Metodo Kodaly

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APRENDENDO A LER MÚSICA COM BASE NO MÉTODO KODÁLY Repertório 1 Canções sem semitons 2 a ed. revista e ampliada MUSICI - Assessoria Pedagógico-Musical

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APRENDENDO A LER MÚSICA COM BASE NO MÉTODO KODÁLY

Reper tór io 1

Canções s e m s e m i t o n s

2 a e d . r e v i s t a e a m p l i a d a

M U S I C I - A s s e s s o r i a Pedagógico-Musical

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Marli Batista Ávila

A P R E N D E N D O A L E R MÚSICA C O M B A S E N O MÉTODO KODÁLY

Repertório 1

Canções sem semitons

2 a e d . r e v i s t a e a m p l i a d a

M U S 1 C I - A s s e s s o r i a Pedagógico-Musical

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APRESENTAÇÃO

O lançamento da p r i m e i r a publicação d a série APRENDENDO A LER MÚSICA COM BASE NO MÉTODO KODÁLY, e m 1 9 9 0 . u m s i m p l e s c a d e r n o de m a t e r i a l didático c u j a i d e i a f o i extraída de recursos u t i l i z a d o s e m países q u e a p l i c a m o Método Kodály, c h a m o u a atenção de m u i t o s educadore s m u s i c a i s , os q u a i s , pas sando a usá-lo, d e s c o b r i r a m u m c a m i n h o s i m p l i f i c a d o e a t r a e n t e pa ra a aquisição d a l e i t u r a e e s c r i t a m u s i c a i s .

E s t a s egunda publicação, o Repertório /, s e g u n d a edição, q u e o r a a p r e s e n t a m o s r e v i s a d o e a m p l i a d o , p r e t e n d e t r a z e r a o e d u c a d o r m u s i c a l u m repertório básico de canções b r a s i l e i r a s , c o m o p o n t o de p a r t i d a p a r a a aplicação d o Método Kodály e m suas d i f e r e n t e s fases. N o e n t a n t o , u m dos o b j e t i v o s des ta edição é q u e es ta p e q u e n a seleção de canções seja , a c i m a de t u d o , u m r e f e r e n c i a l p a r a a criação de u m repertório próprio de cada p r o f e s s o r e seus a l u n o s , d e n t r o d o c o n t e x t o d o público a l v o , da n a t u r e z a dos cu r sos , das f a i x a s etárias, das r e a l i d a d e s r e g i o n a i s e o u t r o s aspec tos passíveis de variação e adaptação.

S e n d o o n o s s o p r i n c i p a l o b j e t i v o a t i n g i r as crianças b r a s i l e i r a s de 6 a 10 anos , as canções q u e se s e g u e m são d i r i g i d a s a essa f a i x a etária. T o d a v i a , q u a l q u e r adaptação poderá ser f e i t a , v i s a n d o a o u t r o s g r u p o s , desde q u e s e j a m r e s p e i t a d o s os princípios filosóficos e pedagógicos, a sequência de apresentação d o conteúdo e a prática metodológica segun d o o Método Kodály — e m relação a esses aspec tos , cabe à S o c i e d a d e Kodály d o B r a s i l c o n t r o l a r a f i d e l i d a d e n a aplicação d o método, p o r ser responsável, p e r a n t e a I n t e r n a t i o n a l Kodály S o c i e t y , à q u a l é filiada, p e l a propagação d o m e s m o .

São P a u l o , n o v e m b r o de 1996 .

M a r l i B a t i s t a Ávila

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O MÉTODO KODÁLY*

DIRETRÍZES G E R A I S :

- É u m método de musicalização através d a v o z , adequado ao e n s i n o m a s s i v o d a música; - D i s p e n s a o u s o de i n s t r u m e n t o s m u s i c a i s ; - Prevê o d e s e n v o l v i m e n t o físico e i n t e l e c t u a l d o a l u n o c o m o u m t o d o n u m processo de musicalização baseado n a vivência da música, sua l e i t u r a e e sc r i t a ; - Propõe a democratização d o e n s i n o m u s i c a l , c o n s i d e r a n d o - o u m d i r e i t o de cada cidadão; - P r i o r i z a a música própria de cada p o v o c o m o veículo de a p r e n d i z a d o m u s i c a l e m e i o de afirmação de i d e n t i d a d e c u l t u r a l ; - C o n d u z o a l u n o à construção d o seu a p r e n d i z a d o ; - D e s e n v o l v e n o a l u n o a capac idade de o u v i r , a n a l i s a r e s i n t e t i z a r , m e m o r i z a r , r a c i o c i n a r , a s soc ia r e d i s s o c i a r , c o n c e n t r a r - s e , l e r e e s c r e v e r música, c o m p o r , i n t e r p r e t a r , ap rec i a r , d i s c i p l i n a r - s e e s o c i a b i l i z a r - s e ; - E u m método a b e r t o a d i r e t r i z e s de o u t r o s pedagogos n a composição de s e u s i s t e m a , c o m o D a l c r o z e , O r f f e o u t r o s ; - C o n s i d e r a a educação m u s i c a l u m i n s t r u m e n t o d e c i s i v o n a formação e d e s e n v o l v i m e n t o g l o b a l da criança, e m seus aspec tos físico, m e n t a l e a f e t i v o , o b j e t i v a n d o , p o r t a n t o , a preparação a c u r a d a d o o u v i n t e e / o u d o intérprete da a r t e m u s i c a l .

•ZOLTÁN KODÁLY - ( 1 8 8 2 - 1 9 6 7 ) - Compositor, musicòlogo e pedagogo húngaro, idealizador do sistema de Educação Musical que vigora em seu país desde a década de 1940, inserido no currículo escolar dos cursos de J e II Graus das escolas húngaras, adaptado já em dezenas de outros países. O que mais caracteriza sua filosofia é o seu princípio democrático quanto ao ensino musical: "QUE A MÚSICA PERTENÇA A TODOS "

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INSTRUMENTOS DO MÉTODO KODÁLY

- P a l a v r a s rítmicas

O u s o de p a l a v r a s n o e n s i n o da l e i t u r a rítmica é u m r e c u r s o desde há m u i t o t e m p o d i f u n d i d o e n t r e o s pedagogos o c i d e n t a i s . Kodály base-o u - s e n o s s i s t e m a s já e x i s t e n t e s , a p r o v e i t a n d o e m pa r t e as p a l a v r a s rítm i c a s instituídas p o r J. Chevé, n a França, n o século passado.

T o m a m o s p o r base as p r i n c i p a i s p a l a v r a s rítmicas:

as d e m a i s combinações e as o u t r a s f i g u r a s são d e r i v a d a s destas .

- M a n o s s o S f a

C o m base n o s i s t e m a d a Mão Guidoneana, u m a estratégia c r i a d a p o r G u i d o D ' A r e z z o ( m o n g e q u e v i v e u n a Itália n o século X I ) , o p r o c e s so de se u t i l i z a r ges tos p a r a r e p r e s e n t a r sons m u s i c a i s — de a c o r d o c o m suas funções d e n t r o d a esca la — aperfeiçoou-se n a I n g l a t e r r a , n o século passado , através de J. C u r w e n . Kodály e s t a b e l e c e u c o m o i n s t r u m e n t o d o s e u s i s t e m a o m e s m o código inglês, c o m p e q u e n a s alterações:

t i - t i t i - ri- t i - r i

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- S o l f e j o relativo

C o n s i s t e e m r e d u z i r a l e i t u r a de t o d a s as t o n a l i d a d e s m a i o r e s p a r a a tónica dó, e m e n o r e s pa ra a tónica lá. N o caso específico dos m o d o s , usa-se o dó pa r a a p r i m e i r a n o t a dos m o d o s c u j a terça i n i c i a l é m a i o r (jônio, lídio e mixolídio), e lá p a r a os m o d o s c u j a terça i n i c i a l e m e n o r (dóhco, frigia, eólio e lócrw ). E s t e p r o c e d i m e n t o se j u s t i f i c a p e l o f a t o de o s o l f e j o r e l a t i v o e l ege r as n o t a s dó e lá c o m o início das escalas , de m o d o que a d o t a r o m e s m o p r o c e d i m e n t o p a r a os m o d o s to rna - se c o n v e n i e n t e d o p o n t o de v i s t a prático, e c o e r e n t e d o p o n t o de v i s t a teórico.

E s s a prática levará o a l u n o a, c o m m a i s r a p i d e z e f a c i l i d a d e , s o l f e j a r e m q u a l q u e r c l a v e , m o d o o u t o n a l i d a d e , c o n s e g u i n d o m a i o r precisão de entoação.

A notação r e l a t i v a u t i l i z a d a n o Método Kodály é a segu in t e . - para os graus correspondentes à escala maior:

d r m f s 1 t 2

(dó) (ré) ( m i ) (fá) ( s o l ) (lá) ( s i ) - para as alterações mais usuais:

T\ tá SÍ1 ( v . n o t a 2 ) (fá#) ( s i b ) ( s o l # )

- para as demais alterações: d i r i l i rá má sá lô

(dó#) (ré#) (lá#) (réb) ( m i b ) ( s o l b ) (lá b )

[ O b s . : U m s i n a l a c i m a d a l e t r a i n d i c a s u a entoação n a 8 a s u p e r i o r à o i t a v a m e d i a n a e a b a i x o d a l e t r a , n a 8 a i n f e r i o r ; p o r e x . . d ' ( 8 a a c i m a d e d ) s, ( 8 a a b a i x o d e s ) . ]

E m b o r a não se t e n h a v e r i f i c a d o h i s t o r i c a m e n t e o e m p r e g o d o m o d o lócrio. n a prática e n c o n t r a m o s n o c a m p o d a música p o p u l a r contemporânea i n c l u s i v e n o B r a s i l composições b a s e a d a s e m e s c a l a s lócrias. 2 O 7 o g r a u d a e s c a l a p a s s a a se r n o m e a d o t i p o r d o i s m o t i v o s : a ) n a e s c r i t a s e m p a u t a d e J . C u r w e n , a l e t r a s r e f e r e - s e à n o t a sol, p o r t a n t o p a r a a n o t a si f o i e s c o l h i d a a c o n s o a n t e " f s u b s t i t u i n d o o " s " b ) n o m e s m o p r o c e s s o d e e s c r i t a , o " s o h " ( s o l ) s u s t e n i d o p a s s a a se r d e n o m i n a d o s i . N a E s p a n h a e n o B r a s i l , p e l o f a t o d a 5 a n o t a d a e s c a l a m a i o r padrão c h a m a r - s e soL q u a n d o a l t e r a d a p e l o # p a s s a a d e n o m i n a r - s e s i l .

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A entoação de todas as escalas se resume da seguinte forma:

e s c a l a m a i o r ( m o d o jônio) d r m - f s 1 t - d f

e s c a l a m e n o r a n t i g a ( m o d o eólio) 1, t , - d r m - f s I

e s c a l a m e n o r harmónica I , t , - d r m - f s i H

e s c a l a m e n o r melódica 1, t , - d r m f i s i H

mododórico 1, t , - d r m f i - s 1

m o d o f r i g i o M M r m - f s 1

m o d o lídio d r m f i - s 1 t - d f

m o d o mixolídio d r m - f s 1-tá d f

m o d o pentatônico m a i o r d r m s 1 d '

m o d o pentatônico m e n o r 1, d r m s 1

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A PRÁTICA D O MÉTODO KODÁLY N A VERSÃO B R A S I L E I R A

F a s e d e sensibilização - preparatória pa ra a aplicação d o M K .

É a b s o l u t a m e n t e necessária para a criança b r a s i l e i r a , v i s a n d o ao d e s e n v o l v i m e n t o : d a percepção, memória e atenção a u d i t i v a s ; da d i s criminação, conscientização e classificação dos parâmetros d o s o m ; d o senso d o p u l s o e d o m e t r o ; d o c o n t r o l e rítmico-motor, e d o c a n t o — b u s c a n d o b o a entoação e emissão c o r r e i a .

D e v e c o n s t a r de a t i v i d a d e s lúdicas, m o t i v a d o r a s e prazerosas , de exercícios de rítmica c o r p o r a l , de prática v o c a l e de pesquisas sonoras .

F a s e i n i c i a l d a aplicação d o MK

- OBJETIVO CENTRAL

Aquisição d o domínio d a l i n g u a g e m m u s i c a l , c o m o u m i n s t r u m e n t o a u x i l i a r n o d e s e n v o l v i m e n t o físico, i n t e l e c t u a l e a f e t i v o d o educando .

-METODOLOGIA

O p o n t o de p a r t i d a p a r a a prática pedagógica é a vivência d a música , m a s o p o n t o de chegada é a aquisição d o c o n h e c i m e n t o teórico, c o m a finalidade de u s o d a n o v a l i n g u a g e m c o m o m e i o de expressão e c o municação. O s c o n c e i t o s d e v e m ser construídos p e l o próprio a l u n o e m função dessa a t i v i d a d e m u s i c a l .

O s i s t e m a de musicalização através da v o z , s e g u n d o o M K , t e m p r o p o r c i o n a d o , a o l o n g o d o t e m p o , u m a prática metodológica e f i c i e n t e . S i m p l i f i c a d a m e n t e 1 , sua aplicação segue os s egu in t e s P A S S O S :

1 D a d o s m a i s c o m p l e t o s acerca d o Método Kodály, b e m c o m o d e sua versão b ra s i l e i r a , p o d e m ser e n c o n t r a d o s nas obras : " O Método Kodály como Instrumento de Musicalização no Contexto Educacional Brasileiro", de M a r l i B a t i s t a Ávila, inédito, e de E r -

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L V I V E N C I A R A MÚSICA: c a n t a r a canção, b r i n c a r , dançar n . A N A L I S A R A CANÇÃO: p e r c e b e r a l i n h a melódica e c l a s s i f i

ca r o " c a m i n h o d o s o m " ( l i n h a melódica), a l i n h a rítmica, o p u l s o , o c o m p a s s o , as e s t r u t u r a s fraseológica e f o r m a l — a t r a vés d e a t i v i d a d e s q u e e n v o l v a m o m o v i m e n t o c o r p o r a l a s s o c i a d o à v o z . D e v e - s e , nesse m o m e n t o , t r e i n a r a memória e não e m p r e g a r t e r m i n o l o g i a técnica.

I I I . A S S O C I A R O CONTEÚDO TEÓRICO a ser a p r e s e n t a d o aos e l e m e n t o s c o r r e s p o n d e n t e s e n c o n t r a d o s n a canção, p a r a q u e o a l u n o , p o r associação, c o n s t r u a o c o n c e i t o teórico através d a prática e fe tuada .

I V . L E R , E S C R E V E R E C R I A R i m e d i a t a m e n t e após a aquisição desse conteúdo.

Exemplo da aplicação da metodologia:

- Conteúdo: f i g u r a s : j e «Tj, n o t a s : s e m

- Canção : " V i v a E u "

n ) n j n n n :< e e m s e m e 5 m m e e m

V i - va eu, v i - va t u , v i - v a o ra - bo do t a - t u

( P A S S O I:) 1 . cantar (cantar por imitação, de memória, de "ouvido"): em uníss o n o ; c o m a c o m p a n h a m e n t o d e g e s t o s o u o s t i n a t o s rítmicos; a l t e r n a d a m e n t e , e m g r u p o s ; e m cânone; a d u a s v o z e s , c o m p e d a l e m s o u e m m ; o m i t i n d o p a l a v r a s , sílabas o u d e q u a l q u e r o u t r a f o r m a lúdica, q u e p r e n d a a atenção d o a l u n o .

zsébet Szõnyi, "A Educação Musical na Hungria através do Método Kodály", edição da S o c i e d a d e Kodály d o B r a s i l , 1 9 9 6

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2 . brincar: j o g o c o m movimentação c o r p o r a l (mímica, p o r e x e m p l o ) , o u c o m c o r e o g r a f i a ; o u a i n d a c o m u m a sequência rítmica b a s e a d a e m b a t i m e n t o s c o r p o r a i s ; m o v i m e n t a r - s e i n d i v i d u a l m e n t e , a o s p a r e s , e m r o d a s , e m f i l a s o u o u t r a s formações.

( P A S S O S I I , I II e I V : ) 3 . analisar a canção, associar o conteúdo teórico, e fixá-lo:

3 .a ) conteúdo rítmico:

• E x e c u t a r t o d a a l i n h a rítmica d a canção s e m cantá-la (através d e b a t i m e n t o s ) ; e x t r a i r u m a célula rítmica d e 4 pulsações:

• E x e c u t a r d e m a n e i r a s d i f e r e n t e s a célula e s c o l h i d a : c o m p a l m a s , e s t a l o s d e d e d o s , b a t i d a s d e pés, e t c .

• E x i b i r símbolos gráficos ( f i c h a s o u c a r t a z e s c o m d e s e n h o s , e tc . ) q u e c o r r e s p o n d a m a o r i t m o d a célula, d e m a n e i r a a d e s t a c a r v i s u a l m e n t e a proporção d o b r o / m e t a d e :

• A s s o c i a r a sílaba ti aos símbolos m e n o r e s e tá a o s m a i o r e s , e s u b s t i t u i r o t e x t o d a canção ("v iva e u , v i v a t u " ) , p e l a s p a l a v r a s rítmicas c o r r e s p o n d e n t e s titi tá titi tá.

• D i v e r s i f i c a r o s símbolos e m o d i f i c a r a célula, t r a n s f o r m a n d o - a d e a c o r d o c o m t o d a s a s p o s s i b i d a d e s combinatórias:

^ • • T ^ r * * / 0 0 0 © 0 © / > > > > e t c

tá t i t i tá t i t i ; t i t i tá tá t i t i ; tá tá t i t i t i t i

• S u b s t i t u i r o s símbolos p o r f i g u r a s m u s i c a i s , n o m e a n d o - a s c o m a s p a l a v r a s rítmicas:

H vi - va V i - va tu

/

t i - t i tá t i - t i tá

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. V e r i f i c a r o a p r e n d i z a d o através d e : d i t a d o s ; d o r e c o n h e c i m e n t o d e células rítmicas extraídas d e o u t r a s canções; p o t i e i t u r a e p e i a criação d e l i n h a s rítmicas p a r a t e x t o s p r o p o s t o s .

3 . b ) conteúdo melódico: • C a n t a r t o d a a canção, i n d i c a n d o c o m g e s t o s m a n u a i s o s s o n s

a g u d o s ( p a r a c i m a ) e g r a v e s ( p a r a b a i x o ) .

• A s s o c i a r o g e s t o p a r a c i m a a o símbolo d e m a n o s s o l f a d a n o t a s e o g e s t o p a r a b a i x o a o símbolo d e m a n o s s o l f a d a n o t a m .

• A s s o c i a r o g e s t o 5 ^ > - a o n o m e d a n o t a " s o r e o g e s t o *^f~:-a o n o m e d a n o t a " m i " .

• C a n t a r t o d a a canção c o m o s n o m e s d a s n o t a s , a c o m p a n h a d o s d o s g e s t o s d e m a n o s s o l f a .

• S e c c i o n a r u m a célula d e 4 pulsações q u e c o n t e n h a a s n o t a s s e m , e cantá-la c o m o s g e s t o s c o r r e s p o n d e n t e s .

• A s s o c i a r o s g e s t o s a símbolos gráficos c o l o c a d o s e m a l t u r a s d i f e r e n t e s , e d e t a m a n h o p r o p o r c i o n a l à métrica:

G O O O o o

s 5 m 5 s m

• D i v e r s i f i c a r o s símbolos e f o r m a r t o d a s a s células possíveis c o m a combinação d a s n o t a s a p r e s e n t a d a s :

© © + + 8 8 ®& ®<s> + + + + 6 ^ S

• S u b s t i t u i r o s símbolos r e f a t i v o s a o s e a o m p o r n o t a s m u s i c a i s , r e p r e s e n t a d a s a c i m a e a b a i x o d e u m a l i n h a , e e n t r e d u a s l i n h a s :

n j n j n j j -12

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• V e r i f i c a r o a p r e n d i z a d o d a s n o t a s s e m a s s o c i a d a s à semínim a e às c o l c h e i a s através d e : d i t a d o s , l e i t u r a (po r m a n o s s o l f a e p o r g r a f i a ) , r e c o n h e c i m e n t o d e o u t r a s l i n h a s melódicas e, p r i n c i p a l m e n t e , p e l a criação d e u m a m e l o d i a p a r a u m a l i n h a rítmica s u g e r i d a , o u extraída d e u m t e x t o c r i a d o a n t e r i o r m e n t e

Este procedimento metodológico deve ser repetido a cada apresentação de um novo elemento teórico: outra nota, outra figura, pausa, etc,

A SEQUÊNCIA D O CONTEÚDO:

C o m base n a predomínio d o s ritmos e n c o n t r a d o s nas canções b r a s i l e i r a s , s u g e r i m o s a s e g u i n t e sequência p a r a o e n s i n o de f i g u r a s m u s i c a i s :

I . * è- J / i . j . o / pausas c o r r e s p o n d e n t e s

I I . J>. J W pausas c o r r e s p o n d e n t e s / t e r c i n a s I I I . D e m a i s figuras / combinação de t o d a s e m subdivisão ternária e

o u t r o s g r u p o s a l t e r a d o s

N a d a i m p e d e , porém, q u e se a d o t e o u t r a o r d e m , desde q u e cada n o v o e l e m e n t o se j a s e m p r e extraído de u m a situação v i v e n c i a d a , o u se ja , d e pa r t e de u m a canção.

Q u a n t o à o r d e m d e apresentação das n o t a s , s e g u i m o s a sábia o r i e n tação de Zoltán Kodály e de o u t r o s pedagogos d o n o s s o século, os q u a i s c o n c o r d a m q u a n t o à d i f i c u l d a d e da c o r r e t a entoação dos s e m i t o n s . N o s países o n d e a p e n t a t o n i a é u m a característica m a r c a n t e n o repertório p o p u l a r , t o r n a - s e n a t u r a l o a p r e n d i z a d o das n o t a s n a s e g u i n t e o r d e m : s m l d r ( c o m a l g u m a s v a r i a n t e s ) , ac rescen tando-se 1, s, d f e, s o m e n t e após a p e r f e i t a entoação desses sons , são i n t r o d u z i d o s o f e o t , i n s e r i d o s c o m f a c i l i d a d e e n t r e o s e o m , e o l e o d ' r e s p e c t i v a m e n t e . C o m a c o r r e t a afinação de m - f e t - d ' fica a s segurada a entoação dos d e m a i s s e m i t o n s o b t i d o s p o r alterações.

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Page 16: Metodo Kodaly

N o B r a s i l , apesa r de c o n s t a r d o n o s s o c a n c i o n e i r o u m a g r a n d e q u a n t i d a d e de canções m o d a i s , e e n t r e e l a s m u i t a s pentatônicas, não as e n c o n t r a m o s f a c i l m e n t e n o repertório i n f a n t i l , o n d e p r e d o m i n a m as canções t o n a i s , p r i n c i p a l m e n t e n o m o d o m a i o r .

D e s s a f o r m a , p a r a g a r a n t i r a sequência a c i m a d e s c r i t a , originária d o c i c l o de q u i n t a s ( o c a m i n h o n a t u r a l n a formação de esca las e m o d o s ) , e s c o l h e m o s u m a solução q u e se adap ta às duas r e a l i d a d e s (húngara e b r a s i l e i r a ) : a m e s m a o r d e m de n o t a s extraída d a p e n t a t o n i a , porém, d e n t r o d a n o s s a r e a l i d a d e melódica t o n a l — u s o de canções t o n a i s baseadas e m esca las m a i o r e s e m e n o r e s , porém defectivas ( i n c o m p l e t a s , s e m os s e m i t o n s ) . A o m e s m o t e m p o , u t i l i z a r e m o s as canções pentatônicas b r a s i l e i r a s q u e s e j a m adequadas às nossas f i n a l i d a d e s pedagógicas.

M u i t a s canções f o r a m c o m p o s t a s p a r a essa fase i n i c i a l , p e l a a b s o l u t a f a l t a de repertório p e r t i n e n t e . Q u a s e t o d a s b a s e i a m - s e e m t e x t o s p o p u l a r e s , c o m o i n t u i t o de g a r a n t i r u m vínculo s e m p r e p r e s e n t e c o m as nossas tradições. M e s m o a s s i m , há várias canções i n f a n t i s b r a s i l e i r a s q u e p o d e m ser u t i l i z a d a s , r e s t a n d o a i n d a m u i t a s o u t r a s p a r a s e r e m pesqu i sadas .

O m a t e r i a l pedagógico c o m p o s t o p o r Zoltán Kodály é p e r f e i t o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d a l e i t u r a m u s i c a l , e d e v e a c o m p a n h a r , a cada fase , o repertório específico d e c a d a país. T r a t a - s e d e música v o c a l d a m a i s a l t a q u a l i d a d e , c o m o b j e t i v o s pedagógicos c l a r o s , nível de d i f i c u l d a d e s g r a d a t i v o e o b j e t i v o . S u a o b r a pedagógica r e f l e t e o g r a n d e t a l e n t o r e c o n h e c i d o e m s u a o b r a artística.

PROSSEGUINDO O TRABALHO COM ESTE REPERTÓRIO

L e i t u r a e e s c r i t a

A s p a r t i t u r a s q u e se s e g u e m são des t inadas a o p r o f e s s o r , q u e não d e v e apresentá-las a o a l u n o , o q u a l deverá escrevê-las p o r s i m e s m o , após a d q u i r i r o conteúdo teórico necessário.

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Page 17: Metodo Kodaly

A e s c r i t a d e v e ser f e i t a , i n i c i a l m e n t e , n o q u a d r o n e g r o , por u m a l u n o de cada v e z q u a n d o se t r a t a r de a u l a c o l e t i v a , pa ra que ha ja p a r t i c i pação de t o d a a t u r m a .

Tomando-se c o m o exemplo a canção "Lé com Lé". sugerimos:

• e s c r e v e - s e p r i m e i r a m e n t e a t i n h a rítmica d a canção:

H J D ) D H D J ( l i com ié, cré comcré, um sa -pa •toem ca - da pé)

• a c r e s c e n t a - s e a l i n h a melódica à l i n h a rítmica já r e g i s t r a d a :

5 5 m s s m 9 & m m s s m

• e s c r e v e s s e n o p e n t a g r a m a , s e m c l a v e , d e t e r m i n a n d o - s e u m a l i n h a o u espaço c o m o p o n t o r e f e r e n c i a l d a n o t a s :

• d e t e r m i n a - s e o c o m p a s s o após a s s i n a l a r a s sílabas c o r r e s p o n d e n t e s às n o t a s téticas — d e s c o b e r t a s através d e m o v i m e n t o s c o r p o r a i s ( d e preferência u t i l i z a n d o - s e u m a b o l a p a r a m a r c a r o i m p u l s o in i c i a l d e c a d a c o m p a s s o ) , c o l o c a n d o - s e , f i n a l m e n t e , a fórmula d e c o m p a s s o e a s b a r r a s divisórias:

Lé com lé, cré com cré, um sapato em cada pé X X X X

A s canções q u e contêm e l e m e n t o s teóricos a i n d a não a d quiridos p e l o a l u n o não devem ser lidas, nem escritas, mas cantadas de memória, p o r imitação, até que ele o b t e n h a a s condições necessárias para lê-las.

O não uso de claves visa ao treinamento da leitura relativa. A armadura de clave, que aparece à e s q u e r d a e a c i m a da pág i n a , p r e c e d e n d o as partituras das canções, é a p e n a s u m a

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Page 18: Metodo Kodaly

sugestão s a r a ú professor quanto à aitura efe melodia, a qual porém p o d e s e r modificada, a d e q u a n d o - a à tessitura mais cómoda p a r a o(s) aluno(s).

A t i v i d a d e s simultâneas a o c a n t o

P a r a q u e se ja d e s e n v o l v i d a a h a b i l i d a d e de dissociação e i n d e p e n dência d e m o v i m e n t o s , s u g e r i m o s a l g u m a s a t i v i d a d e s , q u e p o d e m s e r v i r c o m o e x e m p l o p a r a a criação de o u t r a s e d e v e m a c o m p a n h a r o cântico das canções. H a v e n d o u m a c e r t a c o m p l e x i d a d e n a execução das c a n ções, a s i m p l i c i d a d e das m e s m a s não se tornará m o t i v o de d e s i n t e r e s s e p o r p a r t e d o a l u n o . E s t e d e v e ser i n f o r m a d o sob re o o b j e t i v o d a u t i l i z a ção desse repertório, q u e c o n s i s t e e m t e x t o s m u s i c a i s a d e q u a d o s p a r a o a p r e n d i z a d o d a e s c r i t a e l e i t u r a d a música — p o r essa razão contêm p o u c a s n o t a s , p o u c o s v a l o r e s e têm t a m a n h o r e d u z i d o .

- Acompanhamentos rítmicos:

. O s t i n a t o s p e q u e n a s células rítmicas r e p e t i d a s d u r a n t e t o d a a canção:

palmas: / / / pé: / /

I j . C o n t r a r i t m o

r i t m o contrário a o d a canção ( v a l o r e s o p o s t o s n a proporção d o b r o / m e t a d e )

canção: / /' / / / / c o n t r a - r i t m o : / / / / / /

. Marcação d o p u l s o , d o c o m p a s s o , d a l i n h a rítmica, d e f r a s e s e o u t r a s d i v i

sões d o t o d o através d e : a ) b a t i m e n t o s ; palmas, estalos, batidas nas pernas, batidas de pés, sons produzidos pela boca, instrumentos e objetos b) m o v i m e n t o s ; andar, fazer gestos, mímica, dançar, etc

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Page 19: Metodo Kodaly

- Acompanhamentos melódicos:

• P e d a l

- n o t a s p r o l o n g a d a s e n t o a d a s s i m u l t a n e a m e n t e à m e l o d i a

. O s t i n a t o s - u s a - s e o m e s m o p r o c e d i m e n t o n a criação d o s o s t i n a t o s rítmicos, p r o c u r a n d o - s e , porém, a combinação d o s s o n s e m relação à m e l o d i a • Superposição d e m e l o d i a s - v i d e a canção "Chuva vai, chuva vem"e o u t r a s

• Cânones e o u t r a s técnicas - c o m o s u g e r i d o n o s a r r a n j o s a d u a s o u m a i s v o z e s d e s t a série

- Adequação da canção ao seu próprio contexto:

Sendo um brinquedo de roda, deve ser brincado; sendo uma dança, deve ser dançada; sendo um j o g o de escolha, deve ser jogado; no caso de canções regionais, a pronúncia deve ser feita com o "sotaque" próprio da região, e assim por diante.

OBSERVAÇÕES:

1. N o d e c o r r e r d o c u r s o , u t i l i z a - s e u m a p a r t e r e d u z i d a d o repertório de canções p a r a a aquisição da l e i t u r a e e s c r i t a m u s i c a i s — a q u e l a s q u e a p r e s e n t a m o conteúdo teórico de cada e tapa . A g r a n d e m a i o r i a das o u t r a s canções d e v e m ser a p r e n d i d a s de memória, p o r imitação, c o m o b j e t i v o s lúdicos e p a r a d e s e n v o l v e r a afinação e a precisão rítmica. A vivência e memorização dessas canções servirão também para q u e , e m etapas f u t u r a s , s e j a m u t i l i z a d a s n o a p r e n d i z a d o de o u t r o s e l e m e n t o s r e l a t i v o s à e s c r i t a e l e i t u r a .

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Page 20: Metodo Kodaly

2 . C a b e a o p r o f e s s o r a seleçâo e sequência das canções, e m função d a f a i x a etária, c u r s o , ca rga horária e o u t r a s d e t e r m i n a n t e s r e l a c i o n a d a s aos seus a l u n o s .

3. E indispensável, nes te p rocesso de musicalização, a utilização p a r a l e l a d a o b r a c o r a l de Zoltán Kodály

4 . Q u a n d o não h o u v e r n e n h u m a indicação s o b o título das canções q u e se s e g u e m , são e la s criação da a u t o r a : l e t r a e música; criação d a música q u a n d o i n d i c a d o T e x t o P o p u l a r o u n o m e d o a u t o r : q u a n d o a indicação f o r apenas P o p u l a r , r e fe re -se à música e t e x t o anónimos. 5. SKB - Sociedade Kodály do Brasil - F u n d a d a e m 1 0 / 0 9 / 1 9 9 3 , a s s o c i ação c u l t u r a l s e m f i n a l i d a d e s l u c r a t i v a s , t e m c o m o g r a n d e o b j e t i v o a l cançar e m n o s s o país a g r ande m e t a de Kodály: " Q u e a música pertença a t o d o s " — i n s t r u m e n t a l i z a n d o p ro fe s so re s , p u b l i c a n d o l i t e r a t u r a e ba t a l h a n d o p e l o e n s i n o m u s i c a l nas escolas b r a s i l e i r a s , através d a realização de p r o j e t o s q u e r e v e l e m esse e f i c a z s i s t e m a de musicalização.

O MÉTODO KODÁLY NO BRASIL - histórico

A sistematização da adaptação brasileira do Método Kodály tomou rumos definidos a partir da oficialização da S O C I E D A D E KODÁLY D O B R A S I L , filiada à I N T E R N A T I O N A L KODÁLY S O C I E T Y , em 1993. Desde então, em trabalho conjunto, os professores Jorge Kaszás1 e Marli Batista Ávila2 iniciaram a elaboração das primeiras séries de material didático, para compor um repertório adaptado à realidade brasileira em seu contexto educacional, com base nas diretrizes e filosofia estabelecidas por Zoltán Kodály. Até a presente data, centenas de professores e estudantes de música tomaram conhecimento desse material, bem como dos princípios fundamentais do Método Kodály, passando a praticá-lo e experimentar os resultados imediatos de sua aplicação. O grande mérito pela propagação rápida e de largo alcance entre os educadores musicais brasileiros desta adaptação ainda embrionária, foi, sem dúvida, do importante apoio recebido da VYTJE - A p o i o à C u l t u r a , Educação e Promoção S o c i a l , representada por sua respeitável diretoria, particularmente através da Sra. Betty Stegmann.

1 8

Page 21: Metodo Kodaly

Desde 1993, com a realização do I Curso Internacional sobre o Método Kodály em S.Paulo, vem crescendo o número de professores que têm aplicado com grande entusiasmo o Método Kodály, obtendo muito sucesso. Vários projetos estão em andamento, destacando-se o P rojei o junto à Prefeitura do Município de São Paulo de "Musicalização para o E n s i n o F u n d a m e n t a l através d o Método Kodály", iniciado em 1995, cujos objetivos principais, já atingidos parcialmente, estarão sendo alcançados a curto e médio prazos. Além da numerosa equipe de professores e músicos que atuam em São Paulo - capital e interior -, têm aderido a esse grupo vários representantes de outros estados da união: Pará, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, como resultado de cursos ministrados em seus próprios estados, e dos Cursos Internacionais sobre o Método Kodály em S. Paulo, realizados em 1993 (1)^ 1994 (II), 1995 (III) e 1996 (IV) sob o patrocínio da VITAL, promovidos pela SKB, em colaboração com o Instituto de Artes da IINESP e apoio do Conservatório Musical Brooklin Paulista.

1 Jorge Kaszás - M a e s t r o húngaro, f o r m a d o e m B u d a p e s t e , r a d i c a d o n o B r a s i l d e s d e a década d e 4 0 , t e m a t u a d o j u n t o a várias o r q u e s t r a s , c o m o r e g e n t e e a r r a n j a d o r P r o f u n d o c o n h e c e d o r d a música b r a s i l e i r a , p e s q u i s a a v i a b i l i d a d e d o Método Kodály n a e s c o l a f o r m a l d e s d e 1 9 8 3 , e n q u a n t o d o c e n t e d o i n s t i t u t o d e A r t e s d a U N E S P , o n d e l e c i o n a n o s c u r s o s d e b a c h a r e l a d o e m Música. P u b l i c o u Aprender Cantando, e m três v o l u m e s .

2 Marli Batista Ávila - M e s t r e e m A r t e s p e l a E s c o l a d e Comunicação e A r t e s d a U S P , c h e f e d o D e p t o . d e Música I e d o c e n t e d a F A A M , p e s q u i s a e a p l i c a o Método Kodály d e s d e 1 9 8 4 . P u b l i c o u : Aprendendo a Ler Música com Base No Método Kodály, e m três v o l u m e s , e t e m c o m o título d e s u a dissertação: " O Método Kodály c o m o I n s t r u m e n t o d e Musicalização n o C o n t e x t o E d u c a c i o n a l B r a s i l e i r o " . T r a d u z i u o l i v r o : A Educação Musical na Hungria através do Método Kodály, d e E r s z e b e t Sõnyi. É a u t o r a d o P r o j e t o d e Musicalização a t r a vés d o Método Kodály p a r a a R e d e M u n i c i p a l d e E n s i n o d a P r e f e i t u r a d e S . P a u l o , i n i c i a d o e m março d e 1 9 9 5 .

1 9

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Lé com Sé, cré com cré

t f * — r T e x t o Pof>ular

( s m )

U & Lf m z á s

Lé c o m lé. cré c o m cré. tim so pa lo e m c a da pé

c a da pé c o m s e u c h u lé

dó ( s m )

C j ) J

João Raíão P o p u l a r

-l_;í_™——ii J__ . 7 , lirk. 1— L n c r f D i m dáo dim d im d á o vai c a

T o c a sar o João Ra to - c a o s a crts

j n Ião tão

o s dois T o c a

si nos to to c a o car

c a ri

rao. Iháo

dó = E ^ (s m )

n

Jacaré

n i h i i i i s s m s s m s s m m s s m

Ja - ca-ré, ja - ca-ré, ã que Ion - ge do meu pé, vá na - dar no Je - qui - é.

2 3

Page 26: Metodo Kodaly

C o m e r ç coçar

fr- J

•k- # "j Tejelo Pofxtlar dó

( s m )

1.

1 — i - l

2 .

* ~ * — 5 T 1 r t o \ , i - 1— i v , _ i 1 > > !|

C o

- #

OH ?r e c o çar é só c

^ l ^ i

-o - m e çar.

Pão d c m e l

to d ó

( i s )

, 3 w v 1 1 «1 1—1 1 : 1—l 1 1—1 : § ^ 1 # j I I W M m 1 ^ J l ; 1 V h- 1 #

í E u " q u e T O pão . pão d e m e l

i : i l •• ! 1 ! I 1 1 I I 1 ! *

—m- —4> m \-é— 0— 1—# « h - # - < e

d a p a - d a - ri a do Jo el . J

V i v a e u !

T e x t o P o p u l a r

(1 s m )

-rtr>

Vi v a e u . v i v a tu do, \ i v a o Chi c o bar ri &J do .

2 6

Page 27: Metodo Kodaly

t* dó (1 s m )

A g a l i n h a d a v i z i n h a T e x f o P o p u l a r

T A ga ' li nha da vi • zl nha

m 1 i -# 0~ ±3C

e mais gor da do que a mi nha r ó có

— 0 0 -có có - có ró có có ró cÒ

as i l s m )

Lá e m c i m a d a q u e l e m o r r o

T e x t o P o p u l a r

- d ó - 1 J . u - 1 f Lá e m ci m a d a que 1c mor ro p a s - s a hoi pas sa boi

r i i - r M r

m — # — i a da T a m - b e m p a s s a o m e u b r n - zi nho c o m a sa i a r e m e n da da .

C a n t o d o P e i x e

dó ( r d |

Pi ra u a s

mm a u

- # # -

M e k x l i a T a m o k i

e h

I D 7 1 c a m u ru |m u a s s u a - u e h .

2 7

Page 28: Metodo Kodaly

dó = D ( s m r d )

T a b a r é u

H H j r j )

P o p u l a r

ÍT1):

d m s m d m $ n i m r r s s d Tá com me-do ta -ba -réu? Mi- nha pi poé de pa -pel!

Meu ce - rol é só no ba -te na ío - Ihi -nha dea ba - ca- te.

Q u e é d a M a r g a r i d a

d ó

( s m rd . )

P o p u l a r

T t C T - ~w da Q u e mar ga

qwe. o que . o q u e ? Que da mar ga

1 1 \ d i — « r • • 1 * m m

- * \ Vi • - -d a que

3 0 vai

Page 29: Metodo Kodaly

J o g o a b o l a

{ sm r d )

0 0 -0 0 -

- w — * — * E u )o go a bo la pro meu a ml

H — 0 - 3 = 0 - — j r - * w b e m dl rei gu* nho. e u jo go a bo la ti nho.

F i l h o d e p e i x e I T e x t o p o p u l a r

d ó

( s m r d )

g j — Fl lho de pei

"9 que

de Fi lho pei pet

É G a t a P i n t a d a I I

O dó ( s m r d )

C»a ta pio ta da

T e x t o P o p u l a r

q u e m tc pm tou?

EEÍE • w- 0 #- J J r

Foi M m a v c 11 vi que a qui pas s o u

31

Page 30: Metodo Kodaly

N a g a n g o r r a dó = C ( s m r d ) _

d r m r d r m r a r d r m r Na gan-gor-ra vou brin - cai com o pri -mo Val-de

•- H | n n | r - ] n | n n d d s s s s d d d d s s s s

Quan-do su-bo e - le des- ce,see- le so - be des- ço

d -mar.

d eu.

d eu.

s so

s be.

d des

d ce,

s s so - be.

d des

d ce.

ad libitum

d ó

( I s m r d J

É Me ni

M e n i n o b o n i t o

no bo ni to que

T e x t o P o p u l a r

já me ren

d o u c o m e u s e te pães n ã o se far - tou

3 2

Page 31: Metodo Kodaly

E s t a é a canção ( c â n o n e i

( I s m r d ! < l o WÊÊ • i -

I.VOtl fl gO ti m a lin

2. E s ta é s I s

da c a n lai c a n çáo

c a n c a o

pois já se i pres tem ix*m

dav i

sol Ir jar a ten

nhãs (fite são: m r

çao

d.

S o u p e q u e n i n i n h a ( c â n o n e )

É dó T e x t o P o p u l a r

( I s m r d )

S o n q u r ni ni nha fia per na gros sa . mm 2

gos v e s n di nho enr to pa pai não

33

Page 32: Metodo Kodaly

P e r e r e c a careca dó = L

(1 s m r d)

2 r

d ne

s Pe

d c a

s re

m s ca

s ca

d re s

c a s ra s s

pu - lou na bo-

s 1 1 s i3i m s s s d d g u a - sea sa- pe - ca ca - i u n a p e - te - ca.

0

O r d e m , s e u l u g a r T e x t o p o p u l a r

d ó ( 1 s m r d J

T Or d e m . s e n hi gar. s e m rir. s e m fa lar. U m

-0- *

pé. o tro u m a m a o . ou tra B a te

• ! 1

L _

# # # * m m pai m a s . pl n i e ta. trás pra fren te. s e te crue d a s .

3 4

Page 33: Metodo Kodaly

M e u b a r q u i n h o do

í l s m r d )

m 2 -6>- ±± -4-

V f H J

que m a n do o m e u

do s e u b a r f r u i n a v i

nho pro pra

var d o o

o pi lao

9

ba ráo.

T a n t o o p o t e

í I s m T d ) m T —0 T a n to o

T e x t o p o p u l a r

po te foi à fon ~w p •—

a fé que u m

di se que brou.

V dó ( d s c b 1.

C h u v a Miúda ( cânone )

f f T e x t o Porx i i a r

5 5 C h u v a vai c h u va v e m c h u v a mi ú da não ma - ta nin g u é m

3 5

Page 34: Metodo Kodaly

*> d ó

( d i s d ) i .

A d i v i n h a 1 ( c â n o n e )

• 1 i I

T e x t o P o p u l a r

r C a l d e p é . re dei ta da.

na© tru

! _ i j = = 1 m m J _ h « ^ ^ - P * •

s e i : c h u

B a c a l h a u , feijão

( d" ! s m 1Í_) d ó

O q u e e s lá ía z e n d o a í? -

P o p u l a r

~m #-T ô la - v a n - d o

-# + p a pa ra o c a - s a m e n to m a s a rou p a é

(Ost inato : )

mui i a . e u s o u v a ro s a . Mi nha m ã e l e m

p á o . b a c a

J I is lhau. íei )âo.

C*)entrada d e ostinato

3 6

Page 35: Metodo Kodaly

T r a v a língua

4 dó

tex to p o p u l a r

(d* I « r m d )

" 1

de Três pra tri pa - ra

três grés tris tes .

B e l i l i s c o (mãos s o b r e p o s t a s )

dó = C ( d ' ) s m d )

. n m n ' d m s s s i i

Be-/í lis-co do pin- ta

n H H 7

S S d* d ' d d

n m P o p u l a r

n s s 1 1 1 s s 1 I I

mãoque jáes- tá fo -ra.

3 7

Page 36: Metodo Kodaly

O g r i l o

( d' 1 s m r d)

E le só p u - la v a Cri cri cr i - cri cri cr i cri cr i . E - le só c a n ta - v a :

t ) d ó

T i z i u

( d* 1 s m r JL)

ri

cli

f

ziu.

Q u e m j á v iu Q u e m Já_ou-vKi

n h o

u m u m

z iu? z iu?

Ê C a n

u m pas ta a li

nho .

r nu Ti T l

T i le m o ra no B r a sl l . C o nhe ç a o Ti z iu.

s a n a

le pu la no íi o T i

3 8

Page 37: Metodo Kodaly

Q u e m f a l o u ?

D m d ó

texto popular

( d s , )

3E é çao.

i q u e m fa

I ; J i J .1 i J li Mui to b e m . cer tou.

F = dó ( r d s , ) n

d d d s, Bão ba- l a - Ião,

r c i n -

n r r t a g i

Bão balalão

s, d d d s, se - n h o r ca - p i - tão,

n e - t e n a

j d

mão.

P o p u l a r

n s, d d d es - pa - d a n a

3 9

Page 38: Metodo Kodaly

T i m T i m (Mímica c o m o s d e d o s )

dó ( m r d s,)

Ê

T e x t o P o p u l a r

i 2 3 t {beijinhos/

T i m t i m Q u e m é? S o u e u P o d e e n - t r a r . O - lá, o - l á !

Mímica: C o m a s mãos p o s t a s (posição d e r e z a ) , a c o m p a n h a - s e c a d a n o t a d a canção b a t e n d o - s e d e d o c o n t r a d e d o ( m a n t e n d o - s e a s p a l m a s e n c o s t a d a s ) : " t i m - t i m " (mínimos); " q u e m é* ( p o l e g a r e s ) ; " s o u e u " ( a n u l a r e s ) ; " p o d e e n t r a r " (indicadores);"olá, olá" ( o s d e d o s médios e n t r e c r u z a m - s e p a r a u m l a d o e p a r a o u t r o , p r e s s i o n a n d o a mão o p o s t a , s i m u l a n d o abraços); e c o m o s b e i j i n h o s , a s p o n t a s d o s d e d o s médios s i m u l a m a s f a c e s s e b e i j a n d o três v e z e s .

4 0

Page 39: Metodo Kodaly

P a m p a r o l e t a

* dó

Popi l l í l !

( s m á s , )

- d ó -

pa ro le ta pe ta pe ~m 9

ta pe

A : 1 5 . 2 —fl

\—] -—i ' 1 0 ~o tl • •

pe

1, 2 , 3

d ó

( s m d i , ) i

-de - 3 = 3 =

U m . dote. três.

T e x t o p o p u l a r

qua tro. ctn c o . s e i s .

1 s e - t e , oi no v e , pa ra d o ze

=3=3= fal tam

H U três.

4 1

Page 40: Metodo Kodaly

Pião s e m s a i a

E u p e d i u m c o p o eTágua

T e x t o P o p t i i a r

t í 1

I * E u f>e rli t im cc

i

- J 1 — * *

i |K> f l á gua . n ie Irou- x r r a m n a r a n e c a . is - s o

— i i : * : * • r — h 1 • — # — — » — j — J

m e s m o <foe <m <iuc ri a c m lu ri nha de lx> ne c a

4 2

Page 41: Metodo Kodaly

( m r d s,)

2 P d d

Pas- sa

G a l i n h a a r r e p i a d a Populai

d s, s, d d d d pas-sa-ga- li-nhaar-re -pi

d s, d m r s a - da dei-xa eu pas •

n n n n n n d d d d s, d d d s, d m r r s s

sai, se não for_ o da fren- te o de trás tem que fi d

car.

Lá n a p o n t e d a Aliança dó = E t

( s m r d s,)

n n n d d d s, d r

Lá na pon- te daÃ- li

H m

P o p u l a r

n d s, m m r s d d an- ça to -do mun-do pas - sa.

n n d d d r r s, s, s, d

As la-va-dei-ras fa -zem ds -sim, Os mo-to -ris-tas fa -zem as -sim. As cos-tu - rei-ras fa -zem as -sim, Os fa-xi -nei-ros fa -zem as -sim.

m r as - sim.

s, d as - sim

4 3

Page 42: Metodo Kodaly

Lá e m c i m a d o p i a n o dó (canora )

( d' I s m) texto popular 2. :T1

r -̂ P> 0- I P 4 #- 0 m 0 0

L á e m d m a d o pi a n o tem u m c o p o de v e

! 1 i ne n o q u e m be b e u m o r

—0—

reu foi

| mmm 1 P P r n — X tf J •!

l — J i r i f > < perna ) ( p a l m a )

O cu i p a d o n ã o fui e u .

N o a l t o d a q u e l a m o n t a n h a ( Cânone )

Pojxilar d ó

- d ó - 0 9 1 f 3 t tf

1 . L á n o al to d a q u e

3 2.

-0 tf ~ ~

ta - n h a e n - c o n

irei u . m a be la p a s to r a . q u e di zi a n a s u a iin

s e c a

r r g u a g e m que q u e

2 . B e l a pastora entrai n a roda para ve r c o m o s e dança volta e m e i a . m e i a volta e s c o l h e i o s e u amor .

4 4

Page 43: Metodo Kodaly

A d i v i n h a 2

m) dó

(V d ' l s m d )

T e x t o P o p u l a r

3 r E n • t r o e m c a s a fi c o fo ra q u e m s o u e u . quem diz a

i — r m - t f — t f - t f - ^ tf —tf go • ra? O bo - tão. o bo tão. o bo - tão. mi nha se nho ra.

( s m r d 1.) d ó

F o i A l i c e

T e x t o P o p u l a r ( P a r a í b a *

Pei x<e) lá no rl a ch<o) q u e m foi que d e s s(e>? Foi A li - c(e) .

* São pronunciar as \rygais. prolongando a consoante anterior.

dó = D ( I s m r d i . )

n d d

Vai d i

n

C a p o e i r a P o p u l a i

n n I, d r d

zé a meu Si

n n n

m r d r d 1, d d nhô queaman- tei - gader-ra -mou.

n n n s s l s s m d d d d r r r d m A man - tei -ga não é mi -nha, a man - tei -gaé do do - tô. Q Q

4 5

Page 44: Metodo Kodaly

A família c a n g u r u

Texto e Musica: Marli Batista Ávila

(dlsmil )

m m J J —< *~ J | M M 1 J | 1 L»_J! • - C — p — t f — à ; «, * * * : 0 * ,

S e t * U Uio tc

Recttattx-o

ijoi s a lo d a ho - r a a p a s - s e

Solo

5 "tf r-^-D I Z lho "Pa re. m a m á e e u n a o que ro p a s - s e

[

j j | í 1 j 9 0 0 0 0 A i 1 i m m J J á á 1 J \ i l i l

wmmmá m w — ar C h e ga P a pai e s - tou c a n - s a - d o d e p u - lar"

R e c i t a t i x r ) Solo

m o s pu

r Í i i i i m m é c a n - gu ru. lo go vai s e a c o s tu mar"

R r c i r a m o Todos

J J i r r i j j ta a fa mí lia: "Pu la. que p u pa

p u la que p u lé q u e é bom p u lar".

4 6

Page 45: Metodo Kodaly

índice analítico das canções

figuras rítmicas novas Pg

s-m

LÉ C O M LÉ ^ y y cânone 2 3

JOÃO RATÃO cânone 2 3

JACARÉ 2 3

U N I D U N I TÊ cânone 2 4

P I C O P I C O S A R A P I C O cânone 2 4

C H U V A MIÚDA 1 2 * j cânone 2 4

S E R R A S E R R A

S E R R A D O R

cânone 2 5

A G A L I N H A D O

V I Z I N H O

cânone 2 5

C O M E R E COÇAR 4 \ cânone 2 6

I-s-m

PÃO D E M E L 2 6

V I V A E U ! 2 6

A G A L I N H A D A

V I Z I N H A

2 7

LÁ E M C I M A

D A Q U E L E M O R R O 3 2 7

4 7

Page 46: Metodo Kodaly

índice analítico d a s canções

r-d

C A N T O D O P E I X E 4 ( 0 2 7

TÃO BALALÃO 2 , . i k j (somente nesta canção) /• ) / / / / ) . 2 8

m - r - d

B I C O B I C O S U R U B I C O 2 8

D I N G U E - L I N D I N G U E / / / / 2 8

s-m-r-d

B A R B A D E B O D E cânone 2 9

BICHO-PAPÃO 2 9

Q U E É D A

M A R G A R I D A ! h } I f) 3 0

TABARÉU 3 0

J O G O A B O L A 3 1

F I L H O D E P E I X E I 3 1

G A T A P I N T A D A I I 2 b ; S N 1 3 1

N A G A N G O R R A 3 2

1-s-m-r-d

M E N I N O B O N I T O 3 2

E S T A É A CANÇÃO cânone 3 3

4 8

Page 47: Metodo Kodaly

índice analítico d a s canções

S O U P E Q U E N I N I N H A cânone 3 3

P E R E R E C A C A R E C A 3 4

O R D E M , S E U L U G A R 3 2 f ( 3 4

M E U B A R Q U I N H O 3 5

T A N T O O P O T E 3 5

d'sd

C H U V A MIÚDA 2 cânone 3 5

d'-I-s-d

A D I V I N H A 1 3 6

d'-Ls-m-d

B A C A L H A U , FEIJÃO ' / / / / 3 6

T R A V A LÍNGUA cânone 3 7

B E L I L I S C O 3 7

A FAMÍLIA C A N G U R U 4 6

d'-l-s-m-r-d

O G R I L O 3 8

T I Z I U 3 3 8

d-s,

Q U E M F A L O U ? 3 9

4 9

Page 48: Metodo Kodaly

índice analítico das canções

r-d-s,

BÃO BALALÃO 2 s 3 9

m-r-d-s,

T I M T I M 4 0

m-d-s,

G I R A G I R A 4 0

s-m-d-s,

P A M P A R O L E T A cânone 4 1

1 , 2 , 3 cânone 4 1

s-m-r-d-s.

PIÃO S E M S A I A 4 2

E U P E D I U M C O P O

D'ÁGUA

4 2

G A L I N H A A R R E P I A D A 4 3

L A N A P O N T E D A

ALIANÇA

4 3

d'-l-s-m

LÁ E M C I M A D O

P I A N O

cânone 4 4

5 0

Page 49: Metodo Kodaly

índice analítico das canções m ' - r ' - d ' - s - m

N O A L T O D A Q U E L A

M O N T A N H A

- 3 3 - cânone 4 4

r ' - d ' - l - s - m - d

A D I V I N H A 2 4 5

s - m - r - d - 1 ,

F O I A L I C E 4 5

1 - s - m - r - d - I ,

C A P O E I R A 4 5

5 1

Page 50: Metodo Kodaly
Page 51: Metodo Kodaly
Page 52: Metodo Kodaly

SOCIEDADE KODÁLY DO BRASIL - filiada à IKS International Kodály Society MUSICI - A S S E S S O R I A PEDAGÓGICO-MUSICAL R . Santarém 1 5 0 C E P 0 1 2 5 1 - 0 4 0 São P a u l o S P T e l f a x ( 0 1 1 ) 2 6 2 . 6 2 1 6