Genre por ana_ale

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Responsáveis: Alessandra e Ana Claúdia

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INTRODUÇÃO

• cap. 4 – distinções entre a l inguística (ESP) e abordagens retóricas: ênfases comunicativas e sociológicas e quais gêneros deveriam ser ensinados explicitamente.

5. GENRE IN THETORICAL AND SOCIOLOGICAL TRADITIONS

SIMILARIDADES E DISTINÇÕES ENTRE LSF, ESP E RGS

INTRODUÇÃO

Parecerista, 04/15/2013
implicações que essas diferenças causam

. ESP, RGS: diferenças nas definições que guiam estas áreas e tradições que os informam.

Swales, ESP, gêneros como eventos comunicativos que auxil iam membros de uma comunidade discursiva a alcançar propósitos comunicativos comparti lhados. (ações comunicativas).

RGS (Carolyn Mil ler) formas de ação social (explorado cap. 6).

Neste capítulo: comparar definições de gêneros do RGS e ESP para clarif icar suas ênfases comunicativas e sociológicas. Situar RGS definição de gênero dentro das tradições retóricas, fenomenológicas e sociológicas. Conclusão descrição escolas recentes de gêneros no Brasil que sintetizaram as tradições acima (também nas tradições Suiças e francesas) que revelam possíveis interconexões entre essas tradições.

INTRODUÇÃO

Definição de Gênero (ESP)

Formas de ação comunicativa que auxiliam membros de uma comunidade discursiva a realizar seu trabalho

Objetivo da análise de Gêneros (ESP)Analisar quais são os objetivos de uma comunidade discursiva e como

as características do gênero ajudam os membros dessa comunidade a realizarem seus propósitos comunicativos

Análise de Gêneros (ESP)

Compreender como os gêneros possibilitam que os seus usuários realizem ações simbólicas (situadas retoricamente e linguisticamente) para desempenhar ações e relações sociais, habilitar papéis sociais e estruturar realidades sociais.

Além disso, busca entender como os gêneros medeiam às práticas situadas, interações e realidades simbólicas, ou seja, o papel que o gênero desempenha em como os indivíduos vivenciam, co-constroem e desempenham um papel na prática social e lugares de atividade.

Para os RGS, o contexto, mediado pelos gêneros e outras ferramentas culturais disponíveis, é entendido como um desempenho intersubjetivo em curso.

Enquanto para o ESP os gêneros são entendidos como “ferramentas comunicativas situadas em um contexto social”, a RGS tende a compreendê-los como “conceitos sociológicos que medeiam modos sociais e textuais de saber, ser e interagir em contextos específicos”.

Para os RGS o contexto constitui-se tanto como o ponto de partida para análise de gêneros quanto como o seu objetivo.

Debate entre acadêmicos dos RGS :

O desenvolvimento de abordagens pedagógicas. X

O entendimento de que o gênero não deve ser explicitado, explicado ou adquirido unicamente por meios linguísticos e textuais, e nem ser retirado de seu contexto de uso para um objetivo pedagógico.

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNERO

Burke (1951) – diferença entre Retórica antiga e a nova: persuasão e identificação. Impacto no estudo e ensino retórico. Sec. 20.

“the use of language as a symbolic means of inducing cooperation in beings that by nature respond to symbols”.

Fleming – condição de nossa existência (ser, conhecer, organizar, e interagir no mundo).

Expansão – papel para compreensão gêneros como formas complexas de ação social e retórica.

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNERORGS – maneiras retóricas tipificadas de agir dentro de situações

recorrentes – funções como meios simbólicos para estabelecer identificação social e cooperação.

Na escola – crítica retórica e sociologia focado na tipificação social e retórica.

Crítica Retórica (Black e Bitzar, 60) – gênero fundamentalmente conectado a tipos situacionais.

Crítica Black: crítica retórica: eventos retóricos singulares e estratégias. Não permite examinar como formas retóricas e estratégias moldam as maneiras como nós reconhecemos e somos inclinados a agir dentro de situações que percebemos como similar.

Propôs perspectiva genérica na CR – premissas:número limitado

situações em que um ‘falante’ se encontra; l. maneiras pode e responderá retoricamente; recorrência de um tipo situacional através da história proverá o crítico com informação em respostas retóricas disponíveis na situação.

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNERO

Bitzer – Retórica Situacional – pré-condição para a ação retórica – todo discurso acontece em contexto, o discurso retórico emerge de e responde à uma situação retórica percebida. Discurso retórico somente pela natureza da situação que o invoca a ser.

Situação retórica: um complexo de pessoas, eventos, objetos e relações que apresentam uma exigência real ou pontencial que pode ser total ou parcialmente removido se o discurso, introduzido a situação pode assim restringir decisão humana ou ação quanto para trazer para a modificação signicativo da exigência. (p. 63)

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNERO

EXIGÊNCIA RETÓRICA: discurso, indivíduos capazes de agir.(p. 63)

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNERO

Bitzer/Black: Contribuições: 1. situação retórica como gerativa da ação retórica. Agir retórico determinado pelos tipos de situações pelos quais o ‘indivíduo’ como parte.

2. Algumas situações reaparecem, dando origem a respostas tipificadas (gêneros, expectativas, respostas às situações).

Miller (et al) formas de discurso e situações – unidos – difícil estabelecer relação causa-efeito entre eles.

CRÍTICA RETÓRICA E GÊNEROCampbell/Jamieson: demandas situacionais –

base para identificar e definir gêneros. Método mais indutivo.

G. Como emergentes em relações dinâmicas, historicamente fundamentadas, situações percebidas. “fusão”/”constelação” de formas substantivas e esti l íst icas que emergem em resposta a uma situação recorrente. ( ação retórica tipificada e artefato cultural)

Críticos: estudar como a retórica se desenvolve no tempo e através dele.

Tradição filosófica que traz o conceito de que a mente é algo público, sendo logo manifestada publicamente e não apenas em seu próprio confinamento.

Essa tradição tem como objetivo considerar como as coisas são manifestadas a nós e como nós experimentamos essa manifestação.

O conceito de intencionalidade consiste em um ato de tornar algo disponível para nossa consciência, e não como um ato prático.

O conceito de Mundo da vida (Life-world) é apresentado como “o mundo de experiências comuns”, onde nós realizamos e percebemos nossas práticas sociais.

Um aspecto central para a construção do mundo da vida são os “estoques de conhecimento”(stokcks of knowledge), os quais medeiam nossa apreensão dos objetos.

A maior parte dos estoques de conhecimento que medeiam nossas experiências no mundo da vida é constituída pelas tipificações (estoques de conhecimento derivados de situações as quais são percebidas como similares a experiências prévias diretas)

Fenomenologia social e tipificação Fenomenologia social e tipificação

GÊNERO COMO AÇÃO SOCIAL

Miller – gêneros como ações retóricas tipificadas baseadas em situações recorrentes – abordagem indutiva (étino-metodológica) que emerge do conhecimento que a prática cria.

Exigência – é uma forma de conhecimento social – um construto mutuo de objetos, eventos, interesses e propósitos que não apenas os liga mas os torna o que são: uma necessidade social objetivada. (p.70)

Tipification (Bazerman) : tipificações de situações, objetivos e tarefas podem ser cristalizadas nas formas textuais e circunstâncias reconhecidas (gêneros).

Motivos sociasi( Miller): se torna propósito social convencionalizado, ou exigência dentro de situação recorrente.

GÊNERO COMO AÇÃO SOCIALPróximo capítulo:compreensão fenomenológica informada de gênero

como ação social expandida pelos estudiosos do RGS para incluir a ideia de sistemas de gêneros, como a teoria da Atividade (Vygotsky).

Bazerman – tipificações de situação, intenções e objetivos, modos de ação e gêneros textuais que o escritos aplica a situação cria um tipo de ambiente para o escritor habitar ambos psicologicamente e socialmente.

Lócus social de cognição: criação mutua de momentos sociais, ajuda orientar nossa compreensão de onde estamos e o que podemos fazer. (Kairos): aprender gêneros: reconhecer não apenas categorias de momentos sociais e o que faz retoricamente emt ais momentos mas também como podemos agir e responder.

Gêneros simbolicamente criam ordem social e ações sociais coordenadas (relações espaciais e temporais). Ex. emergência de atividades acadêmicas.

O ISD é fundamentado nas tradições retórica, linguística e sociológica, sendo mencionado no texto como “uma teoria da ação humana baseada em contextos sociais e discursivos e fundamentada no gênero”.

As ações humanas devem ser tratadas em suas dimensões sociais e discursivas.

Os indivíduos interagem por atividades de linguagem coletivas e ações individuais, consolidadas por meio de textos de diferentes gêneros. Desse modo, a linguagem é considerada a característica principal da atividade social humana (Baltar et al. 53).

As tradições de gênero suíças e a síntese brasileira de gêneros

 

Gêneros: São produtos das atividades sociais; ferramentas que permitem que as pessoas realizem as ações e participem em diferentes atividades sociais; papel mediador entre as dimensões comportamentais e sociais da linguagem

Atividade: refere-se à noção socialmente definida de agir em situações específicas.

Ação: refere-se à interpretação do agir em um nível individual.

Agir: Refere-se a qualquer forma de intervenção direcionada.

Modelo analít ico de estudos de gênero X

Modelo pedagógico de estudo de gêneros

Estudos de gênero no Brasil: várias tradições de estudo de gêneros são sintetizadas.

De acordo com a pesquisa de Araújo (2010): 20% dos estudos com gênero fazem uso de algum tipo

de pesquisa etnográfica, pesquisa-ação, estudos de acaso.

O ISD é a abordagem teórica mais utilizada no Brasil, todavia, sendo frequentemente combinada a outras perspectivas para descrever os aspectos de gêneros.