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Como os Daltônicos percebem as Representações Gráficas de Mapas do Transporte Público How Colorblind users perceive the Graphic Representation on Public Transport Maps Amanda Fortes Dalla Valle Majó da Maia, Carla Galvão Spinillo daltonismo, sistema de transporte público, representação gráfica de mapas Este estudo teve como objetivo investigar as percepções dos usuários daltônicos diante das representações gráficas dos mapas do transporte público de Curitiba. Para tal, realizou-se uma coleta de dados com usuários do sistema (familiarizados e não familiarizados) para discutir as decorrências do daltonismo na busca de informações sobre estes mapas. Esta coleta de dados envolveu a aplicação de entrevistas para verificar as relações entre os mapas e o público definido. Como resultado, obteve-se uma série de sugestões de melhorias para o impresso, levando em conta que, foram identificadas algumas debilidades na representação gráfica da informação. As opções previstas para o as melhorias dos mapas pretendem atender tanto à usuários daltônicos quanto aos não daltônicos. Estas delimitações também podem ser utilizadas para outros mapas em outros sistemas de informação. colorblindness, public transportation system, graphic representation of maps This study aimed to investigate the perceptions of colorblind users on the graphic representations of public transport maps in Curitiba. For this, we carried out a data collection system to users (familiar and unfamiliar users) to discuss the consequences of blindness in search of information on these maps. This data collection was carried out through interviews to examine the relationships between maps and the audience. As a result, we obtained a number of suggestions for improvements to the form, taking into account that some weaknesses were identified in the graphical representation of information. The options provided for the improvement of the maps intended to cover both users. These delimitations may also be used for other maps in other systems. 1 Introdução No Brasil não há dados estatísticos oficiais em relação ao número de pessoas com daltonismo, no entanto, a estimativa é que, segundo Neiva (2008), 10% da população mundial seja daltônica. O daltonismo nada mais é do que a dificuldade de identificação de certas cores do espectro cromático, sendo a mais comum a percepção alterada do vermelho e do verde. O autor explana que indivíduos com dificuldade de visualização de cores podem apresentar problemas de socialização e na realização de atividades simples e diárias, como, por exemplo, optar por uma combinação de roupas e se localizar em um espaço. Estes indivíduos também são impedidos de seguir determinadas profissões por não serem capazes de distinguir algumas cores. É o caso de pilotos e eletricistas. No que concerne o transporte público, estudos que tratam o design da informação sob este ponto de vista voltam-se a questões relacionadas à orientação de pessoas (wayfinding) com Lanzoni, Scariot e Spinillo (2011), e estudos da disponibilização da informação nas mídias existentes, como por exemplo, totens, itinerários, tabelas horárias e informações gerais sobre a Anais do 6º Congresso Internacional de Design da Informação 5º InfoDesign Brasil 6º Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brasil | 2013 Proceedings of the 6 th Information Design International Conference 5 th InfoDesign Brazil 6 th Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brazil | 2013 Maia, Amanda Fortes Dalla Valle Majó da; Spinillo, Carla Galvão. 2014. Como os Daltônicos percebem as Representações Gráficas de Mapas do Transporte Público. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, 2014. ISSN 2318-6968, ISBN 978-85-212-0824-2 2318-6968 DOI http://dx.doi.org/10.5151/designpro-CIDI-12 CIDI 2013 6 TH CIDI 5 TH InfoDesign 6 TH CONGIC 5 th Brazilian Conference of In form ation Design 6 th In form ation Design Student Conference 6 th Inform ation Design International Conference Blucher Design Proceedings May 2014 , Vol. 1, Num. 2 www.proceedings.blucher.com.br/evento/cidi

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Como os Daltônicos percebem as Representações Gráficas de Mapas do Transporte Público How Colorblind users perceive the Graphic Representation on Public Transport Maps

Amanda Fortes Dalla Valle Majó da Maia, Carla Galvão Spinillo

daltonismo, sistema de transporte público, representação gráfica de mapas

Este estudo teve como objetivo investigar as percepções dos usuários daltônicos diante das representações gráficas dos mapas do transporte público de Curitiba. Para tal, realizou-se uma coleta de dados com usuários do sistema (familiarizados e não familiarizados) para discutir as decorrências do daltonismo na busca de informações sobre estes mapas. Esta coleta de dados envolveu a aplicação de entrevistas para verificar as relações entre os mapas e o público definido. Como resultado, obteve-se uma série de sugestões de melhorias para o impresso, levando em conta que, foram identificadas algumas debilidades na representação gráfica da informação. As opções previstas para o as melhorias dos mapas pretendem atender tanto à usuários daltônicos quanto aos não daltônicos. Estas delimitações também podem ser utilizadas para outros mapas em outros sistemas de informação.

colorblindness, public transportation system, graphic representation of maps

This study aimed to investigate the perceptions of colorblind users on the graphic representations of public transport maps in Curitiba. For this, we carried out a data collection system to users (familiar and unfamiliar users) to discuss the consequences of blindness in search of information on these maps. This data collection was carried out through interviews to examine the relationships between maps and the audience. As a result, we obtained a number of suggestions for improvements to the form, taking into account that some weaknesses were identified in the graphical representation of information. The options provided for the improvement of the maps intended to cover both users. These delimitations may also be used for other maps in other systems.

1 Introdução

No Brasil não há dados estatísticos oficiais em relação ao número de pessoas com daltonismo, no entanto, a estimativa é que, segundo Neiva (2008), 10% da população mundial seja daltônica. O daltonismo nada mais é do que a dificuldade de identificação de certas cores do espectro cromático, sendo a mais comum a percepção alterada do vermelho e do verde. O autor explana que indivíduos com dificuldade de visualização de cores podem apresentar problemas de socialização e na realização de atividades simples e diárias, como, por exemplo, optar por uma combinação de roupas e se localizar em um espaço. Estes indivíduos também são impedidos de seguir determinadas profissões por não serem capazes de distinguir algumas cores. É o caso de pilotos e eletricistas.

No que concerne o transporte público, estudos que tratam o design da informação sob este ponto de vista voltam-se a questões relacionadas à orientação de pessoas (wayfinding) com Lanzoni, Scariot e Spinillo (2011), e estudos da disponibilização da informação nas mídias existentes, como por exemplo, totens, itinerários, tabelas horárias e informações gerais sobre a

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Maia, Amanda Fortes Dalla Valle Majó da; Spinillo, Carla Galvão. 2014. Como os Daltônicos percebem as Representações Gráficas de Mapas do Transporte Público. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, 2014. ISSN 2318-6968, ISBN 978-85-212-0824-22318-6968 DOI http://dx.doi.org/10.5151/designpro-CIDI-12

CIDI 2013 6TH CIDI 5TH InfoDesign 6TH CONGIC5 th Brazilian Conferenceof In form ation Design

6 th Inform ation DesignStudent Conference

6 th Inform ation DesignInternational Conference

Blucher Design ProceedingsMay 2014 , Vol. 1, Num. 2www.proceedings.blucher.com.br/evento/cidi

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rede, com Sommavilla e Padovani (2009). No entanto, são escassos os estudos voltados para mapas em sistemas de transporte que possam ser utilizados por uma grande maioria. Os mapas são indicadores de qualidade de um sistema de transporte, que avalia o desempenho da disponibilidade da informação aos usuários (SCHEIN, 2003). Porém, é importante considerar que a cultura de produção de mapas para o transporte coletivo no Brasil é praticamente inexistente, principalmente os que realizam deslocamento por ônibus (FERREIRA, 2007).

Ainda na questão de mapas para o transporte público, pouco se tem pesquisado sobre o impacto do uso da cor na informação. Se levarmos em consideração que na comunicação dos seres humanos 80% das informações são transmitidas visualmente e, destas, 40% são referentes a cor (KUPPERS, 1996), muito provavelmente, uma pequena parte da população irá apresentar dificuldades no entendimento de certas mensagens. Desta forma, se faz necessário realizar pesquisas que visam a adaptação destes materiais de maneira a incluir pessoas com dificuldades de distinção e percepção cromática. Isso porque, segundo a nova Lei de Acessibilidade no Transporte (2012), é de direito do usuário ser informado em todos os pontos de embarque e desembarque sobre as linhas, as rotas, os horários e as tarifas, de forma gratuita e acessível.

Levando em consideração os fatos descritos anteriormente, este artigo buscou avaliar as percepções dos usuários daltônicos em representações gráficas dos mapas de transporte público. Para que fosse possível enfatizar os aspectos cromáticos e analisá-los sob uma ótica inclusiva, delimitaram-se como objetos de estudo dois mapas da Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, por ser referência de qualidade do transporte público no Brasil, considerando também sua grande demanda de informação no sistema e seu constante uso de códigos cromáticos baseados nas principais cores dificultosas para identificação daltônica: o vermelho e o verde. Sendo assim, buscou-se atender à seguinte questão-problema: Como os usuários daltônicos percebem o uso da cor nas representações gráficas dos mapas da Rede Integrada de Transporte de Curitiba?

Para responder a este questionamento e atender ao objetivo descrito, optou-se por realizar entrevistas com usuários daltônicos não daltônicos (grupo controle) com intuito de investigar suas percepções diante destas representações (mapa 01: diagrama de estação-tubo; mapa 02: mapa de terminal). Outra característica do perfil dos usuários delimitada no método foi a familiaridade: foram entrevistados 6 participantes não familiarizados com a rede com a finalidade de verificar a importância deste fator para o entendimento do sistema e o uso destes mapas. A coleta dos dados procedeu através de um roteiro semi-estruturado com 20 questões abertas, fechadas e de atividade. Os participantes realizaram deslocamentos em ambos os mapas e apontaram as principais dificuldades encontradas com o uso dos mapas. Eles também explanaram sobre quais as melhorias que deveriam ser adaptadas a estas representações. Ao final, foi possível identificar que os mapas não são apropriados para usuários daltônicos e nem para não familiarizados com o sistema RIT, e que isto não deve ser uma particularidade dos mapas RIT, ou seja, a confusão com a percepção de mensagens identificada pode ocorrer com mapas existentes em outras redes.

2 Transporte Público de Curitiba

Segundo Lanzoni e Scariot (2009), o transporte público de Curitiba é conhecido mundialmente por ser exemplo de mobilidade urbana. Para a URBS (2011) este tipo de organização prioriza a rápida circulação dos veículos, beneficiando os usuários que conseguem alcançam mais rapidamente seus destinos finais. São transportados cerca de 2 milhões de passageiros que tem disponível aproximadamente 2000 ônibus rodando mais de 430km/dia.

A URBS (2011) afirma que implantação da RIT - Rede Integrada de Transporte de Curitiba foi inspirada nos metrôs europeus na época de sua implantação (anos 70). O principal objetivo foi a qualidade da rede ao transportar passageiros e o baixo custo operacional. Desde aquela época, a organização das linhas foi dividida por tipo de serviço prestado. Naquela época, eram poucos os tipos de serviços existentes, sendo o principal, as linhas expressas, que funcionam como linhas transversais, cruzando a cidade nos principais eixos (norte, sul, leste e oeste) abrangendo também a região metropolitana.

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Os mapas da RIT também tem como base os tipos de serviços existentes e para compreender sua representação é necessário inicialmente entender a estrutura e organização deste sistema (figura 01).

Linhas Expressas: Principal serviço ofertado e caracteriza-se pelo sistema BRT (Bus Rapid Transit), que circula em vias exclusivas. São linhas que cruzam a cidade de forma rápida e tem abrangência metropolitana. É caracterizada pela cor vermelha por ser uma cor de fácil identificação à distância, assegurando a segurança dos pedestres.

Linha “Ligeirão”: Similar às linhas expressas, porém efetuam menos paradas ao longo dos trajetos, alcançando mais rapidamente os principais terminais. Encontrada no sistema com a cor azul.

Linhas Alimentadoras: Serviço que alimenta regiões específicas da cidade. Geralmente são encontradas próximas aos terminais, alcançando regiões nas quais as linhas expressas não chegam. Apresenta-se na cor laranja, por ser uma extensão/continuação dos trajetos das linhas expressas.

Linhas Interbairros: Este tipo de linha é encontrado na cor verde por não circular na região central e por cruzar nas principais áreas verdes da cidade, como parques e praças.

Linhas Convencionais: Este serviço recebeu a cor amarela como caracterização para que pudesse ser distinguida das outras linhas. É um serviço mais comum e envolve o deslocamento de pessoas em todas as regiões da cidade.

Linhas Diretas (ou “ligeirinho”): Este serviço caracteriza-se por ser um tipo de linha alimentadora, porém realiza os deslocamentos de forma rápida e envolvendo embarque e desembarque via estação-tubo. Encontrado no sistema com a cor cinza.

Figura 01: Composição do sistema de transporte de Curitiba (URBS, 2011)

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Além da caracterização da frota, existem outros meios de informação presentes que auxiliam os usuários no deslocamento dentro do sistema. Nos terminais são encontrados totens de identificação com nome do terminal, placas direcionais que indicam os embarques, mapas informativos com grande parte das linhas que atendem a cidade (Mpa RIT-Terminal) e tabela de horários. Nos pontos de ônibus é possível visualizar placas que indicam quais linhas passam pelo local e quais as principais ruas de cada um dos trajetos. Nas estações-tubo encontram-se diagramas que expressam os caminhos das linhas, principalmente as diretas e expressas. Por fim, ainda existem também as informações na internet, no site da URBS e do IPPUC (URBS, 2011). A figura a seguir demonstra uma síntese de elementos informacionais encontrados ao longo do sistema de transporte curitibano.

Figura 02: Síntese da informação em transporte de Curitiba com base em Sommavilla & Padovani (2009)

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3 Dificuldade de Percepção Cromática

Segundo Neiva (2008), o daltonismo é a incapacidade de distinção ou identificação de cores que afeta 10% da população mundial. Cerca de 98% dos casos ocorrem em homens e a maioria descobre apenas na idade adulta. É uma deficiência basicamente congênita que ocorre nos cones da retina do olho humano. A principal dificuldade de identificação ocorre com as cores-luz primárias (vermelho, verde e azul), podendo prejudicar a visualização de todas as outras cores. O tipo mais comum da deficiência é quando o portador apresenta dificuldade de distinção entre o verde e o vermelho, podendo confundir as duas cores ou compreendê-las como uma outra, como por exemplo, o marrom (NEIVA, 2008).

A inabilidade de percepção de cores, segundo Kuppers (1996) pode causar graves problemas ao portador e comprometer a qualidade de vida dos daltônicos, principalmente se considerarmos que 80% das informações recebidas diariamente são obtidas através do canal visual, e 40% delas se referem ao aspecto cromático. Para Neiva (2008), a cor é um elemento utilizado para organizar informações e direcionar a atenção, transmitindo significado. É encontrada em diversas mídias, como revistas, sites, marcas, vestuários etc. Sendo assim, acredita-se na importância de proporcionar ferramentas que viabilizam acessibilidade dos portadores desta deficiência de cores.

De acordo com Farina, Rodrigues e Filho(2006) o daltonismo caracteriza-se pela ausência ou insuficiência das células fotossensoras da retina, que são as responsáveis pela visualização das cores. Estas células se dividem em três formas, caracterizando a deficiência que Neiva (2008) define como:

Protanopia ou Protanomalia: deficiência/ausência de cones responsáveis pela visualização da cor vermelha.

Deuteranopia ou Deuteranomalia: deficiência/ ausência de cones responsáveis pela visualização da cor verde.

Tritanopia ou Tritanomalia: deficiência/ausência de cones responsáveis pela visualização da cor azul ou amarela.

A figura a seguir ilustra estes três tipos de daltonismo contemplados nos estudos de Neiva (2008). O significado das legendas localizadas nas figuras é: C – Visualização Comum (normal); P – Visualização de um portador de protanopia; D – Visualização de um deficiente deutano (deuteranopia ou deuteranomalia); e T: Visualização de um indivíduo com tritanopia.

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Figura 03: Os tipos de daltonismo (fotos tiradas com o aplicativo CVSimulation)

4 Estudo com daltônicos sobre os mapas do transporte de Curitiba

Este estudo caracterizou-se por ser qualitativo pela realização de entrevistas e tarefas com um grupo de usuários do transporte público familiarizados e não familiarizados com o sistema de informação em questão. Para essa coleta foi criado um pequeno instrumento e um modelo de mapa impresso em lona para que assim as atividades pudessem ser realizadas. Perfil dos entrevistados Participaram da coleta de dados 06 usuários daltônicos, destes, 3 eram familiarizados com o transporte de Curitiba e os outros 3 não eram. A faixa etária dos participantes variou entre 20 a 24 anos. Eles responderam à pesquisa de forma voluntária. A coleta dos dados teve duração aproximada de 30 minutos. Material Para a coleta foi necessário a idealização de um instrumento para guiar as perguntas. Também foram utilizados dois mapas impressos em lona em tamanho real, fixados em ambiente laboratorial, nas dependências da UFPR. A fim de estabelecer um foco para esta pesquisa, definiu-se como objeto de estudo dois mapas pertencentes a Rede Integrada de Transporte (RIT) da cidade de Curitiba: o RIT URBS Terminal e o diagrama de Estação-Tubo (figura 05). A razão desta escolha deve-se ao fato de que ambos os mapas estão localizadas dentro do Universo RIT (sistema que tem como base o conceito de integração que possibilita o pagamento de tarifa única para chegar ao destino final. Isso significa que os indivíduos podem realizar deslocamentos através de um ou mais veículos, com conexões para outras linhas, sem precisar efetuar novo pagamento - URBS, 2011). Alguns mapas presentes no sistema de transporte de Curitiba não se adaptam à este requisito por não apresentarem característica de integração. São eles: Figura 04: Mapas de Curitiba considerados fora do Universo RIT.

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Figura 05: Mapas da RIT Curitiba (mapa 01 – terminal; mapa 02 – rotas)

Procedimentos: Utilizou-se o instrumento semiestruturado com 5 itens idealizados pela autora em relação aos mapas, sendo delas 4 questões de atividade e uma questão discursiva. Os colaboradores responderam as questões após analisar os mapas e tentar utilizá-los. Principais resultados: Com a primeira atividade, referente à identificação de uma linha expressa no mapa, os participantes daltônicos familiarizados conseguiram apontar corretamente a linha vermelha, contudo, alguns não familiarizados apresentaram dificuldades, havendo que recorrer às legendas. Um dos respondentes afirmou que apenas conseguiu realizar a tarefa devido ao destaque que esta representação possui. A segunda atividade feita pelos usuários referiu-se a identificação das linhas interbairros (verde). Todos os participantes apresentaram dificuldades, a maioria confundindo-se com uma linha marrom presente no mapa. A figura a seguir ilustra os dois momentos vistos anteriormente.

Figura 06: Identificação das principais linhas da RIT Curitiba (vermelho e verde)

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Quanto ao mapa de rotas, pediu-se aos participantes para indicar o que era cada um dos elementos presentes na representação, conforme figura 07.

Figura 07: Elementos de composição visual do mapa 02 para identificação dos entrevistados

As linhas do mapa de rotas foram facilmente identificadas por todos os participantes, porém, as cores foram elementos que causaram certa dificuldade. Quanto aos terminais, os daltônicos não familiarizados apresentaram maiores dificuldades de identificação, confundindo-se com pontos turísticos. Em relação às estações, este elemento pareceu ser de fácil identificação por todos os respondentes. Já o ponto “você está aqui” a maioria dos participantes confundiram com um “grande terminal” ou um “terminal principal”. Em relação à seta, nenhum dos entrevistados identificou o elemento no mapa e tampouco entenderam o sentido que o mapa se deslocava. Por fim, as conexões, nenhum participante compreendeu o significado dos elementos, fazendo com que eles não identificassem o significado da informação.

No entanto, as dificuldades de identificação destes elementos não prejudicou a atividade seguinte realizada pelos entrevistados. Esta atividade compreendeu a realização de um deslocamento de um ponto A (Ponto Salgado Filho) a um ponto B (Terminal Barreirinha). Todos os entrevistados conseguiram deslocar-se tranquilamente (independentemente de ser familiarizado ou não). Os participantes afirmaram também que a identificação dos elementos da atividade anterior auxiliou na realização do deslocamento.

Figura 08: Detalhes dos elementos do mapa 02

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Além destas atividades os respondentes foram indagados sobre quais sugestões de melhorias eles teriam para ambos os mapas. Alguns comentaram sobre o aprimoramento dos contrastes, outros falaram que alterariam a quantidade de cores e linhas presentes no mapa 01. Os não familiarizados destacaram a questão de trabalhar estilos de linhas diversificados (zigzags, pontilhados, etc.). Os participantes destacaram como principais dificuldades:

Difícil identificação de certas cores devido à falta de contrastes entre elas;

Difícil identificação das cores devido ao excesso de cores e linhas presentes no mapa;

Difícil identificação de algumas informações devido ao excesso de elementos (tipografias, desenhos, linhas etc.);

A presença de elementos orgânicos no mapa 01 prejudica a visibilidade das informações, principalmente aqueles que também apresentam cor;

Região central do mapa extremamente poluída dificultando o entendimento das rotas das linhas (principalmente de linhas expressas);

Cores como verde, marrom, laranja, e cinza foram as mais difíceis de identificar devida sua similaridade entre contrastes, enquanto que, a vermelha foi a mais fácil por apresentar-se em espessura diferenciada das outras;

Sentido do mapa 02 confuso, havendo necesidade de adaptação de setas que indiquem a direção dos trajetos;

Os elementos que indicam as conexões no mapa 02 são confuses e não perceptíveis.

Apesar disso os participantes apontaram algumas facilidades com o uso dos mapas. São elas:

Fácil identificação das linhas expressas no mapa 01 devido à diferenciação de espessura de linhas, dando destaque ao serviço mais importante do sistema;

Fácil identificação dos trajetos no mapa 02, por apresentar uma configuração simples e direta;

Contrastes fundo preto com textos claros facilitaram a leitura do mapa 02.

Portanto, entendeu-se que o sistema de Curitiba utiliza como principais representações

cromáticas das linhas, as cores menos adequadas para identificação de usuários daltônicos: vermelha, verde, azul e amarela (URBS, 2011 & NEIVA, 2008). Considerando que o tipo de daltonismo mais comum é aquele que confunde ou não visualiza a cor verde e vermelha (Neiva, 2008) percebe-se o uso inadequado destas cores em ambos os mapas quando se refere à acessibilidade para daltônicos.

5 Sugestões de melhorias para os mapas

A etapa de análise dos dados coletados junto aos usuários possibilitou a determinação dos principais pontos de melhorias para os mapas, de maneira a seguir atendendo seu público, mas incluindo também os daltônicos. Estas indicações podem ser visualizadas a seguir, juntamente com a reprodução de algumas das sugestões propostas.

Evitar o uso do “vermelho e verde” e tentar explorar as tonalidades de azul, sendo esta cor a mais fácil de identificação por parte dos daltônicos;

Explorar estratégias de diferenciação de rotas (ex.: linhas pontilhadas, zig zags...) facilitando a diferenciação entre elas, diminuindo a importância da cor na distinção dos trajetos;

Explorar estratégias de distinção de pontos e tamanho, diferenciando bem as umas das outras;

Adaptar legendas aos elementos presentes no mapa, facilitando a compreensão de

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cada forma presente (terminal, ponto de embarque, estação-tubo, conexões, etc.);

Buscar ser fiel à tipologia das cores nas representações nos impressos ou determinar um padrão para representar as linhas (ex.: todas as linhas diretas serão representadas pela cor tal ou variações desta cor);

Atentar para contrastes entre figura-fundo (linhas e textos) pois comprometem o contraste e a legibilidade das informações (ex.: texto azul escuro em fundo preto);

Evitar o uso de caixa alta, priorizando a caixa baixa para facilitar a leitura dos textos;

Colocar título nos mapas;

Explorar fundos claros com intenção de proporcionar melhor contraste com as informações presentes;

Adaptação de setas para expressar o sentido das linhas.

As figuras a seguir ilustram as propostas de mapas para auxiliar no entendimento de daltônicos, sem comprometer o uso por todos.

Figura 09: Uso de linhas tracejadas em cores que possam ser confundidas ou não identificadas (antes X depois)

Figura 10: Estratégia de pontos para terminais e estações – exemplo mapa 01 (antes X depois)

Figura 11: Aplicação em fundo branco – exemplo mapa de rotas

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Figura 12: Diferenciação de pontos por tamanho – exemplo mapa 02 (antes X depois)

Figura 13: Adaptação de legendas referente à simbologia do sistema no mapa de rotas (antes X depois)

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Além destas adaptações, sugere-se também as seguintes alterações, com intuito de facilitar o uso por parte de pessoas não familiarizadas com o sistema: Adaptação de uma legenda mais simplificada no mapa 01, alterando a localização desta

informação para algum espaço mais valorizado e visível no mapa;

Utilização dos nomes das rotas dentro das próprias linhas dos trajetos;

Adaptação das cores da tipologia do sistema e/ou diminuição do excesso de cores utilizadas, principalmente no mapa 01;

Uso de pontos de referências nas representações para facilitar os usuários na identificação dos locais e na cancepção de deslocamentos;

Adaptação de uma unidade gráfica/visual para ambos os mapas, através do uso dos mesmos elementos para designar informações do mesmo grupo.

Figura 14: Adaptação de setas – exemplo mapa de rotas (antes X depois)

6 Conclusões e Considerações

Este artigo teve como objetivo identificar como os daltônicos visualizam as cores e os elementos nos mapas da RIT Curitiba. Para tal, inicialmente foram realizados estudos sobre sistemas de informação em transporte e o daltonismo. Em uma segunda etapa foram coletados dados com usuários familiarizados e não familiarizados com o sistema, com intuito de identificar principais dificuldades no uso destas representações. As entrevistas subsidiaram a criação de uma lista de sugestões de melhorias para o material estudado.

Com esta pesquisa percebeu-se que o daltonismo é uma deficiência que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro e que pode prejudicar as relações pessoais e profissionais destes indivíduos, considerando que a cor é um elemento fundamental para a comunicação.

Em relação ao transporte de Curitiba, notou-se que duas das principais linhas do sistema são representadas pelas cores de maior dificuldade de identificação pelos daltônicos – verde e vermelho (interbairros e expressas, respectivamente) – podendo ser facilmente confundidas pelos daltônicos.

Quanto a familiaridade com o sistema, foi possível perceber que este fator foi importante na hora de utilizar os mapas, pois a representação (principalmente do mapa 01 – terminal) tornou-se confusa com o passar das atividades.

As entrevistas proporcionaram um entendimento sobre os aspectos gráficos dos objetos deste estudo. Os problemas identificados foram, basicamente, relacionados aos elementos de composição do mapa. Foi visível a importância da adaptação de pontos com formas diferenciadas, retirando da cor a principal fonte de informação para que este mapa seja acessível também para daltônicos. Também notou-se a importância da distinção de linhas por espessura para conferir hierarquia aos elementos, sendo os trajetos as maiores espessuras – a informação mais importante – e o restante em segundo plano.

Os contrastes no mapa 01 não são tão adequados quanto no mapa 02 devido ao número excessivo de linhas e cores que prejudicam a leitura das informações em preto. Ao contrário

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disso, o mapa 02 apresenta um bom constraste e leitura de informações, por ter cores bem diferentes uma das outras.

A partir destes resultados conclui-se que o sistema de transporte de Curitiba não é adequado para passageiros com daltonismo. As diversas representações em verde e vermelho e os outros aspectos vistos ao longo deste artigo confirmam isso. Porém, foi possível notar que a maioria das dificuldades com o uso dos mapas não se limitavam apenas aos aspectos cromáticos, e que os não daltônicos também apresentaram certas dificuldades devido à má organização da informação nos impressos. Desta forma, as sugestões de melhorias buscaram a adaptação do material para observadores daltônicos, de maneira em que o mapa se mantivesse acessível também para os usuários não daltônicos.

Por fim, a partir deste estudo sugere-se a realização de pesquisas mais aprofundadas no tema, com maior número de entrevistados e a realização da coleta dos dados in loco, o que não foi possível neste artigo devido à dificuldade de conseguir voluntários daltônicos. Um estudo dessa natureza poderia confirmar as especulações identificadas e análises estatísticas podem ser utilizadas como opção para a validação das sugestões de melhorias para as representações.

O eixo de estudo transporte público / daltonismo / mapas ainda é muito amplo e pouco explorado pelo viés do design. O foco delimitado para este artigo foi apenas um resumo sobre os resultados de um estudo que abordou questões de representação gráfica para daltônicos. Desta forma, o estudo envolveu características negativas e positivas que as representações de mapas têm diante da abordagem do design acessível e centrado no usuário.

Agradecimento

Agradecimento especial à Capes que proporcionou a execução desta pesquisa através da bolsa de estudos e ao Comitê de Ética da UFPR pela aprovação da coleta de dados.

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Sobre as autoras

Amanda Fortes Dalla Valle Majó da Maia, Msc, UFPR, Brasil <[email protected]>

Carla Galvão Spinillo, PhD, UFPR, Brasil <[email protected]>

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