Jose Ant Rezende-Orc Empresarial 2011 3Sem Mkt

Faculdade do Norte Pioneiro Faculdade do Norte Pioneiro Faculdade do Norte Pioneiro Faculdade do Norte Pioneiro FANORPI FANORPI FANORPI FANORPI Curso de Curso de Curso de Curso de Tcnico em MarketingTcnico em MarketingTcnico em MarketingTcnico em Marketing

ORAMENTO EMPRESARIAL:

Fundamentos e aplicaes

Disciplina: Oramento Empresarial

3 Semestre Tcnico em Marketing

Prof. Jos Antnio Rezende

2011

Apostila Apostila Apostila Apostila Oramento EmpresarialOramento EmpresarialOramento EmpresarialOramento Empresarial

Apostila_Or_Empresarial_v2011_3Sem_Mkt

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S U M R I O

CAPTULO 1 CONCEITOS E EXEMPLO SIMPLICADO .......................... 3 1.1. ORAMENTO: NOES BSICAS E CONCEITO ............................... 3

1.2. EXEMPLO BSICO .................................................. 4

1.2.1. Oramento de vendas ......................................... 5

1.2.2. Oramento de produo ....................................... 5

1.2.3. Oramento de compras de matria-prima ....................... 6

1.2.4. Oramento de mo-de-obra .................................... 7

1.2.5. Oramento de impostos a recolher ............................ 7

1.2.6. Oramento de custos indiretos de fabricao ................. 8

1.2.7. Oramento de custo de produo .............................. 8

1.2.8. Oramento do fluxo de caixa ................................. 8

1.2.9. Oramento de capital ....................................... 12

1.3. ANLISE DA VARIAO NO LUCRO BRUTO................................ 12

1.4. TIPOS DE ORAMENTOS............................................. 14

1.4.1 . Oramento de itens de linha................................ 14

1.4.2. Oramento por exerccios limitados ........................... 14

1.4.3. Previso e oramento de base zero .......................... 14

1.4.4. Oramento flexvel ........................................... 15

EXERCCIOS Seo 1: Crepaldi, 2004, Cap.8. ........................ 16 EXERCCIOS Seo 2: Gitman, 2001, Cap.14. ......................... 19 EXERCCIOS Seo 3: Padoveze, 1995, Cap.16. ....................... 21 CAPTULO 2 ESTUDO DE CASO ORAMENTO DE CAIXA .................... 23 CAPTULO 3 ESTUDO DE CASO INTEGRADO ............................... 25 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................... 29


ORAMENTO EMPRESARIAL

CAPTULO 1 CONCEITOS E EXEMPLO SIMPLICADO

1.1. ORAMENTO: NOES BSICAS E CONCEITO

Elaborar o oramento um passo na implementao da estratgia da empresa. traduzir os pressupostos gerais a respeito do planejamento da estratgia empresarial em representaes numricas de mercados e de recursos. As metas de faturamento so a expresso da estratgia de empresa em relao aos mercados; o capital que se aloca aos tomadores de decises nos diversos centros de responsabilidade reflete a escolha da empresa em matria de utilizao de recursos.

Sob essa ptica, elaborar o oramento faz parte do processo de planejamento. Entretanto, o oramento tambm define normas, estabelecendo parmetros para controle. o que costumeiramente se chama papel duplo do oramento. Um oramento tem as funes de coordenar as atividades da empresa e servir como base de controle ao comparar nmeros (orados) estimados e desempenho real.

O chamado oramento-mestre forma o quadro consolidado das atividades da empresa. Tipicamente, esse oramento-mestre uma previso dos relatrios financeiros da organizao, isto , uma combinao de lucros e perdas, balano e fluxo de caixa. Para chegar a esses dados altamente agregados, o processo oramentrio considera todas as atividades da empresa que sero finalmente computadas no oramento-mestre.

Oramento um plano administrativo que cobre todas as operaes da empresa, para um perodo de tempo definido, expresso em termos quantitativos.

O oramento global dividido em oramentos setoriais, como oramento de vendas, oramento de produo, oramento de compras de matrias-primas, oramento de capital, oramento do fluxo de caixa, etc.

Oramento tambm um planejamento do lucro por meio da previso de todas as atividades da empresa. Por exemplo: previso de quantidades a serem vendidas, previso do preo de venda a ser exercido, previso de produo, previso de custos de matria-prima, de mo-de-obra e custos indiretos de fabricao. Com a comparao entre o oramento e os dados reais, a empresa pode controlar seu desempenho visando atingir o lucro planejado.

Processo oramentrio o oramento deve ser elaborado por todos os setores da empresa, cabendo ao setor de oramento orientar, fornecer e consolidar as informaes fornecidas pelos outros departamentos, como demonstrado na figura 1.



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Figura 1 Planejamento operacional Fonte: Crepaldi, 2004.

1.2. EXEMPLO BSICO

O oramento da empresa deve cobrir vrios anos; normalmente, as empresas fazem oramentos para 5 anos, detalhando o primeiro ano em meses, os demais em perodos anuais ou trimestrais. Neste exemplo simplificado, vamos desenvolver um oramento para trs meses. Os mesmos conceitos aqui usados podem ser aplicados em oramentos de prazos maiores, ou com nveis de detalhamento maior.

Um ponto de partida lgico o oramento de vendas preparado pelo departamento de marketing. Com os dados do faturamento, precisa-se determinar a estratgia de produo e prover os recursos (incluindo a base de ativos). A partir da estratgia geral de produo, pode-se chegar aos oramentos especficos para todos os centros de responsabilidade. A produo ser refletida em oramento para estoques, despesas indiretas, mo-de-obra e matrias-primas. Esses so os parmetros pelos quais os gerentes de produo podem ser responsabilizados. Normalmente, o processo oramentrio precisa

FACULDADE DO NORTE PIONEIRO FANORPI

Prof. Jos Antnio Rezende. 2010. Direitos Reservados

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ser revisado vrias vezes para ser concludo, para reconciliar os nmeros.

1.2.1. Oramento de vendas

A empresa deve prever as quantidades a serem vendidas e os preos a serem praticados. A finalidade do oramento de vendas determinar a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como calcular os impostos sobre vendas, a partir de projees de vendas elaboradas pelas unidades de vendas e/ou executivos e especialistas em marketing.

Por exemplo, uma empresa que produz um nico produto e que faz as seguintes previses de preo de venda e de quantidades a serem vendidas (previstos pelo departamento de marketing):

Oramento de Vendas Janeiro Fevereiro Maro Total Qtde Vendas 50.000 80.000 100.000 230.000 Preo Unitrio 46,00 55,00 70,00 Receita Vendas 2.300.000,00 4.400.000,00 7.000.000,00 13.700.000,00

Aps o oramento de vendas, a empresa pode elaborar o oramento dos impostos sobre vendas, supondo que a empresa recolha apenas o ICMS a uma taxa de 18,0%. O oramento dos impostos sobre vendas seria:

Oramento de impostos s/ vendas Janeiro Fevereiro Maro Total

ICMS 18% S/ Vendas 414.000,00 792.000,00 1.260.000,00 2.466.000,00

1.2.2. Oramento de produo

A empresa, sabendo as quantidades estimadas de vendas, pode estimar os estoques desejados de produtos acabados e as quantidades necessrias a serem produzidas. O oramento de produo tem como finalidade determinar a quantidade de produtos que devem ser produzidos em funo das vendas planejadas, considerando-se as polticas de estoques de produtos acabados, sendo que a poltica de estoques pode ser diferente para cada produto. A frmula bsica da movimentao de estoques dada pela equao abaixo:

SadasEntradasIEfinalEstoque += ..

As entradas podem ser tanto compras como produo, e as sadas podem ser vendas ou consumo na produo. Atravs desta



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equao pode ser apurado qualquer uma das 4 variveis presentes na frmula.

Estoques desejados de produtos acabados Janeiro Fevereiro Maro Estoque Inicial (qtde) 25.000 Estoque Final (qtde) 30.000 40.000 30.000

Oramento de produo Janeiro Fevereiro Maro Total

Vendas (qtde) 50.000 80.000 100.000 230.000 (-) EI (25.000) (30.000) (40.000) (95.000) (+) EF 30.000 40.000 30.000 100.000 Produo Necessria (qtde) 55.000 90.000 90.000 235.000

1.2.3. Oramento de compras de matria-prima

A empresa, aps saber as quantidades que ir produzir, tem condies de saber as quantidades necessrias de matria-prima. Os quadros do oramento de matrias-primas determinam a quantidade e o valor de matrias-primas a consumir e a comprar.

Supondo que a empresa consuma 3 kg de matria-prima por unidade produzida (informado pelo departamento de produo), as quantidades necessrias de matria-prima sero:

Oramento da quantidade consumida de matria-prima: Janeiro Fevereiro Maro Produo Necessria (qtde) 55.000 90.000 90.000 Consumo de matria-prima (por unidade) 3 3 3 Consumo Total Previsto 165.000 270.000 270.000

Aps saber as quantidades necessrias de matria-prima, a empresa dever estimar os estoques desejados de matria-prima, para depois estimar as quantidades que devero ser compradas:

Estoques desejados de matria-prima: Janeiro Fevereiro Maro Estoque Inicial (qtde) 10.000 Estoque Final (qtde) 40.000 30.000 20.000

Oramento das quantidades a serem compradas Janeiro Fevereiro Maro Total Consumo Total Previsto 165.000 270.000 270.000 705.000 (-) EI (10.000) (40.000) (30.000) (+) EF 40.000 30.000 20.000 Qtde a comprar 195.000 260.000 260.000 715.000



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A empresa, aps estimar as quantidades necessrias a serem compradas, pode estimar o preo de compra do quilo de matria-prima e o total de compras de matria-prima.

Oramento de compra de matria-prima Janeiro Fevereiro Maro Total

Quantidade a comprar 195.000 260.000 260.000 715.000 Preo de Compra 3,45 4,41 4,41

Total de Compras (R$) 672.750,00 1.146.600,00 1.146.600,00 2.965.950,00

1.2.4. Oramento de mo-de-obra

Tambm com base no oramento de produo, a empresa pode elaborar o oramento de mo-de-obra. A finalidade do oramento de mo-de-obra direta (MOD) determinar a quantidade e o valor total de horas de mo-de-obra diretamente aplicados na produo. Ressalta-se que os custos da mo-de-obra deve incluir os encargos sociais, calculados de acordo com as leis vigentes.

Supondo que para produzir uma unidade de seu produto a empresa consuma 1,5 hora de mo-de-obra, podemos elaborar o oramento de horas de mo-de-obra.

Oramento de horas de mo-de-obra Janeiro Fevereiro Maro Total Produo Necessria (qtde)

55.000

90.000

90.000

235.000 Tempo Gasto (horas) 1,50 1,50 1,50 Total (horas) 82.500 135.000 135.000 352.500

A empresa deve estimar a taxa horria de mo-de-obra para poder estimar o custo de mo-de-obra.

Oramento de mo-de-obra Janeiro Fevereiro Maro Total Total (horas) 82.500 135.000 135.000 352.500 Custo da hora (R$) 2,30 2,76 3,53 Total mo-de-obra (R$) 189.750,00 372.600,00 476.550,00 1.038.900,00

1.2.5. Oramento de impostos a recolher

No oramento de impostos a recolher, a empresa concilia o crdito do ICMS a ser pago nas compras, com a previso de dbitos provenientes das vendas, apurando assim, o saldo do imposto efetivo a pagar.

Supondo que a empresa tem um crdito de 18% de ICMS sobre as compras, o valor dos impostos a recuperar ser de:



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Oramento dos impostos sobre compras Janeiro Fevereiro Maro Total

Total de Compras (R$) 672.750,00 1.146.600,00 1.146.600,00 2.965.950,00 Impostos s/ compras 18% 121.095,00 206.388,00 206.388,00 533.871,00

A empresa tem condies de elaborar o oramento dos impostos a recolher comparando os impostos sobre vendas e os impostos sobre compras.

Oramento dos impostos a recolher Janeiro Fevereiro Maro Total

Impostos S/ Vendas (R$) 414.000,00 792.000,00 1.260.000,00 2.466.000,00 Impostos S/ Compras (R$) (121.095,00) (206.388,00) (206.388,00) (533.871,00) Impostos a Recolher (R$) 292.905,00 585.612,00 1.053.612,00 1.932.129,00

1.2.6. Oramento de custos indiretos de fabricao

O oramento de custos indiretos de fabricao tem como finalidade apurar o montante de custos que participam indiretamente na fabricao de produtos. Alguns CIFs variam de acordo com o nvel de produo, e seu total pode ser determinado em funo da quantidade de produo: so os CIFs variveis ( o caso de alguns materiais consumidos no processo de produo insumos, energia eltrica, manuteno, limpeza). Outros custos indiretos existiro mesmo que no haja produo, como no caso dos CIFs fixos ( o caso do aluguel, seguros da fbrica, salrios de supervisores e gerentes, etc). Todos os CIFs devem ser acumulados em contas especficas e agrupados por centros de custos.

Neste exemplo simplificado, no fora necessrio a utilizao do oramento de custos indiretos de fabricao, sendo o mesmo, demonstrado em exerccios futuros.

1.2.7. Oramento de custo de produo

Os quadros desse oramento especfico so elaborados com a finalidade de apurar os custos unitrios de produtos acabados e em elaborao, necessrios para a avaliao dos estoques e apurao do custo dos produtos vendidos. A apurao dos custos unitrios deve ser feita pelo mtodo do custo mdio ponderado.

No exemplo simplificado utilizado, no fora necessrio a utilizao do oramento de custo de produo, sendo o mesmo, demonstrado em exerccios futuros.

1.2.8. Oramento do fluxo de caixa

O oramento de caixa (ou projeo de caixa) um demonstrativo dos fluxos de entrada e sada projetadas de caixa



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da empresa, usado para estimar as necessidades de caixa a curto prazo. Para elaborar o oramento necessrio uma boa previso das receitas e a programao dos pagamentos esperados pela empresa.

A empresa, aps fazer o oramento de receita de vendas e os oramentos de custos e despesas, deve fazer um oramento de recebimento e pagamentos para avaliar sua situao de caixa. Supondo que a empresa receba suas vendas dentro do prprio ms e que pague a matria-prima, a mo-de-obra e os impostos no prprio ms, o oramento de caixa para o exemplo utilizado, ficaria assim:

Janeiro Fevereiro Maro Total

Saldo Inicial - 1.144.595,00 3.439.783,00 4.584.378,00

(+) Recebimentos: 2.300.000,00 4.400.000,00 7.000.000,00 13.700.000,00 Vendas a vista 2.300.000,00 4.400.000,00 7.000.000,00 13.700.000,00

Recebimentos a prazo

(-) Pagamentos: 1.155.405,00 2.104.812,00 2.676.762,00 5.936.979,00 Matria-prima 672.750,00 1.146.600,00 1.146.600,00 2.965.950,00 Mo-de-obra 189.750,00 372.600,00 476.550,00 1.038.900,00

Impostos a recolher 292.905,00 585.612,00 1.053.612,00 1.932.129,00

Outras contas a pagar

Saldo Final 1.144.595,00 3.439.783,00 7.763.021,00 12.347.399,00 * Modelo simplificado

Exemplo de um oramento de caixa completo

A Cia XYZ est desenvolvendo um oramento de caixa projetado para o perodo de janeiro a dezembro de 2x10, cujos dados so os seguintes: Entradas O saldo das vendas a receber do exerccio de 2x09 pode ser assim demonstrado: - R$ 250.000,00, saldo de novembro de 2x09, com prazo de recebimento de 60 dias. - R$ 300.000,00, saldo de dezembro de 2x09, sendo R$ 67.000,00 para recebimento com 30 dias e R$ 233.000,00 para recebimento com 60 dias. - As vendas previstas para o perodo de janeiro a dezembro de 2x10 so: R$ 200.000,00 em janeiro; R$ 250.000,00 em fevereiro; R$ 200.000,00 em maro e abril; R$ 250.000,00 em maio e junho; R$ 350.000,00 em julho, agosto e setembro; R$ 400.000,00 em outubro e novembro; R$ 475.000,00 em dezembro. - O recebimento das vendas, nos exerccios de 2x09 e 2x10, ocorrem da seguinte maneira: 10% vista; 20% em 30 dias e 70% em 60 dias. - Previso de recebimento de juros sobre aplicao financeira correspondente a 1,5% ao ms sobre o saldo aplicado em dezembro



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de 2x09 de R$ 70.000,00, cujo valor a administrao da Cia XYZ pretende manter aplicado como reserva tcnica de capital. - Previso de recebimento de juros sobre aplicao financeira de 1,5% ao ms sobre o saldo do excedente de caixa gerado no ms anterior, aplicado em fundo de investimento.

Sadas - O saldo das compras de insumos de 2x09 era constitudo dos seguintes valores: R$ 100.000,00, saldo de novembro de 2x09; R$ 300.000,00, saldo de dezembro de 2x10. - O saldo do pagamento das compras de 2x09, aps renegociao de pagamentos, ocorre da seguinte forma: 30% pagos em janeiro de 2x10; 30% pagos em fevereiro de 2x10; 40% pagos em maro de 2x10. - As compras de insumos em 2x10 representam 57% das vendas. - O pagamento das compras do ano de 2x10 ocorre assim: 10% pagos vista; 80% em 30 dias; e 10% em 60 dias. - Ttulos a pagar: o saldo de dezembro de 2x10 de R$ 80.000,00 ser pago em 4 parcelas nos meses de janeiro a abril. - Contas a pagar: o saldo de dezembro de 2x10 de R$ 170.000,00 ser pago em 4 parcelas nos meses de janeiro a abril. - R$ 4.000,00 so pagamentos de leasing e aluguel. - Salrios e encargos: 9% das vendas mais R$ 3.000,00 de parcela fixa. - Pagamento de impostos, em janeiro, no valor de R$ 5.000,00; em fevereiro de R$ 6.000,00; em maro de R$ 7.000,00. - Pagamento de juros de 1% ao ms sobre o saldo dos emprstimos registrados no passivo em dezembro de 2x09, no montante de R$1.050,00. - A amortizao do saldo dos emprstimos em dezembro de 2x09, que ocorrer a partir de janeiro de 2x10, representa 4% ao ms sobre o saldo de dezembro de 2x09, no montante de R$1.050,00. - Pagamento de juros de 2% ao ms sobre os emprstimos para cobertura de insuficincia de caixa apurados mensalmente, com base no saldo financiado no ms anterior. - Pagamento de dividendos correspondente a 30% do lucro lquido do exerccio de 2x09, no montante de R$ 589.000,00, dividido nos meses de abril, maio e junho de 2x10. - Aquisio de mquinas e equipamentos, em abril, no valor de R$110.000,00 e, em outubro, no valor de R$ 140.000,00.

Outros - A empresa adota como poltica financeira a manuteno de um saldo de caixa mnimo de R$ 10.000,00. - a empresa iniciar janeiro de 2x10 com um saldo inicial de caixa de R$ 380.000,00. - Os administradores da Cia XYZ esto estudando a hiptese de resgatar parte das aes da empresa em circulao no mercado financeiro, visando realizao de uma fuso com um concorrente, cliente ou principal fornecedor, como forma de reestruturao de seu atual nvel de custos.



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Uma anlise do fluxo de caixa projetado da Cia XYZ para o perodo de janeiro a dezembro de 2x10, apresentada na tabela a seguir, conduz aos seguintes aspectos merecedores de comentrio:

CIA XYZ DEMONSTRAO DO ORAMENTO DE CAIXA (exerccio 2x10) valores em mil reais

DESCRIO JAN. FEV. MAR. ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Previso de vendas 2x10 200,0 250,0 200,0 200,0 250,0 250,0 350,0 350,0 350,0 400,0 400,0 475,0

OPERACIONAL: Recebimento de vendas a realizar em 2x10

Rcbto vista - 10% 20,0 25,0 20,0 20,0 25,0 25,0 35,0 35,0 35,0 40,0 40,0 47,5 Rcbto 30 dias - 20% 40,0 50,0 40,0 40,0 50,0 50,0 70,0 70,0 70,0 80,0 80,0

Rcbto 60 dias - 70% 140,0 175,0 140,0 140,0 175,0 175,0 245,0 245,0 245,0 280,0 Recebimento de vendas realizadas em 2x09

Vendas Novembro 250,0 Vendas Dezembro 67,0 233,0

OUTROS: Juros aplic. Financeira Sd 2x09 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1

Juros aplic. Financeira Exced. 6,5 5,4 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ENTR

ADAS

TOTAL 338,1 305,5 216,5 238,1 206,1 216,1 261,1 281,1 351,1 356,1 366,1 408,6 Previso compras insumos 2x10 114,0 142,5 114,0 114,0 142,5 142,5 199,5 199,5 199,5 228,0 228,0 270,8

OPERACIONAL: Pagamento de operaes a realizar em 2x10

Pgto vista - 10% 11,4 14,3 11,4 11,4 14,3 14,3 20,0 20,0 20,0 22,8 22,8 27,1 Pgto 30 dias - 80% 91,2 114,0 91,2 91,2 114,0 114,0 159,6 159,6 159,6 182,4 182,4 Pgto 60 dias - 10% 11,4 14,3 11,4 11,4 14,3 14,3 20,0 20,0 20,0 22,8 Leasing e aluguel 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 Salrios e encargos 21,0 25,5 21,0 21,0 25,5 25,5 34,5 34,5 34,5 39,0 39,0 45,8

Impostos 5,0 6,0 7,0 Pagamento de operaes realizadas em 2x09

Cpras insumos dez. 2x09 120,0 120,0 160,0 Titulos a pagar 20,0 20,0 20,0 20,0

Contas a pagar 42,5 42,5 42,5 42,5

FINANCEIRO: Pgto de juros - emprest. Sd 2x09 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 Amortizao emprstimos 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 42,0 Pgto de Juros - emprest. Exced. 0,0 0,0 0,0 -1,1 -2,1 -3,3 -2,8 -2,9 -1,6 -3,2 -2,2

Pgto de dividendos 58,9 58,9 58,9

INVESTIMENTO: Aquisio equipamentos 110,0 140,0

SAD

AS

TOTAL 276,4 376,0 443,8 425,8 256,7 278,5 235,9 282,0 287,6 436,3 317,5 332,3

Fluxo lquido de caixa 61,7 -70,4 -

227,3 -

187,7 -50,6 -62,4 25,2 -0,9 63,4 -80,2 48,6 76,2

Saldo inicial de caixa 380,0 441,7 371,2 143,9 -43,8 -94,4 -

156,8 -

131,6 -

132,6 -69,2 -

149,4 -

100,8

SALDO FINAL DE CAIXA 441,7 371,2 143,9 -43,8 -94,4 -

156,8 -

131,6 -

132,6 -69,2 -

149,4 -

100,8 -24,6 Saldo mnimo de caixa 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0

Financiamento necessrio 0,0 0,0 0,0 -53,8 -

104,4 -

166,8 -

141,6 -

142,6 -79,2 -

159,4 -

110,8 -34,6

SALD

OS

Saldo excedente de caixa 431,7 361,2 133,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0



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Comentrios - De maneira geral, embora seja previsto o crescimento da receita no ano de 2x10, o caixa gerado nas operaes da empresa no ser suficiente para sustentar o pagamento dos custos com insumos e demais gastos e investimentos necessrios manuteno de suas operaes. - Como conseqncia, o saldo de caixa existente em dezembro de 2x09 ser totalmente consumido, gerando a necessidade da empresa recorrer a financiamentos no perodo de abril a dezembro, o que acarretar o pagamento de encargos adicionais de juros.

Diante do exposto, a administrao da Cia XYZ dever estudar alternativas para manuteno do crescimento da receita, mas procurando adequar os custos, gastos e investimentos de modo a no prejudicar o retorno patrimonial da empresa esperado pelos acionistas. * Texto extrado da obra: Ferreira, 2005.

1.2.9. Oramento de capital

Os aumentos de capital representam a compra de ativos fixos, cujos custos se distribuem por vrios perodos sob a forma de depreciao. Em geral, esses gastos exigem o comprometimento de grande quantidade de fundos e devem ser previstos no oramento do fluxo de caixa.

O oramento de capital (tambm conhecido como oramento de investimentos) reflete os planos da alta administrao referentes a ampliaes/expanses, melhorias/ modernizaes e substituies de ativos. Estes so os principais motivos para desembolsos de capital. Para todo desembolso de capital, espera-se que v produzir benefcios atravs de um perodo maior que um ano, geralmente, durante a vida til do bem adquirido.

O oramento de capital o processo de avaliar e selecionar investimentos a longo prazo consistentes com a meta da empresa de maximizao da riqueza. As empresas fazem uma variedade de investimentos a longo prazo, mas o mais comum so os ativos imobilizados.

O oramento de capital deve constar o montante financeiro atual dos ativos fixos da empresa, e o volume de desembolsos futuros, provenientes de aquisies, assim como, o valor peridico das depreciaes dos ativos novos e dos antigos.

1.3. ANLISE DA VARIAO NO LUCRO BRUTO

O Lucro Bruto formado pela diferena entre as receitas de vendas e o CPV; ao compararmos a variao no lucro bruto de dois perodos, devemos considerar as variaes no preo e nas quantidades.



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Exemplo hipottico:

20X1 AV % 20X2 AV % Variao %

Receita de vendas 2.000,00 100% 2.400,00 100% +20% (-) CPV 800,00 40% 1.400,00 58% +75% Lucro Bruto 1.200,00 60% 1.000,00 42% -17%

Outras informaes:

Quantidades vendidas 800 1000 Preo de venda R$ 2,50 R$ 2,40 Custo unitrio R$ 1,00 R$ 1,40

Variaes na Receita: Variaes no preo = Q1 x(P2 P1) = 800 x (2,4 2,5) = -80 (Desfavorvel)

Variaes na quantidade = P1 x (Q2 Q1) = 2,5 x (1000 - 800) = 500 (Favorvel)

Variaes no preo e qtde = (P2 P1) x (Q2 Q1) = (2,4 2,5) x (1000 800) = -0,10 x 200 = -20 (Desfavorvel)

Variao total = 400 (Favorvel*) *Considerando apenas a variao sobre o preo e quantidade vendida

Demonstrao da anlise do lucro bruto s/ vendas Lucro Bruto em X1 1.200,00

Anlise das variaes em vendas: Variao no preo (80,00) Variao na quantidade 500,00 Variao do preo e quantidade (20,00) 400,00 Anlise das variaes no CPV: Variao no custo unitrio (320,00) Variao na quantidade (200,00) Variao no custo e na qtde (80,00) (600,00) Lucro Bruto em X2 1.000,00



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1.4. TIPOS DE ORAMENTOS

1.4.1 . Oramento de itens de linha

Oramento de itens de linha o que permite aos responsveis pelas decises gastar apenas uma quantia mxima fixa em itens especficos. Isso impede que os gerentes tomem decises excessivamente ousadas, substituindo insumos orados. Essa salva-guarda til porque a composio aprovada de insumos precisa ser mantida rigorosamente, por questes de coordenao. Embora freqentemente atribudo a organizaes governamentais, uma elevada percentagem de empresas tambm utiliza o oramento de itens de linha no intuito de restringir o poder de deciso dos gerentes de centros de responsabilidade.

1.4.2. Oramento por exerccios limitados

O oramento por exerccios limitados no permite que as verbas no utilizadas no exerccio sejam transportadas para o exerccio seguinte. O modelo apresenta vrias vantagens. Ele permite controles mais rgidos dos gerentes e a quantidade de recursos na empresa pode ser controlada facilmente, j que inexistem recursos camuflados ou economizados, o que simplifica o processo de planejamento. Entretanto, essa simplificao acarreta um custo. No fim do perodo oramentrio, os gerentes podem passar grande parte de seu tempo inventando meios de gastar os recursos remanescentes, que so assim desperdiados. Parece, no entanto, que os benefcios do oramento limitado superam seus custos, uma vez que ele adotado em quase todas as organizaes.

1.4.3. Previso e oramento de base zero

Prever os recursos exigidos para atingir as metas de produo e de vendas crucial para o sucesso e credibilidade do processo oramentrio. A maioria das empresas utiliza um mtodo incremental para obter seus oramentos. Esse mtodo utiliza os dados do perodo anterior e os aumenta ou diminui por determinada percentagem. As mudanas refletem a variao de produtividade. Apesar de as mudanas, s vezes, tambm serem revistas, o oramento-base permanece inalterado.

O oramento de base zero (OBZ) questiona as bases. O OBZ desenvolve oramentos sem usar as indicaes dos nmeros do ano anterior. Toda a atividade constituda do zero (base zero). Isso ajuda os gerentes a pensar criativamente sobre suas atividades e, assim, reduzir as folgas dentro da organizao. A desvantagem bvia do OBZ o processo longo e intricado que se faz necessrio.



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Na maioria das organizaes, portanto, o OBZ usado pouco freqentemente. Se for implementado freqentemente como tcnica oramentria, os gerentes iro muitas vezes recorrer s mesmas explicaes do ano anterior, tacitamente tomando o OBZ em oramento incremental.

1.4.4. Oramento flexvel

Os oramentos de planejamento comunicam volumes planejados e preos planejados. Os oramentos de controle precisam de alguma modificao. Isso se deve ao fato de que alguns gerentes no tm volumes sob seu controle direto e no podem ser responsabilizados por desvios oramentrios que advm de mudanas de volume. Para uma anlise de desempenho, verbas oramentrias para esses gerentes precisam variar segundo o volume. Esse oramento varivel chamado de oramento flexvel, em contraste com o oramento esttico. O oramento flexvel funo de uma medida de volume.

Um exemplo ilustra isso facilmente. Se um gerente de produo tem determinado oramento para produzir 100 unidades, mas o marketing (responsvel pelo resultado de faturamento) requer o fornecimento de 120, os gerentes de produo no conseguem ser automaticamente responsabilizados por um aumento dos custos. Um desvio do oramento poderia ser atribuvel unicamente ao fato de que os dados de vendas so mais elevados, o que est totalmente fora de seu controle. Oramentos flexveis lidam com tais mudanas. O oramento com que o gerente de produo ser comparado o variado, que indica o custo em que se deve incorrer para fornecer 120 unidades. Se os gerentes so responsveis por volumes e custos por unidade, entretanto, essa flexibilidade no ajuda. Nesses casos, um oramento esttico que compara o planejado com o desempenho real sem ajustes de volume mais apropriado.

Os oramentos so um importante mecanismo para coordenao e controle em uma organizao. A quantidade de oramentos diferentes que precisam ser elaborados depende do desenho dos centros de responsabilidade e do direito de deciso dentro deles. O ciclo oramentrio e o nmero de revises dependem da complexidade da reconciliao, das tcnicas oramentrias e do ambiente da empresa. Para fins de controle, os oramentos ligam-se estreitamente aos sistemas de custeio da empresa, j que os oramentos flexveis dependem dos dados de custo e dos agentes de custo do sistema contbil interno da organizao.



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EXERCCIOS Seo 1: Crepaldi, 2004, Cap.8.

1 Com os dados a seguir, montar o Oramento da Receita de Vendas e dos Impostos sobre vendas para o trimestre de janeiro a maro, de uma empresa que trabalha com um nico produto: Oramento da previso de vendas:

Jan. Fev. Mar. Total Produto A 35.000 45.000 40.000 120.000

Projeo do Preo de Venda:

Jan. Fev. Mar.

Produto A 80,00 95,00 110,00

Impostos = ICMS 18% Soluo: Oramento da Receita de Vendas:

Jan. Fev. Mar. Total

Quantidades

35.000

45.000

40.000

120.000

Preo de Venda

80,00

95,00

110,00

Total

2.800.000,00

4.275.000,00

4.400.000,00

11.475.000,00

Oramento dos Impostos s/ vendas:

Jan. Fev. Mar. Total

Receita Bruta

2.800.000,00

4.275.000,00

4.400.000,00

11.475.000,00 ICMS 18% s/ vendas

504.000,00

769.500,00

792.000,00

2.065.500,00

2 Com os dados do Oramento de vendas do exerccio n 1, conhecendo-se os estoques desejados de produtos acabados, elaborar o oramento de produo: Oramento dos estoques de produtos acabados:

Janeiro Fevereiro Maro EI (qtde) 10.000 EF (qtde) 15.000 15.000 20.000

Soluo: Oramento de Produo:


Vendas (qtde)

35.000 45.000 40.000 120.000

(-) EI -10.000 -15.000 -15.000

(+) EF

15.000 15.000 20.000 Produo Necessria (qtde) 40.000 45.000 45.000 130.000

3 Sabendo-se que a empresa consome 3 kg da matria-prima X e 2 kg da matria-prima Y para fazer uma unidade do produto A,



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elaborar o oramento de compras de matria-prima. As informaes sobre preos e estoques so fornecidas a seguir: Dados previstos:

Jan. Fev. Mar.

Matria-prima X:

Preo de Compra 10,00 12,00 14,00 EI (qtde) 80.000 EF (qtde) 90.000 100.000 80.000

Matria-prima Y:

Preo de Compra 6,00 8,00 11,00 EI (qtde) 60.000 EF (qtde) 80.000 90.000 100.000

Soluo: Oramento de matrias-primas:

Matria-prima X Jan. Fev. Mar. Total Produo Necess. 40.000 45.000 45.000 130.000 Consumo MP/unid. 3 3 3 Consumo Total Previsto MP 120.000 135.000 135.000 390.000 (-) EI (qtde) -80.000 -90.000 -100.000 (+) EF (qtde) 90.000 100.000 80.000 Qtde a comprar 130.000 145.000 115.000 390.000 Preo de compra 10,00 12,00 14,00 Total Compras R$ 1.300.000,00 1.740.000,00 1.610.000,00 4.650.000,00

Matria-prima Y Jan. Fev. Mar. Total Produo Necess. 40.000 45.000 45.000 130.000 Consumo MP/unid. 2 2 2 2 Consumo Total Previsto MP 80.000 90.000 90.000 260.000 (-) EI (qtde) -60.000 -80.000 -90.000 -60.000 (+) EF (qtde) 80.000 90.000 100.000 80.000 Qtde a comprar 100.000 100.000 100.000 300.000 Preo de compra 6,00 8,00 11,00 Total Compras R$ 600.000,00 800.000,00 1.100.000,00 2.500.000,00

4 Sabendo-se que o ICMS nas compras de 18%, calcular o oramento dos impostos a recuperar. Oramento dos impostos a recuperar:

Jan. Fev. Mar. Total Matria-prima X 1.300.000,00 1.740.000,00 1.610.000,00 4.650.000,00 Matria-prima Y 600.000,00 800.000,00 1.100.000,00 2.500.000,00 Total Compras 1.900.000,00 2.540.000,00 2.710.000,00 7.150.000,00 ICMS 18% s/ cpras 342.000,00 457.200,00 487.800,00 1.287.000,00



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5 Sabendo-se que a empresa consome 48 minutos (0,80 hora) para fabricar uma unidade do produto A, elaborar o oramento de MO. Sabe-se que a taxa prevista de mo-de-obra para os meses de janeiro, fevereiro e maro , respectivamente: R$ 15,00, R$18,00 e R$ 24,00. Soluo:

Oramento de mo-de-obra:

Jan. Fev. Mar. Total Produo Necessria 40.000 45.000 45.000 130.000 Tempo Gasto Prod. 0,80 0,80 0,80 Total Gasto (horas) 32.000 36.000 36.000 104.000 Custo da hora (R$) 15,00 18,00 24,00 Total MO (R$) 480.000,00 648.000,00 864.000,00 1.992.000,00

6 Com base nos oramentos de Impostos s/ vendas e impostos a recuperar, elaborar o oramento de impostos a recolher:

Soluo: Oramento de impostos a recolher:

Jan. Fev. Mar. Total Impostos S/ Vendas 504.000,00 769.500,00 792.000,00 2.065.500,00 Impostos S/ Cpras -342.000,00 -457.200,00 -487.800,00 -1.287.000,00 Impostos a Recolher 162.000,00 312.300,00 304.200,00 778.500,00

7 Sabendo-se que a empresa recebe suas vendas no prprio ms e paga suas compras, a mo-de-obra e os impostos tambm no prprio ms, elaborar um fluxo de caixa para o trimestre de janeiro a maro. O saldo inicial do caixa de R$ 250.000,00.

Soluo: Oramento do fluxo de caixa:


Saldo Inicial 250.000,00 508.000,00 1.282.700,00 250.000,00 (+) Entradas 2.800.000,00 4.275.000,00 4.400.000,00 11.475.000,00 Vendas 2.800.000,00 4.275.000,00 4.400.000,00 11.475.000,00

(-) Sadas 2.542.000,00 3.500.300,00 3.878.200,00 9.920.500,00 Matria-prima 1.900.000,00 2.540.000,00 2.710.000,00 7.150.000,00 Mo-de-obra 480.000,00 648.000,00 864.000,00 1.992.000,00

Impostos 162.000,00 312.300,00 304.200,00 778.500,00

(=) Saldo Final 508.000,00 1.282.700,00 1.804.500,00 1.804.500,00



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EXERCCIOS Seo 2: Gitman, 2001, Cap.14.

1 A Digital Company vendeu R$ 50.000,00 em maro e R$ 60.000,00 em abril. A previso de vendas para maio, junho e jlho de R$ 70.000,00, R$ 80.000,00 e R$ 100.000,00 respectivamente. A empresa tem um saldo de caixa de R$ 5.000,00 em 01 de maio e espera manter um mnimo de saldo de caixa de R$ 5.000,00. Levando em considerao os dados fornecidos, prepare e interprete um oramento de caixa para os meses de maio, junho e julho. Informaes: - A empresa faz 20% de suas vendas vista, 60% so recebidos com 30 dias e os 20% restantes so recebidos com 60 dias aps a venda. - A empresa recebe outra receita de R$ 2.000,00 por ms. - As compras atuais e projetadas da empresa, todas feitas vista, so de R$ 50.000,00, R$ 70.000,00 e R$ 80.000,00 para os meses de maio a julho, respectivamente. - Aluguel de R$ 3.000,00 por ms. - A folha de pagamento equivale a 10% das vendas do ms anterior. - Dividendos de R$ 3.000,00 sero pagos em junho. - R$ 4.000,00 devem ser pagos em junho para o pagamento de juros e amortizaes. - Uma compra vista de equipamento custando R$ 6.000,00 est marcada para julho. - R$ 6.000,00 de impostos a serem pagos em junho.

2 As vendas e compras efetivas da Advanced Company para setembro e outubro, juntamente com suas compras e vendas previstas para o perodo de novembro de 2000 at abril do ano seguinte, so as seguintes:

A empresa faz 20% de todas as suas vendas vista e recebe 40% com 30 dias e 40% com 60 dias da venda. Outras entradas de caixa so esperadas no valor de R$ 12.000,00 em setembro e abril, R$ 15.000,00 em janeiro e maro, e R$ 27.000,00 em fevereiro. A empresa paga vista 10% de suas compras. Ela paga 50% de suas

compras no ms seguinte e 40% de suas compras 2 meses depois.

A folha de pagamento perfaz 20% das vendas do ms anterior. Um aluguel de R$ 20.000,00 por ms deve ser pago. O pagamento de juros de R$ 10.000,00 devem ser efetuados em janeiro e abril. Um pagamento do principal da dvida de R$ 30.000,00 devido em abril. A empresa espera pagar dividendos de R$ 20.000,00 em janeiro e abril. Impostos de R$ 80.000,00 devem ser pagos em

MS VENDAS COMPRAS Setembro 210.000,00 120.000,00

Outubro 250.000,00 150.000,00

Novembro 170.000,00 140.000,00

Dezembro 160.000,00 100.000,00

Janeiro 140.000,00 80.000,00

Fevereiro 180.000,00 110.000,00

Maro 200.000,00 100.000,00

Abril 250.000,00 90.000,00



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abril. A empresa tambm tem inteno de fazer uma compra vista de R$ 25.000,00 de ativos permanentes em dezembro.

a) Levando-se em considerao que a empresa tem um saldo de caixa de R$ 22.000,00 no incio de novembro, determine o saldo de caixa final para cada ms, de novembro a abril.

b) Levando-se em considerao que a empresa espera manter um saldo mnimo de caixa de R$ 15.000,00, determine o financiamento total necessrio de caixa ou excedente de caixa para cada ms, de novembro a abril.

c) Se a empresa estivesse requerendo uma linha de crdito para cobrir o financiamento necessrio para o perodo de novembro a abril, qual o montante essa linha de crdito teria de ter? Explique sua resposta.



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EXERCCIOS Seo 3: Padoveze, 1995, Cap.16.

1 Uma empresa vende dois produtos principais, A e B, e peas para reposio do produto A. com os dados abaixo, obtidos junto ao setor de comercializao e j criticados e aceitos pelas reas correlatas, elabore um oramento de vendas para o prximo ano, apurando o total da receita bruta e da receita lquida.

Com relao s peas de reposio, elas so vendidas apenas no mercado interno, com mesma tributao, e as vendas representam em mdia 10% das vendas do produto A no mercado interno.

2 Os produtos referenciados no exerccio anterior utilizam a seguinte quantidade de materiais para cada unidade de produto final:

As peas de reposio, para atender as vendas esperadas para o prximo ano,

consumiro em mdia 4% das quantidades previstas para o componente 2 do produto A. Pede-se: a) Elaborar um oramento de quantidades de materiais necessrios para atender o programa de produo, que estima-se, ser igual s quantidades previstas para venda no prximo ano;

b) Calcular tambm a quantidade em estoque final de materiais ao final do ano previsto, sabendo que a empresa quer ter sempre um estoque mnimo suficiente para atender dois meses de produo.

3 Com os dados obtidos no exerccio anterior, de quantidades necessrias para o programa de produo e quantidades esperadas de estoque final, e considerando os seguintes dados adicionais, elabore: a) O oramento de compras, lquidas e brutas, para o prximo ano; b) A previso do valor dos estoques finais para fins contbeis com o critrio de custo mdio ponderado.

Matria-prima 1 Componente 2 Custo cotado - sem impostos R$ 1.000,00 R$ 10,00 Impostos sobre compras 30% 30% Estoque inicial quantidade 650 toneladas 150.000 unid.

custo mdio ponderado R$

980,00 R$

10,20 total em estoque R$ 637.000,00 R$ 1.530.000,00

Produto A Produto B Vendas totais previstas 1600 500 Mercado Interno 65% 90% Mercado Externo 35% 10% Preo de venda unitrio - com impostos Mercado Interno R$ 22.500,00 R$65.000,00 Mercado Externo R$ 18.000,00 R$55.250,00 Impostos sobre vendas Mercado Interno 30% 30% Mercado Externo - -

Produto A Produto B Matria-prima 1 1,5 tonelada 2,0 tonelada Componente 2 400 unidades 1800 unidades



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4 Com os dados obtidos nos exerccios 1 e 3, das compras e vendas brutas, e dos impostos sobre as vendas e as compras, apure: a) O lquido dos impostos gerado no ano; b) O saldo de impostos a recolher no fim do ano, sabendo que as vendas e compras ocorreram uniformemente durante o ano e recolhe-se no ms seguinte o lquido dos impostos gerado no ms anterior; c) O saldo no fim do ano de Contas a Receber de Clientes, sabendo que a empresa tem um prazo mdio de recebimento de vendas de 35 dias; d) O saldo no fim do ano de Contas a Pagar a Fornecedores, sabendo que a empresa consegue um prazo mdio de pagamento das compras de 28 dias.

5 Utilize todos os dados necessrios obtidos nos exerccios 1 a 4, e considere o balano inicial e as informaes dadas abaixo:

BALANO INICIAL ATIVO PASSIVO Caixa/Bancos - Duplicatas a pagar 1.700.000,00 Duplicatas a receber 4.833.000,00 Impostos a recolher 100.000,00 Estoque Materiais 2.167.000,00 Impostos s/ o lucro - Equipamentos 25.000.000,00 Emprstimos 15.000.000,00 Capital Social 15.200.000,00 Lucro Acumulado - Total 32.000.000,00 Total 32.000.000,00

Dados adicionais: - Oramento de despesas gerais de fabricao...R$ 26.500.000,00 - Oramento de despesas com vendas.............R$ 9.000.000,00 - Oramento de despesas administrativas........R$ 5.000.000,00 - Oramento de depreciaes industriais........R$ 4.000.000,00 - Despesas financeiras: 12% de juros ao ano - Imposto sobre o lucro = 40% sobre o lucro operacional Pede-se: a) Elaborar a demonstrao de resultados projetada. b) Considerando que: - foram adquiridos R$ 4.300.000,00 em novos equipamentos; - 75% dos impostos sobre o lucro gerados no ano j foram pagos, restando apenas 25% a pagar; - 50% dos juros gerados no ano foram pagos, restando 50% a pagar, alm do valor do principal dos emprstimos; - O total do lucro lquido aps os impostos sobre o lucro foram retidos na empresa; - Os dados do estoque final, contas a receber, contas a pagar, impostos sobre mercadorias a recolher foram obtidos nos exerccios anteriores; - O saldo final de caixa ser obtido por diferena.

c) Elaborar o oramento de caixa. d) Levantar o Balano final previsto.


CAPTULO 2 ESTUDO DE CASO ORAMENTO DE CAIXA

CIA TRANS-ATLANTIC DE IMPORTAO

A Cia Trans-Atlantic uma empresa atacadista de importao localizada no Rio de Janeiro, especializada em mercadorias de arte oriental, hindu e malasiana. A companhia dispe de inmeros representantes de vendas espalhados pelo Brasil, e que tem comunicado ao escritrio central que muitos de seus clientes se interessam em comprar, pela crescente popularidade, vrios tipos de mercadorias oriundas do Oriente Mdio e da frica. Dessa forma, a Cia Trans-Atlantic contratou uma empresa de pesquisa de mercado para examinar a rea de sua clientela. O relatrio foi extremamente positivo e mostrou que existe um imenso mercado potencial para tais mercadorias. No final de 2009, Osmar Aja, presidente da empresa, entrou em contato com o Mercantil Bank, com a finalidade de realizar um emprstimo de R$ 350.000,00, para poder financiar o estoque necessrio, destinado expanso no novo mercado. Osmar apresentou as demonstraes financeiras da empresa e o relatrio de pesquisa de mercado ao comit de crdito do Banco. O Comit solicitou ao presidente da empresa que lhe fornecesse um plano proposto de amortizao do emprstimo. Osmar pediu ao seu diretor financeiro, Carlos Bona Vita, que preparasse o demonstrativo. Carlos decidiu que o plano solicitado seria montado com mais facilidade a partir de um oramento de caixa. Para tanto comeou a reunir os dados, e juntou os fatos e informaes abaixo:

a) Carlos, consultando o diretor de marketing, preparou a seguinte previso de vendas para 2010:

Esta previso de vendas inclui vendas antecipadas provenientes da nova linha de produtos importados do Oriente Mdio e frica. As vendas de novembro de 2009 foram R$ 420.000,00, e as vendas antecipadas de dezembro so R$ 380.000,00.

b) A anlise dos dados referentes cobrana revelou os seguintes resultados:

MS PREVISO EM R$ Janeiro 360.000,00 Fevereiro 350.000,00 Maro 420.000,00 Abril 540.000,00 Maio 425.000,00 Junho 400.000,00 Julho 480.000,00 Agosto 500.000,00 Setembro 550.000,00 Outubro 600.000,00 Novembro 600.000,00 Dezembro 460.000,00 Total 5.685.000,00



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Cobranas durante o ms de vendas..........25% Cobranas no primeiro ms aps a venda ....60% Cobranas no segundo ms aps a venda .....15%

O gerente de crdito informou que sua expectativa que este padro de cobranas v continuar.

c) Em mdia, geralmente as compras correspondem a 55% das vendas. As duplicatas so pagas no 15 dia do ms seguinte ao pedido. A companhia mantm um nvel de estoque equivalente a 1 ms e meio de vendas previstas. O estoque em fins de dezembro de 2009 de R$ 275.000,00. As duplicatas a pagar em fins de dezembro de 2009 totalizam R$ 456.400,00.

d) Outros desembolsos destinados s operaes importam em 15% do valor das vendas mensais. Desse montante, 75% incorrido e pago durante o ms; os 25% restantes so pagos apenas no ms seguinte s operaes. O montante de despesas incorridas, mas ainda no pagas, em fins de dezembro de 2009 so de R$ 14.250,00.

e) Carlos tambm determinou que as seguintes despesas sero feitas durante o ano.

ITEM MONTANTE DATA VCTO Imposto Predial 12.500,00 1 de junho Imposto trimestral (IR) 18.000,00 ltimo dia do trimestre Compra de caminho 6.000,00 1 de fevereiro Aluguel do armazm 75.000,00 31 de janeiro Propaganda especial 15.500,00 30 de julho Dividendo trimestral 4.000,00 1 dia do trimestre

f) A empresa usa o mtodo da linha reta (linear) para a depreciao, que mensalmente totaliza R$ 4.200,00.

PEDE-SE: 1. Prepare o oramento de caixa a partir dos dados coletados

pelo diretor financeiro. 2. O banco deve conceder o emprstimo a empresa? 3. Caso afirmativo, que tipo de plano de amortizao do

emprstimo voc sugere? Por qu?


CAPTULO 3 ESTUDO DE CASO INTEGRADO

TRABALHO BIMESTRAL - ORAMENTO EMPRESARIAL

- O trabalho poder ser realizado em grupo de no mximo 5 alunos (no sero aceitos grupos maiores). - Para resoluo dever ser utilizado o nmero do RA de um dos alunos do grupo, a fim de definir o volume de vendas ( indicar o aluno e o RA no incio do trabalho). - O trabalho dever ser entregue no dia da prova, em cpia impressa e arquivo digital (trazer no pen-drive ou enviar por e-mail).

A empresa Limpssima Super Ltda, fabricante de sabonetes, est realizando o oramento empresarial para o ano de 2011. Como ponto de partida, apresenta-se a seguir o Balano Patrimonial a ser encerrado em 31/12/2010 (considere que estamos no incio de 2011).

BALANO PATRIMONIAL 31/12/2010 Ativo

Passivo

Ativo Circulante 443.710,00 Passivo Circulante

150.323,00

Caixa 15.650,00 Fornecedores

95.600,00

Clientes 205.560,00 Salrios e Encargos

12.600,00

Estoque PA 193.300,00 Tributos (IRPJ)

42.123,00

Estoque MP 29.200,00 ELP Emprstimos 150.000,00

Ativo Permanente 343.800,00

Imobilizado 343.800,00 Patrimnio Liquido

487.187,00

Veculos 37.000,00 Capital Social

400.000,00

Mquinas 80.000,00 Resultado Acum.

87.187,00

Prdios 280.000,00

Depreciao Acum. (53.200,00)

Total

787.510,00 Total

787.510,00

As vendas dos produtos Sabonete Fresh e Sabonete Glicerina foram estimadas de acordo com o quadro abaixo:

Produto 1 Semestre/2011(und) 2 Semestre/2011 (und)

Sabonete Fresh RA x 1.000 (RA x 1.000) +200.000

Sabonete Glicerina (RA x 1.000) 500.000

(RA x 1.000) 450.000

Obs: utilizar apenas os nmeros da seqncia do meio do RA Exemplo: RA n 109-1101-1 utilizar o nmero 1101 vezes 1.000, que igual a 1.101.000.



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Os preos a serem praticados, segundo o departamento de marketing, devem ser de R$0,68 e R$ 0,79 por unidade respectivamente para o Sabonete Fresh e o Sabonete Glicerina. Como a economia apresenta relativa estabilidade a diretoria decidiu no realizar aumento nos preos a serem praticados durante o ano de 2011.

O oramento do 2 semestre de 2010 prev um estoque final de sabonete Fresh de 450.000 unidades de 50 gramas cada e 100.000 unidades do sabonete glicerina, tambm com 50 gramas. Ao final do 1 semestre de 2011 desejado um estoque final suficiente para cobrir 20% do volume a ser comercializado no prximo semestre. Ao final do 2 semestre de 2011 desejado um estoque de 350.000 unidades de sabonete fresh e 200.000 unidades de sabonete glicerina, a fim de suprir a venda no incio do prximo perodo.

Solicitado ao departamento de produo o consumo de cada matria-prima no processo de fabricao, este apresentou o seguinte quadro:

Matria-Prima Unidade Consumo por kg sabonete

fresh

Consumo por kg sabonete glicerina

Preo por kg da MP

Sabo Industrial

Kg 0,90 0,80 R$3,00

Essncia Kg 0,10 0,10 R$30,00 Glicerina Kg - 0,10 R$40,00

O mesmo departamento informou que no final do 1 semestre de 2011 seria muito interessante contar com um estoque suficiente para cobrir 25% do consumo necessrio para o prximo semestre, alm disto, apresentou o quadro anexo que permite identificar os nveis de estoques desejados para o incio do 1 semestre de 2011 e o final do 2 semestre de 2011.

Matria-Prima Estoque em 31/12/2010 (kg) Estoque em

31/12/2011 (kg) Sabo Industrial 1.400 2.500

Essncia 700 1.200

Glicerina 100 110

Quando questionado sobre a mo-de-obra direta o diretor de produo disse que no ltimo estudo realizado foi possvel identificar que utilizando 1 hora de mo-de-obra direta possvel produzir 80 unidades de Sabonete Fresh ou 50 unidades de Sabonete Glicerina (produo total por hora).

J a diretora de recursos humanos informou que os salrios, incluindo os encargos, seriam de R$ 5,00 p/ hora para a produo de Sabonete Fresh e R$ 5,34 p/ hora para a produo de Sabonete Glicerina. Salrios estes a serem praticados no ano de 2010.



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Os outros custos e despesas foram estimados pelo departamento de planejamento nos seguintes valores:

Custos Indiretos e Despesas Fixas

Descrio 1 Semestre/2011 2

Semestre/2011 Total

Materiais Indiretos Fabricao

10.000,00

14.000,00

24.000,00

Salrios Administrao 15.000,00

17.000,00

32.000,00

Aluguel Escritrio 12.000,00

15.000,00

27.000,00

Manuteno Veculo 11.000,00

9.000,00

20.000,00

Propaganda 12.000,00

5.000,00

17.000,00

Material de Escritrio 3.000,00

3.000,00

6.000,00

Mo-de-Obra Indireta 10.000,00

8.000,00

18.000,00 Energia Eltrica Administrao

1.000,00

1.500,00

2.500,00

Energia Eltrica Fabrica 3.000,00

4.000,00

7.000,00

Outros Custos Indiretos 1.000,00

1.000,00

2.000,00

Juros s/ Emprstimos 2.000,00 2.000,00 4.000,00

Os Custos Indiretos de Fabricao - CIF's so rateados aos produtos em funo das horas totais de mo-de-obra direta utilizada nos produtos.

Os tributos incidentes sobre as vendas so: ICMS com alquota de 18% (h crdito de ICMS na aquisio de MP e insumos, na mesma aliquota), PIS com alquota de 0,65% e COFINS com alquota de 3,00%, apurados sobre a receita bruta. O IRPJ apurado sobre o LAIR (Lucro antes do Imposto de Renda) a uma alquota de 30%.

Sobre os bens do ativo imobilizado, a empresa procede s depreciaes em funo da vida til de cada elemento, assim, considera-se 5 anos de vida til para veculos, 10 anos para Mquinas e Equipamentos e 25 Anos para Prdios, ressaltando que nenhuma alienao ou aquisio ser realizada no prximo ano (deve-se apurar a depreciao por semestre).

A empresa possui uma poltica de pagamentos e recebimentos com prazo de 30 dias invariavelmente, onde, por sua vez, deve-se considerar os Custos Indiretos de fabricao, bem como as despesas Operacionais distribudos de forma uniforme aos perodos.

Para efeito de elaborao do Oramento de caixa considere que os valores de vendas, compras, e pagamentos de despesas



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sero os semestrais, divididos por 6 (distribudos linearmente), pois ocorrem mensalmente. Assim, estes direitos e obrigaes de Curto Prazo de um ms sero liquidados no ms seguinte a sua origem.

As vendas so realizadas por representantes autnomos que recebem, 3% de comisso, apurada sobre o valor da receita bruta e paga at o quinto dia til do ms.

No que tange a classificao das contas no balano patrimonial, considere Mo-de-Obra Direta e Indireta, Comisses sobre Vendas, Salrios de Vendedores e Salrios Administrativos inseridos integralmente na conta "Salrios e Encargos". Os estoques sero divididos em Matria-prima e Produtos acabados.

Com base nestas informaes elabore o oramento empresarial para o 1 Semestre e 2 Semestre de 2011, compreendendo em: 1. Oramento de vendas e impostos sobre vendas; 2. Oramento de produo; 3. Oramento de consumo de matria-prima; 4. Oramento de aquisio de matria-prima; 5. Oramento de mo-de-obra direta; 6. Oramento dos custos indiretos de fabricao com o rateio

aos 2 produtos; 7. Oramento do custo unitrio dos produtos; 8. Oramento do custo de produo do perodo; 9. Oramento de despesas operacionais; 10. Oramento dos impostos a recolher (ICMS); 11. Projeo da Demonstrao do Resultado para o 1

semestre e 2 semestre de 2011; 12. Oramento das variaes do Ativo Imobilizado (valor

patrimonial e depreciaes); 13. Oramento de Caixa mensal para o ano de 2011; 14. Balano Patrimonial Projetado para o final de 2011.


REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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CREPALDI, Slvio Aparecido. Curso bsico de contabilidade de custos. 3 Ed. So Paulo: Atlas, 2004.

FERREIRA, Jos Antonio Stark. Finanas Corporativas: conceitos e aplicaes. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

GITMAN, Lawrence J. Princpios de administrao financeira: essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

HOJI, Masakazu. Administrao Financeira: um abordagem prtica: matemtica financeira aplicada, estratgias financeiras, anlise, planejamento e controle financeiro. 5.ed. So Paulo: Atlas, 2004.

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PADOVESE, Clvis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informao. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2000.

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ZDANOVICKS, Jose Eduardo. Planejamento Financeiro e Oramento. 4. Ed. Porto Alegre, Ed. Sagra Luzzatto, 2001.

Jose Ant Rezende-Orc Empresarial 2011 3Sem Mkt

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