ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE … · baseadas na NBR 6118:2007 partindo da...
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ESTUDO COMPARATIVO DA VIABILIDADE ECONÔMICA ENTRE LAJE
MACIÇA E LAJE TRELIÇADA.
COMPARATIVE STUDY OF THE ECONOMIC VIABILITY BETWEEN
MASSAGE LAJE AND TRELIÇADA SLAVE.
Vitor Gonçalves Araújo1.
Michael Vinicius Martins Caldeira2.
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo analisar e comparar os custos entre o sistema estrutural
convencional de laje maciça e o sistema estrutural de laje treliçada com uso de EPS (poliestireno).
O trabalho inicialmente apresenta conceitos básicos sobre o tema e uma revisão bibliográfica que
aborda os critérios de projetos, as características e as particularidades dos sistemas adotados. Em
seguida, faz-se o lançamento e análise da estrutura para os sistemas estruturais escolhidos,
obtendo-se os quantitativos de materiais, os quais formam os índices definidos para comparação.
Foram comparados os custos totais obtidos por meio de composições de preços chegando-se a um
valor total para cada tipologia adotada. Para isso, foram adotados três diferentes tipos de vãos
para cada tipo de laje como objeto de análise, assim efetuados cálculos com auxílio de software
para ambos sistemas estruturais. E por fim feita análise orçamental comparativa com base nos
custos unitários de cada alternativa levando em consideração os materiais, mão de obra e
equipamentos necessários, na cidade de Palmeirópolis – TO. Com isso, chegou-se à conclusão
que o método estrutural de laje treliçada se apresenta mais rentável para a região quando
comparada ao método estrutural de laje maciça.
Palavras-chave: Materiais; Economia; Sistema estrutural; Construção civil; Custo
Benefício.
ABSTRACT
The present study aims to analyze and compare the costs between the conventional structural
system of solid slab and the structural system of slab with use of EPS (polystyrene). The work
initially presents basic concepts on the subject and a bibliographical revision that addresses the
criteria of projects, the characteristics and peculiarities of the systems adopted. Next, the structure
is launched and analyzed for the chosen structural systems, obtaining the quantitative materials,
which form the indices defined for comparison. The total costs obtained through price
compositions were compared to a total value for each typology adopted. For this, three different
types of spans were adopted for each type of slab as object of analysis, thus calculations were
performed using software for both structural systems. Finally, a comparative budget analysis was
performed based on the unit costs of each alternative taking into account the materials, labor and
equipment required, in the city of Palmeirópolis - TO. With this, it was concluded that the
1 Graduado em Engenharia Civil, Universidade de Gurupi/UnirG, Tocantins, Brasil.
E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Civil. Esp. em estruturas e fundações. Docente da Universidade de Gurupi/UnirG,
Tocantins, Brasil.
E-mail: [email protected]
2
structural method of lattice slab is more profitable for the region when compared to the structural
method of massive slab.
Keywords: Materials; Economy; Structural system; Construction; Cost benefit.
1. INTRODUÇÃO
Os estudos na construção civil vem mostrando o quão a mesma está evoluindo
com o passar dos anos, portanto, novos métodos construtivos e diversos tipos de materiais
estão sendo utilizados para que se tenha melhor desempenho estrutural e menor custo,
sendo necessário estudos detalhados comparando a viabilidade técnica e econômica para
utilização do melhor método estrutural dentro do menor custo possível, que é sempre o
alvo dos investidores da construção civil.
Segundo Spohr (2008), a busca por opções mais econômicas que as usualmente
utilizadas, se tornou algo preocupante para os construtores devido a evolução do mercado
imobiliário. Uma vez que as estruturas são construídas em menores vãos, em relação aos
atuais, e expostos apenas a cargas distribuídas, o uso das lajes maciças não apresentavam
e nem ameaçavam a edificação em maiores problemas. Porém, com o passar do tempo,
os vãos cresceram e as alvenarias foram sendo apoiadas diretamente sobre as lajes
fazendo com que as mesmas necessitassem de espessuras maiores que tinham como
consequência um valor não tão econômico.
Pinheiro (2007) afirma que há cerca de trinta anos atrás os construtores que
almejavam construir com laje pré-moldada treliçada não tinham disponibilidade de
literaturas para desenvolverem seus projetos. No máximo eram disponibilizados a eles
catálogos de fabricantes com pouquíssimo conteúdo técnico para se orientarem, mesmo
eles tentando informar os procedimentos a serem usados na execução, ainda assim não
era o suficiente para se ter resultados positivos. Alguns anos depois, surgiram novos
sistemas estruturais, tais como lajes nervuradas, pré-moldadas, protendidas, entre outras.
O progresso do processo construtivo começa pela qualidade dos projetos, e entre
os projetos elaborados para a construção civil, destaca-se o estrutural. De acordo com
Costa (1997), este, responde pela etapa de maior representatividade no custo total da
construção (15% a 20%). Justifica-se então um estudo prévio para a escolha do sistema
estrutural a ser adotado, pois sabe-se que uma redução de 10% no custo da estrutura pode
representar, no custo total, uma diminuição de 2%. Em termos práticos, 2% do custo total
3
corresponde à execução de toda etapa de pintura ou a todos os serviços de movimento de
terra, soleiras, rodapés, peitoris e coberta juntos.
Lopes e Bono (2013), Caio (2014) e Souza e Lopes (2016) discutem as diferenças
quanto a viabilidade econômica e desempenho estrutural referente a utilização de
diferentes tipos de lajes em pavimentos tipo, tendo a necessidade de uma análise global
com as demais estruturas, referentes a cálculos de vento, pórticos etc, obtendo-se diversos
resultados quanto ao desempenho de cada uma.
Após a definição do projeto arquitetônico e complementares é necessário definir
qual o sistema estrutural de lajes será utilizado, assim surgem dúvidas de qual terá o
menor custo e melhor desempenho, pois, pensando nisto que o projetista da edificação
define o tipo de laje a ser executada, sabendo-se que cada obra tem características
arquitetônicas particulares, dificultando a utilização de um modelo padrão.
Com isto, qual o melhor sistema estrutural tratando-se de laje maciça e laje
treliçada, para se aplicar em um sobrado residencial na cidade de Palmeirópolis- TO?
Buscando trazer resultados positivos para auxiliar nas decisões referentes à utilização
destes modelos estruturais em obras de pequeno e médio porte, as quais predominam na
região sul do Tocantins.
De modo a responder essa questão, comparou-se neste estudo a viabilidade
financeira entre laje maciça e laje treliçada com uso de EPS (polietileno expandido), a
fim de mostrar qual o melhor sistema buscando um menor custo benefício para a execução
de vãos de lajes padrões na cidade de Palmeirópolis -TO. Sendo verificado qual o tipo de
laje possuí menor consumo de materiais e assim criar métodos para que seja possível ter
uma comparação simplificada de todos os materiais e mão de obra, que foram orçados
pela tabela SINAP (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil) e nas empresas da região.
Neste estudo, é apresentada uma noção de conhecimento sobre as diferenças dos
dois tipos de processo construtivo (laje maciça e laje treliçada) e suas vantagens e
desvantagens, o histórico dos tipos de laje focados pelo estudo e uma análise da tomada
de decisão do tipo de laje a se executar na obra.
Não se pretende indicar uma solução ideal, mas apresentar resultados para projetos
similares e demonstrar a viabilidade deste tipo de estudo, dispondo de análise em software
específico para cálculos estruturais, detalhamento e orçamento dos projetos.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
Para Araújo (2014b), as lajes são estruturas que servem para atender a diversas
cargas provenientes do uso da construção (pessoas, móveis e equipamentos), que nelas
são aplicadas e que possuem como finalidade transmitir estas cargas para as vigas que a
sustenta, e destas para os pilares e que a partir destes o carregamento é transmitido para
as fundações. Ele ainda afirma que estas lajes são elementos planos bidimensionais, onde
a sua espessura (h) é sempre inferior às suas outras duas dimensões (lx e ly), solicitadas
por cargas perpendiculares ao seu plano médio, como mostra na Figura 1.
Figura 1 - Carregamento das lajes em geral
Fonte: Araújo (2014b)
De acordo com Dorneles (2014), as lajes podem ser classificadas em diversas
formas, podendo ser devido a sua natureza, o seu tipo de vinculação (apoio), tipo de apoio,
porém, na grande maioria das vezes elas são divididas em dois grandes grupos que
consideram o processo de fabricação, como: lajes moldadas in loco e lajes pré-moldadas,
onde a pré-fabricação pode ser parcial ou total. Brandalise e Wessling (2015), afirmam
que as lajes possuem diferenças na execução, no isolamento acústico, isolamento térmico,
deformações e maneira de transmissão das cargas para a estrutura.
2.1 LAJES MACIÇAS
Para Araújo (2014b), as lajes maciças de concreto armado (moldadas in loco), em
geral, são as mais utilizadas e empregadas na construção civil, isso se dá pela sua
facilidade no método de cálculo assim como no processo de execução da mesma. Sendo
ela mais utilizada quando não há necessidade de vencer grandes vãos em decorrência do
seu grande consumo de concreto e elevado peso próprio.
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Brandalise e Wessling (2015), citam que os tipos mais usuais de lajes maciças de
concreto armada são: lajes maciças simples, lajes tipo cogumelo, lajes mistas, lajes
nervuradas e lajes de fundação.
Os apoios encontrados nas lajes podem ser constituídos por vigas ou por
alvenarias, sendo este o tipo de laje predominante nos edifícios residenciais onde os vãos
são relativamente pequenos, afirma Araújo (2014b), comumente as lajes maciças são
utilizadas nos pisos dos edifícios de concreto armado, porém, quando projetadas para
vencer grandes vãos, essas lajes demandam espessuras tão grandes que a maior parte do
carregamento passa a ser constituído por seu peso próprio, o que torna essa solução não
mais viável, em se tratando de volume e valor a ser aplicado na construção. A Figura 2
apresenta detalhamento de laje maciça de espessura uniforme, apoiadas em seu contorno.
Figura 2 - Detalhamento de laje maciça
Fonte: Araújo (2014b)
Sobre as lajes expostas na Figura 2, algumas vantagens e desvantagens são
abordadas por Dorneles (2014), sendo como vantagem o elevado número de vigas que
acaba por definir pórticos, que proporcionam a propriedade de chapa e auxilia o processo
de contraventamento; possui desempenho satisfatório na redistribuição de esforços e a
não necessidade de mão-de-obra qualificada devido a sua simplicidade, e como
desvantagem o elevado consumo de concreto, que pode apresentar de 50% até 2/3 do
concreto usado globalmente, o elevado peso próprio que induz maiores reações, elevado
gasto de fôrmas, elevada propagação de ruídos entre pavimentos e elevados custos em
comparação a lajes com preenchimentos de materiais alternativos.
A execução deste tipo de laje pode ser dividida basicamente em algumas etapas
baseadas na NBR 6118:2007 partindo da confecção da forma de madeira e escoras, depois
a colocação das armaduras e a instalação de caixas, tubos e eletrodutos, após isto o
concreto é preparado, lançado, adensado, cumprido o modo e o tempo de cura
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estabelecido também pela norma, e assim, por fim, são retiradas as fôrmas e escoras, de
acordo com Brandalise e Wessling (2015).
A NBR 6118 (2014) também determina que este tipo de laje deve respeitar limites
mínimos para a espessura como 8 cm, para se evitar o aparecimento de fissuras na
presença de eletrodutos ou caixas de distribuição embutidas na laje, 5 cm para lajes de
cobertura não em balanço, 7 cm para lajes de piso ou de coberturas em balanço, 10 cm
para lajes que suportam veículos de peso total menor ou igual a 30 KN e 12 cm em lajes
que suportem veículos de peso total maior que 30 KN. Desta forma, não são aconselhadas
lajes maciças de concreto armado com valores mínimos de 5 cm e 7 cm.
2.2 LAJE TRELIÇADA
A NBR 14859-1 (2016) define laje treliçada, como sendo constituídas por
concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da
estrutura ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle de
qualidade, além disso englobam total ou parcialmente a armadura inferior de tração,
integrando parcialmente a seção de concreto da nervura longitudinal.
Constituída por um fio superior (banzo superior), sendo armadura de compressão
na montagem e concretagem da laje treliçada, pode auxiliar na resistência ao momento
fletor negativo; dois fios inferiores (banzo inferior) que resistem às trações decorrentes
do momento fletor positivo; as diagonais ou sinusóides, que, auxiliam como armadura
resistente às forças cortantes, quando altas, servem para promover uma perfeita coesão
ou aderência entre o concreto pré-moldado da vigota e o concreto do capeamento
(moldado "in loco"), segundo Manual Técnico Lajes Treliçadas (2019).
A Figura 3 demonstra detalhadamente este sistema.
Figura 3 - Esquema de laje treliçada
Fonte: FK comércio (2019?)
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As armações presentes nas treliças têm função de resistirem a tração banzo
inferior, e a compressão banzo superior, quando a linha neutra estiver estre os banzos, e
servir de base para os apoios dos elementos (EPS), cita Silva (2012), que por sua vez, as
diagonais proporcionam grande rigidez aos elementos de enchimento e facilitam as
condições de transporte e manuseio.
De acordo com SILVA (2012, pg. 18),
“O sistema de lajes pré-fabricadas apresenta baixa perda de materiais
durante a fase de montagem devido os elementos industrializados
utilizados. O sistema ainda apresenta uma grande versatilidade nas suas
aplicações, usuais em pavimentos de diversos fins. Em edificações
residenciais e comerciais (casas térreas, sobrados, pequenos edifícios,
galpões etc.), onde os vãos são pequenos ou médios, estas lajes resultam
em arranjos considerados simples, sendo soluções econômicas, seguras,
de simples construção e cujo desempenho estrutural e satisfatório.”
Para Melo (2004), sistemas estruturais baseados em lajes pré-fabricadas
minimizam o uso de fôrmas de madeira na obra, pois dentre suas vantagens estão a grande
diminuição da mão de obra na execução, a melhora no sistema de vibração das peças,
uma rapidez na montagem assim como redução das perdas de concreto.
Em geral, as lajes nervuradas exigem uma espessura total “h” cerca de 50%
superior à que seria para as lajes maciças. Entretanto, o peso próprio da laje nervurada é
inferior ao da laje maciça, resultando em uma solução mais econômica para vãos acima
de 8 metros, aproximadamente, afirma Araújo (2014d).
A Figura 4 presente no Manual Técnico de Lajes Treliçadas (2018) demostra os
três modelos de materiais inertes para os elementos de enchimento, sendo uma sequência
onde demonstra o modelo mais comum sendo lajota cerâmica, o modelo EPS (polietileno
expandido) e o modelo tipo caixão perdido feito de madeira, respectivamente nesta ordem
demonstrado em figura.
8
Figura 4 - Modelo de material inerte e suas dimensões
Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas (2019?)
Ferreira (2015), cita que as lajes com enchimento de material inerte diminuem a
necessidade de escoramento e de formas, tem maior facilidade de execução, reduzem o
custo da estrutura, e que uma vez posicionadas produzem uma plataforma de trabalho
mais segura, podem ser reforçadas com armadura adicional as lajes com maiores
solicitações, reduz o tempo de execução das lajes. Porém, o custo deste tipo de laje é
aumentado quando não devidamente planejado e compatibilizado com os demais métodos
construtivos, a necessidade de reservar uma área no canteiro para estocagem dos
elementos pré-fabricados e a limitação de transporte, apresentam valores de
deslocamentos maiores que em lajes maciças.
3. METODOLOGIA
Para obtenção de um estudo comparativo da viabilidade financeira entre laje
maciça e laje treliçada, faz-se necessário conhecer o que será executado, bem como as
medidas dos vãos de laje e assim então prosseguir para etapa de cálculos. Desta forma,
foram padronizadas dimensões mínimas para pilares, vigas e lajes, seguindo as
recomendações da NBR 6118:2014, como também adotados vãos mínimos e máximos
para as lajes, considerando a flecha limite, e em seguida lançados no software CAD/TQS
específico para cálculos estruturais de concreto armado, protendido e alvenaria estrutural.
Os resultados obtidos no programa CAD/TQS possibilitaram a elaboração de um
orçamento que seguiu as recomendações de valores da planilha SINAPI – Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil e outro feito com base
valores de materiais e serviços da região Sul do Tocantins.
Na primeira etapa do estudo, foram padronizadas três dimensões de vãos para
elaboração de projeto estrutural, bem como, cálculos de quantitativo de material e
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orçamento para os dois tipos de sistemas estruturais, sendo assim seis vãos laje ao todo.
A escolha destas dimensões de vãos partiu do critério da carga de uso da edificação, sendo
para um sobrado residencial, com dimensões padrões de 1.3mx3m, 2mx3m e 3mx3.5m.
As espessuras das lajes maciças e treliçadas foram de 12cm.
Foram escolhidos como valores para carga principal/permanente de uso da
edificação 0.15 tf/m² e para carga acidental 0.15 tf/m², cargas estas para um sobrado
residencial, seguindo recomendações da NBR 6120/1980 – Cargas para o Cálculo de
Estruturas de Edificações, tornando-os uma opção viável para o estudo, pois as mesmas
interferem diretamente nas dimensões adotadas. As dimensões usadas para vigas e pilares
foram 14x26cm e para lajes maciças e lajes treliçadas uma espessura de 12cm, dimensões
mínimas definidas com base recomendações da NBR 6118/2014. Lembrando que todo o
orçamento do estudo levou em consideração somente os quantitativos de lajes.
Após definição dos elementos estruturais e suas dimensões, foram então lançados
no software CAD/TQS, uma ferramenta de cálculos para análise e detalhamento para a
elaboração de projetos de estruturas de concreto armado, protendido e em alvenaria
estrutural. Sendo que, tanto para as lajes maciças como para as lajes treliçadas, foram
lançados todos os vãos individualmente, com intuito de se obter o consumo de materiais
de cada vão de laje e também se ter uma análise referente ao critério de flechas a partir
do que recomenda a NBR 6118 (2014) sobre a flecha limite ser maior que a flecha de
projeto, assim, dada por L/250.
Para cada tipo de laje, foram coletados os dados referentes as áreas dos vãos
conforme o projeto de formas adquiridos do projeto estrutural, para então ser
quantificados os volumes de concreto, quantidade de escoras, formas e aço a serem
utilizados. Assim então, coletados os resultados equivalentes ao quantitativo de materiais,
através do resumo estrutural e do resumo de plantas e materiais, presente no item “resumo
estrutural” do Software CAD/TQS, considerando a área de aço adotada pelo método
simplificado do programa.
Todas as flechas foram avaliadas seguindo a análise estrutural do software, Grelha
– TQS, utilizado para calcular o processo de determinação de flechas dos diversos tipos
de lajes, sendo que para as lajes maciças é avaliado o processo de Grelha não-linear e
para as lajes treliçadas é utilizado o processo de Grelha linear.
Como o presente trabalho tem como foco o município de Palmeirópolis-TO, os
custos foram elaborados em dois modelos de orçamentos, sendo um fundamentado na
tabela SINAPI MARÇO/2019 - desonerada, utilizada em orçamentos de obras, mantida
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pela Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, que informa os custos e índices da
Construção Civil no Brasil e por sua vez é composta pelas tabelas de Insumos,
Composição Analítica e Composição Sintética, todas desoneradas, e o outro orçamento
foi desenvolvido por tabelas de composições próprias, assim, orçados insumos e serviços
em empresas do município e da região Sul do Tocantins com a pretensão de se obter um
valor similar com os custos reais da obra e os estipulados pelas tabelas SINAPI.
Para as lajes maciças, a composição feita através da tabela SINAPI e de
composição própria, foram elaboradas segundo a utilização de fôrmas, concreto e
armadura demonstradas no Apêndice A e B, respectivamente. As composições das
parcelas de fôrmas são apresentadas em reais por metro quadrado. As composições de
concreto são dadas em reais por metros cúbicos, porém foram necessárias conversões para
reais por metro quadrado. Para as parcelas de armaduras utilizou-se o aço CA-50, onde
as tabelas fornecem os valores em reais por quilograma convertidos para reais por metros
quadrados através da divisão dos pesos de aço de cada laje pelas suas metragens
quadradas.
Para a composição das lajes treliçadas, de ambos os orçamentos, foi necessário
apenas uma tabela contendo os insumos e serviços utilizados na execução destas,
apresentada também no Apêndice A para o orçamento de composição de acordo a planilha
SINAPI e Apêndice B para o orçamento de composição própria. Levando-se em conta a
divisão dos elementos necessários como formas (vigotas pré-moldadas e escoramentos),
concreto, e armadura (malhas de reforço).
Para chegar-se ao custo unitário por metro quadrado final das lajes maciças e
treliçadas, foram somados os valores das três parcelas referentes a composição de fôrmas,
composição de armaduras e composição de concreto, sendo os custos referentes a laje
maciça – SINAPI, demonstrados pela Figura 5, os custos referentes a laje treliçada –
SINAPI demonstrados na Figura 6, os custos referentes a laje maciça – Comp. Própria
demonstrados pela Figura 7 e os custos referentes a laje treliçada – Comp. Própria
demonstrados na Figura 8. Após isso foi elaborada comparação entre os valores finais
adquiridos de ambos os sistemas estruturais adotados.
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Figura 5 – Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Maciça - SINAPI
Fonte: Próprio Autor.
Figura 6 – Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Treliçada – SINAPI
Fonte: Próprio Autor.
Figura 7 - Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Maciça – Comp. Própria
Fonte: Próprio Autor
228.08
342.12
570.2
242.83
350.25
638.22
277.83
383.67
652.68
0
100
200
300
400
500
600
700
Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
RS/
M²
Forma Concreto Aço
36.86 56.799.23
142.43216.5
404.44
290.48
424.88
730.4
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
RS/
M²
Forma Concreto Aço
219.6
329.4
549
215.31
309.47
565.16
242.24
334.52
569.06
0
100
200
300
400
500
600
Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
RS/
M²
Forma Concreto Aço
12
Figura 8 - Composição de fôrmas, concreto e aço – Laje Treliçada – Comp. Própria
Fonte: Próprio Autor.
Após elaborado o consumo unitário final por metro quadrado de cada insumo e
serviço a ser prestado na execução das lajes maciças e treliçadas referente ao consumo de
formas, concreto e aço, foi feita a comparação de ambas as tipologias de sistemas
estruturais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Antes que se fizesse a análise orçamental do estudo, os dados padronizados para
lançamento em programa foram conferidos e obteve-se êxito e aceite quanto aos
resultados do método simplificado do programa CAD/TQS no projeto estrutural, por ser
uma análise seguindo dimensões mínimas de norma.
Para o orçamento realizado conforme a planilha SINAPI foram somados os
valores finais das parcelas de fôrmas, concreto e aço, tanto para as dimensões de vãos em
laje maciça, demonstrados na Figura 9, como para os vãos dimensionados em laje
treliçada, demonstrados na Figura 10.
48.63 74.82130.94137.17
208.61
388.65
282.85
417.25
719.5
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Vão 1 (1.3x3) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
RS/
M²
Forma Concreto Aço
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Figura 9 – Custo total por vão – Laje maciça - SINAPI
Fonte: Próprio Autor
Figura 10 - Custo total por vão - Laje treliçada – SINAPI
Fonte: Próprio Autor
Para o orçamento realizado conforme composição própria também foram somados
os valores finais das parcelas de fôrmas, concreto e aço, tanto para as dimensões de vãos
em laje maciça, demonstrados na Figura 11, como para os vãos dimensionados em laje
treliçada, demonstrados na Figura 12.
748.74
1076.04
1861.1
0
500
1000
1500
2000
GERAL
RS
/M²
LAJE MACIÇA
Vão 1 (1.3x3.0) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
469.77
698.08
1234.07
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
GERAL
RS/
M²
Título do Gráfico
Vão 1 (1.3x3.0) Vão 2 (2.0x3.0) Vão 3 (3.0x3.5)
14
Figura 11 - Custo total por vão – Laje maciça - Comp. Própria
Fonte: Próprio Autor
Figura 12 - Custo total por vão – Laje treliçada - Comp. Própria
Fonte: Próprio Autor
Fazendo-se pôr fim a comparação dos orçamentos mais rentáveis para laje maciça
e laje treliçada, orçados conforma planilha SINAPI, na Figura 13, e composição própria
na Figura 14.
Figura 13 - comparativo de custos laje maciça x laje treliçada – SINAPI
Fonte: Próprio Autor
677.15973.39
1683.22
0
500
1000
1500
2000
GERAL
RS
/M²
LAJE MACIÇA
Vão 1 Vão 2 Vão 3
468.65700.68
1239.09
0
500
1000
1500
GERAL
RS
/M²
LAJE TRELIÇADA
Vão 1 Vão 2 Vão 3
748.75469.77
1076.07
698.08
1861.1
1234.07
0
500
1000
1500
2000
LAJE MACIÇA LAJE TRELIÇADA
RS
/M²
LAJE MACIÇA X LAJE TRELIÇADA
Vão 1 Vão 2 Vão 3
15
Figura 14 - Comparativo de custos laje maciça x laje treliçada – Composição própria
Fonte: Próprio Autor.
677.14438.65
973.38
700.68
1683.22
1239.09
0
500
1000
1500
2000
LAJE MACIÇA LAJE TRELIÇADA
RS
/M²
LAJE MACIÇA X LAJE TRELIÇADA
Vão 1 Vão 2 Vão 3
16
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo detalhou a viabilidade financeira das lajes maciças e treliçadas, em
decorrência das residências do município de Palmeirópolis - TO serem executadas
somente com lajes maciças, mostrando necessário a demonstração detalhada de toda parte
do orçamento de insumos e serviços para execução das duas tipologias de lajes para que
os resultados aqui presentes, quando constatados servirem de base para futuras
construções, ajudando nas decisões de um proprietário indeciso e a um projetista que não
tenha tanto conhecimento do mercado local.
A elaboração das planilhas de composição de custo com os dados obtidos no
comércio local do município apresentou diferenças da composição SINAPI, que podem
ser atribuídas as diferenças de custos dos insumos considerados para as composições.
Mesmo assim observa-se um maior custo na laje maciça em ambas as composições.
Com base nos resultados obtidos das tabelas Sinapi, foi observado que a laje
maciça tem um custo mais elevado em relação a laje treliçada quando comparados valores
apenas de laje, não levando em consideração a estrutura global da obra. Um fator também
a se considerar seria o tempo envolvido em realizar ambos os tipos de lajes, porém não
foi explanado nessa pesquisa a influência destes fatos no custo da obra, deixando assim
uma possível abertura para pesquisa futura desse custo.
Fica constatado, no fim deste trabalho que ao levar apenas os fatos dos custos, ao
se realizar obras com as dimensões padrões do estudo, no município de Palmeirópolis, no
estado de Tocantins, apenas na parcela da obra que se refere a lajes, os vãos de lajes
treliçadas baseadas na planilha SINAPI apresentaram em média ser 35,36% mais
rentáveis que as lajes maciças.
Já os vãos de lajes treliçadas baseadas nas planilhas de composição própria
apresentaram em média 28,4% mais rentáveis que as lajes maciças. Levando-se em
consideração que mesmo tendo conhecimento que as parcelas de pilares e vigas
influenciam no valor final da obra, a pesquisa abrange apenas a linha de produção para a
execução de lajes, podendo concluir-se que a utilização da laje treliçada proporciona
menor custo na mesma.
Para futuros trabalhos, será deixado duas sugestões, sendo uma para um estudo
quanto a viabilidade financeira de todo projeto estrutural referente aos diferentes
impactos das lajes nas demais estruturas de uma obra de grande ou médio porte e outra
se tratando de um analise de custo de um projeto estrutural pelo método simplificado do
software x método refinado dos resultados do software, uma concepção de engenheiro.
17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, A.T. (1998). Análise de Alternativas Estruturais para edifícios
em concreto armado. 100p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São
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concreto armado. Revista Teoria e Prática na Referências Bibliográficas 359
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ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. v.2. Rio Grande: Editora Dunas, 4. ed.,
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ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. v.4. Rio Grande: Editora Dunas, 4. ed.,
2014d (obra completa em 4 volumes).
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fabricada - requisitos Parte 2: lajes bidirecionais. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-1: laje pré-
fabricada - requisitos. Parte 1: lajes unidirecionais. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14861: laje pré-
fabricada: painel alveolar de concreto protendido: requisitos. Rio de Janeiro:
ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14862: armaduras
treliçadas eletros-soldadas - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6118: Projeto de
Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro, 2014.
BRANDALISE, Guilherme Meurer; WESSLING, Luan Ives. Estudo comparativo de
custo entre laje maciça simples e laje de vigotas pré-fabricadas treliçadas em
edifícios de até quatro pavimentos no município de Pato Branco, Paraná, Brasil.
2015. 103p. TCC – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, 2015.
CAIO, Felipe. Análise comparativa entre sistemas estruturais de lajes maciças e
nervuradas treliçadas. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso.
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armado para uma mesma edificação. Fortaleza. Dissertação (Mestrado) - UFC.
DORNELES, D. M. Lajes na construção civil brasileira: estudo de caso em edifício
residencial em Santa Maria – RS. Trabalho de conclusão de curso – Universidade
Federal de Santa Maria, Santa Maria, 77 p., 2014.
18
FERREIRA, Rafael Martins. Laje nervurada unidirecional com pré-laje treliçada e
elemento de enchimento. 2015. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de
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acesso em 22 abr. 2019.
LOPES, A. F. O.; BONO, G. F. F.; BONO, G. Análise numérica comparativa entre
lajes maciças e nervuradas com diferentes tipos de materiais de enchimento.
Mecánica Computacional, Mendoza, Argentina, v. XXXII, p. 3483 – 3495, 2013.
Manual Técnico de Lajes Treliçadas. Arcelor Mittal, 2019. Disponível em:
<http://longos.arcelormittal.com.br/pdf/produtos/construcao-civil/outros/manual-
tecnico-trelicas.pdf> . Acesso em: 04/02/2017ALBUQUERQUE, A.T. (1998). Análise
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(Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São
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São Carlos. São Carlos, 2007.
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SOUZA, C. G. S; LOPES, R. C. Estudo comparativo entre laje maciça convencional
e lajes nervuradas. 2016.
SPOHR, V. H. Análise comparativa: sistemas estruturais convencionais e
estruturas de lajes nervuradas. Dissertação de mestrado – Universidade Federal de
Santa Maria, UFSM, Santa Maria, 2008.
19
APÊNDICE A – PLANILHAS ORÇAMENTARIAS SINAPI
CUSTO TOTAL DE FÔRMAS POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI
VÃOS FÔRMA M² R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 4 57,02 228,08
2.00x3.00 6 57,02 342,12
3.00x3.50 10 57,02 570,2
COMPOSIÇÃO DE FÔRMAS PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE FORMAS PARA A LAJE MACIÇA (M²)
92507
Montagem e desmontagem de fôrma
de laje maciça com área média menor
ou igual a 20 m², pé-direito duplo, em
chapa de madeira compensada
resinada, 2 utilizações. Af_12/2015
M² Consumo
unitário
R$
unitário R$/M² %
2692
Desmoldante protetor para formas de
madeira, de base oleosa emulsionada em
água
L 0,01 6,49 0,065 0,12
40270
Viga de escoramento h20, de madeira,
peso de 5,00 a 5,20 kg/m, com
extremidades plásticas
M 0,021 43,50 0,914 1,6
40291
Locação de torre metálica completa para
uma carga de 8 tf (80 kn) e pé direito de
6 m, incluindo módulos , diagonais,
sapatas e forcados
MES 0,035 418,61 14,65 25,69
88239 Ajudante de carpinteiro com encargos
complementares H 0,234 14,03 3,28 5,75
88262 Carpinteiro de formas com encargos
complementares H 1,275 16,83 21,46 37,64
92267
Fôrma para lajes, em chapa de madeira
compensada resinada, e = 17 mm.
Af_12/2015
M2 0,577 28,86 16,65 29,2
TOTAL POR/M² 57,02 100
20
COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA (M³)
94965+
COMP.
PROP.
Concreto fck = 25mpa, traço
1:2,3:2,7 (cimento/ areia
média/ brita 1) - preparo
mecânico com betoneira 400
l. Af_07/2016 + lançamento e
acabamento
M³ Consumo
Unitário
RS
Unitário
RS
Total/M³ %
370
Areia media - posto
jazida/fornecedor (retirado na
jazida, sem transporte)
M3 0,751 72,50 54,45 16,15
1379 Cimento portland composto cp
ii-32 KG 364,0 0,52 188,58 55,93
4721
Pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm)
posto pedreira/fornecedor, sem
frete
M3 0,593 74,71 44,3 13,14
88316 Servente com encargos
complementares H 2,31 12,26 28,32 8,4
88377 Betoneira capacidade nominal
de 400 l H 1,46 13,86 20,24 6
88830
Vibrador de imersão c/ motor
elétrico 2hp monofásico
qualquer diam c/ mangote
H 0,75 1,46 1,1 0,33
88831 Betoneira capacidade nominal
de 400 l H 0,71 0,23 0,16 0,05
TOTAL Preço por m³ 337,15 100
88309 Pedreiro com encargos
complementares H 0,35 17,04 5,96
88316 Servente com encargos
complementares H 0,85 14,13 12,01
92874
Lançamento com uso de bomba,
adensamento e acabamento de
concreto em
estruturas. Af_12/2015
M3 0,045 23,75 1,07
TOTAL SERVIÇOS DE EXECUÇÃO 19,04
CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI
VÃOS CONCRETO(m³)
ÁREA(M²) VOL./M²
R$/M³ R$/M²
SERVIÇOS/M² Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 0,5 3,9 0,13 337,15 43,22 19,04 62,26 242,831
2.00x3.00 0,7 6 0,12 337,15 39,33 19,04 58,37 350,245
3.00x3.50 1,3 10,5 0,12 337,15 41,74 19,04 60,78 638,215
21
COMPOSIÇÃO DE AÇO CA-50 PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA ARMADURA CA-50 PARA LAJE MACIÇA
92785
Armação de laje de uma
estrutura convencional de
concreto armado em uma
edificação térrea ou sobrado.
KG Consumo
Unitário
RS
Unitário RS/KG
337 Arame recozido 18 bwg, 1,25 mm
(0,01 kg/m) KG 0,025 11,50 0,288
39017
Espaçador / distanciador circular
com entrada lateral, em plástico,
para vergalhão *4,2 a 12,5* mm,
cobrimento 20 mm
UM 1,333 0,13 0,17
88238 Ajudante de armador com
encargos complementares H 0,0191 12,80 0,25
88245 Armador com encargos
complementares H 0,1168 16,83 1,97
92801 Aço ca-50, diâmetro de 6,3 mm,
utilizado em laje. Af_12/2015 KG 1 5,84 5,84
TOTAL PREÇO/KG ᴓ6.3 8,82
CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO - LAJE MACIÇA - SINAPI
VÃOS Peso ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 31,5 3,9 8,08 8,82 71,24 277,83
2.00x3.00 43,5 6 7,25 8,82 63,95 383,67
3.00x3.50 74 10,5 7,05 8,82 62,16 652,68
R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE MACIÇA
VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO
1.30x3.00 190,52 748,75
2.00x3.00 179,34 1076,07
3.00x3.50 179,96 1861,10
22
COMPOSIÇÃO DA LAJE TRELIÇADA
COMPOSIÇÃO DE CUSTO DA LAJE TRELIÇADA (M²)
74202/2
Laje pré-moldada beta 12
p/3,5kn/m2 incl. vigotas tijolos
armadura negativa
capeamento 4cm concreto
25mpa escoramento materiais e
mão de obra.
M² Consumo
Unitário
RS
Unitário RS/M²
R$/(INSUMOS OU
SERVIÇOS) %
92801
Corte e dobra de aço ca-50,
diâmetro de 6,3 mm, utilizado
em laje. Af_12/2015
KG 1 5,84 5,84
69,84 61,44
Comp.
Prop.
Laje pre-moldada convencional
(eps + vigotas) para piso,
unidirecional,
sobrecarga 300 kg/m2 vao ate
3,50 m - tr08634 (sem
colocacao)
M² 1 64 64
4491
Tabua madeira 2a qualidade 2,5
x 30,0cm (1 x 12") nao
aparelhada
M 0,3 12,64 3,79
9,45 8,31 5075
Prego de aco polido com cabeca
18 x 30 (2 3/4 x 10) KG 0,02 10,20 0,204
88239 Ajudante de carpinteiro com
encargos complementares H 0,16 14,03 2,24
88262 Carpinteiro de formas com
encargos complementares H 0,19 16,94 3,22
88309 Pedreiro com encargos
complementares H 0,35 17,04 5,96
34,38 30,25
88316 Servente com encargos
complementares H 0,85 14,13 12,01
92874
Lançamento com uso de bomba,
adensamento e acabamento de
concreto em
estruturas. Af_12/2015
M3 0,045 23,75 1,07
94971
Concreto fck = 25mpa, traço
1:2,3:2,7 (cimento/ areia média/
brita 1) - preparo
mecânico com betoneira 600 l.
Af_07/2016
M3 0,045 340,87 15,34
113,67 100
LAJE TRELIÇADA
CUSTO TOTAL DE FÔRMA POR VÃO – LAJE TRELIÇADA - SINAPI
VÃOS ÁREA(M²) R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 3,9 9,5 36,86
2.00x3.00 6 9,5 56,70
3.00x3.50 10,5 9,5 99,23
23
CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA - SINAPI
VÃOS
CONCRETO
(m³) ÁREA(M²)
Conc./M²
R$/M³
(Concreto)
R$/M²
Conc. SERVIÇOS/M²
Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 0,2 3,9 0,05 340,87 17,48 19,04 36,52 142,43
2.00x3.00 0,3 6 0,05 340,87 17,04 19,04 36,08 216,501
3.00x3.50 0,6 11 0,06 340,87 19,48 19,04 38,52 404,442
CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO – LAJE TRELIÇADA - SINAPI
VÃOS Peso
ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG KG/M² TR08634(M²)
Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 7 3,9 1,79 5,84 10,48 64 74,48 290,48
2.00x3.00 7 6 1,17 5,84 6,81 64 70,81 424,88
3.00x3.50 10 11 0,95 5,84 5,56 64 69,56 730,4
R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE TRELIÇADA
VÃOS R$ TOTAL/
M² R$ TOTAL/VÃO
1.30x3.00 120,45 469,77
2.00x3.00 116,35 698,08
3.00x3.50 117,53 1234,07
24
APÊNDICE B – PLANILHAS ORÇAMENTARIAS COMPOSIÇÃO PRÓPRIA
COMPOSIÇÃO DE FÔRMAS PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE FORMAS PARA A LAJE MACIÇA M²
92507
Montagem e desmontagem de fôrma
de laje maciça com área média menor
ou igual a 20 m², pé-direito duplo, em
chapa de madeira compensada
resinada, 2 utilizações. Af_12/2015
M² Consumo
unitário
R$
unitário R$/M² %
2692 Desmoldante protetor para formas de
madeira L 0,01 45 0,45 0,82
40270 Escoramento metálico com regulagem M 0,021 5 0,11 0,19
40291 Locação de torre metálica, diagonais,
sapatas e forcados MES 0,035 14 0,49 0,89
88239 Ajudante de carpinteiro com encargos
complementares H 0,234 10 2,34 4,26
88262 Carpinteiro de formas com encargos
complementares H 1,28 15 19,2 34,97
92267
Fôrma para lajes, em chapa de madeira
compensada resinada, e = 17 mm.
Af_12/2015
M2 0,577 56 32,31 58,86
TOTAL POR/M² 54,90 100,00
CUSTO TOTAL DE FÔRMA POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA
VÃOS FÔRMA M² R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 4 54,9 219,6
2.00x3.00 6 54,9 329,4
3.00x3.50 10 54,9 549,00
25
COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE CONCRETO PARA LAJE MACIÇA M³
94965+
COMP.
PROP.
Concreto fck = 25mpa, traço
1:2,3:2,7 (cimento/ areia média/
brita 1) - preparo mecânico com
betoneira 400 l. Af_07/2016 +
lançamento e acabamento
M³ Consumi
Unitário
RS
Unitário
RS
Total/M³ %
370
Areia media - posto
jazida/fornecedor (retirado na
jazida, sem transporte)
M3 0,751 70 52,57 16,71
1379 Cimento portland composto cp ii-
32 KG 362,66 28 189,28 60,17
4721
Pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm)
posto pedreira/fornecedor, sem
frete
M3 0,593 57 33,8 10,75
88316 Servente com encargos
complementares H 2,31 10 23,1 7,34
88377 Betoneira capacidade nominal de
400 l H 1,46 7,5 10,95 3,48
88830 Vibrador de imersão c/ motor
elétrico H 0,75 6,25 4,69 1,49
88831 Betoneira capacidade nominal de
400 l H 0,71 0,23 0,16 0,05
TOTAL Preço por m³ do concreto 314,55 100,00
88309 Pedreiro com encargos
complementares H 0,35 15 5,25
88316 Servente com encargos
complementares H 0,85 10 8,5
92874 Lançamento com uso de bomba e
adensamento. M3 0,045 25 1.125
TOTAL SERVIÇOS DE EXECUÇÃO 14,88
CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA
VÃOS CONCRETO(m³)
ÁREA(M²) VOL./M²
R$/M³ R$/M²
SERVIÇOS/M² Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 0,5 3,9 0,13 314,55 40,33 14,88 55,21 215,307
2.00x3.00 0,7 6 0,12 314,55 36,70 14,88 51,58 309,465
3.00x3.50 1,3 10,5 0,12 314,55 38,94 14,88 53,82 565,155
26
COMPOSIÇÃO DE AÇO CA-50 PARA LAJE MACIÇA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA ARMADURA CA-50 PARA LAJE MACIÇA (M²)
92785
Armação de laje de uma
estrutura convencional de
concreto armado em uma
edificação térrea ou sobrado.
KG Consumo
Unitário
RS
Unitário RS/KG
337 Arame recozido 18 bwg, 1,25 mm
(0,01 kg/m) KG 0,025 9 0,225
39017
Espaçador / distanciador circular
com entrada lateral, em plástico,
para vergalhão *4,2 a 12,5* mm,
cobrimento 20 mm
UM 1.333 0,4 0,533
88238 Ajudante de armador com
encargos complementares H 0,0191 10 0,191
88245 Armador com encargos
complementares H 0,1168 17 1,99
92801 Aço ca-50, diâmetro de 6,3 mm,
utilizado em laje. Af_12/2015 KG 1 4,75 4,75
TOTAL PREÇO/KG ᴓ6.3 7,69
CUSTO UNITÁRIO DE AÇO POR VÃO - LAJE MACIÇA – COMP. PRÓPRIA
VÃOS Peso ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 31,5 3,9 8,08 7,69 62,11 242,24
2.00x3.00 43,5 6 7,25 7,69 55,75 334,52
3.00x3.50 74 10,5 7,05 7,69 54,20 569,06
R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE MACIÇA
VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO
1.30x3.00 172,22 677,14
2.00x3.00 162,23 973,38
3.00x3.50 162,92 1683,22
27
COMPOSIÇÃO DA LAJE TRELIÇADA
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA LAJE TRELIÇADA M²
74202/2
Laje pré-moldado beta 12
p/3,5kn/m2 incl vigotas tijolos
armadura negativa
capeamento 4cm concreto 25mpa
escoramento materiais e mão de
obra.
M² Consumo
Unitário
RS
Unitário RS/M²
R$/(INSUMOS
OU
SERVIÇOS)
%
92801
Corte e dobra de aço ca-50, diâmetro
de 6,3 mm, utilizado em laje.
Af_12/2015
KG 1 4,75 4,75
68,75 62,36
Comp.
Prop.
Laje pre-moldada convencional (eps
+ vigotas) para piso, unidirecional,
sobrecarga 300 kg/m2 vao ate 3,50 m
- tr08634 + frete e impostos (sem
colocacao)
M² 1 64 64
4491 Tabua madeira 2a qualidade 2,5 x
30,0cm (1 x 12") nao aparelhada M 0,3 26 7,8
12,47 11,31
5075 Prego de aco polido com cabeca 18 x
30 (2 3/4 x 10) KG 0,02 11 0,22
88239 Ajudante de carpinteiro com encargos
complementares H 0,16 10 1,6
88262 Carpinteiro de formas com encargos
complementares H 0,19 15 2,85
88309 Pedreiro com encargos
complementares H 0,35 15 5,25
29,03 26,33
88316 Servente com encargos
complementares H 0,85 10 8,5
92874
Lançamento com uso de bomba,
adensamento e acabamento de
concreto em
estruturas. Af_12/2015
M3 0,045 25 1,13
94971 Concreto fck = 25mpa, traço 1:2,3:2,7
- palmeirópolis M3 0,045 314,55 14,15
110,25 100,00
LAJE TRELIÇADA
CUSTO TOAL DE FÔRMA POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓRPIA
VÃOS ÁREA(M²) R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 3,9 12 48,63
2.00x3.00 6 12 74,82
3.00x3.50 10,5 12 130,94
28
CUSTO TOTAL DE CONCRETO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓPRIA
VÃOS
CONCRETO
(m³)
ÁREA
(M²) Conc./M²
R$/M³
(Concreto)
R$/M²
Conc. SERVIÇOS/M²
Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 0,2 3,9 0,05 314,55 16,13 19,04 35,17 137,166
2.00x3.00 0,3 6 0,05 314,55 15,73 19,04 34,77 208,605
3.00x3.50 0,6 11 0,06 314,55 17,97 19,04 37,01 388,65
CUSTO TOTAL DE AÇO POR VÃO - LAJE TRELIÇADA – COMP. PRÓPRIA
VÃOS Peso
ᴓ6.3(KG) ÁREA(M²) KG/M² R$/KG KG/M² TR08634(M²)
Total
R$/M² R$/VÃO
1.30x3.00 7 3,9 1,79 4,75 8,53 64 72,53 282,85
2.00x3.00 7 6 1,17 4,75 5,54 64 69,54 417,25
3.00x3.50 10 11 0,95 4,75 4,52 64 68,52 719,5
R$ TOTAL EXECUTADO - LAJE TRELIÇADA
VÃOS R$ TOTAL/ M² R$ TOTAL/VÃO
1.30x3.00 120,17 468,65
2.00x3.00 116,78 700,68
3.00x3.50 118,01 1239,09