i ¦- •- - ¦¦ æ FEBHAMBÜÜO Domingo, â4 de Maio ãa N....

4
*'•%*¦ A-A 7¦. gSy?Sar^^teíli,-À.''— ¦ ^^"iiT1:,. •***!» ¦T? •"-.- :^ça ¦ S X * ' ^íte . Mrf:-t|l . » *• «ba^ .¦¦ %5$ •:faK?«S! A ssigneitiiir»i ,'-.;'. «... ••««•«««•••«•ã«aaas* "iss'rs3.»»»»»«»t«ê6t«*'»#«BB PA9AMSS?«S À>IAJRAB«Í -.^ w - ¦ ,^_^-¦'¦'¦¦¦¦'*., pjs>a$ÍrgfffiF*cffiS^r^^G B ¦ml niRmilafl. üliaiwai J»"Ê|"ESj»JÍ Dí"í'--"{ QS|^_j»t^^J_fpM^3| ^^jM_S8hHBm|^_S^m «fl alaaSóJ %«BK» «¦ +.ÜHh fl p flHnl'I »_.i .St? > J^.A. 3- -r í ';«. -. í A " ¦ ' '. ' 'rr_rf-fr- _ .. tKi« .-?. «/'M ..* - ÍqEJ^eSS. C«JkESSJS33aaaB^Sc«»íaB .¦^aHHB IV fl B •*-*. I§$003 555 £-i* r«**j.A= .-., . •!¦ eitast&s sío*! -' FEBHAMBÜÜO litrt^ÉÉwb—ia*—wà— m '— iiiiiiM»iMaa'»i»ii¦*_**_SS ' "' ¦*»i'^*—^—***•" ¦',1 _____•_¦__¦¦ ¦— i^—W^——l^áiaa——W^—iaa»l^i^W^^M^M^^^^» ¦¦¦» æ¦' ¦ ¦' ¦ t. •¦ TI . :• ' "•!.'.• " tt.ai - - ,- r o?íí' r < * ¦». ¦ * * *«-} r ív ¦-.< -^'-«w.3 , >"**.i-,rt.** SL-r.m& -¦-. *-.f , ¦•, -r « t* * a -< .*¦--, . . i?» «» stli -*•»#* r ;*'**t»', ¦ -••;ta<'«à56r{N; --. *-Imps ¦M 5¦* . ItTBUtl »*!* "^tlaãaaaa,,]!,,, tF><<<UfjOÕO rAf AOVTM AJIAJrTAMS i ¦- •- - "¦¦ Domingo, â4 de Maio ãa N. 114 ¦*»*¦ k¥Wimkê%MM àa ii iivi 'Ai? F&2ÍL ^ ^ •'-» Corraspondan.í *m Faris para asnunelos reclamas, o Sr. A. Loratta di, ru& Zs.* Biartin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADOfí. DESPACHOS DO DIA 23 DE MilO . Antero Soares de Vascòncellos—Indeferido. Abilio Gomes de Novaes—Informe o commissario geral das guardas locaes. Alfredo & C—Informe o Regedor do Gym- nasio.-; ':'¦'- Companhia Industrial Assucareira- Infor- é pk^me o Inspector do Thesõnrd do Estado. Companhia Pernambucana—Informe o In- spnctor do Thesouro do Estudo. Francisco de Paula Freitas - Deferido, com oficio d'esta data ao Inspector do Thesouro do Estado.$; ; Gervasio Elyzio Bezerra Cavalcante—In- forme olusqector Geral da Instrucção Publi- ca. Dr. José Joaquim Seabra— Lavre portaria abrindo credito de seiscentos mil reis para pagamento da ajuda de custo requerida. .} João Rufino da Fonseca, Pedro Cordeiro de,- Lima e mtouio Alves dos Santos.- Em vis- ta das informações nada ha que deferir Joaquim Victorino de Mello—Sim, com or- denado na forma da lei. Joaquim Pinto de Almeida Júnior—Sim, provisoriamente e sem vencimentos. Major Jesuino da Costa de Albuquerque Mello Fica dispensado, sendo nomeado para substituil-o o Tenente Sebastião Mendes Ban- deira Guimarães. Tenente José Victoriano de Vascòncellos Pereira—Informe o Dr. juiz municipal e de orphão do termo de Páo d'Alho. Eduardo Duarte Rodrigues—Informe o In- spector do Thesoueo do Estado. Alipio Domingos da Silva- Informe o Dr. juiz municipal do termo do Bonito, Joaquim Ferreira da Silva—Informe o Dr. Chefe de Policia* João Landelino Dornellas Câmara—Conce t de-se.O-'-/.™ José Antônio da Silva Lima e José Banto de Oliveira—Indeferido. João de Oliveira Valença e outros-In- forme o Inspector Geral da Instrucção PU- blica.. .:. r.; .. . Luiz Affonso de01iV3.ra Jardim—Sim, por trinta e quatro cLas com ordenado na forma da leie o tempo excedente provisoriamente e sem vencimentos. Severiano Gonçalves da Maia—Junte do- cumentos que jprovem ter prestado o tempo dei serviço l116 ãllégâ. Capitão Theodomiro dos Santos Silya— Remettido ao commandante superior da, Guarda Nacional da comarca de Itambé para' mandar passar a gnia de que trata o artigo 46 do decreto n' 1130, de 12 de Maio de 1853. Secretaria do Governo do Estado- de Per- nambuco, 23'de Maio de 1891. O porteiro; H. Maciel da Silva- INSPECTORIA GERAL DAINSTRUCÇÃO PU- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO- - DESPACHOS DO DIA 19 DE MAIO Ursula Pessoa de Mello Cumpra-se e re- Sistrese, ficando assignado o prazo de ias, a contar de 21 de A bril fiado para as^ sumir o exercicio da sua cadeira. Sophia Henriqueta Bezerra de Mello-Cum- pra-se e registre-se, assignado a professora a datar de hoje, o prazo de 15 dias para as- sumir o exercicio da cadeira que lhe foi des- tinada.' .' Aprigio Braz d'01iveira Lima, pedindo prorogação de prazo—Como requer. ' Anna Ignez da Silva Ramos, pedindo o. abono de faltas—Não ha o que deferir por as faltas estarem dentro do prazo da licença. Eugênio Rodrigues Sette Cumpra-^e e re- gistre-se a apostilla retro, Joanna Yaleria de Lima—Cumpre-se e re- gistre-se a apostilla retro. Repartição da Policia Secção 2." N.110—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 21 de Maio de 1891. Cidadão Governador. Participo-vos que foram hontem recolhidos á . asa de Detenção os seguintes indivíduos: A minha ordem, Antônio Rodrigues da Silva, Antônio José Lourenço, Severino Tho- maz de Negreiros, conhecido por Sant'Auna. Francisco Pedro de Oliveira, conhecido por Chico Bomba, Vicente Ferreira Honorato co- nbecido por Vicente de Mello e José:Romão Muniz Banguella, vindos o primeiro do ter- mo do Cabo e os demais do de Jaboatão. A' ordem do subdelegado da Freguezia Recife, óMatheus Muniz e Manoel Serafim Eu fazia tenção de propor n'este sentido Almeida, e Josó Francisco dos Santos como uma emenda additiva ao Capitulo 1* da oi nslt- gatunos ; João Bernardo de Lima por distur- I tuição; mas, achando pouca probabilidade em bios.mZ-mím| ella ser acceita pela honrada Commissãj, e •QA' ordem do subdelegado do distrieto j ipso facto, pela casa, julguei conveniente re- de S. Josó José Luiz de França, como desor- deiros; Manoel José de Góes, Augusto José .** FOLHETIM (22) SMtí OS MYSTERIOS Dl RUA DA AURORA \: 'A 5 PRÓLOGO 0 BAILE DE MASCARAS xi \V'_ (Continuação). Felizmente apppareceu-lhe um recurso ra- pido, de que elle immediatamente lançou mão para addiar, senão para amortecer de; todo, 3 iccommodae indiscreta curiosidade'de sua mulher. O carro passava então por jdefrún- te da casa illuminada e o commendador. mandou-o parar. ²O que é ? perguntou a senhora, edmi- rada., ²Estamos defronte da casa do coronel:— disse o commendador precipitadamente : Não querem subir ? ²Como ? exclamaram ao mesmo tem- po as duas senhoras, mais obedecendo, a d}- versos sentimentos. E a senhora mas idosa acerescentou logo : ²0 baile, è de mascaras e não estamos phantasiadas.-: ²Que tem isto ? objectou o velho : Em todo caso fomos convidados e não' será por isso que o coronel nos feche a porta. üe certo :— acudiu a moça alvoroçada ante a perspectiva de um novo divertimento que a compensasse do susto e dos dissabores íntimos porque, ha pouco,havia passado. ²Não, não : —retorquio a senhora :— ó muito tarde.' = E, assim dizendo, encostou-se ao fundo do carro, como se estivesse resolvida a não ce- der uma linha.; Com effeito, semelhante convite do mando transtornava-lhe todos os cálculos, porquan- to ardia ella em secretos desejos de tomar conhecimento do bilhete mystenoso que esfo- «avaa épiáerme seu seio e fazia 0 palpitar anciedade.'• A moça, porém, não se deu por vencida, e voltando-se para ella, murmurou n'um tom de supphca irresistível: - —Ora, mamãe ! mais uma hora ou menos uma ljora, que tem isso ? Ainda não ó meia ãome... ' de Sant'Anna e Jacintho de tal, por embria guez.- Na noite de 17 do corrente, ás 10 horas da noite e em terras do ' engenho Mussd do termo da E-cada. travaram se de razões os indivíduos Alexandre Antônio e Hermene- gildo de tal rezultando sahir este ultimo ferido com duas facadas e morrer minutos depois. •". O delinqüente logrou evadir-se e contra o.,niesjr«xr""prqcedeH--se. nos . termos do in- querito policial. A •:. [ ; J\ ' "NÔ lugar Poço do Juá do termo do Sal- gueiro.tói assassinado no" dia 9 do corrente o indivíduo de nome Joaquim de Barros. O crime foi commettido por' nm indivíduo de nome Antônio Fernandes, qua evadio-se e contra o qual abrio-se inquérito. Pelo subdelegado da Várzea foi remettido rjr.:juiz de direito 5o distrieto criminal; é o seguinte : (Lè) o inquérito a que. procedeu contra Manoel | Eu sei que este Francisco dos-^razerés conhecido por Neco da Ipotinga, por haver no dia 11 do cor- rente, no lugar Sacco ferido, com uma faca de ponta á Autonio Ionocencio Ferreira. No dia 16 do corrente,.em terras do enge nho Venus do termo de Agna Preta, o indi- viduó de nome João Lourenço da Sil "a, ar- mando-se de um cacete, aggredio e espancou barbaramentevásJoãoNaya.. _Contra. o deiinguente.que^foijoreso em fia- grãniè.procedBUrsetnbs termos.da lei. lÈnirárâm^ em exercicio as seguintes auto: ridades policiaes: j Joaquim Francisco de Souza Lsão, dalega- do do termo do Gabo, ha qualidade de súpplente; '" Ca.hsfoJeixeiraA&e' Carvalho, subdelegado do íõ^districto' do»termo;do; Cabo, na qnali- ilélâle X' siippfente'; ' "../'.. ". Tenente LaUréhtino Felix de Oliveira Lima, 'delegado'do termo de Ouricury ; Tenente B.mto Luiz de Carvalho, delegado do termo de Garanhuns ; Tenente Lé-onidas Francisco Paes Barreto, delegado do termo de Amaragjr na qualíiade de 2; supplentje ; AA. Em data de 24 do mez findo o Tenente Lau relino Felix de Oliveira Lima.asiumiu o exer cicio do cargo de commissario da guarda local do município de Ou-ícury. Saúde 'e.fiáternidàde. Aó,cidadão Des- embargador;JoáélAutonio.Correia' da Silv?, mui digno Governador do Estado. ....-.: O Chefe de Policia. Gaudino Eudoxio de Britto. s'ervár-me para apresêntal-a fazendo parte de um substitutivo ao Capitulo 3o da Consti- tuição. Embora este tenha por titulo «Das elei- çõesoo deixo, por emquanto. de entrar em considerações acerca do direito de voto e áos meios de consfguir-se a verdade do .«cf- fragio popolar, para previamente tratar da divisão politica e administrativa dj E>tado. O meu substituitvo reduz a quinze o nu- mero de nossas Comarcas. Fui levado a propor esta reducção. além de outras considerações, pf Ias conseqüências que snppuz tivesse na organisação de nosso poder, judiciário estadual, em ordem de tão sobrecarregar o nosso orçamento com o or- denado dos Juizes de Direito de inmimeras Comarcas creadas de vinte annos para para arranjo de afilhados e sem vantagem que compense o ônus. O artigj do substitutivo, ao qual mo refiro, MUNICIPAL INTENDE..SÍ& "" DKSP-ACHOS DO DIA 22 ^— Pelo Inteudente de Edificação Alfredo Antônio Fernandes—Ao riscai para Cumprir o parecer do engenheiro, observando o art. 121 da íei n. 1129 e dando-se sciencia com urgeoc:a..... - Doróthéa Amália da Rocha.—Concede-se, nos termos do parecer engebheiro. Dr. íòão de Cavalcanti de Albuquerque —ConcédeVserêbseryando a disposição do a"rt>122 dia lei fa- l«â3. j 4 H ' Sfaj-fi? "BVrnafãiha -Moirteiro.^-Concedè-se, observando o parecer do engenheiro. Manceila Maria da Conceição—Concede-se. Antônio Gonçalves de Souza—Concede-se, observando o parecer do engenheiro. Junta Administractiva da Santa rCasa.— Concede-se. """Tôfé Francisco Areias—Declare quaes os reparos qne pretende frzèr. - Joaquim Tertnliano de Medeiros. '¦'- Conce- de-se. Adolpho Ferreira de Paiva e Silvn—Conce- de-se. Francisco josé de Vascòncellos.—Concede- se, observando, os arts. 78', 79, 91 e 122 da lei n.ll29e edital de 1 de Maio de-18Ü0. Antônio Ignàpio d'Albuquerque Xavier.— Côncede-sej observando as disposições do art. 78 da lei n-1129. Béntó Jcsó Ferreira—Concede se. Secretaria da Intendencia Municipal do Recife, 23 de Maio de 1891. O porteiro, Antônio José Leal' Reis. CONGRESSO 00 ESTADO 4." SESSÃO EM 15 DE MAIO DS 1891 PRESIDÊNCIA DO SK. DR. JOSÉ SORIANO ' DE SOUZA (Conclusão) O Sr. Milet:—Sr. Presidente, por mais dtio eu procurasse no Projecto de Con-. stituiçac, que foi sujeitou nossa apreciação, nada achei que dissesse especialmente -res- -peito á divisão política e administrativa do Estado ; questão de qüe ó projecto'só trata incidentemente nas ãttribuiçõas Congres- so, e que, entretanto, tem uma importância extraorujhariaTqliei áffecta muito de perto a organisação dos municípios, a do poder judi- çiaiio e os.resultados do processo eleitoral. passa'. —Mas ao menos assim a gente se desforra do aborrecimento do bailedo theatro, e se esquece das,.. tolices daquelle mascara .bas untão. Aposto}* que em casa do csronel não ba niogaem qüe diga insclenciàs a papai. O commendador apoiou a insistência da fi- lba com toda a- força da sua eloqüência, com todo o peso dos. melhores argumentos que lhe vieram a cabeça- e até com toda a exten- ção de sua aülhoridade. Em outra qualquer oceasião não o faria elle ; mas Daquelle tinha pressa de se ver li- vre da curiosidade da mulher e de subt ahir- se assim a um dever que se lhe tornava pé- sadissimó. OlTereceUdo-lhe, pois, aquella di- versão, talvez até que fizesse-l-íie esauecér todo o incidente, 'Iludindo por essa forma a necessidade de lhe dar explicações. Quanto à gi mesmo, a'ém disso, sacudia o peso d'aqiiefla commóç-aó,'e, por momentos ao menos,'esquècer-se-hia das extranhas ap- prehensões que começavam a inçommodal-o. —Vamos :—disso elle apeiando se com p_e- steza e como para, fôr esta forma, por um ponto final na discussão. —Não temos mascaras : -insistio ainda a senhora, procurando um novo pretexto para a resistência.* —Êíão seja esta a duvida :—apressou-se a moça em observar :—se exigirem essa for- malidadc, como nos não temos interesse em ser deponhecidas, nem pretendemos, intrigar a ninguém, eu peço duas mascaras a Tçiere- zinlp. ou a Elisa. E' provável que ellas te-: nhaíu algumas de sóbreselentes. . A senhora quiz resistir ainda, mas de suí bito occo.rreu-'lha a idéa de que. graças a confusão do baile, poderia encontrar oceasião propicia para ler o bilhete e matar assim a sua curiosidade, e por isso cedeu. Apeiaram-se então as duas senhoras e en- traram em casa do coronel. O porteiro da escada veio logo ao seu encontro. O com- mendador não levava comsigo. o seu convi- te, pois a sua familia não tivera a intenção de utihsar-se d'elle, quando sahirá casa para assistir o baile do theatro ; mas era bastante cenheçido como amigo da oasa, bem como as aiias senhoras. O creado, portanto, ne- nhum embargo lhes oppoz.' Apenas começaram á subir, porém, a mo- ça retrocedeu e indo ao encontro do lacaio chamou-o, dizendo ao pai e a mãe ao mesmo tempo : —Esperem ahi um pouco. Goofereuciou com o oreado <tyra.Qte alguns. numero de quinze Cornar- cas ha deparerer díminulissimo aos actuaes Srs. Juizes de Direito ; mas não nos á pós- sivel dar ordenado sutflciente, para manter o decoro da posição á muitas dezenas de Juizes de que não precisamos, quando o Congresso Constituinte reduziu os nossos poucos rendi- mentos.' Ainda estou lembrado do tempo em que tínhamos treze Comarcas, cada uma com um Juiz, com excepção apenas da da Ca- pitai da Provincia. e entretanto, o projecto quer um Juiz de Direito em cada Termo. (Ctw/ifláa a ler). Como nao temos mais a Igrrja ligada com o Estado, entendi que talvf z não fus-e mais conveniente a denominação de Freguezia, ap- plicadâ a certa subdivisão territorial epo: isso adoptei o de Ccmmuaa csado em muitos paizesjcom bons fundamentos etbimolog'Ci s I (eo»»ímúa. a fer). Não se póie fixar com mais aproxima- ção o numero de habitantes do Distrieto, porque temos no sertão espaços iramensos, com população muno diminuta, rnde o Dis- triCo talvez nem possa admitlir o numero miuiino cem fogos, ao passo que, em certos Districtos, onde a população é mais densa, poderá abranger de quatrocentos a quinhentos figos,,e mais ainda. Será caso mui frcquejte no, anobite da capital do Estado, ou mesmo nas fregm zias suburbanas onde os actuaes districtos de paz contam.por; via de regra mais de '2,500 ha- bitantes. Isto posto, passo a tratar do que diz res- peiio i.s bases da futura lei eleitoral. Sr. Presidente, iodo o meuob'0 de uma communhão socai, qualquer que spjí asua idade, sexo e estado de fortuna, tem direi- to a concorrer n'uma certa proporção, para a confecção das leis, a que tem do submet- ter-se, e c^m especialidade as leis crimi- naes e tribatari3s. E' certo, que existem indivíduos que era razão da idade, óu do sexo, quando mulhe- res casadas e na constância do matrimônio, por serem menores ou desassisadas não po- dem ,f X".rcer pessoalmente es."e direito de interveução nos negócios da communhão so- ciai; mas não ha r^zão alguma que justifi- que a extensão da incapacidade política além das raias da incapacidade civil. Os menores, os tuteladas, os loucos têm representantes que fazem as suas Vezes em todos os negócios civis ou c: iminaes em que elles se achão ineressados. Da mesma forma, ó natural, e a justiça exige, quo aquelles que não podem exercer por si mesmos o direito de voto, o exerção por meio de seus representantes namraes ou legaes. Assim, o voto das mulheres, seja exerci- lado pelos maridos, o dos filhos-familia pe- los pães, ou sendo orphãos pelos seus tuto- res, o dos desassisados pelos respectivos cu- radores. Mas, Sr. Presidente, se o direito indivi- dual exige qne cada iadividuo, como mem- bro da communhão social, possa intervir na confecção das leis a que tem de obedece*, o interesse da communhão sccial exige tam- bem que o indivíduo o possa fazer na medida de intelligencia que elle ou seu re- presentante tem das questões que se hão de resolver. Os dois direitos, individual e social, devem ser levados em conta na expressão do di- reito de intervenção do indivíduo, na socie- dade da que faz parte; e, segundo parece- me, essa expressão deve ter a seguinte; todo o indivíduo tem o direito de concorrer por si ou 'por seus representantes naturaes ou legaes para a confecção das leis. que tem de respeitar; mas isto tão s mente na medida da intelligencia que, ou elle ou ditos repre- sentantes, tiverem das questões a resolver. Depois qus o omnis potestas a Deo dei- xou de ser a lei fundamental dos governos, não houve lemedio senão procurar outra base para os systemas políticos.- Essa base. em todos os paizes civilisados, é hoje o suffragio popular. Pelo que se diz segundos, e este, curvando se submisso' subiu apressadamente, —Q que foi ? -perguntou—a S a ; jáagcra impaciente por achar-se no baile, de que es- perava tirar jjproveito para satisfazer a sua anciedade- —Mandei recado a Therczi.iha ; respon- deu a moça sorrindo de contentamento. Com pouco voltou o creado trazenlo du?s meias mascaras do setim, que entregou a moça, ao mesmo tempo que no tupo da esca- da assomava a elegante figura de um bau- queiro napolitano e um voz harmoniosa e alegre resoava francamente : ²Subam I subam depressa I —E' Thereztnha 1 -^ exclamou a moça :— vamos, mamãe. Ponha um mascara que eu ponho a outra. Papai não precisa. Subiram então os nossos tres personagens e no inpo da escada encontraram, a'd n dj travesso banqueiro feminino, o coronel e sua senhora que, prevenidos pelo oreado, os vinham reoeber. Agora que ettá explicada a presença do commendador e de sua familia no baila do coronel, retomemos o fio da nossa narrativa e vamos de novo encontrar o bello pagèua, que deitamos a se confdodir" grupo mais alegre e maisrisonho do saião. Não perd9ra elle ó seu tempo, e, depois de cumprimentar a filha do coronel com um madrigal de bom gosto, perfeitampnt» ade- qqado a epecha que representava e a phan- tasia que havia atloptado, dirigio-se á fjruio- sa filha commendador e pedio-lhe uma quadrilha, a piimeira que se dançasse. ²Impossível, lindo pagein : respondeu ella com qm sorriso ; —já estou compromet- tida com um bello cavalheiro da côrte de Carlos V. E, assim dizendo, apontava para um mas cara que, a seu lado, a contemplava com olhos de enamorado,ao mesmo tempo que re- pousava a mão direita na cruz da espada com toda a arrogância de um fidalgo das lies- panhas. O pagetn não se deu por vencido : compri- meniou sorrindo o cavalheiro,1 e voltando-sa para a tooça, formulou outro pedido. —E a seguinte ? —Devo dançar com D. Quichote, que me prometteu fazer de mim sua dmcinéa .. —Ainda a Hespanha l—murmurou o man- cabo : E a outra ? —Ou não a dançarei, ou será meu par um mysterioso dominó veneziatio.A —Como sou infeliz, minha senhora l.„ que a s< berania popular é o fundamento de todos as i.:íi.:uiçõts livrts. O voto popul r tetn a sua expressão a mais completa no chamado suOVrgio uiivcr- sal; mas, p->ra-que fi-isa sufiVagio u-..íver- sal corresponda á necessidade de respeitar ao mesmo tempo o direito individual e da communhão soci&l, é preciso que esteja or- gauisado. Não sendo, como não tem silo, verdadei- ranoeute organisado em parto steuma, r.óle. produzir dois efieit<s: so íò* abando- nado a si próprio' se fôr consultado íotn se procurar d ro medo algum influir s bre suas manifestações, elie dará em resultado a ochlochracia, a opprts>ão das minorias in- telligentes pelas massas aiDda no esl?do de brutalidade, e. pcl» c-.-ritrarir». f e se procu- rar e cnnst-guir-Mo dominai -o, preporcunará uma j-raia terrivel sos ambiciosos, e d'ahi íò {óde resultar nas nossas st ciedades mo- deruas o Cesarismo ! Ora. c=sia organisação do mlTragio univer- sal Lão se rode cbter de modo algum pelo que se chama—suffragio directo. O suffragio indirecto é o único que por meio de uma selecção, graduada para assim dizer, póle conseguir o deside-atum. Esse systema. embora não se tenha por emquanto posto em tratica em pniz algum, foi indicado nos últimos tempis do governo napcleinico pt-lo illústre Prcudhon, e piuco depois codificado por E Saverdjtys na sua obra intitulada Organ:sat'on de la Republi- que, onde se acha denominado—Systema Uas deifgações escalonadas. Nesse systema, a eloição primaria pelo snffragio din cto e universal se verifica em circumscrifções territoiiaes lã-» douo èxtànsas, que tod>.-s os membros que lèm de concorrer a ella se conhecem coriJícçãora e coDhecem a quem vão elegtr, a vahdadh do snff"pgio. Ahi o suffragio é di"ecto e uuivor.-al, por- que todos são adraittilos a vr»tir. Realisada dessa fôrma a tleiçãj primaria e directa.rm districtos do pequeca extensão, cujos habitantes t.dos se conhec.m. e onde. portanto, a verd-ide do sull agiu ó completa, todas as mais el-içõiS qun hão de si dar para as autjridades ehctivas dns circums- cripçõss administrativas superiores, veiiti- cam-se por meio de delrgsçõVs. Oi vi tmtes do distrieto etegem delrgadcs para os representarem no conselho da Ire- guezia ou comnuna. Estes delegadis. depois de constituídos em c-mselho cc-mmunal, elegem delegados para representar a commuüa na câmara do município. A câmara do município da m -sma forma faz . o representar no couselho da co- marca, « assim se acham constituídos demo- cr-tticamente ,por meio de nma eleição primaria populir, t-dos o? corpus eltctivos e atfministtativos exigidos para a realidade do self gorernement, do goveruo do paiz pelo próprio paiz Este é a men ver o único processo que na pratica garante, com a pureza do suff a- gio universal, o telf governement, porque í-hi não ha eleição de homens dnsc» nhecidos dos eleitores, nem mesmo f ocilidad-s para fraudes que possarn adulterar o resultado das votações. Para a applicação deste systema foi que erganisei alguns artigos dn lei eleitoral Mas antes d3 lôl-cs, eu preciso dizsr a!gumas palavras a cerca das afUrmações relati- vas ás diversas leis eleitorais que nó* tive- mos, que acabam de ser formuladas por deus membros d. sta casa. C: ' Eu tenho presencado, no espaçi de meio século, o domínio da primeira lei eleitoral que vigorou ate 1846, em :jua as mes-s piro- çhiaes eram formadas por aclamação, e de qua faziam parte necessa;iamf-nta os vij?a rios; presônciei um sem numero de t leiçõ-j» Htas p. Ia lei de 19 de Agosto de 1813 ; pela lei dos districtos da un D:putad> ius*it-iMos pelo Sr. Marquez de Pa atá, pela lei do te ço do Sr. João Alfredo com os se os ci: calos, e ti- nalmente pela lei dos iii:trÍ3tos do Sr. Sa- raiva. Nenhuma dessas leis, quer s do suffi*.-,g"o indirecto uoiversal, ou-quasi miversal, quer a do suffragio directo censitario, tem conse. gnido, Dão direi dar-nos utrja lepreseata- ção qu-3 fosse a genuína expressão da* as- piraçOes populares, o qne aliai não seria de déS1 jar-se, (porquo, como eu tive oceasião de dizei-ó, e magisir.lmente demonstrou o il- lustre historiador Sismonde da Sesmonde na sua cb*a acerca da orgauisação politica dos povos- livres, da expressão ganuiua da yoa- tade popular, consultada diretamente e acerca de questões alem de sua compatencia, sq {.óde resultar o regresso e a oppressão da.menoria mascu menus ilustrada e in- teüigente pela força numérica das massas ignorantes), mas rem musmo c nseguir as- segurar a c">nscieneiosa apuração üos votos Acerca do qus mais acima afflrinei quanto ao suffragio univer; ai eu orgânico, recordo- me agora que a esta respeito o mesmo Sis- monde, acima citrdo, lembra que se o suffra- gio direC.o universal fosse introduzido na Hespanha o alli praticado, o resultado immc- diato seria a restauração pelo pr-vo hespa Dhol da SaDta Inquisição e dos autos de em que se tornaria a que mar os livres pen- E' o perigo de chegar tardd. —Perdão... mas tambom Y. Exa. nãoche- gcu cedo. —Como o sebe ? —Fui edqoado na minha inkneia por nma cigana egypcia, que inicúu-me um pouco nos n.yslerics da arie do sdivir-har. —Serio ? ²V. Exa. tem unia prova no que ac bsi de lhe diz3r : o se quizer ter cutius íinda mais positivas e seguras -. ²Desejaria ver isto. —Bravo ! bravo! temos um f iticíiro J exclamou a 't herezinhâ batendo palmas; —era o que nos faltava para completar a nossa noute. ²Mas para feiticeiro, meq ppgctn ; - ob servou um mascarado .—ós muito joven. —Ig muito bello J ^acerescentou uma ele gante vivandtira. ²D.via ter-89 phanlasiado da cigano cu dc sacerdote bábylcnio. —Ah ! cavalhei.-o : é que o h blo não f-z o monge 1 -cbservou o p-gem. E voltando so póra a liiha do comtflOR(Ja dor, interpellou-a : —',rasr dor-iue a' su3 mão ? -Qu:l d'ellas? —.\ esquerda : a do lado do coração. ²Ah ! -rio-se a filha do corontl: são segredos do coração que o senhor vai reve^ lar .. —Então ja sabe que uão adivinha nada : exclamou a filha do commendador, esten- dendo a mão fioa e elegaute. O pagem segurou a çom toda a delicadeza e parecoií por um momento coucenirer-se no estudo das linhas rosadas que a suicavam. De repente ergueu a cabeça e murmurou : —Ama, minha senhora... A mi ça corou e estremeceu ligeiramente mau grado seu... ²Fu?... murmurou ella. ²Ora 1 quem é que não ama neste mun- do!—exclamou a Thereziuha com toejo o displante da faceirice tr.?,:s requintada. Ma-j o pagem pròseguio : —Ama e acaba de passar por um grande susto. -Como o sabe?-exclamou levianamente a moça, de novo estremecesdo, —Bravo I bravo i disseram alguns mas- caras : —Parece que elle vai adivinhando 1 —mur- murou a vivandeira alegremente. —E n'este momento,:—conünuou o pagem com toda a seriedade :— neste momento ro- ceia aue eu leve mais longe as minhas revê- sadorrs c os herejes-ad majorem Dei gio- riam l S'as. d zt3 ru. n nhum desses processos eleitorais tem conseguido manter nem se : quer a pure.-a das urnas. Em todos elles, porém, a influencia des- moralisadcra, a causa verdadeira da detur- psção do voio popolar adulterado por innumeras influencias, ha sido a omnipoten- cia do peder executivo que quasi sempre tem conseguido victo.ia completa nes pleitos j éleítóraès. houve uma ex-rpçõo. qc« foi a elei- ção de 3 da Oirubro de 1881, sob a direcção de Saraiva. Mas tão anormal resultado foi devido a círcumstancias inteiramente espe- ciar s. Tratava-se da applicação de nm systhema novo ; cada um d s dois parüdos cunstitu- cienaes -Aligucava-se poder contar coco a maioria d>- eleitorado. Por outro lado, o go- verno proclamara, bem sito, a intenção de não inteivir na ebição. De maneira qu<» os cab.s do guerra da ambos os partidos, usei- ros e viseiros em espertezas e falsifici- çõjs, ficaram quasi que ioertes no primeiro período da eleição, e somente depois qua o 1- escrutínio deu esso resulta lo a derreta da muitos dos caniidatos, inclusive alguns d-js do governo, foi que ibriram osolbfs. e no i' escrutínio tentaram modificar o resu!- tado. As eleições seguintes deram resultados mui differentes e com o mesmo processo eleitoral o Sr. da Onro Preto fez uma câmara unanime. Isto prova que nã"o era o facto da lei eleito- ral ser mais perfeita, mas sim a abstenção do podrr t-XfCUtivo, que tinha dado legara essa e'eição modelo. E dgo modelo porque foi a uuica v. z qae vi «• governo ser derroudo em mioa «ieiç;lo, o entrar na câmara dos de puteduV uma maioria de opposicionistas, dan- do-sw n c;«so nunca -risto de ministros de i siado le-Ltarem a reeleição e uão a conse- guirem. Apezar de.'ó ter sido uma vez o bri- lhauto resultado de que acima Miei, seme- lhaote lei aiuda tem muitos partidários : mas por cansa de algumas das suas disposições esscfcialuoente diceutrtlisadtra. nèo con-, vem aos chtf s de partidos, nem tembem j aquelles candid?tos, qu.^ uão tem n-líçõe* da i fjmilio cu outras nos districtes, e só4coniam cm a ii ll';ei.c:a do partido e do governo, porque na eleição por distrieto, quer o gj- verno. quer os partidos, quando querem or- gjnisar soas listas, precuram eutecier-se com as iiifluenrias locaes. Ora os cândida- tos, qUe uão tõm relações nenhumas no dis- tricto, ttem pouca pn.habilidade de ssr ac- ceitos. Entretanto, a rr^uição que se lhe tem feito de cercear a independência d<.i deputado é inteiramente iblupdada. Poderá sar este me- nos íftustradò mas < fftsreca Djais condições de independência. Com tffaito, sob o regimen da eleição por província ou por esta d . ou qualquer, outro que requera o chamad-o escruânio de listas qualquer cidadão, por m<is influencia que teuha no lugar em qua hübiia e- è co- nhecilo.por mais serri;osquj t^uha prestado ao paiz, não tem probabilidade de ver o seu nome suffragado, se não se alistar no «-x <r- Cito de um partido poht.co como os qua ti- nha mos outr'ora uo tompo" di monaretua e revesavam se no poder. Fora destes i anil os ou antes om- manditas, partidárias não havia nem haverá em circumstaucias idanticas meio algun da íer raproseotante da Nação ; stii-lo caro que por este facto mesmo-o cindidata :bli cava a sua independência, e. chegando a > r.-~ •into da R^p-tser.ttçá » Nacional, via sa < b i- g-di a acompaübar seus o religioairioi em todas rs questões quo. r-Civan aos iu'.eresre< do partido e disto livemns muitos exemplos Elle não era, pois. independente. Ao passo que o d^puiado el«ito por um dis- tricto onde tem raizes. pole em C:rt-os casos arcar ató coatra a f >rça e prestigio do Go- verno. 0'a, isto ó quecoastituo a veiOadei- ra independência. Qaerer qua o Deputado seja iateiramenta alheio aos interesses do seu distrieto, quarer quo elle possa guiar-sa pjr con.-ideraçõss estranhas, é querer que elie nSo seja repre- sentante de cousa alguma. Isto de Deputado do campacario é clmão la em palies pela primeira vez pelo *<?ar- qntz d ¦ Pdraaâ, p-cduib em p -nto m •»? ps- queno o mesmo .feito que a do Sr. Saliva Até euiã... vigorava o costume das Camaias unanime 5. Com os districtos de um que dava lugar a qua as influencias l cães predominassem a Câmara vio-se obrigada a acceitarnm certo cumero de oppcsicionUtas. Este facto não fazia conta aos ch*fes do partido qne viam diminuir a sua i- fJu-ncia ; e srr-havam 1 go em resiabi-l«cer a ele ç'o por Provincia un domínio da qual podia ser eleito quem entrasse na chapa do G .ve •- no on do partido O cli fe de partido dava a sua lista e exigia dos tleitos uma ebt-di ocia cega. Por isto o processo elrit ral p r dis- tricti. de nm, foi appltcada uma v- z Não se n si: 'ec u logo a cl« içãj por Tre- vi-irin.-, mas ampliaram-se os D strietos «üm da apt>lic»r o «tcral uio de lista e i r.c ¦ de- pois veio a I«i do t- rç> o o voti incompleto destinado a ga-antir os due<tos da u<iuoria. Eles dlstrieu s detresc^aretavam muilo as ifilliioacÍErS l-Cfs, mas deixavam-lnes certo poder e pc-r isto se nã» ap?ar-c- se a revolu-1 ção de 15 NAv-mbro, os chefas de partido ' nos teriam feito voltar ã eleiçio por ProviB- , cias. cujas vantagens,»*b o ponto d-, vista es- ; maioria de vo\õus Art. ü v, nticada qos seja no di* 15 d** Ag-$io e*sa claiçio primaru fe!;- «uíT .», : uaiTdTs 1 e direcu. reunir-sa-hão, do dia 2% na -c \- da cvmmnna, os delegados de t->i. s os d: tric:.a d- paz, qoe oonititniram a mesm* cr>mmnna. e depou ds instituídos em c ms«ido commuaai. oom presidente e secretario. proc.d*rio á eleito de tres dele- t"i ¦¦ .«¦ para representar a eommana no oon- .-• i.-:o ú maoicipio, prdeado 03 votos rec; - io ir Mi|v.- h •-'.--•-, c - ao OMiselho e !¦?!'.•' -, c '.-i !.¦;.. qne sejam domiciliados na com- maoa.- A«t. 46 —No dia i9 de Agosto, reunidos os lie...-, los de cda communa na cabeça do term.*. e ots^nisàd* por elles a respectiva c.-o: a a rtur>c:p.á. Drocederão pela mesma í -riíi- qaa * s c oseibos de eommana, a ala- çã» 4< u es ü-'. ^»i- s para representar o li u .r.ii-i :: c •¦:¦_¦ Li j da comarca, o qual c-msu cir se-hi oom iaes delegados uo dia õ de S-1. .- l: .. ;chsndo-:e descarte 00 dia 7 d- S-ítembro ooa.<uttiidos os ooníelb» elei- íos d^ioJai a. cticiaiscrípçõjs territoriaes cu administrativas. Art. -< f--ra o Senado do Estado cada c ni vca dará um senador formando o res- p.-ciivj cõllegio eleitoral e elegendo por CLUitO gum. sediço e quo não tem mais valor ai- Da que se coinf 0*2 o £stado ? De um certo nqmero da campanários e estes são maiores ou manoros. O da capi- tal é mnito mais importante que os outros, mas nem por isso deve subrepujar a totali- dade dos campanários do Estado. (Ifq, um ap/irU . £' certo qqe na eleição por distrioto os Da- pulados eleitos pelo distrieto da capital, cujos eleitores são mais esclarecidos, lòm mais prestigio, e nos negócios públicos a sua palavra é sempre ouvida com mais attanção do que a dos demais. Deve bastar lhe se- u)e!h ute prestigio o não pratender a copi- ul preencher tooos os lugares de represen- taníes. Eu dizia ha pouco que turjio jiSsistido a tr-das as eleiçõ .-s feitas ptios diversos proces sos qae 2e tem apresentado. "A eleição por distrieto de um. que f.i p"s- lações... -Oral,,, —li desej.i ardantam^nte iaterrogar-me •. —lutar ogal-o ?... para quo ? Opigem ergueu a oabaçi vivamente e li- et u na racça um olhar vivo e incisivo, que pareoeu infiitrar-se-lhe até os mais recônditos escaoinhos do coraçio, fazendo-a aind.a uma vez estremecer. -- Para pôr em prova & minha scinicin : disse elle lcniam mto e como qúe gryphanlo as suas palavras ;—ever se ella pôde ajudai a a descobrir o mysterio da palavra que, não ha muito tempo, soou aos seus ouv:dos. —Ah 1 exclamou a moça recuando. —Q que íoi ? o que foi '.'—perguntaram di- versa vozes, ao passo quo algumas moças acercavam-io d'ella ea Therezinha fictava o pagam com curiosidade e altivez. Mas a moça serenou-se logo e, dando ri- sada, assegurou-as de que em nada se offjq- dera. O pagem curvqj $9 então eom todo o res- peito ¦? !«'v,ra ioú. da supplica humilde, per- uuhtou-ihe : —Não me concede 3gora alguma de suas contradanças ? ²Nãj : respondeu a moi4i3, de mau modo. ít'as, reprsmiado logo o movimento, sor- rio-;õ o aeorescentou n'um tom de amabili- dade, como que para corrigir a aspereza da recusa : ²Teubo medo que o senhor adivinhe mais alguma ccusa. O p3gom pareceu rcQectir por alguns iu- stantes : e depois, approiimaudo-se damoça, murmurou-lhe com my^tariu: ²Nem mesmo qua eu fosse portador de uma meusagem, não d'El-rei, meu amo,cujo pogem sou, mas de um cuíro rei, que é seu rival do rei D. Carlos. E pareceu sublinhar a ultima palavra. —Ue D . Cai los ?., s^spiri-u' a moça, olhando-o ttotamouta.' —E qua essa mensagem : pròseguio o pagem sorrindo com malícia ;— tivesse sido escripta, á luz do luar, n'um bello carre,- mane hão dc mídrestiva? D'esta vez, a meja cambaleou, abafando qnia e^lamação, è, dando um passo para o mànctbo, ia perguntar-lhe ou responder-lhe qualquer cousa, quando estacou subitamente, volvendo os olhos e fazendo um movimento para a saleta que servia de toucador. E' que partira d'ahi e resoara pela sala um grito esmdulo da angustia, ao mesmo teiupu que se ouvia perfeitamenta o baqua da um corpo sobre o obã.o.(Cori.^ttiV senciabneute poütico 4a homogioeilada das deput2çõas e de]sua discipliaa, encareciam de continuo. Não nrgo essa van agem. consentindo na h<omog<>neidade da depuiação que ea Su per- miilia ao chefát ornar um. posição mais eX'gao- te em f ente dos Ministros. Era esti a ani ci vanlig»m e era comprada à ci.-i. di ia- dopenleucta do D-pulado porju< f chova iateiramautit a porta às ioflasucias leoas. Iadepfiideule era q chefe. Aiida poderia esl-nder nu mais ps ón e orno a honrada m-iori 1 abind^noa em grau- de parte as codeias tli casa. parrce-raeqn^ o que eu «lis-e será snfQcte-ite para justificar a parta do project > substitutivo que sa refere á eleição de dois em drs aaues E.-ta parlado prrjecti nã> someite regula as tl"i^õs, e-mu diom-io d*, m*diante ce;li3 disposições tranútorias, c nstitutr o nosso estado ir.toi<-amente iadepeadente até o dia 31 de P-zembro do c rrenta anno. qu.ird), om o actoal p~iJ9eio emendado pela commissão dos n<. v»%elle irsiâ arriscado a permani car ainda um auue < u dois sem cum- pleta autonomia em qaanto não furem de:re laias as leis munictpzl juheiaria ede ela Art. 41. (Lè). ».~ ... E' um sys faema iateira neata novo ua pátria. Art. Ai (lè).: Em todes os nossos systemas de eleiçõas Iam se estob.-li- c d o cvnu oon 'necessidade, d-jp; is do vui3 apurad->, iau-tlisir paio {og-i as cédulas dos vu^.11- s para evitar as. da- motas quo h .v.ri i--n da tratar os p dii >- di veritieação que precrastini>vam 1 odeij. 1j m-ente o recouh^cimento dos eleitos. No .-yst ;u-a qaa proponho esla immora- lidsde uáo é mais uecassâria, e dasapparece la nbem a necessidade dos bicos de pena. d'e.ssas acta> f^ntasücas em qua figuravam milaares du Chapas com 3> e ate cu votos ¦¦•pu- ridos n'um lapso de tempo apenas suflloiente para apurar-se a décima parte. Eu prop io quando mililei ni p li ti et acura u. quaidade de commandilano.tu- biguei vários d>.'ses bicos de peana e desafij qualipier homem político da mi-ihi íJaJj Ua negir qua em taes ci«*cu a^ii ct«> t-m authauticado com a sui assignatura muras inverd&drS. En -ciaiit er. mos aist> obriga'o*. O^ Sr, Representantes sab m comi sa faz.3 eleição piiiiitria secundo a lei de 46? A lei estabeteeia qaa todos 05 ha')itahr:- qaalillc dv>s da cada parochia. deviam dap. s sitar na urna a su« lt..fi cjjlmij ti tos nomes quaulos o> elaibres da parechia A 13 43. -Para a «mara das deputados ts s-sí-?Lii mu'íic»pi'-s serio amdus dous a dous ; e ambos os & >n. elh 35 ou câmaras mu- n>cipaes reaaidts ea c-.llegio eleitural elege- li-i p >r maiuna de voum o deputado qoe a eUea tocar. Art. •»».—E-sta tl-ição terá logar em cada bi-n-íio, ao dia 7 de Setembro; a a-o dia 1 .• da Oatubru reonir-se-Ua o C o: greis-o *Lagis- lauvo do EsloJ.o. Art. 5o. v. ser membro de qualquer d is cjosclbas commonai. municipil co- marcal, o eleito deve achar-se dotaiciiiado oa circ-.imscri( ç".o a-iminütrauva, di qoal 6 d?li<ga4o. Para »ansdores e deputados podam ser eleitos cidadãos domiciliados am qaalqusr ponto do Esado. Ari. 6.—A elt-içlo do Governador e do viço Governador sera Idu peio Congresto do Estado. - , Art. 52.-iPar» ser membro de qualquer dos c >r.s-ih. s eleitos são requisitos indis- p-n.-av»is a rij Je ae 21 aaoos, a qualidade ue c.didã o braz-leiro e a poãss des direitos civii e políticos. a R. e emandas. Si 11 das s; >? j - - do Congresso Consutmnta do Peroambucj, em 15 de Maio de 1831.—//. A. Mila Pica enc.r.ada a discussão des dois capi- tulos. O Sr. Proíidenis levsnu a sessão Diudo a sei.uintâ c rd u do dia : l'-paita: votação das matérias coja du- cosiãj nc-j .1 encerrada. *£.' partd : Primeira discussi. do Capitulo 5-.»doT>r.iert> dV C nsuiuiçli». ™m rnywiilifiA **-».«l nl A P.QUi?, SIM.^ . R ia j a ;¦; z. Respira-saa plenos pulmões as auras bo- naoç-osas da felicidade publica. E n terra, ss arvores frondosas, balouça- düS isaasa-adata- pela brisa suave do bom tetap j, deixam ver essa estado primareril da natureza encantadora. «Vs aves modalam suas cinçõ:s, ternas e mariosas, alares e «atisíei- _ tas cm a verdura-da fetíxageat. {"_, B ias a paz.J * j r\ No.mir, uiiata di graj-lari do oceano, de-lisa serénõo bml da lloufstidale Nado- desig- Dava-se emão o sogainte em coriis Ire gu;zia5 a lista : comprchendia 50 ou mesra>'. n3l> canaauo, sooraaeetro, as onu»» azoes, co nomes, oon da vo.aute« era de t ou | qna se desmancham umis sobre as outras. 3 5Ü;o 1 Xcn« rt-speitanda sempre a serera magestade do Ora, apurar 3 mil chapas com 60 nomes é 1 m um trabalho para um mez, oíjs p-li" ur^ue- menos, uão era possível consarvar--e o povo reuaiío durante tantos dias oentáo d-.va sa u arasa mm c 1 iío ji . njj a;«: on- per coçcluidia apuração e religia-se aactaj certo hirmoniwo da vozes em prol do sea da çiiiforca.uila c:«in um aesordo, entre as j ^ ( -r principaes i.flicccias que tiahão concorrido " t á eleição e no qual a niesa e eitoral repre- I So meiot porem, d'cs$e bem estar oure-se sentava 113 pap^l decisiva. A 6leiçã«> . perdtdamente e a espaços o grito ronco e era real na capiial da Proviucia e assim j dasallaada da serpeatu, traiçoeira e viL eu- mesmo nem semi-r.».¦.. -,! A.. . . , Q S«, PflE-io«LXTi.:-Peço ücença uaral *™P eimpmaate diaati do polar dos lembrar ao Sar. Daputado qaa a sua h -ra flament-oa bons. acha sa exgotada.| Os.síuí rugidos, todavia, fiio oooseguem, O Sa. MiLEr:— N*este caso daixo as i sdquer.perturbar a satisíaeiopopular,a ven- mitóhas,observações para quindo se l.actar I ftmra JJ quegosam, j^^te%ft«itos ba- ne ticos dos ventos augeros. Raina a paz. 0 Brasil inteiro cnfejipU todo esse da lei eleitoral. (CoBvnua a ler). O Sn Presioextx : - A emanda d j Sr. Dapuiaio lu de ser lida aa meza. Por i»so bem podaria poupar-se desse trabalho. O Sh. Milet :—"Obedeço a V. Exc* e tenho concluído I E' lida, apoiada e entra conjuntamente em di-cusião a s>-guiBle emenda: Emenda substuuva do capitulo 3.* do pre- jecto CbpilPb3 Di divisão pol>l:ca e admi- biistratica dn Estado, c das clciçõts Ari. 4B.-0 tcrr.toiio d;o Estado dividir- se-ha em comares 01 deparlamentos cada um orn uma população da oit-.nu a ceuto e vinte mil hab tantes. i i.' Cala uma de taes comarcas compre- h ¦ioderá do tres a cisco muaicipios com uma população da vinte até trinta ia-l h: h-tauics coda uma. ¦: 2/ Cada município comprehecderá do tres a cinco ommunas com uma pe-pulação rie qaairo a oito mil b&b.lanies cj-Ji uui •. 3 3 * Cada comarca >u f-e^aezia^será di- vidida seguado a maior > u menor den^idada Os piratas terrestres, jua tesa a tola pre- tenção de fezâr da arte da gavernar o iu- s;rum*a;olis iaas ambiçrôíS», desesperados, mas inpotentas, còat-smplam a Taitidão im- I m-.-nsj da sociedade feliz. No Largo ocoaoo da Pátria corta garboso as azuas o barco da Fortuna Publica, eobiçad> pelas ga.ras di cjrsarío, mas taudo ao leme vàleaio e cuidadosa mariuneiro. Si surg o no h orisoote azulado o navio segro inv-jj \ e dos rancores, trazenlo ao bordo os odiòi e das-j ;s i; viaganç1 olygarchica, os iwms patri.-iis amian-u'u*e preparam sa 1' /)'quc*li- «A No birco 1 o govarao, a l> 1 a-leira da Paz a da OMen tremua alviçauira, impaviU iiiit:t-j ã.á-j.-.-.-. ..-. da iavfja. E o ma.vjrrao grão d*areia. Em nome do Fatqro, c\ 11 urr.aiJid? e da C.V.Í..-.I,- :•-', ;-.¦;;: j : j ,; .; o jJ.::j a pre- da população tui districtia da paz. campre* , leacio-so j.ir2U d tU^ara .Sacaooal A' pij ie, hcjii-ndu de cem atcqutuhentostgoo driei- j ^m . pondentes a uma pqpuújão dto quiuliântos ato ' dos mil e quiuhcmos habilauies. | \* Cada uma da Ues circurroícnpçõas terril::iaes excèptuâádo-sa apaaas ts dis- trictos de p;-z t-;á 11 a cju.-c li > c'.eib; enjas aitribuiçie> serão drlermiuidas. tu L-i o:ga- aica municipal. Art. 11.—bed-i- em d is annos. nn dia 5 i!eAg-ito. eni csdi district •. recn:«"-3f- hão.«ob a presidência do ju z paz em e xir- cicio, todos <s rb-fes di familia e eada um delles e creverà ou mandará escrever i.'am livro ad hoc preparado r-s nomes dos tres ci- dadão* morai ths no distrieto qae elle jui- gar mais dignos de serem alli autoridades. a' piq'te, o > ..-: c..-,-_•;-.o da poMic* vilã ; i( piquc^o brigue dos bandidos que ai- meiam sai]R9a.*o Toescaro Publi»; ã piqic, 1 galara dos e$pècu'aldrés da repouçi» tiheia. «4* pique, sim I 'ifciaVi HOHROSlSSlXl As boas caudas encontram frascas e nu- merosos adapto.:, decidilos e sinceros de- ;.-•. .-j:e-. Para-quatitos exparimiuiaa os estímulos Í^KÍfr^íí &^míÍS?5-^ I a* hoafa; 05 Ímpetos da maledicencU. pre- ce admm^trador e aa commandante de mi- lici.i. assim como os nomvs de outros tres ci- dadãos nas mesmas condições de domicilio, para representar o disficto no conselho das communas. Art. 42.—Caüa um de taes chefes de fami- Ua, m.-iú aistincç-lo de sexo, terá tantos votos quantas forem as pessoas de qualquer sexo e idade, parentes ou aggregades por A;.- sas- tentadas debaixo do mesclo ie«!o e sem eco- nomia separada. .\t. '.j —iaes votos serãa assignados pelo votante, ou por alguém a seu rogo. caso elle não possa faze-lo; e os livros conservados no archivo da communa respeotiva em ordem de prestarem-se u venBcações. Art. 44.—O numero de votantes deverá ter igual ao nnmero de fogos recenseados; sendo considerado chefe de família, qualquer que seja o seu sexo e estad 1 de fortuna. todo o indivíduo maior de Si annos, au com- patentemente emancipado, que viver perma- nentemente n'uma casa ou parte de casa coto eçonemia separada. ; :; J .:.i j empanaf o briltu da uma reputa- çSoiibbaJo. qud na .ir ji.aiiDio social tem toda a fulè'urancia das estrel'as de primt-rra ( grandeza. proJucem essa indignação ¦.__.- brecvdora surgindo de fcodos os caracteres e icceniuando-se como a manifestaçio sobe- rana da justiça.«Mm Deante da aggressão perversa, oppostapor ssutimantos inconfessáveis aos verdadeiros patriútas.équelles que tudo sacrificam digna- mente pela felicidade nacional, é louvarei o protesto da opinião contra os desígnios dos inimigos odieuios da» reputaçõss impalluus que representam tudo qoaotj ba J- mais respeitável e sublime Q3- sootad^dus a : = p^rtaocem Ilomens da estatura moral a polivfi* do Barão de Luoena nio são . [ -ti J - aa que a sociedade por alies d>|uiõo«da erga % f---^3S£d - %. « i ? •.

Transcript of i ¦- •- - ¦¦ æ FEBHAMBÜÜO Domingo, â4 de Maio ãa N....

*'•%*¦ A-A 7¦.gSy?Sar^^teíli,-À.''— ¦

^^"iiT1:,. •***!»

¦T? •"-.-

:^ça •¦

S X

*'

^íte. Mrf:-t|l. !» » *• «ba^ .¦¦

%5$

•:faK?«S!

A ssigneitiiir»i ,'-.;'.

«... ••««•«««•••«•ã«aaas*"iss'rs3.»»»»»«»t«ê6t«*'»#«BB

PA9AMSS?«S À>IAJRAB«Í

-.^ w - ¦ ,^_^ -¦'¦'¦¦¦¦'*.,

pjs>a$ÍrgfffiF*cffi S^r^^G B¦ml ni Rmilafl. üliaiwaiJ»"Ê|"ESj»JÍ í"í'--"{ QS|^_j»t^^J_fpM^3|^^jM_S8hHBm|^_S ^m

«fl alaaSóJ «BK»«¦ .ÜHhfl p flHnl' I

»_.i .St? > J^.A. 3- -r í ';«. -. í A " ¦ ' '.' 'rr_r f-fr- _ ..

tKi« .-?. «/'M ..* -

ÍqEJ^eSS.

C«Jk ESSJS33 aaaB^Sc«»íaB.¦^ aHHB IV fl B

•*-*.

I§$003555 £-i*

r«**j.A • = .-.,

. •!¦ eitast&s sío*! -'

FEBHAMBÜÜOlitrt^ÉÉwb—ia*—wà— m '— iiiiiiM»iMaa'»i»ii ¦* _**_SS ' "' ¦*»i'^*—^—***•" ¦',1 _____•_¦__¦ ¦ ¦—

i^—W^——l^áiaa——W^—iaa»l^i^W^^M^M^^^^» — — — ¦¦¦» ¦' ¦ ¦' ¦ ^«

t. •¦ • TI . :• ' "•!.'.• "

tt.ai - - ,- r o?íí'

r < * ¦». ¦ *

* *«-} r ív ¦-.< -^'-«w.3 , >"**.i-,rt.**SL-r.m& -¦-. *-.f , ¦• , -r «

t* * a -< .*¦ --, . .i?» «» stli -*•»#* r ;*'**t»',

¦ -••;ta<'«à56r{N; --. *-Imps

¦M

5¦*

. ItTBUtl

»*!* "^tlaãaaaa,,]!,,, tF><<<U fjOÕOrAf AOVTM AJIAJrTAMS

i ¦- •- - "¦¦

Domingo, â4 de Maio ãa N. 114¦*»*¦ k¥Wimkê%MMàa ii iivi

'Ai? F&2ÍL

^

^

•'-»

Corraspondan.í *m Faris para asnunelos• reclamas, o Sr. A. Loratta di, ru& Zs.*Biartin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO fí.

DESPACHOS DO DIA 23 DE MilO .Antero Soares de Vascòncellos—Indeferido.Abilio Gomes de Sá Novaes—Informe o

commissario geral das guardas locaes.Alfredo & C—Informe o Regedor do Gym-

nasio. -; ':'¦'-

Companhia Industrial Assucareira- Infor-é pk^me o Inspector do Thesõnrd do Estado.

Companhia Pernambucana—Informe o In-spnctor do Thesouro do Estudo.

Francisco de Paula Freitas - Deferido, comoficio d'esta data ao Inspector do Thesourodo Estado. ; ;

Gervasio Elyzio Bezerra Cavalcante—In-forme olusqector Geral da Instrucção Publi-ca.

Dr. José Joaquim Seabra— Lavre portariaabrindo credito de seiscentos mil reis parapagamento da ajuda de custo requerida. .}

João Rufino da Fonseca, Pedro Cordeiro de,-Lima e mtouio Alves dos Santos.- Em vis-ta das informações nada ha que deferir

Joaquim Victorino de Mello—Sim, com or-denado na forma da lei.

Joaquim Pinto de Almeida Júnior—Sim,provisoriamente e sem vencimentos.

Major Jesuino da Costa de AlbuquerqueMello Fica dispensado, sendo nomeado parasubstituil-o o Tenente Sebastião Mendes Ban-deira Guimarães.

Tenente José Victoriano de VascòncellosPereira—Informe o Dr. juiz municipal e deorphão do termo de Páo d'Alho.

Eduardo Duarte Rodrigues—Informe o In-spector do Thesoueo do Estado.

Alipio Domingos da Silva- Informe o Dr.juiz municipal do termo do Bonito,

Joaquim Ferreira da Silva—Informe o Dr.Chefe de Policia*

João Landelino Dornellas Câmara—Conce tde-se. O-'-/.™

José Antônio da Silva Lima e José Bantode Oliveira—Indeferido.

João de Oliveira Valença e outros-In-forme o Inspector Geral da Instrucção PU-blica. . .:. r.; .. • .

Luiz Affonso de01iV3.ra Jardim—Sim, portrinta e quatro cLas com ordenado na formada leie o tempo excedente provisoriamentee sem vencimentos.

Severiano Gonçalves da Maia—Junte do-cumentos que jprovem ter prestado o tempodei serviço l116 ãllégâ.

Capitão Theodomiro dos Santos Silya—Remettido ao commandante superior da,Guarda Nacional da comarca de Itambé para'mandar passar a gnia de que trata o artigo46 do decreto n' 1130, de 12 de Maio de1853.

Secretaria do Governo do Estado- de Per-nambuco, 23'de Maio de 1891.

O porteiro;H. Maciel da Silva-

INSPECTORIA GERAL DAINSTRUCÇÃO PU-BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO- -

DESPACHOS DO DIA 19 DE MAIOUrsula Pessoa de Mello Cumpra-se e re-

Sistrese, ficando assignado o prazo de 3õ

ias, a contar de 21 de A bril fiado para as^sumir o exercicio da sua cadeira.

Sophia Henriqueta Bezerra de Mello-Cum-pra-se e registre-se, assignado a professoraa datar de hoje, o prazo de 15 dias para as-sumir o exercicio da cadeira que lhe foi des-tinada. ' .'

Aprigio Braz d'01iveira Lima, pedindoprorogação de prazo—Como requer. '

Anna Ignez da Silva Ramos, pedindo o.abono de faltas—Não ha o que deferir poras faltas estarem dentro do prazo da licença.

Eugênio Rodrigues Sette Cumpra-^e e re-gistre-se a apostilla retro,

Joanna Yaleria de Lima—Cumpre-se e re-gistre-se a apostilla retro.

Repartição da PoliciaSecção 2." N.110—Secretaria de Policia do

Estado de Pernambuco, 21 de Maio de 1891.Cidadão Governador. Participo-vos que

foram hontem recolhidos á . asa de Detençãoos seguintes indivíduos:

A minha ordem, Antônio Rodrigues daSilva, Antônio José Lourenço, Severino Tho-maz de Negreiros, conhecido por Sant'Auna.Francisco Pedro de Oliveira, conhecido porChico Bomba, Vicente Ferreira Honorato co-nbecido por Vicente de Mello e José:RomãoMuniz Banguella, vindos o primeiro do ter-mo do Cabo e os demais do de Jaboatão.

A' ordem do subdelegado da Freguezia dò

Recife, óMatheus Muniz e Manoel Serafim dé Eu fazia tenção de propor n'este sentidoAlmeida, e Josó Francisco dos Santos como uma emenda additiva ao Capitulo 1* da oi nslt-gatunos ; João Bernardo de Lima por distur- I tuição; mas, achando pouca probabilidade embios. mZ-mím | ella ser acceita pela honrada Commissãj, e•QA' ordem do subdelegado do 1» distrieto j ipso facto, pela casa, julguei conveniente re-de S. Josó José Luiz de França, como desor-deiros; Manoel José de Góes, Augusto José

.**

FOLHETIM(22)

SMtí

OS MYSTERIOS Dl RUA DA AURORA\: '¦ 'A 5

PRÓLOGO

0 BAILE DE MASCARAS

xi \V'_(Continuação).

Felizmente apppareceu-lhe um recurso ra-pido, de que elle immediatamente lançou mãopara addiar, senão para amortecer de; todo,3 iccommodae indiscreta curiosidade'de suamulher. O carro passava então por jdefrún-te da casa illuminada e o commendador.mandou-o parar.O que é ? perguntou a senhora, edmi-rada. ,Estamos defronte da casa do coronel:—disse o commendador precipitadamente : —Não querem subir ?

Como ? — exclamaram ao mesmo tem-po as duas senhoras, mais obedecendo, a d}-versos sentimentos.

E a senhora mas idosa acerescentou logo :0 baile, è de mascaras e não estamos

phantasiadas. -:Que tem isto ? — objectou o velho : —Em todo caso fomos convidados e não' serápor isso que o coronel nos feche a porta.

üe certo :— acudiu a moça alvoroçadaante a perspectiva de um novo divertimentoque a compensasse do susto e dos dissaboresíntimos porque, ha pouco,havia passado.

Não, não : —retorquio a senhora :— ómuito tarde. '= E, assim dizendo, encostou-se ao fundo docarro, como se estivesse resolvida a não ce-der uma só linha. ;

Com effeito, semelhante convite do mandotranstornava-lhe todos os cálculos, porquan-to ardia ella em secretos desejos de tomarconhecimento do bilhete mystenoso que esfo-«avaa épiáerme dó seu seio e fazia 0 palpitardé anciedade. '¦ '•

A moça, porém, não se deu por vencida, evoltando-se para ella, murmurou n'um tomde supphca irresistível:- —Ora, mamãe ! mais uma hora ou menosuma ljora, que tem isso ? Ainda não ó meiaãome... '

de Sant'Anna e Jacintho de tal, por embriaguez. -

Na noite de 17 do corrente, ás 10 horas danoite e em terras do ' engenho Mussd dotermo da E-cada. travaram se de razões osindivíduos Alexandre Antônio e Hermene-gildo de tal rezultando sahir este ultimoferido com duas facadas e morrer minutosdepois. •".

O delinqüente logrou evadir-se e contrao.,niesjr«xr""prqcedeH--se. nos . termos do in-querito policial. A •:. [ ; J\' "NÔ lugar Poço do Juá do termo do Sal-gueiro.tói assassinado no" dia 9 do correnteo indivíduo de nome Joaquim de Barros.

O crime foi commettido por' nm indivíduode nome Antônio Fernandes, qua evadio-see contra o qual abrio-se inquérito.

Pelo subdelegado da Várzea foi remettidoaó rjr.:juiz de direito dó 5o distrieto criminal; é o seguinte : (Lè)o inquérito a que. procedeu contra Manoel | Eu sei que esteFrancisco dos-^razerés conhecido por Necoda Ipotinga, por haver no dia 11 do cor-rente, no lugar Sacco ferido, com uma facade ponta á Autonio Ionocencio Ferreira.

No dia 16 do corrente,.em terras do engenho Venus do termo de Agna Preta, o indi-viduó de nome João Lourenço da Sil "a, ar-mando-se de um cacete, aggredio e espancoubarbaramentevásJoãoNaya..

_Contra. o deiinguente.que^foijoreso em fia-grãniè.procedBUrsetnbs termos.da lei.

lÈnirárâm^ em exercicio as seguintes auto:ridades policiaes: j

Joaquim Francisco de Souza Lsão, dalega-do do termo do Gabo, ha qualidade de i°súpplente; '"

Ca.hsfoJeixeiraA&e' Carvalho, subdelegadodo íõ^districto' do»termo;do; Cabo, na qnali-ilélâle X' siippfente';

' "../'..". Tenente LaUréhtino Felix de Oliveira Lima,'delegado'do termo de Ouricury ;

Tenente B.mto Luiz de Carvalho, delegadodo termo de Garanhuns ;

Tenente Lé-onidas Francisco Paes Barreto,delegado do termo de Amaragjr na qualíiadede 2; supplentje ; AA .

Em data de 24 do mez findo o Tenente Laurelino Felix de Oliveira Lima.asiumiu o exercicio do cargo de commissario da guarda localdo município de Ou-ícury.

Saúde 'e.fiáternidàde. Aó,cidadão Des-embargador;JoáélAutonio.Correia' da Silv?,mui digno Governador do Estado.

....-.: O Chefe de Policia.Gaudino Eudoxio de Britto.

s'ervár-me para apresêntal-a fazendo partede um substitutivo ao Capitulo 3o da Consti-tuição.

Embora este tenha por titulo «Das elei-çõesoo deixo, por emquanto. de entrar emconsiderações acerca do direito de voto eáos meios de consfguir-se a verdade do .«cf-fragio popolar, para previamente tratar dadivisão politica e administrativa dj E>tado.

O meu substituitvo reduz a quinze o nu-mero de nossas Comarcas.

Fui levado a propor esta reducção. alémde outras considerações, pf Ias conseqüênciasque snppuz tivesse na organisação de nossopoder, judiciário estadual, em ordem de tãosobrecarregar o nosso orçamento com o or-denado dos Juizes de Direito de inmimerasComarcas creadas de vinte annos para cápara arranjo de afilhados e sem vantagemque compense o ônus.

O artigj do substitutivo, ao qual mo refiro,

MUNICIPALINTENDE..SÍ&"" DKSP-ACHOS DO DIA 22

^— Pelo Inteudente de EdificaçãoAlfredo Antônio Fernandes—Ao riscai para

Cumprir o parecer do engenheiro, observandoo art. 121 da íei n. 1129 e dando-se scienciacom urgeoc:a.... . -

Doróthéa Amália da Rocha.—Concede-se,nos termos do parecer dò engebheiro.

Dr. íòão de Sá Cavalcanti de Albuquerque—ConcédeVserêbseryando a disposição doa"rt>122 dia lei fa- l«â3. j 4 H' Sfaj-fi? "BVrnafãiha -Moirteiro.^-Concedè-se,observando o parecer do engenheiro.

Manceila Maria da Conceição—Concede-se.Antônio Gonçalves de Souza—Concede-se,

observando o parecer do engenheiro.Junta Administractiva da Santa rCasa.—

Concede-se."""Tôfé Francisco Areias—Declare quaes osreparos qne pretende frzèr. -

Joaquim Tertnliano de Medeiros. '¦'- Conce-de-se.

Adolpho Ferreira de Paiva e Silvn—Conce-de-se.

Francisco josé de Vascòncellos.—Concede-se, observando, os arts. 78', 79, 91 e 122 dalei n.ll29e edital de 1 de Maio de-18Ü0.

Antônio Ignàpio d'Albuquerque Xavier.—Côncede-sej observando as disposições do art.78 da lei n-1129.

Béntó Jcsó Ferreira—Concede se.Secretaria da Intendencia Municipal do

Recife, 23 de Maio de 1891.O porteiro,

Antônio José Leal' Reis.

CONGRESSO 00 ESTADO4." SESSÃO EM 15 DE MAIO DS 1891

PRESIDÊNCIA DO SK. DR. JOSÉ SORIANO' DE SOUZA(Conclusão)

O Sr. Milet:—Sr. Presidente, pormais dtio eu procurasse no Projecto de Con-.stituiçac, que foi sujeitou nossa apreciação,nada achei que dissesse especialmente -res--peito á divisão política e administrativa doEstado ; questão de qüe ó projecto'só trataincidentemente nas ãttribuiçõas dò Congres-so, e que, entretanto, tem uma importânciaextraorujhariaTqliei áffecta muito de perto aorganisação dos municípios, a do poder judi-çiaiio e os.resultados do processo eleitoral.

— Já passa'.—Mas ao menos assim a gente se desforrado aborrecimento do bailedo theatro, e seesquece das,.. tolices daquelle mascara .basuntão. Aposto}* que em casa do csronel nãoba niogaem qüe diga insclenciàs a papai.

O commendador apoiou a insistência da fi-lba com toda a- força da sua eloqüência, comtodo o peso dos. melhores argumentos quelhe vieram a cabeça- e até com toda a exten-ção de sua aülhoridade.

Em outra qualquer oceasião não o fariaelle ; mas Daquelle tinha pressa de se ver li-vre da curiosidade da mulher e de subt ahir-se assim a um dever que se lhe tornava pé-sadissimó. OlTereceUdo-lhe, pois, aquella di-versão, talvez até que fizesse-l-íie esauecértodo o incidente, 'Iludindo

por essa forma anecessidade de lhe dar explicações.

Quanto à gi mesmo, a'ém disso, sacudia opeso d'aqiiefla commóç-aó,'e, por momentosao menos,'esquècer-se-hia das extranhas ap-prehensões que começavam a inçommodal-o.

—Vamos :—disso elle apeiando se com p_e-steza e como para, fôr esta forma, por umponto final na discussão.—Não temos mascaras : -insistio ainda asenhora, procurando um novo pretexto paraa resistência. *

—Êíão seja esta a duvida :—apressou-se amoça em observar :—se exigirem essa for-malidadc, como nos não temos interesse emser deponhecidas, nem pretendemos, intrigara ninguém, eu peço duas mascaras a Tçiere-zinlp. ou a Elisa. E' provável que ellas te-:nhaíu algumas de sóbreselentes. .

A senhora quiz resistir ainda, mas de suíbito occo.rreu-'lha a idéa de que. graças aconfusão do baile, poderia encontrar oceasiãopropicia para ler o bilhete e matar assim asua curiosidade, e por isso cedeu.

Apeiaram-se então as duas senhoras e en-traram em casa do coronel. O porteiro daescada veio logo ao seu encontro. O com-mendador não levava comsigo. o seu convi-te, pois a sua familia não tivera a intenção deutihsar-se d'elle, quando sahirá dé casa paraassistir o baile do theatro ; mas era bastantecenheçido como amigo da oasa, bem comoas aiias senhoras. O creado, portanto, ne-nhum embargo lhes oppoz.'

Apenas começaram á subir, porém, a mo-ça retrocedeu e indo ao encontro do lacaiochamou-o, dizendo ao pai e a mãe ao mesmotempo :

—Esperem ahi um pouco.Goofereuciou com o oreado <tyra.Qte alguns.

numero de quinze Cornar-cas ha deparerer díminulissimo aos actuaesSrs. Juizes de Direito ; mas não nos á pós-sivel dar ordenado sutflciente, para manter odecoro da posição á muitas dezenas de Juizesde que não precisamos, quando o CongressoConstituinte reduziu os nossos poucos rendi-mentos.'

Ainda estou lembrado do tempo em que sótínhamos treze Comarcas, cada uma comum fó Juiz, com excepção apenas da da Ca-pitai da Provincia. e entretanto, o projectoquer um Juiz de Direito em cada Termo.

(Ctw/ifláa a ler).Como nao temos mais a Igrrja ligada com

o Estado, entendi que talvf z não fus-e maisconveniente a denominação de Freguezia, ap-plicadâ a certa subdivisão territorial epo:isso adoptei o de Ccmmuaa csado em muitospaizesjcom bons fundamentos etbimolog'Ci s I

(eo»»ímúa. a fer).Não se póie fixar com mais aproxima-

ção o numero de habitantes do Distrieto,porque temos no sertão espaços iramensos,com população muno diminuta, rnde o Dis-triCo talvez nem possa admitlir o numeromiuiino dé cem fogos, ao passo que, emcertos Districtos, onde a população é maisdensa, poderá abranger de quatrocentos aquinhentos figos,,e mais ainda.

Será caso mui frcquejte no, anobite dacapital do Estado, ou mesmo nas fregm ziassuburbanas onde os actuaes districtos de pazcontam.por; via de regra mais de '2,500 ha-bitantes.

Isto posto, passo a tratar do que diz res-peiio i.s bases da futura lei eleitoral.

Sr. Presidente, iodo o meuob'0 de umacommunhão socai, qualquer que spjí asuaidade, sexo e estado de fortuna, tem direi-to a concorrer n'uma certa proporção, paraa confecção das leis, a que tem do submet-ter-se, e c^m especialidade as leis crimi-naes e tribatari3s.

E' certo, que existem indivíduos que erarazão da idade, óu do sexo, quando mulhe-res casadas e na constância do matrimônio,por serem menores ou desassisadas não po-dem ,f X".rcer pessoalmente es."e direito deinterveução nos negócios da communhão so-ciai; mas não ha r^zão alguma que justifi-que a extensão da incapacidade políticaalém das raias da incapacidade civil.

Os menores, os tuteladas, os loucos têmrepresentantes que fazem as suas Vezes emtodos os negócios civis ou c: iminaes em queelles se achão ineressados.

Da mesma forma, ó natural, e a justiçaexige, quo aquelles que não podem exercerpor si mesmos o direito de voto, o exerçãopor meio de seus representantes namraesou legaes.

Assim, o voto das mulheres, seja exerci-lado pelos maridos, o dos filhos-familia pe-los pães, ou sendo orphãos pelos seus tuto-res, o dos desassisados pelos respectivos cu-radores.

Mas, Sr. Presidente, se o direito indivi-dual exige qne cada iadividuo, como mem-bro da communhão social, possa intervir naconfecção das leis a que tem de obedece*, ointeresse da communhão sccial exige tam-bem que o indivíduo só o possa fazer namedida de intelligencia que elle ou seu re-presentante tem das questões que se hão deresolver.

Os dois direitos, individual e social, devemser levados em conta na expressão do di-reito de intervenção do indivíduo, na socie-dade da que faz parte; e, segundo parece-me, essa expressão deve ter a seguinte; todoo indivíduo tem o direito de concorrer porsi ou 'por seus representantes naturaes oulegaes para a confecção das leis. que tem derespeitar; mas isto tão s mente na medidada intelligencia que, ou elle ou ditos repre-sentantes, tiverem das questões a resolver.

Depois qus o omnis potestas a Deo dei-xou de ser a lei fundamental dos governos,não houve lemedio senão procurar outrabase para os systemas políticos.-

Essa base. em todos os paizes civilisados,é hoje o suffragio popular. Pelo que se dizsegundos, e este, curvando se submisso'subiu apressadamente,

—Q que foi ? -perguntou—a S a ; jáagcraimpaciente por achar-se no baile, de que es-perava tirar jjproveito para satisfazer a suaanciedade-—Mandei recado a Therczi.iha ; — respon-deu a moça sorrindo de contentamento.

Com pouco voltou o creado trazenlo du?smeias mascaras do setim, que entregou amoça, ao mesmo tempo que no tupo da esca-da assomava a elegante figura de um bau-queiro napolitano e um voz harmoniosa ealegre resoava francamente :Subam I subam depressa I

—E' Thereztnha 1 -^ exclamou a moça :—vamos, mamãe. Ponha um mascara que euponho a outra. Papai não precisa.

Subiram então os nossos tres personagense no inpo da escada encontraram, a'd n djtravesso banqueiro feminino, o coronel esua senhora que, prevenidos pelo oreado, osvinham reoeber.

Agora que ettá explicada a presença docommendador e de sua familia no baila docoronel, retomemos o fio da nossa narrativae vamos de novo encontrar o bello pagèua,que deitamos a se confdodir" nó grupo maisalegre e maisrisonho do saião.

Não perd9ra elle ó seu tempo, e, depois decumprimentar a filha do coronel com ummadrigal de bom gosto, perfeitampnt» ade-qqado a epecha que representava e a phan-tasia que havia atloptado, dirigio-se á fjruio-sa filha dò commendador e pedio-lhe umaquadrilha, a piimeira que se dançasse.

Impossível, lindo pagein : — respondeuella com qm sorriso ; —já estou compromet-tida com um bello cavalheiro da côrte deCarlos V.

E, assim dizendo, apontava para um mascara que, a seu lado, a contemplava comolhos de enamorado,ao mesmo tempo que re-pousava a mão direita na cruz da espadacom toda a arrogância de um fidalgo das lies-panhas.

O pagetn não se deu por vencido : compri-meniou sorrindo o cavalheiro,1 e voltando-sapara a tooça, formulou outro pedido.—E a seguinte ?

—Devo dançar com D. Quichote, que meprometteu fazer de mim sua dmcinéa ..—Ainda a Hespanha l—murmurou o man-cabo : — E a outra ?

—Ou não a dançarei, ou será meu par ummysterioso dominó veneziatio.A

—Como sou infeliz, minha senhora l.„

que a s< berania popular é o fundamento detodos as i.:íi.:uiçõts livrts.

O voto popul r tetn a sua expressão amais completa no chamado suOVrgio uiivcr-sal; mas, p->ra-que fi-isa sufiVagio u-..íver-sal corresponda á necessidade de respeitarao mesmo tempo o direito individual e dacommunhão soci&l, é preciso que esteja or-gauisado.

Não sendo, como não tem silo, verdadei-ranoeute organisado em parto steuma, fór.óle. produzir dois efieit<s: so íò* abando-nado a si próprio' se fôr consultado íotn seprocurar d ro medo algum influir s bre suasmanifestações, elie dará em resultado aochlochracia, a opprts>ão das minorias in-telligentes pelas massas aiDda no esl?do debrutalidade, e. pcl» c-.-ritrarir». f e se procu-rar e cnnst-guir-Mo dominai -o, preporcunaráuma j-raia terrivel sos ambiciosos, e d'ahiíò {óde resultar nas nossas st ciedades mo-deruas o Cesarismo !

Ora. c=sia organisação do mlTragio univer-sal Lão se rode cbter de modo algum peloque se chama—suffragio directo.

O suffragio indirecto é o único que pormeio de uma selecção, graduada para assimdizer, póle conseguir o deside-atum.

Esse systema. embora não se tenha poremquanto posto em tratica em pniz algum,foi indicado nos últimos tempis do governonapcleinico pt-lo illústre Prcudhon, e piucodepois codificado por E Saverdjtys na suaobra intitulada Organ:sat'on de la Republi-que, onde se acha denominado—SystemaUas deifgações escalonadas.

Nesse systema, a eloição primaria pelosnffragio din cto e universal só se verificaem circumscrifções territoiiaes lã-» douoèxtànsas, que tod>.-s os membros que lèm deconcorrer a ella se conhecem coriJícçãora ecoDhecem a quem vão elegtr, a vahdadh dosnff"pgio.

Ahi o suffragio é di"ecto e uuivor.-al, por-que todos são adraittilos a vr»tir.

Realisada dessa fôrma a tleiçãj primaria edirecta.rm districtos do pequeca extensão,cujos habitantes t.dos se conhec.m. e onde.portanto, a verd-ide do sull agiu ó completa,todas as mais el-içõiS qun hão de si darpara as autjridades ehctivas dns circums-cripçõss administrativas superiores, veiiti-cam-se por meio de delrgsçõVs.

Oi vi tmtes do distrieto etegem delrgadcspara os representarem no conselho da Ire-guezia ou comnuna.

Estes delegadis. depois de constituídosem c-mselho cc-mmunal, elegem delegadospara representar a commuüa na câmara domunicípio. A câmara do município da m -smaforma faz . o representar no couselho da co-marca, « assim se acham constituídos demo-cr-tticamente ,por meio de nma só eleiçãoprimaria populir, t-dos o? corpus eltctivose atfministtativos exigidos para a realidadedo self gorernement, do goveruo do paiz pelopróprio paiz

Este é a men ver o único processo quena pratica garante, com a pureza do suff a-gio universal, o telf governement, porqueí-hi não ha eleição de homens dnsc» nhecidosdos eleitores, nem mesmo f ocilidad-s parafraudes que possarn adulterar o resultadodas votações.

Para a applicação deste systema foi queerganisei alguns artigos dn lei eleitoral Masantes d3 lôl-cs, eu preciso dizsr a!gumaspalavras a cerca das afUrmações relati-vas ás diversas leis eleitorais que nó* tive-mos, que acabam de ser formuladas pordeus membros d. sta casa. C: '

Eu tenho presencado, no espaçi de meioséculo, o domínio da primeira lei eleitoralque vigorou ate 1846, em :jua as mes-s piro-çhiaes eram formadas por aclamação, e dequa faziam parte necessa;iamf-nta os vij?arios; presônciei um sem numero de t leiçõ-j»Htas p. Ia lei de 19 de Agosto de 1813 ; pelalei dos districtos da un D:putad> ius*it-iMospelo Sr. Marquez de Pa atá, pela lei do te çodo Sr. João Alfredo com os se os ci: calos, e ti-nalmente pela lei dos iii:trÍ3tos do Sr. Sa-raiva.

Nenhuma dessas leis, quer • s do suffi*.-,g"oindirecto uoiversal, ou-quasi miversal, quera do suffragio directo censitario, tem conse.gnido, já Dão direi dar-nos utrja lepreseata-ção qu-3 fosse a genuína expressão da* as-piraçOes populares, o qne aliai não seria dedéS1 jar-se, (porquo, como eu tive oceasião dedizei-ó, e magisir.lmente demonstrou o il-lustre historiador Sismonde da Sesmonde nasua cb*a acerca da orgauisação politica dospovos- livres, da expressão ganuiua da yoa-tade popular, consultada diretamente eacerca de questões alem de sua compatencia,sq {.óde resultar o regresso e a oppressãoda.menoria mascu menus ilustrada e in-teüigente pela força numérica das massasignorantes), mas rem musmo c nseguir as-segurar a c">nscieneiosa apuração üos votos

Acerca do qus mais acima afflrinei quantoao suffragio univer; ai eu orgânico, recordo-me agora que a esta respeito o mesmo Sis-monde, acima citrdo, lembra que se o suffra-gio direC.o universal fosse introduzido naHespanha o alli praticado, o resultado immc-diato seria a restauração pelo pr-vo hespaDhol da SaDta Inquisição e dos autos de féem que se tornaria a que mar os livres pen-

E' o perigo de chegar tardd.—Perdão... mas tambom Y. Exa. nãoche-

gcu cedo.—Como o sebe ?—Fui edqoado na minha inkneia por nma

cigana egypcia, que inicúu-me um pouconos n.yslerics da arie do sdivir-har.

—Serio ?V. Exa. já tem unia prova no que ac bside lhe diz3r : o se quizer ter cutius íindamais positivas e seguras -.

Desejaria ver isto.—Bravo ! bravo! temos um f iticíiro J —

exclamou a 't herezinhâ batendo palmas; —erasò o que nos faltava para completar a nossanoute.

Mas para feiticeiro, meq ppgctn ; - observou um mascarado .—ós muito joven.—Ig muito bello J ^acerescentou uma elegante vivandtira.

D.via ter-89 phanlasiado da cigano cudc sacerdote bábylcnio.

—Ah ! cavalhei.-o : é que o h blo não f-zo monge 1 -cbservou o p-gem.

E voltando so póra a liiha do comtflOR(Jador, interpellou-a :

—',rasr dor-iue a' su3 mão ?-Qu:l d'ellas?—.\ esquerda : a do lado do coração.

Ah ! -rio-se a filha do corontl: — sãosegredos do coração que o senhor vai reve^lar ..

—Então ja sabe que uão adivinha nada : —exclamou a filha do commendador, esten-dendo a mão fioa e elegaute.

O pagem segurou a çom toda a delicadezae parecoií por um momento coucenirer-se noestudo das linhas rosadas que a suicavam.De repente ergueu a cabeça e murmurou :—Ama, minha senhora...

A mi ça corou e estremeceu ligeiramentemau grado seu...

Fu?... murmurou ella.Ora 1 quem é que não ama neste mun-

do!—exclamou a Thereziuha com toejo odisplante da faceirice tr.?,:s requintada.

Ma-j o pagem pròseguio :—Ama e acaba de passar por um grande

susto.-Como o sabe?-exclamou levianamentea moça, de novo estremecesdo,

—Bravo I bravo i disseram alguns mas-caras :

—Parece que elle vai adivinhando 1 —mur-murou a vivandeira alegremente.

—E n'este momento,:—conünuou o pagemcom toda a seriedade :— neste momento ro-ceia aue eu leve mais longe as minhas revê-

sadorrs c os herejes-ad majorem Dei gio-riam lS'as. d zt3 ru. n nhum desses processoseleitorais tem conseguido manter nem se: quer a pure.-a das urnas.Em todos elles, porém, a influencia des-

moralisadcra, a causa verdadeira da detur-psção do voio popolar já adulterado porinnumeras influencias, ha sido a omnipoten-cia do peder executivo que quasi sempretem conseguido victo.ia completa nes pleitos jéleítóraès.

Sò houve uma ex-rpçõo. qc« foi a elei-ção de 3 da Oirubro de 1881, sob a direcçãode Saraiva. Mas tão anormal resultado foidevido a círcumstancias inteiramente espe-ciar s.

Tratava-se da applicação de nm systhemanovo ; cada um d s dois parüdos cunstitu-cienaes -Aligucava-se poder contar coco amaioria d>- eleitorado. Por outro lado, o go-verno proclamara, bem sito, a intenção denão inteivir na ebição. De maneira qu<» oscab.s do guerra da ambos os partidos, usei-ros e viseiros em espertezas e falsifici-çõjs, ficaram quasi que ioertes no primeiroperíodo da eleição, e somente depois qua o1- escrutínio deu esso resulta lo a derretada muitos dos caniidatos, inclusive algunsd-js do governo, foi que ibriram osolbfs. eno i' escrutínio tentaram modificar o resu!-tado.

As eleições seguintes deram resultados muidifferentes e com o mesmo processo eleitoralo Sr. da Onro Preto fez uma câmara unanime.Isto prova que nã"o era o facto da lei eleito-ral ser mais perfeita, mas sim a abstenção dopodrr t-XfCUtivo, que tinha dado legara essae'eição modelo. E dgo modelo porque foia uuica v. z qae vi «• governo ser derroudoem mioa «ieiç;lo, o entrar na câmara dos deputeduV uma maioria de opposicionistas, dan-do-sw n c;«so nunca -risto de ministros dei siado le-Ltarem a reeleição e uão a conse-guirem.

Apezar de.'ó ter sido uma só vez o bri-lhauto resultado de que acima Miei, seme-lhaote lei aiuda tem muitos partidários : maspor cansa de algumas das suas disposiçõesesscfcialuoente diceutrtlisadtra. nèo con-,vem aos chtf s de partidos, nem tembem jaquelles candid?tos, qu.^ uão tem n-líçõe* da ifjmilio cu outras nos districtes, e só4coniamcm a ii ll';ei.c:a do partido e do governo,porque na eleição por distrieto, quer o gj-verno. quer os partidos, quando querem or-gjnisar soas listas, precuram eutecier-secom as iiifluenrias locaes. Ora os cândida-tos, qUe uão tõm relações nenhumas no dis-tricto, ttem pouca pn.habilidade de ssr ac-ceitos.

Entretanto, a rr^uição que se lhe tem feitode cercear a independência d<.i deputado éinteiramente iblupdada. Poderá sar este me-nos íftustradò mas < fftsreca Djais condiçõesde independência.

Com tffaito, sob o regimen da eleição porprovíncia ou por esta d . ou qualquer, outroque requera o chamad-o escruânio delistas qualquer cidadão, por m<is influenciaque teuha no lugar em qua hübiia e- è co-nhecilo.por mais serri;osquj t^uha prestadoao paiz, não tem probabilidade de ver o seunome suffragado, se não se alistar no «-x <r-Cito de um partido poht.co como os qua ti-nha mos outr'ora uo tompo" di monaretua erevesavam se no poder.Fora destes i anil os ou antes om-manditas, partidárias não havia nem haveráem circumstaucias idanticas meio algun daíer raproseotante da Nação ; stii-lo caroque por este facto mesmo-o cindidata :blicava a sua independência, e. chegando a > r.-~•into da R^p-tser.ttçá » Nacional, via sa < b i-g-di a acompaübar seus o religioairioi emtodas rs questões quo. r-Civan aos iu'.eresre<do partido e disto livemns muitos exemplosElle não era, pois. independente.

Ao passo que o d^puiado el«ito por um dis-tricto onde tem raizes. pole em C:rt-os casosarcar ató coatra a f >rça e prestigio do Go-verno. 0'a, isto ó quecoastituo a veiOadei-ra independência.

Qaerer qua o Deputado seja iateiramentaalheio aos interesses do seu distrieto, quarerquo elle possa guiar-sa pjr con.-ideraçõssestranhas, é querer que elie nSo seja repre-sentante de cousa alguma.

Isto de Deputado do campacario é clmão

la em palies pela primeira vez pelo *<?ar-qntz d ¦ Pdraaâ, p-cduib em p -nto m •»? ps-queno o mesmo • .feito que a do Sr. Saliva

Até euiã... vigorava o costume das Camaiasunanime 5.

Com os districtos de um que dava lugar aqua as influencias l cães predominassem aCâmara vio-se obrigada a acceitarnm certocumero de oppcsicionUtas.

Este facto não fazia conta aos ch*fes dopartido qne viam diminuir a sua i- fJu-ncia ;e srr-havam 1 go em resiabi-l«cer a ele ç'opor Provincia un domínio da qual só podiaser eleito quem entrasse na chapa do G .ve •-no on do partido O cli fe de partido dava asua lista e exigia dos tleitos uma ebt-di ociacega. Por isto o processo elrit ral p r dis-tricti. de nm, :ò foi appltcada uma v- z

Não se n si: Lí 'ec u logo a cl« içãj por Tre-vi-irin.-, mas ampliaram-se os D strietos «ümda apt>lic»r o «tcral uio de lista e i r.c ¦ de-pois veio a I«i do t- rç> o o voti incompletodestinado a ga-antir os due<tos da u<iuoria.

Eles dlstrieu s detresc^aretavam muilo asifilliioacÍErS l-Cfs, mas deixavam-lnes certopoder e pc-r isto se nã» ap?ar-c- se a revolu-1ção de 15 d» NAv-mbro, os chefas de partido

'nos teriam feito voltar ã eleiçio por ProviB- ,cias. cujas vantagens,»*b o ponto d-, vista es- ; maioria de vo\õus

Art. ü v, nticada qos seja no di* 15 d**Ag-$io e*sa claiçio primaru fe!;- «uíT .», :uaiTdTs 1 e direcu. reunir-sa-hão, do dia 2%na -c \- da cvmmnna, os delegados de t->i. sos d: tric:.a d- paz, qoe oonititniram amesm* cr>mmnna. e depou ds instituídosem c ms«ido commuaai. oom presidente esecretario. proc.d*rio á eleito de tres dele-t"i ¦¦ .«¦ para representar a eommana no oon-.-• i.-:o ú • maoicipio, prdeado 03 votos rec; -io ir Mi|v.- h •-'.--•-, c - ao OMiselho e !¦?!'.•' -,c '.-i !.¦;.. qne sejam domiciliados na com-maoa.-

A«t. 46 —No dia i9 de Agosto, reunidosos lie...-, los de cda communa na cabeça doterm.*. e ots^nisàd* por elles a respectivac.-o: a a rtur>c:p.á. Drocederão pela mesmaí -riíi- qaa * s c oseibos de eommana, a ala-çã» 4< u es ü-'. ^»i- s para representar oli u .r.ii-i :: c •¦:¦_¦ Li j da comarca, o qualc-msu cir se-hi oom iaes delegados uo diaõ de S-1. .- l: .. ;chsndo-:e descarte 00 dia7 d- S-ítembro ooa.<uttiidos os ooníelb» elei-íos d^ioJai a. cticiaiscrípçõjs territoriaescu administrativas.

Art. -< — f--ra o Senado do Estado cadac ni vca dará um senador formando o res-p.-ciivj cõllegio eleitoral e elegendo por

CLUitOgum.

sediço e quo não tem mais valor ai-Da que se coinf 0*2 o £stado ?

De um certo nqmero da campanários eestes são maiores ou manoros. O da capi-tal é mnito mais importante que os outros,mas nem por isso deve subrepujar a totali-dade dos campanários do Estado. (Ifq, umap/irU .

£' certo qqe na eleição por distrioto os Da-pulados eleitos pelo distrieto da capital,cujos eleitores são mais esclarecidos, lòmmais prestigio, e nos negócios públicos a suapalavra é sempre ouvida com mais attançãodo que a dos demais. Deve bastar lhe se-u)e!h ute prestigio o não pratender a copi-ul preencher tooos os lugares de represen-taníes.

Eu dizia ha pouco que turjio jiSsistido atr-das as eleiçõ .-s feitas ptios diversos processos qae 2e tem apresentado."A

eleição por distrieto de um. que f.i p"s-lações...

-Oral,,,—li desej.i ardantam^nte iaterrogar-me •.—lutar ogal-o ?... para quo ?Opigem ergueu a oabaçi vivamente e li-

et u na racça um olhar vivo e incisivo, quepareoeu infiitrar-se-lhe até os mais recônditosescaoinhos do coraçio, fazendo-a aind.a umavez estremecer.-- Para pôr em prova & minha scinicin : —disse elle lcniam mto e como qúe gryphanloas suas palavras ;—ever se ella pôde ajudai aa descobrir o mysterio da palavra que, nãoha muito tempo, soou aos seus ouv:dos.—Ah 1 exclamou a moça recuando.—Q que íoi ? o que foi '.'—perguntaram di-versa • vozes, ao passo quo algumas moçasacercavam-io d'ella ea Therezinha fictava opagam com curiosidade e altivez.

Mas a moça serenou-se logo e, dando ri-sada, assegurou-as de que em nada se offjq-dera.

O pagem curvqj $9 então eom todo o res-peito ¦? !«'v,ra ioú. da supplica humilde, per-uuhtou-ihe :

—Não me concede 3gora alguma de suascontradanças ?

Nãj : respondeu a moi4i3, de mau modo.ít'as, reprsmiado logo o movimento, sor-

rio-;õ o aeorescentou n'um tom de amabili-dade, como que para corrigir a aspereza darecusa :

Teubo medo que o senhor adivinhemais alguma ccusa.

O p3gom pareceu rcQectir por alguns iu-stantes : e depois, approiimaudo-se damoça,murmurou-lhe com my^tariu:

Nem mesmo qua eu fosse portador deuma meusagem, não d'El-rei, meu amo,cujopogem sou, mas de um cuíro rei, que éseu rival • do rei D. Carlos.

E pareceu sublinhar a ultima palavra.—Ue D . Cai los ?., s^spiri-u' a moça,olhando-o ttotamouta.'

—E qua essa mensagem : pròseguio opagem sorrindo com malícia ;— tivesse sidoescripta, á luz do luar, n'um bello carre,-mane hão dc mídrestiva?

D'esta vez, a meja cambaleou, abafandoqnia e^lamação, è, dando um passo para omànctbo, ia perguntar-lhe ou responder-lhequalquer cousa, quando estacou subitamente,volvendo os olhos e fazendo um movimentopara a saleta que servia de toucador.

E' que partira d'ahi e resoara pela sala umgrito esmdulo da angustia, ao mesmo teiupuque se ouvia perfeitamenta o baqua da umcorpo sobre o obã.o. (Cori.^ttiV

senciabneute poütico 4a homogioeilada dasdeput2çõas e de]sua discipliaa, encareciamde continuo.

Não nrgo essa van agem. consentindo nah<omog<>neidade da depuiação que ea Su per-miilia ao chefát ornar um. posição mais eX'gao-te em f ente dos Ministros. Era esti a anici vanlig»m e era comprada à ci.-i. di ia-dopenleucta do D-pulado porju< f chovaiateiramautit a porta às ioflasucias leoas.Iadepfiideule só era q chefe.

Aiida poderia esl-nder nu mais ps óne orno a honrada m-iori 1 abind^noa em grau-de parte as codeias tli casa. parrce-raeqn^o que eu «lis-e será snfQcte-ite para justificara parta do project > substitutivo que sa refereá eleição de dois em drs aaues

E.-ta parlado prrjecti nã> someite regulaas tl"i^õs, e-mu diom-io d*, m*diantece;li3 disposições tranútorias, c nstitutro nosso estado ir.toi<-amente iadepeadenteaté o dia 31 de P-zembro do c rrenta anno.qu.ird), om o actoal p~iJ9eio emendadopela commissão dos n<. v»%elle irsiâ arriscado apermani car ainda um auue < u dois sem cum-pleta autonomia em qaanto não furem de:relaias as leis munictpzl juheiaria ede ela

Art. 41. (Lè). ».~... E' um sys faema iateira neata novo ua

pátria.Art. Ai (lè).:Em todes os nossos systemas de eleiçõas

Iam se estob.-li- c d o cvnu oon 'necessidade,d-jp; is do vui3 apurad->, iau-tlisir paio {og-ias cédulas dos vu^.11- s para evitar as. da-motas quo h .v.ri i--n da tratar os p dii >- diveritieação que precrastini>vam 1 odeij. 1jm-ente o recouh^cimento dos eleitos.

No .-yst ;u-a qaa proponho esla immora-lidsde uáo é mais uecassâria, e dasapparecela nbem a necessidade dos bicos de pena.d'e.ssas acta> f^ntasücas em qua figuravammilaares du Chapas com 3> e ate cu votos ¦¦•pu-ridos n'um lapso de tempo apenas suflloientepara apurar-se a décima parte.Eu prop io quando mililei ni p li ti etacura u. quaidade de commandilano.tu-biguei vários d>.'ses bicos de peana e desafijqualipier homem político da mi-ihi íJaJjUa negir qua em taes ci«*cu a^ii ct«> t-mauthauticado com a sui assignatura murasinverd&drS.

En -ciaiit er. mos aist> obriga'o*. O^ Sr,Representantes sab m comi sa faz.3 eleiçãopiiiiitria secundo a lei de 46?

A lei estabeteeia qaa todos 05 ha')itahr:-qaalillc dv>s da cada parochia. deviam dap. ssitar na urna a su« lt..fi cjjlmij ti tosnomes quaulos o> elaibres da parechia

A 13 43. -Para a «mara das deputadosts s-sí-?Lii mu'íic»pi'-s serio amdus dous adous ; e ambos os & >n. elh 35 ou câmaras mu-n>cipaes reaaidts ea c-.llegio eleitural elege-li-i p >r maiuna de voum o deputado qoe aeUea tocar.

Art. •»».—E-sta tl-ição terá logar em cadabi-n-íio, ao dia 7 de Setembro; a a-o dia 1 .•da Oatubru reonir-se-Ua o C o: greis-o *Lagis-lauvo do EsloJ.o.

Art. 5o. — v. tí ser membro de qualquerd is cjosclbas commonai. municipil • co-marcal, o eleito deve achar-se dotaiciiiadooa circ-.imscri( ç".o a-iminütrauva, di qoal 6d?li<ga4o.

Para »ansdores e deputados podam sereleitos cidadãos domiciliados am qaalqusrponto do Esado.

Ari. 6.—A elt-içlo do Governador e doviço Governador sera Idu peio Congresto doEstado. - ,Art. 52.-iPar» ser membro de qualquerdos c >r.s-ih. s eleitos são requisitos indis-p-n.-av»is a rij Je ae 21 aaoos, a qualidadeue c.didã o braz-leiro e a poãss des direitoscivii e políticos.a R. e emandas.

Si 11 das s; >? j - - do Congresso Consutmntado Peroambucj, em 15 de Maio de 1831.—//.A. Mila

Pica enc.r.ada a discussão des dois capi-tulos.

O Sr. Proíidenis levsnu a sessãoDiudo a sei.uintâ c rd • u do dia :

l'-paita: votação das matérias coja du-cosiãj nc-j .1 encerrada.*£.'

partd : Primeira discussi. do Capitulo5-.»doT>r.iert> dV C nsuiuiçli».

™m rnywiilifiA**-».«l nl

A P.QUi?, SIM.^. R ia j a ;¦; z.Respira-saa plenos pulmões as auras bo-

naoç-osas da felicidade publica.E n terra, ss arvores frondosas, balouça-

düS isaasa-adata- pela brisa suave do bomtetap j, deixam ver essa estado primareril danatureza encantadora. «Vs aves modalam suascinçõ:s, ternas e mariosas, alares e «atisíei-

_ tas cm a verdura-da fetíxageat.

{"_, B ias a paz. J * j r\No.mir, uiiata di graj-lari do oceano,

de-lisa serénõo bml da lloufstidale Nado-

desig-

Dava-se emão o sogainte em coriis Iregu;zia5 a lista : comprchendia 50 ou mesra>'. n3l> canaauo, sooraaeetro, as onu»» azoes,co nomes, oon da vo.aute« era de t ou | qna se desmancham umis sobre as outras.3 5Ü; o 1 cn « rt-speitanda sempre a serera magestade doOra, apurar 3 mil chapas com 60 nomes é 1 tó mum trabalho para um mez, iõ oíjs p-li" ur^ue-menos, uão era possível consarvar--e o povoreuaiío durante tantos dias oentáo d-.va sa u arasa mm c 1 iío ji . njj a;«: on-per coçcluidia apuração e religia-se aactaj certo hirmoniwo da vozes em prol do seada çiiiforca.uila c:«in um aesordo, entre as j ^ ( -rprincipaes i.flicccias que tiahão concorrido " tá eleição e no qual a niesa e eitoral repre- I So meiot porem, d'cs$e bem estar oure-sesentava 113 pap^l decisiva. A 6leiçã«> fò . perdtdamente e a espaços o grito ronco eera real na capiial da Proviucia e assim j dasallaada da serpeatu, traiçoeira e viL eu-mesmo nem semi-r.». ¦.. -,! .. . . ,

Q S«, PflE-io«LXTi.:-Peço ücença uaral *™P eimpmaate diaati do polar doslembrar ao Sar. Daputado qaa a sua h -ra flament-oa bons.acha sa exgotada. | Os.síuí rugidos, todavia, fiio oooseguem,

O Sa. MiLEr:— N*este caso daixo as i sdquer.perturbar a satisíaeiopopular,a ven-mitóhas,observações para quindo se l.actar I ftmra JJ quegosam, j^^te%ft«itos ba-ne ticos dos ventos augeros.

Raina a paz.0 Brasil inteiro cnfejipU todo esse

da lei eleitoral.(CoBvnua a ler).O Sn Presioextx : - A emanda d j Sr.

Dapuiaio lu de ser lida aa meza.Por i»so bem podaria poupar-se desse

trabalho.O Sh. Milet :—"Obedeço a V. Exc* e tenho

concluído IE' lida, apoiada e entra conjuntamente

em di-cusião a s>-guiBle emenda:Emenda substuuva do capitulo 3.* do pre-

jectoCbpilPb3 • Di divisão pol>l:ca e admi-

biistratica dn Estado, c das clciçõtsAri. 4B.-0 tcrr.toiio d;o Estado dividir-

se-ha em comares 01 deparlamentos cadaum orn uma população da oit-.nu a ceuto evinte mil hab tantes.

i i.' Cala uma de taes comarcas compre-h ¦ioderá do tres a cisco muaicipios com umapopulação da vinte até trinta ia-l h: h-tauicscoda uma.¦: 2/ Cada município comprehecderá dotres a cinco ommunas com uma pe-pulaçãorie qaairo a oito mil b&b.lanies cj-Ji uui •.

3 3 * Cada comarca >u f-e^aezia^será di-vidida seguado a maior > u menor den^idada

Os piratas terrestres, • jua tesa a tola pre-tenção de fezâr da arte da gavernar o iu-s;rum*a;olis iaas ambiçrôíS», desesperados,mas inpotentas, còat-smplam a Taitidão im-

I m-.-nsj da sociedade feliz.No Largo ocoaoo da Pátria corta garboso as

azuas o barco da Fortuna Publica, eobiçad>pelas ga.ras di cjrsarío, mas taudo ao lemevàleaio e cuidadosa mariuneiro.

Si surg o no h orisoote azulado o navio segrodá inv-jj \ e dos rancores, trazenlo ao bordoos odiòi e das-j ;s i; viaganç1 olygarchica, osiwms patri.-iis amian-u'u*e preparam sa— 1' /)'quc*li- «A

No birco 1 o govarao, a l> 1 a-leira da Paz ada OMen tremua alviçauira, impaviUiiiit:t-j ã.á-j.-.-.-. ..-. da iavfja.

E o ma.vjrrao grão d*areia.Em nome do Fatqro, c\ 11 urr.aiJid? e da

C.V.Í..-.I,- :•-', ;-.¦;;: j : j ,; .; o jJ.::j a pre-da população tui districtia da paz. campre* , leacio-so j.ir2U d tU^ara .Sacaooal — A' pij ie,hcjii-ndu de cem atcqutuhentostgoo driei- j ^m .pondentes a uma pqpuújão dto quiuliântos ato 'dos mil e quiuhcmos habilauies.

| \* Cada uma da Ues circurroícnpçõasterril::iaes excèptuâádo-sa apaaas ts dis-trictos de p;-z t-;á 11 a cju.-c li > c'.eib; enjasaitribuiçie> serão drlermiuidas. tu L-i o:ga-aica municipal.

Art. 11.—bed-i- em d is annos. nn dia5 i!eAg-ito. eni csdi district •. recn:«"-3f-

hão.«ob a presidência do ju z dé paz em e xir-cicio, todos <s rb-fes di familia e eada umdelles e creverà ou mandará escrever i.'amlivro ad hoc preparado r-s nomes dos tres ci-dadão* morai ths no distrieto qae elle jui-gar mais dignos de serem alli autoridades.

a' piq'te, o > ..-: c..-,-_•;-.o da poMic*vilã ; i( piquc^o brigue dos bandidos que ai-meiam sai]R9a.*o Toescaro Publi»; ã piqic,1 galara dos e$pècu'aldrés da repouçi»tiheia.

«4* pique, sim I'ifciaVi

HOHROSlSSlXlAs boas caudas encontram frascas e nu-

merosos adapto.:, decidilos e sinceros de-;.-•. .-j:e-.

Para-quatitos exparimiuiaa os estímulosÍ^KÍfr^íí &^míÍS?5-^ I a* hoafa; 05 Ímpetos da maledicencU. pre-ce admm^trador e aa commandante de mi-lici.i. assim como os nomvs de outros tres ci-dadãos nas mesmas condições de domicilio,para representar o disficto no conselho dascommunas.

Art. 42.—Caüa um de taes chefes de fami-Ua, m.-iú aistincç-lo de sexo, terá tantos votosquantas forem as pessoas de qualquer sexoe idade, parentes ou aggregades por A;.- sas-tentadas debaixo do mesclo ie«!o e sem eco-nomia separada.

.\t. '.j —iaes votos serãa assignados pelovotante, ou por alguém a seu rogo. caso ellenão possa faze-lo; e os livros conservados noarchivo da communa respeotiva em ordemde prestarem-se u venBcações.

Art. 44.—O numero de votantes deveráter igual ao nnmero de fogos recenseados;sendo considerado chefe de família, qualquerque seja o seu sexo e estad 1 de fortuna.todo o indivíduo maior de Si annos, au com-patentemente emancipado, que viver perma-nentemente n'uma casa ou parte de casacoto eçonemia separada.

; :; J .:.i j empanaf o briltu da uma reputa-çSoiibbaJo. qud na .ir ji.aiiDio social temtoda a fulè'urancia das estrel'as de primt-rra

( grandeza. proJucem essa indignação ¦.__.-brecvdora surgindo de fcodos os caracteres eicceniuando-se como a manifestaçio sobe-rana da justiça. «Mm

Deante da aggressão perversa, oppostaporssutimantos inconfessáveis aos verdadeirospatriútas.équelles que tudo sacrificam digna-mente pela felicidade nacional, é louvarei oprotesto da opinião contra os desígnios dosinimigos odieuios da» reputaçõss impalluusque representam tudo qoaotj ba J- maisrespeitável e sublime Q3- sootad^dus a : =p^rtaocem

Ilomens da estatura moral a polivfi* doBarão de Luoena nio são . [ -ti J - aaque a sociedade por alies d>|uiõo«da erga %

f---^3S£d

-

• %.

«

i?

•. •

Sticg&k ¦ _ _^j-jy v 22: ¦. --•yw-'-"-- -¦'¦«¦•¦'-"^-'gSf-

' - --- -•' - --a.--,-',..-.--.

À «*.> a- *.**«*.» Uoinixig-o #4 ulu Maio a* ao>»i 114aai aVrsaTíTIlBl.*g »nis i ¦aasaBtaaaaaaata.

ndi ele-

_

\-- a

¦y

Ja*'

fi£é':,&'

sü;i..vai, ésmaganda a maleiiceucia évando o mérito e a virtude.

No dia em qua a consciência publica recu-sar os sens dictames para a sagração dos gran-des caracteres, purificados no crysol do bemcommnm, a dignidade humana cederá ocampo a perversidade dos mãos e a socie- idade perderá todos os titulos que a nobili-tam, todos os princípios qua a orientam eimpulsionam.

Defendidos pela opistüo, os homens dobem nfiose t-tunem, felizmente, do* proces-sos da drefamação e se sentem fortes, íovul-neraveis á sua t-ombra.

O seguinte artigo qua transcrevemos aindado Jornal do Commercio de 14 deste nue,do importante org3o da imprensa da CapitalFederal, é uma defesa honroeissiou da opi-nião ao Barão de Lucena.

Recommendamel-o ao conhecimento topublico. , -

CO SR BARÃO HE LfCPNÃSnfflcientemente explicado foi hontem, em

publicação feita n'esta folha, o facto relativoá desapropriação do engenho Santo André,no Estado de Pernambuoo. A explicaçãosomente não satisfará adversários intransi-gentes para quem a verdade não tem direi-tos, nem a justiça merece o mais leve sacrificio da prevenção e do ódio.

O Sr. Barão de Lucena não tinha o mínimointeresse pessoal na referida desapropriaçãoAlém de que o seu credito, como credorhypothecario, lhe estava perfeitamente ga-rantido, não fò por outra propriedade masainda pela solvabilidade do devedor, a nata-reza litigiosa do caso destinará o produetoda desapropri. ç5o a ser depositado em jaizopara ser levantado por quem de direito.Onda, pois, o interesse pessoal se este moveipóde ser attribuido a um homem da estaturamoral do Sr. Lucena ?

O actual ministro da agricultura tem per-corrido larga carreira na vida publica, jácomo juiz, já como administrador. Qual oacto de que já fui aceusado que lhe empane apureza da immacolada reputação ? Onde ocontracto, a concessão, o favor que lhe tenhasido arguido como acto que lhe desdoure aintegridade ?

N§o se trata de um homem desconhecidoque não possa invocar como titulo de honra,as provas que de si tem dado Elevado peloseu incontestável merec mento á posiçõesdas de maior responsabilidade, elle tem sa-bido, no meio da luta das paixões políticas,fazer-se sempre acatar e prezar eomo juiz

. integro e administrador severo e eterupu-lOSO. :

Para combatel-o, escolha-se outro campo.No terreno da honra elle é de todo ponto in-vencivel.

Lemos hontem que é preciso feril-o com asmesmas armas com què elle tem ferido. !'mais uma injustiça grave. O 8r. Barão deLucena não dirigio, não inspirou nem acon-

. seihou campanha de difamação .contra quemquer que seja.

Elle cumpre honradameete os seus deve-res, resguardando com todo o zelo os inte-resses políticos, sem que se preoecupe dealluir a reputação de ninguém. Pôde di-vergir de alheias opiniões, condemnal-as,desaproval-as formalmente, mas sem desaca-tar aquelles com quem estiver em diver-gencia.

A sua administração inteira põe am evi-dencia esta nobre e elevado proceder. Paranenhum dos sens antecessores teta ainda oSr. Barão de Lucena palavra que os devamagoar quanto aos moveis dos seus actos.Se muitos destes tem alterado ou revogado(sem offender aliás nenhum direito adquiri-do), tem-no feito segundo o critério com qneconsidera as cousas publicas a sem nenhumsentimento de Hostilidade nem de indelica-deza>.

ti Üoniniercio âo PüYto rublicaü um volu-me contond > ós relafa.rips dos conselhos d9guerra, realiza .os ultimamente em LeilÕ35O volume, qua é de 6 X) paginas, contém arelação minuciosafe imparcial dos acento-cimentos de 31 de Janeiro, e as sentenças,por extenso, encerrando peripécias curiosas.

A Associação dos Trabalhadores prepareuma manifestação para o primeiro dia daMaio, tendo já nomeado oominissões para pe-dir aos donos das fob-ioas que dispensem osoperários do trabalho naquelle dia.

A L.ga Agraria, do Distrioto do Porto, vaipromover n'esta cidade um ciagresso agri-oola.

as novas notas de 5:000 réis, do Banco dePortugal e que aotualment-a estão em circu-laçSo n'esta cidade, tem no reverso o seguin-te dístico em carimbo oval: Viva d Rcpúbli*ca Portuguesa.

Esteve em Mathosinhos, sua terra na na-tal, o barão do Alto-Mearim, acompanha-do de Leo da AfTonseca. commendador Lisboae Bordallo Pinheiro. A' entrada da villa foiesperado com musica e honve grande enthu-siastno.

Chegou a esta cidade, aonde veio visitarsua familia. o distineto escriptor brazileiro,Luiz de Andrade, antigo companheiro deCoimbra de Guerra Junqueiro e de GonçalvesCrespo.

Escreveu uma carta ao Commercio do Por-to acerca do presente e futuro do Brazil.

Fci a melhor resposta aos inimigos e de-tractores gratuitos do Brazil, e a todos quan-tos p--r aqui malsinam e procuram desacre-ditar as instituições por que actualmente serege.

No processo de ürlino de Freitas foi mter-posto recurso por injusta pronuncia para otribunal da Relação.

O recurso fará demorar o julgamento maisalguns mezes.

O processo conta já cinco grossos volumes;e, só para tirar o traslado, que tem de irpara o Tribunal da Relação, calcula-se quese gastará tres mezes.-%oticit.s litterarias

Eitá muito adiantada a impressão do novolivro de versos de Silva Gayo, com o titulode Canções do Mondego.

O Ilíustre professor Tbeophilo Braga estáactualmente revendo o Diccionario Porta-

da Academia.H.

>"v EUROPA

CA.RTA DO CORRESPONDENTE-.POIiITICA INTERNA

Noticias do PortoJá se deram alguns desabamentos na escale

pa dos Guindaes. Os prejuízos, havidos ar-hoje, são superiores á 60 contos. Felizmen-te, pelas meuidas de precaução, tomadas pelasautoridades, não tem havido victlmas. A pe-nedia, quasi sem alicerces, ameaça desabar,a cada momento; a enorme mole de graniio,na queda, irá esmagar provavelmente, algunsprédios, junto ao no. A muralha das Fon-tainhas teve um tão sensível rebaixamento,que nivelou com o pavimento da rua, todoem ruínas. '. __

g»ez _____Sahe brevemente o Intermezzo, de

Heine, traduzido por Joaquim de Araújo.

O Dr. Trindade Coelho,um dos nossos maisprimorosos contistas, annuncta para brevea apparição de um livro de versos, com o ti-tulo de : Os meus amores. _,

O ilíustre escriptor Lino de Àssumpçãotem no prelo um livro, que tem por tituloFim do século.

Noticias das provínciasArdeu a grande fabrica de cortiça de Vil-

larinho & Sobrinho, de SiTves. Em virtuded'este sinistro ficaram reduzidas á misériacentenares de famílias. A fabrica emprega-va 500 operários.

Dizem da Guarda que das freguezias deEscalhão, Amofalla e Castello Rodrigo, teememigrado famílias inteiras : n'esta ultima po-Yoaçãobajà muitas casas fechadas.

Na universidade da Coimbra são este annoem nemerode 73 asjformaturas na faculdadede direito-

Foi approvado o projeeto para a construo-ção da casa de habitação e consultório medi-co na Serra da Estrelli.

Rennin-se a assemblóa'geral da associaçãocommercial de Braga para tratar por todosos meios, perante o governo, dos interessesd'aquella cidade, a respt-ito do caminho deferro de Guimarães para Fafe.

São as antigas rivahdades entre ss duascidades minhotas 1

Dizem de 8erpa que um tal Bento Lourei-ro, descendente de familia fidalga, tentouconveiaicer uma rapariga pobre, daquella lo-calidade, a que se tornasse sua amante e fos-se viver para a sua companhia, mas as suaspropostas não foram acceita*.

O Loureiro tractou de vigiar a oceasião emque a rapariga e a mãe fossem ao campo,como tinham por costume, e, esperando-asfora, lançou-se á mãe, vibrando-lhe seie fa-câdãs

Em seguida, tendo cevado os seus bestiaesinstinctos na pobre rapariga, assassinou-atambém ás facadas, assim como a um rapazda localidade, casado, que presenciava aquel-Ia horrível scena.

O criminoso íugio, mas as autoridadesconseguiram jà prendel-o.— Descoberta chimica — Escrevem deCoimbra . ,. . . .

O Sr. Lepiórre professor de chimica mdas-trial na escola Brotero de ; Coimbra, acabade fazer uma descoberta importante, que

deve vir a tor grande ap-Mie.çí *• nas í.rt>$,e Oisi v»m li.-.cnut- IV. H-lictnd'. lá «"Vr.i-lí chhnquede. Paris de 5 de Março d^1891.

O Sr. Lapierre preumdia demonstrar pra-ticameate aos seus di<cipo««a.s q!je ° enxofrefundido a 115° pouca m-u. cu menos podiaser vasado sob-e u u carta-a sem o destruir equeimar ; o vasou o s. bre um bilhete de ri-sita dam os bordos \oltados. t-ando por dentroalguns oaracieres liiograph-tdos

Deixr-u et-í-i-ar, lir.iu o cariao, e viu comespanto que f s caracteres rst «vam nitidamen-tn bnm imp-ess s í b*«. i **n\ f '. e em s«ntí-do inverso • p q i«-s num m«*soo cora a luva-gem e fricçâ" do-ap;..a:eci-nn.

O iltu-irf» im f «su r j.d<nir«do te.aetiu°n-tSo a í-xpf.rioncii u na p muitas v z».s, l.i-vaiad'. f rtemenio a I unina dta etiX-'fre e sem-pre i b*eve o rrt-*s;no resultado, qnaesqunr(}ue fjssam as tintas e as côres do desenhoque empregasse.

E demais, a nitidez da reproducçSo s «breo enx"fre é exaCtissima e porpr i-oional à dooriginal, nos seus mais leves traços.

MORS TE«PIÍS~Ca faiNoÀns coei.h >)

O thesouro ondo ti'iha avidamenteMinhas pr b-es riquezas tão guardadas—Ficçõos e sonhos, opulentos nadasCom quo ea vivia n'ura vivor contente,

Um velha m^ ronbm solTrega-nenleEm horas para mirn bem malfadadas.Seguir tentei as c-dereaS passadasD'essa Larpia í-tiíz e inclemente.

Eu quiz Vv ar apoz o meu thesouro,O meu sacrarii. tod.i luz e ouro,Q-ie me empolgava a sua garra adunca.

Mas era em vão; em vSolhe snpplicava.Elle era a Morte —e a ninguém* poupava ;Ella era o Tempo—não parava nunca !... cg— . _Vaccinação animal riei r*iía"Xrn.pe-

x-ialNa terça-feira próxima 26 da corrente, das

11 horas ao meio dia, na rua Imperial n.HS, residência da Dr. Antônio Cl .doai lo deSouza.digno-.Presidonte da Intendencia Mnni-cipal desta cidalp, os Drs. B»>t'--s de Oliv«írae Vieira dà Cunha f-irã » uma ses-âo de vae-cinaçãa publica cjm lympha extrühiJa dirrcamente de um animal para as pessoasquo se aprosentarem i esse tim.

PIMENTEl'^ DUARTENo paquete nacional Brazil. embarcou

hontem o Sr. Jo é C. Pimentel d) Duarte,que regressa á Oa pitai Foleratonde reside.

Agradecendo a d-licaieza de süa visita,desejamos feliz viagem.

ÉMBARÔ-JESej;ni. hantem para o Ri» Janeiro, a b">r-

do do fíf-àzil, n Sr. Piragihe ll-gissò. anti-go geent-. do Jornal do Re:ife, que vai allinecupar u n cargo para qoe fi-i nomefido naEstrada <«e Ferro Central

Ag adecpndo-lhf. a visita de de.-pedidas,desejamos- he bôa viagem.

REPRíSFNTaNTES DANAÇIOA bordo do vapor Brazil, passaram hon-

tam pira a Capital Federal os Srs. SenalorCatuada e diputado Ju->tini-«no Ser^a. r«p"e-sentamos do Estado do Ceaá no CongressoFederal.

VSo tomar parte no3 trabalhos parlamen-tares.

COSU\ Peri

t .ija Operaria PernambucanaNa primeira sessão do novo D.rcctorio

desta associação, f.ram eleitas as seguintescouiiiiiãiò.- permanentes, qu- h5o de servirdurante o anno de 1891 á 1892 :

Syndican ia -loié dos Passos da Paixão,relator, José Calasaus de Figueiredo,—Fir-miao Rapba.-l de Paiva.—Josó Francisco dasChagas Ribeiro. Luiz da França Praxedes.

Hospitaleira —Ji-5o Cândido José Perei-ra, relator,—Josó Fernandes M «reira,—JoãoPaulo da Pureza.—Th-amat d'Aquino Rodri-gues. - Ibnbplim* d« S uza, —Benedicto Faus-tino de L-oa.a.

Finanças—José Francisco d i Trindade, re-lator,—B üiigno de Figueiredo, — BarttiolomeuJose Perei-a.

Fincai d'Artes e Industrias --João G.ral-do Martins, relator,—Fraacisco Joaquim dosSantos, - II inorio Xavier da Costa.—JoãoFraga d'0!iv.;ira, — .ntonio Fernandes daSilva,—David F.anoso? G--n:il.

Está d>-signa Ia o dia 9 d i corrente, ás 7horas da noite, para a posse dus respectivascomissões.

COMMERCIOaECIFB, 21 DB BIAIO Dl 181*1REVISTA DO DU

accentuadamente resumidas as

sec-

'-i

Continuatransacções de nossa praça.

O que haje occorreujregistramos nasções competentes:

CambioOs-bancos abriram as operações com a

taxa de 16 3/s d. snbindo á 16 V2 d.Em papel particular houve .negócios para

ai.* mala á 16 3/4 d. pedindo os bancos 16~<ís d. e 17 d. para o mez de Junho.

Na praça do Rio as taxas bancarias vigo-raram de 16 V< d. á 16 »/8 d.

Assacaras entradas deste mez até agora conhe-

cidas, attingem a 63.269 saccos, assim dis-criminadas:Barcaças • • • • 25.788Vapores •«•Animaes •• • •*ia-íwrea Caruaru ^ •ria-ierrea S. Francisco..«..Via-íarm Limoairo «..

Geraes5 % do

valor de 1000*000

Apólicesjuros de

Vender

1.030.003

i.000 ICO.)

3.3065.421

26.818936

Mesma data 1890.63.26938 273

PRBÇOS PABA OS AaaiCütTOBBSUsinas....-.-• 3f00t)à3a300Brancos 21800 i 31300Somenos • fttOOU i 21300Mascavado 1*800 i 1»J900Brutos seccos ao sol.... 11800 A 1*900Bruto W7Q0 á 1W00Retame i|800 á 1«$600

Algodíoas entradas deste mez até agora conheci-

das, iattingem a 8.715 saccas, assim dis-crimuíadas:Barcaças J ™»Vapores *.0*lAnimaes __f ia-farraa Carnard. 498via férrea S. Francisco 898¥i».-lerraa Limoeiro 3.870

«lesou data 1890........ ...,* •8.7154.323

"a

As\"

Couros salgadosCotado a 460 réis.

AguardenteCotada a BOtOOO.

ÁlcoolCotado á 175«W0Opor pipa dt 490 litros.

Couros vardesCotamos a 830 réis.

leiCotamos a 58*000.

Farinha de mandiocaCotámos a 4/1000, saccas de 4*3 litros.

BOLSACotações Officiaès da Junta dos Correctoras

aacurx. 23 db maio db 1891Acções do Banco de Credito Real de Per-

nambuco do valor reahsado de léosoooa170.000 cada uma.

Venderam-ee:10 Acções do Banco de Credito Real.O presidente,—Antônio M. de Amorim

Júnior. .., _ -l , ...O secretario,—Cândido C. Guedes Alcofo-

rado. _____«„«_,_,»__-».BANCO DA BOLSA

Recife, X* de Maio de 1891.TRANSACÇÕBS EFFECTUADAS

Apólices Provm-oiaes de juros de7 01 do valor de1.000*1000 emitti-das em 17 de Ja

OiTereceram10 Apólices Provin-

ciaes de juros de7 °/0 valor de.... -1.000$000(de en-genho central) —

10 Acções do DerbyClub do valor de1.000*000

4JAcções do DerbyClub do valor del.OOOfOOO 9001000

50 Acções do.Derby-Club do valor dei OOOSOOO...... ..

4 Acções do Hypo-dromo do CampoGrande do valorde 200*030

2 Ditas, idem4 Ditas, idem ....50 Acções da Com-

panhia do Beberi-be

50 Ditas, idem50 Acções da Com-

Eanhia Trilhos Ur-

anos do Recife aOhnda e Beberibe.

20 Acções da Com-panhia de SegurosADr-phitrite

45 Acções da Com-panhia Santa The-reza de Olinda.. • •

140 Acções da Estra-da de Ferro do Ri-beirão ao Bonito..

50 Acções da Fa-brica de Fiação eTecidos

50 Acções do Bancode Credito Real..

80 Acções Preferen-ajeiaes da Compa-

nhia Ferro-Carril.PAUTA DA ALFÂNDEGA

SEMANA DB 25 A 30 DB MAIOAssacar refinado, kilo. ........¦••Assucar branco, kilo.. • ••«•Assucar mascavado, kiloÁlcool, litroArroz com casca, kilo.. .* • Algodão, kiloAguardente ...-•••Borracna. kilo _— ......•••••Bigas de mamona, kilo. • Couros salgados seccos, kiloCouros seccos espichadosCouros verdes, kilo Cacau, kiloCafé bom. kiloCttó restolho. küoCarnaúba, lriloCaroços de algodão, kilo..Carvão da Cardiff, tonFarinha de mandioca..

990$000

Comprar

IN PECT0R1A DSHY 1ENBAssumio hontem o exercício do cargo de

desiDfectador na lnspectoria de Hygiene oSr. Dr. Marciohillu de Barros Lins.

moviwntFdev-p RESEntrou h««ntem. vindo do sul, o vapor bra-

zileir o Per nambuco que hr-je coniii-ua*"á suaviagem para o norte.

O nacional 'acuhype da c ;mpanhia cos-teira, chegou também nonlem da Bahia.

Partiram hnntem pare New Yoik o ameri-cano Segurança, e para o sul o nacionalBraz>l

7501000

750.003

750>f000

150.00013010001251000

120*000

2O5I0C0

2401000

45*000

721500

115$0001151000

iOOlOOO

1651000

2031000

2

peirò ultimo l.OlotfKO

«262•191#120$310«080$520$170

11333«133«3961456$297$400

113331*133#500$027

231000$066

Folhas de Jaborandy, kilo »|00Gaaebra, litro. $310(jraxa (sebo) somMel, litro.. • •» $Oía)

$093$030

ll$Ot03:6*0

$010$020

100*006

Milho, KÜO.. 'Pau Brazil kilo -Phosphato de cal de Fernando, ton.Soils, meio.Sementes de carnaúba, kilo. -..Tatajuba (madeira) kiloTaboado da amarello. diária

MANIFESTOSDo vapor inglez Mariner. entrado de Li"

verpool e Lisboa, em 22 do corrente, consi-gnado a Blackburn Needham & Q.CARGA

DE UVBW00LAmostras 1 volume a ortôln.

Dl-TRlBUnOR Da FíZSNDAO nosso ilíustre amigo capitão Júlio Falcão,

destnbuidor e contador do Juiza da Fazen-da. trausferio 0 seu cartório para á rua Du-qne de Caxias n. 48, Io andar.

ArrczTO saccos a Lopes Alht-iro &cr30~~aS. Aguiar 4 C, 100 a Dias Torres & C, 203 aPaiva Valente * C. 500 a Fernandes & Ir-mãos. 200 a ordem.

Araruta 2 caixas a Carvalho & C.Arame 100 feixes a Estrada de ferro do

Recife a São Francisco.Arcos de ferro 50 feixes a W. Hall day &

C. 208 a Antonino Duarte Carneiro Vianna,341 a Ferreira Guimarães & C, 170 a Miranda& Souza, 198 a Reis & Santos.

Aço 10 feixes a Ferreira Guimarães & C10) volumes a Companhia Ferro Carril.

Alpiste 15 saccos a Castro Lemos & C.Batatas 50 caixas a Fraga Rocha A C.Barras d- ferro 1100 e 22 feixes a Allan

Pa ter son, 1*26 e 41 a Miranda & Souza, 200e 10 a J. A. Fonseca, 120 a Antônio R. deSonza & C, 311 a Albino Silva dc C.

Biscout?s 14 caixões a A. Maia &Rjdri-gues.

Balanças 1 caixa a A. D. Carneiro Vianna.Barrilha 25 taurbores a Seix?s & C, 50 a

Manoel dos Santos Araújo.Correntes de ferro 1 barrica a W. Halli-

day & C.Chá 1 caixa a A. Maia & Rodrigues, 2 a

ordem.Candieiros 4 caixas a Manoel J Pereira.Cognac tíl caixas a ordem.Cerveja 20 caixas a Lopes Alheiro & C, 20

a Ferreira Rodrigues 4 C, 25 a Dias Torres& C, 40 a Fernandes & Irmãos, 20 a J. B.de Carvalho & ,C, 20 a Soares d'Amaral Ir-mãos, 20 a Joaquim Ferreira de Ca: valho& C.

Cidra 50 caixas a Lopes Alheiro & C, 40 aSouza Aguiar.

Canella 10 caixas a Castro Lemos & C.Camizas 2 caixas a ordem, 1 a Gomes de

Mattos Irmãos.Cobre 22 volumes a Manoel dos Santos

Vülaça.Campeche 8 caixas a Companhia Industria

de Chapéos.Correias de couro 1 caixa a Allan Patersou

1 a ordem, 1 a Seixas & C, 1 a J. IL. Box-well.

Chapéos 1 caixão a Chrisliani & C.Calçados 1 caixão a Albino Cruz & C, 2 a

ordem, 1 a Thomaz de Carvalho & C.Cap-.chos 1 fardo a Francisco Gurgel & Ir-

mãos.Chapas para fog?o 100 a A. D. Carneiro

Vianna, 35 a Miranda & Souza, 32 a AntônioPinto da Silva &C

Cab s 25 volumes aCaeato C. da Cosia Mo-reira & C.

Canos de chumbo 6 barricas a FrrreiraGuimarães & C.

Ditos de ferro 16 barricas a J. de Azeve-do & C, 1 a W. Halliday & C.

Conservas 20 caixas a Guimarães Rocha4G.

Cartas para jogos 6 caixas a ordem.Drogas 21 caixas a Francisco Manoel da

Silva 4 CEsteiras 8 volumes a Francisco Gurgel &

Irmãos.Estopa 13 fardos a ordem.Enxadas 10 barricas a Albino Silva & C,

24 a Antônio Duarte Carneiro Vianna, 5 aW. Halliday & C.

Enxofre 20 barricas a J. do Azeyedo & C.Folies 6 fardus aos mesmos.Fio 1 e ixa a W. Halliday 4 C, 4 a Vianna

Castro & C.Fuzis 4 barricas a J de Azeved • 4 C.Ferragens Al voiumes a Allan Paterson, i

a Manoel dos Santos Villaça, 5 a Gomes deMattos IrnaSos, 4 a G. de Souza Peixe, 8 aJ. de Azevedo & C, 34a Antônio Duarte Car-neiro Vianna,2l a W- Halliday 4 C, 9 a An-tonio Pinto da Silva j& C, 38 a IJ. Lundgren4 C, l a Frederico 4 C, 11 a Miranda & Sou:ga, 2 a Rejs 4 .Santos, 1 a João de AquinòFonseca. 8 a Companhia de Fiação e Tecidos,160 a Empreza de Qbras Publicas, 2 a Reci-fe Dramage Company, 22 aoshardeiros Bow-maan

PR, PEREIRA DANo dia JO do corrente o Dr. Pereira da

Gosta recebeu siginifinativa manifestação deapreço no Lyceo de Artes e Offlcios, ondeexerce dignamente as funcçòas de director.

Cerca de 40 alumnos da 2' cadeira de por-tuguez, precedidos do professor Silveira So-brinho, foram felicitar-o e expressar o con-tentamento que experimentavam por haverelle concluído os estudos jurídicos e sociaesna academia do Direito, conquistando peloseu merecimento,o gráo de bacharel.

A homenagem tributada n'aquelle utillis-simo estabeb cimento ao distineto, pernam-bucano foi honrosa e justa.

O alumno Ramos da .Cunha interpretou ossentimentos de seus condiscipulos, agrade-cendo o Dr. Costa Ribeiro assegarando-lheso seu sincero reconhecimento em palavraseloqüentes.

Unimos as nossas fe'i-*itações as dosdignos professores allumnos do Lyceo deArtes e Offlcios.

CASAMENTO CIVILForam ante-hontem a luxados proclamas de

casamento dos seguintes contranentes :2- B1STEICT0

1— SegundosDe José Joaquim Fernandes Júnior com D.

Maria Joaquina Coelho, moradores na fre-guezia da Boa-Vista.

De Apollonio Cláudio d* Malta, morador nafreguezia da Boa-Vista, com D. Maria dasMercês Cavalcanti, moradora na freguezia de3. José, solteiros.

PrimeirosDe José Francisco de Arruda com D. Ma-

ihilde Joaquina Gomes, moradores na fregue-ziado Poço ia Panella.

Ds Adolpho Brun, com D. Joanna Mariade Mello, moradores na freguezia da Graça.

De João Ferreira Chaves morador na fre-guezia da coaaarca de Garanhuns, com D.Maria Cleobolina Ottoni, moradora na fre-guezia da Boa-Vista.

Na audiência do juizo dos casamentos, do1* districto foi hontem lido o seguinte pro-c'ama :

PrimeiroDe Manoel Antero de Souza Reis com D

Sebasliaua Maria dos Santos, solteiros, ellemorador em Afogados e ella em Santo An-tonio.

LÜCTA E MORTENo dia 17 do corrente, ás 10 horas da

noite e em terras do engenho Mussú, do ler-mo da Escada, travaram-se de razões os in-dividoos Alexandre Antônio e Hermenegildode tal, resultando sahir este ultimo feridocom duas facadas e morrer momentos depois.

O delinqüente logrou evadir-se e conlra omesma precodeu-se nos termos do inquéritopolicial.

ASSASSINATONo lusçar Poço do Juá, do termo de Sal-

gueiro. foi assassinado no dia 9 do corrente oindivíduo de nome Joaquim áe Barros.

O crime foi commettido por um indivíduode nome Autonio Fernandes, que evadio-aee contra o qual abrio-se inquérito.

11 laia»».^—»Remessa tie iniqviearito

Pelo subdelegado da freguezia da Várzeafoi remettido ao Dr. juiz de direito do 5.»districto criminal o inquérito a que procedeucontra Manoel Francisco dos Prazeres, co-nhecido por Noca da Ipotioga, por haver nodia 11 do corrente, no lugar Sacco, feridocom uma faca de ponta a Antônio InnocenoioFer reira.

-¦a ' -"i^ESPANCAMENTO

No dia 16 do corrente, em terras do en-genho Venus do termo de Agua-Preta, o in-dividuoda nome João Lourenço da Silva,armand3-se de um cacete, agjjredio e espan-cou barbaramente a João Noya.

Conlra o delinqüente, que foi preso emflagrante, procedeu-se na forma da lei.

AutoridadespoliciaesE taram em exercido as seguintes auto-

ridades policiaes :Joaquim Franci.-co de Souza Leã», dele-

gado do termo do Cabo, na qualidade da 1.'«-upplente.Ciiixto Ferreira de Carvalho, sublelegado

J0; districto do lermo do Caba, na quali-d-de de 1.» supp.eute.Tenente Laurentino Felix de Oliveira Lima,delegado do termo de Ou-icuryTenente Bento Luiz de Carvalho, delegadodo teimo de Garanhuns.T ntn-e Leonidas Francisco Paes Barreto,delgado do termo de Atnaragv, na qual!-dade de 2° supplente.

CommisaariadcEm data de 21 do mez findo, o tenente

Laurentino Felix de Oliveira Lima assumioo exercício de cargo de cómmissario daguarda lecal do município de Ourioury.

Scena desagradávelA's 2 horas da tarde, de ante-hontem, os

passageiros que e peravam o trem da ferro-via de Caxangá, na estação da rua do Sol,foram sorprehendidos com uma scena de-sagraJavel representada pelo Sr. Gomes,ch<sfe do trafego.

De pistola em punho arremessou-se contrao pobre bagageiro do trem de nome Pimen-tel, cobrindo-o do impropérios e querendomatal-o em pleno dia-

Não conseguio o seu malvado desígnio norintervenção da força publica, que interveioem boa hora, evitando uma desgraçi semmotivo algum. ~<3

Rão diversos os factos desta natureza noprocedimento do Sr. Pimentel e carece queha prop >sito da parte da directoria em coa-servar o chefe do trafego, naturalmente paraque elle commrtla algum crime.

As infarna^ções que nos foram prestadasautorisam esta supposição.BOLETIM METEOROLÓGICO

•3 -8..,,, Termômetro Barometro o *§jaomA8 centígrado a Of | g

I_6 m. i.6',1 758\U 19,81 78

27,1 759" ,60 18. ti 6612 27,4 759-.20 20 02 73St. 27,3 757-,76 20.18 75

a-6,6 758\17 '9 85 75

Temperatura mínima, 25°,00.Temperatura máxima, 2'i9,25Chuva 5",0"Direcção do vento, ESE com interrupções

de E de meia noite ás 9 h. e 00 m. da ma-nhã. variável de SB á ENE atè 10 h. e 33 m.da mauhã, E8E cem interrupções de SE ee E até 2 h. e 13 m., variável de SSE á ESEaté 3 h. e 43 m., SSE com interrupções deS e SE até meia noite-

Velocidade media do vento, 5a,88 porsegundo.

Nebulosidade media, 0,62Boletica <!«*» porto

Baixo. Pesqueira, Jatobá de Taearalú, ÁguasBellas, fío 1 Jardim e Caruaru.

Amanbã para :Goyanna. N. S. do O*. Itambé. Iguarassú,

Rarreiros, Bezerros, Chã Grande, Gravata,Rio Form so, Tam.md-iró. N. S. do O' deIp. jucá, S*rinhãem S Jo*é da Coroa Grande,S. Caetano da Raposa. Riacho Djco, Una,Caruaru e Gloria de Goytà.

Passageiros Sabidos para a Europa no va-por Clide:

João BaptistaPereira de S"uzs, sua mniber,4 filhos e 1 criada. Albino José de AndradeLino, José da Cunha Vasconcellos. José LuizDelgado. Mauoel Ma-lins de Araújo, Antônioéa Costa e Silva, Antônio José Gomes de Son-za, Joié Alves, William Witüe, Frank Cie-mentson, Alfred E. Wilson. Adolph Pohlman,John H. Moram, sna mulher 1 filho e 1 cria-do.

Chegados do Snl no Vapor Nacional Ja-cuAype:

Maria C Lopes, Clarinda Lopes, José Ca-tão Lopes 3 tilbos e 2 criados, Sabino Francis-co Pereira, José Ignacio Rolemberg. João deCastro Masearenhar, Deltnino Gouveia. JoséRoberto Padilha e 1 filha, Romualdo deSeixar,Minervina Maria da Conceição.

Chegados do sul uo vapor nacional Per-nambuco:

Alferes João F. da Silva Braga e 1 criado,Josephina Braga e 2 filhos, João de A. S.Amaral e 2 criados, José Antônio Lopes Ju-mor, Boaventura Antônio dos Santos, Za-charias de A. Vasconcellos, 2 cadetes, 1praça, 2 ex-ditos, Moreira de Sá. AntônioGomesd'01iveira Carvalho, Pliaio de M. Cos-ta. Dr. Raymundo P. de Miranda, HanoCajnello, Dr. Manoel Joaeuim dos Santos Pa-tury, Joaquim C P. de Magalhães, Maria E.Gomes e filho, Joseph Darros-

NOTAS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. majrr

Dantas Barreto e de ronda de visita o Sr. to-nente Pedro Alexandrino.

O 2* batalhão dará a guarnição da cidade,menos as guardas do Hospital e Tbesouro,qne serão dadas pela Bateria de artilharia,e'a da Detenção, que seià dada pelo 14 ba-tal hão com o uniforme n* 3.

Para amanhã :Entram de superior do dia o Sr. capitão

Leoncio e de ronda de visita o Sr. alferesAlfredo de Barros.

O 14* batalhão de iafanleria dará a guar-nição da cidade com o uniforme n. 6.

FELieiTAGOESFaz anãos hoje :Ruih Rego. filha do nosso amigo major

José Joaquim Dias do Rego Júnior*

NECROLOGIAFailleceu bonum, ás 9 tfi horas da maahi

o honrado e amigo commercianle desta praça»Sr. Maaoel José da Cunha Porto, sócio ían-dador da acreditada firma social da CssaTfcl4 Irmãos.

Determinou o seu passamento antigos en-commodos da uretra.

Era um caracter digno, um espirito sao •um coração caridoso.

Grangeou a estima a o respeito de quas-tos o conheceram.

Contava 7*3 annos de idade.Beix. iacoBsoUvel a ririoosa esposa s o

nosso dedicado amiga Dr. Antônio do RegoNetto de quem era padrasto.

O sen enterro rcalisou-se homem mesmoás 4 . : horas da tarde no cemitério publicode S. Amaro, attrahindo a concerrenda dapessoas gradas.

Compartilhamos da profunda dor qne com-puoge S. Exma. familia.

Foram sepultados no dia 22 de Maio no oe-miterio publico de Santo Amaro :

Francisco José Alves Gnimaráes, Pernam-baco, 26 annos, casado, Santo Antônio, to-Lerculos pulmonares-

Hyppelito, Pernambnca, 2 dias, S. J:."•:,imperfuração dos annos.

José, Pernambuco, 14 dias, Saato Antônio,catarrho suffocanle.

Joio Silvino, Pernamhuco, 30 annos, sal-teiro, S. José, :ub tcu!o< raulmonares.

Ernestiaa, Pernambuco, 7 m*zrs, SaatoAntônio, gastro intente.

An: nio. Pernambuco, 1 dia, Boa-Vista*fraqueza congênita.

João Gabriel. África, 80 annos, solteiro.Boa Vista, senilidade.

José, Pernambuco, 1 anna. Graça, convul-soes.

Eugenia. Pernambuco, 6 mezes, S. José,intente cbronica.

|| Dias Rnra* ÁUuraki'___

B. M. 22 de Maio 9 h. 27° da m 0-.50P. M c a 3 h. 40- da t 2-,35B. M. « « 9 h. 50" da t. 0.-45P. M. 23 « i h Ov." da m I 2-,38

¦a I a»j.| aai

VARIAS

s

Foi hontemd'O Binóculo.

distribuído o n. 8, anno XI,

O Athceu Recreativo Fam'liar reune-sehoje, ás 5 horas da tarde, em sua sede, emsessão de assembléa geral.

A classe typographica reune-se h je ás 11horas do dia, no 1* andar do prédio n. 41 árua do Coronel Suassuna, afim de promovera fundação de uma sociedade destinada a de-fender os sens interesses e assegurar-lhe aprosperidade no futuro

Antônio Rod: igues de Soma.Ditas de chumbo 10 volumes a Gomes de

Mattos Irmãos. _'_ .Ditas tlandres 10 caixas a E. Samico' 20 a

W. Hallidav 4 C, 50 a Antônio Duarte Car-neiro Vianna, 50 a Gomes de4 «lattos Irmãos.

Farinha de trigo 200 barricas a ordem.GentbraõO caixas a Gonçalves Roza4 Fer-

nandes.Louça 39 gigos a J. de Macedo, 1 a Recife

Drainage Company. .Linha 3 caixas a Francisco Launa &C, 2 a

Oliveira Baste 4 C, 2 a M. J. R bairo, 3 aNetto Campos 4 C.

Materiaes para estrada de ferro 139 volu-mes e peças a Great Western of Brazil.

Ditos para engenh s 90 vo-umes a NorteBrasilian Sagai Factore, 33 aos herdeirosBowmann.

Machinismos 11 caixas a ordem, 5 a J. C.Guimarães & C, 1 a J. H. Bovwell.

Mercadorias 4 .Volumes a oraem, 2 a N.Fonseca 4 C, 1 a Netto Campos 4 C, 3 aF; ancisco Lauria 4 C, l a Pinto 4 C, 1 a Fre-derico & C, 1 a Gomes de Mattos Irmãos, 2 aMartins Rodrigues 4 C, 1 a Manoel Collaço 4C, 1 a J. Luiz Teixeira 4 C. 1 a M. J. Ribei-ro, 1 a Francisco Gurgel 4 Irmãos.

Molho ioglez 2 caixas a Dias Fernandes4C.

Óleo 4 tambores a Allan Paterson, 10 bar-ris a ordem.

Object s para gaz 13 volumes a empreza.Ditos para esc iptorio 3 caixas a Recife

Drainage Company, 2 a Gomes da Mattos Ir-

Pimenta 5 saccos a Lopes Alheiro 4 C, 20a Fernandes 4 Irmãos, 5 a Guimarães Ro-cha 4 C, 10 a Damingos Ferreira da Silva 4C, 10 e 2 caixas a Gonçalves Rosa 4 Fernau-des.

Presunto 3 caixrs aos mesmos.Provisões 5 caixas a Dias Fe; nandes 4 C.Sal refinado 20 caixas a Carvalho 4 C.Saccos 6 fardos a J.rFuerstenborg, 2 a or-

dem.Salitre 25 bairicas a J. de Azeverò4C,

50 a A- Pinto da Silva 4 C, 50 a A. D. Lar-neiro Vianna.

Salmão 3 caixas a Carvalho 4 C.Trilhos de ferro 4860 a Companhia Ferro

Carril de Pernambuco. - nTecidos 6 volumes a Silveira 4 c, 9 a A.

Ai ira 4 C. 3 a A Martins 4 C, 4 a ordem,a Manoel da Cunha Lobo, 21 a Joaquim

Gonçalves 4 C, 4 a A. Lopes 4 C, 19 « Ohn-to Jardim & ,4a Alves^de Bntt a & c, 12 aAlbino Amorim & C, 16 a Machado & Perei-ra, 15 a N. Maia 4 C, 6 a L. Maia & C, 1 aGuimarães Basto 4 C, 1 a S. Nogueira 4 L,

a Rodrigues Lima 4 C, 5 a Gonçalves Cu-nha 4 C, 6 a J. F. S. Pinto, 21 a Bernet 4C, 2 a Guilherme Porto 4 C, 1 a .J. A- Dias,7 a Gomes de Mattos Irmãos, 1 a Moura Bor-ges 4 C, 1 a Francisco de Azevedo 4 C.

Taxas de ferro 18 a Allan Paterson.Telhas de ferro 1 a J. II. Boxwell.Trapos 1 caixa a Allan fiPaierson, 4 a Es-

trada de ferro de Caxangá.Tintas 2 burricas a Allan Paterson, 33 a

ordem.Vidros 1 caixa a Deodato Torres & C, 8 a

A.R da C. oliveira.Zinco 1 ba ricas a W. Halliday & C.

CARüa DE LISBOAAzeite l lata a A. F. Bai ar.Bagas 2 barricas a Ferreira Rodrigues 4

C, 2 a A D. Simõas.Cebolas 100 caixas a Ferreira Rodrigues

4 C, 5 * a Joaquim Amorim 4 C, 50 a PaivaValente 4C. . „ t-

Cantaria 3 volumes a J. F. Limç & L.Lages 378 a H. ti. de Oliveira.Massa de tomate 3 barris a Manoel.Pires.Palitos 10 caixas a Paima Valente & C.Vinho 5 pipas e 30 barris a Silva Guima-

rães4C,17 leiO u Juaquim Ferreira deCarvalho 4 C, 1* e lf> a H. A. Duarte, 8e 10a Autonio Maria da Silva, 15 e 40 a Amorim

Poiias de ferro 91 a Allan Paíersou, J2 a lír«5ou * C, (etn^transito para Maceió)

Também reune-se foje, ás 10 ii2 horas dodia, na respectiva sóde, a Sociedade Philo-matica.

O correio expede h- je mala para :Buique, S Bento, Altinho, Gamelleira de

Buique, Limbres, Bom Conselho. Tacaratú,Alagoinha, Bonito, Alagoa de Cavalleiro, Be-bedeoro. Correntes. Palmeira. Alagoa de

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOPABA O aXTBBIOBEm 33 de Maio

No vapor ailemão Capúa para New-York,carregaram :

J Pater & C, 2-500 kilos de pao-braztl.

No vapor fran cez Parahyba para Bue-nos-Ayres, carregaram :

Amorim Irmãos 4 C, 350 barricas com...4039o kilode assucar branco.

PARA O UvlTEBIOREm 53 de Maio

No vapor f ancez Varahyba para Santos,carregaram:

Amorim Irmãos 4 C, 1500 saccos com. •.900n0 kdos de assucar mascavado. 200 sac-cos com 12000 kilos de feijão e 50/3 de bar-ris com 4800 litros de cachaça.

No vapor nacional Pernambuco para oPará. carregaram :

Companhia Industrial de Chapéos, 2 du-zias de chapéos.

Amorim Irmãos 4 C, 50/5 de barris com4800 litros de cachaça e tOft 35 barricascom 4083 kilos de assucar nranco.

P. Carneiro 4 C, 50/2 ,50/1 de barricas com10120 kilos de assucar banco.

Maia Irmãos 4 C, 96 pares de calçados na-cionaes. , .

A. Guimarães, 300/á z0>/5 de barricas com35 00 kilos de assucar branco.

N- M. do Eirado, 50/x 50 barricas com...6795 kilos de assnear branco.

F. Barbosa 4 C, 10 caixes com azeite decarrapato, 34 caixas com doce em massa, 30saccos com 2500 fruetos, 1 caixa com 650pares de calçados naeionaes, 294 ditos, idem315 ditos, idem e 2 caixas com 60 litros deaguardente. .M ,., .

P. Alves 4 C, 8 barricas com 965 kilos decarvão animal. nnmn

A. S. Couta 4 C, z5/s de barris com 23oOlitros deaguardente 50/s barris com 4700 li-tros de aguardente. ¦ ^

Fonseca Irmãos & C. 500 caixas 7150 ki-los de sabão e 50 caixas com vellas.

E. |C. iBeltrão 4 Irmão, 89/4 de barricascom 2570 kilos de assucar refinado e 20 sac-cos wir_ul200 klos de assucar branco.

Costa^fc Fernandes 25 saccos com 1300kilos de milho.

M. F. Leite, 100/j 50/! de barricas com9300kilos de assucar branca-

COvi-paohia da Drogas,4 caixas com prepa-rados de jurubeba.

F. R. da Silva 4 C, 9 caixas oom calçadosnaeionaes.

Para Manáos, carregaram:P. Alves 4 C, 20/-. 60/4 de barri aas com

6356 kilos de assucar branco e 25/5 de barriscom 1920 litros de aguardente.

E. C. Beltrão 4 Irmão, 3ü/. de barris com28fiO litros de aguardente e 25/.» 4 /4 de bar-ricas com 3421 ktlosde assucar branco.

P. Ferreira 4 C, 20/7 de barris com 1600itrosde cachaça.

Amorim Irmãos 4 C, 6 barricas com 631kiljs de assucar branco e 30/à barris com2680 litros de cachaça.

Companhia de Drogas, 3 caixas com 6 la-ias de óleo de ricino e 3 caixas com elixircabeça tL negro.

M.Atnorim, 1 pipa com 480 lttro3 deaguardente.

Para Therezinha, carregou ;j. M. Dias, 1 caixa com 22 küos de rape.

No vapor nacional Brasil para o Rio deJaneiro, carregaram: ,«jJ„ ,.,

P. Alves 4 C, 30J saccos com 18000 kilosde assucar branco.

Emz A. aa Cosia, 4000 mangas.

No vapor ailemão ArgenKno para Santos,parregaram*. ....... .,A cie Araújo, 3 pipas com 1440 htrqs deálcool e 2 pipas com 960 btros de agqar-deute.

M. Maia & C, 50 saccos com 3000 kilos de

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Deten-o do Recife. Estado de Pernambuco, em 22

e Maio de 1891Existiam 483, entraram 17, sahiram, 12,exis-

tem 488.A saber : naeionaes 455, mulheres 17, es-

trangeiros 16. total 488.Arracoados 40!, bons 375, doentes 20

loucos 5. loucas 2, total 402Movimento da enfermaria: Teve baixa:Xisto da Cruz Vi lei Ia.

PARA DIVERTIR'Soube com sorpreza qne te tinhas

casado.E' verdade. Era nma divida de honra.O que? Pois decidiste-te agora a pagar

as tuas dividas?Abri exeepçlo para aquella... porque

não era preciso dinheiro para pagar.Um americano solicita no seu paiz o di-

vorcio, allegando que estava louco quandose casou.

O tribunal não admittin a allegaçlo, de-clarando qae em semelhante cecasião cín-guem está no pleno goso das suas faculdades.

RECEITA DIÁRIAPara fizer cessar o fluxo sangüíneo do

nariz introdozem-se nas ventas fios embe-bidos de perchl->rureto de f.-rro. Sinapismosnas pernas, compressas d'agua. ou antes degelo moido sobre a nuca Beber, por goles30 goitas de perchlornreto de ferra

PUBLICAÇÕES DIVERSASTrioleta

I5ti pegado, e bem pegado...

Já sei qnem é Pelitot:Um quidam ticentizado.'-ti

pegado, bem pegado...Pr a tal nio boave cuidado.. .O burro ensina onde andou.'Stá prgtdo, bem pegado...Ji sei quem é Pelstot.

IIN3 a salvo mais o esganoDe ser um cômico igaal.Pelo frack, pelo cano.Não salvo mais o engano.E' esto o mesmo maganaLã da prole do JornóL

Não salvo mais o enganoDe ser um cômico igual.mFoi estudante tuanhaio.De umas gaiatas liçõesDe um Lomelino aleijado.Foi estudante acanhadoConvicto, leccionado.Aprendia os asarirõea.Foi estudante acanhado.De amas gaiata* Lcções.

______ et rendida.

Ao puülicoJoié de Macedo, commercãante nesta cida-

de, com armazém de gêneros de estiva arua da Madre de Deus n° 5, declara que niose entende com a sua pessoa a doou ação decapitão ajudante do estado maior da 2*. bri-gada da guarda nacional deste maniapio ;mas se por ventura se refere, desde já pon-dera que nio acceita tal patente, nem qual-quer outra.

Recifo, 24 de Maio_d<» 1891.

Al fia ite de brilhaatePrevme-.-e a qnem quer qoe seja qoe

lhe tor ofierecido nm alfinete de brilhan-ts sobre nma palma de ouro, qae este foiro-ibado na manhã do dii 11 do ccrrt-n.eem frente a Pro*ri«aa, rude se ca-2 in-formações e gratificará a quem d-Üe dernoticias exactas.

Aos rheumaticosPor mais rebelde qne seja o rtietimatilsmo

aos e'leitos do iodurelo de potassa, com águaou xarope de cascas de laranja, elle nio re-

<

assucor branco e 200 saccos com 12UUU kilusdai assnear mascavado.

J Bailar 4 C, 10 pipa» com 4S00 litros deálcool e 20 pipas com 9600 litros de aguar-dente.

No vapor americano Vigilância para San-tos, carregaram :

U*. Maia 4 C, 600 saccas com 36000 kürsde assacar branco, 55S saccos com 33000kilos de assucar mascavado |e 50 barricaseom 4500 kilos de assucar refinado.

Na barcaça Neptuno para Natal, carrega-rua. - „v

Fonseca Irmãos * C. 60 caixas com 1500kilos de sabão*

No hyate nacional Correio ^Parahybanopara a Parahybaao, carregou :

Fonseca Irmãos & C, tò.» caixas com 3750kilos de sabão.

Na barcaça Victoria para Mossoró, carre-garam:

E. C. Beltrão 4 Irmão, 10 saccos oom 750kilos de assucar branco.

No byate nacional Deus le Gaio para oAracatv, carregaram:

A. D. Simões 4 C, 2 gariafõiâ c?m 32 li-tros de álcool.^

MERCADO OS S. JOSEREXDl*tlENT0 UO DIA 22 DZ MAIO DZ

Entraram 33 >/.

Dsasda o diaDia 23 ....

rV'a...è Diajoãge7.056*38?

123*816

Total 7.180*223latendencia Municipal

Rendimento do dia 22. 1.007 433Saldo anterior 39.710*135

Dispenden-se no dia 12..

Em podar do Procurador. .No Banco de Peroambucc.-

40.717 st**1.314100

39.353«625"I.353*#25

31 '-'-'Mau

39.353-625

1891bois pesando 4561 kilos.

46321

30 '/*

Kilos de peixe a 20 reis .. 9I2G0Cargas com lannha a 200róis* «201Cargas com tractas a 300réi» «900Cargas com gallinhas a 600réis! 1I6G3Cassuâ com gallinhas a 400réis - • «- ÍColumnas a 600 reis 181300

5" Suínos a 900 réu 1*01*033 Taboleiros a 200 réis ... GifOi

1 Escriptorio *30ü47 Compartimentos eom fari-

noa a 500 réis 23íã0031 Comparumen os com comi-

das a 500 réis 15*500108 Compartimentos com lagu-

mes a 4W réis 43*20015 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis 1045008 Compartimtantos com Ires-

sureiros a 600 réis 4*83014 Compartimentos eom cama-

r3asa200TéU 2»8C038 Talhos a 3*000 76SO O

218»3*30Rendimento dos dias 1 a 21 .. 4.613*760

4.832*120Preços do dia:

Carne 2*0 á 560Suínos 560 á 6*0Carneiros 640 á 80uFarinha 280 a 40-Milho 460 á 5C0Feiião liWiáiaõe*)

Europa.-SulEuropa.EuropaNorteEuropa..Norte—SnlEuropa..Europa..

Sanlos e eâcala..Manáos e escala.Santos e escala..Sanios e escala..Santos e escala..Souih. e escala. -Rio e escalaMontevidéo e esc.

ROTAS MAiUTi»*ASVapores a chagar

¦ HZZ DB MAIOTarohyl-j 24Paraguassú - 24A T I * . • a> a> • a>a> • *<*••«•<••••¦•>¦ 21

Argentina á '*Vtgitancia 28

Cianrordía. - -. - .- * 26Manáos • • 3°)Trent... •• 3*1Malange A 'Ibera 31

Vapores a sabir•ali;: de maio

Farahyba .....*..-. 21Perna mbmea 25Vigilância 26Argentina 27Concórdia «7Trcnt 3Mandos 31Ibéria 31

PosititoMarinho VilMorinho XIVluanGuiamiHellcncWestern BellSociedadeAlbatrosAnne CathrineViolaFloraFlorenccBlbaChristianGientíclderPuttntSetslriSpcranzabonheurUnionluliaAnlclopeUlsterLihan

HAVIOS E PERA QSPelou*.Pelotas.Pelotas.Pel-tas.Pelotas.Cuxbaven.Pelous.Pelotas,lalonlevidéo.Moatevidéj.Terra-XovaTerra-Nova,Terra Nova.CardifT.CardifJ.Cardiff.

CardUT.Cardir*.GardiaT.New-Port.Nfew-Poit.Plüladelph-*.Ilambn-go.L...-!f .!¦Liverpi.oL

Renda geralDesde o dia 1.Dia 23

ARRKCADACOBS4lía?4?sv?

TotalRenda do Estado:

Desde o dia 1.......Dia 23 ..... «• • *(• • •• «

Toial

Dsasda oDia 23

Rscebedoriadia 1........

do

Total.

413.513(49328.564«322

442.0771820

Í0Q.979#2196.979(023

. 106.958*242Estado

40.728*0771 304*814

-4XÕ3zt891

PORTO DOR- Cl FgMovimento do dia 22 de Maio de 1891

Eir.raramRio de Janeiro e escala—7 dias, napor naçio-

nal r• ¦.': 3!¦*.i u :c de 1^99 tonelae.,s, ootz-mandante ftú.-no Rippêr. equipagem 60carga vários génerus; a Pereira Carneiro4C.

Bahia e escala-6 dias, vapor nacional 7a-cuhgpc do 38i toneladas, commandanteF. Kaymundo de Carvalho, equip gem 30.carga vários; a Companniaa Pernambu-cana.

Sahi--uraNew York e escala—vapor americano Scgu-

rança, commandante J. R. Bsers, cargavarius gêneros. "Bio de Janeiro e escala—vapor nacional £ «-a-zil. cummandanle Pedro li. Duarte, car-ga vários gêneros.

V-7

0'fA

ILE6IVEL

WM

¦ *;•¦¦ ,:--v'

-~ ¦¥k*m

¦v-*.":"-j"."Tí- •.¦:-¦•"'-. • . .". -'.-..¦; - ¦¦- - -...^"^.v-v--.-

__________^_________^____H_i_C»_?_§ffi£_S *" '¦'"¦-^

^gtt^^rj^^W^g^jfeàaf _n _S_^_ü^s_§

*' f t-_

m. 114 rKV&-C.TÍ-I-Í2.*

ovincià- Domingo, #4 de Maio au £89istste à acção do elixir depurativo de salsa,caroba e manacá, do pharmaceutico Hollanda,quer a dor se manifeste nos músculos, quernas juntas ou na caixa do peito.

Se o doente quizer allLviar a dor, dentro detrês dias, deve passar também sobre ella oinimento anti-rheumatico. Este tratamen-tonão tem dieta e é sempre efflcaz.

«Ernesto Mendo de Andrade e Oliveiradoutor em medicina pela faculdade da BahiaInspector da Hygiene Publica da Provínciado Espirito Santo, etc.

a Attesto que tenho applicado os prepara-dos do Sr. Eugênio Marques de Hollanda ecolhido o desejado resultado, mormente coma «Salsa, Caroba e Manacá _ nas moléstias dapelle e rheumaticas—o que juro em fé de meugrào.

Victoria, 12 de Outubro de 1890.—Dr.Mendo de Andrade*^ _

O filho de um fazendeiro

O exceilente medicamento Peitoral de Cam,bara, de S. Soares, habilmente applicadopelo distincto facultativo Dr. Fialho em umfilho do Sr. Vicente Simões Filho, fazendeironos Dois Serritos de Sarandy. ( Rio Grande doSul), que se achava atacado de uma tubercu-lose bastante adiantada, operou uma cura im-portantissima, como se poderá verificar doseguinte extracto de attes tado :

• O tratamento não foi longo, as melhorasforam gradualmente augmentando; mas, ámedida que elles progrediam, os meus cuida-dos redobravam, pois todos sabem como ai-guns doentes nestas condições tornão-se maisinsoSridos e descuidados do seu estado, como apparecimento das primeiras melhoras.

« Por isso, propositalmente, obriguei-o acontinuar, por algum tempo, no uso do seupreparado, guardando um regimen convenien-te, e dentro em pouco, meu filho tornou-seforte, vigoroso, completamente restabeleci-do —Vicente. Simões Filho. »

Çfiarli leiras depaí-t- mu icos,

B.-. Oes urandespannoparesde metal

mescla -ara

prateadospares

27216

fcOO507.210..

_6189108

4

—~ f W *-____¦¦——¦"•»

A asthma ciesorezadài

Grande é o perigo que resulta da asthmedesprezada.

Quantas vezes da negligencia condemnadade alguns pães de família resulta a perda devidas tão preciosas?

A asthma vu'garmente conhecida per pu-xado, é moléstia muito commum em todas asclasses e em todos os climas.

Assistimos o aniquillamento de uma destasvictimas da ignorância.- O filho de um fazendeiro, pobre moço de 20annos, desde creança soffria de astmha;. seupai, rude, como quasi todos os habitantes dointerior, acreditava que aquelle puxado tinhaas conseqüências de qualquer dor de dentese contentava de fazer o filho fumar grandescaximbadas de zabumba (datura stramo-nium). . I.

Aconselharam-no de dar ao doente o preço-nisado xarope anti-asthmatico de urucú,maso velho obstinado recusou-se eteve de ver ofilho succumbir na flor da vida, victima deuma lesão cardíaca, cuja causa foi a asthmadesprezada.

Companhia de Drogas e Produetos-Chi-micos.

RECIFE í ;¦-.(!*Uma summidade medica

0 illustre Sr. Dr. Urias da Silveira^umasummidade medica,—autor da importanteobra scientifica Therapeutica Brazileira,consagrou o seguinte juizo ao afamado Peite-ral de Cambará:

« O Peitral de Cambará, importante pre--parado do lllm. Sr. J. A. de Souza Soares, dePelotas, possue propriedades balsamicas pro-nunciadas, e exerce influencia benéfica emtodos as affecções catarrhaes, principalmentenas do apparelho respiratório e genito uri-nario.

As affecçSes catarrhaes do larynge, dosbronchios e da bexiga quando primitivas, ce-dem promptamente ao uso reiterado do Peitoral de Cambará.

As seereções muco-purnlentas, symptoma-ticas da tuberculose pulmonar, modificam-sevantajosamente, tornando mais desembaraça-do o campo da hematose pulmonar.E', portanto, o Peitoral de Cambará, umheróico meio preventivo e auxiliar uo trata-mento da tysica pulmonar, tão freqüente noBrazil.

Dr. Urias A. da Silveira.

Poderoso MedicamentoEu abaixo assignado Dr. em medecina,

sócio effectivo de Imperial Academia de Medecina do Rio de Janeiro, etc, etc.

Attesto e juro, sendo necessário, que emminha clinica tenho empregado a EMUL-SAO DE SCOTT, e sempre com proveito nas

Eessoas de constituição fraca, anemias, de-

eis e escropholosas, pelo que não duvidoaconselhar aos doentes esse poderoso me-dicamento.

Rio 4 de Janeiro de 1888.Dr. Cexar Augusto Marques

Cora infalível do rJtieumatismoO elixir ds cabeça db negbo preparado

por Hermes de Souza Pereira & C.» Successores.

Este poderoso medicamento já bem co-nhecido em todo o império ó superior a to-dos os depurativos conhecidos não só pelasua efficocia como pela modicidadé de preço.O pharmaceutico Hermes de Souza Pereir-(já fallecido) tendo em attenção a difficulda-de com que lutava a classe menos favore-cida da fortuna, para tratar-se do terrívelmal que tanto a a_3ige o rheumatismo sy-phlises e todas as moléstias que têm pororigem a impuresa do sangue, por seremtodos os medicamentos ao subido valor, to-mou a si a tarefa de. confeccionar um pre-parado que reunisse o útil ao necessário,isto é que assegurasse a cura por preçomódico.

Assim foi que tendo a feliz lembrança docabeça de negro com elle preparou o ma-ravilhoso elixir que se. vende na pharmaciada Praça do Conde d'Eu n. 19 e

Companhia de Drogas e Produetos Chi-micos.

EDITÂESEscriptorio das Obras do novo

edifício da Faculdade de Di-reito da cidade do Recife, èmSldeMaiodè 1391.De ordem do cidadão engenheiro director

d!estas obras, e em virtude da authorisaçãoppnpedidà ao Governador deste Estado poraviso do Ministério dos Negócios da InstrucçãoCorreios e T.legraphos, de 22 de Abril findo,se faz publico que achão-se em concurrencia2S mencionadas oj)ras, pom o praso de 30 dias4 contar da heje.

Qs pretendentes deverão apresentar suaspropostas em carta fechada, seLada e reco-nh.cida, até o dia 21 de Junho próximo, aomeio dia, no escriptorio da administraçãodo referido ediQcio.

Servii i de base as propostas, o orcamen-to existente, que poderá ser examinada pelossenhores proponentes, os quaes antes daconcurrencia, deverão depositar, na Thesou-raria Geral de Fazenda, a quantia de um conto de réis em dinheiro, ou titulos da dividapublica, perdendo-a em favor da Fazend-Nacional, se, sendo aceita a sua propostonão assignar o respectivo contracto e nãaprestar a finança de 20:000$0.0 em quant;fica arbitrada.

Escriptorio da construcção na cidade doRecife 21 de Maio de 1891.

O .Administrador.Augusto Xavier Carneiro da Cunha.

Arsenal de Guerral2m additamento ao edital de 20 do cor-

rente o Contelho de Compras d'este Ar-senal receberá propostas no di$ 26 do cor?rente atg ás. Ifi horas"da .manhã' para ofornecimento dos aítigos seguintes:Capas de oleado para kepis de Sargentos.Ajudantes e Quãrtel-mestre 4Espheras douradas para 03 mesmos 4Kepis com ly a para músicos 48Kepis de panno para SargentoAjudantes e Quartel-mestre 4Atamores para os mesmos, pares 32Platinas de retroz para os mesmo 4Botges grandes dourados, foscos G4Ditos de ditos pequenps 48Emblemas'd* rétum para gollas, pares 4Kepis de panno mescla com galãomúsicos 27

Bandas de lã •_, 120E^is para infauteria éaSÉSs. 3*»38

B::ii as iie couro de bizerfo,Coiburtne de ditos, paresGravai ts ce solJaLyras de imtalBo:53s grau_e3 de metal para calçasiit>8 de d it,). pequenosLuvas de camurça, .pares\ Secretaria <lo Arsenal de Guerra de Per-nambuco, __ de Maio de 1891.

Amanuense,Gonçalo Altino Lima.

O escrevente,1 ••' -~ ; J. Miranda.Secretaria de Policia

EDITALPor esta Repartição se faz publico de

ordem do Dr. Chefe de Policia que se achadef ositado na sub !eiega;ia do 2" districtode S. José de Gaipió do termo de Escadaum cavalio castanho, qua foi alli appre-bendido.

Qaem s. julgar com direito ao mesmo ca-v.lio apresente-ae reclamando-o, munidode d cúmentos probatórios de legitimo do-minio.

Servindo de Secretario,.. ;. Francisco G. dà Silpa Barroso.

AlfândegaEDITAI, IV. HTt

PRASO DE 30 DIAS(1.» praça)

Pela Inspectoria desta Alfândega se faz pu-blico que ás 11 horas do dia do mez deJunho próximo vindouro s -rão arrematadasá porta desta Repartição, a3 mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosnos termos do titulo 5.° capitulo 5/ da con-solidaçã) das leis das Alfândegas e mesasde Readas, se seus donos pu ernsignatariosnão ás-düsoacharem e-as retirarem dentrodo praso de 30 dias a cootar da dacta dopresente edital, sob pena de findo o mesmop-aso serem vendidas por sua conta, semque lhes fique direito dê allegar contra oseff-itos desta venda:

armazém n. .üm pacote n. 1, marca D L & C, vindp

de Hamburgo, no vapor allemão Olinda,entrado em 1 de Agosto de 1890,. cosignadòã Domingues Lima & Cia., contendo amos-trás.

armazém n 2\ Uma catxa n. 10 89õ, marca J M, vindadorHivrenâ vapor -francez, ViUé do [.Rosa-rio, em" 12 de Maio^dè ^890, á Manoel deMacedo, contendo p=».pel para encadernação,pesando liqmdo, 230;kilogrammo3.

Um pacote n. 22, marca B & C em cimae W em baixo, vindo de Liverpool no vaporinglez Scholdr^m£ de Junho de 1890» con-t ndV amostrai. ' y?

Um barril de 5.*, yasio, marca O J & Ua.,vindo de Lisboa, üo vapor franlezf Ville doCeará em 30dè Junho ae 1890.

Um barril de 5.% vasio, marca P V & Com cimae R O em baixo, vinto de Figu.ira,no patacho portuguez, Victoria, em idemidem.

\ Um bârrü de 5.*..vasio marca L F, vindo'de Lisboa no vapor inglez Edictor, em ídémidem, a Sulzer Kauffmam & Cia.

- 30 caixas ns. 6920/49, marca A RS R,viiidas de Hamburgo, sendo 10 de nc. ....6020/29 na barca Hollaudesa, Guiana, e as20 de ns 6030/49, no brigue allemo.) Schvrontodas em 30 de Junho de 1890 ; sendo as 10primeiras à Antonio R. da Santa Rosa, eas 30 u'.timas á Antonio R.. de Santa Rosa,contendo todas garrafas de vidro ordina-:io, b.a*-co,. rolha e sem bcc:a esmerilha-da. pe.ando liquido 2250 kilogiaaamns.

üu barril de 5.°, vüsío, ma'ca D F S & Cvtndo de Li-bôa do vapor iuglez Mariner,em idem idem, a Domidgues Ferreira da Sil*va&Ci?.

Um barril de 5.°, vasio, marca A C & C,vindo di Lisbô , no vapor inglez Autlior,èm' idem idem, à Albino Cruz & Cia.

Um barril de 5.-, vasiò, mar«-a a B, vin-do de Lisbô.1 no vapo - inglez Mariner, emidem idem, á S iva Guimarães & Cia

U a barril de 5.*; vas:o, marGa J B P emei na, e L M & C embaixo, vinda de Lisboa,no vapor francer. Enlíe Bios, em idem,idem, á LopeB Magalhães.. 65 caixas s/n, marca B D & Cia. viudasde Hamburgo, no patacho allemão Snte-lop, em ilem, idem, contendo garrafas comcerveja commum medinio l.quido legal, ..1.6 .Outros.

_ fardos f/m, marca M, vindos deliam-burgo no paucho a'Umão Peíropoiis, emidem, idem, á Manoel Joaquim de Miranda,ronlendo papel paraencardenação, pesandoüquido legal, _32 kilogram.-.

Utta eixa, n 14»7. marca diamante,com as iniciaes, C no centro e & C a esquer-da, v.nda de Liverpool ne vapor ioglez Mer-chant, em 2 de Agosto de ideai, a Carva-lho & Cia , contendo 6 kilogrammas, pesonas latas de fariuha láctea.

centos ns. V30 e V55» marca diamantecom as iniciaes b no centro e B & I a di-reita, vindos no Y-por inglez Aferc/uzní, emideai idem, á Ferndcj & Irmão, contendo ..1.400'kilogrammas de apparelhos não cias-sificddos, de louça n. 1 e 4 kilogrammas deapparelhos não classificados de louça n, 2

Arinaaeut n. 3retractos e 3 kilogrammas de molduras

armaia e envernisada, sem marca e sem nu-ttero,.vinda de New-York, no navio brasi-leiro Duas.Américas, em 5 de Setembro de1890.

Um barril s/n, a arca diamante, tendo Bno centro, vinda de New-York to vaporamericano Finance, em£li tíe Setembro de18í>0, contando -líO kuogrammos peso ii-quido legal de oleo universal para lubrifica-çSo de machinas.

32 garrafóss forrades de vime, marca AF, quebrados, sem vaior, vindos de Hambur-go no lugar norueguense Ruth em 19 deSetembro dè 1890.

armazém.n. 4 ?2 grades n. V21 marcaF R & Cia., vindas

de Liverpo».l no vapor ioglez Scholar, em20 de Setembro de 1890, & ordem, contendocha daladia, pesando legal 178 kilogram-mas

Un metro c_bi._> de . Ivi-na-ria de pediasreca.Uin dito dilo «íe alvenaria d_ tijol pnr_

pareces cem algania^sa tendo duas parlesdo ral e uma de ar* ia.Um dito quadrado de embeuço e reboucp

de cal e areia en nartes iguaes, tendo a rs-pessura de 0, m 080.

Um dito cúbico de pedra quebrada paraconcreto ou Marcbd *m.Um dito dito1 de paira extrahida a c*?o

aberto por me o de fogo, c collocada emmontão 2mx2mxlm.

Um dito quadrado de tijolo de Jadrilho,sendo as juntas tomadas com ãlgamas a decal e areia em partes iguaes.

Um dito cúbico de aterro, escavando-se et ansportando-se a terra a distancia de 50 a100 metros, incluindo-se o eap'I -amer to damesma por igual, e ba.endo-se o aterro amaço.

Um dito dito de escavação de argila ou pi-çarra, iançando-se a terra a 5 metros de dis-tancia.

Um diío dito de pedra solta, ou extrahidasem o emprego de rogo.

Um metro linear de tosíü-a completa depe.dural, aras, linha, etc , incluindo ferra-gem e assentamento para um vâo desde 4 raate 8 m, sendo a madeira de lei e tendo 1/4de ponto.

Um dito _ito de frechal de madeira delicomprehendendo, assentamento e mão deobra, e 15 centímetros de esquadria, c m-prehendtmdo a mão de obra e assenta ment <.

Um dito dtto de hombreira, verga e pe*to-ril, comprehendendo a collocação respectivatendo cada peça a grossura de 12 a lõ c -n-timetros.

Um metro quadrado de porta ou janella,de madeira tíe lei, incluindo o asseniam utocom ferragens.

Um dito dito de roçado e derrubada emmatto virgem.

Um dito dito de destacamento.O proponente não poderá contractar a con-

clusão de mais de quatro casas, e na pro-posta declarará o tempo em que as entre-gará concluídas.

O proponente eerá obrigado a receber osemigrantes que o delegado apresentar emnumero sempre reduzido, para os serviçosque forem contractados.

Escriptorio da del-gaiia da Inspectoriageral de terras e colonisação no Estado dePernambuco, 12 de Maio de 1891.

Offlcial.Anionio Gracindo de Gusmão Lobo

Consulado de fot*tug-al emPernambuco

Faz-se saber a todos os portugueses resi-dentes n'eite E3tado, que nesíá repartiçãose receb.m declarações de todo3 aquellesque, nos termos facultados peia Constituiçãoda Reoublica, quizerem manter a sia nacic-nalidade de origem, sendo t".e. declaraçõesgratuitamente recebidas todos os dias uttiddás'dez horas da manhã em diante.

Consulado de Portugal em Pernambuco 5de Maio de 1891.

/. Salgado.Cônsul

»*m...w i.el Respectivo ;;d.niai.-t a-ior, e doíoutr s i>*ioi iHcats.

Ar. .•).• A filti 1 • g'JÍ-1 nüo justificada,a coulü ção e o rero n_i_ento um cann^fóri das horas des:8naf.as. obrigio o donodas ü.esra ss a auli.i d-? 3*J$OiH) réu e a per-da d s c.mes as quaes í-cSo destinadasacs estabelecimentos a cargo da Santa Casade Misericórdia.

Art. G*. Terão o mesmo destino as car-nes qne não forem em tempo retiradas dosmatadouros.

Art. 7.° Oi que para tuv trahirem-se aopagamento dos impostos tnurie.paes aba-terem ou mandarem abater abscondidam.n-te em lugares não designados pela pre-sente tei ou pela autoridade municipalquanto moine ¦tineaaente a freguezia daVárzea, gsdo para consumo publico, alé odas c tnmhbçôes dó art. 6' iocorre áô napena dn 30 di.is de pri^ão, e o manga ef^ou abateior na de 8 oi.s d. pãbSo.

Art. 8.' Emquauto se nSo construir omat. douro provuorio da Várzea ninguémpode a abater galo rara o consumo publi-co senão em lugar e a bo a designada pelofiscal o quul terá cm at:tnção que a tnatança se fiç> a çi.tancia e em posição qu:não encommote ou pr< ji-'i_5U_ a saú le dosmataderes, o era tempo que nio lhe im-p itsibilite a inspecção das diversa3 matan-ças da f eguezia.

Art. 9.° O3 inífactrres do a tigo aníece-dente i icorrerão nas comml: açCes dos arts..* e 7.

Sala dis sp3 õ.s do Conselho da In'cn-deucia Mun cij aí do Rec f: em 21 d. Muiode 1891.

Antonw Clodoaldo de Souza.Pre?iden'.e;

SUrino Cavalcante d Albuquerque.FrancUco faustino de Britto.João Walfcão dc Medeiros.Dr. Augusto da Costa Gomes.Dr. João 1 arlos Balthazar da Silveira.Dr. Sophronio E. da Paz Portella.Albino José da Silea.Francisco Gurgel do Amaral.

O secretario,Joaquim José Ferre:ra da Racha.

Postura

Tbrsournrí') «!«• Fazeml»SCRSTÍTCIÇÃO DK I« TAS

Ot* cr*'e;n An Ci '.tika ' r í-sptetor e ten-dr-era m.os o tr» «¦crar na a I: snretonadí* "aixa di1 A :i>r-itir-a*. ãi- <:e 6 do rorr nw.f:*," publico fjü" P-aha p-orocao'o :.ió 30vp J.nho proxinr.0 futuro o p azo para a -n-t'Slí iiição s* m dp..conto das notas de -M).-<X)

p i;(XK- reis da 5- eétampa.E.n 9 de M rço de 1891.

O Socr.ta*io da Junta.Antônio Joxí ile SonfAnna.

Postura

0 conselho da Intendencia Mumci ai doRec.fe, us&ndo de att ibuiíõ°3 qia lhe fo-ram confiadas no art. 3.- §6.- da Posturado Gimrnad r do E.tado de Pernimbucj,de 27 de De embro de I8s9, irgolve • se-gui te :

Art i.- E'lambem perm Uüa a contlru-cção de rasjs d1. t2ipa nos bldiados late-ra* s, á roa de Souto Maior, out. 'o â de Luizdo Re .o, ori.-ervanrto-se o perfilam' Mo daurua- i-hi projectadas e as dispo.-iiò :s do art.97 da lei n. 1129, de 28 de Julho de 187?.

A.'í. 2.- Ficam revogadas as disposiiô.scm cor.trsrio.

Sal*, do Conselho da Iniend ncia Manici-pai do Rpcif*\ 21 de Mrio de 1891.

Antônio Clodoado de SouzaPresi 'eDte

Francirco Fnu /no de B il)Jcão Walfre io de MedtirosDr João Carlos Palthazar da Si'vn-aSilvino Caçai ante dc AlbuquerqueDr. Angus o d<i C>sla GomesAib>no José da S.lzaDr Siphronio E da Paz Portei'aFrancisco Gurgel do Amaral

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

rora, no dia 25 ti.-,da tarde, devi o :r.cova liana da \.r? 1

Recife. 23 d>> H*vFclipp» dr

G

correr ti ! té a- 4 hor_j>'tabaiho «l» I tr i*r. t*aBua'Que de M ce-o*iel89i.Araujo Sompaio.

: ente

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife u.saudo da atirlbuiçã. conferi.a noart. 3.- § 6.* da Po taria do Governadorde te Estado, de 27 de Dezembro de 18S9,resolve o seja inte:

Art 1.- Fica est nsivo á t dos os talhosde carne verde e mercado deite Município ,o art. 15 1 2.- da tei n. 1353 de 6 de Março SeilR IregUeZeS QUÔ GO Ide 1879, c.ji diapo içâo stra a segui te: j , -r i~ 1

Expor á venda gtneros aiimeniicics, fal-j

DECLARAÇÕESÈuglish Riiík of Rio de

J a Beiro LdO Enolish Bank of Rio

de Janeiro Limited, avisaao respeitável Corpo doCommercio e a tod s os

Recebedoria do Estado de Per-nambucoEDITAL-N. 3

O Administrador da Recebedoria d'esteEstado, na forma do Regulamento de 28 deMaio de 1887, faz publico, para conheci-mento dos respectivos contribuintes, que,dentro de trinta dias úteis, contados de 4de Maio próximo, serão cobrados á beceado cofre, os impostos constantes da relaçãoabaixo, creadus pelo Decreto Orçamentáriode 4 de Março de 1.90 e relativos ao 1* se-mestre do exercício em vigor de 1891.

Recebedoria do Estado de Pernambuco, 30deAb il de 1891.

Luiz Cezario do Rego.Relação a qne se refere o edital sopra :

160 réis por litro de aguardente.50 ,/• sobre casas de vender jóia*.40 0/° sobre armazéns e escriptorios de com-

missões, etc. ;39 ,/• sobre armazéns commerciaes.20 o/° sobre armazéns de assucar, alfande-

gados, etc.20 ./" sobre estabelecimentos fóra da cidade.2,500 réis por toneladas de alvarenga ou

canoa.Companhia de Bombeiros..10,000 pela profissão de dentista, solicilador,

contador, distribuidor, partidor, avaliadore agrimensor.

15,000 pela do despachante, agente de leilõese escrivão.

20,000 pela de tabellião, advogado, medico,eogenheiro e corretor.

100,000 pelo cargo de gerente de companhiasanonymas.

200,000 por pessoa qne empregar capitãesem desconto de tenras. -

500,000 por casa de madeira estrangeira.1:500,(00 por dita de carvão de pedra500,000 por emprezas anonymas.1:000,000 por agencia e companhia de se-

gnros.2:000,000 por banco agencia na caixa filial.500,000 por joalheiro que mascatear no Es-

tado.300,000 por casa que vender bilhetes de lo-

terias do Estado.300,000 sobre a fabrica de rape Meuron.500,000 sobre fundição á vapor.500,000 sobre fabrica de sabão.300 000 sobre fabrica de cerveja e limona-

das gazozas200,000 ditas de gelo,100,000 ditas de óleos ou velas. *r100,000 ditas de vinagre.2:000,000 ditas de gaz carbônico.500,000 sobre a est-ada de ferro do Recife á

Caxangá1:000,000 sobre a Companhia de Beberibee casas de bilhares.

.n

-iücados ou corrom i.1os, e tezir ou tentirlezar o comp-ador em peso, medida tuqualida.e da mercaJo ia, pena de dez m 1reis de muiia. e de trinta mil reis em cas 1de reincíd-nela, e na fa't_ de pa,aoien'o pc-na de uois á seis dias de prisão.

Ar. 2.- Ficam revoga ias as disposiçõesem cont ario.

Sala das ses-õ.3 do Concelho da Iniend-n-cia Municipal do Recif:, 21 de Março de1891. '

Antonio Clodoaldo de SouzaPresidente

Francisco Faurtino de BrittoJoão Walfredo de MedeirosDr. João 'arlts Baltazar daSilceiraSilvino Cavá'cante de AlbuquerqueDr. Augusto da Costa GemesAlbèno José da SilvaDr. Sophronio E da Vaz PorlellaFrancisco Gurgel do Amaral

O Secretari >Soahuim José Ferreira da Rocha.

F ditai

3 grades n. 10/18, marca J F A, vindas deLiverpool no vapor inglez Scholar.eva. idemcontendo cha da índia pesando liquido legal26 kUog-ammas. - ,,.

armazém ti. 5.12 caixas s/m, marca.V R C, vindas de

Liverpool no vapor inglez Merchant, em.20 de Junho de 18-0, q Vianna Castro & C,contendo folhas de flandres em lâminas esimpjes, pesap.do liquido legal 598 kilo-grammas.6 caixas n. Ve» marca W C R, e contramarca 11743, vinda de Liverpool uo vaporingiez Edictor, em 23 de idem> idem, à An-tonio Rodrigues da Costa, contendo coposde vidros n. 1, pesando liquido legal 355kilQgrãmmas.' í caixa s?m, marca Q & V, vinda de J^i-verpcol no vapor inglez Sculptor, em 4 deMaio de 1889, a ordem, contendo impressossem valor em vista da neta n. 87 da tarifaregente,

1 peso de ferro com 20 k:logrammas deobras não clarificadas de ferro fundicío,s/n, mirca APS-G, vindo de Liverpool-rio vapor inglez Sculptor, em 10 de ideffl,idem, á Antônio, Pinto da Silva & Cia.

§a£S-S D' "U mar'*- ? -, vindas de Li-v . „... uo vapor inglez Sculptor, em 15 de

Maio cie 1889, a ordem, contendo 24 pires tíesapatos de couro até 22 centímetros de com-primenlo no pé.

16 panellas de ferro s/m, marca S, vindade Liverpool no vapor inglez Delambre, em_5deJuQho de 1899.

1 caixa s/n, marpa. mpnspn{ieur floial, vinda de $ord'eaux no vapor francez Eqttateur,em 7 dé Janeiro idem, idem, não con_ta uomanifesto, contendo . rligos para jogo ue fio-rete, já Czados.

2.» Secção d'Alfândega de Pernambuco, 18de Maio de 1831.

0 chefeVulpiano Cavalcante de Araujo.

De ordem do Dr. delegado da Inspectoriageral de terras e colonisação aviso que re-cebem-sg no espriptoria desta delegacia,até ó diá 25 do corrente mez, ao meio dia,propostas em cartas fechadas, para cons-trucção de obras relativas a conclusão da»casas, hospedaria etc. no núcleo colonialSuassuna, devendo o proponente declarainas ditas propostas os preços das unidadesdos seguintes trabalhos.

ii iiuwiiii -frysããara

És tra 5 a deEerro Centralde Pernambuco

EditalDe ordem do Sr. Director Eogenheiro Che-fe, fiz-se publico qut. até á'S 12 horas dó

d|a 27 do c jrrente mez recebem-se propôs-tas para a impressão, ror contracto. de 250exemplares de cada um dos regulamentosseguinte :

i.° Inslruçções regulamentares para otraesporte de paisagens''e g^rbadariasl2À Tarifas paVa o transporte de passa-geiros, bag.gens e encommendas, animaese mercadorias.

3.' Regulamento para o pesíoal do mo-vimento.

4.° Regulamento das estações.Os proponentes poderão verificar nq se-

cretaria 03 diversos regulamentos a imririm\T. '. • r-

As propostas, que virão eai cartas fteba-das, devem ser e0.mpann.da3 u-um reci--Uo da Thf souraria desta listrada, da quan-tia dc 50£üCQ que os proponentes deposi-tarão coio caução previa, o que perderãocaso Eeado ayceita a propog^ gg fectjsym aassigrar o reapgctivs eonçractCj^

pec; ciaria d3 ^itFôdá tí« •*"de Pürnaai»-_*'ü* *"* . xorro Centrei.-. í-u oeMaio de 1891.

Âquilino Coutinho B. da Silva.Secretario

FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO AIMMIGRANTES

De ordem do Sr. Delegado da InspectoriaGeral de terras e colonisação, faço publicoque recebpm-se propostas em cartas fecha-das e est mpilhadMS. _ té ás duas horas dodia 1 do mez de Junho as quaes serão aber-tas em presença dr.s interessados ou dosseus procuradores, para o fornecimento dealimentação a im migrantes, qne chegarem áesta cidade durante o resto deste anno, sobas seguintes cond ções :

1.' A alimentação constará do seguinte :ás 7 horas da manhã cada immigranté rece-berá uma caneca com café e pão, ás iO terálugar o almoço, constando de carne verdeguizada ou bacaiháo, arrez e pão ; ás 4 ho*ras da tarde, o jantar, que será composto dosopa de arroz ou de pão, carne cjsida comverduras, angil de mi'ho e bananas ; e ás7 horas da n.ute lhe será fornecido cafécom pão ou bolacha.

2.- Os preços para as alimentações fome-cidas, como indica a condição 1', serão sepa-rados, e relativos aos adultos e acs iodivi-duos de 3 a 10 tnnos da idade, e para osmenores de 3 annos será gratuita.

3.' O pagamento desse serviço será feitopor pessoa e por dia, devendo o contraladorfornecer a alimentação, não só nesta cidade,como também nos núcleos coloniaes «Suas-suna e Soccorrc», recebendo para isso avisoprévio do numero de indivíduos com suasidades e os lugares em que terá de for-necer.

4 - Os gêneros alimentícios deverão ser debya qualidade, obrigando se o fornecedor ásubstituir por outros os que forem regeita-dos pelo fiscal du contracto.

5.' Os pagamentos serão mensaes e terãolugar logo que forem processadas as res-pectivas contas pela Thesouraria de Fazenda.:

6.' Não serão acceitas as propostas queDão forem assigaadas e as firmas reconheci-das, por pessoas que teuham recursos seusou de outros para bem cumprir o contracto.

7.* As propostas que fjrem apresentadaspor indivíduos que tenham deixado de cum-prir obrigações idênticas com o Governo,não serão acceitas.

8:* O licitante, cuja proposta fôr preferida,terá de depositar na Thesouraria de Fazendaa qnantia de três contos de réis, para ga-rantia ao seu contracto, antes de assigna'-o.

9.» Correrá por conta do ccntraclador só-mente o trem de cozinha, que julgar neces-sario.

10- A alimentação será f<rcscida de ac-cordo com a .'eguinte tabeliã, para um adul-to , e metade dos generes nella especifica-dos para o indivíduo de 3 a 10 annos de ida-de, e sendo muitos os immigrantes, quedesde de Junho próximo futuro deverãq ontrar 'para este Estado, ter» o centr^c^aqumargem para auferir lujrpà vantajosos

.orü.rje verde 450 grammasArrcz 150 »Fubá de milho 160 »Pão 450 _Toucinho 30 »Assucar branco 60 »Café moido 30 *Sal 20 »Yefduras fcQ réis"

Íananas 2enlia 3 ael.au

-Projecto de PosturasArt. l.° Em quanto subsistirem as cir-

cumstancias, por ora difficeis de removerjse, que obstam de se carnear o gado destiènado ao consumo publico exclusivament-no matadouro da Cabanga, será conserva-do o do Arraial, e se construirá um provi-boiio na freguezia da Várzea.

Art. ü°. No primeiro d'esses matadouroso abatimento do gado principiará com aassistência do medico ás 6 horas da ma-nhã, e se concluirá ao meio dia e nos doisoutros com a dos flscaes das respectivas fre-guezias ás 9 horas da manhã, e findará amesma hora do anterior.

Art. 3* A conducção das ca'nes para ostalhos devtrá estar feita no dia da matan-ça, ao mais tardar até ás 6 horas da noite-0 Io matadouro, e até ãs 5 dos dois ou-tros, em vehiculos apropriados á tal fim,segundo o lyno adoptado pela Intendencia.

Art. 4.° Esaa conducção deverá ser acom-pauhada de__antas guias quantas forem ostalhos a.*v.e as carnes sejão destinadascom a designação das quantidades, sendoas mesmas guias p-ssadas do Io matadou-

Delegacia da Inspeciona Geral de Terras eColonisação, em 21 de Maio de 1-91,

pelo OlficiaJ 9 Bsçrjpttirarici-4ntcmto Minera— * _ '

. ..,ü ac Moura Soares.

Aviso aos aav.gaalcsPHAROL DE MÜCURIPE

Pela Capitania do Porto do Ceará foi com-municado por telegramma que aquelle pha-rol acna-se prompto e funecionando comoanteriormente.

Capitania do Poito do Estado de Pernam-buco, 21 de Maio de 1891.

O secretario,Mario F. de Castro Chaves.

Thesouraria de fazendaRECOLHIMENTO DE NOTAS

De ordem do cidadão Dr. Ir.speclor, emvista do itelegramma do Snr. Ministro daFazenda de 29 do mez próximo findo, façopublico para os devidos effeitos que a Jun-ta Administrativa da Caixa de Amortisa*ção resolveu que sejam recolhidas no prazoprorogavel de seis mezes, a contar de hoje,as notuS de 5(H)$000 réis emittidas peloBanco União de S. Paulo—, ficando semvalor as que deixarem de ser apreseut—das ao troco no dito Banco dentro dessepraso na fôrma do art. 115 do Decreto n.10262 du 6 de Julho de 1889.

Em 1' de Ma.o de 1891.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de SanfrAnna.

de Junho do corrente an-n , em di*?.-: te, nao abona-

;rá mais juro sobre Depo-I silos em coata cornsate.I Pernambuco, 2d. Maiode 1891.

Thomaz Ellis.Gerente interino

Instituto Beneficente dos OfHci-aes da Guardai IVaeioaal dePernombaoo.

AS ESÍULEA OEBVLSão convidados todos os cid-dãos á se

reunirem no dia 26 do cerronte, ás 6 Va ho-ra? da ta-íe, rasfde sori.l. á roa do Impa-rador n. 39, t.- andar aüm de tratar-ee deassumptos imnort:n'es e urgente*.

Recife, 22 de Maio d^ 18*1.Adolpho Gentil.

PresitenteAssociação Commercial

Ajçric >laDe ord^m do Sr. Presidente d'esta As-

sociação, denovo convi «o os S-s. sócios damesma a se reunirem em As.ejiDléa G3-ral ni rpspectiva sede ás 11 horas di ma-nhã de 25 do corrente. Una h-.ra depcisdi marcadi focecionari a Assembléa comos sócios que corapa-ecerem reja qual foro nutrero dtelíes.

Secretária da Associação Agricoli de Per-nambuco, aos 21 de M io de 1891

ir sesr. tario,B. Pontual.

Banco Popular2" PnE-TAÇÃO

Scient fico aos Snr<<. accionistas, que fi-ca marcado o praso de 30 dias a contar de15 do corrente, para o recolhimento dasegunda prestação do capital to i 1, narazão de dez prr cento soórc o valor no-minai das acções ; a qnal deve se.* reali-zada, na sede social a rua 15 de novem*bro n. 22.

Recife, 14 de Maio de 1891.Director secretario;

Albino Ngrciio Maia.

London & Braziliati Bank,Limited

O London &Brazil.anBank, Limited, avisa aorespeitável corpo do com-mercio e a todos os seusfreguezes que da?ar de Ide Junho do corrente anãoem diante, não abonaráma*s osjuros de 2 por centoaoanno, rias contas eor-reates de movimentos.

Pernambuco, 1 de Maiode J891.

MaaagerW. A.BlLtON.

Banco de PernambucoO Banco de Pernambu-

co avisa aos seus freguezese ao respeitável corpo docommercio, que a contar

LEILÕESLEILÃO

De novéis, espelhes, quadro3,louça e vidros

Quaila-íeíra 27 de MaioAV I I horas

Fo Zst, in do sobradaRÜÀ DO IMPERADOR N 14

Con" tandoDe 1 mobília de junto preto com encosto

de r-a li. cr rrp.t l., 1 e:peibo oval, 6 qca-dres, 1 tapete para scfá, 4 ditos p;ra porta,4 ctagrrej, 4 panos para flves 1 raodi.irode g-z, 1 vpnesima tom c. ixa, 1 cama francosa para casal, 1 loi fet, 1 goarda vestidode vioh;.tico, 1 banca cabe eira de cama• tn pedra, 1 lavaljriu de amarello. i cam»f accesa de amarello, l marqcezão, Ibidet,1 commoda, 1 cabide 1 mobiüa de juncolòc de noRuei.-acom l-r_rirbo« cumpler.ta,t n.esa ela ti-a c>m5 t- boas, 1 gr>arda Ica-ça, 1 aparador a rar-ri*-... no de armai io compedra, 1 guarda comida, 2 aparadores tor-oetdos, 2 mesa. de jacarandá pa*a jogo, 6quadros, 1 cadeira com balanço, meia mo-bilia de junco branco, 2 mac binas decosturas, 1 quarliaht-iro com quartinhas, 1lavatorio de canlo com válvula, l eupelbogrande. 2a-andtl'asdo vidro, I mesa. ama-r.llo cem pé- torneados para jantar, 1 th ar1 espreguiçadeira, I relógio, 1 mobília dejacarandá completa com tampo de pedra,mesa com 6 gaveta; p ra c snlia, 1 erci-da, 1 porção de canos de ferro, I chnvisco,

canas de lem, lou.a?, copes, garraf.scompoieira*. tilhere-, colhar a. gaiheteirode metal e muit-s mtros cbje*to .O ügeLte Gismlo, autorisado, fjrà leilãodos movi ig acima m-ncion dos, ca casa em

qu. retidio o Sr. Antônio Augusto de Le-mr s, s;t_ á rua da Impe:atriz n. 14.

Sul ré** _Com escala pejos portos ât MACEIÓ", P_S-NEDO. ARACAJIT, E5TANUU. e BAHIA,sahindo deste porto os vapores ã 9 e 84 da

cada mez. . *\'Fernando de rVoronJb»

Partida uo meiado do mez.Rio Formoso e Tamandaré

Sahirá a 28.Rio de «Janeiro

(Directamente) parta o vapor de 25 a 30do mez.

Rio Grande do Sol(Viagem directa) sabe de li a 20 do mez.Todos os vapores sio novos, tem excel_lentes accommc-daçoespara passageiros e paricarga, e cs preços sio muito reduzidos.Os passügetrcs encontram a par do bca

tratamento, todo o eoníoito d_*.javel a bordode um vapor.

Os vapores que fízem as triagens ao Riode Janeiro. a!i*m de tsrsm tado o qne seen*contra nos vapores moderoc-s. acreset quofazem a viagem em 4 dias e o preço daspassagens de primeira é 60.000.

O vapor empregado na viagem para o K.oGrande do Sul é somente para carga, a temo calado adequado a entrar no porto déaquelle Estado em qualquer seca&iio.

Recebe-se engajamentos . de carga porquanüdade fixa para todas as viageas.

Outrosim, a Compaobia expedirá vapores- m viagem extraordinária, desde que t-.atraga para o carregamento completo de umvapor.

romp^nhia B-asileira deEstrada de Ferro e Na-vegação.

ÒVAPO*¦

ti.

v*. .." *!-.\_

ANNUNC10SMARÍTIMOS

ompanhia peraambuca-na de navegaç ío costei-ra por vapor.

PORTOS DO SL.LMACEIÓ', PENEDO. ARACAJL', ESTANCIa

E BAHIAO VAPOR

-it-ií |

- JácuíiypeCOMMANDAXTKCARVALHO

Spgue no dia 26 do orrente, ás 3 bsras datarde.

Receba carga, encommendas, passagens edinbeiros á frete, até ás 2 boras da tarde dodia da partida.

TAMANDARE^K RIO FORMOSOO VAPOR

BEBE RIBECOM1I-NDAXTB 1' TBKCKTE FÁBIO BINO

Segue no dia 28 do corrente, às 5 ho-ras da manbãRecebe carga, encommendas, {assagens edmhpírcs á frete, atô as 3 horas da tarde dodia 27.Escriptorio ao Cães da Com-panhia Pernambucana n 12

Royal Maii Steam Packeí

TvTx *¦ ' T_> , .1_»-I **¦

* ***** - -m^^Ôâ.-J*.. *n\

ÍRISEspera-se da Europa até o. dis 21 da Maioe depois da indispensável demora seguirá

para o Rio de .!•:¦.:--.Para alguma carga enecmmendas, valores

e passageiros trata-se com cs agentes:Amorim C*. mpenhia &

E\m% do Visconde de Itaparican. 3£G S£

*-i FÚNEBRES¦

lí*H.Mano?I Paulo

Try nm .¦._.

de VlhuquerqtM

¦

h-st ¦¦_üompany

O VAPOR

H^.it 4'-.it^m.

do diamo em

! de Junho iw*J!*Jia _te só abon3rá

de

ifim-À^uga-sa

Uma axcell-nle caea com bastantes con-modo3 para f^milia, no Arraial, entre asestações de Cisa Amarella e Officioas d.Limceiro, a trai ir oa Loja das Estreitascom o Sr. Joaquim Luiz Teixeira.

? _~^l_«ft. _*_*-_J-r-C^__W_t<«»» *

CosinheiraEspera-se.dos portos do sul no dia 30 docorrente, seguindo depois da demora indis-

peasavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo eSoutbampton.

JBKODCÇÃO DB PASS_.6S-*S

Lisboa 1- classe £ 20, ida e volte * 30ASoutbamptou 1- classe £ 28.ida e volta £42Camarotes reserv.dos rara os. passageirosde Pernamouco.Para passagoas, carga, frete e etc trata-secom 03 agentes :Amorim Irmãos & C. *

3 — Rua do Bom Jeaus — 3

Hamburg—Sijedrimerikanisehe Bampfschifiía-hrts-Geseilscbaft,

ovapob -.<*_*«_*

nas contas cor entesmovimento, ja os a rasãode um por cento ao anno,ate segundo aviso.

Gerente.William M. Webster.

-MM-a-a-*-: -¦»--_»-»¦__--_¦¦¦¦¦ » ¦ -»--—-—^**"*-*"^H^H"M-*a>-wl*--*

Ao CommercioO abaixo assignado declara

que os Srs. Jolm E. Keen eDeJmiro Gouveia, deixaramde ser seus empregados e na-da mais teem com a casa.

Recife, 21 de Maio de 1891.P. P. Keen, Suterle C. Li-

mited. E. C. Ramdsem.

Companhia Ferro Caralde Pernambaco

AVISOO trajecto dos carros para Santo Amaro

será pela ponte da Bôa-Vista e rua da Aa-

ÀrgeiiiiimE' esperado de Hamburgo por Lisboa até

o dia 2õ do corrente e seguirá depois dademora necessaiú» pa--a a Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

Para o porto da Bahia toma somente pas-sageiros.

Quar squer reclamações só so*io attendida-_4 horas depois da ultima descarga do vapor

Para passageds. carg?. fre:e etc. tratt-secom os cosignatarios:

Borstelmann & C.3—Rua do Commercio n.— 3

1* ANDAR

Companhia Pernambu ca-na de Navegação Co>-teira por vapor.

Esta companhia mantém as seguintes li-uhas de nave.ação :

IVorteTocando nos portos da PARAHYBA, NA-

TAL. MACAU, MO>S0RO\ ARaiATY eFORTALEZA, partindo deste porto um vaporá d e 21 de cada mex.

O Majcr Ric-rdo Jrsé Coneia Lima, raamn'he* D. Jcaqoina do Rego Barros Uma,e sua cu- bada D. Antonia Finrina do RegoBar*o.«, mandam rerar mbeas por alma doau fi, a 'o ami^o c p,rentes Maooel Paniode Aiboquerqnp, r,o dia 2tt dò co-rente, 7.*dia du í-ih .-'.—.< tr.o. ás 8 boras do dia, naerdem3.« do Carmo

Para assisül as, ccevidara parentes e ami-go», co3fe-s_ndo-se desde ji agradecidospor esse acto de caríiadee religiio.

t ff.:í.-i \ '*

Venerandn Ma:ia da ConceiçãoMaria Fr_nci_ca da Cozcelçlo. NjrbertoAlves d_ Silva, Maria Joaquím-da Sí1t-jBastos. Izabel d* Silva Ba tos, Izabel diSiiva Alves. Anoundala Alves ^da Silva •;

Au_a-'o Ae__pdrioo a!••.•-. maodij ir-z r uni- uri* a p>r -«"na de eua presada fi -Iba aã» e fCfrri V«ncranda Mariada (>m< ei<.ão »: couvidáo a todos csP-r^-ji- -• c a.*. „.v. p.ra a^istirem ; o qcet:ra legar ua _t tiú de Sacio Autor.i •.pi bs 7 beras -1 >. nianhi, ni dia 27 do cor-rente.

. 1-v

DIVERSOS

Prerfea-fe de uma" qre c: sir. h: com per-feiçicá rua Marqtex do Uvrval n. 10.

--i; ., -Oadariair-

fVen-e^âe oma bem localiiada, deTinãn-

ando 24 arrobas diariam_G-|, sendo o mo-t vo da veoda :cbar-se dcéwe o seu pro-prielirio; para iní.rmsçdas^ao iirgc domercado n. 12, verda.

Curso de Francea Pratico' S '^Ím^___1!_;'*^_"__1 ' - ¦ ¦ : **"&£Tret vetes por remina, panr boaaens, se-oboras, meninos e meninas; á rua da l*ou-quisla u. 24. ...

õ íü-ü menáses.

Bnr o e carroçaNi f.ib-i a cia To re, rom^ra-Ee um burroe uma carroça. • fc

,f 4_^__._____....._______...____.

Mobílias au?uiacasAcaba de chAgár" uma bo-

nita remessa cl essas mobi-lias, de gostos modernos, emtodas as c ores, o qW-e ven-de a preços razoáveis, á. von-tade d-»s compradores» no Ar-mazem Importador úe A. D.Carneiro Vianna etc,, & ruaM rquez de Olinda, n--54.

Ferreirofabrica Ca-Precisa-se

xias.na

Carr. ce roPrecisa-se ca fábrica Ca-

xias.

GARGANTAVOZ e B

PASTILHASR»ccn_— »->i» li.?.;-\n ss Doenças da iExtincções da Voz. Infiarr =aç.J«3Elíoitoa perniciosos do ntmrcnrio, ImtaçSalimada pelo (uno. e portícalaners» i t S;r>.PRTG ADOi JES. PKOFESÍOFXS e CANTO-

M

B£S, para Uiea lacilltar a rmliria da 'Ixi^lr m • n::.: i í—t . *»___

-

¦ ¦¦¦'"- '*--"-*.". -- - ¦ ¦*••¦'¦&¦' "^-T" *. *"-££¦¦ - - * ¦

^^qr^.--j»"> ^^"t^Ss^ÉggjSSj^^ ¦¦; ¦ T. ..'r"v:''" ¦¦!.;:----;;'.v^C^-^v ".^y^V^*:':'""-.--."'1-"^. '.-? ' /"Ji

- ¦;-¦-: '. ¦

• ^ '- --'*»" - ' - '

.""----"JL*- ---"" "" ¦-.

âteT^

.*. j,. "¦¦..* * *^«»\-.y>.ví Doxm^g-o #4 gg Maio Ag *^^ W 114*

?:-v iír t

Capital. . . . . . 1.500.000#OCO.«í*f"

&&'&. ot* *.-íi

•>>!K'V

MMim «8,000 Acçíes de 150$000 cada oma? Largo do Corp* Saat,

DEL 1 ÀS 2 HORAS DA TARDE

Comõrâ e vende tiluios com cotação. JVv'". ¦Vt«E oneracões por conta di te-ceiros a dinheiro, ou a prazo.m^&^i?^pti e venda a dinheiro oo prazo de quaesquer Utao

^nlearaífsa' convindo rar>Ss de bancos e companhias de reconhecida utilidale.Faz transferencia de or.er.iOea realiaadas na bolsa a prazo.Auxilia rqiidaçio oe repo t e delcredere.Reaü'a cpei ações bancarias relativas a sua natureza.Encarrega-se de incorporação de emprezas.Levante empréstimos.Comnra e vende met:es. .Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão e etc.Recife. §0 de Março de 1891. q

Oipector Gepente,P. J. PINTO.

I;A

,'..»•¦•¦ ¦ ' """ i ZT~~"~ *oi as B~h s fi"a i

Poderosomedicamento rio-granílense

DESCOBERTO EM 1874, POB

j. Alvares de Souza Soares rK PREPARADO

Fltt TR1ALÜ0PARQBBPB10T1NSB

Fabrica CaxiasQuando uma mercadoria ê assaltada pela

inveja que dtílpiba ü« líonla de imitadores,quando provoca cün-iuuas e aperfeiçoadapfalsiacsçõeí», essa mercadoria tem conee-cuido üpor-se pela sna ifptinia «<tt.it.d..aQ.

E' o quo se <i« cem os c>í:arro8 d3 Fa-brica Cnxi«s. .

Firmando de modo inai»'rilavel soa nora-roa» fama e justa repütaçaí», oa ct.:arros daFnbric* C«xi»s que s5o preparado?Com exccMetiies e escolhidos furaos,tem atrahid cohtr;. si a ganância e perersidad»dos ambiciosos especuladorest Uos levado?pelood.o concentrado; fsáém-Use gr-js^eiiaeimita«õos com o intuito ae o»? desacreditar ;outros movidos pele i-mbiçao, fazr.^-lhraperfei^íduí falsificíçoes, cem o Um re-provado de iludir a -,oa fé doí fumantes tobter torpemente maiores lucros

Para ga-sntia d s SRS FUMANTES e conBcrifayão do credito que gosa a FabricaCaxias na industria que licita e conscieu-ciosamente explora conserva essa na l.api-tal Federal um emr- eg-do habilitadíssimoque se dedica exc usiv mente á escolha dosfumos com que são fabricados os seus cigar-ros. .

D'óhi par:e os tnurarhos dos mesmes ei-garros supplant ndo essa ca'ifa de imita-

A Faoriea Caxias franqueia a qual-quer pessoa a entrada em suss oficinas earmazéns para que possão testemunhar pes-goalmente o esmero que ha na escolha doFfumes de que são feitos os seus cigarros.

FABRICARÜA DO FORTE HS. 3, 5, E 7

DEPOSITORUA DUQUE 0E CAXIAS N 68

OPULARCAPITAL 1,500:0001000

DIRECTORIAFrancisco Gurgel do Amaral—PresidenteAlbino Narciso Maia—Secretario.Gustavo da Silva Antunes—Gerente.

COMMISSÃO FISCALDr. Francisco do Rego BaptistaJesuino Alves Fernandes.Francisco José da Silva Guimarãe

SEBE HHA 15 BE(ANTIGA DO

*-*•

3*5*

'í:'f*-'í-

O Peitoral de Cambará está reconhecido8er não só um excellente expectorante e se-dativo no usoda tysica incipiente ou decla-rada, comoo principal remédio para esta gravissixna enfermidade.

SNas tosses recentes, asthmas, rouquidão,dor e irritação da garganta, bronchite aguda ecbronica, coqueluche, etc, o seu uso e deeffeitos benéficos e surprehendentes.

Ver ò folheto que acompanha c ada ira.-co deste precioso medicamento, onde as suasvirtudes são posta? á evidencia por attes-tados de notáveis médicos e p-ssoas cu-radas. .Preços: 2#500 o frascov 13#000 meia du-

ziae 24#«0 aduzia.S.0 TOICOS Í6EHTES E DEPOSITÁRIOS HO ESTADO D!! PEMAMBÜCO #

Gompaiihia de Drogas e Prodaetos bhimieosRUA MARQUEZ DK OLINDA N. 23

i -r»i\

: *-

QUEM\mm D 58

Tem aberto sob novo systema, seu importante esjabetecimenM, • Vjfjg" 8«J

mitges • "eguezes

a bondade de visitar o seu amplo SHOW ROON ne estyto aoi

"^ ¦¦"¦gSSKiS-Sí^^ P"4 a 8ec«30 Garlo8id.de- «rtt-Chama»!?ffi,di!?/5ffi dos centros produetorw,

tt~'^mavis!SmdSáa?q?a^^^^ obJ?ctos *$£!&&&

Rua do Barão da Victoria—49PERNAMBUCO

XAROPEdiDIGITALEdeLABÉLONYE

ERGOTINAeGRAGEASdERGOTINA<9L«» BONJEAN

IMedsths d'Ouro da. Soeitdsdê </• Phsemseis ds Peris)

Deposito Geral / LABÉLONYE, 99, rua (TAboukir, em Pari».Depósitos nas principaes Pharmacias de c««da_oltad«1

Typograpliia d'd Provincia>jtetebem montado estabelecimento, que oecupa os prédio»

m 49 e 51 da rua do Imperador e 42 do Cães 22 de Novembrotem uma secção especialmente destinada a Impressio de obraiavulsas, TOdSdo encarregar-se de todo e qualquer trabalhopara o quetem pessoal hablUtado e material noro a o mali*^Bn^rTegiir«e de Impressões de livros, facturas, contas,bailais, cartas de convite a participações, cartões da vlsitt•s&rt&xas. ato*^?V mTIDEZ í PREÇOS RESlUUUaJ

ERRO OUEVENNE I Único approvâdoyiltAvtdemlnde Medicina de Paris.

]estgr tm ww*« fríicode Forro aoovonno o tilio da. "U«IO* ieoFABHicnsT» . ¦•>.r. >¦¦¦> «"•»""•

¦-*wô EEPTIELICADiante da transformação porque passou a pa«-

tria: aphotooraphiamoderna,árua I/deMarço n.7 tem resolvido tirar os retratos de porcellana pelomesmo preço dos simples.

8S000RS. ADUZIA!Trabalhosa óleo sem competência em preçosTiram-se retratos todos os dias das IO horas ás

& da tarde.Qualquer trabalho íora? por preço demáuto •Í3T'

Xarope ie EeniejO HSHLOB^DBPTJUA.TIVO

JDO

hospltaM como incurável".. í o unlco re-médio de Sangue, Pbzsdo e Rim eawmptp

1. K p

AUTOIOBAJ>o(ntJLrXMA. .JUNTA DK HYOIKNI.t o unlco remédio ebtoluto,»" Inf tlllTtl

contra aa Bacrofulaa contra oa HumoraaXseioíaloaos, Oontagioaoa, Samentoi, Mor-curiaea, Leproaoa, contra todoa oa JSnvene-namentoa do Sangue, BrupçOea Cutânea»de todu as clastea. -**>»'

Tem operado ourai mlraculoaai em caaoaabandonados em desespero por medicoa^e

_ R-renenea mlneraea. aS preparado por umcblmlco de celebridade universal e de honra¦em macula. Diflere em composição detodoa oa outros remédios conhecidos. Temmerecidamente ganho a confiança doa me-dicoa, doa pharmaceutlcos, do publico.

A belleza, atüvura, amadeza, a perfeiçãoda cutlfl, exempta de manchas, moléstias edefeitos de toda a espécie, consegue-se como uso do BabíLo Curativo tos Rbutbr Eabsolutamente puro, delicadamente medi-cbial, extuisltamente perfumado, e sim-plesmente incomparavel como sabonete deíoHelte. O habito de lavar com elle as cri-ancas desde recemnaseldas, impede todasas moléstias da pelle e do casco da cabeça.

aTO¥EMBHO W. 12,IMPERADOR)

Desconta e redesconta títulos eommereiaes.Empresta dinheiro, a curtos prazos, por cau-

cão de mercadorias, lettras, títulos, ouro e pedraspreciosas.Adianta dinheiro, contra honorários ordenadose vendas. \

Encarrega-se de pagar impostos alugar prédiose receber alugueis por conta de terceiros.

Recebe dinheiro a juros em conta corrente demovimento com aviso, praso fixo e fundo de aceu-mulação (pecúlio).

Encarrega-se da cobrança de juros, dividen-dos, rendas, honorários e ordenados, por conta deresidentes na capital eno interior.

B

cr tT3 © x-s cã r-h 5- »-s \J ^^

CD »-s pa- liH«« c© o

*•»•

v

4

«2

AíuJi(tição bemiLLAN PATEBSON A C

4^—Rua d» Barão do Tnt,s.;».--í-Macbinzs a vapor

¦oeadnBodu d'afnu

Tax -i fandidae • raoaa***»¦-» -*• htithi <«™ — ¦ -»*¦*-

DEFOSITDGKFALCOMPANHIA XÊ DROGAS B

PRODUCTOS CHTMICOS23~-tíAR0ÜK!S DK 0tlNI>A—23

&fX*

ji^a-ilty^l*^jC»^^P»ait^^^^^,T!^»

IHhI|2| RB Jr^mW ^JÍ^nWW^f^^S §W

I Bníi r^l I [Tf^^rSg

_—ssssi ara? • pp^.j-yflB^^^y^^->>^iiis^* ^*'*j='~==

affbcções syphiliticasvícios do sangue

-tXW3-t^-

Cura Certa pelosXAROPE E GRAGEASDÈPUftiCWQSE I0DÜRETAD0S DO

Membro da Academia de Medicina de ParlaMedico do Hospital "S.-Lulz"

(Preparados por BOUTIGNY-DUHAMEL)DIARIAMENTE RECEITAD08

PELAS CELEBRIDADES MEDICAES

DESCONFIAR-SE DAS IMITAÇÕES"Exigir as firmas (tinta encarnada)

do D' GIBERT e de BOUTIGNY, osello do Governo Francez e o da

Am* União dos Fabricantes ^rNA3 PHARMACIAS

Venda por atacado em Casa de L. AUGBXDRBem Maisons-LafTitte. (fUK) único Proprietário

MalivèlDois anno» depois de sofirer uma gonor-

rheachronica, achei a INJECC^O M. MO-RATO que curou-me depressa ecompletamente. E' o único remédio para este incommodo

Izidoro Castro de Albuquerque.Agentes depositários em Pernambuco

C0MPANHI0 DE DROGAS E PRCDÜCT0S-CHIMIC0SBDA MAKQMKI DK OLINDA *3

IiWRPHÍÃIllm. Sr. D. Cailos—Ha muito que minha

pobre mulher estava afastada da familia, porestar morphética, e, por conselhos, fiz-lhefazer uso do seu ELlxlR M MORATO propa-gado por D. Carlos. Pois bem minha mulherestá bôa, e tanto que já estamos em commum.

Foi Deus que fez descobrir este remédio,porque até agora nSo havia o que curasse.

Disponha do de V. S. etc.Germano Alves

ÓLEO—B*~

r/iSáDO DE BACALHÍBCOM ^

HYP0PH0SPHIT0SDE CAL E SOPA.

Tão agradável ao paladar tonx» • Atife*.

Approvada pela Exma. JuntaContrai do Hygiene Pub-v

!fca o autorisada Jtpelo governo»

O grande remédio par* ra eu» Tt/Ü?cal aVTCSICA, KRc^ran^BS.

DEBIUDADE EM GEBAIi, D*FLUXOS, TOSSE OHROMOA,

AFFECÇÕES PO PEITO E DA GAB-GANTA e todas aa enfermidade* •<»-sumptivas. lauto naa oriancaa como soladultos. r . ^

'_._Nenhum medicamento, atô heje desso

berto, cura as moléstias d ) P^*0,6.**-respiratórias, ou restabet pe oa débeis»os anêmicos e os escrof nã^ 1 v* com tanta}rapidez como a Emulsão^J) Scott

A venda nas prir.^fm boticar «drogarias.

Dr. Nunes CoimbraMe<ilco e parteiro

Especialidades—febres, partos, moléstias desenhoras e de creanças

Residência—Caminho Novo n. 163, juntoá estação, onde recebe chamados a qualquerhora do dia eu da noite.

Consultas das 11 ás 2 horas da tarde, ruado Marquez de Olinda o. 56. 2* andar

TELBPHONB W. 387

ADYOGAaOODR- PEDRO DA CUHHA BELTRÃO

TELEG. cJTJSTUS»Encarrega-se de qualquer negocio Judicii

administrativo, ecclesiastico • commerct»3T Rn» «!«•>• OmrA-o-tm 3'

dm. »mM mmMedico parteiro operado»

COHSÜLTORIO B RI?aiDSbXlAaua do Barão da Victoria—57

Diraoxn oa tmámmacul ramoOnda pôde acrencantrad» a

quiiqnor hora d» dia e da %ait<-K8P2dAXI*DADB8

Febres, partos, aislstias d* senhor ¦los pulmões, «jphilU em geral, cura <iperaçõaa dt> asecçOe» a «streitavent» i<uretra.

Acede de prompt- a qualquer chamadepara dentro ou fora da capital.

TVleííhon* 374

DEPOSITO GERAL EM PERNAMBUCOCompanhia de Drogas e Produetos Chimicos

wmacrm

D.l EONOE PORTOContinua a executar os mais

difflcultoscs figurinos recebi-dos de Londres, Paris, Lisboa,Capital Federal.

Prima em perfeição de costura, em brevidade, em pre-cos e fino gosto.

RUA DO HOSPÍCIO N. 58Telepbone nu 141 'Tf

COMPRA-SEpatacoes portuguezes,hes-panhóes etc. ele.; na ruado Commercio n. 32, t>3-ga-se b«na.

¦¦!»¦ |»^——»—~—»»—«i——¦»,—

Fabrica CaxiasDevido aos preços que estão custando os

fumos finos e o augmento do salário aosoperários, os preço dos cigarros de nossafabrica serão os da tabeliã abaixo com des-conto de 10 % até 25 milheiros e d'ahi paracima 15 °/0.

Não se toma nota de menos de um milhei-ro, as quantidades abaixo só serão vendidasà dinheiro.

TABELLA UE PREÇOSFumo picado

CaxiasFlor das Flores -OperusDanielOperetasJaponeses

Fumo desfiadoEspeciaesAristocratasMandarinsCubanosFJor do EstadoCaporal

6Í0007*000610006*0005$0006*000

755006*5006|5006*5006$5006SOOO

g$TlgBfO

n

CARTêES PARÁ VISITASTYP0GRAPH1A D'A PROVÍNCIA

Rn« do Imnorailor n. &.& * t

Boa YiYendaAluga-se a casa e pomar

pertencente ao Barão deLucena e sita em Jaboa-tão, tendo muitos commo-dos para grande familia.

Trata-se com o Dr. Ce-sario Brasileiro.

!LU WJ U UúlvLt Caes Pharonx, Rsr Fresca S

Os proprietários deais estabelocimen-participãosc respeiUvsl publico, que senantigo « acreditado hotel ss acha montad»debaixo da melhor crdem « com todas araccommoáaç6ô3 necessari?.s aos Ejlw.q?.3rs. hospeda s suas E^m-ts. famílias.

Das jauellaH do hotel s*â gosa uma vi«s>owgnitica parz • lado do már, « aeracflb*r*r puro drs fora da barra.

Além do Qãtabalecimento estar multo per-to da câmara dos Srs. Debutados, está tam-bem muito próximo ao desembarque do»Srs. Pa3S?.geiro8 do norte, c Barcas Ferrv.donde sabem bondspara todos os pontos d»cidade.

Para commodidade dos Exmos. Srs. ho»-pedes os proprietários mandarão colloc»uo estabalecimeuto um apparelho telepnc-nico,a portanto pedem a proíecçSo do r§f-oaittvel publico.PISO * OAmlVOU

IGDNTAS fi FÂGTURASMEMORANDUNS B CARTAZES

TTNSUPWA 1'i PI9TUCU

Libras sterlinasVende-se na loja de joi-.s

de Augusto do Rego & C.arua do Cabugá n. 9.Retratos a óleo e a crayoi)

Desde dez mil reis, ao maior preço até tamanbo natural.

A moldura e passe -partout será conformto gosto da encommenda, cujo ajuste será in-dependente do retrato.

Garante se limpesa, perfeição e gosto d»qualquer encommenda.

Para ver • tratar—Rua dos Açouguinhesa

¦ ¦ ¦ iii r-~~~~—"-***-—-—**'~—'

PHOTOGfiiPHIi ALLEMÂ52—Ria Barão Ad Victoria i 52

C. Barza, suecessor de Al-berto Henschel, tendo contra-ctado na Capital Federal o Sr,Jorge Henrique Papf para di-rigir as suas officinas comoeximio photographo, tendo emvista melhor servir à seus fre-guezes e ao publico deste Es-tado, espera continuar a me-recer a mesma confiança quesempre lhe dispensou o mes-mo publico e seus freguezes.

Empreza de mudançasRua do Alecrim ou Padre

INobregan. 24Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carros de molas para traoj-

pprte de moveis, mármores, pianos, esoe-lhos e mais ornamentos de casa de familia,boteis e estabelecimentos, para toda equalquer parte da cidade e arrebalde, porpreços commódo8.

f ELEPHONE N. 252Fpnna & Cia.CARTAS DB C0NY1T8

"~¦

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOSmpjrimem-se na typographia d'A Proetricte

PREÇOS MÓDICOS

MedicoO Dr. fi. Teixeira de Canralbo, antigo cll«

nico no Rio de Janeiro, teado de demorar-senesta cidade, abrio o sen consultorio-medicocirruKico—â roa do Duque de Caxias n .• 571.* andar, por cima da « Pharmacia Verar >on le dá consultas nos dias úteis das 11 asS horas da tarde.

Especialidade-moléstias uterinas e dascrianças, partos e operações.

Applioaçoes de eletricidade.Tratamento das moléstias nervosas pelo—bypnotismo.Coosultas grátis aos pobres das II boras

ao meio dia.Acceita ch -mados para fora da cidade.

Dr. Baptista FragosoMEDICO

Mudou seu consultório para a rua do Ba-rio da Victoria, n. 14, por cima da Pbanna-cia, Alfredo Ferreira, onde está das 10 às 13da manbS.

Moradia á Estrada de Joio de Barros, 2 ti

í£j Dr. Carneiro da C unia a >¦

gg MEDICO £gg>*»5 Consultório á rua do Bom Jesus &

(antiga da Cruz) n. 14. \^'De 1 ás 3 boras da tarde. Cf?

r* * v^^x isuisitimM

OCÜLISTADr. Barreto Sampaio, cx-chefe áa cliaJca

do Dr. de Wacker.de volta de sua viagemtBuropa, di consultas de 1 as 4 horas d;tarde, no 1' andar da casa n, 51 i rua doBarão da Victoria, excepto nos domingos •dias • santificados.

THELBPHONE 51 •Residência Boa Sete de Setembro n. )

Entrada pela rua da Samdade s. tfTslsphsms n. %sr

PÁRA ACIBIRGrande üquiiiaçà i de f z-ndas

O pre prietario da Irja das Estreita?, tendoresolvido acabar sua k ja â ma Duque deCaxias n. 56, afim de estabelecer na meímaarmazém para vender ptças inteiras comdesconto, liquida tedos os arügrs existentesna mesma, sem limites de preço, a saber:

isedasSedís emas para vestides ricamente ber-

dadas e lisas!Setics de udas as cores com pequeno to-

que de mofo.Damassé, gases, fonlards, reps etc

LatasCacbemira de todos os padrões.Merinós pre te s e de c* "e-.Laus de todas as cores e (qualidades.

Tecidos de algodãoCretones. chius, batista?, lincns, uphi-

ros, glacés. setins do Japio, voiles. fosiio,etammes, renda da China, cambraias brau-oei e de cores, lisas e bordadas, seüDf iase damassés de algodio.Confecções para senhoras

Robes para senhora.Cortes de linon, cambraia de cores, c:e-

tone etc.Vestidos feitos de cachemira, ricamente

enfeitados.Ditos em cortes de seda e de li.Casacos de Jersey de todos os tamanhos

e cores.Tecidos de 1& e algodão para

homemCortes de casemira de todas as qual da-

des.Ditos de brim.Casemira preta e de cores de te das as

qualidades.Brins de linho e de algodão, brancos e de

cores.Cassinela de todas as quabdades.

Confecções diversasRoupas feitas para meninos, diversas ida-

des.Sabidas de baile.Fechos de iodas as qualidades.Enfeites de vidrilhos de diversas qu .lida-

des.Espartilhes para senhora.Couarinhos e punhos para senhora.Meias brancas e de cores, para senhoras e

meninas.Biccs. babados, entremeies de ledas as

larguras.Confecções para homensCamisas brancas e de cores para bc-mens

e meninos.Ditas de flanella e de meia branca e de

cores.Meias para homem.Seroulas, c»-Uarinbos e gravatas.

Artigo» tt€> IcíBramante de linho e algodio, ée 2 e 4 lar-

goras.C beriores de li e de algodio de tedas asqoalidades.

Atoalhados para mesa, braccos e de rôres.Toalhase guardauapes para me1?.Ditas para rrsto e para basho, (ripadas e

alcochoadas, de algodão e litbo.Lenços de todas as qualidades.Ditos ricamente b rJ.-J íGrande quantidade dn retalhos de lans,

seda. chitas, cambretas. íic i5«. brins. ca-semiras, fusloes e muitos c-utr; - r: . s.

58—RUA DDQDE DE CAXUS-53

LOJA DAS ESTRELUSServindo de indlcaçio a bandeira

(LOJA DAS ESTRELLA j 581TELEPHONE N, 21Q

Liçaidaçâo d t Fazendas25 rua do Livramento 25

A ROSA D^UROOs propiielarios deste ntvo eãiaaVlívá

mento de fazeu: as e de novidsde? o qcal Leaiccnbecido se tem tom;d) ji «Ia síaccii-dade, jâ pelos modiecs p:cçts rcr qa • vee»d m Ecas fazendas, retoheram ! qu.d.; umexplendido sortimento de pbanlasia?. Chi-rn?o por tanto a attenção do publico e dossecs numerosas fregeesfs tfim de *xpri-rem-s» de talo quanto é bom e por moÜ-cos preços.

*

"*y-

r

V

-ia

»

%

«wnc

i

DR. THOMÀZ DS GARYALHOMedico e clrurg-ião

Especialista nas moléstias do apuara-lho digestivo, cutâneas e syphiliticas.

Cura radical da Elxphaktiasis dosárabes pela Eltctro th traria.

Operação rápida e sem dor dos estrei-tamentos da urethra pela sloctboltsi.

Applicaçie da electricidade nas mo-'lestias nervosas • nas a>Tecç9es articu-lares agudas ou chronicas.fi

CONSULTÓRIO

RUA DUQUE DE CAXIA8 N. 61

/.• Andar

RE8IDENOIA

Roa da Aurora n. 127

Chamadas por eseripto

S

À Rosa (TOuro25 rua do Livramento

Pernambjco.Compra-se

Cobre Ia tão, chumbo e zincovelho, no t»rmazemda bollaamarella n* 36, cães 22 de No-veinbro, hoje da R9_eneração ;paga-se por mais do que emoutra qualquer parte.

Elétricos03 lindos phosplioros elecr

^rioos, vendemGOSTA, LIMA 4 <?.'

-*l RUA DO AMORIM li 37

w

ILE6IVEL