Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim, Por John Piper

8

description

Se há algo que é mal compreendido e até mesmo banalizado em nossos dias é o Amor de Deus. Nesse sentido, este breve, porém instrutivo escrito de John Piper pode, com a graça de Deus, ser útil para esclarecer sobre o Amor Eletivo e Todo-Poderoso de Deus, Sua expressão sublime por meio da entrega do Senhor Jesus de Si mesmo por Seus amados, e um efeito maravilhoso e gracioso operado em Seu Povo, a saber, a sua vivificação, por meio do muito amor com que Deus nos amou.Este texto é dividido da seguinte forma:Sentindo-se especialmente amado por Deus1. O termo ‘muito amor’2. A grandeza peculiar desse amor move Deus a nos ‘nos vivificar.’ 3. Antes que Ele nos vivificasse, nós estávamos ‘mortos.’ 4. Deus não vivifica a todos 5. Portanto, o muito amor de Deus por você é realmente por você, particularmente por você 6. Ele não prejudicou ninguém, pois ninguém merece ser salvo. O Amor peculiar da Nova AliançaJesus comprou a Ativação Sinta a grandeza de Seu amor para você Que o Senhor abençoe o que Dele houver neste Artigo aos Seus amados, por amor de Cristo Jesus, nosso Senhor. Amém.

Transcript of Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim, Por John Piper

  • ELE ME AMOU, E SE

    ENTREGOU POR MIM John Piper

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    Traduzido do original em Ingls

    He Loved Me and Gave Himself for Me

    By John Piper

    Via: DesiringGod.org Copyright 2015 Desiring God Foundation

    Traduo por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Fevereiro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    de Desiring God Foundation (DesiringGod.org), sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristohttp://www.desiringgod.org/blog/posts/he-loved-me-and-gave-himself-for-mehttp://www.desiringgod.org/blog/posts/he-loved-me-and-gave-himself-for-me

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    Ele Me Amou, e Se Entregou Por Mim Por John Stephen Piper

    Eu quero que os crentes em Cristo deleitem-se em serem amados por Deus ao maior grau

    possvel. E eu quero que Deus seja magnificado ao maior grau possvel por nos amar do

    jeito que Ele ama. por isso que me importa o que Jesus realmente realizou por ns quan-

    do morreu.

    H uma maneira comum de pensar sobre a morte de Cristo, que diminui a nossa experin-

    cia de Seu amor. Trata-se de pensar que a morte de Cristo no expressa mais amor por

    mim do que por qualquer outra pessoa da raa humana. Se essa a maneira que voc

    pensa sobre o amor de Deus por voc na morte de Jesus, voc no se regozijar em ser

    amado por Deus to grandemente quanto voc realmente .

    Sentindo-se especialmente amado por Deus

    Eu me pergunto se voc j se sentiu especialmente amado por Deus por causa de Efsios

    2:4-5? Mas Deus, que riqussimo em misericrdia, pelo seu muito amor com que nos

    amou, estando ns ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo

    (pela graa sois salvos).

    Seis coisas se destacam aqui em Efsios 2:4-5.

    1. O termo muito amor.

    Pelo seu muito amor com que nos amou. Essa frase usada somente aqui, no Novo Tes-

    tamento. Mergulhe nisso. Deus ama os Seus prprios com muito amor. Certamente Paulo

    escreve isto para que possamos desfrutar que somos muito amados.

    2. A grandeza peculiar desse amor move Deus a nos nos vivificar.

    Pelo seu muito amor com que nos amou [...] nos vivificou. Seu grande amor a causa de

    nossa vida. Nossa vida no causou a grandeza de Seu amor por ns. o contrrio: A gran-

    deza de Seu amor nos deu vida.

    3. Antes que Ele nos vivificasse, ns estvamos mortos.

    Estando ns ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou. Isto , algo como vivendo

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    mortos. Jesus disse: Deixa os mortos enterrar os seus mortos (Lucas 9:60). Antes que

    Deus nos vivificasse, ramos mortos-vivos.

    Ns podamos respirar, pensar, sentir e desejar. Mas estvamos espiritualmente mortos.

    Estvamos cegos para a glria de Cristo (2 Corntios 4:3-4); estvamos com o corao en-

    durecido para a Sua Lei e no poderamos nos submeter a Ele (Efsios 4:18, Romanos 8:7-

    8); e no ramos capazes de discernir as coisas espirituais (1 Corntios 2:14). Somente

    Deus poderia superar este amortecimento para que pudssemos ver a glria de Cristo e

    crer (2 Corntios 4:6). Foi o que Ele fez quando Ele nos vivificou (Efsios 2:5).

    4. Deus no vivifica a todos

    O que aconteceu com voc, a sua conduo f, no ocorreu a todos. E lembre-se, voc

    no merece ser vivificado. Voc estava morto. Voc era filho da ira, como os outros tam-

    bm (Efsios 2:3). Voc no fez nada para mover Deus a vivifica-lo. Isso o que significa

    estar morto.

    5. Portanto, o muito amor de Deus por voc realmente por voc, particularmente

    por voc.

    Este no um amor geral por todos. Caso contrrio, todos estariam espiritualmente vivos.

    Ele escolheu especificamente vivificar voc. Voc no merecia isso mais do que qualquer

    outro. Mas, por motivos insondveis, Ele ps o Seu amor particularmente sobre voc.

    6. Ele no prejudicou ningum, pois ningum merece ser salvo.

    Ningum merece ser vivificado. Todos ns pecamos e merecemos a morte (Romanos 3:23,

    6:23). Ele poderia ter deixado todos ns na condio de morte em nossa rebelio, e com

    isso no faria nada de errado.

    Mas se voc j viu a sabedoria da Sua cruz, e confiou em Sua promessa, e entesourou a

    Sua glria, Ele vivificou voc. Ao contrrio de muitos outros, no mais mortos do que voc,

    voc foi muito amado.

    O Amor Especial da Nova Aliana

    Agora, aqui h a conexo com a morte de Cristo. Quando Jesus morreu, Ele garantiu para

    ns a remoo da nossa condio de morte, e comprou para ns o dom da vida e da f.

    Em outras palavras, o muito amor de Deus poderia nos vivificar, porque em Cr isto este

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    mesmo muito amor providenciou a punio por todos os nossos pecados e a proviso de

    toda a nossa justia.

    Sabemos disso porque Jesus disse na ltima Ceia: Este clice o novo testamento no

    meu sangue (Lucas 22:20). O sangue de Jesus o preo que Deus pagou para estabelecer

    a Nova Aliana. E o Novo Testamento, em sua essncia, a garantia de Deus, por meio

    do sangue de Jesus, vivificando os coraes de pecadores mortos.

    Farei uma aliana nova [...] lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos

    seus pecados (Jeremias 31:31, 34). Tirarei da sua carne o corao de pedra, e lhes darei

    um corao de carne. E porei dentro de vs o meu Esprito, e farei que andeis nos meus

    estatutos (Ezequiel 36:27).

    Jesus comprou a Ativao

    Isto o que Jesus comprou para ns quando Ele morreu. E isso que o muito amor de

    Deus fez por ns quando Ele nos deu vida em Cristo Jesus. Portanto, o propsito especfico

    de Deus na morte de Jesus no foi o mesmo para todos. O muito amor de Deus, mostrado

    por voc na morte de Jesus, foi a compra de sua f quando voc estava morto.

    Ele no comprou meramente a possibilidade de sua vida que voc, em seguida, ativaria.

    Pessoas mortas no agem. O que Ele comprou foi a ativao. Cristo no comprou a possi-

    bilidade de voc erguer-se dos mortos. Ele comprou a sua ressurreio. Por causa de um

    muito amor por voc, em particular.

    Sinta a grandeza de Seu amor por voc

    Assim, quando Efsios 2:4-5 diz: Pelo seu muito amor com que nos amou [...] nos vivificou,

    e Lucas 22:20 diz, que o sangue de Jesus estabelece um novo testamento, e Ezequiel

    11:19 diz que na Nova Aliana Deus nos d coraes vivificados, compreendemos que o

    derramamento do sangue de Jesus foi uma expresso do muito amor que nos deu vida.

    Qualquer outra coisa que a morte de Cristo realiza ou , no menos do que isso. E isso

    o que eu quero que cada crente desfrute. [...]. O amor que Deus tem por voc O moveu a

    fazer com que voc vivesse quando voc no podia fazer nada para tornar-se vivo. E esse

    mesmo amor O levou a comprar a sua vida por meio da morte de Seu Filho.

    Portanto, quando voc disser com o apstolo Paulo: O qual me amou, e Se entregou a Si

    mesmo por mim (Glatas 2:20), sinta a grandeza das palavras: Ele me amou. Ele me

    amou.

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon

    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

    Claraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.oestandartedecristo.com/http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo