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Manual de Uso e Manutenção Autoclaves AutoHB V1.0/12 POR Pág. 1 MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Fabricante: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 Bloco I2 Distrito Industrial – CEP 89.239-270 – Joinville/SC/Brasil Tel. +55 (47) 3801-9090, Fax +55 (47) 3801-9099 e-mail: [email protected] , site: www.cisabrasile.com.br CNPJ: 05.120.289/0001-04 – Insc. Est.: 254.411.126 AFE/ANVISA: P8X410928XXL Resp. Técnico: Eng. Márcio E. Ferri – CREA/SC nº 41.560-0 AUTOCLAVES CISA

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    AutoHB V1.0/12 POR Pg. 1

    MANUAL DE OPERAO E MANUTENO

    Fabricante: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 Bloco I2 Distrito Industrial CEP 89.239-270 Joinville/SC/Brasil Tel. +55 (47) 3801-9090, Fax +55 (47) 3801-9099 e-mail: [email protected], site: www.cisabrasile.com.br CNPJ: 05.120.289/0001-04 Insc. Est.: 254.411.126 AFE/ANVISA: P8X410928XXL Resp. Tcnico: Eng. Mrcio E. Ferri CREA/SC n 41.560-0

    AUTOCLAVES

    CISA

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    SUMRIO

    NDICE DE FIGURAS ........................................................................................................................................5 NDICE DE TABELAS .......................................................................................................................................7 RECOMENDAO IMPORTANTE SOBRE O USO CORRETO DESTE MANUAL........................................8 SIMBOLOGIA UTILIZADA NESTE MANUAL...................................................................................................8 FINALIDADE DE USO DO PRODUTO .............................................................................................................8 NOTAS DE SEGURANA.................................................................................................................................9 1. INFORMAES GERAIS............................................................................................................................10

    1.1. TERMO DE GARANTIA .............................................................................................................................10 1.1.1. COBERTURA DA GARANTIA..............................................................................................................10 1.1.2. ITENS NO COBERTOS PELA GARANTIA ..........................................................................................10 1.1.3. PERODO DA GARANTIA ..................................................................................................................10 1.1.4. CONDIES GERAIS DA GARANTIA ..................................................................................................10 1.1.5. CONDIES ESPECIAIS DA GARANTIA (SOMENTE AUTOCLAVES).......................................................10

    1.2. PAINIS DE COMANDO ............................................................................................................................11 1.3. MONITORIZAO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAO ............................................................................12

    1.3.1. VALIDAO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAO ............................................................................12 1.3.1.1. Qualificao Operacional.....................................................................................................12 1.3.1.2. Qualificao da Instalao...................................................................................................12 1.3.1.3. Qualificao de Desempenho .............................................................................................12

    1.3.2. VALIDAO DAS CARGAS ................................................................................................................12 1.4. CONTROLE DA EFICCIA DA ESTERILIZAO ...........................................................................................13

    1.4.1. INDICADORES QUMICOS .................................................................................................................13 1.4.2. INDICADORES BIOLGICOS .............................................................................................................14

    1.5. ESCOLHA DE CICLOS..............................................................................................................................14 1.6. LIMPEZA DOS MATERIAIS PARA ESTERILIZAO ......................................................................................15 1.7. EMBALAGEM PARA ESTERILIZAO ........................................................................................................15 1.8. MONTAGEM DA CARGA...........................................................................................................................16 1.9. DESCARGA DA AUTOCLAVE ....................................................................................................................17 1.10. PRAZO DE VALIDADE DO MATERIAL ESTERILIZADO................................................................................17 1.11. RELAO ENTRE TEMPERATURA E PRESSO DO VAPOR DGUA ..........................................................18 1.12. CICLOS DE ESTERILIZAO ..................................................................................................................19

    1.12.1. CICLO TECIDOS............................................................................................................................19 1.12.2. CICLO SUPERFCIE .......................................................................................................................20 1.12.3. CICLO INSTRUMENTOS CIRRGICOS..............................................................................................21 1.12.4. TESTE BOWIE & DICK ...................................................................................................................22 1.12.5. TESTE DE VCUO .........................................................................................................................23 1.12.6. CICLOS ABERTOS.........................................................................................................................24

    2. INFORMAES SOBRE SEGURANA ....................................................................................................26 2.1. DISPOSITIVOS DE SEGURANA................................................................................................................26

    2.1.1. GARANTIAS DE PROTEO CONTRA ACIDENTES................................................................................26 2.2. SENHA DO OPERADOR............................................................................................................................26 2.3. ALARMES...............................................................................................................................................27 2.4. SISTEMAS E FUNCIONALIDADE DO PONTO DE AJUSTE ..............................................................................29

    3. OPERAO DA AUTOCLAVE ...................................................................................................................30 3.1. OPERAES PRELIMINARES ...................................................................................................................30 3.2. LIGANDO A AUTOCLAVE .........................................................................................................................30 3.3. MENU PRINCIPAL ...................................................................................................................................31

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    3.3.1. PROCEDIMENTOS PARA INICIAR O CICLO..........................................................................................31 3.3.1.1. Escolha do Ciclo em Funo do Material ............................................................................32 3.3.1.2. Gravao do Cdigo do Operador.......................................................................................32 3.3.1.3. Escolhendo o Tipo de Embalagem......................................................................................32 3.3.1.4. Fase em Andamento............................................................................................................33

    3.3.2. TELA DE VALORES ..........................................................................................................................33 3.3.2.1. Sintico ................................................................................................................................34

    3.3.3. GRFICO........................................................................................................................................34 3.3.4. TELA DE ALARMES ..........................................................................................................................34 3.3.5. FUNCIONAMENTO MANUAL ..............................................................................................................35 3.3.6. FIM DE CICLO .................................................................................................................................35 3.3.7. IMPRESSES ..................................................................................................................................36 3.3.8. OPERAES DE CARGA E DESCARGA DE MATERIAL NA AUTOCLAVE .................................................39

    4. FUNES TCNICAS.................................................................................................................................40 4.1. PROCEDIMENTO PARA O CONTROLE DOS PARMETROS TCNICOS ..........................................................40 4.2. MUDANA DE DATA E HORA ...................................................................................................................40 4.3. CONFIGURAO DE CICLOS ....................................................................................................................41

    4.3.1. MODIFICAO DOS CICLOS PADRO (STANDARD) E ABERTOS ..........................................................41 4.3.2. FASES DOS CICLOS PADRO E ABERTOS .........................................................................................42

    4.3.2.1. Fase 1 Teste de Vcuo.....................................................................................................43 4.3.2.2. Fase 2 Fluxo de Vapor......................................................................................................43 4.3.2.3. Fase 3 Acondicionamento ................................................................................................43 4.3.2.4. Fase 4 Aquecimento .........................................................................................................44 4.3.2.5. Fase 5 Esterilizao..........................................................................................................44 4.3.2.6. Fase 6 Crash Test ............................................................................................................44 4.3.2.7. Fase 7 Resfriamento.........................................................................................................45 4.3.2.8. Fase 8 Descarga da Cmara............................................................................................45 4.3.2.9. Fase 9 Lavagem ...............................................................................................................45 4.3.2.10. Fase 10 Secagem...........................................................................................................46

    4.4. CALIBRAO..........................................................................................................................................46 4.5. TIPO DE AQUECIMENTO...........................................................................................................................49 4.6. CDIGO (SENHA) DO OPERADOR ............................................................................................................49 4.7. AVANAR FASES MANUALMENTE............................................................................................................50 4.8. MANUTENO ........................................................................................................................................51

    5. MANUTENO............................................................................................................................................52 5.1. INFORMAES GERAIS SOBRE MANUTENO .........................................................................................52 5.2. MANUTENO PROGRAMADA..................................................................................................................52 5.3. RECOMENDAES TEIS SOBRE MANUTENO ......................................................................................52 5.4. LIMPEZA DA AUTOCLAVE ........................................................................................................................53

    5.4.1. INTERIOR DA CMARA .....................................................................................................................53 5.4.1.1. Limpeza Leve.......................................................................................................................53 5.4.1.2. Limpeza Pesada ..................................................................................................................53 5.4.1.3. Cuidados Especiais para Melhor Preservao da Cmara.................................................53

    5.4.2. EXTERIOR DA AUTOCLAVE...............................................................................................................54 5.5. SUBSTITUIO E LIMPEZA DA GUARNIO DA PORTA ..............................................................................54 5.6. SUBSTITUIO DO FILTRO DE AR BACTERIOLGICO ................................................................................54 5.7. SUBSTITUIO DO FILTRO DE VAPOR ......................................................................................................55 5.8. LIMPEZA DA CMARA DE DRENAGEM DO FILTRO .....................................................................................55 5.9. LIMPEZA DO FILTRO DE AR COMPRIMIDO .................................................................................................55

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    5.10. SUBSTITUIO DOS FUSVEIS................................................................................................................56 5.11. REAJUSTE DOS RELS TRMICOS.........................................................................................................56 5.12. SUBSTITUIO DAS BATERIAS ..............................................................................................................57 5.13. IMPRESSORA........................................................................................................................................57

    5.13.1. ESPECIFICAES DO PAPEL .........................................................................................................57 5.13.2. CORTE DO PAPEL.........................................................................................................................58 5.13.3. REPOSIO DO ROLO DE PAPEL ...................................................................................................58

    5.14. LISTA DE SUGESTES DE REPARO RPIDO DA AUTOCLAVE ...................................................................59 5.15. RELAO DE ATIVIDADES DE MANUTENO PREVENTIVA......................................................................60

    5.15.1. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS TRIMESTRALMENTE ..................................................................60 5.15.2. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS SEMESTRALMENTE...................................................................60 5.15.3. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS ANUALMENTE...........................................................................60

    5.16. RELAO DE COMPONENTES DA AUTOCLAVE .......................................................................................61 5.17. DADOS PARA INSTALAO ...................................................................................................................62 5.18. PLAQUETAS DE IDENTIFICAO.............................................................................................................62

    6. ACESSRIOS..............................................................................................................................................63 6.1. ABRANDADOR DE GUA MAGNTICO ......................................................................................................63

    6.1.1. INFORMAES TCNICAS................................................................................................................63 6.2. COMPRESSOR DE AR ELTRICO..............................................................................................................63

    6.2.1. RECOMENDAES PARA O BOM FUNCIONAMENTO...........................................................................63 6.2.2. PARA REABASTECER COM LEO .....................................................................................................64

    6.3. REGISTRADOR GRFICO .........................................................................................................................64 6.3.1. INSTALAO DO PAPEL. ..................................................................................................................64 6.3.2. DESBOBINAMENTO DO PAPEL NA PARTE DA FRENTE ........................................................................64 6.3.3. MONTAGEM DAS CANETAS..............................................................................................................64 6.3.4. PRESSO DA CANETA .....................................................................................................................65 6.3.5. REGULAGEM DO PONTO DE TRAADO .............................................................................................65 6.3.6. CONTROLE DAS ESCALAS, INDICADORES E CAPILARES DAS CANETAS ...............................................65 6.3.7. LUBRIFICAO INICIAL ....................................................................................................................65

    6.4. DISPOSITIVO DE RESFRIAMENTO DA DRENAGEM ......................................................................................65 6.5. CESTO MODULAR...................................................................................................................................65 6.6. RECIPIENTES..........................................................................................................................................65

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    NDICE DE FIGURAS

    Figura 1 Lexan do Painel de Comando, Lado Carga ....................................................................................11 Figura 2 Lexan do Painel de Comando, Lado Carga ....................................................................................11 Figura 3 Grfico para o Ciclo de Tecidos ......................................................................................................19 Figura 4 Grfico para o Ciclo de Superfcies.................................................................................................20 Figura 5 Grfico para o Ciclo de Instrumentos..............................................................................................21 Figura 6 Grfico para Teste de Bowie & Dick ...............................................................................................22 Figura 7 Grfico para Teste de Vcuo ..........................................................................................................23 Figura 8 Tela Inicial .......................................................................................................................................30 Figura 9 Tela de Menu Principal....................................................................................................................31 Figura 10 Tela de Seleo de Ciclos.............................................................................................................31 Figura 11 Tela de Insero de Cdigo do Operador .....................................................................................32 Figura 12 Tela de Seleo de Tipo de Carga................................................................................................32 Figura 13 Tela de Fase do Ciclo ...................................................................................................................33 Figura 14 Tela de Valores de Temperatura e Presso do Ciclo em Andamento..........................................33 Figura 15 Tela de Sintico.............................................................................................................................34 Figura 16 Tela de Grfico do Ciclo ................................................................................................................34 Figura 17 Tela de Histrico de Alarmes ........................................................................................................34 Figura 18 Tela de Avano Manual de Fase...................................................................................................35 Figura 19 Tela de Fim de Ciclo Regular........................................................................................................35 Figura 20 Impresso de Ciclo, 1....................................................................................................................36 Figura 21 Impresso de Ciclo, 2....................................................................................................................37 Figura 22 Impresso de Ciclo no Finalizado Regularmente .......................................................................38 Figura 23 Sistema de Carrinhos ....................................................................................................................39 Figura 24 Tela de Menu de Parmetros Tcnicos ........................................................................................40 Figura 25 Tela de Configurao de Data e Hora...........................................................................................40 Figura 26 Tela de Seleo de Ciclo para Alterar...........................................................................................41 Figura 27 Tela de Escolha de Ciclo Aberto ...................................................................................................41 Figura 28 Tela de Configurao de Ciclo ......................................................................................................42 Figura 29 Tela de Configurao de Teste de Vcuo.....................................................................................43 Figura 30 Tela de Configurao de Jato de Vapor .......................................................................................43 Figura 31 Tela de Configurao de Pulsao ...............................................................................................43 Figura 32 Tela de Configurao de Aquecimento.........................................................................................44 Figura 33 Tela de Configurao de Esterilizao..........................................................................................44 Figura 34 Tela de Configurao de Crash Test ............................................................................................44 Figura 35 Tela de Configurao de Resfriamento.........................................................................................45 Figura 36 Tela de Configurao de Descarga da Cmara............................................................................45 Figura 37 Tela de Configurao de Lavao ................................................................................................45 Figura 38 Tela de Configurao de Secagem...............................................................................................46 Figura 39 Tela de Confirmao de Modificao de Dados ...........................................................................46 Figura 40 Tela de Calibrao ........................................................................................................................46 Figura 41 Tela de Calibrao de Presso da Cmara ..................................................................................47 Figura 42 Grfico 1 de Calibrao.................................................................................................................47 Figura 43 Grfico 2 de Calibrao.................................................................................................................48 Figura 44 Grfico 3 de Calibrao.................................................................................................................48 Figura 45 Tela de Escolha de Tipo de Aquecimento ....................................................................................49 Figura 46 Tela de Escolha de Operador .......................................................................................................49 Figura 47 Tela de Configurao de Operador...............................................................................................50 Figura 48 Tela de Manuteno......................................................................................................................51 Figura 49 Tela de Modificao de Manuteno ............................................................................................51 Figura 50 Colocao da Guarnio da Porta ................................................................................................54 Figura 51 Retirada de Fusvel do Porta-Fusvel............................................................................................56

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    Figura 52 Colocao de Fusvel no Porta-Fusvel ........................................................................................56 Figura 53 Disjuntor Motor com Rel Trmico................................................................................................57 Figura 54 Corte do Papel na Impressora ......................................................................................................58 Figura 55 Reposio de Papel na Impressora, 1..........................................................................................58 Figura 56 Reposio de Papel na Impressora, 2..........................................................................................58 Figura 57 Reposio de Papel na Impressora, 3..........................................................................................58

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    NDICE DE TABELAS

    Tabela 1 Referncia de Prazo de Validade de Esterilizao por Tipo de Invlucro .....................................17 Tabela 2 Relao de Temperatura e Presso do Vapor de gua ................................................................18 Tabela 3 Configurao para o Ciclo de Tecidos ...........................................................................................19 Tabela 4 Configurao para o Ciclo de Superfcies ......................................................................................20 Tabela 5 Configurao para o Ciclo de Instrumentos ...................................................................................21 Tabela 6 Configurao para Teste de Bowie & Dick.....................................................................................22 Tabela 7 Configurao para o Teste de Vcuo.............................................................................................23 Tabela 8 Dispositivos de Segurana .............................................................................................................26 Tabela 9 Nveis de Acesso para os Operadores...........................................................................................27 Tabela 10 Operadores, Cdigos, Nveis e Nomes dos Operadores, Padres de Fbrica ...........................27 Tabela 11 Ponto de Ajuste de Componentes de Segurana ........................................................................29 Tabela 12 Ponto de Ajuste de Componentes Funcionais .............................................................................29 Tabela 13 Ciclos da Autoclave ......................................................................................................................32 Tabela 14 Calibrao de Sensores ...............................................................................................................49 Tabela 15 Tempo para Manuteno de Componentes da Autoclave...........................................................52 Tabela 16 Caractersticas do Papel da Impressora ......................................................................................57 Tabela 17 Sugestes para Reparo na Autoclave..........................................................................................59 Tabela 18 Principais Componentes e Cdigos da Autoclave .......................................................................61 Tabela 19 Principais Componentes e Cdigos da Autoclave, Continuao .................................................62

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    RECOMENDAO IMPORTANTE SOBRE O USO CORRETO DESTE MANUAL

    Este manual foi elaborado para atender a todos os usurios das Unidades de Esterilizao CISA. Devido ao amplo leque de dispositivos produzidos pela CisaBrasile, e ao diferente uso de cada um, o presente manual apresenta captulos com finalidades especficas, listado como segue: Introduo: So dadas informaes gerais sobre esterilizao, os ciclos de esterilizao e os principais

    alarmes. Ciclos: So descritos os principais ciclos de esterilizao, dados parmetros e grficos. Operao: So mostradas as telas e menus da IHM (Interface Homem Mquina, tela sensvel ao toque)

    necessrias para a operao rotineira da autoclave. Funes Tcnicas: So mostradas as telas e menus da IHM necessrias para modificao de

    parmetros de ciclos e manuteno do equipamento. Manuteno: So dadas informaes referentes manuteno eltrica e mecnica da autoclave. Acessrios: So mostrados e explicados os acessrios adicionais das autoclaves CISA.

    As descries do manual, exceto se houver ressalva no texto ou no incio de cada captulo, vlida para todas as Unidades de Esterilizao CISA das sries 420 HB, 640 HB e 3000 HB. Os modelos da Autoclave HB contemplados neste manual so: 4270, 4210, 4212, 6470, 6410, 6412, 6415, 3270 e 3290.

    SIMBOLOGIA UTILIZADA NESTE MANUAL

    Este smbolo indica ateno, cuidado, risco ao operador ou tcnico.

    Este smbolo indica risco de choque eltrico.

    FINALIDADE DE USO DO PRODUTO

    As Autoclaves CISA so utilizadas para esterilizao em ambientes hospitalares de todos os materiais prova de variao da temperatura, inclusive materiais txteis, instrumentos cirrgicos, e artigos de borracha com seus acessrios, conforme descrito neste Manual, na especificao dos ciclos a alta temperatura.

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    NOTAS DE SEGURANA

    As notas que seguem tm o propsito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que utilizar a autoclave bem como evitar interpretaes que comprometam a segurana do equipamento, devido manuteno incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de manuteno devem seguir este manual para a utilizao e a manuteno desta esterilizadora.

    Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde houver a indicao de perigo.

    Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel eltrico e o bloco de condutores sinalizados com a indicao de perigo - eletrificado.

    O ciclo aberto est programado como ciclo para txteis, portanto, possveis modificaes envolvem uma revalidao por parte de equipe especializada, antes do uso.

    O procedimento de calibrao deve ser executado por equipe especializada. O uso inadequado desta funo pode prejudicar o processo de esterilizao ou causar ferimentos equipe.

    Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para oper-la.

    A manuteno e o reparo da autoclave devem ser executados por tcnicos especialmente treinados.

    A rea de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para evitar condies perigosas, tais como cho escorregadio.

    Cestos, containeres, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilizao.

    Luvas de proteo devem ser usadas sempre quando houver contato com a cmara quente de esterilizao.

    Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas as partes internas no protegidas da mesma, uma vez que tais peas podem causar queimaduras durante a manuteno.

    Luvas de proteo devem ser usadas para verificao do funcionamento da vlvula de segurana.

    O aparelho deve ser desligado da corrente eltrica antes de iniciar-se qualquer reparo ou manuteno da autoclave.

    Por nenhuma razo devem ser modificados ou alterados, sem aviso prvio, quaisquer componentes de segurana da autoclave.

    A limpeza dos painis frontais e do interior da cmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e solues no agressivas ao ao inoxidvel.

    No devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a guarnio de vedao da cmara.

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    1. INFORMAES GERAIS

    1.1. TERMO DE GARANTIA

    1.1.1. COBERTURA DA GARANTIA

    A Autoclave CISA HB possui Garantia contra mau funcionamento, defeitos de fabricao e/ou materiais, quando constatados por tcnicos autorizados da Assistncia Tcnica da CisaBrasile, abrangendo substituies ou reparos das peas e componentes, executados pela Assistncia Tcnica da CisaBrasile.

    1.1.2. ITENS NO COBERTOS PELA GARANTIA

    A garantia NO se aplica nas seguintes condies: Uso inadequado do equipamento; Deteriorao ou desgaste natural dos componentes; Substituio de itens de consumo (guarnies, tinta da impressora (ribbon), fita de papel, filtros); Defeitos ocasionados por conta da m qualidade das alimentaes utilizadas no equipamento (gua, ar

    comprimido, vapor, energia eltrica, etc.); Intervenes efetuadas por pessoal no autorizado; Danos resultantes de eventos de fora maior (raios, inundaes, desabamentos, enchentes, etc.),

    incndios ou impactos fsicos.

    1.1.3. PERODO DA GARANTIA

    A garantia vlida pelo perodo determinado por uma das duas condies descritas a seguir, a que for menor:

    12 meses a partir da instalao da autoclave, sendo 3 meses (legal) acrescidos de mais 9 meses (liberalidade);

    15 meses a partir da entrega da autoclave, sendo 3 meses (legal) acrescida de 12 meses (liberalidade).

    1.1.4. CONDIES GERAIS DA GARANTIA

    O Atendimento em Garantia ser executado exclusivamente pela Assistncia Tcnica da CisaBrasile, ou por pessoal por ela indicado, em dias teis e horrio comercial. As peas e componentes substitudos em Garantia so de propriedade da CisaBrasile. A CisaBrasile efetuar uma interveno para manuteno preventiva a cada trs meses, por sua liberalidade e de forma gratuita, enquanto durar a Garantia, ou antes, sem prvio aviso.

    1.1.5. CONDIES ESPECIAIS DA GARANTIA (SOMENTE AUTOCLAVES)

    A cmara da autoclave tem 10 anos de garantia contra falha estrutural ou outros tipos de falhas que venham a impedir o funcionamento seguro da mesma, desde que a operao da autoclave por parte do cliente respeitar as definies e recomendaes da norma NBR ISO 11.134:2001, inclusive no que se refere qualidade das utilidades (gua, energia eltrica, ar comprimido, vapor, etc.) fornecidas ao equipamento.

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    1.2. PAINIS DE COMANDO

    Figura 1 Lexan do Painel de Comando, Lado Carga

    Figura 2 Lexan do Painel de Comando, Lado Carga

    IMPRESSORA

    IHM

    BOTO LIGA E DESLIGA

    BOTO DE EMERGNCIA

    MANMETRO DA CMARA INTERNA

    MANMETRO DA CMARA EXTERNA

    MANMETRO DO GERADOR DE VAPOR

    ABRIR A PORTA DE DESCARGA

    FECHAR A PORTA DE DESCARGA

    BOTO DE EMERGNCIA

    MANMETRO DA CMARA

    INTERNA

    INDICADORES (LEDS): ALARM: Alarme em curso RUN: Ciclo em funcionamento END: Ciclo terminado regularmente

    PORTA ABERTA NO LADO DE

    CARGA

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    1.3. MONITORIZAO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAO

    Monitorar o processo requer etapas, so elas: Qualificao operacional no momento da instalao; Controle rotineiro do equipamento (revalidaes e calibraes); Checagem da funo do equipamento aps consertos, reformas e grandes mudanas no tipo de carga

    e/ou embalagens.

    Todos os procedimentos executados, bem como as condies dos ciclos, disposio das cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte do relatrio. O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores de vital importncia para a qualidade do processamento.

    1.3.1. VALIDAO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAO

    Validar constatar com experincias prticas e registradas se um processo de esterilizao cumpre seu real objetivo. Deve-se lanar mo da validao em diferentes situaes: Na instalao da autoclave. Nas modificaes significativas do tipo de carga e/ou embalagem. Aps a movimentao da autoclave de sua posio original.

    Na instalao da autoclave, a validao dever ser feita antes da entrada em operao do equipamento. Nesta fase a avaliao ser feita pela verificao das condies do equipamento, aferio de temperatura, presso, ou seja, as condies mecnicas do equipamento. Em seguida os testes com indicadores qumicos e biolgicos, realizados pelo responsvel da Central de Esterilizao, nas diferentes situaes, para que sejam estabelecidos os critrios rotineiros da esterilizao. A programao dos ciclos abertos na autoclave dever ocorrer na validao.

    1.3.1.1. Qualificao Operacional

    Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do equipamento.

    1.3.1.2. Qualificao da Instalao

    Deve ser avaliada a correta instalao de todas as partes, calibrao de todos os instrumentos de medio e conformidade com especificaes da autoclave a serem demonstradas e certificadas. A qualificao deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alteraes tcnicas ocorrerem durante a manuteno ou modificao do equipamento.

    1.3.1.3. Qualificao de Desempenho

    Para um dado tipo de carga, a condio de confiabilidade do equipamento deve ser demonstrada em ao menos trs ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de distribuio do calor em posies adequadas considerando a cmara e a carga. O nmero e posio dos termopares so determinados pelo tipo e configurao da carga, bem como pelo tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biolgicos distribudos na carga devem ser usados para verificar condies esterilizantes em todas as posies.

    1.3.2. VALIDAO DAS CARGAS

    necessrio verificar a compatibilidade das cargas com o processo esterilizante. Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas consideraes quanto adequao do mtodo de esterilizao proposto.

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    Nos processos com alta temperatura, necessrio confirmar que todas as partes do material de acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavao e que a estabilidade do produto no seja prejudicada. Alm de se proceder a adequao do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem ser includos estudos de inativao dos bioindicadores no prprio produto, elucidando possveis interferncias.

    1.4. CONTROLE DA EFICCIA DA ESTERILIZAO

    O controle da segurana do processo de esterilizao depende do tipo do equipamento, a natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no equipamento. Parmetros fsicos e testes qumicos e biolgicos podem monitorar o processo. Por exemplo, o arquivamento da fita impressa com os dados do ciclo executado na autoclave. Os Testes Qumicos podem indicar uma potencial falha no processo de esterilizao, por meio da mudana na sua colorao. A grande variedade, comercialmente disponvel, oferece subsdios diferenciados: alguns so capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento sem se alterar com o tempo de exposio; outros respondem ao resultado da associao do tempo com a temperatura. A vantagem do uso dos testes qumicos a leitura imediata aps o processamento do material. Alm disso, o uso do teste qumico na parte externa dos pacotes permite a distino dos materiais submetidos ao processo de esterilizao dos no submetidos. Os Indicadores Biolgicos so reconhecidos como os que melhor retratam o processo de esterilizao, pois so os nicos que consideram todos os parmetros e, portanto, garantem a sua segurana. So utilizados um grande nmero de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus stearothermophilus e para xido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avano tecnolgico permite uma resposta biolgica da segurana do processo dentro de 1 a 3 horas. Os Integradores so definidos como um monitor de esterilizao que permite uma leitura definida e instantnea por acessarem todas as variveis imprescindveis para a segurana da esterilizao. Recomenda-se a colocao do teste no centro geomtrico dos pacotes densos e observar o resultado antes da liberao da carga do material esterilizado. Convm esclarecer que os integradores no substituem os testes biolgicos por no lidar com as mltiplas variveis da morte microbiana, porm, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilizao, so importantes recursos adicionais no controle da sua segurana.

    1.4.1. INDICADORES QUMICOS

    So tiras de papel impregnadas com tinta termocrmica que mudam de cor quando expostas temperatura ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais de difcil acesso penetrao do vapor ou dificuldade de remoo do ar em autoclaves. No devem ser utilizados como critrio nico de eficcia de esterilizao, devendo ser associado ao teste biolgico peridico. Os indicadores externos so fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes processados dos no-processados. O teste qumico de Bowie-Dick especialmente til para observar a remoo do ar nas autoclaves de alto-vcuo e assim garantir a penetrao uniforme do vapor nos materiais. Este teste deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilizao de um indicador qumico comercialmente disponvel pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante. Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da cmara. A mudana de colorao uniforme da fita indicadora assegura um completo e eficiente contato do vapor nos materiais. Existem diferentes tipos de indicadores internos, de acordo com o processo de esterilizao.

    Classe 1: Indicadores de processo. Demonstram que o material passou pelo processo de esterilizao. Devem ser usados em todos os materiais a serem esterilizados. Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas.

    Exemplo: fitas zebradas.

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    Classe 2: Indicadores para uso em testes especficos Projetados para testar a eficcia do sistema de vcuo nas autoclaves de pr-vcuo. Faz a deteco de

    bolhas de ar e avalia a capacidade das autoclaves em remover o ar quando o vapor admitido, formando o vcuo. No deve haver formao de bolhas de ar que possam comprometer o processo de esterilizao.

    Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga. Exemplo: Bowie & Dick.

    Classe 3: Indicadores de um Parmetro Projetados para medir um dos parmetros crticos do processo de esterilizao: vapor, tempo,

    temperatura ou vapor saturado.

    Classe 4: Indicadores Multi-Parmetros Projetados para medir dois ou mais parmetros crticos do processo de esterilizao. Indicam a exposio ao ciclo de esterilizao.

    Classe 5: Indicadores Integrados Projetados para reagir com todos os parmetros crticos do processo de esterilizao, dentro de um

    intervalo especfico de ciclos de esterilizao.

    Classe 6: Simuladores Projetados para reagir com todos os parmetros crticos do processo de esterilizao. A leitura do

    indicador capaz de apontar possveis falhas em parmetro especfico

    1.4.2. INDICADORES BIOLGICOS

    So os indicadores utilizados para o controle da esterilizao. A freqncia destes testes semanal, apesar de ser recomendada sua realizao diria. Para as etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientaes do fabricante. O teste biolgico consiste: Na colocao de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difcil acesso penetrao do

    vapor. Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador. O material esterilizado e logo aps o resfriamento so retirados os indicadores de dentro do material. O indicador incubado retirado juntamente com o indicador controle. O tempo necessrio para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o teste biolgico

    utilizado. Deve-se observar a colocao correta dos indicadores no cesto.

    O bacilo utilizado na preparao de indicadores biolgicos para os ciclos de vapor saturado e de formaldedo o Bacillus stearothermophilus. Ainda possvel a realizao de Testes de Esterilidade de Controle Biolgico, que so realizados em laboratrio, diretamente no material processado, para que seja verificada a eficcia da esterilizao. Exige pessoal extremamente habilitado para que o resultado final seja confivel. muito til quando da ocorrncia de surtos de infeco hospitalar por um agente especfico, especialmente se a investigao epidemiolgica sugerir uma fonte comum.

    1.5. ESCOLHA DE CICLOS

    A autoclave est programada para uma srie de ciclos testados e adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa. Alm disso, para melhorar a qualidade da esterilizao a autoclave permite escolher o tipo de embalagem para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se- s necessidades comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensao residual nos containeres, umidade ou papis cirrgicos danificados, bem como dano em bolsas ou tubos.

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    1.6. LIMPEZA DOS MATERIAIS PARA ESTERILIZAO

    Limpeza o procedimento de remoo de sujidade e detritos para manter em estado de asseio os artigos, reduzindo a populao microbiana. Constitui o ncleo de todas as aes referentes aos cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os procedimentos de desinfeco ou de esterilizao, pois reduz a carga microbiana atravs remoo da sujidade e da matria orgnica presentes nos materiais. Estudos tm demonstrado que a limpeza manual ou mecnica, com gua e detergente ou produtos enzimticos reduz aproximadamente 105 do bioburden. O excesso de matria orgnica aumenta no s a durao do processo de esterilizao, como altera os parmetros para este processo. O avano tecnolgico tem lanado no mercado equipamentos complexos dotados de estreitos lmens que tornam a limpeza um verdadeiro desafio. Assim, lcito afirmar que a limpeza rigorosa condio bsica para qualquer processo de desinfeco ou esterilizao. possvel limpar sem esterilizar, mas no possvel garantir a esterilizao sem limpar. Antes de ser submetido ao processo de esterilizao, o material deve ser total e corretamente lavado, enxaguado com gua (recomenda-se desmineralizada) e seco, de tal forma a reduzir ao mximo a carga de microrganismos presentes. Deve-se remover toda a sujeira, substncias oleosas e materiais orgnicos, que possam interferir no processo de esterilizao. A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, atravs de equipamentos especficos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos qumicos deve respeitar as restries dos materiais que estejam sendo lavados. Os materiais devem estar completamente secos antes de ser embalados para esterilizao. A desinfeco pode ser feita e recomendvel para reduzir a carga microbiana dos materiais, como forma de melhorar o grau de segurana da esterilizao. As operaes de limpeza (rea de expurgo) devem ser executadas separadamente das operaes de embalagem, para no causar alteraes nos materiais embalados e riscos de contaminao. Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfcie, ou que apresentem ranhuras, podem facilitar a incrustao de microrganismos, dificultando a esterilizao. Requerem, portanto, ateno especial na limpeza. Para evitar a coagulao de substncias como albumina, no estgio da limpeza, a temperatura da gua no poder exceder a 45oC, a no ser que o produto de limpeza assim o permita. A desinfeco pode ser trmica, qumica, ou um conjunto das duas. A embalagem dos objetos e materiais para esterilizar tem o propsito de preservar a esterilidade do material tratado at o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante penetre e percorra por todo o instrumento at a sua superfcie; deve reduzir o risco de contaminao do contedo no momento da abertura; deve evitar a reteno de gua condensada, no processo com vapor mido; e deve ser prtico e de fcil manuseio.

    1.7. EMBALAGEM PARA ESTERILIZAO

    O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeveis ao vapor, alm de resistentes a condies midas e secas, flexveis e que no permitam a penetrao do microorganismo aps o processo de autoclavao. No devem conter na sua composio produtos txicos, corantes ou liberar resduos. Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem ocasionar risco de contaminao do seu contedo. O empacotamento dos artigos para esterilizao pode se dar por meio da utilizao de embalagens diversas cujos requisitos recomendados pela Associao Americana de Enfermeiros de Centro Cirrgico (Association of Operating Room Nurses AORN) so: Ser apropriada para as instalaes e mtodo de esterilizao; Proporcionar selagem adequada e resistente; Proporcionar barreira adequada; Ser compatvel e resistir s condies fsicas de esterilizao; Permitir adequada remoo de ar; Permitir penetrao e remoo do agente esterilizante; Proteger o contedo do pacote de danos fsicos; Resistir a punes e rasgos;

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    Ausncia de furos; No conter ingrediente txico; No gerar partculas; Apresentar custo x benefcio positivo; Ser usada de acordo com as instrues descritas pelo fabricante.

    As dimenses dos pacotes dependero da autoclave utilizada na esterilizao. Sendo fundamental o registro do seu contedo, data de esterilizao e prazo de validade. O procedimento de preparao prev a escolha de um pacote adequado, considerando que o contedo no deve ocupar mais de de seu volume. Alm disso, deve-se posicionar o conte-do de forma a garantir o manuseio na abertura e retirada no momento de utilizao; os instru-mentos devem estar acessveis; os tecidos devem manter-se intactos at o momento da retirada. Invlucros para esterilizao: Tecido de algodo cru, duplo, com trama txtil adequada; Embalagem de papel grau cirrgico; Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras. Containeres metlicos com filtro microbiolgico.

    Containeres permitem que um conjunto de instrumentos no precise ser dividido. Porm, deve-se observar que este container no possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob risco de influenciar na distribuio trmica dentro da cmara e na condensao excessiva do vapor dgua. Nesta situao, o recomendvel dividir a carga em diversos containeres. A embalagem em papel grau cirrgico para esterilizao a vapor adequada para tecidos e para os instrumentos cirrgicos, porm, no adequada para bandejas de medicamentos, materiais de pequeno porte ou materiais heterogneos entre si que dependam de suporte. A tcnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem agredir a esterilidade dos objetos nele contido, por isso necessrio embalar os pacotes em dupla camada retangular usando um mtodo que permita garantir a proteo efetiva de uma fcil abertura e uma extrao anti-sptica do material esterilizado. O uso de duplo grau cirrgico necessrio porque, devido presena de microfuros, pode no ser barreira absoluta contra os microorganismos. A embalagem alm de ser possvel remover a camada externa antes da introduo do pacote em uma rea de carga inferior de microrganismos, possui a vantagem de prevenir a entrada de poeira microscpica nela depositada durante a embalagem externa. Quando na confeco de uma embalagem, no utilizar alfinetes ou clipes para fech-la. Cuidar para que materiais pontiagudos e cortantes estejam protegidos por suportes de plstico e que todas as bordas das bolsas estejam soldadas adequadamente.

    1.8. MONTAGEM DA CARGA

    A colocao do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa circular livremente e passar por todo o pacote. Sugere-se um espaamento de um centmetro entre os pacotes. Evite colocar em uma mesma carga de esterilizao produtos feitos de materiais muito diferentes entre si, como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha. A carga da autoclave deve ser distribuda de uma maneira uniforme, e no deve tocar as paredes internas. Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfcie esteja diretamente exposta ao agente esterilizante, temperatura e ao tempo previsto. Sempre que possvel utilize cestos aramados para a colocao das bolsas e os pacotes. Estes devem ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e no estejam pressionados entre si. Os pacotes tipo grau cirrgicos devem ser posicionados para que o lado plstico esteja em contato com o lado plstico do outro pacote. Da mesma forma as superfcies de papel devem estar em contato entre si. Nunca monte a carga com o lado plstico em contato com o lado papel, pois isso pode gerar uma absoro de gua condensada. Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimenses. Os instrumentos cirrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfcies livres para esterilizao.

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    Instrumentos de geometria particular, tais como containeres, tubos, etc. devem ser colocados com a abertura virada para o fundo para evitar que o vapor condense-se ou forme gotas de gua. Os tubos no devem ser fechados dos lados, nem dobrados. As luvas e materiais de borracha so impermeveis ao vapor, por isso devem ser estendidos e nunca devem ser dobrados. Dependendo do tipo de material a ser esterilizado, o ciclo adequado deve ser escolhido.

    fundamental conhecer as caractersticas fsicas dos materiais da carga a ser esterilizada, para definir a temperatura mxima que poder ser utilizada, sob risco de dano permanente na carga.

    1.9. DESCARGA DA AUTOCLAVE

    No final do ciclo regularmente executado, poder ser aberta a porta da cmara, e se esta for modelo duas portas, a abertura ser no lado de descarga, para a retirada do material.

    Devem ser usadas luvas de proteo para a retirada da carga ainda quente de dentro da cmara de esterilizao.

    Retire os materiais, evitando coloc-los, em superfcies frias, e torne a fechar a porta da autoclave. Verifique que as bolsas e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a esperada alterao na cor dos indicadores de processo.

    1.10. PRAZO DE VALIDADE DO MATERIAL ESTERILIZADO

    consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada servio, de acordo com as caractersticas do invlucro selecionado, do mtodo de selagem das embalagens, do nmero e condio de manipulao dos pacotes antes do uso e das condies de estocagem. Consideramos condies ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente limpo, com controle de temperatura e umidade por termohigrmetro e armrios de fcil visualizao para controle dos lotes. Tolervel para estocagem, sem condies ideais: setor fechado, com janelas fechadas ou teladas e ambiente limpo. Maiores detalhes sobre prazos relacionados s condies podem ser observados Na tabela abaixo.

    Invlucro Mtodo Prazo de Validade Papel grau cirrgico Vapor e LTSF 06 meses Papel crepado Vapor 06 meses Container com filtro microbiolgico Vapor 06 meses Tecido de algodo cru duplo Vapor 07 dias a 14 dias

    Tabela 1 Referncia de Prazo de Validade de Esterilizao por Tipo de Invlucro

    NOTA: Observar sempre a integridade da embalagem.

    Nas instituies em que o material esterilizado no puder permanecer estocado na Central de Esterilizao, o mesmo deve ficar o menor tempo possvel nos setores, visto que estes podem no oferecer condies adequadas de armazenagem.

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    1.11. RELAO ENTRE TEMPERATURA E PRESSO DO VAPOR DGUA

    Temperatura (C)

    Presso (kPa)

    Presso (mBar)

    100 93.9 939 101 98.2 982 102 102.7 1027 103 107.2 1072 104 111.8 1118 105 116.4 1164 106 121.2 1212 107 126.0 1260 108 131.0 1310 109 136.0 1360 110 141.1 1411 111 146.4 1464 112 151.7 1517 113 157.1 1571 114 162.7 1627 115 168.3 1683 116 174.1 1741 117 180.0 1800 118 186.0 1860 119 192.1 1921 120 198.4 1984 121 204.8 2048 122 211.3 2113 123 218.0 2180 124 224.9 2249 125 231.8 2318 126 239.0 2390 127 246.3 2463 128 253.8 2538 129 261.4 2614 130 269.2 2692 131 277.2 2772 132 285.4 2854 133 293.9 2939 134 302.5 3025 135 311.3 3113 136 320.4 3204 137 329.7 3297 138 339.2 3392 139 349.0 3490 140 359.1 3591

    Tabela 2 Relao de Temperatura e Presso do Vapor de gua

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    1.12. CICLOS DE ESTERILIZAO

    1.12.1.CICLO TECIDOS

    Figura 3 Grfico para o Ciclo de Tecidos

    Fase Ativa (ON/OFF) Tempo

    (minutos) Temperatura

    (C) Presso (kPa/DP)

    Vcuo (kPa) Pulsos

    Over Heat

    Valor F0

    Teste de Vcuo OFF Fluxo de Vapor OFF Acondicionamento ON 134,0 180,0 25,0 5 Aquecimento ON 134,0 Esterilizao ON 5,0 134,0 Resfriamento OFF Descarga Cmara OFF Lavagem OFF Secagem ON 10,0 134,0 25,0 Aerao ON 100,0 95,0

    Tabela 3 Configurao para o Ciclo de Tecidos

    MATERIAIS QUE PODEM SER ESTERILIZADOS

    Tecidos de campo cirrgicos, peas vesturio, lenis, materiais porosos em geral, vidros vazios e todos e quaisquer materiais prova de temperatura.

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    1.12.2.CICLO SUPERFCIE

    Figura 4 Grfico para o Ciclo de Superfcies

    Fase Ativa (ON/OFF) Tempo

    (minutos) Temperatura

    (C) Presso (kPa/DP)

    Vcuo (kPa) Pulsos

    Over Heat

    Valor F0

    Teste de Vcuo OFF Fluxo de Vapor OFF Acondicionamento ON 121,0 180,0 25,0 4 Aquecimento ON 121,0 Esterilizao ON 15,0 121,0 Resfriamento OFF Descarga Cmara OFF Lavagem OFF Secagem ON 20,0 121,0 25,0 Aerao ON 100,0

    Tabela 4 Configurao para o Ciclo de Superfcies

    MATERIAIS QUE PODEM SER ESTERILIZADOS

    Produtos que no resistam a temperaturas mais elevadas, alm de 125C, como borrachas, luvas no descartveis, alguns cateteres e materiais de borracha em geral.

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    1.12.3.CICLO INSTRUMENTOS CIRRGICOS

    Figura 5 Grfico para o Ciclo de Instrumentos

    Fase Ativa (ON/OFF) Tempo

    (minutos) Temperatura

    (C) Presso (kPa/DP)

    Vcuo (kPa) Pulsos

    Over Heat

    Valor F0

    Teste de Vcuo OFF Fluxo de Vapor OFF Acondicionamento ON 134,0 180,0 25,0 4 Aquecimento ON 134,0 Esterilizao ON 5,0 134,0 Resfriamento OFF Descarga Cmara OFF Lavagem OFF 1 Secagem ON 15,0 134,0 25,0 Aerao ON 100,0

    Tabela 5 Configurao para o Ciclo de Instrumentos

    MATERIAIS QUE PODEM SER ESTERILIZADOS

    Instrumental cirrgico de metal (ao inox, titnio, etc.), vidros vazios. Outros produtos resistentes a alta temperatura.

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    1.12.4.TESTE BOWIE & DICK

    Figura 6 Grfico para Teste de Bowie & Dick

    Fase Ativa (ON/OFF) Tempo

    (minutos) Temperatura

    (C) Presso (kPa/DP)

    Vcuo (kPa) Pulsos

    Over Heat

    Valor F0

    Teste de Vcuo OFF Fluxo de Vapor OFF Acondicionamento ON 134,0 180,0 25,0 4 Aquecimento ON 134,0 Esterilizao ON 3,5 134,0 Resfriamento OFF Descarga Cmara OFF Lavagem OFF Secagem ON 10,0 134,0 25,0 Aerao ON 100,0

    Tabela 6 Configurao para Teste de Bowie & Dick

    APLICAO Este ciclo efetuado apenas para teste da autoclave, atravs da verificao dos itens a seguir: Completa eliminao do ar da cmara de esterilizao. Alcance da temperatura de esterilizao necessria.

    FREQNCIA Recomenda-se que seja efetuado o teste B&D ao menos uma vez por dia.

    Antes da execuo de um ciclo B&D, se a autoclave permaneceu desligada por um perodo suficiente para o resfriamento do gerador de vapor e da cmara (mais que 4 horas), recomenda-se que seja efetuado um ciclo em vazio, para a normalizao da temperatura e presso do equipamento.

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    1.12.5.TESTE DE VCUO

    Figura 7 Grfico para Teste de Vcuo

    Fase Ativa (ON/OFF) Tempo

    (minutos) Temperatura

    (C) Presso (kPa/DP)

    Vcuo (kPa) Pulsos

    Over Heat

    Valor F0

    Teste de Vcuo ON 10,0 134,0 70,0 Fluxo de Vapor OFF Acondicionamento OFF Aquecimento OFF Esterilizao OFF Resfriamento OFF Descarga Cmara OFF Lavagem OFF Secagem OFF Aerao OFF

    Tabela 7 Configurao para o Teste de Vcuo

    APLICAO

    Este ciclo utilizado para verificao da perda de vcuo da cmara, para identificao de possveis vazamentos de ar para dentro dela.

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    1.12.6.CICLOS ABERTOS

    Com o ciclo aberto possvel configurar os parmetros e as fases que compem um ciclo de esterilizao. As fases resumidas abaixo.

    TESTE DE VCUO (Fase 1) Ativamento da fase (Fase ON/OFF) Valor de perda mxima permitida, expresso em mBar. Ponto de ajuste mnimo a ser considerado para atingir a presso na cmara. Regulagem da temperatura da Jaqueta. Tempo durante o qual a autoclave far a medio de perda de vcuo. Durao mxima para atingir o ajuste de presso.

    FLUXO DE VAPOR (Fase 2) Ativamento da fase (Fase ON/OFF) Regulagem da temperatura da Jaqueta. Durao mxima para atingir o ajuste de presso.

    ACONDICIONAMENTO (Fase 3) Ativamento da fase (Fase ON/OFF) Valor inferior da presso na cmara, em mBar. Valor superior da presso na cmara, em mBar.

    Nota: A temperatura da jaqueta deve ser compatvel com o set de presso superior na fase de acondicionamento.

    O aquecimento de temperatura da jaqueta (C) O tempo mximo usado para atingir o ajuste de vcuo (min.) O nmero de repeties de vcuo/presso

    AQUECIMENTO (Fase 4) Ativamento da fase (Fase ON/OFF)

    Nota: Desativando esta fase, a fase de esterilizao tambm ser automaticamente desativada.

    Ajuste de aquecimento (C) Aumento de temperatura expresso em C por minuto Tempo Mximo para atingir o ajuste

    Nota: Selecionando um aumento de temperatura, por exemplo, de 1C por minuto, para chegar a um ajuste de 134 C iniciando a uma temperatura de 100C, ser necessrio 34 minutos: 134-100 = 34C, ou 34 minutos.

    Considerar este tempo antes de selecionar o tempo mximo.

    ESTERILIZAO (Fase 5) Ativamento da fase (Fase ON/OFF).

    Nota: Ativando esta fase, a fase de aquecimento ser, automaticamente, ativada.

    Tempo de esterilizao (min.), (somente no caso do ciclo B7D esta unidade ser expressa em segundos). Ativamento de F0. Seleo do tipo de agente esterilizante (somente para autoclaves com opo de ciclo de formaldedo -

    LTSF).

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    CRASH TEST (Fase 6) Ativamento da fase (Fase ON/OFF). Temperatura da jaqueta. Tempo de durao da fase.

    RESFRIAMENTO (Fase 7) Ativamento da fase (Fase ON/OFF). Temperatura de resfriamento (C). Tempo mnimo de resfriamento (min.).

    DESCARGA DA CMARA (Fase 8) Ativamento da fase (Fase ON/OFF). Taxa de descarga da presso interna da cmara, at a mesma atingir a presso atmosfrica.

    LAVAGEM (Fase 9) Ativamento da fase (Fase ON/OFF). Ajuste do vcuo (mBar). Ajuste da aerao (mBar). Nmero de pulsos do vcuo/aerao. Tempo da resistncia sob o vcuo da primeira pulsao (min.). Temperatura de aquecimento da camisa (C).

    Nota: O ajuste da aerao deve estar abaixo do ajuste do vcuo.

    SECAGEM (Fase 10) Ativamento da fase (Fase ON/OFF). Ajuste do vcuo (mBar). Tempo de resistncia sob o vcuo (min.). Tempo de aquecimento da camisa (C).

    Nota: Por definio, no permitida a alterao dos parmetros de aerao.

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    2. INFORMAES SOBRE SEGURANA

    2.1. DISPOSITIVOS DE SEGURANA

    A autoclave est equipada com os dispositivos de segurana listados na Tabela 8. Dispositivo Descrio

    Funo de controle de mxima temperatura durante a fase de esterilizao.

    Verificao pela sonda de temperatura, no limite de +3C acima do set da temperatura de esterilizao.

    Funo de controle de mnima temperatura durante a fase de esterilizao.

    Verificao pela sonda de temperatura, no limite de 0C do set da temperatura de esterilizao

    Dispositivos para a proteo de mxima presso. Vlvulas de segurana certificadas ISPESL, instaladas no gerador de vapor.

    Dispositivo contra sada de vapor da cmara, se a porta for aberta ou no estiver perfeitamente fechada.

    Sensor de limite da posio correta das portas de carga e descarga.

    Dispositivo que previne a abertura simultnea das portas (modelo duas portas).

    Sensor da posio correta das portas de carga e descarga (software).

    Dispositivo de segurana de presso mxima para abertura da porta.

    Presso padro, controlada por vlvula de alvio.

    Dispositivo de mxima temperatura das resistncias.

    Termostato inserido no gerador de vapor prximo s resistncias eltricas.

    Dispositivo termomagntico para proteo dos motores eltricos.

    Disjuntor bimetlico localizado no painel eltrico da autoclave, limitando a corrente para o motor.

    Dispositivo de proteo eltrica individual para os diversos circuitos eltricos da autoclave.

    Fusveis de proteo para cada circuito eltrico.

    Boto de emergncia para parar todas as funes da autoclave.

    Restaurao em espera com o uso de chave e reincio da funcionalidade do ciclo com novo comando de incio.

    Dispositivo contra choque eltrico, instalado nas resistncias.

    Proteo diferencial no circuito eltrico das resistncias de produo de vapor.

    Dispositivo que, na presena de obstculo ao longo do percurso da porta, interrompe o movimento de fechamento, fazendo a reabertura da porta

    Proteo contra esmagamento pela porta ao ser fechada. Verifica o tempo mximo necessrio para fechamento da porta automtica.

    Tabela 8 Dispositivos de Segurana

    2.1.1. GARANTIAS DE PROTEO CONTRA ACIDENTES

    Mecanismo micro-interruptor contra abertura do painel eltrico. Regulador de presso para o dispositivo de comando e controle de abertura e fechamento das portas,

    que evita exceder 150N de fora aplicada. Boto de emergncia no painel de controle, para parada imediata do trabalho da esterilizadora.

    As vlvulas que controlam o fluxo na tubulao de vapor podem apresentar temperaturas elevadas. Deve-se ter ateno especial para evitar queimaduras.

    2.2. SENHA DO OPERADOR

    Para o gerenciamento da autoclave foram previstos vinte diferentes operadores; para cada um deles inserido um cdigo (senha). possvel determinar para cada operador um nvel de acesso s funes da autoclave, que varia entre 1 e 9 (ver Tabela 9). Do nvel 1 at o nvel 5 as funes acessveis so operacionais; Aos nveis 6 e 7 so acessveis as funes de manuteno; Aos nveis 8 e 9 so acessveis funes de superviso.

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    Nvel 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Calibrao *

    Mudar Ciclos Padro * * Rearmar Alarme * * * * *

    Mudar Data e Hora * * * * * Iniciar B&D * * * * * *

    Incio do Ciclo * * * * * * * * * *Funo ativada.

    Tabela 9 Nveis de Acesso para os Operadores

    Estes cdigos (senhas) e nveis podem ser mudados de acordo com a necessidade, pelo operador de nvel 9. A Autoclave tem padres de fbrica para as informaes de operadores conforme Tabela 10.

    Operador n Cdigo (Senha)

    Nvel Nome

    1 0001 9 Operador n 1 2 0002 1 Operador n 2 3 0003 1 Operador n 3 4 0004 1 Operador n 4 5 0005 1 Operador n 5 6 0006 1 Operador n 6 7 0007 1 Operador n 7 8 0008 1 Operador n 8 9 0009 1 Operador n 9 10 0010 1 Operador n 10 11 0011 1 Operador n 11 12 0012 1 Operador n 12 13 0013 1 Operador n 13 14 0014 1 Operador n 14 15 0015 1 Operador n 15 16 0016 1 Operador n 16 17 0017 1 Operador n 17 18 0018 1 Operador n 18 19 0019 1 Operador n 19 20 0020 1 Operador n 20

    Tabela 10 Operadores, Cdigos, Nveis e Nomes dos Operadores, Padres de Fbrica

    No incio de um ciclo, o nome do operador em cujo cdigo foi digitado, ser impresso. O cdigo do operador ser requisitado sempre que houver a necessidade, por exemplo, para sair da tela de alarme, para fazer um avano manual de fase ou para usar a funo de calibrao. Tais funes sero ativadas, ou no, de acordo com o nvel correspondente ao cdigo inserido.

    2.3. ALARMES

    Os alarmes que podem interferir no trabalho do ciclo sero mostrados e impressos. A IHM indicar a fase e o tipo de alarme ativado e ser possvel apag-lo somente via cdigo (senha). Para alguns tipos de alarmes ser necessria uma interveno por parte do pessoal tcnico, antes de ser apagado.

    CICLO ABORTADO Este alarme ocorre quando o ciclo cancelado usando o procedimento via IHM.

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    RELS TRMICOS Alarme quando um problema trmico ocorre. Quando existirem problemas com os motores da bomba de vcuo ou da bomba dgua, ou com o fornecimento de energia eltrica.

    FALTA DE GUA Este alarme ocorre quando o tempo mximo de carga da gua no gerador foi alcanado.

    MNIMA TEMPERATURA Este alarme ocorre na fase de esterilizao, quando a temperatura da cmara fica abaixo do limite selecionado.

    MXIMA TEMPERATURA Este alarme ocorre na fase de esterilizao, quando a temperatura da cmara fica acima do limite selecionado (temperatura de esterilizao +3).

    TEMPERATURA DE EMERGNCIA Este alarme ocorre quando a temperatura da cmara exceder a 140C.

    PORTA ABERTA Este alarme ocorre quando, durante um ciclo, o interruptor limitador da porta no sinalizar o correto fechamento de uma porta durante pelo menos 5 segundos.

    PRESSO MXIMA Este alarme ocorre quando o limite de presso mxima dentro da cmara for excedido (3,5 bar ou 4500 mBar absolutos) durante 5 segundos.

    BATERIA CLP Este alarme ocorre quando a bateria do CLP estiver com carga muito baixa.

    FALHA NO TRANSDUTOR DA CMARA Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal do transdutor de presso durante 5 segundos.

    AVARIA SONDA CMARA N1 Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal da termoresistncia PT100 da cmara N1.

    AVARIA SONDA CMARA N2 Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal da termoresistncia PT100 da cmara N2.

    AVARIA SONDA JAQUETA Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal da termoresistncia PT100 da jaqueta.

    TEMPO MXIMO DA FASE Este alarme ocorre quando o tempo da fase exceder ao tempo de ajuste selecionado para aquela fase.

    TESTE DE VCUO NO OK Este alarme ocorre quando o teste de vcuo ultrapassar os limites de perda fixados.

    FALHA REDUNDNCIA Este alarme ocorre quando a diferena entre os PT 100 de redundncia do dreno estiverem fora do limite especificado.

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    2.4. SISTEMAS E FUNCIONALIDADE DO PONTO DE AJUSTE

    Nas tabelas a seguir so ilustrados os componentes relativos segurana e funcionalidade, e os seus respectivos pontos de ajuste.

    Componente Ponto de Ajuste Vlvula de Segurana do gerador de vapor SS1 Ver Esquema Hidrulico 3,5 Bar Vlvula de Segurana do Ar Comprimido SSP e Regulador de Presso FRAC Ver Esquema Pneumtico

    1,9 Bar

    Resistncia do Termostato TC3 Ver Esquema Hidrulico 150C Tabela 11 Ponto de Ajuste de Componentes de Segurana

    Componente Ponto de Ajuste Pressostato do Gerador de Vapor SP4 Ver Esquema Hidrulico 3,0 Bar Regulador de Presso FRM Ver Esquema Pneumtico 6,0 Bar

    Tabela 12 Ponto de Ajuste de Componentes Funcionais

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    3. OPERAO DA AUTOCLAVE

    3.1. OPERAES PRELIMINARES

    Para execut-la na fase inicial ou continuar novamente a atividade depois de parar a mquina.

    Os usurios que trabalham com autoclave devem ser especialmente treinados para este tipo de atividade.

    A manuteno e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal tcnico especializado.

    Verificar a presso das seguintes utilidades para alimentao da mquina: Manmetro de ar comprimido deve estar entre 6,0 e 8,0 Bar; Manmetro de gua da rede potvel deve estar entre 1,5 e 3,0 Bar; Manmetro de gua tratada deve estar entre 0,5 e 3,0 Bar; Manmetro de vapor entre 3 e 3,5 Bar (para autoclaves com aquecimento de vapor externo).

    NOTA: Recomenda-se ao cliente que instale manmetros em suas redes de abastecimento de utilidades, a fim de permitir a verificao acima.

    Em todo incio de ciclo verificar que a guarnio esteja bem posicionada antes de fechar a porta.

    Ferramentas pontiagudas no devem ser usadas para inserir ou remover a guarnio da cmara.

    No puxe o papel da impressora enquanto a unidade estiver trabalhando.

    Deve existir papel na unidade de impresso (uma faixa vermelha no papel indica que o rolo est chegando ao fim);

    A impressora deve estar funcionando normalmente, e a fita de impresso deve estar legvel; O boto de emergncia no pode estar ativado; A chave seletora deve estar na posio, sem chave inserida.

    3.2. LIGANDO A AUTOCLAVE

    Ligar a autoclave ativando o boto LIGA-DESLIGA (ON/OFF). Verificar que a chave seletora est na posio, sem a chave estar inserida.

    Figura 8 Tela Inicial

    Abrir a porta, carregar a autoclave manualmente ou atravs do carro interno, com os materiais a serem esterilizados. Fechar a porta. Pressionar qualquer ponto da Tela Inicial (Figura 8) para continuar.

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    3.3. MENU PRINCIPAL

    A partir da Tela do Menu Principal (Figura 9) possvel acessar diferentes funes da autoclave:

    Figura 9 Tela de Menu Principal

    INICIAR CICLO: Acessa o Menu de Seleo de Ciclos (Figura 10). VALORES: Acessa a Tela de Valores de Temperatura e Presso do Ciclo em Andamento (Figura 14). ALARME: Acessa a Tela de Histrico de Alarmes (Figura 17). DIAGRAMA: Acessa a Tela do Grfico do Ciclo (Figura 16). FASE: Permite o avano manual das fases do ciclo (somente pessoas autorizadas). FECHA PORTA: Fecha a porta da autoclave ao acionar este boto juntamente com o boto de

    fechamento de porta localizado no painel. ABRE PORTA: Acionar este boto para abrir a porta da cmara.

    : Elimina o som do alarme em andamento, ou o alarme de fim de ciclo.

    : Avana para a Tela de Menu de Parmetros Tcnicos (Figura 24).

    : Indicao de data e horrio atuais. : Indicao da quantidade de ciclos executados.

    3.3.1. PROCEDIMENTOS PARA INICIAR O CICLO

    Ao selecionar o boto Iniciar Ciclo na Tela de Menu Principal (Figura 9), acessa-se a Tela de Seleo de Ciclos (Figura 10). possvel escolher, atravs dos respectivos botes de cada ciclo, ciclo para tecidos, luvas de borracha, instrumentos cirrgicos, ciclo aberto e os testes de Bowie & Dick e Teste de Vcuo.

    Figura 10 Tela de Seleo de Ciclos

    Iniciar: Aps a seleo de execuo de algum ciclo, pressionar o boto Iniciar para continuar; MENU: Retorna Tela de Menu Principal (Figura 9), sem iniciar nenhum ciclo; Abortar: Cancela o ciclo escolhido, antes de inici-lo; FIM DE CICLO: Sinalizao de ciclo terminado; ALARME: Sinalizao da existncia de alarme.

    Alguns dos ciclos so opcionais e no esto disponveis em todas as autoclaves. A tela acima indica todos os ciclos possveis, mas cada autoclave mostrar somente os ciclos disponveis.

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    3.3.1.1. Escolha do Ciclo em Funo do Material

    Selecionar o ciclo que voc desejar para executar em funo do tipo de material para esterilizar. Os ciclos previstos so listados na Tabela 13.

    Ciclo Material Temperatura (C) Tempo

    (Minutos) Tipo de

    Embalagem Tecidos Tecidos, materiais porosos em geral,

    vidros vazios e todos e quaisquer materiais prova de temperatura.

    134C 5 Containeres, bolsas, cestos, papis.

    Superfcie Luvas, cateteres, artigos de borracha em geral.

    121C 5 Containeres, bolsas, cestos, papis

    Instrumental Instrumentos cirrgicos, vidros vazios ou outros.

    134C 5 Containeres, bolsas, cestos, papis.

    Bowie & Dick Teste de penetrao de vapor. 134 C 3,5 Embalagem especial. Teste de Vcuo Teste de vazamento de vcuo 10

    Ciclo Aberto Ciclo aberto (20 ciclos disponveis) Tabela 13 Ciclos da Autoclave

    possvel escolher um dos 20 ciclos abertos disponveis. Os ciclos abertos esto configurados de fbrica como Ciclo de Tecidos.

    3.3.1.2. Gravao do Cdigo do Operador

    Aps selecionar alguns dos testes para execuo, atravs da Tela de Menu Principal (Figura 9), ser disposta a Tela de Insero de Cdigo do Operador (Figura 11).

    Figura 11 Tela de Insero de Cdigo do Operador

    A insero do cdigo do operador feita pelo teclado disponibilizado na tela mostrada onde: Botes Numerados: Inserem dgitos numricos ao cdigo inserido; C: Apaga o dgito inserido; Ent: Confirma o cdigo inserido e avana para o prximo menu.

    3.3.1.3. Escolhendo o Tipo de Embalagem

    Aps a insero e confirmao de um cdigo de operador aceito, ser disponibilizado a Tela de Seleo de Tipo de Carga (Figura 12). Deve ser selecionado o tipo de acondicionamento das embalagens, podendo ser acondicionamento em bolsas, container, papel ou cestos. Ao selecionar Iniciar, confirmar a embalagem selecionada e iniciar a execuo do ciclo.

    Figura 12 Tela de Seleo de Tipo de Carga

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    3.3.1.4. Fase em Andamento

    Aps a iniciao do ciclo, ser mostrada a Tela de Fase do Ciclo (Figura 13) onde pode ser visualizada qual etapa do ciclo est sendo executada. Em frente ao nome de cada ciclo disposta sinalizao indicativa de qual fase est em execuo.

    Figura 13 Tela de Fase do Ciclo

    Atravs dos sinalizadores e campos mostrados pode ser acompanhado o funcionamento do ciclo em execuo. HOLD: indica a existncia de uma etapa de espera, antes de prosseguir para a prxima fase; 00 DE 00: Quando existe uma repetio de aes dentro da mesma fase. Os dois primeiros nmeros indicam

    quantas vezes a ao j aconteceu, e os dois ltimos, quantas vezes est programada para acontecer; 000: Indica o valor que est programado para iniciar a execuo de uma fase, como temperatura ou presso; C: Temperatura da cmara; kPa: Presso no interior da cmara; MIN: Tempo transcorrido; MENU: Retorna Tela de Menu Principal (Figura 9).

    O procedimento de drenagem dura aproximadamente 5 minutos. Depois da restaurao da gua, ser iniciado o aquecimento por um perodo de aproximadamente 20 minutos. O procedimento de drenagem do gerador executado para melhorar o desempenho da autoclave prevenindo a solidificao de clcio e, de qualquer maneira, pode ser postergado para um nmero ilimitado de ciclos aps o 15o ciclo.

    3.3.2. TELA DE VALORES

    Ao selecionar o boto Valores na Tela de Menu Principal (Figura 9), acessa-se a Tela de Valores (Figura 14), onde possvel visualizar os valores medidos na cmara interna e jaqueta da autoclave.

    Figura 14 Tela de Valores de Temperatura e Presso do Ciclo em Andamento

    Os campos e botes visualizados correspondem a: C CMARA: Valor de temperatura no interior na cmara, em C; C JAQUETA: Valor de temperatura na jaqueta, em C; kPa CMARA: Valor de presso no interior da cmara, em kPa; MIN. TOTAL: Tempo transcorrido no ciclo, em minutos; PORTA(S) FECHADA: Mostra se as portas ainda esto abertas, antes do incio do ciclo; JAQUETA PRONTA: Indica se a temperatura da jaqueta atingiu o valor estabelecido; %: Porcentagem de saturao do vapor; SINOT: Mostra o quadro sintico de funcionamento da autoclave; MENU: Retorna Tela de Menu Principal (Figura 9).

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    3.3.2.1. Sintico

    Ao selecionar o boto SINOTICO na Tela de Valores (Figura 9), acessa-se a Tela do Sintico (Figura 15). Ao pressionar o boto Menu, retorna Tela de Valores.

    3

    1 2

    Figura 15 Tela de Sintico

    3.3.3. GRFICO

    Selecionando o boto GRAFICO na Tela de Menu Principal (Figura 9), acessa-se a Tela de Grfico do Ciclo (Figura 16), mostrando o grfico referente ao ciclo em processo, formado pelos valores de temperatura e presso no interior da cmara.

    Figura 16 Tela de Grfico do Ciclo

    C: Valor atual de temperatura no interior da cmara; kPa: Valor atual de presso no interior da cmara. MENU: Retorna Tela de Menu Principal (Figura 9). 3.3.4. TELA DE ALARMES

    Selecionando o boto ALARME na Tela de Menu Principal (Figura 9), acessa-se a Tela de Histrico de Alarmes (Figura 17).

    Figura 17 Tela de Histrico de Alarmes

    A operao na Tela de Histrico de Alarmes feita pelas teclas apresentadas: MENU: Retorna Tela de Menu Principal (Figura 9); RESET: Apaga os alarmes registrados;

    : Seleciona a linha superior;

    : Seleciona a linha inferior;

    : Seleciona a primeira linha da lista;

    : Seleciona a ltima linha da lista.

    1 Temperatura da Jaqueta

    2 Temperatura no interior da cmara

    3 Presso no interior da cmara

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    Esta tela automaticamente visualizada toda vez que um alarme ativado chama a ateno do operador com um sinal acstico prolongado. Aps ter sido rearmado o alarme durante o ciclo no final esta pgina ser visualizada outra vez para lembrar aos operadores que um alarme foi ativado.

    3.3.5. FUNCIONAMENTO MANUAL

    Esta funo deve ser usada somente com o propsito de manuteno.

    Selecionando o boto FASE na Tela de Menu Principal (Figura 9), acessa-se a Tela de Avano Manual de Fase (Figura 18). O funcionamento manual permite avanar as fases do ciclo, forando o procedimento automtico, no sendo necessrio aguardar o ciclo completo, quando se tem o objetivo de avaliar o funcionamento da autoclave, em casos de manuteno. A fase que estiver em execuo estar com uma sinalizao piscante em frente ao respectivo nome.

    Figura 18 Tela de Avano Manual de Fase

    A operao na Tela de Avano de Fase Manual feita pelas teclas apresentadas: PULA FASE: Pressionar para avanar o ciclo para a prxima fase. Se no for pressionado, o ciclo continu-

    ar automaticamente. Aguardar at que o boto esteja pulsando sua cor verde antes de pression-lo; MENU: Retorna Tela de Menu de Parmetros Tcnicos (Figura 24).

    NOTA: Durante o ciclo B&D, na fase de esterilizao, a durao da fase ser expressa em segundos.

    3.3.6. FIM DE CICLO

    Se o ciclo foi encerrado regularmente, ser disposta a Tela de Fim de Ciclo Regular (Figura 19).

    Figura 19 Tela de Fim de Ciclo Regular

    Se o ciclo finalizado for o Teste de Bowie & Dick ou Teste de Vcuo, no ser possvel abrir a porta de descarga (em autoclaves verso duas portas). Pressionar em qualquer ponto da tela para retornar ao menu principal. Nas autoclaves da verso duas portas, somente uma das portas pode ser aberta simultaneamente. A porta de descarga pode ser aberta somente aps o ciclo de esterilizao ser terminado regularmente, e pode continuar sendo aberta e fechada at que haja a necessidade da abertura da porta de carga. A partir da, somente a porta do lado de carga poder ser aberta e fechada.

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    3.3.7. IMPRESSES

    Para cada ciclo que se inicia, uma impresso em tempo real criada. A impresso feita segue o exemplo das Figuras

    Cabealho Modelo Autoclave Data e hora do incio do ciclo

    Nmero de Srie Nome do operador Cdigo do lote (se for ativado) Ciclo selecionado com a indicao da temperatura e perodo de esterilizao. Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de F0.

    Hora, temperatura, presso da fase em andamento Hora, temperatura da cmara e presso da cmara no momento de mudana da subfase e indicao da subfase com o respectivo ajuste.

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste

    Figura 20 Impresso de Ciclo, 1

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    Valores imediatos Fase Hora e minutos, temperatura e presso a cada 30 segundos.

    Valores imediatos Fase com indicao de ajuste

    Valores imediatos Fase com indicao de ajuste

    Valores imediatos Fase com indicao de ajuste Valores imediatos Fase com indicao de ajuste

    Durao total do ciclo Nmero progressivo do ciclo Temperaturas mxima e mnima atingidas durante esterilizao Valores imediatos de tempo, temperatura e presso no final do ciclo. Indicao do ciclo finalizado regularmente. Diagrama do ciclo. O trao pontilhado representa a presso; o trao contnuo representa a temperatura O ponto que atravessa verticalmente o diagrama representa a presso atmosfrica a 121C e a 134C, respectivamente. Ordenao com as presses relativas expressas em bar.

    Figura 21 Impresso de Ciclo, 2

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    Quando o ciclo executado no finalizado regularmente, a impresso mostrar o momento de execuo da falha e terminar a impresso do ciclo at o momento da falha, conforme

    Cabealho

    Modelo Autoclave Data e hora do incio do ciclo

    Nmero de Srie Cdigo do Operador

    Cdigo do lote (se for ativado, ver item 3.9) Ciclo selecionado com as indicaes de temperatura e tempo de esterilizao.

    Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de F0 Hora, temperatura, presso e fase em andamento.

    Hora, temperatura da cmara e presso da cmara no momento de mudar a subfase e indicao de subfase em relao ao ajuste.

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste.

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste.

    Valores imediatos Subfase com indicao de ajuste.

    Valor Imediato Indicao de acontecimento de um alarme. Tipo de alarme.

    Durao total do ciclo, nmero progressivo e valores imediatos de tempo, temperatura e presso. Indicao do ciclo no executado regularmente. Grfico como descrito na impresso anterior.

    Figura 22 Impresso de Ciclo no Finalizado Regularmente

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    3.3.8. OPERAES DE CARGA E DESCARGA DE MATERIAL NA AUTOCLAVE

    As operaes de carga e descarga de materiais, cestos, containeres e bandejas da autoclave podem ser facilitadas atravs de um sistema combinado (carrinh