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1 ISAAC NEWTON: o gênio incomparável Gabriel Sá de Sena 1 Lucas Feitosa Costa 2 Lucas Ribeiro Sousa 3 Nathália Paiva Ribeiro 4 Sindy Lohanne Moreira Costa 5 RESUMO O presente artigo tem por finalidade ampliar a visão dos leitores a respeito de um dos maiores cientistas de que já se teve notícia, suas descobertas abalaram as estruturas da ciência e sua personalidade intrigou diversos pensadores. Isaac Newton, o gênio incomparável, que através de sua extrema sensibilidade as leis da natureza, reinventou um novo sistema matemático, criando assim o cálculo infinitesimal, desvendou os mistérios que se seguiam através da luz (óptica), tendo conclusões impressionantes a respeito do assunto, e despertando a contenda em outros intelectuais contemporâneos a ele que estudavam o tema. Estes achados foram base de sustentação para o grande feito de sua celebre existência, a lei da gravidade, o mesmo não a explicou, porém, encontrou meios que a manipulavam, este foi seu “trampolim” para a vida na alta sociedade. 1 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz [email protected]. 2 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz - [email protected]. 3 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz [email protected] 4 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz [email protected] 5 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz [email protected]

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Física

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ISAAC NEWTON: o gênio incomparável

Gabriel Sá de Sena1

Lucas Feitosa Costa2

Lucas Ribeiro Sousa3

Nathália Paiva Ribeiro4

Sindy Lohanne Moreira Costa5

RESUMO

O presente artigo tem por finalidade ampliar a visão dos leitores a respeito de um dos maiores cientistas de que já se teve notícia, suas descobertas abalaram as estruturas da ciência e sua personalidade intrigou diversos pensadores. Isaac Newton, o gênio incomparável, que através de sua extrema sensibilidade as leis da natureza, reinventou um novo sistema matemático, criando assim o cálculo infinitesimal, desvendou os mistérios que se seguiam através da luz (óptica), tendo conclusões impressionantes a respeito do assunto, e despertando a contenda em outros intelectuais contemporâneos a ele que estudavam o tema. Estes achados foram base de sustentação para o grande feito de sua celebre existência, a lei da gravidade, o mesmo não a explicou, porém, encontrou meios que a manipulavam, este foi seu “trampolim” para a vida na alta sociedade.

Palavras-chave: Matemática. Óptica. Física. Astronomia.

1 INTRODUÇÃO

Isaac Newton não foi diretamente um filósofo, pois não formulou nenhuma

teoria em relação ao ser, nem uma ética, nem uma completa teoria do

conhecimento. Mas as suas ideias publicadas em suas obras são extremamente

importantes, pois não é impossível compreender a maior parte dos ideais filosóficos

do século XVIII e seus desenvolvimentos posteriores sem conhecer sua física e sua

mecânica. Newton pode ser considerado o cérebro mais refinado que a humanidade

já produziu. Sua obra apresenta um grande avanço do nosso pensamento.

1 Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – [email protected] Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz - [email protected] Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – [email protected] Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – [email protected] Graduando do 2º período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – [email protected]

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A descoberta da gravitação universal foi uma das maiores descobertas de

Newton. Ele trouxe o conceito de força, criou o cálculo, estudou a natureza da luz.

Ele deu para a humanidade a base da física e da matemática; ideias essas que se

encontram na sua grande obra PRINCIPIA MATHEMATICA.

Este artigo tem por objetivo mostrar a vida e as principais ideias de Isaac

Newton, mostrando a sua grande influência no ramo da ciência.

2 A VIDA E CONTRIBUIÇÕES DE ISAAC NEWTON

Nos tópicos seguintes serão apresentados os fatos e as ideias de Newton,

mostrando obsessão e o prazer pelo conhecimento cientifica, revelando o porquê do

respeito que recebe hoje em dia.

2.1 Biografia

Newton nasceu em Woolsthorpe, Lincolnshire, Inglaterra, no mesmo ano em

que faleceu outro gênio da ciência, Galileu Galilei, em 1642. A sua vida acadêmica

foi fantástica, aos 18 anos de idade, ingressou na Universidade de Cambridge, local

em que trabalhou por toda a sua vida. Com 23 anos(1665) era bacharel, com 26

anos(1668) tornou-se doutor, e logo depois tornava-se catedrático.

O gênio científico de Newton emergiu de repente quando uma epidemia de

peste fechou a Universidade pelo verão de 1665 e ele teve que retornar a sua casa,

que ficava na zona rural de Woolsthorpe.

Durante esse período de refugio, em menos de dois anos, ele começou

avanços revolucionários em matemática, óptica, física, e astronomia. Foi neste

mesmo ano de retiro que construiu quatro de suas principais descobertas: o

Teorema Binomial, o cálculo, alei da gravitação universal e a natureza das cores.

Tornou-se professor de matemática em Cambridge (1669) e entrou para a

Royal Society (1672). Sua principal obra foi a publicação Philosophiae Naturalis

Principia Mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural - 1687), em três

volumes, na qual enunciou a lei da gravitação universal (Vol. 3), generalizando e

ampliando as constatações de Kepler, e resumiu suas descobertas, principalmente o

cálculo. Essa obra tratou essencialmente sobre física, astronomia e mecânica (leis

dos movimentos), movimentos de corpos em meios resistentes, vibrações

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isotérmicas, velocidade do som, densidade do ar, queda dos corpos na atmosfera,

pressão atmosférica.

2.2 Matemática

Isaac Newton foi chamado o gênio cientifico preeminente, o intelecto

supremo da Idade das luzes, quando seu célebre livro Philosophiae Naturalis

Principia Mathematica (Princípios matemáticos de filosofia natural) ou,

simplesmente, Principia veio ao público pela primeira vez em 1686, assombrou o

mundo do conhecimento. Newton conseguiu resolver o maior problema na história

da ciência que era o problema da mecânica do universo.

Em razão de seu conhecimento, sua sabedoria, e da complexidade de seus

cálculos, ele inventou um sistema inteiramente novo, que hoje chamamos de

cálculo. A geometria analítica de Descartes foi uma ferramenta poderosa no que se

trata o universo estático. Newton concluiu que o que se fazia necessário era como

quantificar operações de um mundo dinâmico, um mundo de constante movimento.

Diante desses fatos mostrou-se desafiado e inventou o cálculo infinitesimal,

e se envolveu em uma disputa com Leibniz sobre a autoria no desenvolvimento do

cálculo infinitesimal. A maioria dos historiadores modernos acreditam que Newton e

Leibniz desenvolveram cálculo infinitesimal de forma independente, embora com

diferentes notações, mas que se tornou um marco histórico na matemática.

O cálculo se tornou a ferramenta mais eficaz da matemática que se dispões

para a resolução de problemas envolvendo variações infinitesimais em taxas de

momento e para a trajetória de um corpo no espaço.

Ao desenvolver o cálculo, Newton fez uso de um princípio que aprendeu

com Descartes:

Quando um problema parecer vasto e complicado demais, decomponha-o em pequenos problemas e resolva um por um. É isso que o cálculo faz. Decompõe o problema de dinâmica em um enorme número de degraus e em seguida sobe os degraus, cada um deles um problema passível de solução, um por um. Quanto maior for o número de degraus em que o problema é decomposto, mais precisos serão os resultados finais. (BRENNAM, 2000 p.36)

2.3 Óptica

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Os fenômenos relacionados à óptica são conhecidos desde a antiguidade.

Existem registros de que, em 2.283 a.C., já eram utilizados cristais de rocha para

observar as estrelas. Na Idade Antiga, na Assíria, já havia a lente de cristal; e, na

Grécia, utilizava-se a lente de vidro para obter fogo. O grande salto no estudo da

óptica ocorreu no século XVI, quando Galileu Galilei apresentou o primeiro

telescópio, em 1609, e Snell Descartes chegou à Lei da refração Eq.(1)

senθisenθ r

=v1

v2

=n1

n2

(1)

Onde:

senθi = seno do raio incidente,

senθr = seno do raio refratado,

v1 = velocidade no meio 1,

v2 = velocidade no meio 2,

n1 = índice de refração no meio 1,

n2 = índice de refração no meio 2.

O trabalho mais importante dessa época foi a medição da velocidade da luz,

o valor encontrado foi c = 3,08.1010 cm/s, obtido por Bradley, em 1728. Outro

importante nome para a evolução dos estudos sobre a Óptica foi o de Huygens, que,

em 1678, apresentou a hipótese de que a luz seria uma onda.

Em 1666 Isaac Newton realizou descobertas fundamentais para os estudos

da óptica onde observou que a luz que entrava por um orifício circular ao seu refrator

por um prisma em posição de desvio mínimo, formava uma imagem larga, em vez

de circular, como seria esperado matematicamente pela lei de Snell.

Newton conjecturou que o prisma refrata cores diferentes por ângulos

diferentes, e realizou sistematicamente diversas experiências. Entre 1670 e 1672,

ele trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza

da luz e demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por um

conjunto de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam

separar-se por meio de um prisma assim como mostra a Fig. 1.

Figura 1

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Fonte: http://rededosaberfisico.xpg.uol.com.br/sistemas_dispersao.htm

No Início da década de 1670, Newton construiu um novo tipo de telescópio,

que consistia de um grande espelho na extremidade de um tubo fino na qual se

chamava espelho côncavo. Ele percebeu que, se a luz vinda de um objeto distante,

como um planeta, atingisse esse espelho especial, ela seria repelida para um ponto

na frente dele, assim o espelho produzia o mesmo efeito que a lente ocular do

telescópio refrator. A Fig. 2, mostra o telescópio newtoniano.

Figura. (2) :

Fonte: http://telescpiodenewton.blogspot.com.br/

Com essa lente a luz fazia parecer vir de um objeto muito mais distante, se a

luz fosse então, refletida para dentro de um ampliador ao lado do tubo, o observador

poderia ver uma imagem ampliada do planeta, dessa forma Newton denominou seu

invento de “telescópio refletor”.

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O telescópio newtoniano, diferentemente do telescópio que utiliza apenas

lentes de aumento para aproximar as imagens, usa um espelho esférico ou

parabólico para captar a luz. A imagem refletida pelo espelho é captada por uma

lente objetiva, que é responsável pelo foco. Newton, ao construir esse telescópio,

resolveu o problema da aberração cromática que ocorria com os telescópios até

então.

No ano de 1704, Isaac Newton publicou uma de suas obras mais importante

sobre a óptica, na qual a título com a mesma, onde expõe suas teorias sobre a

natureza da luz ,que seria constituída por corpúsculos provindos por corpos

luminosos, assim com um estudo detalhado sobre fenômenos como refração,

reflexão e dispersão da luz.

Quando fiz as observações precedentes tinha a intenção de repetir a maioria delas com maior cuidado e exatidão, e fazer algumas novas observações para determinar a maneira pela qual os raios de luz são curvados em sua passagem pelos corpos, para fazer franjas de cores comas linhas escuras entre elas. Mas fui então interrompido e não posso pensar agora em levar estas coisas em consideração ulterior. E visto que não acabei esta parte de meu desígnio, concluirei propondo somente algumas questões, para que uma pesquisa ulterior seja feita por outros. (NEWTON apud MATTOS, 1996, p. 263)

Newton colocou na parte final do livro Óptica uma lista de questões

pendentes e possíveis respostas a elas, conforme a (Questão 19). Seção que

Newton ainda viria a expandir nas edições seguintes.

Questão19. Não provém a refração da luz da diferente densidade desse meio estéreo em lugares diferentes, retrocedendo a luz sempre das partes mais densas do meio? E não é a densidade disso maior em espaços livres e abertos, vazios de ar e de outros corpos mais sólidos, do que nos poros da luz, do vidro, do cristal, das pedras preciosas e outros corpos compostos? Pois quando a luz passa através de vidro ou cristal, e, incidindo bem obliquamente à superfície e posteriormente dele, é totalmente refletida, a reflexão total deve provir antes da densidade e robustez do meio sem o vidro e além do vidro, do que da raridade e fraqueza dele. (NEWTON apud MATTOS, 1996, p.269)

Isaac Newton após publicar o livro Principia se tornou inquestionável, e eram

poucos que ousavam fazer objeções, houve várias hipóteses que se revelaram

proféticas. Em particular, cita-se que Newton previu:

Deflexão da luz em um campo gravitacional;

O fenômeno da polarização da luz;

Interconversão de luz e matéria.

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2.4 Lei da Gravitação Universal

A gravitação universal é uma força fundamental de atração que age entre

todos os objetos por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que

são constituídos. A gravitação mantém o universo unido. Por exemplo, ela mantém

juntos os gases quentes no sol e faz os planetas permanecerem em suas órbitas. A

gravidade da Lua causa as marés oceânicas na terra. Por causa da gravitação, os

objetos sobre a terra são atraídos em seu sentido. A atração física que um planeta

exerce sobre os objetos próximos é denominada força da gravidade. A lei da

gravitação universal foi formulada por Isaac Newton em sua obra Philosophiae

Naturalis, Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da

gravitação universal e as Leis de Newton, as três leis dos corpos em movimento que

se assentaram como fundamento da mecânica clássica.

Ainda que os efeitos da gravidade sejam fáceis de notar, a busca de uma

explicação para a força gravitacional tem embaraçado o homem durante séculos. O

filósofo grego Aristóteles empreendeu uma das primeiras tentativas de explicar como

e por que os objetos caem em direção à Terra. Entre suas conclusões, estava a

ideia de que os objetos pesados caem mais rápido que os leves. Embora alguns

tenham se oposto a essa concepção, ela foi comumente aceita até o fim do século

XVII, quando as descobertas do cientista italiano Galileu Galilei ganharam aceitação.

De acordo com Galileu, todos os objetos caíam com a mesma aceleração, a menos

que a resistência do ar ou alguma outra força os freasse.

Os antigos astrônomos gregos estudaram os movimentos dos planetas e da

Lua. Entretanto, o paradigma aceito hoje foi determinado por Isaac Newton, físico e

matemático inglês, baseado em estudos e descobertas feitas pelos físicos que até

então trilhavam o caminho da gravitação. Como Newton mesmo disse, ele chegou a

suas conclusões porque estava "apoiado em ombros de gigantes". No início do

século XVII, Newton baseou sua explicação em cuidadosas observações dos

movimentos planetários, feitas por Tycho Brahe e por Johannes Kepler. Newton

estudou o mecanismo que fazia com que aLua girasse em torno da Terra.

Estudando os princípios elaborados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler,

conseguiu elaborar uma teoria que dizia que todos os corpos que possuíam massa

sofreriam atração entre si.

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A partir das leis de Kepler, Newton mostrou que tipos de forças devem ser

necessárias para manter os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a força

deveria ser na superfície da Terra. Essa força provou ser a mesma que da à massa

sua aceleração.

Diz uma lenda que, quando tinha 23 anos, Newton viu uma maçã cair de

uma árvore e compreendeu que a mesma força que a fazia cair mantinha a Lua em

sua órbita em torno da Terra.

Formulação da Lei da Gravitação Universal

A lei da gravitação universal diz que dois objetos quaisquer se atraem

gravitacionalmente por meio de uma força que depende das massas desses objetos

e da distância que há entre eles.

Dados dois corpos de massa m1 e m2, a uma distância r entre si, esses dois

corpos se atraem mutuamente com uma força que é proporcional à massa de cada

um deles e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa esses

corpos. Matematicamente, essa lei pode ser escrita assim na Eq (2):

F1=−F2=Gm1m2

R2 r (2)

Onde,

F1 (F2) é a força, sentida pelo corpo 1 , devido ao corpo 2, medida em newtons

G=6.67×10−11N m2/kg2 é constante gravitacional universal, que determina a

intensidade da força,

m1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em

quilogramas;

R é a distância entre os dois corpos, medida em metros o verso do vetor que liga o

corpo 1 ao corpo 2.

A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry

Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685 com o

resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes. Tomando como

exemplo a massa de próton e um elétron, a força da gravidade será de 3,6 × 10−8 N

(Newtons) ou 36 N.

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O estabelecimento de uma lei de gravitação, que unifica todos os fenômenos

terrestres e celestes de atração entre os corpos, teve enorme importância para a

evolução da ciência moderna.

2.5 Três Leis de Newton

Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a de

Newton e a formulação de suas leis do movimento, pois foram essas leis que

serviram como princípio para a dinâmica.

As leis de Newton formam os três pilares fundamentais do que chamamos

Mecânica Clássica, por isso conhecida também por Mecânica Newtoniana. Seu

trabalho sobre leis foi publicado no livro considerado o dicionario para a ciencia, o

Philosophiae naturalis principia mathematica(Principia).

2.5.1 1ª Lei de Newton - Princípio da Inércia

A primeira lei de Newton pode ser descrita pelo princípio da inércia "Um corpo

em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a

permanecer em movimento."

Sendo assim, tirasse a conclusão de que um corpo só altera seu estado de

inércia, se alguém, ou alguma coisa aplicar uma força resultante diferente se zero

sobre ele.

2.5.2 2ª Lei de Newton - Princípio Fundamental da Dinâmica

Quando aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes

observamos que elas não produzem aceleração igual. A 2ª lei de Newton diz que a

Força é sempre diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo

pela sua massa, ou seja Eq(3):

F⃗=m a⃗ (3)

2.5.3 3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação

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Quando uma pessoa empurra um caixa com uma força F, podemos dizer que

esta é uma força de ação. Mas conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso

ocorre, há outra força com módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de

ação, esta é chamada força de reação.

Este é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é: As forças atuam sempre em pares, para toda força de ação, existe uma força de reação, como demostra a Fig. 3

Figura - 3

Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/terceira-lei-newton.htm

2.6 Alquimia

Isaac Newton dedicou muito do seu tempo a alquimia. Elaborou muitas

teorias, escrevendo muito sobre esse tema, fato esse que foi descoberto por ele

muito tarde, já que a alquimia era naquela época, algo totalmente ilegal.

A alquimia não é distante da física, pois os alquimistas eram artistas filosóficos que

buscavam abranger todos os segredos do universo de forma, como chamamos hoje,

holísticas. Eram excelentes observadores do mundo pelo ponto de vista físico, o

qual buscava entender e explicar o seu funcionamento, com um olhar diferente para

o universo.

Isaac Barrow e Henry More, intelectuais de Cambridge, foram os

responsáveis por proporcionar o primeiro encontro de Newton com a alquimia. Em

1669 escreveu dois trabalhos sobre a alquimia, Theatrum Chemicum e The

Vegetation of Metals. Outras publicações foram feitas por Newton sobre a alquimia.

Todas profundamente importantes.

Newton tinha um fascínio enorme pela alquimia, pode-se observar isso nas

frases do Histórico Cientista Michael White:

Ele sempre foi considerado um cientista rígido, adepto ferrenho do empirismo e ninguém podia acreditar que pudesse ter ideias alheias à corrente científica tradicional. Mas ele tinha, em segredo, outro campo de estudo, a alquimia, com o qual queria desvendar os segredos do Universo,

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em vez de por meio da matemática e da ciência. Os Principia, em especial, são prova disso. (WHITE, 2000, p.181.)

2.7 Visão Religiosa

O homem que descobriu a gravidade e as leis do movimento, criou a ótica e

reinventou a matemática também legou à humanidade receitas para transformar

metais em ouro, remédios feitos com centopeias e uma lista de pecados que

costumava anotar em seus cadernos.

Passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria a Terra.

Contraditório? Não para a época. Quando Isaac Newton nasceu, na Inglaterra de

1642, matemática, religião, ciência e magia se confundiam. Astronomia e astrologia

eram as mesmas coisas. Alquimia e química também.

A Órbita da Terra em um Copo d’água. “Os homens que criaram o nosso

jeito de pensar viveram com ideias medievais, barrocas, e tementes a Deus”. No

caso de Newton, o misticismo e a religião não só conviveram com a ciência como a

fortaleceram. “Seu mergulho profundo nas experiências alquímicas e nas raízes da

teologia pode ter influenciado seus pensamentos a respeito de uma visão mais

ampla do Universo”, afirma Michael White, autor da biografia Isaac Newton – O

Último Feiticeiro.

Até o século XX, Newton era conhecido como um cara racional. Após sua

morte, escritores trataram de ressaltar seus feitos e sua obra-prima, o Philosophiae

Naturalis Principia Mathematics (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”).

Nesse livro, ele mostrou, matematicamente, que um corpo parado ou em movimento

tende a ficar assim se não houver outra força atuante. Com a Lei da Gravitação

Universal, Newton provou que todos os corpos do Universo, seja a Lua ou uma

maçã, obedecem à mesma força de atração. Mas o outro lado de Newton passou

batido. Só veio à tona em 1936, com o economista John Maynard Keynes, o criador

da Teoria do Estado de Bem-Estar Social. Depois de ter acesso a documentos e

anotações do físico, Keynes deu uma palestra mostrando-o como um místico e

fanático. “Newton não foi o primeiro da Idade da Razão. Foi o último dos mágicos”,

disse Keynes.

Newton morreu afirmando que o movimento e as órbitas dos planetas eram

definidos por Deus, assim como a composição da matéria. “Se os homens, animais

etc. tivessem sido criados por ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles

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muitas partes inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais.

Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois”, escreveu. Científico e

religioso, ele fez da matemática um modo de estudar a Bíblia. Fazia cálculos

imensos para confirmar as histórias bíblicas mais inverossímeis. Um exemplo é a

criação do mundo em sete dias.

Newton acreditava na criação por Deus e, para resolver o problema de um

tempo tão curto, observou que a Bíblia não afirma quantas horas durava um dia no

momento da Criação. Como ainda não existia Terra nem movimento de rotação, um

dia poderia ser quanto Deus decidisse. Para fazer previsões sobre o futuro do

mundo, Newton não se baseou nos dias contados pela Bíblia. Ele tomou como base

o gafanhoto, uma das pragas de Deus no Antigo Testamento, que vive em média

cinco meses. A partir desse número, ele cravou que os judeus voltariam a Jerusalém

em 1899, e em 1948 ocorreria à segunda vinda de Cristo a Terra. Depois, se

passariam 1000 anos de paz.

2.8 Obras publicadas

Newton durante toda sua existência produziu inúmeros trabalhos e teorias,

mais poucas foram publicadas.

2.8.1 Princípios Matemáticos da Filosofia Natural

O físico matemático Isaac Newton é uma das mais importantes

personalidades da ciência no qual teve diversas contribuições, tais como o livro

“Philosophiae Naturalis Principia Mathematica,” escrito por ele em cinco de julho de

1687, em latim, só depois publicada em outras edições nos anos 1713 e 1726. Essa

é uma obra de três volumes nos quais descreve a lei da gravitação universal e as

três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica, provavelmente o livro

mais influente na ciência.

Na formulação de suas teorias da física, Newton desenvolveu um campo da

matemática conhecido como cálculo. Entretanto, a linguagem do cálculo foi deixada

de fora do Principia. Em vez de usá-lo, Newton demonstrou a maioria de suas

provas com argumentos geométricos.

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O objetivo fundamental do livro reside na explicação do movimento dos

astros no qual é fornecido um modo rigoroso de derivar as leis de Kepler,

desenvolvendo-se uma explicação quantitativa da causa desse movimento. Em

segundo lugar, o rigor subjacente a toda a formulação está na linguagem

matemática usada pelo autor para descrever os fenômenos físicos observados na

natureza.

Permitindo-lhe, para lá da intuição física ou filosófica, entender as relações

quantitativas expressas pela natureza. Por último, o ter chegado à formulação de leis

naturais que unificam o mundo terrestre com o mundo dos astros, leis que explicam

o movimento do cometa e da bala, a queda da maçã e a trajetória da Lua em torno

da Terra.

No prefácio da primeira edição dos Philosophiae Naturalis Principia

Mathematica, Isaac Newton escreve:

(...) ofereço esta obra como os princípios matemáticos da filosofia, pois todo o tema da filosofia parece consistir no seguinte -- dos fenômenos do movimento investigar as forças da natureza e, então, destas forças demonstrar os outros fenômenos; e com este propósito são apresentadas as proposições gerais do primeiro e segundo livros. No terceiro livro dou um exemplo disto na explicação do Sistema do Mundo; pois, pelas proposições matematicamente demonstradas no primeiro livro, no terceiro eu derivo dos fenômenos celestes a força da gravidade através da qual os corpos são atraídos para o Sol e para diversos planetas. Então destas forças, usando outras proposições matemáticas, deduzo o movimento dos planetas, dos cometas, da lua e do mar (...). NEWTON,1726 p.21.

Os Principia são a primeira exposição sistemática, e rigorosa sob o ponto de vista

matemático, da compreensão científica do Mundo, projetando a sua influência, de

uma forma decisiva, na forma e no método como a partir de então se começou a

pensar e a fazer ciência. Hoje se faz ciência a partir dos estudos do ilustre Isaac

Newton.

2.8.2 Métodos dos Fluxos.

Método dos Fluxos é outra obra de Isaac Newton. O livro foi concluído em

1671, e publicado em 1736. Fluxos é o termo de Newton que newton deu para o

cálculo diferencial (fluentes era o seu termo para cálculo integral). Ele originalmente

desenvolveu o método em Woolsthorpe durante o fechamento de Cambridge no

periodo da Grande Peste de Londres 1665-1667, mas optou por não fazer suas

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descobertas conhecidas (da mesma forma, suas descobertas, que eventualmente se

tornou o Philosophiae Naturalis Principia Mathematica foram desenvolvidos neste

tempo e escondido do mundo em notas de Newton por muitos anos). Gottfried

Leibniz desenvolveu seu cálculo em torno de 1673, e publicou-o em 1684, 50 anos

antes de Newton. A notação de cálculo em uso hoje é principalmente a de Leibniz,

embora a notação de ponto de Newton para a diferenciação para denotar derivadas

em relação ao tempo é ainda de uso corrente em toda a mecânica e análise de

circuitos.

Método dos Fluxos de Newton foi formalmente publicado postumamente,

mas, após a publicação do cálculo de Leibniz uma amarga rivalidade irrompeu entre

os dois matemáticos mais que desenvolveram o cálculo primeiro e assim por Newton

já não escondiam o seu conhecimento de fluxões.

2.8.3 Óptica.

Óptica é outro trabalho de Newton, que foi publicado em 1704. A tradução

para o latim erudito apareceu em 1706. O livro analisa a natureza fundamental da

luz através da refração da luz com prismas e lentes, a difração da luz por folhas de

vidro espaçadas, e o comportamento de misturas de cores com luzes espectrais ou

pós de pigmentos. É considerada uma das grandes obras da ciência da história.

Opticks foi o segundo grande livro de Newton sobre a ciência física.

2.8.4 Aritmética Universal.

Arithmetica Universalis (Aritmética Universal) é um de Isaac Newton sobre a

matemática. Escrito em latim, que foi editado e publicado por William Whiston, o

sucessor de Newton como Lucasian professor de Matemática na Universidade de

Cambridge. Arithmetica foi baseado em notas de aula de Newton.

Edição original de Whiston foi publicado em 1707. Foi traduzido para o

Inglês por Joseph Raphson, que o publicou em 1720 como o Arithmetick Universal.

John Machin publicou uma segunda edição em latim em 1722.

Nenhuma destas edições credita Newton como autor; Newton estava

descontente com a publicação da Arithmetica, e por isso se recusou a ter seu nome

aparecer. Na verdade, quando a edição de Whiston foi publicado, Newton estava tão

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chateado que ele pensou em comprar todas as cópias para que ele pudesse destruí-

los.

A Arithmetica toca em notação algébrica, aritmética, a relação entre

geometria e álgebra, e a solução de equações. Newton também aplica regra dos

sinais de Descartes às raízes imaginárias. Ele também ofereceu, sem prova, uma

regra para determinar o número de raízes imaginárias de equações polinomiais.

2.8.5 A Cronologia dos Reinos Antigos alterada

The Chronology of Ancient Kingdoms é uma obra de Isaac Newton,

publicada postumamente em 1728, sobre a cronologia dos reinos antigos.

Neste livro, Newton critica as cronologias tradicionais dos reinos gregos, que

são baseados em períodos de 33 anos entre gerações, propondo uma média de 20

anos entre gerações. Deste modo, várias datas para eventos da mitologia grega são

adiados, como, por exemplo, a queda de Troia (de 1183 a.C. para 965 a.C.) ou o

reinado de Sesóstris (de 1300 a.C. Para 965 a.C.).

A partir deste livro, a mitologia grega não foi mais aceita como fonte fiável

para cálculos de cronologia.

3. CONCLUSÃO

Sem dúvida uma das atuações mais celebres no palco da existência humana,

sua vida foi repleta de conflitos que não conseguiram apagar o brilho de sua

genialidade, pelo contrário, tornaram sua personalidade e caráter ainda mais

intrigante e instigante.

Sir Isaac Newton, considerado um dos principais mentores da física, foi

elogiado, foi aclamado e endeusado por todos em sua época, tornando-se um dos

homens mais conhecidos e ilustres de toda a Inglaterra. Durante sua estádia junto

aos “reles mortais”, Isaac fez contribuições de extrema importância a humanidade, e

nas mais diversas áreas de atuação, seja na alquimia (precursora da química), na

matemática, na óptica, na física, de fato, ele deixou sua marca em todos estes

campos, até então, pouco explorados. As consequências de todas as suas

descobertas proporcionaram uma contemplação de modo mais racional, os seus

feitos permitiram grandes avanços na compreensão de fenômenos físicos até então

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estudados, mas não entendidos, um breve exemplo é o caso da luz branca, em que

Isaac através de experimentos em seu próprio quarto, conseguiu discernir a sua

composição, alegando que esta é o produto final da junção de várias outras luzes de

cores diferentes, em que o resultado final é a luz branca.

Diante de todos os desvelamentos deste nobre cidadão inglês, é fato, que as

gerações atuais possuem uma enorme dívida de gratidão com o mesmo. Graças a

sua conectividade com o universo, sua sensibilidade aos fenômenos físicos, a sua

extrema perspicácia e inteligência, os homens podem hoje desfrutar dos benefícios

que este ocasionou por meios de seus achados.

ISAAC NEWTON: the incomparable genius

ABSTRACT

This article aims to broaden the vision of readers about one of the greatest scientists who ever had news, their findings have shaken the structures of science and personality intrigued many thinkers. Isaac Newton, the incomparable genius who, through their extreme sensitivity to the laws of nature, reinvented a new mathematical system, thus creating the infinitesimal calculus, unraveled the mysteries that followed through the light (optical), with impressive conclusions on the subject and arousing strife in other contemporary intellectuals him studying the subject. These findings were the basis of support for the great achievement of his celebrated existence, the law of gravity, it does not explain, however, found means to manipulate this was his "springboard" to life in high society.

Keywords: Mathematics. Optics. Physics. Astronomy.

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REFERÊNCIAS

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LEI DE REFRAÇÃO Disponível em:<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/leis_de_refracao.php>. Acesso em 17 out. 2014.

BRENNAM, Richard-Gigantes da física .Edição 2000.

Os pensadores NEWTON – Vida e Obra. Edição 1996 .(tradução de Carlos Lopes Matos,Pablo Rubén Mariconda e Luiz Possas).