Efeito da Quantidade de Sub-bandas no Desempenho de Codificador de Sinais de S-EMG Dinâmicos...

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Effect of the Amount of Sub - bands in the Performance of Discrete Wavelet Transform Based Dynamic S - EMG Signals Encoder Efeito da Quantidade de Sub - bandas no Desempenho de Codificador de Sinais de S - EMG Dinâmicos Baseado em Transformada Wavelet Discreta M. H. Trabuco 1 , M. V. C. Costa 2,1 e F. A. de O. Nascimento 1 1 Departamento de Engenharia Elétrica , Universidade de Brasília , Brasília , Brasil 2 Engenharia Eletrônica , Faculdade do Gama, Universidade de Brasília , Brasília , Brasil [email protected]; [email protected]; [email protected]

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Esse trabalho avalia o efeito da variação da quantidade de sub-bandas de alocação de bits que segmentam o espectro transformado de wavelets de um codificador de sinais de eletromiografia, com o objetivo de determinar se existe uma alocação ideal para cada perfil. Nas simulações, foram implementados e comparados dois perfis de alocação de bits: perfil espectral linear e perfil espectral tangente hiperbólica.

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Effect of the Amount of Sub-bands in the Performance of Discrete Wavelet Transform Based Dynamic S-EMG Signals Encoder

Efeito da Quantidade de Sub-bandas no Desempenho de

Codificador de Sinais de S-EMG Dinâmicos Baseado em

Transformada Wavelet Discreta

M. H. Trabuco1, M. V. C. Costa2,1 e F. A. de O. Nascimento1

1 Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil2 Engenharia Eletrônica, Faculdade do Gama, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil

[email protected]; [email protected]; [email protected]

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Effect of the Amount of Sub-bands in the Performance of DiscreteWavelet Transform Based Dynamic S-EMG Signals Encoder c h a f f i m @ u n b . b r

Esse trabalho avalia o efeito da variação da quantidade de sub-

bandas de alocação de bits que segmentam o espectro transformado

de wavelets de um codificador de sinais de eletromiografia, com o

objetivo de determinar se existe uma alocação ideal para cada perfil

que é usado no algoritmo de quantização.

Os critérios objetivos usados foram a raiz da diferença média

percentual (percent residual difference –– PRD) e o fator de

compressão (compression factor –– CF). Nas simulações, foram implementados e comparados dois perfis de

alocação de bits: perfil espectral linear decrescente e perfil espectral

tangente hiperbólica decrescente.

Palavras-chave –– Compressão de dados, Eletromiografia de

superfície, Protocolo Dinâmico, Transformada de wavelets discrete.

RESUMO

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Processamento de sinais biológicos: diagnóstico e tratamento de

diversas doenças humanas. Exemplos: sinais cardíacos (ECG), sinais

neurológicos (EEG) e também sinais de eletromiografia (EMG).

Estudos de processamento de sinais de eletromiografia de

superfície (S-EMG) têm propiciado técnicas bastante avançadas

como, por exemplo, avaliação de fadiga em atletas; é nesse cenário

que este trabalho se insere.

Otimização de codificadores de sinais biológicos resulta na melhor

alocação de recursos escassos: banda de transmissão e capacidade

de armazenamento. Relevante, por exemplo, para plataformas

embarcadas em redes de telemedicina.

A representação com menor quantidade de bytes não deve

diminuir a fidelidade entre o sinal decodificado e o original:

características de interesse devem poder ser identificadas por

ferramentas computacionais dedicadas.

I. INTRODUÇÃO

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Técnicas para compressão de S-EMG na literatura:

Codificação paramétrica Predição linear apresenta como

vantagens principais a baixa complexidade computacional e a alta

taxa de compressão de dados. Contudo, não preserva a informação

de fase do sinal deterioração da forma de onda codificada.

Técnicas usando codificadores de forma de onda melhores

resultados, mas exigem maior esforço computacional. Várias técnicas

baseadas em transformadas ortogonais, tanto unidimensionais quanto

bidimensionais.

Geralmente são utilizadas as transformadas de wavelets, mas

também podem ser encontradas técnicas baseadas na transformada

de cossenos discreta (DCT, do inglês Discrete Cosine Transform) e

em padrões multiescala recorrentes.

I. INTRODUÇÃO

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Neste trabalho é avaliada uma técnica de compressão de sinais de

S-EMG baseada na transformada de wavelets discreta (TWD).

Após a aplicação da transformada de wavelets discreta sobre cada

uma das janelas do sinal, o espectro da TWD é segmentado em sub-

bandas que são a entrada do algoritmo de quantização do vetor de

coeficientes transformados.

É objetivo deste trabalho o estudo dos efeitos da quantidade de

sub-bandas nas métricas objetivas de avaliação de desempenho no

codificador de S-EMG. Resultados de simulações do codificador

aplicado a sinais de S-EMG reais são mostrados.

Os efeitos da variação da quantidade de sub-bandas no domínio

das wavelets são ilustrados graficamente e discutidos com base nas

métricas de avaliação objetiva de desempenho.

I. INTRODUÇÃO

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O algoritmo de compressão de sinais de S-EMG proposto em

Trabuco et al. (PAHCE 2013) implementa a segmentação do espectro

no domínio das wavelets em uma quantidade fixa de 16 sub-bandas,

valor escolhido tendo por base o estudo de Berger et al. (2006), no

qual uma rede neural artificial faz a alocação dinâmica de bits.

Este trabalho propõe-se a verificar o efeito sobre os resultados da

avaliação objetiva de desempenho ao alterar as quantidades de sub-

bandas nas quais o espectro no domíno das wavelets é segmentado.

Um algoritmo análogo ao de Trabuco et al. (PAHCE 2013) foi

implementado. Entretanto, foram utilizados sinais S-EMG reais

adquiridos em protocolos de esforço dinâmico e as janelas do sinal

transformado foram divididas em 4, 8, 16, 32 ou 64 sub-bandas;

resultados destas cinco execuções são apresentados e discutidos.

II. PROPOSTA

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A. CODIFICADOR

O diagrama de blocos ilustra a

sequência de passos implementados

pelo codificador.

A primeira etapa consiste em

segmentar o sinal em janelas de

segmentos N = 2048 amostras,

como proposto em Trabuco et al.(PAHCE 2013).

Feito isso, a cada janela é

aplicada a transformada de waveletsortogonal.

III. METODOLOGIA

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Os N coeficientes transformados X [k], k = 0, 1, ... , N –1, são

quantizados em cada uma das M sub-bandas, de acordo com

O parâmetro λ é dado por

O valor de B[m] corresponde à quantidade de bits fornecida

pelo algoritmo de alocação para a m-ésima sub-banda.

A seguir são apresentados os procedimentos adotados para o

cálculo deste parâmetro

III. METODOLOGIA

1

[ ][ ]

2q R

X kX k int

[ ]2B m

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B. ALGORITMOS DE ALOCAÇÃO DE BITS

Neste trabalho foram utilizados os dois algoritmos de alocação de

bits já relatados em Trabuco et al. (PAHCE 2013) para prover a

alocação de bits às sub-bandas do sinal transformado:

Alocação Linear Decrescente (ALD) e

e

Alocação Tangente Hiperbólica decrescente (ATH).

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III. METODOLOGIA

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ALGORITMO I – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL LINEAR DECRESCENTE (ALD):

Nesta representação temos:

B[m] quantidade de bits recebida por cada sub-banda;

Q maior comprimento de palavra digital a ser alocado;

L menor comprimento de palavra digital a ser alocado;

M quantidade de sub-bandas do espectro no domínio wavelet.

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III. METODOLOGIA

 1

Q LB m int sup Q m

M

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ALGORITMO I – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL LINEAR DECRESCENTE (ALD):

(a) Segmentação em 4 sub-bandas; (b) Segmentação em 8 sub-bandas; (c) Segmentação em 16 sub-

bandas; (d) Segmentação em 32 sub-bandas; (e) Segmentação em 64 sub-bandas.

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III. METODOLOGIA

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ALGORITMO II – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL TANGENTE HIPERBÓLICA

DECRESCENTE (ATH):

Nesta representação temos:

B[m] quantidade de bits recebida por cada sub-banda;

Q maior comprimento de palavra digital a ser alocado;

M quantidade de sub-bandas do espectro no domínio wavelet;

α fator de compressão horizontal da curva;

β fator de deslocamento horizontal.

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III. METODOLOGIA

    1 tanh  2

Q MB m int sup m

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III. METODOLOGIA

ALGORITMO II – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL TANGENTE HIPERBÓLICA

DECRESCENTE (ATH):

(a) Segmentação em 4 sub-bandas; (b) Segmentação em 8 sub-bandas; (c) Segmentação em 16 sub-

bandas; (d) Segmentação em 32 sub-bandas; (e) Segmentação em 64 sub-bandas.

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III. METODOLOGIA

ALGORITMO II – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL TANGENTE HIPERBÓLICA

DECRESCENTE (ATH):

(a) Segmentação em 4 sub-bandas; (b) Segmentação em 8 sub-bandas; (c) Segmentação em 16 sub-

bandas; (d) Segmentação em 32 sub-bandas; (e) Segmentação em 64 sub-bandas.

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C. DECODIFICADOR

Inverso do codificador: dados são

descompactados e passam pelo

decodificador aritmético.

As sub-bandas são reconstruídas

e aplica-se a quantização inversa. As

sub-bandas são reagrupadas em

janelas TWD inversa.

Após a TWD inversa, obtém-se um

segmento composto por N amostras

do sinal de S-EMG. Os diversos

segmentos são concatenados de

forma obter o sinal decodificado.

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III. METODOLOGIA

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IV. RESULTADOSA. BANCO DE SINAIS

Foram utilizados sinais de S-EMG obtidos a partir de protocolo

dinâmico, coletados do músculo vastus lateralis de 14 indivíduos

pedalando em um simulador de ciclismo (Cateye CS1000, USA).

No experimento, foram utilizados eletrodos de superfície pré-

amplificados (modelo DE-02, DelSys Inc. Boston MA, USA).

Os sinais foram alimentados em uma placa de aquisição com

LABVIEW (NI-DAQ for Windows, National Instruments, USA).

Todos os sinais foram amostrados a 2 kHz e quantizados com 16

bits. A duração dos sinais varia de 3 a 6 minutos.

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B. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Desempenho mensurado objetivamente por meio de dois

critérios (os mais utilizados para a avaliação da compressão de

sinais de EMG):

- fator de compressão (CF, do inglês, compression factor)

- raiz da diferença média percentual (PRD, do inglês,

percentage root mean difference).

IV. RESULTADOS

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O fator de compressão é definido como

Os é a quantidade de bits necessária para armazenar os

dados originais;

Cs é a quantidade de bits necessária para armazenar os

dados comprimidos.

100%Os Cs

CFOs

IV. RESULTADOS

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A raiz da diferença média percentual, PRD, é definida como

é o sinal original, é o sinal reconstruído e N é o

comprimento (nº de amostras) do sinal.

1

2

0

12

0

ˆ[ ] [ ]

100%

[ ]

N

n

N

n

x n x n

PRD

x n

x̂x

IV. RESULTADOS

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IV. RESULTADOSC. RESULTADOS

ALGORITMO I – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL LINEAR DECRESCENTE (ALD):

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IV. RESULTADOSC. RESULTADOS

ALGORITMO II – ALOCAÇÃO DE BITS COM PERFIL TANGENTE HIPERBÓLICA DECRESCENTE (ATH):

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A variação da quantidade de sub-bandas gerou resultados

ligeiramente diferentes para cada perfil de alocação de bits.

Perfil Alocação Linear Decrescente:

Curvas de desempenho para 4, 8, 16, 32 e 64 sub-bandas

bastante semelhantes; ligeira superioridade do algoritmo que

implementa 64 sub-bandas.

As curvas de alocação de bits referentes a cada quantidade de

sub-bandas possuem comportamento similar resultados similares

de avaliação de desempenho.

A curva gerada com a implementação de 64 sub-bandas fornece

melhor aproximação do envoltório espectral do sinal transformado

melhor ajuste entre a quantidade de bits e a quantidade de energia

referente a cada coeficiente transformado (alocação de bits mais

eficiente do espectro transformado) desempenho superior.

V. DISCUSSÃO

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Perfil Alocação Tangente Hiperbólica:

Resultados bastante semelhantes para CF > 85% e muito distintos

para o caso contrário.

Comportamento explicado pelas variações de curvas de

desempenho. Para altos fatores de compressão (CF), a diferença

entre a maior e a menor quantidade de bits atribuída a uma sub-banda

se reduz: curvas de alocação mais parecidas resultados similares.

Se o objetivo é ter um menor fator de compressão e um sinal

reconstruído mais fidedigno: atribui-se maior quantidade de bits aos

coeficientes de maior energia.

Nesse caso, não há qualquer moderação ao atribuir a quantidade

de bits a ser dispendida discrepância entre a maior e a menor

quantidade de bits alocada produz curvas de alocação de bits mais

distintas entre si.

V. DISCUSSÃO

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Observa-se desempenho sensivelmente superior para

segmentação em 4 sub-bandas para CF < 85%.

Curvas de alocação de bits de segmentação em 8, 16, 32 e 64

sub-bandas contemplam os coeficientes de menor energia com uma

quantidade muito pequena de bits e essa baixa alocação ocorre em

quase 25% de todos os coeficientes.

Coeficientes de menor energia não são essenciais para a

reconstrução do sinal, porém são fundamentais para a representação

dos detalhes (refinamento do sinal reconstruído), sobretudo para

baixos CF, onde a busca pela fidelidade com o sinal original é maior.

V. DISCUSSÃO

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Neste trabalho foi avaliado o efeito da alteração da quantidade de

sub-bandas sobre a segmentação de uma janela de sinal

transformado. Para avaliação foram utilizados sinais S-EMG reais de

protocolo de esforços dinâmicos em algoritmo de compressão

previamante relatado em Trabuco et al. (PAHCE 2013).A partir dos resultados, pode-se inferir que a variação da

quantidade de sub-bandas, no caso geral, não resulta em grandes

alterações nas curvas de desempenho CF x PRD, principalmente

quando a análise é feita levando em conta altos fatores de

compressão (CF).

A obtenção de resultados semelhantes deve-se, sobretudo, ao fato

das curvas de alocação de bits geradas serem bastante similares. A

semelhança no desempenho com respeito às métricas objetivas é

mais acentuada para maiores fatores de compressão.

VI. CONCLUSÃO