Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim, Por John Piper
-
Upload
o-estandarte-de-cristo -
Category
Documents
-
view
3 -
download
0
description
Transcript of Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim, Por John Piper
-
ELE ME AMOU, E SE
ENTREGOU POR MIM John Piper
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Ingls
He Loved Me and Gave Himself for Me
By John Piper
Via: DesiringGod.org Copyright 2015 Desiring God Foundation
Traduo por Camila Almeida
Reviso e Capa por William Teixeira
1 Edio: Fevereiro de 2015
Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida
Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso
de Desiring God Foundation (DesiringGod.org), sob a licena Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristohttp://www.desiringgod.org/blog/posts/he-loved-me-and-gave-himself-for-mehttp://www.desiringgod.org/blog/posts/he-loved-me-and-gave-himself-for-me
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim Por John Stephen Piper
Eu quero que os crentes em Cristo deleitem-se em serem amados por Deus ao maior grau
possvel. E eu quero que Deus seja magnificado ao maior grau possvel por nos amar do
jeito que Ele ama. por isso que me importa o que Jesus realmente realizou por ns quan-
do morreu.
H uma maneira comum de pensar sobre a morte de Cristo, que diminui a nossa experin-
cia de Seu amor. Trata-se de pensar que a morte de Cristo no expressa mais amor por
mim do que por qualquer outra pessoa da raa humana. Se essa a maneira que voc
pensa sobre o amor de Deus por voc na morte de Jesus, voc no se regozijar em ser
amado por Deus to grandemente quanto voc realmente .
Sentindo-se especialmente amado por Deus
Eu me pergunto se voc j se sentiu especialmente amado por Deus por causa de Efsios
2:4-5? Mas Deus, que riqussimo em misericrdia, pelo seu muito amor com que nos
amou, estando ns ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo
(pela graa sois salvos).
Seis coisas se destacam aqui em Efsios 2:4-5.
1. O termo muito amor.
Pelo seu muito amor com que nos amou. Essa frase usada somente aqui, no Novo Tes-
tamento. Mergulhe nisso. Deus ama os Seus prprios com muito amor. Certamente Paulo
escreve isto para que possamos desfrutar que somos muito amados.
2. A grandeza peculiar desse amor move Deus a nos nos vivificar.
Pelo seu muito amor com que nos amou [...] nos vivificou. Seu grande amor a causa de
nossa vida. Nossa vida no causou a grandeza de Seu amor por ns. o contrrio: A gran-
deza de Seu amor nos deu vida.
3. Antes que Ele nos vivificasse, ns estvamos mortos.
Estando ns ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou. Isto , algo como vivendo
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mortos. Jesus disse: Deixa os mortos enterrar os seus mortos (Lucas 9:60). Antes que
Deus nos vivificasse, ramos mortos-vivos.
Ns podamos respirar, pensar, sentir e desejar. Mas estvamos espiritualmente mortos.
Estvamos cegos para a glria de Cristo (2 Corntios 4:3-4); estvamos com o corao en-
durecido para a Sua Lei e no poderamos nos submeter a Ele (Efsios 4:18, Romanos 8:7-
8); e no ramos capazes de discernir as coisas espirituais (1 Corntios 2:14). Somente
Deus poderia superar este amortecimento para que pudssemos ver a glria de Cristo e
crer (2 Corntios 4:6). Foi o que Ele fez quando Ele nos vivificou (Efsios 2:5).
4. Deus no vivifica a todos
O que aconteceu com voc, a sua conduo f, no ocorreu a todos. E lembre-se, voc
no merece ser vivificado. Voc estava morto. Voc era filho da ira, como os outros tam-
bm (Efsios 2:3). Voc no fez nada para mover Deus a vivifica-lo. Isso o que significa
estar morto.
5. Portanto, o muito amor de Deus por voc realmente por voc, particularmente
por voc.
Este no um amor geral por todos. Caso contrrio, todos estariam espiritualmente vivos.
Ele escolheu especificamente vivificar voc. Voc no merecia isso mais do que qualquer
outro. Mas, por motivos insondveis, Ele ps o Seu amor particularmente sobre voc.
6. Ele no prejudicou ningum, pois ningum merece ser salvo.
Ningum merece ser vivificado. Todos ns pecamos e merecemos a morte (Romanos 3:23,
6:23). Ele poderia ter deixado todos ns na condio de morte em nossa rebelio, e com
isso no faria nada de errado.
Mas se voc j viu a sabedoria da Sua cruz, e confiou em Sua promessa, e entesourou a
Sua glria, Ele vivificou voc. Ao contrrio de muitos outros, no mais mortos do que voc,
voc foi muito amado.
O Amor Especial da Nova Aliana
Agora, aqui h a conexo com a morte de Cristo. Quando Jesus morreu, Ele garantiu para
ns a remoo da nossa condio de morte, e comprou para ns o dom da vida e da f.
Em outras palavras, o muito amor de Deus poderia nos vivificar, porque em Cr isto este
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mesmo muito amor providenciou a punio por todos os nossos pecados e a proviso de
toda a nossa justia.
Sabemos disso porque Jesus disse na ltima Ceia: Este clice o novo testamento no
meu sangue (Lucas 22:20). O sangue de Jesus o preo que Deus pagou para estabelecer
a Nova Aliana. E o Novo Testamento, em sua essncia, a garantia de Deus, por meio
do sangue de Jesus, vivificando os coraes de pecadores mortos.
Farei uma aliana nova [...] lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos
seus pecados (Jeremias 31:31, 34). Tirarei da sua carne o corao de pedra, e lhes darei
um corao de carne. E porei dentro de vs o meu Esprito, e farei que andeis nos meus
estatutos (Ezequiel 36:27).
Jesus comprou a Ativao
Isto o que Jesus comprou para ns quando Ele morreu. E isso que o muito amor de
Deus fez por ns quando Ele nos deu vida em Cristo Jesus. Portanto, o propsito especfico
de Deus na morte de Jesus no foi o mesmo para todos. O muito amor de Deus, mostrado
por voc na morte de Jesus, foi a compra de sua f quando voc estava morto.
Ele no comprou meramente a possibilidade de sua vida que voc, em seguida, ativaria.
Pessoas mortas no agem. O que Ele comprou foi a ativao. Cristo no comprou a possi-
bilidade de voc erguer-se dos mortos. Ele comprou a sua ressurreio. Por causa de um
muito amor por voc, em particular.
Sinta a grandeza de Seu amor por voc
Assim, quando Efsios 2:4-5 diz: Pelo seu muito amor com que nos amou [...] nos vivificou,
e Lucas 22:20 diz, que o sangue de Jesus estabelece um novo testamento, e Ezequiel
11:19 diz que na Nova Aliana Deus nos d coraes vivificados, compreendemos que o
derramamento do sangue de Jesus foi uma expresso do muito amor que nos deu vida.
Qualquer outra coisa que a morte de Cristo realiza ou , no menos do que isso. E isso
o que eu quero que cada crente desfrute. [...]. O amor que Deus tem por voc O moveu a
fazer com que voc vivesse quando voc no podia fazer nada para tornar-se vivo. E esse
mesmo amor O levou a comprar a sua vida por meio da morte de Seu Filho.
Portanto, quando voc disser com o apstolo Paulo: O qual me amou, e Se entregou a Si
mesmo por mim (Glatas 2:20), sinta a grandeza das palavras: Ele me amou. Ele me
amou.
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
10 Sermes R. M. MCheyne
Adorao A. W. Pink
Agonia de Cristo J. Edwards
Batismo, O John Gill
Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo
Neotestamentrio e Batista William R. Downing
Bnos do Pacto C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida
pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689
Converso John Gill
Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink
Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A
J. Owen
Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards
Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon
Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink
In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon
Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao
dos Pecadores, A A. W. Pink
Jesus! C. H. Spurgeon
Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon
Livre Graa, A C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield
Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a
John Flavel
Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.
Spurgeon
Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.
Pink
Orao Thomas Watson
Pacto da Graa, O Mike Renihan
Paixo de Cristo, A Thomas Adams
Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill
Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer
Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200
Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon
Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon
Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.
M'Cheyne
Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon
Sangue, O C. H. Spurgeon
Semper Idem Thomas Adams
Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de
Deus) C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.
Edwards
Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina
Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.
Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de
Claraval
Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica
no Batismo de Crentes Fred Malone
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2 Corntios 4
1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,
na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est
encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria
de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,
para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.
9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11
E assim ns, que vivemos, estamos sempre
entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13
E temos
portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,
por isso tambm falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar
tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15
Porque tudo isto por amor de vs, para
que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de
Deus. 16
Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentnea tribulao
produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18
No atentando ns nas coisas
que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se
no veem so eternas.
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo