Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit...
Transcript of Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit...
Grupo de Trabalho de Sustentabilidade AsBEAGuia de Sustentabilidade para arquitetura
Lorem ipsum dolor sit amet, con-sectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobor-tis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit prae-sent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi. Lorem ipsum dolor sit amet, con-sectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat.
Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feu-giat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.uis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatu.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.
Comitê de Sustentabilidade
Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feu-giat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi.
Sustentabilidade para arquitetura
GUIA
Diretrizes de escopo para projetos
Grupo de sustentabilidade
Ana Lucia SicilianoAna RochaEduardo MartinsEloise AmadoGuinter ParschalkMarcia MikaiMarcio PortoMaria Paula OuangMilene Abla ScalaPaulo LisboaSilvio Cappanari
Apoio TécnicoClarice Degani
Especialistas
Carla Araujo SautchúkDavi AkkermanGuinter ParschalkMaria Angélica Covelo SilvaMoacyr Eduardo Alves da GraçaOrestes Marraccini GonçalvesPaulo SaldivaRafael LazzariniRoberto LambertsRosária OnoSergio AnguloSheila Walbe OrnsteinSilvana Serafino CambiaghiSilvio MelhadoValdir Pignata e SilvaVanderley JohnVera Hachich
Apresentação
A busca da solução
Sustentabilidade nos empreendimentos:condicionantes locais e funcionais Programa de necessidades Características e recursos naturais Infraestrutura urbana Vizinhança e comunidade local
Sustentabilidade nos empreendimentos: diretrizes projetuais Acessibilidade e desenho universal Materiais Energia, conforto térmico e conforto visual Água Resíduos Conforto ambiental Operação e uso Aspectos urbanos ???
Metodologias de certificação
Gestão integrada de projeto
Exigências normativas
Glossário
12 13
16
42
75
93
98
102
Sumário
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Apresentação10 11
Na Terra, no ano de 2007, transformamo-nos efetivamenteem um planeta urbano, pois mais da metade da populaçãomundialpassouavivernascidades.Aintensaurbanizaçãodos países em desenvolvimento alcança níveis alarmantes.Na Ásia, um milhão de pessoas agrega-se nas cidades todasemana.Emmuitasdasgrandesconurbaçõesdorestantedoplaneta, milhões de pessoas vivem em condições inadequa-das, erradicando vegetação, comprometendo mananciais eocupandoáreasderisco.
OsúltimosanosnoBrasil,mesmocomoimpactodascrisesexternas,têm-secaracterizadoporumciclodedesenvolvimen-toeconômicosustentadoparaaconstruçãociviledeveráper-maneceraindadestaformaporumbomtempoaumentandoapressãopelaocupaçãodemaisterrenos.Ascidadescrescemmaisrápidodoqueantesetornamsecadavezmaisatrativaspara as pessoas. Aqui mais de 80% da população brasileiraviveemespaçosurbanizados.Aaceleraçãodosprocessosdeurbanização eleva o consumo dos recursos naturais a níveisnuncavistoseresultanaconsequentegeraçãodepoluiçãoeresíduoscomimpactodiretonoclimaemeioambiente.
Oconhecimentoamplamentedifundidoqueascidadescomsuasatividades,serviçosetransportes,consomemporvoltade40%dosrecursosnaturaisextraídos,50%daproduçãodeenergia,contribuemcomaproximadamente50%dosresídu-ossólidosurbanosesãoresponsáveisporaté75%dasemis-sõesdegáscarbono,impõemanecessidadedeumarevisãourgente de atitudes e procedimentos nos setores responsá-veistantoprivadosquantopúblicos.(??)
A cidade com desenvolvimento sustentável caracteriza-senão somente pelas condições adequadas da economia, mastambémpelabuscadaadequaçãoambientalesocial.
Assim,assoluçõesaseremalcançadasparaestafinalidadedeverão ter como base o consenso democrático dos vários
Apresentação
“Em muitas das grandes
conurbações do restante do
planeta, milhões de pessoas vivem
em condições inadequadas,
erradicando vegetação,
comprometendo mananciais e
ocupando áreas de risco.”
atoresquecompõemavidaurbanaedevemestaralicerçadasem uma visão generalista, plural e técnica das disciplinasqueirãointeragirnaformulaçãodestesprojetos.
Contribuirefetivamentenaformulaçãoeconstruçãodessassoluçõesépapeldeurbanistas,arquitetos,projetistas,con-tratantesecontratados.
Abuscaporesteobjetivocabeatodososenvolvidosnoproje-toenaconstruçãodoambienteedificado.Éumtrabalhoco-letivoondetodosdevemfazersuapartee,aomesmotempo,incentivarosdemaisafazê-lo.
Para tanto, é necessária a transformação na relação entreas partes e entender que este processo de interação e ali-nhamento de expectativas é fundamental para o sucesso,poisdefinemetasfactíveis,reduzatritos,eliminafrustra-çõesepodemgerarespaçosquecontribuamparaumacida-demaissustentável.
Nestecontexto,amplia-sea importânciadoplanejamentoedo projeto para a produção, além do uso dos espaços cons-truídos,apresentando-secomoferramentasimprescindíveispara a redução de impactos socioambientais negativos, se-jamnafabricaçãodosmateriaisdeconstrução,naproduçãoemcanteirodeobra,naimplantaçãodoempreendimento,naoperação da edificação e na sua demolição e deposição dosresíduosfinais.Entendemosqueafaltadequalidadedopro-jeto limitaa sustentabilidadedoespaço construído!Assim,necessariamente, antes de uma obra sustentável existirásempreumbomprojetoespecifico.
Eentãosurgeaquestão:”O que é este projeto sustentável, quais são suas caracterís-ticas e abrangência, qual seu objeto de trabalho, que desem-penho deve propor, o que deve contemplar no seu desenvolvi-mento e escopo para que possa ser qualificado dessa forma?”
Movidosporestasconstatações,reflexõeseindagações,umgru-podearquitetos,associadosdaAsBEA,resolveuem2006estru-turaroGTS-GrupodeTrabalhodeSustentabilidadedaAsBEA.ImplantadoemSãoPauloinicialmente,logofoireplicadoparaasregionaisdoParaná,SantaCatarinaeRioGrandedoSul.
Foicriadoemagostode2007umdocumentointitulado“Re-
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Apresentação14 15
Alémdosempreendedoresquequeiramincorporarparteoumesmo o todo dos assuntos aqui apresentados, pensamostambémquepodeserdegrandeserventiaaocidadãocuriosocomotema,quequeiraimplantaralgumamedidasustentá-velnasuamoradiaouespaçodetrabalho.Entreestasduassituações,temosumagamadepossibilidadesdeaplicação.
Não poderíamos deixar de mencionar a grande sinergiaexistente entre este trabalho e os Manuais de Escopo deProjetos e Serviços para Indústria Imobiliária elaboradospelasdiversasassociaçõesdeprojetistas,dentreasquaisaprópriaAsBEA1.
Entendemos que este documento perpassa todos os outros,apresentando ideias,conceitos enovos escoposdeserviçosquedeverãoserassimiladospoucoapouco,poisasustenta-bilidadenãoéumprodutoouetapadeprojetoemsi.Assim,esperamosqueesteconteúdosirvadereferênciaparaasfu-turasrevisõesdeescopo,quecertamenteocorrerãonocon-junto destes Manuais. Finalizando, lembramosquemedidasaparentementesimplespodemcontribuirsignificativamentenamelhoriadosespaços.
1 Os Manuais estão disponíveis para
download nas homepages das
instituições AsBEA, Secovi-SP.
Busca da solução
Projetar é buscar soluções coerentes com as condições deexposição do empreendimento e com as demandas de seusclientes,usuáriosesociedade.
Asquestõesambientaisesociaissempresecaracterizaramcomoimportantesnodebatemundial,massórecentementeéquesejuntaramàsquestõeseconômicaseforamassimiladascomourgentes.
Estamosfalandodemudançadeparadigmae,paratanto,énecessárioesclarecerosconceitosquenortearamodesenvol-vimentodestapublicação,evitandoeventuaisdistorçõesouincompreensões.
Iniciamos com o conceito de sustentabilidade, palavra quesofrehojeexaustãopelousoabusivoe,emmuitassituações,aplicadademodoinadequado.
Originalmente, a palavra sustentabilidade aparece associa-daaotermodesenvolvimentosustentável,cujadefiniçãofoiapresentadanorelatóriodeBrundtland,em1987,comosen-doodesenvolvimentoquesupreasnecessidadesatuaissemcomprometer o atendimento das necessidades das futurasgeraçõesematenderassuas.
Demodogeral,porsustentabilidadesepressupõemtrêsdi-mensõesclaramentedefinidas:ambiental,socialeeconômi-ca,asquaisdevemserdevidamentetratadasnosprocessosdeprojetoeproduçãodeedifícios.
Aarquiteturasustentáveléabuscaporsoluçõesqueatendamoprogramadefinidopelocliente,assuasrestriçõesorçamen-tárias,oanseiodosusuários,ascondiçõesfísicasesociaislocais,astecnologiasdisponíveis,alegislaçãoeaantevisãodasnecessidadesduranteavidaútildaedificaçãoouespaçoconstruído.Estassoluçõesdevematenderatodosestesque-sitosdemodoracional,menosimpactanteaosmeiossocial
“Iniciamos com o conceito de
sustentabilidade, palavra que sofre
hoje exaustão pelo uso abusivo
e, em muitas situações,
aplicada de modo
inadequado”.
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos20
Condicionantes locais e funcionais
Sustentabilidade nos empreendimentos:
Por condicionantes funcionais, entende-se o levantamento do programa de necessidades para o empreendimento, o qual considera as necessidades de desempenho explicitadas pelo cliente e futuro usuário do empreendimento. Sob esta ótica, é importante até mesmo extrapolar para as suas expectativas.
Por condicionantes locais, entende-se a identificação e análise do meio no qual o edifício será inserido, com o objetivo de caracterizar tanto os agentes limitadores quanto as potencialidades que influenciam o projeto.
As condicionantes funcionais e locais são os elementos que orientam as estratégias de concepção do projeto.
12 13 16 22
Programa de necessidades Características e recursos naturais Infraestrutura urbana Vizinhança e comunidade local
Condiçionantes Locais e Funcionais21
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Condições locais e funcionais22 23
São condicionantes funcionais todas as necessidades e até mesmo as expectativas dos futuros usuários do ambiente construído, uma vez que a sustentabilidade do empreendimento depende essencialmente do atendimento das demandas de ocupação atuais e futuras. Conforme a tipologia, os agentes cujas necessidades devam ser consideradas na elaboração dos projetos podem ser: os proprietários do imóvel, os usuários principais privativos, as empresas locatárias, os funcionários administrativos, os funcionários operacionais e de manutenção, os prestadores de serviço e a sociedade local.
O programa de necessidades deve abrigar as demandas de todos estes agentes que estarão presentes durante o uso, operação e manutenção da edificação, agregando os parâmetros técnicos e de desempenho que irão balizar o desenvolvimento dos projetos.
Estas demandas são essencialmente relacionadas aos desempenhos dos diversos sistemas e ambientes projetados e que devem ser considerados na composição das estratégias de desenvolvimento dos projetos.
Necessidades explícitas dos futuros usuários:Dados / Informações
▪ Estéticadesejada; ▪ Relaçãodasatividadesrealizadasnoempreendimento; ▪ Identificaçãodasdependênciaseespaçosnecessários; ▪ Quantidadedeusuáriosparaasdependênciaseespaços,tempoeperíododepermanência;
▪ Identificaçãodeeventuaisnecessidadesespecíficasemtermosdeacessoseviasdecirculação,considerandotodososusuários(crianças,idosos,gestantes,obesosepessoascomdeficiênciavisual,auditiva,físicaintelectualoucognitiva);
▪ Padrãodeconsumodeenergiaelétrica(comportamento/culturadousuário);
▪ Necessidadesemtermosdeequipamentosconsumidoresdeenergiaelétricaparausoindividualecoletivo;
▪ Estimativadoconsumomensaldeenergiaelétrica;
Programa de necessidades ▪ Padrãodeconsumodeágua(comportamentodousuário); ▪ Identificaçãopontosdeconsumodeáguapotável; ▪ Identificaçãopossibilidadesdepontosdeconsumodeáguanãopotável;
▪ Estimativadoconsumomensaldeágua; ▪ Estimativadageraçãoderesíduosdeuso,operaçãoemanutenção;
▪ Identificaçãodasnecessidadesespecíficasemtermosdeconfortotérmicodosespaçosemfunçãodasatividadesrealizadas,quantidadedeusuários,tempoeperíododepermanência;
▪ Identificaçãodasnecessidadesespecíficasdosusuáriosemtermosdeconfortoacústicoemfunçãodaagressividadesonoradasatividadesrealizadasnosespaçosedasensibilidadeaoruídodosusuáriosdosespaços;
▪ Identificaçãodasnecessidadesespecíficasemtermosdeconfortovisualdosespaços(acessoavistas,acessoaluznatural,necessidadeespecíficadeníveldeiluminância),conformeatividadesehoráriosdetrabalhorealizadospelosdiferentesusuáriosemcadaambiente;
▪ Identificareventuaisespaçossensíveisaincômodosrelativosàincidênciadiretadeluzsolar(ofuscamento,radiaçãodireta,etc.);
▪ Identificaçãodezonaseambientescomeventuaisnecessidadesespecíficasemtermosdehigienização,conformeatividadesrealizadasemcadaambiente;
▪ Identificaçãodasnecessidadesespecíficasemtermosdesegurançanousoesegurançapatrimonial;
▪ Identificaçãodenecessidadesespecíficasemtermosdeusoeoperação.
Necessidades Explícitas Dos InvestidoresDados / Informações
▪ Estéticadesejada; ▪ Disponibilidadeorçamentária/custodeinvestimentopara:sistemasdegeraçãodeenergiaelétrica,sistemasalternativosparagestãodaofertadeágua,sistemasdedrenagemamplocomenfoquenadimensãourbana;
▪ Expectativasparadespesasdeconservaçãoelimpeza; ▪ Expectativasparadespesasdeoperaçãoemanutençãodossistemasprediaiseequipamentosconsumidoresdeenergiaelétricaeágua;
“Amet pretium arcu. Etiam fringilla iaculis
massa id mattis. Vestibulum varius,
mi non vulputate tincidunt, enim leo
convallis urna, ac cursus orci elit non
mi. Phasellus ac sagittis ligula. Ut”
24 milhões
mi non vulputate tincidunt, enim leo
convallis urna, ac cursus orci elit non .
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Condições locais e funcionais24 25
Características e recursos naturaisEstas condicionantes locais são os elementos, os recursos ou as características naturais presentes e que podem ter influência direta ou indireta na edificação. Estes elementos devem ser preservados, recuperados, otimizados, mitigados ou controlados pela solução de implantação das edificações e no desenvolvimento dos projetos de arquitetura e sistemas prediais.
Insolação: dados / informações ▪ CartaSolar ▪ Latitudegeográficaealtitudesolar; ▪ Obstáculosàinsolaçãopresentes(naturaiseconstruídos);
▪ Variaçãomensaldaenergiasolarmédiaedashorasdeinsolação
Clima: dados / informações ▪ Zonabioclimáticaealtitude; ▪ Característicasclimáticas; ▪ Temperaturasmensaismáximas,mínimasemédias(TBS,TBU); ▪ Gráficoanualdeumidaderelativadoar(variaçãomensal);
▪ Gráficodeprecipitaçãoanual; ▪ Direção,freqüênciaevelocidadedosventosdominantes
Água: dados / informações ▪ Baciahidrográficaemqueseinsereoempreendimento; ▪ Gráficodeprecipitaçãoanual; ▪ Disponibilidadehídrica(nascentes,rios,lençóissubterrâneosetc.);
▪ Níveldolençolfreático; ▪ Qualidadedaágua(existênciadecontaminação); ▪ Regimedasmarés; ▪ Graudesalinidade; ▪ Riscodeinundações; ▪ Potencialdegeraçãodeenergiaelétrica.
Qualidade do ar: dados / informações ▪ Direção,frequênciaevelocidadedosventosdominantes; ▪ Obstáculospresentes(naturaisouconstruídos);
75% mi non vulputate
tincidunt, enim leo convallis urna, ac
cursus orci elit non .
▪ Qualidadedoarexterno(existênciadecontaminação); ▪ 17AsBEA-GTS|DiretrizesparaProjetosSustentáveisdeArquitetura
▪ Emdesenvolvimento:13.02.2012 ▪ Fontesdepoluiçãoexternasespecíficas(atividadesindustriais,redesrodoviáriasesistemasviários,redeseinfraestruturasdesaneamentoederesíduos);
▪ Riscosnaturais(ventanias,tornadosetc.); ▪ Fontesexternasderiscos(linhaselétricasoudealtatensão); ▪ Característicadoarexterno(salinidade,partículassólidas); ▪ Fontesderadiaçõeseeletromagnetismo
Solo: dados / informações ▪ Levantamentoplanialtimétrico; ▪ Mapadedeclividade/Hipsometria; ▪ CapacidadedeDrenagemnaturalsuperficialeproximidadealençóisfreáticos;
▪ Característicasfísicasequímicasdosolo(resistência,compactabilidade,taxasdeinfiltração,níveldepermeabilidadeetc.)obtidaspormeiodesondagem;
▪ Coeficientedeimpermeabilizaçãodoterreno; ▪ Investigaçãodaexistênciadecontaminaçãonosolo; ▪ Riscosgeológicos(deslizamentosdeterra,inundações,sismosetc.);
▪ Potencialdeerosãodosolopelovento,águaoufuncionamentodeequipamentos;
▪ Presençaderadônio.
Fauna e Flora: dados / informações ▪ Espéciesanimaisevegetaisexistentesnolocaleseuentorno;
▪ Espéciesanimaisemextinção; ▪ Áreascomrestriçõesambientaiseáreasdepreservação; ▪ Ecossistemasaproteger; ▪ Estágiodepreservação; ▪ Paisagensmarcantesecaracterísticasdapaisagemexistenteaserempreservadas.
172 mil
mi non vulputate tincidunt, enim leo
convallis urna, ac cursus orci elit non .
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos26
Diretrizes projetuais
Sustentabilidade nos empreendimentos:
Diretrizes projetuais são as informações a serem trabalhadas no desenvolvimento do projeto. Neste documento elas são agrupadas dentro das temáticas acima.Cada um destes temas é abordado considerando-se os dados de entrada (dados/informações) e as diretrizes específicas para o desenvolvimento dos projetos (tarefas/ações).
12 13 16 22 52 62 76
Acessibilidade e Desenho Universal Materiais Energia, Conforto térmico e Conforto Visual Água Resíduos Conforto Ambiental Operação e Uso Aspectos Urbanos
Diretrizes projetuais27
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Diretrizes projetuais28 29
Na abordagem do tema Acessibilidade propõe-se incorporar os conceitos de Desenho Universal, uma vez que amplia o escopo e contribui na redução de despesas com adaptações futuras.
A ideia é garantir que o partido arquitetônico possibilite o acesso e a utilização, com segurança e autonomia, a todos os usuários das edificações como crianças, idosos, gestantes, obesos e pessoas com deficiência visual, auditiva, física intelectual ou cognitiva. Da mesma maneira, os ambientes devem ter espaços e dimensões apropriados para aproximação e uso, independentemente do tamanho, postura ou habilidades funcionais dos usuários.
Assim, as questões relacionadas a circulação, desníveis, passagens, estacionamento, abertura e fechamento de portas, utilização de sanitários e mobiliário devem ser resolvidas, devendo também ser considerados os aspectos relativos a alcance, aproximação, manipulação de objetos e equipamentos e, principalmente, a comunicação e sinalização claros.
Dados / Informações
▪ LegislaçãoFederal,EstadualeMunicipalvigentes;▪ NormasTécnicasdeAcessibilidaderelativasaoentornoeàsedificações;
▪ NormasTécnicasdeAcessibilidadereferentesaequipamentoseprodutos.
▪ Dadoslevantadosnoitem2.1.3InfraestruturaUrbana:SistemaViárioeTransporteColetivo;
▪ Presençadebarreirasnaturaisouconstruídas.
Tarefas / Ações
▪ Implantaçãodasedificaçõesqueconsidereosacessoseviasadequadosatodososusuários(crianças,idosos,gestantes,obesosepessoascomdeficiênciavisual,auditiva,físicaintelectualoucognitiva).
Acessibilidade e desenho universal
▪ Estabelecerumfluxogramadosacessosàedificação,apartirdospontosdetransportecoletivoatéasentradasdosedifícios,viabilizandorotasacessíveisesuavizandoatopografia
▪ Integração:Osassentamentosurbanosdevemserprojetadosdeformaquesejafácilseorientaremseuinterior,encontrando-se,semproblemas,oscaminhosqueconduzammaisdiretamenteaoslugaresaquesequeirair.Deve-sepromoveraessênciadodesenhouniversal,queestánopropósitodeestabeleceracessibilidadeintegradaatodos,sejamounãopessoascomdeficiência.Ousodosparâmetrosnormativosdeveintegrar-seaosprojetosnoconceitododesenhouniversal.
▪ Funcionalidade:Projetarosespaçosurbanos,lugaresdetrabalhoerecreiodeformaqueaspessoascommobilidadereduzidapossamutilizá-losdemaneiraautônoma.Garantirqueosespaços,osambienteseosprodutospermitamoingresso,circulaçãoeusocomoum“todo”enãoapenaspartedeles.Emtermosdeprodutos,garantirsuaadequaçãoquantoacaracterísticasantropométricasefuncionaiseasuacompatibilidadedeusoporpessoascomdeficiênciaemobilidadereduzida.
▪ Longevidade:Preverousodeespaços,ambienteseprodutosportodoociclodevidadeumserhumano,dainfânciaaidadeavançada,semanecessidadedemudançasestruturais,respeitandoasdiferenças,asdificuldadeseascaracterísticasfuncionaisdestadiversidadedeusuários,inclusivecomdeficiênciaemobilidadereduzida.
▪ Independência:Garantirprivacidade,segurançaeproteçãoigualmenteparatodososusuários.Garantirousodetodos,tantotrabalhadorescomovisitantes,comautonomiaatodososambientesemobiliários.Disponibilizarosmesmosrecursosdeusoidênticosouequivalentescasonãosejapossível,evitandosegregarouestigmatizarqualquerusuário.
▪ Igualdade:Osambientesdevemofereceroportunidadesiguaisdeusoatodasaspessoas,nãocriandodesvantagemnemestigmaouprivilegiandoqualquergrupodeusuários:
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetosGuia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos30
Metodologia de certificação
As certificações ambientais de edifícios são concedidas aempreendimentosquesesubmetemamétodosdeavaliaçãode desempenho e, por meio destes, comprovam bons níveisde eficiência em termos de sustentabilidade. São várias asmetodologiasdeavaliaçãodedesempenhoambientalaplica-dasàsedificaçõesnosdiversospaíses.
Asmetodologiasempregadaspelossistemasdeavaliaçãodeedifíciostêmabordagensdistintasequevariamdeacordocomoobjetivopretendido.Porexemplo,quandoimpulsionadosporiniciativasgovernamentaisemetasnacionais,ossistemasdeavaliaçãotendematerumescopomaisespecífico;e,nocasodoenfoqueestarnamudançadevaloresparaosetor,osrequi-sitosdossistemasdeavaliaçãoadotamumescopomaisabran-gente, avaliando a sustentabilidade do empreendimento emsuasvertentesambiental,socialeeconômica.
Os sistemas de avaliação de edifícios também podem ser deadesãovoluntáriaouobrigatória,podendotornar-sepré-requi-sito em processos licitatórios, por exemplo. De modo seme-lhante,ossistemastambémpodemounãoenvolverprocessosdecertificação,sendonesteúltimocasonecessáriaasubmis-sãodoempreendimentoaumaavaliaçãodeterceiraparte.
Jácomenfoquemercadológico,háoutrasmetodologiascujoobjetivo é a validação de soluções de projeto que garantamummelhordesempenhoambientaldasedificações,pormeioderespostasareferenciaistécnicos,osquaissãoauditadosou verificados por organismo de terceira parte e que, cons-tatadooatendimentoàssuasexigênciasmínimas,culmina
As diversas metodologias podem ser aplicadas em diferen-tesetapas,podendoseravaliadoodesempenhoprevistoouodesempenhorealemedidoduranteousoeaoperaçãodoempreendimento.
De modo geral, as metodologias possuem em comum o fatode seus requisitos estarem estruturados em grandes temas,podendoiralémdasquestõespuramenteambientais,abordan-doaspectossociaiseeconômicos.Aavaliaçãoéfeitapormeiodecritériosprescritivos(orientadosadispositivosouestraté-gias,indicandoosmeiosqueprecisamserdisponibilizados)etambémdeespecificaçõesdedesempenho(obtidosapartirdarealizaçãodemediçõesecálculosespecíficos,indicandoofimaseralcançado).Todasasmetodologiasfixamosparâmetroseosníveisdedesempenhoaseremdemonstrados.
Emsuamaioria,asmetodologiasdecertificaçãoconsistemnasubmissãodasinformaçõesdeprojetoàinstituiçãocerti-ficadora,aqualvalidaaavaliaçãoapresentadaeapontuaçãodosrequisitosecritériosdedesempenho.
No Brasil destacam-se as certificações com tendênciasa tornarem-se exigências regulamentares e exigidas emprocessospúblicosdelicitaçãooufinanciamentosbancários:
▪ EtiquetagemdeníveldeeficiênciaenergéticadeedificaçõesdoINMETROePROCEL
▪ SELOCASAAZULCAIXA(CaixaEconômicaFederal) ▪ Certificaçõesvoluntárias: ▪ AQUA(FundaçãoVanzolini)processodecertificaçãobrasileirobaseadonametodologiadecertificação
Metodologia de certificação31
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Metodologia de certificação32 33
Lançadoem2008,oprocessoAQUA(AltaQualidadeAmbien-tal),éoprimeiroreferencialbrasileiroparaavaliaçãoecerti-ficação do desempenho ambiental de edifícios, voltado aomercado. Ele foi desenvolvido em parceria com o Certivéa,organismo detentor do referencial e dos processos certifi-catórios da metodologia francesa NF Bâtiments Tertiaires–DémarcheHQE®,pormeiodetrabalhosdesenvolvidosemconjuntocomumaequipedeespecialistasdoDepartamentodeConstruçãoCivileUrbanadaEscolaPolitécnicadaUniver-sidade de São Paulo, a qual analisou e definiu parâmetrosadequados ao contexto e necessidades de desenvolvimentodenossopaís.
Osreferenciaistécnicosdestametodologiadecertificaçãoparaavaliação de desempenho ambiental abordam as característi-casdedesempenhodosedifíciospropriamenteditosetambémo sistema de gestão praticado durante o desenvolvimento doempreendimento, o qual representa uma garantia do alcancedodesempenhoestabelecidonaetapainicialdoprojeto.
Odesempenhodoempreendimentoéapresentadonaformade um perfil de desempenho, cuja avaliação é validada pormeiodeauditoriaspresenciaisrealizadasaofinaldasetapas:Programa, Concepção e Realização (para certificação deconstruçõesnovas)eetapadeOperaçãoeUso(paracertifica-çãodeedificaçõesexistentes).
OprocessodecertificaçãoécobradopelaFundaçãoVanzolini.
As14categoriasdepreocupaçãoambiental: ▪ Relaçãodoedifícioeseuentorno ▪ Escolhaintegradadeprodutos,sistemaseprocessosconstrutivos
▪ Canteirodebaixoimpactoambiental ▪ Gestãodaenergia ▪ Gestãodaágua ▪ Gestãodosresíduosdeuso ▪ Manutenção–permanênciadosdesempenhosambientais ▪ Confortohigrotérmico ▪ Confortoacústico
AQUA (Fundação Vanzolini)
Etiquetagem De Nível de Eficiência Energética de Edificações do Inmetro E Procel
▪ Confortovisual ▪ Confortoolfativo ▪ Qualidadesanitáriadosespaços ▪ Qualidadesanitáriadoar ▪ Qualidadesanitáriadaágua
O edifício é avaliado em função do nível de desempenhoalcançado em cada uma das 14 categorias e nas práticasgerenciais indicadas, sendo possível o alcance dos níveisBom, Superior ou Excelente para a qualidade ambiental doedifício.Acertificaçãoéobtidaparaoedifícioquealcançar,emtermosdequalidadeambientaldoedifício,onívelExce-lenteemnomínimotrêsdascategoriasenívelBomnomáxi-moem7categorias.
A etiquetagem de nível de eficiência energética de edifica-çõesdoINMETROintegraoProgramaNacionaldeConserva-çãodeEnergiaElétrica(PROCEL)efoidesenvolvidaapartirdeumconvênioentreaEletrobráseoLaboratóriodeEfici-ênciaEnergéticadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina(LabEEE).
Aadesãoàetiquetagemévoluntária,noentanto,estáprevis-taasuaobrigatoriedadeapartirdaobservânciaaoscritériostécnicos fixados que deverão ser definidos em Portaria epublicadospeloInmetro.
Os requisitos técnicos para a etiquetagem estão descritosnos documentos denominados RTQ e foram desenvolvidostantoparaedifícioscomerciais,deserviçosepúblicos,quan-topararesidenciais.
Paraserelegívelparaaetiquetagemsãoestabelecidospré--requisitos. Bonificações também podem ser obtidas paraoutraspráticasadotadasequesãoconsideradasnaclassifi-
35 mil
mi non vulputate tincidunt, enim leo
convallis urna, ac cursus orci elit non .
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Gestão integrada de projeto34 35
Gestão Integrada De Projeto
Projeto de edificações e sustentabilidadeOsprojetosdeedificaçõesapresentam-se,hoje,emumnívelde exigências sem precedentes. As demandas por edifíciosmaisconfortáveis,segurose,aomesmotempo,comconsu-mo reduzido de energia e de água, associados a um menorimpactosobreoentornoeoambiente,sãoglobais.Àmedidaqueosempreendimentosdeconstruçãotornam-semaioresemaiscomplexos,aumentaoconjuntoderequisitosnormativoselegaisaserematendidos.Crescemtambémaspossibilidades e necessidade de envolvimento do arquitetoenquantocoordenadordeequipesmultidisciplinaresdessesempreendimentos.
Asustentabilidadeambientaléummovimentodecrescimen-to continuo, demandando evoluções técnicas e conceituaispermanentes. Em meio a esse processo de transformaçãoconstanteeintensa,asformastradicionaisdeseconceberede se desenvolver projetos são modificadas continuamentepornovospapéisassumidospelosarquitetosnanegociaçãocomocliente,naanalisedosdados,nasínteseconceitualdoprojetoarquitetônico,naorientaçãoeobtençãodasinforma-çõesdosprojetostécnicos,eprincipalmentenocontroledaproduçãoconcatenadadassoluções.
Os “novos” requisitos de projeto, resultantes da necessida-dedeseatenderaprocessosdecertificaçãoambiental,têmexigido decisões e escolhas técnicas que ocorrem de forma
“Amet pretium arcu. Etiam fringilla iaculis
massa id mattis. Vestibulum varius,
mi non vulputate tincidunt, enim leo
convallis urna, ac cursus orci elit non
mi. Phasellus ac sagittis ligula. Ut”
muito técnica e consequente, desde a concepção das edifi-cações até a evolução do detalhamento dos projetos. Estasdemandasdedesempenhoambientaldevemsertratadasemprofundidade desde as primeiras etapas de projeto, sendodeterminanteparaissoanoçãodecoproduçãodoprojeto.
Gestão integrada de projeto e sustentabilidadeOprojetodeumempreendimentosedefinepelainteraçãodoarquitetocomseusclientes,externoseinternos,bemcomopelainteraçãocomasdiversasoutrasdisciplinasdeprojetoeconsultoria,quedevemsercadavezmaisespecíficasefoca-das.Projetarcomofoconasustentabilidadeéumatocoleti-voecircunstanciadoe,naconstruçãodeedifícios,asdimen-sõesdeseuprocessonãoselimitamaocampodeumaúnicaprofissão, levando-nos à multidisciplinaridade, ao trabalhoemequipeeàvalorizaçãodasrelaçõescomosdemaisagen-tesparticipantesdoempreendimento.
Oexercíciodagestãointegradadeprojeto,exigeacompre-ensãoobjetivaeprecisadaconcepçãoarquitetônicaoriginal,paraatenderatodasasespecialidadesemsuasnecessidadestécnicas, moldando a evolução das soluções sem perda daqualidadeplásticadeseusconceitos.
A prestação de serviços de projeto é orientada ao cliente--contratante, aos clientes-usuários, aos clientes internos
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos36 37
Exigências normativas
Oatendimentoanormastécnicasestáintimamenteassocia-doàsustentabilidadeporqueasnormasestabelecemcondi-ções técnicas básicas, sem as quais os empreendimentos etodasassuascaracterísticasqueinfluemsobreasustentabi-lidadenãosãoasseguradas.
A não-conformidade de um projeto às normas leva a ocor-rências contrárias à sustentabilidade. Do ponto de vistaeconômicoumprojeto,ummaterial,componenteousistemaconstrutivoemnãoconformidadeàsnormastemmaisproba-bilidadedegerarcustosdeoperaçãoemanutençãoaosusuá-rios.Maisdoqueisto,nassituaçõesextremasestesprojetosoupartedeleslevamaofimprecocedavidaútildosedifícios,materiais,componentesousistemasconstrutivosedefeitosdealtagravidade.Hácasosaindadedanoshumanos,ferindooulevandoàmorteosusuáriosdeedificações.
Dopontodevistaambientalprojetosemnãoconformidadeàsnormaspodemgerardanosaomeioambiente(exemplostípicos são os blocos de vedação com resistência abaixo doque preveem as normas que tendem a se romper na obragerando mais resíduos, ou produtos que usam matérias--primasilegais)ouaindacondiçõesinadequadasdeseguran-çaouhabitabilidadeaosusuários.Umedifícioquenãoaten-denormasdedesempenhoacústicooutérmico,porexemplo,gera condições inadequadas para os usuários, cuja saúdepodevirasercomprometida.
Dopontodevistasocialprodutoseserviçosemnãoconfor-midadeàsnormaspodemestarassociadosàpráticadeinfor-
Exigências normatvas
malidade e impedimento ao desenvolvimento profissionaladequado.Porexemplo,umescritóriodeprojeto,cujaspráti-casnãoenvolvamoconhecimentoeatendimentoàsnormastécnicasdesuaespecialidade,nãocontribuiosuficienteparaodesenvolvimentodeseusprofissionais,podendoatéestarcontribuindoparaadisseminaçãodepráticasprofissionaisinadequadas.
Onãoatendimentodenormaspodeaindaafetaraformaçãode profissionais que estão diretamente na produção/execu-çãodeobrasqueaprendemaexecutarserviçosquesãonãoconformes às respectivas normas a partir de projetos nãoconformes.
AsnormastécnicasnoBrasilnãosãoleis,masdocumentostécnicoselaboradosporumaorganizaçãoprivada,aABNT–AssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicasqueéresponsávelperanteoSistemaBrasileirodeNormalizaçãopelaorganiza-ção e coordenação da elaboração, publicação e distribuiçãodasnormastécnicasnoPaís.
Asnormastécnicas,noentanto,têmforçadeleinasrelaçõesde consumo porque a Lei de Defesa do Consumidor, Lei nº8.078,de11desetembrode1990,estabeleceemseuartigo39 da parte das práticas comerciais, que é prática abusivaumprodutordebensouserviçoscolocá-losnomercadosemqueatendamasnormasoficiais(elaboradaspororganismosgovernamentaiscomocódigosdeobras,portariasdeorganis-moscomoaANVISAeoutros)easnormastécnicasdaABNTexplicitamente citadas na lei. Além disso outras leis como
“Em muitas das grandes
conurbações do restante do
planeta, milhões de pessoas vivem
em condições inadequadas,
erradicando vegetação,
comprometendo mananciais e
ocupando áreas de risco.”
Guia de sustentabilidade para arquitetura: diretrizes de escopo para projetos Gestão integrada de projeto38 39
Glossário
AcessibilidadePossibilidade e condição de alcance, percepção e entendi-mentoparaautilizaçãocomsegurançaeautonomiadeedifi-cações,espaço,mobiliário,equipamentourbanoeelementos.(ABNTNBR9.050/2004–NormadeAcessibilidade)
Água PotávelÉaquelacujaqualidadeatornaadequadaaoconsumohumano.(PáginaEletrônicaCetesb-GlossárioEcológicoAmbiental)Ambienteouopleonasmo“MeioAmbiente”Conjunto total de recursos naturais, renováveis (bióticos) enãorenováveis(abióticos)edosserviçosambientais,presta-dospelanatureza,inclusiveoshumanos,asorganizaçõesso-cioinstitucionais,asatividadessocioeconômicasesociocul-turaisqueresultamdasaçõeshumanas.(Furtado,2010.TermoseconceitosrelacionadosaoDesenvolvimentoSustentável.)
Área ContaminadaOndehácomprovadamentepoluiçãocausadaporquaisquersubstânciasouresíduosquenelatenhamsidodepositados,acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, e quedeterminaimpactosnegativossobreosbensaproteger.(PáginaEletrônicaCetesb-GlossárioEcológicoAmbiental)
Área PermeávelConsiste em toda parte do terreno que não possui revesti-mento de piso, permitindo que a água da chuva penetre nosolo, como a revestida com vegetação (grama, arbustos ouárvores). As áreas com terra compactada, pedrisco ou qual-queroutrotipodecobertura,podemnãooferecerpermeabili-dadesuficienteparaaabsorçãodeáguapelosolo.(PáginaEletrônicadaPrefeituraMunicipaldeSãoCarlos)
Área VerdeÁreacomtratamentopaisagístico,reservadaàsatividadesderecreaçãooudescanso.(Sabesp-ManualdoEmpreendedor)
ÁreasquepermitemapermeabilidadedaáguadechuvaÁreadoterrenolivredepavimentaçãoouconstrução(LeiMunicipalno11.228/92-CódigodeObraseEdificaçãodoMunicípiodeSãoPaulo)
Arquitetura BioclimáticaÉ a arquitetura que busca otimizar a relação da obra como ambiente do entorno harmonizando as construções como clima e características locais. Permite a manipulação dodesenhoedeelementosarquitetônicosafimdeotimizarasrelaçõesentreohomemeanatureza,noquedizrespeitoàredução de impactos ambientais, bem como em relação àmelhoriadascondiçõesdevidahumana,confortoeraciona-lizaçãodoconsumoenergético.Costumaprescreverousodefontesalternativasdeenergia,buscandoomáximoemefici-ênciaenergética.(MinistériodoPlanejamento-Glossário)
Avaliação do Ciclo de Vida (Life-Cycle Assessment) – ACV(i)“Oprocessoparaavaliaracarga(burden)ambientalasso-ciadacomoproduto,processoouatividade,atravésdaiden-tificação e quantificação da energia emateriais usados eresíduosparaoambiente;paraacessarosimpactosdaener-gia e dos materiais usados eliberados no ambiente e paraidentificareavaliarasoportunidadesparaafetaroaprimo-ramentoambiental”(SETAC);(ii)métodoparaprevereanteci-par impactos econômicos, ambientais e sociais, positivos enegativos,personalizadosoucomparativos,focadosnasaúdehumanaenaqualidadedosambientesnaturais,associadosaoproduto,processoouatividade,pormeiodaanálisequali-tativa e quantitativa dos materiais, água e energia usadosedosresíduosgeradosparaoambiente,deacordocomavisãodeciclodevidaoudesistemadeproduto.AACVrequerlevan-tamentoseanálisescompreensivasesistêmicas,conectandoatividadesouoperações,emtrêsblocosouetapas:(1)Inven-tário de entradas e saídas de energia e matérias-primas,abrangendo:extração,aquisição,armazenagem,processodemanufatura,distribuiçãoetransporte,uso,reusoemanuten-ção,reciclagem,gestãoderesíduoseefluentes.(2)Análisedeimpactocapazdetraduzirosignificadodousoderecursosedasemissõesnosconsequentesefeitosparaoambienteesaúdehumana.(3)Valoração,traduzindoosignificadoouosvalores relativos para os diferentes efeitos e as conclusõesfinaissobreosimpactosanalisados.”(Furtado,2010.TermoseconceitosrelacionadosaoDesenvolvimentoSustentável.)
Biodiversidade