Manual Assessoria de Imprensa FAB

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    MANUAL DE REDAO E

    DE ASSESSORIA DE IMPRENSA

    DA

    FORA AREA BRASILEIRA

    1 edio

    Braslia

    Fora Area Brasileira - FAB

    2010

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    EXPEDIENTE

    FORA AREA BRASILEIRA - FABCENTRO DE COMUNICAO SOCIAL DA AERONUTICA - CECOMSAER

    Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa. Braslia: FAB, 2010. 1 edio.

    REDAO, DISTRIBUIO E ADMINISTRAO:Diviso de Relacionamento com a Imprensa, Diviso de Produo

    e Divulgao e Diviso de Relaes Pblicas.

    Circulao dirigida (no pas e no exterior). DISTRIBUIO GRATUITA.

    CHEFE INTERINO DO CECOMSAER:Coronel-Aviador Jorge Antnio Arajo Amaral

    CHEFE DIVISO DE PRODUO E DIVULGAO:Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Luis Freire Cardoso Tosta

    CHEFE DIVISO DE RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA:Tenente-Coronel-Aviador Henry Wilson Munhoz Wender

    EDITORES-TCNICOS:1 Tenente Luiz Cladio Ferreira e1 Tenente Alessandro Paulo da Silva

    COLABORADORES:

    Major-Aviador Roberto Martire Pires, 1 Tenente Luiz Cladio Ferreira, 1 Tenente Karina Ogo,1 Tenente Csar Eugnio Guerrero e 1 Tenente Alessandro Paulo da Silva

    REVISO:2 Tenente Flvio Hisakusu Nishimori e Subocial Jos Antnio Monteiro da Silva

    DIAGRAMAO:3 Sargento Renato de Oliveira Pereira e 3 Sargento Jssica de Melo Pereira

    ARTE/ILUSTRAES/FOTO:2 Sargento Jobson Augusto Pacheco, 3 Sargento Bianca Amlia Viol e

    Cabo Edezio Patriota Silva Junior

    TIRAGEM:1.000 exemplares

    IMPRESSO:Realce Grca

    Crticas e sugestes devem ser enviadas para:Esplanada dos Ministrios Bloco M 7 Andar. CEP: 70045-900 Braslia/DF

    E-mail: [email protected]

    www.fab.mil.brFax: (61)3223-9755 Tel: (61)3966-9663

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    Nos ltimos cinco anos, os principais jornais,revistas e canais de TV do pas divulgaram,diariamente, ao menos cinco notcias sobre aAeronutica. Foram quase dez mil veiculaes deassuntos da instituio tratados diretamente peloCentro de Comunicao Social da Aeronutica.Imagine agora esse nmero ao longo de 40 anos detrabalho? Dia e noite, ininterruptamente, a comu-nicao social est pronta para contar as notciasda Aeronutica. Isso porque a instituio entendecomo prioritria a construo de pontes para falarcom a populao. O plano de voo para os prxi-

    mos 40 anos j est pronto: aprimorar ainda maisos canais de dilogo com a sociedade.

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    APRESENTAO

    Ao completar 40 anos de existncia, o Centro de Comunicao Social da Aero-

    nutica (CECOMSAER) d mais um importante passo em sua histria: lana a primeiraedio do Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa. Muito mais do que um do-cumento normativo e de apoio para a atividade militar, sinaliza o melhor caminho a serseguido pela instituio para aprimorar os atuais canais de dilogo com a sociedade.

    um produto de consulta recomendada para o trabalho dirio nas unidades doComando da Aeronutica, independentemente da funo desenpenhada, e de conhe-cimento obrigatrio para ociais e graduados que trabalham nos setores de comunica-o social espalhados pelo Brasil. Esta publicao, somada ao Manual de Eventos, o

    primeiro da srie, mantm o compromisso deste Centro de levar conhecimento, proce-dimentos e regras que podem auxiliar no complexo processo comunicativo.

    A atividade de comunicao passa por um importante perodo de reviso e deaprimoramento, a exemplo de outros momentos do passado: as informaes j viajamnas ondas da Rdio Fora Area e ganham o mundo por meio da Agncia de Notciasda Fora Area (Diviso de Contedo). E essa evoluo tem de ser acompanhada, naessncia, pelo Sistema de Comunicao Social da Aeronutica (SISCOMSAE).

    Sugestes sempre sero muito bem recebidas, assim como comentrios e crticas.Alm das obras tcnicas citadas, o produto rene um pouco da experincia acumuladapelo CECOMSAER ao longo dos anos. Lembro que esta no uma obra completa, masum importante comeo no processo de fortalecimento do SISCOMSAE.

    Por oportuno, cabe um agradecimento a todos os chefes do CECOMSAER e aosmilitares que serviram na unidade e participaram do processo de evoluo da ativida-de de comunicao social na Fora Area Brasileira. Cada um colaborou um poucopara o engrandecimento da instituio. Boa leitura!

    Cel Av Jorge Antnio Araujo Amaral

    Chefe Interino do CECOMSAER

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    Introduo

    Esta primeira edio do Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa tempor objetivo auxiliar os prossionais do Sistema de Comunicao Social daAeronutica (SISCOMSAE) no trabalho dirio de atendimento de imprensa, deproduo de contedo e em situaes especiais de gerenciamento de crise.

    Esta publicao contm normas, procedimentos e recomendaes que de-vem nortear a rotina de ociais e graduados que desempenham funes em as-sessorias e sees de comunicao de organizaes militares. Tambm umimportante guia de consulta para chefes, diretores e comandantes da instituio.

    Segundo o dicionrio (Aurlio), norma aquilo que se estabelece comobase ou medida para a realizao ou a avaliao de alguma coisa. Na prtica, o caminho para o amadurecimento e a consolidao do SISCOMSAE.

    Um manual uma necessidade para as instituies pblicas, no apenaspara denir parmetros a serem usados na produo de textos, mas como umaferramenta indispensvel para uniformizar procedimentos, melhorar a produtivida-de e a qualidade das informaes divulgadas sociedade.

    A comunicao com a sociedade depende do adequado entendimento dasparticularidades dos pblicos de interesse. O texto formal, de documentos e desolenidades militares, no o mais apropriado para a divulgao por meio daimprensa e/ou de veculos prprios de comunicao, como revistas e portais nainternet. O texto noticioso deve ter os mesmos elementos de construo e de apre-sentao do contedo dos jornais, das revistas, das TVs e das rdios.

    Esta primeira edio levou em conta a experincia do Centro de Comu-

    nicao Social da Aeronutica, alm de pesquisa em livros de comunicao emanuais de diversas instituies pblicas e privadas.

    Um manual deve ser dinmico e aprimorado de forma rotineira, principal-mente com a contribuio dos integrantes do SISCOMSAE, que formam a linhade frente da comunicao da Fora Area. Sugestes sero sempre bem-vindas.

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    Como consultar este manual

    1)Projeto de Comunicao da Fora Area Brasileira

    2)Conceitos (denies necessrias para o entendi-mento da atividade de comunicao)

    3)Procedimentos (recomendados para o trabalho deproduo de contedo)

    4)Padronizao e estilo (recomendaes para a elabo-rao de textos jornalsticos)

    5)Bibliograa consultada

    ANEXOS

    - GRAMATICAL

    - COBERTURA JORNALSTICA

    - JORNALISMO

    - NOVO ACORDO ORTOGRFICO

    - RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA

    - COMO SE PREPARAR PARA ENTREVISTAS

    - GERENCIAMENTO DE CRISE

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    Este manual est dividido em cinco captulos e sete anexos,distribudos da seguinte maneira:

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    Captu

    lo1-ProjetodeComunicaodaForaAreaBrasileira

    1. PROJETO DE COMUNICAO DA FORA AREA BRASILEIRA

    Aveiculao de notcias sobre a Fora Area Brasileira, seja por meio daimprensa ou por intermdio de veculos prprios de comunicao, umaimportante ferramenta para a divulgao institucional. Ajuda a construir umaimagem positiva perante a sociedade, alm de servir para uma adequada enecessria prestao de contas populao. A falta de conscincia a respeitodisso pode levar uma instituio estagnao e comprometer a sua ecincia.

    Em um ambiente democrtico, a regra a divulgao e o sigilo, a exce-o, previsto e regulamentado por lei. Assuntos que no podem ser divulgadosesto amparados por legislao especca, a qual deve ser levada em contasempre quando da preparao de qualquer tipo de contedo informativo. Logo,tudo que no est submetido ao sigilo da lei, farto material para ajudar ainstituio a demonstrar o seu importante papel para a sociedade. Tal atitudeest em consonncia com o artigo 5, inciso XIV, da Constituio Federal, que

    assegura a todos o acesso informao. Segundo a legislao da prpria instituio, cabe aos integrantes do

    Sistema de Comunicao Social da Aeronutica (SISCOMSAE), sob a coorde-nao tcnica do Centro de Comunicao Social da Aeronutica (CECOMSA-ER), estabelecer as pontes necessrias para que a Fora Area mantenha umdilogo rotineiro, organizado, verdadeiro e no mais alto nvel tcnico e tico.Os prossionais envolvidos nessa tarefa tm deveres e funes previamente de-

    nidas, o que no isenta de responsabilidade os demais membros da instituiode contribuir para preservao dos valores que levam a sociedade a acreditarno servio prestado pela Fora Area ao pas.

    A comunicao institucional no deve ser feita para valorizar pessoas ouinteresses particulares. Ela deve contribuir para a construo, diria, de umaimagem positiva perante a sociedade brasileira. Assim ser possvel buscar am-paro para os objetivos maiores que norteiam a misso da Fora Area, previstosna Constituio Federal, seja em tempo de paz ou em perodos de conitos.

    Captulo 1

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    importante que os prossionais do SISCOMSAE tenham a exata nooda necessidade de relacionar-se com a sociedade, seja de forma direta ou me-diada pela imprensa, seja no trato dirio com autoridades ou no atendimentoda populao. O prossionalismo e o respeito mtuo tornam essa tarefa mais

    fcil e eciente. A histria mostra que um grande desao para as instituies pblicas ou

    privadas o entendimento da dinmica do processo comunicativo. Ningumconsegue estabelecer pontes desconhecendo o pblico para o qual se dirige,suas necessidades e particularidades. Por exemplo, no possvel falar com aimprensa, elaborar notcias, escritas ou faladas, sem uma linguagem adequada.Comunicao no o que voc fala, mas o que os outros entendem.

    A construo de uma mensagem dirigida a um pblico de responsa-bilidade do emissor, no do receptor. Misso que se torna mais complexa namedida em que no possvel falar diretamente para cada pessoa, sempre. Aose falar para algum, sem que se perceba e simultaneamente, ocorrem diversosciclos de transmisso-resposta, que garantem a elucidao de possveis desvios.Logo, a possibilidade de um bom entendimento maior. Mas no possvelfalar para cada pessoa do pas, pessoalmente, ao mesmo tempo. A visibilidade

    mediada uma realidade imutvel no atual estgio social do homem, principal-mente com o advento das novas tecnologias para a rea de comunicao.

    Os elos do SISCOMSAE, mesmo nos diferentes nveis do sistema, devembuscar o aprimoramento constante para estarem aptos a utilizar, sempre quepossvel, a ferramenta mais adequada para falar com os pblicos mnimos deinteresse da instituio: os prprios militares, alm de seus familiares, e a popu-lao em geral. necessrio lembrar que as estratgias devem levar em contaa correta identicao do pblico-alvo e a denio de aes necessrias parachegar at as pessoas, garantindo entendimento mtuo e harmnico.

    A imagem da instituio pode ser trabalhada de forma coordenadapor meio de aes de jornalismo, de propaganda/publicidade e de relaespblicas. O ideal que as trs reas sejam utilizadas simultaneamente, umaapoiando a outra, de forma integrada e estratgica. Comunicao social no s RP, nem se limita apenas a eventos internos. Trata-se de uma atividade deapoio s operaes militares, to importante como o sistema de logstica e denanas, capaz de buscar a adeso da sociedade, de assegurar a unio dos

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    Captu

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    militares para o cumprimento dos objetivos comuns e de provocar dissuaso.

    A pr-atividade, a imparcialidade, a impessoalidade, a verdade, e a serie-dade prossional so valores que devem nortear todo o planejamento nessa rea.

    Ao longo de seus 40 anos de jornada, o CECOMSAER investiu na cria-o e na manuteno de importantes canais de informao para falar com asociedade, como o portal da FAB na internet, a Rdio Fora Area, a TV Fora

    Area (disponvel na internet) e a Agncia de Notcias (Diviso de Contedo).Todos esses meios dependem da produo rotineira de contedo informativo dequalidade, funo que envolve todos os integrantes e do correto entendimentodo que notcia.

    Para a Fora Area, valem as seguintes regras para a produo de contedoinformativo:

    - So notcias e tero prioridade sempre para a divulgao nacional:

    a) Os acontecimentos ou fatos de interesse geral, com potencial para en-grandecer a imagem da instituio junto sociedade, como misses de ajuda

    humanitria, socorros prestados, apoio a outros rgos pblicos, enm, aconte -

    COMUNICAO INTEGRADA NA FORA AREA BRASILEIRAJORNALISMO

    Trabalha com a informaojornalstica

    RELAES PBLICAS

    Trabalha com a imagem da insti-tuio com seus pblicos de inte-resse

    PUBLICIDADE E PROPAGANDA

    Trabalha com a construo de imagens

    Atividades:* informaes pblicas;*atendimentos de imprensa;* produo de release;* produo de veculos decomunicao interna e ex-terna (jornais e revistas);

    * gerao de notcias para aAgncia Fora Area, RdioFora Area, NOTAER,Aeroviso e portal de inter-net/intraer, entre outros ve-culos de comunicao.

    Atividades:* cooperao civil-militar;eventos de divulgao institu-cional, como Portes Abertose comemoraes de datas im-portantes;* aes cvico-sociais;

    * eventos internos, como passa-gem de comando,datas come-morativas etc;* pesquisas com pblicos deinteresse;* comunicao interna, comoquadros de aviso e jornais.

    Atividades:* divulgao institucional, por meiode campanhas publicitrias;* publicidade de utilidade pblica,tem como objetivo informar, orien-tar, avisar, prevenir ou alertar a po-pulao, visando melhorar a quali-

    dade de vida;* confeco de anncios, folders,logomarcas, smbolos, cartazes etc.

    DEFINIES: Glossrio de Comunicao Pblca (2006)

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    Captu

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    c) Servios prestados ao pblico interno, como concursos internos etc.

    Observao: quanto maior a abrangncia e os resultados da atividade,maior o apelo noticioso e mais possibilidade de divulgao em mbito nacio-

    nal. De qualquer forma, todos os acontecimentos interessam mais s pessoasque esto prximas do ocorrido.

    importante observar que o produto notcia perecvel e tem prazo devalidade para despertar interesse. O ontem interessa menos hoje do que inte-ressava ontem e assim por diante, at que no tenha valor nenhum. Os fatosdevem ser divulgados antes e durante, principalmente, e logo depois, quandomuito necessrio. Muito tempo depois, nunca. Notcia velha e no explorada desperdcio de oportunidade. No tente divulgar notcia antiga.

    Saiba Mais- CONCEPO GERAL DA POLTICA DE COMUNICAOSOCIAL DO COMANDO DA AERONUTICA (Fonte: DCA 142-1 / 2007)

    A comunicao social, no mbito da Aeronutica, deve ser vista comouma atividade de assessoramento aos comandantes, chefes e diretores e voltada

    para o apoio ao combate, isto , capacitada para dar suporte ao preparo eemprego da Fora Area Brasileira em sua rea de competncia.

    Internamente, deve atingir nveis mais elevados de comprometimento paramelhorar a autoestima e a motivao do pblico interno.

    Externamente, deve adotar polticas de pronta-resposta aos questiona-mentos da sociedade, bem como medidas pr-ativas na divulgao das aescomplementares realizadas pela organizao, visando ao fortalecimento daimagem institucional da Aeronutica.

    Os segmentos de comunicao social devem ser explorados ao mximopara elevar o moral da tropa, propiciar a coeso e fortalecer convices.

    No que tange ao Relacionamento com a Imprensa, procurar, na medidado possvel, esclarecer os questionamentos da sociedade, em especial os pro-venientes dos rgos de mdia nacionais e internacionais, ensejando sempre os

    propsitos de difundir as aes desenvolvidas pela Fora Area Brasileira.

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    Na obteno do ajustamento e da interao entre a Aeronutica e a so-ciedade, utilizar-se das atividades de relaes pblicas para que a boa imagemda instituio permanea preservada para o pblico interno e, principalmente,no mbito do pblico externo.

    Quando as aes forem destinadas a inuenciar emoes, atitudes e opi-nies, objetivando a obteno de ajustamentos pr-estabelecidos, recorrer satividades de publicidade e propaganda, ou valer-se das operaes psicolgi-cas no emprego da Fora Area Brasileira.

    Tais segmentos: relacionamento com a imprensa (assessoria de imprensa);relaes pblicas; publicidade e propaganda devem ser desenvolvidos de ma-neira integrada e empregados com ecincia e eccia na divulgao dos as -suntos referentes ao preparo e emprego da Fora Area Brasileira, nas ativida-des operacionais de auxlio Defesa Civil e de Aes Cvico-Sociais (ACISO).

    Nos aspectos voltados para a interao com a sociedade, os comandan-tes, chefes e diretores so os responsveis diretos pela integrao das organi-zaes militares com as comunidades a que pertencem. Assim sendo, deverotrabalhar para que as organizaes se tornem cada vez mais reconhecidas eidenticadas com o bairro, a cidade e as respectivas reas de inuncia.

    Neste contexto, o Sistema de Comunicao Social da Aeronutica (SIS-COMSAE), integrante do Sistema de Comunicao Social de Defesa (SISCOM-DEF) e do Sistema de Comunicao de Governo do Poder Executivo Federal(SICOM), deve atuar em estreita relao com os rgos de inteligncia, traba-lhando basicamente com a identicao de oportunidades, a preservao daimagem institucional, a motivao dos pblicos e a execuo de pesquisas,visando assessoria tcnica aos comandantes, chefes e diretores.

    Finalmente, o aspecto de fundamental importncia que deve ser eviden-ciado e transformado em meta permanente a conscientizao de que todosos integrantes da Aeronutica so agentes de comunicao social, portanto,responsveis pela manuteno e pelo incremento da imagem que a Fora A-rea Brasileira tem perante a sociedade. Para isso, todos, indistintamente, devemenvidar esforos para a concretizao desse intento.

    OBJETIVOS DA COMUNICAO SOCIAL DO COMANDO DA

    AERONUTICA

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    Captu

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    1 OBJETIVO - Preservao da imagem da Fora Area Brasileira no m-bito da sociedade brasileira.

    2 OBJETIVO - Capacitao, valorizao e adequao dos recursos huma-

    nos do Sistema de Comunicao Social da Aeronutica.3 OBJETIVO - Adequao e integrao da atividade de Comunicao

    Social ao preparo e emprego da Fora Area Brasileira.

    4 OBJETIVO - Instituio e manuteno do Sistema de Comunicao So-cial da Aeronutica.

    Saiba Mais- SISTEMA DE COMUNICAO SOCIAL DO COMANDO

    DA AERONUTICA (SISCOMSAE)

    Conjunto de rgos ou elementos pertencentes a uma instituio que, semimplicaes administrativas e hierrquicas, recebe de um rgo central a orien-tao tcnico-normativa no campo da comunicao social para o desempenhode atividades-meio em proveito das atividades-m dessa instituio.

    O SISCOMSAE o elo setorial do Sistema de Comunicao Social doPoder Executivo, estando o CECOMSAER sujeito orientao normativa, su-perviso tcnica e scalizao especca da Presidncia da Repblica.

    ESTRUTURA DO SISCOMSAE

    a) RGO CENTRAL: Centro de Comunicao Social do Comando daAeronutica (CECOMSAER).

    b) ELOS EXECUTIVOS PRIMRIOS:

    - Assessorias de Comunicao Social dos Grandes Comandos;

    c) ELOS EXECUTIVOS SECUNDRIOS:

    - Sees de Comunicao Social (SCS) das demais unidades.

    ATRIBUIES

    Centro de Comunicao Social da Aeronutica (CECOMSAER)

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    Como rgo central do SISCOMSAE, cabe-lhe:

    a) Integrar-se ao Sistema de Comunicao Social do Poder Executivo;

    b) Assessorar o Comandante da Aeronutica nos assuntos concernentes Comunicao Social do Comando;

    c) Propor a Poltica de Comunicao Social do Comando da Aeronutica;

    d) Formalizar a Poltica de Comunicao Social do Comando da Aeronutica,atravs do respectivo Plano de Comunicao Social e dos Programas nele contidos;

    e) Emitir os Projetos de cada Programa, bem como coordenar a execuodas atividades globais do Sistema;

    f) Coordenar e realizar a divulgao externa de atividades e assuntos deinteresse do Comando da Aeronutica, assim como estimular, orientar e padro-nizar aes desse tipo por parte dos elos do sistema;

    g) Coordenar, estimular e orientar a divulgao interna de assuntos de inte-resse do Comando da Aeronutica, por meio de ferramentas tcnicas apropria-das, a m de informar seu pblico interno e de assegurar o seu funcionamento

    harmnico, assim como estimular essa prtica por parte dos elos do sistema;h) Elaborar o Programa Anual de Comunicao Social para o Comando

    da Aeronutica;

    i) Elaborar seu Programa de Trabalho Anual;

    j) Elaborar o Plano Anual de Comunicao (PAC), encaminhando-o Se-cretaria de Estado de Comunicao de Governo da Presidncia da Repblica;

    l) Monitorar o noticirio por meio da confeco de um clipping dirio, am de avaliar resultados das atividades de comunicao social do Comandoda Aeronutica, propor correes de possveis desvios de informaes e diag-nosticar vulnerabilidades;

    m) Planejar e gerenciar crises de imagem, em parceria com os elos do sistema;

    n) Normatizar a programao visual das publicaes, o relacionamento com

    a imprensa, inclusive o acesso a informaes pblicas e reservadas, e os textos

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    Captu

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    produzidos pelo SISCOMSAE, por meio da publicao de manuais especcos;

    o) Promover o treinamento e a reciclagem peridica dos integrantes doSISCOMSAE.

    Assessorias de Comunicao Social dos Comandos Areos Regio-nais (ACS) e dos Grandes Comandos

    Como rgos executivos do SISCOMSAE, integrantes dos Comandos AreosRegionais (COMAR) e dos Grandes Comandos, as ACS tm as seguintes atribuies:

    a) Assessorar o comandante do COMAR nos assuntos pertinentes, no sen-tido de alcanar os objetivos da Poltica de Comunicao Social do Comando

    da Aeronutica;

    b) Executar diretamente ou assegurar a execuo das atividades de Co-municao Social do Comando da Aeronutica na rea correspondente aoseu Comando Areo Regional, segundo o Plano de Comunicao Social, oPrograma de Trabalho Anual de Comunicao Social do respectivo COMAR eas instrues emanadas pelo CECOMSAER;

    c) Orientar e acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Sees deComunicao Social das organizaes da Aeronutica localizadas na rea desua responsabilidade;

    d) Dar ao rgo central conhecimento permanente dos acontecimentos desua rea de jurisdio;

    e) Realizar as atividades solicitadas pelo CECOMSAER, conforme orienta-o recebida;

    f) Elaborar seu Programa de Trabalho Anual de Comunicao Social e oRelatrio Anual de Atividades;

    g) Coordenar, estimular e orientar a divulgao interna de assuntos deinteresse do Comando da Aeronutica, por meio de ferramentas tcnicas apro-priadas, a m de informar seu pblico interno e de assegurar o seu funciona -mento harmnico;

    h) Coordenar e realizar a divulgao externa de atividades e assuntos de

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    interesse do Comando da Aeronutica, conforme orientaes do CECOMSAER;

    i) Monitorar o noticirio regional por meio da confeco de um clippingdirio (resumo de notcias), a m de avaliar resultados das atividades de co -

    municao social do Comando da Aeronutica, propor correes de possveisdesvios de informaes e diagnosticar vulnerabilidades para o assessoramentodo respectivo comandante e do SISCOMSAE.

    Sees de Comunicao Social (SCS)

    Como rgos executivos do SISCOMSAE, pertencentes s organizaesdo Comando da Aeronutica, as SCS tm as seguintes atribuies:

    a) Assessorar o comandante, chefe ou diretor nos assuntos pertinentes, nosentido de alcanar os objetivos da Poltica de Comunicao Social do Coman-do da Aeronutica;

    b) Planejar e executar suas atividades de conformidade com o Plano deComunicao Social, o Programa de Trabalho Anual de Comunicao Social desua organizao e as instrues emanadas do CECOMSAER;

    c) Ligar-se diretamente a ACS do respectivo COMAR; e

    d) Elaborar o Programa de Trabalho Anual de Comunicao Social e oRelatrio Anual de Atividades, enviando-os para a ACS de seu COMAR, a tem-po de permitir o cumprimento do prazo de encaminhamento ao CECOMSAER.

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    Captu

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    2. CONCEITOS

    Neste captulo esto as conceituaes necessrias ao entendimento da ativi-dade de assessoria de imprensa e de produo de contedo, conhecimen-to essencial para quem atua como elo do Sistema de Comunicao Social da

    Aeronutica (SISCOMSAE). Os termos esto em ordem alfabtica e as publica-es consultadas esto mencionadas no captulo nal deste manual:

    2.1 Canal Tcnico

    Os contatos estritamente voltados a atividades sistmicas da rea decomunicao social, que no envolvam decises em nvel de comando, podemser realizados diretamente entre os elos do SISCOMSAE, por meio do canaltcnico, com o objetivo de manter a velocidade e a oportunidade das aes edas informaes.

    2.2 Comunicao IntegradaComunicao integrada, segundo Margarida Kunsch (1986), aquela

    em que as diversas subreas atuam de forma sinrgica... A soma de todas asatividades redundar na eccia da comunicao da organizao.... A comu -nicao integrada contribui para evitar a duplicidade de esforos e a disper-so de recursos humanos e materiais; uniformizar valores e conceitos; unicar econsolidar a cultura da empresa; solidicar a imagem corporativa da empresa;

    fortalecer a defesa da organizao no contexto social, que tende a enfrentarpresses de toda ordem; ampliar o poder de fogo da empresa num mercadocada vez mais competitivo. A comunicao integrada um instrumento capazde nortear e orientar toda a comunicao gerada na organizao.

    2.3 Comunicao Interna

    Trata dos relacionamentos estabelecidos dentro de uma instituio, buscan-do o comprometimento com os objetivos da instituio, a empatia, o estmulo

    ao dilogo, a participao nas tarefas e a satisfao no ambiente de trabalho.

    Captulo 2

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    Subsdios para a escolha do melhor canal de comunicao e os problemas maiscomuns observados nos projetos (Torquato, 2008):

    Canais de comunicao internos Problemas mais comuns observados

    Jornais e revistas - Linguagem fria, visual inadequado, retrato poucoconvincente da instituio

    Boletins/folhetos/memorandos/

    comunicados

    - Muito normativos, pouco envolventes, ouco expli-cativos, incompletos

    Quadros de avisos/murais - Pouco atraentes, acesso precrio, inatuais

    Reunies grupais/encontros - Cansativas e longas, falta de clareza e de objeti-vos, exposies fracas, pouca motivao

    Conversas individuais com funcionrios - Poder normativo e coercitivo so maiores que opoder expressivo, pouca empatia, falta de credi-

    bilidadeProgramas de portas abertas, caixas

    de sugestes

    - Receio do poder coercitivo, incredibilidade, inde-nies sobre resultados das sugestes

    Programas de promoo prossional - Promoo de determinadas categorias em detri-mento a outras, gerando insatisfaes internas

    2.4 Comunicao - Modelo Clssico

    Segundo Torquato (2008), em geral, o insucesso do ato comunicativo de-riva do primeiro elo da equao de comunicao, no caso, a fonte:

    Modelo Clssico = Fontes (F) transmitem Mensagens (M), por meio deCanais (C), para receptores (R)

    Para entender possveis rudos, ou seja, os obstculos que atrapalham o o

    uxo de informao, basta analisar a participao de cada um desses compo-nentes. Quando um gerente escolhe um canal errado para transmitir sua men-sagem, seguramente no ter xito na comunicao, arma o autor. Exemplo:escolher um quadro de aviso para a comunicao de um fato de impacto ouum relatrio tcnico - os receptores no tero a mnima chance de esclarecerdvidas ou de sentir considerao, diante da friezada divulgao.

    2.5 Comunicao Social

    O termo designa a atividade de relacionamento, principalmente em nvel

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    governamental, de uma instituio com a sociedade.

    o trabalho integrado dos setores de assessoria de imprensa (atua com ainformao jornalstica), de relaes pblicas (trabalha a imagem da instituio

    com seus pblicos de interesse) e de publicidade e propaganda (responsvelpela construo de imagens).

    Segundo Torquato (2008), os objetivos gerais da comunicao socialso os seguintes:

    a) projetar um conceito adequado das organizaes perante seus pbli-cos, consistente com suas polticas, crenas e valores;

    b) criar, manter e desenvolver formas de comunicao que contribuampara a melhor operacionalidade dos sistemas e das atividades;

    c) desenvolver harmoniosamente o esprito de equipe;

    d) projetar junto a centros irradiadores de opino e poder o pensamentoideolgico da organizao;

    e) acompanhar e inuenciar o meio ambiente, criando e desenvolvendorepresentaes junto aos poderes institucionais do pas.

    2.6 Gneros no jornalismo

    Conforme o veculo de comunicao, podemos observar a predominnciade uma categoria de jornalismo.

    Predominantemente, os jornais utilizam o texto informativo em reportagens,notas, sutes (sequncia que se d ao assunto nas edies subsequentes, quan-do a matria ainda desperta interesse), entrevistas etc.

    O jornalismo informativo se pauta pela objetividade jornalstica, quebusca mostrar os dois lados da notcia e se prende aos fatos. Particularmen-te, tem a estrutura do lide convencional respondendo s perguntas: quem?,quando?, como?, o que?, por qu? e onde? (veja Lide).

    O jornalismo interpretativo (tambm conhecido como jornalismo em pro-fundidade, magazine, explicativo ou motivacional) tende a explicar as notcias,

    para dizer o que h por trs dos acontecimentos e mostrar porque eles ocorrem.Analisa os fatos, tambm sem opinio e faz associaes entre eles, indo alm

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    do factual. Predomina na revista Aeroviso. A estrutura de notcia a da pirmi-de mista, com uma abertura, seguida da ordem cronolgica dos fatos.

    J o opinativo, se atm aos artigos (opinio de uma ou mais pessoas),

    editoriais (opinio do veculo/instituio), crticas e crnicas. O leitor conseguedenir a quem pertence a opinio e pode ou no concordar com ela.

    Atualmente, h tendncia na busca do jornalismo interpretativo, sendo queo jornal e a revista conseguem vantagem sobre os demais meios de comunicaonesse sentido. As caractersticas do jornalismo interpretativo so as seguintes:

    1.Explicao das causas e antecedentes de um fato

    2.Localizao dele no contexto social ou histrico

    3.Consequncias

    2.7 Divulgao

    Conjunto de aes voltadas para a difuso de opinies, fatos ou eventosde interesse, por meio da produo de releases (texto informativo distribudopara a imprensa), notas ociais (texto informativo ou opinativo, equivalente auma declarao da instituio), reportagens para os veculos de comunicao

    internos/externos.2.8 Elos do SISCOMSAE

    So os militares e civis que desempenham a funo de comunicaosocial nas unidades militares da Aeronutica.

    2.9 Entrevista

    Trabalho de apurao jornalstica baseado no contato direto com a(s)fonte(s) de informao(es) que subsidiar a apurao do ocorrido. Tambm uma categoria de redao, por meio da qual o contedo exibido como sefosse uma conversa entre o leitor e a fonte.

    2.10 Fotograa e Fotojornalismo

    Fazer fotograa diferente de fazer fotojornalismo. Na primeira, cenasso retratadas como uma foto em um aniversrio. Na segunda, existe infor-mao, como na foto retratando cumprimento e feies de dois presidentes de

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    clubes de futebol adversrios, no contexto de uma matria sobre o clima queantecede uma grande nal de campeonato.

    A fotograa preenche uma funo bem determinada e tem caractersticas

    prprias. O impacto o elemento fundamental. A informao imprescindvel.O objetivo transmitir mensagens informativas de interesse do leitor.

    Na Fora Area, os fotgrafos devem ser orientados a fazer fotojornalis-mo, ou seja, registrar imagens com contedo. Em operaes militares, princi-palmente em ajudas humanitrias, as fotos devem conter cenas que mostrema importncia daquele trabalho, destando inclusive elementos que reforam osentimento nacional, como a bandeira dos uniformes.

    Deve-se tomar um cuidado redobrado com a exposio da imagem daspessoas, principalmente em situaes de tragdia, a exemplo das tcnicasadotadas por revistas e jornais. O que no se v na imprensa diria no deveaparecer no contedo produzido pela Fora Area.

    A fotograa aparece em trs situaes:

    Como ilustrao

    Como informao principal em relao ao texto Como complemento do texto

    A legenda, ou o texto-legenda, deve suprir o leitor de informaes nocontidas ou no evidentes na imagem, facilitando e ampliando a apreensoda mensagem. A legenda nunca deve interpretar a fotograa, nem ser umadescrio da mesma. Crditos, ver pgina 40 e 42.

    2.11 Imagem

    Segundo Rabaa e Barbosa (2001), imagem um conceito ou conjuntode opinies subjetivas de um indivduo, do pblico ou de um grupo social,a respeito de uma organizao, empresa, produto, marca, instituio etc. uma representao mental, consciente ou no, formada a partir de vivncias,lembranas e percepes passadas e passvel de ser modicada por novasexperincias. Quando escrevemos um texto sobre a instituio, de fato, estamos

    trabalhando a imagem que as pessoas podero vir a ter em relao mesma.

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    Captulo2-C

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    2.12 Internet

    A rede mundial de computadores revolucionou o processo de comuni-cao e as estratgias de divulgao. O internauta , hoje, ao mesmo tempo,consumidor e produtor de contedo. O ideal que os produtos atuem de

    forma convergente, integrando as informaes, de modo a permitir ao usurionavegar e escolher os prprios caminhos do conhecimento.

    Merecem destaque as seguintes fases da internet (Crucianelli, 2010):

    1- Web 1.0: Semelhante a uma biblioteca. Permite assistir e ler, mas noter um vnculo com a fonte da informao, exceto por meio da troca de e-mails.

    2- Web 2.0: As pessoas fazem contatos entre si, originando a web so-

    cial. Ela permite enviar e baixar arquivos por conta prpria. H gerao decontedos prprios, geralmente novos e, portanto, diferentes do que j existe.Facilita a comunicao entre as pessoas e promove a formao de grupos deindivduos com interesses comuns. Se a Web 2.0 fosse uma biblioteca, qual-quer pessoa poderia colocar um texto seu na estante e escolher textos alheios.Mas os autores tambm podem comunicar entre si e discutir as suas obras.

    3- Web 3.0: Envolve a conexo de informaes disponveis em plata-formas j existentes. Voltando ao exemplo da biblioteca, alm dos elemen-

    tos descritos acima, ela inclui a presena de um conselheiro (no umapessoa, mas um software) que interpreta quais so as obras ou autores favo-ritos do usurio para recomendar-lhe um novo ttulo ou sugerir-lhe outro autor.

    2.13 Jornalismo

    O Dicionrio de Comunicao (Rabaa e Barbosa, 2001) dene otermo como a atividade prossional que tem por objeto a apurao, o pro -cessamento e a transmisso peridica de informaes da atualidade, para

    o grande pblico ou para determinados segmentos de pblico, por meio dadifuso coletiva (jornal, revista, rdio, televiso etc).

    Segundo os autores, a informao jornalstica difere da informaopublicitria e de relaes pblicas por seu contedo, pela nalidade de suatransmisso e pela exigncia de periodicidade. A tcnica e a linguagemvariam de acordo com o veculo.

    O jornalista Clvis Rossi (1980) dene jornalismo como uma fasci-

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    nante batalha pela conquista das mentes e coraes de seus alvos: leitores,telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa umaarma de aparncia extremamente inofensiva: a palavra, acrescida, no casoda televiso, de imagens.

    A principal nalidade do jornalismo fornecer aos cidados as infor-maes de que necessitam para serem livres e se autogovernar.

    Um bom jornalista possui senso de observao, curiosidade, audcia,ousadia, sabe o que deve ser publicado e est sempre atento, mesmo quandono est trabalhando. De uma conversa informal, de um acontecimento no seucotidiano, pode sair alguma pauta quente para o jornal do dia seguinte.

    Por meio desse trabalho, o leitor, espectador ou ouvinte sabe dosacontecimentos que inuenciam o seu dia-a-dia. O jornalista funciona comoum meio-de-campo, espcie de ponte, entre o acontecimento e o leitor.

    No caso do SISCOMSAE, os Elos produzem contedo para o noti-cirio ocial do CECOMSAER e das prprias unidades. O jornalismo aferramenta essencial desse trabalho. Comunicao no somente realizareventos, mas um complexo de atividades voltadas difuso de contedo.

    2.14 Leiturabilidade

    Segundo o Manual de Editorao da Embrapa (2001), a leiturabilidade denida como a ao e a interao de vrios fatores do texto escrito queafetam o xito do leitor em decodic-lo (entend-lo). O xito na leitura de umtexto denido como o grau com que o leitor consegue l-lo a uma velocidadetima, entend-lo e interessar-se por ele.

    2.14.1 Os principais fatores que inuenciam na leiturabilidade:- complexidade do vocabulrio;

    - construo de frases gramaticalmente complexas;

    - quantidade de ideias, de informaes, contidas nos trechos do texto;

    - humanizao do contedo;

    - idade, grau de instruo e hbito de leitura dos leitores.

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    Atualidade o que atual chama a ateno, mesmo que o assunto no sejanovo, mas em razo do apelo do fato: aconteceu agora, relevante, pode ser notcia;

    Intensidade parte da misticao que h na sociedade interesse maior por

    fatos mais intensos, marcantes. O impacto da notcia desperta a ateno do leitor,inclusive quando a notcia acompanhada de nmeros, estatsticas e dados;

    Ineditismo fatos improvveis x fatos provveis. Quanto mais raro for ofato, maior o interesse que ele desperta no leitor. Tudo o que comum, normal,no atrai a ateno;

    Identicao humana personalidades com o qual o pblico se identica;

    Interesse humano humanizao da matria, ou seja, um carregamentode X toneladas de alimentos ir beneciar X mil famlias mais interessante doque a FAB transportou X toneladas de alimentos (isso muito ou pouco?);

    Observao:a notcia precisa despertar interesse, dizer ao leitor qual a importncia dela na vida das pessoas (Por que as pessoas vo consumi-laem vez de outra notcia?). Vivemos um momento em que a oferta de assuntos imensa e variada e so os leitores os juzes desse contedo, se eles sero apro-veitados ou no. Uma notcia mal feita representa perda de tempo de trabalho,de oportunidade de divulgao e o desperdcio de recursos e meios disponveispara um bom trabalho.

    2.16.2 Partes da notcia

    Ttulo- o anncio da notcia. a prpria notcia escrita de forma sim-plicada, quase telegrca. De preferncia, possuem verbo no presente ou nofuturo (exemplo: Avies da FAB socorrem vtimas de enchente no Norte do pas).

    Nunca use verbo no passado ou gerndio (se o fato corriqueiro e repetitivo,qual o interesse?). O ttulo como um anzol numa pescaria.

    Lead (Lide) - o primeiro pargrafo do texto jornalstico. A primeirainformao a mais importante. raro que o dia de um acontecimento seja ainformao mais importante, a no ser que seja algo do tipo: Sexta-feira, dia3, o ltimo dia para inscrio no concurso da AFA. um sumrio, um resumoda notcia. No uma introduo, mas a soma total dos detalhes do fato, da his-

    tria. o clmax do acontecimento: mximo de notcias no mnimo de espao.

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    Tem de despertar o interesse do leitor. Qualquer notcia deve responder a seisperguntas clssicas: Quem? O qu? Quando? Onde? Por qu? Como?

    Sublead (Sublide)- o desdobramento das informaes no pargrafo

    seguinte ao lead, com a nalidade de reduzir as frases longas e, ao mesmotempo, promover o efeito grco, equilibrado, entre as duas massas de texto im-presso. Tem a segunda informao mais importante do texto. Ateno: existemoutros tipos de texto, mas a notcia sempre deve estar no ttulo e no lead.

    Corpo- o desdobramento do lead e do ttulo. A mesma notcia acresci-da com detalhes novos, explicativos, de modo a tornar a histria mais fcil decompreender. A cabea serve ao leitor apressado que somente quer saber asnovidades. J o corpo feito para o leitor interessado naquela matria.

    2.17 Ocial de Comunicao Social (ocs)

    Elemento integrante do Sistema de Comunicao Social, designado pelocomandante da organizao a que pertencer ou o militar de nvel superiorformado em jornalismo, relaes pblicas ou publicidade, responsvel pelo de-sempenho das atividades especcas (Ver SISCOMSAE, pag 16).

    2.18 Pesquisa e Planejamento

    Conjunto de atividades voltadas ao planejamento e s aes que esti-mulem os pblicos interno e externo consecuo dos objetivos da Poltica deComunicao Social do Comando da Aeronutica, bem como elaboraode planos, programas, instrues e normas que visem ao aprimoramento dasatividades do Sistema de Comunicao Social da Aeronutica (SISCOMSAE).

    2.19 Plano de Comunicao Social

    Documento que especica o conjunto de aes bsicas para permitir aconsecuo da Poltica de Comunicao Social do Comando da Aeronutica,em conformidade com as instrues para tal m estabelecidas.

    2.20 Programa de Trabalho Anual de Comunicao Social

    Documento elaborado pelos rgos de Comunicao Social do Coman-do da Aeronutica que relaciona as atividades a serem desenvolvidas em de-terminado perodo, com base no Plano de Comunicao Social, adaptado s

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    peculiaridades da respectiva organizao.

    2.21 Publicaes (jornais e revistas de unidades da FAB)

    Os projetos de revistas e jornais produzidos por unidades da Fora A-rea devem ser discutidos com o CECOMSAER, para padronizao do uso damarca da instituio (visual grco) e para um melhor aproveitamento da opor-tunidade de divulgao de contedo.

    Esses veculos devem ser criados a partir de uma anlise de pblico-alvo(para quem vamos escrever?) e de objetivos a serem alcanados (o que vamosescrever e com qual nalidade?). A denio do projeto grco e do nmero deexemplares necessrios faz parte dessa anlise (como distribuir a mensagem?).

    A falta desses elementos gera desperdcio de tempo e de recursos. Porexemplo, um veculo direcionado a um pblico com baixo nvel de leitura, deveter pouco texto e fontes em tamanho maior do que o usado em jornais, alm devrios recursos visuais, como fotos e ilustraes, para que as mensagens tenhammais possibilidade de serem entendidas. (Veja: Leiturabilidade)

    As publicaes devem servir como uma ponte entre a instituio e o pbli-

    co-alvo, com a nalidade de gerar a compreenso mtua, a troca de informaes,de provocar simpatia e obter respeito, alm de prestar contas e de informar sobreas atividades militares, entre outros objetivos. (Ver: Manual da Marca, disponvelna pgina do CECOMSAER na intraer)

    2.22 Pblico-alvo

    Entende-se como pblico o conjunto de indivduos aos quais podemos di-

    rigir determinadas mensagens. J como pblico-alvo, um segmento especcopara o qual direcionamos nossas estratgias de comunicao. Em geral, um pbli-co tem as mesmas caractersticas, podem ter a mesma localizao geogrca eos mesmos interesses e problemas. Exemplo de pblico: militares (pblico-alvo: osmilitares da Aeronutica). Em uma das divises mais simples, os pblicos podemser classicados em: interno e externo. Para aes militares da Fora Area, doisso os principais para os planejamentos: prprias tropas e populao civil.

    Por grau de dependncia, de participao e de interferncia (Frana,

    2004), os pblicos podem ser classicados do seguinte modo:

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    Captulo2-C

    onceitos

    2.23 Rdio-Peo ou Rdio-Corredor

    a rede informal de informaes de uma organizao, muitas vezes umcanal de boatos, que deve ser monitorado pelos prossionais de comunicaoquando da elaborao de estratgias de divulgao para o pblico interno. fundamental identicar esses problemas, para implementar aes corretivas

    necessrias para o esclarecimento dos fatos.

    Fonte: Glossrio de Comunicao Pblica (2006)

    PBLICOS ESSENCIAIS

    Os que esto juridicamente liga-dos organizao e dos quais eladepende para a sua constituio,manuteno de sua estrutura,sobrevivncia e execuo dasatividades-fm.

    Podem ser:

    *Constitutivos ou*No-constitutivos

    Ex: investidores, governo,funcionrios, entre outros.

    PBLICOS NO-ESSENCIAIS

    So representados por redes deinteresse especfco da organi-zao. Defnem-se pelo grau

    maior ou menor de participaonas atividades-meio, mantendorelaes qualifcadas nos nveissetoriais, associativos e comuni-trios.

    Podem ser:

    * Redes de consultoria, di-

    vulgao e de prestao deservios promocionais;* Redes de setores associa-tivos organizados;* Redes setoriais sindicais;* Redes setoriais da comu-nidade.

    Ex: agncias de comunica-o, prestadores de servi-os, sindicatos, associaes

    entre outros.

    PBLICOS DE REDES DE INTERFERNCIA

    So representados por pblicosespeciais do cenrio externo dasorganizaes; pelo seu poder deliderana operacional ou repre-sentativa podem exercer fortesinuncias (positivas ou nega-tivas) junto ao mercado e opi-nio pblica, o que pode favore-cer ou prejudicar a organizao.

    Podem ser:

    * Redes de concorrncia e* Redes

    Ex: mdia de massa, impres-sa e eletrnica; concorrn-cia.

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    2.24 Redao Jornalstica - Tipos

    2.24.1 Pirmide invertida

    Fatos culminantes Fatos importantes ligados ao incio (abertura) da matria

    Pormenores interessantes

    Detalhes dispensveis

    Objetivo:

    1. Fazer com que o leitor que tem pouco tempo para ler seja capturadopela notcia mais importante, sem que precise ler todo o contedo).

    2.24.2 Forma literria (ou pirmide normal)

    Detalhes da introduo

    Fatos de crescente importncia (suspense) Fatos culminantes

    Desenlace

    Prende o interesse do leitor despertando-lhe a curiosidade em torno do queacontecer a seguir. Fora-o a prosseguir na leitura at o m. Para prender o lei-tor, a histria apresenta fatores de interesse humano, curiosidade, suspense etc.

    2.24.3 Sistema misto

    Fatos culminantes

    Narrao em ordem cronolgica

    Clmax

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    2.25 Release ou Relise

    um texto com caractersticas jornalsticas produzido para a divulgaode notcias a respeito da prpria instituio. Deve ser elaborado como notcia,

    de acordo com as caractersticas do pblico ao qual se destina. Sua distribui-o precisa respeitar os horrios de fechamento dos veculos.

    2.26 Reportagem

    Conjunto de providncias necessrias confeco de uma notcia jorna-lstica (Rabaa e Barbosa, 2001), de acordo com as seguintes fases: coberturados possveis assuntos de interesse, apurao dos fatos, seleo dos fatos quesero narrados, interpretao dos acontecimentos e tratamento (como a notcia

    ser redigida anal). A tcnica de uma reportagem varia de acordo com o ve-culo para o qual destina-se (jornal, revista, televiso, rdio, internet etc).

    2.27 Tipos de Textos - Caractersticas

    Televiso mais curto, preciso, direto e informal. As frases so colo-quiais, como uma conversa. Por exemplo, no se fala genitora, mas simplesmen-te me. A imagem fundamental para apoiar o texto, que no pode ser umasimples descrio das imagens. O ideal que um complemente o outro e que ahistria tenha comeo, meio e m.

    Rdio uma linguagem simples, frases curtas e precisas. Neste caso,o ouvinte no tem imagens para prender sua ateno e qualquer trecho maiscomplicado, de difcil entendimento, pode lev-lo a no acompanhar mais amensagem. Ordem direta, ou seja, sujeito + predicado + complementos. Issofacilita a compreenso. O texto tem de ser tambm como uma conversa. Alinguagem deve ser coloquial, mas observando as armadilhas fonticas como

    cacfatos e aliteraes. A durao dos boletins sem sonora (entrevista), nodeve ultrapassar 40 segundos. Se houver sonora pode chegar a um minuto e 15segundos. Em reportagens especiais com temas abrangentes e vrias sonoras,o tempo total pode chegar at cinco minutos.

    Jornal e revista o texto admite mais detalhes, os perodos das frasesprecisam estar, preferencialmente, na ordem direta e h que se zelar pela co-eso e coerncia da narrativa. Declaraes so essenciais para humanizar o

    texto e devem ser usadas como se fossem testemunhas num julgamento, corrobo-

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    rando com a tese que norteia a narrativa. Imagens so essenciais para ajudar oleitor a compreender a dinmica dos fatos e artes de apoio ajudam no processode entendimento dos acontecimentos. O didatismo essencial, porque a audi-ncia no obrigada a ter o mesmo nvel de conhecimento de quem produziu o

    texto (portanto, escreva como se falasse a pessoas que desconhecem totalmenteo assunto). Ver didatismo (em Procedimentos)

    Internet texto mais curto e preciso. Dependendo da situao, podeconter elementos do jornal e da revista, quando da produo de grandes re-portagens, e a simplicidade do rdio e da TV. Pode servir como importantealavanca de audincia dos demais veculos, por meio do que se chama hoje deconvergncia, que a integrao de diferentes contedos de vrias mdias por

    intermdio da internet: o usurio tem disposio textos, fotos, udios, vdeose links para assuntos correlatos.

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    3. PROCEDIMENTOS

    Neste captulo so apresentadas as etapas necessrias para o planejamentoe execuo da atividade de assessoria de imprensa e de produo de con-tedo. Trata-se de um roteiro para auxiliar principalmente na tarefa de produode notcias, mas que tambm pode servir como parmetro para demais projetosna rea de comunicao social.

    3.1 Planejamento

    uma importante ferramenta tcnica para o domnio do tempo de traba-lho, para que se evite o improviso, a confuso, o erro e a perda de tempo.

    1 Passo- Organize uma agenda de contatos e saiba quem so as fon-tes de informao para os diversos assuntos da sua rea de atuao. Torne-sereferncia para quem deseja transmitir informaes em sua rea de atuao.

    IMPORTANTE: Os ociais de comunicao dos Comandos Areos Regio-nais (COMAR) so responsveis pela cobertura dos assuntos de toda rea daguarnio de Aeronutica e devem interagir com os militares das sees decomunicao dessa localidade.

    2 Passo- Tenha um planejamento anual prevendo possveis e conheci-das datas e acontecimentos que merecero cobertura jornalstica.

    3 Passo Relacione mensalmente os assuntos de repercusso que mere-cero divulgao, a m de denir os produtos a serem elaborados sobre o tema.

    4 Passo- Elabore pautas de trabalho, ou seja, um roteiro do que serfeito, apurado e produzido. Solicite as autorizaes necessrias, principal-mente em relao ao CECOMSAER, que deve ser informado a respeito detodas as atividades.

    Ciclo de planejamento de comunicao sugerido:

    Captulo 3

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    Captulo3-Proced

    imentos

    3.2 Pauta

    Um bom planejamento para a produo de contedo comea pela pau-ta. uma proposta de matria a ser produzida. Compete a cada elo buscarassuntos dentro de sua rea de atuao para ajudar no esforo de divulgaoinstitucional. A pauta no nasce apenas da imaginao do prossional de co -municao, ela deve ser o resultado de observao, da avaliao de fatos, deconversas com fontes, alm de leitura diria de vrias publicaes (ex: jornais erevistas), da reexo e de um esprito de busca por oportunidades de divulga-o para o engrandecimento da imagem institucional da Fora Area.

    Ao deparar-se com um assunto, pergunte: o tema interessante? Por qu?Quem ganha em saber isso/a quem pode interessar esse conhecimento? Comoposso levar a informao at esse (s) pblico (s)?

    Os elos do SISCOMSAE devem encaminhar sugestes de pauta ao CE-COMSAER para os veculos de comunicao ociais, como o portal na internete na intraer, para a Rdio Fora Area, para a Agncia de Notcias, assimcomo para as publicaes Aeroviso e o NOTAER, entre outros.

    Monitoramento das notcias daimprensa

    Anlise / identificao de ameaas eoportunidades para divulgao

    Planejamento

    Execuo da ao

    Avaliao de resultados(Retorno obtido)

    Identificao de assunto interno com

    potencial de divulgao

    ENTRADA

    (vou falar o que, para quem, por meiode qual canal, com qual objetivo?)

    Convocao de imprensa, envio de release,confeco de jornal, propaganda etc

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    Captulo3-Proced

    imentos

    com verbo, que exprime o fato mais importante do texto.

    3.6 Cruzamento de informaes e preciso

    dever do trabalho de apurao o cruzamento de informaes e a preci-

    so, elementos fundamentais para a divulgao. Um texto, mesmo assinado porum dos integrantes do SISCOMSAE, visto externamente como a palavra de todaa instituio. Nomes, datas, valores, endereos, todas as informaes usadas,devem estar corretas e checadas.

    3.7 Sistema de produo de notcias

    Os elos do SISCOMSAE so correspondentes do CECOMSAER na produ-

    o de pautas, elaborao de textos jornalsticos e cobertura de acontecimen-tos, por meio do canal tcnico. Todo material enviado analisado e distribudode acordo com critrios de notcia, de relevncia e de oportunidade, por meioda Agncia de Notcias da Fora Area (Diviso de Contedo). Assim, um ni-co texto pode dar origem a release, notcia para o portal da internet/intraer,para a Rdio Fora Area e pautar a Aeroviso e o Notaer.

    A Diviso de Contedo do CECOMSAER uma agncia de notcias, qual cabe coordenar o trabalho dos correspondentes (elos SISCOMSAE), almde produzir e distribuir material jornalstico imprensa. As sugestes de pautapodem ser encaminhadas por telefone ou por e-mail. Os textos so recebidos,exclusivamente, por meio de sistema especco (Katan).

    3.8 Reunies de pauta

    Periodicamente, a Diviso de Contedo realizar reunies para a coletade propostas de pautas e para a coordenao de cobertura de temas e produ-

    o de textos jornalsticos. Durante a realizao desses trabalhos, os elos devemdar retorno sobre o andamento da apurao, exatamente para que recebam su-gestes de tratamento da notcia para a consolidao do texto a ser nalizado.

    3.9 Acompanhamento de produo

    O CECOMSAER divulgar relatrios de produo demonstrando a partici-pao dos elos do sistema na produo de contedo jornalstico para a divulga-o da imagem da instituio. O objetivo ser o de envolver todas as unidades

    no importante ciclo de produo e divulgao de notcias sobre a FAB.

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    42 Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa da Fora Area Brasileira

    3.10 Documentao

    O trabalho de coleta de informaes deve ser documentado, seja com agravao do udio de entrevistas, arquivamento de e-mails trocados e de cpias

    de documentos consultados. Eventuais erros de apurao sero corrigidos nos ve-culos que zeram a divulgao, porm, importante que o elo do SISCOMSAEpossa detectar qual foi a origem da falha: de uma fonte ouvida ou consultada oudecorrente de um planejamento errado, como exemplo. Tal preocupao ajuda amelhorar a qualidade do material produzido e distribudo.

    3.11 Veculos ociais e imprensa

    No momento de planejar uma cobertura, tenha em mente que os veculos

    ociais da prpria instituio so to importantes quanto a presena da impren-sa. Ao acompanhar uma entrevista para um jornal, por exemplo, saiba que omomento representa oportunidade para tambm elaborar material para os ve-culos ociais da Fora Area. Mas cuidado: essa divulgao ocial no podeinterferir na exclusividade dada a um veculo, ou seja, deixe-o publicar primeiro.

    3.12 Impessoalidade

    As notcias devem servir para a divulgao da instituio, no para a pro-moo pessoal e/ou de interesses particulares.

    3.13 Prazos

    Toda notcia perecvel e perde seu valor com o tempo. Um fato podegerar notcias antes e durante o seu acontecimento. Depois, nunca, salvo se otexto for enviado ao CECOMSAER passadas, no mximo, 24 horas. Portanto,programe-se para o envio do contedo dentro dos prazos de fechamento das

    edies e para o correto aproveitamento. Lembre-se: um texto seu pode pro-vocar o CECOMSAER a realizar uma estratgia de divulgao do tema coma imprensa; logo, avise com antecedncia sobre a agenda e planeje o seutrabalho para no ser surpreendido. Via de regra, as coberturas dependem deautorizaes prvias dos comandos e apenas a organizao pode ajudar oselos no aproveitamento das oportunidades de divulgao.

    3.14 Aprovao

    As pautas e os textos devem ser aprovados internamente pela unidade an-

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    Captulo3-Proced

    imentos

    tes de serem enviados para o CECOMSAER, tendo em vista as implicaes detempo para aprovao, realizao e divulgao, para que esse processo noatrapalhe o uxo noticioso e a promoo da instituio.

    3.15 Responsabilidade autoral

    Os textos enviados ao CECOMSAER para divulgao so de inteira res-ponsabilidade da unidade que o assina, a quem cabe zelar pela qualidadepela apurao e pela a exatido dos dados apresentados. O cuidado comas informaes que no podem ser divulgadas, legalmente, tambm cabe aoautor da matria, assim como a aprovao do contedo na respectiva cadeiade comando.

    Quando entender que o assunto carece de informaes ou que o assuntoem questo pode ser aprimorado, em benefcio da instituio, o CECOMSAERpode solicitar o apoio da unidade para a realizao de novas apuraes.

    3.16 Crdito de fotos e imagens de TV

    A distribuio de qualquer tipo de imagem da Fora Area, fotos e vdeos,devem ser aprovadas e coordenadas pelo CECOMSAER. Os crditos devem serdisponbilizados da seguinte forma:

    a) Em publicaes internas: S1 Silva Lopes/CECOMSAER;

    b) Em publicaoes externas: S1 Silva Lopes/Fora Area Brasileira;

    c) Em vdeos: todo o contedo deve conter a vinheta de identicao doCECOMSAER e os crditos ao nal.

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    4. PADRONIZAO E ESTILO

    Neste captulo esto as regras paraa elaborao de textos jornals-ticos. A padronizao foi estabeleci-da a partir de consulta a manuais deredao de jornais, com adaptaesnecessrias para o emprego na FAB.

    Os termos esto em ordem alfa-btica para facilitar a consulta:

    A

    ABERTURA - Elemento inicial eprincipal do texto. Deve ser bem redigi-do e conter a notcia em questo, paradespertar a ateno do leitor.

    ABREVIATURA no deve serusado em textos para divulgao.

    ADJETIVOS No use de formaalguma, a no ser que isso esteja nafala de algum, que no seja pessoal,e que esteja bem clara a iseno. Ex.:

    velhas tradies do passado; todossem exceo. Em vez de usar adjeti-vos, descreva a situao.

    ADVRBIO No inicia perodosde textos noticiosos com advrbios for-mados com o suxo -mente. Ex: curio-samente.

    AERONAVE Use hfen antes

    Captulo 4

    do numeral (ex: Boeing-767, DC--10). Quando houver a especicaodo modelo, acrescente uma barra:Boeing-737/300.

    ALGARISMO - No use algaris-mos no comeo de perodos.

    ALM DISSO, ALM DO QUE

    Evite. Substitua por e ou por um ponto.O Comando da Aeronutica determi-nou a suspenso dos voos naquelaregio. Alm disso, estabeleceu umazona de restrio e vigilncia. me-lhor assim: O Comando da Aeronu-tica determinou a suspenso dos vosna regio e estabeleceu (...).

    ANO Sempre sem ponto. Ex:1999.

    AO PASSO QUE Evite. Pode sersubstitudo por enquanto.

    ASPAS marcam citaes textuais,em discurso direto ou indireto. No caso

    do discurso indireto (disse que ...), otrecho entre aspas deve concordar sin-taticamente com o trecho fora de aspas.Usam-se ainda aspas para ttulos de ca-ptulos ou partes de obras. Assim: O ca-ptulo Rumo ao Desconhecido, do livroRoteiro, de Doc Comparato. O destaquegrco usado em nomes de obras que

    tm existncia fsica isolada, como livros,

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    FAB, necessria autorizao por es-crito para o uso.

    CONCISO Tudo o que puder

    ser dito em uma linha no deve ser es-crito em duas.

    D

    DATAS - Apenas dia e ms. Noprecisa do ano (quando for o corren-te). Coloque o dia da semana. Jamaisontem, hoje ou amanh. No site,

    o contedo permanece. Exemplos: Oevento aconteceu nesta tera-feira (dia20 de julho) Jamais use 0 esquer-da de nmeros. Exemplo: incorreto nodia 05 de maio. O correto no dia5 de maio. Entre parnteses, usa-senmero: As inscries terminam naprxima sexta-feira (19).

    DCADA Quando se escrevedcada de 60, compreende-se o per-odo de dez anos entre 1951 e 1960.Para facilitar, pode-se usar a expres-so anos 50.

    DIAS DA SEMANA sempre com

    letra minscula.DIDATISMO - Evite termos tcni-

    cos. Os textos devem ser escritos comclareza e simplicidade. Todo textodeve ser escrito como se o leitor noconhecesse o assunto. Explique tudode forma simples, precisa e contextu-alizada. D exemplos, se for o caso.

    DIMENSO Seja preciso. Nodiga, como exemplo, a ponte era estrei-ta. Diga qual era a dimenso da ponte.

    DINHEIRO - Sempre que falamosde moeda estrangeira, preciso conver-ter o valor para o Real pela cotao dodia. Os sites de jornais e bancos nos infor-mam com preciso. Exemplo: A vendafoi feita por US$ 200 mil (R$ 397 mil).

    DISCIPLINAS Os nomes so es-critos sempre com minscula (direito,

    medicina, cincias sociais etc).

    DOUTOR No usado como for-ma de tratamento em texto jornalstico.

    E

    EXPRESSES (LUGAR COMUM) -Evite, por exemplo, diversas autorida-

    des civis e militares estiveram presentesao evento, encerrar com chave deouro, dar o ltimo adeus.

    F

    FORMAS DE TRATAMENTO- No se deve usar pronome de tra-

    tamento (como Exmo Sr, doutor, se-nhor...) em texto jornalstico. Jamaisescreva a mulher Fulana ou o indi-vduo Beltrano. No se usa o Sr. eo D. (dona), salvo quando o trata-mento est colado ao nome no conhe-cimento geral: Dona Ivone Lara, Mr.Magoo (o personagem dos quadri-

    nhos). Dessa maneira, no se usa oExcelentssimo Comandante da Aero-

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    C

    aptulo4-PadronizaoeEstilo

    nutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar...,mas sim o Comandante da Aeronu-tica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar...

    FOTOS preciso planejar fotose artes das matrias, para enriquecero texto, torn-lo mais agradvel e maisatrativo para a leitura. Uma boa fotovale mais do que mil palavras, costu-mam dizer os jornalistas.

    G

    GERNDIO no comece frasescom essa forma verbal; nunca use emttulos ou no incio de matrias.

    GRIAS E EXPRESSES TCNI-CAS - Evite-as sempre. Ningum obri-gado a conhecer expresses prpriasda vida militar, muito menos do meio

    aeronutico. Ex: perna, para a maio-ria, um membro inferior do corpo hu-mano e no um techo de voo.

    GOVERNO - Escreva sempre comminsculas: governo federal, governoestadual, etc.

    GUERRA comea com maiscu-

    la quando se referir ao nome de umaguerra (Ex: Guerra do Golfo).

    H

    HORRIOS - O dia comea meia-noite. A madrugada vai de 0h s6h; a manh, das 6h s 12h (tambmpode dizer meio-dia); a tarde, das12h s 18 h; a noite, das 18h 0h

    ou meia-noite. Em horas quebradas,usa-se 12h47 ou ento 15h33. Tem-pos marcados so indicados assim:2h10min36s356. Conferncias e con-

    gneres duram sempre quatro horas e35 minutos. Finalmente, quando hou-ver diferena de fuso horrio, diga s22 horas de Paris (17 horas de Bra-slia). No rdio, s utilize a seguinteforma: duas da tarde, seis da manh,oito da noite e trs horas da madruga-da, por exemplo.

    I

    IDADE - S inserida essa infor-mao se esse dado representar o entre-vistado ou melhorar o entendimento danotcia. Exemplo: participaram do proje-to duas crianas: Joo, 10, e Paulo, 8.

    IDENTIFICAO DA PESSOA Todas as pessoas citadas em um tex-to jornalstico devem ser identicadascom o nome completo, prosso, car-go, funo ou condio. A partir dasegunda citao podem ser usadosdiminutivos, como a patente, nome deguerra ou o cargo. Ex: Lanaremos o

    foguete em breve, disse o Diretor doCentro de Lanamento de Alcntara.

    L

    LINGUAGEM COLOQUIAL Otexto jornalstico deve ter estilo prximoda linguagem do cotidiano, o que no

    signica recorrer a grias, vulgaridadee a erros gramaticais. Deve ser como

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    48 Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa da Fora Area Brasileira

    uma conversa clara, precisa e concisa.

    LOCALIZAO O local ondeocorreu o fato deve ser identicado

    sempre, em relao a uma localidadeconhecida. Ex: A ao cvico socialfoi realizada em So Jos do Barro, a200 km de Campo Grande (MS)...

    M

    MAISCULA/MINSCULA(fonte: Manual de Redao Folha de

    S.Paulo) Sempre no incio de frase enos nomes prprios. Veja como trataros seguintes verbetes:

    MAISCULA

    1) Conceitos polticos importan-tes: Constituio, Estado, Federao,

    Unio, Repblica, Poder Executivo,Legislativo, Judicirio, Justia, Direito(conjunto de normas), Oramento (daUnio, do Estado, dos Municpios, da

    Aeronutica);

    2) Nomes de datas, feriados,eventos histricos ou festas religiosas epopulares: Primeiro de Maio, Dia do

    Trabalho, Natal, Ano Novo, Dia daAviao de Caa, Dia do Aviador etc;

    3) Ttulos de obras (discos, livros,lmes, pinturas, peas de teatro etc);

    4) Comandantes, chefes e direto-res: s quando acompanhado do nomedo rgo subordinado, como Chefe do

    CENIPA, Chefe do VII COMAR etc;

    5) Regio geogrca ou espa-cial, ocial ou consagrada: TringuloMineiro, regio Norte (do Brasil), LesteEuropeu etc;

    6) Perodo histrico consagrado:Idade Moderna, Idade Mdia, Antigui-dade, Idade do Bronze etc;

    7) Leis e normas (quando so no-mes prprios): Cdigo Penal Militar,Cdigo de Processo Penal etc;

    8) Prmios e distines: MedalhaMrito Santos Dumont, Ordem do M-rito Aeronutico etc;

    9) Nomes de constelaes, gru-pos celestes, galxias: Cruzeiro doSul, Sistema Solar, Grande Ursa etc;

    10) Patentes quando da primei-ra citao, acompanhado do nome,sempre em maiscula. A partir da se-gunda citao, desacompanhado donome, em minscula.

    MINSCULA

    1) nao, pas, governo, exteriore interior, quando no integrarem no-mes prprios;

    2) repblica e monarquia paraformas de governo;

    3) estado como sinnimo de

    situao;

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    C

    aptulo4-PadronizaoeEstilo

    4) segunda meno nomes deinstituies, quando aparecem pelasegunda vez no texto de forma sim-plicada: O Comando da Aeronutica

    anunciou hoje a compra de novas ae-ronaves (...) A deciso do comandofoi divulgada em entrevista coletiva noMinistrio da Defesa (...). Excees:Presidncia, Supremo (STF), Cmara,Senado, Assembleia.

    5) vias, logradouros e acidentes

    geogrcos: rua da Consolao, ave -nida Brasil, oceano Atlntico, golfo doMxico etc. Exceo: quando o aci-dente geogrco zer parte do nome,como Costa do Marm e Cabo Verde,por exemplo.

    6) norte, sul, leste e oeste quan-

    do se referem aos pontos cardeais;7) cargos, prosses, ttulos e for-

    mas de tratamento papa, presidente,prefeito, cardeal, senhor, voc etc;

    N

    NACIONALIDADE mencione

    quando relevante para o entendimentodo personagem retratado.

    NATURAL DE - No use. A noser que seja para se referir a alimentos.

    A pessoa nasce na cidade A. O suco natural ou aromatizado articialmente.

    NO OBSTANTE No use. Lin-guagem formal demais.

    NOMES - Nomes prprios e in-formaes de servios so fontes cons-tantes de erro. Pea ao entrevistadoque soletre o seu nome e verique a

    ocorrncia de acentos.NOMES CIENTFICOS escreva

    sempre em itlico, sendo que o primeirocom a inicial em maiscula, e o segun-do, em minscula. Ex: Homo sapiens.

    NOMES ESTRANGEIROS depessoas, mantenha a graa original.

    NARIZ-DE-CERA - Pargrafo intro-dutrio que demora a entrar no assun-to especco do texto. sinal de proli-xidade incompatvel com o jornalismo.Cuidado ao elaborar releases para im-prensa: v diretamente notcia.

    NMEROS - Sempre em arbico,

    nunca em romano, a no ser que com-ponha o nome de uma organizaomilitar. Exemplo: Sculo 21, V FAE. Deum a nove, sempre por extenso. De 10para cima, em algarismos: 11, 100,1200 etc. Nunca coloque 0 esquer-da do nmero, j que nada signica.

    O

    ORDEM DIRETA - Procure escreversempre as frases na ordem direta. Noescreva pargrafos muito compridos.

    P

    PATENTES MILITARES - devem serescritas por extenso. Nunca devem ser

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    abreviadas. Sempre em letra maiscu-la, quando acompanhadas do nomeda pessoa. De forma isolada, em letraminscula. Exemplos: soldado; tenen-

    te-brigadeiro-do-ar; cadete, taifeiro,major-aviador, tenente-coronel-inten-dente. VER maiscula e minscula.

    PIRMIDE INVERTIDA Tcnicade redao jornalstica pela qual asinformaes mais importantes so for-necidas ao leitor no incio do texto e as

    demais, na sequncia, de acordo como grau de importncia.

    PORCENTAGEM Escreva sem-pre com algarismo. Ex: 80% estodesempregados e 80% do eleitoradoest desempregado.

    POR OUTRO LADO, PORQUAN-

    TO, POSTO QUE Evite.

    PRECISO - No se escreve al-guns militares, mas, sempre que pos-svel, 10, 12 ou 15 militares embarca-ram hoje, como exemplo. No se dizque uma vila est perto de uma cida-de, mas informa-se a distncia em qui-

    lmetros ou o tempo de viagem gas-to para percorrer a distncia entre asduas localidades. Informaes comoendereos, horrios de funcionamento,preos e telefones devem ser conferi-dos rigorosamente.

    PROFISSES escreve sempre em

    minscula (ex: mdico, enfermeiro etc).

    R

    REGIONALISMO Evite o uso depalavras conhecidas apenas em deter-minada regio do pas.

    S

    SIGLAS - Na primeira citao, uti-lizar sempre o nome por extenso, acom-panhado da sigla entre parnteses, comletras maisculas. A partir da segundacitao, s a sigla (sempre em maiscu-

    la). Ex: Centro de Comunicao Socialda Aeronutica (CECOMSAER).

    T

    TTULO no use ponto, doispontos, ponto de interrogao ou deexclamao, reticncias, travesso ouparnteses; evite ponto-e-vrgula; ja-

    mais divida slabas se utilizar mais deuma linha. Ateno: todo ttulo deveconter verbo, estar no presente, prefe-rencialmente, e somente empregar si-glas de uso consagrado para o pbli-co externo. No use siglas: em vez deBABR, escreva Base Area de Braslia.

    VVERBOS DECLARATIVOS prera

    os neutros para inserir declaraes deentrevistados, como armou, declarou,disse, falou, respondeu e perguntou.

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    Este captulo rene expresses cujouso ou repetio deve ser evitado,

    indicando com que sentido devem serempregadas e sugerindo alternativasvocabulares a palavras que costumamconstar com excesso em textos, segun-do o Manual de Redao da Presidn-cia da Repblica (2002):

    medida que/na medidaem que

    medida que (locuo propor-cional) proporo que, ao passoque, conforme: Os preos deveriam di-minuir medida que diminui a procu-

    ra. Na medida em que (locuo cau-sal) pelo fato de que, uma vez que:Na medida em que se esgotaram aspossibilidades de negociao, o pro-jeto foi integralmente vetado. Evite oscruzamentos bisonhos, canhestros * medida em que, *na medida que...

    a partir de

    A partir de deve ser empregadopreferencialmente no sentido temporal:

    A cobrana do imposto entra em vi-gor a partir do incio do prximo ano.Evite repeti-la com o sentido de combase em, preferindo considerando, to-mando-se por base, fundando-se em,

    baseando-se em.

    Anexo 1 - Gramatical

    ambos/todos os dois

    Ambos signica os dois ou ume outro. Evite expresses pleonsticascomo ambos dois, ambos os dois, am-bos de dois, ambos a dois. Quandofor o caso de enfatizar a dualidade,empregue todos os dois: Todos os dois

    Ministros assinaram a Portaria.

    anexo/em anexo

    O adjetivo anexo concorda em g-nero e nmero com o substantivo ao qualse refere: Encaminho as minutas anexas.Dirigimos os anexos projetos Chea.

    Use tambm junto, apenso. A locuoadverbial em anexo, como prprio aosadvrbios, invarivel: Encaminho asminutas em anexo. Em anexo, dirigimosos projetos Chea. Empregue tambmconjuntamente, juntamente com.

    ao nvel de/em nvel (de)

    A locuo ao nvel tem o senti-do de mesma altura de: Fortalezalocaliza-se ao nvel do mar. Evite seuuso com o sentido de em nvel, comrelao a, no que se refere a. Em nvelsignica nessa instncia: A decisofoi tomada em nvel Ministerial; Emnvel poltico, ser difcil chegar-se ao

    consenso. A nvel (de) constitui modis-

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    53Manual de Redao e de Assessoria de Imprensa da Fora Area Brasileira

    Anexo1-AnexoGramatical

    mo que melhor evitar.

    assim

    Use aps a apresentao dealguma situao ou proposta paralig-la ideia seguinte. Alterne com:dessa forma, desse modo, diante doexposto, diante disso, consequente-mente, portanto, por conseguinte, as-sim sendo, em consequncia, em vistadisso, em face disso.

    atravs de/por intermdio de

    Atravs de quer dizer de lado alado, por entre: A viagem inclua des-locamentos atravs de boa parte daoresta. Evite o emprego com o sentidode meio ou instrumento; nesse caso em-pregue por intermdio, por, mediante,

    por meio de, segundo, servindo-se de,valendo-se de: O projeto foi apresen-tado por intermdio do Departamento.O assunto deve ser regulado por meiode decreto. A comisso foi criada me-diante portaria do Ministro de Estado.

    bem como

    Evite repetir; alterne com e, como(tambm), igualmente, da mesma forma.Evite o uso, polmico para certos autores,da locuo bem assim como equivalente.

    cada

    Este pronome indenido deve serusado em funo adjetiva: Quanto s

    famlias presentes, foi distribuda umacesta bsica a cada uma. Evite a cons-truo coloquial foi distribuda umacesta bsica a cada.

    causar

    Evite repetir. Use tambm origi-nar, motivar, provocar, produzir, gerar,levar a, criar.

    constatar

    Evite repetir. Alterne com atestar,apurar, averiguar, certicar-se, com-provar, evidenciar, observar, notar,perceber, registrar, vericar.

    dado/visto/haja vista

    Os particpios dado e visto tm

    valor passivo e concordam em gne-ro e nmero com o substantivo a quese referem: Dados o interesse e o es-foro demonstrados, optou-se pelapermanncia do servidor em sua fun-o. Dadas as circunstncias... Vistasas provas apresentadas, no houvemais hesitao no encaminhamento

    do inqurito. J a expresso haja vis-ta, com o sentido de uma vez que ouseja considerado, veja-se, invarivel:O servidor tem qualidades, haja vistao interesse e o esforo demonstrados.Haja visto (com -o) inovao oralbrasileira, evidentemente descabidaem redao ocial ou outra qualquer.

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    de forma que, de modoque/de forma a, de modo a

    De forma (ou maneira, modo)

    que nas oraes desenvolvidas: Deuamplas explicaes, de forma quetudo cou claro. De forma (maneira oumodo) a nas oraes reduzidas de in-nitivo: Deu amplas explicaes, de for-ma (maneira ou modo) a deixar tudoclaro. So descabidas na lngua escri-ta as pluralizaes orais vulgares *de

    formas (maneiras ou modos) que...

    deste ponto de vista

    Evite repetir; empregue tambmsob este ngulo, sob este aspecto, poreste prisma, desse prisma, deste modo,assim, destarte.

    detalhar

    Evite repetir; alterne com particulari-zar, pormenorizar, delinear, minudenciar.

    devido a

    Evite repetir; utilize igualmente

    em virtude de, por causa de, em razode, graas a, provocado por.

    dirigir

    Quando empregado com o sen-tido de encaminhar, alterne com trans-mitir, mandar, encaminhar, remeter,enviar, enderear.

    disruptivo

    Aportuguesamento do ingls dis-ruptive (de disrupt: desorganizar, des-truir, despedaar), a ser evitado dadaa existncia de inmeras palavras como mesmo sentido em portugus (desor-ganizador, destrutivo, destruidor, e obastante prximo, embora pouco usa-do, diruptivo). Acrescente-se, ainda,que, por ser de uso restrito ao jargode economistas e socilogos, o usodessa palavra confunde e no escla-rece em linguagens mais abrangentes.

    ele suposto saber

    Construo tomada de emprsti-mo ao ingls he is supposed to know,sem traduo no portugus. Evite porser m traduo. Em portugus: ele

    deve(ria) saber, supe-se que ele saiba.em face de

    Sempre que a expresso em facede equivaler a diante de, prefervel aregncia com a preposio de; evite,portanto, face a, frente a.

    enquantoConjuno proporcional equivalen-

    te a ao passo que, medida que. Evitar aconstruo coloquial enquanto que.

    especialmente

    Use tambm principalmente, mor-

    mente, notadamente, sobretudo, nome-

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    Anexo1-AnexoGramatical

    adamente, em especial, em particular.

    inclusive

    Advrbio que indica incluso;

    ope-se a exclusive. Evite-se o seu abu-so com o sentido de at; nesse casoutilize o prprio at ou ainda, igual-mente, mesmo, tambm, ademais.

    informar

    Alterne com comunicar, avisar, noti-ciar, participar, inteirar, cienticar, instruir,

    conrmar, levar ao conhecimento, darconhecimento; ou perguntar, interrogar,inquirir, indagar.

    nem

    Conjuno aditiva que signicae no, e tampouco, dispensando,

    portanto, a conjuno e: No foramfeitos reparos proposta inicial, nem nova verso do projeto. Evite, ainda, adupla negao no nem, nem tampou-co, etc. *No pde encaminhar o tra-balho no prazo, nem no teve tempopara revis-lo. O correto ...nem tevetempo para revis-lo.

    no sentido de

    empregue tambm com vistas a,a m de, com o to (objetivo, intuito,m) de, com a nalidade de, tendo emvista ou mira, tendo por m.

    objetivar/ter por objetivo

    Ter por objetivo pode ser alternado

    com pretender, ter por m, ter em mira, tercomo propsito, no intuito de, com o tode. Objetivar signica antes materializar,tornar objetivo (objetivar idias, planos,

    o abstrato), embora possa ser empregadotambm com o sentido de ter por objeti-vo. Evite-se o emprego abusivo alternan-do-o com sinnimos como os referidos.

    onde

    Como pronome relativo signica

    em que (lugar): A cidade onde nasceu. Opas onde viveu. Evite, pois, construescomo a lei onde xada a pena ouo encontro onde o assunto foi tratado.Nesses casos, substitua onde por em que,na qual, no qual, nas quais, nos quais. Ocorreto , portanto: a lei na qual xadaa pena, o encontro no qual (em que) o

    assunto foi tratado.operacionalizar

    Neologismo verbal de que se temabusado. Prera realizar, fazer, execu-tar, levar a cabo ou a efeito, pr emobra, praticar, cumprir, desempenhar,produzir, efetuar, construir, compor, es-tabelecer. da mesma famlia de agi-lizar, objetivar e outros cujo problemaest antes no uso excessivo do que naforma, pois o acrscimo dos suxos -izare -ar uma das possibilidades normaisde criar novos verbos a partir de adje-tivos (gil + izar = agilizar; objetivo +ar = objetivar). Evite, pois, a repetio,que pode sugerir indigncia vocabular

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    ou ignorncia dos recursos do idioma.

    opinio/opinamento

    Como sinnimo de parecer, pre-ra opinio a opinamento. Alterne comparecer, juzo, julgamento, voto, enten-dimento, percepo.

    opor veto (e no apor)

    Vetar opor veto. Apor acres-centar (da aposto, (o) que vem junto).

    O veto, a contrariedade so opostos,nunca apostos.

    pertinente/pertencer

    Pertinente (derivado do verbolatino pertinere) signica pertencenteou oportuno. Pertencer se originou dolatim pertinescere, derivado suxal de

    pertinere. Esta forma no sobreviveuem portugus; no empregue, pois,formas inexistentes como no que per-tine ao projeto; nesse contexto uso noque diz respeito, no que respeita, notocante, com relao.

    posio/posicionamento

    Posio pode ser alterado compostura, ponto de vista, atitude, ma-neira, modo. Posicionamento signicadisposio, arranjo, e no deve serconfundido com posio.

    relativo a

    Empregue tambm referente a,

    concernente a, tocante a, atinente a,pertencente a, que diz respeito a, quetrata de, que respeita.

    ressaltarVarie com destacar, sublinhar,

    salientar, relevar, distinguir, sobressair.

    pronome se

    Evite abusar de seu empregocomo indeterminador do sujeito. O sim-

    ples emprego da forma innitiva j con-fere a almejada impessoalidade: Paraatingir esse objetivo h que evitar o usode coloquialismo (e no: Para atingir-se ... H que se evitar...). cacoete emcerto registro da lngua escrita no Bra-sil, dispensvel porque intil.

    tratar (de)Empregue tambm contemplar,

    discutir, debater, discorrer, cuidar, ver-sar, referir-se, ocupar-se de.

    viger

    Signica vigorar, ter vigor, funcio-nar. Verbo defectivo, sem forma para aprimeira pessoa do singular do presen-te do indicativo, nem para qualquerpessoa do presente do subjuntivo, por-tanto. O decreto prossegue vigendo. Aportaria vige. A lei tributria vigentenaquele ano (...).

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    humanos, contados e mostrados, esto na pauta da imprensa. uma oportuni-dade para se colaborar com o noticirio, seja por meio de fotos, textos, udiose/ou imagens de TV. Justica-se as horas de voo e o esforo realizado.

    5) LIMITAES Dependendo da situao e do local, a equipe de co-

    municao militar ser a primeira a chegar ao local dos fatos, o que constituioportunidade de informar os demais veculos sobre as aes em curso. Todomaterial produzido interessar para a cobertura da imprensa.

    6) A CARGA Enunciar que foram transportados alimentos muito abran-gente. O responsvel pela cobertura deve ser minucioso em descrever quaisso, de fato, os alimentos (milho, feijo etc). Da mesma forma, os tipos demedicamentos, como antibiticos, soros etc. Saber que transportamos deter-minado tipo de vacina signica que estamos proporcionando que vidas sejamsalvas. Humanizar os nmeros essencial: as 15 toneladas de alimentos serosucientes para abastecer XX mil famlias, como exemplo (entidades de ajudahumanitria costumam ter essas propores).

    7) QUALIDADE DAS IMAGENS Imagens tremidas ou escuras no servempara a imprensa, mas, dependendo da importncia do ocorrido, podem serusadas.

    8) DISPONIBILIZAO DO MATERIAL Uma notcia velha perde valorem qualquer cobertura. O quanto antes o material for disponibilizado, maiorser a propagao do contedo. O portal da FAB na internet hoje a principalferramenta de distribuio do contedo informativo da Agncia Fora Area.

    9) QUEM GANHA COM A OPERAO MILITAR? - Justicar os esforosdo pas para a preparao dos seus militares essencial para mostrar popu-lao a necessidade desses investimentos. Mostre sociedade o que ela ganha,

    em termos prticos, com a operao. Por exemplo, anualmente, a FAB realizaexerccios nas fronteiras, o que signica a integrao com pases vizinhos, almda preparao de pessoal e aperfeioamento de procedimentos, na luta dopas contra o t