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Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
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GESTÃO GRUPO
UNIVERSIDADE CRÍTICA 2013
MANUAL DA CALOURA
& DO CALOURO 2013
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1. Saudação ………………………………………………. 3
2. Contexto ……………………………………………….. 4
3. Comissão da Verdade ………………………………….. 6
4. A Representação Discente e sua atuação ……………… 9
5. Informações às Discentes e aos Discentes …………….. 11
6. A Universidade de São Paulo ………………………….. 16
7. A Faculdade de Direito ………………………………… 20
8. Calendário USP 2013 ………………………………….. 23
9. Dicas …………………………………………………… 24
10. Festas …………………………………………………. 26
XI. Lembretes …………………………………………….. 27
GESTÃO GRUPO
UNIVERSIDADE CRÍTICA 2013
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1. SAUDAÇÃO
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
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Bem-vindas calouras, bem-vindoscalouros!
Parabéns pela vitória no vestibular, o fruto
do seu esforço certamente merece ser
comemorado!
Somos a Representação Discente da
Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo e, por enquanto, cabe apenas
dizer que o Grupo Universidade Crítica,
gestão de 2013 da RD, nasceu de uma
conjuntura de mudanças físicas e do sonho
por mudanças estruturais na nossa
Faculdade.
Ingressar em uma Universidade pública é
uma conquista que deve ser acompanhada
pelo pensamento crítico acerca do conceito
da Universidade, bem como sobre seu
papel na sociedade. Ou seja, deve-se
sempre ter em mente que seu estudo será
custeado com os impostos pagos pelos
cidadãos do Estado de São Paulo, que, em
sua maioria, não serão beneficiados
diretamente por esse investimento.
Portanto, é necessária uma postura
proativa no sentido de retribuí-lo à
sociedade.
Nesse sentido, são oferecidas, pela USP,
uma série de oportunidades de pesquisa e
extensão que devem ser aproveitadas pelas
alunas e pelos alunos. Ou seja, o proveito
que você terá na Universidade não deve se
restringir às atividades curriculares.
Calouras e calouros, as Arcadas que os
recebem estão cercadas de peculiaridades,
foram moldadas pela História e, por elas,
passaram nomes de muita expressãoartística e política. Cabe a nós continuar
escrevendo essa trajetória e lutar por
avanços na nossa sociedade.
Sendo assim, o Grupo Universidade
Crítica acredita que é através de uma
formação questionadora e crítica quemelhoraremos o que nos entorna. Temos
grandes expectativas pelas novas alunas e
pelos novos alunos, e esperamos que vocês
participem conosco da construção de
novos tempos para a Faculdade de Direito.
Seja muito bem-vinda, turma 186!
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2. CONTEXTO: A U NIVERSIDADE EM TRANSE
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A Universidade de São Paulo vemsendo alvo de discussões recorrentes
acerca da democratização de seu espaço
e de sua atuação. A Faculdade de
Direito da USP, como não poderia
deixar de ser, possui um papel
importante neste debate.Por uma série de fatores
s i s t e m á t i c o s d o
c o n t e x t o s ó c i o -
econômico brasileiro, a
Universidade de São
Paulo tem atualmente a
sua maioria absoluta de
alunos proveniente da
educação privada. Esses
a l u n o s s i t u a m - s e
majoritariamente na
chamada classe média
al ta da população,
s e n d o e m s u a
esmagadora maioria
brancos.
Tendo em vista esse contexto, o debate
pelas cotas raciais e sociais tem se
tornado cada vez mais constante dentrodo espaço da universidade pública. Ano
passado, inclusive, as três universidades públicas paulistas, USP, Unesp e
Unicamp, fecharam na proposta a ser
discutida com o governador Geraldo
Alckmin para adoção de um programa
de cotas que destinará 50% das vagas a
alunos que cursaram integralmente oensino médio em escolas públicas. Esse
projeto vem sendo duramente criticado
pela frente pró-cotas da USP, que, em
sua maioria, não acredita que ele seja o
caminho mais adequado para a
i m p l e m e n t a ç ã o d e c o t a s n a
Universidade.
Ainda tendo em voga a presença da
democr ac i a den t r o do es paço
universitário, mais de um ano após a
ocupação da reitoria da USP por alunos
e funcionários da universidade que
manifestavam-se contrariamente aos
atos despóticos do reitor João Grandino
Rodas, tivemos a notícia que 72
estudantes da instituição estão sendo
processados pelo Ministério Público
por danos ao patrimônio público, pichação, desobediência judicial e
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Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
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formação de quadrilha em decorrência da
ocupação. Rodas, persona non-grata na
Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco desde setembro de 2011, mostra-
se deliberadamente contrário à construção
de um espaço plural na Universidade de
São Paulo, esforçando-se para criminalizar
o movimento estudantil dentro da
instituição.
Outro projeto que vem movimentando a
USP nesses úl t imos tempos é a
implantação de uma Comissão de Verdade
própria, nos moldes da Comissão Nacional
da Verdade instituída pelo governo federal
no ano passado. Dos cerca de 500
desaparecidos políticos durante a ditadura,40 eram funcionários, professores ou
alunos da Universidade de São Paulo. A
Comissão da Verdade tem, portanto, o
objetivo de investigar os crimes da
ditadura cometidos contra os membros da
universidade e sugerir reformas no
Regimento Interno da instituição, redigido
na década de 70. No fim do ano passado,
por unanimidade , a Congregação
da Faculdade de Direito do Largo São
Francisco aprovou a implementação da
Comissão na Faculdade, dando um passo
importante na investigação desse período
ainda nebuloso da história do nosso país e
mai s e s pec i f i camente , da nos s a
Universidade.
É nesse momento de indisposição entre os
discentes e a reitoria da Universidade de
São Paulo, que o DCE vem reforçando a
necessidade da votação direta para a
eleição de Diretores e, principalmente,
para Reitor da Universidade. A USP deve
ser pautada por alunos, funcionários e
professores se queremos construir uma
Universidade de todos e para todos.
Por fim, a Faculdade de Direito
especi f i camente t em enf rentados
problemas estruturais gravíssimos. Um
desses problemas é a grade horária, que édisposta de um modo através do qual um
exorbitante número de alunos não é capaz
de cumprir os créditos demandados para se
formar. Além disso, ela conta com vários
outros empecilhos à boa formação de
bacharéis em Direito, tais quais o
desequilíbrio entre as disciplinas e o
excesso de matérias obrigatórias. Deste
modo, o projeto da nova grade é um tema
essencial no espaço da Faculdade, embora
seja necessária não só a implementação de
um novo currículo, mas também a criação
de um novo Projeto Político Pedagógico
para embasar a graduação
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3. COMISSÃO DA VERDADE DA FDUSP:
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Diante da ampla mobilização nasociedade brasileira, torna-se cada vez
mais evidente a importância do efetivo
direito à memória e à verdade histórica,
a necessária apuração dos fatos
ocorridos em períodos repressivos e
autoritários, notadamente, no período da
ditadura civil-militar brasileira que
começou com o golpe de 1964.
Não se pode dizer, com exatidão,
o quanto uma cultura de impunidade e
autoritarismo – que afeta a legitimidade
e a efetividade do direito e das suas
instituições – vem sendo alimentada pela
ausência ou insuficiência de medidas
destinadas a reparar esses graves abusos
de direito do passado. Isso se reflete na
continuidade da extrema violência
empregada pelas forças de segurança
pública no país e no modus operandi da
Polícia Militar, que vivenciamos
diariamente e atinge, sobretudo, as
classes desfavorecidas. Exemplo claro
foi a ação da PM, no dia 31 de outubro,
em São Remo, favela vizinha à cidade
universitária, em que centenas de pol ic ia is mi l i ta res invadiram a
comunidade vizinha à USP, que existe há
mais de 40 anos e onde moram mais de
13 mil pessoas. Arrombando casas de
trabalhadores, muitos dos quais
funcionários efetivos e terceirizados da
USP, a comunidade foi palco de uma
operação violenta e injustificável.
Para que o Estado Democrático de
Direito se desenvolva em plenitude, ela
deve poder confrontar-se com seu
passado de barbárie e repressão política,
de modo que oriente enfaticamente em
nova direção, na qual o respeito às
liberdades e aos direitos humanos sejam
bases inegociáveis. As graves violações
aos direitos humanos também atingiram
diretamente a comunidade acadêmica da
Universidade de São Paulo e da
Faculdade de Direito em especial, palco
privilegiado de repressão política pela
combatividade dos estudantes ao regime
e pelo histórico de lutas democráticas de
nossa academia. Em 1968, ano lembrado
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pelos levantes da juventude em
vários países, os estudantes tomaram a
Faculdade de Direito com barricadas, e
ocuparam-na até sua desocupaçãoforçada pelas forças armadas. Outro
exemplo de repressão política no seio
da São Francisco são os vários ex-
estudantes universitários na lista dos
desaparecidos políticos do país e a
demissão e aposentadoria compulsória
de docentes e funcionários.
É nesse sentido que tem se
constituído as Comissões da Verdade
em diversas instâncias - Nacional,
Estadual, e Municipal, também entre
as universidades, como na UnB e a
UFPR - e que se iniciou a campanha
“Por uma Comissão da Verdade na
USP” pelo Fórum Aberto pela
Democratização da USP, grupo
atualmente na vanguarda do debate dedemocratização da universidade.
No contexto dessas intensas
discussões, entendemos que a São
Francisco tem também um papel a
cumprir. Hoje, na USP, membros da
c o m u n i d a d e a c a d ê m i c a s ã osistematicamente ameaçados de serem
“eliminados” da instituição nos termos
do Regimento Disciplinar que, criado
em 1972, proíbe de “manifestações de
caráter político” a “atos atentatórios àmoral ou aos bons costumes”; além
disso, observa-se a tentativa de
cr iminal ização do movimento
estudantil e da atuação política,
exemplo claro disso é a atual ofensiva
criminal contra os “processados da
USP”.
Apesar da notória resistência,
na São Francisco houve correntes
fascistas e de apoio ao regime, como o
CCC – comando de caça aos
comunistas. Juristas das Arcadas
ajudaram a construir os instrumentos
jurídicos dos quais se valeu o regime
militar para perseguir e punir.
Acreditamos que nossa Faculdade
esteja em condições de, agora, realizar o inverso, ajudando a trazer à tona as
raízes dos diplomas legais autocráticos
constituídos em meio a nossa
legalidade democrática. A São
Francisco tem, nesse sentido, um dever
histórico a cumprir, tem o dever deolhar para o seu passado, enxergar-se
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como coparticipe das graves violações
de direitos humanos, e lutar para que os
resquícios da ditadura sejam abolidos
do Di re i to e das ins t i tu içõesdemocráticas, além de lutar para que
nunca mais a dignidade de homens e
mulheres seja de tal forma destroçada.
Nesses termos, no dia 27 de
setembro de 2012, os estudantes
levaram à Congregação da Faculdadede Direito o pedido pela instauração de
uma Comissão da Verdade na São
Francisco. Aprovada por unanimidade,
a Comissão é composta por 9 membros,
de maneira tripartite e democrática por
Docentes, Discentes e Funcionários, afim de apurar o apoio político-
institucional oferecido, pela faculdade,
à efetivação do golpe civil-militar de
1964 e às graves violações de Direitos
Humanos desse decorrentes.
É nesse contexto que você,calour@, entra na São Francisco, num
momento crucial de movimentação
política. Para que esse movimento
continue avançando, sua participação é
a b s o l u t a m e n t e e s s e n c i a l . A
Representação Discente (doravante,
RD) , sob a ges tão do grupo
U n i v e r s i d a d e C r í t i c a , t e m
his tor icamente se pos ic ionado
politicamente nas instâncias de
representação estudantil na Faculdade – Exemplo disso é a própria moção pela
Comissão da Verdade, que que a RD
defendeu na congregação (instância
máxima de deliberação da Faculdade);
mas não apenas “levamos” a moção,
mas estivemos ativamente participando
da construção política e do debate sobre
justiça de transição e memória/verdade
na faculdade.
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4. A R EPRESENTAÇÃO DISCENTE E A SUA ATUAÇÃO
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A nossa Faculdade de Direito, como
órgão integrante da administração pública, é estruturada em um complexo
or gan i s mo bur oc r á t i co : t emos
colegiados e autoridades, cada um
responsável por determinados conjuntos
de atribuições, para administrar e gerir.
No entanto, não só de burocracia vive
uma instituição; cada espaço é também
um espaço de atuação política, em que
escolhas, embasadas em valores, são
“disputadas”, na expressão de uma
vontade coletiva acerca dos rumos desse
lugar.
Por ser um espaço de atuação política,
não só técnica, e, portanto, por dizer
respeito a toda uma comunidade, é que a
universidade prevê, dentro de seus
órgãos, a participação de todos os
setores dessa comunidade, ou seja, de
estudantes, docentes e funcionários.
Infel izmente, essa estrutura de
representação é estabelecida de maneira
exageradamente desproporcional entre
os seus membros: temos, na USP, uma
organização político-burocrática que
privilegia em demasia os docentes,deixando, assim, os discentes e
funcionários mal representados,
permitindo a estes uma participaçãoextremamente reduzida. Embora
diminuta, tal participação é garantida
por lei e constitui um direito dos alunos
e funcionários.
A Representação Discente (RD) é
formada por 30 postos nos colegiados dafaculdade, que são ocupados por
membros da chapa eleita, sendo, assim,
um importante instrumento do corpo
discente para se expressar e fazer valer
suas demandas frente aos órgãos
institucionais da faculdade. Dessa
forma, é interessante que os alunos e
alunas estejam sempre acompanhando a
atuação da RD e, se possível,
envolvendo-se diretamente com os
processos políticos.
A função exercida pela RD, dessa
forma, é dupla: garantir o respeito à
democracia e ao Direito, como também
c o n s t r u i r u m f u t u r o m e l h o r ,
conjuntamente à comunidade estudantil.
O Grupo Universidade Crítica, atual
gestão da RD, exerceu tal atividade pela
primeira vez em 2011, na qual mostrou
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ser uma Representação Discente ativa e
posicionada, construindo as suas pautas
como um grupo coeso e em constante
reflexão, crítica e diálogo com a
Faculdade.
Há uma outra representação estudantiln a F a c u l d a d e c o m a q u a l a
Representação Discente não se
confunde: o Centro Acadêmico XI de
Agosto. A São Francisco é uma das
poucas unidades da USP em que se tem
duas representações estudantis, o que
aumenta as esferas de atuação dos
alunos. O Centro Acadêmico XI de
Agosto ficou com as pretensões
políticas, enquanto à Representação
Discente foram dadas algumas
atribuições técnico-administrativas. Tal
distinção perdura há muito tempo. A
atual gestão da RD – o Grupo
Universidade Crítica – procura
reaproximar o elemento político do
técnico, enxergando sua atuação comoum agir de possibilidade e não de
determinação.
É com a visão integrada desse universo
político que o Grupo Universidade
Crítica, reeleito para ocupar a RD, em
2013, se propõe a atuar, na percepçãoclara de que, mais do que espaços
administrativos, para a resolução e
mitigação dos problemas cotidianos da
comunidade acadêmica, temos uma
verdadeira estrutura política, para
influenciar nos rumos da Faculdade.
O Grupo Universidade Crítica realiza
reuniões de formação todas as quartas
na sala da RD, pode ser um bom espaço
para conhecer a ent idade e se
aprofundar nas pautas defendidas. Além
disso, em breve, será divulgada a data
da reunião de apresentação do grupo.
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5. I NFORMAÇÕES ÀS ALUNAS E AOS ALUNOS
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Aqui trataremos das informações
importantes para você se orientar dentroda Universidade e Faculdade, com dicas
básicas divididas entre ENSINO (que
compreende , pr inc ipa lmente , o
aprendizado dentro da sala de aula),
PESQUISA (que abrange as atividades
de pesquisa) e EXTENSÃO (que,
resumidamente, são grupos que atuam
na sociedade utilizando o conhecimento
aprendido na faculdade).
É importante, antes de qualquer
coisa, entender a "unidade de estudo"
utilizada pela USP para medir tais
a t iv idades : OS CRÉDITOS. O
Regimento Geral da USP já explica:
Artigo 65 - Crédito é a unidade
correspondente a atividades exigidas
do aluno.
§ 1º - As atividades referidas neste
artigo compreendem:
I - aulas teóricas;
II - seminários;
III - aulas práticas;
IV - planejamento, execução e
avaliação de pesquisa;
V - trabalhos de campo, internato e
es tágios superv i s ionados ou
equivalentes;
VI - leituras programadas;
VII - trabalhos especiais, de acordo
com a natureza das disciplinas;
VIII - excursões programadas pelo
Departamento.
§ 2º - O valor das atividades
referidas nos incisos I, II e III é
determinado em "crédito aula", o
qual corresponde a quinze horas.
§ 3º - O valor das atividades
referidas nos incisos IV, V, VI, VII e
VIII é determinado em "crédito
trabalho", a ser regulamentado pelo
CoG
Conforme você verá a seguir, a
Universidade é formada por esse tripé:
ensino, pesquisa e extensão, que hoje
está distorcido pela predominância do primeiro. Para o aluno se formar em
Direito, é necessário cursar 244 créditos,
sendo 4 deles os créditos do Trabalho de
Conclusão de Curso, aqui chamado de
Tese de Láurea.
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5.1 E NSINO
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Todos os anos nascem, nas
Arcadas, 8 salas, repletas de calouros ealguns veteranos com DP. Essas salas
precisarão de representantes, que
cuidam do interesse exclusivo da classe,
tais como organizar a divisão de grupos
de seminário, reencaminhar textos e
avisos, dialogar com os professores.
Mas acalmem-se, calouros! Nos
primeiros dias de aula, passarão
R e p r e s e n t a n t e s D i s c e n t e s q u e
organizarão tudo até que sejam eleitos
os RCs de cada sala!
Após essa etapa de eleições, aRepresentação Discente não os deixará
na mão! Com o Conselho dos Rs, serão
trocadas informações necessárias para a
melhoria do mais tradicional Curso de
Direito do país.
Os RCs também têm uma tarefaimportante, que é a Avaliação de
Ensino. Coordenado em conjunto pela
RD e os RCs, estabelece um feedback
entre alunos e professores a respeito das
aulas ministradas ao longo do semestre.
Para cada matéria, os alunos respondem
questionários objetivos e subjetivos,
com os quais o RC faz um relatório, que
é entregue ao professor. A partir daí, oobjetivo é que docentes e discentes
construam juntos o aperfeiçoamento das
aulas da Faculdade, e o que o projeto
siga se expandindo.
A p r e s e n ç a n a s a u l a s é
obr igatór ia , sendo pass ível dereprovação quem possuir menos de 70%
de presença. O controle é feito por meio
de listas de presenças, deixadas nas
salas pelos bedéis no início do período
ou a cada aula. Recomenda-se que cada
aluno assine somente seu nome e deforma legível, não sendo consideradas
rubricas ou outros tipos de sinais.
Atualmente, só encontramos um
controle rígido das listas de presença no
Departamento de Direito Penal, mas
nunca é bom arriscar!
É preciso, para a formação da
média final, no mínimo duas notas
distintas, sendo uma, obrigatoriamente,
através de uma avaliação escrita.
Embora sejam permitidos outros
métodos de avaliação, como seminários,
trabalhos, etc, as provas continuam
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sendo o meio mais utilizado. São dois
períodos para avaliações: um no meio do
semestre, sendo este responsabilidade do
professor marcar a melhor data junto aos
RCs. O outro período é ao fim do
semestre, esse, marcado pela Assistência
Acadêmica e seu caráter é obrigatório.
Caso vocês percam alguma prova, será
necessário justificar a ausência nos
Departamentos (aqueles dos andares
superiores do prédio anexo!) em até 5
dias úteis. Para 2012, o Grupo
Universidade Crítica tentará dar
liberdade às substitutivas (comumente
chamadas de “subs”), deixando de lado a
obrigação da justificativa!
Além disso, a nota mínima para
ser aprovado é 5,0, nota que será
publicada primeiramente no sistema
i n t e r n o d a F D , o L a b e o
(www.labeo.direito.usp.br ), em conjunto
com a frequência, e posteriormente no
Sistema Júpiter (sistemas.usp.br/
jupiterweb), sistema da Universidade.
Os alunos que obtiverem nota de 3,0 a
5,0 tem direito à uma segunda avaliação
(reaval), que substitui a nota no Júpiter.
Os que obtiverem menos de 3,0 ou não
conseguirem 5,0 na reaval, pegam
Dependência (DP) e precisam refazer a
disciplina.
Infelizmente, as oportunidades
acadêmicas (intercâmbios, iniciaçãocientífica, etc.), utilizam como critério
primordial, o histórico de notas do
aluno. Aqueles que tiverem DPs acabam
ficando em desvantagem dos demais.
Esse critério nem sempre é justo, visto
que as provas não são, necessariamente,
o melhor método de medi r o
conhecimento do estudante e, além
disso, não há nenhum t ipo de
homogeneidade entre a avaliação dos
professores, mesmo os que ministram a
mesma disciplina.
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5.2 PESQUISA
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A iniciação cientifica é um instrumento
que permite introduzir os estudantes degraduação, potencialmente mais promissores,
na pesquisa cientifica. É a possibilidade de
colocar o aluno desde cedo em contato direto
com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação
científica caracteriza-se como instrumento de
apoio teórico e metodológico à realização de
um projeto de pesquisa e constitui um canal
adequado de auxílio para a formação de umanova mentalidade no aluno. Em síntese, a
iniciação científica pode ser definida como
instrumento de formação.
A iniciação científica é um dever da
instituição e não uma atividade eventual ou
esporádica. É isso que permite tratá-laseparadamente da bolsa de iniciação científica,
já que se toma a IC como um instrumento básico de formação, ao passo que a bolsa de
iniciação científica é um incentivo individual
que se operacionalizar como estratégiaexemplar de financiamento seletivo aos
melhores alunos, vinculados a projetos
desenvolvidos pelos pesquisadores no contexto
da graduação. Pode-se considerar a bolsa de
iniciação científica como um instrumento
abrangente de fomento à formação de recursoshumanos. Nesse sentido, não se pode querer
que todo aluno em atividade de IC tenha bolsa.
É fundamental compreender que a iniciação
científica é uma atividade bem mais ampla que
sua pura e simples realização mediante o pagamento de uma bolsa.
Geralmente, os alunos principiam as
atividades de Iniciação Científica a partir dosegundo ano de graduação, já que é necessário
conhecimento básico no tema em que se quer
pesquisar. Se você quiser desenvolver um
projeto de Iniciação Científica, deve primeiramente delimitar de forma breve seu
objeto de pesquisa, bem como sua metodologia
(ler trechos de alguns livros de metodologia
para a pesquisa jurídica pode ser útil) eencontrar um docente para lhe acompanhar
como orientador. Cada professor tem seu
próprio método de seleção e de orientação,
então é aconselhável conversar diretamente
com o professor escolhido sobre a orientação bem como sobre a possibilidade de se realizar
o projeto. Fique atento aos informes oficiais
(grampeados nos murais da faculdade e
enviados ao endereço de e-mail USP dos
alunos), pois alguns professores abrem editais
para inscrição de projetos.
Estabelecido o vínculo de orientação
com o docente, ele lhe orientará sobre comoconseguir bolsas e créditos, contudo é
importante lembrar que ter iniciativa é
essencial a quem quer desenvolver um projetode Iniciação Científica.
Para aqueles que quiserem uma imersão
mais profunda em determinados temas de
Direito, sem toda a burocracia e exigência que
a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo impõe - a FAPESP! -, aFaculdade de Direito oferece vários Grupos de
Estudo e de Pesquisa. São vários temas, desde
Direito Privado Romano, Direito Penal, e
Direito Constitucional, e o estudo de Tribunais
Internacionais, até temas mais interessantesque abordam mais as Humanidades e menos o
D i r e i t o , t a i s c o m o E c o n o m i a e
Subdesenvolvimento, Serviços e etc! Vale a pena - além de créditos - conferir no site da
Faculdade, na Seção de Pesquisa!
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5.3 EXTENSÃO
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A extensão é um dos três
componentes do moderno conceito deuniversidade, sendo os outros dois o
ensino e a pesquisa. Ela se caracteriza
por uma prestação gratuita de serviços à
comunidade.
Na universidade pública, além de
ser uma exigência para manter uma
coerência conceitual, a extensão acaba
por se tornar um dever moral e legal a
ser cumprido pela instituição. Sendo a
sociedade quem custeia sob a forma de
impostos (principalmente o ICMS –
I m p o s t o s o b r e C i r c u l a ç ã o d e
Mercadorias e Serviços) o ensino
superior público, é ela primeiramente
quem deve perceber os benefícios. Vale
ressaltar que a parcela social que mais
arca com o ICMS são as pessoas de
baixa renda, fato que torna a extensão
algo digno de participação e estímulo
por parte daqueles que compõem auniversidade, seja na qualidade de
funcionários (entre eles, os professores)
ou de alunos.
A extensão é a ponte de diálogo
entre a universidade e a sociedade. No
Brasil, tem-se uma notável demanda por
acesso ao conhecimento, amenizada,
ainda que em parte, por aqueles que
realizam as atividades de extensão.
O contexto no qual se encontra a
extensão na FDUSP é ambíguo. Por um
lado, tem-se uma grande variedade de
grupos de extensão , os quai s
possibilitam aos alunos um amplo leque
de escolha e de atuação. Por outro lado,
a concessão de créditos à extensão por
parte do atual currículo escolar é bem
restrita. São disponibilizados apenas 12
créditos à extensão, repartidos com as
atividades de pesquisa e optativas livres.
Todo o restante (240 créditos) é
praticamente conseguido em sala de
aula mediante aprovações nas
disciplinas cursadas. Nota-se uma
hipervalorização do ensino em sala na
FDUSP, gerando distorções no tripé
universitário. Cabe ressaltar que isso
não se trata de mero preciosismo
conceitual, mas sim de uma postura quetem efeitos diretos não só na formação
do graduando como na própria
sociedade em que a universidade se
insere.
Para o aluno que busca uma
formação crítica, altruísta, qualificada,
plural e até mesmo surpreendente, a
extensão é uma passagem obrigatória.
7/29/2019 Manual Serec 2013
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6. A U NIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
16
Caloura e calouro, mais do que
entrar na melhor faculdade de Direito,
você acaba de ingressar na melhor
universidade do país! Nossa interação ao
campus Butantã da USP é dificultada
pela distância, porém, isso não impede
que vocês peguem o delicioso metrô
amarelinho e assistam matérias,
frequentem espaços de discussão e
tenham vários amigos por lá. O
verdadeiro espírito universitário está na
troca de conhecimento, experiência e
visão de mundo entre os cursos. Fiquemtranquilos que a Representação Discente
é viciada na cooperação entre os cursos
da USP, e vai trabalhar muito durante o
ano para que a São Francisco faça cada
vez mais parte (e tenha cada vez mais
voz) da maior universidade do país.
Além disso, desde 1934, quando
da incorporação da nossa querida São
Francisco à USP, é fato que, juntamente
com a FFLCH (Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas), estamos à
frente da política acadêmica da
universidade, ocupando um papel
político central. Então, como agora você
é também um Uspiano(a), deve ficar
atento não só ao que se passa no Largo,
mas também no campus Butantã e tomar
posições diante do processo de
mudanças que a nossa universidade
enfrenta. As mudanças aqui se referem
principalmente ao caráter duvidoso da
gestão do atual reitor, João Grandino
Rodas, considerado persona non grata
na nossa faculdade de Direito pela suaatuação claramente contrária ao que
deve ser uma universidade pública: de
qualidade e popular. Primeiranista, saiba
desde já que não existe governante ou
rei que na sua pequenez não queira paz
pra fazer o que bem entende, mas
devemos ser críticos e lutar sempre para
que seja refletida a vontade dos milhares
de estudantes da USP. É nessas horas
temos que fazer valer nossa tão falada
tradição franciscana.
7/29/2019 Manual Serec 2013
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6.1 MAPA DA CIDADE U NIVERSITÁRIA
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
17
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6.2 OPTATIVAS LIVRES
6.3 SERVIÇOS
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
18
Caloura e calouro, lembre-se que
você não é estudante da São Franciscoapenas da São Francisco, mas da
Universidade de São Paulo. Por isso,
não deixe de aproveitar todas as
oportunidades que os campi te dão, seja
em lazer (ah... o CEPEUSP), seja em
formação acadêmica. Atualmente, você
pode cursar, já no 2º semestr e, até 12
“créditos” (unidade de estudo) em
outras Faculdades ou Institutos da USP
(nas chamadas “matérias optativas
livres”), e aproveitar esses créditos no
total necessário para se formar. Pode ser
em qualquer área: quer complementar asua formação com conteúdo de
Sociologia, Economia, Gestão de
Políticas Públicas? Pode! Seu hobby é
Literatura Romântica, ou línguas
estrangeiras? Pode cursar também!
Veja, você pode fazer até bemmais que isso se quiser, e isso constará
no seu currículo, mas – por enquanto –
só 12 entrarão na contagem dos
créditos.
1.Hospital Universitário
Pronto Socorro 24 horas
Av. Prof. Lineu Prestes, 2.565
Tel: (11) 3039-9471
E-mail: [email protected]
Site: www.hu.usp.br
2.Atendimento Odontológio
Tel: (11) 3235-8004
Tel: (11) 3091-7418
3.Cepeusp – centro de práticas
esportivas
Pça. 2 Prof. Rubião Meira, 61 – Butantã
Tel: (11) 3091-3565
E-mail: [email protected]
Site: www.usp.br/cepe
4.Cinusp
Rua do Anfiteatro, 181 – Colméia –
Favos 4/37 – Butantã
Tel: (11) 3091-3540
E-mail: [email protected]
Site: www.usp.br/cinusp
Sessões regulares e gratuitas de segunda
a sexta às 16h e 19h.
7/29/2019 Manual Serec 2013
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6.4 A SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
19
1.Centro Universitário MariAntônia
http://www.usp.br/mariantonia/
2.Museus
MAE – Museu de Arqueologia e
Etnologia: www.mae.usp.br
M A C – M u s e u d e A r t e
C o n t e m p o r â n e a :
www.macvirtual.usp.br
MP – Museu Paulista: www.mp.usp.br
M Z – M u s e u d e Z o o l o g i a :
www.mz.usp.br
Estação Ciência: www.eciencia.usp.br
P a r q u e C I E N T E C :
www.parquecientec.usp.br
3.Tusp – teatro da usp
www.usp.br/tusp
4.Osusp – orquestra sinfônica da usp
www.usp.br/osusp
5.Rádio usp (uspfm)
93,7 FM
www.radio.usp.br
A SAS, Superintendência de
Assistência Social , tem como
f ina l i dade da r cond i ções de
permanência aos estudantes. Na São
Francisco os principais serviços da
dela são oferecidos por meio doBandeijão – R$ 1,90 – e de bolsas
para aqueles que estejam cursan-do a
primeira graduação e com renda
família entre 2 e 3 salários mínimos.
Sobr e bo l s as e apo io , ma i s
in f o r mações no s i t e : h t t p : / /
www.usp.br/coseas/COSEASHP/COSEAS2010.html
7/29/2019 Manual Serec 2013
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7. A FACULDADE DE DIREITO
7.1 GRADE HORÁRIA
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
20
Em 2007, a Faculdade de Direito
teve sua grade curricular mudada pelo
Diretor da época, João Grandino Rodas.
Uma das mudanças mais visíveis foi a
divisão de alunos por sala: de 2 salas por
período/ano, passaram para 4 salas por
período/ano. Tal divisão acarretou a falta
de espaço físico do prédio principal da
Faculdade, ocasionando, assim, a
mudança das bibliotecas departamentais,
que ocupavam salas do prédio histórico,
para o Anexo IV, prédio este sem
estrutura para comportar acervo de tal
porte.
Além da mudança da divisão dassalas, a grade de 2007, possibilitou que
os alunos cursassem mais matérias
optativas para compor seu currículo. No
entanto, o oferecimento das matérias
optativas não aumentou, fazendo com
que o número de disciplinas disponíveisfosse inferior ao número de disciplinas
7/29/2019 Manual Serec 2013
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7.2 BIBLIOTECA
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
21
que precisam ser cursadas.
Tais problemas, decorrentes de
uma mudança de currículo apressada,
mostram a importância de uma grade
curricular bem estruturada e pensada
coletivamente, apoiada e englobada por
um projeto que organize o aprendizado
jur íd ico e o funcionamento da
faculdade, que seja pedagógico, mastambém político. Tal projeto, chamado
de Projeto Político-Pedagógico (PPP),
está sendo discutido na faculdade e em
2012 será amplamente debatido entre
alunos, professores e funcionários, para
uma reforma na grade e no PPP.
Portanto, chamamos todas e todos
para participarem de tais debates e
construírem conosco uma nova Grade eProjeto Político-Pedagógico, pois apesar
do primeiro ano ser o menos afetado
com os problemas da grade de 2007, os
outros anos vem acumulando problemas
durante 5 anos. Além disso, pensar um
PPP novo pode mudar a forma de se
ensinar direito e trazer muitas
transformações sociais, melhorando o
aprendizado e conscientizando os
es tudantes do in tu i to de uma
Universidade pública!
A biblioteca em uma faculdade de
direito é crucial para o desenvolvimento
do ensino e pesquisa, tanto que, o Largo
foi escolhido como uma das sedes dos
primeiros cursos jurídicos do Brasil, pois
aqui existia a maior biblioteca do país no
séc. XIX, mantida por monges
franciscanos.
Vocês perceberão, calouros, a
larga extensão bibliográfica que cada
matéria possui e como é importante ter
contato com os textos originais. Um
ambiente de estudo, com vasta
bibliografia atualizada, num espaço
confortável e acessível a todos (a
sociedade em geral tem que se sentir
bem-vinda num espaço público) era o
que se esperava em um curso de
qualidade. A verdade, porém, é que há
décadas a Sanfran não tem uma biblioteca assim.
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Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
22
Até o dia 25 de janeiro de 2010 a
biblioteca realmente estava longe de ser
perfeita. Localizada na ala esquerda do
segundo andar do prédio histórico elaservia mais para intervalos de estudos
durante as aulas do que de espaço de
pesquisa durante longas horas.
Que algo precisava ser feito
ninguém discorda. O esperado, no
entanto, eram melhorias que não se
efetivaram.
Como último ato de sua gestão na
diretoria da faculdade, João Grandino
Rodas, nosso atual Reitor da USP,
determinou a transferência dos livros
paro o Anexo IV da faculdade
localizado na Rua Senador Feijó. Sem o
menor planejamento ou publicização do
ato, a então diretora da biblioteca foi
despedida, os livros encaixotados na
calada da noite e depositados em um
prédio em condições precárias pra dizer o mínimo. Livros foram perdidos e
danificados nesse processo e a
faculdade ficou sem biblioteca durante
um semestre.
Hoje o prédio ainda não tem
elevadores e a subida dos três lances de
escada para ter acesso aos livros da
biblioteca departamental é bem penosa,
os banheiros precisam de reforma
urgente e o acesso ao prédio é restrito
aos alunos, pois o sistema de segurançaé pífio.
Durante o ano de 2012 foi
realizado um concurso para escolha de
um novo projeto arquitetônico para o
anexo IV.
Por causa da já explicada
conflituosa relação entre USP x Sanfran,
temos tido muita dificuldade de
conseguir recursos públicos para
biblioteca, portanto grande parte (ou
total) do investimento será de capital
privado. O investimento privado pode
ter grande inf luência em uma
universidade, por isso, vários debates
sobre o tema e sua regulamentação
serão trazidos ao pátio das arcadas
durante o ano.
Então, a tarefa é ficar atento aos
movimentos da faculdade e construir em
conjunto o um curso condizente ao que
vocês desejariam ter entrado e apto às
transformações sociais , para o
cumprimento efetivo do sentido da
Universidade Pública.
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8. CALENDÁRIO USP 2013.1
MESES DIAS ATIVIDADES
Fevereiro 05 e 06 Matrícula dos ingressantes em primeira chamada pela FUVEST11 a 13 Carnaval e Cinzas. Não haverá aulas. Não haverá expediente
18 e 19 Matrícula dos ingressantes em segunda chamada pela FUVEST
18/2 a 08/3 Período de retificação de matrícula dos alunos para o 1º semestre de 2013
25 Matrícula dos ingressantes em terceira chamada pela FUVEST
25 AULAS INAUGURAIS DOS PER ODOS DIURNO E NOTURNO
26 INÍCIO DAS AULAS REGULARES
28 Prazo final para divulgação do resultado da Transferência Interna e comunicação, à Pró-G, do nºde vagas por curso que serão oferecidas p/ Transferência Externa
28 Reunião do CTA e da CONGREGAÇ O
Março 4 Matrícula dos ingressantes em quarta chamada pela FUVEST.
04 e 5 Período de confirmação de matrícula para os ingressantes convocados pela FUVEST até a 4ºchamada. É obrigatória a confirmação de matrícula do aluno, no Serviço de Alunos deGraduação da Unidade, que deverá ser feita pessoalmente ou por procuração.
04 a 08 Período de vistas às provas do 2º semestre de 2012 (resultados divulgados no período de férias)
08 a 15 Período para SOLICITAR DISPENSA DE DISCIPLINA JUNTO AO RESPECTIVODEPARTAMENTO
11 a 15 Período de revisão das provas
12 Data máxima para cadastramento e/ou entrega, pelos docentes, das Listas de Avaliação dasprovas de recuperação
12 Matrícula dos ingressantes em quinta chamada pela FUVEST
18 Prazo final para publicação e comunicação, à Pró-G, dos editais de transferências, com oscritérios para a 2ª etapa das provas a serem realizadas nas Unidades
18 a 22 Período para realização das provas de Reavaliação, referentes ao 2º semestre de 2012
25 a 30 SEMANA SANTA. Não haverá aula
28 Reunião do CTA e da CONGREGAÇÃO
30 Data máxima para encaminhamento à Pró-G solicitação de pequenas alterações na EstruturaCurricular para o 2º semestre de 2013
Abril 3 Data máxima para trancamento de matrícula em disciplinas
5 Data máxima para entrega, na Assistência Acadêmica, dos nomes dos docentes que ministrarãoaulas nas disciplinas do 2º semestre de 2013
6 Data máxima para cadastramento das notas de recuperação
25 Reunião do CTA e da CONGREGAÇÃO
Maio 1º Dia do Trabalho. Não haverá aula. Não haverá expediente
13 a 24 Período de inscrição para o Remanejamento de Período, junto ao Serviço de Alunos deGraduação
17 Data máxima para entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários das disciplinas e respectivasturmas para o 2º semestre de 2013.
23 Reunião do CTA e da CONGREGAÇÃO
30 Corpus Christi. Não haverá aula. Não haverá expediente.
31 Recesso Escolar. Não haverá aula. Não haverá expediente
31 Data máxima para que a Unidade encaminhe à Pró-G, as alterações da Estrutura Curricular para2014
Junho 1º Recesso escolar. Não haverá aula. Não haverá expediente
10 e 21 Início das provas dos TERCEIRO, QUARTO E QUINTO ANOS
11 a 21 Início das provas do SEGUNDO ANO
13 a 21 Início das provas do PRIMEIRO ANO
24 a 28 Período de provas substi tutivas do 1º ao 5º ano
25/6 a 01/7 Período de matrícula dos alunos para o 2º semestre (1ª interação)
27 Reunião do CTA e da CONGREGAÇ O
29 ENCERRAMENTO DAS AULAS
Julho 10 Data máxima para cadastro e/ou entrega, pelos docentes, das Listas de Avaliação Final do 1ºsemestre.
10 a 15 Período de matrícula dos alunos para o 2º semestre (2ª interação)
19 a 22 Período de matrícula dos alunos para o 2º semestre (3ª e última interação)
23/7 a 09/8 Período de retificação de matrícula dos alunos, para o 2º semestre de 2013
Agosto 1º IN CIO DAS AULAS REGULARES
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9. DICAS
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CULTURAL
1 ! Centro Cultural Banco doBrasil Rua Álvares Penteado, 112
2 ! OAB São Paulo Praça da Sé,385
3 ! Associação dos Advogados deSão Paulo Rua Álvares Penteado
1514 ! Livraria da Imprensa Oficial
Rua XV de Novembro, 318
5 ! Livraria UNESP (apresentesua carteirinha e ga- nhe desconto)Praça da Sé, 108
6 ! Livraria RT
Rua Conde do Pinhal, 807 ! Livraria Martins Fontes Praça
do Patriarca, 78
8 ! Galeria do Rock Rua 24 deMaio, 62
9 ! Biblioteca Mário de AndradeRua da Consolação (cont. da Rua
Cel. Xavier de Toledo), 94 (MetrôAnhangabaú)
ALIMENTAÇÃO
1 ! BANDEJÃO (R$1,90)2o andar do prédio anexo
2 ! CAFÉ CULTURA RuaRiachuelo, 124
3 ! EMPADA BRASILRua José Bonifácio, 254
4 ! HABIB’S – CENTRO RuaJosé Bonifácio, 124
5 ! REI DO MATERua Senador Feijó, 102
6 ! PEDRINHOS DOG Rua SãoBento, 487
7
! PADARIA SANTA TEREZAPraça João Mendes, 150
8 ! CAFÉ GIRONDINO Rua BoaVista, 365
9 ! PONTO CHICLargo do Paissandu, 27
10 ! CASA RARA
Pç. do Ouvidor P. e Silva, 10
GESTÃO GRUPO
UNIVERSIDADE CRÍTICA 2013
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25
TRANSPORTE
A São Francisco fica localiza- da noCentro da cidade de São Paulo, muito
próxima aos metrôs Sé (linha Vermelha
e linha Azul) e Anhangabaú (linha
Vermelha). Para quem utiliza ônibus,
entre no site da SPTrans para se infor-
mar do ponto mais perto. Praça da Sé,
Largo de São Francisco e até Ter minal
Pq. Dom Pedro, todos passam próximos
à faculda- de! Informe-se!
SITES
Site USP: http://www.usp. br /
E-mail USP: http://webmail.usp.br /
Cadastramento na internet sem fio:
http://www.vpn.usp.br /
U s p N e t S E M F I O : h t t p : / /
www.semfio.usp.br / JupiterWeb: http://
sistemas2.usp.br/jupiterweb/ Labeo:
http://labeo.direito.usp.br /
Site da Faculdade de Direito: http://
www.direito.usp.br /
S A S : h t t p : / / w w w . u s p . b r / c o s e a s /
COSEASHP/COSEAS2010.html
C.A.: http://www.xideagosto.org.br /
CARTEIRINHA USP
Assim que tiver acesso ao Sistema Júpi-ter, não se esqueça de pedir e
acompanhar a vinda de sua carteirinha
USP. Até lá, guarde com carinho a
provisória, recebida no dia da matricula!
Ela é fundamental pa- ra o uso do
bande jão, bem como emprés- timo de
livros nas bibliotecas. Se puder,
plastifique-a, pois a definitiva demora
por volta de 6 meses para ficar pronta!
BILHETE ÚNICO DE ESTUDANTE
Para pedir seu bilhete único de es-
tudante, vá até a Seção de Alunos (no 2o
andar do prédio anexo) e faça sua
solicitação! Você irá acompanhar seu
pedido pelo site da SPTrans, no portal
d o e s t u d a n t e : h t t p s : / /
www.sptrans.com.br /.
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Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
26
MATRÍCULA
Realizada após o pedágio, no dia da matrícula.
Acontece no po- rão, iniciando-se à tarde e indo até
o momento que seu estado etílico permitir
F.I.C.A.
Festa de Integração dos Calouros. Primeira
cervejada no Largo, pretendendo integrar ainda
mais calouros e veteranos. Nome sugestivo.
ACALOURADOS
Primeira grande festa do ano, realizada em grandes
espaços. Momento alto da integração dos calouros.
PRÉ-JOGOS
Cervejada no Largo. Além do pretexto de deixar
todo mundo bêbado, tem o mesmo propósito da PréInter-USP, ser o esquenta para os Jogos Jurídicos
Estaduais (JJE), encontro esportivo entre a
Gloriosa e as demais Faculdades de Direito.
PRÉ-(W)INTERUSP
Cervejada promovida pela Atlética para aquecer os
espíritos fran- ciscanos antes do Inter-USP, jogos
que reunem várias unidades da USP.
EQUADOR
Festa realizada sempre pela comissão de formatura
do Terceiro- Ano. Marca o meio do curso.
BAILE DO XI
Festa de trajes sociais. É sucessora do antigo “Baile
das Améri- cas”, cuja arrecadação era revertida
para ajudar na construção da Casa dos Estudantes.
GRITO DO PERU
Festa que antecede o evento mais aguardado do
ano: a Peruada. O Grito não é uma festa
propriamente dita, mas sim um dia espe- cial
repleto de surpresas e regado a muita cerveja,
lógico. Termi- na com uma cervejada no Largo.
Acontece sempre na quarta- feira da semana da
semana da Peruada.
“Vai, vai, vai, começar a brincadeira. Vai, vai, vai,
começar a Peru- ada”. Nenhuma palavra
conseguirá definir essa festa em todas as suas
dimensões político-etílico-carnavalesco-circenses.
PERUADA
Para alguns a Peruada nem é considerada uma
festa, mas sim merece- dora de uma classificação à
parte e superior. Tudo pode aconte- cer na Peruada,apenas uma coisa é certa, sempre é realizada na
terceira sexta-feira de outubro.
BOTA-FORA
Festa realizada pela comissão de formatura do
quinto ano.
REVEILLONZE
Festa de encerramento do calendário franciscano.
Despedidas e todo mundo de branco.
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10.FESTAS
Representação Discente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Gestão Grupo Universidade Crítica 2013
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1. CONFIRME SUA MATRÍCULA!!!
Sim, você pode e perderá sua vaga caso
não confirme sua matrícula. Vá no
período correto à Seção de Alunos
confirmar sua matrícula! 2o andar do
prédio anexo.
2. Confira sua turma e identifi- quesua sala.
3. Entre no e-group de sua sala Cada
sala deve ter um e-group, de preferência
do Google. É fundamental para a troca
de in- formações entre os alunos. Dica:
Utilize nomes que mesclem a Turma
(186) e o número Sala (11, 12, 13, 14,
21, 22, 23 ou 24).
4. Inteire-se
Saber de política acadêmica, os grupos
de extensão e formas de pesquisa são
fundamentais para uma vivência
completa na Facul- dade. Não passe
muito tempo sem conversar com seus
veterenos e perguntar formas de
extensão.
5. Aproveite
Nem só de aulas vive um universi- tário.
Não faltarão festas para in- tegração,
bem como faltas em au- las para
conversa furada. Mas cui- dado!
Aproveite, além disso, o que uma
universidade pode oferecer: Bolsa de
Pesquisa, Grupos de Es- tudo,
Programas de Intercâmbio, Curso de
Línguas...
6. Seja Universitário
Não fique preso aos encantos das
Arcadas. Visita também a Cidade
Universitária. Lá, você pode apro- veitar
o CEPE, ver aulas de outras unidades,
pegar livros de outras bibliotecas, além
de ter uma vida universitária mais rica e
diversa.
7. Critique
Desconfie de tudo o que escuta e vê pela
Faculdade.
8. Pergunte a um RD!
Estamos aqui para ajudar você numa
melhor integração e adapta- ção à
Faculdade.
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XI. LEMBRETES
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GRUPO UNIVERSIDADE
CRÍTICA 2013
ongregação
ernando Shecaira
Manuel Lira NetoMariana Teresa Galvão
aís Rodrigues
onselho Técnico Administrativo
edro Martinez
omissão de Graduação
elipe Gonçalves
ollyana Pacheco
omissão de Pesquisa
emil Jarude
omissão de Cultura e Extensão
na Côrtes
omissão de Cooperação Internacional e Nacional
iovanna Ventre
omissão USP Recicla
ndré Jorgetto
ucca Rett
epartamento de Direito Civil (DCV)
Matheus Falcão
awe Vasconcelos
epartamento de Direito Comercial (DCO)
uiza Rivas
enan Fernandes
Departamento de Direito Econômico, Financeiro e
Tributário (DEF)
Guilherme AmiciCarolina do Amaral
Departamento de Direito do Estado (DES)
Carolina Alves Lima
Naira Teixera
Departamento de Direito Processual (DPC)
Camila S. do Canto
Laiz Alves
Departamento de Direito Internacional e Comparado
(DIN)Heloísa Lima
Luana L. Teixeira
Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e
Criminologia (DPM)
Tatiana Gasparini
Aline Martins
Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade
Social (DTB)
Luccas Cartocci
Leila Izidoro
Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD)
Caio Ortega
Gabriela Bussab
EPRESENTAÇÃO DISCENTE DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃOAULO - GESTÃO GRUPO UNIVERSIDADE CRÍTICA 2013
ARGO SÃO FRANCISCO 95 SÉ SÃO PAULO SP contatord@rdfdusp org www rdfdusp org