Manual de Biossegurança rev 03

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Cópia não c on trolada TÍTULO: MANUAL DE BIOSSEGURANÇA NÚMERO:DIOM-DPGQ-MQ 0003 Elaborado por: Raquel Duarte Nunes da Silva Verificado por: Ivina Cristina Carneiro Guerra Aprovado por Maria Helena Savino Corrêa Homologado por: Maria Helena Savino Corrêa Elaborado Verificado Aprovado Homologado Vencimento Revisão Página 10/03/2010 30/04/2010 03/05/2010 03/05/2010 05/2012 03 1 de 70 Rua Conde Pereira Carneiro, nº 80. Belo Horizonte – MG Cep: 30510-010 Tel: (31) 3371-9483

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TÍTULO: MANUAL DE BIOSSEGURANÇA NÚMERO:DIOM-DPGQ-MQ 0003

Elaborado por: Raquel Duarte Nunes da Silva

Verificado por: Ivina Cristina Carneiro Guerra

Aprovado por Maria Helena Savino Corrêa

Homologado por: Maria Helena Savino Corrêa

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO

Ivina Cristina Carneiro Guerra Maria Helena Savino Corrêa

Raquel Duarte Nunes da Silva

APROVAÇÃO

________________________________

Maria Helena Savino

Coordenadora da Divisão de Planejamento e Gestão da Qualidade

________________________________

Júlio César Martins Siqueira

Diretor do Instituto Octávio Magalhães

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SUMÁRIO

OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................................06

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................07

1.1 Declaração da Política da Biossegurança.......................................................07

2 GLOSSÁRIO........................................ ...........................................................08

3 AVALIAÇÃO DE RISCO............................... ..................................................10

4 NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO ....... ..................12

4.1 Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório............................................12

4.2 Descontaminação............................................................................................15

4.3 Equipamento de Proteção Individual (EPI)......................................................15

4.3.1 Luvas...............................................................................................................15

4.3.2 Jaleco..............................................................................................................16

4.3.3 Outros Equipamentos......................................................................................16

4.4 Equipamento de Proteção Coletiva (EPC).......................................................17

4.4.1 Cabines de Segurança Biológica (CSB)..........................................................17

4.4.2 Fluxo Laminar..................................................................................................17

4.4.3 Capela Química Nb ........................................................................................18

4.4.4 Chuveiro de Emergência.................................................................................18

4.4.5 Lava Olhos.......................................................................................................18

5 SINALIZAÇÃO DE LABORATÓRIO....................... ........................................19

6 RISCO QUÍMICO.............................................................................................21

6.1 Princípios de Segurança..................................................................................21

6.2 Produtos Químicos Perigosos.........................................................................22

6.3 Manipulação de Produtos Químicos................................................................23

6.3.1 Produtos Formadores de Peróxidos (PFP).....................................................23

6.3.2 Solventes.........................................................................................................24

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6.3.3 Aldeídos...........................................................................................................25

6.3.4 Hidrácidos........................................................................................................26

6.3.5 Oxiácidos.........................................................................................................26

6.3.6 Bases...............................................................................................................28

6.3.7 Sais Higroscópicos..........................................................................................28

6.3.8 Substâncias de Baixa Estabilidade..................................................................28

6.4 Cuidados na Manipulação de Substâncias Sólidas Inflamáveis......................28

6.5 Utilização de Luvas na Manipulação de Produtos Químicos...........................29

6.6 Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratório e em Almoxarifados

Químicos..........................................................................................................29

6.7 Transporte.......................................................................................................30

7 RISCOS FÍSICOS...........................................................................................31

7.1 Segurança ao Manipular Materiais de Vidro....................................................31

7.2 Segurança em Fontes Geradoras de Calor ou Chama...................................33

7.3 Equipamento de Baixa Temperatura...............................................................34

7.4 Equipamentos e Instrumentos Perfurantes......................................................35

7.5 Equipamentos que Utilizam Gases Comprimidos............................................35

8 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ....................... ............................................37

9 SEGURANÇA PARA O TRABALHO COM ANIMAIS DE LABORATÓ RIO..37

9.1 Itens para Classificação do Risco....................................................................37

9.2 Boas Práticas em Laboratório Animal..............................................................38

9.3 Níveis de Biossegurança recomendados com o uso de animais infectados.. 39

10 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS................. ..................................41

10.1 Prevenção........................................................................................................41

10.2 Combate a Incêndios.......................................................................................42

10.3 Classificação de Incêndio................................................................................42

10.4 Processos de Extinção do Incêndio.................................................................43

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10.4.1 Isolamento.......................................................................................................43

10.4.2 Resfriamento...................................................................................................43

10.4.3 Abafamento.....................................................................................................43

10.4.4 Extinção Química.............................................................................................43

10.5 Agentes Extintores...........................................................................................44

10.5.1 Extintor de Incêndio.........................................................................................44

10.5.2 Mangueira de Incêndio....................................................................................44

10.5.3 Hidrantes.........................................................................................................44

10.6 Orientações Básicas........................................................................................45

10.7 Brigada de Incêndio.........................................................................................45

11 ACIDENTES E INCIDENTES..........................................................................46

12 REFERÊNCIAS...............................................................................................47

13 DISTRIBUIÇÃO.................................... ...........................................................49

14 HISTÓRICO DE REVISÕES............................................................................50

15 ANEXOS..........................................................................................................53

ANEXO A ........................................... ...................................................................53

ANEXO B ........................................... .................................................................. 54

ANEXO C ............................................................................................................. 57

ANEXO D ............................................................................................................. 59

ANEXO E ............................................................................................................. 60

ANEXO F ............................................................................................................. 67

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OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente Manual de Biossegurança descreve a política, normas e procedimentos

de Biossegurança adotados pelo Instituto Octávio Magalhães – IOM e pelos

laboratórios vinculados ao seu Sistema de Gestão.

Este documento se aplica às atividades relacionadas à realização de ensaios nos

laboratórios do IOM e laboratórios vinculados ao seu Sistema de Gestão.

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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

O Manual de Biossegurança é parte integrante do Sistema da Qualidade implantado

no IOM e nos laboratórios vinculados ao sistema de Gestão como forma de agregar

valor à qualidade analítica do Laboratório, obter resultados confiáveis e garantir a

segurança dos servidores, usuários e meio ambiente. Contém as políticas e

procedimentos necessários para assegurar o cumprimento das Normas de

Biossegurança nos laboratórios, que está disponível a todos os funcionários pela

Intranet da Fundação Ezequiel Dias, para conhecimento e implementação.

Modificações podem ser sugeridas por todos os funcionários dos laboratórios

vinculados ao sistema de Gestão do IOM e autorizadas pela Coordenação da

Divisão de Planejamento e Gestão da Qualidade - DPGQ, sendo registradas na folha

de Histórico de Revisões.

1.1 Declaração da Política de Biossegurança

Os laboratórios do IOM e os vinculados ao seu sistema de Gestão estão

comprometidos com as boas práticas laboratoriais e com a manutenção da

Biossegurança em todas as suas atividades.

Para alcançar esta Política, a alta administração do IOM compromete-se a:

- Assegurar que as atividades do Instituto sejam conduzidas em conformidade

com o Sistema de Gestão da Biossegurança, satisfazendo as necessidades

das partes interessadas e buscando a excelência do seu desempenho;

- Manter as competências necessárias aos talentos humanos, investindo

continuamente na capacitação e na atualização dos seus conhecimentos em

Biossegurança.

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CAPÍTULO 2 – GLOSSÁRIO

Biossegurança – é o conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização

ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a

saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos

desenvolvidos.

Agente de Risco – qualquer componente de natureza física, química, biológica ou

radioativa que possa vir a comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio

ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

Riscos de Acidentes – qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de

perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Ex: máquinas e

equipamentos sem proteção, etc.

Riscos Ergonômicos – qualquer fator que possa interferir nas características

psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Ex:

postura inadequada, ritmo excessivo de trabalho, levantamento e transporte manual

de peso, etc.

Riscos Físicos – são as diversas formas de energia a que possam estar expostos

os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura

externas, radiações, etc.

Riscos Químicos – são as substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeiras, fumos, névoas,

neblinas, gases, etc.

Riscos Biológicos – são as bactérias, fungos, parasitas, vírus entre outros, que

possuem a capacidade de produzir efeitos nocivos sobre os seres humanos, animais

e o meio ambiente. São distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente

de risco.

Classe de Risco Biológico 1 – O risco individual e para a comunidade é baixo.

Aplica-se a agentes biológicos bem caracterizados, que têm probabilidade nula ou

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baixa de provocar infecções no homem ou em animais sadios e de risco potencial

mínimo para o profissional do laboratório e para o ambiente. Exemplo: Lactobacillus.

Classe de Risco Biológico 2– O risco individual é moderado e para a comunidade

é limitado. Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos

animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação no meio

ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os manipula em

condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e profiláticas eficientes.

Exemplo: Schistosoma mansoni.

Classe de Risco Biológico 3 – O risco individual é alto e para a comunidade é

limitado. Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções, graves ou

potencialmente letais, no homem e nos animais e representa um sério risco a quem

os manipulam. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio

ambiente, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, mas usualmente

existem medidas de tratamento e/ou de prevenção. Exemplo: Bacillus anthracis.

Classe de Risco Biológico 4 – O risco individual e para a comunidade é elevado.

Aplica-se a agentes biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos para o

homem, animais e meio ambiente, representando grande risco a quem os manipula,

com grande poder de transmissibilidade via aerossol ou com risco de transmissão

desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplo: Vírus

Ebola.

Níveis de Biossegurança: é o grau de contenção necessário para permitir o

trabalho com materiais biológicos de forma segura para os seres humanos, os

animais e o ambiente. Consiste na combinação de práticas e técnicas de laboratório,

equipamentos de segurança e instalações laboratoriais.

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CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO DE RISCO

A palavra “risco” indica a probabilidade de que um dano, um ferimento ou uma

doença ocorra. No contexto dos laboratórios biomédicos ou de microbiologia,

avaliação de risco se concentra primariamente na prevenção de infecções

relacionadas aos laboratórios. Ao endereçar atividades laboratoriais que envolvam

materiais infecciosos ou potencialmente infecciosos, avaliação de risco é um

exercício essencial e produtivo. Ele auxilia a designar os níveis de Biossegurança

(instalações, equipamentos e práticas) que reduzirão para um nível mínimo, a

exposição dos trabalhadores e o meio ambiente a um agente perigoso.

A avaliação de risco pode ser qualitativa ou quantitativa. Na presença de riscos

conhecidos, a avaliação de risco quantitativo poderá se realizar, mas, em muitos

casos, os dados quantitativos estarão incompletos ou ausentes. Diante de tal

complexidade, nem sempre os métodos de amostragem quantitativa significativos

estão a nossa disposição. Desta forma, o processo de avaliação de risco para o

trabalho com materiais biológicos perigosos pode não depender de um algorítimo

prescrito. Ao realizar a avaliação de risco qualitativo, todos os fatores de riscos

deverão ser identificados e explorados. Informações relacionadas deverão estar

disponíveis, na forma de um manual. Consultas às normas do NIH de DNA

recombinante, normas de Biossegurança em laboratórios canadenses e Normas de

Segurança da Organização Mundial de Saúde deverão ser consideradas. Em alguns

casos, devemos confiar nas fontes de informações, como os dados de campo de um

especialista no assunto. Essa informação deverá ser interpretada pela sua tendência

em aumentar ou diminuir o risco de uma infecção adquirida em laboratório.

O chefe do laboratório deverá ser o responsável pela avaliação de riscos que

implique no estabelecimento de níveis de Biossegurança para o trabalho. Uma vez

efetuadas, as avaliações dos riscos devem ser reanalisadas de tempos a tempos e

revistas sempre que necessário, tendo em consideração novos dados que tenham

um impacto.

Os fatores de interesse em uma avaliação de risco incluem:

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1. Patogenicidade do agente e dose infecciosa;

2. Resultado potencial da exposição;

3. Via natural da infecção;

4. Outras vias de infecção, resultantes de manipulações laboratoriais (parenteral, via

aérea ou por ingestão);

5. Estabilidade do agente no ambiente;

6. Concentração do agente e volume do material concentrado a manipular;

7. Presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal);

8. Informação disponível de estudos sobre animais e relatórios de infecções

adquiridas em laboratórios ou relatórios clínicos;

9. Atividade laboratorial planejada (geração de ultra-sons, produção de aerossóis,

centrifugação, etc.);

10. Qualquer manipulação genética do organismo que possa aumentar o raio de

ação do agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de tratamento

eficazes conhecidos;

11. Disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas.

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CAPÍTULO 4 – NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓ RIO

As atividades realizadas em laboratório requerem do profissional uma série de

cuidados, justificada pelo risco à saúde, em função do manuseio de material

biológico contaminado, bem como da utilização de vidraria, equipamentos e

produtos químicos. Portanto, algumas normas são fundamentais para minimizar ou

até mesmo eliminar este risco:

4.1 Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório

Todo funcionário do IOM e dos laboratórios vinculados ao sistema de Gestão deverá

adotar as seguintes medidas abaixo:

- Não entrar em locais de risco desconhecido.

- Limitar ou restringir o acesso ao laboratório, de acordo com a definição da chefia

do laboratório, mantendo sempre a porta fechada.

- Não fumar no laboratório.

- Não alimentar e nem ingerir líquidos nos laboratórios.

- Não armazenar substâncias incompatíveis no mesmo local.

- Não abrir qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.

Informar-se sobre os símbolos que nele aparecem.

- Não pipetar líquidos diretamente com a boca; usar pipetadores adequados.

- Não identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor.

- Não retornar reagentes aos frascos de origem.

- Não executar reações desconhecidas em grande escala e sem proteção.

- Não dirijir a abertura de frascos na sua direção ou na de outros.

- Não trabalhar de sandálias ou chinelos no laboratório. Os pés devem estar

protegidos com sapatos fechados.

- Não abandonar o experimento, principalmente à noite, sem identificá-lo e

encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento.

- Não conversar, jogar ou ouvir música alta, principalmente com fones de ouvido.

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- Evitar trabalhar sozinho no laboratório.

- Solicitar permissão e orientação para deixar uma experiência ocorrendo durante

a noite ou fim de semana.

- Avisar aos porteiros quando for trabalhar além de seu expediente ou nos finais

de semana, para que o laboratório seja monitorado periodicamente.

- Verificar, ao encerrar as atividades, se não foram esquecidos aparelhos ligados

(bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou resíduos em

condições de risco.

- Usar corretamente os EPI`s e EPC`s (Equipamentos de Proteção Individual e

Coletiva) adequados aos trabalhos e que estão disponíveis no Setor de

Segurança do Trabalho – SEST.

- Conhecer o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los.

- Certificar-se da correta montagem da aparelhagem antes de iniciar um

experimento.

- Manter uma lista atualizada de telefones de emergência.

- Acondicionar em recipientes separados o lixo comum e os vidros quebrados e

outros materiais perfurocortantes.

- Descartar substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo

de acordo com as instruções do Serviço de Gestão Ambiental. Informar-se dos

procedimentos junto às Comissões pertinentes.

- Manter os cabelos presos ao realizar atividades no laboratório.

- Não colocar na bancada de laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer material

estranho ao trabalho. Esses objetos devem ser guardados em locais pré-

estabelecidos.

- Comunicar qualquer acidente ou incidente, por menor que seja à chefia, ao

SEST;

- Atentar-se a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários sob

sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça,

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enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc. e notifique imediatamente à chefia

do laboratório.

- Abster-se de trabalhar com patógenos humanos quando apresentar corte

recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de

dente).

- Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes

químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem

como antes de deixar o laboratório.

- É proibido o usar de jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, fora do

laboratório. Salvo quando o funcionário estiver em procedimento.

- Utilizar luvas adequadas ao procedimento que será realizado.

- Não usar jóias ou outros adornos nas mãos.

- Usar agulhas ou seringas somente quando não houver métodos alternativos.

- Descartar seringas com agulhas em recipientes rígidos, a prova de vazamento e

embalados como lixo patológico.

- Localizar o lava olhos, chuveiro de emergência e extintor de incêndio. Saber

como usá-los.

- Manter preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do

laboratório e longe do fogo.

- Zelar pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de

limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície.

- Observar a vida útil e a especificação dos EPI's e substituí-los sempre que

necessário.

- Manter desbloqueadas as saídas e os acessos aos equipamentos de

emergências.

- Não acumular material durante a execução de um trabalho.

- Não utilizar aparelhos e instrumentos com algum defeito ou que estejam

contaminados;

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4.2 Descontaminação

- Descontaminar todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver

respingos ou derramamentos. Observar o processo de desinfecção específico

para escolha e utilização do agente desinfetante adequado.

- Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e

a prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação.

- Descontaminar por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material

com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais, equipamentos de

laboratório, etc., seguindo as recomendações do Serviço de Gestão Ambiental.

- Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção.

- Colocar vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, em

caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado” e descartada como lixo

comum.

4.3 Equipamento de Proteção Individual – EPI

São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes

infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. Também

servem para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção.

São exemplos:

4.3.1 Luvas

Objetivo: funcionar como barreiras de proteção, prevenindo contra contaminação das

mãos ao manipular material contaminado.

Tipos: Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis. Ver anexo A.

Uso: Usar luvas de látex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com

sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de

laboratório. Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes,

porém menos sensibilidade).

O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas

podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo

contaminar as mãos quando removidas.

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Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas.

NUNCA reutilizar as luvas descartáveis, DESCARTÁ-LAS de forma segura.

NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone.

NOTA: Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em

solução de Hipoclorito de Sódio a 1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a

integridade das luvas após a desinfecção.

4.3.2 Jaleco

Objetivo: fornecer uma barreira ou proteção e reduzir a oportunidade de transmissão

de microrganismos e contaminação química. Previnem a contaminação das roupas

do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e

derramamentos de material infectado.

Tipos: Devem ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética

(não inflamável). Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.

Uso: Obrigatório nos laboratórios ou quando o funcionário estiver em procedimento.

NOTA: Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados

objetos pessoais. Devem ser descontaminados antes de serem lavados.

4.3.3 Outros Equipamentos

Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas,

impacto). Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para

gases, pó, etc.). Avental impermeável. Uniforme de algodão, composto de calça e

blusa. Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).

NOTA: Esses equipamentos deverão ser utilizados dentro do laboratório de acordo

com o procedimento e durante o mesmo.

4.4 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio

ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos:

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4.4.1 Cabines de Segurança Biológica - CSB

Objetivo: constituem o principal meio de contenção e são usadas como barreiras

primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente laboratorial.

Tipos:

Classe I

Classe II – A1, A2, B1 e B2.

Classe III

Uso: Químicos tóxicos ou voláteis não devem ser utilizados em CSB que reenviam o

ar usado para a sala: câmaras da Classe I, que não estão conectadas ao exaustor

do edifício, ou da Classe IIA1 e IIA2. Câmaras da Classe IIB1 são aceitáveis para

trabalhos com quantidades diminutas de químicos voláteis e radionuclídeos. Quando

estiver previsto trabalhar com quantidades significativas de radionuclídeos e

químicos voláteis, é necessário utilizar uma CSB da Classe IIB2, também conhecida

por câmara de exaustor máximo.

NOTA: Encontra-se no Anexo B os procedimentos corretos para uso das CSB’s e no

Anexo C informações referentes às Cabines.

4.4.2 Fluxo Laminar de Ar

As bancadas de fluxo laminar de ar horizontal de “clean beaches” são usadas em

instalações clínicas, farmacêuticas e laboratoriais estritamente para garantir a

proteção do produto. Este equipamento nunca deverá ser usado para a manipulação

de materiais tóxicos, infecciosos, radioativos ou sensibilizadores, uma vez que o

trabalhador respira o ar liberado da “bancada limpa”. As bancadas de fluxo laminar

vertical podem ser úteis para algumas manipulações de materiais limpos (por

exemplo, placa de ágar), mas não deverão ser usados quando o trabalho com

materiais infecciosos estiver sendo conduzido.

4.4.3 Capela Química Nb

Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa

turbulências e correntes, com função de proteger o funcionário ao manipular os

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produtos químicos, que na sua maioria, são tóxicos, inflamáveis e bastante voláteis.

A capela absorve, através de um exaustor, os gases provenientes dos produtos

químicos usados para fazer os reativos.

NOTA: A Capela Química é o equipamento ideal para o trabalho com substâncias

químicas em alta concentração.

4.4.4 Chuveiro de Emergência

É imprescindível para eliminação ou minimização aos danos causados por acidentes

em qualquer parte do corpo. Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro,

acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em

local de fácil acesso.

4.4.5 Lava Olhos

Serve para eliminar ou minimizar danos causados por acidentes nos olhos e/ou face.

É um dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados

a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água.

Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.

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CAPÍTULO 5 – SINALIZAÇÃO DE LABORATÓRIO

Uma das formas mais imediatas de identificar um risco é através da simbologia. Os

servidores devem estar familiarizados com a simbologia. A seguir são mostrados

alguns exemplos de símbolos associados à riscos.

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CAPÍTULO 6 – RISCO QUÍMICO

O trabalho com produtos químicos é intrinsecamente perigoso, e medidas de

segurança devem ser tomadas. Portanto, o estudo e o conhecimento dos riscos

químicos são muito importantes, bem como, o envolvimento responsável e

consciente de todos aqueles que de alguma forma trabalham com produtos

químicos. A organização do trabalho é um aspecto fundamental para a segurança do

pesquisador ou analista. Nenhum trabalho é tão importante e tão urgente, que não

possa ser planejado e executado com segurança.

6.1 Princípios de Segurança

- Conhecer riscos associados aos produtos químicos a serem usados, observar e

providenciar os cuidados apropriados antes de começar a trabalhar.

- Usar somente produtos químicos perigosos com propósitos específicos.

- Ficar atento às condições de falta de segurança e, se for o caso, implementar

ações corretivas.

- Manter solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe de fontes de

calor.

- Utilizar a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes que

liberem vapores.

- Conhecer as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-

las pela primeira vez no laboratório.

- Inspecionar, periodicamente, os equipamentos de segurança, vidrarias e

instalações, em busca de vazamentos, rachaduras, furos, etc, antes de trabalhar

com produtos químicos.

- Considerar o risco de reações entre substâncias químicas e usar equipamentos

de segurança adequados, para se proteger de exposição a gases, vapores a

aerossóis.

- Não levar as mãos à boca ou aos olhos, quando estiver manuseando produtos

químicos.

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- Verificar se o sistema de exaustão funciona perfeitamente.

- Familiarizar-se com os sintomas da exposição aos produtos químicos com os

quais trabalha e observar as normas de segurança necessárias ao manuseá-los;

- Manter desobstruída a câmara de exaustão.

- Não colocar recipientes contendo líquidos inflamáveis a um nível superior ao da

cabeça, em locais de difícil acesso e em locais sem ventilação.

- Realizar a manipulação e evaporação de solventes em capelas.

- Assegurar que as substâncias químicas não sejam manipuladas por pessoas não

autorizadas.

- Manter uma boa ventilação e iluminação.

- Manter recipientes separados para vidrarias contaminadas e descontaminadas.

- Limpar, imediatamente, quaisquer derramamentos acidentais de produtos

químicos, seguindo as orientações do chefe do laboratório.

- Limpar previamente, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de

colocá-lo para lavar ou descartá-lo, observando sempre as propriedades dos

produtos químicos.

- Rotular imediatamente qualquer reagente, solução preparada e as amostras

coletadas.

- Fechar hermeticamente as embalagens de produtos químicos após a utilização;

- Usar pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de

conservação.

- Manter na bancada a quantidade mínima necessária de produtos químicos. No

caso de mistura de produtos, lembrar que a mesma possui o nível de risco do

componente mais perigoso.

6.2 Produtos Químicos Perigosos

É definido pelo OSHA (Occupational Safety and Health Administration – USA) como

quaisquer compostos químicos ou misturas de compostos, que oferecem perigo para

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a integridade física e/ou saúde. Os produtos químicos perigosos que se enquadram

nessa categoria encontram-se no Anexo D.

6.3 Manipulação de Produtos Químicos

Considera-se manipulação de produtos químicos desde a abertura de sua

embalagem, até o descarte da mesma, após todo o produto ter sido utilizado.

Infome-se, antecipadamente, se o produto sofre decomposicão, peroxidação ou

polimerização, pela ação da luz, do calor ou de ambos, se é instável ou reativo frente

à água e ar; e adote as regras de manipulação recomendadas pelas normas de

segurança do laboratório, visando a segurança pessoal e coletiva.

6.3.1 Produtos Formadores de Peróxidos (PFP)

Os produtos que tendem a formar peróxidos (peróxido = grupo de compostos que

contêm ligação oxigênio-oxigênio) devem ser submetidos a testes a cada 3 meses,

para verificar se o teor de peróxido está dentro dos limites informados pelos

fabricantes. Desta classe de compostos, os orgânicos são os mais perigosos, e,

dentre estes, pode-se destacar o éter etílico, tetrahidrofurano (THF), ciclo-hexano,

tetralina, isopropilbenzeno (cumeno), etc. A reação de peroxidação depende da

exposição ao oxigênio ou a oxidantes para ocorrer, portanto, os recipientes devem

estar bem selados. Se este não estiver cheio, deve-se eliminar o ar do espaço vazio

com gás inerte antes de selar o recipiente. Se for necessário destilar algum PFP,

deve-se tomar os seguintes cuidados:

- Use equipamento de proteção.

- Faça o teste de peróxido (papel de teste), antes de destilar.

- Conduza a destilação em atmosfera inerte.

- Adicione no balão de destilação um agente redutor adequado.

- Deixe, ao final, cerca de 10 % de líquido no balão.

- Execute a operação na capela.

Em alguns casos, quando o uso do produto permitir, pode-se acrescentar aos

produtos formadores de peróxidos substâncias inibidoras, na quantidade de 0,001 a

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0,01%. Servem à este propósito os seguintes compostos: benzofenona,

hidroquinona, 4-tert-butilcatecol ou 2,6-di-tert-butil-p-metilfenol (BHT). Outro modo de

remover peróxido é passar o PFP através de uma coluna de resina Dowex-1.

Mantenha os PFP's em locais frios.

OBSERVAÇÃO: Se houver a possibilidade de formação de precipitados, devido a

baixa temperatura, não os armazene na geladeira.

6.3.2 Solventes

São os produtos mais freqüentemente encontrados nos laboratórios e, por serem

inflamáveis e tóxicos, precisam ser manipulados com cuidado. Solventes comuns

como benzeno, tetracloreto de carbono, clorofórmio, éter etílico, acetona, hexano e

pentano devem ser mantidos longe de fontes de ignição e de substâncias oxidantes.

Dentre os solventes que oferecern maiores riscos, destacam-se:

Benzeno - é considerado carcinogênico de Categoria I pela OSHA. Sempre que

possível, substitua-o pelo tolueno, que oferece menor risco.

- Evite o contato com a pele e a inalação de seus vapores.

- Use a capela ao manipulá-lo, protegido por luvas, óculos e máscara de proteção.

Tetracloreto de carbono - é um solvente perigoso. Sempre que possível, substitua-o

por diclorometano, que oferece menor risco. Reduza, ao mínimo, a exposição a seus

vapores, pois em altas concentrações no ar ele pode levar a morte por falha

respiratória.

- Exposição menos severa pode causar danos aos rins e fígado.

- Manipule-o na capela, usando os equipamentos de proteção adequados.

Clorofórmio - é um solvente similar ao tetracloreto de carbono e apresenta os

mesmos efeitos adversos. Em animais de laboratório, mostrou propriedades

carcinogênicas e mutagênicas. Pode ser substituído, com vantagens para a

segurança, pelo diclorometano.

A manipulação é idêntica ao tetracloreto de carbono.

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Éter etílico - é um solvente extremamente inflamável, usado para fazer extrações.

Seus vapores são mais pesados do que o ar e pode se propagar pela bancada e

atingir fontes de ignição. O produto anidro tende a formar peróxidos. Pode afetar o

sistema nervoso central, causando inconsciência ou mesmo a morte, se a exposição

for severa.

Manipule-o sempre na capela.

Metanol – é um líquido inflamável, que reage explosivamente com brometos, ácido

nítrico, clorofórmio, hipoclorito de sódio, zinco dietílico, soluções de alquil-

aluminatos, trióxido de fósforo, peróxido de hidrogênio, tert-butóxido de potássio e

perclorato de chumbo.

Etanol - é um líquido inflamável e seus vapores podem formar misturas explosivas

com o ar em temperatura ambiente. O etanol reage vigorosamente com vários

agentes oxidantes e com outras substâncias químicas, como nitrato de prata, ácido

nítrico, perclorato de potássio, peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio,

entre outros.

OBSERVAÇÃO: Sempre que houver a substituição de produto químico mais

perigoso por produto químico mais seguro, avalie o impacto sobre os resultados das

análises.

6.3.3 AIdeídos

Formaldeído (formalina) é usado como preservativo de tecido biológico, na forma de

solução aquosa 37 %. Esta solução contém cerca de 11 % de metanol. A exposição

aos seus vapores pode causar câncer nos pulmões e no condutor nasofaríngeo.

Pode também causar irritação na pele, nos olhos, no trato respiratório e edemas.

Deve ser manipulado em capela, usando-se os equipamentos de proteção

adequados.

6.3.4 Hidrácidos

Os hidrácidos ou haletos de hidrogênio (ácido clorídrico, ácido fluorídrico) são ácidos

não oxigenados, irritantes ao aparelho respiratório. Devem ser manipulados em

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capela, para quaisquer propósitos, e com o operador usando luvas, máscara contra

gases e capa.

Ácido Fluorídrico: tanto na forma gasosa, quanto em solução, é capaz de penetrar

profundamente nos tecidos, através da pele. Em caso de contato com a pele,

aplique rapidamente no local, uma solução de gluconato de cálcio, e procure

atendimento médico de urgência. Após o uso, verificar se o produto escorreu pela

embalagem; se for o caso, neutralize com gluconato de cálcio, lave com água

corrente e enxugue com papel toalha.

Ácido Clorídrico: possui uma alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas podendo

produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução. O

contato do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda total da visão, se o

ácido não for removido imediatamente, através da irrigação com água. O ácido

clorídrico em si, não é um produto inflamável, mas em contato com certos metais

libera hidrogênio, formando uma mistura inflamável com o ar.

6.3.5 Oxiácidos

São ácidos que contém oxigênio, e possuem propriedades que variam de acordo

com a composição. Aqui, cabe destacar aqueles que são os mais utilizados:

Ácido Sulfúrico é um poderoso agente desidratante. Na forma concentrada, reage

explosivamente com potássio e sódio metálicos, permanganatos, cloratos, álcool

benzílico, além do risco de provocar queimaduras severas na pele e olhos, mesmo

em soluções diluídas. Deve ser manipulado em capela, usando-se equipamento de

proteção.

Ácido Nítrico é um agente oxidante forte, capaz de destruir estruturas protéicas. O

recipiente que o contém deve ser aberto com cuidado, porque se a parte inerte

interna da tampa se romper, a parte plástica é atacada, criando pressão positiva no

interior, projetando o ácido no ato da abertura. Reage de forma descontrolada com

anidrido acético, de forma explosiva com flúor e acetonitrila. A amônia se inflama na

presença de seus vapores. Quanto à manipulação, oferece riscos iguais aqueles do

ácido sulfúrico; portanto, deve ser tratado de modo idêntico.

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Ácido Perclórico é um poderoso agente oxidante, incolor, capaz de reagir

explosivamente com compostos e materiais orgânicos. Forma percloratos explosivos

em dutos metálicos do sistema de exaustão de capelas, exigindo, portanto, capela

especial para sua manipulação. Devido ao risco de queimaduras severas na pele e

olhos, usar óculos de proteção e luvas para a manipulação deste ácido, e no caso

de transferência para outro recipiente, fazê-lo sobre a pia para coletar os respingos,

neutralizá-los e lavá-los com água corrente. Na forma anidro (concentração acima de

85 %), DEVE SER MANIPULADO SOMENTE POR TÉCNICO EXPERIENTE. Se o

produto anidro apresentar coloração, descarte-o imediatamente de acordo com as

normas de segurança.

Ácido Acético Glacial é um solvente excelente para diversos compostos orgânicos,

fósforo e enxofre. Seus vapores são extremamente irritantes aos olhos, sistema

respiratório, e pode atacar o esmalte dos dentes se a exposição for de longa

duração. O contato com a pele provoca severas queimaduras. Deve ser manipulado

em capela, exigindo o uso de equipamento de proteção. Os frascos de ácido acético

devem ser estocados longe de materiais oxidantes e de preferência entre 20 e 30 ºC

( quando estocado em temperaturas inferiores pode solidificar provocando ruptura do

frasco).

Perácidos (Ácido Perbenzóico, Ácido Peracético) - são compostos explosivos e

devem ser manipulados conforme as orientações do fabricante e/ou fornecedor.

Os demais ácidos devem ser manipulados em capela comum, usando-se luvas,

máscara contra gases. No preparo de soluções diluídas destes ácidos, misturar aos

poucos o ácido na água, nunca ao contrário, pois poderá ocorrer ebulição localizada

e projeção da solução.

Ácido Pícrico - é extremamente explosivo e deve ser adquirido somente quando

extremamente necessário. É manipulado sob rígida orientação de especialista em

segurança de laboratório.

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6.3.6 Bases

As bases mais comumente encontradas nos laboratórios são o hidróxido de metais

alcalinos e alcalinos terrosos e solução aquosa de amônia. As soluções de

hidróxidos de metais alcalinos (sódio e potássio) são corrosivas e provocam danos

na pele e tecidos dos olhos. Alem disso, são extremamente exotérmicas durante a

preparação. Ao preparar tais soluções, deve-se usar luvas, óculos de proteção e

avental. Quanto a solução de hidróxido de amônia, seus vapores são extremamente

irritantes ao sistema respiratório e aos olhos, exigem sempre o uso de capela, luvas

e máscara contra gases durante a manipulação.

6.3.7 Sais Higroscópicos

Deve-se manter as embalagens dos sais higroscópicos sempre bem fechadas,

observando se não há rachaduras na tampa. Pequenas quantidades desses

produtos, em recipiente apropriado, podem ser mantidas em dessecador, para

preservar-Ihes a qualidade.

6.3.8 Substâncias de Baixa Estabilidade

São substâncias pouco estáveis, de modo geral, devem ser mantidas na embalagern

fornecida pelo fabricante e manipuladas segundo as recomendações do mesmo.

6.4 Cuidados na manipulação de substâncias sólidas inflamáveis

Na fricção: Fósforo branco, vermelho, amarelo, perssulfato de fósforo.

Na exposição ao ar: Boro, carvão vegetal, ferro pirofosfórico, fósforo branco,

vermelho e amarelo, hidratos, sódio metálico, nitrito de cálcio, pó de zinco.

Na absorção de umidade: Cálcio, carbonato de alumínio, hidratos, magnésio

finamente dividido, óxido de cálcio, peróxido de bário, pó de alumínio, pó de zinco,

potássio, selênio, sódio, sulfeto de ferro.

Na absorção de pequena quantidade de calor: Carvão vegetal, dinitrobenzol, nitrato

de celulose, piroxilina, pó de zircônio.

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NOTA: Encontra-se no Anexo E a Classificação de Agentes Químicos Segundo

Graus de Risco.

6.5 Utilização de Luvas na Manipulação de Produtos Químicos

Muitos ácidos, solventes e outros líquidos utilizados em laboratórios são capazes de

danificar a pele, causando dermatites e levando a doenças ocupacionais. Existem

luvas próprias para proteger a mão contra a maioria das exposições.

NOTA: Em caso de dúvidas quanto a um determinado uso de luvas, consultar o

fabricante.

6.6 Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratór io e em Almoxarifados

Químicos

- As áreas de armazenamento devem ter boa ventilação, com exaustão de ar para

fora do prédio (sem sistema de recirculação);

- Bicos de gás, fumaças e unidades de aquecimento não são permitidos nas áreas

de armazenamento;

- Os corredores das áreas de armazenamento devem estar livres de obstruções;

- Quando necessário, áreas de armazenamento devem ter ar condicionado e/ou

sistema de desumidificação para promover uma atmosfera de ar frio e seco;

- Não armazenar produtos químicos em prateleiras elevadas; frascos grandes

devem ser colocadas no máximo a 60 cm do piso;

- Produtos químicos não devem ser expostos ao calor e a luz solar direta;

- Prateleiras devem ter suportes firmes e espaço suficiente para prevenir

deslocamento acidental, bem como, amontoamento de frascos;

- Frascos de reagentes não devem ficar salientes para fora das prateleiras;

- Preparar documento informativo sobre o uso, manipulação e disposição dos

produtos químicos perigosos, e divulgá-lo para todas as pessoas que trabalham

no laboratório;

- Adquirir, sempre, a quantidade mínima necessária as atividades do laboratório.

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- Selar as tampas dos recipientes de produtos voláteis em uso com filme inerte,

para evitar odores ou a deterioração do mesmo, se estes forem sensíveis ao ar

e/ou umidade;

- Não armazenar produtos químicos dentro da Capela de Exaustão Química, nem

no chão do laboratório;

- Se for utilizado armário fechado para armazenamento, que este tenha aberturas

laterais ou na parte superior, para ventilação, evitando-se acúmulo de vapores;

- As prateleiras ou armários de armazenamento devem ser rotulados de acordo

com a classe do produto que contém;

- Considerar risco elevado os produtos químicos desconhecidos;

- As áreas devem ser limpas e livres de contaminação química;

- Observar a incompatibilidade dos produtos (ver Anexo F) e separar:

1. Inflamáveis, oxidantes, ácidos e bases

2. Família de orgânicos e inorgânicos

3. Família em grupos compatíveis

4. E então, guardar em ordem alfabética.

NOTA: Produtos químicos faltando rótulo ou com a embalagem violada não devem

ser aceitos;

6.7 Transporte

O transporte de produtos químicos entre laboratórios deve ser cuidadoso, para se

evitar derramamentos, quedas, vazamentos e choques. É possível transportá-los

com certa segurança, observando-se as recomendações a seguir:

- Transportar em recipientes fechados e a prova de vazamentos os frascos com

produtos extremamente tóxicos ou cancerígenos;

- Transportar recipientes de vidro acondicionados em caixas de material resistente

e a prova de vazamento. Usar, também, carrinhos para o deslocamento;

- Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros de gás;

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- Não pegar as frascos pelo gargalo, ao transferí-las para a caixa de transporte;

- Usar avental, luvas e óculos de proteção durante o transporte, e, sempre que

possível, levar o kit de emergência, para o caso de acidente.

CAPÍTULO 7 - RISCOS FÍSICOS

Os riscos físicos podem ser enumerados dependendo dos equipamentos de

manuseio do laboratório. Há também os riscos físicos relacionados com as

radiações ionizantes e não ionizantes, pressão anormal, umidade, calor, ruídos,

entre outros.

7.1 Segurança ao Manipular Materiais de Vidro

- Observar a resistência mecânica (espessura do vidro), resistência química e ao

calor.

- Evitar o armazenamento de alcali em vidro, pois causam erosão.

- Utilizar apenas vidros de borossilicato, resistentes ao calor, para aquecimentos

ou reações que liberam calor.

- Nunca levar à chama direta, um frasco de vidro. Recomenda-se manta elétrica ou

utilização de tela de amianto quando utilizar bico de Bunsen.

- Nunca fechar hermeticamente o frasco de vidro ao aquecê-lo. Vidros contendo

substâncias inflamáveis devem ser aquecidos em banho-maria, nunca em

mantas ou em chama. Utilizar sempre luvas com poder de isolamento térmico

adequado.

- Ao utilizar material de vidro em sistema de autovácuo não utilizar vidraria de

parede fina, recomenda-se utilizar frasco de Kitazato.

- Tomar precauções de utilizar manômetro para controle do vácuo e proteger o

frasco em tela de arame ou caixa fechada para evitar estilhaço em caso de

implosão, principalmente na utilização de frasco de grande dimensão.

- Utilizar rolhas em frascos de vidro seguindo as recomendações:

a) Avaliar com cuidado o tamanho da rolha com o orifício de vidro a ser tampado;

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b) Utilizar lubrificante tais como, silicone, vaselina ou mesmo água, caso não

permita uso de tais lubrificantes; proteger as mãos com luvas que não permita

perfuração;

c) Proteger os olhos com uso de óculos de proteção;

d) Nunca utilizar parte do corpo para servir de apoio para introdução da rolha;

e) Nunca utilizar frasco de vidro com fratura e trincas nas bordas onde a rolha será

introduzida;

f) Avaliar a fragilidade do material com relação ao uso repetido, que torna o vidro

mais frágil.

- A lavagem de material como a vidraria é uma tarefa que propicia acidentes,

devido a utilização de detergente. Sempre utilizar material amortecedor nos

locais de lavagem. Na superfície da pia colocar material de borracha/espuma e

também protetores de torneira com silicone.

- Utilizar luvas com material antiderrapante durante o processo de lavagem.

- Evitar a utilização de solução sulfocrômica durante a limpeza, por ser altamente

perigosa e causar contaminação no meio ambiente. No comércio existem

disponíveis detergentes adequados (extran ácido, neutro ou alcalino) para

remoção de resíduos químicos ou biológicos.

- Descartar material de vidro de forma adequada. Quando quebrados descartar

como material perfurante em caixas de papelão resistente.

- Os dessecadores, pipetas de vidros e frascos de grande volume são os

causadores mais comuns de acidentes. Cuidados devem ser maiores nesses

casos, pois são instrumentos bastantes utilizados na prática.

- Trabalhos de evaporação devem ser sempre atentamente observados. Um

recipiente de vidro aquecido após o líquido haver sido completamente evaporado

pode quebrar.

- Descartar os recipientes de vidro que foram aquecidos a seco, pois ocorrerá o

destempero do vidro deixando-o muito mais frágil.

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- Evitar colocar vidro quente em superfícies frias ou molhadas e vidro frio em

superfícies quentes. Ele poderá se quebrar com a variação de temperatura.

Apesar do vidro de borosilicato suportar altas temperaturas trabalhe sempre com

cuidado.

- Esfriar todo e qualquer material de vidro lentamente para evitar quebra.

- Não utilizar materiais de vidro que estejam trincados, lascados ou corroídos. Eles

estão mais propensos à quebra.

- Verificar sempre os manuais de instrução do fabricante quando utilizar fontes de

aquecimento.

- Materiais de vidro com paredes grossas, tais como: jarras, cubas, garrafões,

dessecadores,etc., não devem ser aquecidos em chama direta, placa

aquecedora ou outras fontes de calor similares.

7.2 Segurança em Fontes Geradoras de Calor ou Chama

Estufas, muflas, banhos-maria, bico de gás, lâmpada infravermelho, manta

aquecedora, agitadores magnéticos com aquecimento, termo-ciclador, incubadora

elétrica, forno de microondas, esterilizador de alça ou agulha de platina e autoclaves

são os principais equipamentos geradores de calor. A instalação destes

equipamentos deve ser feita em local ventilado e longe de material inflamável, volátil

e de equipamentos termossensíveis.

- Os geradores de calor elevado, como a mufla, devem ser cuidadosamente

instalados em suportes termorresistentes ou em balcões com resistência térmica

(nunca em balcão de madeira). Nunca instalar incubadoras próximas de

refrigeradores.

- Ao manipular equipamentos geradores de calor, proteger-se utilizando EPIs

adequados como: luvas de amianto, avental, pinças, protetor facial e protetores

de braço. Na manipulação de voláteis perigosos (destiladores de solventes)

utilizar máscaras com filtros adequados ou capelas para substâncias químicas

voláteis.

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- Ajustar os bicos de Bunsen de maneira a obter uma chama alta e suave. Isto

causará um aquecimento mais lento porém mais uniforme.

- Procurar utilizar sempre uma tela de amianto. Para aquecimento direto ajustar a

altura do anel do suporte ou o grampo que segura o vidro, de maneira que a

chama toque o recipiente de vidro abaixo do nível do líquido.

- Girar tubos de ensaio para evitar aquecimento em uma área determinada.

- Aqueçer todos os líquidos lentamente. Aquecimento rápido pode causar

fervimento e projeção do líquido.

- Usar chamas somente em locais permitidos.

- Regular adequadamente o fluxo do gás.

- Fechar a válvula do gás, ao final do expediente.

- Usar sempre uma placa aquecedora com área maior que o recipiente a ser

aquecido.

- Em placas ou mantas aquecedoras, verificar bem se os cabos e os conectores

não estão estragados.

- Não evaporar líquidos ou queimar óleos na mufla.

- Utilizar na calcinação, somente cadinhos ou cápsulas de materiais resistentes a

altas temperaturas.

- Não abrir equipamentos geradores de calor de modo súbito, quando estiverem

aquecidos;

- Cuidado com o choque térmico ao retirar materiais dos equipamentos que

geradores de calor;

- Não colocar a mufla em operação quando o pirômetro não estiver indicando a

temperatura ou a temperatura ultrapassar a ajustada.

7.3 Equipamento de Baixa Temperatura

- Câmara fria: Determinados experimentos devem ser realizados dentro de

câmaras frias. Quando o operador tiver que executar tais tarefas recomenda-se

utilizar proteção adequada ao frio. Um agasalho térmico é o recomendado.

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- Em congeladores de ultra baixa temperatura de (-70 °C) devem ser utilizados

aventais térmicos e máscaras, além da proteção das mãos com luvas térmicas,

prender os cabelos, se muito longos. Evitar de manter aberto esses congeladores

por muito tempo, pois haverá queda demasiada da temperatura.

- Frascos de nitrogênio líquido e gelo seco também provocam acidentes muito

graves, tais como queimaduras. O operador, no primeiro caso, deve se proteger

com aventais e luvas térmicas, além de sapatos de borrachas de cano alto com

isolamento térmico. O transporte desse material deve ser realizado em frascos

adequados com fechamento com válvula de escape de gases.

- No caso do gelo seco manipular com luvas com proteção térmica. Ao manipular

com acetona ou etanol, antes observar a solubilidade do material térmico em que

se encontra acondicionado.

7.4 Equipamentos e Instrumentos Perfurantes

- Proteger as mãos com luvas adequadas e, sem dúvida, tomar os devidos

cuidados na manipulação, nunca voltando o instrumento contra o próprio corpo.

- Apoiar adequadamente em superfície firme antes de utilizar os instrumentos

perfurantes, ou prender em equipamentos adequados para cada tipo de uso.

7.5 Equipamentos que Utilizam Gases Comprimidos

- Os fotômetros de absorção atômica e de emissão, cromatógrafos líquido e a gás,

espectrômetro de massa, RMN, aparelhos de perfusão e de secagem e outros

que utilizam gases comprimidos devem ser adequadamente e cuidadosamente

utilizados.

- Manusear e instalar de acordo com as normas de segurança e cuidados para

evitar acidentes.

- Cuidados com cilindros de gases comprimidos inertes e combustível:

a) De maneira geral os cilindros de gases devem ser acondicionados fora do

laboratório, em local especialmente projetado, protegidos do calor e da umidade,

firmemente presos, longe de aparelhos de ar-condicionado, com ventilação

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adequada. Em caso de vazamento; se necessário instalar ventilação forçada,

com acionamento isento de faísca ou aquecimento. É obrigatório o uso de

identificação e de reguladores de pressão externa e interna. Esses reguladores

são específicos para cada tipo de gás comprimido. O revendedor destes gases

orientam as especificações adequadas;

b) Quando do recebimento dos cilindros de gás comprimido os seguintes cuidados

devem ser tomados: teste de vazamento, identificação dos cilindros, local de

armazenamento, identificação com data de recebimento, presença de proteção

do registro e do lacre. Nunca remover lacre, identificação ou qualquer etiqueta

anexa no cilindro;

c) O transporte e movimentação do cilindro devem ser realizados por pessoal

treinado, pois a queda de um cilindro pode acarretar danos incalculáveis. Deve-

se evitar choques mecânicos de cilindros e entre os cilindros;

d) Ao utilizar o cilindro, solicitar orientação do uso e regulagem das válvulas na

pressão adequada. Verificar, de forma adequada, a identificação e se o gás que

está sendo instalado é o desejado. Após instalação certificar-se que não há

vazamento. Não permitir que se fume em locais onde os cilindros estão

instalados, utilizar sinalização nestes locais;

e) Nunca utilizar lubrificantes ou qualquer agente químico na válvula dos cilindros;

nunca transferir gases entre cilindros; nunca movimentar os cilindros sem a

adequada proteção pessoal, como o capacete, luvas e carrinho de transporte;

nunca apertar demasiado as válvulas ou conexões em caso de pequeno

vazamento, desatarraxar e vedar utilizando fita teflon após limpeza adequada;

lembrar de sempre fechar a válvula do cilindro quando não estiver em uso; utilizar

as ferramentas adequadas para manipulação de válvulas e conexões;

f) O vazamento deve ser verificado por meio de espuma de sabão neutro ou com

produtos fornecidos pelas empresas;

g) Os gases inflamáveis e tóxicos devem ser cuidadosamente identificados.

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CAPÍTULO 8 - SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

As ações referentes à Situações de Emergência estão descritas no Plano de

Emergência Laboratorial do Instituto Octávio Magalhães que encontra-se na

Intranet da Funed no Link “Informações Setoriais- DPGQ/ Manuais”.

CAPÍTULO 9 - SEGURANÇA PARA O TRABALHO COM ANIMAIS DE

LABORATÓRIO

Os níveis de Biossegurança indicados para o trabalho envolvendo agentes

infecciosos in vivo e in vitro correspondem aos Níveis de Biossegurança de 1 a 4.

Como medida de segurança, animais submetidos à experimentação devem ser

considerados como potencialmente infectados.

O Isolamento físico das dependências para animais de laboratório utilizados em

estudos de doenças infecciosas ou não infecciosas é uma medida de segurança

fundamental.

9.1 Itens para Classificação do Risco

- Patogenicidade, concentração e volume do agente infectante;

- Alteração genética ou recombinação gênica;

- Possibilidade de formação de aerossóis;

- Virulência, transmissão e endemicidade do agente;

- Disponibilidade de medidas profiláticas e de tratamento (Vacinas e Terapêutica);

- Espécie animal a ser utilizada;

- Grau de agressividade;

- Parasitas naturais e zoonoses susceptíveis;

- Vias de inoculação (mordeduras e arranhaduras);

- Vias de eliminação (fezes, urina e saliva);

- Contaminação mediante contato com sangue, tecidos coletados nas biopsias.

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9.2 Boas Práticas em Laboratório Animal

1. Lavar as mãos antes e após manipular qualquer animal reduzindo assim o risco

de disseminar doenças, de auto-infecção e contaminação de animal a animal;

2. Não fumar, comer ou beber nas salas dos animais;

3. Usar roupas de proteção adequadas dentro das instalações;

4. Usar sapatos protetores ou descartáveis (pró-pé) como barreiras em áreas de

alto risco;

5. Usar luvas e protetor facial para a manipulação de material contaminado;

6. Utilizar sinais de alerta, indicando perigo biológico;

7. Restringir o acesso às áreas aos servidores autorizados;

8. Fazer necrópsia de animais infectados com organismos altamente contagiosos

em cabines que permitam a filtragem do ar;

9. Lacrar o material infeccioso da necropsia a ser descartado em sacos plásticos,

identificado, autoclavado e incinerado;

10. Desinfetar as mesas de trabalho após o uso com aplicação de desinfetantes;

11. Desinfetar as gaiolas após o uso;

12. Utilizar iluminação, ventilação e calefação adequadas;

13. Ficar atento aos procedimentos, evitando a geração de aerossóis;

14. Treinar os funcionários;

15. Utilizar cabines de segurança biológica classe 1 ou 2 quando se deparar com

agentes dos níveis de segurança 2 e 3;

16. Receber imunização apropriada.

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9.3 Níveis de Biossegurança recomendados com o uso de animais infectados

TABELA 1 Resumo dos Níveis de Biossegurança Recomendados para as Atividades nas

quais Animais Vertebrados Infectados Naturalmente ou Experimentalmente são Utilizados.

*NBA Agentes Práticas Equipamentos de

Segurança (Barreiras Primárias)

Instalações (Barreiras

Secundárias)

1

Conhecidos por não causarem doenças em adultos humanos sadios.

Cuidado com o animal e práticas de gerenciamento padrões, incluindo programas de vigilância médica adequados.

Cuidados normais solicitados por cada espécie.

Instalações animais padrão.

- Nenhuma recirculação de ar exaurido; - Recomendação de fluxo de ar direcionado;

- Recomendação de pia para lavagem das mãos.

2

Associados com doenças humanas. Risco: exposição cutânea, ingestão, exposição da membrana mucosa.

Práticas de NBA-1 mais:

- Acesso limitado;

- Avisos de risco;

- Precaução com objetos perfurantes;

- Manual de Biossegurança;

- Descontaminação de todo o lixo infeccioso e de caixas e gaiolas de animais antes da lavagem.

Equipamento de NBA-1 mais barreiras primárias: equipamento de contenção adequado para espécies animais; EPIs: jalecos, luvas, proteção facial e respiradores quando necessários.

Instalações de NBA-1 mais:

- Autoclave à disposição;

- Pia para lavagem de mãos dentro da sala de animais;

- Uso de lavagem mecânica das caixas e gaiolas.

3

Agentes nativos ou exóticos com elevado potencial de transmissão por aerossóis; doenças que podem causar sérios danos à saúde.

Práticas do NBA-2 mais:

- Acesso controlado;

- Descontaminação de todo o lixo;

- Descontaminação da roupa usada no laboratório antes de ser lavada;

- Amostra sorológica

- Descontaminação das caixas e gaiolas antes do material da cama ser removida;

- Lavagem dos pés com desinfetante.

Equipamento de NBA-2 mais:

- Equipamentos de contenção para manutenção dos animais;

- CSB classe I ou II para manipulações (inoculação, necropsia) que possam criar aerossóis infecciosos. EPIs: proteção respiratória adequada.

Instalações de NBA-2 mais:

- Separação física dos corredores de acesso;

- Fechamento automático, porta dupla de acesso;

- Linhas de penetrações seladas;

- Janelas vedadas;

- Autoclave presente no local.

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Agentes exóticos ou perigosos que imponham alto risco de doença fatal, transmissão por aerossóis, ou relacionada a agentes com risco de transmissão desconhecido.

Prática de NBA-3 mais:

- Entrada através de vestiário para troca de roupa onde a roupa pessoal é removida e a do laboratório vestida; banho na saída; - Todos os lixos deverão ser descontaminados antes da remoção local.

Equipamento de NBA-3 mais:

- Equipamento de máxima contenção (CSB classe III ou de contenção parcial junto com macacão pressurizado positivamente com ar) usado para todas as atividades e procedimentos.

Instalações de NBA-3 mais:

- Edifício separado ou área isolada;

- Sistemas de insuflação e exaustão, vácuo e sistemas de descontaminação;

- Outros requisitos enfatizados no texto.

* NBA – Nível Biossegurança Animal FONTE: Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia. 2004.

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CAPÍTULO 10 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

10.1 Prevenção

- Verificar se os extintores estão carregados e as mangueiras em condições;

- Comunicar qualquer situação perigosa à sua chefia e ao serviço de manutenção;

- É proibido usar, sob qualquer pretexto, os equipamentos de proteção para outros

fins que não o de combate ao fogo;

- Conservar sempre em seus lugares os equipamentos destinados a incêndio, com

seus acessos limpos e desimpedidos;

- Familiarizar-se com os extintores e outros equipamentos de combate a incêndio

existentes na edificação, sabendo:

� Onde se encontram;

� como operá-los;

� para que classes de incêndio eles servem.

- Não fumar, não produzir chamas ou centelhas em locais proibidos;

- Observar e ter cuidado com aparelhos elétricos que esquentam muito em pouco

tempo de uso;

- Deixar que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas;

- Guardar os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugares

apropriados e devidamente tampados;

- Guardar cada coisa em seu lugar. A ordem e a arrumação são fatores

importantes na prevenção de incêndios;

- Ao sair, desligar todo o sistema de iluminação, bem como os aparelhos e os

equipamentos elétricos em geral.

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10.2 Combate a Incêndios

A extinção de incêndio baseia-se na remoção de um dos três elementos que

compõem o triângulo do fogo (comburente, combustível e agente ígneo). Partindo

desse princípio, estabeleceu-se a técnica moderna de combate a incêndio,

planejando-se o material necessário para tal fim e para a determinação dos agentes

extintores.

Assim, a extinção de incêndio pode ser feita por:

- Retirada do combustível quando possível;

- Expulsão do oxigênio, por exemplo, quando o fogo é abafado;

- Abaixamento de temperatura, por exemplo, quando o fogo é resfriado pela água.

10.3 Classificação de Incêndio

Os incêndios classificam-se em quatro grupos A, B, C e D observando-se as

características da combustão ou perigo que o incêndio apresenta.

Incêndios Classe A:

São produzidos por combustíveis comuns, tais como: papel, madeira, couro, tecido,

fibras, etc. Queimam em razão de superfície e profundidade e deixam resíduos

característicos, como brasa, carvão e cinzas. Sua extinção é feita, principalmente,

pelo resfriamento do combustível com água ou outro agente extintor que contenha

grande porcentagem de água.

Incêndios Classe B:

São produzidos por líquidos inflamáveis derivados do petróleo (gasolina, óleos,

graxa, álcool, éter, tintas, etc.). Queimam em razão de superfície e não deixam

resíduos. Sua extinção dá-se, principalmente, por abafamento ou resfriamento por

meio de água pulverizada.

Incêndios Classe C:

São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados, tais como: condutores

e motores elétricos, transformadores de voltagem, disjuntores, etc. Sua extinção é

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feita por meio de agente extintor não-condutor de eletricidade, tais como, pó

químico, dióxido de carbono, etc.

Incêndio Classe D:

São incêndios em metais alcalinos (magnésio, selênio, potássio, etc.) e outros

combustíveis pirofóricos que constituem exceção aos métodos convencionais de

extinção. Tem um comportamento diferente dos combustíveis comuns, dessa forma

são considerados combustíveis especiais. Extintores de pó de grafite são usados

para esse tipo de incêndio.

OBSERVAÇÃO: em instalações elétricas NUNCA USE extintores de água, espuma

ou soda – ácido; USE SOMENTE extintores de CO2 ou pó químico.

10.4 Processos de Extinção do Incêndio

10.4.1 Isolamento

A retirada do material ou controle do combustível, consiste na retirada ou interrupção

do campo de propagação do fogo, no material que ainda não foi atingido pelo

incêndio.

10.4.2 Resfriamento

O resfriamento ou controle do calor é o método de extinção mais usado. Consiste

em se retirar o calor do material até abaixo do ponto de combustão. A água é muito

utilizada neste caso.

10.4.3 Abafamento

O abafamento ou controle do comburente, consiste na eliminação do oxigênio das

proximidades do combustível para deste modo interromper o triângulo do fogo e,

conseqüentemente a combustão.

10.4.4 Extinção Química

Certos extintores quando lançados sobre o fogo sofrem ação do calor, reagindo

sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção

química). Isso ocorre porque o oxigênio (comburente) deixa de reagir com gases

combustíveis.

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10.5 Agentes Extintores

10.5.1 Extintor de Incêndio

- A Base de Água: Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e

madeira. Não usar em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.

- De CO2: Utiliza o CO2 como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os

materiais incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem

elétrica. Não usar em metais alcalinos e papel.

- De Pó Químico Seco: Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais alcalinos,

fogo de origem elétrica. Só apaga fogo de superfície.

- De Espuma: Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por

eletricidade.

- De BCF: Utiliza o bromoclorofluormetano. É usado em líquidos inflamáveis,

incêndio de origem elétrica. Não utilizar em papel e madeira, pois só apaga fogo

de superfície. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso.

- De Pó de Grafite: Único extintor adequado para incêndios da classe D. Qualquer

outro tipo de extintor provoca reações violentas.

10.5.2 Mangueira de Incêndio: São os condutores flexíveis utilizados para

transportar a água sob pressão, do seu ponto de tomada até o local onde deve ser

utilizada para a extinção dos incêndios. Modelo padrão, comprimento e localização

são fornecidos pelo Corpo de Bombeiros.

10.5.3 Hidrantes: Hidrantes externos estão localizados nas calçadas ligados ao

sistema de abastecimento de água da cidade e permitem abastecimento das

viaturas de combate a incêndio. No interior das organizações, encontramos

hidrantes internos, estes contêm: mangueiras, chaves de mangueiras e esguichos

destinados ao combate a incêndio.

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10.6 Orientações Básicas

Ao tomar conhecimento da ocorrência de um incêndio, você deverá:

- Evitar o pânico;

- Não prejudicar os trabalhos de combate ao fogo;

- Portar-se o mais normal possível;

- Desligar todos os equipamentos; se você for um dos que tiveram treinamento de

combate a incêndio, reúna - se à Brigada de Combate a Incêndio, continue em

retirada e lembre: NÃO ENTRE EM PÂNICO.

10.7 Brigada de Incêndio

A Fundação Ezequiel Dias possui uma Brigada de Incêndio, ou seja, um grupo de

pessoas preparadas para atuar de forma imediata em situações de emergência.

O principal objetivo da Brigada é evitar a ocorrência de emergências.

São atribuições da Brigada de incêndio:

• Ações de Prevenção:

- Identificação e avaliação dos riscos existentes;

- Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;

- Inspeção geral das rotas de fuga;

- Elaboração de relatórios das irregularidades encontradas;

- Orientações às demais pessoas do local;

- Realizar exercícios simulados;

• Ações de Emergência:

- Identificação da situação;

- Acionar o alarme e o socorro externo;

- Socorrer vítimas;

- Cortar a energia;

- Combater os princípios de incêndio.

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CAPÍTULO 11 – ACIDENTES E INCIDENTES

As ações referentes à Acidentes e Incidentes estão descritas no POP DPGQ-SSG

0020 Acidentes e Incidentes de Trabalho no Instituto Octávio Magalhães.

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CAPÍTULO 12 – REFERÊNCIAS

- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025:

Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração .

Rio de Janeiro, 2001.

- ASSUMPÇÃO, J. C. Manipulação e estocagem de produtos químicos e materiais

radioativos. In: ODA, L. M. & ÁVILA, S. M. (Ed.). Biossegurança em

laboratórios de saúde pública. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2000.

p.43-61.

- BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Portaria n.686 ,

de 27 de agosto de 1998. Boas Práticas de Fabricaçã o e Controle de

Qualidade em Estabelecimentos de Produtos para Diag nóstico ´´In Vitro``.

- Brasil. Ministério as Saúde. FIOCRUZ. Curso de Aperfeiçoamento em

Biossegurança ./Organizado por Pedro Teixeira. Rio de Janeiro: Educação

Distância – Ead-Ensp, 2000.311p.

- Brasil. Ministério da Saúde. FIOCRUZ. Comissão Técnica de Biossegurança da

FIOCRUZ. Procedimento para manipulação de microorganismos

patogênicos e/ou recombinates na FIOCRUZ . Rio de Janeiro 2005. 221p.

- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material

biológico. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 60p.

- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de

microbiologia . 2.ed. em português rev. e atual. Brasília: Ministério da Saúde,

2004. 290p.

- CARDOSO, T. A. O. Resíduos em serviços de saúde. In: ODA, L. M. & ÁVILA, S.

M. (Ed.). Biossegurança em laboratórios de saúde pública. Rio de Janeiro:

Fundação Oswaldo Cruz, 2000. p.119-134.

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- CARDOSO,T. A. O., Biossegurança no Manejo de Animais. In: Oda, L.M.;

ÁVILA,S.M., Biossegurança em Laboratório de Saúde Pública . Brasília,

Ministério da Saúde 1998, pg. 105-159

- Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Segundo Batalhão de Bombeiros

Militares, Brigada de Incêndio: manual do aluno.

- INMETRO. NIT DICLA 028. Critérios para o credenciamento de laboratórios

de ensaios segundo os princípios Boas Práticas de L aboratório. 2003.

- INMETRO. NIT DICLA 083:2001. Norma interna para implementar sistema de

qualidade em laboratórios clínicos . 2001.

- Laboratório Central do estado do Paraná, Manual de Biossegurança e Segurança

Química em Laboratório de Saúde Pública, Curitiba, 2000.

- LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.).

Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública . Ed. M.S., p.31-56, 1998.

ISBN: 85-85471-11-5.

- LUNN, G.& SANSONE, E. B. Destruction of hazardous chemicals in the

laboratory . 2 ed. New york: John Wiley, 1994.

- MÁXIMO, S. Noções de toxicologia e segurança em laboratório. Belo

Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2001. 3 ed. 72 p. Apostila.

- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA EXECUTIVA.

Normas sobre correspondências e atos oficiais . 5ª Ed. 80p.

- Organização Mundial da Saúde. Manual de segurança biológica em

laboratório – 3 ed. Genebra 2004. 203p.

- REVISTA CIPA . São Paulo: Cipa Publicações, Produtos e Serviços Ltda., 2001.

n. 253, p. 50 : Segurança nas Universidades.

- Santa Catarina. Universidade Federal de Santa Catar ina. Departamento de

Química. Manual e regras básicas de segurança para o laboratório de química.

Florianópolis 1997. 20 p.

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CAPÍTULO 13 – DISTRIBUIÇÃO

Número de Identificação

Setor Responsável

MQ 0003 Divisão de Planejamento e Gestão da Qualidade

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CAPÍTULO 14– HISTÓRICO DE REVISÕES

N.º da Revisão

Data Descrição Responsável pela Revisão

00 21/09/2005 Criação do documento

Cristiana Costa Azalim

01 29/01/2008 - Mudança no Sumário. - Mudança na Declaração da Política de Biossegurança. -Mudança no Glossário: retirada de risco radioativo,atualização nas definições de Classes de Risco e Níveis de Biossegurança. - Adição do Capítulo 3- Avaliação de Risco. - Adição do sub-capítulo: Regras básicas para o trabalho em laboratório e retirada de itens repetidos em todo o antigo capítulo de Normas Gerais de Segurança em Laboratório 4.4 - Adição de sub-item Descontaminação. - Mudança nos sub-itens 4.3.1, 4.3.2, 4.4.1 Atualização das CBS, 4.4.2 Fluxo Laminar de Ar, 4.4.3 Capela Química de Nb, 4.4.4 Chuveiro de Emergência e 4.4.5 Lava-olhos. Retirada dos sub-itens (Manta ou cobertor e Vaso de areia). - Mudança no título: Risco químico, retirada do sub-capítulo: Recomendações Gerais, Cuidados com Saúde e Higiene e Cuidados internos no laboratório (as informações agora apresentam-se apenas no sub-capítulo: Princípios de Segurança. Foram retirados informações repetidas e recolocadas informações contidas no antigo capítulo 3. - Quadro de Produtos Químicos Perigosos inserido em “Anexos”.

Raquel Duarte Nunes da Silva

Ivina Cristina Carneiro Guerra

Marcelo Pimenta de Amorim

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- Mudança no sub-item 6.3.4 –“Hidrácidos” onde foi inserido “ ácido clorídrico”. O mesmo foi retirado do sub-item 6.3.5 “Oxiácidos”. -Adição da observação no final do sub-item “Solventes”. - O quadro -Classificação de Agentes Químicos Segundo Grau de Riso e suas informações foram recolocados em “Anexos”. - Mudança do título: Armazenamento de produtos químicos para Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratório e em Almoxarifados Químicos. - Criação de capítulo “Riscos Físicos”. - Mudança no título dos Sub-capítulos 7.1 e 7.2. - O capítulo 8 -Situações de Emergência foi retirado e referenciado o Plano de Emergência Laboratorial do IOM para consulta. - No capítulo “Segurança para o trabalho com animais de laboratório” foi alterado a informação da introdução e atualizada o quadro 9.3 Níveis de Biossegurança recomendados com o uso de animais infectados. - Alterações nas informações do capítulo 10 Prevenção e Combate a Incêndio, adição do tipo de extintor usado nos Incêndios de Classe D e definição de pó de grafite no sub-item 10.5.1. - Atualização do capitulo 11. Acidentes e Incidentes. - Adição de referências no Capítulo 12 utilizadas na revisão. - Atualização do quadro de distribuição e setores responsáveis, no capítulo 13.

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- Adição de anexo A. - Alterações nas Informações no anexo B. - Atualização do quadro do antigo anexo B para Anexo C com informações sobre CSB. - Adição do anexo D, E e F. PS: As alterações feitas em todo o Manual de Biossegurança seguiram as sugestões do Parecer Técnico

nº126 de Mário César Althoff- Processo de Habilitação de

Laboratório de Referência Nacional para Leishmaniose Visceral,

análise de documentação comprobatória – Ofício Circular

nº406 GAB/SVS/MS DE 27/12/2006 Anexo III.

02 15/07/2008 - Inclusão do “laboratórios vinculados ao Sistema de gestão do IOM“ no corpo do Manual.

Raquel Duarte Nunes da Silva

Ivina Cristina Carneiro Guerra

Maria Helena Savino 03 05/2010 - Mudança na sigla do Manual de

MB 0001 para MQ 0003. - Mudança da comissão de elaboração de Adriane Nunes, Cristiana Azalim, Marize de Oliveira Silva e Maria Helena Savino Correa para Raquel Duarte Nunes da Silva, Ivina Cristina Carneiro Guerra e Maria Helena Savino Corrêa

Raquel Duarte Nunes da Silva

Ivina Cristina Carneiro Guerra

Maria Helena Savino Corrêa

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CAPÍTULO 15 – ANEXOS

ANEXO A – Utilização de Luvas de acordo com seu Tip o e Uso

TABELA 1

TIPOS DE LUVAS

TIPO USO

Luva de Látex Natural

Luva de procedimento, confeccionada em borracha natural (Látex), superfície lisa, pulverizada internamente com pó de amido, impermeável, não esterilizada, com flexibilidade, ambidestra, indicada para o ramo alimentício, industrial, hospitalar, farmacêutico, cosmético e veterinário. Resistência à tração, alongamento, produtos químicos (Classe B) e barreira biológica.

Luvas em Látex Nitrílico

Luvas fabricadas em látex sintético nitrílico, com formato anatômico, palma anti-deslizante, flocadas internamente ou com interior liso. Disponíveis em diversos comprimentos e espessuras. Aplicadas em diversos tipos de atividades onde seja necessário excelente resistência química, flexibilidade e bom tato.

Luvas em PVC

As luvas em PVC são aplicadas em atividades que exijam bom tato, maleabilidade e boa resistência à diversos produtos químicos como detergentes, sabões, amoníacos e similares, somado a uma boa resistência à cortes e abrasão.

Luvas de Neoprene

O resultado é uma melhor proteção contra uma ampla gama de produtos químicos como ácidos, sais, cetonas, solventes à base de petróleo, detergentes, álcoois, cáusticos e gorduras animais. Para maior durabilidade e conforto possui palma antiderrapante tipo "diamante" para uma "pega" em situações secas ou molhadas. Econômica, a luva substitui luvas Nitrílicas em determinadas aplicações.

TABELA 2 Uso de luvas de acordo com as propriedades mecânicas e químicas dos materiais

Látex Natural Neoprene Nitrílica PVC Elasticidade e E B M D

Abrasão B E E B

Corte E M D D

Rasgamento E M E M

Perfuração M M M

Ácidos B E E

Bases E E

Óleo e Graxas D B B

Hidrocarbonetos D B B B

Solventes Aromáticos D M D

Solventes Clorados B M D D

Solventes Cetônicos D B B D

Acético e Éter D E M D

E – Excelente B – Bom M – Médio D - Desaconselhável Fonte: <http://www.portoepis.com.br/luvas_profissionais2.htm> <http://www.mapaprofessionnel.com.br

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ANEXO B

Procedimentos Corretos para Uso de Cabines de Segurança Biológica

- Fechar as portas do laboratório;

- Evitar circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine;

- Ligar a cabine e a luz UV 10 a 15 minutos antes de seu uso;

- Descontaminar a área de trabalho com gaze estéril embebida em álcool etílico ou

isopropílico a 70%;

- Passar álcool etílico ou isopropílico a 70% nas mãos e antebraços;

- Usar jaleco de manga longa, luvas e máscara.

- Planejar as necessidades de todos os materiais, bem como ao colocar os

materiais na área de trabalho, não obstruindo as grelhas anterior e posterior.

- Colocar equipamentos, meios de cultura, vidraria, etc. no plano de atividade da

área de trabalho;

- Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabine;

- Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados não se

misturem;

- Minimizar os movimentos dentro da cabine;

- Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de trabalho ou

lateralmente;

- Usar incinerador elétrico ou microqueimador automático (o uso de chama do bico

de Bunsen pode acarretar danos ao filtro HEPA e interromper o fluxo laminar de

ar, causando turbulência);

- Usar pipetador automático;

- Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho;

- Interromper as atividades dentro da cabine enquanto centrífugas, misturadores

ou outros equipamentos estiverem sendo operados;

- Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida em álcool

etílico ou isopropílico à 70%;

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- Deixar a cabine ligada 10 a 15 minutos, antes de desligá-la.

- Usar CSB para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de

proteção contra contaminação.

- Utilizar dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras de

aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou soluções

concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize sempre copos de

segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa), homogeneizadores

(use homogeneizadores de segurança com copo metálico), sonicagem,

trituração, recipientes abertos de material infeccioso, frascos contendo culturas,

inoculação de animais, culturas de material infeccioso e manejo de animais.

- Colocar as CBS em áreas de pouco trânsito no laboratório, minimize as

atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas proximidades da

cabine.

Recomendações:

- Não introduzir na cabine objetos que causem turbulência;

- Não colocar na cabine materiais poluentes como madeira, papelão, papel, lápis,

borracha;

- Evite espirrar ou tossir na direção da zona estéril (usar máscara);

- Evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas no interior da cabine,

mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruídas.

- Não efetuar movimentos rápidos ou bruscos na área de trabalho;

- Jamais introduzir a cabeça na zona estéril;

- Evitar a projeção de líquidos e sólidos contra o filtro;

- Não usar as lâmpadas UV enquanto a cabine de segurança estiver sendo

utilizada. Seu uso prolongado não é necessário para uma boa esterilização e

provoca deterioração do material e da estrutura da cabine;

- Fazer o controle da contagem de tempo de uso das lâmpadas UV;

- Não colocar os recipientes para descarte de material sobre o chão, carrinhos ou

mesas ao lado da CSB;

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- Não colocar papéis presos no painel de vidro ou acrílico da cabine, pois eles

limitarão o campo de visão do usuário e diminuirão a intensidade de luz, podendo

causar acidentes;

- Fazer o controle da contagem de tempo de utilização da CSB, para fim de

manutenção e troca de pré - filtro.

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ANEXO C

TABELA 3

Aplicação das CSB’s em função do tipo de risco e da proteção desejada.

Fonte: Procedimento para manipulação de microorganismos patogênicos e/ou recombinantes na FIOCRUZ- 2005

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TABELA 4

Diferenças entre as Cabines de Segurança Biológica das Classes I, II e III

Fonte: Manual de Segurança Biológica em Laboratório 3ed. OMS. 2004

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ANEXO D

TABELA 5

Produtos Químicos Perigosos

Produtos

Químicos Definição Exemplo

Inflamáveis Aqueles que entram em ignição quando em contato com oxigênio ou outros oxidantes, através de choques mecânicos, aumento de temperatura e reações químicas.

Éter, álcool etílico e acetona.

Corrosivos Aqueles que atacam as superfícies ocasionando a destruição dos materiais em diferentes graus de intensidade.

Ácido sulfúrico, ácido perclórico e ácido fluorídrico.

Explosivos Aqueles que podem decompor-se rapidamente, oxidando- se, quando se processam grandes volumes de gases ou, por calor intenso, provocando expansão do ar ao redor.

Nitro-compostos orgânicos, sais do ácido fulmínico e acetileno.

Tóxicos Aqueles que, quando absorvidos pelos organismos (via ingestão, via inalação ou via pele e mucosas), causam distúrbios fisiológicos podendo conduzir até a morte.

Gás sulfídrico, clorofómio e ácido cianídrico.

Radioativos Aqueles capazes de emitir partículas ou radiações, por características de instabilidade de seu núcleo atômico.

Urânio e carbono 14.

Oxidantes

Aqueles capazes de fornecer oxigênio em reação química, predispondo a risco de incêndio ou explosão, quando em contato com substâncias em estado químico reduzido.

Permanganatos e dicromatos.

Pirofosfóricos

Aqueles que reagem violentamente com o oxigênio do ar ou com a umidade do mesmo, em condições normais de temperatura e pressão, gerando calor, gases inflamáveis e fogo.

Sódio metálico e potássio metálico.

Cancerígenos Aqueles que causam diversos tipos de câncer

Piridina, tetracloreto de carbono,tolueno, benzeno, anilinas, brometo de etídeo, acrilamida.

Teratogênicos Aqueles que causam malformação congênita Óxido de etileno, Dimetilmercúrio, cloreto de vinila a sais de lítio.

Irritantes Aqueles que causam irritação primária nos tecidos expostos por contato ou aerossol sem, entretanto, destruí- los ou levá-los a mudanças irreversíveis.

Formaldeído

Narcóticos Produtos que atuam sobre o sistema nervoso central provocando efeitos comportamentais como perda do controle motor e de coordenação até a inconsciência.

Clorofórmio, éter de petróleo, piridina, tetracloreto de carbono e gás sulfídrico.

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ANEXO E - Classificação de Agentes Químicos Segundo Graus de Risco

Esta relação foi extraída da Classificação de Agentes Químicos da National Fire

Protection Association - NFPA 704-m/USA. O significado dos códigos referentes às

colunas RISCO e CUIDADOS estão no final da relação. Estes códigos geralmente

estão indicados nos rótulos dos frascos de reagentes, com as siglas R e S.

Exemplo: Etanol absoluto:

R: 11 S: 7 – 16

TABELA 6

Classificação de Agentes Químicos Segundo Graus de Risco

GRAU 1 DE RISCO

Agente Químico Riscos Cuidados

Ácido cítrico 36 25 - 26

Ácido crômico 8 - 35 28

EDTA 37 22

Ácido fosfomolíbdico 8 - 35 22 - 28

Sulfato de cobre II 22 20

Nitrato de prata 34 24 - 25 - 26

Cromato de potássio 36 - 37 - 38 22 - 28

GRAU 2 DE RISCO

Agente Químico Riscos Cuidados

Ácido nítrico fumegante 8 - 35 23 - 26 - 36

Ácido sulfanílico 20 - 21 - 22 25 - 28

Amoníaco 25% 36 - 37 -38 26

Anidrido acético 10 - 34 26

Anidrido carbônico 2 3 - 4 - 7 - 34

Sulfato de cádmio 23 - 25 - 33 - 40 13 - 22 - 44

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Cianetos 26 - 27 - 28 - 32 1 - 7 - 28 - 29 - 45

Formalina 23 - 24 - 25 - 43 28

Nitrogênio - gás 2 3 - 4 - 7 - 34

O-toluidina 20 - 21 24 - 25

Oxigênio - gás 2 - 8 - 9 3 - 4 - 7 - 18 - 34

Timerosal 26 - 27 - 28 - 33 13 - 28 - 36 - 45

GRAU 3 DE RISCO

Agente Químico Riscos Cuidados

Acetato de etila 11 16 - 23 - 29 - 33

Acetato de butila 11 9 - 16 - 23 - 33

Acetona 11 9 - 16 - 23 - 33

Ácido clorídrico 34 - 37 26

Ácido fórmico 35 23 - 26

Ácido lático 34 26 - 28

Ácido perclórico 5 - 8 - 35 23 - 26 - 36

Ácido sulfúrico 35 26 - 30

Ácido tricloroacético 35 24 - 25 - 26

Acrilamida 23 - 24 - 25 - 33 27 - 44

Álcool etílico 11 9 - 16 - 23 - 33 - 7

Álcool isobutílico 10 - 20 16

Álcool metílico 11- 23 - 25 7 - 16 - 24

Amoníaco 10 - 23 7 - 9 - 16 - 38

Anilina 23 - 24 - 25 - 33 28 - 36 - 37 - 44

Benzeno 11 - 23 - 24 - 39 9 - 16 - 29

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Tetracloreto de carbono 26 - 27 - 40 38 - 45

Clorofórmio 20 24 - 25

Fenol 24 - 25 - 34 28 - 44

Nitrobenzeno 26 - 27 - 28 - 33 28 - 36 - 37 - 45

Ozônio 9 - 23 17 - 23 - 24

Dicromato de potássio 36 - 37 - 38 - 43 22 - 28

Hidróxido de potássio 35 26 - 37 - 39

Permanganato de potássio 8 - 20 - 21 - 22 23 - 42

Tolueno 11 - 20 16 - 29 - 33

Xileno 10 - 20 24 - 25

GRAU 4 DE RISCO

Agente Químico Riscos Cuidados

Acetileno 5 - 6 - 12 9 - 16 - 33

Ácido acético 10 - 35 23 - 26

Ácido fluorídrico 26 - 27 - 28 - 35 7 - 9 - 26 - 36 - 37

Ácido pícrico 2 - 4 - 23 - 24 - 25 28 - 35 - 37 - 44

Ácido sulfídrico 13 - 26 7 - 9 - 25 - 45

Azida sódica 28 - 32 28

Códigos de risco - normas "R "

1. Risco de explosão em estado seco

2. Risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição

3. Grave risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição

4. Forma compostos metálicos explosivos

5. Perigo de explosão pela ação do calor

6. Perigo de explosão com ou sem contato com o ar

7. Pode provocar incêndios

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8. Perigo de fogo em contato com substâncias combustíveis

9. Perigo de explosão em contato com substâncias combustíveis

10. Inflamável

11. Muito inflamável

12. Extremamente inflamável

13. Gás extremamente inflamável

14. Reage violentamente com a água

15. Reage com água produzindo gases muito inflamáveis

16. Risco de explosão em mistura com substâncias oxidantes

17. Inflama-se espontaneamente ao ar

18. Pode formar misturas vapor - ar explosivas

19. Pode formar peróxidos explosivos

20. Nocivo por inalação

21. Nocivo em contato com a pele

22. Nocivo por ingestão

23. Tóxico por inalação

24. Tóxico em contato com a pele

25. Tóxico por ingestão

26. Muito tóxico por inalação

27. Muito tóxico em contato com a pele

28. Muito tóxico por ingestão

29. Libera gases tóxicos em contato com a água

30. Pode inflamar-se durante o uso

31. Libera gases tóxicos em contato com ácidos

32. Libera gases muito tóxicos em contato com ácidos

33. Perigo de efeitos acumulativos

34. Provoca queimaduras

35. Provoca graves queimaduras

36. Irrita os olhos

37. Irrita o sistema respiratório

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38. Irrita a pele

39. Risco de efeitos irreversíveis

40. Probabilidade de efeitos irreversíveis

41. Risco de grave lesão aos olhos

42. Probabilidade de sensibilização por inalação

43. Probabilidade de sensibilização por contato com a pele

44. Risco de explosão por aquecimento em ambiente fechado

45. Pode provocar câncer

46. Pode provocar dano genético hereditário

47. Pode provocar efeitos teratogênicos

48. Risco de sério dano à saúde por exposição prolongada

Códigos de cuidados - normas "S "

1. Manter fechado

2. Manter fora do alcance das crianças

3. Manter em local fresco

4. Guardar fora de locais habitados

5. Manter em ...(líquido inerte especificado pelo fabricante)

6. Manter em ...(gás inerte especificado pelo fabricante)

7. Manter o recipiente bem fechado

8. Manter o recipiente em local seco

9. Manter o recipiente em local ventilado

10. Manter o produto em estado úmido

11. Evitar o contato com o ar

12. Não fechar hermeticamente o recipiente

13. Manter afastado de alimentos

14. Manter afastado de ...(substâncias incompatíveis)

15. Manter afastado do calor

16. Manter afastado de fontes de ignição

17. Manter afastado de materiais combustíveis

18. Manipular o recipiente com cuidado

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19. Não comer nem beber durante a manipulação

20. Evitar contato com alimentos

21. Não fumar durante a manipulação

22. Evitar respirar o pó

23. Evitar respirar os vapores

24. Evitar o contato com a pele

25. Evitar o contato com os olhos

26. Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante água

27. Tirar imediatamente a roupa contaminada

28. Em caso de contato com a pele, lavar com ...(especificado pelo fabricante)

29. Não descartar resíduos na pia

30. Nunca verter água sobre o produto

31. Manter afastado de materiais explosivos

32. Manter afastado de ácidos e não descartar na pia

33. Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas

34. Evitar choque e fricção

35. Tomar cuidados para o descarte

36. Usar roupa de proteção durante a manipulação

37. Usar luvas de proteção apropriadas

38. Usar equipamento de respiração adequado

39. Proteger os olhos e rosto

40. Limpar corretamente os pisos e objetos contaminados

41. Em caso de incêndio ou explosão, não respirar os fumos

42. Usar equipamento de respiração adequado (fumigações)

43. Usar o extintor correto em caso de incêndio

44. Em caso de mal-estar, procurar um médico

45. Em caso de acidente, procurar um médico

46. Em caso de ingestão, procurar imediatamente um médico, levando o rótulo do

frasco ou o conteúdo

47. Não ultrapassar a temperatura especificada

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48. Manter úmido com o produto especificado pelo fabricante

49. Não passar para outro frasco

50. Não misturar com ...(especificado pelo fabricante)

51. Usar em áreas ventiladas

52. Não recomendável para uso interior em áreas de grande superfície.

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ANEXO F TABELA 7

Tabela de Incompatibilidade Química

Substâncias Incompatível com Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico. Ácido Acético Etileno glicol, compostos contendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido

nítrico, ácido perclórico, peróxidios, permanganatos e peróxidos, permanganatos e peroxídos, ácido acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.

Ácido cianídrico Álcalis e ácido nítrico Ácido crômico [Cr(VI)] Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois, matéria combustível, líquidos,

glicerina, naftaleno, ácido nítrico, éter de petróleo, hidrazina. Ácido fluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa) Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxidantes. Ácido Nítrico (concentrado)

Ácido acético, anilina, ácido crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico, substâncias nitráveis.

Ácido nítrico Álcoois e outras substâncias orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e

outros metais, fósforo e etilfeno, ácido acético, anilina óxido Cr(IV), ácido cianídrico.

Ácido Oxálico Prata,sais de mercúrio prata, agentes oxidantes. Ácido Perclórico Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos

ou qualquer matéria orgânica, clorato de potássio, perclorato de potássio, agentes redutores.

Ácido pícrico amônia aquecida com óxidos ou sais de metais pesados e fricção com agentes oxidantes

Ácido sulfídrico Ácido nítrico fumegante ou ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e permanganatos de potássio.

Água Cloreto de acetilo, metais alcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido

de bário, carbonetos, ácido crômico, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de fósforo, ácido sulfúrico e trióxido de enxofre, etc.

Alumínio e suas ligas (principalmente em pó)

Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos clorados nitratos, Hg, Cl, hipoclorito de Ca, I2, Br2 HF.

Amônia Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais em pó, ácido fluorídrico.

/ANEXO F – Cont

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/ANEXO F – Cont. Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou combustíveis finamente

divididos Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio, nitrometano e agentes oxidantes. Bismuto e suas ligas Ácido perclórico Bromo acetileno, amônia, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio,

metais finamente divididos, carbetos de sódio e terebentina Carbeto de cálcio ou de sódio

Umidade (no ar ou água)

Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg(IV) nitratos. Cloratos e percloratos Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó,

enxofre,fósforo, substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.

Cloratos ou percloratos de potássio

Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes orgânicos), fósforo e enxofre

Cloratos de sódio Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético,

bismuto, álcool pentóxido, de fósforo, papel, madeira. Cloreto de zinco Ácidos ou matéria orgânica Cloro Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de

petróleo, hidrogênio, metais em pó, carboneto de sódio e terebentina Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis. Dióxido de cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina. Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado) Enxofre Qualquer matéria oxidante Fósforo Cloratos e percloratos, nitratos e ácido nítrico, enxofre Fósforo branco Ar (oxigênio) ou qualquer matéria oxidante. Fósforo vermelho Matéria oxidante Hidreto de lítio e alumínio

Ar, hidrocarbonetos cloráveis, dióxido de carbono, acetato de etila e água

ANEXO F – Cont.

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/ANEXO F – Cont. Hidrocarbonetos (benzeno, butano, gasolina, propano, terebentina, etc.)

Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio, ácido crômico, peróxido da hidrogênio.

Hidrogênio Peróxido Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias combustíveis Hidroperóxido de cumeno

Ácidos (minerais ou orgânicos)

Hipoclorito de cálcio Amônia ou carvão ativo. Iodo Acetileno, amônia, (anidra ou aquosa) e hidrogênio Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio,

halogênios Lítio Ácidos, umidade no ar e água Magnésio (principal/em pó)

Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados (nitratos, percloratos, peróxidos fosfatos e sulfatos).

Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico Metais Alcalinos e alcalinos terrosos (Ca, Ce, Li, Mg, K, Na)

Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, halogênios, hidrocarbonetos clorados e água.

Nitrato Matéria combustível, ésteres, fósforo, acetato de sódio, cloreto estagnoso,

água e zinco em pó. Nitrato de amônio Ácidos, cloratos, cloretos, chumbo, nitratos metálicos, metais em pó,

compostos orgânicos, metais em pó, compostos orgânicos combustíveis finamente dividido, enxofre e zinco

Nitrito Cianeto de sódio ou potássio Nitrito de sódio Compostos de amônio, nitratos de amônio ou outros sais de amônio. Nitro-parafinas Álcoois inorgânicos Óxido de mercúrio Enxofre Oxigênio (líquido ou ar enriquecido com O2)

Gases inflamáveis, líquidos ou sólidos como acetona, acetileno, graxas, hidrogênio, óleos, fósforo

Pentóxido de fósforo Compostos orgânicos, água Perclorato de amônio, permanganato ou persulfato

Materiais combustíveis, materiais oxidantes tais como ácidos, cloratos e nitratos

/ANEXO F – Cont.

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/ANEXO F – Cont. Permanganato de Potássio

Benzaldeído, glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, enxofre, piridina, dimetilformamida, ácido clorídrico, substâncias oxidáveis

Peróxidos Metais pesados, substâncias oxidáveis, carvão ativado, amoníaco, aminas, hidrazina, metais alcalinos.

Peróxidos (orgânicos) Ácido (mineral ou orgânico). Peróxido de Bário Compostos orgânicos combustíveis, matéria oxidável e água Peróxido de hidrogênio 3%

Crômio, cobre, ferro, com a maioria dos metais ou seus sais, álcoois, acetona, substância orgânica

Peróxido de sódio Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois benzaldeído, dissulfeto de

carbono, acetato de etila, etileno glicol, furfural, glicerina, acetato de etila e outras substâncias oxidáveis, metanol, etanol

Potássio Ar (unidade e/ou oxigênio) ou água Prata Acetileno, compostos de amônia, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico e

tartárico Zinco em pó Ácidos ou água Zircônio (principal/em pó)

Tetracloreto de carbono e outros carbetos, pralogenados, peróxidos, bicarbonato de sódio e água

Fonte: Fiocruz, 2007 NOTA: A lista acima contém uma relação de principais produtos químicos que, devido ás suas propriedades químicas, podem reagir violentamente entre si resultando numa explosão, ou podendo produzir gases altamente tóxicos ou inflamáveis. Por este motivo o armazenamento deve ser executado de tal maneira que as substâncias da coluna da esquerda, acidentalmente, não entrem em contato com as correspondentes substâncias químicas na coluna do lado.