Manual RS2000
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Transcript of Manual RS2000
RS2000 Transparent Bridge _______________________________________________________________________________
Documentação de Produto
Manual do Usuário RS2000 Transparent Bridge Módulos
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge Módulos
DOCUMENTAÇÃO DE PRODUTO Manual do Usuário – RS2000 Transparent Bridge Módulos
Versão: ...................... : 1.10
Data de Criação.......... : 14/02/2007
Data de Revisão: ....... : 04/07/2007
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COPYRIGHT – DIREITOS RESERVADOS
Este documento e os equipamentos a que ele se refere são propriedades da CAS
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não oferecem nenhuma garantia expressa ou implícita, de nenhum tipo, com relação aos
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CIÊNCIAS APLICADAS & TECNOLOGIA
A CAS, cujo nome deriva de Ciências Aplicadas, é uma empresa voltada à criação de soluções de tecnologia que possam agregar valor aos seus usuários.
A todos os nossos clientes, parceiros e funcionários, fazemos questão de divulgar a Missão da Empresa.
CAS é uma empresa de pessoas dedicadas a prover os melhores serviços e
soluções baseadas em inovadoras aplicações de ciências e tecnologia.
Temos o compromisso de:
• Superar as expectativas de nossos clientes quanto à qualidade, atenção e
excelência profissional, provendo nossos serviços no prazo e preços combinados.
• Prezar os mais altos padrões de comportamento ético e integridade profissional.
• Empregar pessoas de excepcional criatividade, capacidade técnica e determinação, e que trabalhem juntas e com nossos clientes.
• Perseguir o crescimento técnico e a diversificação de mercado para aumentar o valor para nossos clientes e oportunidades para nossos funcionários.
• Motivar e recompensar performance de nossos funcionários através do compartilhamento da propriedade da empresa.
• Incentivar um ambiente profissional que encoraje a objetividade profissional, o
crescimento profissional e financeiro e a liberdade empreendedora.
• Manter clareza e constância de propósitos, garantindo lucratividade em nossos negócios e valor agregado para nossos clientes e fornecedores.
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CAS/RS2000 A CAS Tecnologia SA desenvolveu uma linha de produtos de Rastreamento, Telemetria e
Controle Remoto sob o nome de plataforma RS2000, cujas aplicações estão voltadas
para os mais variados tipos de indústrias e aplicações. Onde objetivo é a integração de
diversos equipamentos e dispositivos, tais como GPS, Medidores de Energia Elétrica,
Hidrômetros, Transdutores de Grandezas Elétricas e de Pressão, entre outros.
O RS2000 é uma integração da tecnologia de multi-processamento remoto (ou
operacional) com a tecnologia de comunicação wireless, notadamente aquelas das redes
celulares, de forma a criar uma solução de processamento e comunicação móveis,
instaláveis remotamente sobre pontos geográficos de outra forma difíceis de atingir, ou
ainda inviáveis de atingir utilizando outras tecnologias.
Por sua capacidade de processamento remoto, o RS2000 deve ser visto como uma
unidade de processamento capaz de ler, tratar e classificar sinais elétricos assim como
protocolos de alto-nível, e utilizar as telecomunicações de maneira racional. Por este
motivo, embora possa operar como um modem clear-channel, o RS2000 pode, e deve,
também ser usado em situações onde a inteligência computacional na ponta evite o
dispêndio excessivo com comunicações, viabilizando arquiteturas de aplicação passíveis
de tratamento de um número ilimitado de pontos remotos, mantendo ainda as centrais de
processamento em um porte economicamente viável, e utilizando telecomunicações de
uma maneira bastante eficiente.
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 8
2 MÓDULOS RS2000.................................................................................................................... 9
3 MÓDULO RS2000 STANDARD ............................................................................................... 11
3.1 Características Técnicas ...................................................................................................... 11
3.2 Instalação Básica ................................................................................................................. 12
3.3 Alimentação Elétrica............................................................................................................. 14
3.4 Portas de Entrada/Saída ...................................................................................................... 15
3.5 Portas de Comunicação ....................................................................................................... 15
4 MÓDULO RS2000 LITE ........................................................................................................... 17
4.1 Características Técnicas ...................................................................................................... 17
4.2 Instalação Básica ................................................................................................................. 18
4.3 Alimentação elétrica ............................................................................................................. 20
4.4 Portas de Entrada/Saída ...................................................................................................... 21
4.5 Portas de Comunicação ....................................................................................................... 21
5 SINALIZAÇÕES DE OPERAÇÃO (LEDS) DOS MÓDULOS RS2000..................................... 23
6 CONFIGURAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................................. 27
6.1 Configuração Local .............................................................................................................. 27
6.1.1 Utilizando o Hyperterminal .......................................................................................... 27
6.2 Configuração Remota .......................................................................................................... 41
6.2.1 Configuração Remota Individual ................................................................................. 41
6.2.2 Configuração Remota em Lotes.................................................................................. 43
6.2.3 Configuração Remota GPRS ...................................................................................... 44
6.3 Comandos Remotos via SMS .............................................................................................. 44
6.3.1 Mensagem “STATUS” ................................................................................................. 45
6.3.2 Mensagem “SUMMARY” ............................................................................................. 46
6.3.3 Mensagem “SIGNAL” .................................................................................................. 47
6.4 Verificação da Versão do Software Operacional (firmware) ................................................ 50
6.4.1 Identificação de Firmware - Procedimento Local ........................................................ 50
6.4.2 Identificação de Firmware - Procedimento Remoto .................................................... 53
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6.4.2.1 Via serviço de mensagens curtas (SMS) ................................................................ 53
6.4.2.2 Via conexão de dados (CSD ou dial-up)................................................................. 53
6.5 Atualização do Software Operacional (firmware)................................................................. 55
6.5.1 Atualização de Firmware – Procedimento Local ......................................................... 55
6.5.1.1 Procedimento Módulo RS2000 Standard............................................................... 55
6.5.1.2 Procedimento Módulo RS2000 Lite ........................................................................ 57
6.5.1.3 Tiger Downloader .................................................................................................... 58
6.5.2 Atualização de Firmware – Procedimento Remoto (conexão discada) ...................... 60
6.5.2.1 Considerações sobre Acesso Remoto tipo dial-up ................................................. 62
6.5.3 Atualização de Firmware – Procedimento Remoto (via GPRS).................................. 63
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1 Introdução
A solução RS2000 Transparent Bridge é composta pelos seguintes itens:
� Hardware: Módulos Standard e Lite.
� Servidor de Comunicação: Transparent Bridge Server.
� Software de Gerenciamento dos Módulos: Transparent Bridge Manager.
O Transparent Bridge tem por objetivo realizar a comunicação de módulos remotos com
aplicativos de controle, fazendo com que as aplicações utilizem os módulos como um
recurso interno a sua rede, e a infra-estrutura de acesso aos módulos transparente às
aplicações.
Desta forma é possível ligar aparelhos em módulos RS2000, que se conectará ao
Transparent Bridge Server, tornando acessível o recurso em sua rede TCP através do
endereço IP onde está instalado o servidor e uma porta configurada para cada módulo.
Para utilização da solução, é necessária a instalação do Transparent Bridge Server para
conexão dos módulos. Para administrar estes módulos, pode-se utilizar o Transparent
Bridge Manager, ferramenta esta que se conecta ao servidor, efetuando a administração
dos módulos.
Este documento tem por objetivo apresentar de forma detalhada os módulos utilizados na
solução Transparent Bridge.
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2 Módulos RS2000
O Transparent Bridge é um equipamento da linha RS2000, composto de processamento
próprio e módulo GSM/GPRS com software operacional capaz de coordenar a conexão
sobre a rede de dados GPRS das operadoras de telefonia celular com um servidor de
comunicação, referenciado como Transparent Bridge Server, e, por este intermédio,
disponibilizar acesso remoto aos dispositivos a ele conectados. Possui dois tipos de
módulos:
� RS2000 Standard
� RS2000 Lite
A Figura 2-1 mostra o Módulo RS2000 Standard.
Antena
Porta de Configuração
Conexão Periférico
Interface RS485
SIM-Card
Figura 2-1 Módulo RS2000 Standard
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A Figura 2-2 mostra o Módulo RS2000 Lite.
Antena
Porta de Configuração
Conexão Periférico
SIM-Card
Figura 2-2 Módulo RS2000 Lite
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3 Módulo RS2000 Standard
A descrição técnica do Módulo RS2000 Standard envolve os seguintes itens:
� Características Técnicas
� Instalação Básica
� Alimentação Elétrica
� Portas de Entrada/Saída
� Portas de Comunicação
3.1 Características Técnicas
A Tabela 3-1 descreve as características técnicas do módulo RS2000 Standard.
Módulo RS2000 Standard
Item Descrição
Alimentação 90 ~ 240 VAC auto-range ou DC 10-30V
Corrente em Regime (para 24 V) 80 mA
Corrente de Repouso (para 24 V) 40 mA
Temperatura de operação -20º C a +55º C
Portas de Comunicação
� RS232C com velocidade programável de 300 a 115200 bps
� RS232C para configuração local a 4800 bps
RS485 para dispositivos MODBUS/RTU
Portas de Entrada e Saída
� 01 Saída digital a relê 15 A � 05 Entradas digitais com acoplamento óptico para sinais
de 5V a 250V (AC/DC) � 03 Portas digitais do tipo entrada/saída configurável para
nível TTL ou Driver OC para 600ma
Conectores
� RS232 DCE conector DB9M � RS232 DTE conector DB9F � Antena R/F TNC � Entradas e Saídas em Bloco de Terminais Removíveis
15 A – 300 VAC – fio até 2,5mm2
Acessórios externos � Antenas de ganho de +0dBm a 24dBm � Saída para áudio analógico MIC/SPK
Rede Celular � GSM 800/1800/1900 Mhz � GSM SMS/GPRS/CSD
Tabela 3-1 Características Técnicas do Módulo RS2000 Standard
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3.2 Instalação Básica
A Figura 3-1 mostra o esquema geral de montagem e utilização do Módulo RS2000
Standard.
Figura 3-1 Esquema geral de montagem e utilização do Módulo RS2000 Standard
Dispositivos e
Acessórios
Porta de
Configuração
Local
Áudio analógico
RS485
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A Figura 3-2 mostra o cabo de conexão RST do Módulo RS2000 Standard.
Figura 3-2 Cabo de Conexão RST do Módulo RS2000 Standard
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A Figura 3-3 mostra os Bornes de Conexão Elétrica do RS2000 Standard.
Figura 3-3 Bornes de Conexão Elétrica do RS2000 Standard
3.3 Alimentação Elétrica � Régua/Barra superior:
o VCC: alimentação +12VCC o GND: terra VCC o BAT: entrada para carregador interno de baterias NiMH 800mA 6 células 1.2V
Cuidado: não use o carregador interno para baterias fora desta especificação.
� Régua/Barra inferior:
ATENÇÃO: os conectores na régua inferior são opcionais e estão presentes em módulos com conversor AC interno, podendo os mesmos serem mono ou trifásicos. o 12V: saída do conversor interno, ligado externamente ao VCC da régua/barra
superior
o GND: terra VCC
o TERRA: conexão opcional desejável para maior proteção do equipamento
VC
C
GN
D
BA
T
GN
D
AD
1
AD
2
IO8
IO7
IO6
TT
L
N
I1
I2
I3
I4
I5
O1
O2
O3
NA
F
NF
VC
C
GN
D
T
N
VA
C
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o N: Neutro de alimentação 90VAC a 240VAC auto-range
o VAC: Fase de alimentação
(1 conector para ligações monofásicas ou 3 conectores para ligação
trifásicas).
3.4 Portas de Entrada/Saída
O equipamento possui as seguintes portas de entrada/saída:
o AD1/AD2: Portas conversoras analógico-digitais para entradas de 0..20mA o IO6..IO8: Portas de uso geral (entrada/saída) configuráveis por software (limite
de 5VCC/50mA por porta)
o TTL: Fonte de alimentação 5VCC com limite de 200mA o N: Neutro – referência em caso de ligação AC diretamente aos bornes
o I1 a I5: Entradas foto-acopladas para ligação de sensores com sinais de 12 a
240 V (AC/DC)
o O1 a O3: Portas multiplexadas (IO6 a IO8) com propósito de saída de potência 12VCC 600mA
o NA/C/NF: Saída opcional a relê 12VCC 15A
3.5 Portas de Comunicação
O equipamento possui três portas de comunicação localizadas em seu painel frontal,
como mostra a Tabela 3-2.
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Porta
Config
Periférico1
RS485 (A/B)
Bits por segundo
4800bps
300 a 115200bps
300 a 115200bps
Bits de dados 8 7, 8 ou 9 7, 8 ou 9
Paridade N N, O, E N, O, E
Bits de Parada 1 1 ou 2 1 ou 2
Controle de Fluxo Nenhum Nenhum, Xon/Xoff, Hardware
Nenhum, Xon/Xoff, Hardware
Tabela 3-2 Portas de Comunicação do Transparent Bridge
O padrão de pinos das portas de comunicação é apresentado pela Figura 3-4 abaixo:
Figura 3-4 Padrão de Pinos das Portas de Comunicação do RS2000 Standard
1 Valores configuráveis através da interface de programação do equipamento.
Periférico A B
GND MIC
GN
D
SP
K Config
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4 Módulo RS2000 Lite
A descrição técnica do Módulo RS2000 Lite envolve os seguintes itens:
� Características Técnicas
� Instalação Básica
� Alimentação Elétrica
� Portas de Entrada/Saída
� Portas de Comunicação
4.1 Características Técnicas
A Tabela 4-1 descreve as características técnicas dos módulos RS2000 Lite.
Módulos RS2000 Lite e RS2000 SLIM
Item Descrição
Alimentação 90 ~ 240 VAC auto-range ou DC 10-30V
Corrente em Regime (para 24 V) 80 mA
Corrente de Repouso (para 24 V) 40 mA
Temperatura de operação -20º C a +55º C
Portas de Comunicação � RS232C com velocidade programável de 300 a
115200 bps � RS232C para configuração local a 4800 bps
Portas de Entrada e Saída
� 05 Entradas digitais com acoplamento óptico para sinais de 5V a 250V (AC/DC)
� Entradas e Saídas em Bloco de Terminais Removíveis 15 A – 300 VAC – fio até 2,5mm2
Conectores � RS232 DCE conector DB9M � RS232 DTE conector DB9F � Antena interna ou externa
Acessórios externos � Antenas de ganho de +0dBm a 24dBm
Rede Celular � GSM 800/1800/1900 Mhz � GSM SMS/GPRS/CSD
Tabela 4-1 Características Técnicas dos Módulos RS2000 Lite e SLIM
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4.2 Instalação Básica
A Figura 4-1 mostra o esquema geral de montagem e utilização do Módulo RS2000 Lite.
Figura 4-1 Esquema geral de montagem e utilização do RS2000 Lite
Porta de
Configuração
Local
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A Figura 4-2 mostra o cabo de conexão RST do RS2000 Lite.
Figura 4-2 Cabo de Conexão RST do RS2000 Lite
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A Figura 4-3 mostra os Bornes de Conexão Elétrica do RS2000 Lite.
Figura 4-3 Bornes de Conexão Elétrica do RS2000 Lite
4.3 Alimentação elétrica
� Régua/Barra superior:
o VCC: alimentação +12VCC
o GND: terra do VCC
� Régua/Barra inferior:
o 12V: saída do conversor interno, ligado externamente ao VCC da régua/barra
superior
o GND: terra do VCC
o TERRA: conexão opcional desejável para maior proteção do equipamento
o N: Neutro
o VAC: Fase de alimentação 90VAC a 240VAC auto-range
VC
C
GN
D
Led
Fo
nte
Ter
ra
Neu
tro
VA
C
AC
1
AC
2
AC
3
DC
1
DC
2
Fa
se R
Fa
se S
Fa
se T
Sen
sor
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4.4 Portas de Entrada/Saída
O equipamento possui as seguintes portas de entrada/saída:
o TTL: Fonte de alimentação 5VCC com limite de 200mA
o N: Neutro – referência em caso de ligação AC diretamente aos bornes
o AC1 a AC3: Entradas foto-acopladas para ligação de sensores com sinais de
12 a 240 V (AC/DC)
o DC1 a DC2: Entradas foto-acopladas para ligação de sensores com sinais DC de até 12 VDC.
4.5 Portas de Comunicação
O equipamento possui duas portas de comunicação localizadas em seu painel frontal,
como mostra a Tabela 4-2.
Porta
Config
Periférico2 Bits por segundo
4800bps
300 a 115200bps
Bits de dados 8 7, 8 ou 9
Paridade N N, O, E
Bits de Parada 1 1 ou 2
Controle de Fluxo Nenhum Nenhum, Xon/Xoff, Hardware
Tabela 4-2 Portas de Comunicação do RS2000 Lite
2 Valores configuráveis através da interface de programação do equipamento.
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O padrão de pinos das portas de comunicação é apresentado pela Figura 4-4 abaixo:
Figura 4-4 Padrão de Pinos das Portas de Comunicação do RS2000 Lite
Periférico Config
Pin
o 1
Pin
o 1
1- + 5V
2- RX
3- TX
4- + 5V
5- GND
7- + 5V
2- RX
3- TX
5- GND
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5 Sinalizações de Operação (LEDs) dos Módulos RS2000
A sinalização de operação do equipamento é realizada pela porta serial Config
(informações textuais) assim como por três diodos emissores de luz (LEDs) no painel
frontal. Na traseira do equipamento existe um LED adicional para o conversor AC cujo
comportamento é básico (aceso = ligado).
Os LED’s frontais sinalizam informações que permitem identificar condições de campo e
estão assim organizados:
� LED VERDE - STATUS: Sinaliza o estado da operação do equipamento em geral
conforme tabela abaixo
Ciclo de aprox. 2 segundos
Pisca #1
Estado Hardware
Pisca #2
Estado Conexão
ao Medidor
Pisca #3
Estado de Serviço
Condição OK
Condição Defeito
Padrão de pisca-curto: significa OK para o quesito (pela ordem)
Padrão de pisca-longo: significa PROBLEMA para o quesito
Observação: O padrão longo surge eventualmente e caracteriza problema quando
permanentemente sinalizado. A importância de cada evento de “pisca” depende do
quesito.
Exemplo:
(curto-curto-longo)
1. Hardware: OK
2. Conexão ao medidor: OK
3. Modem fora de serviço (sem sinal)
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Após uma conexão com servidor, a condição do LED verde torna-se contínuo aceso
demonstrando que a conexão está estabelecida e que, por conseguinte:
- O hardware está OK e o modem em serviço
- A condição de acesso ao medidor pode ser verificada remotamente
� LED VERMELHO - MODEM: Sinaliza o estado do modem celular interno conforme
descrito abaixo:
o Permanentemente desligado: modem interno desligado (pode ser defeito)
o Permanentemente ligado: modem interno sem SIM-CARD colocado ou fora
de serviço
o Piscadas breves (0.1s): modem OK e em serviço
� LED AMARELO - DATA: Sinaliza a comunicação interna entre processador e modem.
Utilizado quase que exclusivamente em processos de manutenção e assistência.
Ausência completa de atividade neste LED representa defeito no equipamento que
necessita de assistência técnica.
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A Figura 5-1 ilustra a sinalização de operação (LEDs frontais).
Figura 5-1 Ilustração da sinalização de operação
A Figura 5-2 mostra a sinalizações de Operação (LEDs) do RS2000 Standard.
Figura 5-2 Sinalizações de Operação (LEDs) do RS2000 Standard
Sta
tus
Mo
dem
Da
ta
STATUS: Sinaliza o estado da operação do equipamento em geral.
MODEM: Sinaliza o estado do modem celular • Permanentemente desligado:
modem interno desligado (pode ser defeito)
• Permanentemente ligado: modem interno sem SIM-CARD colocado ou fora de serviço
• Piscadas breves (0.1s): modem OK e em serviço
DATA: Sinaliza a comunicação interna entre processador e modem (Utilizado quase que exclusivamente em processos de manutenção e assistência. Ausência completa de atividade neste LED representa defeito no equipamento que necessita de assistência técnica)
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A Figura 5-3 mostra a sinalizações de Operação (LEDs) do RS2000 Lite.
Figura 5-3 Sinalizações de Operação (LEDs) do RS2000 Lite
Sta
tus
Mo
dem
Da
ta
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6 Configuração do módulo
O equipamento RS2000 Transparent Bridge deve ter uma configuração inicial, que está
relacionada com a operadora de telecomunicações utilizada e as características do
dispositivo conectado. Esta configuração pode ser efetuada das seguintes formas:
� Configuração Local
� Configuração Remota
Este item mostra como efetuar a configuração dos equipamentos RS2000 Transparent
Bridge.
6.1 Configuração Local
Quando se tem acesso local aos equipamentos, o processo de configuração é através da
porta Config localizada no painel frontal do módulo ou interface de conexão, através de
software de comunicação serial (por exemplo, Hyperterminal no sistema operacional
Windows.
6.1.1 Utilizando o Hyperterminal
Após conectar os equipamentos, acesse o HyperTerminal no computador. Para acessá-
lo, siga os passos abaixo mencionados:
> Iniciar
> Programas
> Acessórios
> Comunicações
> HyperTerminal
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A Figura 6-1 ilustra os passos necessários para acessar o HyperTerminal.
Figura 6-1 Acessando o HyperTerminal
1. Ao abrir o programa, a tela da Figura 6-2 será apresentada.
2. Digite um nome de sua preferência para a conexão a ser criada entre o seu
computador e o equipamento.
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Figura 6-2 Tela Conexão
3. Selecione uma das portas de comunicação que não estiverem em uso.
Figura 6-3 Seleção da COM
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4. Selecione as opções da tela da Figura 6-4 seguindo as informações da tabela.
Bits por segundo 4800
Bits de dados 8
Paridade Nenhum
Bits de parada 1
Controle de fluxo Nenhum
Figura 6-4 Configuração
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5. A tela da Figura 6-5 estará disponível para a execução das configurações.
Figura 6-5 Tela Principal do HypertTerminal
6. Continue acessando as opções: Arquivo > Propriedades.
Figura 6-6 Propriedades
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7. Clique na opção Configurações. Em seguida clique no botão Configuração ASCII.
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8. Selecione a opção destacada e pressione OK.
9. Após executar os passos anteriormente apresentados, o HyperTerminal está
pronto para ser utilizado.
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Ao conectar-se, pode-se teclar <ESPAÇO> para que a tela apresente o estado atual do
equipamento.
Figura 6-7 Tela do Hyperterminal
As informações apresentadas detalham o estado da conexão, a porta cliente junto ao
Transparent Bridge Server, o estado das portas de entrada/saída e a quantidade de
bytes trafegados.
Para acesso ao menu de configuração, deve-se teclar “@@@”. Deverá aparecer o
menu conforme a Figura 6-8.
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Figura 6-8 Menu de Configuração
O menu de configuração possui as seguintes opções:
1. PIN number
2. TCP/IP parameters
3. BRIDGE parameters
4. I/O parameters
5. PRINT configuration
6. Debug mode
7. Reset
8. Save and reset
9. Save and return
As opções disponíveis estão descritas a seguir:
• PIN number
Refere-se ao SIM-CARD PIN utilizado para acesso à rede GSM. O módulo também
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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aceita SIM-CARDS que não possuam PIN ou, se existe um PIN number e este valor está
correto, o módulo remove o PIN.
Atenção: Deve-se ter grande atenção durante a configuração inicial deste parâmetro.
Caso seja configurado com um valor errado e o módulo resetar por 3 vezes, o SIM-CARD
ficará bloqueado, necessitando do PUK para o desbloqueio. Na dúvida, deve-se verificar
PIN number com a operadora de telecomunicações.
• TCP/IP Parameters
Parâmetros básicos relacionados com a conexão GPRS do módulo Transparent Bridge e
o servidor de comunicações. Os parâmetros são os seguintes:
1. Server IP
2. Server TCP port
3. GSM/GPRS APN
4. Reset counters
5. Auth Mode
6. Auth User
Figura 6-9A Figura 6-9 mostra a tela com o PIN number e os parâmetros do TCP/IP.
Figura 6-9 PIN number e parâmetros do TCP/IP
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A Tabela 6-1 abaixo mostra cada item e a descrição dos parâmetros da opção TCP/IP.
Parâmetro Descrição
Server IP Endereço IP válido que identifica o servidor de comunicação
(são permitidos endereços Internet ou VPN)
Server TCP Port
Porta de conexão para o servidor de comunicação. A porta de
comunicação é a mesma para todos os módulos e deve ser a
única porta com acesso externo no servidor de comunicação
GSM/GPRS APN
Endereço de acesso à rede GPRS da operadora de
telecomunicações:
AMAZONIA CELULAR: gprs.amazoniacelular.com.br
BRASIL TELECOM: brt.br
CLARO: claro.com.br
OI: gprs.oi.com.br
TELEMIG CELULAR: gprs.telemigcelular.com.br
TIM: tim.br
Reset Counters Zera os contadores internos relacionados com a quantidade de
bytes trafegados
Auth Mode
Forma de autenticação na rede GPRS:
0: None
1: PAP
2: CHAP
Auth User Usuário da operadora de telecomunicações para autenticação
na rede GPRS
Tabela 6-1 Itens e descrição dos parâmetros da opção TCP/IP
• Bridge Parameters
As opções de operação do módulo RS2000 Transparent Bridge foram projetadas para
serem gerenciadas remotamente a partir do servidor de comunicação, e sua
configuração local não tem efeito a menos que a opção ‘Override Server’ seja
configurada com o parâmetro 1. Do contrário, valem as opções enviadas pelo servidor,
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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cuja logística de controle é mais efetiva e dispensa manipulação dos equipamentos em
campo. Possui as seguintes opções de parâmetros:
1. Override server
2. Bridge mode
3. Buffer size
4. Device baudrate
5. Device parity
A Figura 6-10 mostra os parâmetros da opção Bridge.
Figura 6-10 Parâmetros da opção Bridge
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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A Tabela 6-2 abaixo mostra cada item e a descrição dos parâmetros da opção Bridge.
Parâmetro Descrição
Override Server
Parâmetro que possibilita a configuração remota dos
parâmetros internos do módulo: � 0: Não permite configuração remota � 1: Permite configuração remota
Bridge Mode
(MOD)
Modo de funcionamento do módulo: � 0: Leitura da RS232 � 1: Leitura da RS485 � 2: Leitura da RS232 preparado para trabalhor com
medidores de energia elétrica padrão ABNT
Buffer Size
(BUF)
Buffer (bytes) que será utilizado para comunicação entre o
módulo e o servidor do Transparent Bridge Server.
Valor entre 1 e 1024.
Baudrate a ser utilizado pelo módulo na comunicação RS232:
Device Baudrate
(BAU) 5: 300 bps
6: 600 bps
8: 1200 bps
10: 2400 bps
12: 4800 bps
14: 9600 bps
16: 19200 bps
18: 38400 bps
20: 76800 bps
Paridade a ser utilizada, onde o primeiro valor numérico se
refere ao número de bits (7, 8 ou 9 bits de dados), a letra entre
os números representa a paridade (N=Nenhum, E=Par e
O=Impar), e o terceiro número se refere à quantidade de bits
de parada (1 ou 2 bits)
Device Parity
(PAR )
0: 7N1/7N2
1: 7E1/7E2
2: 7O1/7O2
3: 8N1/8N2
4: 8E1/8E2
5: 8O1/8ON2
6: 9N1/9N2
7: 9E1/9E2
8: 9O1/9O2
TOU (Timeout) Valor de timeout (em milisegundos) para a comunicação
remota
Tabela 6-2 Itens e descrição dos parâmetros da opção Bridge
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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• I/O Parameters
Não utilizado nesta versão. Implementação futura.
• Print Configuration
Imprime a configuração atual do módulo, mostrando o SSN, IP e porta de conexão,
valores para baudrate e paridade, etc, como mostra a Figura 6-11.
Figura 6-11 Opção Print Configuration
• Debug Mode
Parâmetro utilizado para atividades de depuração, utilizadas tanto em laboratório como
em campo. Uma vez utilizado, serão mostradas informações internas, com o objetivo de
dar suporte à necessidade de depuração.
Debug nível 6 é utilizado para o suporte do produto.
Recomenda-se retornar este valor a ‘zero’ para aplicações reais, pois sua utilização
implica em menor velocidade de comunicação.
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• Reset
Reinicia o módulo, sem salvar as configurações realizadas.
• Save and Reset
Salva as configurações realizadas e reinicia o módulo. Alterações em parâmetros de
comunicação (IP, Port e APN) requerem esta opção para se tornar efetiva.
• Save and Return
Salva as configurações realizadas e retorna ao menu principal.
6.2 Configuração Remota
A configuração remota é uma das características mais importantes na operação em projetos
de telemetria. Considerando os aspectos de volume, além da natural evolução dos dispositivos
monitorados, consumidores, técnicas e mesmo do programa operacional nos equipamentos, a
configuração remota desempenha papel determinante na qualidade das funções realizadas
pelos equipamentos RS2000.
Apresentamos a seguir as formas de interação remota disponíveis:
� Configuração Remota Individual
� Configuração Remota em Lotes
� Configuração Remota GPRS
6.2.1 Configuração Remota Individual
A configuração remota individual requer a utilização do software RS2000 Terminal para
detalhes de instalação e utilização vide manual do usuário desse software.
A configuração do aplicativo é similar ao do processo de atualização de programa
operacional, porém utiliza-se a função “Terminal” para acesso à função em tudo similar à
configuração local. Ao conectar-se, o módulo automaticamente entra em modo Monitor e
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sujeita às restrições de acesso (senha), e ao fato de que a interrupção da conexão (i.e.,
desligar a conexão), coloca o módulo automaticamente em modo de execução normal.
A Figura 6-12 mostra a tela da opção “Terminal”, do RS2000 Terminal.
Figura 6-12 Opção “Terminal” do RS2000 Terminal
Todos os comandos de configuração local aplicam-se à conexão remota e de forma
equivalente.
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6.2.2 Configuração Remota em Lotes
A configuração remota em lotes requer a utilização do software RS2000 Terminal para
detalhes de instalação e utilização vide manual do usuário desse software.
A configuração remota em lotes utiliza a função “Configuration” do software RS2000
Terminal e sua execução realiza os comandos configurados no campo “Commands” de
forma repetitiva para todos os equipamentos na lista de acesso.
A Figura 6-13 mostra a tela da opção “Configuration”, do RS2000 Terminal.
Figura 6-13 Opção “Configuration” do RS2000 Terminal
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6.2.3 Configuração Remota GPRS
A configuração remota em lotes via GPRS requer a utilização do software RS2000
Transparent Bridge Manager, e sua função é explicada com detalhes no manual deste
software.
O propósito da configuração em lotes via GPRS é acelerar os processos de configuração,
permitindo a execução de comandos de forma simultânea em qualquer quantidade de
equipamentos. A comunicação em lotes GPRS não é possível caso os equipamentos não
estejam configurados para acesso ao servidor de comunicações, devendo neste caso ser
utilizada a técnica via conexão dial-up (RS2000 Terminal).
Um outro ponto a ser considerado é a opção Override Server existente no equipamento,
que deve estar preparado para receber configurações a partir do servidor de
comunicação.
6.3 Comandos Remotos via SMS
A operação remota reserva casos onde existe a necessidade de verificação do estado do
equipamento de forma móvel ou, ainda, utilizando-se uma característica da tecnologia GSM
que permite comunicar-se com equipamentos remotos com baixo nível de sinal através de
mensagens curtas (SMS).
Os módulos RS2000 Transparent Bridge implementam esta funcionalidade de forma a permitir
que algumas características operacionais sejam consultadas, complementando o extenso
leque de alternativas de comunicação via dial-up e GPRS.
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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Monitoração via SMS - Introdução
O RS2000 Transparent Bridge implementa algumas mensagens de consulta por sistema
de mensagens curtas (SMS), destinadas a permitir diagnósticos sobre a operação dos
equipamentos.
A seguir estão descritas as mensagens implementadas:
6.3.1 Mensagem “STATUS”
O SMS “STATUS” apresenta informações correntes do módulo, a saber:
Exemplo:
CAS REV.C1 1.9.4 CONFIG OVR: 0 MOD:0 BUF:256 BAU:14 PAR:3 TOU:60000
ENQ:0 MNE:1 KAB:126
OVR - Override Server
MOD - Bridge Mode
BUF - Buffer Size
BAU - Device Baudrate
PAR - Device Parity
TOU - Timeout
ENQ - Indicador de supressão de ENQ
MNE - Não utilizado nesta versão
KAB - Keep Alive de conexão
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6.3.2 Mensagem “SUMMARY”
O SMS “SUMMARY” apresenta informações enviadas pelo servidor ao módulo, a saber:
Exemplo:
CAS REV.C1 1.9.4 SERVER
200.189.178.148:35107:KAB:126:ESC:0:MOD:0:BUF:256: TOU:60000:PAR:3:BAU:14
SERVER - IP e Porta do equipamento no Transparent Bridge Server
KAB - Keep Alive de conexão
ESC - Caractere de escape
MOD - Bridge Mode
BUF - Buffer Size
TOU - Timeout
PAR - Device Parity
BAU - Device Baudrate
OBSERVAÇÃO: As informações enviadas pelos comandos STATUS e SUMMARY
devem ser exatamente iguais nos parâmetros a menos que OVR seja igual a 1 em
STATUS, significando que o módulo não aceita as configurações enviadas pelo servidor
para os parâmetros do equipamento (MOD, BUF, BAU e PAR).
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6.3.3 Mensagem “SIGNAL”
O SMS “SIGNAL” apresenta informações de comunicação do módulo
Exemplo:
CAS REV.C1 1.9.4 GPRS: 3/ 1 (claro.com.br,200.189.178.148,35100,C:01,Claro,-
69dBm,25oC) (CLP:35107 MOD:0)
GPRS: [0-3]/[0-1] (APN,IP,P,C:n) - vide descrição abaixo sobre estado geral da
conexão GPRS
-69dBm - nível de sinal (de -51dBm a -113 dBm)
25oC - temperatura em graus Celsius do módulo RS2000
CLP - Porta de conexão no Transparent Bridge Gateway
MOD - Bridge Mode
Estado Geral da Conexão GPRS
A conexão GPRS do RS2000 é estabelecida dentro de uma APN (ou também chamada
contexto GPRS, que é um texto estabelecido pela operadora de comunicação celular que
define a VPN (virtual private network) a que o módulo pode comunicar-se) a um endereço
IP e porta, que seja válido dentro da referida APN.
Em outras palavras: dentro de uma rede definida pela APN, o módulo RS2000 vai
conectar-se ao servidor de comunicações definido pelo IP e porta (P) configurados no
equipamento.
Estas informações são armazenadas em um registro (campo C:n do exemplo) que está
localizado em uma área de memória protegida e não-volátil (não apaga-se mesmo se o
módulo ficar por anos desligado). No caso específico, alguns defeitos de fábrica ou de
campo podem afetar esta memória, e o campo (C:n) pode apresentar valores de n de 1 a
9 (memória OK). Se o valor “10” for mostrado, significa que existe um defeito na memória
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de armazenamento destes parâmetros críticos.
O estado da conexão GPRS é dado pelos indicadores [0-3]/[0-1] que representam:
[0-3] - estado instantâneo de conexão ao servidor
0 = não conectado
1 = realizando entrada na rede GPRS
2 = em processo de autenticação junto ao servidor
3 = conectado com sucesso
OBS: Usualmente é improvável que se vejam os estados “1” e “2” pois suas
transições são rápidas.
[0-1] - estado de disponibilidade da rede GPRS no local
Esta é uma informação obtida da rede GPRS, e representa
uma base segura para determinar se há ou não algum problema com a
rede GPRS no local (0 = GPRS não disponível, 1 = GPRS disponível)
Os casos a serem observados de maior interesse, pois podem ser solucionados sem a
necessidade de envolvimento de terceiros é quando o estado instantâneo de conexão
persiste em “0” e, ao mesmo tempo, a rede GPRS encontra-se disponível no local.
Nestes casos, deve-se:
a) Verificar se o nível de sinal está entre -101 e -111dBm, o que significa que está
fraco demais para permitir uma conexão estável ao servidor;
b) Verificar se o registro de armazenamento “C:n” apresenta um valor que significa
defeito de equipamento (valor=10) ou se está com um valor válido (1 a 9).
Caso o valor seja 10, o equipamento requer manutenção.
Caso o valor seja entre 1 e 9 e o nível de sinal não está baixo, a APN, IP e porta
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(P) estejam configurados corretamente, praticamente em 100% dos casos trata-se
de um erro na configuração do SIM-Card proporcionado pela operadora, que pode
estar feito de forma incorreta, não dando acesso à APN configurada.
Na experiência atual de campo:
• Erros de APN e IP causam pequenos transtornos, incluindo dificuldade de
comunicação via dial-up
• Erros de configuração de SIM-Card não afetam em nada (ao contrário, tornam até
mais rápido e fácil) a comunicação dial-up
• Erros de memória do equipamento (C:10) correspondem a 0,01% de todos os
casos e o motivo de sua ocorrência está relacionado com descargas elétricas
muito fortes, mas que por algum motivo não chegaram a destruir o equipamento
como um todo (exceção extrema)
• Sinais entre -95dBm e -101dBm, embora não sejam ruins propriamente para
comunicação GPRS, podem apresentar alto nível de ruído (BER – Bit Error Rate),
o que também pode prejudicar conexões GPRS quanto à estabilidade. Neste caso,
assim como em casos de sinal ruim, antenas de maior ganho normalmente
resolvem integralmente o problema.
• Finalmente, antes de verificar um problema em campo, é necessário validar que a
comunicação da operadora com o servidor de comunicações (link) está ativo, e
que o servidor de comunicações esteja operando pois, caso contrário, os módulos
irão sinalizar que não há conexão GPRS (estado 0/1) porém, por indisponibilidade
do servidor.
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6.4 Verificação da Versão do Software Operacional (firmware)
Este capítulo mostra como identificar a versão do software operacional (firmware) dos
módulos RS2000 utilizados pela solução Transparent Bridge.
A versão do software operacional (firmware) presente nos equipamentos determina suas
funcionalidades e capacidades de operação. Sua correta identificação, configuração e
atualização garantem um ambiente adequado para as aplicações.
A identificação da versão do software operacional (firmware) pode ser realizada das
seguintes formas:
� Procedimento Local
� Procedimento Remoto:
o Via serviço de mensagens curtas (SMS)
o Via conexão de dados (CSD ou dial-up)
6.4.1 Identificação de Firmware - Procedimento Local
Quando se tem acesso local aos equipamentos, o processo de verificação e atualização de
firmware independe da capacidade de comunicação remota (i.e., mesmo sem um SIM-CARD
presente é possível manipular e atualizar o equipamento, com algumas restrições).
Para o trabalho local, é necessária a utilização de um computador equipado com porta serial e
um cabo padrão de comunicação serial, além de software para conexão à porta Config dos
módulos. Dentre outros, o software RS2000 Terminal ou o Hyperterminal (© Microsoft
Windows) são os mais comumente utilizados.
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Configure a porta serial para o acesso local com os parâmetros abaixo:
• Velocidade: 4800bps • Data bits: 8 • Paridade: Nenhum (None) • Stop bits: 1 • Flow control: Nenhum (None) • ASCII: Enviar finais de linha (LF+CR)
Com o software ativado e o cabo serial conectado à unidade, ligue o módulo RS2000 ou
então abra o compartimento do SIM-CARD e pressione o botão de RESET lá disponível.
A
Figura 6-14 mostra o botão RESET do Módulo RS2000 Standard.
Figura 6-14 Botão Reset do RS2000 Standard
Reset button
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A Figura 6-15 mostra o botão RESET do Módulo RS2000 Lite.
Figura 6-15 Botão Reset do RS2000 Lite
Ao ligar ou pressionar o botão de RESET, a tela do software de comunicação serial deve
apresentar como no exemplo mostrado pela Figura 6-16, a versão/revisão do software
operacional (firmware).
Reset button
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Figura 6-16 Tela após pressionar botão Reset
6.4.2 Identificação de Firmware - Procedimento Remoto
Com o equipamento instalado em campo, a identificação do firmware pode ser realizada
de três formas distintas. Apresentamos abaixo duas formas que independem da
plataforma (servidor) de comunicação, sendo esta última abordada no documento que
trata especificamente do servidor de comunicações utilizado pelo módulo RS2000.
6.4.2.1 Via serviço de mensagens curtas (SMS)
Através do serviço de mensagens curtas, um usuário autorizado (vide
configurações de segurança) pode consultar a versão de firmware e outros
parâmetros de configuração do equipamento através do envio da mensagem
SMS SIGNAL para o seu número telefônico, conforme descrito a seguir:
Exemplo (resposta do equipamento, uma única linha):
6.4.2.2 Via conexão de dados (CSD ou dial-up)
Utilizando o software RS2000 Terminal, é possível consultar a versão do firmware por
meio de conexão discada. Para tanto, é necessário possuir um microcomputador com
software RS2000 Terminal instalado, um modem (de linha fixa ou de linha celular – vide
comentário sobre dependência de operadora de telecomunicações abaixo) e realizar o
procedimento descrito abaixo:
RS2000 Bridge 1.9.4 GPRS: 3/1 (XXX.BR,200.207.164.30,35100, C:01,
<OPERADORA>),-51dBm,24oC)(CLP:35107 MOD:0)
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• Tab “Module Management”,
Inclua o módulo ou lista de módulos a serem consultados. Selecione o modem utilizado.
Adicione as strings de conexão discada, se necessário.
• Tab “Configuration”,
Selecione o diretório de destino onde será gravado arquivo com o retorno da consulta.
Em seguida selecione o módulo (ou lista) para consulta. Inicie o processo com o botão
“Configuration Start”. Ao final, consulte o log de dos comandos executados, e a versão
do todos os módulos que puderam ser contactados estará lá descrita.
A seguir são descritos os comandos de configuração, que devem ser digitados no campo
“Command”:
$GSSN
Exibe a configuração do SSN do SIM-Card
$GCONFIG
Exibe as configurações do equipamento
$GSTATUS
Exibe Status
$TCP,<IP>,<Porta>,<Contexto>
Configura as informações relacionadas à comunicação com o Transparent Bridge
Manager e Operadora de telecomunicações
$BRIDGE, <override>, <mode>, <buffer>
Configura as informações relacionadas à configuração a partir do servidor de
comunicação, tipo de conexão com o dispositivo monitorado e buffer para troca de
mensagens.
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$DEVICE, <baudrate>, <parity>
Configura as informações relacionadas ao baudrate e paridade do dispositivo
monitorado.
$SAVE
Salva as configurações do equipamento
$RESTART
Reinicia o equipamento.
6.5 Atualização do Software Operacional (firmware)
Este capítulo mostra como atualizar o software operacional (firmware) dos equipamentos
RS2000 Transparent Bridge.
Os equipamentos RS2000 podem receber novas versões de software operacional
(firmware) de duas formas:
� Localmente (laboratório)
� Remotamente (over-the-air software upgrade/downgrade).
6.5.1 Atualização de Firmware – Procedimento Local
Os pré-requisitos são:
� Cabo RS232 cross-over (pins 2/3 crossed)
� Tiger downloader software
�
6.5.1.1 Procedimento Módulo RS2000 Standard
a) Abra o compartimento de SIM-Card, conforme demonstrado na Figura 6-17
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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b) Altere os dip-switches numerados 123 para local upgrade
c) Pressione o botão de reset
d) Conecte o cabo RS232 cross-over na porta Periférico
e) Execute o software de carga Tiger Downloader, select o arquivo que contém o
firmware e inicie o upgrade
Quando finalizado:
a) Altere os dip-switches de volta para run mode
b) Pressione o botão de reset, disconecte o cabo RS232 cross-over
c) O equipamento está pronto para ser utilizado com o novo firmware
A Figura 6-17 mostra a atualização de firmware localmente utilizando o Módulo RS2000
Standard.
Figura 6-17 Atualização de software operacional localmente no RS2000 Standard
A partir deste momento, o equipamento está preparado para receber a nova versão do
firmware através do aplicativo Tiger Downloader. Para detalhes sobre o Tiger
Downloader vide item 6.5.1.3.
Reset button
Dip-switches 1 2 3
RUN-MODE
1 2 3
LOCAL UPGRADE
MODE
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6.5.1.2 Procedimento Módulo RS2000 Lite
a) Abra o compartimento de SIM-Card, conforme demonstrado na Figura 6-18
b) Coloque o jumper na posição PC
c) Pressione o botão de reset
d) Conecte o cabo RS232 cross-over na porta Periférico
e) Execute o software de carga Tiger Downloader, select o arquivo que contém o
firmware e inicie o upgrade
Quando finalizado:
a) Altere a posição do jumper para RUN
b) Pressione o botão de reset, disconecte o cabo RS232 cross-over
c) O equipamento está pronto para ser utilizado com o novo firmware
A Figura 6-18 mostra a atualização de firmware localmente utilizando o Módulo RS2000
Lite.
Figura 6-18 Atualização de software operacional localmente no Módulo RS2000 Lite
A partir deste momento, o equipamento está preparado para receber a nova versão do
Reset button
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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firmware através do aplicativo Tiger Downloader. Para detalhes sobre o Tiger
Downloader vide item 6.5.1.3.
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6.5.1.3 Tiger Downloader
A Figura 6-19 mostra a tela principal do aplicativo Tiger Downloader.
Figura 6-19 Tela Principal do Tiger Downloader
Para efetuar carga de software operacional (firmware), pressione F2 ou pressione o ícone
mais à esquerda da barra de ícones, ou ainda direto no menu, seleciona-se Download >
Program Module como mostra a Figura 6-20.
Figura 6-20 Carga de Software Operacional (firmware)
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Escolha o arquivo a ser carregado (arquivos para carga local possuem extensão “.tgu”) e
pressione Open (Figura 6-21).
Figura 6-21 Abrindo Carga de Programa
O Tiger Downloader irá efetuar a conexão com o RS2000 e executar a carga do novo
programa operacional (firmware). Uma barra de status deve aparecer, mostrando a
evolução da carga do programa (Figura 6-22). Quando a barra chegar a 100%, a carga
estará pronta.
Figura 6-22 Barra de Status
Ocorrendo algum problema de conexão com o módulo, a janela da Figura 6-23 aparecerá:
Figura 6-23 Problema com a conexão
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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Neste caso, verifique se o cabo está na posição correta, se foi pressionado o botão de
RESET e se o RS2000 está devidamente ligado.
Terminada a carga, coloque a chave no modo de execução e pressione o botão RESET.
Dessa forma o módulo entrará em modo execução e estará pronto para ser configurado
ou utilizado.
6.5.2 Atualização de Firmware – Procedimento Remoto (conexão discada)
Utilizando o software RS2000 Terminal, é possível atualizar o programa operacional por
meio de conexão discada. Para tanto, é necessário possuir um microcomputador com
software RS2000 Terminal instalado, um modem (de linha fixa ou de linha celular – vide
comentário sobre dependência de operadora de telecomunicações abaixo) e realizar o
seguinte procedimento. A
Figura 6-24 mostra a tela principal do RS2000 Terminal (cadastro dos módulos remotos).
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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Figura 6-24 Tela Principal do RS2000 Terminal
Cadastre os módulos a serem atualizados e selecione o modem que será utilizado.
Em “Firmware Upgrade” (Figura 6-25), selecione o programa operacional (firmware), a
lista de módulos (podem ser adicionados um-a-um ou importados do cadastro completo
acima) e dispare o processo clicando sobre o botão “Upgrade Start”.
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Figura 6-25 Tela da opção “Firmware Upgrade” do RS2000 Terminal
O processo de atualização estabelece comunicação e automaticamente carrega o
programa operacional, fazendo com que o módulo seja atualizado. Caso o processo não
seja concluído, o módulo permanece com o programa operacional atual.
Em caso de cobertura insuficiente, podem ocorrer falhas constantes ou mesmo inviabilizar
a atualização remota (sinal fraco ou intermitente). Neste caso, é necessária uma
atualização local ou a instalação de antenas de ganho de recepção maiores para
melhorar a qualidade de comunicação.
6.5.2.1 Considerações sobre Acesso Remoto tipo dial-up
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O processo de atualização remota pelo método dial-up depende de características de
disponibilidade de recursos da operadora de telecomunicações para a tecnologia CSD
(Circuit Switched Data).
Este recurso é comum e geralmente encontra-se disponível, mas existem operadoras que
não oferecem esta possibilidade.
Para certificar-se da disponibilidade do recurso, pode-se adotar o seguinte procedimento:
• Faça uma ligação para o módulo de um telefone fixo comum. Se a unidade
atender com um sinal característico de “fax” (tons sonoros agudos), o recurso está
disponível;
• Caso a unidade atenda, porém não faça nenhum ruído e em seguida “desligue”
(dando sinal característico), significa que a unidade interpretou a chamada como
sendo uma chamada comum de voz. Neste caso, pode-se tentar ainda realizar a
chamada por meio de um modem celular da mesma operadora através do RS2000
Terminal para verificar se a conexão de dados é estabelecida. Em caso negativo,
isso pode significar que o recurso CSD não está disponível.
6.5.3 Atualização de Firmware – Procedimento Remoto (via GPRS)
Utilizando o software RS2000 Transparent Bridge Manager, é possível atualizar o
programa operacional por meio da rede GPRS.
A Atualização de programa operacional (firmware) via GPRS será efetuada somente em
programas operacionais (firmware) com versão a partir da 8.0. Por questões de
MMMaaannnuuuaaalll dddooo UUUsssuuuááárrriiiooo RS2000 Transparent Bridge
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segurança não serão permitidas atualizações em versões anteriores.
IMPORTANTE: Ao selecionar um arquivo para atualização remota via GPRS o módulo
perderá sua configuração anterior ao ser reiniciado. Após o termino da atualização
passará a utilizar toda a configuração contida no arquivo (“.tgc”) que foi atualizado.
Para maiores detalhes sobre a atualização de programa operacional (upgrade de
firmware) via GPRS vide manual do usuário do Transparent Bridge Manager item 2.6.11.