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    Documento Orientador da Actividade do Monitor Programa JOGAR -

    Escola Municipal de Xadrez 1

    CMARA MUNICIPAL DE VORADCD-DESPORTO

    ELABORADO POR:PROF. JOS CORREIAPROF. SCAR TOJO

    COLABORAO:INS VIGRIO

    CAPA:DAVID PRAZERES

    OUTUBRO, 2004

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    1. Introduo ao Programa JOGAR

    Ao longo do tempo, constata-se que a importncia atribuda ao papel da

    educao psicomotora no contexto educativo tem vindo a aumentar (Domnguez,Rosales & Benito, 1999), sendo hoje impossvel no reconhecer os seus contributospara o desenvolvimento integral e harmonioso dos indivduos (Matos, 2000).

    A sua importncia mais se acentua quando nos reportamos infncia. Sendoesta um espao de grandes transformaes desenvolvimentais, nas quais aqualidade e a abrangncia das mesmas condiciona o desenvolvimento futuro dacriana, e sabendo a priori que a educao psicomotora atinge estdios qualitativosque precedem o desenvolvimento cognitivo e social, importante que a mesma sejacontemplada enquanto parte integrante do processo educativo da criana (Matos,2000).

    Sabemos hoje que os perodos crticos e as aprendizagens psicomotorasfundamentais se situam nos escales etrios correspondentes ao 1 Ciclo do EnsinoBsico. A ausncia de actividade apropriada durante este perodo, traduz-sefrequentemente em carncias irremediveis.

    Atendendo ao referido anteriormente, e perante os dfices de prticas ldicas epr-desportivas com crianas do 1 Ciclo do Ensino Bsico no concelho, a CmaraMunicipal de vora fez nascer o Programa JOGAR, delineando um modelo deinterveno, conjuntamente com a comunidade educativa e outras entidades doassociativismo desportivo local, que preconiza:

    Sensibilizar a comunidade eborense em geral e a escolar em particular para a importncia das prticas ldicas e desportivas como factor

    fundamental na melhoria do bem-estar e da qualidade de vida;

    Fomentar a prtica desportiva organizada, facilitadora da aproximao daescola realidade envolvente e potenciando a aco dos diferentesagentes desportivos locais;

    Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso da criana emdiferentes domnios, a saber, psicomotor, scio-afectivo e cognitivo;

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    Apreender os conhecimentos relativos interpretao e participao nasestruturas e fenmenos sociais, extra-escolares, no seio das quais serealizam as actividades fsicas;

    Apetrechar as escolas de materiais e espaos fsicos adequados prtica

    desportiva.Procurando definir um nvel de interveno municipal ajustado a esta realidade

    e intervir nele de forma cada mais qualificada, os mecanismos de apoio aodesempenho do monitor assumem uma importncia crucial neste processo. Nestalinha de responsabilizao pedaggica e organizacional, a Seco Desportiva daCmara Municipal de vora, elaborou o presente Documento Orientador da Actividade do Monitor , que se encontra estruturado em sete blocos principais: (2)

    caracterizao da populao alvo, (3) competncias a desenvolver, (4) estratgiaspsicopedaggicas, (5) elaborao da sesso, (6), objectivos especficos, (7)propostas de exerccios, e (8) avaliao.

    Do ponto de vista das necessidades de desenvolvimento multilateral da criana,a principal exigncia que este documento orientador deve satisfazer, acontinuidade e a regularidade de actividade fsica adequada, pedagogicamenteorientada pelo seu monitor.

    Sendo um documento orientador, importante desenvolver um papel activo ecrtico por parte de todos os monitores e associaes envolvidas, no sentido de omelhorar e complementar, de modo a que o mesmo possa constituir um quadro dereferncia para todos os intervenientes.

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    2. Caracterizao da Populao Alvo

    Tendo o Programa JOGAR uma interveno dirigida populao das escolasdo 1 Ciclo do Ensino Bsico, de todo pertinente que o monitor se acerque dasparticularidades desenvolvimentais desta populao, para que possa desenvolver uma metodologia de trabalho adequada s suas caractersticas e, assim, poder atingir os objectivos por si delineados.

    Durante o escalo etrio dos 6/7 aos 10/11 anos, no qual se inscreve apopulao alvo em questo, ocorre a plena maturao do sistema nervoso e dodesenvolvimento motor. Neste ltimo, a criana aperfeioa progressivamente assuas aces, nomeadamente ao nvel da rapidez e preciso, como tambm capazde acompanhar o aumento de complexidade das tarefas. Verifica-se tambm aconsolidao da adaptao s estruturas espaciais e temporais, o que permite criana melhorar a coordenao das suas aces e uma maior segurana narealizao dos movimentos. Outra aquisio caracterstica desta fase acapacidade de diferenciao das diferentes partes do corpo, sendo que o ganho deconscincia corporal permite criana ter comportamentos socialmente maisajustados.

    Em termos morfolgicos, segundo Pacheco (2001) a criana poder ser considerada como um Mosaico, que possui mais de 1500 cartilagens em perodode crescimento, que se iro posteriormente transformar nos cerca de 208 ossos quetodos ns possumos na idade adulta, havendo por isso que ter alguns cuidados nascargas a ministrar nas sesses de ensino.

    , no entanto, necessrio entender que as caractersticas que se descrevempara uma determinada idade, nem sempre tm uma correspondncia absoluta com

    a realidade. Isto porque pode haver diferentes formas de expresso e deenvolvimento durante a infncia e tambm porque nem sempre a idade cronolgica(o nmero de anos e dias de vida decorridos aps o nascimento) corresponde idade biolgica (a maturidade geral do organismo, do sistema hormonal, doesqueleto, determinado neste caso, pelo grau de ossificao da estrutura ssea) dacriana.

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    Passamos a enumerar algumas caractersticas predominantes:

    Quadro I Caractersticas das Crianas entre os 6 e os 10 anos (adaptado de Pacheco, 2001)

    Boa capacidade de aprendizagem dos exerccios e dos objectivos a atingir;

    Possuem o gosto pelo movimento, pelo jogo e pelas actividades fsicas;

    Fraca capacidade de ateno informao que lhe queremos fornecer;Fraca possibilidade de integrao e de reteno de contedos, se os mesmos no

    forem sistematizados;

    Boa capacidade de imaginao;

    Impera o pensamento concreto e o pensamento centrado em si;

    Gostam de ser o centro das atenes, atraindo para si as atenes do professor ecolegas;

    Constituio fsica equilibrada e harmoniosa;

    Boa predisposio para o desenvolvimento de flexibilidade, capacidadescoordenativas e lateralidade.

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    3. Competncias a Desenvolver

    O contributo da educao psicomotora constitui um elemento fundamental parao desenvolvimento da inteligncia, da afectividade e da personalidade da criana,

    uma vez que no s lhe permite ganhar conscincia do seu corpo e do mundo que acircunda, como tambm lhe providencia o espao para os seus primeiros contactossociais dentro de um grupo, que auxiliam o desenvolvimento da suaespontaneidade, criatividade e responsabilidade (Dominguez, et al., 1999).

    Por outro lado, o desenvolvimento fsico da criana atinge estdios qualitativosque precedem o desenvolvimento cognitivo e social. Assim, a actividade fsicaeducativa oferece aos alunos experincias concretas, necessrias s abstraces e

    operaes cognitivas inscritas nos Programas de outras reas, preparando osalunos para a sua abordagem ou aplicao. Estas evidncias justificam aimportncia crucial desta rea Curricular no 1 Ciclo, como componente inalienvelda Educao.

    As actividades ldicas e pr-desportivas assumem assim importnciafundamental como veculo de desenvolvimento da criana, entendido num processointegral e harmonioso. Resumidamente, podemos considerar trs grandes domniosdo desenvolvimento: ocognitivo , o scio-afectivo e o psicomotor :

    Domnio Capacidades a desenvolver

    Psicomotor

    - coordenao motora global;- execuo de elementos e gestos tcnicos e tcticos especficos acada modalidade;- resistncia geral;- flexibilidade e agilidade;- ritmo;- controlo da orientao espacial;- velocidade de reaco simples e complexa de execuo de acesmotoras bsicas e de deslocamento;- equilbrio dinmico em situaes de voo, de acelerao e de apoioinstvel e/ou limitado;- auto-estima;- auto-confiana;- motivao intrnseca.

    Scio-afectivo- respeito pelo prximo;- cooperao;- responsabilidade;- cordialidade e auto-controlo;

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    Cognitivo

    - Interpretao correcta dos exerccios realizados;- Compreenso, aplicao e cumprimento de regras;- Realizao de forma correcta das componentes crticas de cadaexerccio;- Expresso oral com correco de alguns elementos da actividade;- Utilizao destas aprendizagens noutras reas curriculares;

    Quadro II: Identificao de algumas capacidades a desenvolver nos domnios psicomotor,scio-afectivo e cognitivo.

    Porque a criana uma totalidade, personalidade complexa que sedesenvolve de forma integrada, global, a interveno do monitor processa-se deforma sistemtica, interagindo em qualquer dos domnios. A riqueza de estmulos evivncias diversificadas, devem reforar todas as dimenses possveis dos trsdomnios de aprendizagem, potenciando-se umas s outras (Matos, 2000).

    Orientada neste sentido, a interveno do monitor deve desenvolver-se deforma estruturada, procurando em cada momento o desenvolvimento decapacidades concretas, que assegurem no final do processo a aquisio de umconjunto de competncias fundamentais.

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    4. Estratgias Psicopedaggicas

    Segundo Coelho (2004), apesar da preparao psicopedaggica dos tcnicosdesportivos ser um instrumento fundamental e indispensvel aco e interveno

    dos mesmos no processo desportivo, verifica-se que os insucessos obtidos pelostcnicos no exercer das suas funes e cumprimento dos seus objectivos, em geral,so justificados por carncias psicopedaggicas (estratgias desajustadas docontexto de interveno). Posto isto, apresentamos em seguida ALGUMASsugestesde estratgias psicopedaggicas a que o monitor poder recorrer no decurso da suaactividade (Buceta, 2001; Martens, 1999).

    Motivao

    - Providenciar um clima de trabalho agradvel, em que predominem actividadesestimulantes e interessantes;

    - Programar tarefas concretizveis e exigncias adequadas ao nvel dascapacidades dos alunos, salvaguardando uma aprendizagem gradual e diferentesritmos de progresso;

    - Utilizar diferentes materiais e exerccios que pressuponham tanto o trabalho emgrupo como individual;

    - Proporcionar aos alunos experincias de xito e ajud-los a atribuir o sucesso s

    suas prprias capacidades, sua competncia;

    - Centrar o elogio no esforo, empenho e progresso conseguidos pelos alunos, aoinvs dos resultados propriamente ditos;

    - Elogiar imediatamente a seguir apresentao de um comportamento desejado;

    - Reforar continuamente os alunos no incio da aprendizagem de contedos novose, numa fase mais avanada, atribuir o reforo de forma intermitente;

    - Abordar positivamente os aspectos a corrigir, destacando primeiramente um

    aspecto positivo evidenciado pelo aluno, em seguida o que se pretende corrigir e,por ltimo, novamente o reconhecimento de um aspecto positivo.

    Comportamento

    - Equilibrar a interveno estruturada e proposta pelo monitor e a participao dosalunos nos processos de tomada de deciso, atendendo ao seu nvel dematuridade;

    - Reconhecer que a superao dos erros alcanada com o tempo, que permiteuma melhor assimilao e domnio da informao recebida, e que os mesmos soinerentes ao processo formativo dos alunos;

    - Complementar uma explicao com a respectiva demonstrao, executada pelo

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    monitor ou pelos alunos, por forma a consolidar a explicao e os critrios de xitoda tarefa;

    - Ser activo nos deslocamentos no espao de aula para que os alunos possam ser adequadamente supervisionados, garantindo aspectos de segurana, rentabilizaodo tempo de aula e preveno de comportamentos menos correctos;

    - Observar como os alunos actuam para que o monitor se certifique se a explicaofoi compreendida e, em caso contrrio, interromper o exerccio e explicar de novo;

    - Explicar, em caso de realizao incorrecta de uma tarefa, onde o aluno procedeumal, como o deve corrigir e oferecer-lhe uma nova oportunidade de realizao datarefa, ao invs de o repreender;

    - Centrar a ateno no progresso dos alunos mais do que nos seus aspectosdeficitrios, destacando sempre os aspectos de evoluo;

    - Distribuir a ateno por todos os alunos;- Providenciar aos alunos um feedback descritivo e avaliativo, para que saibamcomo esto a executar uma determinada tarefa, o que necessitam de melhorar ecomo;

    - Dar prioridade aprendizagem e execuo dos exerccios propostos e s depoisdeixar o aluno fazer o que mais gosta;

    Comunicao

    - Apresentar de forma clara, precisa e sucinta as tarefas e os seus objectivos- Estabelecer regras de funcionamento da tarefa e as consequncias do seu nocumprimento;- Permitir que os alunos pensem por si mesmos, ao invs de ser o monitor a dizer sistematicamente o que devero fazer em cada momento;- Apropriar comportamentos verbais e no verbais, como sendo o olhar para osalunos quando falamos com eles, utilizar um tom e volume de voz adequados, etc.;- Utilizar o questionamento como mtodo de ensino, quer na fase principal quer nafinal, de forma a verificar os conhecimentos/aquisies dos alunos.

    Organizao

    - Utilizar tarefas que se relacionem com aprendizagens anteriores;

    - Consciencializar os alunos para a necessidade de se disporem em U, sempreque o monitor d qualquer tipo de instruo;- Fazer com que todos os alunos participem na arrumao do material.

    Quadro III: Sugestes de algumas estratgias psicopedaggicas a que o monitor poderrecorrer no decurso da sua actividade.

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    5. Elaborao da Sesso

    Na elaborao das sesses importante ter em conta alguns aspectos de

    modo a facilitar a interveno do monitor.Embora o monitor no tenha que ficar preso/limitado, planificao, esta

    dever ser o mais previsvel e segura possvel, de modo abranger o maior nmerode variveis possveis. Desta forma, menos provvel que surja algum tipo deimprevisto, embora no possamos excluir esta hiptese.

    necessrio recordar que as sesses esto sempre estruturadas em 3grandes fases, designadamente a I NICIAL, a DESENVOLVIMENTO(PRINCIPAL)e aFINAL;

    Na FASE INICIAL da sesso procurar sempre cumprir os seguintesparmetros:

    - Explicar os objectivos planeados;- Informar sobre a forma como os objectivos vo ser atingidos e centrar aateno dos alunos sobre os pontos essenciais a cumprir;- Elevar o nvel motivacional dos alunos.Na FASEDESENVOLVIMENTO(P RINCIPAL ) da sesso os aspectos a ter em conta

    sero os seguintes:- Cumprir os objectivos propostos;- Desenvolver exerccios motivadores, tendo em ateno o grau deaprendizagem dos alunos e onde exista uma enorme aplicao destes, comvista a atingir os objectivos.Na FASEFINALda sesso ter em conta os seguintes aspectos:- Efectuar uma reviso breve das tarefas realizadas focando sempre os

    pontos crticos a ter em conta por parte dos alunos e eventualmente umaextenso dos contedos;- Terminar a sesso de uma forma agradvel (retorno calma).

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    Elaboramos uma planificao que pode servir de exemplo ao monitor, tendo em

    ateno os aspectos mais importantes supracitados.

    PLANO DEAULA N. 3 DATA HORAS 14.30 15.30

    DURAO DAAULA 60TEMPOTIL 45

    N. DEALUNOS 23 2A INSTALAES Recinto desportivo da escola

    PROFESSOR

    Contedos:

    Deslocamentos/Equilbrios;

    Percia e Manipulao;

    OBJECTIVO(S) ESPECFICO(S) Realizar aces motoras bsicas de deslocamento, no solo e em aparelhos

    segundo uma estrutura rtmica, encadeamento, ou combinao demovimentos, coordenando a sua aco para aproveitar as qualidadesmotoras possibilitadas pela situao;

    Realizar jogos pr-desportivos, compreendendo as regras dos jogos, e tendosucesso na realizao dos mesmos; Manipular bola n. 3 realizando correctamente diversos exerccios.

    MATERIALNECESSRIO Bolas N. 3; Colcho de Solo; Mesas; Bancos Suecos

    SEQUNCIA DASTAREFAS / ESTRATGIAS / CONTROLO DESCRIOEXERCCIOS / OBJECTIVOS

    FASE INICIAL INFORMAOINICIAL5

    7

    - APRESENTAO;

    - AQUECIMENTO JOGO DOSSINAIS

    Estabelecer regras de comportamento; Definiodos objectivos da sesso;

    Os alunos correm volta do pavilho, e ao sinaldo professor realizam os seguintes movimentos:1-sentar;2-deitar;3-ajoelhar;4-muda de direco;5-formar grupos de 4, 3, 7, 5

    FASEPRINCIPAL EXPLICAO / DEMONSTRAO / REALIZAO DEEXERCCIOS 20

    15

    - M ANIPULAO COM BOLA

    - M INI -C IRCUITO- T RANSPOR OBSTCULOS

    Os alunos movimentam-se livremente pelo recinto eao sinal do professor realizam individualmente

    diversos exerccios de manipulao de bola;Variante: Os alunos formam grupos de 2 elementos comuma bola e frente a frente realizam diversos exerccios demanipulao de bola.

    Realizao de um mini circuito:No colcho realizar rolamentos;Subir e descer as mesas;Realizar equilbrio no banco sueco.

    FASEFINAL(RETORNO CALMA) INFORMAOFINAL 5 - E XERCCIOS DE F LEXIBILIDADE Retorno calma;

    Reflexo da aula realizada;Motivar os alunos para a prxima sesso.

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    6. Objectivos Especficos

    Numa idade muito particular da fase de estruturao da personalidade dascrianas, a necessidade de tomar decises, um processo perturbador, gerador de

    inmeras dvidas e incertezas. A prtica da actividade do Xadrez nestas idades,poder contribuir de forma decisiva, para consolidar o nvel de maturao,preparando os alunos para analisarem com rigor as implicaes das suas decises.

    Tendo em vista este pressuposto os objectivos atingir nesta actividade, soos seguintes:

    Desenvolver o gosto e prtica da modalidade;Cooperar com os companheiros, quer nos exerccios quer no jogo, escolhendoas aces favorveis ao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaesque lhe dirigem e aceitando as opes e falhas dos seus colegas;Conhecer o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principaisaces e as suas regras;

    Desenvolver o raciocnio lgico;Desenvolver habilidades de observao, reflexo , anlise e sntese.

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    7. Propostas de Exerccios

    No mbito projecto Formomonitores inserido no Programa JOGAR, que tem

    como objectivo formar os monitores do concelho, de melhores competncias aonvel do ensino aprendizagem na modalidade em causa, realizamos com acolaborao da Mais Xadrez uma aco de formao destinada a todosmonitores/professores que se interessam pelo modalidade de Xadrez. Esta acotinha a temtica o Ensino do Xadrez, onde o monitor, Srgio Rocha apresentouum conjunto de princpios e estratgias metodolgicas para o ensino do Xadrez no1 ciclo.

    Inclumos neste documento orientador as propostas de exerccios que foramapresentados aquando da aco, para informar todos os monitores que no poderoestar presentes, dos contedos apresentados.

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    8. Avaliao Psicopedaggica

    A avaliao sempre uma questo alvo de preocupao no contexto educativo.De acordo com Castejn (1999), entende-se por avaliao um processo que

    integra a observao de um determinado meio de acordo com parmetrosdelineados previamente, objectivando no final a elaborao de uma valorao combase nos dados recolhidos.

    Nesta definio, extremamente importante destacar o termo valorao. Aindaque seja possvel atravs dos instrumentos de medida alcanar um grau elevado deobjectividade na recolha da informao, a avaliao em contexto educativo difcilde se assumir somente neste registo (Castejn, 1999). Ela um processo maisamplo que, para alm de integrar a medio, pressupe tambm a formulao deum juzo de valor sobre algo ou algum (Contreras, 1990 citado por Castejn, 1999),pelo que aqui se introduz alguma subjectividade. Neste sentido, importantereconhecer que a avaliao sempre uma aproximao ao real.

    A avaliao extremamente importante no processo de ensino-aprendizagem,devendo esta ser parte integrante do planeamento da actividade do monitor. Namedida em que lhe permite averiguar a validade e a adequao ao contexto em

    questo de uma metodologia de trabalho, em ordem a aumentar a qualidade do seuensino. Atravs da avaliao o monitor recebe, pela recolha de informao adiversos nveis, um feedback acerca do desenvolvimento das aprendizagens dosseus alunos, que lhe possibilita traar a evoluo dos mesmos e, caso necessrio,reformular o processo de ensino.

    A avaliao susceptvel de ser (deve ser!) desenvolvida em diversosmomentos no decorrer da actividade. O seu conhecimento atempado por parte do

    corpo docente um instrumento de extrema utilidade para a avaliao formal erepresenta uma importncia acrescida do papel do monitor no contexto educativo.

    A avaliao global ao funcionamento do Programa um processo complexo,que cruza informaes de forma transversal, implicando contributos dos alunos,docentes, auditores, pais e outros intervenientes. Aos monitores compete aresponsabilidade de avaliar os alunos segundo um quadro de competncias ( utilizar documento anexo) psicopedaggicas em dois momentos: antes dos finais do 2 e

    do 3 perodo .

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    BIBLIOGRAFIA

    BUCETA, J. (2001). O comportamento do treinador de jovens no treino. In Adelino, J.,Vieira, J., Coelho, O. (coord.),Seminrio internacional de treino de jovens (pp.15-28).

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    1 Nota: Os documentos de apoio supracitados podem ser consultados na seco de desporto da