Fcc 2015 Trt 15 Regiao Analista Judiciario Tecnologia Da Informacao Prova

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    Abril/2015

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGIOa

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Estudo de Caso

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    - contm as propostas e o espao para o rascunho dos Estudos de Caso.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Ler o que se pede na Prova de Estudo de Caso e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.

    -

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Em hiptese alguma o rascunho da Prova de Estudo de Caso ser corrigido.

    - Voc dever transcrever a Prova de Estudo de Caso, a tinta, no Caderno Definitivo de Respostas..

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de

    Respostas e fazer a Prova de Estudo de Caso (rascunho e transcrio) no caderno correspondente.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente, de tinta preta ou azul. No ser permitido o

    uso de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    Analista Judicirio - rea Apoio EspecializadoEspecialidade Tecnologia da Informao

    A C D E

    Caderno de Prova B02, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    TIPO001

    0000100010001

  • 2 TRT15-Conhecimentos Gerais2

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 7,

    considere o texto abaixo.

    No preciso assistir a 12 Anos de Escravido para saber que a prtica foi uma das maiores vergonhas da humanidade. Mas preciso corrigir o tempo do verbo. Foi? Melhor escrever a frase no presente. A escravido ainda uma das maiores vergonhas da humanidade. E o fato de o Ocidente no ocupar mais o topo da lista como responsvel pelo crime no deve ser motivo para esquecermos ou escondermos a infmia.

    Anos atrs, lembro-me de um livro aterrador de Benjamin Skinner que ficou gravado nos meus neurnios. Seu ttulo era A Crime So Monstrous (Um crime to monstruoso) e Skinner ocupava-se da escravido moderna para chegar concluso aterradora: existem hoje mais escravos do que em qualquer outra poca da histria humana.

    Skinner no falava apenas de novas formas de escravido, como o trfico de mulheres na Europa ou nos Estados Unidos. A escravido que denunciava com dureza era a velha escravido clssica a explorao braal e brutal de milhares ou milhes de seres humanos trabalhando em plantaes ou pedreiras ao som do chicote. [...]

    Pois bem: o livro de Skinner tem novos desenvolvimentos com o maior estudo jamais feito sobre a escravido atual. Promovido pela Associao Walk Free, o Global Slavery Index um belo retrato da nossa misria contempornea. [...]

    A ndia, tal como o livro de Benjamin Skinner j anunciava, continua a espantar o mundo em termos absolutos com um nmero que hoje oscila entre os 13 milhes e os 14 milhes de escravos. Falamos, na grande maioria, de gente que continua a trabalhar uma vida inteira para pagar as chamadas "dvidas transgera-cionais" em condies semelhantes s dos escravos do Brasil nas roas.

    Concluses principais do estudo? Pessoalmente, interessam-me duas. A primeira, segundo o Global Slavery Index, que a escravido residual, para no dizer praticamente inexistente, no Ocidente branco e "imperialista".

    De fato, a grande originalidade da Europa no foi a escra-vido; foi, pelo contrrio, a existncia de movimentos abolicionistas que terminaram com ela. A escravido sempre existiu antes de portugueses ou espanhis comprarem negros na frica rumo ao Novo Mundo. Sempre existiu e, pelo visto, continua a existir.

    Mas possvel retirar uma segunda concluso: o ruidoso silncio que a escravido moderna merece da intelectualidade progressista. Quem fala, hoje, dos 30 milhes de escravos que continuam acorrentados na frica, na sia e at na Amrica Latina? [...]

    O filme de Steve McQueen, 12 Anos de Escravido, pode relembrar ao mundo algumas vergonhas passadas. Mas confesso que espero pelo dia em que Hollywood tambm ir filmar as vergonhas presentes: as vidas annimas dos infelizes da Mauritnia ou do Haiti que, ao contrrio do escravo do filme, no tm final feliz.

    (Adaptado de: COUTINHO, Joo Pereira. "Os Escravos". Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br)

    1. De acordo com o texto,

    (A) de se estranhar o silncio votado questo escra-vocrata, muito provavelmente por envolver regies como a Europa, que se utilizam, ainda que indireta-mente, de trabalho escravo.

    (B) nunca houve tantos escravos no mundo, a despeito

    de terem sidos bem-sucedidos os primeiros movimentos, surgidos na Europa, que lutaram por extinguir a escravido dos negros africanos.

    (C) as novas formas de escravido, se no constituem a

    maioria dos casos, obscurecem a importncia devida antiga escravido, ainda bastante disseminada, como mostra o filme 12 Anos de Escravido.

    (D) a escravido moderna, como ocorre na Mauritnia e

    no Haiti, , em termos sociais, diferente da escravi-do antiga, visto que dissimulada, pois se trata de trabalho formal, mas em condies sub-humanas.

    (E) o nmero de escravos aumentou no sculo XX, so-

    bretudo em pases pobres, muito embora movimen-tos abolicionistas da Europa a tenham eliminado das naes sulamericanas.

    _________________________________________________________

    2. Os termos infmia (1o pargrafo), Promovido (4o pargrafo) e que (7o pargrafo) referem-se respectivamente a:

    (A) lista - Global Slavery Index - escravido (B) humanidade - um belo retrato - existncia (C) escravido - um belo retrato - existncia (D) escravido - Global Slavery Index - movimentos

    abolicionistas (E) lista - livro - movimentos abolicionistas

    _________________________________________________________

    3. O verbo em negrito deve sua flexo ao elemento subli-nhado em:

    (A) A ndia, tal como o livro de Benjamin Skinner j anunciava...

    (B) ... com um nmero que hoje oscila entre os 13

    milhes... (C) Pessoalmente, interessam-me duas. (D) A escravido que denunciava com dureza... (E) ... o ruidoso silncio que a escravido moderna

    merece...

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • TRT15-Conhecimentos Gerais2 3

    4. De fato, a grande originalidade da Europa no foi a escravido; foi, pelo contrrio, a existncia de movimentos abolicionistas que terminaram com ela. (7o pargrafo)

    Mantm-se, em linhas gerais, o sentido da frase, substituindo-se o segmento grifado por:

    (A) foi no obstante a escravido, apesar da existncia (B) no s foi a escravido, mas tambm a existncia (C) ao invs de ter sido a escravido, mas a existncia (D) no foi a escravido, mas, sim, a existncia (E) no foi a escravido, todavia, sem a existncia

    5. Atente para as afirmaes, abaixo, sobre o texto: I. Com a substituio de que (1o pargrafo) por "se", atribui-se carter hipottico ao que se diz em seguida. II. Sem prejuzo para a correo, pode-se isolar com vrgulas o ttulo do livro A Crime So Monstrous (2o pargrafo), como

    ocorre, no ltimo pargrafo, com o ttulo do filme 12 Anos de Escravido. III. O travesso empregado no 3o pargrafo introduz uma explicao, funo semelhante dos dois-pontos empregados no

    ltimo pargrafo. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e III.

    (B) I.

    (C) I e II.

    (D) II.

    (E) II e III.

    6. No contexto dado, possui a mesma regncia do verbo presente no segmento A escravido que denunciava com dureza, o que

    se encontra sublinhado em: (A) Quem fala, hoje, dos 30 milhes de escravos... (8o pargrafo) (B) ... nmero que hoje oscila entre os 13 milhes e os 14 milhes... (5o pargrafo) (C) ... antes de portugueses ou espanhis comprarem negros na frica rumo ao Novo Mundo. (7o pargrafo) (D) ... o Global Slavery Index um belo retrato da nossa misria... (4o pargrafo) (E) No preciso assistir a 12 Anos de Escravido... (1o pargrafo)

    7. Mas possvel retirar uma segunda concluso... (8o pargrafo) ... pode relembrar ao mundo algumas vergonhas... (ltimo pargrafo) ... no tm final feliz. (ltimo pargrafo) Os segmentos sublinhados acima so corretamente substitudos por pronomes em:

    (A) retir-la - relembrar-lhe - o tm (B) retir-la - relembr-las - tm-no (C) retirar-lhe - lhe relembrar - tm-no (D) a retirar - relembr-lo - o tm (E) lhe retirar - o relembrar - o tm

    8. O termo entre parnteses preenche corretamente a lacuna da frase em:

    (A) A mudana, comearam ...... senti-la apenas os descendentes dos escravos. () (B) No foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei urea. (aos) (C) As condies iniciais dos libertos eram muito prximas ...... de escravido. (as) (D) ...... vsperas do sculo XX ainda eram debatidas questes como a escravido. (s) (E) Muito embora lhes fosse conferida ...... condio de liberto, muitos continuavam subjugados. ()

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • 4 TRT15-Conhecimentos Gerais2

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 9 a 12, considere o texto abaixo.

    Eu perteno a uma famlia de profetas aprs coup, post factum*, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holands. Por isso digo, e juro se necessrio for, que toda a histria desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforri-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.

    Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notcias dissessem trinta e trs (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simblico.

    No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha lngua), levantei-me eu com a taa de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, h dezoito sculos, restitua a liberdade ao meu escravo Pancrcio; que entendia que a nao inteira devia acompanhar as mesmas ideias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens no podiam roubar sem pecado.

    Pancrcio, que estava espreita, entrou na sala, como um furaco, e veio abraar-me os ps. Um dos meus amigos (creio que ainda meu sobrinho) pegou de outra taa, e pediu ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenos comovidos apanharam as lgrimas de admirao. Ca na cadeira e no vi mais nada. De noite, recebi muitos cartes. Creio que esto pintando o meu retrato, e suponho que a leo.

    No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe com rara franqueza:

    Tu s livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, j conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

    Oh! meu senh! fico. ...Um ordenado pequeno, mas que h de crescer. Tudo

    cresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje ests mais alto que eu. Deixa ver; olha, s mais alto quatro dedos...

    Artura no qu diz nada, no, senh... Pequeno ordenado, repito, uns seis mil ris; mas de

    gro em gro que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito mais que uma galinha. Justamente. Pois seis mil ris. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.

    Pancrcio aceitou tudo; aceitou at um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me no escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, no podia anular o direito civil adquirido por um ttulo que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.

    Tudo compreendeu o meu bom Pancrcio; da pra c, tenho-lhe despedido alguns pontaps, um ou outro puxo de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe no chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que at alegre. [...] *Literalmente, depois do golpe, depois do fato.

    (Adaptado de: ASSIS, Machado de. "Bons dias!", Gazeta de Notcias, 19 de maio de 1888)

    9. O texto (A) reconhece o mrito das mudanas polticas de ento,

    ironizando a hierarquia social que antes predominava entre escravo e senhor.

    (B) mostra como um avano social, na verdade, beneficia a

    todos: o escravo se torna livre, seu antigo dono adquire prestgio social.

    (C) reflete o entusiasmo com que foi tomada a libertao

    dos escravos no Brasil, a partir do relato de uma situao particular.

    (D) faz ressalvas ao processo poltico que envolveu o fim

    da escravido, visto que os ttulos concedidos no possuam valor legal.

    (E) trata o fim da escravido com ironia, mostrando como

    uma simples carta de alforria no significava mudana da condio social do escravo.

    _________________________________________________________

    10. O dilogo que se desenvolve a partir do 5o pargrafo (A) contrasta a altura do empregado com a pequenez

    inicial de seu salrio, de maneira que se compreenda a prosperidade da nova condio de assalariado.

    (B) evidencia, em frases como Tu vales muito mais que

    uma galinha, o valor humano que passam a ter os que eram antes considerados simples mercadoria.

    (C) ilustra, em frases como Artura no qu diz nada, no,

    senh..., a mentalidade a que estava condicionado o escravo, que chega a falar em detrimento de si prprio.

    (D) prev o novo padro das relaes de trabalho, pautado

    por dilogo e negociao de direitos, persistente at a atualidade com empregados domsticos.

    (E) demonstra a afeio que ligava senhor e escravo,

    rompida com o fim do regime de escravido, como se pode ver nos pargrafos seguintes.

    _________________________________________________________

    11. Sobre a pontuao do texto, considere:

    I. Mantm-se a correo alterando-se a pontuao da frase Oh! meu senh! fico. (7o pargrafo) para Oh, meu senh, fico!

    II. O ponto e vrgula, no segmento ... por me no escovar

    bem as botas; efeitos da liberdade... (11o pargrafo), pode ser substitudo por dois-pontos.

    III. No segmento Por isso digo, e juro se necessrio for,

    que toda a histria desta lei de 13 de maio... (1o par-grafo), pode-se acrescentar uma vrgula imediata-mente aps juro.

    Est correto o que consta em

    (A) I, II e III.

    (B) II e III, apenas.

    (C) I e III, apenas.

    (D) I, apenas.

    (E) II, apenas.

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • TRT15-Conhecimentos Gerais2 5

    12. Com recurso subordinao das oraes, o 5o e o 6o pargrafos esto reescritos corretamente em:

    (A) No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe com rara franqueza, que s livre, podes ir para onde quiseres, alm de que aqui tens casa amiga, j conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

    (B) No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe, com rara franqueza, que era livre e podia ir para onde quisesse; que aqui, no entanto, tinha casa amiga, j conhecida, alm de ter mais um ordenado, um ordenado que...

    (C) No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe com rara franqueza: Tu s livre; por isso, podes ir para onde quiseres, ao passo que aqui tens casa amiga, j conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

    (D) No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe, com rara franqueza, que seria livre, poderia ir para onde queria, mas que aqui teria casa amiga, j conhecida, alm de ter mais um ordenado, um ordenado que...

    (E) No dia seguinte, chamei o Pancrcio e disse-lhe com rara franqueza, que fosse livre e pudesse ir para onde quisesse; aqui, no entanto, teria casa amiga, j conhecida, com que teria mais um ordenado, um ordenado que...

    Lei no 8.112/1990 13. No tocante ao Exerccio considere: I. O incio e o reincio do Exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor, no sendo necessrio, porm,

    o registro da suspenso e da interrupo. II. de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em Exerccio, prazo este contado da data da

    posse. III. A promoo interrompe o tempo de Exerccio, recomeando a contar no dia da efetiva publicao da respectiva promoo. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I. (B) II. (C) I e III. (D) I e II. (E) II e III.

    14. Marta, Clotilde e Cora so servidoras pblicas efetivas do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regio. Todas praticaram pela primeira

    vez condutas expressamente proibidas pela Lei no 8.112/1990: Marta ausentou-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato; Clotilde ops resistncia injustificada ao andamento de processo; e Cora coagiu subordinado no sentido de filiar-se a partido poltico. Nestes casos, de acordo com a referida Lei, ser aplicada para

    (A) Marta e Cora a penalidade de advertncia e para Clotilde a de suspenso de at sessenta dias. (B) Marta e Clotilde a penalidade de advertncia e para Cora a de suspenso de at trinta dias. (C) Marta, Clotilde e Cora a penalidade de advertncia. (D) Marta, Clotilde e Cora a penalidade de suspenso. (E) Clotilde e Cora a penalidade de advertncia e para Marta a de suspenso de at sessenta dias.

    Noes de Administrao Geral/Pblica 15. O denominado Ciclo PDCA, tambm conhecido como Ciclo da Melhoria Contnua,

    (A) analisa os processos com vistas a realiz-los de maneira otimizada, envolvendo as etapas de planejamento, execuo, controle e avaliao.

    (B) um instrumento de gerenciamento de projetos, que contempla planejamento, desenvolvimento, controle e atualizao. (C) consiste em uma metodologia de avaliao de desempenho individual, vinculada a um projeto de constante

    desenvolvimento e aprimoramento. (D) corresponde a mtodo de gesto corporativa com dinmicas de capacitao e aprendizagem. (E) um programa de excelncia em gesto pblica introduzido no mbito da reforma voltada implantao do modelo gerencial.

    16. Sobre as estruturas organizacionais, considere: I. O grupamento das atividades de uma entidade em rgos efetuado de acordo com critrios de departamentalizao

    que, entre outros, podem ser: por produtos, por clientes ou por rea geogrfica. II. Dentre as relaes formais verificadas na estrutura organizacional de uma instituio, pode-se citar a autoridade de linha, ou

    seja, aquela exercida pelo chefe de um rgo diretamente sobre seus subordinados. III. A denominada estrutura matricial, descrita por Fayol, pressupe, no primeiro nvel de departamentalizao, as funes de

    produo, comercializao, finanas e administrao. Est correto o que consta APENAS em

    (A) II e III. (B) I e III. (C) I e II. (D) III. (E) I.

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • 6 TRT15-Conhecimentos Gerais2

    Regimento Interno do TRT da 15a Regio

    17. No tocante a eleio para os cargos de direo do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regio, considere: I. A eleio far-se- mediante escrutnio secreto, em sesso ordinria do Tribunal Pleno, a ser realizada na primeira quinta-

    feira do ms de outubro dos anos pares. II. Podero concorrer a cada cargo os cinco Desembargadores mais antigos e elegveis. III. As eleies obedecero seguinte ordem quando realizadas na mesma data: Corregedor Regional e Vice-Corregedor

    Regional; Presidente; Vice-Presidente Judicial; Vice-Presidente Administrativo. IV. Na hiptese da vacncia do cargo de Presidente do Tribunal, a eleio para o preenchimento da vaga correspondente far-

    se- em sesso plenria a ser realizada no prazo de sessenta dias, com posse imediata, concluindo o eleito o tempo de mandato do antecessor.

    De acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regio, est correto o que consta APENAS em

    (A) III e IV. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) I, II e IV. (E) I e II.

    18. De acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regio, compete ao rgo Especial, em matria

    judiciria, processar e julgar originariamente (A) as arguies de inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico, quando acolhidas pelas Cmaras. (B) as arguies de inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico, quando acolhidas pelas Sees Especializadas. (C) as aes rescisrias contra acrdos do Tribunal Pleno. (D) os incidentes de uniformizao da jurisprudncia em dissdios individuais. (E) o mandado de segurana impetrado contra atos praticados pelos membros de Comisso de Concurso.

    Matemtica 19. Renato comprou um cartucho de tinta e dois pacotes de papel para sua impressora gastando, no total, R$ 69,00. Sabe-se que o

    cartucho de tinta custou 30% mais caro do que os dois pacotes de papel juntos. Se cada um dos pacotes de papel custou o mesmo preo, ento, em R$, o preo do cartucho de tinta superou o de um nico pacote de papel em (A) 24,00. (B) 21,00. (C) 28,00. (D) 26,00. (E) 23,00.

    20. O cadastro dos pacientes que se consultaram em uma clnica odontolgica, em janeiro, indica que apenas 52 eram homens.

    Desses pacientes homens, 72 fizeram tratamento que se estendeu at depois de janeiro, e os demais, que totalizaram 140 ho-

    mens, concluram seu tratamento no prprio ms de janeiro. De acordo com essas informaes, o total de homens e mulheres que se consultaram nessa clnica em janeiro foi igual a

    (A) 420. (B) 520. (C) 490. (D) 380. (E) 350.

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • TRT15-An.Jud.-Tc. Informao-B02 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. A documentao de um caso de uso costuma descrever, por meio de uma linguagem simples, informaes sobre ele. Na

    UML 2.0, essa documentao (A) no possui um formato especfico definido. (B) deve ser feita por meio de fluxogramas. (C) no pode ser feita por meio de outros diagramas. (D) costuma descrever apenas, em linhas gerais, a funo do caso de uso. (E) no costuma deixar claro quais atores interagem com os casos de uso.

    22. O processo de medio funcional de um software utilizando pontos de funo possui uma srie de etapas, dentre elas, a de

    medir as funes de transao. Estas funes representam a funcionalidade fornecida ao usurio para atender s suas necessidades de processamento de dados pela aplicao. So classificadas em entradas externas, sadas externas ou consultas externas. Constitui exemplo de entrada externa: (A) Telas de filtro de relatrio e consultas. (B) Telas de login com objetivo de verificar se o usurio pode ou no acessar o sistema. (C) Relatrios que possuem totalizao de dados. (D) Informaes que possuem formato grfico. (E) Processamento em lotes de atualizao de bases cadastrais a partir de arquivos de movimento.

    23. Os padres de projeto tornam mais fcil reutilizar projetos e arquiteturas bem sucedidas. Atualmente existem diversos padres

    de projetos conforme abaixo: I. Fornece uma interface para a criao de famlias de objetos relacionados ou dependentes sem especificar suas classes

    concretas. II. Converte a interface de uma classe em outra interface esperada pelos clientes permitindo que certas classes trabalhem

    em conjunto, pois de outra forma, seria impossvel por causa de suas interfaces incompatveis. III. Fornece uma maneira de acessar sequencialmente os elementos de uma agregao de objetos sem expor sua

    representao subjacente. Os padres de projeto apresentados em I, II e III so, respectivamente,

    (A) Faade, Builder e Mediator. (B) Abstract Factory, Adapter e Iterator. (C) Faade, Adapter e Interpreter. (D) Singleton, Builder e Mediator. (E) Abstract Factory, Prototype e Iterator.

    24. No PMBoK 4a edio, a rea de conhecimento em gerenciamento de projetos conhecida como Gerenciamento dos Custos do

    Projeto contm os processos: Estimar os Custos, Determinar Oramento e Controlar os Custos. Dentre estes, faz (ou fazem) parte do grupo de processos de planejamento: (A) Estimar os Custos e Controlar os Custos. (B) Estimar os Custos, apenas. (C) Determinar Oramento e Controlar os Custos. (D) Estimar os Custos e Determinar Oramento. (E) Determinar Oramento, apenas.

    25. Um analista da rea de Tecnologia da Informao criou uma Matriz de Probabilidade e Impacto para classificar os riscos e

    priorizar as respostas a eles. Como esse Analista segue risca o PMBoK 4a edio, esta matriz foi utilizada como tcnica (ou ferramenta) do processo (A) Realizar a Anlise Quantitativa dos Riscos. (B) Planejar as Respostas aos Riscos. (C) Realizar a Anlise Qualitativa dos Riscos. (D) Identificar os Riscos. (E) Monitorar e Controlar os Riscos.

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • 8 TRT15-An.Jud.-Tc. Informao-B02

    26. Na etapa de Desenho de Servio da ITIL v3 atualizada em 2011, no processo de Gerenciamento de Nvel de Servio so firmados os Acordos de Nvel de Servio ANS. Um (A) ANS pode ser formal ou informal, realizado entre o provedor de servios de TI e o cliente. (B) ANS descreve os servios de TI e documenta metas de nvel de servio, mas no especifica as responsabilidades das

    partes envolvidas. (C) nico ANS pode cobrir mltiplos servios de TI ou mltiplos clientes. (D) ANS cobre um servio para todos os clientes desse servio, neste caso, sendo chamado de ANS multi-nvel baseado em

    Cliente. (E) ANS firmado, exclusivamente, entre o provedor de servios de TI e outra parte da mesma organizao.

    27. A representao contnua do CMMI 1.2 permite que a organizao escolha o foco de seus esforos de melhoria de processo ao

    selecionar reas de processo, ou conjuntos inter-relacionados de reas de processo, que sejam mais vantajosas para a organizao e seus objetivos estratgicos. Uma vez selecionadas as reas de processo, deve-se selecionar tambm quanto se deseja que os processos associados quelas reas de processo amaduream, isto , selecionar o nvel apropriado de (A) maturidade.

    (B) capacidade.

    (C) governana.

    (D) servio.

    (E) conformidade.

    28. No MPS.BR o nvel de maturidade F (Gerenciado) composto pelos processos do nvel de maturidade anterior (G) acrescidos

    dos processos Aquisio, Garantia da Qualidade, Gerncia de Portflio de Projetos, Medio e (A) Gerncia da Conformidade, cujo propsito assegurar que os produtos de trabalho e a execuo dos processos estejam

    em conformidade com os planos, procedimentos e padres estabelecidos. (B) Gerncia de Reutilizao, cujo propsito gerenciar o ciclo de vida dos ativos reutilizveis. (C) Desenvolvimento de Requisitos, cujo propsito definir os requisitos do cliente, do produto e dos componentes do produto. (D) Projeto e Construo do Produto, cujo propsito projetar, desenvolver e implementar solues para atender aos

    requisitos. (E) Gerncia de Configurao, cujo propsito estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um

    processo ou projeto e disponibiliz-los a todos os envolvidos. 29. A herana uma das caractersticas mais poderosas e importantes da orientao a objetos, pois permite o reaproveitamento de

    atributos e mtodos. Em aplicaes que utilizam herana, (A) no possvel sobrescrever em uma subclasse, um mtodo de sua superclasse.

    (B) cada superclasse pode ter apenas uma subclasse.

    (C) somente as superclasses podero ter mtodos ou construtores sobrecarregados.

    (D) possvel se obter polimorfismo.

    (E) possvel a implementao de herana mltipla, em todas as linguagens orientadas a objetos.

    30. Os testes de software podem ser aplicados no ciclo de desenvolvimento de software atravs de vrios nveis que vo desde o

    mais elementar at o mais geral. Na etapa de planejamento de testes, inicialmente, a partir do documento de requisitos, planejado o teste de (A) unidade.

    (B) integrao.

    (C) aceitao.

    (D) sistema.

    (E) regresso.

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • TRT15-An.Jud.-Tc. Informao-B02 9

    31. Em uma pgina HTML5 h o bloco de cdigo conforme abaixo. int i=0; while (i 5 Mdia Alta Alta

    SE e CE Tipos de Dados (TD)

    Arquivos Referenciados 19

    3 Mdia Alta Alta

    EE Tipos de Dados (TD)

    Arquivos Referenciados 15

    2 Mdia Alta Alta

    Complexidades Baixa Mdia Alta

    ALI 7 10 15 AIE 5 7 10 EE 3 4 6 SE 4 5 7 CE 3 4 6

    No levantamento de requisitos do usurio ele registrou o seguinte:

    Entradas Externas Tipos de Dados Arquivos Referenciados

    5 2 2 3 3 5

    Sadas Externas

    Tipos de Dados Arquivos Referenciados 3 1 1 3

    Arquivos Lgicos Internos

    Tipos de Dados Tipos de Registros 3 1 1 3

    Caderno de Prova B02, Tipo 001

  • TRT15-An.Jud.-Tc. Informao-B02 17

    Neste contexto indique, fundamentadamente: a. As quantidades e respectivos tipos de funes EE, SE e ALI e a quantidade de Pontos de Funo Brutos (PFB) obtida.

    (Utilize as linhas abaixo para rascunho)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10 b. Supondo-se que, ao tipo de sistema em questo, seja aplicvel a seguinte tabela de caractersticas gerais do sistema utilizadas

    para o clculo do fator de ajuste:

    Caractersticas Gerais dos Sistemas Justificativa Nvel de Influncia (NI)1. Comunicao de Dados Somente um protocolo de comunicao. 4

    2. Processamento Distribudo Processamento distribudo e transferncia on-line ambas direes. 4

    3. Desempenho Nenhuma exigncia de performance. 0 4. Utilizao do Equipamento No h restries operacionais explcitas ou implcitas. 0 5. Volume de Transaes No tem perodo de pico. 0

    6. Entrada de Dados On-Line Mais de 30% das transaes so para entrada de dados interativas. 5

    7. Eficincia do Usurio Final Menu; help on-line; movimento automtico do cursor; teclas de funo; utilizao do mouse. 5

    8. Atualizao On-Line Atualizao on-line na maioria dos ALIs. 3 9. Processamento Complexo Tem processamento lgico extensivo. 3 10. Reutilizao do Cdigo Mais de 50% do cdigo pode ser reutilizado. 4

    11. Facilidade de Implantao Nenhuma considerao especial sobre facilidade operacional; e processos de start-up, backup e recuperao com interveno do operador.

    0

    12. Facilidade Operacional Minimiza a operao de montagem de fita e formulrios. 4 13. Mltiplos Locais Ambientes similares de hardware e software. 3 14. Facilidade de Mudanas Nenhum requerimento especial foi solicitado pelo usurio. 0

    Indique a quantidade de Pontos de Funo obtida aps o ajuste (PFA).

    (Utilize as linhas abaixo para rascunho)

    1

    2

    3

    4

    5

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  • 18 TRT15-An.Jud.-Tc. Informao-B02

    Parte II Aps a estimativa de Pontos de Funo Brutos obtida, a aplicao foi aprovada pelo usurio do Tribunal. Ao projetar o modelo de dados, aps o levantamento de requisitos, o analista percebeu que no modelo entidade-relacionamento deveria ser representado um relacionamento entre Cidado e Processo que, todavia, tinha caractersticas prprias assim como uma entidade. Esse relacionamento, chamado Consulta, era formado por um par ordenado, deveria ter um atributo identificador nico e deveria ser relacionado, por meio de um relacionamento chamado Obtm, a uma terceira entidade chamada Resultado. Os requisitos eram que um cidado poderia ou no consultar um ou mais processos e que um processo especfico poderia ou no ser consultado por um ou mais cidados. Efetivada uma consulta, entretanto, esta deveria ser guardada para posterior recuperao. Tambm deveriam ficar guardados todos os resultados associados a cada a uma das consultas realizadas pelos cidados. Observaes: possvel que no haja nenhum resultado decorrente de uma dada consulta, mas igualmente possvel que para uma consulta especfica seja necessrio guardar mais de um resultado. O usurio ainda esclarece que um dado resultado especfico de uma e somente uma consulta. Nesse contexto, elabore: O modelo E-R de Peter Chen com todas as entidades e relacionamentos. Utilize, tambm, a representao de Entidade Associativa (extenses ao modelo E-R de Peter Chen) quando for o caso e indique, no local correto do modelo, as respectivas cardinalidades mnimas e mximas entre todas as entidades e relacionamentos.

    (Utilize o espao abaixo para rascunho)

    Caderno de Prova B02, Tipo 001