MARço 2016 • n 286...Marketing & Comunicação, essa união é fundamental. “Acreditamos que o...
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Uma nova história para o café brasileiro
Made in Brasila nestlé inaugura em Montes
Claros a primeira Fábrica nesCaFÉ dolce Gusto
fora da europa
MARço 2016 • no 286atualidades
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Juan Carlos Marroquín
Caro Colaborador,
editorial
Fechamos o ano de 2015 com uma realização importante e da qual podemos muito nos orgulhar: inaugura-mos em Montes Claros (MG) a primeira fábrica de
NESCAFÉ Dolce Gusto das Américas. No prazo de um ano, desde a celebra-ção da pedra fundamental da unida-de até o início oficial de operações, entregamos um projeto que, certamente, já faz a diferença para o segmento de cafés no Brasil. Investimentos da Nestlé voltados ao desenvolvimento de novas técnicas de pós-colheita e variedade de plantas, tanto aqueles em andamento quanto outros programados, vão ajudar a melhorar a qualidade da matéria--prima e, principalmente, fazer com que o país ofereça ao mundo uma varieda-de de espécies de grãos que hoje não existe por aqui.
Essa nova fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto impulsiona o segmento com a produção local de cápsulas de cafés e bebidas tanto para consumo interno quanto para expor-tação. Significa que o Brasil passa a exportar tecnologia, aumentando o valor agregado do café que sairá do país. Uma das primeiras iniciativas nessa direção foi a realização do concurso Colheita Premiada, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to e a Associação Brasileira de Cafés Es-peciais, que premiou cafés de excelente qualidade de produtores brasileiros. O melhor deles vai se tornar um blend especial de NESCAFÉ Dolce Gusto que poderá ser comercializado em todos os mercados onde a marca está presente.
Há ainda mais um benefício: a unidade naturalmente atrai outros investimentos, como de fabricantes das partes que compõem as cápsulas. Consequentemente, criam-se mais empregos qualificados.
Outro destaque desse em-preendimento é que conseguimos dar início às operações com um site quase
50% gender balance, metade homens e metade mulheres em nossas linhas, com responsabilidades e oportunidades iguais de desenvolvimento profissional. Será uma boa experiência para que possamos evoluir nessa direção também em nossas demais unidades.
Tivemos ainda muito cuidado ao longo de todo o desenvol-vimento do projeto a fim de iniciar a operação dentro do conceito Triplo Zero (0% resíduo, 0% emissão de carbono e 0% água). A fábrica tem consumo mais eficiente de água e energia. Resíduos da limpeza do café, por exemplo, como pedras, cascas e grãos rejeitados, vão para composta-gem. Outras sobras de matérias-primas de cápsulas seguem para geração de energia para indústrias de cimento. Esse é um ponto de muita relevância dentro do nosso compromisso com o Brasil, onde estamos há 95 anos.
Além disso, um motivo a mais para estarmos ainda mais felizes é porque inauguramos a fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto no Brasil já dentro do ciclo de celebração pelos 150 anos de fundação da Nestlé no mundo. É de se destacar que uma empresa com tantos anos de história, que cresceu baseada nos pilares de Nutrição, Saúde e Bem-Estar e norteou suas atividades por Criar e Compartilhar Valor, conti-nue olhando bem à frente para buscar sempre surpreender o Consumidor.
Já disse algumas vezes que teremos um 2016 igualmente desafiador. Mas acredito que nossos fundamentos estão sólidos, nossa Jornada de Trans-formação está em curso com ações consistentes em várias frentes e temos Pessoas que fazem a diferença. Por isso, convido cada um de vocês a saudar este ano e as novas oportunidades que ele nos apresenta, lembrando que a Nestlé Faz Bem e vai fazer ainda melhor.Um abraço,
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A Nestlé, consciente de sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certi� cado FSC* (Forest Stewarship Council*) e de outras fontes controladas para impressão desta revista. A Certi� cação FSC garante que uma matéria-prima � orestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado
Espaço para aplicação Selo FSC
Espaço para aplicação
Selo AGRIWEB
ÍNDICE
5NOTAS
10NOSSA GENTE
14CARREIRA
26NESTLÉ 150 ANOS
36FUNEPP
38NOSSO OLHAR
35BOAS-NOVAS
16FÁBRICA
REVISTA ATUALIDADES NESTLÉ Direção Editorial Pedro Oliva – Marketing e ComunicaçãoCoordenação Editorial Anahi Guedes – Comunicação CorporativaAssistência Editorial Rubens Rinaldi Neto e Sueida PanzaComunicação Corporativa Luciane Gellermann, Philippe Aeschlimann e Rafael RibellaEstagiários Alexa Rosatti e Beatriz ManfrediniCorrespondentes Alexandre Carlquist, Alexandre Zacaro, Aline Vigano, Ana Augusto, Andrea Figueiredo, Artur Guimarães, Camila Casaleti, Camila Souza, Celso Silva, Daniel Peruchi, Daniela Molezine, Daniella Silva, Diogo Matas, Douglas Oliveira, Elaine Barreto, Fabiano Liani, Gisele Silva, Guilherme Gomes, Graziela Silva, Iraniana Medeiros, João Fernandes, Juliana Frederico, Juliano Denardi, Leandro Bovo, Lilian Dias, Luiz Bernini, Luiz Freitas, Magnus Kenji, Marinalda Silva, Mauricio Paulo, Mauro Martins, Natalie Santos, Patricia Rodri-gues, Priscylla Haddad, Rafael Oliveira, Raquel Noguei-ra, Rosana Vido, Shirley Soriano e Thiago Christiano
Editor Paulo Lima Diretor Superintendente Carlos Sarli Diretor Editorial Fernando Luna Diretor Financeiro Agenor S. dos Santos Diretora de Publicidade e Cir-culação Isabel Borba Diretora de Eventos e Projetos Especiais Proprietários Ana Paula Wehba Diretora de Criação Ciça Pinheiro Diretor de Núcleo Tato Coutinho Diretora de Redação Ana Paula Franzoia Diretora de Arte Fernanda Ficher Produção Executiva Carol Signorini Assistente de Redação Flávio Ferraro Projeto Gráfi co Elizabeth Slamek
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Texto Debora Rubin (Edição), Alexandre Teixeira, Catia Carneiro e Ricardo Calil Arte Alex Vargas Cassalho (Direção) Foto Agência Ophélia, Carol Quintanilha e Olga Vlahou Ilustração Raul Aguiar e Veridiana Scarpelli Pesquisa de Imagem Aldrin Ferraz (Coordenador), Daniel Andrade (Bibliotecário) Produção gráfi ca Walmir Graciano (Coordenador), Cleber Trida (Produtor Gráfi co), Roberto Longatto e Roberto Oliveira (Tratamento de Imagem) Revisão Coordenadora Ecila Cianni Revisores Daniela Uemura, Janaína Mello, Lucas Kater e Luiza Thebas
Impressão Log&Print Gráfi ca e Logística S.A.Tiragem 22.000 exemplares
Trip Editora e Propaganda S.A.Rua Cônego Eugênio Leite, 767, São Paulo, SP. CEP: 05414-012. Tel.: (11) 3898-8200
Atualidades é uma publicação editada por Comunica-ção Corporativa da Nestlé Brasil Ltda., em parceria com a Trip Editora e Propaganda S.A., de circulação interna e distribuição gratuita.
193 COLABORADORES
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Uma iniciativa da Nestlé, o NLAB, quer descobrir outras oportunidades de comunicação para potencializar os negócios
mídias em foco
á seis meses, 18 profissionais de diversos perfis ocupam um espaço no segundo andar do prédio da
sede. Eles estão focados em descobrir opor-tunidades de comunicação e novos canais de mídia para a empresa. A iniciativa, cha-mada NLAB, tem o objetivo de potencializar os negócios de todas as marcas. “A Nestlé tem uma das maiores e mais complexas operações no Brasil, com muitas marcas que atuam em diversas frentes. Nossa função é olhar a empresa como um todo e usando tecnologia e um midset diferente, trazer mais eficiência na comunicação destas”, explica Tiago Buischi, de Mídia e Business Excelence. Para Pedro Oliva, de Marketing & Comunicação, essa união é fundamental. “Acreditamos que o melhor jeito de agir é trabalharmos juntos, unidades de negócios, comunicação e agências.”
Se antes a regra era pagar espa-ços de mídia, hoje isso pode ser trabalhado de um jeito diferente. “Toda a mídia e o comportamento dos consumidores estão mudando e precisamos nos adaptar também para aproveitar os novos canais de comuni-cação existentes e os que estão surgindo.”
O NLAB é uma solução que mistura inteligência humana, robotização e processos para ajudar as marcas Nestlé a se conectar com o consumidor da forma mais eficiente possível. A proposta é implementar uma mentalidade que sai da premissa tradi-cional de “compra de mídia” para a de criação de valor através de conteúdos e serviços. Com a otimização da “mídia paga” será construída a base desta nova mentalidade, denominada pela sigla OSEP, que vem das palavras em inglês owned (proprietário), shared (com-partilhado), earned (ganho) e paid (pago). Ou seja, a prioridade da equipe é trabalhar canais e conteúdos proprietários (isto é, nos próprios sites, redes sociais e embalagens dos produtos), depois ver o que pode ser feito em parceria com outras empresas que tenham afinidade de negócios com a Nestlé, o que é possível ganhar com mídia espontânea, e só depois comprar espaços de mídia.
Buischi explica como a equipe vem trabalhando: “Planejamos com base em análise de dados, entendemos como o conteúdo está se conectando com as pessoas e, baseado nisso, tomamos as decisões cada vez mais rápido e de forma mais ágil para melhorar sempre.
Equipe estuda formas de promover as marcasNestlé dentro dosnovos conceitos demídia, mais espontâneose colaborativos
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“Precisamos nos adaptar para aproveitar os novos canais de comunicação existentes e os que estão surgindo”
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Tiago Buischide Mídia e Business excelence
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á dois anos, a colaboradora Vânia Costa trocou as horas a mais de sono nas manhãs de domingo pelos latidos e pulos vigorosos de alguns moradores do
Centro de Controle de Zoonoses, na zona norte de São Paulo. Desde 2013, ela, que é dona das cachorras Maria Vitória e Lady Maria, participa do projeto Cãominhada, que conhe-ceu por meio de uma amiga, com quem costuma organizar mutirões para ajudar uma senhora que tem muitos cães. “Eu me apaixonei à primeira vista pelo projeto. A alegria dos bichos com o passeio contagia, tanto quanto o silêncio e a tranquilida-de de seu descanso após o fi m do percurso.” Além da sensação de bem-estar, Vânia encontrou na atividade uma forma de deixar de lado o sedentarismo. “Até agora perdi cerca de 12 quilos, aliando os passeios à prática de pilates e à reeducação alimentar”, comemora ela, que está na Nestlé desde 2002 e já trabalhou em Supply Chain e na Presidência, antes de chegar à área de Finanças e Controle, onde é responsável por organizar o dia a dia do vice-presidente. “Cuido da agenda de compromis-sos, da logística de viagens, além de lidar com outras demandas da área, composta de uma equipe de 90 pessoas. Com a ener-gia renovada, fi co mais disposta para realizar as tarefas do dia a dia. E o meu amor pelos animais só aumenta.”
MOVIMENTE-SE
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omo fazer os sonhos se tornarem realidade em um momento de turbulências na economia? Pensando nisso, a Fundação Nestlé de Previdência Privada (FUNEPP) e a
área de Saúde e Qualidade de Vida (SQV) desenvolveram o programa de Educação Financeira e Previdenciária Eu Planejo o Meu Fututo. Foram disponibilizados vídeos e cartilha para esclarecer as dúvidas dos cola-boradores sobre fi nanças pessoais. A cartilha conta como as despesas domésticas, os juros do cartão de crédito e a compra parcelada de bens de consumo infl uenciam nos planos futuros. O material também aborda os diferentes tipos de investimento e pode ser encontrado no site da FUNEPP. O programa conta ainda com palestras sobre o tema. Na sede, a próxima será “Investindo para o seu futuro” (7 de abril), e será ministrada por Ednei Delfi m, da consultoria Towers Watson, e André Massaro, colunista do portal Exame e da rádio Jovem Pan. O programa já chegou à Filial de Vendas de São Paulo e chegará à Unidade de Araras ainda no primeiro semestre. Saiba mais em www.funepp.com.br e clique na guia Eu Planejo Meu Futuro.
FINANÇAS
PLANEJAR É PRECISOO programa Eu Planejo o Meu Futuro mostra como usar seu dinheiro de forma consciente e construir um futuro tranquilo
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Vânia Costa em uma das caminhadas do projeto Cãominhada
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O amor que sente pelos animais trouxe à Vânia Costa, de F&C, o impulso que faltava para uma mudança defi nitiva em sua vida
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RECONHECIMENTO
TODOS PELO SUCESSONa terceira edição do Projeto Criatividade, as equipes da região Nordeste provaram que com empenho e integração se fazem boas vendas conteceu em novembro, na fi lial de Vendas Recife,
o encerramento do Projeto Criatividade 2015. A iniciativa envolveu oito equipes de diferentes
fi liais da região Nordeste em uma missão: desenvolver uma ideia para aumentar as vendas e otimizar custos, por meio da integração entre as áreas de Vendas e Merchandising. “Nesta edição, atrelamos as estratégias à promoção Vida em Família Faz Bem e também criamos uma comissão julgadora para ava-liar a execução e a viabilidade das ideias”, explica Ana Karina Melo, de Suporte Administrativo de Vendas. Adib Ramon, Manoel Rocha, Francisco Jeudismar, João Firmino, Robson
Souza e os líderes Paulo César e Kahlil Charara, de Mossoró (RN), conquistaram o primeiro lugar com a implantação de estandes próximos aos caixas – que chamavam a atenção para marcas como NINHO, NESCAU e PASSATEMPO –, além de um quiosque no qual os consumidores podiam cadastrar seus cupons fi scais da compra desses produtos. O insight veio após uma pesquisa de mercado na qual se constatou que apenas 20% da população do Nordeste tem acesso à internet, por isso a necessidade de pontos � sicos nas lojas. “É empolgante ver os resultados diferenciados nos pontos de venda”, cele-brou José Argolo, da Regional Nordeste.T
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Nordeste em ação no Projeto Criatividade: fi lial Mossoró campeã
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O QUE AINDA NÃO TE CONTARAM
COMO É PRODUZIDO O LEITE MOLICO ZERO LACTOSE LÍQUIDO? Entenda como é feito o primeiro leite desnatado zero lactose do mercado, enriquecido com cálcio e vitaminas
MARCOS RODRIGO LAURINDO
de Desenvolvimento de Produto do Grupo de
Aplicação Lácteos
RENÉ MACHADOde Milk Sourcing
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MARCOS RODRIGO LAURINDO
de Desenvolvimento de Produto do Grupo de
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QUALIDADE A TODA PROVA “No início, o leite fresco é recebido em caminhões-tanques, isolados sob a temperatura máxima de 5 °C. Após ser descarregado na fábrica, é resfria-
do ainda mais. Em seguida, ele passa por um processo de centrifuga-ção higiênica, que retira toda a gordura do leite (tornando-o desnata-do). As vitaminas e os minerais são adicionados e o produto passa então pelo processo de esterilização UHT (Ultra High Temperature). Na etapa seguinte está o processo de hidrólise, que ‘transforma’ o leite em zero lactose. Por fi m, é embalado. Durante o processo temos uma média de 180 análises de qualidade por lote.” Marcos Rodrigo
VALOR COMPARTILHADO “A Nestlé é a primeira empresa a adotar o sistema de coleta de leite resfriado no Brasil e pio-neira ao desenvolver o programa Boas Práticas na Fazenda.
Agora, estamos à frente ao trazer o conceito de responsible sourcing, que leva princípios de preservação ambiental e de bem-estar animal aos produtores de leite do país. O produtor se benefi cia ao ter acesso a esse conhecimento e às novas tecnologias, que permitem uma produção sustentável e também o aumento da renda. O MOLICO Zero Lactose oferece aos consumidores o melhor leite desnatado do Brasil, com base em um pilar importante para nossa cadeia de valor compartilhado: a nutrição.” René Machado
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A Copa NESCAU trouxe mais movimento para moradores de alguns bairros de São Paulo ao integrar alunos de escolas públicas e privadas por meio da atividade física
ENERGIA E MOVIMENTO
Na abertura, um dos embaixado-res da marca, o jogador Falcão, bicampeão mundial de futsal, se disfarçou de árbitro para surpreender os pequenos e falar a respeito da importância do esporte no de-senvolvimento humano e lembrar algumas passagens de sua trajetória profissional. A final contou com a presença de Ivna, jogadora de vôlei campeã mundial de clubes pelo Vôlei Nestlé (na época, Sollys), que propôs um desafio a Falcão: que ele jogasse vôlei. O melhor jogador do mundo aprovei-tou e a chamou para uma partida de futsal, numa disputa que envolveu também algu-mas crianças. Confira os bastidores desta e de outras histórias da Copa NESCAU, além do depoimentos de diversos atletas, no site www.nescau.com.br.
erca de 3.600 estudantes de 66 escolas públicas e particulares da capital paulista marcaram presen-
ça na Copa NESCAU 2015. Realizado nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) – de Jaguaré (zona oeste), Sapopemba (zona leste), Caminho do Mar (zona sul) e Jaçanã (zona norte), e no Complexo Esportivo do do Pacaembu, entre os dias 24 de outu-bro e 6 de dezembro –, o evento agrupou os participantes em duas categorias de competição: Festival, para crianças de 7 a 9 anos, e Campeonato, entre 10 e 12 anos. além das disputas de futsal, handebol, basquete e vôlei, os atletas mirins e demais visitantes puderam conhecer, por meio de oficinas gratuitas, outras maneiras de se movimentar, como escalada e o slackline.
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Acima: o jogador Falcão disfarçado de árbitro; e depois fazendo selfie com as crianças esportistas
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boas reflexõesA equipe de Nestlé Purina se reuniu para falar sobre a marca e se preparar para disseminar a nova forma de trabalhar
Rafael Ramos, de Treinamento, conta a história da PURINA
Anderson Duarte, de NESTLÉ PURINA, conversa com a equipe
Daniela Molezine, de RH, Anderson Duarte,o palestrante convidado, Hebert Mota e Rafael Ramos
Equipe NESTLÉ PURINA reunida
Victor Zúñiga, de Control e Alexandre Biselli, de Marketing
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Jair Caetano, de Globe AMS, com as filhas Helena e Gabriela, e Susana CaetanoJosé e Monica Neves, da Fundação Nestlé, com Gabriela e Luisa
tarde de homenagensCoquetel festeja colaboradores com 10 e 25 anos de casa. Juan Carlos Marroquin foi o anfitrião da tarde, que contou com a presença dos familiares
Renato Pinto, de Customer Service, com as filhas Clara e Barbara, Veronica, Dalvenice Rodrigues e Ancelmo Moraes
Evandro Pedrosa, de Vendas, com Michele,Pedro, Nicolas, Rosa e Giuseppe Pedrosa
Eula Gomes, de Cafés e Bebidas, completa 25 anos de empresa ao lado do filho Gabriel, da mãe Domitila, da irmã Eizel, de Antonio Diogo e Juan Carlos Marroquín
Antonio e Maria Beatriz Bidoia, Heloisa Bidoia, de Lab NQAC, Osmar e Elizabeth Novaes
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Arthur, o pai Fernandes, a colaboradora há 25 anos Adriana Marques, de Finanças, e Beatriz Grecco
Raymond Fuentealba, de Finanças, Juan Pablo, Patricia, Natalia Fuentealba e Rodrigo Campo de Divisão Técnica
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Maria das Dores Rodrigues, Karina Nicolini, Tiago Reis, de Globe AMS, e Thais Rodrigues
Isabelle Perri, Beth Ripoli, Giuliano e Tatiana Perri, de CCSD Culinários, abraçada com a filha Carolina, e Eduardo Perri
Viviane, Moacir, Inez Adelaide e Rodrigo Freitas, de Globe AMS, e Raffaella Oliveira Magnoli
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O mestre de cerimônia e colaborador Marcus D’Ambrósio
Thiago Goiano, Cesar, a colaboradora Andrea Freitas e Giovanni
Vera e Antonio Silva, a colaboradora Sandra Luz e William Grolla
premiação vendas Os colaboradores da área de Vendas de São Paulo participaram de um coquetel animado para celebrar quem está completando 10 e 25 anos na companhia
Patricia Irene Gonzalez De Diego, da equipe de Vendas, com sua família
Julia, Felipe, Marcia e o homenageadoXênon Cardoso, de Nespresso O veterano Thiago, Juliana, Yasmin e Arthur Amaral
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Os colegas de trabalho Eduardo Frari, Rodrigo Ramalho, Renato Ruiz, Diogo Biasusi, Mauricio Pereira, Eduardo Gonçalves e Luciano Lopes
Antonio Gonzaga de Oliveira, de DPA, comemora com a família
José Aparecido Bandeira, de DPA, completa 25 anos de empresa ao lado da mulher e dos filhos
Gustavo (camisa xadrez), Felipe, a homenageada Cibele, Thiago Silva, Simone, Eva e Pompilho Almeida
Livia Pavanello, Edimar Pereira, a homenageadaMaria Vidal e Yasmin Amarante
Vania, Luciano Rogerio e a filha Luana Cristina Gomes
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Quando começou na Nestlé Brasil como promotor de vendas em supermercados, Leo Leiman nem imaginava uma car-reira internacional.
Já na primeira oportunidade, porém, apaixonou-se por conhecer “outros países, outras culturas, pessoas novas”. Hoje no Panamá, depois de trabalhar no Peru e na Bolívia, ele lidera seis países da América Central. Classifica sua experiência como uma grande aventura familiar. Seu conselho para quem quer seguir seus passos? Geren-ciar sua atividade como se fosse dono do negócio. “Se você gerencia a sua função com essa visão de empreende-dor, a empresa valoriza você”, diz. f
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“Se você gerencia a sua função com visão
de empreendedor, a empresa valoriza você. É importante
ter competências em liderança – ser capaz
de desenvolver sua equipe”
uma grande aventura
Há 26 anos, Leo Leiman começou na Nestlé Brasil como promotor de vendas. Hoje, lidera a América Central a partir do Panamá
carreira
Há quantos anos você começou na Nestlé? Entrei em 1989. Vou comple-tar 26 anos na Nestlé. Quando entrei, tinha de 25 para 26 anos. Como tinha passado por algumas empresas antes, já era considerado um veterano. Tinha gente que dizia que não ia me ajustar porque entrei “velho”.
como e onde começou? Em São Paulo. Fui contratado para entrar na equipe de Marketing, mas comecei em Vendas. Meu primeiro trabalho na Nestlé foi como promotor de vendas nos super-mercados, para conhecer os produtos da empresa, ter mais contato com o campo, com os clientes. Em Marketing, comecei em NESCAFÉ. Depois passei por Achocolatados, trabalhei na filial do Paraná, cuidei das categorias de
Leo Leiman com colaboradores da Nestlé
América Central; durante a apresentação do programa
Unidos por Crianças mais Saudáveis; ao lado do vice-
presidente executivo da Nestlé Mundial, Laurent
Freixe, Virginia Barria e o presidente do Panamá, Juan
Carlos Varela; com Paul Bulcke e Chris Johnson
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Biscoitos e de Chocolates e aí passei a diretor da empresa. Fiz parte do grupo de executivos que foi cuidar da GARO-TO logo depois da aquisição, em 2002.
Como começou sua carreira interna-cional? Em uma reunião na Suíça, fui abordado por Paul Bulcke, que hoje é o presidente da companhia. Na época, ele era responsável pela Zona Améri-cas. Ele perguntou se eu teria interesse em ir para o Peru. Eu falei: “Para o Peru, de jeito nenhum. Não conheço ninguém lá”. Mas ele já tinha morado no Peru e tinha bons amigos por lá. Acabei aceitando a proposta e fui como Country Manager, cuidando de Peru e Bolívia. Depois vim para a América Central, onde sou responsável por seis países: Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala.
Você, então, não tinha em mente uma carreira internacional? Não, nunca. Meu plano era fazer carreira no Brasil. Mas é interessante conhe-cer outros países, outras culturas, pessoas novas. Aprender, conhecer e contribuir com o crescimento da empresa em outras geografias.
E a adaptação da família? Este é um tema importante. Normalmente, se o profissional toma a decisão pensando exclusivamente na carreira, tem pro-blemas. Se a pessoa é casada, tem de f
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Nome
LEO LEIMAN
Nacionalidade
BrAsILEIrA
temporadas no exterior
PErU 2007-2009AMÉrICA CENTrAL
2009 ATÉ O MOMENTO
Cargo
DIrETOr-GErAL PArA A rEGIÃO AMÉrICA
CENTrAL
ser um projeto da família. Seus filhos, por exemplo, vão aprender outros idiomas. Se eu estivesse no Brasil, meus filhos não seriam trilíngues. Se a família realmente está junta e comprometi-da com a mudança, ganha muito em conhecimento, cultura, aprendizado, experiências e amizades. Minha esposa até hoje tem amigos no Peru, no Chile e na Colômbia.
Quais competências são importantes desenvolver para trilhar uma carreira como a sua? Primeiro, mostrar bons resultados, conhecimento profundo do que está fazendo e características como iniciativa, curiosidade, comprometimen-to e autodesenvolvimento, no sentido de se preparar, de investir no seu crescimento. E atitude.
Qual é a atitude que chama a aten-ção? Gerenciar sua atividade como se fosse dono do negócio. Se você gerencia a sua função com essa visão de empreendedor, a empresa valoriza você. Também é importante ter com-petências em liderança – ser capaz de desenvolver sua equipe.
Como o brasileiro é visto na Améri-ca Latina? O profissional brasileiro agrega muito, porque o Brasil é um país altamente complexo. O pessoal fica um pouco assustado com crise política, inflação, juros, mas quem tra-balhou no Brasil nos últimos 25 anos já viu esse ciclo mais de uma vez. Esse profissional aporta muito, porque tem essa experiência, e aprende muito.
Que balanço faz de sua experiência internacional? Estou fora do Brasil desde 2007, são quase nove anos. É uma grande aventura familiar. Eu vejo que a minha esposa e os meus filhos, da mesma forma que eu, se sentem contentes. O mundo fica pequeno depois desta experiência.
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Muito Mais que
eram 13 horas e 45 minu-tos do dia 17 de dezem-bro quando o CEO global da Nestlé, Paul Bulcke, o presidente da Nestlé Brasil, Juan Carlos
Marroquín, e o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, acionaram a sirene que marcou o início oficial das opera-ções da fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto na cidade mineira. Exatos 12 meses antes, eles haviam estado no mesmo local para anunciar o início da construção da planta. “Depois de um ano de muito trabalho, temos o orgulho de apresentar o projeto con-cluído, inaugurando oficialmente as operações da nossa fábrica e abrin-do as celebrações dos 150 anos de fundação da Nestlé”, disse Marroquín. “Como o Brasil é um grande produtor e consumidor de café, escolhemos esse mercado para receber a primeira
fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto nas Américas, com um investimento que certamente trará benefícios a toda a cadeia produtiva.”
Foram R$ 220 milhões para a instalação de uma tecnologia inédita no país, que reúne os mais modernos equipamentos e processos de fabrica-ção de bebidas em cápsulas. “Temos um compromisso de longo prazo com o Brasil, onde estamos há 95 anos, e acreditamos que esse investimento vai fortalecer ainda mais o nosso relacio-namento com os consumidores e a sociedade”, declarou Marroquín.
Tecnologia é fundamen-tal, mas não é o único destaque da unidade. A mão de obra é local e está em linha com a política de equilíbrio de gênero da Nestlé, uma das priori-dades de Bulcke desde que assumiu o posto de CEO da empresa em nível mundial. “Das quase cem pessoas que
estão trabalhando aqui, 44% são mu-lheres”, enfatizou ele. “Também é uma fábrica que respeita todos os conheci-mentos de sustentabilidade.” A planta de NESCAFÉ Dolce Gusto foi construí-da ao lado da fábrica de Leite MOÇA e utiliza em sua operação a água extraída do leite in natura no preparo de leite condensado. Sua demanda por água, portanto, é zero. Na realidade, é uma fábrica que doa água às comuni-dades vizinhas. Além disso, a unidade opera sob o conceito de resíduo zero: nenhum resíduo é descartado e os materiais existentes nas cápsulas são todos orgânicos ou recicláveis – café, alumínio e plástico. Para gerar vapor na caldeira, a unidade utiliza madeira de reflorestamento. Assim, opera com Zero Emissão de Carbono. Por isso é considerada uma fábrica Triplo Zero.
Some trabalhadores locais bem empregados, comunidades e meio ambiente respeitados e agricultores capacitados e você terá uma ideia do impacto positivo provocado pela
A unidade inaugurada
em Montes Claros (MG)
tem tecnologia inédita
para produção de bebidas
em cápsulas, emprega
mulheres e homens
qualificados na região e
capacita cafeicultores
brasileiros a produzir
segundo as melhores
práticas mundiais
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Na pagina ao lado, da esquerda para direita: Pedro Feliu, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, Paul Bulcke, Juan Carlos Marroquín e Luiz Maciel. Nesta página: o produtor Flavio Ruiz Pequini recebe o principal prêmio do concurso Colheita Premiada. Acima, todos os premiados reunidos
uma fábrica
dora de NESCAFÉ do mundo. Não só por isso, o Brasil tem um papel históri-co no desenvolvimento do negócio de café da companhia. A própria trajetória de NESCAFÉ, o primeiro café solúvel do mundo, teve início no país quando o governo brasileiro pediu à Nestlé que criasse uma forma de preservar o café por mais tempo para que não se desperdiçasse uma colheita quando a demanda estivesse abaixo da oferta. “E a Nestlé inventou NESCAFÉ, uma forma de manter a qualidade do café por muito tempo”, disse Bulcke.
Avance quase um século na história, e o Brasil de 2015, com a dimensão de seu mercado consumidor e abundância de matéria-prima de alta qualidade, reuniu argumentos positivos para receber a primeira fábrica de bebidas em cápsulas fora da Europa.
abertura dessa unidade. “É muito mais do que uma fábrica”, resume Bulcke. Em qualquer lugar do mundo onde esteja presente, a Nestlé opera de acordo com seus valores fundamentais. Um deles é o de que a companhia só poderá ser bem-sucedida no longo prazo se estiver compromissada, ao mesmo tempo, com seus acionistas e com a sociedade. “Chamamos isso de Criação de Valor Compartilhado”, disse Bulcke.
um séculode pArceriA
A primeira fábrica da Nestlé no Brasil foi inaugurada em 1921 em Araras (SP), onde hoje está a maior planta exporta-
Colheitas PremiadasnesTlé BrAsil AnunciA os vencedores do concurso que escolheu os melhores cAfés do pAís
Como parte da cerimônia de inaugu-ração da fábrica, foram anunciados os vencedores e o primeiro lugar geral do concurso Colheita Premiada, uma parceria com o Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento e com a Associação Brasileira de Cafés Espe-ciais. O cafeicultor vencedor terá 850 sacas da sua produção compradas para a criação de um blend exclusivo, que será o primeiro a representar o Brasil na série Cafés Especiais. As cápsulas com esse blend serão produzidas na nova fábrica e comercializadas a partir de julho de 2016, algumas semanas antes de o Brasil sediar as Olimpíadas. O grande destaque foi o café do produtor Flavio Ruiz Pequini, de Coromandel (MG). Cultivado na região do Cerrado Mineiro, o lote foi inscrito na categoria Arábica via seca (natural). Na categoria Arábica via úmida, o café cultivado no sul de Minas e inscrito pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) foi o primeiro colocado. Por fim, na categoria Conilon, venceram os produtores de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, membros da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi).
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O instante em que as primeiras cápsulas marrons de Café au Lait saltaram da linha de produção zero-quilômetro de NESCAFÉ Dolce Gusto na cidade mineira de Montes
Claros foi um momento histórico. Pela primeira vez desde a criação dessa categoria, bebidas Premium encapsuladas estavam sendo produ-zidas fora da Europa e próximas de um centro produtor de café verde de primeira qualidade. “Para a Nestlé Brasil é, antes de tudo, uma honra receber um investimento forte que nos
permitirá desenvolver a categoria que acredi-tamos ser o futuro do café no país”, diz Pedro Feliu, responsável pelo negócio de NESCAFÉ Dolce Gusto no Brasil. Ele avalia que a fábrica mineira terá, primeiro, um impacto sobre o produtor de café, que poderá agregar valor aos seus produtos dentro do país. “Até hoje o mercado comprava o café em grãos no Brasil, processava no exterior e vendia aqui com valor agregado, sob a forma de cápsulas. Com a fábrica local, todo esse valor permanece aqui”, observou Feliu. Já para a Nestlé Brasil, abrem-se oportunidades para desenvolver um
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A primeira fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto fora da
O futurO dO
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Europa aponta um futuro sustentável para o café no Brasil
negócio promissor com maior flexibilidade. Até agora era preciso importar cápsulas – processo que demora de quatro a cinco meses. Numa categoria que tem um crescimento expressivo de dois dígitos ao ano, isso é um obstáculo. E há, ainda, o câmbio. “Produzindo aqui, vamos demonstrar que o café em cápsula não é caro; é uma coisa boa, que melhora a experiência de beber café”, diz Feliu. A primeira fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto fora da Europa é fruto dos investimentos de R$ 220 milhões em sua construção. A planta está gerando inicialmente 91 empregos diretos e outros mil
indiretos. A expectativa é de que tais núme-ros subam aos poucos. A nova fábrica ocupa uma área de 9.750 metros quadrados em um terreno incorporado pela Nestlé em 1983 para a produção de Leite MOÇA. É uma planta separada com área construída de aproximada-mente 8.700 metros quadrados. Os processos automatizados permitem que menos de uma centena de colaboradores, divididos em três turnos, mantenham as máquinas funcionando durante os sete dias da semana. Dois opera-dores manejam cada equipamento. São cinco estações de trabalho e monitoramento total por
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Colaboradores de Montes Claros na planta de 9.750 metros quadrados que deu origem à primeira fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto das Américas
café chegou
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câmeras. As cápsulas são checadas uma a uma, e o sistema detecta os menores defeitos.
No início, serão feitos qua-tro produtos – Café au Lait, Buongiorno, Espres-so e Espresso Intenso. Ao longo de 2016, outras bebidas deverão entrar
em produção. A fábrica contém uma linha de preparação e torrefação de café capaz de abastecer duas linhas de envase de cápsulas. Isso permite que o café verde vindo de fazendas seja torrado, moído e encapsulado na mesma planta. O processo é linear, do abastecimento de ingredientes de um lado da linha, até a saída das cápsulas, na outra ponta. Com destaque para a torrefação, crítica na produção de café. É no torrador que se ressaltam os aro-mas que prevalecem em cada produto.
Embora as matérias-primas agora precisem ser nacionais, as cápsulas ainda são importadas. São componentes complexos, com alta tecnologia. “Estamos buscando par-ceiros para transferir essa tecnologia da Europa para o Brasil e começar a produzir localmente essas cápsulas”, informa Ulisses Nascimento, respon-
fábrica de um grupo alemão que irá fornecer plástico para a fabricação das cápsulas a partir de 2017.
De todas as plantas de NESCAFÉ Dolce Gusto do mundo, a do Brasil foi a que teve tempo mais curto de implementação. Desde o começo dos trabalhos no terreno até o início da produção comercial, as obras duraram um ano e três meses. De modo semelhante, o arranque da planta, ou seja, o começo da operação, foi dos mais bem-sucedidos na histó-ria da marca. A fábrica vai abastecer todo o mercado nacional e também será base de exportação para os outros países do Mercosul: Argentina, Paraguai e Uruguai.
O projeto de cons-trução da fábrica chegou a reunir um time de 470 pessoas no auge dos traba-lhos. “Como gestor
da fábrica, minha primeira preocu-pação foi desenvolver pessoas com
São cinco eStaçõeS de trabalho e monitoramento total por câmeraS. aS cápSulaS São checadaS uma a uma, e o SiStema detecta oS menoreS defeitoS
sável pela coordenação dos diferentes aspectos do projeto. Entre os com-ponentes que há em uma cápsula de NESCAFÉ Dolce Gusto, pelo menos um já tem data para início de produ-ção no país. Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, anunciou acordo para a instalação na cidade de uma
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O processo de produção é linear, do abastecimento de ingredientes até a saída das cápsulas, e conta com uma linha de preparação e torrefação de café capaz de abastecer duas linhas de envase
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Outro componente inte-ressante da formação da equipe para a nova unidade é o chamado Gender Balance ou equilíbrio de gênero no ambiente de trabalho. Nessa linha de produção, para reforçar a política de inclusão, que é um dos pilares de ges-tão e liderança da Nestlé, o trabalho começou com 44% do time formado por mulheres – e elas fazem de tudo. O equilíbrio de gênero foi definido pela diretoria da Nestlé como um dos critérios de sucesso do projeto.
a realização de um sonho
A história de amor entre a Nestlé e o café é antiga. NESCAFÉ, o primei-ro café solúvel do mundo, completou 77 anos em 2015, está presente em mais de 180 países e lidera a cate-goria globalmente, com pelo menos 5.500 xícaras da marca consumi-das a cada segundo no planeta. A Nestlé é a maior compradora de café do mundo, e o Brasil é o segundo
a qualificação para garantir o início das linhas e a continuidade da pro-dução”, diz Luiz Maciel, da unidade de Montes Claros. Os últimos meses foram dedicados a capacitar operado-res e uma equipe técnica de manuten-ção, de modo a garantir a eficiência na execução de processos. Como é uma tecnologia nova que está sendo introduzida no Brasil, a sua principal preocupação foi identificar e atrair pessoas capazes de assimilar o co-nhecimento transferido pela equipe técnica que veio da Europa.
Do início da construção até o arranque da primeira linha, seu time teve dez meses para contratar essas pessoas e capacitá-las. Um desafio bem conduzido, diga-se. “reforçamos nossos canais de atração e fortale-cemos o recrutamento interno.” Isso permitiu que talentos do time de Leite MOÇA migrassem para a operação de café. São colaboradores com a cultura da Nestlé e os conhecimento do Nestlé Continuous Excellence, fundamentais para acelerar o processo de aculturamento na nova linha. Cerca de 20 pessoas foram para treinamento em Girona, Espanha, onde fica uma fábrica de NESCAFÉ Dolce Gusto.
principal mercado do produto para a companhia. Juan Carlos Marroquín costuma lembrar que não existe nenhuma outra empresa no mundo que entenda tanto de café como a Nestlé. Com o apelo de permitir ao consumidor preparar em casa bebi-das quentes ou frias com qualidade profissional, NESCAFÉ Dolce Gusto foi lançada no Brasil em 2009 e lidera o mercado.
Nicolau Giudice está na Suíça atualmente, mas era da área de Engenharia Corporativa no Brasil e acompanhou de perto a construção da fábrica de Montes Claros desde a ela-boração da proposta até a execução do projeto. “a ideia de fazer uma fábrica nesCaFÉ dolce Gusto no Brasil nasceu logo que se decidiu começar a comercializar o produto no país”, diz ele. “a viabilidade do negócio sempre passou pela implementação de uma fábrica local, onde pudésse-mos produzir com matérias-primas, material de embalagem e mão de obra locais.”
Àquela altura, porém, o projeto de Montes Claros competia com iniciativas de outros países, o México em especial. Para viabilizar sua
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os trunfos de Montes Claros
Até hoje, as três únicas unidades a produzir NESCAFÉ Dolce Gusto estavam na Alemanha, na Espanha e na Inglaterra. Com a vitória do projeto brasileiro, o estado de Minas Gerais foi escolhido por ser o principal produtor de café de qualidade do país. Montes Claros, por sua vez, que já tinha uma fábrica com espaço para uma nova planta, apresentava boas condições logísticas e disponibilidade de terreno para expansão. “a marca prima pela qualidade”, diz Nascimento. “Para fazer aqui, com matérias-primas nacionais, cápsulas de Buongiorno e de espresso que eram produzidas na europa, precisávamos ter cafés similares aos que se utilizam lá”, diz Nascimento. “as fábricas europeias importam da Colômbia. só que, para o nosso projeto ser viável no Brasil, a gente precisava usar matérias-primas locais.” Foi feito, então, um trabalho com produtores para o desenvolvimen-to de cafés especiais.
fábrica, a Nestlé Brasil dependia de uma resposta comercial vigorosa. “Mas o desenvolvimento comercial no país aconteceu conforme o previsto e nós conseguimos aprovar o projeto em 2014”, lembra Giudice.
“esta fábrica nasceu a partir de uma previsão de cresci-mento forte do mercado, que vem se confirmando”, reforça Ulisses Nasci-mento, responsável pela coordenação dos vários aspectos do projeto.
A Nestlé Brasil submeteu o processo de aprovação do crédito para a Suíça em 2013. No ano seguin-te, recebeu a aprovação, o que permitiu começar
o detalhamento do projeto e a cons-trução da fábrica em outubro de 2014. “exatamente um ano depois, já tínha-mos as primeiras cápsulas produzidas na fábrica”, observa Nascimento.
“o projeto trouxe um desafio de ordem agronômica”, nota Pedro Malta Campos, do Departamen-to Agrícola. Cada cápsula do portfólio de produtos tem em seu conteúdo determinada mistura de cafés definida pelos especialistas da Nestlé na Suíça, que têm acesso a todos os grãos do mundo. “não é o caso de quem está no Brasil, já que o governo restringe a importação de café verde”, diz Malta. Como fabricar, com matéria-prima 100% nacional, cápsulas com cafés que não existem no país?
O trabalho de prospec-ção de produtores para os cafés ainda não disponíveis teve início em 2013. Passados dois anos,
a equipe liderada por Malta Campos conseguiu encontrar e desenvolver no país os cafés adequados. Nos últimos três anos, a empresa se aproximou de inúmeros cafeicultores, em várias
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CaPa
Acima e ao lado: não basta uma superfábrica, é preciso também preparar os principais personagens dessa história: os produtores de café brasileiros
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regiões brasileiras, para explicar o que deseja e dar a oportunidade ao produtor de desenvolver algo diferen-te do tradicional. Em Minas Gerais, a Nestlé trabalha em parceria com a EXPOCACCER (Cooperativa de Cafeicultores do Cerrado) para treina-mentos e adaptações de processos de produção do café tipo Arábica, visando substituir o café colombiano. “Além de trabalharmos com esses cafeicultores brasileiros para tirar o máximo das variedades já disponíveis no nosso país, nós da Nestlé Brasil, apoiados pelo Centro de Pesquisas Agrícolas do grupo, estamos importando varieda-des híbridas que vamos testar no país, com as devidas autorizações legais”, diz Malta. A Nestlé pretende importar cinco variedades – uma delas já está disponível para testes de campo.
TROPA DE ELITE EM VENDAS
O Brasil é o segundo maior consu-midor mundial de café e o ritmo de crescimento de vendas é o mais
Para manter ou acelerar o crescimento, há uma série de iniciati-vas em curso. A principal ideia foi criar um grupo virtual de executivos de venda com representantes da catego-ria em cada uma das regiões do país onde a Nestlé tem filiais. Isso permite uma comunicação mais clara entre os vendedores, o recebimento mais rápido de informações do campo e corresponsabilidade pelo desempenho comercial. Os membros dessa tropa de elite são conhecidos como champions.
Cada champion é “dono da marca” em sua filial. Cabe a ele levar o conceito para os colegas e clientes. “São nossos olhos, nossas mãos, nos-sos operadores”, afirma Pedro Feliu. “Trazem os negócios, explicam como está a categoria, dão recomendações sobre como atuar e executam a estra-tégia no ponto de venda.” O grupo é
“a ideia de fazer uma fábrica Nescafé dolce gusto No brasil Nasceu logo que se decidiu comercializar o produto No país”, diz Nicolau giudice, que acompaNhou a coNstrução
acelerado entre países que conso-mem bebidas em cápsulas. Trata-se de uma das áreas da Nestlé Brasil que mais devem crescer no futuro. Seu ritmo de expansão é de dois dígitos nos últimos três anos. Foram 45% no em 2014 e mais 60% em 2015, ano em que a economia brasi-leira não ajudou muito.
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Lugar de muLher é na fábrica!
Quando a equipe de Montes Claros estava sendo montada, Michelle Pe-reira foi contratada como assistente de apoio logístico. Suas funções vão de ajudar no fechamento das ordens de processo até dar apoio à produção, estoque, matérias-primas e manuseio de produtos acabados. “Está sendo um aprendizado enor-me, pois estamos fazendo o startup da fábrica.” A colaboradora diz estar realizando seu sonho profissional. “A Nestlé é referência de empresa e de qualidade. Fico muito feliz de estar participando desse projeto.”
Aos 37 anos, divorciada e mãe de uma menina de 9 anos, Michele se formou engenheira de
produção em 2013. No ano seguinte, fez pós-graduação em segurança do trabalho. “No ano que vem quero fazer gestão estratégica de pessoas”, diz. Nascida e crescida em Montes Claros, ela nota que a cidade está crescendo. Já não é tão tranquila, e hoje tem universidades que elevam a qualificação da força de trabalho. Ao menos metade dessa mão de obra vinha sendo desperdiçada, já que as indústrias preteriam as mulheres.
Michelle considera impor-tante que haja equilíbrio entre homens e mulheres no trabalho. É nesse parti-cular que, para ela, a Nestlé se provou diferente. Há muitas mulheres na nova fábrica, e nas mais diversas funções.
A linha de produção
de Montes Claros
tem 44% de mão de
obra feminina
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dúvida de que o hábito de tomar café já existe nos 9,5 milhões restantes – a bebida, afinal, está presente em 98% das habitações brasileiras. Penetrar em mais lares é, portanto, parte funda-mental da estratégia de crescimento. Ao mesmo tempo, trabalha-se para aumentar a frequência de consumo entre aqueles que já têm a máquina.
O Brasil replica hoje uma tendência que se vê em outras partes do mundo. O apelo de ter uma expe-riência de consumo mais sofisticada ao degustar seu café, proposto pelas cafeterias gourmet, começa a ser leva-do para dentro do lar. Há várias mar-cas e diversos concorrentes disputan-do esse mercado, mas nenhum com os diferenciais de NESCAFÉ Dolce Gusto. Ser multibebidas, por exemplo. “A Nestlé oferece bebidas a toda família”, conta Feliu. “Há desde be-bidas achocolatadas a chás. Opções frias e quentes, como se você tivesse uma cafeteria dentro de casa.”
O e-commerce tem papel importante nesse processo. O con-sumidor de NESCAFÉ Dolce Gusto é jovem e tem o hábito de comprar mais através do mundo digital do que a média do mercado. Hoje, o e-com-merce representa pouco mais de 25% das vendas dessa linha. A intenção é aumentar ainda mais a relevância desse canal nas vendas.
virtual porque seus 27 membros estão espalhados pelo Brasil, mas permane-ce em contato por meios digitais, em especial pelo WhatsApp.
Espaço para crescer, existe. Para ter uma ideia do potencial do mercado, basta pensar que existem no Brasil aproximadamente 60 milhões de lares, sendo
12 milhões do público A-B, a quem é direcionado o produto. Equipados com máquinas de cápsulas, porém, só cerca de 2,5 milhões de lares. Não há
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Paisagem em transformação: o nascimento de um grande projeto. A nova fábrica tem uma equipe bem preparada e está em sintonia com os mais modernos e sustentáveis padrões de produção
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POLÍTICA DE ÓTImA VIzInhAnçA
No mundo todo, ao preparar seus produtos, a Nestlé procura trazer benefícios para todos os interessa-dos: os parceiros e fornecedores, comunidades vizinhas, consumidor e, claro, o meio ambiente. Em 2003, a empresa criou o Programa AAA Sus-tainable Quality com o objetivo de proteger os cafés de alta qualidade e de assegurar melhores condições de vida para o trabalhador dos cafezais. Para fazer parte do programa, além de plantar café de ótima qualidade, a fazenda deve mostrar que cumpre as leis brasileiras e internacionais.
Em 2011, a Nestlé Brasil implementou no país o NESCAFÉ Plan. Constam dele os compromissos públicos assumidos pela Nestlé. Entre eles, o que se refere à quantidade de café produzido em linha com um de-
seis municípios do Sul da Bahia”, diz Pedro Malta Campos. Para garantir a produção do café verde no longo prazo e assegurar a qualidade dos produtos NESCAFÉ, a Nestlé oferece apoio aos agricultores com capacita-ção e acompanhamento técnico das propriedades rurais.
Resultado? Todo café que entra na fábrica de Montes Claros vem de fazendas que são modelo em questões trabalhistas, condições de segurança
e práticas ambientais. O consumo de água no processo de “produção seca” é zero. Luiz Maciel, da fábrica, observa que a comunidade recebeu muito bem a nova operação, porque os impactos ambientais associados ao projeto estão bem gerenciados. “É uma fábrica que opera com energia limpa”, conta. “É um orgulho ter aqui a primeira planta da nestlé fora da Europa produzindo cápsulas”, finaliza Maciel.
em 2011, a nestlé criou o plano nescafé para desenvolver um café com alto padrão de qualidade. hoje, mais de mil agricultores de 19 cidades participam do projeto
terminado padrão de sustentabilidade (conhecido como 4C) que a empresa se dispõe a comprar. “A gente avan-çou e já há mais de mil agricultores envolvidos nessa iniciativa, em 19 municípios do Espírito Santo e em
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Em sentido horário: parte da equipe da fábrica; o parque industrial à distância e os operários finalizando a obra
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MATÉRIA 150 ANOS
UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
A Nestlé completa 150 anos como líder mundial em
Nutrição, Saúde e Bem-estar. E no Brasil, a empresa
comemora 95 anos de fundação
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1866
1867Henri Nestlé inspirou-se no brasão de sua família para desenhar o logotipo do ninho com os passarinhos. Em alemão, Nestlé signifi ca “pequeno ninho”.
Inauguração da primeira fábrica da empresa no Brasil, em Araras (SP), para produção do leite condensado Milkmaid. A moça da lata chamava tanto a atenção do público brasileiro que o produto era chamado de “leite da moça”, daí o nome da versão brasileira.
1921
Os gestos primordiais da nossa história aconteceram em 1866. Naquele ano, os americanos Charles e George Page fundaram a Anglo-Swiss Condensed Milk Company, fabricante de leite condensado, e, no ano seguinte, o farmacêutico alemão Henri Nestlé lançava a FARINHA LÁCTEA NESTLÉ, que combinava leite e outros ingredientes – dando, assim, início à Société Nestlé.
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2828
MATÉRIA 150 ANOS
A aquisição da maior empresa de chocolates da Suíça, Peter-Cailler-Kohler, foi outro marco na história da Nestlé.
1929
A produção de confeitos, chocolates e
Ovos de Páscoa começa no Brasil
com a aquisição dos Chocolates
Gardano.
1957
1947
1932 O primeiro achocolatado brasileiro surgiu como NESCÁO (Nestlé + cacáo). Só em 1955, o produto passaria a se chamar NESCAU.
Fusão da Nestlé com a empresa suíça Alimentana S/A, cujo fundador é Julius Maggi. Desde 1962, a marca MAGGI está presente no mercado brasileiro.
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Desde o seu lançamento, o Leite NINHO é aperfeiçoado para suprir as necessidades nutricionais de adultos e crianças.
1944
Lançamento da linha Baby de
Alimentos Infantis Nestlé (sopinhas
e papinhas).
1968
1938NESCAFÉ é lançado como “extrato de café puro em pó” para ser preparado com a adição de água quente. O produto é invenção de Max Morgenthaler, que começa a trabalhar nessa ideia em 1929, quando o governo brasileiro pede à Nestlé & Anglo-Swiss uma solução para o uso do excedente de sua produção de café.
Em 2002, a linha de sorvetes Yopa
passou a se chamar Sorvetes Nestlé.
1972
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Matéria 150 anos
2009O lançamento
de NESCAFÉ Dolce Gusto trouxe inovação e variedade
ao mercado de bebidas em cápsulas. No final do ano
passado, foi inaugurada no Brasil a primeira fábrica
da marca fora da Europa.
A Nestlé compra a empresa de confeitos inglesa, Rowntree Mackintosh, adicionando a seu portfólio as marcas KITKAT, After Eight e Smarties. Adquire também o grupo italiano de macarrões, molhos e confeitos Buitoni-Perugina.
1988A linha de refrigerados começou com o lançamento de Chambourcy. Em 1980 foi lançado o Petit Suisse CHAMBINHO.
1973
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1992A Nestlé consolida sua posição no mercado de águas minerais com a aquisição do Grupo Perrier da França. Nestlé Sources Internationales é criada como um negócio de águas independente em 1993 e renomeado como Nestlé Waters em 2002.
2001A Nestlé adquire a Ralston Purina e realiza sua fusão com a Nestlé Friskies Petcare para criar um novo líder no mercado pet, a NESTLÉ PURINA PETCARE.
A Nestlé Health Science e o Nestlé Institute of Health Sciences são criados para pesquisar e desenvolver produtos com base nutricional científica destinados a prevenir e tratar problemas crônicos de saúde.
2011A Nestlé assume a joint-venture Galderma, criada em 1981 com a L’oréal. Nasce a Nestlé Skin Health.
2014
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150 anos
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“Estou na Nestlé há oito anos e já passei pelas áreas de Recur-sos Humanos e Vendas Indire-tas. Hoje, cuido das campanhas de incentivo para vendas diretas e do Portal Vença. Gosto de estar aqui porque aprendo a lidar com pessoas diferentes e isso enriquece a vida. Também é uma maneira de me lembrar da minha mãe, Ederli, que, com todo carinho, me acordava e me oferecia um copo de NESCAU para começar bem o dia.”
Carolina Nunes, Vendas, São Paulo, SP
MEU PAPEL NESSA
Colaboradores foram convidados a gravar em vídeo depoimentos
sobre sua relação com a Nestlé, como parte de uma competição global.
A seguir, alguns depoimentos registrados nas unidades brasileiras
“Faço parte da equipe de Globe AMS e cuido do sistema NPDI, que apoia várias inovações dentro da cadeia de produção. Estou na Nestlé há 15 anos. Comecei no Marketing, na filial da República Dominicana, minha terra natal. Na Suíça, passei pelas áreas de Supply Chain e Exportação. Desembar-quei no Brasil há dois anos e sou muito feliz trabalhando aqui. Há também o dinamismo, a criativida-de, o trabalho em equipe e o cui-dado com o próximo, o que me faz lembrar bastante da minha casa.”
Ana Ruiz, Globe AMS, São Paulo, SP
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“Ingressei na Nestlé há 18 anos. Participei da constru-ção da Unidade de CPW de Caçapava. Depois fui para Araras, onde consegui dar aos meus três filhos uma vida mais saudável. Em 2007, fui para a unidade de Araçatuba e, ao mesmo tempo, fiz um mestrado na Escola Politécnica da USP. De volta à capital paulista, me tornei o responsável por gerir os recursos energéticos da companhia no país. Fico feliz de trabalhar aqui porque vejo que a empresa se preocupa com valores que eu também carrego, como a sustentabilida-de e a organização.”
Gilberto Tonim, Divisão Técnica, São Paulo, SP
“Estou aqui há oito anos e trabalho como assistente administrativa na área de TPM, do NCE, o que é um orgulho para mim. No entanto, me sinto ainda mais feliz quando tenho a possibilidade de ajudar as pes-soas, como no projeto Folias Culinárias, do Projeto Nutrir, realizado em escolas e outras instituições de amparo infantil. É um prazer poder ensinar às crianças e seus responsáveis tudo o que precisam saber para ter uma vida saudável. Além disso, apresentamos brin-cadeiras aos pequenos que, muitas vezes, não faziam parte do repertório deles. Sou grata à Nestlé pela oportunidade.”
Luciana Moraes, NCE, São José do Rio Pardo, SP
“Ao todo, tenho 36 anos de Nestlé. Já passei pelas unidades de Itabuna, Araras e Montes Claros. Há 24 anos sou colabo-rador fixo da unidade de Ibiá. Cuido da manutenção elétrica, e o que mais me impressiona é observar a evolução dos rótulos, do formato das embalagens, enfim, o progresso das mar-cas. Também me motiva muito perceber que existe união entre todos os colaboradores. É um cotidiano agitado, mas me traz muita alegria e muitas recom-pensas. Devo boa parte do meu aprendizado profissional, e pessoal, à Nestlé.”
Agivaldo Barbosa, Divisão Técnica, Ibiá, MG
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“Colaborar e inspirar são dois verbos que definem muito bem o papel da Nestlé na minha vida. Comecei na empresa há 19 anos, em Vendas, na categoria de Iogurtes e, desde 2001, exerço a função de Monitora de Demonstração. É minha tarefa cuidar da comunicação no ponto escolhido para abrigar o estande e treinar a equipe que cuida do espaço. Fico feliz quando noto que eles apren-deram tudo a respeito de um produto e concluem que não é apenas saboroso, mas também importante para a nutrição e saúde do consumidor. Isso me dá a sensação de dever cumprido e me faz ter a certeza de que estou trilhando um bom caminho na empresa.”Heleine Millard, Demonstração, Belo Horizonte, MG
150 anos
“Para mim, a Nestlé é sinônimo de oportunidade. Há quase seis anos, comecei minha trajetória como auxiliar de produção. Hoje, sou operador de máquinas. Desde o meu primeiro dia, aprendi muitas coisas e procuro passá-las com entusiasmo e gentileza, tanto aos que chegam quanto aos que já estão comigo. Faço parte da brigada de socorristas da CIPA e também já recebi o título de Colaborador do Ano, em 2012. Há quatro anos, desempenho na unidade uma função que me deixa feliz e encantado: ser o Papai Noel na Festa da Família. Manter vivo o encanto que as crianças têm por essa figura me emociona.”Ricardo Santos de Almeida, Operação de Máquinas, Marília, SP
“Quando eu era criança, sempre ouvia o sino da fábrica da Nestlé que indicava a troca de turno e pensava: ‘quero trabalhar lá’. Foi assim que comecei a trilhar meu caminho profissional. Aos 17 anos, trabalhei como menor aprendiz, no RH. Depois, tra-balhei no almoxarifado e fiz um curso de eletromecânica, que me levou para a área onde es-tou hoje: a Oficina Elétrica. Aqui recebi todo o treinamento de que precisava, aprendi metodo-logias e me desenvolvi como ser humano também. Digo que aqui foi minha primeira faculdade e espero continuar crescendo.”
Rodrigo Vieira, Oficina Elétrica, Ibiá, MG
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boas-novas
MoMento fofuraConheça os bebês de alguns de nossos colaboradores
MARIANA, filha de Neiva CristianeFigueiredoCoimbra
BeAtRIz, filha de Danielle Mendes e Silva
HeItOR, filhode Cleivison
Pereira da Silva
pedRO HeNRIque, filho de Susana dos Santos
HeleNA e SOfIA, filhas de Edilberto
Alexandre S. de Almeida
BeRNARdO, filho de
Eduardo da Rocha Soares
RAfAel, filho de Quelen
Taís Costa
MANuelA, filha de Mariana Simonucci Ferreira
lOReNzO, filho de Paulo Henrique Souza Kojima
pABlO, filho deFábio Bispo Soares
BRuNA SOpHIA,filha de Taís Carvalho
SOfIA, filha de Altieris
Santos
dANIel, filho de Kleber
C. Cavalcantee Renata H.
P. Cavalcante
IAgO filho de Flávia Renata Pinto Guimarães de Santana
jOAquIM MIguel,filho de Taís Carvalho
BIBIANA, filha de
Cintia Vescovi
luIggI MIguel, filho de Kelly Rosa
Andrade dos Santos
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Para toda a vida
ano a ano, as tabelas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trazem uma constatação: o brasileiro está vivendo
mais. De 1980 para cá, a expectativa de vida ao nascer no país passou de 62,5 para 74,9 anos em 2013, quando foi feita a última pesquisa. Ou seja, anualmente, aumentou, em média, 4 meses e 13 dias.
O aumento da longevidade apresenta oportunidades e também desafios. E exige uma preparação maior para o futuro, principalmente para a aposentadoria. Nesse ambiente, o planejamento financeiro ganha importância não só para garantir reservas materiais, mas também para possibilitar um processo de reflexão sobre o modelo de vida que
O planejamento é a melhor ferramenta para garantir um futuro tranquilo e uma boa aposentadoria
“O grande desafiO é abrir mãO de algO hOje para ter mais amanhã”
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se almeja tanto no médio como no longo prazo. Fazer um planejamento é esboçar um projeto de vida.
Colocar esse projeto em prática, no entanto, não costuma ser fácil. O grande desafio é abrir mão de algo hoje para ter mais amanhã. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos no ano
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site: www.funepp.com.br / canais de atendimento: funepp são paulo / informativos: “funepp perto de você” /
informes semestrais: evolução de saldo (somente para pap II) / relatório anual
Programe sua aPosentadoria:• Cresça suas Contribuições na FunePP nos
momentos de aumento salarial e bônus, isso o ajudará a adaPtar o orçamento Familiar;
• sePare algum temPo Para analisar o seu Plano de PrevidênCia Privada no site da FunePP
durante o ano, não deixe o temPo Passar;• reFlita sobre a imPortânCia de Começar
a aCumular reCursos Para a aPosentadoria hoje, amanhã Pode ser tarde;
• busque aConselhamento junto ao seu Fundo de Pensão ou esPeCialista
no merCado, isso Fará a diFerença.
passado, a pedido da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que representa 75 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar, 30% dos entrevistados consideram prioridade fazer uma reserva para o futuro, mas a maioria (68%) não se preocupa em guardar dinheiro. O estudo entrevistou 1.500 pessoas, com idade entre 20 e 60 anos, de todas as classes sociais e de diferentes níveis de escolaridade.
Quanto mais cedo melhorPara dar início ao planejamento, o orçamento é um instrumento fundamental. Ele permi-te acompanhar, de forma sistematizada, de onde vem e para aonde vai o dinheiro. É uma ferramenta indispensável porque nos ajuda a otimizar as receitas, a ter uma visão mais detalhada de nossas despesas e a avaliar se estamos direcionando o dinheiro para o que realmente importa. A sugestão de consultores é que tudo seja colocado no papel.
Nesse processo de organização, é crucial mapear seus objetivos, começando a refletir sobre quando pretende se aposentar e com que receitas poderá contar. É impor-tante estimar qual será seu padrão de gastos e quanto terá de juntar para financiá-lo.
Definido o patrimônio necessá-rio, é preciso calcular como alcançá-lo por meio de uma poupança mensal. Para as pessoas que têm dificuldade para cumprir uma estratégia de economia, o ideal é definir algum tipo de investimento automático. E, como poupar é sempre adiar uma decisão de consumo, é interessante considerar ainda se é o caso de manter o estilo de vida hoje em detrimento do padrão na aposentadoria.
Feito o planejamento, reserve um tempo para, sempre que possível, reavaliá-lo. Suas metas estão sendo alcançadas? Se seus recursos aumentaram, não vale a pena poupar mais? A melhor estratégia é economizar mais quando se pode para en-frentar com mais resiliência momentos de maiores dificuldades financeiras.
Quanto mais cedo se faz o planeja-mento, melhor. Porque, com mais tempo, o es-forço necessário para economizar é menor. Mas nunca é tarde demais para começar a poupar.
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“eu Planejo o meu Futuro”, Programa de educação Financeira e Previdência da nestlé.
mais inFormações na Pág. 06
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Bons momentos
Nada melhor do que aproveitar a família em um dia gostoso das férias
nosso olhar
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RogeR SilvA Embalagens, Marília, SP“Eu e minha esposa, Jéssica, adoramos praticar atividades ao ar livre. Durante uma visita a Assis, apresentamos o parque do Centro Social Urbano ao meu sobrinho João Guilherme e à minha filha Angélica. O piquenique foi tão divertido que mereceu uma selfie feita pela minha cunhada, Júlia.”
Cozinha Experimental, SP“Gosto muito do clima de Natal e sempre quis fazer um ensaio temático. Minha filha Maria Eduarda, fã das princesas do filme Frozen, também embarcou na ideia. Brincamos bastante na neve e, ainda que ela não fosse de verdade, minha pequena ficou encantada com o cenário.”
MiRiAM ChAgAS
TéRCio SouzA SHE, Araras, SP“Estas são Maria Eduarda e Maria Luiza, minhas sobrinhas que vivem em Campinas e adoram tirar fotos. Sempre que as visito, passamos bons momentos juntos. Este clique, na praça Maria Otaviana, foi, como elas dizem, ‘mariavilhoso’.”
MAíSA MoRAeS Nespresso, Sede, São Paulo“Comemorei com meu marido, Carlos, e meus filhos, Marcos, 17, Luigi, 8 e Murilo, 5, o retorno aos passeios de bicicleta depois de quase um ano sem pedalar devido a um tombo. Foi um dia divertido no Parque do Carmo, em São Paulo.”
Para a
próxima edição
mande uma foto
com seu filho na
volta às aulas.
Envie para comunicacao.
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