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    Entendendo aAssistncia Domiciliar

    Copyright 2003para Home Health Care DoctorServios Mdicos Domiciliares

    Av. Hlio Pellegrino, 420 - MoemaSo Paulo - SP - CEP 04513-100

    Telefone: (0xx11) 3897-2300e-mail: [email protected]

    Autores:Dr. Ari Bolonhezi,

    Dr. Emlio De Fina Jr.,Dr. Jos Eduardo Ramo

    Projeto Grfico:Zenith Comunicao Integrada

    e-mail: [email protected]

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988, de 14/12/73Nenhuma parte desta publicao, sem autorizao prvia

    por escrito dos autores, poder ser reproduzidaou transmitida, sejam quais forem os meios empregados:

    eletrnicos, mecnicos, fotogrficos, gravao etc.

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    ndiceEstrutura Operacional 6

    Objetivos daAssistncia Domiciliar 7

    Conceitos 7

    Critrios de Elegibilidade 10

    Fluxo daAssistncia Domiciliar 13

    Central de Atendimento 22

    Informaes Adicionais 25

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    Entendendo a Asste manual visa orientar,esclarecer e padronizar

    termos, situaes e procedimentosrotineiramente vivenciados

    no exerccioda Assistncia Domiciliar,

    principalmente em sua modalidade deInternao Domiciliar, baseado na

    experincia adquirida pela HomeDoctor em conjunto com as

    Operadoras de Sade que oferecem

    criteriosamente esse servioaos seus usurios.

    Na assistncia hospitalar, todousurio ou profissional da sade sabe

    diferenciar o que um tratamentohospitalar do que um tratamentoambulatorial, pois suas nuances soobviamente perceptveis e seus limites

    E

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    sistncia DomiciliarHome Doctorfacilmente demonstrveis, o que no

    ocorre na assistncia domiciliar.

    Portanto, de fundamentalimportncia a padronizao ea implantao dos conceitos

    e critrios que devem reger a modernaAssistncia Domiciliar no Brasil,

    evitando distores que possamfavorecer casos que dela no

    necessitem, em detrimento dos casos

    que dela muito se beneficiariam.O fato que a utilizao inadequadadesta metodologia de atendimento

    pode comprometer a sua existncia,eliminando-se do cenrio da Sade

    uma alternativa comprovadamenteeficaz no apenas para a Qualidade deVida dos pacientes, mas tambm em

    termos de reduo de custos.

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    Estrutura Operacional

    A Assistncia Mdica Domiciliar envol-ve complexa logstica e cuidadoso controle

    operacional de profissionais, materiais eequipamentos. Para garantir essa logstica,

    muito importante que a empresa pres-

    tadora de servios possua um centro

    operacional com toda a estrutura necess-ria para oferecer o melhor atendimento

    possvel a todos os pacientes em seu pr-prio lar, em tempo integral.

    Alm da estrutura, muito importante

    possuir uma equipe multiprofissional com-

    posta por mdicos generalistas e especialis-tas, enfermeiros, auxiliares e tcnicos de en-

    fermagem, assistentes sociais, nutricionistas,

    fisioterapeutas, psiclogos e farmacuticos.

    Outro fator importante o gerencia-

    mento do atendimento mdico, que in-

    clui desde o fornecimento de prescriomdica e pronturio do paciente at a

    coordenao de todos os servios ne-cessrios a cada caso, como equipe mul-

    tiprofissional, distribuio e controle de

    materiais, medicamentos, gases medici-nais e equipamentos.

    Todos estes fatores so importantes para

    garantir efetividade no atendimento e redu-o de custos ao comprador de servios.

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    Objetivos daAssistncia Domiciliar

    Precoce desospitalizao do paciente

    Promoo do auto-cuidado

    Treinamento do paciente ou cuidadorfrente s suas novas necessidades

    Adaptao e maior autonomia dopaciente e de seus familiares quantos atividades da vida diria

    Educao em sade

    Adequao e reduo de custos semperda de qualidade

    Preveno precoce de complicaesno domiclio

    Retomar o vnculo familiar e a rotinadomiciliar

    Conceitos

    Assistncia Domiciliar o nome genrico

    dado a qualquer servio de sade realizado no do-miclio do paciente por profissional habilitado nes-sa rea. Atualmente, podemos dividir essa assistn-cia em dois tipos caractersticos: Atendimento Do-miciliar e Internao Domiciliar.

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    Atendimento Domiciliar o nome dado visita ou procedimento, isolado ou peridico, reali-

    zado no domiclio do paciente por profissional ha-bilitado na rea da sade, como alternativa ao aten-dimento ambulatorial, a paciente que no necessi-te de hospitalizao.

    Internao Domiciliar o nome dado aoservio prestado no domiclio do paciente, em subs-tituio ou alternativo hospitalizao, por equipetcnica habilitada e multiprofissional da rea da sa-de, com estrutura logstica de apoio, integrado a umprograma especfico com essa finalidade, realizadopor instituio mdica de assistncia domiciliar e,obrigatoriamente, coordenada e supervisionada por

    mdico, alm de estar registrada no Conselho Re-gional de Medicina.

    Cuidador o nome dado pessoa designa-da pelo paciente ou sua famlia para acompanh-lo durante a assistncia domiciliar, podendo ou no

    ser um familiar. Ser o responsvel pelo paciente,servindo de referncia para as trocas de informa-es com os profissionais da equipe de assistnciadomiciliar e deles recebendo o adequado treina-mento para os cuidados bsicos necessrios ao do-ente, conforme o plano teraputico inicial.

    Mdico Assistente ou Titular o mdicoque j acompanha o caso do paciente, ambulato-rialmente ou em sua hospitalizao.

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    Mdico Visitador o mdico desig-nado pelo corpo clnico da instituio

    prestadora de assistncia domiciliar respon-svel pelo gerenciamento do caso e querealiza visitas peridicas no domiclio, au-xiliando ou substituindo o mdico assisten-te, quando necessrio.

    Plano Teraputico indica qual aestratgia de tratamento domiciliar ao pa-ciente, considerando suas necessidadesclnicas, treinamento do cuidador, tem-po de durao da assistncia, programa-o de "desmame" e alta, alm de esta-belecer as competncias entre equipe e

    paciente/famlia.

    Desmame o nome dado redu-o gradual da estrutura disponibilizada naassistncia domiciliar, de acordo com a evo-luo do plano teraputico previamente

    acordado, at a alta.

    Cuidados Bsicos trata-se dos cui-dados necessrios para a manuteno daQualidade de Vida, higiene, alimentaoe conforto do paciente, somados a alguns

    procedimentos simples que podem seraprendidos por leigos treinados porprofissionais habilitados, dando autonomiaao paciente e/ou ao seu cuidador.

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    Critrios de Elegibilidade

    Internao Domiciliar

    Indicaes

    Paciente clinicamente estvel que necessitecompletar tratamento sob superviso mdicae de enfermagem

    Treinamento do paciente ou do cuidador frente s suas

    novas condies, limitaes e necessidades clnicas Trmino de terapia injetvel Realizao de curativos complexos Necessidade de aparelhos para suporte de vida Portadores de doenas crnicas, com histricoclnico conhecido, em perodos de descompensao

    aguda com instabilidade leve a moderada Processos infecciosos prolongados ou recidivantes Cuidados paliativos

    Contra-indicaes

    Instabilidade clnica severa Portador de molstia aguda sem diagnstico

    Teraputica de cunho cirrgico Teraputica domiciliar invivel No aprovao pelo mdico assistente No aprovao pelo paciente/famlia No aprovao pela Operadora de Plano de Sade Ausncia de domiclio

    Domiclio fora da rea de abrangncia doatendimento

    Domiclio sem estrutura fsica mnima, acesso esegurana

    Ausncia de cuidador

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    Um instrumento que muito nos auxilia na identificao

    dos pacientes e seu perfil para a Internao Domiciliar

    o Modelo abaixo, que contribui para a avaliao de

    permanncia de enfermagem no domiclio.

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    Indicaes:

    Portadores de molstiascrnicas evolutivas

    Acompanhamento de pacientesacamados

    Preveno primria e terciria

    Educao em sade

    Contra-indicaes:

    Instabilidade clnica

    No aprovao pelo mdico assistente

    No aprovao pelo paciente/famlia

    No aprovao pela Operadora de

    Plano de Sade

    Ausncia de domiclio

    Domiclio fora da rea de abrangnciado atendimento

    Domiclio sem estrutura fsica mnima,acesso e segurana

    Paciente em utilizao adequada darede referenciada

    Atendimento Domiciliar

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    O correto procedimento para que se chegue concluso da necessidade e da aplicabilidade daAssistncia Domiciliar deve seguir uma lgicaoperacional, passando pelos seguintes passos: So-licitao, Avaliao, Anlise do Processo, Apro-vao, Implantao, Prestao do Servio e Alta.

    1- Solicitao daAssistncia Domiciliar

    A simples solicitao da Assistncia Domiciliarno implica em sua real aplicabilidade.

    Esta solicitao pode ser feita pelo paciente ou

    seu familiar, pelo mdico assistente, pelo mdicoauditor ou pela Operadora de Plano de Sade.

    Uma vez feita essa solicitao ser necessria aavaliao do caso.

    A forma dessa solicitao determinada pelaOperadora de Plano de Sade.

    2- Avaliao paraAssistncia Domiciliar

    A avaliao tem vrios estgios e envolve a par-ticipao de vrios profissionais. Sua conduo determinada pela Operadora.

    Qualquer que seja a conduo, na internaodomiciliar, fundamental a avaliao feita pelomdico da instituio prestadora de AssistnciaDomiciliar.

    Antes de inici-la, o mdico avaliador deve co-

    Fluxo daAssistncia Domiciliar

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    municar sua presena equipe mdica assistentedo paciente.

    Nessa avaliao, o caso ser abordado conside-rando-se diversos aspectos relevantes: quadro clni-co, necessidades teraputicas e suas alternativas, pos-sibilidades de execuo em domiclio, participao eaceitao familiar, aceitao do mdico assistente,existncia de domiclio apto a receber o paciente e aequipe e qualquer aspecto que o profissional julguepertinente ao caso. Aps essa fase, necessria umadiscusso do caso com o mdico assistente para con-cluir a viabilidade da Assistncia Domiciliar e elabo-rar um plano teraputico. Uma vez concluda a avali-ao, o mdico avaliador elaborar um relatrio queser enviado Operadora para anlise.

    Algumas Operadoras determinam tambm umaavaliao, prvia ou no, realizada por seu mdicoauditor que elaborar relatrio sobre o caso.

    De posse desses relatrios, a Operadora analisacada caso, iniciando-se aqui a Aprovao.

    3- Aprovao da Assistncia DomiciliarPara a instalao da Assistncia Domiciliar so

    necessrias as seguintes aprovaes:

    da Instituio Prestadora de Assistncia Do-miciliar: uma vez preenchidos os critrios de elegi-

    bilidade para a aplicabilidade da assistncia defi-nido o plano teraputico.

    da Operadora de Plano de Sade: preenchidosos critrios administrativos, gerenciais e operacionaise concordando com o plano teraputico.

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    do Mdico Assistente: concordando com o planoteraputico.

    do Paciente/Famlia: (ou responsvel legal) concordan-do com o plano teraputico. facultada a existncia de um"Termo de Compromisso" para o Atendimento Domiciliar epara a Internao Domiciliar, impresso abaixo.

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    4- Implantao da AssistnciaDomiciliar

    Uma vez aprovada, inicia-se a Implantao doprograma de assistncia, a cargo da instituioprestadora.

    OrientaoAps a aprovao, a prestadora inicia o pro-

    cesso, discutindo com o paciente/famlia/cuidadoros detalhes sobre o programa, esclarecendo aspossveis dvidas e agendando os eventos neces-srios prestao do servio.

    Avaliao DomiciliarCaso necessrio, ser agendada visita de

    avaliao do domiclio. Essa avaliao ser feitanos casos da Internao Domiciliar, principalmen-te nas situaes em que os pacientes necessitemde aparelhos para suporte de vida.

    Apoio Logstico

    Utilizado nos casos de Internao Domici-liar para o fornecimento e instalao de equipa-mentos, materiais e medicamentos.

    Transferncia do paciente(nos casos de Internao Domiciliar)

    Cumpridos os passos acima, a prestadora,auxiliada pela operadora, providenciaro a trans-ferncia do paciente para seu domiclio, nos ca-sos que necessitem de transporte especial.

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    5- Prestao do Servio

    IncioNo Atendimento Domiciliar, inicia-se pelo

    agendamento da visita ou procedimento.Na Internao Domiciliar, feita a transfern-

    cia do paciente para o domiclio, inicia-se o pla-no teraputico e a ao da equipe multiprofissio-nal atravs das primeiras orientaes visando a

    adaptao da estrutura e a integrao equipe-pa-ciente-famlia-cuidador. Na prtica, comea a ro-tina domiciliar da assistncia.

    Treinamento doPaciente/Familiar/Cuidador

    Comea no primeiro dia do programa atra-vs da troca de informaes e, posteriormente,no aprendizado dos Cuidados Bsicos na pr-tica, passando pela educao em sade. Du-rante esse processo, funo da equipe avaliaro paciente/cuidador de forma a capacit-lo ao

    auto-cuidado ou, no caso de cuidador, se ne-cessrio, substitu-lo.

    "Desmame"Inicia-se rediscutindo o plano teraputico j

    nos primeiros dias da assistncia, definindo as me-

    tas e objetivos a alcanar e explicando-os ao pa-ciente/cuidador, passando pela avaliao peri-dica de sua capacitao e se estendendo pela re-duo gradativa da estrutura at sua alta.

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    Alta DomiciliarA Alta poder se dar em vrias situaes:

    Trmino de Tratamento

    Trmino do Plano TeraputicoDomiciliar

    Capacitao do paciente e/ou cuidadorpara o "Auto-Cuidado" ou cuidadospaliativos

    Melhora do paciente: nos casos deevoluo acima das expectativas iniciais(melhora precoce)

    Adequao e adaptao do paciente e/ou cuidador as suas seqelas e novasrotinas do cotidiano, dando a maiorautonomia possvel a ambos

    Nova HospitalizaoNa maioria dos planos tera-puticos esperada uma me-lhora gradual do paciente, en-tretanto, pela evoluo natu-

    ral de vrias patologias, pos-svel que ocorram agravamen-tos e descompensaes, le-vando necessidade de NovaHospitalizao.

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    Critrios para Hospitalizao(na Internao Domiciliar)

    Clnicos Descompensao grave, no controlvel nodomiclio sem risco ao paciente

    Hemorragia Insuficincia Respiratria Grave Precordialgia

    Necessidade de Procedimentos CirrgicosHospitalares

    Instalao de Ventilao Mecnica Invasiva

    Psicossociais No participao familiar no processo

    Falta de estrutura psicolgica e/ou social da famlia Ausncia do cuidador

    Gerenciais Impedimento do acesso da equipe ao paciente No cumprimento das orientaes mdicas

    Ingerncia de leigos no atendimento ao paciente Alteraes de endereo ou estrutura do domiclioque inviabilizem a assistncia

    Administrativos Falta de autorizao para continuidade doatendimento (em pacientes que ainda necessitemde cuidados especializados)

    Transferncia de Operadora de Plano de Sade(em pacientes que ainda necessitem de cuidadosespecializados)

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    Desistncia do paciente e ou da famlia em relao continuidade da Assistncia Domiciliar (em pacien-

    tes que ainda necessitem de cuidados especializados)

    Atribuies da Equipe daAssistncia Domiciliar

    Cumprir o Plano Teraputico Prestar esclarecimentos sobre a evoluo doatendimento e do quadro clnico do paciente,respeitadas as competncias de cada profissional Cumprir as determinaes do mdico visitador Empenhar-se na capacitao do paciente oucuidador quanto aos Cuidados Bsicos Zelar pelo bom tratamento e ateno ao paciente

    Atribuies do Cuidador/Famlia Permanecer com o paciente durante aassistncia domiciliar no domiclio Indicar substituto na sua ausncia Participar ativamente dos cuidados ao pacientee dos treinamentos para Cuidados Bsicos

    Manter condies mnimas de higiene, acessoe segurana no domiclio Garantir o fornecimento e a preparao dosalimentos ao paciente (conforme orientao daequipe) Zelar pelo uso e acondicionamento adequado

    dos equipamentos, materiais e medicamentosfornecidos ao paciente Seguir as orientaes da equipe de AssistnciaDomiciliar Receber da equipe as informaes pertinentes

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    ao paciente e repass-las aos demais familiaresAcompanhar o paciente nos casos de nova

    hospitalizao, acompanhamento ambulatorialou realizao de exames fora do domiclio, pro-videnciando a documentao necessria

    bito DomiciliarComo em qualquer tipo de ateno sade,

    na Assistncia Domiciliar buscamos, sempre quepossvel, a cura do paciente. Contudo, existemlimitaes ao alcance da moderna Medicina es tcnicas que visam interromper a evoluode muitas doenas, sendo assim, em muitos ca-sos, somente podemos retardar os processos j

    instalados ou ainda proporcionar alvio e con-forto (cuidados paliativos).

    Portanto, principalmente na Internao Do-miciliar, comum assistirmos a pacientes compatologias e seqelas graves, j instaladas,evolutivas e irreversveis. Alguns desses paci-

    entes tero indicao de Assistncia Domici-liar com um objetivo final que envolve umnovo conceito: "Morte Digna".

    Sendo assim, no incomum a ocorrnciado bito Domiciliar, o que confere institui-o prestadora um papel importante na ori-

    entao e acompanhamento desses eventos,trazendo conforto e tranqilidade famlia, tor-nando-se sua responsabilidade a emisso do"Atestado de bito", quando a causa mortisfor conhecida.

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    Como em qualquer outra forma de ateno sade, as situaes de urgncia e emergncia tam-bm so inerentes atividade no domiclio.

    Entretanto, conforme citado no item sobre as in-dicaes da Assistncia Domiciliar, tanto na moda-lidade de Atendimento quanto na de Internao,os pacientes devero adquirir relativa estabilidadeclnica para sua admisso em qualquer dos progra-mas de assistncia.

    Sendo assim, as possibilidades de intercorrncias,clnicas ou no, so consideradas no planejamentoteraputico para o incio da assistncia.

    Portanto, os riscos inerentes s condies clni-

    cas devem ser informados ao paciente, seu cuidadore ao seu responsvel.

    de fundamental importncia que a instituioprestadora de servios domiciliares tenha uma Cen-tral de Atendimento funcionando de maneiraininterrupta, 24 horas/dia. Essa Central deve ser es-

    truturada visando o tipo de assistncia que a insti-tuio se dispe a prestar.

    Na Internao DomiciliarNa Internao Domiciliar necessrio que, alm

    de atendimento e orientaes telefnicas realizadas

    por profissionais habilitados, exista logstica e equi-pe de apoio e atendimento composta por veculosespecialmente equipados (ambulncias), mdicos,enfermeiros, auxiliares e tcnicos de enfermagem.

    Central de Atendimento

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    Obviamente, nos casos de hospitalizao, ser ne-cessrio contar com a retaguarda de hospitaiscredenciados.

    Como esse tipo de assistncia prestado dis-tncia, no domiclio do paciente, e, alm dos servi-os de profissionais da sade, muitas vezes envol-ve a utilizao de equipamentos, materiais e medi-camentos, deve-se considerar que as intercorrnciaspossveis podem no estar relacionadas somentecom a piora clnica do paciente, mas sim com a que-bra de equipamentos ou problemas referentes amateriais e medicamentos. Outro ponto importantea considerar, alm da distncia, relativo a fatores

    externos, como a falta de energia eltrica, congestio-namentos, enchentes etc. Portanto, a referida Cen-tral de Atendimento deve dispor de estrutura para aresoluo desse tipo de intercorrncias em tempoadequado ao atendimento necessrio, elaboran-do planos de contingncia que solucionem essas

    questes.

    No Atendimento DomiciliarNo Atendimento Domiciliar, o paciente, apesar

    de apresentar doena j instalada, tem suas condi-es clnicas controladas e acompanhadas rotinei-

    ramente, alm de no utilizar equipamentos parasuporte de vida.

    Em situaes de urgncia e emergncia, o pa-ciente tem sua disposio o atendimento de pron-

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    to socorro de toda a rede credenciada de seuplano de sade e/ou do servio pblico, alm

    da central de atendimento da instituio queo assiste no domiclio. importante lembrar que esse tipo de aten-

    dimento deve considerar todos os pontos re-latados anteriormente, mas a distncia no po-der ser percorrida instantaneamente. Existemprotocolos de atendimento que visam classifi-car os chamados, priorizando-os conforme agravidade e a estimativa de tempo para a efeti-va realizao do atendimento.

    Finalizando, o objetivo deste manual ode esclarecer alguns conceitos referentes as-

    sistncia domiciliar e ratificar que esta modali-dade uma excelente ferramenta de gesto,desde que bem aplicada.

    O futuro da assistncia domiciliar depende docompromisso dos prestadores de servios em es-tabelecer critrios de acompanhamento, que

    consigam mensurar toda a relao custo x be-nefcio trazida com a adoo destes programas.

    A regulamentao do setor ser muitobem vinda, desde que no seja imposta, tor-nando-se obrigatria aos compradores deservios.

    Acreditamos que a seriedade e compro-misso com o servio prestado, ser o dife-rencial e mostrar a efetividade e a eficciadesta ferramenta.

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    Resoluo CFM n 1.668/2003

    (Conselho Federal de Medicina), quedispe sobre normas tcnicas neces-srias assistncia domiciliar de pa-

    ciente, definindo as responsabilidadesde mdico, hospital, empresas pblicase privadas; e a interface multiprofissional

    neste tipo de assistncia.

    Deciso COREN - SP - DIR/006/99

    (Conselho Regional de Enfermagem deSo Paulo), que dispe sobre a regula-mentao das empresas que prestamservios de Atendimento de Enferma-

    gem Domiciliar - Home Care.

    Lei 10.424 (Ministrio da Sade), de

    15 de abril de 2002, que acrescentacaptulo e artigo Lei n 8080, de 19 desetembro de 1990, que dispe sobre ascondies para a promoo, proteo erecuperao da sade, a organizao eo funcionamento de servios correspon-dentes e d outras providncias, regula-

    mentando a assistncia domiciliar noSistema nico de Sade.

    Para mais informaes, consulte:

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    A EXCELNCIA COMO MISSOA busca contnua pela excelncia em servios

    uma realidade cada vez mais presente nomundo moderno. Quando o tema em questo

    sade, esta tendnciaganha importncia ainda

    maior e uma dimenso maisabrangente, afinal, estamos

    nos referindo prioridadenmero um do ser humano.

    A Home Doctor, especializadaem assistncia mdica

    domiciliar, desde 1994,entende que esta excelnciaest na perfeita conjugao

    dos fatores qualidade e custo,o que envolve no apenascompetncia, habilidades

    tcnicas e profissionalismo,mas, principalmente, a

    humanizao do atendimentooferecido aos pacientes.

    A sede da Home Doctor situa-se Av. Hlio Pellegrino, 420, Moema - So Paulo,

    um prdio de 9 andares com modernas

    instalaes, onde est centralizada asoperaes da matriz e filiais de So Paulo

    (Vale do Paraba e Baixada Santista),alm da filial Salvador.

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    27Dr. Ari BolonheziDiretor Tcnico

    Dr. Emlio De Fina Jr.

    Diretor Administrativo e de MarketingDr. Jos Eduardo Ramo

    Diretor Comercial e FinanceiroHOME DOCTOR

    MISSOImplantar, promover e difundir um conceitoalternativo e complementar no atendimento sade, priorizando o perfil domiciliar, a qualidadee a responsabilidade integral desse atendimento.Buscando adequar os recursos disponveis atravs

    de um gerenciamento da ateno sade, dandoao paciente o necessrio e o suficiente para aresoluo de cada caso sem deixar de lado ahumanizao desse atendimento, atingindo comisso uma expressiva reduo de custos.

    VISOAtuar constantemente na pesquisa e noaperfeioamento tcnico-operacional doatendimento domiciliar em sade, mantendoposio referencial e como formadora de opiniono mercado, garantindo a excelncia em servios.

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