Estampas com corantes ácidos: estudo sobre dois agentes...

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1 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation. Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015. Estampas com corantes ácidos: estudo sobre dois agentes higroscópicos aplicados na estamparia digital de tecidos de seda Amanda A.R.C. Barros FEQ - UNICAMP Campinas, SP, Brasil [email protected] Raquel N. Bezerra EACH - USP São Paulo, SP, Brasil [email protected] Jorge M. Rosa SENAI - SP São Paulo, SP, Brasil [email protected] Elias B. Tambourgi FEQ - UNICAMP Campinas, SP, Brasil [email protected] Maurício C. Araujo EACH - USP São Paulo, SP, Brasil [email protected] José C.C. Santana UNINOVE - SP São Paulo, SP, Brasil [email protected] RESUMO Neste estudo, verificou-se a influência de dois tipos de agentes higroscópicos, diaminometanal e propan-1,2,3-triol, na preparação de tecidos de seda para posterior estamparia por processo digital com corantes ácidos. Os ensaios foram executados em quantidades de 50 g·L -1 , 100 g·L -1 e 150 g·L -1 , em três cores específicas, amarelo, vermelho e azul. Foram avaliados os itens intensidade colorística (K·S -1 ), os desvios parciais (L*, a* e b*) e total (E*), além da solidez da cor à água forte. Observou-se que os dois agentes higroscópicos testados apresentaram comportamento semelhante no K·S -1 , nos desvios, todos abaixo dos limites aceitos pelo mercado de confecções, bem como nos índices de solidez. Verificou-se também que quantidades acima de 50 g·L -1 dos dois agentes higroscópicos testados não influenciam significativamente nos quesitos analisados. ABSTRACT The influence of two hygroscopic agents, diaminomethanal and propan-1,2,3-triol, was studied in the silk weave preparation for digital printing with acid dyestuff. The tests were performed with the amount of 50 g L -1 , 100 g L -1 and 150 g L -1 , in order to printed with three colors, yellow, red and blue. Were assessed the coloristic intensity (K S -1 ), partials (L*, a* e b*) and total deviations (E*), besides fastness to water. It was observed that both of hygroscopic agents had similar behavior in the KS -1 and in the deviations. All values obtained are acceptable by Brazilian internal market. The values of staining and color changes were similar in the both of hygroscopic agents. It was also observed that amounts above 50 g L -1 do not present a significant influence for neither of them.

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1 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

Estampas com corantes ácidos: estudo sobre dois agentes higroscópicos aplicados na estamparia digital de tecidos de seda

Amanda A.R.C. Barros FEQ - UNICAMP

Campinas, SP, Brasil [email protected]

Raquel N. Bezerra EACH - USP

São Paulo, SP, Brasil [email protected]

Jorge M. Rosa SENAI - SP

São Paulo, SP, Brasil [email protected]

Elias B. Tambourgi

FEQ - UNICAMP Campinas, SP, Brasil

[email protected]

Maurício C. Araujo EACH - USP

São Paulo, SP, Brasil [email protected]

José C.C. Santana UNINOVE - SP

São Paulo, SP, Brasil [email protected]

RESUMO

Neste estudo, verificou-se a influência de dois tipos de agentes higroscópicos, diaminometanal e propan-1,2,3-triol, na preparação de tecidos de seda para posterior estamparia por processo digital com corantes ácidos. Os ensaios foram executados em quantidades de 50 g·L-1, 100 g·L-1 e 150 g·L-1, em três cores específicas, amarelo, vermelho e azul. Foram avaliados os itens intensidade colorística (K·S-1), os desvios parciais (∆L*, ∆a* e ∆b*) e total (∆E*), além da solidez da cor à água forte. Observou-se que os dois agentes higroscópicos testados apresentaram comportamento semelhante no K·S-1, nos desvios, todos abaixo dos limites aceitos pelo mercado de confecções, bem como nos índices de solidez. Verificou-se também que quantidades acima de 50 g·L-1 dos dois agentes higroscópicos testados não influenciam significativamente nos quesitos analisados.

ABSTRACT

The influence of two hygroscopic agents, diaminomethanal and propan-1,2,3-triol, was studied in the silk weave preparation for digital printing with acid dyestuff. The tests were performed with the amount of 50 g·L-1, 100 g·L-1 and 150 g·L-1, in order to printed with three colors, yellow, red and blue. Were assessed the coloristic intensity (K·S-1), partials (∆L*, ∆a* e ∆b*) and total deviations (∆E*), besides fastness to water. It was observed that both of hygroscopic agents had similar behavior in the K·S-1 and in the deviations. All values obtained are acceptable by Brazilian internal market. The values of staining and color changes were similar in the both of hygroscopic agents. It was also observed that amounts above 50 g·L-1 do not present a significant influence for neither of them.

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INTRODUÇÃO A estamparia têxtil é um conjunto de figuras

ou desenhos impressos em tecidos que, uma vez repetidos total ou parcialmente em sua superfície, constituem uma padronagem. Do ponto de vista de agentes colorantes, pode ser classificada em dois tipos:

a) estampas com pigmentos - substâncias insolúveis em água e que não possuem afinidade específica com nenhum tipo de fibra, necessitando de uma resina acrílica para que possam ser fixados e;

b) estampas com corantes - substâncias que possuem afinidade, reagindo cada qual com uma fibra específica; como exemplo podemos citar os corantes reativos para algodão ou ainda os corantes ácidos para seda.

Os pigmentos ainda são maioria, 45% a 50% da produção é efetuada com pigmentos, por ser um método simples e econômico.

Do ponto de vista metodológico, a estamparia pode ser classificada em dois principais tipos:

c) direta - onde o agente colorante é aplicado diretamente na superfície do tecido e;

d) indireta - onde o agente colorante é aplicado em um papel especial e depois transferido para o tecido através de calor; esta técnica é utilizada exclusivamente com corantes dispersos em tecidos compostos por fibras de poliamida ou poliéster.

E, finalmente, sob o ponto de vista industrial, a estamparia pode ser dividida em três tipos:

e) quadros - matrizes que podem ser utilizadas de modo manual (pequena/média produção) ou automático (média/alta produção), onde é necessário uma matriz para cada cor;

f) rotativa - com matrizes cilíndricas dispostas em equipamentos que podem alcançar velocidades de até 80 m·min-1; assim como a estamparia a quadro, a estamparia rotativa também utiliza uma matriz por cor e;

g) digital, que não necessita de matrizes por ser um processo de design assistido por computação, com possibilidade infinita de cores [1-4].

Estamparia digital A estamparia digital tem obtido cada vez mais

espaço nos processos de estamparia têxtil, não somente pela diminuição de limitações nos processos de criação de desenhos e eliminação de matrizes, como quadros ou cilindros, bem como pela economia de água e pela possibilidade de trabalhar-se com uma quantia ilimitada de cores, permitindo assim, estampas com excelentes definições [5-7].

Até recentemente, a estamparia digital estava limitada à criação de amostras, ou provas que antecediam a estamparia convencional de larga escala. Avanços tecnológicos, porém, criaram o potencial para que a estamparia digital substitua a estamparia tradicional em curtas e médias metragens, e até mesmo em algumas tiragens de produção de alta qualidade, tomando-se como base de comparação a qualidade, o custo e a velocidade [8,9].

A produção de tecidos de seda cresceu de 203 toneladas em 2010 para 481 toneladas em 2012, um aumento de 137%. Baseando-se neste fato, optou-se por trabalhar com tecido produzido com essa fibra, em estampas produzidas com corante ácido, que é, atualmente, o terceiro corante mais consumido no Brasil [10,11]. Agentes higroscópicos

Os tecidos a serem estampados digitalmente, necessitam de uma preparação especial antes do processo de estampagem. Esta preparação é constituída por uma mistura de insumos químicos, sendo basicamente um agente espessante, um agente de interação corante/fibra e um agente higroscópico, mistura esta aplicada por foulardagem e posterior secagem.

O agente higroscópico, além de necessário para agregar umidade à área estampada durante a vaporização, um processo posterior, atua também na difusão do corante até o interior da fibra, propiciando a reação corante/fibra [12].

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Diaminometanal É mais conhecido no mercado pelo nome

ureia (Figura 1). Muito empregado indústria de móveis, como aditivo na mistura para obtenção de resina ureia-formaldeído utilizada em aglomerados, também atua na agricultura, como fonte de nitrogênio em fertilizantes [13,14].

É também uma substância que aumenta o teor de nitrogênio no efluente, podendo causar eutrofização do sistema aquático face sua propriedade nutriente, favorecendo o crescimento de microorganismos em demasia. Qualquer que seja a sua origem, o nitrogênio-nítrico carreado superficialmente na água ou lixiviado no solo pode percolar e contaminar reservatórios de água potável. Um excesso de NO3

- na água potável é considerado indesejável principalmente por causa do perigo que representa para crianças com menos de quatro meses de idade que são incapazes de se desintoxicar do nitrato que atinge seu sangue [15-17].

Pode ser utilizado em tinturarias, devido à sua propriedade de incrementar a solubilidade de vários tipos de corantes.

Figura 1. Estrutura do diaminometanal

Propan-1,2,3-triol Ou glicerina, nome pelo qual é conhecido

popularmente, é um subproduto da fabricação de sabões de sódio ou potássio e, atualmente, também do biodiesel.

Ultimamente, a alta na produção do biodiesel, um combustível alternativo que pode ser obtido através de resíduos como matéria prima, óleo de fritura, por exemplo, tem gerado altas quantias de glicerina. Para se ter uma ideia, em cada 90 m3 de biodiesel produzidos, são gerados 10 m3 de glicerina [18,19].

O propan-1,2,3-triol (Figura 2) é largamente utilizado em cosméticos, xaropes, pomadas, tintas, vernizes, detergentes e embalagens. Na

indústria do tabaco, suas propriedades auxiliam no incremento da resistência das fibras do fumo, além de evitar o ressecamento das folhas. Pelo mesmo motivo, é usado para amaciar e aumentar a flexibilidade de algumas fibras têxteis [20].

Uma das propostas deste estudo é verificar a possibilidade de utilizá-lo também na preparação de tecidos de seda para posterior impressão digital.

Figura 2. Estrutura do propan-1,2,3-triol

Seda

Dentre os primeiros materiais têxteis, cuja procedência é muito antiga, a seda se faz presente. A seda é obtida dos casulos do bicho-da-seda e, por volta de 3.000 anos a.C., o homem não somente tinha aprendido sobre a cultura do bicho-da-seda, bem como já era apto a desenrolar o casulo para obter um filamento contínuo. A fibra da seda é produzida pela larva de uma grande variedade de insetos, sendo o Bombix Mori, no entanto, a principal larva produtora de seda de qualidade superior. Estas larvas vivem em arbustos e cada uma delas consome um número extremamente grande de folhas de amoreira, produzindo casulos com filamentos de comprimento variando entre 2.500 a 3.000 metros de comprimento [21].

A seda é constituída principalmente por proteínas (Figura 3). Sua estrutura química é composta por Sericina, 22 % a 25 %, e Fibroína, 62,5 % a 67 %, substância composta por aminoácidos, em média, 44 % de Glicina e 26 % de Alanina. A sericina precisa ser removida para que a seda revele todo o seu brilho e maciez, características pelas quais ela é admirada. Isto requer uma perda de, no mínimo, 22 % de sua massa final em relação à massa inicial, um dos motivos que justifica seu alto valor comercial. Por ser uma fibra proteica, possui boa resistência aos solventes orgânicos comuns, porém, é

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extremamente sensível aos álcalis e alvejantes clorados [22,23].

Figura 4. Fio de Seda [23]

O Brasil é o único produtor de fio de seda em escala comercial no Ocidente, sendo o quarto maior produtor mundial de fios de seda crua, atrás apenas da China, Índia e Uzbequistão [24]. Corante ácidos

A presença de um grupo solubilizante e ionizável SO3H, ou SO3Na, é uma das principais características dos corantes ácidos. O grupo sulfônico é um forte eletrólito, dissocia-se em várias faixas de pH ácido e quanto maior o número de grupos sulfônicos no corante, menor o poder de saturação, ou seja, um corante monossulfônico têm maior poder de saturação que um di ou trissulfônico.

O grupo sulfônico também é o responsável pela ligação ente o corante os grupos amínicos de fibras de seda, lã e poliamida (Figura 4). Uma diminuição na faixa de pH pode protonizar também os terminais amídicos, causando uma ligação eletrostática também com esses terminais.

Os corantes ácidos, de uma forma geral, possuem bom poder de adsorção, difusão e migração, porém, o inverso também é verídico. Sofrem desadsorção com facilidade e por isso não são indicados em cores onde o nível de solidez exigido é muito alto [25].

Figura 4. Reação de um corante ácido [25]

MATERIAIS E MÉTODOS Reagentes

Ácido acético, acetato de sódio, alginato de sódio, Sabão de Marselha, diaminometanal, espessante, dispersante, propan-1,2,3-triol e retardante. Procedimentos

Os ensaios foram executados utilizando-se tecido plano de seda 100 %, com gramatura igual a 100 g·cm-2, desengomado em relação de banho 1:20 com Sabão de Marselha, na concentração de 15,0 g·L-1, durante três horas à 98 ºC (Jigger Mathis).

A preparação para posterior estampagem foi aplicada por impregnação, com grau de absorção igual a 90% (Foulard Mathis). As receitas com as quantidades de aplicação estão descritas na Tabela 1. Utilizou-se solução tampão ácido acético/acetato de sódio como agente de interação (pH 5,5) e alginato de sódio como agente espessante.

Após impregnação, as amostras foram secas a 120 °C durante 5 minutos, com circulação de ar em 1500 RPM (Termofixador-Vaporizador Mathis GD-B).

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Após secas, as amostras foram estampadas nas cores amarelo, vermelho e azul, todas em intensidade de 90%.

Tabela 1. Receitas de impregnação

Produtos Quantidades

Espessante (g·L-1) 15 15 15 15 15 15

Acético/Acetato (mL·L-1) 5 5 5 5 5 5

Propan-1,2,3-triol (g·L-1) - - - 50 100 150

Diaminometanal (g·L-1) 50 100 150 - - -

Em seguida, vaporizou-se durante 30 minutos

a 102 °C, com 80% de umidade relativa, 460 g·m3 de água, circulação de ar em 1200 RPM (Termofixador-Vaporizador Mathis GD-B).

Após a vaporização, faz-se necessário uma lavagem posterior para remoção do espessante, do agente de interação e do corante que não reagiu. A relação de banho utilizada no processo de lavagem foi de 1:5 (Jigger Mathis). A receita dos banhos de lavagem encontra-se descrita na Tabela 2 e o processo de lavagem demonstrado graficamente na Figura 5.

Tabela 2. Insumos da lavagem posterior

Etapa Quantidade de insumo

A 0,25 g·L-1 de retardante

B 0,25 g·L-1 de retardante C

0,25 g·L-1 de dispersante D E 0,10 mL·L-1 de ácido acético

Figura 5. Procedimento de lavagem

Após lavagem e secagem das amostras, avaliou-se a reflectância (R) das cores através de espectrofotometria visível, sob iluminante D65 10º, Sistema CIELab (Konica-Minolta CM 3600d), calculando-se a intensidade colorística (K·S-1) através da Equação de Kubelka-Munk [26].

K·S-1 = (1-R)2 · (2R)-1 (1)

Como “ponto zero” no valor de K·S-1 para as

três cores, utilizou-se uma amostra estampada preparada somente com espessante e agente de interação, ou seja, isenta de agente higroscópico.

As cores também foram avaliadas pelo Sistema CIELab, sendo os devios parciais (∆L*, ∆a* e ∆b*) comparados em relação aos ensaios efetuados sem agente higroscópico, calculando-se o desvio total (∆E*) através da Equação 2 [27].

∆E* = [(∆L*)2+(∆a*)2+(∆b*)2]½ (2)

Os ensaios de solidez para determinar a

solidez das cores à água forte foi efetuado segundo norma ABNT [28] avaliando-se alteração e transferência através de espectrofotometria VIS (Konica-Minolta CM 3600d). Antes da execução dos ensaios, as amostras foram condicionadas por 24h em atmosfera padrão, na temperatura de 20 ± 2 °C e umidade relativa de 65 ± 2 % [27]. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados estão demonstrados na ordem

K·S-1, desvios CIELab e solidez à água forte. Análises do K·S-1

Os valores de s das cores efetuadas com agentes higroscópicos foram avaliados contra os valores obtidos com as cores efetuadas sem agente higroscópico.

Amarelo Os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das

estampas sem agente higroscópico e com diaminometanal estão descritos na Tabela 3.

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Tabela 3. Valores de K·S-1/diaminometanal

Amarelo em 420 nm diaminometanal

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 11,614 13,552 13,427 13,063

Quando comparado com o valor de K·S-1

obtido sem agente higroscópico, cujo foi de 11,614, a diferença em relação à média obtida com os valores de diaminometanal (13,347) foi de 14,92 %. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 13,063 utilizando-se 150 g·L-1 e o maior foi de 13,552, utilizando-se 50 g·L-1, perfazendo uma diferença de 0,489. Observou-se também que quantidades de diaminometanal acima de 50 g·L-1 não interferiram significativamente no aumento do K·S-1.

Já os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das estampas sem agente higroscópico e com propan-1,2,3-triol estão descritos na Tabela 4.

Tabela 4. Valores de K·S-1/propan-1,2,3-triol

Amarelo em 420 nm propan-1,2,3-triol

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 11,614 13,637 13,023 13,987

Quando comparado com o valor de K·S-1

obtido sem agente higroscópico, a diferença em relação à média obtida com os valores de propan-1,2,3-triol (13,549) foi de 16,66 %. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 13,023 utilizando-se 100 g·L-1 e o maior foi de 13,987, utilizando-se 150 g·L-1, perfazendo uma diferença de 0,964. Observou-se também que quantidades de propan-1,2,3-triol acima de 50 g·L-1 também não interferiram significativamente no aumento do K·S-1. A Figura 6 demonstra graficamente os resultados

Figura 6. Resultados de K·S-1 Amarelo para

propan-1,2,3-triol e diaminometanal Observa-se que há incremento nos valores de

K·S-1 ao utilizar-se um agente higroscópico na receita de preparação. Entretanto, os valores obtidos com diaminometanal e propan-1,2,3-triol foram muito semelhantes, não excedendo 1 unidade no valor de K·S-1.

Vermelho Os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das

estampas sem agente higroscópico e com diaminometanal estão descritos na Tabela 5.

Tabela 5. Valores de K·S-1/diaminometanal

Vermelho em 530 nm diaminometanal

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 9,146 10,334 10,309 10,954

Quando comparado com o valor de K·S-1 obtido sem agente higroscópico, a diferença em relação à média obtida com os valores de diaminometanal (10,532) foi de 15,16 %. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 10,309 utilizando-se 100 g·L-1 e o maior foi de 10,954, utilizando-se 150 g·L-1, perfazendo uma diferença de 0,645.

Já os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das estampas sem agente higroscópico e com propan-1,2,3-triol estão descritos na Tabela 6.

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Tabela 6. Valores de K·S-1/propan-1,2,3-triol

Vermelho em 530 nm propan-1,2,3-triol

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 9,146 10,542 10,360 10,954

Quando comparado com o valor de K·S-1 obtido sem agente higroscópico, a diferença em relação à média obtida com os valores de propan-1,2,3-triol (10,619) foi de 16,10 %. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 10,360 utilizando-se 100 g·L-1 e o maior foi de 10,954, utilizando-se 150 g·L-1, perfazendo uma diferença de 0,594. A Figura 6 demonstra graficamente os resultados para a cor vermelha.

Figura 7. Resultados de K·S-1 Vermelho para

propan-1,2,3-triol e diaminometanal Assim como na cor amarela, observa-se

também na cor vermelha que há incremento nos valores de K·S-1 ao utilizar-se um agente higroscópico na receita de preparação. Desta forma, os valores obtidos com diaminometanal e propan-1,2,3-triol também se apresentaram muito semelhantes, não excedendo 1 unidade no valor de K·S-1.

Azul Os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das

estampas sem agente higroscópico e com diaminometanal estão descritos na Tabela 7.

Tabela 7. Valores de K·S-1/diaminometanal

Azul em 680 nm diaminometanal

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 6,563 9,441 10,516 11,336

Quando comparado com o valor de K·S-1 obtido sem agente higroscópico (6,563), a diferença em relação à média obtida com os valores de diaminometanal (10,431) foi de 58,93 %, o mais alto da tricromia. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 9,441 utilizando-se 50 g·L-1 e o maior foi de 11,336, utilizando-se 150 g·L-1, perfazendo uma diferença de 1,895. Este valor também se destaca, sendo o maior dentre os valores do restante da tricromia.

Já os valores de K·S-1 obtidos nas leituras das estampas sem agente higroscópico e com propan-1,2,3-triol estão descritos na Tabela 8.

Tabela 8. Valores de K·S-1/propan-1,2,3-triol

Azul em 680 nm propan-1,2,3-triol

Quantidade (g·L-1) 0 50 100 150

K·S-1 6,563 9,707 9,167 10,542

Quando comparado com o valor de K·S-1 obtido sem agente higroscópico, a diferença em relação à média obtida com os valores de propan-1,2,3-triol (9,805) foi de 49,40 %. O menor valor de K·S-1 obtido foi de 9,167 utilizando-se 100 g·L-1 e o maior foi de 10,542, utilizando-se 150 g·L-1, perfazendo uma diferença de 1,370. A Figura 8 demonstra graficamente os resultados para a cor azul.

Figura 7. Resultados de K·S-1 Azul para propan-1,2,3-triol e diaminometanal

Diferente das outras cores da tricromia, há

incremento de mais de dois dígitos nos valores de K·S-1 ao utilizar-se um agente higroscópico na receita de preparação. Entretanto, a diferença

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não é igualmente significativa em se tratando da diferença entre os agentes. Análise dos desvios ∆L*, ∆a*, ∆b* e ∆E*

Os desvios foram definidos através da comparação entre as amostras efetuadas com cada um dos agentes higroscópicos e as amostras efetuadas sem agente higroscópico, sendo estas últimas o “ponto zero” nos eixos L, a e b (Figura 8).

Figura 8. Eixos L, a e b, Sistema Cielab [29] Desvios / Amarelo Os valores dos desvios parciais e total,

obtidos com as três concentrações de propan-1,2,3-triol, estão dispostos na Tabela 9 e os valores obtidos com as três concentrações de diaminometanal, na Tabela 10.

Tabela 9. Desvios: amarelo/propan-1,2,3-triol

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 1,20 1,06 -2,20 2,72

100 1,20 0,88 -1,36 2,02

150 1,30 0,70 -2,41 2,83

Os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com propan-1,2,3-triol ultrapassaram duas unidades, com valor mínimo de 2,02 em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. Entretanto, o ∆E* entre as três concentrações de diaminometanal utilizadas ficou abaixo de uma unidade (0,81), indicando que a

concentrações acima de 50 g·L-1 não surtiram em incremento significativo do ∆E*.

Tabela 10. Desvios: amarelo/diaminometanal

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 1,28 1,30 -1,84 2,59

100 1,47 2,32 -0,94 2,90

150 0,78 1,88 -2,29 3,06

Os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com as três concentrações de diaminometanal também superaram duas unidades, com valor mínimo de 2,59 em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. O ∆E* entre as três concentrações de diaminometanal utilizadas também ficou abaixo de uma unidade (0,47), indicando que a concentrações acima de 50 g·L-1 deste agente hicroscópico também não surtiram em incremento significativo do ∆E*.

Desvios / Vermelho Os valores dos desvios parciais e total,

obtidos com as três concentrações de propan-1,2,3-triol, estão dispostos na Tabela 11 e os valores obtidos com as três concentrações de diaminometanal, na Tabela 12.

Tabela 11. Desvios: vermelho/propan-1,2,3-triol

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 1,68 -1,67 -0,75 2,48

100 1,38 -1,57 -0,36 2,12

150 2,08 2,73 -0,55 3,48

Assim como na cor amarela, os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com propan-1,2,3-triol ultrapassaram duas unidades, com valor mínimo de 2,12 e de 3,48 como máximo, em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. Contudo, o ∆E* entre as três concentrações de propan-1,2,3-triol utilizadas ficou pouco acima de uma unidade (1,35), porém, ainda dentro dos padrões máximos observados para o mercado de confecções, que é de uma unidade e meia. Este

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fato demonstra que, ainda assim, as concentrações acima de 50 g·L-1 não surtiram em incremento significativo do ∆E*.

Tabela 12. Desvios: vermelho/diaminometanal

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 1,42 -1,65 -0,45 2,22

100 2,08 -2,46 -1,12 3,41

150 1,64 -2,47 -0,74 3,06

Assim como nos ensaios efetuados com propan-1,2,3-triol para a cor amarela, os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com diaminometanal ultrapassaram as duas unidades, obtendo-se um valor mínimo de 2,22 e de 3,41 como máximo, em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. O ∆E* entre as três concentrações utilizadas ficou pouco acima de uma unidade (1,29), ainda dentro dos padrões máximos observados para o mercado de confecções. Este fato demonstra que, assim como para a cor amarela, as concentrações acima de 50 g·L-1 não surtiram em incremento significativo do ∆E*.

Desvios / Azul Os valores dos desvios parciais e total,

obtidos com as três concentrações de propan-1,2,3-triol, estão dispostos na Tabela 13 e os valores obtidos com as três concentrações de diaminometanal, na Tabela 14.

Tabela 13. Desvios: azul/propan-1,2,3-triol

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 3,44 4,69 0,85 5,88

100 2,87 2,70 0,38 3,96

150 4,44 3,29 0,97 5,61

O comportamento desta cor foi muito diferente das demais, assim como na avaliação do K·S-1. Na cor azul, os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com propan-1,2,3-triol ultrapassaram duas unidades, com valor mínimo de 3,96 obtido com concentração de 100 g·L-1 e valor máximo de 5,88 obtido com a

concentração de 50 g·L-1, em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. O ∆E* entre as três concentrações de propan-1,2,3-triol utilizadas ficou pouco acima dos valores exigidos pelo mercado atual (1,95), porém, o maior valor foi obtido com menor concentração de reagente. O fato demonstra que, assim como nas demais cores, concentrações acima de 50 g·L-1 não surtiram em incremento significativo do ∆E*.

Tabela 14. Desvios: azul/diaminometanal

g·L-1 ∆L* ∆a* ∆b* ∆E*

50 3,46 2,63 0,39 4,36

100 4,93 2,68 1,43 5,79

150 5,27 3,85 1,22 6,64

Os valores de ∆E* obtidos entre as amostras efetuadas com diaminometanal ultrapassaram seis unidades, obtendo-se um valor mínimo de 4,36 e de 6,64 como máximo, em relação à amostra efetuada sem agente higroscópico. O ∆E* entre as três concentrações utilizadas ficou acima de uma unidade e meia (2,28), fora dos padrões máximos observados para o mercado de confecções. Análise dos ensaios de solidez

Os resultados foram avaliados pela escala cinza, através de espectrofotometria, iluminante D65, 10º. A escala possui notas de 1 a 5, sendo 1 o pior resultado e 5 o melhor. Nas Tabelas 15, 16 e 17, os valores obtidos para as cores amarelo, vermelho e azul, respectivamente.

Tabela 15. Solidez: amarelo

Amarelo

Propan-1,2,3-triol A 5 4/5 5 5

T 5 5 4/5 5

Diaminometanal A 4/5 5 5 4/5

T 4/5 5 5 4/5

Os resultados para o amarelo demonstraram que o agente higroscópico não interfere de forma significativa no índice de solidez à água forte. A mínima nota obtida para o amarelo foi de 4/5, considerada dentro dos padrões aceitáveis.

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Tabela 16. Solidez: vermelho

Vermelho

Propan-1,2,3-triol A 4/5 4/5 5 5

T 5 4/5 4/5 5

Diaminometanal A 5 4/5 4/5 5

T 4/5 4/5 4/5 5

Os resultados para o vermelho demonstraram também que o agente higroscópico não interfere de forma significativa no índice de solidez à água forte. A mínima nota obtida para o vermelho também foi de 4/5.

Tabela 17. Solidez: azul

Azul

Propan-1,2,3-triol A 4 3/4 3/4 4

T 3/4 4 4 3/4

Diaminometanal A 3/4 4 4 3/4

T 4 4 3/4 4

Os resultados obtidos para a cor azul também demonstraram semelhança aos obtidos para as demais cores, ou seja, a presença do agente higroscópico não interfere de forma significativa.

Entretanto, os valores obtidos ficaram abaixo de 4, fato que não ocorreu com as cores amarelo e vermelho, que tiveram notas acima de 4.

CONCLUSÃO

Ficou evidenciado que o propan-1,2,3-triol pode ser utilizado na preparação de tecidos de seda para posterior estampa digital com corantes ácidos.

Observou-se também que a utilização de um agente higroscópico produz aumento do K·S-1, uma média de 28% a mais no rendimento da cor. Amarelo e vermelho tiveram, respectivamente, aumento de 15% (diaminometanal) e 16% (propan-1,2,3-triol) no rendimento. No azul, o rendimento superou 50% nos dois agentes higroscópicos utilizados, sendo 57% para o diaminometanal e 49% para o propan-1,2,3-triol.

Como a maioria das cores efetuadas na digital baseia-se em uma tricromia, recomenda-se que a preparação seja efetuada para fornecer condições

necessárias para a cor mais exigente, neste caso o azul.

Sendo assim, pode-se concluir que o agente higroscópico é fundamental na preparação de tecidos de seda para posterior estamparia digital, seja ele o diaminometanal ou propan-1,2,3-triol.

Quanto aos valores de ∆E*, amarelo e vermelho obtiveram mais do que duas unidades em relação à amostra sem agente higroscópico. Entretanto, a maior diferença entre as três concentrações ficou em 0,81/propan,1,2,3-triol e 0,47/diaminometanal na cor amarela; 1,3/ propan-1,2,3-triol e 1,29/diaminometanal para o vermelho. Estes valores são aceitos no mercado interno de confecção.

Assim como nos valores de K·S-1, o azul teve comportamento diferente das demais cores. A diferença entre os valores obtidos com e sem agentes higroscópicos ultrapassou três unidades de ∆E*.

A diferença entre as concentrações de propan-1,2,3-triol ficou em ∆E* 1,95. Entretanto, o maior desvio foi observado foi com a concentração de 50 g·L-1. No diamonometanal, a maior diferença ficou em ∆E* 2,28, utilizando-se 150 g·L-1.

A diferença dos resultados comparativos entre as amostras com e sem agentes higroscópicos reforça a hipótese de que a presença de um agente é realmente necessária.

Estudos mais detalhados serão efetuados. O maior problema ainda é o sigilo das empresas fornecedoras de corantes, que não divulgam o tipo e classe de corante, informações que seriam cruciais para otimizar esses processos.

Agradecimentos

Às empresas Golden Química e Ouro Verde pela cessão dos reagentes.

Ao Diretor Industrial da Tinturaria e Estamparia Salete, Valdir Siani, pela estampas efetuadas digitalmente.

Às agências de fomento, CNpq e Fapesp, pelo suporte financeiro.

Ao Programa de Apoio à Pesquisa do SENAI-SP.

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