ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da...

28
1 ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE LAJE MACIÇA E LAJE TRELIÇADA. COMPARATIVE STUDY OF THE ECONOMIC VIABILITY BETWEEN MASSAGE LAJE AND TRELIÇADA SLAVE. Vitor Gonçalves Araújo 1 . Michael Vinicius Martins Caldeira 2 . RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar e comparar os custos entre o sistema estrutural convencional de laje maciça e o sistema estrutural de laje treliçada com uso de EPS (poliestireno). O trabalho inicialmente apresenta conceitos básicos sobre o tema e uma revisão bibliográfica que aborda os critérios de projetos, as características e as particularidades dos sistemas adotados. Em seguida, faz-se o lançamento e análise da estrutura para os sistemas estruturais escolhidos, obtendo-se os quantitativos de materiais, os quais formam os índices definidos para comparação. Foram comparados os custos totais obtidos por meio de composições de preços chegando-se a um valor total para cada tipologia adotada. Para isso, foram adotados três diferentes tipos de vãos para cada tipo de laje como objeto de análise, assim efetuados cálculos com auxílio de software para ambos sistemas estruturais. E por fim feita análise orçamental comparativa com base nos custos unitários de cada alternativa levando em consideração os materiais, mão de obra e equipamentos necessários, na cidade de Palmeirópolis TO. Com isso, chegou-se à conclusão que o método estrutural de laje treliçada se apresenta mais rentável para a região quando comparada ao método estrutural de laje maciça. Palavras-chave: Materiais; Economia; Sistema estrutural; Construção civil; Custo Benefício. ABSTRACT The present study aims to analyze and compare the costs between the conventional structural system of solid slab and the structural system of slab with use of EPS (polystyrene). The work initially presents basic concepts on the subject and a bibliographical revision that addresses the criteria of projects, the characteristics and peculiarities of the systems adopted. Next, the structure is launched and analyzed for the chosen structural systems, obtaining the quantitative materials, which form the indices defined for comparison. The total costs obtained through price compositions were compared to a total value for each typology adopted. For this, three different types of spans were adopted for each type of slab as object of analysis, thus calculations were performed using software for both structural systems. Finally, a comparative budget analysis was performed based on the unit costs of each alternative taking into account the materials, labor and equipment required, in the city of Palmeirópolis - TO. With this, it was concluded that the 1 Graduado em Engenharia Civil, Universidade de Gurupi/UnirG, Tocantins, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Civil. Esp. em estruturas e fundações. Docente da Universidade de Gurupi/UnirG, Tocantins, Brasil. E-mail: [email protected]

Transcript of ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da...

Page 1: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

1

ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE LAJE

MACIÇA E LAJE TRELIÇADA.

COMPARATIVE STUDY OF THE ECONOMIC VIABILITY BETWEEN

MASSAGE LAJE AND TRELIÇADA SLAVE.

Vitor Gonçalves Araújo1.

Michael Vinicius Martins Caldeira2.

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo analisar e comparar os custos entre o sistema estrutural

convencional de laje maciça e o sistema estrutural de laje treliçada com uso de EPS (poliestireno).

O trabalho inicialmente apresenta conceitos básicos sobre o tema e uma revisão bibliográfica que

aborda os critérios de projetos, as características e as particularidades dos sistemas adotados. Em

seguida, faz-se o lançamento e análise da estrutura para os sistemas estruturais escolhidos,

obtendo-se os quantitativos de materiais, os quais formam os índices definidos para comparação.

Foram comparados os custos totais obtidos por meio de composições de preços chegando-se a um

valor total para cada tipologia adotada. Para isso, foram adotados três diferentes tipos de vãos

para cada tipo de laje como objeto de análise, assim efetuados cálculos com auxílio de software

para ambos sistemas estruturais. E por fim feita análise orçamental comparativa com base nos

custos unitários de cada alternativa levando em consideração os materiais, mão de obra e

equipamentos necessários, na cidade de Palmeirópolis – TO. Com isso, chegou-se à conclusão

que o método estrutural de laje treliçada se apresenta mais rentável para a região quando

comparada ao método estrutural de laje maciça.

Palavras-chave: Materiais; Economia; Sistema estrutural; Construção civil; Custo

Benefício.

ABSTRACT

The present study aims to analyze and compare the costs between the conventional structural

system of solid slab and the structural system of slab with use of EPS (polystyrene). The work

initially presents basic concepts on the subject and a bibliographical revision that addresses the

criteria of projects, the characteristics and peculiarities of the systems adopted. Next, the structure

is launched and analyzed for the chosen structural systems, obtaining the quantitative materials,

which form the indices defined for comparison. The total costs obtained through price

compositions were compared to a total value for each typology adopted. For this, three different

types of spans were adopted for each type of slab as object of analysis, thus calculations were

performed using software for both structural systems. Finally, a comparative budget analysis was

performed based on the unit costs of each alternative taking into account the materials, labor and

equipment required, in the city of Palmeirópolis - TO. With this, it was concluded that the

1 Graduado em Engenharia Civil, Universidade de Gurupi/UnirG, Tocantins, Brasil.

E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Civil. Esp. em estruturas e fundações. Docente da Universidade de Gurupi/UnirG,

Tocantins, Brasil.

E-mail: [email protected]

Page 2: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

2

structural method of lattice slab is more profitable for the region when compared to the structural

method of massive slab.

Keywords: Materials; Economy; Structural system; Construction; Cost benefit.

1. INTRODUÇÃO

Os estudos na construção civil vem mostrando o quão a mesma está evoluindo

com o passar dos anos, portanto, novos métodos construtivos e diversos tipos de materiais

estão sendo utilizados para que se tenha melhor desempenho estrutural e menor custo,

sendo necessário estudos detalhados comparando a viabilidade técnica e econômica para

utilização do melhor método estrutural dentro do menor custo possível, que é sempre o

alvo dos investidores da construção civil.

Segundo Spohr (2008), a busca por opções mais econômicas que as usualmente

utilizadas, se tornou algo preocupante para os construtores devido a evolução do mercado

imobiliário. Uma vez que as estruturas são construídas em menores vãos, em relação aos

atuais, e expostos apenas a cargas distribuídas, o uso das lajes maciças não apresentavam

e nem ameaçavam a edificação em maiores problemas. Porém, com o passar do tempo,

os vãos cresceram e as alvenarias foram sendo apoiadas diretamente sobre as lajes

fazendo com que as mesmas necessitassem de espessuras maiores que tinham como

consequência um valor não tão econômico.

Pinheiro (2007) afirma que há cerca de trinta anos atrás os construtores que

almejavam construir com laje pré-moldada treliçada não tinham disponibilidade de

literaturas para desenvolverem seus projetos. No máximo eram disponibilizados a eles

catálogos de fabricantes com pouquíssimo conteúdo técnico para se orientarem, mesmo

eles tentando informar os procedimentos a serem usados na execução, ainda assim não

era o suficiente para se ter resultados positivos. Alguns anos depois, surgiram novos

sistemas estruturais, tais como lajes nervuradas, pré-moldadas, protendidas, entre outras.

O progresso do processo construtivo começa pela qualidade dos projetos, e entre

os projetos elaborados para a construção civil, destaca-se o estrutural. De acordo com

Costa (1997), este, responde pela etapa de maior representatividade no custo total da

construção (15% a 20%). Justifica-se então um estudo prévio para a escolha do sistema

estrutural a ser adotado, pois sabe-se que uma redução de 10% no custo da estrutura pode

representar, no custo total, uma diminuição de 2%. Em termos práticos, 2% do custo total

Page 3: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

3

corresponde à execução de toda etapa de pintura ou a todos os serviços de movimento de

terra, soleiras, rodapés, peitoris e coberta juntos.

Lopes e Bono (2013), Caio (2014) e Souza e Lopes (2016) discutem as diferenças

quanto a viabilidade econômica e desempenho estrutural referente a utilização de

diferentes tipos de lajes em pavimentos tipo, tendo a necessidade de uma análise global

com as demais estruturas, referentes a cálculos de vento, pórticos etc, obtendo-se diversos

resultados quanto ao desempenho de cada uma.

Após a definição do projeto arquitetônico e complementares é necessário definir

qual o sistema estrutural de lajes será utilizado, assim surgem dúvidas de qual terá o

menor custo e melhor desempenho, pois, pensando nisto que o projetista da edificação

define o tipo de laje a ser executada, sabendo-se que cada obra tem características

arquitetônicas particulares, dificultando a utilização de um modelo padrão.

Com isto, qual o melhor sistema estrutural tratando-se de laje maciça e laje

treliçada, para se aplicar em um sobrado residencial na cidade de Palmeirópolis- TO?

Buscando trazer resultados positivos para auxiliar nas decisões referentes à utilização

destes modelos estruturais em obras de pequeno e médio porte, as quais predominam na

região sul do Tocantins.

De modo a responder essa questão, comparou-se neste estudo a viabilidade

financeira entre laje maciça e laje treliçada com uso de EPS (polietileno expandido), a

fim de mostrar qual o melhor sistema buscando um menor custo benefício para a execução

de vãos de lajes padrões na cidade de Palmeirópolis -TO. Sendo verificado qual o tipo de

laje possuí menor consumo de materiais e assim criar métodos para que seja possível ter

uma comparação simplificada de todos os materiais e mão de obra, que foram orçados

pela tabela SINAP (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção

Civil) e nas empresas da região.

Neste estudo, é apresentada uma noção de conhecimento sobre as diferenças dos

dois tipos de processo construtivo (laje maciça e laje treliçada) e suas vantagens e

desvantagens, o histórico dos tipos de laje focados pelo estudo e uma análise da tomada

de decisão do tipo de laje a se executar na obra.

Não se pretende indicar uma solução ideal, mas apresentar resultados para projetos

similares e demonstrar a viabilidade deste tipo de estudo, dispondo de análise em software

específico para cálculos estruturais, detalhamento e orçamento dos projetos.

Page 4: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

4

2. REVISÃO DA LITERATURA

Para Araújo (2014b), as lajes são estruturas que servem para atender a diversas

cargas provenientes do uso da construção (pessoas, móveis e equipamentos), que nelas

são aplicadas e que possuem como finalidade transmitir estas cargas para as vigas que a

sustenta, e destas para os pilares e que a partir destes o carregamento é transmitido para

as fundações. Ele ainda afirma que estas lajes são elementos planos bidimensionais, onde

a sua espessura (h) é sempre inferior às suas outras duas dimensões (lx e ly), solicitadas

por cargas perpendiculares ao seu plano médio, como mostra na Figura 1.

Figura 1 - Carregamento das lajes em geral

Fonte: Araújo (2014b)

De acordo com Dorneles (2014), as lajes podem ser classificadas em diversas

formas, podendo ser devido a sua natureza, o seu tipo de vinculação (apoio), tipo de apoio,

porém, na grande maioria das vezes elas são divididas em dois grandes grupos que

consideram o processo de fabricação, como: lajes moldadas in loco e lajes pré-moldadas,

onde a pré-fabricação pode ser parcial ou total. Brandalise e Wessling (2015), afirmam

que as lajes possuem diferenças na execução, no isolamento acústico, isolamento térmico,

deformações e maneira de transmissão das cargas para a estrutura.

2.1 LAJES MACIÇAS

Para Araújo (2014b), as lajes maciças de concreto armado (moldadas in loco), em

geral, são as mais utilizadas e empregadas na construção civil, isso se dá pela sua

facilidade no método de cálculo assim como no processo de execução da mesma. Sendo

ela mais utilizada quando não há necessidade de vencer grandes vãos em decorrência do

seu grande consumo de concreto e elevado peso próprio.

Page 5: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

5

Brandalise e Wessling (2015), citam que os tipos mais usuais de lajes maciças de

concreto armada são: lajes maciças simples, lajes tipo cogumelo, lajes mistas, lajes

nervuradas e lajes de fundação.

Os apoios encontrados nas lajes podem ser constituídos por vigas ou por

alvenarias, sendo este o tipo de laje predominante nos edifícios residenciais onde os vãos

são relativamente pequenos, afirma Araújo (2014b), comumente as lajes maciças são

utilizadas nos pisos dos edifícios de concreto armado, porém, quando projetadas para

vencer grandes vãos, essas lajes demandam espessuras tão grandes que a maior parte do

carregamento passa a ser constituído por seu peso próprio, o que torna essa solução não

mais viável, em se tratando de volume e valor a ser aplicado na construção. A Figura 2

apresenta detalhamento de laje maciça de espessura uniforme, apoiadas em seu contorno.

Figura 2 - Detalhamento de laje maciça

Fonte: Araújo (2014b)

Sobre as lajes expostas na Figura 2, algumas vantagens e desvantagens são

abordadas por Dorneles (2014), sendo como vantagem o elevado número de vigas que

acaba por definir pórticos, que proporcionam a propriedade de chapa e auxilia o processo

de contraventamento; possui desempenho satisfatório na redistribuição de esforços e a

não necessidade de mão-de-obra qualificada devido a sua simplicidade, e como

desvantagem o elevado consumo de concreto, que pode apresentar de 50% até 2/3 do

concreto usado globalmente, o elevado peso próprio que induz maiores reações, elevado

gasto de fôrmas, elevada propagação de ruídos entre pavimentos e elevados custos em

comparação a lajes com preenchimentos de materiais alternativos.

A execução deste tipo de laje pode ser dividida basicamente em algumas etapas

baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois

a colocação das armaduras e a instalação de caixas, tubos e eletrodutos, após isto o

concreto é preparado, lançado, adensado, cumprido o modo e o tempo de cura

Page 6: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

6

estabelecido também pela norma, e assim, por fim, são retiradas as fôrmas e escoras, de

acordo com Brandalise e Wessling (2015).

A NBR 6118 (2014) também determina que este tipo de laje deve respeitar limites

mínimos para a espessura como 8 cm, para se evitar o aparecimento de fissuras na

presença de eletrodutos ou caixas de distribuição embutidas na laje, 5 cm para lajes de

cobertura não em balanço, 7 cm para lajes de piso ou de coberturas em balanço, 10 cm

para lajes que suportam veículos de peso total menor ou igual a 30 KN e 12 cm em lajes

que suportem veículos de peso total maior que 30 KN. Desta forma, não são aconselhadas

lajes maciças de concreto armado com valores mínimos de 5 cm e 7 cm.

2.2 LAJE TRELIÇADA

A NBR 14859-1 (2016) define laje treliçada, como sendo constituídas por

concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da

estrutura ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle de

qualidade, além disso englobam total ou parcialmente a armadura inferior de tração,

integrando parcialmente a seção de concreto da nervura longitudinal.

Constituída por um fio superior (banzo superior), sendo armadura de compressão

na montagem e concretagem da laje treliçada, pode auxiliar na resistência ao momento

fletor negativo; dois fios inferiores (banzo inferior) que resistem às trações decorrentes

do momento fletor positivo; as diagonais ou sinusóides, que, auxiliam como armadura

resistente às forças cortantes, quando altas, servem para promover uma perfeita coesão

ou aderência entre o concreto pré-moldado da vigota e o concreto do capeamento

(moldado "in loco"), segundo Manual Técnico Lajes Treliçadas (2019).

A Figura 3 demonstra detalhadamente este sistema.

Figura 3 - Esquema de laje treliçada

Fonte: FK comércio (2019?)

Page 7: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

7

As armações presentes nas treliças têm função de resistirem a tração banzo

inferior, e a compressão banzo superior, quando a linha neutra estiver estre os banzos, e

servir de base para os apoios dos elementos (EPS), cita Silva (2012), que por sua vez, as

diagonais proporcionam grande rigidez aos elementos de enchimento e facilitam as

condições de transporte e manuseio.

De acordo com SILVA (2012, pg. 18),

“O sistema de lajes pré-fabricadas apresenta baixa perda de materiais

durante a fase de montagem devido os elementos industrializados

utilizados. O sistema ainda apresenta uma grande versatilidade nas suas

aplicações, usuais em pavimentos de diversos fins. Em edificações

residenciais e comerciais (casas térreas, sobrados, pequenos edifícios,

galpões etc.), onde os vãos são pequenos ou médios, estas lajes resultam

em arranjos considerados simples, sendo soluções econômicas, seguras,

de simples construção e cujo desempenho estrutural e satisfatório.”

Para Melo (2004), sistemas estruturais baseados em lajes pré-fabricadas

minimizam o uso de fôrmas de madeira na obra, pois dentre suas vantagens estão a grande

diminuição da mão de obra na execução, a melhora no sistema de vibração das peças,

uma rapidez na montagem assim como redução das perdas de concreto.

Em geral, as lajes nervuradas exigem uma espessura total “h” cerca de 50%

superior à que seria para as lajes maciças. Entretanto, o peso próprio da laje nervurada é

inferior ao da laje maciça, resultando em uma solução mais econômica para vãos acima

de 8 metros, aproximadamente, afirma Araújo (2014d).

A Figura 4 presente no Manual Técnico de Lajes Treliçadas (2018) demostra os

três modelos de materiais inertes para os elementos de enchimento, sendo uma sequência

onde demonstra o modelo mais comum sendo lajota cerâmica, o modelo EPS (polietileno

expandido) e o modelo tipo caixão perdido feito de madeira, respectivamente nesta ordem

demonstrado em figura.

Page 8: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

8

Figura 4 - Modelo de material inerte e suas dimensões

Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas (2019?)

Ferreira (2015), cita que as lajes com enchimento de material inerte diminuem a

necessidade de escoramento e de formas, tem maior facilidade de execução, reduzem o

custo da estrutura, e que uma vez posicionadas produzem uma plataforma de trabalho

mais segura, podem ser reforçadas com armadura adicional as lajes com maiores

solicitações, reduz o tempo de execução das lajes. Porém, o custo deste tipo de laje é

aumentado quando não devidamente planejado e compatibilizado com os demais métodos

construtivos, a necessidade de reservar uma área no canteiro para estocagem dos

elementos pré-fabricados e a limitação de transporte, apresentam valores de

deslocamentos maiores que em lajes maciças.

3. METODOLOGIA

Para obtenção de um estudo comparativo da viabilidade financeira entre laje

maciça e laje treliçada, faz-se necessário conhecer o que será executado, bem como as

medidas dos vãos de laje e assim então prosseguir para etapa de cálculos. Desta forma,

foram padronizadas dimensões mínimas para pilares, vigas e lajes, seguindo as

recomendações da NBR 6118:2014, como também adotados vãos mínimos e máximos

para as lajes, considerando a flecha limite, e em seguida lançados no software CAD/TQS

específico para cálculos estruturais de concreto armado, protendido e alvenaria estrutural.

Os resultados obtidos no programa CAD/TQS possibilitaram a elaboração de um

orçamento que seguiu as recomendações de valores da planilha SINAPI – Sistema

Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil e outro feito com base

valores de materiais e serviços da região Sul do Tocantins.

Na primeira etapa do estudo, foram padronizadas três dimensões de vãos para

elaboração de projeto estrutural, bem como, cálculos de quantitativo de material e

Page 9: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

9

orçamento para os dois tipos de sistemas estruturais, sendo assim seis vãos laje ao todo.

A escolha destas dimensões de vãos partiu do critério da carga de uso da edificação, sendo

para um sobrado residencial, com dimensões padrões de 1.3mx3m, 2mx3m e 3mx3.5m.

As espessuras das lajes maciças e treliçadas foram de 12cm.

Foram escolhidos como valores para carga principal/permanente de uso da

edificação 0.15 tf/m² e para carga acidental 0.15 tf/m², cargas estas para um sobrado

residencial, seguindo recomendações da NBR 6120/1980 – Cargas para o Cálculo de

Estruturas de Edificações, tornando-os uma opção viável para o estudo, pois as mesmas

interferem diretamente nas dimensões adotadas. As dimensões usadas para vigas e pilares

foram 14x26cm e para lajes maciças e lajes treliçadas uma espessura de 12cm, dimensões

mínimas definidas com base recomendações da NBR 6118/2014. Lembrando que todo o

orçamento do estudo levou em consideração somente os quantitativos de lajes.

Após definição dos elementos estruturais e suas dimensões, foram então lançados

no software CAD/TQS, uma ferramenta de cálculos para análise e detalhamento para a

elaboração de projetos de estruturas de concreto armado, protendido e em alvenaria

estrutural. Sendo que, tanto para as lajes maciças como para as lajes treliçadas, foram

lançados todos os vãos individualmente, com intuito de se obter o consumo de materiais

de cada vão de laje e também se ter uma análise referente ao critério de flechas a partir

do que recomenda a NBR 6118 (2014) sobre a flecha limite ser maior que a flecha de

projeto, assim, dada por L/250.

Para cada tipo de laje, foram coletados os dados referentes as áreas dos vãos

conforme o projeto de formas adquiridos do projeto estrutural, para então ser

quantificados os volumes de concreto, quantidade de escoras, formas e aço a serem

utilizados. Assim então, coletados os resultados equivalentes ao quantitativo de materiais,

através do resumo estrutural e do resumo de plantas e materiais, presente no item “resumo

estrutural” do Software CAD/TQS, considerando a área de aço adotada pelo método

simplificado do programa.

Todas as flechas foram avaliadas seguindo a análise estrutural do software, Grelha

– TQS, utilizado para calcular o processo de determinação de flechas dos diversos tipos

de lajes, sendo que para as lajes maciças é avaliado o processo de Grelha não-linear e

para as lajes treliçadas é utilizado o processo de Grelha linear.

Como o presente trabalho tem como foco o município de Palmeirópolis-TO, os

custos foram elaborados em dois modelos de orçamentos, sendo um fundamentado na

tabela SINAPI MARÇO/2019 - desonerada, utilizada em orçamentos de obras, mantida

Page 10: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

10

pela Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, que informa os custos e índices da

Construção Civil no Brasil e por sua vez é composta pelas tabelas de Insumos,

Composição Analítica e Composição Sintética, todas desoneradas, e o outro orçamento

foi desenvolvido por tabelas de composições próprias, assim, orçados insumos e serviços

em empresas do município e da região Sul do Tocantins com a pretensão de se obter um

valor similar com os custos reais da obra e os estipulados pelas tabelas SINAPI.

Para as lajes maciças, a composição feita através da tabela SINAPI e de

composição própria, foram elaboradas segundo a utilização de fôrmas, concreto e

armadura demonstradas no Apêndice A e B, respectivamente. As composições das

parcelas de fôrmas são apresentadas em reais por metro quadrado. As composições de

concreto são dadas em reais por metros cúbicos, porém foram necessárias conversões para

reais por metro quadrado. Para as parcelas de armaduras utilizou-se o aço CA-50, onde

as tabelas fornecem os valores em reais por quilograma convertidos para reais por metros

quadrados através da divisão dos pesos de aço de cada laje pelas suas metragens

quadradas.

Para a composição das lajes treliçadas, de ambos os orçamentos, foi necessário

apenas uma tabela contendo os insumos e serviços utilizados na execução destas,

apresentada também no Apêndice A para o orçamento de composição de acordo a planilha

SINAPI e Apêndice B para o orçamento de composição própria. Levando-se em conta a

divisão dos elementos necessários como formas (vigotas pré-moldadas e escoramentos),

concreto, e armadura (malhas de reforço).

Para chegar-se ao custo unitário por metro quadrado final das lajes maciças e

treliçadas, foram somados os valores das três parcelas referentes a composição de fôrmas,

composição de armaduras e composição de concreto, sendo os custos referentes a laje

maciça – SINAPI, demonstrados pela Figura 5, os custos referentes a laje treliçada –

SINAPI demonstrados na Figura 6, os custos referentes a laje maciça – Comp. Própria

demonstrados pela Figura 7 e os custos referentes a laje treliçada – Comp. Própria

demonstrados na Figura 8. Após isso foi elaborada comparação entre os valores finais

adquiridos de ambos os sistemas estruturais adotados.

Page 11: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

11

Figura 5 – Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Maciça - SINAPI

Fonte: Próprio Autor.

Figura 6 – Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Treliçada – SINAPI

Fonte: Próprio Autor.

Figura 7 - Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Maciça – Comp. Própria

Fonte: Próprio Autor

228.08

342.12

570.2

242.83

350.25

638.22

277.83

383.67

652.68

0

100

200

300

400

500

600

700

Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

RS/

Forma Concreto Aço

36.86 56.799.23

142.43216.5

404.44

290.48

424.88

730.4

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

RS/

Forma Concreto Aço

219.6

329.4

549

215.31

309.47

565.16

242.24

334.52

569.06

0

100

200

300

400

500

600

Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

RS/

Forma Concreto Aço

Page 12: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

12

Figura 8 - Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Treliçada – Comp. Própria

Fonte: Próprio Autor.

Após elaborado o consumo unitário final por metro quadrado de cada insumo e

serviço a ser prestado na execução das lajes maciças e treliçadas referente ao consumo de

formas, concreto e aço, foi feita a comparação de ambas as tipologias de sistemas

estruturais.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Antes que se fizesse a análise orçamental do estudo, os dados padronizados para

lançamento em programa foram conferidos e obteve-se êxito e aceite quanto aos

resultados do método simplificado do programa CAD/TQS no projeto estrutural, por ser

uma análise seguindo dimensões mínimas de norma.

Para o orçamento realizado conforme a planilha SINAPI foram somados os

valores finais das parcelas de fôrmas, concreto e aço, tanto para as dimensões de vãos em

laje maciça, demonstrados na Figura 9, como para os vãos dimensionados em laje

treliçada, demonstrados na Figura 10.

48.63 74.82130.94137.17

208.61

388.65

282.85

417.25

719.5

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

RS/

Forma Concreto Aço

Page 13: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

13

Figura 9 – Custo total por vão – Laje maciça - SINAPI

Fonte: Próprio Autor

Figura 10 - Custo total por vão - Laje treliçada – SINAPI

Fonte: Próprio Autor

Para o orçamento realizado conforme composição própria também foram somados

os valores finais das parcelas de fôrmas, concreto e aço, tanto para as dimensões de vãos

em laje maciça, demonstrados na Figura 11, como para os vãos dimensionados em laje

treliçada, demonstrados na Figura 12.

748.74

1076.04

1861.1

0

500

1000

1500

2000

GERAL

RS

/M²

LAJE MACIÇA

Vão 1 (1.3x3.0) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

469.77

698.08

1234.07

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

GERAL

RS/

Título do Gráfico

Vão 1 (1.3x3.0) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)

Page 14: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

14

Figura 11 - Custo total por vão – Laje maciça - Comp. Própria

Fonte: Próprio Autor

Figura 12 - Custo total por vão – Laje treliçada - Comp. Própria

Fonte: Próprio Autor

Fazendo-se pôr fim a comparação dos orçamentos mais rentáveis para laje maciça

e laje treliçada, orçados conforma planilha SINAPI, na Figura 13, e composição própria

na Figura 14.

Figura 13 - comparativo de custos laje maciça x laje treliçada – SINAPI

Fonte: Próprio Autor

677.15973.39

1683.22

0

500

1000

1500

2000

GERAL

RS

/M²

LAJE MACIÇA

Vão 1 Vão 2 Vão 3

468.65700.68

1239.09

0

500

1000

1500

GERAL

RS

/M²

LAJE TRELIÇADA

Vão 1 Vão 2 Vão 3

748.75469.77

1076.07

698.08

1861.1

1234.07

0

500

1000

1500

2000

LAJE MACIÇA LAJE TRELIÇADA

RS

/M²

LAJE MACIÇA X LAJE TRELIÇADA

Vão 1 Vão 2 Vão 3

Page 15: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

15

Figura 14 - Comparativo de custos laje maciça x laje treliçada – Composição própria

Fonte: Próprio Autor.

677.14438.65

973.38

700.68

1683.22

1239.09

0

500

1000

1500

2000

LAJE MACIÇA LAJE TRELIÇADA

RS

/M²

LAJE MACIÇA X LAJE TRELIÇADA

Vão 1 Vão 2 Vão 3

Page 16: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

16

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo detalhou a viabilidade financeira das lajes maciças e treliçadas, em

decorrência das residências do município de Palmeirópolis - TO serem executadas

somente com lajes maciças, mostrando necessário a demonstração detalhada de toda parte

do orçamento de insumos e serviços para execução das duas tipologias de lajes para que

os resultados aqui presentes, quando constatados servirem de base para futuras

construções, ajudando nas decisões de um proprietário indeciso e a um projetista que não

tenha tanto conhecimento do mercado local.

A elaboração das planilhas de composição de custo com os dados obtidos no

comércio local do município apresentou diferenças da composição SINAPI, que podem

ser atribuídas as diferenças de custos dos insumos considerados para as composições.

Mesmo assim observa-se um maior custo na laje maciça em ambas as composições.

Com base nos resultados obtidos das tabelas Sinapi, foi observado que a laje

maciça tem um custo mais elevado em relação a laje treliçada quando comparados valores

apenas de laje, não levando em consideração a estrutura global da obra. Um fator também

a se considerar seria o tempo envolvido em realizar ambos os tipos de lajes, porém não

foi explanado nessa pesquisa a influência destes fatos no custo da obra, deixando assim

uma possível abertura para pesquisa futura desse custo.

Fica constatado, no fim deste trabalho que ao levar apenas os fatos dos custos, ao

se realizar obras com as dimensões padrões do estudo, no município de Palmeirópolis, no

estado de Tocantins, apenas na parcela da obra que se refere a lajes, os vãos de lajes

treliçadas baseadas na planilha SINAPI apresentaram em média ser 35,36% mais

rentáveis que as lajes maciças.

Já os vãos de lajes treliçadas baseadas nas planilhas de composição própria

apresentaram em média 28,4% mais rentáveis que as lajes maciças. Levando-se em

consideração que mesmo tendo conhecimento que as parcelas de pilares e vigas

influenciam no valor final da obra, a pesquisa abrange apenas a linha de produção para a

execução de lajes, podendo concluir-se que a utilização da laje treliçada proporciona

menor custo na mesma.

Para futuros trabalhos, será deixado duas sugestões, sendo uma para um estudo

quanto a viabilidade financeira de todo projeto estrutural referente aos diferentes

impactos das lajes nas demais estruturas de uma obra de grande ou médio porte e outra

se tratando de um analise de custo de um projeto estrutural pelo método simplificado do

software x método refinado dos resultados do software, uma concepção de engenheiro.

Page 17: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

17

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, A.T. (1998). Análise de Alternativas Estruturais para edifícios

em concreto armado. 100p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São

Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. 1998.

ARAÚJO, J. M. Avaliação dos procedimentos de projeto das lajes nervuradas de

concreto armado. Revista Teoria e Prática na Referências Bibliográficas 359

Engenharia Civil, Rio Grande: Ed. Dunas, n.3, p.15-25, jun. 2003.

ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. v.2. Rio Grande: Editora Dunas, 4. ed.,

2014b (obra completa em 4 volumes).

ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. v.4. Rio Grande: Editora Dunas, 4. ed.,

2014d (obra completa em 4 volumes).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859 -2: laje pré-

fabricada - requisitos Parte 2: lajes bidirecionais. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-1: laje pré-

fabricada - requisitos. Parte 1: lajes unidirecionais. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14861: laje pré-

fabricada: painel alveolar de concreto protendido: requisitos. Rio de Janeiro:

ABNT, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14862: armaduras

treliçadas eletros-soldadas - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6118: Projeto de

Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro, 2014.

BRANDALISE, Guilherme Meurer; WESSLING, Luan Ives. Estudo comparativo de

custo entre laje maciça simples e laje de vigotas pré-fabricadas treliçadas em

edifícios de até quatro pavimentos no município de Pato Branco, Paraná, Brasil.

2015. 103p. TCC – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, 2015.

CAIO, Felipe. Análise comparativa entre sistemas estruturais de lajes maciças e

nervuradas treliçadas. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso.

COSTA, O.V. (1997). Estudo de alternativas de projetos estruturais em concreto

armado para uma mesma edificação. Fortaleza. Dissertação (Mestrado) - UFC.

DORNELES, D. M. Lajes na construção civil brasileira: estudo de caso em edifício

residencial em Santa Maria – RS. Trabalho de conclusão de curso – Universidade

Federal de Santa Maria, Santa Maria, 77 p., 2014.

Page 18: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

18

FERREIRA, Rafael Martins. Laje nervurada unidirecional com pré-laje treliçada e

elemento de enchimento. 2015. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de

Janeiro.

FK COMÈRCIO. Disponível em:<http://www.fkcomercio.com.br/laje_trelica.html> ,

acesso em 22 abr. 2019.

LOPES, A. F. O.; BONO, G. F. F.; BONO, G. Análise numérica comparativa entre

lajes maciças e nervuradas com diferentes tipos de materiais de enchimento.

Mecánica Computacional, Mendoza, Argentina, v. XXXII, p. 3483 – 3495, 2013.

Manual Técnico de Lajes Treliçadas. Arcelor Mittal, 2019. Disponível em:

<http://longos.arcelormittal.com.br/pdf/produtos/construcao-civil/outros/manual-

tecnico-trelicas.pdf> . Acesso em: 04/02/2017ALBUQUERQUE, A.T. (1998). Análise

de Alternativas Estruturais para edifícios em concreto armado. 100p. Dissertação

(Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São

Carlos. 1998.

MELO, C.E.E. (2004). Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto /

Munte Construções Industrializadas. São Paulo. Editora Pini.

PINHEIRO, Libanio M. Fundamentos do concreto e projetos de edifícios. Escola de

Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de Estruturas. Universidade de

São Carlos. São Carlos, 2007.

SILVA, B. R. Contribuições à análise estrutural de lajes pré-fabricadas com

vigotas treliçadas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria.

Santa Maria, 2012.

SOUZA, C. G. S; LOPES, R. C. Estudo comparativo entre laje maciça convencional

e lajes nervuradas. 2016.

SPOHR, V. H. Análise comparativa: sistemas estruturais convencionais e

estruturas de lajes nervuradas. Dissertação de mestrado – Universidade Federal de

Santa Maria, UFSM, Santa Maria, 2008.

Page 19: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

19

APÊNDICE A – PLANILHAS ORÇAMENTARIAS SINAPI

CUSTO TOTAL DE FÔRMAS POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI

VÃOS FÔRMA M² R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 4 57,02 228,08

2.00x3.00 6 57,02 342,12

3.00x3.50 10 57,02 570,2

COMPOSIÇÃO DE FÔRMAS PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE FORMAS PARA A LAJE MACIÇA (M²)

92507

Montagem e desmontagem de fôrma

de laje maciça com área média menor

ou igual a 20 m², pé-direito duplo, em

chapa de madeira compensada

resinada, 2 utilizações. Af_12/2015

M² Consumo

unitário

R$

unitário R$/M² %

2692

Desmoldante protetor para formas de

madeira, de base oleosa emulsionada em

água

L 0,01 6,49 0,065 0,12

40270

Viga de escoramento h20, de madeira,

peso de 5,00 a 5,20 kg/m, com

extremidades plásticas

M 0,021 43,50 0,914 1,6

40291

Locação de torre metálica completa para

uma carga de 8 tf (80 kn) e pé direito de

6 m, incluindo módulos , diagonais,

sapatas e forcados

MES 0,035 418,61 14,65 25,69

88239 Ajudante de carpinteiro com encargos

complementares H 0,234 14,03 3,28 5,75

88262 Carpinteiro de formas com encargos

complementares H 1,275 16,83 21,46 37,64

92267

Fôrma para lajes, em chapa de madeira

compensada resinada, e = 17 mm.

Af_12/2015

M2 0,577 28,86 16,65 29,2

TOTAL POR/M² 57,02 100

Page 20: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

20

COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA (M³)

94965+

COMP.

PROP.

Concreto fck = 25mpa, traço

1:2,3:2,7 (cimento/ areia

média/ brita 1) - preparo

mecânico com betoneira 400

l. Af_07/2016 + lançamento e

acabamento

M³ Consumo

Unitário

RS

Unitário

RS

Total/M³ %

370

Areia media - posto

jazida/fornecedor (retirado na

jazida, sem transporte)

M3 0,751 72,50 54,45 16,15

1379 Cimento portland composto cp

ii-32 KG 364,0 0,52 188,58 55,93

4721

Pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm)

posto pedreira/fornecedor, sem

frete

M3 0,593 74,71 44,3 13,14

88316 Servente com encargos

complementares H 2,31 12,26 28,32 8,4

88377 Betoneira capacidade nominal

de 400 l H 1,46 13,86 20,24 6

88830

Vibrador de imersão c/ motor

elétrico 2hp monofásico

qualquer diam c/ mangote

H 0,75 1,46 1,1 0,33

88831 Betoneira capacidade nominal

de 400 l H 0,71 0,23 0,16 0,05

TOTAL Preço por m³ 337,15 100

88309 Pedreiro com encargos

complementares H 0,35 17,04 5,96

88316 Servente com encargos

complementares H 0,85 14,13 12,01

92874

Lançamento com uso de bomba,

adensamento e acabamento de

concreto em

estruturas. Af_12/2015

M3 0,045 23,75 1,07

TOTAL SERVIÇOS DE EXECUÇÃO 19,04

CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI

VÃOS CONCRETO(m³)

ÁREA(M²) VOL./M²

R$/M³ R$/M²

SERVIÇOS/M² Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 0,5 3,9 0,13 337,15 43,22 19,04 62,26 242,831

2.00x3.00 0,7 6 0,12 337,15 39,33 19,04 58,37 350,245

3.00x3.50 1,3 10,5 0,12 337,15 41,74 19,04 60,78 638,215

Page 21: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

21

COMPOSIÇÃO DE AÇO CA-50 PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA ARMADURA CA-50 PARA LAJE MACIÇA

92785

Armação de laje de uma

estrutura convencional de

concreto armado em uma

edificação térrea ou sobrado.

KG Consumo

Unitário

RS

Unitário RS/KG

337 Arame recozido 18 bwg, 1,25 mm

(0,01 kg/m) KG 0,025 11,50 0,288

39017

Espaçador / distanciador circular

com entrada lateral, em plástico,

para vergalhão *4,2 a 12,5* mm,

cobrimento 20 mm

UM 1,333 0,13 0,17

88238 Ajudante de armador com

encargos complementares H 0,0191 12,80 0,25

88245 Armador com encargos

complementares H 0,1168 16,83 1,97

92801 Aço ca-50, diâmetro de 6,3 mm,

utilizado em laje. Af_12/2015 KG 1 5,84 5,84

TOTAL PREÇO/KG ᴓ6.3 8,82

CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI

VÃOS Peso ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 31,5 3,9 8,08 8,82 71,24 277,83

2.00x3.00 43,5 6 7,25 8,82 63,95 383,67

3.00x3.50 74 10,5 7,05 8,82 62,16 652,68

R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE MACIÇA

VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO

1.30x3.00 190,52 748,75

2.00x3.00 179,34 1076,07

3.00x3.50 179,96 1861,10

Page 22: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

22

COMPOSIÇÃO DA LAJE TRELIÇADA

COMPOSIÇÃO DE CUSTO DA LAJE TRELIÇADA (M²)

74202/2

Laje pré-moldada beta 12

p/3,5kn/m2 incl. vigotas tijolos

armadura negativa

capeamento 4cm concreto

25mpa escoramento materiais e

mão de obra.

M² Consumo

Unitário

RS

Unitário RS/M²

R$/(INSUMOS OU

SERVIÇOS) %

92801

Corte e dobra de aço ca-50,

diâmetro de 6,3 mm, utilizado

em laje. Af_12/2015

KG 1 5,84 5,84

69,84 61,44

Comp.

Prop.

Laje pre-moldada convencional

(eps + vigotas) para piso,

unidirecional,

sobrecarga 300 kg/m2 vao ate

3,50 m - tr08634 (sem

colocacao)

M² 1 64 64

4491

Tabua madeira 2a qualidade 2,5

x 30,0cm (1 x 12") nao

aparelhada

M 0,3 12,64 3,79

9,45 8,31 5075

Prego de aco polido com cabeca

18 x 30 (2 3/4 x 10) KG 0,02 10,20 0,204

88239 Ajudante de carpinteiro com

encargos complementares H 0,16 14,03 2,24

88262 Carpinteiro de formas com

encargos complementares H 0,19 16,94 3,22

88309 Pedreiro com encargos

complementares H 0,35 17,04 5,96

34,38 30,25

88316 Servente com encargos

complementares H 0,85 14,13 12,01

92874

Lançamento com uso de bomba,

adensamento e acabamento de

concreto em

estruturas. Af_12/2015

M3 0,045 23,75 1,07

94971

Concreto fck = 25mpa, traço

1:2,3:2,7 (cimento/ areia média/

brita 1) - preparo

mecânico com betoneira 600 l.

Af_07/2016

M3 0,045 340,87 15,34

113,67 100

LAJE TRELIÇADA

CUSTO TOTAL DE FÔRMA POR VÃO – LAJE TRELIÇADA - SINAPI

VÃOS ÁREA(M²) R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 3,9 9,5 36,86

2.00x3.00 6 9,5 56,70

3.00x3.50 10,5 9,5 99,23

Page 23: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

23

CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA - SINAPI

VÃOS

CONCRETO

(m³) ÁREA(M²)

Conc./M²

R$/M³

(Concreto)

R$/M²

Conc. SERVIÇOS/M²

Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 0,2 3,9 0,05 340,87 17,48 19,04 36,52 142,43

2.00x3.00 0,3 6 0,05 340,87 17,04 19,04 36,08 216,501

3.00x3.50 0,6 11 0,06 340,87 19,48 19,04 38,52 404,442

CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO – LAJE TRELIÇADA - SINAPI

VÃOS Peso

ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG KG/M² TR08634(M²)

Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 7 3,9 1,79 5,84 10,48 64 74,48 290,48

2.00x3.00 7 6 1,17 5,84 6,81 64 70,81 424,88

3.00x3.50 10 11 0,95 5,84 5,56 64 69,56 730,4

R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE TRELIÇADA

VÃOS R$ TOTAL/

M² R$ TOTAL/VÃO

1.30x3.00 120,45 469,77

2.00x3.00 116,35 698,08

3.00x3.50 117,53 1234,07

Page 24: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

24

APÊNDICE B – PLANILHAS ORÇAMENTARIAS COMPOSIÇÃO PRÓPRIA

COMPOSIÇÃO DE FÔRMAS PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE FORMAS PARA A LAJE MACIÇA M²

92507

Montagem e desmontagem de fôrma

de laje maciça com área média menor

ou igual a 20 m², pé-direito duplo, em

chapa de madeira compensada

resinada, 2 utilizações. Af_12/2015

M² Consumo

unitário

R$

unitário R$/M² %

2692 Desmoldante protetor para formas de

madeira L 0,01 45 0,45 0,82

40270 Escoramento metálico com regulagem M 0,021 5 0,11 0,19

40291 Locação de torre metálica, diagonais,

sapatas e forcados MES 0,035 14 0,49 0,89

88239 Ajudante de carpinteiro com encargos

complementares H 0,234 10 2,34 4,26

88262 Carpinteiro de formas com encargos

complementares H 1,28 15 19,2 34,97

92267

Fôrma para lajes, em chapa de madeira

compensada resinada, e = 17 mm.

Af_12/2015

M2 0,577 56 32,31 58,86

TOTAL POR/M² 54,90 100,00

CUSTO TOTAL DE FÔRMA POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA

VÃOS FÔRMA M² R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 4 54,9 219,6

2.00x3.00 6 54,9 329,4

3.00x3.50 10 54,9 549,00

Page 25: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

25

COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA M³

94965+

COMP.

PROP.

Concreto fck = 25mpa, traço

1:2,3:2,7 (cimento/ areia média/

brita 1) - preparo mecânico com

betoneira 400 l. Af_07/2016 +

lançamento e acabamento

M³ Consumi

Unitário

RS

Unitário

RS

Total/M³ %

370

Areia media - posto

jazida/fornecedor (retirado na

jazida, sem transporte)

M3 0,751 70 52,57 16,71

1379 Cimento portland composto cp ii-

32 KG 362,66 28 189,28 60,17

4721

Pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm)

posto pedreira/fornecedor, sem

frete

M3 0,593 57 33,8 10,75

88316 Servente com encargos

complementares H 2,31 10 23,1 7,34

88377 Betoneira capacidade nominal de

400 l H 1,46 7,5 10,95 3,48

88830 Vibrador de imersão c/ motor

elétrico H 0,75 6,25 4,69 1,49

88831 Betoneira capacidade nominal de

400 l H 0,71 0,23 0,16 0,05

TOTAL Preço por m³ do concreto 314,55 100,00

88309 Pedreiro com encargos

complementares H 0,35 15 5,25

88316 Servente com encargos

complementares H 0,85 10 8,5

92874 Lançamento com uso de bomba e

adensamento. M3 0,045 25 1.125

TOTAL SERVIÇOS DE EXECUÇÃO 14,88

CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA

VÃOS CONCRETO(m³)

ÁREA(M²) VOL./M²

R$/M³ R$/M²

SERVIÇOS/M² Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 0,5 3,9 0,13 314,55 40,33 14,88 55,21 215,307

2.00x3.00 0,7 6 0,12 314,55 36,70 14,88 51,58 309,465

3.00x3.50 1,3 10,5 0,12 314,55 38,94 14,88 53,82 565,155

Page 26: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

26

COMPOSIÇÃO DE AÇO CA-50 PARA LAJE MACIÇA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA ARMADURA CA-50 PARA LAJE MACIÇA (M²)

92785

Armação de laje de uma

estrutura convencional de

concreto armado em uma

edificação térrea ou sobrado.

KG Consumo

Unitário

RS

Unitário RS/KG

337 Arame recozido 18 bwg, 1,25 mm

(0,01 kg/m) KG 0,025 9 0,225

39017

Espaçador / distanciador circular

com entrada lateral, em plástico,

para vergalhão *4,2 a 12,5* mm,

cobrimento 20 mm

UM 1.333 0,4 0,533

88238 Ajudante de armador com

encargos complementares H 0,0191 10 0,191

88245 Armador com encargos

complementares H 0,1168 17 1,99

92801 Aço ca-50, diâmetro de 6,3 mm,

utilizado em laje. Af_12/2015 KG 1 4,75 4,75

TOTAL PREÇO/KG ᴓ6.3 7,69

CUSTO UNITÁRIO DE AÇO POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA

VÃOS Peso ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 31,5 3,9 8,08 7,69 62,11 242,24

2.00x3.00 43,5 6 7,25 7,69 55,75 334,52

3.00x3.50 74 10,5 7,05 7,69 54,20 569,06

R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE MACIÇA

VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO

1.30x3.00 172,22 677,14

2.00x3.00 162,23 973,38

3.00x3.50 162,92 1683,22

Page 27: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

27

COMPOSIÇÃO DA LAJE TRELIÇADA

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA LAJE TRELIÇADA M²

74202/2

Laje pré-moldado beta 12

p/3,5kn/m2 incl vigotas tijolos

armadura negativa

capeamento 4cm concreto 25mpa

escoramento materiais e mão de

obra.

M² Consumo

Unitário

RS

Unitário RS/M²

R$/(INSUMOS

OU

SERVIÇOS)

%

92801

Corte e dobra de aço ca-50, diâmetro

de 6,3 mm, utilizado em laje.

Af_12/2015

KG 1 4,75 4,75

68,75 62,36

Comp.

Prop.

Laje pre-moldada convencional (eps

+ vigotas) para piso, unidirecional,

sobrecarga 300 kg/m2 vao ate 3,50 m

- tr08634 + frete e impostos (sem

colocacao)

M² 1 64 64

4491 Tabua madeira 2a qualidade 2,5 x

30,0cm (1 x 12") nao aparelhada M 0,3 26 7,8

12,47 11,31

5075 Prego de aco polido com cabeca 18 x

30 (2 3/4 x 10) KG 0,02 11 0,22

88239 Ajudante de carpinteiro com encargos

complementares H 0,16 10 1,6

88262 Carpinteiro de formas com encargos

complementares H 0,19 15 2,85

88309 Pedreiro com encargos

complementares H 0,35 15 5,25

29,03 26,33

88316 Servente com encargos

complementares H 0,85 10 8,5

92874

Lançamento com uso de bomba,

adensamento e acabamento de

concreto em

estruturas. Af_12/2015

M3 0,045 25 1,13

94971 Concreto fck = 25mpa, traço 1:2,3:2,7

- palmeirópolis M3 0,045 314,55 14,15

110,25 100,00

LAJE TRELIÇADA

CUSTO TOAL DE FÔRMA POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓRPIA

VÃOS ÁREA(M²) R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 3,9 12 48,63

2.00x3.00 6 12 74,82

3.00x3.50 10,5 12 130,94

Page 28: ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois a colocação das armaduras e a instalação

28

CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓPRIA

VÃOS

CONCRETO

(m³)

ÁREA

(M²) Conc./M²

R$/M³

(Concreto)

R$/M²

Conc. SERVIÇOS/M²

Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 0,2 3,9 0,05 314,55 16,13 19,04 35,17 137,166

2.00x3.00 0,3 6 0,05 314,55 15,73 19,04 34,77 208,605

3.00x3.50 0,6 11 0,06 314,55 17,97 19,04 37,01 388,65

CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓPRIA

VÃOS Peso

ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG KG/M² TR08634(M²)

Total

R$/M² R$/VÃO

1.30x3.00 7 3,9 1,79 4,75 8,53 64 72,53 282,85

2.00x3.00 7 6 1,17 4,75 5,54 64 69,54 417,25

3.00x3.50 10 11 0,95 4,75 4,52 64 68,52 719,5

R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE TRELIÇADA

VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO

1.30x3.00 120,17 468,65

2.00x3.00 116,78 700,68

3.00x3.50 118,01 1239,09