Linguistic A

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de Letras Disciplina: Lingüística III Prof° Dr°. Cleide Emília Faye Pedrosa

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  • Universidade Federal do Rio Grande do NorteCentro de Cincias Humanas, Letras e Artes. Departamento de Letras

    Disciplina: Lingstica III

    Prof Dr. Cleide Emlia Faye Pedrosa

  • PerguntasDe acordo com MARCUSCHI claro que o ensino da lngua deve ser feito com o uso de textos, mas a questo exposta por ele de que maneira isso pode ser colocado em prtica. Cite algumas maneira que podemos explorar o uso de textos em sala de aula.

  • RespostasO estudo da lngua com base na produo textual pode ser feita com questes sobre o desenvolvimento histrico da lngua; a lngua em seu funcionamento autntico e no simulado; as relaes entre as diversas variantes lingsticas; as relaes entre fala e escrita no uso real da lngua; a questo da leitura e compreenso e os estudos dos gneros textuais.

  • PerguntasExplique como o texto abaixo poderia ser utilizado na prtica do ensino da lngua portuguesa.Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e todas mimosas e prendadas.No faziam ano:completavam primaveras em geral dezoito.Os janotas,mesmo no sendo rapages faziam-lhes p-de-alferes, arrastando as asas, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.E se levar tbua o remdio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas quando corriam antigamente era para tirar o pai da forca, e no cair de cavalo magro.Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se fazem uma canoa. O que no impedia que,nesse entrementes esse ou aquele embarcasse em canoa furada.Encontravam algum que lhes passava manta e azulava, dando as de Vila Diogo.Os mais idosos depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca tambm tomavam cautela de no apanhar sereno. Os mais jovens esses iam ao animatgrafo, e mais tarde ao cinematgrafo, chupando balas de alteia, ou sonhavam em andar de aeroplano, os quais, de pouco siso,se metiam em camisa de onze varas, e ate em calas pardas:no admira que dessem com os burros n'gua....... (Carlos Drummond de Andrade).

  • RespostasO texto poderia ser explorado para mostrar os termos lingsticos que caram em desuso, a variao lingstica sofrida com o tempo, por exemplo.

  • PerguntasPara Beaugrande (1997) As pessoas usam e partilham a lngua to bem precisamente porque ela est em um sistema em constante interao com os conhecimentos partilhados sobre o seu mundo e a sua sociedade. Analise a afirmativa.

    Todos ns aprendemos a lngua em condies diversas, tais como: na famlia, no primeiro contato com a me, com o meio em que vivemos, na escola etc. na operao com a lngua lidamos mais do que com um simples uso de regras. Todos temos uma competncia textual-discursiva relativamente bem desenvolvida.

  • PerguntasSegundo Beaugrande (1997), um texto no existe, como texto, a menos que algum o processe como tal.Justifique tal afirmao:

    Um texto s pode ser considerado texto, quando consegue produzir efeitos de sentido. Sem situacionalidade e insero cultural no h como interpretar o texto. A interpretao e o processamento das informaes envolve os conhecimentos individuais e coletivos. No se pode produzir nem entender um texto considerando apenas a linguagem. Um exemplo o catlogo telefnico, ele pode ser considerado um texto desde que seja lido por algum que vive num contexto cultural em que o telefone uma prtica usual e sabe como operar com o catlogo.

  • PerguntasSendo coeso e coerncia um dos critrios de textualizao, responda as questes abaixo. Segundo Marcuschi, sabe-se que a coeso no necessria nem suficiente, ou seja, sua presena no garante a textualidade e sua ausncia no impede a textualidade. Dessa forma identifique tal explicao no texto. Joo vai padaria. A padaria feita de tijolos. Os tijolos so carssimos. Tambm os msseis so carssimos. Os msseis so lanados no espao.

  • Respostas

    O texto acima coesivo, porm no funciona como texto, pois a textualidade est prejudicada.

  • Perguntas Segundo Beaugrande/Dressler (1981) relaes de coerncia so relaes de sentido e se estabelecem de vrias maneiras, um trabalho do leitor sobre as possibilidades interativas do texto. importante frisar que a coeso um aspecto fundamental da textualidade e no resultante dela. Quais dos textos abaixo representam a coerncia como aspecto importante da textualidade.

  • PerguntasTEXTO 1Segundo a polcia, os assaltantes atearam fogo no veculo ao perceberem que estavam sendo filmados pela cmera do circuito interno. Ainda de acordo com a polcia, os criminosos entraram no nibus em um ponto na Ilha do Fundo, no entroncamento da Linha Amarela com a Linha Vermelha, e obrigaram o motorista a desviar para o interior da favela Vila dos Pinheiros, no complexo da Mar. Na rua do Canal, os suspeitos assaltaram 47 passageiros, mandaram eles descerem e atearam fogo ao veculo. Bombeiros do quartel do Caju controlaram as chamas do nibus. A ao dos assaltantes causou pnico entre os passageiros, mas ningum ficou ferido. O caso foi registrado na 21 DP (Bonsucesso).

  • PerguntasTEXTO 2

    Miga, T de p, ou no t o babado?Xeroca

  • PerguntasIdentifique e classifique no texto abaixo trs casos de referncia pronominal."Est pronto a sacrificar sua vida por uma causa nobre, mas a tragdia no quer saber dele. Pois desde o seu nascimento o romance desconfia da tragdia: de seu culto grandeza; de suas origens teatrais; de sua cegueira em relao a prosa da vida. Pobre Alonso Quijada. Na proximidade de sua triste figura, tudo se torna comdia." OBS.: trecho retirado do livro A Cortina de Milan Kundera.

  • Respostas

    Os pronomes possessivos "sua" e "dele" no primeiro perodo so utilizados como catfora, pois refere-se a Alonso Quijada, que ir aparecer posteriormente no texto; em "de seu culto a grandeza" o pronome seu classificado como anfora, pois refere-se a "tragdia".

  • PerguntasSabemos que a Organizao Tpica dividida em tema e rema, sendo o tema aquilo sobre o qual se fala e o rema o que se diz sobre o tema. Identifique no texto abaixo estas duas categorias. "Cada leitor , quando l, o leitor de si mesmo."

  • Respostas

    O primeiro termo "leitor" o tema e o rema tudo o que se fala dele.

  • Perguntas

    A Teoria dos Atos de Fala surgiu no interior da filosofia da linguagem e em seguida foi apropriada pela Lingstica Pragmtica tendo como pioneiro J. L. Austen que entendeu a linguagem como forma de ao. Austen divide os atos de fala em : locucionrio, ilocucionrio e perlocucionrio. De forma bem simplificada e de acordo com seus conhecimentos adquiridos em sala, defina os atos ilocucionrio e perlocucionrio citando a principal diferena entre ambos. (p. 18 e19)

  • Respostas

    Poderamos definir o ato ilocucionrio como a fora que se aplica a determinados enunciados como por exemplo a fora da pergunta, da ordem e da promessa, podendo ser compreendido apenas pela entonao, expresses fisionmicas e gestos. O ato perlocucionrio destinado para exercer certos efeitos sobre o interlocutor como convenc-lo, assust-lo ou agrad-lo, podendo ou no se realizar. A principal diferena apontada entre ambos que o ato ilocucionrio realiza a ao que nomeia podendo ser explicitada por meio de um performativo, enquanto que o perlocucionrio depende de uma interao com o interlocutor podendo no obter os resultados desejados.

  • Perguntas

    A Teoria da Atividade verbal, desenvolvida em paises da antiga URSS, inclusive Alemanha Oriental, baseia-se nas ideias de psiclogos e lingistas. Seguindo algumas ideias de Vigotsky essa teoria parte de que princpio bsico? Quais as condies necessrias para que um ato de fala seja compreendido? ( p. 23 e 24)

  • RespostasA Teoria da atividade verbal parte do principio de que a linguagem uma atividade social realizada com finalidade definida, deve ser composta por enunciados que produzem inteno, sob condies necessrias para atingir um objetivo e as conseqncias decorrentes da realizao do objetivo. As principais condies para que um ato de seja compreendido so: compreender o objetivo visado atravs de uma boa formao do enunciado e estimular ou causar aceitao pelos interlocutores.

  • Discentes

    AMANDA PINHEIRO MARINHOELIZABETH NASCIMENTO DE LIMAMARIA DA CONCEIO REINALDOMICAEL RAMON CABRALMICARLA GABRIELA RAMOS