dos120.000 quilômetros, sendo também sua obrigação inteirar-se junto às chefias operacionais, de frotaou de manutenção das quilometragens da mesma, sempre que receberem veículos novos ou dentrodesta quilometragem.

    2. Mesmo que a revisão dos 120.000 km ocorra após 12 (doze) meses da compra do veículo, a mesmadeve ser realizada.  A obrigatoriedade dos procedimentos 1 e 2 acima se devem a necessidade do veículo contar

    com a garantia de fábrica, especialmente nos itens que possuem garantia superior a 12 meses,pois caso contrário o veículo perde a garantia.

    3.2 TROCAS DE ÓLEO DA CAIXA E DIFERENCIAL

    A troca de óleo e de filtros, quando for o caso, será realizada a cada 20.000 quilômetros, após as trocas

    feitas na revisão dos 120.000 quilômetros realizada nas concessionárias. As mesmas serão feitas na

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    Filial em Caxias do Sul/RS, a quem caberá os controles e registros respectivos. Caso o motoristaentenda que a troca está passando dos 20.000 quilômetros, deverá pedir instruções ao Superior. 

    3.3 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE TROCAS DE ÓLEO DE MOTOR DE VEÍCULOS FORA DAGARANTIA

    1. As trocas de óleo de motor deverão ser feitas nas Filiais e bases da empresa, somente sendoadmitidas trocas fora desses locais em casos de absoluta necessidade e em locais que possuam LO(Licença de Operações).

    2. As trocas de óleo deverão ocorrer com 20.000 km para motores convencionais, e 15.000 km paramotores eletrônicos, sendo admitida à tolerância de 1.000 km para mais ou para menos, a fim deadequar a troca nas filiais acima estabelecidas.

    3.3.1 Instruções específicas sobre troca e reposição de óleo de motor

    1. Por ocasião da TROCA, o óleo deverá ser colocado até o nível máximo.

    2. Quando estiver próximo da quilometragem da troca de óleo evitar-se a reposição, salvo se o nívelbaixar muito.3. A reposição de óleo deverá ser feita quando o mesmo estiver próximo ao nível mínimo, repondo-o

    até aproximadamente o meio dos níveis, conforme ilustrado na faixa verde.

    (ESBOÇO DE VARETA DE ÓLEO)

    FAIXA DE REPOSIÇÃO

    NÍVEL MÁXIMO NÍVEL MÍNIMO

    3.4 INFORMAÇÕES SOBRE ABASTECIMENTO DE DIESEL E OUTRAS RELACIONADAS

    1. Os caminhões da IRAPURU somente devem ser abastecidos com diesel comum.2. Considerando que possuímos abastecimento próprio em algumas Filiais (CAXIAS DO SUL,

    GRAVATAÍ, TABOÃO DA SERRA, entre outras) deve ser observado as instruções quanto aosabastecimentos:

    •  Todas as notas de despesas de viagem à vista ou a prazo, devem ser identificadas de formacorreta: com a data, a quilometragem do Cavalo-Mecânico, e a placa do equipamento original dadespesa, ou seja, se a despesa for correspondente ao Cavalo, coloca-se a placa do Cavalo, sefor da Carreta a placa da Carreta.

    •  Antes de assinar as notas de abastecimento, conserto de pneus, ou outras quaisquer, conferir adata, a placa do equipamento e a quilometragem do Cavalo.

    •  Os abastecimentos deverão ser efetuados somente nos postos autorizados pela empresa,

    sempre com óleo diesel comum, salvo onde tal não esteja disponível.

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    •  Os lubrificantes deverão ser comprados nas quantidades exatas da troca ou complementação donível, as quais deverão ser realizadas sempre no próprio posto.

    4. ORIENTAÇÕES SOBRE A CONDUÇÃO DO VEÍCULO

    As orientações abaixo, dizem respeito a informações básicas e servem como complemento e lembrete,

    em relação ao Treinamento específico é ministrado aos motoristas.

    4.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE OPERAÇÃO DO VEÍCULO

    1. Verificar imediatamente após a partida e periodicamente durante a condução, se todos osinstrumentos estão funcionando normalmente. Se alguma lâmpada de advertência acender durantea condução, parar imediatamente e averiguar a causa.

    2. Verificar o posicionamento e funcionamento dos diversos espelhos do veículo.3. Nunca acelerar um motor frio. Por outro lado, o motor durante o aquecimento não deve estar em

    marcha lenta, devendo ser aquecido totalmente em movimento.

    4. Nunca abra a grade frontal inferior do caminhão com o painel de segurança posicionado no suporte.Caso seja necessária a abertura desta grade para colocar água no radiador, remova o painel desegurança, repondo-o depois de realizada a operação.

    5. Utilizar o tacômetro e o manômetro do turbo compressor (quando houver) como guia de condução.Manter durante a condução o motor trabalhando no seu regime mais efetivo, ou seja, no setor verdedo tacômetro e do manômetro do turbo compressor.

    6. Nunca ultrapassar o limite de rotação do motor. Tomar cuidado especial quando se utiliza o motorcomo freio em descidas.

    7. Nunca cobrir o radiador para forçar o motor a aquecer. O termostato mantém a temperatura domotor dentro dos limites corretos em todas as condições de trabalho e temperatura externa.

    8. Verificar o nível do líquido de arrefecimento do motor diariamente. Verificar com freqüência asmangueiras e a tensão das correias do ventilador. Se for detectada qualquer perda de água nosistema de refrigeração do motor ou no sistema de aquecimento da cabina, não continuar a conduzirsem proceder o respectivo reparo.

    9. Nunca iniciar a marcha enquanto as lâmpadas de advertência do sistema de freios se mantiveremacesas. Não esquecer de liberar o freio de estacionamento antes de liberar a marcha.

    10. Nunca forçar a direção hidráulica para virar para qualquer lado se as rodas estiverem muitoencostadas ao meio fio ou outros obstáculos laterais.

    11. Não descansar o pé em cima do pedal da embreagem. Não deixar o disco da embreagem patinardesnecessariamente. As desmultiplicações da caixa de mudanças permitem escolher a velocidadeadequada para cada ocasião e para todas as condições de trabalho que possam surgir.

    12. Durante a marcha a ré, não efetuar nunca qualquer mudança entre alta e baixa.13. Utilizar o freio motor nas descidas e sempre que seja necessário reduzir a velocidade. A utilizaçãodo freio motor pelo menos uma vez por dia, evita que o freio se prenda por acumulo de carvão eferrugem.

    14. Utilizar o freio para evitar derrapagem lateral da carreta (efeito canivete ou “L”), quando fornecessário reduzir a velocidade em terreno escorregadio.

    15. Deixar o motor em marcha lenta pelo menos 1 (um) minuto antes de pará-lo após terminado umperíodo de serviço. Evitam-se assim tensões térmicas e perdas de líquidos refrigerantes.

    16. Drenar diariamente a água condensada nos depósitos de ar dos freios.17. Se em viagem o veículo apresentar qualquer problema, mesmo que seja um barulho estranho, pare

    o veículo em um lugar seguro, verifique se você pode corrigir o problema.

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    4.2 CONDUÇÃO ECONÔMICA

    1. Uma técnica correta de condução permite não somente economizar combustível, como tambémreduzir o desgaste dos componentes do veículo.

    2. Não deixar o motor trabalhar desnecessariamente em marcha lenta. Em paradas o motor deve serdesligado.

    3. O regime de rotações onde o motor tem o menor consumo de combustível é indicado pelo

    tacômetro. Portanto sempre que possível, manter a rotação dentro desta faixa.4. Nas subidas, não reduzir de marcha enquanto o ponteiro do tacômetro não estiver na faixa indicada.5. Considerar que em subidas sempre haverá redução na velocidade. Aliviar o acelerador antes do

    topo e não acelerar se a seguir houver uma descida.6. Verificar regularmente o desgaste dos pneus, alinhamento das rodas, tanto do cavalo mecânico

    como da carreta.7. Nos declives utilize sempre o freio motor.

    4.3 DIRIGIR DEFENSIVAMENTE

    1. Conhecer e obedecer às leis e a sinalização de trânsito.2. Manter o veículo em bom estado de conservação, em especial, os itens relacionados com a

    segurança, como freios, pneus, amortecedores, molejos, limpadores de pára-brisa e sistemaelétrico.

    3. Dirigir com calma.4. Sinalizar antecipadamente todas as manobras a serem efetuadas.5. Fazer do uso do cinto de segurança um hábito.6. Evitar mudanças bruscas de direção e velocidade, salvo em emergências.7. Andar na faixa correta de trânsito e com velocidade compatível.

    8. Em caso de saída da pista, não retorne bruscamente, procure um local onde o acostamento está emnível com a pista, e retorne cuidadosamente.9. Manter sempre uma distância de segurança do veículo à frente.10. Ultrapassar somente com total segurança, sempre pela esquerda, nunca pela direita ou

    acostamento.11. Antecipar o comportamento de terceiros e imaginar previamente uma situação de emergência.12. Não aceitar desafios e provocações de outros motoristas.13. Não dirigir se não estiver em condições físicas normais (sono, cansaço).14. Observar as condições do tempo, do trânsito e do piso e dirigir de acordo com elas.15. Ser prudente, ficar atento e reduzir a velocidade ao chegar a cruzamentos.

    16. Em caso de parada por defeitos, estacionar o veículo em local seguro, acionar as luzes deemergência, fazer o isolamento total da área, avisar o fato o mais rápido possível pelo telefone daempresa.

    17. Em longas viagens não dirigir por muitas horas; fazer paradas periódicas.18. Não dirigir se estiver sob efeito de medicamentos que afetem os reflexos.19. Nunca movimentar o veículo com as tampas (escotilhas) abertas.20. Ao realizar manobras em centros urbanos, especialmente as conversões laterais, aumentar ainda

    mais o cuidado com veículos que possam estar ao seu lado, fora do campo de visão do retrovisor ouestacionados.

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    4.4 ULTRAPASSAGEM

    1. Antes de iniciar a ultrapassagem, manifeste suas intenções aos outros motoristas através de sinais.2. Observe as condições da pista e escolha um trecho que esteja livre e ofereça uma ampla visão.3. Calcule bem à distância.4. Engrene uma marcha mais forte, sinalize e inicie a ultrapassagem, mantendo-se sempre atento.

    5. Caso o motorista a ser ultrapassado não perceba sua intenção, alerte-o com um breve sinal de luzou buzina.6. Faça rapidamente a ultrapassagem, conservando-se a uma distância lateral segura do outro veículo.7. Assim que puder ver no retrovisor o veículo ultrapassado, retorne à sua mão de direção.8. Antes de ultrapassar, veja se ninguém atrás de você começou a fazer o mesmo.9. A faixa estando livre ligue a seta ou indique com o braço.10. Caso você esteja na faixa da esquerda e outro veiculo que quer ultrapassá-lo, vá para a direita, sem

    precisar aumentar a velocidade.11. Estando na faixa da direita, continue nela e mantenha a velocidade, desde que não seja inferior a

    metade da permitida na via.12. Nas vias de duplo sentido e pista única, é proibido ultrapassar em curvas, subidas sem visibilidade,

    túneis, nas pontes, viadutos, nos cruzamentos e nas travessias de pedestres, e nas áreas deperímetro urbano das rodovias.

    13. Ao ultrapassar um coletivo (ônibus) que esteja parado, reduza a velocidade e muita atenção.Passageiros poderão estar desembarcando ou correndo para tomar a condução.

    14. A ultrapassagem na chuva o cuidado é redobrado, pois o veículo a sua frente provoca uma “cortinade água” que prejudica a sua visibilidade.

    4.5 CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO

    FRIO, CALOR, VENTO, CHUVA, GRANIZO E NEBLINA, são fenômenos que reduzem muito acapacidade visual do motorista, tornando difícil a visibilidade de outros veículos. 1. Com chuva todo cuidado é pouco. No início, forma-se uma camada de lama, areia, óleo, detritos,

    etc. que torna a pista escorregadia.2. Reduza, então, primeiramente, a velocidade do veículo para evitar derrapagens e ligue o limpador

    do pára-brisa. 3. Com chuva a velocidade máxima permitida é de 70 km/h. 4. As luzes acesas sinalizam a presença de seu veículo, tanto para aqueles que trafegam a sua

    retaguarda, quanto para aqueles que vêm em sentido contrário.5. Ligue a ventilação ou abra um pouco os vidros laterais para evitar embaçamento interno.

    4.6. CONDIÇÕES ADVERSAS DAS VIAS

    Condições adversas de vias de trânsito, também são fatores de risco que contribuem e/ou podem serdeterminantes de acidentes. Sempre que estiveres sobre condições adversas, reduza a velocidade eredobre o cuidado.

    1. As principais condições adversas gerais de vias são as seguintes1.1. Rodovias sinuosas (Muitas curvas);1.2. Aclives e declives acentuados (serra);

    1.3. Elevações e lombadas;

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    1.4. Pistas estreitas e sem acostamento;1.5. Rodovias mal sinalizadas;1.6. Pavimento em mau estado de conservação;1.7. Presença de água e/ou lama sobre a pista;1.8. Acostamento em mau estado de conservação;1.9. Desnível de acostamento;

    1.10. Buracos e obstáculos sobre a pista;1.11. Quebra-molas e sonorizadores;1.12. Travessia de pedestres;1.13. Travessia de zonas urbanas.

    4.7 ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO

    1. Jamais deixe o caminhão ou outro veículo qualquer, desguarnecido, estacionado em via pública elonge da sua vista.

    2. Observe a distância mínima de 04 metros de qualquer outro veículo que esteja transportando

    produtos perigosos.3. Estacionar sempre longe da interferência de pessoas, de chamas, centelhas ou qualquer outra fonte

    de ignição, conforme NBR 14095.4. Observar sempre as normas de estacionamento nos locais de carga e descarga.5. O estacionamento noturno deverá acontecer em local selecionado, com boa iluminação, a uma

    distância mínima de 15 (quinze) metros de qualquer edificação, e que atendam a NBR 14095 para ocaso de transporte de produtos químicos perigosos.

    6. O pernoite deverá ser feito em postos conveniados ou locais iluminados, dotados de estrutura desegurança.

    ATENÇÃO: Parada Segura / Postos Autorizados

    7. Ao pernoitar, sempre deixe seu veículo desengrenado, com freio estacionário acionado e eixos dacarreta baixados.8. Nas filiais e na matriz, obedeça as normas internas para estacionamento.

    5. FARÓIS

    1. Verifique periodicamente o bom funcionamento das luzes externas e dos indicadores do quadro deinstrumentos.

    2. Não ande com lâmpadas queimadas ou faróis desregulados.

    3. Os faróis altos são destinados a iluminação de maior profundidade tendo, portanto, a intensidade deluz mais forte.4. Ao cruzar com outro veículo, use faróis baixos. Alerte o outro motorista com o lampejador, caso ele

    insista com luz alta.5. Evite olhar para os faróis do veículo que trafega em sentido contrário e concentre-se nos sinais

    orientativos da estrada.6. Os faróis altos devem ser usados somente quando se trafega em lugares de baixa visibilidade, em

    velocidades mais elevadas, e que não apareçam veículos em sentido contrário e o carro da frenteesteja fora de alcance.

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    6. PNEUS

    1. Mantenha os pneus sempre calibrados. A pressão incorreta - excessiva ou insuficiente- provocadesgaste irregular na banda de rodagem, além de afetar a dirigibilidade e a estabilidade do veículo.

    2. A calibragem deve ser sempre com os pneus frios. Pneus quentes indicam pressão maior. Apressão a ser colocada em todos os pneus indistintamente é de 120 libras. 

    3. Verificar periodicamente de acordo com instruções recebidas, a pressão a ser utilizada em seuveículo. Seguindo o mesmo critério para balanceamento e alinhamento do veículo, obtém-se assimuma melhor dirigibilidade, além de evitar desgastes de outras partes mecânicas do veículo.Conforme instruções em vigor, os pneus tanto do cavalo quanto da carreta, deverão sercalibrados a cada 07 (sete) dias. 

    4. Não trafegue nunca com pneus “carecas”, pois provocam perda de aderência com o piso e facilitama derrapagem.

    5. Quando em trânsito, as carcaças de pneus substituídos e inutilizados deverão ser recolhidos eentregues na Filial de Caxias do Sul (RS). Do mesmo modo, os pneus estourados deverão ter seusrestos recolhidos e entregues na Filial de Caxias do Sul, dando assim curso ao programa de coleta edescarte de pneus e resíduos de borracha, com vista à proteção ao meio ambiente.

    7.... CINTO DE SEGURANÇA

    O Art. 65, do CTB, estabelece que seja obrigatório o uso do cinto de segurança para o condutor epassageiro em todas as vias do território nacional.

    8.... OBRIGAÇÕES DIÁRIAS DO MOTORISTA - CHECK LIST

    Algumas verificações diárias do veículo e do equipamento contribuem para seu bom funcionamento,

    reduz custos de manutenção e aumenta consideravelmente a segurança. Tome por norma e realizetodos os dias os seguintes procedimentos:

    8.1 PELA MANHÃ

    1. Antes de funcionar o motor, verifique água e óleo.2. Nunca acelere o motor frio.3. Procure rodar de 300 a 500 metros, antes de trocar de caixa;

    8.2 VERIFIQUE COM FREQUENCIA

    1. O óleo do motor e do hidráulico.2. A água do radiador.3. A água do esguicho do pára brisa.4. As baterias (água e pólo).5. Drene bujões de ar.6. Pneus (calibragem e desgaste).7. Estado dos parafusos das rodas (apertado, frouxo, quebrado, etc.)8. Cabine.9. Drene filtro racor (separador de água).

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    10. Faça funcionar e examinar vazamentos de ar.11. Sistema elétrico (setas, luzes).12. A presença de fumaça preta no escapamento (Lei da Fumaça Preta).13. Ruídos anormais (Lei de Ruídos).14. Examinar a carreta e a carga, conferindo as condições da carga, se eventualmente não tem pneus

    furados, vazamentos, peças quebradas ou danificadas, válvulas, lonas rasgadas, ou cortadas,estado geral, etc.

    9.... RECOMENDAÇÕES PARA VIAGENS LONGAS

    1. Em viagens acima de 200 km de distância, proceder paradas obrigatórias de 10 a 20 minutos, acada 2 horas de viagem. Esse procedimento possibilita melhorar circulação do sangue, e porconseqüência, seus reflexos tornam-se mais rápidos.

    2. Proceda a uma inspeção do equipamento rodante e tanque. 3. Para sua segurança, lembramos que todas as paradas devem ser em locais urbanizados,

    iluminados e seguros, não sendo recomendado parar em acostamento de rodovias, ou qualquer via

    pública, salvo em situações de emergência.

    10.... ÁLCOOL – CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB) E LEI N° 11.705, de 2008

    1. Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determinedependência. Infração: Gravíssima. Penalidade: Multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigirpor 12 (doze) meses. Medida Administrativa: Retenção do veículo até a apresentação de condutorhabilitado e recolhimento do documento de habilitação.

    2. Art. 277. Todo o condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvode fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes

    de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, emaparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu estado.3. Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro

    de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substânciapsicoativa que determine dependência. Penas: Detenção de seis meses a três anos, multa esuspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veiculo automotor.Parágrafo único: o Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre distintos testes dealcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.

    11.... TREINAMENTO

    1. É política da empresa, que todo o motorista participe de programas de reciclagens, palestras, cursose treinamento em segurança, saúde e meio ambiente, bem como cursos em operações decarregamento, transporte, descarga e manuseio de produtos perigosos (MOPP) exigidos pelo clienteBraskem, além daqueles exigidos e que atendam a legislação própria.

    2. O motorista deve ter pleno conhecimento do produto, suas características, conhecendo o risco, osprocedimentos de primeiros socorros, procedimentos de combate a incêndios, procedimentosemergenciais em caso de derramamentos acidentais, manuseio, armazenagem e especialmente emcaso de acidentes.

    3. Todo motorista, que por força de contrato com o cliente tiver que participar do processo decarregamento e/ou descarga de produtos, será devidamente treinado para tal nas próprias

    empresas expedidoras e receptoras, ou em empresas terceirizadas recomendadas por estas, dentrodos seus respectivos programas.

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    12.... PROCEDIMENTOS DE CARGA E DESCARGA

    Esta Instrução é orientada conjuntamente com os Procedimentos PQOPER - 01 – Propriedade doCliente, Rastreabilidade e Controle de Serviços de Transporte, PQOPER - 02 – Inspeção deTransporte, Identificação e Controle de Produto Não Conforme.Em geral, a operação de carga e descarga é realizada pelos operadores das próprias empresas, porémpoderão surgir casos em que venha a ser solicitado para colaborar ou efetuar essas operações. Caso

    você ainda não tenha recebido o treinamento específico, expresse cordialmente ao solicitante, que nãoestá habilitado para o serviço. Sua atividade no momento da coleta é acompanhar o carregamento dasmercadorias para que não haja problema na fiscalização ou na descarga, além de conferir a quantidadede volumes. O PQOPER-01 trata sobre a Propriedade do Cliente, Rastreabilidade e Controle deServiços de Transportes envolvendo itens como a Carga Transportada, a estiva, embalagens,rastreabilidade: no recebimento, durante o processo, na entrega, definição do fluxo do processo.

    12.1 ANTES DE SAIR PARA O CARREGAMENTO

    Antes de cada viagem, ao sair da base para uma operação de carregamento os motoristas deverão

    disponibilizar os veículos para o Check List que será realizado por nossos inspetores, certificando assimque esteja em perfeitas condições técnicas, atenda à legislação pertinente (Documentação em dia,EPI´s, Kit de Emergência, Sinalização, etc.). O PQOPER - 02 trata das inspeções para liberação doveículo antes do carregamento, as inspeções de carregamento, descarregamento, acessórios e checklist de frota e inspeção de manutenção de frota, atitudes a serem tomadas diante de Produtos NãoConformes no carregamento e descarregamento.

    12.2 DURANTE O CARREGAMENTO

    1. Orientar os operadores, verificar se o peso está bem distribuído nos eixos, evitando assim qualquer

    tipo de excesso, bem como toda a amarração (principalmente das cintas), para assim evitarcontratempos durante a viagem.

    2. Lembre-se. No caso dos motoristas do Pólo (SSMAQ) receberam treinamento genérico para oTransporte e Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP), além de noções gerais sobre osprocedimentos de carga e descarga, informações sobre o produto, as manobras, ações, exigênciasdo cliente e medidas de segurança que a atividade exige.

    OBS:  Sempre que houver necessidade de envolvimento de motoristas nosprocedimentos de carga e descarga de produtos perigosos, a empresa cientificar-se-ápor ocasião da contratação, e ministrará o necessário treinamento para estas tarefas.

    3. Em todas as operações de carga e descarga, nas quais houver a participação dos motoristas,deverão ser tomados todos os cuidados em relação à segurança das pessoas envolvidas,

    instalações, equipamentos, meio ambiente e qualidade destas operações, tais como:3.1. Ao chegar às bases de carga ou descarga, fazer contato como responsável pelas operações;3.2. Obter informações sobre os procedimentos de carga e descarga do local;3.3. Estar equipado com os EPI´s recomendados para a operação;3.4. Certificar-se das boas condições de limpeza e adequação do equipamento, compatibilidade de

    produtos para cargas múltiplas, bem como em relação a cargas transportadas anteriormente;3.5. Observar a segregação de produtos incompatíveis, quando do transporte de cargas embaladas;3.6. Seguir as orientações operacionais e de segurança dos responsáveis pela base;3.7. Manter permanente comunicação com os responsáveis pela base em todas as etapas da

    operação (início, meio e final);

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    3.8. Concluída a operação, seguir as demais orientações que forem passadas pelos responsáveispela base. Atentar para acondicionamento da mercadoria, instalação dos lacres, placas desinalização, etc.

    12.3 APÓS O CARREGAMENTO

    1. Após o carregamento, antes de empreender viagem para a entrega do produto, o motorista deveproceder uma inspeção detalhada no veículo à procura de eventuais falhas, vazamentos, extintorese pneus.

    2. Certifique-se que os documentos recebidos estão corretos, dando especial atenção para odestinatário, que deverá coincidir com real destino do produto.

    3. Antes de iniciar a viagem verifique toda a documentação relativa a carga: Nota Fiscal, Envelope eFicha de Emergência (para produtos químicos), Conhecimento/Manifesto para TransporteRodoviário;

    4. Verifique se no Envelope consta o nome da Transportadora, endereço, telefones de emergência,nome do motorista e placa do veículo;

    5. Verifique se o caminhão não está com excesso de peso, ou se a carga não está mal condicionada.

    6. Quando observar alguma irregularidade entrar em contato com a empresa para receber orientaçãocorreta, pois o motorista não deve permitir o carregamento de material avariado, isto é: molhado,com caixas quebradas ou amassadas, peças riscadas, problemas de pintura, quantidade incorreta,etc.

    7. Tanto na carga como na descarga, confira sempre os comprovantes de pesagem junto ao pessoalde balança, verificando se o peso confere com os pesos registrados nos documentos de viagem.

    12.4 DESCARGA

    1. Em caso de solicitação do cliente, para a entrega da mercadoria em local diverso daquele constante

    da Nota Fiscal, ACT, OC, ou CRTC, é obrigatório antes de qualquer ação manter contato com osuperior imediato.2. A entrega de mercadorias fora do local previsto na documentação, implica numa série de conflitos

    de ordem fiscal e tributária, além de diferenças de frete que certamente terão de ser cobrados.3. Caso haja divergências, principalmente na descarga, comunique imediatamente o Setor Operacional

    da Filial mais próxima, e não saia da planta do cliente, antes de ter resolvido a questão.IMPORTANTE:  Toda vez que se apresentar para carregamento ou descarga em cliente aindadesconhecido, solicite junto ao Setor Operacional, informações completas sobre o local, áreas demanobras, estacionamento, normas especiais de clientes, características físico-químicas do produto, eoutras informações que julgares necessárias ao conhecimento total da nova situação que se apresenta.

    13.... PROCEDIMENTOS EM CASO DE CONTRATEMPOS DE VIAGEM

    1. Sempre que ocorrer qualquer contratempo na viagem (problema mecânico, vazamento, guarda,acidente, etc.) que possa comprometer a previsão ou data de entrega da mercadoria, comuniqueimediatamente a CENTRAL DE MONITORAMENTO que se encarregará de avisar as filiais deorigem e destino da carga.

    2. Quando em viagem for constatado qualquer vazamento, não prossiga. Discretamente pare o veículoem local isolado e comunique a sua gerência de origem da carga buscando orientação.

    3. Mantenha sua gerência informada sobre a evolução do quadro do problema (aumento oudiminuição), ou da solução do contratempo, informando a previsão de retomada de viagem e deentrega da mercadoria.

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    4. Sendo o contratempo de natureza mecânica (vazamentos em válvulas, boca de visita, motor, tanquecom problemas de pressão, etc), não tome iniciativas sem a devida capacitação técnica pararesolvê-lo. Comunique sempre sua chefia de origem, ela o orientará a respeito.

    5. A carga deve respeitar a pontualidade de entrega. Caso ocorram problemas no decorrer da viagem,que poderão afetar o horário de entrega, tais como acidentes que interrompam o fluxo de passagemou consertos na via, solicitar documento fornecido pelo Departamento de Polícia Rodoviáriaresponsável e avisar SEMPRE ao Operacional de Destino. Se tal documento for negado sualocalização também pode ser comprovada através da localização do rastreador.

    14.... ORIENTAÇÕES SOBRE ROUBO, FURTO OU SEQUESTRO

    Regras de segurança específicas de cada situação para evitar conseqüênciasindesejáveis:1. Evite deixar o veículo aberto ou a chave no contato.2. Nunca deixe documentos, ou objetos de valor expostos dentro do veículo.3. Seja discreto, evite comentários sobre sua carga e seu itinerário.4. Ao sair com o caminhão carregado, observe possíveis suspeitos o seguindo; se desconfiar mude o

    itinerário e procure apoio da polícia militar. ACIONE A SENHA DE COAÇÃO DO RASTREADOR EBOTAO DE PANICO, PARA QUE A CENTRAL FIQUE LHE ACOMPANHANDO.

    5. Ao receber sinal de estranhos, não pare, não dê carona.6. Evite ficar parado em lugar deserto. Quando estacionar, faça-o em local apropriado e bem

    iluminado.7. Quando estacionar seu veículo, evite os acostamentos das rodovias, salvo em emergências.8. Se ocorrer algo com o veículo, faça o possível para chegar a um posto policial militar.9. Utilizar sempre as rotas previamente conhecidas.10. Escolher postos de abastecimento e de apoio em locais em que o pátio tenha uma boa iluminação e

    possibilite uma visão ampla.

    11. Evitar paradas para verificação de avarias ou batidas de pneus em locais que não ofereçamabsoluta segurança. 

    12. Entregue o veículo sem esboçar reação. 13. Gravar na mente a fisionomia, cicatrizes, tatuagens, defeitos físicos, vestimentas, e os meios

    empregados (veículos e armas ). 14. Caso seja exigido, entregar todos os valores que disponha no momento. 15. Entrar em contato com Autoridade Policial e com a empresa. 16. Nunca entrar em luta corporal. 17. Prestar atenção no trajeto. 18. Caso seja exigido pelo ladrão/seqüestrador, deixar-se amarrar e amordaçar, nunca esboçar reação.

    19. Dirija sempre com os vidros fechados, usando o sistema interno de ventilação. 20. Use o cinto de segurança e tranque as portas.21. Registre a ocorrência no Distrito Policial mais próximo. Informe se os documentos do veiculo

    também foram levados.

    15.... PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL

    O Plano de Atendimento Emergencial aqui proposto tem como finalidade estabelecer os procedimentosa serem adotados em situações emergenciais que eventualmente possam ocorrer no transporte

    rodoviário. Fornecendo também subsídios para o gerenciamento da adoção de ações rápidas e

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    eficientes, visando evitar ou minimizar danos materiais e preservar as comunidades vizinhas e o meioambiente.15.1 SITUAÇÃO EMERGENCIAL A

    Paralisação do transporte por qualquer motivo

    Isolamento do veículo

    Atitude imediata após a paralisação procurando manter o veículo em lugar seguro, utilizar de cone e fitade isolamento.Procedimento para evitar que os veículos colidam com o veículo paralisado.

    Acionamento da empresaUtilizando de sistemas de comunicação, tais como celular, telefone público, rádio, equipamento derastreamento, aviso de emergência, usuários da via, etc.Procedimento para controle da situação emergencial objetivando receber os recursos necessários.

    Verificação do veículo

    Após isolar a área e comunicar a empresa fazer inspeção visual em todo veículo, manter os EPI’s semprea mão, notando qualquer outro problema repetir a atribuição de comunicar a empresa.

    Preparação do AtendimentoPreparar veículo e área local para receber o socorro.

    15.2 SITUAÇÃO EMERGENCIAL B

    Colisão / Tombamento com possibilidade de vazamento.

    Isolamento do veículoAtitude imediata após o acidente procurando manter o veículo em lugar seguro, utilizar de cone e fita deisolamento.Procedimento para evitar que os veículos colidam com o veículo paralisado.

    Acionamento da empresaUtilizando de sistemas de comunicação, tais como celular, telefone público, rádio, equipamento derastreamento, aviso de emergência, usuários da via, etc. Se necessário, o Coordenador do Plano deAtendimento Emergencial fará o acionamento da Equipe de Atendimento Emergencial.Procedimento para controle da situação emergencial objetivando receber os recursos necessários.

    Verificação do veículoApós isolar a área e comunicar a empresa fazer inspeção visual em todo veículo, manter os EPI’s semprea mão, notando qualquer outro problema repetir a atribuição de comunicar a empresa.

    Medidas de ContençãoNo caso de produtos químicos construir diques de contenção na área ao redor do veículo, utilizar osrecursos disponíveis no veículo ou da área local.Inspecionar a área ao redor bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem.

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    Atendimento a autoridadesManter a mão documentos de viagem e do produto, tais como Nota Fiscal, Ficha de emergência, Envelopepara Transporte etc. entregando quando solicitado às autoridades.

    Preparação do AtendimentoPreparar veículo e área local para receber o socorro.

    15.3 SITUAÇÃO EMERGENCIAL C

    Colisão / Tombamento com vazamento

    Isolamento do veículoAtitude imediata após o acidente procurando manter o veículo em lugar seguro, utilizar de cone e fita deisolamento.Procedimento para evitar que os veículos colidam com o veículo paralisado.

    Acionamento da empresaUtilizando de sistemas de comunicação, tais como celular, telefone público, rádio, equipamento derastreamento, aviso de emergência, usuários da via, etc. Se necessário, o Coordenador do Plano deAtendimento Emergencial fará o acionamento da Equipe de Atendimento Emergencial.Procedimento para controle da situação emergencial objetivando receber os recursos necessários.

    Verificação do veículoApós isolar a área e comunicar a empresa fazer inspeção visual em todo veículo, manter os EPI’s semprea mão, notando qualquer outro problema repetir a atribuição de comunicar a empresa.

    Medidas de ContençãoConstruir diques de contenção na área ao redor do veículo, utilizar recursos disponíveis no veículo ou daárea local.Inspecionar a área ao redor bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem.

    Atendimento a autoridadesManter a mão documentos de viagem e do produto, tais como Nota Fiscal, Ficha de emergência, Envelopepara Transporte etc., entregando quando solicitado às autoridades.

    Preparação do AtendimentoPreparar veículo e área local para receber o socorro.

    15.4 SITUAÇÃO EMERGENCIAL D

    Colisão / Tombamento seguido de explosão ou incêndio.

    Afastar-se do localEm caso de colisão ou tombamento seguido de explosão ou incêndio, afaste-se a uma distância segura,para avaliar a situação e tomar as medidas mais adequadas. Comunicar imediatamente o Coordenador doPlano de Atendimento Emergencial da empresa, o qual fará o acionamento dos órgãos Policiais

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    competentes, Bombeiros e Equipe de Atendimento Emergencial. Avalie as condições de segurança e se asituação o permitir, recolha os EPI´s e a documentação do veículo e da carga.

    Isolamento do veículoVestir os EPI´s necessários, se disponíveis, e procurar sinalizar o local, utilizando cones, fitas deisolamento e outros métodos. Esse procedimento é importantíssimo para evitar que outros veículosvenham a colidir o veículo acidentado.

    Acionamento da empresaUtilizando de sistemas de comunicação, tais como celular, telefone público, rádio, equipamento derastreamento, aviso de emergência, usuários da via, etc. Se necessário, o Coordenador do Plano deAtendimento Emergencial fará o acionamento da Equipe de Atendimento Emergencial.Procedimento para controle da situação emergencial objetivando receber os recursos necessários.

    Verificar o veículoApós isolar a área, fazer uma verificação visual do veículo e de toda a situação, para tomar as medidascabíveis.

    Medidas de ContençãoCaso haja vazamento de produto, e a situação o permita construir diques de contenção na área ao redordo veículo, utilizando os recursos disponíveis no veículo ou da área local.Inspecionar a área ao redor, bloquear bueiros, valas e outros meios de drenagem.

    Atendimento a autoridadesManter a mão documentos de viagem e do produto, tais como Nota Fiscal, Ficha de emergência, Envelopepara Transporte etc. entregando quando solicitado às autoridades.

    Preparação do AtendimentoPreparar veículo e área local para receber o socorro.

    16- PROCEDIMENTOS PARA CASOS DE EMERGÊNCIA

    SITUAÇÃO A PARALISIA DO TRANSPORTE POR QUALQUER MOTIVO

    1 PROCURAR MANTER O VEÍCULO EM LUGAR SEGURO,ISOLAR O VEÍCULO IMEDIATAMENTE COM CONES E FITAS DEISOLAMENTO, INCLUSIVE PARA EVITAR QUE OUTROSVEÍCULOS COLIDAM.

    2 AVISAR O MONITORAMENTO DA EMPRESA, INFORMANDO OLOCAL DO PROBLEMA, QUAL O PROBLEMA E QUAIS ASPROVIDÊNCIAS JÁ TOMADAS.

    3 FAZER INSPEÇÃO VISUAL EM TODO VEÍCULO, MANTER O EPISEMPRE A MÃO. NOTANDO QUALQUER OUTRO PROBLEMA,VOLTAR A AVISAR A EMPRESA POR TELEFONE.

    4 PREPARAR O VEÍCULO E LOCAL PARA RECEBER OSOCORRO.

    SITUAÇÃO B COLISÃO/TOMBAMENTO COM POSSIBILIDADE DEVAZAMENTO

    1 ISOLAR O VEÍCULO IMEDIATAMENTE COM CONES E FITASDE ISOLAMENTO, INCLUSIVE PARA EVITAR QUE OUTROS

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    VEÍCULOS COLIDAM.

    2 AVISAR O COORDENADOR DO PLANO DE ATENDIMENTOEMERGENCIAL OU O MONITORAMENTO DA EMPRESA,INFORMANDO O LOCAL DO PROBLEMA, QUAL O PROBLEMAE QUAIS AS PROVIDENCIAS JÁ TOMADAS.

    3 FAZER INSPEÇÃO VISUAL EM TODO VEÍCULO, UTILIZAR OEPI PARA LOCALIZAR POSSÍVEIS PONTOS DE VAZAMENTO.

    NOTANDO QUALQUER OUTRO PROBLEMA, VOLTAR A AVISAROS RESPOSNÁVEIS DA EMPRESA POR TELEFONE.

    4 CONSTRUIR DIQUES DE CONTENÇÃO AO REDOR DOVEÍCULO UTILIZANDO RECURSOS DISPONÍVEIS NO VEÍCULOOU NA ÁREA, INSPECIONAR A ÁREA AO REDORBLOQUEANDO BUEIROS, VALAS E OUTROS MEIOS DEDRENAGEM.

    5 MANTER A MÃO DOCUMENTOS DE VIAGEM E DO PRODUTO,TAIS COMO NOTAS FISCAIS, FICHA DE EMERGÊNCIA,ENVELOPE PARA TRANSPORTE, ENTREGANDO ASAUTORIDADES COMPETENTES QUANDO SOLICITADO.

    6 PREPARAR O VEÍCULO E LOCAL PARA RECEBER OSOCORRO.

    SITUAÇÃO C COLISÃO/TOMBAMENTO COM VAZAMENTO

    1 ISOLAR O VEÍCULO IMEDIATAMENTE COM CONES E FITASDE ISOLAMENTO, INCLUSIVE PARA EVITAR QUE OUTROSVEÍCULOS COLIDAM.

    2 AVISAR O COORDENADOR DO PLANO DE ATENDIMENTOEMERGENCIAL OU O MONITORAMENTO DA EMPRESA,INFORMANDO O LOCAL DO PROBLEMA, QUAL O PROBLEMAE QUAIS AS PROVIDENCIAS JÁ TOMADAS.

    3 FAZER INSPEÇÃO VISUAL EM TODO VEÍCULO, UTILIZAR O

    EPI PARA LOCALIZAR POSSÍVEIS PONTOS DE VAZAMENTO.NOTANDO QUALQUER OUTRO PROBLEMA, COMUNICAR AAVISAR A EMPRESA POR TELEFONE

    4 CONSTRUIR DIQUES DE CONTENÇÃO AO REDOR DOVEÍCULO UTILIZANDO RECURSOS DISPONÍVEIS NO VEÍCULOOU NA ÁREA, INSPECIONAR A ÁREA AO REDORBLOQUEANDO BUEIROS, VALAS E OUTROS MEIOS DEDRENAGEM

    5 MANTER A MÃO DOCUMENTOS DE VIAGEM E DO PRODUTO,TAIS COMO NOTAS FISCAIS, FICHA DE EMERGÊNCIA,ENVELOPE PARA TRANSPORTE, ENTREGANDO AS

    AUTORIDADES QUANDO SOLICITADO.6 PREPARAR O VEÍCULO E LOCAL PARA RECEBER O

    SOCORRO.SITUAÇÃO D COLISÃO/TOMBAMENTO SEGUIDO DE EXPLOSÃO E

    INCÊNDIO

    1 AFASTE-SE A UMA DISTÂNCIA SEGURA PARA AVALIAR ASITUAÇÃO. CHAME OS ÓRGÃOS DE TRÃNSTO E BOMBEIROS.SE POSSÍVEL, RECOLHA OS EPI´S, A DOCUMENTAÇÃO DOVEÍCULO E DA CARGA.

    2 VESTIR OS EPI´S E PROCURAR SINALIZAR O LOCAL COMCONES, FITAS DE ISOLAMENTO OU OUTROS MEIOS, PARAEVITAR QUE OUTROS VEÍCULOS COLIDAM COM O VEÍCULO

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    ACIDENTADO.

    3 FAZER INSPEÇÃO VISUAL EM TODO VEÍCULO E DE TODA ASITUAÇÃO , PARATOMAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

    4 AVISAR O COORDENADOR DO PLANO DE ATENDIMENTOEMERGENCIAL OU O MONITORAMENTO DA EMPRESA,INFORMANDO O LOCAL DO PROBLEMA, QUAL O PROBLEMAE QUAIS AS PROVIDENCIAS JÁ TOMADAS.

    5 CASO HAJA VAZAMENTO DE PRODUTO, CONSTRUIR DIQUESDE CONTENÇÃO AO REDOR DO VEÍCULO UTILIZANDORECURSOS DISPONÍVEIS NO VEÍCULO OU NA ÁREA,INSPECIONAR A ÁREA AO REDOR BLOQUEANDO BUEIROS,VALAS E OUTROS MEIOS DE DRENAGEM

    6 MANTER A MÃO DOCUMENTOS DE VIAGEM E DO PRODUTO,TAIS COMO NOTAS FISCAIS, FICHA DE EMERGÊNCIA,ENVELOPE PARA TRANSPORTE, ENTREGANDO ASAUTORIDADES QUANDO SOLICITADO.

    7 PREPARAR O VEÍCULO E LOCAL PARA RECEBER OSOCORRO.

    17- SIMBOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS TRANSPORTADOS

    1. No caso de transporte produtos químicos perigosos os veículos deverão estar equipados comdocumentos, identificação do produto transportado (rótulos de risco e painéis de segurançaespecíficos), de acordo com a ABNT NBR 7500. Os equipamentos de proteção individual eequipamentos de emergência, necessários em caso de acidente, devem atender a ABNT NBR 9735.

    2. A utilização desta simbologia tem por finalidade, facilitar a identificação do produto em casosacidentais, reconhecer os perigos, e servir como guia na tomada de decisões para as equipes deatendimento as emergências.

    17.1 PAINÉIS DE SEGURANÇA

    Símbolos de medida e cor padronizados universalmente, utilizados para identificação do riscoprincipal e subsidiário do produto transportado, assim como, identificação do próprio produto erespectiva classificação do produto perigoso, de acordo com as normas internacionaisregulamentadoras dos produtos perigosos emitidas pela ONU (Organização das Nações Unidas).

    P.S.: (medidas = 30 cm x 40 cm / cor = laranja, com borda de 1 cm na cor preta)

    RÓTULOS DE RISCO

    Símbolo de medida padronizada universalmente. Tem pôr finalidade, identificar a classe ou subclasse aqual os produtos pertencem.

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    P.S. : (medidas = 30 cm x 30 cm)

    IMPORTANTE: Verificar as normas Brasileiras (NBR) aplicadas no caso de transportes de produtosperigosos, efetuando os treinamentos específicos indicados pela legislação.

    18. DOCUMENTAÇÃO

    Antes de Sair de Viagem:

    O motorista deve verificar toda a documentação:  própria, do cavalo, da carreta, licenças e

    conhecimentos. Os mesmos devem ser acondicionados no “tubinho” à ausência dos mesmos envolvemriscos na fiscalização acarretando atrasos e multas.

    18.1 DOCUMENTAÇÃO PESSOAL DO MOTORISTA – PORTE OBRIGATÓRIO

    1. C.N.H. - Carteira Nacional de Habilitação.OBS: Para condução de veículo articulado, deverá constar categoria letra “E”.

    2. R.G. (Registro Geral da Carteira de Identidade).3. Certificado de Treinamento MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos), para

    transportes no escopo SASSMAQ.

    4. CPF (Cadastro Geral de Pessoas Físicas).

    18.2 DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS – PORTE OBRIGATÓRIO

    1. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (C.R.L.V.).2. Laudos de Verificação do Caminhão e da Carreta.3. Seguro obrigatório recolhido.4. Cópia do IPVA pago.5. Licença para Circulação e Transporte.

    6. Anualmente a empresa fornecerá calendário de licenciamento. Fique atento para o vencimento dolicenciamento do seu equipamento, e requisite junto à filial, à qual você está subordinado, adocumentação atualizada.

    18.3 DOCUMENTAÇÃO DA CARGA

    18.3.1 Documentos obrigatórios de acompanhamento da carga:

    1. Autorização de carregamento e transporte (C.T.R.C.).

    2. Nota Fiscal da mercadoria.

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    3. Ficha de Emergência do Produto Transportado (produtos químicos).4. Envelope para o Transporte (produtos químicos).

    18.3.2 Orientações sobre o preenchimento de OCC’s – Ordem de Coletas de Cargas

    18.3.2.1 Campos da OCC a serem preenchidos na chegada para carregamento

    1. Local do carregamento.2. Informada a data e hora que o cliente fez a solicitação do serviço. Se necessário vai alguma

    informação complementar. Ex.: até que hora aceita carregar, etc.

    18.3.2.2 Campos da OCC a serem preenchidos após o carregamento – quando do recebimento da notafiscal

    1. Número da Nota Fiscal;

    2. Peso da mercadoria;3. Quantidade de Volumes;4. Data do carregamento;5. Nome do motorista.

    18.3.3 Orientações sobre licenças

    O motorista deve respeitar os prazos para retirada de novas licenças, atendendo a qualquer chamadodo responsável por elas. Para tal deve verificar nos Quadro de Aviso sobre a retirada das mesmas.

    O CORRETO É: Antes do motorista sair para viajar, passar no Setor Operacional (Caxias do Sul) paracertificar-se que não há novas licenças para retirar !!!

    LEMBRE-SE DE OBSERVAR SEMPRE: “Os prazos e dimensões que constam na licença, e certificar- se que está apto para viajar. Em caso de apreensão na polícia rodoviária ou do posto fiscal ligar

    imediatamente para a empresa.”

    19. PASSE FISCAL INTERESTADUAL – PROCEDIMENTOS

    19.1 EMISSÃO DO PASSE FISCAL INTERESTADUAL

    1. O passe Fiscal é emitido pela Secretaria da Fazenda de cada Estado que faz parte do protocolo,através do Posto Fiscal.

    2. Pode ser emitido no Posto Fiscal da divisa interestadual, no estado de origem da carga.Pode ser emitido, também, no primeiro Posto Fiscal de qualquer estado signatário do protocolo,quando o transporte se iniciar em estado que não participe deste acordo.

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    19.2 APRESENTAÇÃO NOS POSTOS FISCAIS

    1. É obrigatória a apresentação em todos os postos fiscais de entrada nos estados signatários, emtodo o percurso da viagem da via que fica em poder do motorista.

    2. O motorista é o único responsável pela apresentação deste documento em todos os Postos Fiscais.O agente fiscal não é obrigado a intimar o motorista para que apresente.

    3. Observar se o Agente Fazendário carimba e assina no campo próprio do Passe Fiscal, em cada

    Estado por onde passar.

    19.3 BAIXA DOS PASSES FISCAIS

    1. A baixa do Passe Fiscal será data no Estado destinatário da mercadoria;2. Se o Estado destinatário da mercadoria não fizer parte do protocolo, a baixa se dará no último

    estado signatário, do percurso.3. Atentar sempre para o registro da baixa, que será feita pelo servidor fazendário, no campo próprio

    do Passe Fiscal.

    20. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

    São equipamentos de uso e porte obrigatórios decorrentes de disposição legal:1. Uniforme;2. Calçado de segurança quando necessário;3. Capacete de segurança (conforme definição do cliente);4. Protetor auricular tipo inserção (conforme determinação do cliente);5. Óculos de segurança (conforme determinação do cliente);

    6. Luvas de Vaqueta;

    21. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA

    •  Dois calços de madeira com dimensões mínimas: 150 mm x 200 mm x 150 mm (no caso decombinação de veículo de carga – CVC, dois calços por cada veículo );

    •  Um extintor de carga PQS/ABC 8 kg;

    •  Um jogo de ferramentas (alicate universal, chave de fenda ou philips , chave de boca (fixa)apropriada para a desconexão da bateria);

    •  Fita (largura mínima de 70 mm) para isolamento do veículo, comprimento mínimo compatível com asdimensões do veículo e quantidade de dispositivos, conforme tabela 1.

    Tabela 1. Tamanho mínimo da fita e quantidade mínima de dispositivos para sinalização/isolamento da área:

    Tipo de veículo Tamanhoda fita (m)

    Quantidade dedispositivos

    Caminhão, caminhão-trator com semi-reboque (articulado),caminhão com reboque ou menor que 19,80 m de comprimento.

    100 6

    Treminhão, bitrem, rodotrem ou combinação de veículos commais de duas unidades ou igual ou maior que 19,80 m decomprimento.

    200 10

    Demais veículos 50 4

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    •  Quatro placas autoportantes com dimensões mínimas 340 mm x 470 mm, com a inscrição “PERIGO – AFASTE-SE”;

    •  Dispositivos, conforme tabela 1, podendo ser tripés, cones ou cavaletes para a sustentação da fita;

    •  Quatro cones de sinalização da via, conforme ABNT NBR 15071;

    •  Uma lanterna comum de no mínimo duas pilhas (média ou grande)

    •  Para transporte de carga liquida líquida embalada: martelo e batoques cônicos para tamponamentode furos, exceto para embalagens plásticas, almofadas impermeáveis para tamponamento de cortese rasgos, tirantes para fixação das almofadas adequadas ao tamanho da embalagem;

    •  Para transporte de produtos perigosos sólidos de qualquer uma das classes de risco, é obrigatórioportar pá de material antifaiscante e lona totalmente impermeável, de tamanho mínimo de 3 m x 4 m.

    22. INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES SOBRE TACÓGRAFO

    Todos os veículos da empresa possuem tacógrafo, cuja finalidade é o atendimento à legislação, àsegurança e à qualidade no transporte de cargas. Além destas finalidades os discos diagrama seprestam como documento de registro em caso de acidentes, que passam a fazer parte dos respectivos

    inquéritos policiais. Os descuidos no uso e na troca de discos diagrama, tentativas de fraude oumanipulação dos mesmos, visando alteração de dados configuram infração disciplinar grave.Deve-se trocar os discos de tacógrafo no período de sete dias, anotando no disco a data de instalaçãodo mesmo, a quilometragem, a frota do cavalo e o nome dos condutores. O mesmo deve ser entregueao Setor de Frota. Esta rotina tem por finalidade, em caso de acidentes, disponibilizar informaçõesreferentes a velocidade em que se conduzia o veículo.É dever do motorista manter a integridade do tacógrafo (equipamento), sem alterá-lo e o nãocumprimento desta ordem acarreta no ressarcimento dos valores gastos com o conserto do mesmo,além de ser considerado incontinência de conduta. Conforme o Art. 482 “b” da CLT  ou no artigo 230itens IX e X do Código nacional de Trânsito.“Art. 482 – Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    ...b) Incontinência de Conduta ou mau procedimento...”

    “Art. 230 – Conduzir o Veículo:IX – Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante;X – Com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;

    Infração – GravePenalidade – MultaMedida Administrativa – Retenção do Veículo para regularização...”  

    1. É de responsabilidade dos motoristas a colocação dos discos de tacógrafo nas datas correta, bemcomo a conferência do horário do relógio, ajustando sempre que necessário, especialmente nohorário de verão.

    OBS:  Em caso de falta de discos, o motorista solicita ao Departamento deTráfego, ou estando em viagem, deverá adquiri-los, identificando o primeiro discodo jogo com: placa do veículo, nome do motorista e data.

    2. O motorista deve atentar sempre para que os discos fiquem bem colocados evitando rasuras e maufuncionamento de forma a não ser autuados por defeito neste equipamento.

    3. O limite de velocidade máximo autorizado pela empresa é de 80 km/h e em dias de chuva ou neblinadeverá ser diminuído para 70 km/hora. Nos demais casos a velocidade praticada deverá ser aquelaautorizada na rodovia.

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    4. Não serão admitidas explicações pelo esquecimento na troca dos discos nos dias certos. Esteprocedimento revela desleixo e negligência no exercício da profissão. O motorista seráresponsabilizado pelos maus procedimentos desta natureza.

    23. PROCEDIMENTOS SOBRE O MICROCOMPUTADOR DE BORDO

    Este equipamento permite ao motorista o controle de vários itens na condução do veículo, alertando omotorista de que algo não está bem com o mesmo, exigindo atenção, pois o alerta pode significar algumproblema corriqueiro ou problema de maior gravidade que pode comprometer toda a mecânica e asegurança. Presta-se ainda, como garantia ao próprio motorista e à empresa junto aos clientes, quandosurgem divergências relativamente à operação. Daí a grande importância em dispensarmos a devidaatenção a essa ferramenta.Para que este equipamento cumpra com eficácia sua função, o motorista deve sempre observar:1. Sempre que soar o alarme do microcomputador de bordo, deve o motorista parar em local seguro,

    verificar se algo não está bem, e comunicar a filial mais próxima ou a matriz, da ocorrência.2. Jamais permitir que se façam soldas nos veículos sem desligar a chave geral.3. Alertar sempre os eletricistas que procederem a reparos na parte elétrica, de que o veículo é dotado

    de microcomputador de bordo, e que, portanto, tenha o cuidado para não danificá-lo.4. Acompanhar os serviços executados fora das filiais e matriz, pois alguns profissionais da mecânica

    ou elétrica, na ânsia de executar rapidamente o serviço comprometem todo o sistema.

    24. RASTREAMENTO DE FROTA POR SATÉLITE

    A IRAPURU conta com 100% da sua frota equipada com “Sistema de Rastreamento da Frota porRASTREADOR”, cuja finalidade é aumentar a segurança do motorista e da carga transportada.O motorista deve promover a comunicação, principalmente com o Setor Operacional e de Frota:

    •  É de extrema importância para nossos clientes, bem como para a companhia que administra oseguro, saber a posição correta das cargas da IRAPURU. Por isso, é necessário que omotorista indique o início e fim de viagem, além de outras informações necessárias. O USODAS MACROS É OBRIGATORIO POR PARTE DO MOTORISTA E O NÃOFUNCIONAMENTO DO RASTREADOR DEVE SER COMUNICADO IMEDIATAMENTE AOMONITORAMENTO PARA CONSERTO DO EQUIPAMENTO.

    •  Sempre que houver um atraso na entrega da mercadoria, a Irapuru deve avisarantecipadamente ao cliente do atraso, pois do contrário deverá pagar a hora da fábricaparada.

    •  A importância da localização é tão grande que alguns de nossos principais clientes jápossuem um sistema informatizado para a localização de suas respectivas mercadorias.

    O Sistema é composto de vários procedimentos, nos quais estão envolvidos além dos monitoradores,motoristas e outros terceiros que realizam, processam e controlam as informações.Para viabilizar a maximização do aproveitamento, é imprescindível a correta operacionalidade dosistema, exigindo treinamento, além dos operadores, em especial dos motoristas.

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    MACROS IRAPURU 

    1-INICIO DE VIAGEM / CARREGADOORIGEM: ____________________________DESTINO: ___________________________NOME MOTORISTA:__________________SENHA: ____

    9-FIM DE VIAGEMLOCAL:______________________

    SENHA: ____

    2- PARADA:   (_) 1-REF 2-PERNOITE 3-WC4-PRF/PF 5-INFO –PREV REIN DIA:__:__HORA:__:__ SENHA:____

    10-SAÍDA PÁTIO VAZIO :DESTINO: ________________________SENHA: ____***VEÍCULO COM CARRETA***

    3-REINICIO DE VIAGEMPROX. PARADA: ____________________SENHA:____

    11-PROBLEMA MECANICO:  (_) 1- MOTOR 2-ELETRICO 3-PNEU 4- OUTROSSENHA:MONITORAMENTO (11) 2104- 0604/0607

    4-PARADA TROCA DE MOTORISTA:PREVISÃO REINICIO: __ : _SENHA: ____ _

    12-PARADA DIVERSA:  (_) 1-OBRAS2-ACIDENTE NA PISTA 3-TRANSITOLENTO SENHA:____

    5-FIM DE TROCA / REINICIO DE VIAGEMNOME MOTORISTA:_______________SENHA: ____

    13-VIAGEM SEM ALTERACAOESTA TUDO OKSENHA: ____

    6-PARADA ABASTECIMENTOLOCAL:_________________________

    PREV.REIN:__:__ SNH:____

    14-SENHA PARA DESBLOQUEIOSENHA:____

    MONTORAMENTO (11)2104- 0604/0607

    7- FIM ABASTECIMENTO/REIN. VIAGEMLITROS: ______ ODÔMETRO: ________VALOR R$ ____,00 SENHA:____

    15- SAÍDA PÁTIODESTINO: ________________________SENHA: ____***VEÍCULO DESENGATADO***

    8-CHEGADA NO CLIENTE:CIDADE:___________________________CLIENTE:__________________________

    SENHA: ____

    16 – PERNOITE VAZIO LOCAL:   ______REINICIO DATA: __/__ HORA: __:__

    SENHA: ____________

    As paradas dos veículos somente podem ser realizadas nos postos previamente cadastrados eautorizados. Qualquer parada que necessite ser realizada fora das autorizadas, deve ser comunicada deimediato a central para averiguação do ponto para saber se a mesma não traz riscos ao motorista, veiculoe carga.O uso do rastreador é obrigatório por parte do motorista, pois, está atrelado direta