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ANO II -N.o !08 Domingo, 22 de Janeiro de 1933 ■REGISTO N.°_. estante f Avulso s $30 M Q M 7 IIMlAÍMÁPgO© ^ISlpyJÍBlLOOAIM© Â MUS 1 m m& w la ifl©íMA[LB3 TA (Defensor dos interesses Locaes) jiiiiiiiM iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimtiiiiiiiimL § Director: 3 S Dr. M. Psuiino Gosues | S . Edítor: = J. A. Xavier Lopes Administ,: ^ ‘Sj* ~ Joaquim Ameixa g 1 ^ASSINATURÂSI * 1 hj S Série de 10 num. 2§90 S g ANÚNCIOS H w = (Contracto especial) § | .... VISADO ~P?l TCENSURA | ^ "^IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIlIlF Composto e Impresso I Propriedade da Empreza na Tipografia S I M Õ E S —SETfUBftL I de Publicidade do « Montijo » Eedaeção e âdministração Praça 1.° de I*laio - PI O M T I ] O Casas Economicas ATITUDES Casas Economicos iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Vai proceder-se finalmente, em Montijo, á construção da primeira casa no «Bairro do Parque», A iniciativa do Município de realizar um plano metódico de melhoramentos urbanos deu ensejo á edificação desta e doutras c'asas que em bréve se lhe vão seguir. Está portanto posto o problema da habitação higiénica para o povo o que não é só da responsabilidade dos Mu- nicípios, mas de todas as classes diri- gentes no seu conjunto e na sua maior amplitude. Partidos políticos, imprensa, escritores, professorado, gente abastada, a Igreja com a sua função de caridade e assistência, todos esses — todos nós — são ou somos cúmplices do proble- ma de habitação higiénica e económica, que nesta vila, está por resolver. Desnecessário é encarecer a sua importância, quer sôb o ponto de vista moral e social, quer sob o ponto de vista da técnica da urbanização.' As familias, bem formadas, de Mon- tijo, têm descurado completamente êste assunto que lhe deveria interessar pro- fundamente. E, mal nos irá, se conti- nuarem nesta mesma indiferença pois não deve ser considerada apenas como caso de construção e rendimento, de- verá ser tambem e, principalmente, de educação. Eduacação, primeiro, dos próprios que se julgam educados, e até educa- dores, mas de facto o não estão, nem são de verdade, como elementos de acção nacional social e cívica, visto qúe não sabem, nao veem, não sentem o que se passa, nem sofrem da vergo- nha que sôbre eles recai quando al- guem visita os novos bairros do Ser- rano e do Mouco, por nem sequer lhe procurarem dar remédio, Por essa miséria se explica que os seus habitantes não só se resignam a viver como vivem, em verdadeiras ca- vernas, mas sejam actualmente incapa- zes, pão apenas de compreender a pos- sibilidade de se instalar melhor, senão também de manterem instalações me- nos horriveis, se por milagre as obti- vessem de repente. O chefe da familia em vez de cui- dar da sua casa vai para a taberna e por vezes ao servir certas teorias deixa- se arrastar passando a ser conhecido por avançado, quando no final o que êle deseja é um lar, onde possa viver com os seus e poder ter junto a êsse lar uma parcela do solo nacional, aonde aplique os momentos que o seu ofi- cio lhe deixe livres. E’ porém indiscutível que a habita- ção isolada na qual «só uma familia viva* cercada de um quintal ou jardim contribui muito mais para o desenvol- vimento do espirito familiar e dignifi- cação do lar. Para essa solução, devem tender portanto todos os objectivos. —«A habitação não se deve limitar á demarcação durn cubo de ar mínimo nos seus compartimentos, porque a posse de um espaço livre de soluções Através de toda a nossa Vida temos tido sempre o cuidado de manter uma coerência absoluta entre os nossos gestos c as nossas afir- mações. Assim estamos inteiramente convencidos de que, tanto quanto nos tem sido possível, vimos correspondendo, desde que chegámos á idade da responsabilidade, a uma linha de conduta que nos não per- turba a consciência, qualquer que seja o lado por que pretendamos en- carar êste assunto. Não julgue, porém, quem nos ler, que a nossa convicção Vai até ao ponto de nos julgarmos infalível, como um papa, ou de crermos que jámais tenha havido luta entre o nosso eu e a realidade dos factos, no desempenho da nossa missão dentro da sociedade. Pelo contrário, quantas vezes essa luta se patenteia ardorosa- mente, violentamente, tragicamente mesmo, mantendo em equilíbrio, dentro do nosso espírito, as tendencias inapagáveis do nosso instinto com a voluntariedade forte da nossa ajustada razão. Nem sempre esta terá levado a melhor. Nem. sempre a execução do acto deixa de sofrer o influxo da jnciinação ntuural uu organisino real em contraposição ao sentimento individual, que procura superar e destruir aquêle. Mas — é êste o nosso pendão de glória i — nunca nos deixámos dominar, em absoluto, pela fôrça do instinto; nunca deixámos, na quási unânime maioria dos casos, de cumprir rigorosamente os deveres prin- cipais da honra, da lealdade, da solidariedade e da humanidade. E’ por tudo isto que sempre tivemos pela honra alheia um res- peito, que nos leva a não cuidarmos, de ânimo leve, dos actos pratica- dos pelos nossos semelhantes. E’ por isso que pomos sem ore de re- missa tudo quanto o «diz-se» propala àcêrca de qualquer homem, nosso amigo ou nosso inimigo. o Bem sabemos que há naturezas fracas, mais predispostas umas que outras a deixarem-se dominar por influências estranhas, de tal for- ma que muitas Vezes são arrastadas á prática de actos que repugnam ao próprio ser, que contradizem quási sempre a mesma essência .espi- ritual do ggente.- Bem conhecemos ainda que na vida do homem, in- tervalos ou fases de perturbação orgânica e anémica que, enfraque- cendo o físico e debilitando o espírito, impele o homem a um estado de quási inconsciência, que deforma por completo o seu conjunto sensorial. Estes intervalos ou essas fases não devem nunca constituir uma regra assente e definitiva sôbre a qual se deva ou possa cupular o juizo final àcêrca da atitude do paciente. Muito menos, em nosso entender, essas evidentes anomalias nos devem guiar no exame definitivo do caracter alheio, tanto mais quanto êsse caracter, posto a prova em semelhantes circunstâncias, manteve uma linha de irrepreensível estrutura moral,.que contrasta em absoluto com as curtas crises do niemcnto. E ainda, finalmente de remissa se devem colocar todas essas, fugazes alterações, desde que a razão do paciente, alarmada com o seu próprio desprestigiante acto, clama vigo- rosamente contra êle, repudiando-o, negando-ílie a consciência exata da sua pratica e mantendo através de tudo o desejo de possuir intacta a pureza da sua honra sempre patenteada num longo passado de fir- meza e dc coerência. Por mais implacável que deva ser a justiça humana, ela não pode restringir-se a um exame superficial, que muitas vezes a iluda e quási sempre deturpe o seu sentido de equidade, e de equanimidade;. O caracter frio, sereno, recto, da Justiça t< m, antes de pronun- ciar-se sôbre qualquer atitude, de apreciar o somatório de gestos dum pretérito, que um unico gesto nãó é capaz de desfazer. Por nós assim ajuizarnos, P, 0. iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii suficientemente amplo que enquadre e envolva, é absolutamente indispensá- vel» — (dr. José Alberto de Faria). O seguimento destas directivas vi- ria dár no bairro do parque um novo aspecto à vila, aformoseando-a e tor - nando-a mais variada e.simpática; tanto mais que a zona, hoje em campo entre êste bairro e a concessão para o aero-porto , à «beira-ro ■> deverá, se as vereações souberem tirar partido da sua situação topográfica, da sua exposição ao sói e do riquissímo cenário que a rodeia, tornar-se numa bela cidade -jardim. Se optarem pelas construções em grandes blocos ou ficará o novo bair- ro consequentemente a área cilada com um aspecto monótono e desacolhedôr dessas filas intermináveis de cazas abarracadas, encostadas umas às ou- tras, para as quais o operário nenhuma atracção póde sentir e em que náda o prende para se dedicar ao seu lar ex- clusivamente. Esperemos que em Montijo, que certamente vão surgir, os mesmos er- ros feitos em Aldeia-óalega se não re- pitam. Carlos Hydalgo Gomes de Loureiro PeSo m m districto EM SETÚBAL Três m il coníos para casas econom icas Tendo o sr. governador civil de . Setúbal representado a Caixa .Geral de Depositos, Crédito e Providência so- bre a urgência da construção de um bairro operário naquela cidade, o res- pectivo Conselho de Administração ponderou as razões alegadas por aque- la autoridade e votou a verba de «três mil contos» para este importante me- lhoramento. D R . A FO N S O C O S TA iiiiiiiiiiii Há dias lemos nos jornais que o eminente político républicano sr. dr. Afonso Costa tinha sido demitido do lu- gar de professor do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. Vemos agora também nos jornais que o sr. dr. Fernando de Castro apre- sentou ao Supremo Concelho de Admi- nistração Pública o recurso do emi- nente estadista contra despacho de demissão,

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ANO II -N .o !08 D o m in g o , 2 2 d e J a n e ir o d e 1933 ■REGISTO N.°_. esta n te

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Composto e Im presso I Propriedade da Emprezana Tipografia S I M Õ E S — SETfUBftL I de Publicidade do «Montijo»

Eedaeção e âdministração Praça 1.° de I*laio - PI O M T I ] O

C asas E c o n o mi c a s ATITUDES C a s a s E c o n o mi c o si i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i

Vai proceder-se finalmente, em Montijo, á construção da primeira casa no «Bairro do Parque», A iniciativa do Município de realizar um plano metódico de melhoramentos urbanos deu ensejo á edificação desta e doutras c'asas que em bréve se lhe vão seguir.

Está portanto posto o problema da habitação higiénica para o povo o que não é só da responsabilidade dos Mu­nicípios, mas de todas as classes diri­gentes no seu conjunto e na sua maior amplitude. Partidos políticos, imprensa, escritores, professorado, gente abastada, a Igreja com a sua função de caridade e assistência, todos esses — todos nós— são ou somos cúmplices do proble­ma de habitação higiénica e económica, que nesta vila, está por resolver.

Desnecessário é encarecer a sua importância, quer sôb o ponto de vista moral e social, quer sob o ponto de vista da técnica da urbanização.'

As familias, bem formadas, de Mon­tijo, têm descurado completamente êste assunto que lhe deveria interessar pro­fundamente. E, mal nos irá, se conti­nuarem nesta mesma indiferença pois não deve ser considerada apenas como caso de construção e rendimento, de­verá ser tambem e, principalmente, de educação.

Eduacação, primeiro, dos próprios que se julgam educados, e até educa­dores, mas de facto o não estão, nem são de verdade, como elementos de acção nacional social e cívica, visto qúe não sabem, nao veem, não sentem o que se passa, nem sofrem da vergo­nha que sôbre eles recai quando al­guem visita os novos bairros do Ser­rano e do Mouco, por nem sequer lhe procurarem dar remédio,

Por essa miséria se explica que os seus habitantes não só se resignam a viver como vivem, em verdadeiras ca­vernas, mas sejam actualmente incapa­zes, pão apenas de compreender a pos­sibilidade de se instalar melhor, senão também de manterem instalações me­nos horriveis, se por milagre as obti­vessem de repente.

O chefe da familia em vez de cui­dar da sua casa vai para a taberna e por vezes ao servir certas teorias deixa- se arrastar passando a ser conhecido por avançado, quando no final o que êle deseja é um lar, onde possa viver com os seus e poder ter junto a êsse lar uma parcela do solo nacional, aonde aplique os momentos que o seu ofi­cio lhe deixe livres.

E’ porém indiscutível que a habita­ção isolada na qual «só uma familia viva* cercada de um quintal ou jardim contribui muito mais para o desenvol­vimento do espirito familiar e dignifi­cação do lar.

Para essa solução, devem tender portanto todos os objectivos.

—«A habitação não se deve limitar á demarcação durn cubo de ar mínimo nos seus compartimentos, porque a posse de um espaço livre de soluções

Através de toda a nossa Vida temos tido sempre o cuidado de manter uma coerência absoluta entre os nossos gestos c a s nossas afir­mações. Assim estam os inteiramente convencidos de que, tanto quanto nos tem sido possível, vimos correspondendo, desde que chegámos á idade da responsabilidade, a uma linha de conduta que nos não p e r­turba a consciência, qualquer que seja o lado por que pretendamos en­carar êste assunto.

Não julgue, porém, quem nos ler, que a nossa c onv icção Vai a t é ao ponto de nos julgarmos infalível, como um papa, ou de crermos que jámais tenha havido luta entre o nosso eu e a realidade dos factos, no desempenho da nossa missão dentro da sociedade.

Pelo contrário, quantas vezes essa luta se patenteia a rdorosa­mente, violentamente, tragicamente mesmo, mantendo em equilíbrio, dentro do nosso espírito, as tendencias inapagáveis do nosso instinto com a voluntariedade forte da nossa ajustada razão. Nem sempre esta terá levado a melhor. Nem. sempre a execução do acto deixa de sofrer o influxo da jnciinação ntuural uu organisino real em contraposição ao sentimento individual, que procura superar e destruir aquêle.

M as — é êste o nosso pendão de glória i — nunca nos deixámos dominar, em absoluto, pela fôrça do ins tin to ; nunca deixámos, na quási unânime maioria dos casos, de cumprir rigorosamente os deveres prin­cipais da honra, da lealdade, da solidariedade e da humanidade.

E ’ por tudo isto que sempre tivemos pela honra alheia um re s ­peito, que nos leva a não cuidarmos, de ânimo leve, dos actos pra tica­dos pelos nossos semelhantes. E ’ por isso que pomos sem ore de r e ­missa tudo quanto o «d iz-se» propala àcêrca de qualquer homem, nosso amigo ou nosso inimigo.

■ oBem sabemos que há naturezas fracas, mais pred isp ostas umas

que outras a deixarem-se dominar por influências estranhas, de tal for­ma que muitas Vezes são arrastadas á prática de actos que repugnam ao próprio ser, que contradizem quási sempre a mesma essência .e sp i­ritual do ggente.- Bem conhecemos ainda que na vida do homem, há in­tervalos ou fases de perturbação orgânica e anémica que, enfraque­cendo o físico e debilitando o espírito, impele o homem a um estado de quási inconsciência, que deforma por completo o seu conjunto sensorial.

Estes intervalos ou essas fases não devem nunca constituir uma regra assente e definitiva sôbre a qual se deva ou possa cupular o juizo final àcêrca da atitude do paciente.

Muito menos, em nosso entender, essas evidentes anomalias nos devem guiar no exame definitivo do carac te r alheio, tanto mais quanto êsse caracter, posto a prova em semelhantes circunstâncias, manteve uma linha de irrepreensível estru tura moral,.que contrasta em absoluto com as curtas crises do niemcnto. E ainda, finalmente de remissa se devem colocar todas essas, fugazes a lterações, desde que a razão do paciente, alarmada com o seu próprio desprestigiante acto, clama vigo­rosamente contra êle, repudiando-o, negando-ílie a consciência exata da sua pratica e mantendo a través de tudo o desejo de possuir intacta a pureza da sua honra sempre patenteada num longo passado de fir­meza e dc coerência.

Por mais implacável que deva ser a justiça humana, ela não pode restringir-se a um exame superficial, que muitas vezes a iluda e quási sempre deturpe o seu sentido de equidade, e de equanimidade;.

O carac te r frio, sereno, recto, da Justiça t< m, an tes de pronun­ciar-se sôbre qualquer atitude, de apreciar o somatório de gestos dum pretérito, que um unico gesto nãó é capaz de desfazer. Por nós assim ajuizarnos,

P, 0.

i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i

suficientemente amplo que enquadre e envolva, é absolutamente indispensá­vel» — (dr. José Alberto de Faria).

O seguimento destas directivas vi­ria dár no bairro do parque um novo aspecto à vila, aformoseando-a e tor­nando-a mais variada e.simpática; tanto mais que a zona, hoje em campo entre êste bairro e a concessão para o aero-porto, à «beira-ro ■>deverá, se as vereações souberem tirar partido da sua situação topográfica, da sua exposição ao sói e do riquissímo cenário que a rodeia, tornar-se numa bela cidade -jardim.

Se optarem pelas construções em grandes blocos ou ficará o novo bair­ro consequentemente a área cilada com um aspecto monótono e desacolhedôr dessas filas intermináveis de cazas abarracadas, encostadas umas às ou­tras, para as quais o operário nenhuma atracção póde sentir e em que náda o prende para se dedicar ao seu lar ex­clusivamente.

Esperemos que em Montijo, que certamente vão surgir, os mesmos er­ros feitos em Aldeia-óalega se não re­pitam.

C arlos H yda lgo Gomes de L o u re iro

PeSo m m districtoE M S E T Ú B A L

Três mil coníos para casas economicas

Tendo o sr. governador civil de . Setúbal representado a Caixa .Geral de Depositos, Crédito e Providência so­bre a urgência da construção de um bairro operário naquela cidade, o res­pectivo Conselho de Administração ponderou as razões alegadas por aque­la autoridade e votou a verba de «três mil contos» para este importante me­lhoramento.

D R . A F O N S O C O S T Aiiiiiiiiiiii

Há dias lemos nos jornais que o eminente político républicano sr. dr. Afonso Costa tinha sido demitido do lu­gar de professor do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.

Vemos agora também nos jornais que o sr. dr. Fernando de Castro apre­sentou ao Supremo Concelho de Admi­nistração Pública o recurso do emi­nente estadista contra despacho de demissão,

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Mapa da Assistência dispensada pela Misericórdia de Alhos V e­dros, ofertas de donativos, etc, durante os mêses de Julho a D e­

zembro de 1932

H E R Ó I C A M I S S Ã O A L M A N A Q U E

A s s i s t ê n c i a

Medicamentos abonados a doentes pobres, externos, quantidade 137, im­portância 1.335$20; Pensões mensais a velhos de ambos os sexos impossi­bilitados de trabalhar (pensionistas),16, 980$00 ; Socorros urgentes a órfãos e a viúvas, 80$00; Socorros distri­buídos a pobres, de passagem, 7$50 ; Radiografias a pobres nos hospitais de Lisboa, 5; Pago por transporte de doentes pobres ao hospital de Lisboa, 34$40; Consultas grátis a pobres, no posto médico e em suas casas, 137 ; Tratamentos efectuados no posto mé­dico, 256 ; Operações de pequena ci­rurgia, no posto médico, 14; Guias passadas a doentes pobres para inter­namento urgente nos hospitais de Lis­boa, 16; Vacinações a menores e a adultos, 72.

O f e r t a s

Da Ex.“a Junta Geral do Distrito, para a construção do Asilo, 500$00; Da Ex.ma Câmara Municipal da Moita, para receiturário médico, 500$00; Da Regedoria de Alhos Vedros (produto duma multa), 4$00 ; De dois anónimos, 14$00; Pela cedência dá carrêta fune­rária, 60*00.

I m p o r t â n c i a s a n g a r i a d a s

Produto líquido da Semana da Mi­sericórdia, para construção do Asilo, 2.402$60; Produto da venda dum bi­lhete pela lotaria do Natal, 380$00; Produto do espetáculo realisado em11-12-932 pelo Grupo «Onze Amigos» do Seixal, 465$00 ; Contribuição volun* tária por meio de cótas, 1.813$00.

N o t í c i a s p e s s o a i s

H n iv e r s á r io s

F a z e m a n o s :

Completa hoje 68 anos 0 sr. Hen- riques Caetano, nosso presado assi­nante e regedor da frèguezia de Mon­tijo.

— A’manhã a sr.* D. Líbia da Con­ceição Relógio e o nosso particular amigo Severo das Neves Gouveia.

— Na quarta-feira a menina Ivone da Conceição Marques Neto, gentil fi­lhinha do nosso muito presado assi­nante de Lisboa, sr. João Gabriel da Silva Neto.

— Na sexta-feira a sr.1 D. Palmira Emilia da Silva Araújo, esposa do nosso muito estimado assinante e anunciante sr. António Pereira da Sil­va Araújo.

— No sábado a sr.a D. Maria Te­reza Marques.

D o e n t e

Fsteve doente, e encontra-se já em franca convalescença, o nosso amigo sr. Domingos Marques Mendes, filho do nosso estimado assinante sr. Do­mingos Mendes e aluno do terceiro ano do liceu de Bocage em Setúbal.

M a jo r Vélhinho Correianimiiim

Tivemos 0 prazer de vêr na pas­sada semana nesta vila 0 nosso muito querido amigo e assinante sr. Major Francisco Gonçalves Vélhinho Correia, antigo Ministro da Rèpública e ilustre professor da Escola de Guerra.

Com todo o re sp e ito , ao sr . Á lvaro Z e íe r in o V alente, ilu stre com andan te da A ssociaefto H um anitária dos B om ­b e iro s V olun tários de M ontijo .

N o céu nem um a estrêla só brilhava E na terra v iv a lm a não se vía,Só o som do rebate recrescia Vindo p 'lo norte agudo que soprava.

A terra em fô fa cama descançava N ão ligando importância ao que se ouvia,Só o bombeiro à pressa se vestia E, resoluto, a cama abandonava.

Lá v a i velozm ente entre a v ida e a morte,O soidaclo da p a z unir-se, forte ,Aos companheiros dessa heróica vida !

E só regressa ao lar de m adrugada,Onde sua filh in h a agasalhada,Lhe d i z : — Já tens tua m issão cumprida !

A l f r e d o O l i v e i r a

(a Pedro Cabral)

Oh ! ca rid a d e! o h ! deusa om nipresen te!Quando envolta em beleza peregrina Passas na vida, suave e crista lina ,Então, eu te contemplo, anciosam en te!. . .

R utilando, a sorrir, de m ente em m e n te .. .Tu vais, depois, com tua mão d ivina ,Tacteando a dôr, que surge em cada esquina, Como um fa n ta sm a que ninguém pressente ! . . .

Pois, do teu seio, sôbre a dôr raivosa,Pela estrada in fin ita da existência,B a ix a s , . . ora um a l u z . . . ora uma ro sa . . .

E, do esplendor sublime que as sustem ,Constroes, enfim , ao S ó i da consciência,O verdadeiro templo — o amor do Bem ! . . .

Lx’-2-l-1933.A l v e s F u r t a d o

Secção literariaicias

. . . A minha literatura

Dizia uma mulher, madame Snve- tchine, que: «há homens que nunca fa ­lam de si próprios... sem que todavia falem doutra coisa».

Profundo conhecimento do mundo e dos homens deveria ter tão insigne escritora para tal comentar.

.. .E teria razão ? — preguntaes vós intimamente...

Absoluta!... Porque 0 homem foi e será sempre um ser indefenido e complicado.

Mixto de Deus e de demónio, de santo e de pecador...

.. .Êle foi Jesus Cristo e Nero, S. Francisco de Assis e Torquemada; foi Sócrates e Calígula, Luiz IV e Tibério.

Dos mais humildes, que rastejam como reptis, aos soberanamente pode­rosos que dominam o mundo, eu, in­telectualmente, defino-os em três clas­ses : os que nada valem», «os que va-

Do distinto jornalista e nosso pres­tante colaborador sr. Pinto Guimarãis, filiado no Sindicato da Imprensa Por- tuguêsa, recebemos um interessante al­manaque para 0 ano corrente, intitu­lado Setubalense e inteiramente dedi­cado á cidade que lhe deu o nome.

E’ uma obra digna realmente de ser adquirida dor todos os setubalenses e também por todas as pessoas que tenham interêsses na capital do nosso distrito, pelo conjunto de informações que lhes prestam de ordem local e ainda pelas de ordem geral.

Pinto Guimarãis, fundando o «Al­manaque Setubalense» presta um rele­vante serviço a Setúbal, sendo de es­perar.que a sua população corresponda ao seu importante gesto.

«Montijo» agradece a gentileza da oferta e 0 seu director as palavras amáveis que Pinto Guimarãis lhe dirige

lem alguma coisa» e «os que são al­guém».

Os primeiros são pigmeus que ve­getam ; os últimos são gigantes que se impõem ; e os do meio... os que va­lem alguma coisa, é que são os mais indefenidos e complicados...

Suponho que foi, talvez, dêsses que Sainte-Beuve disse um dia «vale mais Ler um homem do que dez livros».

Pois são raros aqueles que se com­penetram do valor que possúem..

Mas felizmente ainda há alguns que teem 0 bom senso de reconhecer 0 que valem, e que passam uma vida inteira sem nunca fazerem estendal da sua personalidade e da sua inteligência.

Mas outros, Meu Deus ! embora te­nham algum merecimento — mas não tanto como -0 que julgam ! — atiram- nos com a sua vaidade á cara, que até se esquecem de que 0 célebre Rousseau, costumava dizer: «Se há alguem a quem a vaidade faça feliz, com certeza êsse alguem é um tolo».

.. ,E' tão bonito e tão nobre ser-se modesto que até, ás vezes, acontece, que, quanto maiores são, mais modes­tos se sentem !

E eu conheço um assim em Portu­gal :

Gago Coutinho .Imaginem, se êsse grande Português

— seguindo as pisadas doutros que ao

Do “ Diario de Notícias” iiiiiiiiiiii

Uma comissão de pequenos proprietá­rios do Montijo pediu ontem ao ministro da Justiça que estude uma forma que permita aos senhorios despedir os inqui­linos que lhes não pagam as rendas, sem os avultados encargos da justiça,

O sr, dr. Manuel Rodrigues prome­teu dar ao assunto uma resolução ra­pida,

José Nunes SoldadoTambém nos visitou num dos dias da

passada semana, 0 nosso estimado assi­nante da vila de Canha, sr, José Nunes Soldado.

JllllllllllllUIIIIIIIIIIIIIIIIIlilílIlllllllllllllUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

( Efemérides da Semana |iMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii|iiiiii|iiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiitlF

Faz àmanhã 28 anos que faleceu 0 grande artista cerâmico e caricaturista Rafael Bordalo Pinheiro.

— No dia 26 de Janeiro de 1800 nasceu 0 grande poeta do Romantismo António Feliciano de Castilho.

— Em 28 de Janeiro de 1908 deu- se em Lisboa a primeira tentativa para a implantação da Rèpública, e foram, por isso, presos 0 dr. Afonso Costa, visconde de Ribeira Brava, Alvaro Pope e outros.

— No mesmo dia de 1924 faleceu o eminente sábio dr. Teófilo Braga

pé dêle nada são e nada valem — lhe desse um dia para ser vaidoso 1

. . .Poderia se quizesse espesinhar multidões, que tinha 0 direito, pelo seu nome glorioso, de o fazer !

Mas não, porque os que são alguem, pouco se importam com 0 seu valôr... os outros reconhecem-no, mas êles não 0 apregoam.

Vejam que contraste êste, se não é muitissimo mais agradável ouvir-se dizer dalguém: «Aquêle rapaz tem va­lôr ! Tem merecimento !,..» do que o próprio, que se julga alguém exclamar:

«Néscios!,.. Eu sou inteligente!... Eu sou incomensurável!..,»

.. .A h! Meu grande Washington, quem tinha razão eras tu, quando um dia disseste para o mais enfatuado dos teus súbditos:

«Não faças como os pavões reais, que estão sempre preocupados com as penas»,, .

Lisboa, 9/1/933.J o ã o C a r lo s

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Assembleia Geral da Banda De­mocrática 2 de Janeiro realisada

em 17 de Janeiro de 1933iiiiiiiiiiii

Presidência, Dr. António Gonçal­ves Rita. Secretários, Lucio Lopes J.or, e Manuel R. Futre.

Depois de apreciados diversos as­suntos de interêsse colectivo, deu-se inicio á ordem dos trabalhos constan­tes dos avisos convocatórios, e que eram: apresentação do Relatório e contas da Direcção, e eleição de novos corpos gerentes.

Aprovado por unanimidade o Re­latório e contas, bem como o parecer do Conselho Fiscal, o qual concluia por voto de louvôr à Direcção ces­sante, a eleição de novos corpos ge­rentes para o exercicio de 1933, deu o seguinte apuramento final.

Assembleia Oeral — Dr. António Gonçalves Rita, Lúcio Lopes J.01', Ma­nuel Rodrigues Futre, e António Men­des Bastos.

Direcção — Carlos António da Cos­ta, José Luiz Cardeira, Francisco Joa­quim dos Santos, Joaquim da Silva Su- peles, José Machado e Joaquim Lucas.

Conselho Fiscal — António da Fon­seca Onofre, José António Teodoro da Silva, e João dos Santos Varo.

M a n u e l F r e i r e C a r i allllllllilil

Este nosso estimado conterrâneo tendo sido alinhado no grupo do União Foot-Ball Club de Lisboa que jogou ultimamente em Lisboa contra o gfu- po nacional que deve defrontar-se com os representantes de Hungria, so­freu durante o treino a fractura duma clavícula, pelo que teve de recolher ao hospital, a fim de ser sujeito a uma melindrosa operação.

Fazemos votos para que o distinto jogador do Aldegalense Sport Club se veja rapidamente curado.

D r. Jo rg e Capinhaiiiiiiiiiiii

Lemos nalguns jornais que o sr. dr. Jorge Barros Capinha, antigo depu­tado e ilustre medico em Evora, tinha aderido à União Nacional.

Estamos autorisados a afirmar que aquele vélho e denonado républicano não aderiu à situação e se mantém absolutamente fiel aos princípios cons- titucionalístas que sempre tem de­fendido.

D a v i d d a C u n h a M a r t i n siiiiiiiiiiii

Tivémos o prazer de vêr nesta vila, na semana finda, êste nosso presado assinante de Canha.

O B I T O S

Faleceram na passada semana nesta vila a sr." D. Maria da Conceição Sou­sa Rama, cunhada do comerciante desta vila sr. António Pereira Duarte e o sr. José Marques Contramestre, tio do sr. Joaquim Marques Contramestre, com relojoaria e ourivesaria na Praça1.° de Maio, tambem desta vila.

ANOKCID A n u n c i o

C O B R A N Ç AVamos proceder à cobrança

da 3.a série do nosso jornal.Pedimos, pois, a todos os nos­

sos dedicados assinantes, a fineza de pagarem a sua assinatura, para nos evitarem dificuldades de ordem administrativa. Sucede, porém, que alguns assinantes de «Montijo» ainda não pagaram a sua assinatura respeitante à l.a e 2.a séries. Caso idêntico, acontece também com al­guns dos nossos anunciantes.

Esperamos, que de futuro, não suceda o mesmo, com aquêles que costumam ser refractários...

A todos quantos nos atendam no nosso justo pedido, apresenta­mos antecipadamente os mais sin­ceros agradecimentos.

A A d m i n i s t r a ç ã o

A N O SNo dia 17, fez anos, a Sr.,H D.

Luciana Fernandes Candeias, esposa do nosso estimado assinante, António Marques Candeias.

Cine-Parque

Hoje — em duas sessões exibir-se- ão o drama sonoro «Sob os telhados de Paris», com os melhores artistas e a fita falada, em português, «Amor de Mãi», em que é protagonista a célebre cantadeira de fados, Ercília Costa, além de outras fitas sonoras.

S o c i e d a d e M a r í t i m a d e T r a n s p o r t e s L . da

O Grupo de acionistas que subscreve iutegralmente as acções da Sociedade Maritima de Trans­portes, está disposto a ceder, ao preço de Esc : 100$0() cada acção (Valor nominal) parte dos titulos que adquire, a quem os requisitar até ao dia 51 de Janeiro de 1933 na sede da Sociedade Maritima de Transportes L.da — Montijo.

Ao Grupo fica reservado o di­reito de :

1.° Preferir os pertences com­pradores.

2.° Ratear os titulos requisita­dos no caso dos pedidos excederem o numero de acções que o grupo reserva para tal fim.

J . G O D I N H Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Oficina de canteiro e esculturaEspecialisado em construções de jazi­gos, ossarios de capelas, mausoléus, campas, epitáfios, limpeza e reparações dos mesmos. Encarrega-se de todos os trabalhos de construção civil, tais como : Pias, poiais de pote, lava lou­ças, lava copos e mármores polidos para estabelecimentos e mobiliário

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B m U E I u o

(Unica publicação)

No dia 22 dc Janeiro corrente, pelas 15 horas, á porta do Tribu­nal Judicial desta comarca, sito na Rua Dr. Afonso Costa, desta vila, pelos autos de execução por custas c selos que o Ministério Público move cortra Francisco de Araújo, do Barreiro, vai pela terceira Vez á praça, para ser arrematado por quem maior preço oferecer, o se­guinte :

«Préd io de lo jas e pr im e i ro an­dar, s i tuado na Rua 5 de Outubro, da vila do Barreiro, n ú m e r o s 58 e 40, se rv indo a loja de p a d a r i a , com fo rno de c o s e r pão , ava l i ado em 20.000$00 e Vai á praça sem Valor.

Pelo presente e respectivo edital são citados quaisquer credores in­certos para assistirem á arremata­ção e deduzirem os seus direitos.

Montijo, 14 de Janeiro de 1955.

0 Escrivão do 5.° Oficio,

J o ã o F r e d e r ic o d e B r it o Figueirôa J ú n io r

Verifiquei a exactidão,

0 Juiz de Direito,

./. 'lyaposo

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ANUNCIO(2.a publicação)

No d ia 29 do corrente mez de Janeiro pelas 15 horas, á porta do Tribunal Judicial desta comarca e pelos autos de axecução hipotecária em que é exequente Custódio de Oliveira Fresco, solteiro, agricultor, morador no sitio do Carvalhinho, frèguezia da Moita, e executada Ana Pessoa de Oliveira, viiíva, proprie­tária, moradora no referido sitio do Carvalhinho, vae pela primeira vez á praça para ser arrematado por quem maior preço oferecer acima do valor da sua avaliação, o seguinte! Uma fazenda composta de terra de semeadura, vinha, árvores de fruto, casas e poço, no sitio do Carvalhinho, frèguezia da Moita, prazo foreiro em 5$0(J anuaes e uma galhinha ou $48 por ela, sujeito á actualisação, des-

(Unica publicação)

No dia 22 de Janeiro corrente, pelas 15 horas, á porta do Tribunal Judicial desta comarca, sito na Rua Doutor Afonso Costa, desta vila, pe­los autos de execução fiscal que a Fazenda Nacional move contra Ma­riana Barbosa Gomes Neto, de Lis­boa, vai pela segunda vez â praça, para ser arrematado por quem maior preço oferecer acima de metade do seu valor, o seguinte :

* Prédio formado por uma fazenda, composta de terra de semeadura, denominada «Bocarra», no siiio do Brejo, freguesia de Alhos Vedros, no valor de 70.153$60, e vai á praça por 35-076$80.

Pelo presente e respectivo edital são citados quaisquer crédores incer­tos para assistirem á arrematação e deduzirem os seus direitos.

Montijo, 14 de Janeiro de 1933.

O Escrivão do 3.° Oficio,

João Frederico de Brito Figueirôa Júnior

Verifiquei a exactidão

O Juiz de Direito,

./. T^aposo

crito na conservatória desta comarca sob o n.° 1696, que vae á praça no valor de 13.904$00, Pelo presente e respectivos editais são citados quaes­quer credores incertos para assisti­rem á praça e deduzirem os seus di­reitos.

Montijo, 6 de Janeiro dc 1933.

0 Escrivão do 1.° Oficio,

oAlvaro ‘Pedro Baptis/a ‘Pereira.

Verifiquei a exactidão

0 Juiz de Direito,

J. Raposo

P A U L I N O G O M E SA d v o g ad o

M O N T I J O

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Analisada oficialmente pelo Professor

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Avelino de Jetut Relogio-montijo