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    GUIA M ET ODOLGIC O

    Version 1.0 l 2006

    This project has been funded with support from the European Commission.This publication [communication] reflects the views only of the author, and the Commission cannot be heldresponsible for any use which may be made of the information contained therein.

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    Verso 1.0 l 2006

    P roject o T rainingLab

    M embers of P art nership of P rojectT raining Lab (C INOP , IB,EV T A/ C OLO/

    KCH,ZNANIE ASSOCIATION, HRDA,

    SALP AUS, HR AKK , IST, ISQ )

    P edro P aulino (ISQ )

    Guia M et odolgico

    P rojec t o :

    T t ulo:

    C oordenao Tcnico- P edaggicae Reviso:

    Aut ores:

    Capa:

    F icha T cnica

    R it a Diogo e Jos V ieira (ISQ )

    Equipa do ISQ e.learning Design e Paginao:

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    INTRODUO- Porqu e como utilizar este Guia Metodolgico?

    CAPTULO I - DA TEORIA P RTICA1.1 O princpio Socrtico1.2 Processos de aprendizagem auto-orientada para adultos1.3 Andragogia e Pedagogia1.4 Referncias BibliogrficasCAPTULO II - A PR TICA

    2.1 Como preparar a sua formao?2.2 O Mtodo dos 3 passos2.3 Sistema de avaliao2.4 O contexto da formao

    CAPTULO III - DOCUMENTOS DE SUPORTE FORMAO3.1 O Plano de Sesso3.2 Avaliao da aprendizagem (contnua)3.2.1 Questes prvias3.2.2 Exemplos de suportes de avaliao da aprendizagem3.3 Auto-avaliao (entrada e sada)3.3.1 Questes prvias Guio para entrevista ao responsvel pela formao3.3.2 Questes prvias Questes para os formandos3.3.3 Ficha de diagnstico de estilos/ritmos de aprendizagem3.3.4 Auto-diagnstico de competncias no domnio da aprendizagem. Ficha de auto-avaliao3.3.4.1 Exemplo de um documento preenchido3.3.5 Avaliao da formao3.3.5.1 Exemplo de um inqurito de avaliao da formao

    Anexos:

    I Glossrio

    II Boas Prticas

    III - Links de interesse

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    INTRODUO:P orqu e como ut i l izar est e Guia M et odolgico

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    No podes ensinar nada a um homem; podes apenas ajud-lo a encontrar a resposta dentro

    dele mesmo.Galileu Galilei

    Questes centrais:

    Como correm as suas aces de formao?

    Que saldo faz das mesmas?

    Gostaria de obter melhores resultados?

    Sente necessidade de adequar os seus mtodos formativos aos diversos grupos-alvo com quetrabalha?

    O conjunto de conhecimentos tcnicos e experincia como formador enquadram-se numaperspectiva semelhante das suas competncias pedaggicas?

    Gostaria de reforar as suas competncias andraggicas?

    Utilizao do Manual:

    Este Guia tem como objectivo fornecer um conjunto de orientaes metodolgicas ao formador,prticas e teis, para estimular o processo de aprendizagem dos seus formandos, com vista obteno de melhores resultados. Encontra-se organizado em 3 captulos distintos:

    - O Captulo I permite-lhe obter uma viso sobre a evoluo de conceitos e fundamentosrelativos aos processos de aprendizagem de adultos;

    - O Captulo II disponibiliza-lhe um conjunto de sugestes para operacionalizao demetodologias e tcnicas andraggicas;

    - O Captulo III fornece-lhe exemplos de documentos de suporte para a preparao eorganizao das suas sesses.

    Anexo a este Manual existem ainda um Guia Terminolgico, adaptado pelos autores, e umaCompilao das Melhores Prticas, convenientemente seleccionadas erecolhidas durante oprojecto Training Lab.

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    C apt ulo I:Da T eoria P rt ica

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    Ao longo dos sculos antroplogos, filsofos e professores sentiram necessidade de estudar e

    adaptar os sistemas de aprendizagem aos diversos tipos de pblicos-alvo, tendo desenvolvido etestado, durante os tempos, as mais diversas teorias relacionadas.

    Este captulo proporcionar-lhe, de forma resumida, uma anlise perspectiva dos sistemas de

    aprendizagem segundo alguns autores e tem como objectivo contextualiz-lo e familiariz-lo

    com a evoluo do mundo das cincias da educao.

    So temas a abordar neste captulo:

    1.1. O princpio Socrtico1.2. Os processos de aprendizagem auto-orientada para adultos1.3. Andragogia e Pedagogia1.4. Recomendaes

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    1.1. O princpi o Socrtico

    Fui procurar um desses homens que passam por sbios, certo de que poderia pr prova o

    orculo e dizer-lhe claramente em seguida: eis um homem mais sbio do que eu e tu declaraste-

    me o mais sbio. Examinei, ento, atentamente esse homem e, medida que fui dialogando

    com ele, a impresso com que fiquei foi que esse indivduo parecia sbio para muita gente,

    sobretudo para ele prprio, mas que de modo nenhum o era. Retirei-me pensando, afinal sou

    um pouco mais sbio do que ele. Com efeito, possvel que nenhum de ns saiba nada de

    importante; s que ele pensa que sabe, embora no saiba; ao passo que eu, se nada sei,

    tambm no considero que sei. Em suma, parece-me que sou um pouco mais sbio do que ele,

    quanto mais no seja pelo facto de no considerar saber aquilo que no sei.

    O Mtodo Socrtico

    Scrates optava sempre pelo dilogo. Costumava iniciar uma conversao fazendo perguntas e

    obtendo dessa forma opinies do interlocutor, que ele aparentemente aceitava. Depois, por

    meio de um interrogatrio hbil, desenvolvia as opinies originais da pessoa arguida, mostrando

    os absurdos das opinies superficiais e levando o presumido possuidor da sabedoria a

    desconcertar-se em face das consequncias contraditrias ou absurdas das suas opinies

    originais e a confessar o seu erro ou a sua incapacidade para alcanar uma concluso

    satisfatria.

    perspectiva do dilogo destinada a levar o indivduo convico do seu prprio erro, Scrates

    designou de Ironia . Depois, continuando a sua argumentao, e partindo da opinio primitiva

    do interlocutor, desenvolvia-se a verdade completa - Maiutica ou a arte de fazer nascer as

    ideias.

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    Ora, a minha arte de maiutico em tudo semelhante das parteiras mas difere nisto; ajuda

    a fazer dar luz aos homens e no s mulheres e acorre s almas geradoras e no aos corpos.

    E no s, pois o significado maior desta minha arte que consigo, mediante ela, distinguir, com

    maior segurana, se a mente do jovem d luz quimeras e mentiras, ou coisas vitais e

    verdadeiras. E tenho em comum com as parteiras precisamente isto: tambm sou estril, estril

    em sabedoria; e a censura que j muitos me fizeram de que eu interrogo os outros, mas nunca

    manifesto o meu pensamento acerca de nada, uma censura muito verdadeira[...] Por

    conseguinte, eu prprio no sou de modo nenhum sbio nem se gerou em mim qualquer

    descoberta que seja fruto da minha alma.

    Aplicao do mtodo Socrtico educao

    Segundo Scrates, o prprio nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas

    opinies limpas de falsos valores, pois o verdadeiro conhecimento teria de vir de dentro de

    cada um, de acordo com a sua prpria conscincia. O processo de aprendizagem , assim, um

    processo interno, tanto mais eficaz quanto maior for o interesse manifesto em aprender. S o

    conhecimento que vem de dentro capaz de revelar o verdadeiro discernimento. Eis as grandes

    contribuies de Scrates para a educao:

    a) O conhecimento possui um valor prtico ou moral, isto , um valor funcional, e,

    consequentemente, de natureza universal e no individualista;

    b) O processo objectivo para se obter o conhecimento o da conservao; o processo sub-objectivo o da reflexo e da organizao da prpria experincia;

    c) A educao tem por objectivo imediato o desenvolvimento da capacidade de pensar, no

    apenas o de ministrar conhecimentos.

    Nesses e noutros aspectos, a sua influncia tem sido vastssima e ainda hoje to poderosa

    quanto o foi a influncia das suas prticas nas escolas gregas daquele perodo.

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    1.2. Processos de aprendizagem auto-orientada para adultos

    O conceito de aprendizagem auto-orientada um dos mais utilizados no campo da

    educao/formao de adultos. As primeiras abordagens a este conceito resultaram do interesse

    crescente nas tendncias humanistas, que defendiam a importncia da experincia no processo

    de aprendizagem. Embora no usando o termo Aprendizagem auto-orientada, Allen Tough (1)

    desempenhou papel de relevo na enfatizao do elevado nmero de situaes e experincias de

    auto-planeamento e aprendizagem realizadas pelos adultos durante a suas vidas.

    As primeiras referncias a esta temtica devem-se a Malcom Knowles(2) enquanto pioneiro na

    conduo desta investigao. No sentido lato, a aprendizagem auto-orientada - inserida numcontexto formal - descreve o processo no qual cada indivduo toma a iniciativa, em como, com

    ou sem ajuda de outros, diagnosticar as suas necessidades de aprendizagem, formular os seus

    objectivos de aprendizagem, seleccionar os recursos didcticos mais adequados, escolher e

    implementar as estratgias mais adequadas aos seus objectivos e, finalmente, avaliar os

    resultados. Vejamos as perspectivas de acordo com as diferentes abordagens:

    Vertente Pedaggica

    Allen Tough (1989:7) centra a sua ateno sobre a independncia/isolamento do sujeito ao

    desenvolver o seu prprio projecto de aprendizagem. O processo de auto-orientao deve ser

    promovido. Deste modo, procura promover competncias de autonomia, auto-orientao e auto-

    conhecimento nos aprendentes. Em suma, este processo permite a planificao de actividades e

    ajuda os formandos a criar e gerir os seus itinerrios formativos.

    1 Allen Tough actualmente professor emrito da Universidade de Toronto. At finais dadcada de 70 a sua pesquisa focou-se nos esforos de aprendizagem e mudana de sucessopara adultos (NT).2 Malcolm Knowles (1913-1997), figura central no processo educacional de adultos nosEstados Unidos, na segunda metade do Sc. XX (NT).

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    Vertente Sociolgica

    Segundo Malcolm Knowles, o processo de aprendizagem auto-orientada consiste no controlo da

    pessoa no conjunto de etapas que envolve o projecto de aprendizagem. A sequncia destas

    etapas genericamente linear: comea com a identificao das necessidades de aprendizagem;

    segue-se com a deciso sobre as actividades, recursos, mtodos e tcnicas a implementar e

    termina com a avaliao dos resultados alcanados.

    Vertente da P ersonalidade

    A Self-Directed Learning Readiness Scale avalia os seguintes oito factores: fascnio pela

    aprendizagem; auto conceito como aprendente eficiente e independente; tolerncia do riso,

    ambiguidade e complexidade na aprendizagem; criatividade; percepo da aprendizagem como

    um processo co-extensivo durao da vida e benfico; iniciativa na aprendizagem; auto-

    conhecimento; aceitao da responsabilidade pessoal pela aprendizagem.

    Tendo em conta as dimenses da aprendizagem auto-orientada apresentadas anteriormente,

    Brocket e Hiemstra (1991) apresentam o modelo da orientao da responsabilidade pessoal

    (Personal Responsibility

    Orientation - PRO). Neste modelo, a noo de responsabilidade assume especial destaque,

    devido tratar-se de uma caracterstica presente nos indivduos, num determinado grau. Assim,

    as pessoas podero assumir, com diferentes nveis, a responsabilidade pelo controlo das suas

    aprendizagens.

    Vertente Psicolgica

    O controlo psicolgico que o aprendente assume sobre o processo de aprendizagem dimenso

    fundamental da aprendizagem auto-orientada. Este controlo envolve no s as competncias

    para desenvolver um projecto de aprendizagem, como tambm a motivao e a confiana para

    persistir e ser bem sucedido nesse mesmo projecto. O controlo psicolgico sobre a

    aprendizagem pertence completamente ao indivduo, no sendo partilhado com outras pessoas

    pois " difcil imaginar o aprendente a negociar ou a partilhar a criatividade, a anlise crtica, eos sistemticos procedimentos meta-cognitivos."

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    1.3 Andragogia e Pedagogia

    Para clarificar esta evoluo histrica, importante conhecer a origem etimolgica das palavras

    Andragogiae Pedagogia. Andragogiasignifica literalmente A arte e cincia de ensinar homens.Etimologicamente: andros, de homem e agogus, de educao. Analogamente, Pedagogia

    significa literalmente A arte e cincia de ensinar crianas. Etimologicamente:paido, de criana

    e agogus, de educao.

    A Andargogia assim, um caminho educacional que procura compreender o adulto, sobre todos

    os componentes humanos, permitindo-lhe decidir como um ente psicolgico, biolgico e social.

    Procura promover a aprendizagem atravs da experincia, fazendo com que a vivncia estimule

    e transforme o contedo, impulsionando a sua assimilao.

    O adulto aps absorver e digerir, aplica. o aprender atravs do fazer, o aprender fazendo.

    EElleevvaaddoo CCoonnttrroolloo

    Quadrante Quadrante

    BBaaiixxooCCoonnttrroolloo

    PP eeddaaggggiiccoo

    EElleevvaaddooCCoonnttrroolloo

    PPeeddaaggggiiccoo

    Quadrante Quadrante

    BBaaiixxoo CCoonnttrroo llooFonte: Long, 1989

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    A experincia, e no a verdade, o que d sentido educao. Educamos para transformar o

    que sabemos, no para transmitir o que sabido.

    A Andragogia, na essncia, um estilo de vida, sustentado a partir de concepes de

    comunicao, respeito e tica, atravs de um alto nvel de conscincia e compromisso social

    As regras so diferentes, o mestre (facilitador) e os aprendentes (participantes) sabem que

    tm diferentes funes, mas no h superioridade e inferioridade, normalmente no o mesmo

    que acontece na educao de crianas

    Ningum educa ningum, nem ningum aprende sozinho, ns homens/mulheres aprendemos

    atravs do mundo

    Ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produo e/ou

    construo

    Quando Malcolm Knowles comeou a construir o modelo andraggico de educao, concebeu-o

    como a anttese do modelo pedaggico: "Andragogia vs. Pedagogia". Segundo a anlise de

    Knowles, o modelo pedaggico preconiza a total responsabilidade do professor para as decises

    sobre o que ser ensinado, como ser ensinado e se foi aprendido. a educao dirigida pelo

    professor, deixando para o aprendente apenas o papel de submisso s suas instrues.

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    Pedagogia vs. Andragogia Modelo Comparativo de Know les

    Modelo Pedaggico Modelo Andraggico

    Papelda

    Experincia

    A experincia do aprendente considerada de pouca utilidade.O que importante aexperincia do professor.

    Os adultos so portadores de umaexperincia que os distingue das crianase dos jovens. Em numerosas situaes deformao, so os prprios adultos, com asua experincia, que constituem o recursomais rico para as suas prpriasaprendizagens.

    Vontadede

    Aprender

    A disposio para aprenderaquilo que o professor ensinatem como fundamento critriose objectivos internos lgica

    escolar, ou seja, a finalidade obter xito e progredir emtermos escolares.

    Os adultos esto dispostos a iniciar umprocesso de aprendizagem desde quecompreendam a sua utilidade para melhor

    enfrentar e resolver problemas reais dasua vida pessoal e profissional.

    Orientaoda

    Aprendizagem

    A aprendizagem encaradacomo um processo deconhecimento sobre umdeterminado tema. Isto significaque domina a lgica centradanos contedos, e no nosproblemas.

    Nos adultos a aprendizagem orientadapara a resoluo de problemas e tarefascom que enfrentam na sua vida quotidiana(o que desaconselha uma lgica centradanos contedos)

    Motivao

    A motivao para aaprendizagem fundamentalmente resultado deestmulos externos ao sujeito,por exemplo; classificaesescolares e apreciaes doprofessor.

    Os adultos so sensveis a estmulos danatureza externa (notas, etc), mas so osfactores de ordem interna que os motivampara a aprendizagem (satisfao, auto-estima, qualidade de vida,, etc)

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    Deste modo, podemos concluir que a andragogia a cincia e a arte que, sendo parte da

    Antropologia e estando imersa na Educao ao longo da vida, se desenvolve atravs de umaprtica fundamentada nos princpios da Participao e da Horizontalidade. o processo

    orientado com caractersticas sinrgicas pelo facilitador que permite incrementar o pensamento,

    a autogesto, a qualidade de vida e a criatividade do participante adulto, com o propsito de lhe

    proporcionar uma oportunidade para que atinja a auto-realizao.

    Andragogia nas Organizaes

    Os mtodos andraggicos so utilizados nas empresas em todo o mundo. O tema Andragogia

    inclui gesto de pessoas, planeamento estratgico, marketing e comunicao, processos de

    qualidade, etc. A adopo de metodologias baseadas em conceitos andraggicos feita em

    larga escala, desde situaes de simples reunies at execuo de projectos de maior grau de

    complexidade. A percepo da utilidade desta metodologia preconizou a transformao das

    empresas em organizaes aprendentes.

    As Organiza es aprendentes

    Aprender (...) no significa adquirir mais informao, mas expandir a capacidade de produzir os

    resultados que verdadeiramente desejamos na vida(3).

    Imagine uma organizao capaz de lidar com os problemas de hoje e capaz de aproveitar as

    oportunidades do futuro. Imagine uma organizao em que todos falam, e todos ouvem.Imagine uma organizao capaz de aplicar novas teorias, tcnicas e ferramentas, de gerar novos

    conhecimentos, de assimilar novos paradigmas, em suma, capaz de acompanhar a mudana.

    Imagine uma empresa em que todos os seus membros caminham para o mesmo objectivo, em

    que todos se empenham em aprofundar e expandir as suas capacidades enquanto colectivo,

    enquanto um todo.

    Segundo Peter Senge (1990:3), organizaes aprendentes so organizaes onde as pessoas

    promovem de uma forma contnua a sua capacidade de chegar a solues que verdadeiramente

    desejam, onde novas formas de pensar so incentivadas, onde a aspirao colectiva libertada,

    e onde as pessoas aprendem de uma forma contnua a ver o todo, juntas.

    3In The Fifth Discipline: The Art & Practice of The Learning Organization (Doubleday, New

    York, 1990), p.142

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    A filosofia destas organizaes fundamenta-se nos princpios da criao da aprendizagem pela

    prpria aprendizagem. O processo de aprendizagem relana a capacidade criativa do serhumano. Na conjuntura actual de constante e rpida mudana, so estas organizaes que mais

    facilmente vingam, uma vez que so aquelas que demonstram maior flexibilidade, capacidade de

    adaptao e, por conseguinte, nveis mais seguros de produtividade. Para que isto acontea, e

    esta questo frequentemente discutida, as organizaes precisam de perceber como que se

    consegue que as pessoas se comprometam e tenham a capacidade para aprender a todos os

    nveis.

    1.4 R eferncias B ibliogrficasArnold, W. and L. McClure.(1995) Communication Training & Development. New York: Harper &Row.

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    Wlodkowski, R. J., and M.B. Ginsberg. (1995) Diversity and Motivation: Culturally ResponsiveTeaching. San Francisco: Jossey-Bass

    Zemke, R.,&Zemke, S., (1984). 30 things we know for sure about adult learning. InnovationAbstracts, VI (8), March 9, 1984

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    C apt ulo II:A Prt i ca

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    Somos o que fazemos, mas mais importante que isso, somos o que fazemos para mudar o quesomos

    Eduardo Calcano

    So temas deste captulo:

    2.1 Como preparar a sua Formao?

    2.2 O Mtodo dos 3 passos

    2.3 Sistema de Avaliao

    2.4 Metodologia de formao

    2.5 O contexto da formao

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    2.1 Como preparar a sua Formao?

    As pessoas com diferentes idades tm diferentes expectativas no que concerne ao processo de

    aprendizagem. Como entre os adultos existem grandes diferenas individuais, no podemos

    afirmar com convico que existe um mtodo certo ou um mtodo errado para o processo

    de aprendizagem.

    Face a estes pressupostos, o primeiro passo para preparar as suas sesses dever ser a

    identificao da metodologia mais adequada ao seu grupo-alvo.

    Tenha em mente que no pode agradar a toda a gente em 100% do tempo. Mas, se considerar

    alguns dos princpios fundamentais, poder melhorar significativamente esse valor percentual.

    Os princpios de aprendizagem aqui propostos foram inspirados nos princpios de aprendizagem

    preconizados por Malcom Knowles, e tal como sugerimos, pondere a sua eventual aplicabilidade

    ao seu estilo como formador!

    1 Os adultos so motivados e experimentam enquanto considerarem que os seus

    interesses e necessidades so satisfeitas.

    Na formao e educao de adultos o seu papel como formador estimular e facilitar oprocesso de aquisio de competncias. Os formandos devero ser o centro do processo de

    aprendizagem e, por isso, procure encoraj-los a utilizar a experincia e conhecimento para

    encontrar solues. Assuma o papel de facilitador e alimentador de recursos, em detrimento

    do papel de simples professor!

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    2 Os adultos aprendem com experincias reaisPrepare as suas sesses de uma forma aplicvel realidade. importante que sejam

    prticas e teis. Devero ser desenhadas por forma a que o formando no final fique

    preparado para resolver as mais variadas situaes. Desenhe as sesses sobre problemas e

    tarefas com que os formandos se deparem no seu quotidiano. Faa com que as experincias

    de aprendizagem sejam relevantes para a profisso e/ou para a vida pessoal!

    3 Os adultos aprendem a partir das suas prprias experincias

    Identifique o contexto e as experincias de cada formando antes de iniciar a sesso com o

    objectivo de preparar situaes relacionadas com a realidade de cada um. Esta atitude

    demonstra que o conhecimento prtico do formador permitir aos participantes partilhar as

    suas experincias profissionais e pessoais. Tenha em considerao que as diferenas

    individuais influenciaro o modo como aprendem!

    Utilizando as experincias dos formandos e as diferenas individuais, estar apto a criar

    situaes directamente relacionadas com o seu pblico-alvo, o que se traduzir numa grande

    vantagem para si e para o grupo no que diz respeito ao processo de aprendizagem!

    Organize as sesses de aprendizagem em torno do desenvolvimento de competncias!

    4 Os adultos tm a tendncia para se auto-orientarem

    Lembre-se sempre que os formandos so o centro do processo de formao. Assuma o

    papel de companheiro, colabore com eles durante o processo de aprendizagem e aprenda

    com eles! Veja a formao como um contrato entre si e os formandos. Dedique tanto tempo

    melhoria dos processos de aprendizagem quanto possvel.

    Crie um contedo preparado para que os formandos adultos possam desenvolvercompetncias de aprendizagem auto-orientadas.

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    2.2 O mtodo dos trs passos

    Deve assegurar-se de que para conceber a formao no pode medir o seu prprio

    conhecimento mas antes o conhecimento que espera que os seus formandos adquiram no final

    da formao.

    Para o efeito, deve ter em considerao o mtodo dos trs passos: (1)Identificar o perfil do

    grupo alvo, (2)Definir muito bem os objectivos e o que se espera que sejam os

    resultados da formao e (3)Escolher as metodologias de formao m ais adequadas.

    1 Nvel Inicial

    O conjunto de tarefas inclui:

    Para formao standard, definir o perfil do grupo-alvo: No sendo previamentedefinida e identificada, deve estabelecer um perfil de entrada para a admisso de

    candidatos, objectivos e resultados esperados, de acordo com os conhecimentos a

    adquirir;

    Depois de o grupo estar estabelecido deve conduzir-se o diagnstico de modo adeterminar o seu perfil de aprendizagem e a introduzir alteraes aos mtodos e

    tcnicas andraggicas necessrias para o sucesso da formao;

    Identificar os nveis de competncia dos formandos: identificar a capacidade dogrupo pode ser um valioso instrumento de deciso na seleco de informao para a

    preparao e/ou ajuste das suas sesses;

    Identifique as suas necessidades, expectativas e motivaes: identificar asnecessidades, expectativas e motivaes da formao traduz-se em informaes

    essenciais para avaliar o seu

    desempenho e ajud-lo a escolher as suas metodologias e tcnicas de formao.

    2 Objectivos da Formao

    Depois de identificar os nveis de entrada, est em posio de preparar a planificao dassesses. Deve preparar a abordagem aos assuntos, a metodologia andraggica e as tcnicas

    que utilizar como suporte do processo de aprendizagem, os recursos didcticos e o contexto da

    formao (espaos, equipamentos e ambiente) tal como detalharemos no ponto 2.4. deste

    manual.

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    Na concepo de uma actividade de aprendizagem/formao, deve ter em considerao a

    experincia dos participantes e a ligao a situaes reais. Manter a formao real significa

    realizar o processo de aprendizagem baseado na experincia e no nos materiais! No d aosseus formandos toda a informao, coloque-os perante a resoluo de problemas! Aguarde

    tranquilamente o momento para dar respostas concretas! Fomente a interaco e o debate! No

    faa pelos formandos aquilo que eles podem fazer por eles prprios ou entre eles excepto

    quando os liberta para fazer algo mais importante!

    Esta metodologia traduz-se num maior envolvimento dos formandos, num maior compromisso

    para com o processo de aprendizagem, permitindo s pessoas pensar por elas prprias.

    Note que os assuntos criados pelos formandos so normalmente dez vezes mais propensos a ser

    memorizados e a ser mais significativos para eles do que aqueles que so criados pelo formador,

    sejam apresentaes, cartes auxiliares de trabalho, listas, testes, histrias, metforas,

    dramatizaes ou fluxogramas.

    3 Mtodos de Formao

    No pode aprender pelos outros, a aprendizagem um processo que acontece no interior de

    cada um! Crie um ambiente propcio ao processo de aprendizagem e encoraje sempre o seu

    grupo!

    Como as pessoas aprendem de diferentes maneiras, precisar de estruturar as actividades deformao de modo a adapt-las aos diferentes mtodos de aprendizagem. Este guia

    metodolgico inclui os planos de sesso nos quais os objectivos e resultados a alcanar se

    encontram preparados, bem como os temas, metodologias e as vrias tcnicas andraggicas a

    serem utilizadas por formadores.

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    Sugestes para a preparao do plano de sesso:

    O plano de sesso o documento base do formador para planear a sua sesso e deve ser

    utilizado como guia durante a toda a sesso.

    Deve ainda ter a configurao que melhor se adapte ao processo de organizao/orientao do

    formador, e, por isso, incluir:

    Pr-requisitos dos participantes (quando aplicvel); Objectivos gerais da sesso; Objectivos especficos e resultados esperados (mensurveis); Temas a abordar e planificao dos mesmos; Mtodo andraggico aplicvel; Tcnicas andraggicas aplicveis; Recursos didcticos de apoio; Espao fsico; Tipo de avaliao; Instrumentos de avaliao.

    Pode ser organizado numa lista ou em tabela geralmente a tabela afigura-se como facilitadora

    no processo de leitura.

    No Captulo III deste guia encontrar exemplos de planos de sesso e meios de apoio sua

    elaborao.

    Um curso de formao no algo que feito para pessoas ou para as pessoas. Em vez disso,

    algo feito com as pessoas. Por isso, o processo de aprendizagem deve estar focado no

    formando. Utilize uma distribuio de 30 por 70, durante a qual 70% do tempo do formando no

    deve estar dedicado ao formador mas deve ser ocupado pela conduo de outras actividades de

    aprendizagem.

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    Entende-se por metodologia um conjunto estruturado de princpios que guiam o modo de aco.

    Para a concepo da formao, considere fundamentais:

    Passos; Relao formando/formador; Abordagem; Escolha das tcnicas.

    O mtodo um modo de lidar com a formao, um modo de estabelecer uma rede de relaes

    entre o formador e os formandos; e isso implica a utilizao de diferentes tcnicas pedaggicas.

    MTODO Como organizo a minha Formao?

    Do mesmo modo, as tcnicas so um conjunto de atitudes, procedimentos e aces, adoptadas

    pelo formador, para utilizar correctamente os recursos disponveis: gestos, palavras, imagem,

    texto, computadores, audiovisuais.

    TCNICAS Como estimulo a minha Form ao?

    3.a) Como Ministrar a sua Formao?

    Toda a aprendizagem depende da condio emocional. As emoes positivas, bem como as

    negativas, ajudam ou impedem a reteno de memria. O ambiente de aprendizagem deve ser

    o menos tenso possvel, de outro modo podero ser levantados obstculos ao processo de

    aprendizagem.

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    A tendncia natural subestimar as capacidades dos formandos. Aumente os seus limites e

    consiga deles desafios maiores sem promover qualquer acrscimo de tenso. Sabe-se que ocrebro humano aprende melhor quando:

    - Nos desviamos das instrues;

    - Usamos mtodos de imerso em vez de mtodos de apresentao;

    - Encorajamos a resoluo de questes e problemas;

    - Fornecemos escolhas e variedade;

    - Fornecemos uma experincia de vida;

    - Partilhamos complexidade;

    - Permitimos ao formando que crie significado.

    Crie expectativas positivas antes, no incio e durante o curso! Contudo, criar expectativas

    positivas no suficiente; o formador deve conduzir as actividades de aprendizagem assumindo

    que cada momento deve ter significado e deve ser nico para os formandos. Podemos distinguir

    diversos tipos de sesses que podem ser igualmente aplicados ao itinerrio de cada sesso:

    Sesso de abertura/boas vindas Umas boas vindas calorosas que contenham uma

    actividade de quebra-gelo, a apresentao dos formandos e formadores, a contextualizao do

    curso (metodologias e temticas) e uma actividade de encerramento com o objectivo de reforar

    as expectativas positivas;

    Sesses de seguimento Momentos ricos e nicos nos quais deve estar presente: a

    contextualizao inicial dos participantes (identificao dos objectivos e resultados a atingir na

    sesso), acompanhamento da implementao das actividades de aprendizagem, e a concluso,

    atravs de exerccios ou actividades de acompanhamento;

    Sesso de encerramento Um momento histrico. Finalizar importante. Se as pessoas se

    divertem, aprendem muito e fazem amigos, natural que se sintam emocionadas no final do

    curso podem estar entusiasmadas, podem at estar tristes por se terem envolvido com o

    grupo e focalizadas para pr em prtica o que aprenderam.

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    3.c) Viso global - Fluxograma

    RESULTADOS- Perfil dos formandos

    - Objectivos do gestor/promotor

    - Diagnstico das capacidades actuais do grupo

    (conhecimentos, aptides e atitudes)

    - Diagnstico das necessidades de formao

    - Identificao de recursos e de restries oramentais

    AVALIAO

    - Planeamento das estratgias de avaliao

    - Planeamento das actividades de acompanhamento

    - Relacionamento da aprendizagem com situaes reais

    CONCEPO DA EXPERI NCIA

    - Planeie as suas actividades para obter os resultados pretendidos no

    esquecendo os princpios de aprendizagem recomendados pelo mtodo

    andraggico

    - Desenvolva actividades com todos os mtodos de aprendizagem

    DESENVOLVIMENTO E PLANEAMENTO

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    Exemplo de um plano de sesso:

    Plano de sessoCurso de formao: Formao pedaggica deformadoresMdulo: Objectivos pedaggicos

    Pr-requisitos dos formandos:terem realizado os mdulos 1, 2, 3e 4

    Durao domdulo: 6 horas

    Objectivo geral: Descrever os objectivos da formao e as principaisvantagens de formular os objectivos da formao.

    Sesso n.: Tempo: 3 horasObjectivos especficos e resultados esperados: No final do mdulo os

    formandos devem ser capazes de definir objectivos pedaggicos emtermos operacionais, identificando os seus elementos fundamentais:comportamento esperado, condies de cumprimento e critrios desucesso.

    Tempoacumulado: 0

    Assuntos aabordar Actividades adesenvolver Orientaometodolgica Recursospedaggicos Avaliao

    Funo:Objectivos daformao

    Objectivospedaggicos:nveis,elementos edomnios

    Elementosfundamentais

    dos objectivosoperacionais

    Como (...)objectivosoperacionais

    Objectivosdefinidos eavaliao daformao

    Exposio deconceitos

    Resoluo deexerccios

    Planeamento deobjectivos geraise especficos,com vista simulaopedaggica final

    Mtodoexpositivo

    Mtodointerrogativo

    Mtodo activo

    Data show

    Quadro branco

    Marcadores

    Cpias doexerccios

    Observaodirecta

    Atravs darealizao deexerccios depoisdas actividadesdesenvolvidas

    Atravs daparticipao nassesses de

    formao

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    Outro exemplo de plano de sesso:

    Plano de sesso n. 2Temas Objectivos Metodologia dedesenvolvimento

    Materiaisadicionais naplataforma

    Actividade deaprendizagem

    Durao

    Os 4princpioschave da

    aprendizagem

    Reforar nosparticipantesos princpios

    chave deaprendizagem

    JogospedaggicosCaa aoTesouro

    Representaodos princpios

    por cada grupo

    Jogo-Debate

    Cdigo deacesso.

    Computadore Power

    Point

    Quadro defolhas,canetas

    Trabalho degrupo

    Representaolivre

    Auto-aprendizagem

    3 horas

    Critrio de avaliao: conhecimentos gerais 20%, participao 60%, responsabilidade 20%Instrumentos de avaliao: carto de observao de resultados

    2.3 Sistema de avaliao

    A avaliao da formao desempenha um papel regulador das prticas pedaggicas no sistema

    de formao.

    As funes da avaliao so:

    Indicar resultados; Identificar problemas resultantes das prticas pedaggicas; Diagnosticar as necessidades dos formandos; Sugerir novos mtodos, tcnicas e/ou recursos didticos; Prever resultados e facilitar uma orientao; Motivar os formandos e formadores para atingir objectivos; Orientar os esforos do formando para definir um modo pessoal de aprendizagem;

    A avaliao no apenas a classificao do formando mas antes a avaliao de todos os

    factores que contribuem para atingir os objectivos da aprendizagem.

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    A sua funo avaliar todo o processo, incluindo as actividades do formador. A avaliao uma

    parte integrante do processo de planeamento e deve fornecer retorno instituio e aoformador com o propsito da introduo de melhorias contnuas. Assim, os instrumentos de

    avaliao devem ser diversificados, adequados ao seu objectivo, depois de definidos os seus

    momentos de aplicao.

    O sistema de avaliao pode ser dividido em dois subsistemas relativamente relacionados:

    Avaliao da aprendizagem Avaliao da formao

    O primeiro subsistema composto por todos os instrumentos que permitem ao formando e

    instituio avaliar o progresso dos participantes. Por isso, devem diagnosticar-se ascompetncias iniciais, a

    evoluo de aprendizagem durante o perodo da formao e de que forma no final da formao

    o participante adquiriu as competncias ou conhecimentos desejados. O segundo subsistema

    avalia como cada factor intervem directa ou indirectamente, para que os formandos possam

    atingir os resultados de aprendizagem desejados.

    Para o efeito, devem ser consultados os vrios intervenientes no processo:

    Formandos Formadores Coordenadores

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    E devem analisar-se todos os factores que podem contribuir para que o processo de

    aprendizagem seja um sucesso. Este processo pode ser realizado em dois momentos distintos:Durante a formao, como meio de auscultao, de forma simplificada e no final da formao,

    de forma detalhada.

    Correspondncia entre motivaes e processo de aprendizagem; Preenchimento das motivaes acerca do curso; Contedo programtico; Objectivos de aprendizagem; Desempenho do formador; Tcnicas e metodologias pedaggicas; Recursos didcticos; Ambiente de aprendizagem; Apoio logstico; Outras condies (cronograma, localizao, etc.).

    Estes dois subsistemas podem ter uma anlise cruzada e devem ter um tratamento efectivo que

    permita a introduo de melhorias contnuas.

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    Depois da formao

    Relativamente formao, o formador deve compilar os resultados dos diversos instrumentos

    de formao de modo a obter a nota final. No caso de formao modular com um ou maisformadores, deve-se determinar inicialmente o peso de cada mdulo e calcular uma mdia

    ponderada pelos resultados de cada formador.

    No que concerne avaliao da formao, os diversos resultados iniciais, contnuos e finais

    devem ser processados. Devem intervir neste processo os formandos, os formadores e o

    coordenador do curso.

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    2.3.2. Model o de Avaliao

    EX ANTE Objectivo geral da formao claro para o participante/receptor? Formule uma

    questo para verificar.Nvel de envolvimento com o objectivo Diagnostique qual o nvel deprofundidade/conhecimento/envolvimento que o participante tem com o objectivo.Formule uma questo para verificar.Nvel motivacional Diagnostique qual o nvel de motivao que o participante tempara frequentar o curso.Formule uma questo para verificar.Nvel de competncia Formule questes que permitam diagnosticar o nvel decompetncias inicial do participante que no possam ser verificadas atravs de umaanlise curricular: anos de experincia, habilitaes e competncias na matria.

    Auto-valorizao atravs da descrio das actividades chave inerentes ao objectivoda formao. Formule uma questo por intermdio de uma lista.Nvel de expectativas em relao ao curso - Diagnostique quais as expectativasrelativas ao curso. Formule uma questo para verificar.

    DURANTEON-GOING

    Utilize os questionrios de avaliao que sero preenchidos pelos formandos paraverificar: A qualidade do produto (formao) e o servio (ambiente).

    EX POST Reactivo: Modelo igual ao ex-ante, mas formulado no passado.Impacte: O objectivo inicial da formao foi atingido?Se foi atingido, qual o impacte da formao no cumprimento do objectivo?Se no foi atingido, qual foi o objectivo no cumprido? Podemos ajudar no seucumprimento? Em que aces podemos colaborar?

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    2.4 O contexto da formao

    O local da formao

    Partindo do princpio de que toda a formao depende da situao emocional, o ambiente de

    aprendizagem deve ser calmo e pouco tenso porque de outra forma as necessidades de

    sobrevivncia prevalecero e as capacidades de aprendizagem ficaro momentaneamente

    bloqueadas. O contexto deve afirmar: Voc importante!

    Uma sala de formao incaracterstica e inspida pode sugerir uma experincia de aprendizagem

    menos agradvel. Os perifricos, ou seja, os objectos e expositores que ampliam o interesse: acor, o som e o cheiro podem tambm criar um contexto de aprendizagem positivo, estimulante,

    seguro, relaxante e criativo. A sala de formao pode tornar-se um verdadeiro livro multi-

    sensorial. Da mesma forma que aprendemos a nossa lngua materna por estarmos

    constantemente expostos a ela, podemos ajudar o nosso formando a aprender no contexto.

    Alguns dos perifricos que consideramos importantes para este projecto so:

    EXPOSITORES DE PAREDEPostersBandeirasImagensQuadro de velcroReprodues artsticasSinaisFluxogramasEcrans de computador

    EXPOSITORES DE TECTOEstrelas, nuvens; planetas;Moinhos de vento e kits;

    Espelhos

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    EXPOSITORES DE MESAEquipamento e peas

    ModelosMiniaturasObjectos utilizveis

    OBJECTOSJogosBrinquedos pedaggicos (bolas, Legos, etc.)

    Artigos de casaBlocos de carto

    Almofadas ou puffs

    OBJECTOS DE FIXAR AO CHOBancada de trabalhoExpositoresSinais

    EXPOSITORES DE CHOPassos coloridosLabirinto ou sistema de uma s direcoGrandes fotografiasFormas coloridas

    EXPOSITORES DE PORTAPoster de boas-vindasCitaesExpositores temticos

    ROUPASTrajes de poca ou do campoEquipamento de proteco

    Adereos de jogo/simulao

    AUDIOVISUAISMsica

    VideoComputador

    MOBILIRIOVariando de acordo com o espao a ser recriado, informal e familiar.

    SUGESTO PARA SALASSala de media conjunto de sofs com mesa de caf, vdeo e TV.Sala de investigao mesa de computador colocada num crculo (alto com bancos tipo balco)

    ou cibercaf.

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    Sala de biblioteca cadeiras de lazer de praia, que podem tambm ser utilizadas nos momentosde exposio.

    Sala de trabalho de grupo grandes mesas redondas com cinco lugares cada.

    Arrecadao ou armrio para pendurar casacos e adereos.

    Cacifo individual para cada formando guardar o seu material.

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    C apt ulo III:Document os de Suport e Formao

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    Os documentos apresentados so a sugesto do grupo de trabalho do Training Lab. Podem ser

    adaptados de acordo com os objectivos e com a organizao de cada formador.

    Encontram-se includos neste captulo os seguintes documentos de apoio:

    3.1 O plano de sesso

    3.2 Avaliao da formao (on going/contnua)

    3.2.1 Questes prvias

    3.2.2 Exemplos de apoio avaliao da formao

    3.3 Avaliao da educao (ex-ante e ex-post)

    3.3.1 Questes prvias Guia de entrevista pessoa encarregue do curso

    3.3.2 Questes prvias Para os formandos

    3.3.3 Auto-diagnstico do ritmo/estilo de aprendizagem3.3.3.1 Auto-diagnstico do ritmo/estilo de aprendizagem (sugerido)

    3.3.4 Auto avaliao de competncias no domnio de aprendizagem (sugerido)Cartes guias da

    auto-avaliao (para realizar a auto-avaliao das competncias iniciais dos formandos em

    determinados domnios)

    3.3.4.1 Exemplo de preenchimento (sugerido) de documento

    3.3.5 Avaliao do processo de aprendizagem

    3.3.5.1 Exemplo de um questionrio de avaliao

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    3.1 O plano de sesso

    Os planos de sesso devem basear-se num contedo programtico que inclua as orientaes do

    curso:

    Perfil do grupo-alvo; Objectivo geral do curso; Tpicos principais; Durao por tpico; Horrio.

    Os planos de sesso so os documentos nos quais se baseia todo o planeamento das sesses.

    So documentos de apoio/consulta para todas as actividades do formador. Por isso, a sua

    concepo e desenho deve ser feita medida (de acordo com a estrutura mental de cadautilizador). A sua estrutura pode conter algumas variaes mas, usualmente, deve conter os

    seguintes pontos principais:

    [O exemplo proposto pode ser adaptado de acordo com as necessidades especficas de cada

    formador. Por razes metodolgicas aceite que no documento proposto os campos no

    utilizveis devam ser identificados por NA (No Aplicvel).]

    Instrues de preenchimento

    Sugerimos que, de modo a ter um modelo mais simples para a sua estrutura, o plano seja criado

    por Tema/Sesso.

    (1). Se a sesso tem mais do que um tema, pode, por exemplo, replicar as pginas do seu plano

    de sesso tantas vezes quantas desejar.

    (2). H temas que requerem competncias prvias dos participantes, pelo que se torna

    importante prev-las desde o incio do seu plano de sesso. (por exemplo, um tema estatstico

    pode pressupor algum tipo de conhecimentos matemticos prvios; um tema de linguagem

    pode, de incio, pressupor determinadas habilitaes, um tema ligado a computadores pode

    requerer para alguns pr-requisitos certos de nveis de conhecimento de computadores).

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    Se existirem pr-requisitos, avalie o nvel de entrada dos participantes. Nestes temas em que os

    pr-requisitos no so obrigatrios, pode simplesmente preencher este campo com NA.

    (3) Neste campo deve simplesmente escrever o objectivo geral dos temas a trabalhar durante asesso. Exemplo: Precisamos de familiarizar o formador com o conceito de plano de sesso de

    modo a perceber a sua utilidade.

    (4) Neste campo deve descrever os objectivos especficos/operacionais esperados. Deve

    lembrar-se que quanto mais especficos so os objectivos, mais fcil ser criar instrumentos de

    avaliao dos resultados. S pode avaliar o que observvel, pelo que os objectivos devem ser

    descritos por verbos que descrevam um comportamento verificvel. Exemplo: No final desta

    sesso o formando deve ser capaz de escrever um objectivo operacional.

    (5) Identificar o tipo de instrumento de actividade/avaliao para os conhecimentos adquiridos

    (transmitidos durante a sesso) que deseja utilizar.

    (6) Lista da bibliografia recomendada.

    (7) Realizao da formao; como planeia a sua sesso.

    (8) Abertura a contextualizao dos participantes um momento chave da sesso, pelo que

    deve ser planeado com grande cuidado. Deve ser lembrado que h vrios assuntos diferentes;

    se o formador que iniciar o curso, como apresentar o tema e como ir lidar com os

    formandos? Como sero conduzidas as actividades para quebrar o gelo? Como explicar os

    objectivos da sesso?

    Se for um formador integrado numa equipa e se for apresentado depois do incio do curso, deve

    ter em considerao que os formandos j se conhecem e, muito provavelmente, j presenciaram

    muitas apresentaes e actividades de quebra-gelo.

    Por favor lembre-se que em qualquer destas circunstncias durante a primeira sesso

    fundamental que o formador informe os formandos dos mtodos de avaliao que utilizar.

    Deve tambm lembrar-se de informar os formandos, antes do incio de todas as sesses, do seu

    objectivo.

    (9) Continuidade transferncia de informao; tambm um momento importante que deve

    ser planeado. De modo a que o consiga executar, deve identificar os temas e as tcnicas

    associadas sua transferncia. fundamental definir o tempo e os recursos necessrios.

    Sempre que possvel, tenha um plano de contingncia para utilizar em caso de necessidade!

    Esta situao ser mais fcil se no incio da sesso for capaz de identificar os pontos cruciais

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    39 de 77

    (10) dessa sesso.

    (11) Durante todas as fases deve registar todos os acontecimentos e sugestes para alimentar oprocesso de melhoria contnua e o de correco dos pontos fracos.

    (12) O reagrupamento e o final da sesso tambm um momento-chave que deve ser

    cuidadosamente preparado. Guarde algum tempo para esta actividade e para a definio da

    metodologia.

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    (1)Tpico: Sesso n. de

    (2) Pr-requisitos dos grupos alvo:

    Durao: Data: Formador:

    (3) Objectivo geral:

    (4) Objectivos especficos / resultados esperados:

    (5) Instrumentos para avaliar o processo de aprendizagem:

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    Actividades de acompanhamentoTeste

    Exerccios escritos

    Teste oral

    Trabalho de grupo

    Trabalho individual

    Actividades interactivas

    Inqurito

    Outro, qual?

    Por favor, inclua a descrio dos instrumentos ou sumarize-a abaixo:

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    (6) Bibliografia aconselhada:

    (7) Ponha o processo de aprendizagem em prtica:

    (8) Abertura / contextualize,

    COMO (Tcnicas e metodologias andraggicas)

    Durao:

    Recursos didticos:

    Equipamento:

    Espao fsico / ambiente:

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    Observaes e melhorias:

    (9) Continuidade / Conhecimento a ser transferido

    COMO (Tcnicas e metodologia andraggica)?

    Tpicos: Tcnicas e metodologias andraggicas Durao

    Recursos didcticos:

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    Equipamento:

    Espao fsico / ambiente:

    (10) Pontos crticos:

    (11) Observaes e melhorias:

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    (12) EncerramentoCOMO (tcnicas e metodologia andraggica)?

    Durao:

    Recursos didcticos:

    Equipamento:

    Espao fsico / ambiente:

    Observaes e melhorias:

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    3.2 Avaliao da aprendizagem (contnua)

    3.2.1 Questes prvias:

    Quais so os critrios de avaliao? Qual o peso comparativo de cada critrio? Quais os instrumentos para avaliar cada critrio?

    EXEMPLO DE AVALIAO DA FORMAO : Este instrumento um exemplo que pode ser

    adaptado para a contabilizao da avaliao da formao contnua e deve ser preenchido passo

    a passo assim que a informao esteja pronta. O seu objectivo a consolidao das

    classificaes disponveis atribudas atravs de vrios mtodos, cada um relacionado com umdado perodo, tema ou formador. Ainda assim, o formador deve estar preparado para utilizar o

    modelo oficial utilizado pela entidade formadora ou para conceber um que se adapte aos seus

    objectivos e resultados esperados.

    (1) CRITRIO DE AVALIAO 5 critrios principais foram seleccionados (DOMNIO dos

    assuntos, TRANSMISSO de conhecimentos, PARTICIPAO, RESPONSABILIDADE E

    RELACIONAMENTO). Estes critrios podem ser alterados pelo formador.

    (2) PESO O peso de cada critrio deve ser definido de acordo com o objectivo da formao e

    com os resultados esperados.

    (3) INSTRUMENTOS DE AVALIAO O formador deve definir as ferramentas mais adequadas

    para avaliar os resultados da formao dos formandos (testes, exerccios, simulaes,

    desempenho de papis, casos de estudo, trabalho de equipa, lies, etc.)

    (4) FORMANDOS devem ser identificados numa coluna, pelo nome de cada participante e nas

    linhas deve ser colocada a classificao por critrio.

    (5) PARMETROS DE AVALIAO Com estes parmetros o formador pode colocar os

    formandos numa escala quantitativa e descritiva.

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    3.2.2 Exem plos de suporte avaliao da formao:

    AVALIAO DOS RESULTADOS DA APRENDI ZAGEMFFoorrmmaaddoorr TTppiiccoo((ss))

    FORMANDOS (4)CRITRIO DE AVALIAO (1)

    PESO(2)

    INSTRUMENTOS

    DAAVALIAO(3)

    A. DOMNI O DOS ASSUNTOS

    Aplicao dos conhecimentosadquiridos a exerccios concretos

    10%

    B. TRANSFERNCIA DECONHECIMENTOSTransferncia ou aplicao dosconhecimentos adquiridos a novassituaes.

    10%

    C. PARTICIPAOInteresse demonstrado e participaoapropriada, cooperando para amotivao face s actividades deaprendizagem.

    30%

    D. RESPONSABILI DADESentido de responsabilidadedemonstrado em termos depontualidade, assiduidade esincronizao com a durao dasactividades de aprendizagem.

    20%

    E. RELACIONAMENTOComunicao com colegas eformadores, tolerncia demonstrada,abertura de esprito e esprito deequipa.

    30%

    PONTUAO POR FORMANDO

    100%

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    (5) PARM ETROS DA AVALIAO

    CRITRIO (0-9.4)

    INSATISFATRIO

    (9.5-13.4)

    SUFICIENTE

    (13.5-17.4)

    BOM

    (17.5-20)

    MUITOBOM

    A NO DEMONSTRACONTROLO

    DEMONSTRA ALGUMASDIFICULDADES

    CONTROLO SEMDIFICULDADES

    CONTROLO SUPERIOR

    BNO ASSOCIA O

    CONHECIMENTO DE UMA

    FORMA TIL

    DIFICULDADE EMPROMOVER A

    ASSOCIAO DE

    CONHECIMENTOS

    PROMOVEFREQUENTEMENTE A

    ASSOCIAO DE

    CONHECIMENTOS

    APTO A TRANSMITIR EGENERALIZAR OS

    CONHECIMENTOSADQUIRIDOS A NOVAS

    SITUAES

    CDESINTERESSADO, NO

    COMUNICAINTERESSE MEDIANO,NO COMUNICA MUITO

    INTERESSADO E

    PARTICIPANTEFREQUENTE

    MUITO INTERESSADO APARTICIPANTE ACTIVO

    D FALTA DE INTERESSE,PREJUDICANDO ASACTIVIDADES DE

    APRENDIZAGEM

    INTERESSE MEDIANO DILIGENTEEXCEDE AS

    EXPECTATIVAS

    E NO COMUNICA COM OSCOLEGAS OU COM OS

    FORMADORES, MOSTRAINTOLERNCIA E TEM

    FALTA DE ESPRITO DEEQUIPA

    INTERESSE MEDIANO COMUNICADOR

    MUITO BOMCOMUNICADOR E COM

    MUITO BOM

    RELACIONAMENTO COMOS OUTROS

    E NO COMUNICA COM OSCOLEGAS OU COM OS

    FORMADORES, MOSTRAINTOLERNCIA E TEMFALTA DE ESPRITO DE

    EQUIPA

    INTERESSE MEDIANO COMUNICADOR

    MUITO BOMCOMUNICADOR E COM

    MUITO BOMRELACIONAMENTO COM

    OS OUTROS

    Iniciais doformador:

    ____/____/____ata

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    3.3 Avaliao da formao (ex-ante e ex-post)

    Para a concepo do curso so necessrios dois tipos de intervenientes: O(s)

    responsvel(eis) e o(s) participante(s). Assim, inerente aos resultados desta avaliao ex-

    ante que ser possvel procurar uma melhor adequao do curso s expectativas iniciais e

    resultados alcanados.

    3.3.1 Questes prvias Guia para entrevistar a pessoa encarregada

    O que motivou o lanamento deste curso? Qual foi o diagnstico da situao? Quais so os objectivos e resultados que desejamos atingir? Qual o nvel inicial dos participantes? Qual o nvel de envolvimento dos participantes no diagnstico de necessidades? Quanto tempo est disponvel? Qual o horrio adequado para o curso? As instalaes e equipamentos pertencem-nos ou so alugados?

    3.3.2 Questes prvias para os formandos:

    H duas questes prvias que devem ser feitas, para as quais propomos uma ferramenta deAuto-diagnstico e uma ferramenta de auto-avaliao de competncias.

    3.3.3 Auto-diagnstico do ritmo/estilo de aprendizagem: Permite-nos avaliar as

    motivaes e expectativas iniciais e, ao mesmo tempo, o estilo/ritmo de aprendizagem preferido

    por cada participante e sua familiaridade com as metodologias de e-learning.

    E o que deve ser feito com esta informao? Pode ser utilizada para preparar os planos de

    sesso, baseados nos dados adquiridos. Mesmo sabendo que no podemos satisfazer todos ao

    mesmo tempo, conhecemos agora as expectativas e preferncias das pessoas que podemos

    satisfazer com maior sucesso.

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    2. ESTILO DE FORMAO

    Por favor indique a questo que melhor se adeque ao seu modo de pensar ou

    comportamento

    2.1Pertencer a uma comunidade de aprendizagema)no parece ser relevante.b) algo que pode ser importante.c) muito importante para mim.

    2.2As discusses na sala de formao...a) raramente valem a pena.b)so por vezes importantes.c) so quase sempre importantes.

    2.3Durante uma situao de aprendizagem normalmente sinto:a) que tenho confiana no meu trabalho.b)que tenho de comparar o meu processo de aprendizagem com outro formador

    de tempos a tempos.

    c) que necessito de um feedback constante do formador para que me sinta segurodo meu processo de aprendizagem.

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    2.4Normalmente, numa sala de formao, a minha interaco com o formador ...a) ... rarab) ocasionalc) frequented) muito frequente

    2.5Numa situao de aprendizagem, aprendo melhor....

    a) analisando casos de estudo.

    b) ... ouvindo uma explicao.c) ... experimentando o que estou a aprender.d) ... lendo documentao sobre o tema.e) ... discutindo a informao com os colegas ou com o formador.f) ... observando esquemas/desenhos relacionados com os temas.

    2.6Quando o formador me interpela durante o processo de aprendizagem, eu..a) sinto-me confortvel se ele me acompanha diariamente.b) ... prefiro que me dem instrues e prazos de tempo para que possa trabalhar

    sozinho apenas pedindo ajuda se necessrio.

    c) ... prefiro que me dem instrues e prazos de tempo para que possa trabalharcom os meus colegas apenas pedindo o seu acompanhamento se necessrio.

    2.7Classifico-me como algum que normalmente...a) termina o seu trabalho antes do prazo determinado.b) adia as tarefas que tem e eventualmente termino-as quando o prazo j passou.c) ... precisa de ser lembrado do prazo do trabalho porque o deixo facilmente por

    terminar.

    Aprendizagem mista

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    Quadro de correco

    Questes/pontos a) b) c) d) e) f)

    2.1 5 10 20 -- -- --

    2.2 5 10 20 -- -- --

    2.3 5 10 20 -- -- --

    2.4 5 10 20 25 -- --

    2.5 10 20 10 10 20 10

    2.6 5 10 20 -- -- --

    2.7 5 10 20 -- -- --

    40 80 130 35 20 10

    0-40 : Prefere actividades de aprendizagem auto-orientadas, autnomo, independente e

    responsvel pelo processo de aprendizagem.

    41- 80: Adapta-se bem a vrios estilos de aprendizagem mas precisa de alguma orientao do

    formador, necessita de trocar experincias e de manter comunicao e interaco com a equipa.

    81- 140 Prefere actividades orientadas pelo formador, tem uma autonomia relativa mas sente-

    se mais confortvel quando orientado pelo formador.

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    3.3.4 Auto-avaliao de competncias no domnio de aprendizagem:

    Cartes guia de auto-valorizao para realizar a auto-avaliao das competncias iniciais dos

    formandos nos domnios especficos.

    O objectivo deste documento a auto-avaliao de competncias no incio e final da aco de

    formao. Esta avaliao deve ser individualmente feita pelos participantes. Permite aos

    formandos avaliarem a evoluo da formao sob aspectos de aquisio/reforo de

    competncias.

    (1) SITUAO INICIAL: Para cada critrio, preencha os crculos verdes, de acordo com o nvel

    em que pensa estar no incio da formao.

    (2) SITUAO FINAL: Para cada critrio, preencha os crculos verdes, de acordo com o nvel em

    que pensar estar no final da formao.

    (3) NVEIS: Os nveis definidos permitem ao utilizador identificar-se numa escala qualitativa e

    quantitativa.

    (4) CRITRIO DE ANLISE: Para cada curso o critrio de anlise deve ser identificado (As

    competncias a nvel dos conhecimentos, que se supem desenvolver durante o processo de

    aprendizagem). No exemplo que se mostra abaixo so listadas as competncias de um curso de

    formao andraggica de formadores.

    (5) Faremos uma avaliao a quente dos participantes logo aps o final do curso para

    identificar a correspondncia entre o curso e as expectativas iniciais.

    (6) Esperamos que os participantes identifiquem a utilidade e a aplicabilidade da formao.

    (7) Faremos uma avaliao do desempenho e das competncias andraggicas demonstradas

    pelos formadores logo depois do final do curso.

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    3.3.4.1.EXEMPLO DE PR EENCHIMENTO (sugerido) DOCUMENTO:

    11 SSIITTUUAAOO IINNIICCIIAALL ((11)) :: 22 SSIITTUUAAOO FFIINNAALL((22)) ::

    DDAATTAASS:: 2233 ..0055 ..0055 2299..0077..0055 (3) NVEIS

    CRITRIO DEANLISE (4)

    1Muito

    insuficiente

    2Insuficiente

    3Suficiente

    4Bom

    5Muito bom

    1 CAPACIDADEDEPLANEAMENTO

    2 EXPRESSOCORPORAL

    3 COLOCAODE VOZ

    4 APARNCIA

    5 ATITUDE/SEGURANA

    6 CAPACIDADEPARA LIDARCOMSITUAESDE STRESS

    7 DOMNIODOS TEMAS

    8 CAPACIDADEDEIMPROVISA

    O

    9 APRESENTAES EUTILIZAODE MEIOS

    AUDIOVISUAIS

    10 CAPACIDADEDE SNTESE

    11 GESTO DOTEMPO

    Formatted: Font: (Default)Tahoma, 10 pt, Portuguese(Portugal)

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    12 GESTO DECONFLITOS

    13 CUMPRIMENTO DE

    OBJECTIVOS14 CONCEPO/

    APLICAODAS

    ACTIVIDADES DECONTINUIDADE

    15 CONHECIMENTOS E

    APLICAODE MTODOSE TCNICAS

    ANDRAGGICAS

    16 CAPACIDADEPARA

    AVALIAR OSOUTROS

    17 REACO AVALIAODOS OUTROS

    18 CAPACIDADEDE AUTO-CRTICA

    19 CAPACIDADEPARA GERARFEED-BACK

    20 CAPACIDADEPARADINAMIZAREQUIPAS

    21 ADAPTAODALINGUAGEM

    A PBLICOSDIFERENTES

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    22 CAPACIDADEDETRANSFERNCIA ENTRE

    TEORIA/PRTICA,ABSTRACTO/CONCRETO

    (5) Por favor descreva em que medida o curso correspondeu s suas expectativas iniciais.

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________

    (6) Aps ter participado neste curso como pensa que melhorar na sua actividade profissional e

    pessoal depois da formao recebida neste curso?

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________

    ______________________

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    (7) Avalie o desempenho dos formadores utilizando uma escala de 1 a 4 (1 insuficiente, 2suficiente, 3 Bom e 4 Muito Bom) atravs dos seguintes parmetros:

    COMPETNCIAS PEDAGGICASSmula da pontuao relativa do desempenho dos formadores

    FORMADORES

    CRITRIO

    Rita

    Diogo

    Catarina

    Miranda

    Ins

    Pirese

    Agaterb

    Ioannis

    Valentin

    a Cris

    Hannes

    1 DOMNIO DOS

    2 COMUNICAO DOSOBJECTIVOS

    3 MTODOS E TCNICASPEDAGGICAS

    4 CAPACIDADE PARA

    5 DINAMIZAO DASACTIVIDADES DOS

    6 FACILIDADE NAESTRUTURA O DE

    7 QUALIDADE DOSRECURSOS DIDCTICOS

    8 ADEQUAO DOSRECURSOS DIDCTICOS

    9 INTERACO COM O10 LIDERANA INDIVIDUAL

    11 AUTO-CONFIANA

    12 VERIFICAO DOSRESULTADOS DAFORMAO

    13 INFORMAO ACERCADOS RESULTADOS DA

    14 GESTO DE TEMPO

    SOMA TOTAL DOS PONTOS

    Aco N.___-___- Credencial dos

    participantes:

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    3.3.5 AVALI AO DO PROCESSO DE APRENDI ZAGEM

    Aps a formao, cada formador deve avaliar o processo de aprendizagem atravs de um

    questionrio de avaliao. Este processo ajudar a equipa de concepo a melhorar o processo

    de aprendizagem e para fazer alteraes ao curso.

    3.3.5.1 Exemplo de um questionrio de avaliao

    AVALIAO DA QUALIDADE DA FORMAOPontuao dada pelos formadores avaliao final da aco

    EEDDIIOO NN .. MMDDUULLOO((SS))

    PREPARAO E DESENVOLVIMENTO 1 2 3 4 5

    OBJECTIVOS DA AC O Confuso Muito claroCONTEDOS DA AC O Desade uados Totalmente ade uadosESTRUTURA DO PROGRAM A Incorrecta Muito correctaUTILIDADE DOS CONTEDOS DO MDULO No a licvel TotalMOTIVA O DOS PARTICIPANTES Nenhuma Total

    ACTIVIDADES D OS PAR TICIPANTES Insuficientes Muito ade uadasRELACIONAMENTO ENTRE OS PARTICIPAN TES Negativo Muito positivoPONTUALIDADE E ASSIDUIDADE Insuficiente Bem conse uidaRELACIONAMENTO COM OS PARTICIPAN TES Fechado Muito abertoINSTALA ES E E UIPAMENTOS No ade uados Muito bonsMULTIMEDIA E OUTROS E UIPAMENTOS Fracos Muito bonsDOCUMENTA O DISPONVEL Desade uado Ade uado

    AUXLIO DO COORDENADOR Inexistente Muito tilAUXLIO TCNICO E ADMINI STRATIVO Inexistente Muito til

    CONHECIMENTO PRVIO DO GRUPO ALVO Fraco Muito bomTRABALHO COM A E UIPA PEDAGGICA Inexistente IntensoNECESSIDADE DE MUDAN AS ESTRATGICAS Total NenhumaNECESSIDADE DE ADE UAR O MATERIAL Total NenhumaRESULTADOS FINAIS OBTIDOS Fracos Excelentes

    SUGESTES/CRTICAS:Contedos a desenvolver com maior detalhe, para incluir, ou para retirar, deste tipo de aco.Melhores resultados e resultados a melhorar. Sugestes e outros comentrios.

    ____ ____

    NOME E ASSINATURA DOFORMADORSe o espao disponvel for insuficiente por favro continue noutra folha A4 eagrafe-a a esta

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    Anexos:

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    Anexo I Guia de termos

    Este guia de termos que pode ajud-lo a familiarizar-se com o vocabulrio da formao.001 - ACO DE FORMAO

    ACTION DE FORMATION / TRAINING INITIATIVE / INICIATIVA SOBRE FORMACIN/AUSBILDUNGSINITIATIVE / INIZIATIVA DI FORMAZIONE PROFESSIONALEActividade concreta de formao que visa atingir objectivos de formao previamente definidos.002 -ACO DE SENSIBI LIZAO ACTION DE SENSIBILISATION /AWARENESS INITIATIVE

    Aco de curta durao destinada a despertar interesse e motivao para determinado tema ourea profissional.003 - ACREDITAO DE ACO DE FORMAO ACCRDITATION DE LACTION DEFORMATION / TRAINING INITIATIVE ACCREDITATION / ANERKENNUNG DER

    AUSBILDUNGSINITIATIVEProcesso de validao e reconhecimento formais de uma aco de formao para efeitos decertificao acadmica e/ou profissional.004 - ACREDITAO DE CURSO DE FORMAO ACCRDITATION DE COURS DEFORMATION / TRAINING COURSE ACCREDITATION /ANERKENNUNG DES AUSBILDUNGSKURSCorresponde ao conceito de Acreditao de Aco de Formao.005 - ACREDITAO DE ENTIDADE DE FORMAO ACCRDITATION DINSTITUTION DEFORMATION / TRAINING INSTITUTION ACCREDITATION / ANERKENNUNG VON

    AUSBILDUNGSINSTITUTIONEProcesso de validao e reconhecimento formais da capacidade de uma entidade de formaopara desenvolver actividades de natureza formativa nos domnios e mbitos de intervenorelativamente aos quais demonstre deter competncias, meios e recursos - humanos, tcnicos,instrumentais e materiais - adequados.006 - ACTIVIDADE DE FORMAO ACTIVIT DE FORMATION / TRAINING ACTIVITY /

    AUSBILDUNGSAKTIVITAT /ACTIVIDAD DE FORMACINConjunto integrado de tarefas tendentes concepo, planeamento, organizao,desenvolvimento e avaliao da formao.007 - ACTIVIDADE PROFISSIONAL ACTIVIT PROFESSIONELLE / VOCATIONAL ACTIVITY /

    ACTIVIDAD PROFESIONAL /BERUFSTATIGKEIT / ATTIVIT PROFESSIONALEConjunto de comportamentos prprios da prtica de um ofcio, da execuo de uma tcnica oudo exerccio de uma profisso.008 - ANLISE DE NECESSIDADES DE FORMAO ANALYSE DES BESOINS DEFORMATION / TRAINING NEEDS ANALYSIS /AUSBILDUNGSBEDARFSANALYSE / ANLISIS DELAS NECESIDADES DE FORMACINTratamento e avaliao dos dados obtidos pelo levantamento de necessidades de formao,com vista obteno de indicadores que permitam a elaborao de um diagnstico denecessidades de formao.009 - APERFEIOAMENTO PROFISSIONAL FORMATION COMPLMENTAIRE / FURTHERTRAINING / PERFECCIONAMENTO /FORTBILDUNG / PERFEZIONAMENTO PROFESSIONALEFormao que se segue formao profissional inicial e que visa complementar e melhorarconhecimentos, capacidades prticas, atitudes e formas de comportamento, no mbito daprofisso exercida.

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    010 APRENDIZAGEM APPRENTISSAGE / APPRENTICESHIP / APRENDIZAGE / LEHRE /APPRENDISTATO

    Processo integrado em que um indivduo se mobiliza no sentido de uma mudana, nos domnioscognitivo, psicomotor e/ou afectivo.O11 - APRENDI ZAGEM AO LONGO DA VIDA APPRENTISSAGE TOUT AU LONG DE LA VIE /LIFELONG LEARNING / LEBENSLANGESLERNEN.Sistema global de educao/formao em que se integram todos os tipos e nveis de educao -pr-escolar, escolar, extra-escolar e qualquer outro tipo de educao no formal -, constituindoum processo de longo prazo que se desenvolve durante toda a vida.012 APTIDOAPTITUDE / APTITUDE / APTITUD / EIGNUNG / ATTITUDINEDisposio inata para efectuar uma aprendizagem especfica num determinado domnio dosaber.013 - APTIDO PROFISSIONAL APTITUDE PROFESSIONNELLE / OCCUPATIONAL APTITUDE

    / BERUFLICHE EIGNUNGConjunto de competncias devidamente reconhecidas que habilitam o indivduo para o exercciode uma profisso ou actividade profissional.014 - REA VOCACIONAL CHAMP PROFESSIONNEL / VOCATIONAL AREA / BERUFSFELD /

    REA FORMATIVA /AREA VOCACIONALConjunto de contedos de formao afins e adequados s caractersticas pessoais dosformandos no domnio das suas aptides, capacidades, interesses e motivaes.015 - AUDITORIA DA FORMAO AUDIT DE LA FORMATION / TRAINING AUDIT /

    AUSBILDUNGSPRUFUNGProcesso de verificao regular ou pontual, da conformidade face s normas previamenteestabelecidas, do funcionamento, dos resultados e/ou dos efeitos de uma aco, de um conjuntode aces ou do sistema de formao.016 AUTOFORMAO AUTO-FORMATION / SELF-TRAINING / SELBSTANDIGES LERNEN /

    AUTO-FORMACINProcesso de formao em que o indivduo planifica, organiza, executa e avalia a sua prpriaformao.017 - AVALIAO DA EFICCIA DA FORMAO VALUATION DE LEFFICACIT DE LAFORMATION / EVALUATION OF THE TRAININGEFFECTIVENESS / AUSBILDUNGSERFOLGSEVALUATION / EVALUATION DE LA EFECTIVIDAD DELA FORMACINMtodo de avaliao da formao (019) que consiste na apreciao do grau de sucesso daformao com base na comparao dos resultados obtidos, face aos objectivos de formao.018 - AVALIAO DA EFICINCIA DA FORMAO VALUATION DE LEFFICIENCE DE LAFORMATION / EVALUATION OF THE TRAININGEFFICIENCYMtodo de avaliao da formao (019) que consiste na apreciao do grau de sucesso daformao com base na comparao dos resultados obtidos, face aos recursos utilizados.019 - AVALIAO DA FORMAO VALUATION DE LA FORMATION / TRAININGEVALUATION /AUSBILDUNGSEVALUATION / EVALUATION DE LA FORMACINProcesso de acompanhamento, controlo e apreciao de um sistema, de um plano ou de umaaco de formao, com o objectivo de melhorar a formao.

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    020 - AVALIAO DAS APRENDIZAGENS VALUATION DES APPRENTISSAGES /APPRENTICESHIP EVALUATION

    Processo de verificao, em termos quantitativos e qualitativos, das mudanas decomportamento do formando nos domnios cognitivo, psicomotor e afectivo, durante a aco deformao, face aos objectivos pedaggicos previamente definidos.021 - AVALIAO DE CONHECIMENTOS VALUATION DES CONNAISSANCES / LEARNINGEVALUATIONCorresponde ao conceito de Avaliao das Aprendizagens.022 - AVALIAO DE DIAGNSTICO VALUATION DE DIAGNOSTIC / DIAGNOSTICEVALUATIONProcesso de aferio das competncias adquiridas pelos formandos, por via da experincia ou daformao, realizado no incio da aco de formao, tendo como finalidade o ajustamento doprograma de formao.023 - AVALIAO DE REACO VALUATION DE LA RACTION / REACTION EVALUATIONProcesso de verificao da receptividade, por parte do formando, relativamente aco deformao e s condies em que a mesma decorreu, tendo em vista a eventual introduo decorreces.024 - AVALIAO DO DESEMPENHOAPPRCIATION DES PERFORMANCES / PERFORMANCE

    APPRAISAL /LEISTUNGSBEURTEILUNG / ESTIMACIN DEL RENDIMIENTOApreciao do comportamento e das capacidades tcnicas de um indivduo no exerccio da suaactividade profissional, bem como dos resultados e progressos por este obtidos. Esta apreciaoconstitui, designadamente, um instrumento de diagnstico das necessidades de formao.025 - AVALIAO DO IMPACTE DA FORMAO VALUATION DE LIMPACT DE LAFORMATION / EVALUATION OF THE TRAINING IMPACT / BEWERTUNG DER

    AUSBILDUNGSWIRKUNGMtodo de avaliao da formao (019) que consiste na apreciao dos efeitos da formaosobre o desempenho do indivduo a nvel pessoal, organizacional e social.026 - AVALIAO FORMATIVA VALUATION DE LA FORMATION / TRAINING EVALUATIONModalidade de avaliao das aprendizagens, de carcter essencialmente correctivo, que seprocessa atravs da realizao de testes, provas e trabalhos, entre outros, pela qual medido odesempenho do formando face aos objectivos pedaggicos previamente definidos, visando areorientao quer do processo de aprendizagem do formando, quer do processo formativo. Estamodalidade pode ser efectuada pelo prprio formando, em regime de auto- avaliao, ou peloformador.027 - AVALIAO SUMATIVA VALUATION GLOBALE / GLOBAL EVALUATIONModalidade de avaliao das aprendizagens, de carcter classificativo e certificativo, que seprocessa atravs da realizao de testes, provas e trabalhos, entre outros, pela qual medido odesempenho do formando face aos objectivos pedaggicos previamente definidos, visando aferiro respectivo grau de aprendizagem.028 - BALAN O DE COMPETNCIAS BILAN DES COMPTENCES / SKILLS AUDITProcesso individualizado de identificao e tomada de conscincia das motivaes, interesses,capacidades e aptides profissionais e pessoais, tendo em vista definir um projecto profissional eou formativo, mediante a interveno de um conselheiro ou orientador.029 - BOLSA DE FORMAO INDEMNIT DE FORMATION / TRAINING ALLOWANCE /

    AUSBILDUNGSBEIHILFE /SUBSDIO PARA FORMACIN / INDEMNIT DI FORMAZIONE

    Subsdio peridico ou outras regalias pecunirias pagas pela entidade responsvel pela formaoao formando durante a sua participao numa aco de formao.

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    030 - CADERNETA DE FORMAO LIVRET DE FORMATION / TRAINING REPORT BOOK /BERICHTSHEFT / CUADERNODE PRTICAS / LIBRETTO FORMATIVO

    Documento individual no qual se registam as aces de formao frequentadas pelo seu titular eainda os resultados das respectivas avaliaes, devidamente validadas.031 CAPACIDADE CAPACIT / ABILITY / FAHIGKEIT / CAPACIDADConhecimentos e atitudes que habilitam o indivduo para a realizao de uma tarefa, umafuno ou uma actividade especfica.032 - CENTRO DE FORMAO CENTRE DE FORMATION / TRAINING CENTRE /

    AUSBILDUNGSZENTRUM / CENTRODE FORMACIN / CENTRI DI FORMAZIONI PROFESSIONALEEstabelecimento que dispe de estrutura organizativa capaz de mobilizar e utilizar os meiosnecessrios realizao de aces de formao.033 - CERTIFICAO ACADMICA CERTIFICATION ACADMIQUE / ACADEMICCERTIFICATIONProcesso de validao e reconhecimento formais das habilitaes acadmicas adquiridas por umindivduo.034 - CERTIFICAO PROFISSIONAL ATTESTATION DES QUALIFICATIONS / SKILLCERTIFICATIONProcesso de validao e reconhecimento formais das competncias de um indivduo e de outrascondies exigidas para o exerccio de uma profisso ou actividade profissional.Estas competncias podero ter sido adquiridas atravs da frequncia com aproveitamento deuma aco de formao, da experincia profissional ou da equivalncia de ttulos.035 - CERTIFICADO DE APTIDO PROFISSIONAL CERTIFICAT DAPTITUDE /CERTIFICATE OF COMPETENCE / BEFAHIGUNGSNACHWEIS / CERTIFICADO DE APTITUD /CERTIFICATO DI IDONEITDocumento oficial que comprova a competncia do indivduo para o exerccio de uma profissoou actividade profissional, o nvel de qualificao e, eventualmente, a equivalncia a habilitaesescolares.036- CERTIFICADO DE FORMAO CERTIFICAT DE FORMATION / TRAINING CERTIFICATECorresponde ao conceito de Certificado de Formao Profissional.037 - CERTIFICADO DE FORMAO PROFISSIONAL CERTIFICAT DE FORMATIONPROFESSIONNELLE / NATIONAL VOCATIONAL QUALIFICATIONS CERTIFICATE /PRUFUNGSZEUGNIS / CRTIFICADO DE ESTUDIOSDE FORMACIN PROFESIONAL / BREVETTODI STUDI PROFESSIONALIDocumento emitido por uma entidade formadora que comprova que o formando frequentou comaproveitamento uma aco de formao profissional e, eventualmente, contendo indicaesrelativas ao nvel de qualificao, preparao para o exerccio de uma actividade profissional e equivalncia a habilitaes escolares.038 - CERTIFICADO DE FREQUNCIA CERTIFICAT DE PRSENCE / ATTENDANCECERTIFICATEDocumento emitido por uma entidade formadora que comprova que o formando frequentouuma aco de formao.039 - CICLO DO ENSINO BSICO FORMATION GNRALE DE BASE / PRIMARY EDUCATION

    / ALLGEMEINEGRUNDBILDUNG / EDUCACIN BSICA / FORMAZIONE GENERALE DI BASECada um dos trs graus de ensino que constituem o nvel de ensino bsico cuja articulaoobedece a uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada um a funo de completar,

    aprofundar e alargar o ciclo anterior, numa perspectiva de unidade global.

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    040 COMPETNCIA COMPTENCE / COMPETENCE / ZUSTANDIGKEIT / COMPETENCIA /COMPETENZA

    Capacidade do indivduo para realizar uma actividade, uma funo ou uma tarefa especfica.041 COMPETNCIAS COMPTENCES / SKILLS / FAHIGKEITENConjunto estabilizado de comportamentos a nvel cognitivo, psicomotor ou afectivo, quehabilitam o indivduo para realizar uma actividade, uma funo ou uma tarefa especfica.042 - COMPONENTES DE FORMAO COMPOSANTES DE FORMATION / TRAININGCOMPONENTS /AUSBILDUNGSBESTANDTEILEConjuntos de contedos/actividades de formao que integram o plano curricular de uma acode formao e que so organizados em funo dos objectivos que visam atingir.043 - COMPONENTE DE FORMAO CIENTFICA COMPOSANTE DE FORMATIONCIENTIFIQUE / SCIENTIFIC TRAINING COMPONENT / BESTANDTEIL VONWISCHENSCHAFTLICHE AUSBILDUNGConjunto de contedos/actividades de formao de um plano curricular de uma aco deformao, que visam dotar os formandos com os fundamentos cientficos das tecnologiasnecessrias para o exerccio de uma determinada profisso ou actividade profissional.044 - COMPONENTE DE FORMAO GERAL COMPOSANTE DE FORMATION GNRALE /GENERAL TRAINING COMPONENT /BESTANDTEIL VON ALLGEMEINBILDUNGConjunto de contedos/actividades de formao de um plano curricular de uma aco deformao que visam o desenvolvimento pessoal, social e cultural dos formandos no quadro dasua preparao para o exerccio de uma determinada profisso ou actividade profissional.045 - COMPONENTE DE FORMAO PRTICA COMPOSANTE DE FORMATIONPROFESSIONNELLE PRATIQUE / COMPONENT OFPRACTICAL TRAININGConjunto de contedos/actividades de formao de um plano curricular de uma aco deformao que visam dotar os formandos com as competncias prticas que lhes permitamdesenvolver as capacidades necessrias para o exerccio de uma determinada profisso ouactividade profissional. Podem ser desenvolvidas sob a forma de prticas simuladas, emcontexto de formao, ou de prticas reais, em contexto de trabalho.046 - COMP ONENTE DE FORMAO SOCIOCULTURALCOMPOSANTE DE FORMATION SOCIOCULTURELLE / COMPONENT OF SOCIOCULTURALTRAININGCorresponde ao conceito de Componente de Formao Geral.047 - COM PONENTE DE FORMAO TCNICA COMPOSANTE DE FORMATION TECHNIQUE

    / COMPONENTS OF TECHNICALTRAININGConjunto integrado de contedos/actividades de formao tecnolgica e de formao prtica deum plano curricular de uma aco de formao.048 - COMPONENTE DE FORMAO TECNOLGICA COMPOSANTE DE FORMATIONTECHNOLOGIQUE / COMPONENT OF TECHNOLOGICAL TRAININGConjunto de contedos/actividades de formao de um plano curricular de uma aco deformao que visam dotar os formandos com o conhecimento das tecnologias necessrias paracompreender e realizar as actividades prticas relativas ao exerccio de uma determinadaprofisso ou actividade profissional.

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    049 - CONTEDO DE FORMAO TRAINING CONTENTS / CONTENU DE FORMATION /AUSBILDUNGSINHALT /CONTENIDO DE LA FORMACIN / CONTENIDO DELLA FORMACINConjunto de conhecimentos a adquirir e de capacidades prticas, atitudes e formas de

    comportamento a desenvolver, atravs da formao.050 - CONTEDO PROGRAMTICO CONTENU DU PROGRAMME / PROGRAMME CONTENTSConjunto estruturado de matrias a desenvolver em cada unidade de formao, acompanhado,designadamente, de objectivos pedaggicos, orientaes metodolgicas e refernciasbibliogrficas.051 - CONTRATO DE APRENDIZAGEM CONTRAT DAPPRENTISSAGE / APPRENTICESHIPCONTRACT / LEHRVERTRAG /CONTRATO APRENDIZAGE / CONTRATO DI APRENDIZAJE

    Acordo escrito celebrado entre um formando ou o seu representante legal e uma entidadeformadora, em que esta se obriga a ministrar formao em regime de aprendizagem e aquele seobriga a aceitar essa formao e a executar todas as actividades a ela inerentes no quadro dosdireitos e deveres que lhe so cometidos por fora da legislao e outra regulamentaoaplicveis ao sistema de aprendizagem.052 - CONTRATO DE EMPREGO-FORMAO CONTRAT EMPLOI-FORMATION / TRAINING-EMPLOYMENT CONTRACT /AUSBILDUNGSVERTRAG / CONTRATO FORMACIN-EMPLEOCompromisso contratual entre uma entidade empregadora e um indivduo, que visa facilitar aintegrao no mercado de trabalho de jovens ou de certas categorias de desempregados,encorajando as empresas, atravs de incentivos e apoios oficiais, a proporcionar-lhes umperodo de formao em contexto de trabalho.053 - CONTRATO DE FORMAO CONTRAT DE FORMATION / TRAINING CONTRACT /

    AUSBILDUNGSVERTRAG /CONTRATO FORMACIN / CONTRATO DI FORMAZIONEAcordo escrito celebrado entre uma entidade formadora e um formando, mediante o qual estese obriga a frequentar uma aco de formao profissional determinada, e aquela se obriga afacultar, nas suas instalaes ou nas de terceiros, os ensinamentos e meios