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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO
DE MEDICINA
Abril de 2013
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO DE MEDICINA
Projeto Pedagógico elaborado como
requisito para implantação do Curso de
Medicina no Campus de Arapiraca.
Arapiraca, AL/ Abril de 2013
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
EURICO DE BARROS LOBO FILHO Reitor
RACHEL ROCHA
Vice-Reitora
WALMIR PEDROSA Pró-Reitor de Gestão Institucional
AMAURI BARROS
Pró-Reitor de Graduação
SIMONE MENEGUETTI Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
SÍLVIA REGINA CARDEAL
Pró-Reitora de Gestão de Pessoas e do Trabalho
PEDRO NELSON Pró-Reitor Estudantil
EDUARDO SILVIO SARMENTO DE LYRA
Pró-Reitor de Extensão
ELIANE APARECIDA DE HOLANDA CAVALCANTI Diretora Acadêmica – Campus Arapiraca
MÁRCIO SANTOS
Diretor Geral – Campus Arapiraca
4
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO:
FELIPE JOSE DE QUEIROZ SARMENTO
PROGRAD
ALEXANDRE LIMA MARQUES DA SILVA
PROGRAD
ANDERSON DE BARROS DANTAS
PROGINST
MARIO JORGE JUCA
FAMED
DIVANISE SURUAGY CORREIA MOURA
FAMED
ADRIANO ANTONIO DA SILVA PEDROSA
FAMED
FERNANDO ANTONIO MELRO SILVA DA RESURREICAO
HU
FERNANDO ANTONIO MENDONCA GUIMARAES
HU
THERESINHA DE JESUS CARVALHO CALADO
ICBS
ROBERTO BARBOSA DOS SANTOS
SINFRA
CRISTIANE ARAUJO NASCIMENTO
CAMPUS ARAPIRACA
TIAGO GOMES DE ANDRADE CAMPUS ARAPIRACA
JULIANA FREITAS MARQUES
CAMPUS ARAPIRACA
ANGELA MARIA AQUINO DE OLIVEIRA
CAMPUS ARAPIRACA
RAFAEL RUST NEVES
CAMPUS ARAPIRACA
THAISA FRANCIS CESAR SAMPAIO SARMENTO
CAMPUS ARAPIRACA
JOSE ALVES DOS SANTOS JUNIOR
CAMPUS ARAPIRACA
5
SUMÁRIO
CAPÍTULO PÁGINA
1 Identificação do Curso 7
2 Introdução 8
2.1 A UFAL e sua Expansão (fundamentos) 8
2.2 Perfil Epidemiológico do Estado de Alagoas com Ênfase em Arapiraca
9
2.3 Formação Médica Inovadora na Interiorização 11
3 Arapiraca e a Organização dos Serviços de Saúde
14
4 Organização Pedagógica Institucional – Campus Arapiraca
19
5 Perfil do Egresso 24
6 Competências, Habilidades e Atitudes 24
7 Habilitações e Ênfases 28
8 Conteúdo e Matriz Curricular 29
8.1 Bases teóricas da Proposta Curricular 29
9 Metodologias do Currículo 34
9.a Estruturação dos Eixos 35
9.b O Desenvolvimento das atividades de Discussão do Caso Motivador
41
10 Objetivo por Ano do Currículo 45
11 Internato 52
12 Internato Rural 53
13 Disciplinas Eletivas 55
14 Ordenamento Curricular 56
15 Ementas 58
16 Trabalho de Conclusão de Curso 69
17 Atividades Complementares 70
6
18 Avaliação 70
19 Residência Médica 81
20 Extensão 82
21 Educação Ambiental 83
22 Referência Bibliográfica 84
23 Anexos 85
7
1 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso: Medicina Bacharelado
Título Ofertado: Bacharel em Medicina
Portaria de Autorização: Não há / curso novo
Turno: Integral
Carga Horária:
Duração: 6 anos
Duração Máxima: 9 anos
Vagas: 60
Perfil do Egresso:
O Curso de Graduação em Medicina tem como perfil do formando
egresso/profissional o médico, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de
saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade
da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a
cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
Campo de Atuação:
Sistemas de Saúde: Unidades Públicas e Privadas, como: Hospitais; Unidades
Básicas de Saúde (UBS);Unidades Especializadas, Ambulatórios; Consultórios;
Políticas e Programas institucionais em saúde.
Forma de ingresso: ENEM / SISU
8
2. INTRODUÇÃO
2.1 UFAL e sua expansão (fundamentos)
O processo de interiorização da Universidade Federal de Alagoas
(UFAL), através da implantação de campi (CAMPUS) e de seus cursos
regulares, presenciais, iniciou-se em setembro de 2006, com a inauguração do
Campus de Arapiraca. Resultou da convergência de interesses e
oportunidades, em planos e escalas distintas. Nacionalmente, oportunizado
pelo Programa de Expansão da Educação Superior Pública, elaborado e
conduzido pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, a
partir de 2004 e consolidado pelo Plano de Expansão e Reestruturação das
Universidades Federais (REUNI), desde 2007. Em Alagoas, o referido processo
de interiorização foi favorecido pelo apoio de várias instâncias políticas – desde
a bancada federal, ao poder legislativo e executivo dos municípios-sede dos
campi.
Ao inaugurar o seu efetivo processo de expansão para o interior, a UFAL
veio ocupar vazios universitários e constituir marco significativo, após 45 anos
de atuação, no ensino presencial, restrita à capital Maceió e ao vizinho
município de Rio Largo, assim reafirmando o seu papel de importante
instrumento de desenvolvimento estadual (e regional).
De fato, a presença da UFAL no interior alagoano, através de suas
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, veio representar importante
veículo de mudanças sociais, econômicas, culturais locais. Algumas são
claramente visíveis, tais como: indução de novas demandas e dinâmicas
exercidas sobre o comércio, os serviços e a infraestrutura urbana locais;
mudanças de mentalidades e comportamentos; realização de investimentos
federais de capital, de custeio e de massa salarial do pessoal envolvido; a
formação de competência à produção de conhecimento e à oferta de novas
oportunidades locais; o forte interesse despertado nas classes política,
empresarial e na sociedade em geral, resultando em novos comportamentos
em relação à instituição de ensino superior.
A UFAL, ao facilitar o acesso ao ensino superior no interior alagoano, se
aproxima de uma enorme parcela de estudantes pobres, com baixa ou mesmo
nula capacidade de deslocamento ou transferência para Maceió ou para outras
9
capitais regionais. Além disso, a sua atração sobre candidatos ao processo
seletivo aos seus campi do interior extrapola os limites de seu Estado de
inserção (especialmente das sub-regiões do Litoral, Mata, Agreste ou Sertão),
pois é também exercida sobre candidatos originários de Estados vizinhos.
O Campus do Agreste, com sede em Arapiraca – e suas unidades
educacionais de Viçosa, Palmeira dos Índios e Penedo –, foi viabilizado pelos
recursos do Programa de Expansão da Educação Superior Pública,
MEC/SESU, a partir de 2004, e representaram a primeira etapa da
interiorização presencial da UFAL, concretizada desde a sua inauguração em
setembro de 2006.
Atualmente conta com 18 cursos de graduação nas diversas áreas, e 01
curso de graduação em enfermagem na área da saúde. Este vem sendo
consolidado, formando profissionais para os serviços de saúde da região do
Agreste na perspectiva de aprofundar os vínculos existentes entre o curso de
enfermagem e a comunidade, contribuindo com mais clareza para a formação
profissional e a atuação na rede de saúde.
2.2 Perfil epidemiológico do Estado de Alagoas com ênfase em
Arapiraca
O Estado de Alagoas localizado na Região Nordeste do Brasil, possui
27.778 Km2 de área, sendo o penúltimo estado brasileiro em extensão,
correspondendo a 0,33% do território brasileiro e 1,78% da região nordestina.
Possui como base econômica a cana de açúcar e a agropecuária. É formado
por 102 municípios, sendo Maceió a capital e o município de Arapiraca, a 2ª
maior cidade, situada na região central do estado.
Arapiraca destaca-se como importante centro econômico do agreste
alagoano, influenciando diretamente 40 municípios e atingindo uma população
de aproximadamente um milhão de habitantes. Sua localização geográfica
privilegiada interliga as demais regiões geo-econômicas do Estado e
caracteriza-se como pólo de abastecimento agropecuário, comercial, industrial
e de serviços. Arapiraca atende às necessidades regionais, minimizando as
distâncias entre os centros de abastecimento e potencializando o
10
desenvolvimento da região. O povo arapiraquense é uma de suas riquezas,
além da garra e competência, é generoso e receptivo com seus visitantes.
Com uma população de 214.006 habitantes (IBGE, 2010), Arapiraca é
ainda um espaço político, econômico e social que garantem certas
especificidades no desenvolvimento social e humano (LIRA, 2007). Assim,
com o intuito de configurar esta realidade, alguns indicadores são
apresentados, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que foi
equivalente a 0.677, estando abaixo da média do Brasil (Relatório de
Desenvolvimento Humano, 2010). Já a taxa de analfabetismo é de 29,6%,
maior que a média de Alagoas (22,52%) e do Brasil (9,6%) (IBGE, 2010).
No campo da saúde, Arapiraca apresenta indicadores semelhantes aos
demais municípios da região nordeste. Destaca-se, porém, o elevado índice de
mortalidade por causas externas no município, que somente no ano de 2010
apresentou o indicador de 282 óbitos por acidentes, homicídios, agressões e
suicídios.
A segunda maior causa de mortalidade no município é causada por
doenças do aparelho circulatório, em que no ano de 2010 apresentou 197
óbitos.
Em relação à mortalidade infantil, percebe-se uma diminuição no número
de óbitos em crianças menores de 5 anos no município ao longo dos anos. No
ano de 2001, esse indicador chegou a 394 óbitos/ano. Em 2010, segundo o
DATASUS, esse número caiu pela metade, chegando a 179 óbitos infantis.
Entretanto, trata-se ainda se um indicador elevado, considerando o número de
nascidos vivos por ano.
Entre os indicadores de doenças infecto contagiosas, o município de
Arapiraca apresentou as seguintes taxas de incidência no ano de 2011:
AIDS: 18 casos novos/100.000 habitantes
DENGUE: 1.248 casos/100.000 habitantes
HANSENÍASE: 33 detectados/100.000 habitantes
TUBERCULOSE: 48 casos/100.000 habitantes
Apesar de suas fragilidades, o município tem oferecido campos e
experiências de aprendizagem suficientes para garantir a graduação de
profissionais de saúde aptos a desenvolverem suas atividades de forma
11
multidisciplinar e interdisciplinar, em consonância com o SUS. A parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Arapiraca, junto com a Universidade
vem contribuindo e aprimorando a relação ensino-serviço e a integração teoria-
prática.
2.3 - Formação médica inovadora na interiorização
A escassez, o provimento e a fixação de profissionais da saúde em
áreas remotas e vulneráveis, portanto, distantes das capitais e dos grandes
centros urbanos, constitui temática nacional e mesmo, mundial. Não é sem
razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta diretrizes para
incentivar os trabalhadores da saúde a viver e trabalhar nestas áreas remotas e
rurais, envolvendo a ampliação do acesso à educação, assim como melhores
condições de trabalho e de vida para estes profissionais.
De fato, as regiões social e economicamente mais favorecidas, assim
como os centros urbanos, concentram os profissionais da saúde
(especialmente médicos), as escolas e os serviços de saúde, provocando forte
desigualdade territorial em sua distribuição. Além disso, estes locais também
centralizam os estabelecimentos de maior complexidade tecnológica e,
consequentemente, de maior absorção de profissionais especializados e
qualificados. Restam às regiões periféricas e remotas, os estabelecimentos de
saúde de menor nível de complexidade, voltados ao atendimento ambulatorial,
com baixa absorção daqueles profissionais de saúde supracitados (MACIEL
FILHO, 2007).
Como observam Machado e Girardi (2009), a extrema desigualdade – de
um lado, a saturação de médicos nas grandes cidades e regiões mais ricas do
país e, de outro, a carência de médicos em regiões necessitadas -, é
mascarada pela relação média observada no Brasil, de um médico para 676
habitantes. De forma perversa, atinge diretamente os segmentos mais pobres e
desprotegidos da população, conduzindo-os a uma situação de insegurança
assistencial. Tal fato reflete, por exemplo, na elevação da taxa de mortalidade
infantil pela inadequada assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido
entre os que já vivenciam precárias condições socioeconômicas. No Nordeste,
12
seus valores médios são os mais elevados do país, atingindo 33,94 por mil
nascidos vivos.
Segundo as autoras, cerca de 7% dos municípios brasileiros não
possuíam, em 2009, profissionais médicos e, aproximadamente, 42% da
população residiam em municípios com menos de um médico para cada 4.000
habitantes. A região Nordeste, com 28% da população, concentrava, neste
ano, apenas 18,2% dos médicos, enquanto que o Sudeste, com 42,3% da
população, 54,7%.
De forma geral, municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes,
com 30% da população, concentravam, em 2009, mais de 50% dos seus
médicos. Além disso, é preciso lembrar que os municípios menos populosos e
pobres, portanto, com menor aptidão para o provimento e fixação de
profissionais de saúde, estão submetidos à concorrência, entre si, no que
concerne a contratação/remuneração de médicos, elevando demasiadamente
os custos do seu sistema de saúde e comprometendo grande parte de recursos
ou mesmo, levando-os à inadimplência e a distorções trabalhistas.
No Nordeste, a tendência concentradora e concorrencial é mais
exacerbada, pois, apesar da forte expansão da oferta de postos de trabalho
médico no interior, com especial incremento da atenção ambulatorial pública
devido à implantação do Programa de Saúde da Família (PSF), os médicos
permanecem concentrados nas capitais.
Ao se examinar estes aspectos, no contexto alagoano e no agreste,
verifica-se, em primeiro lugar, que não há insuficiência de médicos, sendo a
relação de um para menos de mil habitantes. No entanto, esta relação parece
mascarar uma disparidade, uma vez que, comparando-se o número de
médicos e de advogados em atividade, estes últimos são muito mais numerosos.
De fato, segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho
Regional de Medicina (Cremal), Alagoas contava, em 2010, com
aproximadamente 6.400 advogados e 3.500 médicos (MONTEIRO, 2010).
Esta relação média favorável, apesar da aparente disparidade, não
impede que, a exemplo dos demais estados e regiões do país, se reproduza
em Alagoas, a falta de médicos no interior e a sua concentração na Capital,
Maceió.
13
De fato, a situação no Estado de Alagoas é crítica, especialmente devido
à grande evasão de profissionais para outros Estados e regiões, o que leva à
falta de médicos em algumas especialidades e localidades.
Apesar de aí se graduarem, anualmente, cerca de 130 profissionais, nas
duas faculdades de medicina sediadas em Maceió - a FAMED, da UFAL e a
FACIME, da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL-, são
vários os fatores apontados como causadores da evasão dos jovens médicos e
dos déficits no interior do Estado de Alagoas:
Baixa remuneração: média de R$ 3.964,80, inferior aquela dos estados
vizinhos (CREMAL, 2010); a diferença na remuneração chega a
aproximadamente 150% em relação a Pernambuco (Segundo o Sindicato
dos Médicos de Alagoas - SINMED. (MONTEIRO, 2010);
Precárias condições de trabalho: pessoal de saúde, infra-estrutura,
equipamentos, produtos;
Quadro médico formado por grupos fechados atuando para os planos de
saúde e nos sistemas privados, dificultando o acesso inicial e o retorno
daqueles que se afastam para a formação especializada;
Concentração de médicos na Capital: apenas 449 (11,9%), entre os 3.769
profissionais inscritos no CRM-AL, em 2010, atuam no interior;
Dificuldade de reposição e renovação do quadro médico: 440 (11,7%)
deles têm mais de 60 anos, sendo que 2.017 (53,5%) já passaram dos 45
anos (1.752 com até esta idade), (CREMAL, 2010), para uma população
estadual de 3.120.922 (IBGE, Censo de 2010);
Baixa oferta de formação especializada – residência médica, pós-
graduação lato e stricto sensu – ocasionando, muitas vezes, o
afastamento sem retorno destes jovens profissionais.
Estes problemas concernentes à evasão e à decorrente falta de médicos
têm relação direta com a dificuldade dos municípios de compor e manter as
equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), prejudicando o trabalho
assistencial em Alagoas. Mas apesar da falta e da rotatividade de médicos
nestas equipes, 70,5% dos municípios alagoanos possuem 100% de cobertura
da ESF (DOREA, 2011). Assim, parece evidente que a implantação do modelo
14
assistencial centrado nas estratégias determinadas na Política de Atenção
Básica (Portaria Nº 648 GM/2006) - Programa de Saúde da Família (PSF) e o
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) - resultou na melhoria
dos indicadores de saúde em Alagoas. (IBRAHIM, 2010).
O grande desafio é, portanto, combinar estratégias políticas e educacionais
para proporcionar o acesso qualificado à saúde e garantir os preceitos
constitucionais do SUS (DOREA, 2011).
3. ARAPIRACA E A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
O município de Arapiraca centraliza o atendimento médico no interior do
Estado de Alagoas e sedia a 2ª macrorregião de saúde de Alagoas,
compreendendo 48 municípios, a saber: Arapiraca, Campo Grande, Coité do
Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jaramataia, Lagoa da Canoa,
Limoeiro de Anadia, Olho D'Água Grande, São Sebastião, Taquarana, Traipu,
Pão de Açúcar, Batalha, Belo Monte, Jacaré dos Homens, Monteirópolis,
Palestina, São José da Tapera, Delmiro Gouveia, Água Branca, Inhapi, Mata
Grande, Olho D'Água do Casado, Pariconha, Piranhas, Santana do Ipanema,
Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Olivença, Ouro Branco, Olho
D'Água das Flores, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Palmeira dos
Índios, Belém, Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Major Izidoro, Mar
Vermelho, Maribondo, Minador do Negrão, Quebrangulo, Tanque D'Arca
(ALAGOAS, 2013).
Eles são apresentados na figura abaixo:
15
Sua infra-estrutura de saúde conta com 220 estabelecimentos
cadastrados (DATASUS, 2013), entre instituições públicas e privadas, estando
capacitada a oferecer atendimento médico, desde os simples casos, até aos
casos mais graves, ou seja, da atenção primária à terciária.
O município oferta assistência de saúde pelo SUS (Sistema Único de
Saúde), e é contemplado pela Estratégia Saúde da Família (ESF), (37
Unidades Básicas de Saúde e 6 Centros de Saúde), além de 01 Centro de
Atenção Psicossociais (CAPS) e um CAPS AD, 1 Banco de Leite, 1 Centro de
Zoonose, 1 Centro de Atenção de Testagem Anônima (CTA), 1 Centro de
Referência Integrado de Arapiraca (CRIA), Centro Especializado de
Odontologia (CEO), o que possibilita o atendimento às comunidades na Rede
de Atenção à Saúde, mesmo as localizadas distantes (DATASUS, 2013).
Consulta realizada junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES), da Secretária de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde
(http://cnes.datasus.gov.br) permite apresentar o quadro descritivo que segue:
16
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE – ARAPIRACA, 2013
Código Descrição Total
01 POSTO DE SAUDE 6
02 CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 36
05 HOSPITAL GERAL 4
07 HOSPITAL ESPECIALIZADO 3
20 PRONTO SOCORRO GERAL 1
22 CONSULTORIO ISOLADO 102
36 CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 24
39 UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 28
40 UNIDADE MOVEL TERRESTRE 2
42 UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA 3
43 FARMACIA 1
50 UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 3
64 CENTRAL DE REGULACAO DE SERVICOS DE SAUDE 1
68 SECRETARIA DE SAUDE 1
69 CENTRO DE ATENCAO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLOGICA 1
70 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 2
75 TELESSAUDE 1
76 CENTRAL DE REGULACAO MEDICA DAS URGENCIAS 1
TOTAL 220
Fonte: DATASUS-CNES (http://cnes.datasus.gov.br) – 10/04/2013
Especificamente, em relação à rede hospitalar, Arapiraca conta com
unidades credenciadas pelo SUS: Associação Psiquiátrica Teodora
Albuquerque, Centro Hospitalar Manoel André, Sociedade Médica Afra
Barbosa, Casa de Saúde e Maternidade Afra Barbosa, Casa de Saúde e
Maternidade Nossa Senhora de Fátima, Sociedade Beneficente Nossa
Senhora do Bom Conselho, Unidade de Emergência Dr. Daniel Houly.
A rede hospitalar referida faz do município um importante centro de
atendimento à saúde de escala regional. O Hospital Regional - razão social
Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho, entidade
beneficente sem fins lucrativos - do tipo hospital geral, é referência no
atendimento a urgência clínica e internações nas clínicas e conta com
especialistas nas áreas de cirurgia geral, obstétrica, clínica geral e pediatria.
Sua área de abrangência estende-se a cerca de 48 municípios vizinhos, além
de pacientes oriundos dos estados de Sergipe, Pernambuco e Bahia.
Segundo o CNES/DATASUS (2013), este hospital possui as seguintes
especialidades e os seus respectivos números de leitos:
ESPECIALIDADE - CIRURGICO
17
Descrição Leitos Existentes Leitos SUS
03-CIRURGIA GERAL 28 25
13-ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA 8 6
14-OTORRINOLARINGOLOGIA 5 3
41 34
ESPECIALIDADE - CLINICO
Descrição Leitos Existentes Leitos SUS
33-CLINICA GERAL 33 28
33 28
COMPLEMENTAR
Descrição Leitos Existentes Leitos SUS
75-UTI ADULTO - TIPO II 7 7
81-UTI NEONATAL - TIPO II 10 10
17 17
OBSTETRICO
Descrição Leitos Existentes Leitos SUS
10-OBSTETRICIA CIRURGICA 29 25
29 25
PEDIATRICO
Descrição Leitos Existentes Leitos SUS
45-PEDIATRIA CLINICA 15 14
15 14
TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR 118 101
Fonte: http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Hospitalar.asp?VCo_Unidade=2700302005050
O Hospital-Escola funcionará de forma descentralizada: O Hospital
Regional servirá de suporte para as clínicas básicas, urgências clínicas e
Unidades de Terapia Intensiva, enquanto a Unidade de Emergência do Agreste
servirá de campo para a área de urgência do Trauma. As unidades para os
demais estágios, comportará a rede básica e de média complexidade da
Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca e a rede básica da segunda
macro-região.
No momento, vem se desenvolvendo esforços por parte desta Unidade
de Emergência do Agreste (Daniel Houly) para ampliar a sua oferta para 120
leitos, dos quais, 21 são de UTI (VALÕES, 2010) devido à grande demanda
resultante de acidentes de motocicletas, meio de transporte em forte expansão
na região.
18
Além dos estabelecimentos hospitalares da sede municipal, podem ser
citados aqueles sediados em municípios próximos, distantes até 50 Km, quais
sej
Hospital Municipal - Girau do Ponciano (22,8 Km).
CDR Hospital Santa Rita - Palmeira dos Índios (37,1 Km).
Hospital Regional Santa Rita - Palmeira dos Índios (37,1 Km).
Aspectos referentes aos indicadores e à infra-estrutura de saúde, acima
apresentados, são fundamentais para a compreensão do contexto onde o novo
curso de medicina poderá se instalar.
Trata-se de importante infra-estrutura de saúde localizada no interior,
especialmente no Agreste, que poderá apoiar em suas práticas de graduação e
pós-graduação e no desenvolvimento simultâneo de formação especializada,
procedendo–se à formação integrada ao serviço de saúde, mediante convênios
específicos, o novo curso médico proposto pela UFAL para ser ofertado pelo
campus do Agreste, em Arapiraca,
Além da infra-estrutura de saúde descrita, é importante ressaltar a
experiência e a importância estadual e regional do Hospital Universitário da
UFAL, situado no Campus A. C. Simões, sede, em Maceió, em atividades de
formação graduada e especializada, de residência médica, de gestão em
saúde e de oferta de serviços de saúde – públicos, gratuitos e de qualidade.
Poderá, portanto, colaborar de forma integrada com o novo projeto, voltado,
simultaneamente a oferecer, tanto formação especializada, pós-graduada,
quanto formação graduada com ênfase na atenção básica em saúde, de
acordo com as demandas do Programa Saúde da Família (PSF). Não é sem
razão que este programa apresenta forte potencial para:
reduzir a má distribuição e contribuir para a fixação de médicos em
áreas rurais e remotas do país;
ampliar o acesso da população de baixa renda à atenção básica;
constituir-se em um novo mercado de trabalho promissor na área de
saúde;
influir na própria formação de profissionais para o setor, especialmente
na área da medicina.
19
4. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL – CAMPUS
ARAPIRACA
4.1 Os Eixos Temáticos de formação
Os cursos de graduação ofertados no campus de Arapiraca são agrupados
em Eixos Temáticos, como podemos observar no trecho do Parecer CNE/CES
nº 52/2007, que trata da autorização para o funcionamento de campus fora de
sede da Universidade Federal de Alagoas:
1– Eixo das Agrárias;
2– Eixo da Educação;
3– Eixo de Gestão;
4– Eixo das Humanidades;
5– Eixo da Saúde;
6– Eixo da Tecnologia.
Os Eixos Temáticos agrupam competências, programas e cursos de graduação e de pós-graduação, com identidades, atividades (ensino-pesquisa-extensão) e formações comuns; consideram valores e recursos regionais e locais; traduzem grandes temas/conjuntos científicos e classes
de cursos que guardam identidades, atividades e formações disciplinares
comuns. A definição dos cursos que os compõem é dinâmica e progressiva,
consideradas as demandas locais, regionais e, a disponibilidade de recursos
federais de expansão e de manutenção da instituição.
4.2 Características Gerais das Formações
Consideração das particularidades e exigências locais, no âmbito da ciência
universal;
Flexibilidade curricular: possibilita mobilidade docente (atuação) e discente
(aquisição de conhecimentos básicos, essenciais e complementares) interna
(entre campi, cursos, Troncos e Eixos) e externa (entre instituições, em
acreditação nacional e internacional);
Práticas, estágios, trabalhos finais, dissertações e teses: expressão
preferencial de conteúdos e temas regionais; teoria e práticas de intervenção
na realidade local e regional; banca docente e defesa pública; registro de
propriedade intelectual;
Pesquisa e extensão: consideradas princípios pedagógicos, devem estar
obrigatoriamente presentes nas atividades curriculares dos troncos Inicial,
20
Intermediário e Profissionalizante e explicitadas nos respectivos projetos
pedagógicos;
Modalidade à distância: os projetos pedagógicos dos cursos presenciais
podem conter até 20% de carga horária ministrada na modalidade à
distância, (segundo permite a legislação em vigor); uso de novos
instrumentos, procedimentos e práticas acadêmicas;
Ingresso: a primeira forma de ingresso aos cursos da UFAL é normatizada
pela Resolução nº 32/2009 – CONSUNI/UFAL, de 21 de maio de 2009, que
dispõe sobre a participação da UFAL no novo sistema de seleção para
acesso aos cursos de graduação baseado no Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM). Outras resoluções e legislações locais e nacionais
normatizam as demais formas de ingresso: transferência, ré-opção,
matrícula de diplomados, Programa de Estudantes-Convênio de Graduação,
ex-officio, etc. (www.ufal.br, página PROGRAD, Normas Acadêmicas); os
candidatos aos cursos interiorizados da UFAL assinalam a sua escolha e
campi, quando submetidos ao processo seletivo.
Reopção e acesso às formações posteriores: sem restrição após conclusão
do Tronco Inicial, mediante disponibilidade de vagas; seleção especial a
cada Eixo, mediante disponibilidade de vagas; reingresso aos cursos
específicos por seleção e exigências particulares de cada programa
profissionalizante ou acadêmico; formação pós-graduada considerada como
etapa de educação continuada, oferecendo seleção especial para ex-alunos
de graduação dos campi do interior.
Nova estrutura e novos procedimentos administrativos e adequados ao novo
modelo acadêmico e à gestão multicampi;
O esquema básico do modelo de estrutura acadêmica dos campi do interior é
apresentado à figura seguinte:
21
4.3 A macro-estrutura acadêmica e os cursos de graduação presenciais
do interior
Os programas e cursos de graduação presenciais oferecidos pela UFAL,
Campus Arapiraca, constituem experiência inovadora, apresentando
características distintas daquelas dos cursos do Campus A. C. Simões, em
Maceió. Sem sacrificar a qualidade nem deixar de serem apropriados às novas
condições de operação da instituição, adotam projetos acadêmicos inovadores,
racionais, flexíveis, em sintonia com as novas exigências do mundo
contemporâneo e, especialmente estão sintonizados com:
novas fronteiras e dinâmicas do conhecimento;
pluralidade de saberes;
interdisciplinaridade;
contexto, temas e problemas regionais e locais;
formação competente, científica, técnica, artística e cidadã dos alunos.
Assim, a UFAL ousou definir para os seus cursos do interior, nova estrutura
e novos projetos pedagógicos, acompanhados de novos padrões e
Sociedade, natureza e desenvolvimento: relações locais e globais Produção do conhecimento: ciência e não-ciência
Lógica, informática e comunicação Seminário Integrador 1
EIXO DA GESTÃO
EIXO DA TECNOLOGIA
EIXO DA
EDUCAÇÃO
CURSOS: A B C
CURSOS: A B C
CURSOS: A B C D E
EIXO DA SAÚDE
EIXO DAS AGRÁRIAS
EIXO DAS HUMANIDADES
CURSO: A B
CURSOS: A B
CURSOS: A B C
PROCESSO SELETIVO
MACRO-ESTRUTURA ACADÊMICA: MODELO DOS CAMPI DO INTERIOR
TRONCO INTERMEDIÁRIO – DISCIPLINAS COMUNS A CADA EIXO (400 HS) – 1 SEMESTRE
TRONCO PROFISSIONALIZANTE – DISCIPLINAS ESPECÍFICAS (No. HORAS VARIÁVEL)
TRONCO INICIAL – DISCIPLINAS COMUNS A TODOS OS CURSOS (400 HS) – 1 SEMESTRE
22
procedimentos institucionais para dar resposta aos novos desafios e novas
exigências de formação na contemporaneidade.
4.4 Estrutura e conteúdo: princípios orientadores dos Troncos e Eixos de
conhecimento
Os Troncos de conhecimento:
A nova estrutura e o novo conteúdo curricular – contemplando a oferta
semestralizada de disciplinas –, são organizados mediante Troncos de
conhecimento – Inicial, Intermediário e Profissionalizante – que definem níveis
de formação progressiva, iniciando-se com a formação geral, interdisciplinar e
comum a todos os cursos, a formação comum a cada Eixo e a formação
específica e profissional final, como apresentado a seguir:
Tronco Inicial:
O Tronco Inicial, de conteúdo geral e interdisciplinar, é parte integrante,
obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
presenciais interiorizados pertencentes a cada Eixo Temático. É composto de
três disciplinas de formação geral e de um seminário integrador, conforme
quadro a seguir:
DISCIPLINAS DO TRONCO INICIAL (SEMESTRAIS) Horas semanais
Horas semestrais
Sociedade, natureza e desenvolvimento: relações locais e globais
06 120
Produção do conhecimento: ciência e não-ciência 06 120
Lógica, informática e comunicação 06 120
Seminário Integrador I 02 40
Totais 20 400
Tronco Intermediário: O Tronco Intermediário, de conteúdo interdisciplinar é parte integrante,
obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
pertencentes a cada um dos Eixos Temáticos acima referidos. É composto por
disciplinas instrumentais de síntese e por um seminário integrador, objetivando
a oferta e a discussão crítica de conhecimentos referentes à formação básica
23
comum aos cursos de cada Eixo Temático. Desenvolve ao longo de um
semestre letivo (de 40 semanas), em atividades de 20 horas semanais,
obtendo-se ao final, 400 horas semestrais (rever essa informação, pois o
tronco intermediário do eixo saúde apresenta mais de 500 horas). As
disciplinas podem ser reunidas em Unidades Temáticas, apropriadas a cada
Eixo Temático.
Tronco Profissionalizante:
O Tronco Profissionalizante compreende conteúdos objetivos, diretos,
específicos e profissionalizantes ou de formação, ofertados através de
disciplinas que observam as características peculiares dos projetos
pedagógicos e traduzem as formações graduadas finais de cada curso, de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, dentro dos Eixos Temáticos,
já referidos. Apresenta-se em constante avaliação e inovação e flexibilidade,
pela exigência das novas dinâmica do mundo do trabalho e da formação. Sua
duração é variável, em função de cada projeto pedagógico, evitando, no
entanto, os conteúdos supérfluos e dispersivos.
24
5. PERFIL DO EGRESSO
O perfil do médico para atender às necessidades da sociedade
contemporânea impulsiona a revisão do tradicional modelo hospitalocêntrico
que até hoje influencia a formação de médicos no Brasil, preconizando um
novo modelo de ensino, o qual insira o estudante na rede de atenção do SUS
desde o início do curso e cuja metodologia se baseie na problematização de
situações extraídas do cotidiano dos serviços e da comunidade. Desta maneira
se evita uma dissociação fragmentadora dos conteúdos oferecendo uma
integração formadora que permita uma visão humanista do ser humano, que o
perceba como um sistema orgânico inserido em meio a relações sociais e
econômicas determinantes das suas condições de sobrevivência, visando o
desenvolvimento da saúde loco-regional.
O Curso de Graduação em Medicina tem como perfil do formando
egresso/profissional o médico, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a atuar segundo princípios éticos, no processo de saúde-
doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade
da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a
cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
6. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES E ATITUDES
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina
(2001), a formação do médico tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
I. Atenção à saúde: aptidão para desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, em
todas as fases do ciclo de vida; aptidão para realizar sua prática de forma
integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde;
capacidade de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e
25
de procurar soluções para os mesmos; capacidade para realizar serviços
dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética,
considerando a responsabilidade da atenção à saúde além do ato técnico,
através da resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como
coletivo;
II. Tomada de decisões: competência para tomar decisões visando o uso
apropriado da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas, na busca de maior eficácia e melhor custo-
efetividade das ações; competência e habilidade para avaliar, sistematizar e
decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III. Comunicação: aptidão para acessibilidade e confidencialidade das
informações que lhe são confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e com o público em geral; capacidade para realizar comunicação verbal,
não-verbal e escrita, e leitura; domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira
e de tecnologias de comunicação e de informação;
IV. Liderança: aptidão para o trabalho em equipe multiprofissional, e para
assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da
comunidade; exercício da liderança com compromisso, responsabilidade,
empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento
de forma efetiva e eficaz;
V. Administração e gerenciamento: aptidão para tomar iniciativa, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos
e materiais e de informação; aptidão para o ser empreendedor, gestor,
empregador ou liderança na equipe de saúde;
VI. Educação permanente: capacidade para aprender continuamente, tanto
durante a sua formação, quanto durante a sua atividade profissional, o que
significa aptidão para o aprender a aprender, responsabilidade e compromisso
com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de
profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre
os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.
26
A formação do médico tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades específicas:
I – Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos
seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente
de transformação social;
II – Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos
atendimentos primário e secundário;
III – Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e
seus familiares;
IV - Informar e educar os pacientes, familiares e comunidade em relação à
promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças,
usando técnicas apropriadas de comunicação e de expressão;
V - Realizar com proficiência a anamnese e, consequentemente, construir a
história clínica, bem como o domínio da arte e da técnica do exame físico;
VI – Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza bio-psico-
socio-ambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na
interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da
prática médica e na sua resolução;
VII - Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano
em todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o
potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica;
VIII – Reconhecer as suas limitações e encaminhar adequadamente os
pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação
geral;
IX – Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico
em todos seus aspectos;
X – Exercitar a medicina utilizando procedimentos diagnósticos semiológicos,
propedêuticos e terapêuticos com base em evidências científicas;
XI – Utilizar adequadamente os recursos semiológicos e terapêuticos
contemporâneos validados cientificamente e hierarquizados para atenção
integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção;
27
XII – Reconhecer a saúde como direito e atuação de forma a garantir a
integralidade da assistência entendida como conjunto articulado e contínuo de
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para
cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
XIII - Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças,
bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e
acompanhamento do processo de morte;
XIV - Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e
emergências em todas as fases do ciclo biológico;
XV – Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a
leitura crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de
conhecimentos;
XVI – Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as
políticas de saúde;
XVII – Atuar no sistema hierarquizado de saúde, obedecendo aos princípios
técnicos e éticos de referência e contra-referência;
XVIII – Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como
cidadão e como médico;
XIX – Considerar a relação custo-benefício nas decisões médicas, levando em
conta as reais necessidades da população;
XX – Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em
atividades de política e de planejamento em saúde;
XXI - Atuar em equipe multiprofissional;
XXII – Atualizar-se em relação à legislação pertinente à saúde;
Estas competências deverão embasar a formação do médico no sentido
de contemplar o sistema de saúde vigente no país e a atenção integral da
saúde, dentro de um sistema regionalizado e hierarquizado de referência e
contra-referência, assim como de um trabalho em equipe (DCN-CNE/CES Nº4
de 9/11/2011).
28
7. HABILITAÇÕES E ÊNFASES
O enfoque pedagógico enfatiza o estudo e discussões em pequenos
grupos, a busca a fontes teóricas e o desenvolvimento de atitudes e
habilidades, junto aos usuários do sistema de saúde (SUS). As atividades
programadas levam o aluno ao laboratório de informática, a biblioteca e ao
espaço de habilidades.
O desenvolvimento curricular traz um processo ensino-aprendizagem
que visa privilegiar metodologias ativas onde o aluno é o elemento
fundamental. Este desenvolvimento acha-se baseado em casos motivadores e
grandes temas, fundamentais na integração dos conteúdos de diferentes áreas
do conhecimento e a inserção do aluno na comunidade (programa de saúde da
família) desde o inicio do curso, com graus crescentes de complexidade.
Contra a concepção hegemônica tradicional, busca-se reconhecer o
processo de construção social da saúde, apoiado no fortalecimento do cuidado,
na ação intersetorial e na crescente autonomia das populações em relação à
sua própria saúde
Portanto, esta proposta curricular pretende preparar o aprendiz como
sujeito ativo, reflexivo, criativo e solidário, os objetivos da aprendizagem não
poderão consistir na simples memorização de informações, nem na execução
mecânica de determinados comportamentos. O que importa é criar condições
para que o aluno possa construir ativamente o seu próprio conhecimento. A
aprendizagem deve se dar como resultado da assimilação ativa a partir da
própria prática do sujeito e das sucessivas mudanças provocadas pela
informação gradativamente assimilada. Os objetivos de cada atividade
educativa deverão refletir estas ações assimiladoras do aprendiz no processo
de sucessivas aproximações ao conhecimento. O aprendiz deve ser sempre
estimulado a comparar, distinguir, classificar, buscar causas e consequências,
identificar princípios, determinar objetivos de ação, selecionar métodos e
técnicas adequadas, etc.
29
8. CONTEÚDO E MATRIZ CURRICULAR
8.1 - BASES TEÓRICAS DA PROPOSTA CURRICULAR
a. Educação de Adultos
Em 1973, Malcom Knowles1 publicou o livro "The Adult Learner-A
Neglected
Species" (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia como: A Arte e
Ciência de Orientar Adultos a Aprender. O modelo andragógico é derivado das
palavras gregas: Anner, Andrós: home
Quando se fala de educação de adultos é preciso observar o tipo de
sociedade na qual se desenvolve esta educação, em qual cenário ela está
inserida, quem são os atores envolvidos. Também é importante identificar quais
são os objetivos, os desejos e as múltiplas possibilidades destes atores. Outro
fator importante a observar, é qual seria a melhor estratégia a ser utilizada com
adultos, pessoas que, em muitos casos, já superaram a modalidade de
inteligência flexível e convivem com uma inteligência cristalizada. Isto sem nos
esquecermos que o ensino não deve ignorar uma das mais significativas
vantagens dos seres humanos: a de se terem tornado capazes de ir mais além
de seus condicionantes2.
Dentro deste quadro se observa que o adulto aprende se "re -
descobrindo". Ao longo da vida ele vai adquirindo e consolidando conceitos,
crenças, significados, sendo capaz de continuamente reformular estes
conceitos, adquirir novos conhecimentos que se contraponham aos anteriores,
novas atitudes, novas aptidões.
Falar de aprendizagem é falar da construção de significados. Por isto o
ser humano deve sempre ter garantido seu espaço de criatividade. O produto
percebido deve ser “seu”, isto é, ser reconhecido como fruto de sua criação.
Quando uma pessoa é capaz de imprimir um significado a um conteúdo
podemos dizer que houve aprendizagem. Quando ela consegue identificar
como “seu” este objeto apreendido, podemos dizer que houve criação.
O adulto aprende aquilo que faz. A experiência é o livro-texto vivo do
adulto aprendiz. Esta concepção de aprendizagem baseia-se principalmente no
30
fato que o aluno é o sujeito de sua aprendizagem e constrói seu próprio
conhecimento. Ele aprende a fazer fazendo, utilizando dinamicamente a ação-
reflexão-ação, dando significado e buscando a resolução de problemas
encontrados em sua realidade concreta. Kelvin Miller afirma que estudantes
adultos retêm apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão
capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo
prazo3.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem
transformações:
-
autodirecionados.
- undamento e substrato de seu
aprendizado futuro.
-
das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão.
- ender
simplesmente um assunto.
-
sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recém aprendida, etc), mais
intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
Partindo destes princípios assumidos por Knowles1, inúmeras pesquisas
foram realizadas sobre o assunto. Em seu artigo: Andragogia: A Aprendizagem
nos Adultos, Roberto de Albuquerque Cavalcanti3destaca algumas
características importantes da andragogia:
- A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na
independência e na autogestão da aprendizagem.
- Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a
aplicação prática na vida diária).
- A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da
solução de problemas em grupo.
- A aprendizagem é baseada em problemas, exigindo ampla gama de
conhecimentos para se chegar à solução.
31
Procurar os meios que favoreçam um aprendizado significativo de
adultos é uma tarefa bastante complexa. Muitas variáveis irão influenciar de
forma decisiva no processo de aprendizagem: desejos do sujeito, bagagem
cultural, a experiência anterior com o conteúdo e com o seu próprio processo
de aprendizagem, o relacionamento com os professores, com os colegas de
trabalho e estudo, além dos elementos que servirão de sustento ao processo
de aprendizagem, isto é, a tecnologia de informação e de comunicação
utilizada. A interelação entre essas variáveis é muito importante. Para o ser
vivo, nesse caso o aluno adulto, todas as suas interações são fundamentais
porque na sua sequência aparece selecionado o curso da suas estruturas num
processo que, por ser acumulativo, tem um caráter histórico e irreversível.
Nenhum ser vivo se encontra onde se encontra por acaso, ele está onde está
como resultado de uma história de interações4.
Considera-se que a aprendizagem de adultos é mais produtiva quando
os
participantes estão prontos para aprender. Mas, ainda que a motivação seja
interna, é responsabilidade do capacitador criar um ambiente que estimule a
motivação nos participantes. Ela é mais eficaz quando é baseada no que o
participante já conhece ou já experimentou e quando os participantes estão
conscientes do que necessitam aprender.
A aprendizagem de adultos pode ser facilitada com a utilização de toda
uma variedade de métodos e técnicas de capacitação. As oportunidades de
praticar inicialmente as habilidades sob situações controladas ou simuladas –
por exemplo, por meio do uso de modelos anatômicos, no caso de ensino em
saúde - são essenciais para a aquisição das habilidades e para o
desenvolvimento da competência na habilidade. A repetição é necessária para
que os participantes alcancem a competência ou perícia em uma habilidade
determinada. Quanto mais realista seja a situação de aprendizagem, mais
eficaz será a mesma. Para que resulte eficaz, a retroalimentação deve ser
imediata, positiva e não deve emitir juízo algum.
Em seu artigo “A educação de adultos no terceiro milênio”, Lair
Margarida da Rosa5 cita Felix Adan que afirma que a andragogia busca:
32
-Manter, consolidar e enriquecer os interesses do adulto para abrir-lhe novas
perspectivas de vida profissional, cultural, social, política, familiar.
-Orientar o adulto na busca de novos rumos de caráter prospectivo, que levem
a ideia de aperfeiçoar e progredir.
-Atualizar o adulto, renovar seus conhecimentos para que siga aprendendo,
investigando, reformulando conceitos e enriquecendo sua vida cultural,
científica, tecnológica.
-Projetar o conhecimento para a dimensão humana para que chegue a
interpretar-se em sua essência e reconhecer seu papel de participante
responsável pela vida no planeta.
b. Saúde como Construção Social
Vários documentos6,7,8,9 falam da necessidade da reorientação dos
serviços de saúde, postura abrangente que respeite as peculiaridades culturais,
esforço maior de pesquisa em saúde, mudanças na educação e no ensino dos
profissionais da área da saúde, para que a pessoa seja vista e assistida na
integralidade de seu ser. É fundamental o papel da educação, da informação e
da comunicação no gerar uma nova cultura da saúde.
c. Aprendizagem de adultos e Necessidades de saúde
Ser capaz de produzir conhecimentos relevantes, de formar profissionais
adequados às necessidades sociais, de prestar serviços de qualidade é um
dever de qualquer escola, seja ela formal ou informal. As transformações
fundamentais que estão ocorrendo no mundo do trabalho estão
desencadeando grandes inovações, seja no setor tecnológico ou
organizacional. Estas transformações demandam a formação de profissionais
com capacidade de diagnosticar e solucionar problemas, de tomar decisões, de
criar, de intervir, de trabalhar em equipe, de auto-organizar-se e de reconstruir-
se num ambiente em constante modificação.
Desde a conferência de Alma Ata6, consolidam-se as críticas ao modelo
excludente de organização dos serviços de saúde e à ineficiência da
incorporação acrítica de tecnologias. Na busca da resolução destes problemas
o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil propôs a hierarquização dos
33
serviços em níveis de complexidade crescente, com ênfase na Atenção
Primária à saúde. Esta organização veio enfatizar a necessidade de reorientar
a aprendizagem dos profissionais de saúde no sentido de torná-los capazes de
atender às necessidades da população, de realizar trabalho em equipe, de
comunicar-se, de trocar experiências, de dar significado ao seu trabalho.
Apesar de estarmos em pleno processo de consolidação de SUS,
sabemos que a formação de recursos humanos em saúde ainda é uma área
bastante crítica. “Assim, foi importante o dar-se conta da ineficácia e da
ineficiência do modelo médico biologista e de sua coerente proposta
flexneriana de ensino”8.
O modelo de ensino-aprendizagem necessário para a construção de
uma sociedade saudável é um modelo que possa dialogar com todas as formas
de Conhecimento, sejam eles oriundos da técnica, da história, das sensações e
impressões, dos desejos ou dos afetos. Tudo o que se apresenta como
subjetivo, que ultrapasse a razão, deve ser considerado, mesmo que a
subjetividade não permita que se elaboram proposições científicas rigorosas e
universais. Isto porque temos a necessidade de que o maior número de
pessoas adquira e exerça a sabedoria construída a partir de todos estes fatores
como poder de tornar-se ativo, como vontade que avalia e interpreta. É dentro
desta perspectiva que devemos pensar as necessárias mudanças na produção
do conhecimento, da saúde, da formação profissional. Busca-se a construção
de sujeitos, a construção de espaços comunicativos que possibilitem a ação
política e a produção do saber2.
Os espaços coletivos de reflexão e ação, a problematização da prática e
a democratização dos saberes são estratégias potentes para que os sujeitos se
movam em direção à transformação da prática e à construção de novas
maneiras de produzir conhecimento e saúde.
Neste processo procura-se abordar a saúde como construção social da
qual participam vários sujeitos. Segundo Feuerwerker8, 9, “este conhecimento
deve ser” construído a partir da problematização da realidade, da articulação
teoria-prática, da interdisciplinaridade e da participação ativa do estudante no
processo de ensino-aprendizagem.
34
Neste modelo de integração trabalho-ensino, a metodologia utilizada
deve planejar uma série encadeada de atividades de aprendizagem que
surgem das situações do próprio serviço. Estas atividades devem estimular a
reflexão e busca de informações que reverterão em novas formas de ação.
9. METODOLOGIA DO CURRÍCULO
O enfoque pedagógico enfatiza o estudo e discussões em pequenos
grupos, a busca a fontes teóricas e o desenvolvimento de atitudes e
habilidades, junto aos usuários do sistema de saúde (SUS). As atividades
programadas levam o aluno ao laboratório de informática, a biblioteca e ao
espaço de habilidades. O desenvolvimento curricular traz um processo ensino-
aprendizagem que visa privilegiar metodologias ativas onde o aluno é o
elemento fundamental. Este desenvolvimento acha-se baseado em casos
motivadores e grandes temas, fundamentais na integração dos conteúdos de
diferentes áreas do conhecimento e na inserção do aluno na comunidade
(programa de saúde da família) desde o inicio do curso, com graus crescentes
de complexidade.
Vale ressaltar que os cursos de Arapiraca repousam sobre uma
estrutura metodológica inovadora, distribuída em eixos afins, que por sua vez,
apresentam um tronco inicial, que se aplica a todos os cursos do Campus e um
tronco intermediário, cujas disciplinas são comuns a todos os cursos de um
mesmo eixo. Desta feita, prioriza-se, no tronco inicial, uma formação
interdisciplinar, que contempla conteúdos indispensáveis em qualquer campo
profissional, enquanto que no tronco intermediário, há a imersão do aluno nas
disciplinas de formação básica de cada Eixo Temático, através de disciplinas
instrumentais de síntese. Tal conformação, garante ao aluno uma formação
mais completa, uma vez que não é restrita somente aos conteúdos de sua
profissão, de forma engessada.
Como a medicina é uma ciência eminentemente prática em que o aluno
necessita desde os primeiros semestres estar em contato com a rede
assistencial em saúde, o sucesso desta atividade prática está diretamente
associada a relação numérica aluno/preceptor.
35
Considerando que as próprias unidades de saúde preconizam um
número máximo de 6 alunos por preceptor, na tentativa de defesa da
integridade da qualidade da assistência de medicina, e considerando ainda que
em atividades de que requerem maior atenção do preceptor ao aluno como no
caso de sala de parto e de sala de vacina, esta relação cai para 3 alunos por
preceptor, faz-se necessária a existência de corpo docente de dimensões
condizentes com as necessidades e características do curso para que se
consiga atingir a formação do perfil do egresso que se pretende. O curso terá
05 grupos de professores com formação de graduação em medicina e
especializações de acordo com as especificidades das disciplinas de práticas
do curso, onde cada um desses grupos terá um número mínimo de 05
docentes, para as disciplinas profissionalizantes, além dos professores do
tronco inicial e intermediário.
O curso de medicina, por sua vez, também se apresenta numa estrutura
modular, organizada por eixos, quais sejam:
Aproximação à Prática Médica e à Comunidade (APM);
Eixo de Desenvolvimento Pessoal (DP);
Eixo Teórico Prático Integrado (TPI).
a. ESTRUTURAÇÃO DOS EIXOS:
APROXIMAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA E À COMUNIDADE (APM)
A construção de novos saberes e práticas para o exercício da clínica,
pressupõe para o profissional médico sua inserção nos diversos ambientes de
trabalho. Se pensarmos na Escola a serviço da sociedade, essa Escola não
pode estar alheia ao contexto das demandas sociais e das políticas públicas
vigentes.
36
Sendo a Educação área de ação do Estado reconhecidamente
promotora de qualidade de vida, Reformas na Política de Formação Superior
em saúde significam o reconhecimento de que os problemas do setor saúde e
do SUS em particular, são também problemas da Escola. Portanto, o processo
de ensino-aprendizagem em saúde deve ter como pressuposto aa
transformação das práticas assistenciais e, consequentemente, a
transformação das organizações de trabalho, orientando para a qualidade e
integralidade da atenção.
Mais que nunca, as necessidades de implementação das Diretrizes
Curriculares com a criação de novos cenários para a clínica e a Saúde Coletiva
e a inserção precoce do aluno da graduação na rede de serviços de saúde,
tornam-se urgentes para que tenhamos uma Escola atenta às demandas
sociais, que conceba o aprendizado prático na realidade social como alicerce
da formação.
O Programa Curricular do Eixo de aproximação à Prática Médica e à
Comunidade compreende um total de 1280 horas distribuídas em 8 semestres
do curso (do 1º ao 4º ano). É desenvolvido em duas dimensões paralelas:
Aproximação à Prática Médica e Aproximação à Comunidade.
Objetivo geral
O eixo de aproximação à prática médica e à comunidade tem como
objetivo a reflexão e construção de práticas concretas em contextos reais
(ação-reflexão-ação), buscando a aproximação à prática profissional desde o
primeiro ano do curso, com graus crescentes de complexidade e carga horária
prática; a aquisição de conhecimentos e habilidades, e o desenvolvimento de
atitudes profissionais socialmente comprometidas.
Metodologia
INSERÇÃO DO ALUNO desde o primeiro ano na prática de atividades
médicas no âmbito da clínica ampliada, em grau crescente de complexidade,
considerando procedimentos de atenção básica, média e alta complexidade,
em cenários constituídos pelos serviços públicos, privados e filantrópicos: de
atenção básica, ambulatoriais hospitalares apoio diagnóstico e terapêutico
urgência/emergência.
37
DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES que oportunizem ao aluno junto
com o docente a discussão do exercício profissional da medicina em diferentes
espaços de trabalho médico que incluem o exercício da clínica nos 3 níveis de
atenção (do PSF a UTI).
A INTERAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE ocorrerá através do
desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade sócio-sanitária da
população, contemplando ações de promoção da saúde, prevenção, cura das
doenças e recuperação da saúde, em equipe multi e interdisciplinar e
multiprofissional, tanto em unidades básicas, quanto em ambulatórios, hospitais
da rede de saúde e na comunidade.
Serão realizadas atividades para APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
DOS CONHECIMENTOS TEÓRICOS que embasam a prática e aulas práticas
nas quais os alunos serão inseridos nos múltiplos cenários: domicílio, centros
comunitários, equipes do Programa Saúde da Família, serviços de primeiro,
segundo e terceiro níveis de atenção à saúde além de órgãos/instituições
prestadoras de serviços tais como escolas, escolas especiais, creches, asilos e
centros de lazer, sendo esta inserção, sempre que possível, real, isto é, o aluno
como parte integrante da equipe de saúde.
Utilização de técnicas de OBSERVAÇÃO E DISCUSSÃO de
casos/situações identificadas/os com equipe de professores/tutores (inclusive
profissionais dos serviços), bem como atendimento clínico, considerando como
momentos didáticos: atividades de preparação do aluno para a prática;
atividades de aproximação do aluno à prática (realizar a prática); atividades de
reflexão com o aluno sobre a aproximação (a prática realizada).
EIXO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL (DP)
O eixo de desenvolvimento pessoal permeia todo o currículo integrando
os eixos teórico-prático-integrado e de aproximação à prática médica.
Objetivo Geral
38
O Eixo de Desenvolvimento Pessoal visa à formação do aluno como
pessoa e como cidadão, através da reflexão e revisão permanentes dos
preceitos éticos e humanísticos que determinam as atitudes do homem
enquanto ser social, em suas relações familiares, afetivas, profissionais e
políticas, nos contextos individual e coletivo e o desenvolvimento de
habilidades e atitudes adequadas para o exercício profissional e para sua
inserção na sociedade como cidadão.
Objetivos Específicos
Incorporar a dimensão psicossocial da pessoa, enfatizando a relação
com os profissionais da equipe de saúde, usuários e comunidade;
Identificar a amplitude da relação médico-paciente;
Identificar o significado emocional, psicológico e social da saúde e da
doença nos diferentes ciclos de vida
Identificar as responsabilidades do ser médico
Realizar adequadamente as interações interpessoais: com seus pares,
nas equipes de saúde multiprofissionais, com os usuários e com os
dirigentes dos serviços de saúde
Metodologia
Este eixo será desenvolvido em várias atividades constantes dos demais
eixos e complementado em disciplinas eletivas nas quais são utilizados
exercícios, jogos e vivências grupais, de acordo com as necessidades e
dinâmica do grupo, seguidos da análise e vinculação do vivido ao
conhecimento ou prática que se quer ressaltar. Serão também utilizadas
dramatizações, role playing, grupos de reflexão, discussões de filmes e estudos
de caso.
EIXO TEÓRICO-PRÁTICO-INTEGRADO (TPI)
39
O eixo teórico-prático-integrado tem como característica a aquisição de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários a uma formação
fundamentada na ciência.
Os conteúdos que compõem este eixo são selecionados tomando como
referência as necessidades de saúde da população, bem como o potencial de
prevenção, a letalidade e a importância pedagógica de afecções específicas.
Objetivos gerais
Integrar, vertical e horizontalmente os conteúdos do currículo (integração
básico-básico, básico-clínico e clínico-clínico);
Deslocar o enfoque da formação médica dirigida à doença para o
processo saúde-doença;
Incorporar à formação médica, a dimensão bio-psico-social do processo
saúde-doença;
Identificar aspectos legais, éticos, humanísticos, sociais e políticos
envolvidos na prática profissional do médico e;
Desenvolver habilidades e atitudes para educação continuada e
autodirigida, auto-avaliação, trabalho em equipe, relacionamento
interpessoal, relação médico-paciente e raciocínio científico, crítico e
clínico.
Objetivos Específicos
Os objetivos específicos são determinados pela evolução do
aprendizado do aluno, sendo crescentes em dificuldade e incluindo
progressivamente habilidades necessárias a atuação profissional e são
apresentados a cada unidade / módulo do Curso de Medicina.
Metodologia
A integração será facilitada pela introdução de Metodologias Ativas,
entre elas a problematização. Esta metodologia privilegia uma efetiva
integração entre ensino, serviço e comunidade, entre a educação e trabalho,
40
considerando o trabalho enquanto um princípio educativo e tendo como pano
de fundo as características sócio-culturais do meio em que o processo de
ensino e aprendizagem se desenvolve. Na metodologia da problematização o
processo de ensino e aprendizagem ocorre através da relação dinâmica entre
dois elementos: um sujeito que aprende e um objeto que é aprendido. Este
processo dá-se através de sucessivas aproximações, considerando-se os
padrões culturais e os esquemas de assimilação do sujeito e as suas
operações mentais. Isso possibilita ao aluno ter maior comprometimento com
os estudos, desenvolvendo gradativamente a independência na busca de
informações e permitindo a intervenção consciente e intencional na resolução
de problemas. Entende-se por problema o mal estar que pode ser claramente
identificado pelos atores a observarem na realidade, discrepâncias,
incoerências, insuficiências.
O objetivo ou conteúdo é organizado e estruturado hierarquicamente
através de conceitos chaves, permitindo a associação de conteúdos, evitando,
assim, a dicotomia teoria e prática.
Essa metodologia permite ao professor identificar as diferenças individuais
entre os alunos, o que lhe possibilita o acompanhamento individualizado,
exercendo a função de orientador do processo, organizando sistematicamente
uma série gradual e encadeada de situações observadas numa realidade,
através de sucessivas aproximações e desencadeando um processo de ação-
reflexão-ação (DAVINI, 1984)
Os objetivos gerais e específicos, atividades e estratégias didáticas
serão planejados em conjunto pelos docentes envolvidos, seguindo a proposta
metodológica definida pelo colegiado e visando os objetivos terminais para o
curso médico, guiados pelas diretrizes curriculares do CNE, elaboradas pela
comunidade médica representada nos fóruns de discussão de Ensino Médico,
como a ABEM e a CINAEM.
O processo ensino-aprendizagem
As disciplinas são desenvolvidas em blocos semanais organizados em
unidades (1° e 2° anos) ou módulos (3° e 4° anos). No início de cada semana
41
são distribuídos e discutidos os casos motivadores (1° e 2° anos) ou temas dos
seminários (3° e 4° anos) os quais deverão ser rediscutidos e concluídos no
final da semana, momento em que também será feita a avaliação das
atividades.
O processo ensino-aprendizagem privilegia metodologias ativas, nas
quais a participação dos alunos é elemento fundamental. Para tanto é dada
prioridade ao estudo e à discussão em pequenos grupos.
Os conteúdos são organizados por aparelhos/sistemas, grandes temas e
ciclos de vida, e tem, como elemento integrador, os casos motivadores e
seminários.
O Caso Motivador é uma atividade que inicia a semana, introduzindo a
temática. São situações clínicas relacionadas aos objetivos de aprendizagem
da semana, que introduzem conceitos e conhecimentos de semiologia,
fisiopatologia e clínica, além de abordar aspectos psicológicos, sociais, éticos e
legais.
b. O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE DISCUSSÃO DO CASO
MOTIVADOR
A DISCUSSÃO DO CASO MOTIVADOR é a atividade que inicia a
semana, introduzindo a temática. São situações clínicas fundamentalmente
relacionadas a determinadas estruturas e processos fisiológicos - os objetivos
fundamentais de aprendizagem da semana, mas que introduzem conceitos e
conhecimentos de semiologia, fisiopatologia e clínica, além de abordar
aspectos psicológicos, sociais, éticos e legais. Assim, partindo do tema central,
apresentado como um caso-problema, os alunos irão integrar conhecimentos
de diferentes áreas. Os professores que participam dessa atividade são
médicos, professores de disciplinas clínicas e cirúrgicas.
OBJETIVOS DA DE DISCUSSÃO DO CASO MOTIVADOR
Diante do caso motivador aluno deve ser capaz de:
1. Descrever a morfologia micro e macroscópica do sistema/órgão/tecido envolvido na situação clínica apresentada
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2. Explicar as bases fisiológicas do sistema/órgão/tecido afetado. incluindo os aspectos bioquímicos necessários para a compreensão do metabolismo
3. As bases fisiopatológicas do processo saúde-doença
4. Relacionar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente ao processo fisiopatológico
5. Descrever resumidamente o quadro clínico
6. Descrever resumidamente os aspectos histopatológicos
7. Identificar o agente etiológico e descrevê-lo resumidamente
8. Identificar os fatores ambientais (culturais, sócio-econômicos) relacionados ao caso
9. Descrever os aspectos psicológicos relacionados ao paciente, à família ou à doença
10. Identificar quando presentes os componentes psicopatológicos
11. Citar a frequência, incidência ou prevalência, assim como os dados de morbimortalidade da doença
12. Identificar os aspectos ético-legais envolvidos na situação
Metodologia
As discussões serão realizadas em pequenos grupos. Para cada tema serão realizadas 2 discussões. A seguir apresentamos como os alunos deverão trabalhar para o melhor aproveitamento dessas discussões.
1ª Discussão
Para cada semana o Grupo deverá escolher um coordenador e um secretário entre os alunos. As funções do professor, coordenador, secretário e demais alunos constam, mais adiante do item FUNÇÕES DOS MEMBROS DA SESSÃO.
Durante as sessões o professor só interfere quando os alunos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, deve evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas; apenas auxilia com perguntas que redirecionem a discussão, interferindo o mínimo possível.
Na 1º Discussão, no início da semana, o Grupo lerá o caso, discutirá seus conhecimentos prévios em relação ao mesmo e definirá os objetivos de aprendizagem a partir das questões surgidas na discussão, seguindo a lista de objetivos propostos para o semestre. Após definidos os principais objetivos de aprendizagem de cada caso, o Grupo deve organizar a busca de informações de modo a aprender a encontrar e utilizar apenas informações fundamentadas, cientificas. Caso necessitem mais informações a respeito da bibliografia, laboratórios, outras maneiras de acessar informações e opinião de especialistas, o professor poderá orientá-los.
A 1ª Discussão, deve ser rica na troca de conteúdos já estudados ou
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conhecidos pelos alunos, levantamento de hipóteses, perguntas e dúvidas quanto a conteúdos passados, presentes e futuros. Os objetivos de aprendizagem são definidos de acordo com a lista de objetivos específicos apresentada adiante. As situações e casos apresentados como problemas permitem cumprir vários desses objetivos, mas podem não contemplar todos, que serão contemplados em outros casos. A definição dos objetivos deve ser clara e não deve ser uma lista de conteúdos, mas sim uma lista de perguntas, e a organização das tarefas entre os alunos deve ser pelas fontes de busca e não pela divisão do conteúdo.
Perguntas que podem ser feitas diante de um caso
Conheço o significado de todos os termos?
Compreendo a situação? E todos os conceitos?
Tenho a descrição completa? Tenho todos os fatos?
Pensei em todas as possibilidades? Que dados necessito?
Qual o significado do achado? Qual a melhor maneira de manusear os dados? Já encontrei situação semelhante anteriormente? Estou certo ou existe outra maneira de interpretar? Tenho conhecimento suficiente sobre isso? Que conhecimentos preciso? Onde encontrar esse conhecimento?
BUSCA DA INFORMAÇÃO
Durante a semana os alunos terão horários livres entre as aulas, além de todo o período final da tarde, que devem ser utilizados para a busca de informações. Além disso rodas as aulas teóricas e práticas estarão relacionadas ao tema da semana, organizando os conhecimentos e permitindo que os alunos discutam suas dúvidas com os professores nas diferentes áreas do conhecimento.
2ª Discussão
Na 2ª Discussão, preferencia na sexta-feira, cada aluno do Grupo deverá expor as informações coletadas com o objetivo de esclarecer cada questão levantada o que permite a discussão dos diferentes pontos de vista, das interpretações e das conclusões. Não deve ser uma seqüência de apresentações pelos alunos, mas uma conversa onde ocorra • troca de informações e que possibilite a todos terminar a semana com o conhecimento adquirido. Uma discussão sobre as informações que buscaram só pode ocorrer se todos leram um texto básico, levantaram questionamentos e dúvidas e procuraram outras fontes.
Sugerimos a utilização de um caderno onde possam ser anotadas todas as fontes de informação utilizadas, referências bibliográficas, endereços, pessoas e sites.
Ao final da 2ª Discussão, serão realizadas a auto-avaliação e a avaliação dos membros do Grupo, considerando a participação dos alunos e do professor assim como o conteúdo discutido. Também devem ser avaliados:
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como ocorreu a discussão do grupo e a dinâmica do Grupo e como foram abordados os aspectos psicológicos dos casos. Estas avaliações deverão ser registradas neste caderno, nas tabelas de avaliação dos módulos.
- Funções dos membros da sessão de discussão do caso motivador
PROFESSOR(A)
1. Orientar os trabalhos.
2. Interferir quando os alunos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, redirecionando a discussão.
3. Deve evitar, responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas.
4. Realizar as funções do(a) aluno-coordenador(a) caso esse não as cumpra .
5. Registrar o andamento da discussão e a avaliação ao final da sessão.
6. Realizar a avaliação dos alunos.
7. Orientar o Grupo ou cada aluno nas suas dificuldades e falhas observadas.
GRUPO DE ALUNOS :
1. Aprender e aplicar as seguintes habilidades:
2. Identificar as necessidades pessoais e coletivas
3. Fazer perguntas e buscar respostas de forma sistemática
4. Buscar a compressão de mecanismos e conceitos (não apenas listar)
5. Manter o equilíbrio entre seus objetivos e os da atividade.
6. Manter o equilíbrio entre suas necessidades educacionais e as do Grupo.
7. Cooperar e compartilhar fontes de informação
8. Ser ético no seu trabalho e favorecer o espírito de trabalho em Grupo
9. Apresentar senso crítico, avaliar e aplicar as informações a situações concretas
10. Avaliar suas atividades, as dos colegas e dos Professores
11. Avaliar criticamente, de maneira construtiva o material didático e as atividades
ALUNO(A) COORDENADOR(A)
1. Procurar manter-se calmo, objetivo, amigo e evitar criticas aos colegas.
2. Ler o texto, planejar e coordenar o cumprimento das etapas e o tempo gasto.
3. Solicitar a participação dos alunos mais calados
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4. Interromper quando um(a) aluno(a) monopoliza a discussão, perguntando o que os demais tem para contribuir, se concordam ou discordam, se está dentro dos objetivos da correlação.
5. Reler os objetivos e sempre que preciso redirecionar o Grupo
6. Fazer cumprir os horários programados pelo Grupo para cada item.
ALUNO(A) SECRETÁRIO(A)
1. Registrar os termos e conceitos levantados pelo Grupo
2. Registrar os objetivos propostos como biológicos, psicossociais e éticos.
3. Reler e apresentar ao Grupo os objetivos ao final da discussão
4. Anotar os objetivos escolhidos pelo Grupo
5. Ler os objetivos escolhidos pelo Grupo no início das discussões de fechamento
6. Introduzir cada novo objetivo na discussão
7. Checar se todos os objetivos escolhidos pelo Grupo foram cumpridos
O aluno deverá construir seu próprio saber, buscando e avaliando criticamente fontes teóricas diversificadas (habilidade de "aprender a aprender") e desenvolver atitudes necessárias para o trabalho em equipe e para o aprimoramento da relação interpessoal.
Em todas as unidades/módulos, as atividades programadas levam o aluno a utilizar o laboratório de informática, a biblioteca e o laboratório de habilidades.
Durante a semana os alunos terão horários livres, que devem ser utilizados para a busca de informações. Além disso, as aulas teóricas e práticas estarão relacionadas ao tema da semana, organizando os conhecimentos e permitindo que os alunos discutam suas dúvidas com os professores nas diferentes áreas do conhecimento.
10. OBJETIVOS POR ANO DO CURRICULO
1º ANO
O Primeiro ano do curso de Medicina de Arapiraca traz algumas
peculiaridades, valendo destacar os troncos inicial e intermediário. No primeiro
semestre (tronco inicial), todo trabalho acadêmico se volta para o
aculturamento do aluno, sua compreensão de mundo e olhar crítico sobre a
realidade, contato com instrumentos básicos requeridos para a vida
universitária e incursão no mundo da ciência. Já no tronco intermediário, se
introduz o estudo da arte e ciência médica, como se vê abaixo. Em ambos os
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semestres, o seminário integrador aparece como um momento onde esses
conhecimentos podem ser discutidos e situados em nível interdisciplinar.
Conhecimentos:
Conhecer como é produzido o conhecimento, diferenciando entre o que
é ou não ciência;
Iniciar os trabalhos com as ferramentas de informação disponíveis e
úteis para a profissão;
Iniciar o estudo introdutório da arte e ciência médica;
Conhecer os cenários de ensino-aprendizagem;
Adquirir e aplicar os conhecimentos das ciências básicas na
compreensão do funcionamento normal do corpo humano;
Discutir as relações entre sociedade, saúde e medicina, utilizando
conceitos das ciências sociais, com enfoque na família, sob a perspectiva do
modelo de atenção pautado na vigilância à saúde;
Conhecer o sistema de saúde de Alagoas;
Identificar problemas de saúde da população identificando grupos de
risco;
Identificar e descrever os aspectos bio-psico-sociais envolvidos no
processo saúde-doença;
Identificar e descrever os aspectos legais e éticos envolvidos na prática
profissional do médico.
Atitudes:
Iniciar o desenvolvimento de posturas éticas para trabalho em equipe,
relacionamento interpessoal e relação médico-paciente;
Integrar-se ao ambiente interno e externo à Universidade, procurando
compreender e relacionar-se com ele;
Reconhecer e avaliar o significado do contato físico (toque) com uma
complementaridade da comunicação humana;
Iniciar o desenvolvimento de postura humanizada como pessoa e
profissional.
Habilidades:
Iniciar o desenvolvimento de habilidades necessárias para a atividade
profissional;
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Desenvolver ações de saúde em Unidades Básicas de Maceió;
Iniciar o desenvolvimento de habilidades para a educação continuada e
autodirigida, auto-avaliação, e raciocínio científico, crítico e clínico;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes
meios (biblioteca, Internet, comutação, etc.).
Desenvolver a capacidade de autopercepção e reconhecimento de
atitudes adequadas e inadequadas frente ao outro, em diferentes situações;
Desenvolver a capacidade de observar e ouvir;
Iniciar o reconhecimento dos fenômenos psicológicos relacionados à
infância, adolescência, idade adulta e velhice;
Reconhecer o outro (usuários – comunidade – equipe) como parte
fundamental para a realização do trabalho médico;
Desenvolver a capacidade de formular perguntas abertas, de
comunicação simples.
2° ANO
Conhecimentos:
Adquirir e aplicar conhecimentos das ciências básicas na compreensão do
funcionamento normal e anormal do corpo humano;
Identificar e descrever os aspectos bio-psico-sociais envolvidos no processo
saúde-doença;
Identificar e descrever os aspectos legais e éticos envolvidos na prática
profissional do médico.
Adquirir e aplicar os conhecimentos básicos da farmacologia
Atitudes:
Desenvolver atitudes éticas para trabalho em equipe, relacionamento
interpessoal e relação médico-paciente;
Desenvolver atitudes de responsabilidade em relação a si mesmo, a seus
colegas, à universidade, à comunidade e ao Hospital Universitário;
Assumir responsabilidade pelo desempenho pessoal;
Desenvolver capacidade de lidar com as diferenças;
Desenvolver postura humanizada como pessoa e profissional.
Habilidades:
Desenvolver ações de atenção à saúde em programas de vigilância ao recém-
nascido;
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Desenvolver ações de atenção à saúde da mulher em programas de pré-natal
e puerpério;
Desenvolver ações de atenção à saúde do adulto em programas de
acompanhamento de hipertensão arterial e diabetes;
Desenvolver habilidades para a educação continuada e autodirigida, auto-
avaliação, e raciocínio científico, crítico e clínico;
Utilizar adequadamente as habilidades para discussão em grupo;
Desenvolver habilidades de entrevista com a comunidade, pacientes da rede
básica e hospitais;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios,
incluindo prontuários, registros de produção, notificações etc.
Desenvolver a capacidade de lidar com emoções e impulsos; e de perceber
sentimentos e necessidades e de preocupar-se com os demais;
Antever, reconhecer e satisfazer as necessidade do outro (colega, professor,
paciente, familiares) dentro de critérios éticos e crítico-analíticos;
Desenvolver a relação médico-paciente;
Desenvolver a percepção política sobre o sistema de saúde nas relações
sociais;
Desenvolver aptidões sociais tais como: formação de vínculos, comunicação,
colaboração e cooperação, capacidade de trabalho em equipe.
3° ANO
Conhecimentos:
Adquirir conhecimento e compreensão da evolução bio-psico-social do
ser humano, da concepção à morte, e dos fatores genéticos e ambientais
determinantes da saúde e da doença.
Adquirir e aplicar os conhecimentos sobre métodos epidemiológicos.
Em relação às doenças prevalentes nos diversos ciclos de vida
Apresentar conhecimentos dos quadros clínicos típicos e de suas
variantes;
Realizar diagnóstico diferencial e identificar as etiologias implicadas;
Solicitar e interpretar exames complementares (laboratoriais, de imagem
e morfo-patológicos) necessários à definição do diagnóstico, de maneira
racional e crítica, utilizando evidências científicas e considerando a relação
custo-benefício;
49
Propor medidas preventivas e de promoção da saúde, de maneira
racional e crítica, utilizando evidências científicas e considerando a relação
custo-benefício.
Construir a percepção da integralidade do ciclo vital, desde o nascimento com o enfoque na saúde da criança, desde o pré-natal, perinatal e o período de desenvolvimento físico-mental, humanístico e comportamental, que possa ter corrigido por intervenções de hábitos e costumes.
Identificar e diagnosticar na criança as síndromes genéticas e seus acompanhamentos, com o perfil genético e marcadores biomoleculares e genéticos disponíveis.
Discutir os exames e as medidas clínicas, que fazem parte do desenvolvimento da criança, na pré-adolescência e adolescência, para que se tenha uma progressão do raciocínio clínico dessas fases e assim, possa utilizar as evidencias disponíveis para a melhor tomada de decisão diagnóstica e terapêutica.
Propor as medidas de promoção e prevenção de saúde da criança e do adolescente, conforme as políticas estabelecidas pelos programas da criança e do adolescente do MS-SUS, onde estão os princípios e diretrizes a serem implementadas, e algumas vezes apenas discutidas para compor a sensibilização da comunidade. Utilizar as evidencias científicas disponíveis no programa do SUS de utilização
racional do uso de medicamentos, a medida que for apresentando os planos
terapêuticos nos desfecho diagnóstico das afecções mais prevalentes
Atitudes:
Desenvolver atitudes éticas para trabalho em equipe, relacionamento
interpessoal e relação médico-paciente;
Compreender seu papel e lugar na relação com o paciente-família –
equipe-comunidade;
Assumir condutas clínicas baseadas em evidências científicas;
Desenvolver atitudes facilitadoras da comunicação frente aos diversos
padrões de comportamento dos pacientes;
Responsabilizar-se com a orientação/educação em saúde de pacientes,
famílias e comunidade;
Desenvolver postura humanizada como pessoa e profissional.
Habilidades:
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Aplicar de forma integrada conhecimentos/habilidades de semiologia,
fisiopatologia e patologia necessários ao desenvolvimento do raciocínio
científico, crítico e clínico;
Desenvolver habilidades necessárias para lidar adequadamente com
indivíduos enfermos, graves, terminais, deficientes e seus familiares e com a
morte;
Desenvolver capacidade de trabalho em equipe e de liderança;
Desenvolver habilidades para educação continuada e autodirigida, auto-
avaliação e raciocínio científico, crítico e clínico; Desenvolver capacidade de
trabalho em equipe e de liderança;
Reconhecer e avaliar as próprias emoções diante da morte e do
envelhecimento; diante de portadores de doenças graves, crônicas e
incuráveis e diante de portadores de deficiência mental, física, visual, auditiva
e (ou) múltipla;
Desenvolver a autoconfiança e a capacidade de tomar iniciativa diante
de situações imprevisíveis e sob pressão.
4° ANO
Conhecimentos:
Desenvolver e aplicar os conhecimentos necessários para o tratamento
das doenças prevalentes com resolução em nível primário e secundário de
atenção à saúde, considerando as características bio-psico-sociais dos
indivíduos nos diferentes ciclos de vida e os fatores que influenciam e
modificam a resposta terapêutica;
Aplicar de forma integrada conhecimentos/habilidades de medicina
interna e farmacologia-clínica na prescrição medicamentosa;
Indicar terapias complementares e não convencionais respeitando
critérios legais e éticos;
Identificar a necessidade de tratamento cirúrgico;
Realizar procedimentos de suportes básicos e avançados de vida e
pequenas cirurgias ambulatoriais;
51
Iniciar a prática do atendimento global e acompanhamento do
politraumatizado e das emergências clínico-cirúrgicas na criança, mulher,
adulto e idoso;
Realizar o atendimento à parturiente;
Definir a indicação de terapêutica de suporte/medicina paliativa.
Atitudes:
Desenvolver atitudes necessárias para a atividade profissional;
Desenvolver atitudes éticas para trabalho em equipe, relacionamento
interpessoal e relação médico-paciente;
Compreender seu papel e lugar como médico na relação com o
paciente-família – equipe-comunidade;
Utilizar critérios racionais e críticos baseados em evidências científicas
considerando a relação custo-benefício frente a decisão terapêutica;
Assumir condutas clínicas baseadas em evidências científicas;
Desenvolver postura humanizada como pessoa e profissional.
Habilidades:
Aplicar de forma integrada conhecimentos/habilidades de semiologia,
fisiopatologia e patologia necessários ao desenvolvimento do raciocínio
científico, crítico e clínico, visando a definição do diagnóstico e tratamento;
Realizar atendimento através dos programa de atenção integral à saúde
da criança e do adolescente e dos programas de pré-natal, atenção à saúde
do adulto e do idoso, visando a definição de diagnóstico;
Desenvolver diálogo claro e coerente considerando aspectos sócio-
culturais do paciente e família;
Prestar assistência integral aos usuários das unidades de atenção
primária e secundária integrantes do sistema de saúde, nos diversos ciclos
de vida;
Desenvolver capacidade de trabalho em equipe e de liderança;
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Desenvolver habilidades necessárias para lidar adequadamente com
indivíduos enfermos, graves, terminais, deficientes e seus familiares e com a
morte;
Desenvolver diálogo claro e coerente levando em conta os aspectos
sócio-culturais do paciente e sua família;
Desenvolver habilidades psicomotoras para realizar intervenções clínico
cirúrgicas de urgência e emergência;
Desenvolver habilidades para educação continuada e autodirigida, auto-
avaliação e raciocínio científico, crítico e clínico.
11. INTERNATO (Estágio Supervisionado)
A aquisição de conhecimentos teóricos se encerra no 4° ano, sendo o 5º
e 6° anos realizados em regime de INTERNATO, visando o treinamento em
serviço.
Este estágio curricular obrigatório terá a duração de dois anos, e inclui
as áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e
Saúde Coletiva, prioriza a atenção básica no primeiro ano, e atividades no
segundo e terceiro níveis de atenção em cada área, durante o segundo ano,
além do estágio rural obrigatório.
As atividades do internato são práticas e sua carga horária teórica não
poderá exceder a 20% (vinte por cento) do total por estágio. O Colegiado do
Curso de Graduação em Medicina poderá autorizar, no máximo 25% (vinte e
cinco por cento) da carga horária total estabelecida para este estágio, a
realização de treinamento supervisionado fora da unidade federativa,
preferencialmente na Rede do Sistema Único de Saúde, bem como em
Instituição conveniada que mantenha programas de Residência credenciados
pela Comissão Nacional de Residência Médica e/ou outros programas de
qualidade equivalente em nível internacional.
As atividades práticas serão realizadas na rede básica e na rede de
média e alta complexidade de Arapiraca e na rede básica da segunda macro-
região
Formatado: Tabulações: 3,33 cm, À esquerda
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Objetivo geral:
Propiciar formação, de natureza geral, com conhecimentos, habilidades
e posturas necessárias ao diagnóstico, tratamento, prevenção e promoção nas
situações de maior prevalência e relevância no exercício da prática médica.
Objetivos Específicos:
Desenvolver a compreensão dos elementos fundamentais teórico-
práticos no diagnóstico diferencial;
Desenvolver compreensão do diagnóstico diferencial de diferenças
relacionadas aos ciclos de vida e ã predominância dos sistemas
envolvidos;
Desenvolver a capacidade de diagnostico, tratamento e prevenção nas
doenças de maior prevalência e relevância para pratica medica de natureza
geral;
Propiciar a compreensão da inter-relação entre os vários sistemas em
suas condições patológicas;
Habilitar a realizar as referencia e contra-referência entre diversos níveis
do sistema de saúde;
Habilitar a aplicação de terapêuticas de forma eficaz e racional;
Dar continuidade a construção de uma visão integrada bio-psico-social a
partir de princípios éticos; Dar continuidade a atuação na comunidade.
12. INTERNATO RURAL
Estágio Rural Obrigatório será desenvolvido em parceria (convênio)
com os municípios da segunda macro-região do Estado. O Estágio tem
duração de 416 horas, de acordo com a programação da ESF. Se necessário,
serão realizados plantões hospitalares e/ou no pronto atendimento ou alguma
outra atividade de acordo com a necessidade local. Estas atividades são
desenvolvidas no período de dois meses consecutivos para cada grupo de
alunos.
Objetivo Geral
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Proporcionar aos Doutorandos desenvolver habilidades técnico-
científicas em Comunidades Rurais, Unidades Básicas de Saúde e Hospitais
do Interior do Estado a partir dos conhecimentos adquiridos no decorrer do
Curso Médico.
Objetivos Específicos
Estimular a prática clínica voltada para ações de Promoção, Proteção e
Recuperação da Saúde;
Estimular a prática profissional integrada com os demais profissionais da
área da saúde;
Desenvolver atividades nos Programas Especiais de Saúde Pública, tais
como: Imunizações, Controle de Tb. e Hansen, Pré-Natal, DST-AIDS, Saúde
Mental, Controle de Endemias e Agravos Inusitados, Programa de Saúde da
Família, etc.;
Proporcionar aos Doutorandos vivenciar a realidade nosológica, política,
sócio-econômica e cultural das comunidades de abrangências do Programa.
Atividades
Programadas de acordo com as ações de rotina dos serviços e da
realidades de cada município. De uma maneira geral são desenvolvidas as
seguintes atividades:
Nos Centros e Postos de Saúde;
No Programa de Saúde da Família;
Em unidade móvel;
Em creches ou ambulatórios especializados;
Nos conselhos municipais de saúde;
Nas sedes das Secretarias Municipais de Saúde;
Nas atividades de Vigilância Epidemiológica e Sanitária;
Nos programas e atividades especiais (campanhas, feiras de
saúde, assistência rural, conferências etc.) desenvolvidas nos
municípios;
Nos hospitais, clínicas básicas e ambulatórios
Cirurgias/emergências
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Plantões
Reuniões Científicas e/ou nas comunidades rural.
13. DISCIPLINAS ELETIVAS As disciplinas eletivas são oferecidas durante todo o curso, em unidades
de 8 a 16 semanas. O aluno deverá cumprir horas em disciplinas eletivas
durante o curso. Serão oferecidas para no mínimo 20 alunos. Caso haja maior
número de candidatos deverá ocorrer processo seletivo. Cada disciplina eletiva
será oferecida uma vez durante um dos semestres.
Grupo E1- disciplinas do eixo de desenvolvimento pessoal . Essas
disciplinas utilizarão metodologias ativas: exercícios, jogos e vivências grupais,
de acordo com as necessidades e dinâmica do grupo, seguidos da análise e
vinculação do vivido ao conhecimento ou prática que se quer ressaltar. Serão
também utilizadas dramatizações, role playing, grupos de reflexão, discussões
de filmes e estudos de caso.
Grupo E2 - estão alocadas as disciplinas do eixo de conhecimento,
visando à habilitação do aluno em uma área específica de seu interesse com o
objetivo de aprofundamento ou obtenção de conhecimentos e o
desenvolvimento de habilidades específicas e são baseadas em atividades
práticas e metodologias ativas.
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14. ORDENAMENTO CURRICULAR
Períodos Módulos Disciplina/ Código
Carga Horária
Semanal Semestral
1º TRONCO INICIAL (comum a todos os cursos do Campus)
Formação interdisciplinar 1 (temática sobre a realidade contemporânea)
TRIN 001 - Sociedade, Natureza e Desenvolvimento: da realidade local a realidade global
6 120
Formação interdisciplinar 2 (instrumentos para o fazer acadêmico)
TRIN 002- Produção do conhecimento: Ciência e não ciência
6 120
TRIN 003 - Lógica, Informática e Comunicação 6 120
TRIN 004 - Seminário Integrador 1 2 40
Carga horária do período 400
2º TRONCO INTERME-DIÁRIO (comum a todos os cursos do Eixo da Saúde)
Bases Morfo-Fisiológicas I - Biologia Celular e Molecular(Genetica) 3 60
- Bases Anátomo-fisiológicas 5 100
- Histologia e Embriologia 4 80
- Bioquímica 4 80
Saúde e sociedade I - Saúde e Sociedade (Processo sáude e doença) 5 100
Formação interdisciplinar 3 - Seminário Integrador 2 2 40
Metodologia da Pesquisa 3 60
Eletiva 4 80
Carga horária do período (Obrigatória ): 520 Carga Horária com Eletiva: 600
3º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Bases Morfo-Fisiológicas II Anatomia 3 60
Bioquimica 3 60
BCM, 3 60
Histologia e Embriologia 3 60
Fisiologia,(sistemas hematopoiético, digestório, hepático, urinário endócrino e reprodutor)
3 60
Saúde e sociedade II Aproximação da Prática da Médica, Saúde Coletiva e Habilidades.
10 200
Ética e relações interpessoais I 2 40
Princípios básicos da farmacologia Farmacologia 3 60
Eletiva Disciplina eletiva 1 2 40
Carga horária do período (Obrigatória): 600
Carga Horária com Eletiva: 640
4º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Bases Morfo-Fisiológicas III Anatomia, bioquímica, histologia, embriologia e fisiologia (sistemas cardiovascular, respiratório, locomotor e nervoso
15 300
Saúde e sociedade III Saúde Coletiva Saúde da Família e Comunidade (interação, ensino, serviço e comunidade – diagnóstico da comunidade/procedimentos de suporte básico)
10 200
Ética e relações interpessoais II Ética e Psicologia 3 60
Eletiva 2 40
Carga horária do período (Obrigatória): 560
Carga Horária com Eletiva: 600
5º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Agressão e Defesa Parasitologia, Imunologia, Bacteriologia, Microbiologia, Patologia Geral, DIP, Farmacologia e tutoria.
16 320
Semiologia Integrada Semiologia Médica, Puericultura, Psicologia Médica e Saúde Coletiva(Vigilência Epidemiológica).
12 240
Disciplina eletiva 2 40
Carga horária do período( Obrigatória): 560
Carga Horária com Eletiva: 600
6º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Saúde da Criança e do Adolescente I Pediatria, Genética e Uso racional de medicamentos.
10 200
Saúde do Adulto e do Idoso I BTCA, Psiquiatria I, Cardiologia, Vascular e Pneumologia.
10 200
Propedêutica I Imagem e Patologia Clínica 4 80
Saúde e Sociedade IV Métodos Epidemiológicos 2 40
Eletiva 2 40
Carga horária do período (Obrigatória): 520
Carga Horária com Eletiva: 560
7º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Saúde da Mulher I Ginecologia 5 100
Saúde do Adulto e do Idoso II Endocrinologia, Nefrologia, Urologia e Neurologia. 10 200
Saúde do Adulto e do Idoso III Oftalmologia e Otorrinolaringologia 4 80
Propedêutica II Imagem, Patologia Clínica e Anatomia Patológica 6 120
Saúde e Sociedade V Saúde Coletiva – Administração em Saúde 2 40
57
Medicina Legal Medicina Legal 2 40
Saúde do Adulto e do Idoso IV Sistema locomotor-Reumatologia e Ortopedia 5 100
Eletiva 2 40
Carga horária do período (Obrigatória): 580
Carga Horária com Eletiva: 620
8º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Saúde do Adulto e do Idoso V Gastro Clínica, Gastro Cirúrgica, Hematologia e Farmacologia.
12 240
Saúde do Adulto e do Idoso VI Doenças Infecto-parasitária, Dermatologia e Genética Médica.
10 200
Deontologia Ética Médica 2 40
Propedêutica III Imagem, Patologia Clínica e Anatomia Patológica. 4 80
Saúde e Sociedade VI Gerencia em Medicina 2 40
Saúde e Sociedade VII Medicina do Trabalho 2 40
Saúde da Mulher II Obstetrícia 4 80
Eletiva 2 40
Carga horária do período (Obrigatória): 720
Carga Horária com Eletiva: 760
CARGA HORÁRIA 1º AO 9º PERÍODOS
9º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
INTERNATO I
Estágio em Atenção Básica
Urgência e Emergência I (300) Pediatria I (300) Saúde Mental (300) Doenças Infecciosas e Parasitárias (300)
1200
10º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Clínica Médica I (400) Clinica Cirúrgica I (400) Gineco-Obstetricia I (400)
1200
Carga horária do período: 2400
11º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
INTERNATO II
Estágio Rural (400) Clínica Cirúrgica II (400) Clínica Médica II (400)
1200
12º TRONCO PROFIS-SIONALI-ZANTE
Clinica Pediatria II (400) Emergência em Pediatria (400) Gineco- Obstétricia II (400)
1200
Carga Horária do período: 2400
CARGA HORÁRIA 09º AO 12º PERÍODOS: 4800
CARGA HORÁRIA TOTAL: 9580
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15. EMENTAS
DISCIPLINA EMENTA BIBLIOGRAFIA
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Reflexão crítica sobre a realidade, tendo como base o conhecimento do mundo a partir de um contexto local e sua inserção global, através de abordagem interdisciplinar sobre sociedade, seu funcionamento, reprodução, manifestações diversas e suas relações com a cultura, economia, política e natureza.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
LIRA, F. Alagoas: formação da riqueza e da pobreza. Maceió: EDUFAL, 2008
SORJ, B. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006
SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias. Editora 34, 2003.
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Instrução e discussão sobre ciência e seus instrumentos, procedimentos e métodos científicos, mas também sobre expressões de conhecimento tradicionais, populares e locais, para o reconhecimento de um diálogo de saberes e a internalização de novos paradigmas.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
LIRA, F. Alagoas: formação da riqueza e da pobreza. Maceió: EDUFAL, 2008
SORJ, B. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006
SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias. Editora 34, 2003. DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo:
Annablume/Hucitec, USP, 2002.
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Oferta de instrumentais básicos requeridos para cursar a graduação universitária, fundamentalmente: usos da linguagem, indução e dedução; novas tecnologias de comunicação, usos do computador e da internet; expressão escrita, análise, interpretação, crítica textual.
CAMPELO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jannete. Fontes de Informação para Professores e Profissionais Jannette Marguerite. Editora UFMG, 2003.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede, ED. Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. A GALÁXIA DA INTERNET. Reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade, Jorge Zahar Editor,Rio de Janeiro, 2003.
COPI, Irving M. Introdução à Lógica, 3 ed., Mestre Jou Editora, 1981. ISBN:8587068059
JOHNSON, Steven. Cultura da interface. Como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price Sistemas de Informação,.
4a. edição, 1999. LTC Editora.
LÉVY, Pierre. A INTELIGÊNCIA COLETIVA. Por uma antropologia do ciberespaço. Tradução: Luis Paulo Rouanet. Edições Loyola, SP, 1998
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Ed. 34, 1999.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? Tradução: Paulo Neves. ED 34,
1997, SP.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books. 1997.
VANOYNE, Francis. Usos da Linguagem: Problemas e Técnicas na Produção Oral e Escrita, Ed. Martins Fontes, 2000. ISBN: 8533617801
INCLUSÃO DIGITAL. Tecendo Redes
Afetivas/Cognitivas. DP&A Editora. Nize Maria Campos Pellanda,
Elisa Tomoe Moriya Schlunzen e Klaus Schlunzen Junior (Orgs),
2005.
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Discussão local, interdisciplinar, de integração das atividades e de avaliação dos progressos discentes de cada Eixo.
BASTOS FILHO, J. et al. Cultura e desenvolvimento. Maceió:
Prodema/ UFAL, 1999. LEITE, L. H. A. Pedagogia de projetos:
intervenções no presente. Presença Pedagógica, v. 2, n.8. mar/abr,
1996.
ABLAS, L. A. Q. Intercâmbio Desigual e Subdesenvolvimento
regional no Brasil. São Paulo, FIPE/ Pioneira, 1985.
FRANCIS, D. G. et al. Comunicação profissional: o ensino, a
extensão e a pesquisa como práticas de construção do conhecimento.
Uberlândia/ MG, Unimas, 2004.
SILVA, A. M. et al. Guia para normatização de trabalhos técnico-
científicos: projetos de pesquisas, monografias, dissertações e teses.
4ª ed. Uberlândia, EDUFU, 2004. 158p.
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A
Conceitua projeto de pesquisa, artigo científico e monografia. Estuda os aspectos metodológicos da pesquisa. Instrumentaliza o discente na elaboração de um projeto de pesquisa.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5º ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 23. ed. Petrópolis : Vozes, 2002.
182p.
PÁDUA, E.M.M. Metodologia da pesquisa: abordagem teorico-pratica. 11 ed. Campinas: Papirus, 2005. 94p.
BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 127 p.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 134 p.
RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. 144 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22.
ed. rev. e ampl. Cortez, 2002 335 p.
LAKATOS, E. M. e MARCONI M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4. ed. rev. e amp,l. São Paulo: Atlas, 2001.
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Abordagem dos aspectos psicossociais relacionados ao estudo da medicina e do exercício da profissão médica, com vistas ao apoio psicossocial ao estudante de medicina. Reflexão sobre os conflitos decorrentes da escolha de uma profissão que se desenvolve em um cotidiano geralmente permeado pela dor, pelo sofrimento e pela morte.
História, Ciências, Saúde — Manguinhos, vol. VIII(1): 48-70, Mar-June 2001.
Direitos humanos e bioética. George Sarmento Lins Júnior. Edufal, 2002.
Arqueologia da ética. Carlos Roberto Aricó. Ícone editora, 2001.
Interface - Comunic., Saúde, Educ. Educ., v.9, n.17. mar/ago 2005.
Ciência e Saúde Coletiva, 9. 2004.
DE MARCO, Mário Alfredo (org.). A Face Humana da Medicina. Do modelo biomédico ao modelo psicossocial. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2003.
ÉT
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I
Reflexão sobre a formação do discente como pessoa e cidadão, através da revisão dos preceitos éticos e humanísticos que determinam as atitudes do homem enquanto ser social, em suas relações familiares, afetivas, profissionais e políticas, nos contextos individual e coletivo e o desenvolvimento de habilidades e atitudes adequadas para o exercício profissional e para sua inserção na sociedade como cidadão e futuro profissional médico. Noções de Psicologia Médica
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Discussão vocacionada ao eixo das Ciências da Saúde, interdisciplinar, de integração das atividades e de avaliação dos progressos discentes do eixo.
LAKATOS, E.M., Fundamentos da metodologia científica, 2005.
MARCONI, M.A, Técnica de Pesquisa, 2006.
MARTINS, E, Manual de redação e estilo, 1997.
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Capacitar o aluno nas áreas básicas da anatomia, embriologia, biologia celular e molecular, bioquímica, histologia e fisiologia relacionadas ao estudo das células e tecidos epitelial, conjuntivo, cartilaginoso, ósseo, muscular e nervoso através da correlação teoria e prática.
ALBERTS, B ; BRAY, D; LEWIS, J ; RAFF, M ; ROBERTS, K & WATSON, J D Bases Moleculares da Célula. 3ª ed., Ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997.
BERNE, R M ; LEVY M N Fisiologia, 4ª ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000.
CAMPBELL , Tratado de Urologia, Saunders Company, 1998.
DELASCIO, D. Obstetrícia Normal. São Paulo: Sarvier, 1994. DOUGLAS, C R Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 4ª.ed. Rose Editorial, São Paulo, 2000
GANONG, W.F. Fisiologia Médica. 19 Ed. Rio De Janeiro: Mcgraw Hill Do Brasil, 1999.
GARDNER, E. D. Anatomia: Estudo Regional Do Corpo Humano. 4 ed. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
GUYTON, A.C E HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed.. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GUYTON,AC.; HALL,J.E. Fisiologia Humana e Mecanismos das
Doenças.6ª.Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,1998.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
KERR, JB. Atlas de Histologia Funcional. 1ª ed., Ed. Artes Médicas Ltda., São Paulo, 2000.
KOPF-MEYER, P, Atlas de Anatomia Humana: Wolf-Heidegger. 5ª. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
LEHNINGER, A.L; NELSON, D.L E COX, M.M. Princípios Da Bioquímica. 2 Ed. São Paulo: Savier, 1995.
Maffei, Walter E. Fundamentos da Medicina, 2ª ed., Ed Artes Médicas,
1978
MARCONDES E.- Pediatria Básica, Ed. Salvier, 8ª edição,2003
MOORE KEITH, L. Anatomia orientada para a clínica. 3ª ed. Trad. do inglês. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1994.
MOORE, K. & PERSAUD, TVN Embriologia Clínica.6ªed.Guanabara Koogan,Rio de Janeiro, 2000.
OSK, F.- Princípios e Prática Pediátrica, Ed.Guanabara Koogan Vol.1, 1992. Ed. Brasileira.
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 3 Ed. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
PUTZ , R.;PABST R. Atlas de anatomia humana Sobotta. 21ª ed.Trad.alemão.Guanabara Koogan,Rio de Janeiro, 2000.
RAMOS Jr J. Semiotécnica da observação clínica. 8ª ed., São Paulo, 1998.
ROBBINS, COTRAN, KUMAR, COLLINS; Patologia Estrutural E Funcional. 6 Ed. Rio De Janeir, Guanabara Koogan, 2000.
RODRIGUES N.N - Urologia, Ed. Atheneu,1998.
ROSS, M.H.; REITH, E.J.; ROMRELL, L.J. Histologia Texto e Atlas. 2ª ed., Editorial Médica Panamericana, São Paulo, 1993
STEVENS, A. & LOWE, J. Histologia. 1ª ed., Ed. Manole, São Paulo, 1995.
STRYER, L. Bioquímica. 4ª ed., Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996.
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Capacitar o aluno nas áreas básicas da anatomia, embriologia, biologia celular e molecular, bioquímica, histologia e fisiologia relacionadas ao estudo dos sistemas hematopoiético, digestório, urinário, endócrino e reprodutor através da correlação teoria e prática.
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II
Capacitar o aluno nas áreas básicas da anatomia, embriologia, bioquímica, histologia e fisiologia relacionadas ao estudo dos sistemas cardiovascular, respiratório, locomotor e nervoso através da correlação teoria e prática
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Capacitar o aluno nas áreas básicas da bacteriologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, patologia geral, farmacologia e DIP relacionadas ao estudo da interação entre os microorganismos e hospedeiro através da correlação teoria e prática
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994. Trad. do inglês.
ROSS, M.H.; REITH, E.J.; ROMRELL, L.J. Histologia Texto e Atlas. 2ª
Ed. São Paulo: Editorial Médica Panamericana, 1993.
STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 1995.
STRYER, L. Bioquímica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
TESTUT, L.; JACOB, O. Tratado de anatomía topográfica. 2 V. 8 Ed.
Barcelona: Salvat, 1956. Trad. espanhola do francês
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H., POBER, J.S. Imunologia Celular e Molecular. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora
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Capacitar o aluno na área básica da farmacologia geral com vistas ao entendimento da terapêutica medicamentosa.
HARDMAN J.G., LIMBIRD L.E.Goodman Gilman A. Goodman & Gilman’s: The Pharmacological Th Basis of Therapeutics 11 Ed. USA:
McGraw-Hill Companies, 2005.
KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 Ed. Rio de Janeiro:Guanabara-Koogan, 2005 (edição em português).
RANG H.P.;DALE, M.M.;RITTER, J.M.;MOORE P.K. Farmacologia. 5Ed. São Paulo:Elsevier Editora Ltda, 2003
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I
Aproximação do discente ao processo saúde-doença, do sistema de saúde e da comunidade. A inserção do profissional de saúde nos diversos cenários de trabalho da saúde. Reflexão sobre a complexidade da prática e os diferentes aspectos que envolvem o trabalho na área da saúde. Formas de aproximação às famílias da comunidade, preparo e instrumentalização para ir ao campo. Ações ecológicas preventivas para zooantropozonoses.
ANDRADE. L. O. M. de. SUS passo a passo: gestão e financiamento. São Paulo: Hucitec; Sobral: Uva, 2001. CAVALCANTI, S. M. S. A evolução das políticas de saúde no Brasil do século XX. In: Descentralização das ações e serviços de saúde em três dimensões: o caso de Murici – Alagoas. Maceió, 2000, Projeto de Tese (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Alagoas.
CANESQUI, A. M. Ciências Sociais e Saúde para o Ensino Médico. São Paulo:Hucitec, 2000.
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II
A interação ensino/serviço/comunidade através do desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade sócio sanitária da população, contemplando ações de comunicação em saúde. Introdução aos conceitos da epidemiologia descritiva para efetuar o diagnóstico de saúde da comunidade; acompanhamento das famílias; desenvolver procedimentos simples em suporte básico de vida e atendimento básico em saúde. Promoção da saúde, prevenção, cura das doenças em equipe multiprofissional em unidades básicas da rede de saúde e na comunidade.
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde, - Rio de Janeiro. 5 ed.
Ed. Medsi -,1994
PEREIRA, M. G. Epidemiologia – Teoria e Prática, Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan,1975.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu,
2002.
FORATINI, O. P.Epidemiologia Geral. São Paulo - Ed. Artes Médicas,1998.
FLETCHER, R H.et all. Epidemiologia Clínica. Porto Alegre – Artes Médicas,
BRASIL. Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde - INFORME EPIDEMIOLÓGICO DO SUS - Brasília - DF.
LEAVELL, H. R. & CLARK E. G. Medicina Preventiva. Sào Paulo, - Ed.
Mc. Graw Hill do Brasil 1976.
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III
A interação ensino/serviço/comunidade através do desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade sócio sanitária da população, contemplando ações de comunicação em saúde. Introdução aos conceitos da epidemiologia descritiva para efetuar o diagnóstico de saúde da comunidade; acompanhamento das famílias; desenvolver procedimentos simples em suporte básico de vida e atendimento básico em saúde. Promoção da saúde, prevenção, cura das doenças em equipe multiprofissional em unidades básicas da rede de saúde e na comunidade.
ANDRADE. L. O. M. de. SUS passo a passo: gestão e financiamento. São Paulo: Hucitec; Sobral: Uva, 2001.
CAVALCANTI, S. M. S. A evolução das políticas de saúde no Brasil do século XX. In: Descentralização das ações e serviços de saúde em três dimensões: o caso de Murici – Alagoas. Maceió, 2000, Projeto de Tese (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Alagoas.
FORATINI, O. P.Epidemiologia Geral. São Paulo - Ed. Artes Médicas,1998.
FLETCHER, R H.et all. Epidemiologia Clínica. Porto Alegre – Artes Médicas,
BRASIL. Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde - INFORME EPIDEMIOLÓGICO DO SUS
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IV
Introdução do discente no método epidemiológico, principais delineamentos usados em epidemiologia, revisão sistemática. Os fundamentos da pesquisa epidemiológica por meio dos métodos científicos aplicados a ciência. Validade de estudos epidemiológicos; seleção dos participantes; viezes; análise dos estudos epidemiológicos, vantagens e desvantagens; leitura crítica de artigos científicos da área; elaboração e execução de projetos de pesquisa epidemiológica.
BERQUÓ, E.S. &all. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981.
SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. Metodologia de
Pesquisa. 3ª Ed. São Paulo: McGraw Hill, 2003.
FILHO, N.A.;ROUQUAYROL, M.Z. Introdução a Epidemiologia
Moderna. Rio de Janeiro: Abrasco, 1990.
FLETCHER, R. H. et al. Epidemiologia Clínica. 4ª Ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2006.
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V
Conceitos de gestão, planejamento e organização de serviços de saúde. Proporcionar aprendizagem sobre planejamento estratégico em saúde. Conhecimento dos diversos serviços de saúde nos níveis de atenção primário, secundário e terciário; público e privado.
ALAGOAS, Secretaria do Estado da Saúde. Plano diretor de
regionalização das ações. Maceió, 2002.
ALMEIDA, E. S. et al. Planejamento e programação em saúde. São
Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo,
2001.
ANDRADE. L. O. M. de. SUS passo a passo: gestão e financiamento.
São Paulo: Hucitec; Sobral: Uva, 2001.
BAQUEIRO, C. O Cuidado em Saúde. IN: Manual de Treinamento
Introdutório. Salvador: Pólo de Capacitação, Formação e Educação.
SA
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VI
Gestão, planejamento e organização de serviços de saúde.
ALMEIDA, M. I. R. Manual de planejamento estratégico. 6ª Ed. São Paulo: Atals, 2003. BERNARDI, L. A. Manual de plano de negócio: fundamentos, processos e estrutura. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W.; ENGEL, J. F. Comportamento do consumidor. 9ª Ed. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 1993. FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, E. L. (Org.) Gestão Hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Ed. Saraiva 2006.
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VII
Conceitos básico da medicina do trabalho.
Técnicas propedêuticas e habilidades de diagnóstico clínico, laboratorial, tratamento e prevenção das principais patologias do trabalho.
Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde /– Ministério da Saúde do Brasil, Representação no Brasil da OPAS/OMS; organizado por Elizabeth Costa Dias et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001. - Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências; Duncan, Bruce B; Schmidt, Maria Inês; Giugliani, Elsa R. J. et al. - Patologia do Trabalho – Renê Mendes. - Segurança e Medicina do Trabalho – 50ª. Edição. - Medicina de Família e Comunidade – Ian R. Mcwhinney – 3ª. Edição - SALIM AMED ALI – Dermatoses Ocupacionais –
FUNDACENTRO/MTE - 2001
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Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas de cardiologia e angiologia (angiologia e cirurgia vascular), pneumologia, e psiquiatria, realizar anamnese e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem, discutir as condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica, assim como apresentar e discutir as urgências e emergências de cada uma dessas áreas, de forma que o aluno possa adquirir e correlacionar os quadros eletivos e de emergência e urgência em cada uma delas. Conhecer as bases e os princípios técnicos da cirurgia e da anestesiologia, auxiliando aos alunos o descobrimento vocacional da área cirúrgica e o emprego desses conhecimentos junto aos pacientes, com habilidades na execução de pequenos procedimentos, praticados anteriormente pela metodologia da simulação realística
BENNET. CECIL Tratado de Medicina Interna. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
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OS
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I
Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas de endocrinologia, nefrologia e urologia, neurologia e noções de neurocirurgia, realizar anamnese e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem, discutir as condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção, inclusive dando ênfase na ocorrência das principais afecções eletivas e de urgência e emergência de cada uma dessas áreas. A discussão sempre com um caráter diferencial da relação médico-paciente, que muda durante a abordagem dos casos eletivos para os de urgência e emergência, habilitando-o para a resolutividade necessária dentro do grau de complexidade e cada cenário de atendimento.
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II
Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas de oftalmologia e otorrinolaringologia, realizar anamnese e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem, discutir as condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção, inclusive dando ênfase na ocorrência das principais afecções eletivas e de urgência e emergência de cada uma dessas áreas.
BENNET. CECIL Tratado de Medicina Interna. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
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Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas de hematologia, doenças do aparelho digestivo (Clínicas e Cirúrgicas), dando uma ênfase na bases da cirurgia geral e relação com as afecções cirúrgicas de topografia abdominal, farmacologia e as afecções de caráter de urgência e emergência dessas áreas, habilitando-o a reconhecer os casos que necessitam de apoio cirúrgico, estimulando as aptidões daqueles que se desenvolverão para a área cirúrgica. Além de enfatizar a importância da realização de uma adequada anamnese e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o diagnóstico principal e os diagnósticos diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem, discutir as condutas adequadas, bem como o uso racional de medicamentos, para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica. Desenvolver a relação médico-paciente e habilitá-lo para a educação continuada.
BENNET. CECIL Tratado de Medicina Interna. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
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Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso de caráter eletivo, de urgência emergência das doenças infecto-parasitárias, dermatologia e genética médica, realizar anamnese e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o diagnóstico principal e os diagnósticos diferenciais dessas afecções, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem, discutir as condutas adequadas, bem como o uso racional de medicamentos, para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção. Discutir as afecções principais genéticas de caráter determinantes e evolutivas no adulto e no idoso.
BENNET. CECIL Tratado de Medicina Interna. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
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O quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso de caráter eletivo e de urgência do sistema tegumentar e os distúrbios do aparelho locomotor: anamnese e exame físico; arelação médico-paciente; diagnóstico principal e os diagnósticos diferenciais dessas afecções; solicitação e interpretação de exames complementares laboratoriais e de imagem; discussão das condutas adequadas, bem como o uso racional de medicamentos, para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção.
BENNET. CECIL Tratado de Medicina Interna. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
HARRISON Medicina Interna, 14ª ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda., 1998.
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Quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças da criança e do adolescente: anamnese e exame físico; relação médico-paciente; diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças; solicitação e interpretação de exames complementares laboratoriais e de imagem; discussão das condutas adequadas, bem como o uso racional de medicamentos, para cada caso. Fundamentos da genética médica através da identificação dos fatores de risco para doenças genéticas, físicos congênitos e do estudo dos principais distúrbios genéticos de relevância epidemiológica e do acompanhamento ambulatorial de pacientes, com ênfase em portadores da Síndrome de Down e Anemia Falciforme.
MARCONDES E.- Pediatria Básica, Ed. Salvier, 8ª edição,2003
OSK, F.- Princípios e Prática Pediátrica, Ed.Guanabara Koogan Vol.1, 1992. Ed. Brasileira.
SCHVARTSMAN, C.; REIS, A. G.; FAHRAT, S. C. L. Pronto-socorro:
Pediatria. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2009.
KLIEGMAN, R. M.; BEHRMAN, R. E.; JENSON, H. B.; STANTON, B. F.
Nelson tratado de Pediatria. 18. Ed. Elsevier, 2009.
FIGUEIRA, F.; ALVES, J. G. B.; BACELAR, C. H. Manual de
diagnóstico diferencial em Pediatria. 1. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
ALVES, J. G. B. et al. Fernando Figueira Pediatria. 3. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
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Técnicas propedêuticas e habilidades de diagnóstico clínico, laboratorial, tratamento e prevenção das enfermidades nos três níveis de atenção à saúde: primário, secundário e terciário e nas urgências e emergências mais frequentes na infância e adolescência.
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Quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas de oftalmologia e otorrinolaringologia: anamnese e exame físico; relação médico-paciente; diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças; solicitação e interpretação de exames complementares laboratoriais e de imagem; discussão das condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção, inclusive dando ênfase na ocorrência das principais afecções eletivas e de urgência e emergência de cada uma dessas áreas.
REZENDE, JORGE. Obstetrícia. 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 1998
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O parto sob o ponto de vista científico e as doenças relacionadas ao período grávido e puerperal: anamnese, exame físico e quadro clínico e fisiopatológico na área de obstetrícias e os aspectos diagnósticos das urgências obstétricas e sua abordagem terapêutica, de forma a proteger o binômio materno-infantil. A relação médico-paciente.
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Definição e importância da Propedêutica Complementar (Diagnóstico por imagem, Patologia Clínica e Anatomia patológica); Correlação das indicações, limitações e complicações dos métodos diagnósticos complementares, os relacionando com as disciplinas do 6º período (Ginecologia, Endocrinologia, nefrologia, urologia, neurologia e otorrinolarringologia e oftalmologia).
HENRY, J. B. Diagnóstico Clínicos e Tratamento por Métodos
Laboratoriais. 20º Ed. Manole,2008.
RAVEL, R. Laboratório Clínico - aplicações clínicas dos dados
laboratoriais. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
BURTIS, C.A.; ASHWOOD, E.R.T. Fundamentos de Química Clínica.
Rio de Janeiro: Elservier, 2008.( 4ª Ed. 1998)
TIETZ, E.R. Fundamentos de Química Clínica, 6 Ed. Elsevier, 2008. .(
4ª Ed. 1998)
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A Propedêutica deve ser definida e apontadas as relevâncias das tecnologias disponíveis (Complementares) no diagnóstico por imagem e Patologia Clínica; Correlação das indicações, limitações e complicações dos métodos diagnósticos complementares, os relacionando o conjunto de disciplinas de Gastroenterologia, pneumologia, cardiologia, angiologia e vascular e outras disciplinas do 7º período).
HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento Por Métodos
Laboratoriais. 20º ed. Manolo, 2008.
RAVEL, R. Laboratório Clínico - aplicações clínicas dos dados
laboratoriais. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
BOGLIOLO, G. Patologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
ROBBINS AND COTRAN.Pathologic Basis of Disease.8a ed. Saunders,
2009.( 6ª Ed. 2001)
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Definição e importância da Propedêutica Complementar (Diagnóstico por imagem, Patologia Clínica e Anatomia patológica); Correlação das indicações, limitações e complicações dos métodos diagnósticos complementares, os relacionando com as disciplinas que constituem o 8º período do curso médico.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico
por Imagem, Elsevier, 2007.
SUTTON, D. Radiologia e Diagnóstico por Imagem pra estudantes de
Medicina. 6ª ed, São Paulo: Roca 1996.
FORSTING, M.; DOGRA, V. S.; HAAGA, J. R. TC e RM do Corpo
Humano. 5a ed. Elsevier, 2010.
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Capacitar o aluno para identificar na anamnese e exame físico geral e especial, os sinais e sintomas, iniciando o raciocínio clínico, descrevendo os aspectos físicos e psicológicos específicos da criança, do adolescente e do adulto, através do desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade sócio-sanitária da população, contemplando ações de promoção, prevenção, e cura dentro do processo saúde-doença. Assim como ter o plano de recuperação e reabilitação daqueles que por ventura tenham seqüelas, proporcionando a melhor qualidade de vida disponível no sistema de saúde local e regional. Deve ainda enfocar especificidades individuais e sua relação com o coletivo e as estratégias de intervenção interdisciplinar e multiprofissional.
Herrmann AA, Silva EMK. A Consulta Pediátrica. In : Carvalho ES, Carvalho WB (org.). Terapêutica e Prática Pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu 2000. p.3-7.
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 3 Ed. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. RAMOS Jr J. Semiotécnica da observação clínica. 8ª ed., São Paulo, 1998.
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Prepara o estudante de medicina para realizar perícias na pessoa, no cadáver e na coisa, com o objetivo de colaborar com a administração publica e privada, a polícia judiciária e a justiça no esclarecimento de muitas questões de direito, a partir de um embasamento legal, doutrinário e jurisprudencial.
CLOTET, Joaquim (Org). Bioética: meio ambiente, saúde pública,
novas tecnologias, deontologia médica, direito, psicologia, material
genético humano. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2001.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 7. ed. São Paulo,
SP: Saraiva, 2010.
FRANÇA, Genival Veloso de. ireito médico. 6. ed. rev. e aum. São
Paulo: Fundaçao BYK, 1994.
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A evolução humana, a importância da genética como um dos fatores envolvidos no processo saúde-doença. Mecanismos genéticos que influem na epidemiologia e a avaliação de riscos de doenças genéticamente determinadas nos indivíduos, nas famílias e na população.
MARCONDES, E.;COSTA VAZ, F.A.; ARAÚJO RAMOS, J.L.; OKAY. Pediatria Básica. 9.ed. São Paulo: Sarvier.
BEIGUELMAN, B. CITOGENÉTICA HUMANA. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan S/A, 1982.
BEIGUELMAN, B. DINÂMICA DOS GENES.Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Genética,1995
THOMPSON, MCINNES & WILLARD Genética Médica, 5ed. Rio de Janeiro, Ed.Guanabara Koogan, 1993.
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Perspectiva histórica e evolutiva da medicina, destacando o entendimento da atenção à saúde e sua trajetória através do tempo..
MAJOR, R.H. – A History of medicine. Oxford, Blackwell Scientific Publication, 1954
SANTOS FILHO, L- Historial Geral da Medicina Brasileira. São Paulo.
Hocitec /Edusp, 1991.
CANUTO Ângela- Tese de Mestrado. Concepções e Trajetórias de formação:um estudo com professores de medicina da Universidade Federal de Alagoas.São Paulo UNIFESP, 2005.
BOTELHO, J.B.História da Medicina – da abstração à materialidade. Manaus:Ed. Valer, 2004.
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Estágio nas áreas de Atenção à Saúde da Família, Administração e Educação em Saúde, Saúde Mental, Saúde do Trabalhador e Especialidades na Comunidade
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Estágio nas Especialidades Clínicas Adulto, Criança, Adolescente e da Mulher.
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Estágios em Especialidades Cirúrgicas
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objetivo de colaborar com a administração publica e privada, a polícia judiciária e a justiça no esclarecimento de muitas questões de direito, a partir de um embasamento legal, doutrinário e jurisprudencial.
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Capacitar o aluno no conhecimento macroscópico do corpo humano com vistas ao entendimento da integração do organismo através da correlação teoria e prática.
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Atividades teóricas e práticas com desenvolvimento do raciocínio clínico e cirúrgico a partir da discussão da anatomia patológica, fisiopatologia, do diagnóstico e da evolução, da propedêutica e tratamento das doenças mais relevantes do aparelho digestório, Capacitando o aluno a conduzir-se adequadamente diante dos quadros clínicos mais comuns de afecção do aparelho digestório, em relação a prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de cuidados específicos, que são advindos da prática ambulatorial e acompanhamento do paciente cirúrgica .
1. GOLDMAN L, AUSIELLO D. CECIL - Tratado de Medicina Interna. 22ª edição. São Paulo: Elsevier, 2005. 2. BORGES DR, HOTSHILD JA. Atualização Terapêutica. 22ª edição. São Paulo:Artes Médicas, 2005.
3. MORAIS MB, CAMPOS SO, SILVESTRINI WS. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar/Unifesp – Pediatria. 1ª edição. Barueri: Manole, 2005. (EXCLUIR LINHA) 4. Tratado de Clinica Cirúrgica do Sistema Digestõrio – Vol 1 e 2, Joaquim Gama-Rodrigues e Julio César Martinez, Editora Atheneu, 2004 5. BRASILEIRO FILHO GB. Patologia. 4ª edição. Guanabara Koogan, 2004, 1328p. 6. MIZPUTEN SJ. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar/Unifesp – Gastroenterologia. 1ª edição. Barueri: Manole, 2002 7. MATOS D, SAAD SS, FERNADES LC. Guias de Medicina Ambulatorial e
Hospitalar/Unifesp – Colproctologia (Coloproctologia). 1ª ed. Barueri: Editora Manole,2004. 8. MONNIER JP, TUBIANA JM. Manual de Diagnóstico Radiológico. 1ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.
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Preparar o estudante para conhecer a pessoa que adoece e sofre, tornando-o mais compreensivo e sensível às relações humanas. Propiciar ao aluno condições de refletir sobre a construção de sua identidade profissional.- Conhecer sobre a personalidade no que envolve gênese, principais escolas e conceitos fundamentais.
1. BEE H. Perguntas Básicas. In: A criança em desenvolvimento. 9a ed. São Paulo: Artmed, 2003. 2. BOCK A, FURTADO O, TEIXEIRA MA Multideterminação do humano: uma visão em psicologia. In: Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 19a Rev. Ampl. São Paulo: Saraiva, 1999. 3. CAIXETA M. Psicologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Medsi, 2005. 4. CAMON A. Breve Reflexão sobre a postura do profissional da saúde diante da doença e do doente. CAMON, A. (org.) Urgências psicológicas no hospital. São Paulo: Pioneira, 2002.
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Capacitar o estudante a conduzir-se dequadamente diante dos quadros clínicos dermatológicos, com adequação em diagnóstico, tratamento, manejo e prevenção, dando ênfase na anatomia e fisiologia da pele; Discromias; dermatomicoses; Dermatoviroses; Dermatozoonoses; Piodermites; Eczemas; Hanseníase; DST; Psoríase; Urticarias e farmacodermias; Buloses; Nevus e tumores benignos; Tumores malignos; Afecção cabelos e unhas.
1. SAMPAIO AP, RIVITTI EA. Dermatologia. 2ª Edição. São Paulo: Artes Médicas, 2001. 2. AZULAY & AZULAY. Dermatologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
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Preparar o estudante a ver a saúde de forma iintegrativa horizotal, com base nas propostas do SUS com seus programas específicos. Enfase que a verticalidade de cada programa de aúde fragmenta as causas de morbi-mortalidade e deixa de enfrentar os problemas de saúde de forma integral, com ações sem a visão do perfil epidemiológico do ser humano, mas de particularidades que dificultam a ação do profissional generalista e suscita a especiialização, como enfoque divergente da proposta dos curso de medicina e da população em geral.
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Proporcionar ao estudante o aprofundamento na metodologia da pesquisa, com enfoques diferentes, mas complementares.
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Estudo dos fundamentos da Língua Brasileira de Sinais com noções práticas de sinais e interpretação, destinado às práticas pedagógicas na educação inclusiva.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
COUTNHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa Editor: Arpoador, 2000.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC, SEESP, 2001.
LOPES FILHO, Otacílio (org.) Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
QUADROS, Ronice M., KARNOPP, Lodernir Becker. Línguas de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem a mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SALLES, Heloísa M. M. Lima et. al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para uma prática. 2 v. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília, MEC, SEESP, 2005.
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História da África e dos Africanos. A luta dos negros no Brasil. A cultura Negra Brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. A contribuição do povo negro nas áreas social, econômica, política e cultural para a formação da nação brasileira.
CHIAVENATO, J. J. O negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988.
RANGER, T. O. História Geral da África. São Paulo: África Unesco: 1991 ,vol. 7
CARDOSO, C. F.F. S. Agricultura, escravidão e Capitalismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982.
FREYRE, G. Casa grande e senzala. São Paulo: Brasiliense, 2000.
Bibliografia Complementar:
DA MATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? São Paulo: Editora Rocco, 1984.
REIS, J. J. Escravidão e invenção da liberdade. São Paulo: Brasiliense, 1988
RODRIGUES, N. Os africanos no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
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Discussões sobre a forma de seminários e casos clínicos envolvendo os conhecimentos necessários para o desenvolvimento do raciocino clínico, diagnóstico clínico e diferencial, laboratorial, tratamento e prevenção das doenças mais freqüentes na infância e adolescência, adulto e idoso, e na mulher.
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Atividades eletivas de estudo, pesquisa e extensão, de caráter desportivo, artístico, cultural, linguístico, religioso, técnico-científico, destinadas à complementação específica, complementação profissional, recuperação, acompanhamento, na forma de cursos, oficinas de trabalho, palestras, estágios profissionalizantes extracurriculares, seminários, retiros espirituais, viagens, visitas, exposições, trabalhos de extensão.
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Produção do Conhecimento Discente em Saúde
A universidade é reconhecida como o local constituído socialmente para
a produção e a reprodução do(s) conhecimento(s) necessário(s) às
transformações sociais visando o bem comum. Além disso, nesse espaço
deve-se permitir a crítica construtiva e permanente sobre o seu papel social, a
reflexão sobre os limites da ciência, a relação ciência e poder, o bem comum, a
ética, em seu contexto mais atual.
O conhecimento científico, universitário, como forma de saber social
dominante, tem um propósito e um fim, determinando além de uma forma
específica de concepção da vida e do homem em suas múltiplas inter-relações,
70
a distribuição desse mesmo conhecimento e seus resultados, e as condições
de sua própria reprodução e continuidade.
As atuais reformas curriculares de cursos de medicina pressupõem
adequar não apenas os conteúdos às novas demandas sociais, mas também
as estratégias de ensino o que implica em uma nova postura de educar
educando-se em um processo iniciado com as discussões sobre a reforma e
continuando-se por toda a vida do educador. Essas reformas modificam toda a
estrutura do edifício curricular ao centrar a relação ensino- aprendizagem no
aluno, valorizar a construção compartilhada do conhecimento e problematizar o
conhecimento em cenários diversos a partir da realidade integrando saberes
complementares e reflexão crítica social regionalizada.
Neste contexto, o TCC insere-se como mais uma possibilidade
renovadora de atuação da relação professor-aluno, na qual ambos constroem-
se e são construídos enquanto produtores de um conhecimento que ultrapassa
as fronteiras dessa relação para, em rede, incluir e influir o meio ambiente e
social, em especial na área da saúde, o cidadão, usuário.
O TCC será o resultado de uma pesquisa científica realizada
individualmente ou em dupla, apresentada na forma de artigo, sendo indicada
revista a qual será encaminhado. Deverá ser encaminhado a uma banca,
composta pelo orientador (que obrigatoriamente deve ser docente do próprio
curso) e mais dois docentes. Caso o discente publique um artigo de sua
autoria, antes do período do TCC, ou seja, a partir do sétimo período, receberá
a nota, devendo apenas apresentá-lo à banca, o que o deixa mais livre para se
dedicar ao internato.
17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares deverão atingir 200 horas, conseguidas por
meio das seguintes opções:
Monitorias;
Participação em projetos de pesquisa
Estágios curriculares não-obrigatórios reconhecidos e conveniados
pela UFAL;
Participação em projetos de extensão;
71
Apresentação em seminários, congressos ou fóruns;
O aluno deverá dividir a sua carga horária flexível em pelo menos três (03)
atividades diferentes das listadas anteriormente.
18. AVALIAÇÃO
Avaliação Acadêmica
A avaliação é contínua, dos programas e dos alunos, com provas
regulamentadas em regimento interno e em cada disciplina podem ocorrer
avaliações parciais cognitivas e conceitos, segundo os critérios e quesitos de:
pontualidade, desempenho, abordagem do paciente, ética no trato dos colegas
e professores, com peso na media final. A nota de uma disciplina será media
ponderada das notas das áreas/conteúdos constituintes. A nota mínima para a
aprovação e as demais normas avaliativas estão submetidas à Resolução Nº
25/2005-CEPE
São várias as modalidades avaliativas de um Currículo PBL. As provas
garantem a avaliação do aluno e do currículo e são propostas pela Comissão
de Avaliação, segundo as estratégias de avaliação propostas pela Comissão
de Currículo. Vamos implantar a avaliação formativa e a somativa. A formativa
possibilita ao tutor conhecer as dificuldades do aluno e, por conseguinte,
identificar o tipo de ajuda mais adequada que ele precisa para desenvolver
suas potencialidades. A avaliação somativa ajudará o tutor a identificar a
aprendizagem efetivamente ocorrida. De acordo com a resolução 25/2005
CEPE/UFAL, a avaliação deverá ocorrer da seguinte forma:
Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:
(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre letivo;
(b) Prova Final (PF), quando for o caso;
(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
§ 1º – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação, inclusive prova
final, após a divulgação antecipada de, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas,
das notas obtidas pelo aluno em avaliações anteriores.
72
§ 2º - O aluno terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de avaliação
e, no prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação de cada resultado, poderá
solicitar revisão da correção de sua avaliação, por uma comissão de
professores designada pelo Colegiado do Curso.
Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio
Curricular Obrigatório, quando previsto no PPC.
Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre que
possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e será resultante
de mais de 01 (um) instrumento de avaliação, tais como: provas escritas e
provas práticas, além de outras opções como provas orais, seminários,
experiências clínicas, estudos de caso, atividades práticas em qualquer campo
utilizado no processo de aprendizagem.
Contempla, ainda, as seguintes questões:
Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo
comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou motivo de
doença, devendo requerê-la ao respectivo Colegiado do Curso no prazo de 48
(quarenta e oito) horas após a realização da prova.
Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á até 05
(cinco) dias após a realização da primeira chamada, onde prevalecerá o
mesmo critério disposto no Parágrafo único do Art. 16.
AVALIAÇÃO DO CURSO
O presente instrumento foi construído pelas Escolas Médicas do país e
tem o objetivo de orientar o processo de auto-avaliação, que requer a coleta de
dados do curso, induz a análise reflexiva sobre o cenário atual dos mesmos,
obtém manifestações sobre o nível de cumprimento das metas e objetivos dos
cursos em consonância com as metas e objetivos institucionais assim como
avalia o grau de atendimento aos padrões de qualidade e propicia indicação de
ações para corrigir possíveis debilidades internas, quando diagnosticadas. A
73
avaliação deve ser contínua, e os resultados avaliados em semana de
planejamento, que ocorrerão uma vez a cada semestre.
Dimensão 1: INSTITUCIONAL
CATEGORIAS DE ANÁLISE E INDICADORES
1.1 Gestão Acadêmica
1.2 Projeto de curso
1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação
1.1 Gestão acadêmica
1.1.1 Atuação do coordenador de curso
Quando o coordenador participa das instancias colegiadas da IES e de
fóruns de discussão da educação superior. Promove a articulação do
corpo social para o desenvolvimento do projeto do curso, estimulando a
cultura de avaliação, o vinculo do curso com a realidade social local e
regional.
1.1.2 Estrutura de órgãos colegiados
Quando existem instancias formais com participação efetiva dos diversos
componentes do corpo social, que se reúnem regularmente para o
planejamento e a avaliação do currículo.
1.1.3 Responsabilidade Social
Quando existe evidencia de compromisso do curso com a realidade
social local e regional caracterizada por iniciativas de integração entre
ensino, pesquisa e extensão, e participação nos fóruns do controle
social. Existe produção de conhecimento relevante ao Sistema Único de
Saúde (SUS) e intercambio interinstitucional (parcerias).
1.1.4 Compromisso com a qualidade e relevância da Educação
Médica
Quando existem iniciativas regulares de avaliação e fomento a
capacitação continuada e permanente do corpo docente, apoio didático-
74
pedagógico aos docentes, preceptores e colaboradores, e estimulo a
produção de conhecimento acadêmico na área de educação.
1.2 Projeto de curso
1.2.1 Concepção do projeto pedagógico
Quando o projeto pedagógico é coerente com a missão institucional,
orientado para as necessidades sociais (relevância social dos
conteúdos), construído com a participação do corpo social atendendo às
diretrizes curriculares nacionais para a graduação em medicina.
Incluindo a definição do perfil e competências desejadas para o egresso.
1.2.2 Desenvolvimento do currículo
1.2.2.1 Integração curricular
Quando existem iniciativas de integração curricular orientadas
para:
Integração Básico-Clínico-Psicossocial
Integração Teoria-Prática
Integração ensino, pesquisa e extensão
Adequação do internato às diretrizes curriculares,
compreendendo:
i. treinamento em serviço sob supervisão docente
i.i atividades nos serviços da rede de atenção à saúde
i.ii. áreas Clínica Medica, Cirurgia, Toco-ginecologia,
Pediatria, Saúde coletiva
i.iii carga horária mínima 35% da carga horária total
iiiii suporte teórico às atividades não superior a 20% do
total
1.2.2.2 Processo ensino-aprendizagem e avaliação do aluno
Quando existem evidencias de:
Trabalho e avaliação em diversos cenários, desde o inicio
do curso, com responsabilidades crescentes, sob
supervisão.
75
Promoção de metodologias ativas de ensino-
aprendizagem.
Desenvolvimento e avaliação de competências,
habilidades e atitudes
Avaliação do aluno coerente com a concepção do curso e
competências desejáveis
Diversidade de estratégias de ensino-aprendizagem e de
avaliação
Iniciativas de avaliação formativa
Ênfase no desenvolvimento de habilidades de
autoaprendizagem e educação permanente
Definição e divulgação dos critérios e resultados das
avaliações discentes.
Estimulo a busca ativa de informações e carga horária
discente reservada para autoaprendizagem.
Atividades de formação cultural
Oferta de oportunidades de remediação
1.2.2.3 Acompanhamento e avaliação
Quando existem instancias especificas voltadas para:
O planejamento e monitoramento continuo do currículo
O apoio psicopedagógico
O acompanhamento de egressos
Adequação e atualização das ementas e programas e
bibliografia.
A auto-avaliação permanente, com participação dos
diversos componentes do corpo social
1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação
76
1.3.1 Participação do discentes em atividades formativas não
curriculares
Quando existe evidencias/iniciativas de participação dos alunos
em programas, projetos e atividades de iniciação científica e
extensão, incluindo módulos específicos no currículo e
viabilização por meio de bolsas acadêmicas.
1.3.2 Participação dos docentes em atividades de ensino de pós
graduação, pesquisa e extensão
Quando existe evidencias/iniciativas de participação dos docentes
em atividades de ensino de pós graduação, orientação de
investigação científica e em projetos de extensão.
1.3.3 Participação de docentes/preceptores em atividades
formativas na IES
Quando existe evidencias/iniciativas da participação dos docentes
não pertencentes ao corpo docente institucional (profissionais de
serviço , preceptores) em cursos de educação continuada/pós-
graduação e programas institucionais de extensão oferecidos pela
instituição.
Dimensão 2: CORPO SOCIAL
CATEGORIAS DE ANÁLISE E INDICADORES
2.1 Formação acadêmica e profissional
2.2 Condições de trabalho
2.3 Atuação e desempenho profissional
2.4 Organização do corpo social em colegiados
2.1 Formação acadêmica e profissional
2.1.1 Titulação
77
Quando existe evidencias/iniciativas do esforço institucional para
qualificação docente, permitindo o aumento de pessoal com titulação
strictu sensu em programas internos e externos.
2.1.2 Adequação da Formação
Quando a formação acadêmica dos profissionais com função docente,
incluindo os preceptores, está inserida no contexto do conhecimento
oferecido no curso. Disponibilidade de formação pedagógica.
2.2 Condições de trabalho
2.2.1 Dedicação ao curso
Quando o regime de trabalho dos docentes e técnico-administrativos
permite a dedicação esperada para desenvolvimento curricular e
obtenção do perfil desejado do egresso. Devendo ser observado:
O grau de satisfação do corpo discente (auto-avaliação do curso),
incluindo a percepção que existem docentes/preceptores em
número e distribuição suficiente para atender suas necessidades
de aprendizagem.
O conhecimento demonstrado pelos docentes e discentes a
respeito do projeto do curso.
A participação dos docentes e técnico-administrativos no
processo de gestão curricular dentro da esfera de competência.
A participação dos docentes em diversas atividades para o
desenvolvimento curricular.
2.2.2 Plano de carreira
Quando a instituição possui critérios de admissão e de progressão e um
sistema de avaliação permanente dos docentes.
2.2.3 Estímulos ou incentivos aos docentes e pessoal técnico-
administrativo
78
Quando existem ações e programas dirigidos aos docentes e
pessoal técnico-administrativo, que signifiquem:
Apoio á produção científica, tecnológica, pedagógica,
cultural
Apoio a participação em eventos
Educação continuada/permanente
Programas de capacitação didático -pedagógica de
docentes
Capacitação de gestores
Apoio à educação permanente de profissionais com
atividades docente/preceptor
Programa de capacitação para os profissionais das
unidades de saúde que recebem alunos
2.2.4 Programas dirigidos aos alunos
Quando existe evidências de estímulo às atividades científicas e
ao desenvolvimento de atitudes associativas, por meio de bolsas
de iniciação científica e financiamento para participação em
eventos científicos, pedagógicos e associativos.
2.3 Atuação e desempenho acadêmico
Quando a produção intelectual, científica e ou pedagógica for compatível
com a titulação acadêmica do corpo docente. Integrados a proposta
curricular os docentes desempenham diversas atribuições,
desenvolvendo trabalhos de orientação didática e de pesquisa na
monitoria, na iniciação científica, e em projetos de extensão. A produção
acadêmica do corpo docente está atualizada no banco de dados do
CNPq (Plataforma Lattes).
79
2.4 Organização do corpo social em colegiados (representatividade do
corpo social)
2.4.1 Processo de Gestão colegiada
Quando existe evidencia de inclusão e participação efetiva do
corpo social no planejamento e execução da gestão e avaliação.
2.4.2 Organização estudantil
Quando existem estruturas de representatividade do corpo
discente e existe evidencias de participação efetiva dos discentes,
podendo ser caracterizada pela existência de:
Centro Acadêmico
Representantes de turma e/ou serie
Associação Atlética
Incentivo a realização e participação em encontros de
estudantes
Dimensão 3: INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E LOGÍSTICA
CATEGORIAS DE ANÁLISE
3.1 Instalações Gerais
3.2 Biblioteca
3.3 Laboratórios e Ambientes Específicos
3.1 Instalações Gerais
3.1.1 Espaço Físico
Quando o espaço físico esta adequado a proposta curricular,
incluindo:
Condições de acesso a portadores de necessidades
especiais.
80
Propriedade das condições de uso(iluminação, acústica,
ventilação, limpeza, instalações sanitárias, segurança)
Instalações administrativas adequadas para o trabalho
Salas de trabalho docente adequadas para trabalho
3.1.2 Uso da tecnologia de informação e de novas mídias para a
aprendizagem
Quando o corpo social tem acesso e utiliza equipamentos de
informática nas diversas atividades do curso. O processo ensino-
aprendizagem inclui novas mídias.
Falar aqui da articulação com Telessaúde e o Telemedicina.
3.1.3 Serviços
Quando a manutenção e a conservação dos espaços físicos e
equipamentos atende as necessidades institucionais e do corpo
social.
3.2 Biblioteca
3.2.1 Acervo
Quando a acervo esta adequado a proposta curricular, existe
disponibilidade de meios de informação, facilidade de acesso e
consulta, e procura compatível com o desejado pelo curso. Os
meios de informação devem estar previstos no currículo, e
incluem livros, periódicos científicos, periódicos de caráter geral,
recursos áudio visuais e biblioteca virtual.
3.2.2 Espaço Físico
Quando o espaço físico é adequado para o estudo individual, em
grupo, para as instalações e acervo, e permite a socialização dos
usuários.
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3.2.3 Serviços
Quando a demanda está atendida em relação ao horário de
funcionamento, ao auxilio na busca de informação e na
elaboração de trabalhos acadêmicos
3.3 Ambientes de ensino-aprendizagem
Quando os ambientes de ensino e aprendizagem estão integrados a
proposta curricular e são de uso pleno pelos docentes e discentes
(adequados a receber alunos e professores). Os objetivos da utilização
destes ambientes devem constar da proposta curricular, e o grau de
integração com o perfil desejado do egresso deve ser avaliados. Os
ambientes são avaliados periodicamente (auto-avaliação) pela
instituição/curso fundamentando planos de investimento para adequação
e melhoria. Iniciativas de referência e contra referência devem existir na
rede de saúde pública.
Deveram ser avaliados os seguintes ambientes de ensino-
aprendizagem:
Laboratórios de ensino (quais laboratórios)
Unidades básicas de saúde
Hospitais e ambulatórios de cuidados secundários, terciários e
quaternários
Serviços de pronto atendimento
Serviços de Emergência Hospitalar
19. RESIDÊNCIA MÉDICA
Após mais de cinqüenta anos funcionando no Brasil, como já sucedera nos outros países em que fora praticado, o programa de Residência Médica é largamente reconhecido como a melhor maneira de um estudante completar sua formação médica; quer se dirija para uma especialidade ou pretenda se fazer generalista. Cerca de 17 mil médicos estão realizando este programa formativo em nosso país e o número de vagas nos programas de Residência Médica aumenta a cada ano.
82
Uma vantagem da residência é ser um método da pedagogia médica que não prejudica a atividade sanitária assistencial. Ao contrário, amplia a quantidade e assegura melhora da qualidade do atendimento à população, por isso proporciona ao médico em treinamento, excelente oportunidade de se exercitar sob supervisão, nas mesmas condições em que irá trabalhar.
Mais uma das vantagens deste tipo de programa formativo no Brasil decorre dele se constituir em nosso país como um sistema nacional estruturalmente ligado às atividades médico-sanitárias de cada local. Além do que a Residência Médica se integra com perfeição no sistema nacional de assistência e ambos tiram benefícios desta integração. Outra vantagem, é que, desde seu início, a Residência Médica vem sendo submetida a uma legislação reguladora e seu funcionamento tem sido acompanhado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Sua unidade orgânica nacional, ainda que atente para as peculiaridades regionais e locais lhe assegura a necessária homogeneidade e controle de qualidade em todo país. Este organismo tem desempenhado suas funções a contento, ainda que sujeito às oscilações periódicas comuns às agencias estatais no sistema presidencialista.
Com a Instalação e funcionamento da Faculdade de Medicina de Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas, as oportunidades de treinamento em nível de pós-graduação dos alunos egressos serão seguramente garantidos por Programas de Residência Médica e Residências Multiprofissionais, aquelas supervisionadas e mantidas pelo Ministério da Educação e as Multiprofissionais, ou seja , em outras áreas da saúde, o Ministério da Saúde é a instituição mantenedora.
Residência Médica é uma forma de treinamento em serviço, onde o graduado em medicina tem a oportunidade de ter uma especialidade reconhecida pela política do Estado Brasileiro, em regime 60 horas semanais e com garantias de qualidade do treinamento diante das permanentes avaliações de recredenciamento realizadas pelo MEC em períodos regulares.
No caso da Faculdade de Medicina de Arapiraca o que mais motiva a instalação de residências médicas, é saber que além dos hospitais da Cidade, existe uma Unidade de Emergência do Agreste que vai ter na formação um fator agregado a qualidade do serviço que já vem sendo reconhecido pela comunidade e pelas cidades circunvizinhas.
Inicialmente os Programas que devem ser oferecidas são as de Clínica médica, Cirurgia geral, Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia, e Medicina Comunitária, porque com eles o hospital, que abrigar essas residências, poderá ser credenciado como Hospital de Ensino, o que facilitará a alocação de recursos financeiros, para o melhoramento da infra-estrutura e assim dos treinamentos em serviço realizados.
As bolsas são pagas pelo MEC, em Instituições federais e tem um piso determinado por Lei, que acompanha o piso inicial dos médicos do SUS.
Para fortalecer esse modelo que deu certo na área médica, o Ministério da Saúde iniciou a Residência Multiprofissional em Saúde, que é recente, foi
83
instituída a partir da Lei nº 11.129, de 30.06.2005 e definida como modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, voltada para a educação em serviço, destinada às categorias profissionais que integram a área de saúde. Caracteriza-se como um programa de cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde.
Várias categorias profissionais podem ser inseridas neste tipo de residência, como Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional. Dessa forma, mostrando o potencial que um campi desse pode representar para o crescimento de toda uma região.
A Residência Multiprofissional em Saúde têm a duração mínima de dois anos, equivalente a uma carga horária mínima total de 5760 horas, dessa carga horária 80% é cumprida sob a forma de atividades práticas e 20% sob forma de atividades teóricas ou teórico-práticas. O Profissional da Saúde Residente recebe uma bolsa auxílio com valor fixado pelo Ministério da Saúde que é isonômico ao da bolsa da residência médica.
Certamente com a consolidação desses Programas, o próximo passo é o aparecimento de pós-graduações strictu sensu, e neste movimento a região começa uma política de fixação dos profissionais de saúde e oferece condições, para o desenvolvimento profissional dos mesmos, como também fortalece cada vez mais a capacidade de competição em nível de qualidade das Faculdades, que pelo sistema Unificado, começam a receber alunos de outros estados e municípios, tornando um processo de ensino sem fronteiras e deveras democrático.
20. EXTENSÃO
Visando a integração entre ensino, pesquisa e extensão e partindo dos
princípios das Diretrizes Curriculares, onde o mesmo prioriza experiências de
ensino-aprendizagem fora do ambiente escolar que possibilitem a construção
de conhecimentos, habilidades e competências e fortalecendo ainda, a
articulação da teoria com a prática, serão estimulados cenários práticos, como
vivências e projetos de extensão desde o início do curso, de maneira garantir a
integralidade das ações em Saúde, considerando a situação econômica, social,
política e cultural da região, bem como o perfil sanitário e epidemiológico da
mesma, contribuindo diante disso, para o pleno exercício da cidadania, fundada
em uma formação humanística, crítica e reflexiva.
21. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
84
De acordo com a Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999, artigo 10º, “ A
educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada,
contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal”. O
§ 1º reitera que “A educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino”. Partindo dessas premissas, as
noções de Educação Ambiental irão atuar interdisciplinarmente no curso, desde
o Tronco Inicial (quando do trabalho de Sociedade e Natureza e no Seminário
Integrador I, até os últimos momentos do curso, considerando que a prevenção
da doença e a promoção da saúde, estão intrinsecamente relacionadas como
boas condições sanitárias, reflexo direto da relação do homem com seu meio.
A partir desse pressuposto, e pensando num curso desenvolvido através de
metodologias ativas, onde o conhecimento não é compartimentalizado,
disciplinas como agressão e defesa, semiologia integrada, saúde e sociedade e
Doenças infecto-parasitárias servirão de alicerce para o desenvolvimento da
consciência ambiental como fator indispensável para a consolidação de
práticas de saúde eficazes. Além disso, os próprios princípios de manipulação
dos refugos hospitalares e laboratoriais, além da opção do trabalho de
anatomia utilizando manequins e não cadáveres, nortearão os acadêmicos
acerca da importância de uma condição ambiental favorável para a
consolidação de uma formação médica de referência.
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 -KNOWLES, Malcolm S. The ASTD Training And Development Handbook: A guide to Human Resources Development. Robert L. Craig, editor in chief. ASTD. 4º edição McGraw Hill, 1973
2 - RIZZO, Raquel. Aprendizes Adultos, Sujeitos Multireferenciais nos Serviços de Saúde. Monografia submetida à avaliação, como requisito parcial
85
para a obtenção do título de Especialista em Informática na Educação. Curitiba. 2002
3 -CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: A Aprendizagem nos Adultos . Texto publicado na Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba Nº 6,
Ano 4, Julho de 1999.
4 - MATURANA, Humberto. Fenomenología del conocer. Revista de Tecnología Educativa, vol. 8, Nº 3/4, 1983.
5 - ROSA, Lair Margarida da. A Educação de adultos no terceiro milênio.
1999 Disponível em : http://www.sinepe-sc.org.br/jornal/out98/geral.htm
6 - DECLARATION OF ALMA-ATA. International Conference on Primary Health Care, Alma-Ata, USSR, 6-12 September 1978. Disponível em:
http://www.who.int/hpr/archive/docs/almaata.html - 14k
7 -CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Medicina. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 4/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38.
8 -FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz. A Construção de Sujeitos no Processo de Mudança da Formação de Profissionais de Saúde. Artigo publicado na revista Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n.22 p. 18-24, dez 2000.
9 -FEUERWERKER, Laura; RANGEL, Maria Lígia. Diversificação de cenários de ensino e trabalho sobre necessidades/problemas da comunidade. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n.22, p. 36-48, dezembro 2000.
10 -QUINTA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS - UNESCO, Hamburgo, 1997.
23. ANEXOS