Evangelizar - A essência da vida cristã

Um desafio a aceitarmos o papel de discípulos

P. Luís de Matos

Mês de Evangelização e 115º Aniversário OS ROSTOS DO MÊS DE EVANGELIZAÇÃO

PAGS. 3 e 4

HISTÓRIA DA IGREJA LISBONENSE (II)

PAGS. 5 e 6

DIA DA MÃE E DA FAMÍLIA - AS FOTOS

PAG. 7

Grão de Trigo IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) * EDIÇÃO ESPECIAL Nº 06/2013 * JUNHO

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«Onde está o teu tesouro?»,, é este o tema principal do Mês de Evangelização que, pelo terceiro ano consecutivo, é celebrado na Igreja Evangélica Lisbonense. Inspirada no versículo 21 do capítulo 6 do Evangelho de Mateus, a frase vai ser usada para nos interpelar constantemente: a quem damos mais importância?

Para celebrar connosco esta efeméride local, o Grupo de Evangelização convidou vários pastores e pregadores para nos trazer mensagens e experiências de vida comunitária. Assim sendo, e como vão ver no interior deste boletim, aos domingos e à quarta-feira o púlpito da IEL não vai receber os seus habituais pregadores.

Este ano termos connosco, o pastor Jonatas Figueiredo da Igreja Batista do Estoril; o pastor Graciano Franco da Assembleia de Deus Neves Ferreira; o pastor António Gonçalves da Assembleia de Deus de Benfica; o irmão David Valente da Liga Evangélica Missionária; o presbítero Joel Santos, da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Lisboa; a pastora Eva Michel, da Igreja Metodista de Lisboa e o irmão Paulo Santos e Silva Calado da Associação de Beneficiência Evangélica. O leque variado e enriquecedor que devemos partilhar com familiares e amigos. Por isso mesmo, aos domingos às 11 horas e às quartas-feiras às 18 horas todos os caminhos devem dar à Igreja Lisbonense. Excepcionalmente, durante o mês de junho não haverá as habituais celebrações de quarta-feira às 15h30 e às 19h).

Mas junho é também o mês do nosso 115º aniversário. No dia 30 de junho o culto, com Ceia do Senhor, será dirigido pelo nosso pastor Luís de Matos e o Grupo de Serviço Comunitário encarregar-se-á do almoço e da festa que contará com o Gospel Collective. 

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Grão de Trigo - ESPECIAL EVANGELIZAÇÃO E ANIVERSÁRIO

inicial, ou seja, «dar a conhecer o Senhor Jesus a outro» e passou a ser usada no sentido estrito de «converter o outro». Talvez este facto se tenha devido ao sentimento, muito presente nos cristãos, de que falar de Cristo a quem estava ao seu lado era de tal forma poderoso que quem os escutava não poderia fazer outra coisa do que aceitar Jesus como seu Senhor.

No fundo tinha sido o próprio Jesus a dizer aos seus discípulos o quão urgente era continuarem a levar as Boas Noticias ao mundo: «vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos. Batizem-nos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo quanto eu tenho manda-do» (Mateus 28:19-20).

Como se isso não fosse suficiente para criar essa ligação óbvia entre a urgência de levar esta notícia

Amados irmãos e irmãs, que a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo esteja convosco.

Iniciamos mais um mês dedicado à evangelização e este facto deve fazer-nos regozijar no Senhor. Não porque evangelizar não deva estar presente em cada momento da nossa vida, m a s p o r q u e v a m o s t e r a possibilidade de recordar a urgência que existe em levar a Boa Noticia que Cristo ressuscitou, a todos os que nos rodeiam.

Mas será que sabemos realmente o que o Novo Testamento quer dizer com «evangelizar»?

Ainda que hoje esta palavra esteja muito associada ao uso religioso de «anunciar Cristo», esta não foi uma palavra criada pelos cristãos. Em grego, o verbo é simplesmente utilizado para «anunciar boas notícias». Desta forma aquele que é evangelizado é aquele que recebe boas notícias, como por exemplo, a notícia do nascimento de uma criança ou da sua libertação. Esta era por isso uma palavra que transmitia alegria e mudança de vida. Talvez por isso mesmo os cristãos a escolheram para descrever a necessidade de levar aos outros o que de mais precioso tinham: a ressurreição de Cristo.

Com o passar dos anos a palavra «evangelizar» passou a ser tão importante na vida cristã que deixou de ser usada com a sua finalidade

DESAFIO PASTORAL…

Este é o mês em que celebramos 115 anos de história, mas também é o mês em que celebramos a nossa História cristã recordando que a essência da nossa vida é a evangelização.

Neste mês convido-vos a dedicar um pouco do vosso tempo a convidar alguém para vos acompanhar à Igreja. Pode parecer algo difícil, mas pensem nas bênçãos que poderão levar a quem vos escutar. O que estão a fazer é convidar aqueles, com quem se preocupam, a conhecerem o que de mais importante possuem: Jesus Cristo. Jesus continua a mandar-nos em missão e o Espírito Santo continua a dar-nos o poder de mostrarmos o nosso Deus como o único Deus, grande em graça e misericórdia, o meu Deus e o teu Deus.

EVANGELIZAR - A essência da vida cristã

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transformadora e a própria trans-formação, Jesus antes de ascender ao céu, para junto do Pai celestial, disse aos seus discípulos que eles não estariam nunca desamparados uma vez que iriam receber o poder dado pelo Espírito Santo para serem suas testemunhas onde quer que os seus pés pisassem (Actos 1:8).

Os discípulos para além da mensagem tinham agora o poder e passaram a não dissociar ambos. Foi graças a essa união que sentiram na sua pele o comprimento das promessas de Jesus e as levaram ao mundo

Passados mais de 20 séculos do nascimento de Jesus, continuamos a ter a mensagem (dada por Jesus) e o poder (conferido pelo Espírito Santo), por isso nos nossos dias continu-amos a ser chamados a evangelizar.

Como discípulos não somos chamados somente a falar de Jesus a alguém. Somos chamados a falar de Jesus de tal forma que quem nos ouve perceba o valor imenso que ele próprio tem para Deus. No momento em que a pessoa com quem falamos sinta essa importância, a sua vida será transformada e aceitará Jesus como seu Senhor.

Sabemos desde a ressurreição que Deus não hesitou em dar-nos tudo, possamos nós honrar essa dádiva.

Pastor Luís de Matos

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Grão de Trigo - ESPECIAL EVANGELIZAÇÃO E ANIVERSÁRIO

Dia 2 de junho, às 11 horas

Os rostos e os temas do Mês de Evangelização

Partilhamos os rostos, os perfis e os temas de alguns dos pastores e pregadores que aceitaram o desafio de estar com a nossa comunidade durante o Mês de Evangelização.

Pastor Jonatas Figueiedo - Igreja Batista do Estoril

Texto Bíblico: João 21, Tema: «Segue-me agora tu!»

Preparou-se em duas escolas bíblicas: Instituto Bíblico Português (Ministérios cri-ativos) e Seminário Teológico Baptista (Licenciatura em Teologia).

Procurou adquirir competências através de duas pós graduações em "Teologia da Comunicação" (STB) e "Counselling" (Universitat Ramon Llul).

Serviu nas duas últimas décadas as comunidades de Vale da Amoreira, Graça, Setú-bal e Viseu. Actualmente, pastoreia a Igreja Baptista do Estoril.

Dia 9 de junho, às 11 horas

Pastor António Gonçalves - Assembleia de Deus de Benfica

António Gonçalves, casado com Hermínia Gonçalves, tem duas filhas, Sónia e Raquel e quatro netos. Converteu-se em 1970, foi baptizado em 1971. Entrou no I.B.P. em 1983 e graduou-se em 1986, ano em que saiu para pastorear a Igreja em Ponte de Sôr. 1990 veio pastorear para Lisboa, Benfica onde permanece até hoje.

Foi presidente da Convenção das Assembleias de Deus, Secretário da Aliança Evangélica Portuguesa, membro da Direção do Desafio Jovem, foi professor do IBAD e é atualmente professor no IBP Monte Esperança. É licenciado em Ciências da Religião pela U.L.H.T.

Dia 12 de junho, às 18 horas David Valente - Igreja Evangélica Lisbonense «Liga Evangélica Missionária» Advogado de profissão, aos 51 anos já foi Presidente da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (2011-2012); Secretário Geral da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (2004-2011); Presidente da Direcção da Liga de Acção Missionária e Educacional (desde 1998); Presidente do Conselho Fiscal da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (1999-2002); Membro do Grupo de Trabalho para a Lei da Liberdade Religiosa (1997-2001); Membro não executivo do Conselho de Administração da Fundação Robert Kalley, em Palmela (1991-2006); Membro não executivo da Comissão de Gestão de Centro Ecuménico Reconciliação, na Figueira da Foz, (1988-1992); Membro da CERET, Comissão de Programa Caminhos (1985-1991); Membro da COMACEP (Comissão Para o Ensino Religiosa nas Escolas Publicas (1985-1995); Membro da Direcção do COPIC (1985-1995); Secretário Geral do Departamento de Juventude da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (1983-87); Director do Boletim “Espaço Aberto” (1981-83) e “Tempo de Ser” (1986-88).

JUNHO 2013 /04

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Dia 26 de junho, às 18 horas Paulo Santos e Silva Calado - Presidente da Associação de Beneficiência Evangélica

Tema: Associação de Beneficiência Evangélica

Bisneto do 1º Pastor da Igreja Evangélica Lisbonense e filho do Pastor que durante décadas dirigiu a Igreja Evangélica Congregacional de Ponte de Sor. Ao longo da sua vida cristã participou em várias Direcções de organizações evangélicas, como: União das Igrejas Evangélicas Congregacionais, Mocidade para Cristo, Sociedade Bíblica, Associação de Assistência Social Evangélica. É Presidente da Associação de Beneficência Evangélica. Dedicou-se à investigação no âmbito da História do Protestantismo em Portugal, e publicou duas obras: “80 anos de História da Associação de Beneficência Evangélica”, em 2007, e “A Obra Evangélica Congregacional em Portugal”, em 2012.

Dia 19 de junho, às 18 horas

Presbitero Joel Santos - 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Lisboa Esta igreja reunia-se, inicialmente, na Estrada de Chelas, em Lisboa. Desde 2003 que a Igreja passou a funcionar no Bairro do Condado, na zona J de Chelas. E é a experiência desta comunidade que o presbitero Joel Santos nos trará. Em 1986, através de muitas ajudas financeiras internacionais e da própria comunidade, foi inaugurado um Lar para a terceira idade, hoje já ampliado, e que acolhe cerca de 52 utentes. A comuidade conta com o envolvimento dos jovens, através da projeção de filmes e concertos musicais para influenciar as pessoas da região. O presbitero Joel Santos é, atualmente, diretor do Departamento de Missões e Evangelização da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais Portuguesas, e assume a liderança do campo bíblico para jovens e adolescentes.

Dia 23 de junho, às 11 horas

Pastora Eva Michel - Igreja Metodista de Lisboa Natural da cidade de Hanau, na Alemanha, foi baptizada em criança e confirmada na idade de 15 anos, na igreja evangélica de Hessen e Nassau (na Alemanha). Foi ordenada pastora no ano de 1986 e após vários anos de pastorado na cidade de Frankfurt/M. (Alemanha), mudou-se para Portugal, onde foi acolhida pela Igreja Evangélica Presbietriana de Portugal (IEPP). Atualmente trabalha numa escola portuguesa em Penafirme e faz colaboração pastoral na Igreja Metodista de Lisboa, no âmbito da caminhada de unidade entre a Igreja Evangélica Metodista Portuguesa e a IEPP. Foi conselheira do Departamento de Juventude da IEPP e professora do Antigo Testamento do Seminário Evangélico de Teologia de Lisboa.

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primeira direção da Aliança Evangélica Portuguesa, em 1921, respetivamente como tesoureiro e vogal. O pastor Santos e Silva (batizado em 1881 pelo pastor Santos Carvalho) presidiu ao período de maior vigor da Igreja Lisbonense, vindo a falecer em funções em 15 de Fevereiro de 1940.

Centro missionário

Entre 1916 e 1925 foi organizado na igreja um Curso Preparatório de Obreiros, que formou os irmãos responsáveis pelas missões criadas nos anos seguintes. Esse esforço continuou entre 1925 e 1934 com um Curso Teológico Evangélico de C o o p e r aç ã o c o m as i g r e j a s

A era do pastor Santos e Silva

Entre 1908 e 1940 (ano do seu falecimento), a Igreja Lisbonense teve como pastor principal José Augusto dos Santos e Silva, que foi também a figura tutelar da Obra Congregacional em Portugal, de que a nossa igreja se tornou a sede nacional e o centro irradiador. De facto, a delegação no nosso país da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal funcionava junto da Igreja L i s b o n e n s e , s u p o r t a n d o a manutenção do pastor e apoiando a abertura de missões. No entanto, a construção do atual edifício na rua Febo Moniz, cujo projeto nasceu em 1909 com a constituição de um fundo pelo presbítero Júlio da Silva Oliveira, foi suportada pela própria i g r e j a e s e m r e c u r s o a o endividamento externo (princípio seguido com base em Romanos 13:8, graças à previdente orientação do pastor Santos e Silva); o edifício f o i t e r m i n a d o d e n t r o d a s possibilidades dos membros e das ofertas recebidas, sendo a primeira pedra lançada em 11 de Junho de 1923, o rés-do-chão inaugurado em 7 de Junho de 1925 e a restante parte do edifício em 13 de Junho de 1926. Na ocasião da inauguração do edifício realizou-se a 1.ª Convenção Nacional das Igrejas do Regime Congregacional Segundo o Novo Testamento (9 a 13 de Junho), que lançou o v igoroso t rabalho missionário da década seguinte. Eduardo Henriques Moreira (1886-1980) foi neste período pastor auxiliar (1911-1912 e 1916-1920), assim como Paulo Irwin Torres (1912-1915) e José Barbosa Ramalho (1925-1926). Os pastores Santos e Silva e Eduardo Moreira integraram a

Presbiteriana e Lusitana – o que mostrava a capacidade de a Igreja Lisbonense se assumir como parceira de outras denominações. A igreja, além de coordenar todo o trabalho missionário congregacional em Portugal (dentro da cooperação com a Missão Evangelizadora), organizou as suas próprias missões, de que era diretamente responsável: assim, fundou e manteve em Lisboa, entre 1903 e 1930, dezasseis missões, das quais três viriam a tornar-se igrejas autónomas ainda hoje existentes (Igreja Ajudense, Igreja Chelense e Igreja do Rego, que viria a originar a 1.ª Igreja Baptista de Lisboa). Fora de Lisboa, entre 1927 e 1952, existiram missões em Rio

José Augusto dos Santos e Silva (1863-1940), pastor da Igreja Lisbonense no período áureo da sua história e impulsionador da Obra Congregacional em Portugal.

História da Igreja Evangélica Lisbonense - PARTE II

Á semelhança do que se fez no último Grão de Trigo de Aniversário, este mês continuamos a história da Igreja Evangélica Lisbonense. Uma investigação liderada pelo nosso irmão Luís Aguiar Santos que nos permite aprender e conhecer as nossas origens.

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cionalismo. O período da Segunda Guerra Mundial levou à diminuição substancial do apoio da Missão Evangelizadora, de que se ressentiu o trabalho missionário, e agudizou estas divergências. Em 1945, Moreira propôs a desvinculação em relação à Missão Evangelizadora e a assunção pela Igreja Lisbonense do encargo de manutenção do pastor. A relutância em fazê-lo, como considera Paulo Santos e Silva Calado no livro que serviu de informação a este texto (A Obra Evangélica Congregacional em Portugal , União das Igrejas Evangélicas Congregacionais Portu-guesas, 2012), tornou a igreja vulnerável a pressões externas e tirou-lhe a capacidade de definir com autonomia o seu futuro – perante o fim da ajuda brasileira, em vez de assumir uma independência finan-ceira consentânea com a sua dimensão e número de membros, procurou um outro apoio externo para a manutenção do pastorado. No seguimento desta situação, foi nomeado pastor interino o presbítero Artur de Araújo, entre 1947 e 1949, período em que se desenrolou uma discussão acalorada sobre o futuro da igreja.

Luís Aguiar Santos

Grão de Trigo - ESPECIAL EVANGELIZAÇÃO E ANIVERSÁRIO

duas enfermarias por sexo (8 camas), posto de enfermagem, balneário público e escola primária diurna e noturna. Em 1942, a perda das instalações levou à redução dos serviços às consultas médicas no edifício da Febo Moniz, vindo a associação a abrir-se a outras denominações em 1946 (ainda hoje existe, organizada em IPSS e mantendo um lar de idosos de São Sebastião de Guerreiros, Loures).

O pastorado de Eduardo Moreira

Após a morte do pastor Santos e Silva, a igreja reconheceu Eduardo Moreira como pastor (assembleia de 27 de

Fevereiro de 1940, dirigida pelo presbítero Artur de Araújo); foram então reconhecidos também três novos presbíteros e quatro d iáconos . A lguns destes irmãos investi-dos de ministérios viriam a considerar o estilo do pastorado de Moreira, também supe-rintendente da Obra Congregacional, dema-siado “executivo” e pouco moldado à tradição plural e colegial do congrega-

Maior, Alcoentre (duas missões), Moura e outras mais pequenas em número de treze.

Obra de beneficência

Em 1 de Janeiro de 1927, com o lema Fazei o bem a todos, mas principalmente aos domésticos na fé (Gálatas 6:10), nas instalações da rua Angra do Heroísmo que ficaram vagas com a mudança da igreja para a rua Febo Moniz, fundou o pastor Santos e Silva a Associação de Beneficência Evangélica. Iniciou as suas atividades em Março desse ano com consultório médico de clínica geral e de várias especialidades,

Eduardo Henriques Moreira (1886-1980), figura ilustre do protestantismo português e pastor da Igreja Lisbonense entre 1940 e 1947.

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FICHA TÉCNICA: EQUIPA: Pastor Luís de Matos, Luís Aguiar Santos, Alexandra de Matos. COLABORADORES: DESIGN: Grupo de Evangelização

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Dia das Mães e da Família No segundo domingo do mês de maio, a comunidade da Igreja Evangélica Lisbonense reuniu-se para celebrar o Dia da Mãe e da Família, as mais de 70 pessoas presentes partilharam o louvor e a pregação da Palavra, no culto especial onde a Escola Dominical, dirigida pelo nosso irmão David Valente, teve um papel fundamental. A classe dos Adultos trouxe poemas e jograis, a classe dos Adolescentes também o fez e com algum humor. A classe das Crianças trouxe a música da família e distribuiu um coração-iman com a frase «Jesus ama a nossa família». Um obrigado especial a todos os monitores pelo contributo.

Escala de Serviço do mês de Junho Voltamos a publicar a escala de serviço. Todos os destacados devem juntar-se na sala de apoio ao Templo 10 minutos antes do culto começar, bem como os professores de escola dominical, para orar com o pastor.

DIA Líder/Pregador Porta Ofertas Santa Ceia Organista

02/06 (DOMINGO) P. Jonatas Figueiredo João Constantino

Jani PegoDavid Valente Carlos Pereira /Luís Aguiar Santos/ Doris

Pereira

Augusto Gomes

05/06 (4ª FEIRA) Assembleia de Deus Neves Eugénia Saragoça

09/06 (DOMINGO) P. António Gonçalves Presb. Carlos Pereira

Daniel Guerra / Valentim Calandula

Hermínia Gonçalves

12/06 (4ª FEIRA) Liga Evangélica Missionária Augusto Gomes

16/06 (DOMINGO) P. António Santos Manuel Vasco Alexandra Matos / Luís Aguiar Santos

Augusto Gomes

19/06 (4ªFEIRA) Igreja Congregassional de Presb. Carlos Pereira

23/06 (DOMINGO) P. Eva Michel Daniel Guerra Noeme Viana / David valente Hermínia

26/06 (4ªFEIRA) Associação de Eugénia Saragoça

30/06 (DOMINGO) P. Luís de Matos João Constantino

Sonia Valente / Doris Pereira Augusto Gomes

IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA)

Rua Febo Moniz, nº 17-19 - 1150 - 152 Lisboa * Telef. 21 314 99 75

igrejaevangelicalisbonense@gmail.com * igrejalisbonense.pastor@gmail.com * * ielisbonense.blogspot.com * www.igreja-presbiteriana.org

CONVITE À ORAÇÃO:

O amor não conhece o medo. O amor verdadeiro afasta o medo. Quem tem medo receia o castigo e, por isso, quem tem medo não é perfeito no amor. Nós

amamos porque Deus nos amou primeiro. (I João 4:18-19)

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Próximas Actividades 07/06 – Café-Concerto (21h)

JUNHO Mês de Evangelização

DOMINGOS - 11 HORAS

QUARTAS - 18 HORAS

30/06 – Culto de Ação de Graças 115º Aniversário da IEL (11h) seguido de Almoço Comuitário do GSC. Tarde de Aniversário com Gospel Collective e Bolo de Aniversário

Culto:

Domingo (11h)

Escola Dominical:

Adultos, Jovens (10h)

Crianças, Adoles. (11h)

Reunião de Oração:

4ª feiras (15h30)

Culto Partilhado:

4ª feiras (19h)

Grupo de Intercepção:

Último sábado (15h)

Escritório Pastoral:

3ª a 6ª feira, 9h30 - 14h

(marcação prévia)

Canto da Leitura

Este livro, dado à estampa no ano passado, é a primeira grande monografia sobre o congregacionalismo denomi-nacional português. Como bem explica o autor no preâmbulo, “congre-gacional”, em termos de governo eclesiástico, é a grande maioria das denominações evangélicas portuguesas – e a maioria esmagadora das igrejas; o livro, porém, respeita apenas às igrejas historicamente denominadas “congre-gacionais” em Portugal.

Como sabemos, a história dessas igrejas está intimamente ligada à história da Igreja Lisbonense, que foi a principal igreja congregacional do País até ao início da década de 50 do século XX e, mais do que isso, a “sede” da denominação e o seu

primeiro foco irradiador de esforço missionário (veja-se em especial o capítulo 4).

A obra é extremamente completa, tendo um primeiro capítulo de conjunto sobre o congregacionalismo em Portugal, com uma apresentação histórica geral e um panorama temático de organismos e iniciativas denominacionais até à atualidade. Seguem-se capítulos consagrados às principais igrejas (capítulos 2 a 15), todos organizados cronológica e tematicamente. Todas as informações são apoiadas em notas no fim do volume, remetendo para a ampla documentação consultada: atas, periódicos (nomeadamente, O Mensageiro), livros e opúsculos históricos e estudos mais recentes.

No fim do volume, além destas referências, é ainda disponibilizada uma cronologia geral e o texto da Breve Exposição. O estilo da escrita é claro e muito informativo e o autor enriquece a obra com um esforço de interpretação e reflexão que guia e inspira o leitor. Os pedidos de exemplares deste livro podem ser feitas à equipa do Grão de Trigo. Boa leitura

Paulo Santos e Silva Calado, A Obra Evangélica Congregacional em Portugal: Século e Meio de História de Igrejas Independentes Portuguesas, S.l.: União das Igrejas Evangélicas Congregacionais Portuguesas, 2012, 265 páginas.