Manual d@ Calour@ Linguística 2013

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Manual da Linguística elaborado pelos membros do Centro Acadêmico para os calouros em 2013

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ÍNDICEO que é este Manual? página 04

O que é Linguística página 05O que faz um(a) linguista página 05

Currículo do Curso página 06Dicas sobre as disciplinas - Semestre 1 página 08

Semestre 2 página 10Grupos de Pesquisa página 12

Estágios página 15

O que é Movimento Estudantil (ME)? página 19Como é o ME na UFSCar? página 19

Qual a relação do CALing com o ME? página 20Quem faz parte do CALing? página 20Opressão na Universidade página 21

Conheça a Universidade página 23Palquinho página 24

Festas página 25

Auxílios e Bolsas página 17

Publicações artísticas relacionadas ao curso página 25

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fd O Que é este manual? O Manual d@ Calour@ da Linguística 2013 é um guia organizado por alunos do Centro Acadêmico de Linguística da UFSCar com a finalidade de esclarecer algumas questões que normalmente surgem ao ingressar no curso e que muitas vezes podem ser respondidas por aqueles que já passaram por essa mesma experiência. Pensando nisso, nós do CALing escrevemos alguns textos próprios e também reunimos textos de páginas oficiais da UFScar, facilitando assim o ingresso de vocês na universidade. Nas próximas páginas vocês encontrarão informações acer-ca do curso de Linguística, como o currículo do curso, dicas sobre as disciplinas dos primeiros semestres, orientações sobre estági-os... e também informações sobre a universidade e algumas ativi-dades exercidas por alunos. Finalmente, gostaríamos de parabenizá-los pela conquista que é ingressar na Federal e dizer que estamos sempre abertos a atendê-los (nossos e-mails encontram-se no final desta página, e nós também temos Facebook). Sejam bem vindos à UFScar e ao curso de Linguística!

- CALING. [email protected] [email protected]

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LINGUÍSTICA...O que é Linguística é a ciência que estuda a linguagem, ou seja, os/as linguistas são cientistas da linguagem. A Linguística moderna, constituída no início do século XX, fez da linguagem um objeto de estudo autônomo e teve como preocupação central a descrição e análise linguística. No final do século XX, nas Ciências da Linguagem vive-se um embate das posições epistemológicas historicamente constituídas. Outras disciplinas se avizinham da Linguística propriamente dita, para responder a uma necessidade de pesquisa que considere os laços entre a linguagem e sociedade e, assim, abrem-se novas frentes de abordagens no campo da linguagem: filosofia da lin-guagem, análise da conversação, análise do discurso, tratamento automático da linguagem natural por meio de recursos à informáti-ca, semiótica, pragmática, linguística aplicada, entre outras. Todas essas abordagens demonstram que a linguagem não pode ser trat-ada por uma única perspectiva teórica.

...E o que faz o

lingUISTA. O/A bacharel em Linguística pode trabalhar isoladamente ou atuar em equipes multidisciplinares as seguintes funções: lexicógrafo/a; lexicólogo/a; linguista dicionarista; profissional da escrita (roteirista, escritor(a) de ficção e não ficção, poeta, redator(a) de textos, editor(a) de jornal etc.); produtor(a) e analista de material instrucional e de divul-gação; analista da mídia; pesquisador(a) no campo do processamento automático de línguas naturais.

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CurrÍculo do curso Para dar conta da formação de um profissional capaz de atuar com autonomia em diferentes setores da sociedade, o curso deverá focar a língua em uso, considerando-se diferentes pos-sibilidades de manifestações. Propõe-se então uma organização em torno de quatro eixos:

1 Um eixo de formação básica, por meio do qual o bacharelando pesquisará as grandes teorias que, sobretudo no século XX, marcaram a atuação da Linguística frente a constituição das áreas de conhecimento. Desse eixo faz parte o conjunto de disciplinas de caráter epistemológico: a) Políticas Linguísticas; b) Introdução aos Estudos Linguís-tico; c) Linguagem, Sociedade e História; d) Variação e Mudança Lin-guística; e) Epistemologia da Linguística; f) Linguagem e Cognição; g) Oralidade e Letramento.

2 Um eixo organizado em torno dos processos de construção de sentidos, uma vez que essa construção é intrínseca à uti-lização da língua. Trata-se de um eixo complexo,que envolve uma diversidade de fatores que devem ser considerados sob a ótica dos estudos lingüísticos. Embora algumas das áreas apontadas a baixo tenham sido historicamente construídas de forma diversa, inscrevê-las nesse eixo tem o objetivo de tratá-las no processo de construção do sentido , entendendo-o como um processo dinâmico de análise e reflexão sobre dados linguísticos: a) Estudos de Fonética e Fonologia; b) Morfologia; c) Sintaxe; d) Semântica; e) Estudos do Léxico; f) Pragmática; g) Fundamentos da teoria semiótica; h) Análise do Discurso.

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3 Um eixo organizado em torno dos instrumentos de análise, por meio dos quais o bacharelando deverá construir seu pro-cesso de conscientização sobre o campo de possibilidades de con-strução dos sentidos, sabendo com ele interagir profissionalmente: a) Produção de Textos I; b) Produção de Textos II; c) Texto: produção e circulação; d) Laboratórios - um por semestre cujas três ênfases são (i) Indústria da Língua e Processamento de Língas Natu-rais; (ii) Texto: Meios e Materiais Instrucionais; (iii) Texto e Discurso.

4 Um eixo organizado em torno dos veículos por meio dos quais a linguagem se revela, uma vez que estes também configuram sentidos, e envolvem desde a relação entre instâncias públicas e privadas, até formas de apresentação e circulação do material pro-duzido pela linguagem: a) Laboratórios (no 6º semestre, cada Laboratório é contemp-ladocomoumadisciplinaespecífica;nos7ºe8ºograduandodeveescolher uma das três ênfases); b) Linguagem e Oralidade; c) Enun-ciação e suas aplicações.

Esses quatro eixos contemplarão a diversidade dos estudos linguísticos contemporâneos, que proporcionarão ao aluno uma for-mação abrangente, incluindo não só disciplinas próprias da Linguísti-ca, mas também aquelas que estabelecem com ela relações de com-plementaridade e transversalidade, numa perspectiva de estrutura curricular que aborde: •os níveis interpessoal, representacional, estrutural e expres-sivo da linguagem; •os aspectos sociais e identitários da linguagem; •as políticas linguísticas.

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j Dicas sobre as disciplinasAs dicas abaixo levam em consideração a vivência pes-soal dos membros do CALing nas disciplinas nos anos passados, podendo não serem tão úteis caso mude o professor a ministrar a disciplina.

semestre 1: •Introdução aos Estudos Linguísticos A disciplina foca-se na proposta da disciplina Linguística formu-lada por Ferdinand Saussure no livro “Curso de Linguística Geral”; neste sentido, é importante que o aluno preocupe-se primeiramente em entender a concepção acerca da linguagem trazida pelo livro e deixe questões como “o que é ou não é Linguística para Saussure” em segundo plano. Nas aulas, é importante prestar atenção em con-ceitos que forem explorados repetidamente, uma vez que são os conceitos-chave para a teoria e para a prova (sobretudo as questões relacionadas ao “valor linguístico” e a forma como os signos rela-cionam-se entre si). Ainda para as provas, será importante saber dis-correr tanto sobre cada conceito individualmente quanto em relação uns com os outros, usando para isso termos da própria teoria.

•Políticas Linguísticas Uma das disciplinas mais fáceis do primeiro semestre em termos de avaliação, embora exiga uma leitura extensa e a apre-sentação de vários seminários. A disciplina foca-se justamente em políticas (muitas vezes em relação ao Estado) que envolvam as lín-guas, sendo importante prestar atenção em noções como língua imaginária, língua fluída, língua materna, etc.; as aulas pretendem ser uma exposição dos textos lidos, então é importante tê-los sempre em mãos.

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•Estudos de Fonética e Fonologia A disciplina tem como foco os estudos sobre a articulação so nora das línguas, exigindo do graduando atenção tanto na parte teóri-ca quanto na prática (transcrições fonéticas/fonológicas); uma dica é treinar constantemente com o material de apoio que a professora disponibilizar, tentando apurar a audição para diferenciar os sons dos fones com articulação próxima.

•Linguagem, Sociedade e História Nessas aulas o graduando terá o primeiro contato com o liv-ro “Marxismo e Filosofia da Linguagem”, escrito por M. Bakhtin (e assinado por ‘Voloshinov’), devendo ter em mente que essa teoria contrapõe-se ao objetivismo e subjetvismo, ou seja, é importante saber separar a proposta saussurena trabalhada na disciplina de In-trodução desta teoria dialógica. Em termos da aula em si, o graduan-do não deverá ter problemas se acompanhar a leitura dos capítulos e entregar os poucos trabalhos escritos exigidos ao longo do semestre.

•Laboratório 1 As aulas de laboratório possuem caráter mais prático e dividem-se em três ênfases, conforme o currículo do curso. Nessas aulas, os graduandos são divididos em 2 turmas, de forma que en-quanto uma turma cursa uma ênfase, a outra estuda uma diferente. Embora cada ênfase tenha sua própria proposta, pode-se dizer que as dicas que abrangem todos as ênfases num geral são: evitar faltar desnecessariamente, uma vez que cada módulo dura cerca de um mês e uma aula pode expor justamente as informações mais impor-tantes; realizar todos os trabalhos seguindo o cronograma proposto pelo professor, para que as tarefas não se acumulem; procurar sem-pre consultar o professor antes das apresentações, mostrando as ideias e o material que já tiver sido feito.

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semestre 2: •Análise do Discurso A disciplina se foca na teoria discursiva formulada por M. Pê-cheux e seu grupo a partir da década de 60 na França. Num primeiro momento do semestre, é importante ter em mente respostas para as questões “O que é a Análise do Discurso? Onde/quando/como/por que surge a Análise do Discurso?”, tal qual a “O que é Discurso?”. É uma disciplina que exige uma extensa leitura, por isso vale a pena ler cada texto antes de acompanhar as aulas em que se comenta sobre eles. Quanto aos trabalhos que exigem apresentação à sala, é impor-tante que se explique tudo o que for exposto, procurando apoiar-se em papéis o mínimo possível. Já em relação ao trabalho escrito, o mais importante é manter a coerência e se utilizar dos textos para escrever um trabalho com proposta

•Fundamentos da Teoria Semiótica: Focando-se na disciplina Semiótica desenvolvida principal-mente por Greimas ao longo do séculos XX e XXI, nesta disciplina o aluno deverá prestar muita atenção na constituição do Percurso Gerativo do Sentido, ferramenta teórico-metodológica para descrever a forma como o sentido se constrói dentro dos textos. Ou seja, o graduando precisa ao mesmo tempo prestar atenção no que consti-tui a estrutura de cada um dos níveis do Percurso e saber aplicá-los quando estiver analisando um texto.

•Morfologia: A disciplina leva o graduando a estudar a maneira como as palavras do português se constituem internamente, explorando as di-versas maneiras que palavras novas se formam (neologismos) e tam-bém a configuração de morfes de gênero, número, etc. É, assim, uma disciplina bastante teórica e que exige que o aluno leia todos os textos com atenção e desenvolva as atividades solicitadas (elas costumam valer um bom número de pontos e ajudam bastante a aumentar a nota final).

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•Epistemologia da Linguística: A disciplina de Epistemologia se foca em mostrar ao graduando os diferentes tipos de argumentação científica (indução, dedução, abdução), ao mesmo tempo explorando teorias sobre a forma como a própria Ciência se organiza (Falsificacionismo, teoria de Núcleo Duro, Paradigmas de Khun). Além disso, mostra as diferentes correntes teóricas existentes dentro da própria Linguística. Como dica, não há escapatória: novamente a leitura atenciosa de todos os textos. Além disso, recomendamos que se preste atenção mesmo nas aulas, pois no Semestre 3 muita coisa será recuperada dessa disciplina.

•Laboratório 2: Basicamente tudo que foi dito sobre o Laboratório 1 se apli-ca também ao 2, com a diferença que os softwares começam a ser mais utilizados, de maneira que o graduando deve sempre prestar atenção no passo a passo oferecido pelo professor e acompanhar os manuais disponibilizados.

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m GRUPOS DE

Esta é a lista presente no site do Departamento de Letras com relação aos grupos de pesquisa em Linguística e Língua Portugue-sa organizados pelos professores. Para participar de algum deles, o graduando deve primeiramente procurar o professor responsá- vel pelo grupo de interesse.

PESQUISA

•Grupo de Estudos Históricos, Políticos e Sociais da Linguagem: a) Grupo de Pesquisa I: A Argumentação no Movimento de Lín-guas no Espaço de Enunciação em São Carlos: o texto jurídico. b) Grupo de Pesquisa II: Argumentação e o Movimento de Lín-guas no Espaço de Enunciação em São Carlos: a representação, as imagens, o processo de subjetivação e identidade, a nomeação, o político, a cena enunciativa. Líder: Prof ª. Drª. Soeli Maria S. da Silva •Grupo de Estudos e Pesquisas em Terminologia (GETerm): O GETerm tem como objetivos: estudar conteúdos pertinentes à Terminologia/Terminografia e desenvolver pesquisas que gerem produtos terminológicos em língua portuguesa, tais como: glossári-os, dicionários, enciclopédias e assemelhados, que satisfaçam de-mandas reais. Líder: Profª. Drª. Gladis Maria de Barcellos Almeida

•Grupo de Pesquisa: Articulação entre linguagem e línguas naturais no processo de ensino aprendizagem: Grupo que estuda o ensino/aprendizagem de língua sob a ótica enunciativa, ressaltando a necessidade de se articularem as noções de linguagem e língua, e por sua vez, de gramática e produção/inter-pretação de texto para o estudo lingüístico. Líder: Profª. Drª. Marilia Blundi Onofre

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•Grupo de Pesquisa sobre os Gêneros do Discurso: Grupo que estuda a questão dos Gêneros do Discurso, a partir das contribuições teóricas de M. Bakhtin. Líder: Prof. Dr. Valdemir Miotello

•LABOR: Laboratório de Estudos do Discurso: O objetivo do grupo é discutir teórica e analiticamente questões relacionadas ao campo da Análise do Discurso como o contexto epis-temológico de constituição da teoria, a organização do corpus de análise, considerando as multimodalidades e as articulações entre discurso e história na constituição dos enunciados. As investigações organizam-se em dois eixos temáticos: (i) a inseparabilidade en-tre a construção histórica dos discursos e o processo de produção de identidades, e (ii) o papel da multimodalidade na produção dos discursos na contemporaneidade, em especial, na produção do discurso político. Líder: Profª. Drª. Vanice Sargentini

•Grupo de Pesquisa sobre o uso de tarefas comunicativas em contextos iniciantes adversos: O grupo prioriza o estudo dos possíveis efeitos produzidos por meio do uso de tarefas comunicativas dentro de planejamentos temáticos com ênfase em contextos iniciais de aprendizagem adver-sos. Além das discussões teóricas há a parte de implementação de um material baseado em tarefas com o objetivo de coletar dados e analisar os resultados. Líder: Profª. Drª. Rita de Cássia Barbirato Thomaz de Moraes

•Grupo de Pesquisa Léxico, Gramática e Terminologia: O grupo se interessa pelas relações entre léxico e sintaxe em textos das chamadas línguas de especialidades. Líder: Prof. Dr. Oto Araújo Vale

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•LIRE - Laboratório Interdisciplinar de estudos das Represen-tações discursivas do leitor brasileiro contemporâneo: O grupo se interessa pela análise de representações discursi-vas do leitor brasileiro contemporâneo tomando como objeto difer-entes textos produzidos na atualidade (revistas, jornais, web, publi-cidades oficiais e não-oficiais, livros didáticos, obras literárias etc), considerando as estratégias de escrita de que se valem, as especifi-cidades de sua circulação e as representações da leitura e do leitor que sua materialidade inscreve, principalmente segundo os princí-pios da Análise do Discurso e da História Cultural. Líder: Profª. Drª. Luzmara Curcino

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estágioseSTÁGIO NÃO OBRigatório Atividade complementar (e pra gerar uma graninha também!)

As inscrições para estagiários de nível superior, ingressantes, veteranos ou formados podem ser solicitadas para a mesma área de atuação do curso escolhido ou não. O preenchimento das vagas pode ser para início imediato ou para um cadastro reserva, ou seja, para quando surgir a necessidade de contratação nos departamen-tos da universidade, que nem sempre é explicitado no momento da inscrição. As vagas de estágio para atuação dentro da Ufscar não privile-giam apenas os alunos de seus três campi, qualquer estudante que estiver devidamente matriculado e frequentando o curso pode se inscrever, basta que seu curso seja reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), sendo oferecido por instituição de ensino superior, pública ou privada, também credenciada ao MEC. Os informes sobre aberturas de inscrições podem ser obtidos:

•pelo email, através da Coordenação do curso ([email protected]); •através dos e-mails circulares (InfoRede), provenientes da Co-ordenadoria de Comunicação Social (CCS), que todos os alunos regu-larmente matriculados recebem; •obtidos nos editais disponíveis no site da Ufscar (concursos.ufscar.br, na aba “Fase de Inscrição”).

As jornadas de trabalho podem ser de 20 ou 30 horas sema-nais. Ao optar pela carga horária de vinte horas semanais, o estagiário deverá realizar 04 horas diárias de estágio; e, caso opte por trinta horas semanais, o estagiário deverá realizar 06 horas diárias de está-gio. Em alguns casos, para assumir vaga de trinta horas semanais, o aluno deverá, necessariamente, estudar no período noturno. O estágio é realizado de segunda a sexta-feira. A duração do estágio será de 1 (um) ano, prorrogável por mais

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1 (um), a critério do departamento em que ocorrerá. Atualmente o estagiário recebe, mensalmente, por vinte horas semanais, uma bolsa no valor de R$ 364,00 (trezentos e sessenta e quatro reais) e R$ 132,00, também em dinheiro, referente ao auxílio-transporte, totalizando R$ 496,00. Por trinta horas semanais, o es-tagiário receberá, mensalmente, uma bolsa no valor de R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais) e R$ 132,00, também em dinheiro, refer-ente ao auxílio-transporte, totalizando R$ 652,00. Nos dois casos, o estagiário terá direito a uma refeição diária no Restaurante Universi-tário, de segunda à sexta-feira.

eSTÁGIO curricular OBRigatório

O estágio curricular é oferecido no perfil 7 e no perfil 8, ou seja, no último ano da graduação e deve visar ao aprendizado de com-petências próprias da atividade profissional ou à contextualização curricular, integrando o itinerário formativo do aluno. Podem ser considerados como campos de estágio do bachare-lando em Linguística:

•jornais impressos e eletrônicos; •editoras; •revistas impressas e eletrônicas; •emissoras de rádio-difusão; •emissoras de televisão; •empresas de publicidade; •empresas produtoras de software; •empresas de prestação de serviços de multimídia e de in-formática; •comitês de elaboração de material para partidos políticos; •indústrias em geral que necessitem de profissionais que tra-balhem com a palavra.O estágio curricular durante esses semestres faz parte do currículo do curso, constituindo-se em uma disciplina, vinculado à Matriz Curricu-

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lar e a sua realização é condição para integralizar o currículo, o aluno é avaliado de acordo com o Estatuto e Regimento da Universidade, podendo ser ou não remunerado. Busca-se, desse modo, elaborar a relação teoria/prática. O estágio será oferecido em duas disciplinas de 04 créditos, totalizando 08 créditos.

A lista de concedentes atualizada em março/13 pode ser obtida em: http://www.letras.ufscar.br/index.php?option=com_content&view=article&id=155

ACESSE TAMBÉM: https://www.facebook.com/estagios.ufscar

AUXÍLIOS E BOLSAS Parar participar do Programa de Bolsas e Auxílios da UFScar os estudantes devem participar do edital de seleção e/ou renovação, comprovando estar regularmente matriculado, ser primeira gradu-ação, ter carência socioeconômica e desempenho acadêmico satis-fatório. O processo de seleção e acompanhamento é efetuado pelo Serviço Social. Informações e editais: www.proace.ufscar.com •Araras: (19) 3543-2622 •São Carlos: (16) 3351-8195 •Sorocaba: (15) 3229-5910

•Auxílio Alimentação: Os bolsistas Alimentação recebem alimentações gratuitas, nos dias letivos, no Restaurante Universitário (RU), conforme o cronograma de funcionamento.

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•Bolsa Atividade: A Bolsa Atividade é destinada prioritariamente aos estudantes ingressantes (calouros). Nesta bolsa, os bolsitas desenvolvem oito horas semanais de atividades supervisionadas.

•Bolsa Moradia: A UFSar disponibiliza vagas em moradias estudantis ou bolsa auxílio moradia aos bolsitas aprovados, conforme critérios estabeleci-dos.

•Bolsa Transporte: Os bolsistas residentes nas moradias estudantis da cidade de Araras e Sorocaba contam com auxílio transporte.

•Auxílio Emergencial: Este auxílio é voltado especificamente para estudantes de primeira graduação que residam fora do Estado de São Paulo. Prevê o oferecimento de alimentação e moradia aos estudantes ingres-santes que entregaram toda a documentação e aguardam parecer final do processo de seleção de bolsas e auxílios.

•Bolsa PROMISAES: Os alunos do “Programa de Estudantes-Convênio de Gradu-ação” (PEC-G) podem participar do edital “Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior” (PROMISAES), que prevê o pagamento de bolsas.

•Assistência médica, odontológica e de enfermagem: A comunidade universitária de São Carlos conta com es-trutura ambulatorial para atendimento médico, odontológico e de enfermagem. O atendimento ocorre por agendamento e nas urgências há en-caminhamento à rede hospitalar. Telefone: (16) 3351-8200; e-mail: [email protected]

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O que é Movimento Estudantil (me)?

Movimento Estudantil (ME) está totalmente relacionado às ativi-dades políticas que envolvem os estudantes. No Brasil, a União Na-cional dos Estudantes (UNE), entidade nacional dos estudantes, foi uma entidade que lutou pelos direitos dos estudantes, organizou pas-seatas, atividades, foi contra a ditadura militar, enfim, politizou boa parte de uma geração. Atualmente, a UNE não passa de um minis-tério do governo, totalmente conivente às políticas e aos ataques do governo aos estudantes. Exemplo disso foi a recente greve nacional das universidades federais, na qual, a UNE negociou as pautas estu-dantis por fora do movimento, ou seja, sem consultar e impulsionar as lutas estudantis naquele momento. Em 2009, houve o Congresso Nacional dos Estudantes o qual deliberou a criação de uma nova entidade nacional para os es-tudantes, a qual fosse livre do governo e fosse organizada democrat-icamente pelos estudantes do país. Nesse ano surge a ANEL, Assem-bleia Nacional dos Estudantes – Livre, entidade que está presente nas lutas dos estudantes, impulsionou atos contra o aumento da tarifa do ônibus em várias capitais, lançou a Cartilha LBGT contra à homofobia, esteve participando ativamente no Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) em Brasília, comando formando demo-craticamente por um representante de cada universidade em greve.

COMO É O ME NA UFSCAR? A UFSCar atualmente está passando por uma reestruturação do ME, há 2 anos ela esteve sem um DCE (Diretório Central dos Es-tudantes), entidade de máxima representação dos estudantes, e so-mente esse ano a chapa “Levanta e Sacode a Poeira” assume a sua direção. É sabido que tal chapa apresenta um programa de combate

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às opressões, reafirmando a política favorável às cotas, no entanto, a mesma não faz nenhuma crítica ao governo, nem cita/discute a inten-sa e recente greve nacional de professores, funcionários e estudantes por melhores salários, infraestrutura de qualidade, assistência e per-manência estudantil (como aumento do número de bolsas, aumento do valor das bolsas e etc.).

Qual a relação do CALingcom o ME?

O Centro Acadêmico de Linguística – CALing, também faz parte do ME, pois é a entidade de representação dos estudantes de Linguística e tem voz e voto nos Conselhos de Centros Acadêmicos (CCA). É dever do CALing contribuir para a melhora do Curso de Linguística, e para isso, está/esteve sempre aberto a ouvir as reclamações e exigências dos alunos sobre a grade, infraestrura, mais bolsas, intercâmbio, etc., e lutar pelas reivindicações dos estudantes.

mas Quem faz Parte do caling?

A gestão do Centro Acadêmico de Linguística é feita por uma chapa formada por alunos do próprio curso, podendo qualquer outro aluno matriculado no curso comparecer às reuniões e ajudar na gestão enquanto colaborador. Atualmente, a chapa a frente do CA é a “Papo Rethos”, formada por alunos das turmas 012 (Pedro Alberto, Daniela Martins, Matheus Bittencourt) e 010 (Alline Rufo, Monique Amaral, Francimeire Leme).

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OPREsSÃo NA unIvERsiDade A universidade não é um lugar à parte da sociedade, nela tam-bém podemos observar a reprodução e manutenção das mais diver-sas opressões. Nossas relações e interações sociais se dão a partir de práticas sociais já consolidadas em alguma medida. Práticas es-sas, em alguns momentos, opressivas. Como você bem vai ver ao longo desse curso, as palavras não apenas se referem a coisas no mundo, como também representam visões de mundo e ideologias. As palavras são prenhas de sentidos. Sentidos múltiplos, diversos, que se constituem entre si, numa luta constante. O uso de termos como “bixo” e “bixete” para denominar os ca- louros e calouras, o “trote” para denominar o rito de passagem para a vida universitária [em que, muitas vezes, @s calour@s são realmente tratados com o respeito similar ao que se estimula socialmente ter por um bicho/um animal – ou seja, quase nenhum] não se dá por acaso. A língua cria e recria o mundo histórico e valorativo. Nos resta sempre a possibilidade de revisitar, refazer ou fazer de outra forma aquilo que já está constituído. Podemos, em alguns momentos, res-significar as palavras. Tentar fazer com que ela passe a ser ocupada por novos significados que, aos poucos, ganhem mais força do que os significados anteriores. E nós, do CALing, gostamos de acreditar que a cada nova produção ideológica, a cada nova construção de senti-dos, a história se atualiza. Desta forma, cabe também a nós, estudiosos da língua e da sociedade, alunos de uma universidade pública (e que, portanto, de-vemos nos preocupar com o retorno que traremos para a sociedade que custeia nossa formação), o esforço constante para analisar qual a melhor forma de identificarmos essas práticas opressivas e traba- lharmos para que a situação se modifique.

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ae

O CALing repudia todo e qualquer ato de violência física ou simbólica. Caso você tenha sido submetido a qualquer situação de humilhação e constrangimento, nos procure, procure os órgãos oficiais da universidade. Não se cale!

r

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e

conheça aUFSCAR

•ATS - Prédios de Aulas Teóricas: AT1, AT2 e AT8: área sul da UFSCar. (Onde normalmente temos aula!)

AT3, AT 4, AT5, AT6 e AT7: área norte da UFSCar.

Outros ATs estão em construção na área norte!

•RU - Restaurante Universitário: Preço do ticket para estudantes: R$ 1,80 Almoço: das 11h às 13h30 / Jantar: das 17h30 às 19h. (Entre a área sul e a área norte da UFScar) Não é comida temperada “com amor”, mas o preço ajuda bastante a quem procura refeição barata. Não se esqueça de trazer uma caneca para aproveitar do suco (você pode pegar o quanto qui- ser, e isso sim é uma das coisas que mais compensa no RU). •BCO - Biblioteca Comunitária: Onde você pode retirar livros e estudar. Só não se esqueça de levar cadeado para guardar a sua mochila! (Não é permitida entrada carregando-a). Área norte da UFScar.

•Xerox: Onde os professores disponibilizam os materiais nas pastas com nome da matéria ou do professor. Na maioria das vezes é no Xerox ao lado do PQ (R$ 0,08), mas também poder ser no do DCE (R$ 0,10). Também tem um xerox fora da UFSCar por R$0,05!

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•SIn - Secretária Geral de Informática: Localizada próxima à UFScar, na SIn você poderá utilizar algum dos computadores disponíveis para conectar-se à internet ou fazer algum trabalho. Ela fica aberta 24h, inclusive aos finais de semana. Eventualmente, algumas aulas são ministradas lá.

•Teatro Florestan Fernandes: Localizado ao lado da Biblioteca. Lá, além de apresentações musicais e teatrais, ocorrem também algumas palestras e conferên-cias. Além disso, (quase) todas as quartas-feiras às 19h são exibidos filmes através do Cine UFSCar, que por vezes prioriza a exibição de filmes que se encontram fora do circuito comercial.

•Ginásio Poliesportivo: Localizado na área sul.

P Palquinho

O palquinho é um espaço aberto e público da UFSCar localiza-do na Área Sul, próximo ao Apache, destinado ao uso dos estudantes e da comunidade em geral para realização de qualquer tipo de even-tos como shows de bandas, apresentações artísticas, reuniões de todos os tipos, ou seja, é um ponto de encontro para todos os tipos de atividade. Em relação à organização de palquinhos (shows que ocorrem a partir das 23h) e fim de tardes (shows/atividade que ocorrem das 17h às 22h) é necessário marcar a data da realização com o DCE e providenciar a venda de bebidas alcoólicas, limpeza e segurança na realização dos palquinhos, estes seriam os únicos custos dos realiza-dores. Normalmente os palquinhos acontecem durante a semana, sendo suas realizações divulgadas em redes sociais e em cartazes espalhados pela universidade e outras localizações. É um espaço para interação: Não deixe de participar!

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Manual d@ Calour@ - Linguística 2013

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FEstas Além de ser um lugar de muito estudo, esforço e dedicação, a UFSCar também é um lugar de festa para os universitários que pro-curam um pouco de lazer e diversão nas horas livres. Muitas dessas festas já se tornaram tradicionais, realizando-se ano a ano. Ao invés de listar todas elas aqui, preferimos indicar o site Sanca Facool, onde vocês podem encontrar várias informações sobre as diversas festas e dar uma olhada no calendário para ver o que está rolando.

ACESSE: https://www.santafacool.com

Publicações artísticasrelacionadas ao curso

Até onde sabemos, existem atualmente duas publicações voltadas à arte e à literatura e que se relacionam com o curso de Linguística e uma com o curso de Filosofia, aceitando material dos alunos que se interessem por essas áreas:

•A CLAQUE é uma publicação organizada pelo CALe (Centro Acadêmico de Letras) e é voltada primeiramente a autores vin-culados ao DL (Departamento de Letras), ou seja, que cursem Le-tras ou Linguística. A CLAQUE prepara atualmente a sua se-gunda edição. Na primeira, o tema foi livre e foram aceitos textos tanto em poesia quanto em prosa. Já na segunda edição man-tém-se o tema livre, mas busca-se homenagear o poeta brasileiro Vinicius de Moraes. A CLAQUE é vendida por um preço simbólico de R$0,40. Mais informações: www.caleufscar.wordpress.com

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Centro Acadêmico de Linguística

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•A Círculo Fanzine de Literatura e Arte é uma publicação inde-pendente organizada por alunos dos cursos de Linguística, Letras, Ciências Sociais e Ciências da Computação, além de contar com a ajuda de várias outrasp pessoas (já foram publicados textos de diversas cidades, não necessariamente do estado de São Paulo). O tema sempre é livre e são aceitos textos tanto em poesia quanto em prosa, bem como fotos, desenhos, pinturas, etc. Atualmente, a 5ª edição está sendo preparada e contará com cerca de 30 páginas. A distribuição é gratuita. Mais informações: www.circu-lofanzine.wix.com/circulofanzinewww.facebook.com/[email protected]

•O Benzine é um zine de poesia, arte, conto e muitas outras coi-sas organizado por alunos do curso de Filosofia da UFSCar. Por enquanto foi lançada a primeira edição (a #0). Para as próximas edições, eles estão aceitando material de colaboradores (fazen-do o único apelo de mandar o texto em .doc). A distribuição, ao menos da primeira edição, foi gratuita. Não sabemos como será nas próximas. Para enviar o material/recolher mais informações:[email protected] @benzine_sefacebook.com/benzineufscar

“é nóis.”

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