Diário do Comércio

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Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 0 6 4 sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.064 R$ 1,40 Gênios do varejo avisam: quer vender? Conheça mais o cliente. Quando o consumidor vai às compras, já sabe o que quer. Vender hoje é antecipar. Quem não tem Big Data deve recorrer a anotações à mão ou digitais. Histórico de compras, aniversário, desejos – qualquer dado é valioso. Na sexta (dir.), falamos da vitrine ideal. Hoje, pág. 17, de vendas. Tietê: mergulho no 'planeta alienígena'. Diz Roney Freitas, que rodou Memória de Rio, sobre a sequência mais impactante do filme (foto). Pág.8 Divulgação Dá empate no jogo dos extremos Alan Kardec (foto) marcou no final e manteve o Palmeiras líder (20 pontos e invicto). Já o Timão é o lanterna do grupo B. Esporte, págs. 13 e 14 Renato Silvestre/Estadão Conteúdo Venezuela na rua contra Maduro. Sem violência. Após muita violência, protestos 'pacíficos' na Venezuela – graças ao apelo do perseguido líder oposicionista López. Manifestantes prometem ir às ruas até que o presidente renuncie. Pág.7 Gleb Garanich/Reuters Elizabeth Lippman/ The New York Times A estrela sobe. Voa. Modelo checa Karolina Kurkova abraça a fama. E quer mais. Muito mais. Pág. 11 Associações comerciais: em busca do voto distrital. As associações de Franca e Barretos preparam campanhas publicitárias e outras cidades avaliam como aderir ao voto distrital. "Temos 420 associações em nosso quadro e este processo está ficando maduro no Estado", afirma Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp. Pág.5e www.dcomercio.com.br. Os negócios da Copa no Brasil Página 18

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Ano 90 - Nº 24.064 - sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

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Página 4

ISSN 1679-2688

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Gênios do varejoavisam: quervender? Conheçamais o cliente.Quando o consumidor vai às compras, já sabe oque quer. Vender hoje é antecipar. Quem não temBig Data deve recorrer a anotações à mão oudigitais. Histórico de compras, aniversário,desejos – qualquer dado é valioso. Na sexta (dir.),falamos da vitrine ideal. Hoje, pág. 17, de vendas.

Tietê: mergulho no 'planeta alienígena'.Diz Roney Freitas, que rodou Memória de Rio, sobre a sequência mais impactante do filme (foto). Pág. 8

Divulgação

Dá empate nojogo dos extremos

Alan Kardec (foto) marcou no final e manteve oPalmeiras líder (20 pontos e invicto). Já o Timão é o

lanterna do grupo B. Espor te, págs. 13 e 14

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Venezuela na rua contraMaduro. Sem violência.

Após muita violência, protestos 'pacíficos' na Venezuela – g ra ç a sao apelo do perseguido líder oposicionista López. Manifestantes

prometem ir às ruas até que o presidente renuncie. Pág. 7

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Associaçõescomerciais: em buscado voto distrital.As associações de Franca e Barretos preparamcampanhas publicitárias e outras cidadesavaliam como aderir ao voto distrital."Temos 420 associações em nosso quadro eeste processo está ficando maduro no Estado",afirma Rogério Amato, presidente da ACSPe da Facesp. Pág. 5 e www.dcomercio.com.br.

Os negóciosda Copano BrasilPágina 18

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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

GRÃOS, CLIMAE AÇÚCAR.

A experiência mostra que a inflação depende em parte das expectativas dos agentes econômicos.Roberto Fendt

POR QUEA INFLAÇÃONÃO CEDE

Trata-se de reconhecer que apolítica monetária é menoseficiente diante de uma política

fiscal francamente expansionistae de considerar que ela tem

sido bastante errática.

ROBERTO FENDT

As opiniões de econo-

mistas especializa-

dos em inflação mos-

tram que há conver-

gência quanto à natureza da

alta dos preços e o que fazer

para debelá-la. No centro do

debate está a eficácia da polí-

tica monetária como instru-

mento de combate à inflação.

Por que, dada uma política mo-

netária mais restritiva, a infla-

ção teima em não cair?

Alguns dados mostram a

magnitude do problema. O

centro da meta de inflação es-

tá fixado em 4,5% ao ano des-

de 2005. No entanto, a infla-

ção média do período situou-

se bem acima da meta, em

5,3%. E no período mais recen-

te, que engloba os últimos

quatro anos, a média pulou

para 6%. Não somente a infla-

ção é alta, mas parece acele-

rar com o passar do tempo.

Pode parecer que tanto faz

que a inflação anual seja de

4,5% ou 6%. Não é bem assim.

A média dos preços subiu 60%

com a inflação ocorrida entre

2005 e 2013. Essa alta teria si-

do de 70% caso a taxa anual ti-

vesse sido de 6% ao ano.

Além disso, a alta dos

preços não foi unifor-

me. Alguns subiram

mais do que outros, como

ocorre em períodos de infla-

ção alta. Esta hoje tem dois

componentes distintos. O pri-

meiro deles reúne os chama-

dos preços livres, formados no

mercado e dependentes do

comportamento das políticas

monetária e fiscal.

O segundo componente en-

globa os preços controlados

que, por definição, não refle-

tem as forças de oferta e de-

manda na economia. Alguns

deles, como os dos combustí-

veis e as tarifas de transporte

urbano, pela sua importância

na composição do índice de in-

flação, puxam a média da alta

dos preços para baixo. A "ver-

dadeira" inflação, portanto,

está subestimada.

Oaumento no segmento

de serviços, que não

estão sujeitos a contro-

les de preços, dá forte indica-

ção de que esse seja o caso. Em

2013, a alta desses preços foi

de 7,3%, bem superior à média

da inflação ocorrida no ano.

Tudo isso ocorre apesar de

um substancial aumento da

taxa Selic, o instrumento de

controle utilizado pelo banco

central na sua política mone-

tária. Desde o início do atual ci-

clo de aumento dos juros, ini-

ciado em abril de 2013, a Selic

subiu de 7,5% para 10,5%.

Se identificarmos esse pro-

cesso de alta da Selic com uma

política monetária mais aper-

tada, por que a inflação não

cedeu, decorridos dez meses

do início do aperto? Estaría-

mos, como pensam alguns,

diante de uma situação de ine-

ficiência da política monetária

para combater a inflação?

Parece haver grande con-

vergência entre os eco-

nomistas de que não é

esse o caso. Não se trata de ad-

mitir que haja um nível "natu-

ral" para a inflação brasileira,

em torno de 6% ao ano. Nossa

própria experiência mostra

que inflações altas tendem a

acelerar-se. Não está muito

longe o tempo em que a infla-

ção mensal rondou os 30%.

Trata-se, antes, de reconhe-

cer que a política monetária é

menos eficiente diante de

uma política fiscal francamen-

te expansionista. E de levar

em conta que a política econô-

mica tem sido mais recente-

mente errática, com grande

redução da taxa de juros e sua

posterior elevação. A credibili-

dade do Banco Central tem si-

do vítima dessa volatilidade

no manejo do instrumento

m o n e t á r i o.

Também deve ser levado

em conta que a indexação da

economia não desapareceu

após o Plano Real. Todo ano o

salário mínimo é reajustado

por uma fórmula que repõe a

inf lação do ano anter ior ,

acrescida da variação do PIB

real de dois anos antes. O rea-

juste do salário mínimo tem

impacto maior sobre os preços

dos setores mais intensivos

em mão de obra. É isso que ex-

pl ica, em grande parte, o

maior crescimento dos preços

dos serviços.

Mas a indexação não se es-

gota no aumento do mínimo.

Um grande número de contra-

tos, como os de aluguel, são

reajustados anualmente pela

variação de algum índice, co-

mo o IGP-M. Esse reajuste rea-

limenta a inflação e requereria

que o Banco Central elevasse

a Selic para patamares ainda

mais altos que os atuais – ten-

do um forte impacto negativo

sobre a atividade econômica.

Finalmente, a experiência

brasileira mostra também que

a inflação depende em parte

das próprias expectativas dos

agentes econômicos. Não é

coincidência que as expectati-

vas de inflação, mostradas se-

manalmente no Boletim Focus

para 2014 e 2015, estejam em

torno de 5,5% e a inflação mé-

dia nos últimos anos tenha si-

do de 5,3%.

Derrubar essas expecta-

tivas exige uma política

fiscal percebida pelos

agentes econômicos como

mais restritivas e que apoie a

política monetária mais conser-

vadora posta em prática pelo

Banco Central. Mas esperar

que isso ocorra justamente em

ano eleitoral é sonho de verão.

Quem sabe, em 2015 e 2016,

seja possível iniciar um comba-

te mais eficaz à inflação.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

DELFIM NETTO

As elevadas

temperaturas e o

longo período de

estiagem do início do ano

nas regiões sul e sudeste

do País reduziram as

estimativas de colheita

da safra brasileira de

grãos para o período

2013/2014 de 196

milhões para 193,9

milhões de toneladas.

A previsão mais

recente – com base nos

dados do Levantamento

Sistemático da Produção

Agrícola do mês de

janeiro, divulgado na

segunda-feira, 11 de

fevereiro, pelo IBGE -

mostra uma diferença de

aproximadamente 2,1

milhões de toneladas em

relação à estimativa

anterior, concluída em

10 de dezembro.

Com a volta das

chuvas, agora em

fevereiro, uma nova

previsão com os números

atualizados da colheita

deverá ser conhecida na

segunda semana de

março. Por ora

mantém-se a previsão de

que, mesmo com a

redução, o volume final

da safra 2013/2014

registre mais um recorde,

com crescimento

de 4% sobre a colheita do

ano passado.

OMinistério da

Agricultura –

segundo o seu serviço de

imprensa – está

enfatizando o resultado

de um levantamento

relativo ao crescimento

da produtividade "sem

precedentes" do cultivo

de grãos na região

centro-oeste, hoje a

maior produtora de soja e

milho. Uma área até

re c e n t e m e n t e

irrelevante para a

agricultura brasileira, a

região viveu

a partir dos

anos 1970

uma enorme

mudança,

graças aos

trabalhos de

pesquisa e às

tecnologias

da EMBRAPA:

em menos

de quatro

décadas ampliou o

volume da produção

em 1.400% com um

aumento da área de

cultivo de apenas 400%.

Hoje responde por

40% da produção

nacional de grãos e

detém os melhores

índices de produtividade

em soja e milho.

Com a normalização

do clima, as áreas

de cultivo de grãos

devem retomar suas

atividades sem novas

dificuldades. Entretanto,

onde a estiagem está

produzindo efeitos

dramáticos é no setor

sucroalcooleiro, que além

do castigo climático foi

penalizado duramente

com a política de

preços do governo.

Plantadores de cana,

usineiros e fabricantes

de equipamentos

confiaram que os preços

dos combustíveis

seriam determinados

pelo mercado e, depois

de realizar pesados

investimentos,

estimulados pelo

governo a construír

ou ampliar as usinas

de etanol e o

aproveitamento do

biodiesel, foram

constrangidos pelo

controle de preços

da gasolina e, em

sequência, dos

combustíveis derivados

do álcool e do etanol.

A consequência

é que muitas instalações

fecharam e outras

ainda vão fechar porque

não têm condição de

sobrevivência. É

verdade que houve uma

sucessão de dificuldades

climáticas, mas

basicamente a crise foi

produzida por um erro da

política de preços de

combustíveis do governo.

Olamentável é que

esses investimentos

foram feitos por estímulo

do próprio governo, que

imaginava que o etanol ia

ser a solução para o

setor sucroalcooleiro

e que o biodiesel

seria a salvação para os

produtores mais pobres;

mas eram hipóteses

}que somente poderiam

ter se realizado se não

tivesse havido aquela

mudança de política no

meio do aminho.

O setor de açúcar

e do álcool está

realmente numa

situação muito difícil.

Começam uma safra

devendo uma safra

inteira e isso vai levar a

mais desistências no

meio do caminho.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO

É P RO F E S S O R E M É R I TO

DA FEA-USP, E EX-M I N I S T RO

DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO

PL A N E JA M E N TO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Difamação por osmose

FALTA A CORAGEM DA V E R D A DE

SXC

MARXISMO C U LT U R A L NADA TEM A VER COM RECURSOS DE SOROS A ORGANIZAÇÕES DE ESQUERDA.

Já em 1956 umacomissão deinquéritoparlamentar nos EUAhavia confirmado acolaboração defundaçõesbilionárias com omovimentocomunista.

PAULO SAAB

OLAVO DE CARVALHO

Na página "Pragma-

tismo" (ver http://w ww. pr a gm at i sm o-p o l i t i c o . c o m . b r /

2014/01/ fascismo -brasi le i-ra.html), um palpiteiro de nome

Leandro Dias escreve: "É curio-

so que o mais radical deles,

Olavo de Carvalho, enxergue

'marxismo cultural' em gente

como George Soros (mega-es-

peculador capitalista), asso-

ciando-o ao movimento comu-

nista internacional para subju-

gar o mundo cristão ocidental.

Esse argumento em essência é

basicamente o mesmo de

Adolf Hitler: o marxismo e o ca-

pital financeiro internacional

estão combinados para des-

truir a nação alemã (MeinKa m p f , 2001[1925), p. 160,

176 e 181).”.

Curioso é que, ao comparar-

me com Adolf Hitler, o articu-

lista seja tão preciso ao indicar

edição e página do Mein Kampfe se omita de tomar cuidado

idêntico quanto ao outro polo

da comparação, indicando

qual o trecho ou livro onde eu

teria rotulado George Soros de

"marxista cultural". Na verda-

de, não poderia fazê-lo, por-

que não apenas jamais usei

esse termo ao falar dessa pes-

soa, como também tenho in-

sistido que "marxismo cultu-

ral" é um conceito impreciso,

para não dizer errado.

É assim que se dá, a uma

vulgar e sórdida tentativa de

criminalizar por associação,

as aparências de uma compa-

ração séria, idônea, científica.

O sr. Dias é o enésimo a prati-

car esse truque sujo, mas des-

de quando a falta de originali-

dade é atenuante do crime?

Para ser exato, não sei se-

quer de alguma iniciativa do

sr. Soros no sentido de fomen-

tar o que quer que se pudesse

chamar de "marxismo cultu-

ral". O que sei é que ele tem fi-

nanciado generosamente to-

da sorte de movimentos de es-

querda, alguns empenhados

na prática de uma violência fí-

sica que dificilmente se diria

"cultural". A lista das organi-

zações da esquerda radical

subsidiadas por Soros é tão

comprida que eu não poderia

reproduzi-la aqui. Remeto o

leitor à página http ://www.dis-c ov er th en et wo rk s. or g/ in di vi-d u a l Pr o f i l e . a s p ? i n d i d = 9 7 7 .

Tipicamente, porém, o sr.

Dias enfatiza a condição

de "mega-especulador

capitalista" do sr. Soros para

apelar ao surradíssimo cha-

vão marxista de que a cada

classe corresponde uma ideo-

logia específica, sendo por-

tanto absurdo supor que um

capitalista tenha algo a ver

com a esquerda.

A coisa é de uma estupidez

asinina, mas apostar na pre-

guiça mental dos leitores de

um site esquerdista sempre

rende algum dividendo. É pra-

ticamente impossível que pe-

lo menos uns quantos dentre

eles, ao ouvir falar de capita-

listas financiando comunis-

tas, não reajam com a típica

explosão de riso histérico –

Quiá! Quiá! Quiá! –que lhes in-

funde um sentimento de supe-

rioridade infinita e de certeza

indestrutível, apodítica.

E, no entanto, os fatos per-

manecem. O primeiro deles é

que –para ficar ainda no terre-

no do mero "marxismo cultu-

ral" –, a Escola de Frankfurt

não apenas foi fundada por

um bilionário capitalista, Felix

Weyl, como também foi sem-

pre liderada por gente de famí-

lia chique, como Max Horkhei-

mer, Theodor Adorno, Leo

Lowenthal e tutti quanti. Her-

bert Marcuse foi, ao longo das

gerações, o único membro da

equipe que veio de uma ori-

gem modesta.

Associar o tal "marxismo

cultural" aos bilionários

só é portanto estranho

aos olhos de quem, por malícia

como o sr. Dias ou por inépcia

como os seus leitores, sobre-

põe de bom grado os estereó-

tipos aos fatos.

Fora e além da corrente

frankfurtiana, a intimidade

promíscua entre megacapita-

listas e movimentos de es-

querda radical é hoje uma rea-

lidade tão bem documentada,

que só num chiqueiro intelec-

tual como a esquerda brasilei-

ra pode ainda funcionar a ten-

tativa de negá-la mediante o

apelo ao chavão da "ideologia

de classe". Na mesma página

que sugeri acima, o sr. Dias en-

contraria, se tivesse algum in-

teresse pelos fatos, a lista de

alguns dos principais financia-

dores bilionários dos movi-

mentos de esquerda: ht tp: //w w w. d i s c o v e r t he n e t w o r k s . o r g/LMC.asp.

Muito antes da criação des-

sa página, porém, o economis-

ta inglês Antony C. Sutton já

havia demonstrado, com

abundância de documentos,

que nem a economia soviética

nem o movimento comunista

internacional teriam sobrevi-

vido sem a bilionária ajuda

americana (v. The Best EnemyMoney Can Buy. E já em 1956

uma comissão de inquérito da

Câmara dos Representantes

dos EUA havia confirmado a

vasta colaboração das funda-

ções bilionárias com o movi-

mento comunista (v. René A.

Wormser, Foundations: TheirPower and Influence, New York,

Devin-Adair, 1958)

Éverdade que Adolf Hitler

falava de uma aliança

entre capitalistas e co-

munistas. Mas ele também di-

zia que o Tratado de Versalhes

havia reduzido a Alemanha à

miséria e que os trabalhado-

res alemães eram esfolados

pelo credor internacional.

Devemos negar esses fatos

só para evitar que um fofo-

queiro compulsivo nos iguale

a Adolf Hitler? Devemos temer

a esse ponto a famosa "reduc-

tio ad hitlerum" ?

Se o Führer disser que dois

mais dois são quatro, deve-

mos, indignados, proclamar

que são cinco? Se os discursos

de Hitler não contivessem ne-

nhuma verdade capaz de ser

reconhecida pelos ouvintes,

como iria persuadi-los a acei-

tar a mentira do projeto nacio-

nal-socialista? Até o diabo, se-

gundo um velho ditado, diz a

verdade nove vezes para po-

der mentir melhor na décima.

Evidentemente, nem to-

dos os diabos de tercei-

ra classe tomam essa

precaução. Confiados no pres-

tígio do seu mestre, crêem que

podem dizer uma mentira pa-

ra cada verdade, como o sr.

Dias, que, ao comparar dois

autores, cita com precisão um

deles e espera, cruzando os

dedos, que o outro saia sujo

por osmose.

OL AVO DE CA RVA L H O

É J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA

As emissoras

de televisão

do País deram ampla

cobertura e fizeram

editoriais condenando o

vandalismo nas

manifestações de rua

motivadas pela morte

estúpida do cinegrafista

da TV Bandeirantes,

Santiago Andrade.

Foi um clamor pela

justiça, pela paz nos

movimentos, com cobrança

às autoridades de medidas

punitivas exemplares para

os responsáveis. Os dois

acusados, moleques

imbecilizados pelo discurso

demagógico do populismo,

a soldo de interesses

sórdidos, tiveram cobertura

grandiosa em suas prisões.

As emissoras de

televisão, assim como os

demais veículos de

imprensa que formam a

hoje chamada “mídia”,

poderiam ter ajudado a

evitar que essa morte

lamentável ocorresse.

Podem, ainda, impedir

que outras ocorram,

sejam de manifestantes,

de populares inocentes,

de membros da

própria imprensa e até

de policiais feridos em

confrontos de rua.

Éfácil. Basta sair da

cômoda posição em

que se coloca sempre –

de dar cobertura aos atos,

passando por cima das

infrações e agressões

gratuitas ao patrimônio

público e privado e às

pessoas, para focar

somente sua indignação

quando há repressão

policial.

A receita é simples

e ocorre sempre.

Manifestantes

desrespeitam as mínimas

regras de civilidades e a

própria legislação de

manutenção da ordem;

exorbitam em seus

protestos, que acabam

se tornando ações violentas

de agressão. A polícia

acompanha e até dá

proteção aos arruaceiros,

que deveriam estar

defendendo uma causa

possivelmente justa.

Quando as transgressões

passam de qualquer

limite, quando a polícia

passa a ser atacada com

pedras, rojões, coquetéis

molotov e toda sorte de

apetrechos (cada vez mais

sofisticados) e reage,

então a mídia, indignada,

denuncia e mostra a

“violência policial.”.

OBrasil perdeu de tal

forma, nos últimos doze

anos, a noção do que é certo

e errado, do que é justo e

injusto, do que é moralidade,

civilidade, urbanidade,

respeito ao próximo, que a

polícia –constitucionalmente

existente para garantir a

ordem –passou a ser tratada

como o órgão violador da

mesma ordem. Uma inversão

perversa alimentada pela

pressa da mídia, por

conforto, comodismo ou

mesmo má-fé, de imputar à

polícia a responsabilidade

de fatos ocorridos

onde ela estava por

obrigação e não mobilizada

para aprontar algo.

É certo que pode haver,

mesmo, casos de violência

exagerada. A mídia

também é especialista em

denunciar isso. Embora eu

nunca tenha visto um

jornalista – e nem pretendo

ver – sendo cercado,

agredido, atingido por uma

turba em fúria, praticando

a violência pela violência.

Quem não reagiria

em sua própria defesa?

Não estou aqui dizendo

que o aparato policial

brasileiro é o mais bem

preparado do mundo, nem

que dentro das ações não

haja quem também se

aproveite da situação para

desrecalcar ou liberar

sua veia agressiva, tanto

quanto a dos bandidos

d e p re d a d o re s .

O que estou afirmando

é a pré-disposição dos

pauteiros, repórteres,

editores, chefes de

reportagem, em geral, de

primeiro apontar a polícia

como violenta e

responsável pelo resultado

de enfrentamentos,

sem mencionar que as

agressões aos policiais

antecederam a reação. Há,

certamente, veículos de

comunicação que assim não

agem. Mas a tendência da

maioria é jogar a população

ordeira contra a polícia.

Seria muito bom se a

mídia nacional refletisse um

pouco sobre seu próprio

comportamento e a difusão

que dá a minorias que

querem se

impor pela

f o rç a ,

enquanto

deixam

abandonada

a maioria

que,

inclusive,

os

sustenta,

comprando

os

p ro d u t o s

que

anunciam

para

faturar

com a

publicidade.

Embora,

nos

últimos doze anos, o

dinheiro público do governo

federal tenha sido uma

alavanca de fomento dessa

mesma mídia, que não se

rebela contra a ocupação

massiva de seu espaço

p u b l i c i t á r i o.

Ninguém hoje em dia

tem a coragem de dizer as

verdades no Brasil. Tudo

está camuflado, distorcido.

Averdade é uma só: a que

governantes populistas,

políticos corruptos,

demagogos, e movimentos

organizados que vivem

também do dinheiro

público, impingem ao povo

brasileiro uma verdade

que é a deles, desses

grupelhos, e querem calar a

voz da nação, que se rende

encantada ao charme

venenoso de uma linha

ideológica antidemocrática.

Mesmo que diga ser

democrática.

O QUE FALTAFalta ao Brasil quem

tenha (vou ser educado)

coragem de dizer a verdade,

assumir uma posição de

defesa das maiorias que

estão sendo esmagadas

pela violência das minorias.

Não adianta pensar em

autoridades do governo

federal, políticos socialistas

e grupelhos vendidos.

Estes estão de amor com

a bandalha.

FILME TRISTEDona Dilma recebendo o

MST, que atacou em fúria o

Palácio do Planalto e feriu 30

brasileiros que são policiais

trabalhadores e chefes de

família, em cumprimento

do dever. O exemplo que

vem de cima é um ataque à

dignidade, à lei e à ordem

no País. Falta coragem de

assumir o juramento de

cumprimento da lei,

Ou é, repito, pura má fé.

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA E

E S C R I TO R

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Page 4: Diário do Comércio

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: aplaude "sua cora-gem nas privatizações" eaté considera a paranaense- quem diria - "nova musada política brasileira."

MISTURA FINA

Fotos: John-Paul Pietrus

Jogandoa toalha

Somos todosvira-latas

��� A nova edição da StylistMagazine é totalmentededicada à checa KarolinaKurkova, 29 anos, uma das dezmodelos mais bem pagas do

mundo, segundo a Forbes (no ano passado, faturou US$ 3,5milhões). Num editorial intitulado Every Woman, com estam-pas chiques tribais de Alexander McQueen, estampas floraisDolce&Gabbana e elementos show girl de Louis Vuitton, comcliques de John-Paul Pietrus, revela-se uma camaleoa, assumin-do várias versões. Da esquerda para a direita, gênero guerreira;depois, Mãe-Natureza; em seguida, andrógina e por fim, pin-up.

��� O lançamento do calendário2014 na ONG Ampara Animalmovimentou o shopping JKIguatemi, em São Paulo: paraeste ano, famosos posaram nas

mesmas posições de seus animais de estimação e as fotos, de BobWolfenson, foram colocadas lado a lado para acentuar a semelhan-ça. A campanha, cujo lema é Somos todos vira-latas, incentiva aadoção de cães e gatos. Aí em cima, no sentido horário, SabrinaSato, Cleo Pires, Bruno Gagliasso e Sheron Menezes.

Guerra é guerra��� O jornalista José Nêumanne Pinto, quepermanece comentarista da Joven Pan e quefoi demitido do SBT, ao lado de Carlos Chagase Denise Campos de Toledo, em dois artigosescritos para sites de imprensa, denúncia“notórias ligações societárias” de MarceloParada, diretor do jornalismo da emissora, com

Rui Falcão, presidente do PT. E diz que Ricardo Melo, “lugar tenente”de Parada, “é tido por seus companheiros como membro do Partidoda Imprensa Golpista (PIG)”. Depois, relata episódios diários comeles, enquanto seus comentários eram cortados no SBT Brasil econtinuavam indo ao ar no Jornal do SBT e Jornal do SBT Manhã.

��� O próprio Lula, malgrado aspesquisas ainda continuemfavorecendo Dilma, está achandoque a reeleição começa a ficarameaçada, diante de mais

episódios contrários que desabam sobre o Planalto – e tambémpor culpa dela. Agora, aumenta a torcida para que a presidentedesista do segundo mandato e apóie o ex-presidente. Para isso,seria necessário qualquer sinal da Chefe do Governo e ninguémacha que ela quer deixar o poder. Outros, embora Lula esteja de voltaaos palanques, lembram que ele não poderia ser candidato porquenão recebeu alta definitiva dos médicos. Só que não é um argumentoforte: afinal, a própria Dilma também enfrentou um câncer e viroupresidente da República, antes de passar cinco anos sem recidiva.

“Eu sei por que apanho: porque eles não podem bater em quem gostariam.É meu papel ser anteparo.”

Super-segurança��������������� Os manifestantes Caio Silva e Souza e Fábio Raposa,acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade, têm sidocercados por um esquema de super-segurança armada naprisão, em viaturas e mesmo em deslocamentos aéreos,quando necessários. Quem acompanha de perto essas provi-dencias asseguram que não são muito diferentes do esquemaque cerca Fernandinho Beira-Mar. As autoridades policiais têmcerteza de que, caso surgisse qualquer chance, eles poderiamser linchados, tamanha a comoção criada no país.

Karolina,camaleoa

IDELI SALVATTI // ministra das Relações Institucionais,achando que até pode ficar no cargo por causa disso.

IN OUT�

Listras com gravata.Xadrez com gravata.

Delfim Netto não escon-de sua admiração porLula e agora, resolveurasgar elogios à ex-ministra Gleisi Hoffmann.

Na garganta��� Malgrado todos os salama-leques de praxe, Dilma Rousseffengoliu até certo ponto a recusade Josué Gomes da Silva(Coteminas) em assumir oMinistério do Desenvolvi-mento. Ficou com o episódioentalado na garganta. Agora,Lula também engolirá a recusade Josué que não quer sercandidato ao Senado emMinas Gerais. No caso deAbílio Diniz, quem ficou com oPlanalto entalado na gargantamuito tempo foi ele. Nocomeço do governo Dilma,estava cotadíssimo paraassumir o Desenvolvimento –e ela tirou da bolsa o nomede Fernando Pimentel, ex-companheiro de guerrilha.

PASSAPORTE��� Há dias, d.Orani Tempesta,arcebispo do Rio que, nopróximo dia 22, será ordenadoCardeal pelo Papa Francisco,podia ser visto na fila da PolíciaFederal para tirar seu passa-porte e era cumprimentado pormuita gente. O passaportede d.Orani Tempesta não édiplomático, malgrado a própriaDilma Rousseff estará lá emsua posse. Os passaportesde Valdemiro Santiago (IgrejaMundial do Poder de Deus) eEdir Macedo (Igreja Univer-sal do Reino de Deus) sãodiplomáticos.

Raspadinha��� Nessas semanas de calorde mais de 35 graus, estáde volta em São Paulo, nosterminais de ônibus, estaçõesde metrô e mesmo na AvenidaPaulista uma democráticaalternativa geladinha paraconcorrer com os sorvetes:é a raspadinha que, desdeos anos 50, encantavam osgarotos nas portas dasescolas. Na época, era só geloraspado e regado a groselha.Agora, têm variantes: maracujá,abacaxi, uva e outras, tudo comleite condensado. Copo grande:R$ 3. Copo pequeno: R$ 1.

Modelito��� O novo chefe da CasaCivil, Aloizio Mercadante, temadotado, nesses seus primeirostempos de poderoso do Planalto,um comportamento mesmodiplomático, quer com assesso-res e funcionários próximos, quercom parlamentares. E mantémsua conhecida elegância:trabalha de terno e gravata e emreuniões mais importantes, fazquestão de manter o paletó.Seus mais chegados ironizame garantem que esse modelitologo poderá mudar: espalhamque a costureira de DilmaRousseff em Porto Alegre,Luisa Stadtlander, de gostodos mais discutíveis, gostariade lhe fazer alguns blazers.

Outra espionagem��� Uma empresa de segurançaem informática russa garantiu,numa conferencia do setor naRepublica Dominicana, nessesdias (e empresários brasileirosdo segmento estavam lá) que oBrasil vinha sendo vitima de umaorganização criminosa chamadaThe Mask desde 2007. Oscriminosos coletavam, atravésda web, documentos, chavescriptográficas, configurações derede virtual provada e outrasinformações confidenciais.Funcionava incógnita até o finaldo ano passado e teria vascu-lhado 380 alvos importantes.

PARCERIA��� A Toledo & Associados foiconvidada a celebrar contratode exclusividade com redenacional de rádio e TV parafazer pesquisas sobre aseleições deste ano – e emtodo território nacional. Aempresa é das raras quecolecionam projeções acerta-das – e uma delas, histórica,foi a vitoria de Jânio sobreFHC, há anos, na prefeiturade São Paulo. Sobre o convi-te, Francisco Toledo preferiurecusar: “Em eleições, sófaço parceria com a RedeBandeirantes”.

��� O MENSALEIRO condena-do Pedro Henry já trabalha noHospital Santa Rosa, em Cuiabá,onde se sente em casa. Ele ésócio de uma das clinicas dohospital, que oferece serviçosparticulares e atende tambémpelo SUS. Nos tempos em queera secretário da Saúde de MatoGrosso, a prefeitura de Cuiabámantinha supostamentecontrato com a clinica dele deperto de R$ 1 milhão.

��� O GOVERNADOR daBahia, Jaques Wagner (PT) vaipassar o carnaval em Salvadormais animado do que nunca:já ouviu da presidente DilmaRousseff que, se for reeleita, eleganhará seu ministério. Aoschegados, Wagner revela suasPastas favoritas: Cidades ouIntegração Nacional. E tambémjá faz diversas simulações emtorno das eleições de 2018.

��� O EX-deputado e ex-secretário do Meio Ambiente daprefeitura de São Paulo, Eduar-do Jorge, será o candidato do PVà Presidência. Em março, estrelaos 20 minutos que o partido temdireito de inserções nacionaisna TV. Os verdes, atualmente,tem apenas nove deputadosfederais. Tinham 14 em 2010,quando Marina Silva fez 20milhões de votos e, de lá paracá, foi encolhendo.

��� EX-presidente do bancoBemge e réu no processo domensalão tucano que tramitaem Minas Gerais, José AfonsoBicalho trabalha como assessoreconômico no gabinete do ex-ministro do Desenvolvimento,Fernando Pimentel e permane-cerá lá na gestão de MauroBorges, escolhido pela presi-dente Dilma Rousseff. Ele écontratado através do BNDES.

��� A RECEITA Federal acabade criar uma força-tarefa parainvestigar a área fiscal nasempresas Google e Facebook,consideradas supostamentegrandes sonegadoras deimpostos no Brasil. As companhi-as vendem produtos e publici-dade aqui e recebem fora, emparaísos fiscais. E escapam dalegislação que a concorrênciaé obrigada a seguir.

Page 5: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

DIGESTO ECONÔMICOLeia mais sobre o voto distrital

na edição nº 442 da revista Digesto Econômico em:http://issuu.com/diar io_do_comercio/docs/digesto_4

Hoje temos uma elite míope, fazendo carga noCongresso para não votar a renegociação da

dívida. Temos dezenas deeditoriais nos jornais contra arenegociação da dívida.

Fernando Haddad, prefeito deSão Paulo (PT), em entrevista àBBC, fazendo duras críticas

à elite paulistana, aquem chamou de

"pobre de espírito".

Temos que considerar vexatóriapara esta Casa a presença de

um deputado condenado que desatende oregimento interno e adota postura repudiável.

José Carlos Araújo, deputado (PSD-BA), relator doprocesso de cassação de Natan Donadon.

Foram quase 12 anos atéchegarmos aqui neste

dia histórico (de voto aberto).Ivan Valente, deputado federal

(PSol-SP), integrante daFrente parlamentar pelo Voto

Aberto, ao comentar acassação de Donadon.

Visando a proteção da liberdadee integridade dos profissionais do Mais

Médicos, a Associação Médica Brasileira (AMB)disponibiliza programa para atender médicosinsatisfeitos - cubanos ou não, que necessitemde orientação até para pedir refúgio/asilopolítico.Nota da Associação Médica Brasileira no lançamento

do Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro.

Estou aqui pelacerteza e convicção

da minha inocência.Creio que isso me motivaa vir aqui. Sei que o votoé aberto, mas aconvicção de minhainocência me fez vir aqui.Natan Donadon, afirmando

que se sente "injustiçado".

É natural que os movimentos sociaiscumpram esse papel de não ser chapa

branca, apegados ao governo e cumpramo papel de cobrar mais, mais e mais. Na democracia,você não ouve só quem te agrada (...) Você ouve odiferente, o que protesta. É a coisa mais natural.O Brasil está aprendendo a ser democrático, a ouvir.

Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral daPresidência da República, sobre as reivindicações do MST.

É chegada a hora de repararinjustiças e mostrar que a solidariedade

é capaz de mudar a história.Site Apoio a José Dirceu

O programa Mais Médicos tem sido avaliadocomo um projeto necessário para garantir o

atendimento do direitofundamental à saúdemas ele tem sidoimplementado demaneira a sacrificaroutros valoresconstitucionais.

Sebastião Caixeta,procurador do

Ministério Públicodo Trabalho.

É inacreditável o que estáocorrendo no episódio da vaquinha do PT.

Nunca houve um caso desses no mundo.Estão tentando fazer a terceirização da pena.

Walter Maierovitch, desembargador.

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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Folh

apre

ss

STF decidirá se houveformação de quadrilha

Por este crime Dirceu, Delúbio e Genoino ainda não cumprem pena. Análise do recurso será na 5ª feira.

OSupremo Tribunal

Federal (STF) julga-

rá na próxima quin-

ta-feira recursos

que podem reverter a conde-

nação pelo crime de formação

de quadrilha do ex-ministro Jo-

sé Dirceu, do ex-presidente do

PT José Genoino e do ex-tesou-

reiro da sigla Delúbio Soares.

Conhecido como embargos

infringentes, este tipo de re-

curso pode ser apresentado

sempre que as condenações

penais são definidas por um

placar apertado.

No caso do Mensalão, todos

os condenados por formação

de quadrilha tiveram direito a

esta apelação.

Além dos recursos de Dir-

ceu, Genoino e Delúbio, tam-

bém estão na pauta de quinta-

feira os pedidos de revisão de

condenação dos ex-dirigen-

tes do Banco Rural Kátia Ra-

bello e José Roberto Salgado.

Atualmente, os condena-

dos no processo do Mensalão

estão cumprindo pena so-

mente pelos crimes em que

não existem mais recursos. No

caso dos três petistas, cum-

prem por corrupção.

Se forem considerados ino-

centes no crime de formação

de quadrilha, não haverá mu-

dança na situação atual. Por

outro lado, se a condenação

for mantida, eles terão de pas-

sar mais tempo na cadeia e al-

guns terão o regime de prisão

m o d i f i c a d o.

Dirceu e Delúbio, por exem-

plo, cumprem pena inferior a 8

anos, por isso estão em regi-

me semiaberto, quando é pos-

sível sair durante o dia para

trabalhar desde que exista au-

torização da Justiça. Se a pena

por quadrilha mantida e o tem-

po de prisão pelo crime acres-

Clélio Thomaz/EC - 15.04.13

Se condenados pela 2ªvez,Dirceu (ao lado) e Delúbio

(abaixo) passarão dosemiaberto para o regimefechado.

Associações do interiorarticulam o voto distrital

Para aumentar a presença do interior no Legislativo estadual, associações aderem à campanha "Voto Nosso".

Enquanto o Congresso

anda em círculos em

torno da reforma polí-

tica, setores organi-

zados da sociedade civil ten-

tam colocar em prática, por

conta própria, o voto distrital

em cidades do interior paulis-

ta. As associações comerciais

e industriais de Franca e Barre-

tos preparam campanhas pu-

blicitárias para convencer os

eleitores a votar apenas em

candidatos locais a deputado

estadual e federal nas elei-

ções de outubro. Outras cida-

des avaliam como aderir.

A iniciativa, batizada "Voto

Nosso", apareceu pela primei-

ra vez em 2002 nas 14 cidades

que formam a região adminis-

trativa de Franca, mas seus re-

sultados práticos só aparece-

ram em 2010. A região, de

aproximadamente 320 mil

eleitores, tinha apenas um de-

putado estadual e hoje conta

com dois deputados esta-

duais e um federal.

FRANCAPreocupados com a falta de

representatividade da cidade

na Assembleia Legislativa de

São Paulo (Alesp), os comer-

ciantes de Franca decidiram

fazer campanha em outdoors,

panfletos, adesivos e rádio pa-

ra estimular, durante o pro-

cesso eleitoral, que a popula-

ção escolhesse candidatos lo-

cais. Um dos idelizadores foi

Onofre Trajano, diretor da rede

Magazine Luiza, irmão da em-

presária Luiza Trajano. Na épo-

ca, ele era dirigente da Asso-

ciação Comercial e Industrial

de Franca (Acif). Em 2002 a re-

gião de Franca teve sete can-

didatos a deputado federal e

nove a deputado estadual. O

número levou a Acif a uma en-

cruzilhada: como evitar uma

nova pulverização de votos

sem ferir a liberdade de esco-

lha dos eleitores?.

A saída foi contratar um ins-

tituto independente e fazer

duas pesquisas. "Nós não fala-

mos em nomes e nem pode-

mos falar mas as pesquisas in-

duzem a votação nos candida-

tos que estão no topo das pes-

quisas. É praticamente um

voto distrital", disse João Car-

los Cheade, vice-presidente

da Acif e um dos criadores da

campanha "Voto Nosso".

De acordo com ele, um dos

objetivos é expandir a campa-

nha para outras cidades que

não têm representação e au-

mentar a presença do interior

no Legislativo estadual. O nú-

mero de deputados estaduais

com base apenas em cidades

do interior caiu de 42 em 2006

para 36 na atual legislatura.

Para impedir o que chama de

"desinteriorização" da Alesp,

as lideranças do interior con-

tam com apoio da Federação

das Associações Comerciais

do Estado de São Paulo (Fa-

cesp).

"Temos 420 associações em

nosso quadro e este processo

está ficando maduro no Esta-

do", afirmou o presidente da

Facesp, Ro-

gério Ama-

t o.

B A R R E TO SA primei-

ra cidade a

replicar a

iniciativa é Barretos, mas lide-

ranças de outras cidades co-

mo Votuporanga, São José do

Rio Preto e Presidente Pruden-

te já manifestaram interesse

em conhecer o projeto.

"Com eles, Barretos fala

mais alto. Sem eles, Barretos

perde a voz. Vote nos candida-

tos de Barretos", diz uma das

peças já prontas para serem

divulgadas aos eleitores.

Com menos de 80 mil eleito-

res, Barretos nunca elegeu um

deputado e vai precisar se

aliar a outras cidades da re-

gião. "Já estamos em contato

com cidades vizinhas. O mais

importante agora é garantir a

representação na Alesp", dis-

se Geovani Barroti, dirigente

da Associação Comercial In-

dustrial de Barretos (Acib).

"Com o deputado morando

aqui posso bater na porta da

casa dele se for o caso".

Eleito suplente em 2010, o

deputado federal Marco Auré-

lio Ubiali (PSB-SP) assumiu

uma cadeira na Câmara em

2012 e admite que só conse-

guiu chegar ao parlamento

graças à campanha "Voto Nos-

so" de Franca.

No entanto, ele aponta um

risco a se levar em conta na es-

tratégia: "A campanha prati-

camente impede a entrada de

candidatos de fora. Se der cer-

to fica tudo bem mas se der er-

r a d o a c i d a d e

passa quatro

anos sem um

re pre s e nt a n-

te".

S e g u n d o

Ubiali, depois

d e t rê s e l e i-

ções com o "Vo-

t o Nosso " o s

candidatos de

outras cidades

pratic amente

desist iram de

fazer campanha

em Franca. "De-

pois de três anos

a população en-

tendeu a ideia", disse ele. O

deputado estadual Roberto

Engler (PSDB), também com

base em Franca, já ocupava

com uma vaga na Alesp antes

da primeira edição do "Voto

Nosso". Embora tenha recebi-

do dos eleitores da cidade 51

mil dos 95 mil votos que o ele-

geram em 2010, Engler diz

que a campanha não é garan-

tia de vitória.

Apesar da grande votação

na região de Franca, o deputa-

do teve votos em outras 50 ci-

dades paulistas. Segundo ele,

apesar das semelhanças, a es-

tratégia é diferente do voto

distrital defendido pelo seu

partido no Congresso. "Não é

voto distrital. É, no máximo,

voto local", afirmou. ( E s t ad ã oConteúdo)

Paulo Pampolim/Hype

"Temos 420associaçõesem nossoquadro e esteprocesso estáficandomaduro noEstado",afirma opresidente daACSP e Facesp,RogérioAmato.

cido à pena atual, os

dois terão condena-

ções que ultrapas-

sam os 8 anos e irão

para o regime fecha-

do, quando não há

possibilidade de sair de dentro

do presídio.

QUATRO VOTOSNa quinta-feira passada, os

ministros do STF reafirmaram

que só têm direito aos embar-

gos infringentes os condena-

dos que tiveram, pelo menos,

quatro votos favoráveis à ab-

solvição. Decidiram também

que os recursos não se apli-

cam para rever o tamanho da

pena, a chamada dosimetria.

"Do contrário, os litígios ja-

mais se encerrariam, enquan-

to a parte vencida ou conde-

nada não o desejasse, o que

contraria a própria existência

dos processos, a ideia de pro-

cessos judicial nas sociedades

humanas voltadas à necessi-

dade de solução dos confli-

tos", afirmou Joaquim Barbo-

sa, presidente do STF.

A fase desta semana será o

julgamento dos recursos dos

condenados que de fato têm

direito aos embargos infrin-

gentes. Além de José Dirceu,

Delúbio Soares e José Genoino

terem direito a um novo julga-

mento pelo crime de formação

de quadrilha, João Paulo Cu-

nha terá pelo crime de lava-

gem de dinheiro. (Agências)

Did

a Sa

mpa

io/E

C - 2

9/01

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Page 6: Diário do Comércio

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

A capacidade do Brasil de lidar com espionagem e terrorismo é nula. A Abin é só n o m e n c l at u ra .Protógenes Queiroz, deputado (PC do B) e ex-delegado da PF

Queiroz: 'PF age a favor de corruptos'.Ex-delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiróz fala sobre corrupção na alta cúpula e afirma que nossos órgãos de inteligência, hoje, têm "capacidade nula".

Victória Brotto

Oex- delegado da Po-

lícia Federal (PF) e

atual deputado fe-

deral pelo PCdoB,

Protógenes Queiroz, afirmou,

em entrevista ao Diário do Co-mércio, que a PF está "paralisa-

da" por interesses de grupos

políticos infiltrados em sua alta

cúpula. Segundo Queiroz, a PF

virou um órgão que protege

instituições financeiras, em-

presários e políticos corruptos

e tem, junto com a Agência

Brasileira de Inteligência

(Abin), "capacidade nula" de

evitar ameaças de terrorismo e

espionagem. "Não existe mais

o setor de inteligência contra

terrorismo na PF, a Abin está

sucateada, com poucos profis-

sionais e sem orçamento. É só

nomenclatura."

Em contrapartida, o depu-

tado nega que a PF tenha feito

algum dossiê contra políticos

e desafetos a mando de diri-

gentes, como afirmou o ex-se-

cretário nacional de Justiça,

Romeu Tuma Júnior, em seu li-

vro "Assassinato de Reputa-

ções", lançado no final do ano

passado. "Nunca teve. A Polí-

cia Federal sempre investi-

gou, nunca formatou dossiê".

Leia a íntegra na entrevista:

DC – O senhor fala que o livro"Operação Satiagraha" é umadefesa. Defesa do quê e porqual motivo?

Protógenes Queiroz – É uma

defesa do Estado brasileiro,

do povo brasileiro, porque o

País vive momentos muito difí-

ceis. Em 2008, a Polícia Fede-

ral entrou em declínio, quando

começaram a sabotar a Ope-

ração Satiagraha e a controlar

a alta cúpula da PF de forma le-

viana. No livro eu detalho e re-

velo essas entranhas: o Daniel

Dantas não foi preso até hoje

pelo seu maior crime, que é de

desvio de dinheiro público. E

isso não foi apurado até hoje,

ele não foi condenado no Men-

salão, ele abastecia as contas

do Marcos Valério, mas foi

poupado. Todos os que foram

condenados no Mensalão são

bodes expiatórios. O livro

mostra toda a minha agonia

porque fui boicotado e só hoje

consigo me defender. Quando

surgiram os protestos ano

passado e as incertezas em re-

lação à política, pensei: "Te-

nho que colocar toda a história

do Daniel Dantas em um livro,

mostrar o quanto ele domina"

- processos contra ele no Su-

premo não andam até hoje.

DC – O senhor fala no livroque sofreu ameaças durante aOperação Satiagraha. Elascontinuam? Quem o senhor crêque seja o autor delas?

PQ – É um sistema invisível,

não dá para apontar: "é o Da-

niel Dantas". Mas eu continuo

sendo ameaçado, vigiado,

continuo recebendo anonima-

mente ameaças, por telefone,

a minha família também é

ameaçada. Eu tenho um filho

que mora fora do Brasil e é du-

ro para mim. Ele sofreu muito

durante a Operação Satia-

graha, policiais armados cer-

caram o carro dele e pergunta-

ram se ele não tinha medo de

morrer porque era filho do de-

legado Queiroz. Depois inva-

diram o apartamento dele pra

revistar, ele tentou pular da ja-

nela porque pensava que iam

sequestrá-lo. Avisei a Polícia

Federal na época, formalizei

por escrito, mas ninguém in-

vestigou. Hoje as ameaças

vêm de colegas da PF, ainda

ontem um colega veio: "Olha,

chefe, tenho que te comunicar

o que está

rolando na

rua". Dis-

seram que

estão me

es cu tan do

em vários

ambi entes

e se eu não

for reeleito

deputado

f e d e r a l ,

e l e s v ã o

me execu-

t a r o n d e

e s t i v e r.

DC – O senhor se tornoudeputado federal por causa daimunidade parlamentar?

Queiroz – Não, de forma ne-

nhuma. Eu nunca pensei em

ser parlamentar, mas as pes-

soas começaram a me per-

guntar porque eu não me can-

didatava, o PSol me convidou

para entrar no partido.

DC – E por que o senhor saiudo PSol?

PQ – Eu não me sentia segu-

ro lá. Eles têm muitas corren-

tes políticas que começaram a

entrar em conflito. Queriam

que eu fosse candidato na Ba-

hia, queriam que eu me candi-

datasse à Presidência, depois

a governador no Rio Grande

do Sul, vi que não era isso, eu

queria estar no Congresso. Fui

para o PCdoB, que não tem vá-

rias correntes políticas como o

PSol e lá eu vi que a minha von-

tade seria respeitada.

DC – O senhor fala no livroque grupos políticos ligados aDaniel Dantas conseguiram"controlar" a Polícia Federal . Nolivro "Assassinato deReputações", o ex-secretárionacional de Justiça, TumaJúnior, afirma que a PF é usada

para fabricardossiês depolíticos.O senhorconfirma? A PFfoi ou é usadapara finspolíticos?

PQ – Nós nun-

ca fizemos dos-

siês contra nin-

guém, nunca te-

ve dossiê na Po-

l í c ia Federa l ,

nós sempre in-

vestigamos, nunca formata-

mos dossiês. Mas a PF virou, e

é hoje, basicamente, uma ins-

tituição de interesses de gru-

pos políticos infiltrados na alta

cúpula. Ela não consegue se li-

vrar desses grupos. A revela-

ção maior disso é que pessoas

que tentaram impedir a exe-

cução da Operação Satia-

graha estão na cúpula da PF.

A própria Corregedoria de

Polícia da PF, que deveria ser

independente, não é. Ela de-

veria estar abrindo vários pro-

cedimentos internos para

apurar o superfaturamento na

compra de material por parte

da má gestão do Luiz Fernan-

do Corrêa e não tem nada. Isso

demonstra que nos dias atuais

esse poder é ainda muito do-

minante, nem a presidente

Dilma Rousseff conseguiu de-

sestruturar esse grupo dentro

da PF, que se encastela nela

desde 2007. Com a entrada de

Luiz Fernando Corrêa na

direção, em setembro

de 2007, começa-se a

fazer coisas totalmente

anti-Polícia Federal, co-

mo diminuir o número

de operações de com-

bate à corrupção e des-

vio de dinheiro público

e aumentar combate

a drogas e a roubo de

bancos para proteger

instituições financei-

ras. Hoje a PF tem

viés de combate ao

narcotráfico e roubo

a banco. Esse siste-

ma começou a se

encastelar quando

entrou o advogado

Tarso Genro no Mi-

nistério da Justiça

e o Luiz Fernando

Corrêa na direção

da PF. Ambos começaram a

paralisá-la.

DC – No livro, o senhor falade "corporações internacionaisinteressadas em desestabilizaro governo". A Abin e a PFtinham conhecimentodessas atividades?

PQ – Revelamos em 2009

que a Kroll era contrata por

grupos interessados em es-

pionar autoridades públicas,

apreendemos material e in-

tercepções clandestinas fei-

tas a mando de Daniel Dantas.

Apreendemos também o con-

trato do banqueiro com a em-

presa, mas ele foi inocentado

Carol Guedes/Folhapress

Protógenes Queiroz, deputado federal (PCdoB), lança livro para se defender de acusações feitas durante o comando da Operação Satiagraha.

pelo Tribunal Regional Fede-

ral. A Kroll é norte-americana,

é uma base da CIA no Brasil. Os

dados que o ex-espião da NSA

Edward Snowden revelou não

são novidades nem para a Po-

lícia Federal nem para a Abin.

DC – E porque não se feznada a respeito?

PQ–Porque a nossa

DC – Com a experiência queteve, qual é a capacidade realdo Brasil de lidar com aespionagem e combaterameaças de terrorismo?

PQ – Capacidade nula. Eu fi-

co impressionado porque a

presidente Dilma Rousseff é

sempre a última a saber. Ela

não se antecipa em nada por-

que a Abin não tem estrutura

para isso. A inteligência no

Brasil está totalmente caóti-

ca, a própria inteligência con-

tra terrorismo da PF não fun-

ciona, não existe mais. O que

existe de inteligência é plano

emergencial, que quando dá

certo é por obra e graça do Es-

pírito Santo.

A Polícia Federalnunca fez dossiêcontra ninguém. Oque existe são gruposinfiltrados na altacúpula agindo emprol de corruptos e deinstituiçõesfinanceiras.PR OTÓGENES QUEIR OZ

Divulgação

L i v romostra os bastidores de umadas ações da Polícia Federal

inteligência é tupiniquim. Eu

trabalhei em crises na Câmara

dos Deputados e no Senado

Federal, quando tinha amea-

ças externas como essa, mas

isso nunca foi considerado de

muita importância.

A Abin não tem um status de

respeito dentro do Estado bra-

sileiro, ele á uma agência co-

mo se fosse uma agência de

banco. Não tem orçamento,

não tem funcionários suficien-

tes, ela não age rapidamente

nem como deveria.

O Daniel Dantas nãofoi condenado noMensalão, eleabastecia as contasdo Marcos Valério.Os condenados sãobodes expiatórios.PR OTÓGENES QUEIR OZ

Ex-chefe deinteligência faz

sua defesa

Protógenes Queiroz

trabalhou durante 13

anos na Polícia Federal e

foi delegado e chefe do

setor de Inteligência

quando comandou a

Operação Satiagraha

contra corrupção,

lavagem e desvio de

dinheiro público. Em

julho de 2008, ela foi

deflagrada com a prisão

de empresários e

políticos, dentre eles o

banqueiro Daniel

Dantas, dono do

Opportunity e acusado

de chefiar o esquema; o

empresário Naji Nahas e

o ex-prefeito de São

Paulo Celso Pitta. Daniel

Dantas conseguiu um

habeas corpus do

Supremo Tribunal

Federal e saiu da prisão

em menos de 24 horas.

Um ano depois de

deflagrada a operação,

o então delegado

foi afastado da PF sob

acusação de ter usado

grampos e escutas

telefônicas ilegais.

No livro que o

deputado do PCdoB

acaba de lançar,

Operação Satiagraha – osbastidores da maioroperação já feita pelaPolícia Federal (editora

Universo dos Livros,

143 páginas,

R$ 29,90) , ele

promete uma

"defesa da

democracia

fragilizada por um

sistema corrupto que

envolve ministros,

senadores, deputados

e agentes policiais",

além de uma defesa

pessoal.

Diálogos entre

Queiróz e dirigentes da

Polícia Federal na época

são revelados, além de

trechos de conversas

i n t e rc e p t a d a s .

Procuradores e delegados de mãos atadasPedro França/Ag.Senado

Ricardo Ferraço (PMDB-ES): projeto para sustar a decisão do TSE.

OCongresso se arti-

cula para derrubar

resolução do Tribu-

nal Superior Eleito-

ral (TSE) que proíbe procura-

dores e delegados de apurar

denúncias de crimes eleito-

rais sem autorização de um

juiz. O tribunal aprovou, no fi-

nal do ano passado, a restri-

ção, que já existia para a Polí-

cia Federal, estendendo-a ao

Ministério Público.

O senador Ricardo Ferraço

(PMDB-ES) apresentou proje-

to de decreto legislativo para

sustar a decisão do TSE. Para

que a decisão do tribunal seja

revertida, o Senado e a Câ-

mara têm que aprovar o pro-

jeto –que deve ser promulga-

do pelo Congresso, sem a

possibilidade de veto da pre-

sidente da República.

Ferraço afirma que o objeti-

vo da resolução é limitar os

poderes de investigação da

Polícia Federal (PF) e do Minis-

tério Público (MP) em matéria

eleitoral. Segundo o senador,

o TSE "usurpou" suas prerro-

gativas ao legislar no lugar do

Congresso Nacional.

PEC 37"Esta resolução representa

um retrocesso democrático

imenso, uma vez que este

Congresso rejeitou a PEC 37.

É um verdadeiro contrassen-

so o parlamento rejeitar uma

proposta de emenda consti-

tucional que tinha o objetivo

de limitar os poderes do Mi-

nistério Público, para meses

depois o TSE fazê-lo por meio

de uma mera resolução", afir-

ma o senador.

O TSE deve rediscutir a re-

solução nas próximas sema-

nas. O tribunal aprovou a me-

dida na última sessão de de-

zembro. Uma resolução ante-

rior, de 2010, dizia que o

"inquérito policial eleitoral

somente será instaurado me-

diante requisição do Ministé-

rio Público ou da Justiça Elei-

toral, salvo a hipótese de pri-

são em flagrante".

O novo texto não prevê

mais a autonomia do Ministé-

r io Público e diz que a PF

"exercerá a função de polícia

judiciária em matéria eleito-

ral, limitada às instruções e

requisições dos tribunais e

Juízes Eleitorais".

Assim, policiais e procura-

dores deverão pedir autoriza-

ção a um juiz eleitoral para

abrir inquéritos sobre com-

pra de votos, por exemplo, e

só podem agir de modo autô-

nomo em flagrantes.

TOFFOLI ARTICULOUAtualmente, delegados e

procuradores podem iniciar

investigações de crimes co-

muns. PF e Ministério Público

alegam que juízes eleitorais

estarão sobrecarregados du-

rante as eleições e que a nova

regra atrasará as investiga-

ções. O texto que muda as re-

gras é do ministro José Anto-

nio Dias Toffoli, que garante

que a medida vai dar mais

transparência às apurações e

evitar nulidades futuras. ( Fo-lhapress)

Page 7: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

V iolênciae paz nasruas da

Ve n e z u e l a

Miguel Gutiérrez/EFE

Procurado pela polícia, o líder opositor vene-

zuelano Leopoldo López não se abalou com as

buscas realizadas em sua casa e na de seus

pais e instou seus apoiadores no Twitter a con-

tinuarem com as manifestações. Sumido des-

de quarta-feira passada, ele promete reapare-

cer amanhã, data em que convocou uma novo

protesto. Ontem, milhares de pessoas volta-

T urismoexplosivono Egito

Uma explosão atingiu um ônibus, ontem, na

cidade turística de Taba, no Egito, próximo da

fronteira com Israel, matando quatro pessoas -

três turistas sul-coreanos e o motorista. Auto-

ridades egípcias fecharam a passagem para Is-

rael após o ataque extremista, que também fe-

riu outras 13 pessoas.

Imagens da TV estatal mostraram a parte su-

perior do ônibus danificada e o veículo incen-

diado (à dir.).O governador da província do Sul do Sinai,

Khaled Fouda, havia informado mais cedo, em

entrevista à rede de TV estatal, que a explosão

foi provocada por uma bomba.

Segundo autoridades, o ônibus, que ia atra-

vessar a fronteira com Israel em direção à cida-

de de Eilat, vinha do Cairo, tinha visitado o mos-

teiro de Santa Catarina, no Sinai, e foi parado

em várias ocasiões, fato que pode ter sido apro-

veitado por alguém para colocar uma bomba.

O atentado foi reivindicado pelo grupo Ansar

Beit al Maqdis ("Seguidores da Casa de Jerusa-

lém"), que afirmou que continuará atacando

setores estratégicos da economia egípcia co-

mo gás e turismo.

A violência está danificando a indústria do

turismo do Egito, uma das mais importantes

fontes de renda do país, que luta para sair da

crise provocada pela instabilidade política.

Em comunicado, um porta-voz da presidên-

cia qualificou o atentado como "um desprezí-

vel ato de covardia contra turistas inocentes".

É o primeiro ataque destas características con-

tra estrangeiros na turística Península do Sinai

desde a cassação militar do governo do islami-

ta Mohammed Morsi em julho passado.

Morsi - O julgamento do presidente deposto

Mohammed Morsi por espionagem em prol de

atos terroristas foi adiado ontem depois que a

defesa se retirou da sala.

Os advogados se recusaram a continuar por-

que Morsi foi colocado dentro de uma redoma

de vidro à prova de som, o que lhe impede de in-

terromper o julgamento. A sessão foi transferi-

da para o próximo domingo. (Agências)

Reuters

ram a se reunir no leste de Caracas para protes-

tar contra o governo.

Autoridades acusam López de assassinato e

terrorismo em conexão com a violência em tor-

no de quatro dias de protestos esporádicos

contra o governo, que deixaram três mortos.

Os manifestantes prometeram permanecer

nas ruas até que o presidente da Venezuela, Ni-

colás Maduro, renuncie.

Cerca de 2 mil pessoas voltaram a se reunir

em Caracas, ontem, muitos usando bonés de

beisebol com as cores da bandeira venezuela-

na, cantando e soprando apitos (à esq.)."Para o país e os estudantes... a batalha está

nas ruas, mas sem violência", disse López no

Twitter na noite de sábado.

Enquanto isso, a polícia foi visitar a sua casa e

a casa de seu pai, buscando o líder opositor. Lo-

pez não estava em nenhuma das residências.

Testemunhas disseram que os vizinhos batiam

em panelas para protestar contra o que eles con-

sideram uma ordem de detenção arbitrária.

"Maduro, você é um covarde", escreveu o

opositor no Twitter, após a polícia deixar as ca-

sas. Ele ainda negou que vá sair do país.

A caça ao opositor foi acompanhada de mais

uma noite de protestos, nos quais pelo menos

23 pessoas ficaram feridas em mais um con-

fronto entre estudantes e as forças de seguran-

ça em Chacao, cidade ao lado de Caracas.

Os confrontos começaram quando os mani-

festantes tentaram fechar a autoestrada que li-

ga a cidade à capital. A ação foi reprimida por

agentes da Guarda Nacional Bolivariana.

Em resposta, parte dos estudantes entrou

em bairros de Chacao, fez barricadas e atacou

as sedes da magistratura e do Tribunal Supre-

mo de Justiça. O grupo ainda saqueou dois pos-

tos bancários dentro dos complexos judiciais.

A violência foi condenada pelo prefeito de

Chacao, o opositor Ramón Muchacho. "Não há

nenhum líder dos manifestantes que denuncie

a presença de infiltrados? Há uma terrível falta

de liderança e direção. É só anarquia. Isso é o

que queremos?", escreveu ele no Twitter

Racha - Por sua vez, o opositor e ex-candidato

presidencial Henrique Capriles condenou a vio-

lência e negou ter ligações com aqueles que

pretendem derrubar o governo.

"Nunca disse que as pessoas saíssem às ruas

para ver o que acontece... o protesto tem que

ter focos, objetivos", disse ele, que acusou o

governo de infiltrar pessoas nos protestos para

causar conflitos. (Agências)

Tempo de faxina na UcrâniaApós mais de dois meses de

ocupação, opositores do go-

verno do presidente ucrania-

no, Viktor Yanukovich, deixa-

ram ontem a sede da Prefeitu-

ra de Kiev, capital do país, co-

mo parte de um acordo que

prometeu anistia e a retirada

de acusações contra mais de

2 mil manifestantes.

A desocupação da prefeitu-

ra e outros órgãos públicos era

a principal exigência do gover-

no para libertar 234 oposito-

res - o que aconteceu na sexta-

feira passada - e retirar as acu-

sações contra os manifestan-

tes, que poderiam resultar em

até 15 anos de prisão.

Além da prefeitura (acim a),

ativistas desocuparam outros

quatro prédios públicos.

Os opositores também abri-

r a m o t r á f e g o n a r u a

Grushevski, em Kiev, cenário

de violentos distúrbios em

meados de janeiro passado.

As autoridades, por sua vez,

retiraram a tropa de choque

de um distrito violento da cida-

de, perto do estádio de futebol

Dynamo, onde ao menos três

manifestantes morreram em

janeiro passado durante con-

frontos com a polícia.

Apesar dos movimentos

conciliatórios dos dois lados,

os líderes da oposição procu-

raram manter a pressão sobre

Yanukovich, dizendo que vão

permanecer na Praça da Inde-

pendência de Kiev.

A tensão ainda fervilhava

em Kiev antes de uma sessão

parlamentar que ocorrerá

amanhã, quando Yanukovich

pode apresentar seu candida-

to a premiê - uma atitude que

vai mostrar até que ponto ele

está preparado para fazer

mais concessões à oposição.

Os protestos tiveram início

em novembro passado, quan-

do Yanukovich suspendeu ne-

gociações com a União Euro-

peia em favor de laços comer-

ciais com a Rússia. (Agências)

Sergey Dolzhenko/EPA/EFE

Page 8: Diário do Comércio

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Vizinhos do Belas Artesaguardam novas sessões

Reabertura do cinema, junto com o novo Riviera, vai contribuir para valorização de toda a região

Kety Shapazian

Oentorno do Cine Be-

las Artes está em

polvorosa com o re-

torno do cinema,

programado para reabrir até o

fim do mês de maio, segundo a

Prefeitura de São Paulo e a Se-

cretaria da Cultura. Fechado há

três anos por problemas finan-

ceiros, o local vai ser reaberto

com apoio da Caixa Econômica

Federal e será rebatizado de Ci-

ne Caixa Belas Artes.

Paulo Braz dos Santos, dono

do Bar Belas Artes, do outro la-

do da Rua da Consolação, con-

ta que já tinha programado

uma reforma no estabeleci-

mento para o mesmo mês,

mas vai dar uma acelerada no

projeto, visando os frequenta-

dores do cinema que vão vol-

tar a circular na região.

"No dia em que anunciaram

a volta do Bela Artes, teve até

festa com cerca de 800 pes-

soas e o bar bombou. Imagine

quando o cinema estiver fun-

cionando de novo", diz o co-

merciante, entusiasmado.

Santos trabalha na região há

27 anos e passou por todos os

altos e baixos deste pedaço da

Consolação nas últimas déca-

das. "Eu trabalhava no Bar Cha-

mego, aqui do lado, e que já fe-

chou. Aliás, daquela época só fi-

camos eu e a pizzaria Micheluc-

cio. Fecharam o Mc Donald's, a

Esfiha Chic e a Baguete, que ti-

nha dois pontos, como restau-

rante e lanchonete, e fazia um

sucesso danado."

O Bar Belas Artes nasceu co-

mo padaria e pertencia aos

mesmos donos da Micheluc-

cio, conta Santos. "Há 18 anos,

a pizzaria viu o movimento

cair e decidiu dividir o espaço

deles, abrindo a padaria Belas

Artes. Em 1997, eu comprei a

padaria e transformei em bar,

mantendo o nome, que é tradi-

cional", lembra.

Saudoso do tempo em que

os clientes podiam parar em

cima da calçada na Consola-

ção, Santos diz que a abertura

da estação Paulista do metrô,

bem em frente ao bar, trouxe

um pouco da clientela de vol-

ta, mas o movimento não se

compara ao de antigamente.

"Nosso happy hour é forte,

temos karaokê. Sai muita por-

ção de frango à passarinho e

cerveja. Mas não tem mais ar-

tista, político, gente famosa cir-

culando por aqui. Quando eu

trabalhava no Chamego, o pes-

soal saía do Riviera e ia termi-

nar a noite no Chamego. O Chi-

co César adorava nossos salga-

dinhos. Até o José Genoíno sem-

pre passava por aqui", revela.

Quem frequentou a Miche-

luccio na década de 1980 per-

cebe que não sobrou muito da

fama que o endereço tinha na-

quela época. Para atrair a fre-

guesia, a Micheluccio vende

hoje até pastel e caldo de cana

aos passantes da Consolação.

Riviera – Já o Riviera reabriu

há apenas quatro meses, após

ter ficado cerca de sete anos

fechado. Um dos bares mais

famosos da capital paulista,

ele foi inaugurado em 1949 e

entre 1968 e o fim da década

de 1970 viveu seu auge.

No período da ditadura mili-

tar, que só acabaria em 1985,

as conversas nas mesas do

bar incluíam muitas "divaga-

ções sobre política, compa-

nheiros desaparecidos, ideias

para mudar o mundo", segun-

do o site do Riviera.

"Vinham aqui o Chico Buar-

que, a Elis Regina, toda a es-

querda militante dos anos

1970", conta o barman Vini-

cius Dias. Com um serviço

atencioso, cardápio assinado

por Alex Atala - um dos sócios

da casa - e um ambiente arqui-

tetonicamente muito bonito

(o bar fica dentro do edifício

Anchieta, de 1941), o endere-

ço tem tudo para virar um su-

cesso novamente.

Da porta do bar, na esquina

da Consolação com a Avenida

Paulista, vê-se o prédio do Be- estavam muito interessadas

na reabertura e conseguiram

abrir as portas da Caixa, que

vai patrocinar", afirma o tam-

bém diretor-executivo do MIS

(Museu da Imagem e Som).

Pelo acordo, tanto a Caixa co-

mo a Secretaria da Cultura te-

rão contrapartidas publicitá-

rias no Belas Artes - cuja facha-

da é tombada pelo patrimônio

histórico estadual.

Inaugurado em 1943 com o

nome de Cine Ritz, o local se

tornou um dos cinemas mais

tradicionais de São Paulo até

suas atividades serem encer-

radas no início de 2011. Desde

então, admiradores se mobili-

zam em prol de uma solução

para os custos de aluguel e o

retorno da projeção de filmes.

Em 2011, quase 100 mil pes-

soas se pronunciaram a favor

da causa. Cerca de 28 mil ade-

riram a abaixo-assinados ele-

trônicos e físicos pela reabertu-

ra do cinema. "Vamos voltar

com o mesmo astral, no mesmo

ambiente e fazendo um cinema

de arte bacana. A programação

continua a mesma. Vamos tra-

zer de volta o Belas Artes que

todo mundo sempre gostou",

diz Sturm, que negocia parce-

rias com os atuais donos do Ri-

viera, mas não quis adiantar

detalhes das conversas.

"Não há nada concreto ain-

da, mas o Riviera e o Belas Artes

sempre tiveram uma história

em comum. Queremos criar um

eixo cultural-gastronômico que

valorize a região."

Tina Cezaretti / Hype

Vinicius Dias, barman do novo Riviera: local era frequentado pela esquerda militante da década de 1970.

SSERVIÇOERVIÇOBar Belas Artes: Rua da

Consolação, 2390. De terça adomingo, o dia todo. Karaokê, nas

sextas e sábados, das 18h às 3h.Bar Riviera: Avenida Paulista, 2584.

De domingo a quarta, das 12h à0h, às quintas, das 12h à 01h,

sextas e sábados, das 12h às 2h.

Fotos: Tina Cezaretti / Hype

Acima, Paulo Braz dos Santos,dono do Bar Belas Artes: reforma

acelerada para aguardar omovimento do novo cinema. Ao

lado, fachada do cinema.

A programaçãocontinua a mesma.Vamos trazer devolta o Belas Artesque todo mundosempre gostou.ANDRÉ STURM, PR OGRAMADOR E

ADMINISTR ADOR DO CINEMA

las Artes do outro lado da rua.

Uma das opções para quem

precisa atravessar a via é a

Passagem Literária da Conso-

lação, ocupada pela Associa-

ção Via Libris de Livreiros há

sete anos. Para Cristina Pes-

soa, que trabalha no local, a

volta do Belas Artes "é bom pa-

ra a cidade, para nós da asso-

ciação, para a região, para

quem gosta de cinema. Todo

mundo sai ganhando".

Pa t r o cí n i o – Segundo André

Sturm, programador e admi-

nistrador do cinema, "a Prefei-

tura e a Secretaria da Cultura

O TIETÊ NA TELONA

Paulo Pampolin / Hype

O cineasta Roney Freitas: caminho de meditação sobre o Rio Tietê.

Lúcia Helena de Camargo

Não se pode navegar,

nadar e muito

menos beber sua

água. Incomodado com tais

proibições no Rio Tietê,

Roney Freitas decidiu fazer

algo para chamar a

atenção ao problema. E

rodou o documentário

"Memória de Rio",

apresentado no início do

mês no Festival de Cinema

de Tiradentes, em Minas.

Entre as cenas mais

poderosas do filme está

aquela na qual o

mergulhador entra no rio.

“José Leonídio Rosendo dos

Santos e sua equipe de

mergulho foram

importantíssimos para o

p ro j e t o”, lembra Roney. Os

planos debaixo d’água

foram gravados por ele. O

escuro é total. “É quase

ficção científica, mas é a

nossa realidade. Parece um

astronauta em pesquisa

em um planeta

alienígena”, compara.

A inspiração para

"Memória de Rio" veio de

diversas fontes. Duas

principalmente: o poema

Meditação sobre o Rio

Tietê, de Mário de Andrade,

e o impacto ao assistir à

peça BR-3, do Grupo Teatro

da Vertigem, montada em

um barco, ao longo do rio

Tietê. “Fi q u e i

impressionado com a força

e a vida daquele espaço à

noite. O contato próximo

me fez percebê-lo vivo e

forte, mesmo tão

m a l t r a t a d o”, conta.

Já a poesia do escritor

modernista serviu como

base estética. O trecho

“Estas águas / Do meu Tietê

são abjetas e barrentas, /

Dão febre, dão morte

decerto, e dão garças e

antíteses" está até no

cartaz. “Foi a síntese do que

eu queria trazer como

imagem. O filme seria um

poema audiovisual, uma

nova meditação sobre o

Tietê em São Paulo.”

Ele diz que a obra de

outro escritor, Manoel de

Barros, também

influenciou naquilo que

levou à tela. “Foi o conto de

Manoel de Barros que trata

com encanto sobre a

experiência dele com

desobjetos, objetos que

deixavam de ser o que

originalmente eram e

ganhavam novo olhar,

nova ação no mundo”. Isso

explica, segundo Roney, as

cenas noturnas, quando

seu filme mostra o Tietê

bonito, com águas que

refletem a paisagem, já

que a sujeira não é vista ou

sentida.

Roney relata que, quando

o documentário estava em

fase de produção, desejava

falar também de outros

rios. Mas limitou-se ao Tietê

por uma questão técnica.

De um aspecto, porém, não

abriu mão: o de mostrar “a

ênfase nos objetos como

corpos que conservam

experiências silenciadas.”

Para exprimir essa ideia,

mostra no filme bolas de

futebol boiando, sapatos,

garrafas e um cadáver de

cachorro. “Cada ruína é

uma história de vilarejo da

cidade, que se leva por

afluente até o Tietê,

receptor de todas as

ruínas.”

Águas verdadeiras –Tietê é

um nome composto por

palavras do idioma tupi.

Significa água verdadeira.

Para que as águas voltem a

ser verdadeiras e limpas, no

sentido de servirem à

população, é preciso, na

visão de Roney, cobrar a

despoluição, prometida por

diversos governantes, mas

jamais atingida.

Antes de rodar seu filme,

o diretor conversou com

diversas entidades, como a

SOS Mata Atlântica, para

entender as implicações

ambientais, e leu livros que

tratam da história do rio, os

usos feitos no passado,

como o clube Espéria, em

cujas margens paulistanos

praticavam esportes

aquáticos no início do

século 20.

“Em São Paulo temos

esse problema grave, de

desligamento da natureza,

nos dissociamos, e rios

passam a ser tratados como

canais artificiais, ou esgoto,

canalizados ou à margem

de rodovias. Quis fazer um

filme como oferenda de fé a

esse rio, e como caminho de

meditação sobre o

a s s u n t o”, conclui Roney.

Page 9: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

I N V E S T I M E N TO SO investimento ficará entre R$ 85

a R$ 100 milhões para obras deinfraestrutura no local, como

construção de terminal e pátio.

André de Almeida

Antigo sonho dos mo-

radores e empresá-

rios da Baixada San-

tista, o Aeroporto Ci-

vil Metropolitano do Guarujá

está perto de ser concretiza-

do. Depois de o Governo Fede-

ral ter assinado a outorga do

equipamento – au toriza ndo

sua implantação –, a prefeitu-

ra da cidade já está em fase

avançada nos estudos sobre o

modelo pretendido de conces-

são à iniciativa privada. A ex-

pectativa é que a definição

saia dentro de três meses. O

aeroporto será construído em

uma área de 280 mil metros

quadrados da Base Aérea de

Santos, no distrito de Vicente

de Carvalho, no Guarujá.

Paralelamente, a adminis-

tração municipal do Guarujá

também já está desenvolven-

do os estudos ambientais (EIA-

Rima) necessários para a cons-

trução do equi-

pamento. "Es-

peramos obter

a licença am-

biental até o fi-

nal do ano pa-

ra, em seguida,

lançarmos o

processo licita-

tór io de con-

cessão junto ao

mercado. Sem-

pre quisemos a

p a r t i ci p a ç ã o

da in ic iat iva

privada no projeto do aeropor-

to, que poderá ser privatizado

ou mesmo operado por meio

de parceria público-privada

(PPP)", afirmou o diretor de De-

senvolvimento Aeroportuário

do Guarujá, Dário Lima.

De acordo com ele, o grupo

que vencer a concorrência te-

rá de investir de R$ 85 a R$ 100

milhões para obras de infraes-

trutura no local, que envolvem

a construção de um terminal e

do pátio de aeronaves, refor-

ma da pista de 1390 metros e a

modernização dos sistemas

de sinalização e de drenagem.

A estimativa da prefeitura do

Guarujá é que o equipamento

receba – i n i-

cialmente ape-

nas no período

d i u r n o – e m

torno de 20 vo-

os diários em

aeronaves de

médio porte, o

que correspon-

de a aproxima-

damente 500

mil passagei-

ros por ano.

" A r e g i ã o

a p r e s e n t a

uma grande demanda repri-

mida, já que as cidades da

Baixada Santista possuem,

juntas, aproximadamente

1,7 milhão de habitantes",

ressaltou Lima. O aeroporto,

segundo ele, terá caráter re-

gional e fará a ligação entre

Guarujá e cidades do interior

do estado de São Paulo, como

Campinas e Ribeirão Preto,

além de algumas capitais do

País. "Praticamente todas as

empresas aéreas brasileiras

com foco na aviação regional

já demonstraram interesse

em operar linhas no novo ae-

roporto", afirmou Lima, sem,

no entanto, nomeá-las.

A expectativa da prefeitura

do Guarujá é de que o equipa-

mento seja utilizado, em sua

maioria, por turistas e veranis-

tas que chegam para aprovei-

tar as praias da região, princi-

palmente na alta temporada.

Ainda há o público que precisa

se deslocar para as cidades

próximas para a realização de

negócios, conferências e ou-

tros eventos, além dos funcio-

nários do complexo industrial

da Baixada Santista e do Porto

de Santos. A região também

tem observado um incremen-

to das atividades relaciona-

das ao desenvolvimento do

pré-sal da Bacia de Santos.

OT I M I S M OAs entidades representati-

vas do comércio, da indústria

e do segmento de serviços do

Guarujá estão otimistas com a

implantação do aeroporto e,

consequentemente, com as

Fotos: Divulgação

Pitangueiras(acima), noGuarujá. Oaeropor to

ficará em umaárea de 280

mil m² da BaseAérea deSantos (à

esquerda eabaixo), nodistrito deVicente de

Carvalho, noGuarujá.

perspectivas de crescimento

para a cidade. Na opinião do

presidente da Associação Co-

mercial e Empresarial do Gua-

rujá (Aceg), Rogério Sachs, o

aumento esperado no número

de turistas beneficiará tanto o

comércio em geral, quanto os

restaurantes, hotéis e presta-

dores de serviços do municí-

pio. "Esse crescimento, no en-

tanto, deve ser acompanhado

de investimentos em infraes-

trutura na cidade", advertiu.

Para que os visitantes sejam

bem atendidos e retornem

posteriormente à região, um

dos maiores desafios, de acor-

do com o dirigente, será me-

lhorar a capacitação da mão

de obra dos trabalhadores que

atuam no comércio e no seg-

mento de serviços. Nesse sen-

tido, lembrou Sachs, a Aceg já

promove cursos de qualifica-

ção profissional e palestras

em parceria com o Sebrae, en-

tre outras iniciativas. Segun-

do a presidente do Guarujá

Convention & Visitors Bureau,

Maria Laudenir de Oliveira, ou-

tro desafio dos empreendedo-

res da cidade é fazer com que

os turistas visitem Guarujá fo-

ra da alta temporada.

"A facilidade de desloca-

mento proporcionada pelo ae-

roporto e pelo túnel submari-

no que ligará Guarujá a Santos

certamente ajudará a ficar-

mos menos dependente da

sazonalidade. O aeroporto,

quando pronto, impulsionará

o crescimento econômico da

cidade e será uma interessan-

te opção a Cumbica e Congo-

nhas", disse. "Da mesma for-

ma, seria importante termos

um centro de convenções no

município, já que esses even-

tos garantiriam uma movi-

mentação econômica no Gua-

rujá o ano todo", concluiu Ma-

ria Laudenir.

Túnel submarino começaa ser construído em julho

Edson Lopes Jr/Governo de SP-03/09/13

Outra obra que deve le-

var benefícios para o

Litoral é o túnel sub-

marino Santos-Guarujá (foto

do projeto ao lado). Assim

que estiver concluído, fará a

ligação entre o cais de Oute-

rinhos, no Macuco, em San-

tos, e o Linhão da Codesp, em

Vicente de Carvalho, no Gua-

rujá (perto do futuro aeropor-

to). As obras, orçadas em R$

1,89 bilhão, devem começar

em julho, com previsão de

entrega para 2018. O túnel

terá 762 metros de extensão

e será construído a 21 metros

de profundidade.

De acordo com projeção

feita pela Dersa (Desenvolvi-

mento Rodoviário S/A), o

tempo de travessia no túnel

para os automóveis será de

um minuto e 42 segundos, a

uma velocidade média de 60

quilômetros por hora. Atual-

mente, a ligação entre as

duas cidades é feita pela ro-

dovia Cônego Domenico

Rangoni (SP-055), com 43

quilômetros de extensão, e

pelas balsas das Travessias

Litorâneas da Dersa, que le-

vam em média 18 minutos e

atendem por volta de 20 mil

carros por dia. (AA)

Um aeroportopara o GuarujáCidade do Litoral Sul já tem autorização federalpara a implantação, agora o trabalho é voltadopara os processos de licença ambiental e licitação.

Sempre quisemosa participação dainiciativa privadano projeto doaeroporto.DÁRIO LIMA, D I R E TO R DE

DE S E N VO LV I M E N TO

AER OPORTUÁRIO DO GUA RU J Á .

Acisa comemora76 anos comquatro milassociados

AAssociação Comercial

e Industrial de Santo

André (Acisa) completou,

na quinta-feira, 76 anos de

atividades, com quatro mil

associados e uma série de

serviços. A entidade é hoje

a única associação comer-

cial na região do ABC que

emite a certificação digital,

contando com posto da

CertSign, inclusive com

atendimento in company.

Em suas instalações há

também um escritório re-

gional da Junta Comercial.

Por meio de um termo de

cooperação com a OAB, a

Acisa disponibiliza ainda em

sua sede a Câmara de Con-

ciliação, Mediação e Arbitra-

gem. Outros diferenciais

são o Núcleo da Mulher Em-

preendedora (NME), o Proje-

to Empreender e serviços de

cobrança (recuperação de

crédito), marcas e patentes,

certificado de origem para

exportação, SOS cheques e

documentos roubados, per-

didos ou extraviados.

Nova empresairá gerar

150 empregosem Sorocaba

Sorocaba terá, ainda no

pr imeiro t r imestre,

uma unidade da Compa-

nhia Brasileira de Alumínio

(CBA), que vai gerar aproxi-

madamente 150 novos em-

pregos. No início do mês,

em reunião com o prefeito

Antonio Carlos Pannunzio,

o diretor de minerações e

alumínio da Votorantim Me-

tais, Daryush Albuquerque

Khoshneviss, anunciou a

oficina de manutenção e fa-

bricação de peças para usi-

nagem e caldeiraria.

A nova empresa ocupará

uma área de 16 mil m², sen-

do 7,5 mil m² de área fabril,

na Zona Industrial da coda-

de. numa parceria com a so-

rocabana Tertecman, em-

presa do ramo de monta-

gem, manutenção indus-

trial e civil. Inicialmente, a

previsão é que gere 100 em-

pregos diretos e outros 50

indiretos. A CBAé a segunda

maior produtora brasileira,

com 475 mil toneladas/ano

de alumínio primário.

Serviço ajudaassociado a

localizarlicitação

Com a proximidade do

Carnaval, o número de

licitações públicas abertas

por Prefeituras para a orga-

nização da festa popular

aumentou. Somente em ja-

neiro foram mais de 40 mil

oportunidades. Elas bus-

cam trios elétricos, show pi-

rotécnicos e banda. Diante

disso, uma parceria entre a

Associação Comercial e

Empresarial (ACE) de Gua-

rulhos e a SG Licitações de-

senvolveu o "Solução em Li-

citações", serviço que dis-

ponibiliza informações de

pregões aos associados,

que acessam processos lici-

tatórios de Guarulhos e Alto

Tietê. Para este serviço, o

associado faz um investi-

mento de R$ 9,90.

O acesso ao serviço pode

ser feito pela página de con-

sultas ao Serviço Central de

Proteção ao Crédito (SCPC)

e mais informações podem

ser obtidas na Central de

Relacionamento pelo tele-

fone 2137-9333.

Page 10: Diário do Comércio

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Os desafios denegociar com a China

Palestra realizada na Distrital Centro teve comoobjetivo auxiliar os empreendedores no caminhode encontrar e contratar fornecedores chineses.

André de Almeida

Ao longo de três décadas

sob condições econômi-

cas extremamente favo-

ráveis, a China criou um

sistema de produção integrado

sem precedentes em escala e

complexidade, tornando-se a se-

gunda maior economia do mundo,

além de maior mercado consumi-

dor do planeta. Atualmente, o país

asiático é o principal parceiro co-

mercial do Brasil, já que suas fábri-

cas oferecem produtos considera-

dos de qualidade a preços relati-

vamente baixos, mostrando-se al-

t a m e n t e c o m p e t i t i v o s . N o

entanto, apesar do enorme poten-

cial de negócios para as empresas

brasileiras, ainda há um desco-

nhecimento sobre as práticas co-

merciais chinesas.

Com o objetivo de auxiliar os in-

teressados a se planejarem e se

organizarem no processo de bus-

ca de fornecedores chineses –ob-

tendo resultados positivos –, a Dis-

trital Centro da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP) pro-

moveu, na última quinta-feira, a

palestra "Importando da China –

Como buscar fornecedores de ma-

neira segura e produtiva". A pales-

trante foi Ling Wang, sócia da W!N

Education, Business Suport, em-

presa que presta serviços a inte-

ressados em fazer negócios com a

China e Taiwan.

DificuldadesSegundo Ling, negociar com a

China é uma tarefa muito mais di-

fícil do que negociar com outros

países da América Latina, Europa

e Estados Unidos, por exemplo.

Para começar, há a questão da dis-

tância que separa os dois países,

correspondente a cerca de 25 ho-

ras de viagem de avião. Também

existe a problemática do idioma,

já que o país asiático, além do

mandarim, conta com aproxima-

damente outros 100 dialetos.

"A China possui uma área terri-

torial maior que a do Brasil. Dessa

forma, saber de qual região do

país é o nosso interlocutor é de su-

ma importância. Essa medida evi-

tará deslocamentos desnecessá-

rios e ajudará a economizar tempo

e dinheiro", afirmou.

A maioria dos polos industriais

chineses estão localizados nas ci-

dades da costa leste do país, e cada

região possui sua própria vocação

empresarial. Em Beijing, por exem-

plo, concentram-se as indústrias

de alta tecnologia. No nordeste do

país, estão as indústrias mecâni-

cas e siderúrgicas, enquanto que

mais ao sul destacam-se as petro-

químicas e eletrônicas.

FornecedoresNo processo de busca de forne-

cedores na China, a sócia da W!N

aponta algumas etapas a serem

seguidas. Em primeiro lugar, é pre-

ciso definir o produto, com suas es-

pecificações técnicas, preço e vo-

lume. "O empresário deve ter em

mente o que ele realmente deseja

com a importação. Ele vai parar de

fabricar o produto? Trata-se de re-

dução de custo? Ou ele quer diver-

sificar sua atuação? Essa estraté-

gia tem que estar muito bem defi-

nida", explicou a executiva.

Em seguida, convém pesquisar

e localizar os potenciais fornece-

dores, aqueles que estão real-

mente aptos para exportar. Para

definir essa escolha, deve-se ava-

liar a empresa quanto à sua quali-

ficação e reputação, além dos pre-

ços e métodos de negociação a se-

rem utilizados. Finalizando, du-

rante a fase de visita técnica e

inspeção, vem o processo de ne-

gociação e compra, com o respec-

tivo monitoramento das opera-

ções. "Um intermediário ou em-

presa especializada pode ajudar

muito nessa tarefa, que não é na-

da fácil", aconselhou Ling.

MissãoO superintendente da Distrital

Centro, Luiz Alberto Pereira da Sil-

va, anunciou, no final do evento,

que a entidade – em parceria com

o Sebrae-SP e com a própria W!N –

está organizando uma missão co-

mercial que levará, em outubro,

cerca de 50 empresários para fa-

zer negócios na China. A ideia ini-

cial dos empreendedores é que a

viagem tenha duração de duas se-

manas e passe por três cidades:

Xangai, Guanzhou, onde haverá

uma visita à Canton Fair), e Hong

Kong, onde a programação inclui a

Houseware Fair.

Sxc.hu

Ling Wang (esquerda) durante a palestra"Importando da China – Como buscarfornecedores de maneira segura eprodutiva", na Distrital Centro. Acima JoséAlarico Rebouças e Luiz Alberto Pereira daSilva, ex e atual superintendente da distrital.

País é o principalparceiro comercial do Brasil

Desde 2012, a China é o principal

parceiro comercial do Brasil.

No ano passado, segundo

dados oficiais, as exportações do país

asiático somaram US$ 46 bilhões –

novo recorde histórico –, com alta de

10,8% sobre o ano anterior (US$ 41,22

bilhões). Os principais produtos

exportados foram: minério de cobre;

soja em grão; açúcar; couros e peles;

celulose e minério de ferro.

Quanto às importações, os negócios

realizados com a China no ano

passado somaram US$ 37,3 bilhões,

contra US$ 34,25 bilhões em 2012

(alta de 8%). Ao contrário dos

produtos exportados – básicos e

semimanufaturados –, o Brasil compra

principalmente produtos acabados do

país asiático. Entre eles estão os

compostos orgânicos e inorgânicos;

aparelhos transmissores e receptores;

circuitos impressos; bombas e

compressores; circuitos integrados;

tecidos; motores e geradores

laminados planos; e brinquedos. (AA)

Agendas da Associaçãoe das distritais

Amanhãn Workshop – Das

8h30 às 13h acontece

o workshop

"Negociações

Internacionais", com

Wagner Delarovera

Pinto, administrador

de empresas , com

MBA em Marketing e

Comércio Exterior, e

Sérgio Pereira, (sócio

da Ankon Educação

Executiva Internacio-

nal. A coordenação é

de José Cândido Sen-

na. Rua Boa Vista, 51,

9º andar

Quintan Centro – Às 17h30,

14ª reunião Ordinária

da Diretoria Executiva

e Conselho Diretor.

Rua Galvão Bueno, 83.

n Penha – Às 19h30,

13ª reunião Ordinária

da Diretoria

Executiva, Conselho

Diretor e Conselheiros

Natos e reunião do

Conselho da Mulher –

Diretrizes 2014.

Avenida Gabriela

Mistral, 199

Sextan Norte – Às 20h,

comemoração dos 62

Anos da Distrital

Norte, com a presença

do general de Exército

Adhemar da Costa

Machado Filho e

homenagem aos

conselheiros natos.

Espaço Cantareira, av.

Águas de São Pedro,

135, Jardim São Paulo.

Confirmações: 2973-

3708 ou

d n o r t e @ a c s p . c o m . b r.

As importaçõesrealizados com aChina, no anopassado, somaramUS$ 37,3 bilhões,

Paulo Pampolin/Hype

Page 11: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Tem disco novo de Carlos Ca-

reqa na praça. Coisa meiga

nunca será. Careqa tem um pé no

absurdo. Há até quem ouse dizer

que sua música nem música é –

mas ela é música, sim senhor; mú-

sica para mexer com a gente, tra-

zendo-nos para o oco do seu turbi-

lhão criativo. Careqa é desestru-

turador por natureza.

Compositor e cantor, ele é um

eterno buscador de estranhezas

poéticas. Assim, escutamos as

suas músicas sem conseguir en-

quadrá-las em nenhuma catego-

ria da música popular, muito me-

nos em nenhuma vertente políti-

co-partidária-musical. Dir-se-ia,

com razão, que ele é um maluco

beleza redivivo.

Sua música é profana, meio cir-

cense, assim como seus versos e

suas ideias. Assim ele vai, sem

dogmas nem certezas absolu-

tas... Apenas vai. E nós o acompa-

nhamos, às vezes sem entender

direito o que diz o poeta Carlos, às

vezes sem sacar inteiramente a

concepção sonora das músicas do

compositor Careqa, mas sempre

instados por ele a remexer em pre-

ceitos que entendemos como

imutáveis desde que nos enten-

demos por gente.

O novo CD (belíssima capa) de

Carlos Careqa, pro-

duzido por ele, Mar-

c io Nigro e Mar io

Manga, é Palavrão –música infantil paraadultos ( B a rb e a ri a

Espiritual Discos).

Nele, treze composi-

ções suas, nas quais

o adulto submerge no universo in-

fantil, valendo-se da experiência

adquirida e do imaginário da

criança que mantém dentro de si.

Para tanto, ele não mede pala-

vras. Vale tudo, escatologia e ter-

mos chulos. O resultado é um sor-

riso grudado nos lábios e uma per-

manente tensão no ouvinte: “At é

onde irá esse absoluto desprendi-

mento do compositor, para ex-

pressar-se de uma forma que não

estamos acostumados a ouvir

num disco musical?”.

Pelos títulos, dá para sacar aonde

a coisa vai: Por Que a Vovó Tá Fria?,

Exame de Fezes (O exame é legal,

mas tenho medo/ De

segurar o potinho/ Vai

que ele escapa do

meu dedo/ E acabo me

sujando todinho), R apdo Peido, Eu e Reginal-do, O Menino e a Meni-na (A menina é dife-

rente do menino/ O

menino tem uma torneirinha/ E a

menina tem uma conchinha/ Que

bonitinha a conchinha da menina),

O Diamante Azul do Vovô (Vovô to-

mou o diamante azul/ Agora não po-

de ficar mais de pé/ Quando eu sen-

to no colo dele/ Ele diz que é o celu-

lar), “A Tia da Escola”, Meleca, den-

tre outros.

Para acompanhar o cantor tea-

tral que Careqa é, Manga e Nigro se

valem de arranjos em que predomi-

nam programações de bateria e

sampler, guitarras, baixo, teclados,

vocais, violão, bandolim, percus-

são, cavaquinho, cellos e violinos. O

repertório varia entre funk, rap, ro-

ck, marchinha, valsa e reggae, tudo

com a inventividade levada às últi-

mas consequências.

Careqa sente prazer no desfazi-

mento do já estruturado, em abalar

os aparentemente sólidos pilares

de sustentação da ordem vigente,

em buscar o caos na organização

secularmente estabelecida, ba-

gunçando conceitos, revendo cer-

tezas, ampliando visões, tratando o

errado como certo, o feio como be-

lo. Carlos Careqa cria para derrubar

sentidos preexistentes.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Das ruas para a Caixa CulturalObras de artistas que produzem nas ruas chegam à Caixa Cultural.

Assinam o francês Jef Aerosol e a dupla italiana Sten Lex. Praça da Sé, 111.Tel.: 3321-4400. Grátis. A partir de sábado (22).

Os voos da modeloOs planos ambiciosos da checa Karolina Kurkova

Elizabeth Lippman/NYT

Bob Morris, NYT

Uma multidão de 60 mil

pessoas lotava o Central

Park de Nova York

enquanto Karolina Kurkova,

modelo checa e ex-anjo da

Victoria's Secret, aguardava nos

bastidores da segunda edição do

Festival Global Citizens, show

estrelado que aconteceu em

setembro passado. Programada

para entrar depois de Alicia Keys

e sua "Girl on Fire", a bela

esperava na coxia, cantando a

plenos pulmões.

Depois que os aplausos

cessaram, lá foi ela,

deslumbrante em uma saia de

couro branca da Proenza

Schouler e sapato Manolo

Blahnik, o cabelo loiro se

agitando conforme se curvava

sobre o microfone para falar com

o entusiasmo de uma líder de

torcida e a confiança de um

p o l í t i c o.

"Olá cidadãos do mundo, o

mundo está sobre nossos

ombros!", gritou.

Depois de apresentar Janelle

Monáe (cantora, compositora,

bailarina americana), ela foi para

a tenda VIP com Archie Drury, seu

marido, e o filhinho de quatro

anos. Cumprimentou Russell

Simmons (produtor musical) e

Amy Sacco (proprietária da casa

noturna Bungalow 8,

frequentada por celebridades),

abraçou Gayle King (co-âncora

do CBS This Morning), brincou

com os fãs, roubando bonés e

posando para selfies. A seguir, se

viu ao lado de Ban Ki-moon,

Secretário Geral da ONU, com

quem faria uma sessão de fotos e o

cumprimentou como se fosse da

família. "Como você é alta!", ele

comentou. "E olha que nem estou

de salto", foi a resposta dela.

ALTOS VOOS

Talvez não pareça, mas sem

dúvida Karolina anda voando alto

ultimamente. Isso porque ela

quer ser mais que um rosto

bonito nas capas de incontáveis

revistas. Com uma carreira

incipiente na

TV e presença constante no

circuito beneficente, sua fama

vai além da passarela e tem tudo

para ser, como já disse Anna

Wintour (editora-chefe da

Vogue), a "próxima

supermodelo" e grande

celebridade. Em uma indústria

em que a data de validade é uma

constante implícita, Karolina, que

faz trinta anos

agora em

f e v e re i ro ,

parece ter

chegado para

ficar: já tem

uma estrela

na Calçada da Fama de

Hollywood, trabalhou em sitcoms

e reality shows, almoça com a

realeza, desfila na passarela e no

tapete vermelho e entrou para a

lista das "Mais Belas" da revista

People em 2004. Até aqueles que

não reconhecem a diferença

entre Prada e Pucci a reconhecem

do "Tonight Show With Jay Leno",

do NBC, onde é uma das

convidadas frequentes mais

animadas. "Jay sabe

que sou

engraçada.

mais alta da classe. Só não me

enchiam porque era engraçada,

ou seja, chamava a atenção, sim,

mas não exatamente pelas

melhores razões."

Isso mudou quando foi

descoberta depois que uma amiga

enviou fotos dela para uma

agência de modelos de Praga. De

lá, não demorou a ir

trabalhar em Milão,

onde Miuccia Prada lhe

deu um contrato com a

Miu Miu antes de

completar 16 anos. Para

melhorar as perspectivas da

carreira, Karolina se mudou para

Nova York em 1999 e, em 2001, se

tornou a modelo mais jovem a

aparecer na capa da Vogue e foi a

primeira de várias.

"Diferente" e

"instantaneamente

reconhecível" foram as

descrições de Anna Wintour para

ela em um documentário de

moda da A&E.

VALENTINO, VUITON...

A carreira de Karolina decolou

com participações em desfiles e

em campanhas publicitárias para

Valentino, Louis Vuitton, Chanel,

Versace e Christian Dior. Mario

Testino (badalado fotógrafo

peruano, radicado em Londres), a

descreveu como a modelo que

"cabe em qualquer momento". Já

o designer Marc Jacobs comentou

seu "olhar angelical com um lado

obscuro". Nos primeiros anos

como modelo profissional,

acabou fazendo 52 capas e foi

considerada a Top do Ano no

VH1/Vogue Fashion Awards 2002.

Há, porém, algo mais que a

difere das outras modelos: além

da altura, do nariz aquilino e das

credenciais perfeitas, Karolina

mostrou que possui carisma e

uma personalidade vibrante e

brincalhona que desarma

qualquer um. E topa qualquer

coisa.

Não demorou a conquistar

papéis em "Chuck" e "30 Rock",

do NBC, "Person of Interest" do

CBS e no filme de ação de 2009

"G.I. Joe: A Origem de Cobra". No

ano passado também estrelou

"The Face", o reality show do

Oxygen sobre modelos, mas saiu

depois de uma temporada.

Além da TV, ela agora é

frequentadora assídua do

circuito beneficente, não só para

chamar a atenção no tapete

vermelho, mas como

apresentadora e membro de

várias listas de comitês, incluindo

a Fundação Novak Djokovic, New

Yorkers for Children e o Fundo

Semper Fi.

Cada decisão é bem pensada e

muitas reuniões são feitas em um

momento crucial da carreira, que

exige investimento e busca.

"As modelos têm de ser mais

ativas hoje em dia", afirma Scott

Lipps, fundador da One

Management, que cuida da

carreira da moça. E observou que

Karolina começou a se dedicar

mais às redes sociais há cerca de

um ano, o que fez com que o

número de seguidores de seu

Instagram pulasse de quinze mil

para 168 mil. "Karolina é uma

verdadeira mulher de negócios

que sabe que tem que investir na

cultura pop."

MULHER DE NEGÓCIOS

Seu marido, Drury, tem 42 anos

e é um ex-fuzileiro com jeitão de

Tom Cruise e interesse

semelhante na Cientologia. Ele

auxilia na estratégia, ao lado da

agência de publicidade da

mulher, a Rogers & Cowan. "O

mais importante é fazer de tudo

para garantir a permanência no

poder", ensina Rod Aissa,

executivo do Oxygen que está

produzindo a segunda temporada

do "The Face". Terron Schaefer,

executivo da Saks Fifth Avenue,

que participa de "Fashion Star", do

NBC, concorda. "Karolina quer

subir mais; é por isso que está em

todo lugar", constatou.

Em todo lugar é uma descrição

sutil: no ano passado, quando Jay

Z precisou de uma hostess para a

festa que deu depois do evento

beneficente do Carnegie Hall,

pediu ajuda a Karolina. Quando

precisaram de alguém para se

sentar ao lado do príncipe Harry

no evento beneficente de polo

que ele organizou em

Connecticut, em maio, lá estava

ela, distribuindo beijos e

conversando com todos. Na

semana seguinte, de novo, ela foi

vista entre as atrizes de Cannes,

no tapete vermelho, como

"amiga" da fabricante de relógios

suíça WC Schaffhausen. Em

setembro, no Aberto de Tênis dos

EUA, ela passou pelo salão VIP da

Moët & Chandon antes de se

sentar ao lado da supermodelo

Kate Upton no camarote de

Djokovic. Logo depois, teve

presença maciça durante a

Semana da Moda de Nova York,

desfilando para a Michael Kors e

posando com Jim Carrey na after-

party da Marchesa.

Depois de apresentar o show

Global Citizens no Central Park,

ela e a família foram para a China,

para participar de reuniões e

comparecer a um evento da

Dubai Cares, patrocinado pela

Vogue italiana.

Ela sabe que precisa manter o

ritmo alucinado. "Ainda não

chegou ao ponto de ser

reconhecida na rua", diz Albert

Watson, fotógrafo de capa da

Vogue e Rolling Stone, "mas é

uma modelo muito melhor do que

Kate Moss jamais foi. Às vezes a

notoriedade é o que basta para

alguém se tornar conhecido."

Sem um histórico de

escândalos nem atitude de diva,

Karolina, que hoje vive em Miami,

terá de confiar no seu charme e

continuar aceitando o maior

número possível de convites e

mesmo que a diferença de fuso

horário seja intolerável,

principalmente para o filhinho

pequeno, ela não reclama.

"Você tem de continuar

marcando presença porque só

fazer editorial de fotos não

basta", entrega ela.

Sempre quero

que o público se

divirta."

É óbvio que não é só ele

que sabe disso. Como Karolina

mesmo diz: "Eu sou aquela

garota que sempre é convidada

para fazer coisas".

O caminho para o posto de

supermodelo começou em Decin,

pequena cidade da República

Checa, onde seu pai era jogador

de basquete e sua mãe, bancária.

Ela se dedicou com afinco aos

estudos, principalmente ao inglês,

sabendo que o idioma a ajudaria a

sair da cidade. "Eu era dentuça e a

Aquiles Rique Reis

CDDesarrumando a ordem

K a ro l i n aKurkova, a

caminmho dacelebridade:com agendarecheada de

c o m p ro m i s s o s ,dosa beleza,bom humor. E

ambição.

Page 12: Diário do Comércio

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

.C..INEMA

Bafta: Gravidadeé o melhor filme.

Gravidade, de Alfonso

Cuarón, venceu o Bafta,

maior premiação do

cinema britânico. Levou

como melhor filme

produzido no Reino

Unido, diretor, trilha

original, fotografia, som

e efeitos visuais. 12 Anosde Escravidão, de Steve

McQueen, ganhou

prêmio de melhor filme

e melhor ator para

Chiwetel Ejiofor. David

O.Russel, diretor de

Tr a p a ç a , cravou melhor

roteiro original para a

tragicomédia. E Jennifer

Lawrence, melhor atriz

coadjuvante.

Cate Blanchett

venceu como melhor

atriz em Blue Jasmine, de

Woody Allen. A GrandeBeleza, de Paolo

Sorrentino, levou

prêmio de melhor filme

e s t r a n g e i ro.

.C..IÊNCIA

Um Robocop paraas ruas de Miami

Mede 1,83 m de

altura, os movimentos

dos braços e das mãos

lembram os de

humanóides da ficção

científica, como

"Robocop", e sua

imagem impõe

respeito. Esse é o

protótipo desenhado

por pesquisadores e

estudantes da

Universidade

Internaciobnal da

Flórida, disposto a

patrulhar as ruas de

Miami. O "Telebot" foi

apresentado na

semana passada. Seus

criadores acreditam

que a ideia "será de

grande ajuda para a

comunidade e para a

polícia". (EFE)

.E..STUDO

Conversa francacom os bebês

Falar diretamente com

os bebês ajuda o

desenvolvimento precoce

do cérebro dos mesmos,

mostra estudo

apresentado na reunião

anual da Associação

Americana para o

Avanço da Ciência, em

Chicago. Segundo a

psicóloga Anne Fernald, da

Universidade de Stanford,

crianças estimuladas têm

maior vocabulário e são

capazes de processar

melhor o idioma. Anne

sustenta que falar

diretamente com os bebês

os ajudam a identificar as

regras e ritmos da

linguagem, pilar para que

comecem a entender

como funciona o

mundo. (EFE)

.T..ECNOLOGIA

3D para varejoe consumidores

A partir de março,

lojistas e usuários contarão

com uma nova opção de e-

commerce: o I Love Mall,

uma plataforma de

comércio eletrônico em

3D. A ideia é propiciar aos

visitantes a experiência

virtual de estar passeando

em um shopping de

verdade. A entrada e

recepção do shopping, os

corredores e as fachadas

da loja usam a tecnologia

de três dimensões para

isso. "A experiência 3D dá

uma sensação lúdica aos

consumidores, e também

dá mais relevância às

marcas", explica Antônio

Mesquita, sócio e diretor

de operações. O sistema

tem capacidade para

hospedar 720 lojas.

Marilyn, Lady Gaga e oChapeleiro Maluco, em círculos.

O artista Ben Heine fez uma série de retratos usando

milhares de círculos. Integram seu projeto Digital Circlism.

w w w. b e n h e i n e . c o m /

.A..BASTECIMENTO

Cantareira: situação crítica.A

chuva que atingiu São

Paulo nos últimos dias

ainda não alterou a si-

tuação do sistema Cantareira,

responsável pelo abasteci-

mento de 9,8 milhões de pes-

soas na região metropolitana.

De acordo com a Sabesp

(companhia estadua l de

abastecimento), o volume de

água armazenado nas repre-

sas é de 18,5% da sua capaci-

dade. Níveis abaixo dos 20%

configuram situação extre-

ma. Na segunda-feira passa-

da (10), o sistema operava

com 19,6% e, apesar da chu-

va, o índice tem caído todos

os dias. Antigamente, volu-

mes abaixo dessa marca nem

contavam na medição, por

serem considerados uma es-

pécie de reserva do sistema.

Para aliviar a situação dos re-

servatórios, as chuvas preci-

sam atingir as represas que fi-

cam na divisa entre São Paulo

e Minas Gerais.

A companhia atribui a situa-

ção crítica das represas aos ní-

veis de chuva e de calor.

Janeiro foi o mês mais quen-

te desde o início dos registros,

e teve menos de um terço da

média de chuvas. Mesmo

com as chuvas que devem co-

meçar a se intensificar no fim

de fevereiro e atingir maior

volume em março, os reser-

vatórios do sistema Cantarei-

ra provavelmente estarãor

em situação

c r í t i c a e m

a b r i l , q u e

anuncia o co-

meço do pe-

r íodo de se-

ca. Segundo

a previsão, os

r e s e r v a t ó-

r i os devem

estar na tem-

porada de se-

ca operando

c o m e n t r e

3 5 % e 4 0 %

de sua capacidade.

A Sabesp e o governo esta-

dual têm monitorado os re-

sultados do programa de

economia lançado neste

mês, que prevê desconto em

troca da redução de 20% no

consumo de água. A adesão

tem sido considerada "satis-

fatória", embora seja cedo

para mensurar os impactos

no sistema de abastecimen-

to. (Folhapress)

CARNAVAL EM VENEZA- Já no século XVI, a nobreza, fantasiada,

saia às ruas e se misturava com o povo. A tradição continua, nos

canais: as festas começaram no sábado passado e vão até 4 de março.

s

A previsão de fim do mundo não se

confirmou em 2012. E a performance de

Javier Jabalera e Mon Castel foi preservada.

Uma homenagem ao futuro Apocalipse.

http://javierjabalera.com/?p=1461

BarbadasO fotógrafo Pierce

Thiot mostra

em seu blog divertidas

imagens de sua

própria barba enfeitada

com "ingredientes"

c a s e i ro s .

h t t p : / / w i l l i t b e a r d . t u m b l r. c o m /

18,5% da capacidade: é preciso chover mais.

Luis Moura

And

rea

Mer

ola/

Efe/

Epa

Page 13: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ESPORTES - 13

Page 14: Diário do Comércio

14 -.ESPORTES DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Page 15: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

Aplicar no exterior dá,mas seja esperto.

Apesar do bom desempenho no passado,as aplicações vinculadas a ações de empresasestrangeiras ainda exigem análise de cenário

e de riscos. Não olhe pelo retrovisor.

Rejane Tamoto

Se o desempenho da

bolsa brasileira foi

ruim no ano passado –

e sem direito a um rali

–, no mercado de ações dos Es-

tados Unidos ocorreu o oposto

por causa da perspectiva de

retomada da economia norte-

americana. O investidor que

aplicou uma parte de seus re-

cursos em papéis de empre-

sas de países desenvolvidos

ganhou não só com a valoriza-

ção deles, mas também com a

variação do dólar, que subiu

15,5% em 2013. Para se ter

uma ideia, o índice mais usado

para medir o desempenho do

mercado acionário norte-

americano, o S&P 500 – f o rm a -

do por 500 ações de empresas

americanas escolhidas por

valor de mercado, liquidez e

relevância em determinado

setor – subiu 29,6% em 2013.

O Ibovespa –que reúne papéis

de empresas mais negociadas

e com maior valor de mercado

– fechou o ano passado com

prejuízo de 15,5%.

Neste começo de ano, a bol-

sa brasileira continua na lan-

terna, com queda de 7,17% no

ano (até quinta-feira). Já o ín-

dice S&P 500 caiu 1% no mes-

mo período. "Não dá para se

basear só no histórico de ren-

tabilidade. Não apenas em

2013 como em 2012 o merca-

do de ações no exterior, princi-

palmente nos Estados Unidos

e na Europa, ofereceram um

desempenho excepcional. Foi

algo bom, mas não sabemos

se isso vai ocorrer de novo nes-

te ano. Vai depender das bol-

sas e se elas já atingiram ou

não os recordes de alta no ano

passado. Quem entra em um

investimento no pico geral-

mente tem chance menor de

ganhar. Outra questão para se

pensar é se o dólar vai conti-

nuar subindo depois do pata-

mar de R$ 2,4 (comercial)", diz

Bolivar Godinho, professor de

finanças da Unifesp (Universi-

dade Federal de São Paulo).

Cuidado com o retrovisor

Por isso, quem pensa em in-

vestir em ações de empresas

internacionais deve evitar

olhar pelo retrovisor. Afinal, a

primeira coisa que o investi-

dor deve saber é que o retorno

passado não define o retorno

futuro. Segundo Godinho, es-

sas questões são difíceis de

responder e, por isso, uma

aplicação financeira no exte-

rior deve ser considerada ape-

nas para a diversificação, com

a alocação dependendo do

perfil do investidor e de seu

apetite ao risco.

Gabriel Porzecanski, diretor

de private banking do banco

HSBC, diz que há uma deman-

da pelo investimento no exte-

rior. "Para diferentes perfis te-

mos recomendado a alocação

de 10% a 30% em fundos inter-

nacionais", diz. A institui-

ção lançou em maio e em

junho de 2013 dois fundos

internacionais, com ações

e ativos de renda fixa não

só de países desenvolvi-

dos, mas também de mer-

Multimercadopara a altarenda

Para o investidor que

não é qualificado

(com R$ 300 mil ou mais

em aplicações) e muito

menos superqualificado

(com mais de R$ 1

milhão) - esse é o jargão

do mercado -, as opções

para ter parte da

poupança no exterior são

limitadas aos fundos

multimercados. Esses

veículos podem aplicar,

pela legislação, até 20%

da carteira em ativos

internacionais. Aquiles

Mosca, estrategista de

pessoa física e

superintendente

executivo comercial da

Santander Asset

Management, diz que em

setembro lançou um

fundo voltado para os

clientes de alta renda e de

perfil moderado e

agressivo. A aplicação

mínima é de R$ 10 mil,

com taxa de

administração de 2% ao

ano. "Esse fundo tem

ações globais, de bolsas

europeia, norte-

americana e japonesa. A

possibilidade de retorno

vem do comportamento

dos papéis e também da

valorização da moeda

sobre o real. A captação

foi boa, de R$ 42,5

milhões desde janeiro até

a última sexta-feira". Ele

diz que orienta os clientes

a permanecerem na

aplicação em um prazo

acima de 12 meses.

Mosca afirma que esse

tipo de fundo poderia ter

um melhor desempenho

caso a regra que limita o

investimento no exterior

em 20% fosse ampliada.

"No Chile e no México o

investidor de varejo

(pessoa física) pode ter

até 100% de suas

aplicações no exterior",

diz. Para ele, o limite aqui

pode influenciar a

rentabilidade quando as

alternativas em rendas

fixa e variável no Brasil

não tiverem um bom

desempenho (lembrando

que 80% das aplicações

do fundo estão em ativos

brasileiros). Segundo

balanço da Anbima

(Associação Brasileira

das Entidades dos

Mercados Financeiro e de

Capitais), a maioria dos

fundos multimercados

teve rentabilidade

positiva em 2013. O

retorno variou de 0,38% a

10,19% no ano passado.

Teve queda de 7,29% em

2013 o multimercado do

tipo Trading – que tem

estratégia de curto prazo

e possibilidade de

alavancagem. (RT)

cados emergentes. Os produ-

tos são voltados apenas ao

cliente private banking, ou se-

ja, que tem no banco aplica-

ções acima de R$ 5 milhões. A

aplicação mínima inicial nos

fundos é de R$ 1 milhão. "Hou-

ve interesse crescente pelos

fundos, inclusive de clientes

de perfil conservador. Desde a

abertura, ambos captaram

US$ 100 milhões", afirma. Ele

diz que os produtos são fundos

de fundos, ou seja, têm um

gestor aqui, mas no exterior a

seleção é feita por gestores de

fundos de diferentes países.

"A própria diversificação geo-

gráfica, de diferentes moe-

das, e de empresas reduz o ris-

co. A volatilidade é maior e,

por isso, o potencial de retorno

é maior no longo prazo".

Atenção para o seu perfil

Além de uma avaliação rea-

lista de cenário, é preciso que

o investidor avalie o seu perfil

na hora de escolher dentre

uma série de formas de inves-

tir em empresas estrangeiras.

Desde o ano passado, os ban-

cos têm lançado fundos de in-

vestimento com ativos do ex-

terior com diferentes perfis de

carteira. Há produtos com tí-

quete de entrada mínimo de

R$ 10 mil e outros que exigem

o aporte inicial de R$ 1 milhão.

Ou seja, há opções para inves-

tidores que, segundo a Comis-

são de Valores Mobiliários

(CVM), se enquadram na faixa

dos qualificados (com até R$

300 mil disponíveis para in-

vestir) e para os superqualifi-

cados (aquele que tem mais

de R$ 1 milhão).

Como a autorização para in-

vestir depende do valor que a

pessoa física têm para aplicar,

é preciso ainda ter cuidado.

"Quando o produto é para o su-

perqualificado, não há neces-

sidade de prospecto (docu-

mento que traz informações e

detalhes de um fundo). Quan-

to maior o volume para inves-

tir, menos proteção o investi-

dor tem", explica Godinho.

Sérgio Bini, gerente nacio-

nal de investidores corporati-

vos da Caixa, diz que o banco

oferece produtos para investi-

dores qualificados, com apli-

cação inicial de R$ 10 mil, vol-

tado para os clientes de alta

renda do banco. É um fundo

que tem na carteira BDRs

(Brazi l ian Depositary Re-

ceipts), que são certificados

de ações emitidas por compa-

nhias abertas, com sede no

exterior, e emitidos por insti-

tuição depositária no Brasil.

"O fundo torna esse investi-

mento mais acessível ao in-

vestidor qualificado, já que

quem quer comprar BDR dire-

tamente deve ser superquali-

ficado (com mais de R$ 1 mi-

lhão para investir). O fundo

tem taxa de 1,5% ao ano e tem

BDRs só de empresas norte-

americanas, com maior con-

centração nos setores de con-

sumo, financeiro e empresas

industriais", diz. Segundo Bi-

ni, o fundo foi aberto em junho

e já captou R$ 20 milhões. A

forma de tributação é a

mesma de um fundo

de ações, de 15%

sobre os ren-

d i m e n-

t o s .

"O produto tem a lógica de di-

versificar em dois fatores de

risco, a economia americana e

a taxa de câmbio. Apesar do

cenário ter sido positivo nos

Estados Unidos em 2013 acre-

ditamos que ainda há possibi-

lidade de ganhos, mas sempre

recomendamos ao investidor

que tenha um horizonte de

longo prazo. Para quem tem

70% em renda fixa e 30% em

renda variável faz sentido alo-

car 10% em um produto com

ativos do exterior", diz.

Caminhos para o exterior

O investimento em ações do

exterior, por meio de fundos,

pode oferecer a facilidade de

concentrar as operações aqui.

Hoje, o brasileiro que quer in-

vestir em ações no exterior di-

retamente tem de escolher

uma corretora fora do País.

Esta opção pode ser

mais trabalhosa e

ex i g i r á t a m-

b é m c o-

n h e c i-

mento do investidor, que rece-

berá informações em outro

idioma e terá de fazer a opera-

ção de câmbio. Para Tito Gus-

mão, analista da XP Investi-

mentos, quem investe direta-

mente em uma corretora ame-

ricana tem à disposição vários

produtos, como ações de seto-

res que nem existem no Brasil,

como o de tecnologia, fundos

e títulos públicos. "A aplicação

mínima depende de cada cor-

retora internacional e pode

variar de US$ 10 mil a US$ 100

mil", afirma.

Ele diz que o investidor deve

analisar bem o próprio perfil

para fazer as alocações. "O

conservador vai entrar com

mais capital em renda fixa e

preferir produtos de menor

volatilidade. O arrojado terá

um horizonte de longo prazo e

poderá diversificar mais, in-

clusive com ETFs (Exchange

Traded Funds, os fundos de ín-

dices de ações) que replicam a

mov imentação do S&P" ,

exemplifica Gusmão. O analis-

ta diz que tudo vai depender

do perfil mesmo. Quem opta

por investir diretamente em

ações no exterior procura

mais autonomia para mudar

posições. Já quem não tem es-

se conhecimento de mercado

(e nem tempo para acompa-

nhá-lo) pode optar por fundos,

nos quais um gestor faz esse

trabalho de seleção de ativos.

29,6por cento foi avalorização doíndice norte-

americano S&P 500em 2013. No Brasil,

o Ibovespa caiu15,5% no mesmo

p e r í o d o.

10mil reais é o valor deaplicação mínimo

para entrar emfundos de

investimentos quetêm ações de

empresase s t ra n g e i ra s

Page 16: Diário do Comércio

16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Page 17: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

O Client Book, sucesso nos EUA, é uma ferramenta digital que compiladados de cada cliente, captados tanto no site quanto nos pontos de venda.

Descubrao desejo doseu clienteCompilar preferências pode garantir fidelidade

Rejane Aguiar

Armado com o acesso

cada vez mais fácil e

rápido a informações

de produtos e servi-

ços (sobretudo por causa dos

smartphones), o consumidor

hoje sabe muito bem o que

quer comprar. Especialistas e

grandes varejistas já percebe-

ram que de nada adianta usar

a velha estratégia de “empur-

rar ” mercadorias para os

clientes. A corrida, agora, é

para encontrar maneiras de

saber antecipadamente o que

as pessoas desejam.

O Big Data, conjunto desco-

munal de cruzamentos de in-

formações que pode dar parâ-

metros para a tomada de deci-

sões, é uma ferramenta pode-

rosa, sem dúvida. Mas o varejo

também pode captar e cruzar

dados de maneira bem mais

prosaica: apostando no aten-

dimento dentro do ponto de

venda para descobrir caracte-

rísticas específicas da cliente-

la que possam se reverter em

vendas. Assim, depois de

atrair o cliente com uma vitri-

ne bem montada, como o Diá-rio do Comércio mostrou na úl-

tima sexta-feira, dentro da lo-

ja o varejista tem como man-

ter aquele consumidor em seu

espaço – e, mais importante,

pode oferecer o que ele de fato

quer comprar, deixá-lo feliz e

convencê-lo a voltar.

No último Big Show, maior

evento mundial de varejo, um

dos cases de sucesso mais co-

mentados foi o da grife de rou-

pas e acessórios femininos To-

ry Burch. O que chamou a

atenção dos especialistas foi o

Client Book. Trata-se de uma

ferramenta digital que compi-

la dados de cada cliente, cap-

tados tanto no site quanto nos

pontos de venda. A marca reú-

ne, nessa plataforma, infor-

mações como data de aniver-

sário, histórico de compras

nos dois anos anteriores (com

fotos dos produtos compra-

dos) e itens colocados pela

própria cliente em uma lista de

desejos encontrada no site. O

Client Book fica disponível pa-

ra os vendedores em todas as

lojas da rede. Com dez anos de

história, a Tory Burch nasceu

em Nova York e hoje tem 100

lojas pelo mundo (inclusive no

Brasil, em São Paulo, no Rio de

Janeiro e em Curitiba).

A ideia é bem simples, re-

mete à antiga caderneta de

anotações. Mas o resultado

em termos de fidelidade de

clientes é surpreendente.

Imagine um marido aflito por

ter de dar um presente de ani-

versário para a esposa sem ter

a menor noção do que com-

prar. Ele vê a marca Tory Burch

em um sapato da mulher e re-

solve ir até uma das lojas físi-

cas. Apresenta seu problema

a um vendedor, que pergunta:

“Qual é o nome da sua espo-

sa? ” Diante da informação, o

vendedor saca o Client Book e,

analisando o conteúdo refe-

rente à esposa, oferece ao ma-

rido uma seleção de produtos

de que ela provavelmente vai

gostar. Ele escolhe uma peça e

faz sucesso com o presente –

afinal, a Tory Burch conseguiu

descobrir o que a mulher que-

ria ganhar. Será que esse con-

sumidor vai se arriscar a, da

próxima vez, comprar o pre-

sente em outro lugar? É possí-

vel, mas improvável. A própria

presenteada vai se sentir cada

vez mais ligada à marca. E é

esse, no final, o objetivo da To-

ry Burch: criar uma relação ge-

nuína entre a marca e a consu-

midora, usando bem as infor-

mações de que dispõe.

Reproduzir esse modelo no

varejo brasileiro requer inves-

timento e esforço, mas é pos-

sível. E já há redes de lojas com

experiências baseadas na ob-

servação do comportamento

Tina Cezaretti/Hype

Rede TVZ, de moda feminina e acessórios, investe no treinamento das vendedoras. Elas devem indicar produtos adequados para as clientes.

dos consumidores. A TVZ, re-

de de roupas e acessórios fe-

mininos, com 30 unidades pe-

lo Brasil, aposta no treinamen-

to permanente das vendedo-

ras. “Conhecer bem o produto

é fundamental para as vende-

doras descobrirem para que

tipo de consumidora é mais

adequado. Por isso, levamos

as equipes de vendas para vi-

sitar a fábrica pelo menos

duas vezes na temporada de

inverno e três vezes na de ve-

r ão”, conta a gerente de Mar-

keting, Adriana Lopes.

A marca tem uma experiên-

cia parecida com a da Tory Bur-

ch, com relatórios sobre o his-

tórico de compras das clientes

disponíveis nas lojas. Além

disso, as vendedoras entram

em contato com suas clientes

por sms para avisar sobre

eventos de lançamento de co-

leções e liquidações. São ma-

neiras, no varejo moderno, de

agradar o cliente oferecendo o

que ele quer sem adotar uma

postura invasiva – que pode

destruir uma fidelidade con-

quistada com muito trabalho.

Assim como a grife Tory Burch, a TVZ registra histórico de compras.

Ponto de venda que contahistórias e cativa o consumidor

A tendência vem do exterior: varejo precisa fazer a loja física emocionar clientes.

Ofuturo frio do

domínio da

tecnologia no varejo

que se imaginava

para esta década deu lugar a

exigências do consumidor

traduzidas em palavras como

experiência, paixão,

fidelidade, patriotismo,

otimismo. Um dos caminhos

para agradar esse cliente

interessado em conceitos tão

humanos é investir na

ambientação do ponto de

venda, observa o sócio-diretor

da Falzoni Alves Lima Design,

Manoel Alves de Lima, que

acompanhou apresentações

no Big Show da NRF e visitou

lojas que são cases de sucesso

de design. “Quando se fala nos

espaços das lojas físicas, a

chave do sucesso é o

'storytelling'. As marcas

precisam contar histórias para

seus clientes por meio da

arquitetura e da ambientação.

Mas devem ser histórias

verdadeiras e relevantes,

capazes de emocionar e

aconchegar o consumidor ao

mesmo tempo em que

reforçam a marca”, destaca

Lima, que, no Brasil,

desenvolveu um projeto de

lojas “vintage”para a Casa

B a u d u c c o.

Um bom exemplo da ideia

de experiência é conceito de

corner que o estilista Marc

Jacobs desenvolveu para sua

coleção de maquiagem na

rede francesa de cosméticos

Sephora. No centro do espaço,

uma ilha de produção com

penteadeiras, luzes, espelhos

e cadeiras confortáveis

convida a cliente a testar os

produtos com calma e encarar

uma transformação no visual.

Em volta ficam as prateleiras

com todas as opções da

marca, ao alcance da

consumidora. Na maior

Macy’s de Nova York, que

passa por uma reforma orçada

em US$ 400 milhões, os

consumidores poderão

escolher o fundo dos

provadores entre opções de

vídeos relaxantes de temas

marítimos. A Shinola,

tradicional fabricante norte-

americana de bicicletas que

quase faliu por causa da

concorrência dos asiáticos,

encontrou na ambientação

das lojas físicas e no apelo ao

patriotismo do “Made in

America” a saída para

sobreviver. Em uma loja muito

bem desenhada, a marca

agora oferece, além de

bicicletas, artigos em couro e

relógios. A estratégia

conquistou a fidelidade dos

clientes e garantiu o

faturamento. (RA)

Divulgação

Loja da Casa Bauducco tem um bom exemplo de ambientação que conta a história real da marca

Page 18: Diário do Comércio

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Quase 1 milhão de turistas, entre estrangeiros e brasileiros,estarão percorrendo o País, viajando a cidades dos jogos.

Os negóciosentram em campo

A Copa do Mundo tem início no dia 12 de junho,mas para empresas (de vários setores) a competição jácomeçou. É hora de aumentar as vendas de televisores

e até de máquinas de lavar destinadas aos hotéis.

Paula Cunha criou uma categoria profissio-

nal de lavadoras e secadoras

de roupas, batizada Linha

5000, para equipar as lavan-

derias desses locais de hospe-

dagem. Com o impulso dos ne-

gócios gerados pela Copa, a

fabricante espera que seu fa-

turamento cresça 18% na

comparação com o resultado

de 2013.

Segundo Patrícia Trindade,

gerente nacional da Divisão

de Lavanderias Profissionais

da Electrolux, empreendedo-

res do Nordeste, especial-

mente os proprietários de pe-

quenas pousadas, têm se in-

teressado pelos equipamen-

t o s . O N o rd e s t e d o Pa í s

concentra o maior número de

sedes dos jogos do mundial.

Quatro, dos 12 estádios utili-

zados na Copa estão na re-

gião, em Recife, Fortaleza,

Natal e Salvador. De acordo

com Patrícia, negócios já fo-

ram fechados em alguns des-

tes estados, tanto no seg-

mento de lavanderia quanto

de cozinha. O conjunto de la-

vadora e secadora da Electro-

lux para o segmento de hote-

laria varia de R$ 25 mil, com

capacidade para seis quilos, a

R$ 30 mil, de nove quilos.

Te l e v i s o r e s – Outro segmen-

to que espera incremento das

vendas com os jogos é o de te-

levisores. A Associação Nacio-

nal de Fabricantes de Produtos

Eletroeletrônicos (Eletros)

projeta aumento de até 10%

nas vendas desse item em

2014, alcançando um total de

15 milhões de televisores e tvs

monitores (até 32 polegadas)

comercializados. De acordo

com Lourival Kiçula, presiden-

te da Eletros, a Copa provoca a

mudança de sazonalidade

desse mercado. "Normalmen-

te, a maior parte das vendas

de televisores ocorre no final

do ano. Mas como os jogos vão

ser realizados no meio do ano,

calculo que 60% das vendas

devem ser realizadas no pri-

meiro semestre", diz Kiçula.

Segundo o presidente da

Eletros, os fabricantes de tele-

visores já estão recebendo en-

comendas do varejo, que está

fazendo estoque para supor-

tar a maior procura prevista

nos primeiros meses do ano.

Fábricas – A Samsung refor-

çou o quadro de promotores

de vendas, segundo João Pau-

lo Rezende, gerente de produ-

tos da fabricante. Nas fábri-

cas, o ritmo da produção de te-

levisores foi acelerado. A pre-

visão da Samsung é mais

otimista do que a da associa-

ção dos fabricantes do setor. A

empresa prevê que o mercado

de televisores cresça 15%

neste ano. E segundo Rezen-

de, o brasileiro parece estar

disposto a desembolsar um

pouco mais para acompanhar

a Copa nos seus detalhes. "As

vendas se concentram cada

vez mais em televisores com

telas grandes, de 51 polega-

das, e na tecnologia smart,

que permite navegar pela in-

ternet a partir da tv", comenta

o executivo da Samsung.

Dentro da linha de Smart

TVs, a Samsung colocou no

mercado uma que possui a

função futebol, que permite

imagens mais vívidas e áudio

mais envolvente – com a fun-

ção que permite aumentar o

som da torcida. É possível pa-

rar a partida e dar replay em

qualquer momento, entre ou-

tras possibilidades.

Restaurantes e turismo – Os

proprietários de restaurantes

na Capital paulista não espe-

Paulo Pampolin/Hype

De olho na telinha: 15 milhões de televisores devem ser vendidos neste ano no Brasil.

Calculo que 60% dasvendas detelevisores devemser realizadas noprimeiro semestrepor causa dos jogos.LO U R I VA L KIÇUL A, DA ELETR OS

COPA DO MUNDO

no federal que é de 600 mil. A

expectativa é de que os visi-

tantes de outros países gerem

receita total de US$ 1,5 bilhão

na economia brasileira.

Na opinião do diretor da CN-

Tur, no caso específico dos res-

taurantes, já será um ganho se

eles conseguirem manter o fa-

turamento atual e os mais no-

vos estabelecimentos sobre-

viverem – já que segundo os

dados do Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Em-

presas (Sebrae), de cada dez

novos restaurantes inaugura-

dos, cinco são fechados após

um ano de atividade.

Segundo o diretor da CNTur,

a expectativa de 300 mil turis-

tas estrangeiros é baseada na

média de visitantes que a Áfri-

ca do Sul recebeu durante a

Copa há quatro anos. "Preferi-

mos trabalhar com esta previ-

são porque, a exemplo da Áfri-

ca do Sul, o Brasil é considera-

do um destino muito distante

por europeus e norte-ameri-

canos e é preciso lembrar que

a Europa ainda está passando

por um período de crise econô-

mica", explicou.

Edson Pinto considera o

evento importante para o País

e lembra que apenas a cidade

de São Paulo já tem marcada a

inauguração de 22 novos em-

preendimentos hoteleiros

neste ano. "É importante que o

País continue a investir nestes

mega eventos porque eles

contribuem para desenvolver

o turismo brasileiro", conclui

ele. (Colaborou Renato Carbo-nari Ibelli)

ACopa do Mundo tem

tudo para movimen-

tar a economia do

País. A competição

será realizada de 12 de junho a

13 de julho. Quando a bola co-

meçar a rolar, quase 1 milhão

de turistas, entre brasileiros e

estrangeiros, estarão circu-

lando de cidade em cidade

atrás das seleções e em busca

de hotéis, restaurantes e ba-

res, consumindo produtos e

serviços dos mais variados. A

este grupo soma-se um con-

tingente ainda maior de torce-

dores que, de suas casas,

acompanharão as partidas

em frente de televisores re-

cém-adquiridos e comenta-

rão cada lance nas redes so-

ciais de seus novos smartpho-

nes. O mundial é uma oportu-

n i d a d e d e o u r o p a r a a s

empresas, que já começaram

a direcionar suas produções e

serviços para a ocasião.

Este é o caso da Electrolux.

A fabricante de eletrodomés-

ticos aposta que hotéis, pou-

sadas, resorts e pensões irão

se reequipar para dar conta do

aumento de demanda motiva-

do pela Copa. De olho nesta

oportunidade, a empresa

ram elevação em seu fatura-

mento durante o período da

Copa do Mundo, diz o diretor

da Confederação Nacional do

Turismo (CNTur), Edson Pinto.

Para ele, um possível resulta-

do positivo será a manuten-

ção dos atuais ganhos do seg-

mento. Ele não acredita na

criação de novos postos de

trabalho no ramo e sim na ca-

pacitação do atual quadro de

funcionários, pois ele já é ca-

paz de atender a expectativa

de turistas durante o evento

que é de 800 mil turistas via-

jando pelo Brasil durante a

competição. Deste total, 300

mil devem ser estrangeiros,

metade da previsão do gover-

Page 19: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

UNICRED BANDEIRANTECOOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACICABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEI-RANTE, inscrita no CNPJ sob nº 03.055.269/0001-63 - NIRE sob nº 35400055383 e registro na OCESP nº 1933.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁ-RIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACI-CABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEIRANTE, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social no artigo 28 do Estatuto Social, convoca os delegados, que nesta data são em número de 102 (cento e dois), em condições de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a realizar-se em 19 de março de 2014, no auditório da AMA Associação Médica de Americana, sito à Avenida Brasil, 1.390, Bairro Frezzarin, Americana/SP, para melhor acomodação física, às 17h00, com a presença de 2/3 (dois terços) dos delega-dos, em primeira convocação; às 18h00, com a presença de metade mais um dos delegados, em segunda convocação; ou às 19h00, com a presença de no mínimo 10 (dez) delegados, em terceira e última convocação, para deliberar sobre os seguintes assuntos na ORDEM DO DIA:ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA1. Prestação de contas relativas ao Exercício Social encerrado em 30/06/2013 e

31/12/2013, compreendendo: • Relatório da Gestão;

• Demonstrações Contábeis, com os balanços dos dois semestres do exercício social fi ndo, juntamente com o parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal;

• Demonstração das sobras apuradas;2. Aprovação das Contas do Exercício Anterior;3. Defi nição de Critério e Destinação das Sobras relativos ao exercício fi ndo em

31/12/2013;4. Fixação de Honorários da Diretoria Executiva e das Cédulas de presença para os

membros dos Conselhos de Administração e Fiscal;5. Eleição do Conselho Fiscal mandato 2014 a 2016.ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA1. Proposta de regularização e ajuste do balanço da Cooperativa na rubrica ‘cota de

capital a pagar’, ‘capital social’ e ‘reserva legal’, em razão do processo de incorpora-ção deliberado na AGE de 4/12/2013, em análise perante o BACEN.

Por fi m, os cooperados tem o prazo de 5 (cinco) dias para impugnarem o presente edital.

Americana, 29 de janeiro de 2014.

Dr. ARMANDO LAZZARIS FORNARIPresidente do Conselho de Administração

Realty VII Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 14.404.279/0001-83 - NIRE 35.300.439.244

Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30.12.2013Data, Hora, Local: 30.12.2013, 10hs, sede social, R. Amauri 255, 5º and., parte, SP/SP. Convocação: Dispensada.Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Presidente: Marcelo Meth, Secretário: Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro.Deliberação Aprovada: Aumento do capital social em R$ 30.000,00, passando o capital social de R$ 3.108.615,00para R$ 3.138.615,00, com a emissão de 456.908 novas ações ON sem valor nominal, pelo preço de emissão deaproximadamente R$ 0,07 por ação, conforme apurado em balanço patrimonial levantado em 30.11.2013, as quaissão totalmente subscritas pelo acionista RB Capital Realty S.A.. Os demais acionistas renunciaram a seu direito depreferência para subscrição das ações. Alterar o caput do Art. 5º do Estatuto Social: “Art. 5º: O capital social,totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 3.138.615,00, dividido em 31.527.248 ações ordinárias, nominativas esem valor nominal”. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Marcelo Meth: Presidente, Thiago Luiz Pereira RosaRibeiro: Secretário. SP, 30.12.2013. JUCESP nº 59.790/14-3 em 06.02.14. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Brio Real Estate Holding S.A. - CNPJ/MF nº 18.965.358/0001-14Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária em 28.11.2013

Data, hora e local: 28.11.2013, às 17hs, na sede social, R. Pedroso Alvarenga, 691, cj. 701, Itaim Bibi, SP/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Rodolfo de Souza Senra,Secretário:Vitor de Souza Senra.Deliberações Aprovadas: (i) Aumento do capital no valor de R$ 16.000.000,00,com a consequente emissão de 16.000.000 de ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pelo preço deemissão de R$1,00 cada, valor este estabelecido em observância ao critério previsto no Art. 170, § 1º, inciso II, daLei das Sociedades por Ações. Todas as novas ações ordinárias ora emitidas foram subscritas pelo acionista BrioReal Estate Fundo de Investimento em Participações, fundo de investimento em participações CNPJ/MFnº 18.929.680/0001-98, nos termos do Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata, sendo13.335.000 ações integralizadas neste ato em moeda corrente nacional, e o saldo a ser integralizado em até 90dias, em moeda corrente nacional; (ii) Alteração do Art. 5º do Estatuto Social: “Art. 5º: O capital social daCompanhia é de R$ 16.003.000,00, expresso em moeda corrente nacional, dividido em 16.003.000 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas pelos acionistas.” Encerramento: Nada mais,lavrou-se a ata, que vai por todos assinada. SP, 28.11.2013.Mesa: Presidente: Rodolfo de Souza Senra, Secretário:Vitor de Souza Senra. JUCESP 51.371/14-5 em 05.02.2014. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Cat Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 09.095.334/0001-60 – NIRE 35.221.792.642 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias

Data, Hora e Local: 06/02/2014, às 11:00 horas, na sede da Sociedade. Mesa: Presidente: Dan Suguio; Secretário: WalterRoberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de capital da Sociedade.Deliberações: Reduzir o capital social, conf. Artigo 1.084, §§ 1º e 2º da Lei nº 10.406/02 de R$ 9.912.822,00 para R$ 1.775.415,00,representando uma redução de R$ 8.137.407,00. A redução do capital será efetivada mediante a compensação do prejuízo, novalor de R$ 3.707.407,00 e a devolução do restante do capital em dinheiro no valor total de R$ 4.430.000,00 para a sócia EvenConstrutora e Incorporadora S.A., titular de quotas representativas de 99,99999%. Sócias: p. Even Construtora e IncorporadoraS.A. - Dany Muszkat/Dan Suguio; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Dan Suguio/Walter Roberto Plaza Junior.

Telescopium Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 08.803.619/0001-46 – NIRE 35.221.392.831 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias

Data, Hora e Local: 06/02/2014, às 10:00 horas, na sede da Sociedade.Mesa: Presidente: Dan Suguio; Secretário:Walter RobertoPlaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de capital da Sociedade. Deliberações:Reduzir o capital social, conf. Artigo 1.084, §§ 1º e 2º da Lei nº 10.406/02 de R$ 6.339.896,00 para R$ 367.169,00, representandouma redução de R$ 5.972.727,00. A redução do capital será efetivada mediante a compensação do prejuízo, no valor deR$ 1.672.727,00 e a devolução do restante do capital em dinheiro no valor total de R$ 4.300.000,00 para a sócia Even Construtorae Incorporadora S.A., titular de quotas representativas de 99,99999%. Sócias: p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - PauloOtávio Gonçalves de Moura /Dan Suguio; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Dan Suguio/Walter Roberto Plaza Junior.

Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaDia, hora e local: Em 01 de dezembro de 2013, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo, Estado deSão Paulo, CEP 05477-000. Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social,conforme assinatura constante no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensadaa publicação de Editais de Convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76, conformealterada (“Lei das S.A.”). Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente ata na forma sumária, conforme facultao Artigo 130, § 1º, da Lei das S.A.; e 2) Aprovado o aumento do capital social da Companhia, emR$ 153.040.278,83 (cento e cinquenta e três milhões, quarenta mil, duzentos e setenta e oito reaise oitenta e três centavos), passando de R$ 24.024.661,00 (vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil,seiscentos e sessenta e um reais) para R$ 177.064.939,83 (cento e setenta e sete milhões, sessentae quatro mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e três centavos), mediante a capitalização dosaldo da Reserva de Capital da Companhia, com a emissão de 153.040.278 (cento e cinquenta e trêsmilhões, quarenta mil, duzentas e setenta e oito) novas ações ordinárias, nominativas e sem valornominal, conforme estabelece o caput do Artigo 169, da Lei das S.A., subscritas pelo valor de R$ 1,00(um real) cada uma, totalizando R$ 153.040.278,83 (cento e cinquenta e três milhões, quarenta mil,duzentos e setenta e oito reais e oitenta e três centavos), subscritos e integralizados pela acionistaOdebrecht TransPort S.A., na forma do Boletim de Subscrição, que passa a fazer parte integrante dapresente Ata como Anexo I. Em consequência do acima exposto, o Artigo 4° do Estatuto Social passaa vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4° - O capital social é R$ 177.064.939,83 (cento e setenta esete milhões, sessenta e quatro mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e três centavos), divididoem 177.064.938 (cento e setenta e sete milhões, sessenta e quatro mil, novecentas e trinta e oito)ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.” Quorum das deliberações: Todas as deliberaçõesforam aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições pela acionista representando a totalidadedo capital social da Companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todosos presentes. São Paulo, 01 de dezembro de 2013. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente;Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária; Acionista: Odebrecht TransPort S.A.. Certifico e dou féque esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 01 de dezembro de 2013. GrazielaGalli Ferreira Barioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob onúmero 51.441/14-7, em 05.02.2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, hora e local: Realizada no dia 30 de novembro de 2013 às 10:00 horas, na sede da Companhia,localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5° andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo –SP, CEP 05477-000. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Convocação: Dispensada a convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976 e alterações posteriores (“Lei das S.A.s”), tendo em vista o comparecimentode acionista representando a totalidade do capital social. Presença: Acionista representando 100%(cem por cento) do capital social, conforme assinaturas no respectivo Livro de Registro de Presença deAcionistas. Ordem do dia: Dispensada a leitura pelo acionista presente, representante de 100% (cempor cento) do capital social. Deliberações: O acionista presente tomou as seguintes deliberações,sem quaisquer emendas ou ressalvas: 1) autorizada a lavratura da ata desta Assembleia em formade sumário, nos termos do Artigo 130, §1º da Lei das S.A.s; 2) ratificada e aprovada a nomeaçãoe contratação, realizada previamente pela administração da Companhia, da empresa Guimarães eSieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda., inscrita no Conselho Regional de Contabilidade sobo nº CRC – 2 BA 004903/O-5 “S” SP, CNPJ (MF) sob o nº 07.533.214/0001-72, sediada na AvenidaTancredo Neves, número 939, Edifício Esplanada Tower – Sala 907 – Caminho das Árvores, Salvador– BA, (“Guimarães e Sieiro”), representada pelo seu sócio-diretor, Sr. Hélio Rodrigues Guimarães,brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 00.279.755-09 SSP/BA, inscritono CPF (MF) sob o nº 004.637.015/34 e no Conselho Regional de Contabilidade sob nº CRC -1 BA004810/O-7 “S” SP, o qual esclareceu que a Guimarães e Sieiro, por já ter sido contratada previamente,já vinha analisando a evolução das contas patrimoniais da Odebrecht TransPort Participações S.A. e,portanto, estava em condições de apresentar o Laudo de Avaliação mencionado no item 3, o qual,nos termos do Artigo 229, § 3º da Lei das S.A.s e alterações posteriores, apresenta o resultado daavaliação, pelo critério patrimonial contábil, da parcela do acervo líquido a ser cindido do patrimôniolíquido da Companhia e incorporado pela Odebrecht TransPort S.A., sociedade anônima, com sedena Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 4.777, 5º andar,Sala 8, Alto de Pinheiros, CEP 05477-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 12.251.483/0001-86 (“OTP”ou “Incorporadora”), na data-base de 30 de novembro de 2013 (“Data-Base”); 3) aprovado, apósexaminado e discutido o: “Laudo de Avaliação de Acervo Líquido Contábil para Efeito de Cisão Parcialcom Versão da Parcela Cindida para a Odebrecht TransPort S.A.”, elaborado pela Guimarães e Sieiro,o qual foi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricadapelo Secretário, fica fazendo parte integrante da presente ata, anexada ao Protocolo e Justificaçãomencionado no item 4 abaixo (“Laudo de Avaliação”); 4) aprovados os termos e as condições do“Protocolo e Justificação para Cisão Parcial da Odebrecht TransPort Participações S.A. Seguida deIncorporação da Parcela Cindida pela Odebrecht TransPort S.A. ” (“Protocolo e Justificação”),bem como seus anexos, firmado pelas administrações da Companhia e da OTP, em 30 de novembrode 2013, contendo a finalidade, as bases e demais condições, dentre outros, relacionadas à cisãoparcial do patrimônio da Companhia, seguida de incorporação da Parcela Cindida pela OTP, o qualfoi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricada peloSecretário, fica fazendo parte integrante da presente ata como Anexo 1; 5) aprovada a cisão parcialdo patrimônio da Companhia, seguida de incorporação da Parcela Cindida pela Incorporadora, nostermos e condições estabelecidos no Protocolo e Justificação aprovado no item 4 acima, ficando aadministração desta Companhia desde já autorizada a praticar todos os atos complementares e/oudecorrentes da cisão parcial ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos osregistros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários em decorrênciada operação aprovada; e 6) aprovada, em decorrência da cisão parcial aprovada no item 5 acima,a redução do capital social da Companhia em R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), talcomo especificado no Protocolo e Justificação, passando assim o capital social de R$ 224.024.661,00(duzentos e vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais) paraR$ 24.024.661,00 (vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais), com ocancelamento de 200.000.000 (duzentos milhões) ações ordinárias, integralmente detidas pela únicaacionista OTP. Em consequência, o caput do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia foi alterado,passando a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º - O Capital Social é de R$ 24.024.661,00 (vintee quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais), dividido em 24.024.660 (vintee quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentas e sessenta) ações ordinárias nominativas, e sem valornominal”. Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar,foi encerrada a Assembleia, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada peloacionista presente, pelo Presidente e pelo Secretário, tendo sido autorizado pelo acionista presentea extração das certidões necessárias pelo Secretário da Assembleia. São Paulo/SP, 30 de novembrode 2013. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena - Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni - Secretária.Acionista: Odebrecht TransPort S.A.. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livropróprio. São Paulo/SP, 30 de novembro de 2013. Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. JuntaComercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 51.439/14-1, em 05.02.2014.Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, hora e local: Realizada no dia 30 de novembro de 2013 às 11:00 horas, na sede da Companhia,localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5° andar, Sala 8, Alto de Pinheiros, São Paulo –SP, CEP 05477-000. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Convocação: Dispensada a convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404,de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.s”), tendo em vista o comparecimentode acionistas representando a totalidade do capital social. Presença: Acionistas representando 100%(cem por cento) do capital social, conforme assinaturas no respectivo Livro de Registro de Presençade Acionistas. Ordem do dia: Dispensada a leitura pela unanimidade dos acionistas presentes.Deliberações: Os acionistas presentes tomaram, por unanimidade, as seguintes deliberações, semquaisquer emendas ou ressalvas: 1) autorizada a lavratura da ata desta Assembleia em forma desumário, nos termos do Artigo 130, §1º da Lei das S.A.s; 2) ratificada e aprovada a nomeação econtratação, da empresa Guimarães e Sieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda., inscrita noConselho Regional de Contabilidade sob o nº CRC - 2BA 004903/O-5 “S” SP, CNPJ (MF) sob o nº07.533.214/0001-72, sediada na Avenida Tancredo Neves, número 939, Edifício Esplanada Tower –sala 907 – Caminho das Árvores, Salvador – BA, tendo sido também ratificada a dispensa da presençade qualquer representante da referida empresa, sem prejuízo dos trabalhos, em face da inexistênciade quaisquer dúvidas em relação ao Laudo de Avaliação mencionado no item 3 abaixo (“Guimarãese Sieiro”), tendo esta empresa procedido à avaliação, pelo critério patrimonial contábil, da parcela doacervo líquido cindido na cisão parcial do patrimônio líquido da Odebrecht TransPort ParticipaçõesS.A., sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,na Avenida das Nações Unidas, 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, CEP 05477-000, inscritano CNPJ/MF sob o nº 10.143.462/0001-11 (“OTPP”), a ser incorporada pela Companhia, conformeespecificado no Protocolo e Justificação mencionado no item 4 abaixo (“Parcela Cindida”), com aelaboração do respectivo laudo de avaliação patrimonial da Parcela Cindida, nos termos do Artigo 229,§3º da Lei das S.A.s; 3) aprovado, após examinado e discutido, sem qualquer ressalva, o “Laudo deAvaliação de Acervo Líquido Contábil para Efeito de Cisão Parcial com Versão da Parcela Cindida paraa Odebrecht TransPort S.A.”, elaborado pela Guimarães e Sieiro, o qual foi rubricado pelo Secretárioe arquivado na sede da Companhia, e cujas cópias, após rubricadas pelo Secretário, ficam fazendoparte integrante da presente ata, anexado ao Protocolo e Justificação mencionado no item 4 abaixo(“Laudo de Avaliação”); 4) aprovados os termos e as condições do “Protocolo e Justificação paraCisão Parcial da Odebrecht TransPort Participações S.A. Seguida de Incorporação da Parcela Cindidapela Odebrecht TransPort S.A.” (“Protocolo e Justificação”), bem como seus anexos, firmado pelasadministrações da Companhia e da OTPP, em 30 de novembro de 2013, contendo a finalidade, asbases e demais condições, dentre outros, relacionadas à cisão parcial do patrimônio da OTPP, o qualfoi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricada peloSecretário, fica fazendo parte integrante da presente ata como Anexo 1; 5) aprovada a incorporação,pela Companhia, da Parcela Cindida da OTPP, nos termos e condições estabelecidos no Protocoloe Justificação aprovado no item 4 acima, sem qualquer aumento ou modificação na composição docapital social da Companhia, tendo em vista que o valor líquido da Parcela Cindida incorporada pelaCompanhia, no montante de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) descrita nos termos doProtocolo de Justificação, será integralmente incorporada ao patrimônio da Companhia mediantereclassificações entre contas do ativo, ficando os Diretores da Companhia autorizados a praticaremtodos os atos necessários à incorporação da Parcela Cindida da OTPP; 6) consignado que com aincorporação da Parcela Cindida pela Companhia, esta última sucederá a OTPP em relação a todos osseus direitos e obrigações, de forma indistinta, incluindo-se, sem limitação, os bens, direitos, haveres,obrigações, responsabilidades, valores e elementos contidos na escrituração societária e nos registrosde disposições da lei tributária, relativos à Parcela Cindida, independentemente de qualquer soluçãode continuidade e quaisquer outras formalidades, nos termos do Artigo 227 da Lei das S.A.s; e 7)aprovada a celebração pela Companhia de todos os instrumentos que venham a ser necessários afim de formalizar a sucessão consignada no item 6 acima, incluindo, sem limitação, aditivos a contratosde financiamento, instrumentos prevendo obrigações de aporte e/ou instrumentos de constituição deônus de qualquer natureza (incluindo, mas não se limitando, a alienação fiduciária e usufruto), inclusivesobre participações societárias e/ou créditos detidos contra a Concessionaria Viario S.A., com sedena Av. José Silva de Azevedo Neto, 200, Sala 107, Bloco 2, Ed. Evolution III, Barra da Tijuca, naCidade de Rio de Janeiro, Estado de Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob nº 15.440.708/0001-30.Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerradaa Assembleia, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos acionistaspresentes, pelo Presidente e pelo Secretário, tendo os acionistas presentes autorizado a extraçãodas certidões necessárias pelo Secretário da Assembleia. São Paulo/SP, 30 de novembro de 2013.Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. Acionistas:Odebrecht S.A. e Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS.Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de novembro de2013. Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico oregistro sob o nº 51.440/14-3, em 05/02/2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548

Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoData, hora e local: Em 13 de dezembro de 2013, às 10 horas, em sua sede social, localizada naAvenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Sala 08, Alto de Pinheiros, na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, CEP 05477-000. Presença: Presente a totalidade dos membros do Conselhode Administração da Companhia, os Srs.: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Adriano Chaves JucáRolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Édilo Ricardo Valadares e FlávioEduardo Arakaki. Ausente o Vice-Presidente Newton Sergio de Souza, o qual foi substituído por seusuplente Daniel Bezerra Villar. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente; e Graziela GalliFerreira Barioni – Secretária. Deliberações: Os Conselheiros presentes, por unanimidade de votos esem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue, nos termos da PD.CA-OTP 39/13: 1) aprovara outorga de aval pela Companhia em favor da SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S.A.,sociedade com sede na Rua da América, nº 210 - parte, bairro de Santo Cristo, na Cidade do Rio deJaneiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.735.385/0001-60, em contrataçãode operação de crédito para capital de giro junto ao Banco Itaú BBA S.A., instituição financeira comsede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3.400, 3º ao 8º andares e 11º e 12º andares, na Cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 17.298.092/0001-30 através deCédula de Crédito Bancário, no valor de até R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), pelo prazode 60 (sessenta) dias; e 2) autorizar a Diretoria da Companhia a implementar a deliberação acima,respeitando o Estatuto Social da Companhia. Quorum das deliberações: As deliberações acimaforma aprovadas, por unanimidade, sem reservas ou restrições. Encerramento, lavratura, aprovaçãoe assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ataque, após lida, aprovada e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. São Paulo/SP, 13de dezembro de 2013. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Presidente; Graziela Galli FerreiraBarioni, Secretária. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Édilo Ricardo Valadares, Flávio EduardoArakaki e Daniel Bezerra Villar, suplente de Newton Sergio de Souza. Certifico e dou fé que essa ataé cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 13 de dezembro de 2013. Graziela Galli FerreiraBarioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 21.160/14-4,em 14/01/2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

MONTGOMERY PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 07.738.449/0001-09 – NIRE 35.300.326.083

Ata de Reunião de DiretoriaDia, hora e local: Em 26 de dezembro de 2013, às 10 horas, na sede da Companhia, localizada naRua Lemos Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte C, Butantã, São Paulo – SP, CEP 05501-050. Presença:Atotalidade dos membros da Diretoria da Companhia. Mesa: Rodrigo de Almeida Carnaúba, Presidente;Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente ata naforma sumária, conforme faculta o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; 2) Aprovada a nomeação ecadastro dos seguintes procuradores perante a JUCESP - Junta Comercial do Estado de São Paulo,para fins específicos de entrega do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital e a consolidaçãoe informação dos procuradores dos anos anteriores: (i) no ano de 2008: Sr. Cesar HenriqueShogi Abe, brasileiro, casado, contador, portador da C.I./RG nº 25.759.581-8 SSP/SP, inscrito noCPF/MF nº 303.411.228-90, residente e domiciliado em São Paulo/SP; (ii) no ano de 2009, o Sr. CesarHenrique Shogi Abe, acima qualificado; (iii) no ano de 2010, o Sr. Cesar Henrique Shogi Abe, acimaqualificado; (iv) no ano de 2011, a Sra. Mayra de Oliveira Andreato, brasileira, casada, portadora daC.I./R.G. nº 36.618.725-9 SSP/SP, inscrita no CPF sob o nº 004.932.039-40, residente e domiciliadaem São Paulo/SP; (v) no ano de 2012, a Sra. Glayce Kelly Monteiro da Silva, brasileira, casada,portadora da C.I./R.G. nº 333934477, inscrita no CPF sob o nº 330.091.068-40, residente e domiciliadaem São Paulo/SP; (vi) nos anos de 2013 e 2014, a Sra. Mayra de Oliveira Andreato, acimaqualificada, o Sr. Dilson Zanatta Filho, acima qualificado, a Sra. Glayce Kelly Monteiro da Silva,acima qualificada, o Sr. Rafael Fontes da Silva Valença, brasileiro, solteiro, portador da C.I./R.G. nº12.928.562-3 DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 056.294.797-33, residente e domiciliado emSão Paulo/SP e o Sr. Bruno Vieira Mathias, brasileiro, solteiro, portador da C.I./R.G. nº 33.616.289-3SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 305.396.618-21, residente e domiciliado em São Paulo/SP; podendo,para tanto, assinar, retirar, registrar, retificar, solicitar mudança de situação e verificar andamento dosprocessos do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital; e 3) Aprovada a ratificação de todos osatos anteriormente praticados pelos procuradores; Quorum das deliberações: Todas as deliberaçõesforam aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições; Encerramento, lavratura, aprovaçãoe assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presenteata que, após lida e aprovada por unanimidade, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 26de dezembro de 2013. Mesa: Rodrigo de Almeida Carnaúba, Presidente; Adriano Sa de Seixas Maia,Secretário. Diretores: Rodrigo de Almeida Carnaúba e Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz. Certifico e dou féque esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 26 de dezembro de 2013. AdrianoSa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº50.658/14-1, em 03.02.2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 101/13 - PREGÃO 59/13

Objeto: Contratação de empresa especializada para desenvolvimento dos projetos de formação das oficinasculturais e musicais. Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos da sessão pública dejulgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 001, de 03/01/2014; e a regularidade doprocedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Homologar, o itemdo objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadas as providências ulteriores.Alana Lopes Brasil da Silva – ME. Rua Santa Terezinha, 815 – Centro. Andradina – SP. CNPJ (MF): 08.950.873/0001-77. Valor: R$ 263.760,00 (duzentos e sessenta e três mil, setecentos e sessenta reais).Castilho/SP, 14 de fevereiro de 2014. Joni Marcos Buzachero - Prefeito. A Debitar (15.02.14)

MUNICÍPIO DE IPEÚNAAVISO DE LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIAPÚBLICANº 001/2014

Concorrência Pública Nº 001/2014 – Objeto: concessão de uso remunerado a títuloprecário, para exploração, por terceiros, mediante melhor oferta de pagamento mensal,de uma unidade comercial do Quiosque dos Jatobás, situado na Praça Vicente Barbosa,centro, em Ipeúna. Recebimento dos envelopes: até às 9h00 do dia 20/3/2014; Abertura:às 9h15 do dia 20/3/2014. O edital e anexos encontram-se à disposição dos interessadosno Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, nohorário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública). Informações pelo telefone (19) 3576-9007ou [email protected]. Ipeúna, 14/2/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal

MUNICÍPIO DE IPEÚNAAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 008/2014

Pregão Presencial Nº 008/2014 – Objeto: Aquisição por fornecimento parcelado da quantiatotal estimada de 720 cestas básicas de alimentos a serem entregues pelo Fundo Socialde Solidariedade de Ipeúna. Recebimento dos envelopes: até às 8h45 do dia 27/2/2014;Sessão de lances: às 9h00 do dia 27/2/2014. O edital e anexos encontram-se à disposiçãodos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro,Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página:www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública). Informações pelo telefone (19) 3576-9007ou [email protected]. Ipeúna, 14/2/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 23/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 04/2014

OBJETO:- Registro de Preços para aquisição degêneros alimentícios, materiais de higiene, limpeza eoutros, destinados à Secretaria Municipal de Saúde,pelo prazo de 12 (doze) meses, pelo prazo de 12(doze) meses. Data da Realização- 06/03/2014 às08h30min. Melhores informações poderão ser obtidosjunto ao Departamento Administrativo da Secretaria deSaúde, Praça Gumercindo de Paiva Castro s/nº – Centro– Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234, ou pelo [email protected]. O Edital poderáser lido naquele Departamento e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé,Prefeito Municipal, Birigui, 14/02/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEdital nº 07/2.014–RetiRati doEdital nº 73/2013 - Tomadade

Preçosnº 07/2.013Objeto: ficam retificadas as cláusulas 2ª, 3ª, 4ª e 6ª doEdital da Tomada de Preços nº 07/2013 que objetiva aj , ,

Execução da obra de cobertura da quadra poliesportivado Ginásio Municipal de Esportes. Fica designada a novadata de protocolização dos envelopes 01-Documentaçãoe 02 Proposta, para o dia 14/03/2.014, até às 8h30min.,na Seção de Licitações, sito na rua Santos Dumont, 28– Centro, nesta. A abertura terá início às 8h30min. do dia

ç ç , ,

14/03/2.014 na sala de reuniões da Seção de Licitações,,

no mesmo endereço supra. O Edital e a Retificação naç ç ,

íntegra poderão ser retirados gratuitamente através do sitewww.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações até o dia

g p g

11/03/2.014. Informações:- Seção de Licitações ou pelosg p g ç ç

telefones (18) 3643.6125/6126. Pedro Felício Estradaç ç ç p

Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 14/02/2.014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 01/2014 – Contratação de Empresa Especializada parafornecimento de mão de obra e materiais para a produção de empreendimento denominadoCapão Bonito “H” com 266 (duzentos e sessenta e seis) unidades habitacionais (02 dormitórios),tipologia TI24A, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantesdos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 08 de abril de 2014, às 09:00 horas.CONCORRÊNCIAPÚBLICANº02/2014–ContrataçãodeEmpresaEspecializadapara fornecimentode mão de obra e materiais para a produção de empreendimento denominado Capão Bonito “G03”com 26 (vinte e seis) unidades habitacionais (02 dormitórios), tipologia TI 24 A-02, para a SecretariaMunicipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes aopresente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 15 deabril de 2014, às 09:00 horasPREGÃO PRESENCIAL Nº 07/2014 – Contratação de instituição financeira para recebimento detaxas, tarifas e impostos municipais e confecção de carnês de IPTU, TLL e ISS, para a SecretariaMunicipal de Finanças, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 11 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL Nº 08/2014 – Aquisição de 260 Kits de higiene para atender as famíliasdo Atendimento Especial, PEAD e População em situação de rua, para a Secretaria Municipal deAssistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 13 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 09/2014 – Contratação de empresa parafornecimento deOxigênioMedicinal, Industrial e GásAcetileno, para a SecretariaMunicipal deObras,deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presenteinstrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 14 de marçode 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL- REGISTRO DE PREÇO Nº 10/2014 – Aquisição de água e gás, paradiversas Secretarias, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 17 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 11/2014 –Aquisição de materiais de limpeza,para uso nas escolas de Ensino Fundamental, Educação Infantil, Creches, Central Alimentícia eSecretaria Municipal de Educação, deste Município, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 18 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 12/2014 – Aquisição de lanches e salgados,para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 25 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 13/2014 – Contratação de empresa parafornecimento de Medicamentos Constantes da RENAME, para a reposição do estoque doAlmoxarifado da Farmácia, para a Secretaria Municipal de Saúde, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 26 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 14/2014 – Contratação de empresa parafornecimento de medicamentos, para reposição do estoque do Almoxarifado da Farmácia, para aSecretaria Municipal de Saúde, deste Município, conforme especificação constante do anexo I –Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 27 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇO Nº 15/2014 – Aquisição de materiais escolarespara atender os acolhidos da Casa Transitória “Novo Horizonte” – Ala feminina e masculina,para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 27 de março de 2014, às 09:00 horas.Edital e melhores informações para os certames acima elencados serão prestados mediante orecolhimento da taxa deR$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações,sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho, nº 690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 –ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00 hs e das 13:00 às 16:00 hs ou através doe-mail: [email protected]

Capão Bonito-SP, 13 de fevereiro de 2014.Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito Municipal

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 03/2014

De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que seacha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços nº 03/2014, para a contratação de empresa visandoo fornecimento de carne bovina, frango, frios e embutidos para a merenda escolar no Município de Santa Maria da Serra, pelotipo de menor preço por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos noitem 4, deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamentode Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade, até as 10:00 horas, do dia 06 de março de 2014. O inícioda abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 06 de março de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à PraçaSanto Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor deCompras, a partir do dia 17 de fevereiro de 2014, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual seráfornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pelaImprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no estado eno Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.

Santa Maria da Serra, 14 de fevereiro de 2014. JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de fevereiro de 2014, na Comarca da Capital, os

seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Motora Locação e Comércio de Equipamentos Ltda. - Re-querido: Monteadriano Engenharia e Construção Brasil - Alameda Lorena, 800 - Conjunto 1.306 - Jardim Paulista - 1ª Vara de Falências

Requerente: Banco Safra S/A - Requerido: Urban Importação, Comér-cio e Distribuição Ltda. Rua Jaraguá, 157 - Bom Retiro - 2º Vara de Falências

Recuperação JudicialRequerente: Noovha América Editora Distribuidora de Livros - Requerido:

Noovha América Editora Distribuidora de Livros - Rua Lincoln Albuquerque, 319 - Perdizes - 1ª Vara de Falências

Requerente: Construtora Simioni Viesti Ltda. - Requerido: Construtora Simioni Viesti Ltda. Rua Conselheiro Brotero, 1.086 - Sala 61/71 - Santa Cecilia - 1ª Vara de Falências

Raquel Cruz, dona da Fei-

tiços Aromáticos, in-

dústria paulistana cria-

da em 2001, planejou com cui-

dado suas ações para a Copa.

Criou uma linha especial de

cosméticos – elaborados com

essências tipicamente brasi-

leiras – que batizou Brasil Aro-

mático. A linha é composta por

óleos de massagem, aromati-

zantes de varetas e na forma

de spray, hidratantes e outros

produtos de pitanga, maracu-

já com manga e capim limão.

“As características poderão

ser um diferencial durante a

Copa do Mundo mas podere-

mos atingir outros mercados

em outras ocasiões", diz Ra-

quel. Por orientação do Servi-

ço Brasileiro de Apoio às Micro

e Pequenas Empresas (Se-

brae) de São Paulo, ela divul-

gará e venderá a linha em pon-

tos próximos aos estádios que

receberão as seleções duran-

te a competição. E também es-

tá estudando a possibilidade

de instalar um quiosque no

Shopping Metrô Itaquera, em

São Paulo, próximo ao estádio

onde serão realizados os jo-

gos. Além disso, fez parcerias

com lojistas em todo o País e

principalmente nas cidades

onde haverá partidas nas eli-

minatórias e nas suas fases

subsequentes. "O material de

divulgação em inglês já está

sendo elaborado", acrescenta

Raquel. Ela pretende aprovei-

tar a experiência de já realizar

exportações para países co-

mo Portugal, Espanha e Chile

para aumentar os contatos

com outros possíveis compra-

dores europeus. (PC)

Essênciaspara turistas

Uma linha de cosméticos especial para a Copa

Page 20: Diário do Comércio

20 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

"Prévia" do PIB temleve expansão

Índice do Banco Central desacelerou no últimotrimestre e encerrou 2013 com avanço de 2,5%

Diante dos tímidos re-

sultados no varejo e na

indústria em dezem-

bro, a economia brasileira vol-

tou a se contrair e encerrou o

último trimestre em desacele-

ração. Ainda assim, a ativida-

de mostrou uma recuperação

da expansão modesta de

2012 e fechou o ano com cres-

cimento de 2,5%, segundo da-

dos do IBC-BR, o indicador de

atividade do Banco Central

(BC), divulgado sexta-feira. O

resultado veio em linha com a

expectativa dos analistas,

que estimavam um desempe-

nho próximo de 2,5% no ano.

O índice foi lançado como

uma espécie de "prévia" do

PIB, cujo resultado oficial é di-

vulgado trimestralmente pelo

IBGE, com defasagem de cer-

ca de dois meses.

Os economistas entraram o

último trimestre prevendo

uma retomada nos últimos

meses do ano, com a esperan-

ça do efeito positivo das ven-

das de Natal e da injeção do

13º salário.

A economia esboçou uma

melhora em outubro, depois

da contração no terceiro tri-

mestre, mas a tendência se in-

verteu em novembro e de-

zembro selou a desacelera-

ção. As vendas no varejo em

dezembro caíram 0,2% e in-

terromperam nove meses se-

guidos de avanço. A indústria

surpreendeu os analistas com

uma retração de 3,5% no mês.

(Fo l h a p r e s s )

Page 21: Diário do Comércio

sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21

ADVANCE SECURITIZADORA S.A.CNPJ/MF 19.408.851/0001-04 – NIRE 353.004.590-41

ATA DA 1ª (PRIMEIRA) ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIADATA, HORA E LOCAL: Aos 20 dias do mês de janeiro do ano de 2014, às 14:00 horas, na sede social localizada à Alameda dosNhambiquaras, n.º 1.500, conjunto 32, Indianópolis, CEP: 04.090-003, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.CONVOCAÇÃO:sendodispensadaaconvocação, nos termosdoParágrafo 4º, doArtigo124, daLei nº 6.404, de15dedezembrode1976, faceapresençaconfirmada de todos os acionistas.PRESENÇA: reuniram-se os acionistas da sociedade, representando a totalidade do capital social daADVANCESECURITIZADORAS.A.:GUIAASSETPARTICIPAÇÕESLTDA., representadanesteatoporseusócioadministrador, JOSEHENRIQUEFLORESIGUIZARDI;IVANEIDECONCEIÇÃODEOLIVEIRA,RENATOGENNAROGORGANETOeRENATOSTANLEYDE OLIVEIRA. Para presidir a Assembleia foi eleito por unanimidade o Sra. IVANEIDE CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA, que aceitando aincumbência convidouamim,RENATOSTANLEYDEOLIVEIRAparasecretariá-la, noqueaceitei, assimseconstituindoamesaedando-se início aos trabalhos.ORDEMDODIA: I –Aprovar o Aumento doCapital Social; II -Análise da proposta daDiretoria da Sociedade paraemissãodedebênturesprivadaeFixaçãodascaracterísticasdasdebênturesaserememitidaseautorizaçãoparaaDiretoriadaSociedadee celebrar a respectiva Escritura de Emissão; III –Re-ratificar nº do documento de identidade da acionista Ivaneide Conceição deOliveira;IV-Outros assuntos de interesseda sociedade.DELIBERAÇÕES: I –Osacionistas, combasenoCapital Social no valor deR$10.000,00(dez mil reais), representado por 10.000 (dez mil) ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmentesubscritas e integralizadas, decidem aumentar o Capital Social da sociedade, que passará para R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), oaumento será representado por 245.000 (duzentos e quarenta e cinco mil) ações ordinárias nominativas com direito a voto com valornominal deR$1,00 (umreal) cada,e245.000 (duzentosequarentaecincomil) açõespreferenciais comvalornominal deR$1,00 (umreal)cada,cujoaumentonovalordeR$490.000,00 (quatrocentosenoventamil reais),emmoedacorrentee legaldopaís,a integralizarnoprazode 48 (quarenta e oito) meses, a partir desta data, conforme boletim de subscrição anexo. O presente aumento restou aprovado pelosacionistas, dando assimnova redação, o caput doArt.5º doEstatuto Social, passando a ser o capital social deR$500.000,00 (quinhentosmil reais), queserá representadopor250.000 (duzentasecinquentamil) açõesordináriasnominativascomdireitoavotocomvalor nominalde R$ 1,00 (um real) cada, e 250.000 (duzentas e cinquenta mil) ações preferenciais com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada,permanecendo inalterados todos os seus parágrafos. II–OSr.Presidente pôs emvotação a análise da proposta da diretoria para emissãode2.000 (duasmil)debênturessimples,nomontantedeR$2.000.000,00 (doismilhõesde reais),aovalorunitáriodeR$1.000,00 (mil reais)cada uma, sendo aprovada pelos acionistas por unanimidade a referida emissão tendo as seguintes características:1)QUANTIDADEDEDEBÊNTURESASEREMEMITIDAS:Seráemitidoumtotalde2.000 (duasmil)debênturessimples.2)NÚMERODESÉRIES

)Q:Aemissão

será realizada em 01 (uma) série. 3) MODO E PRAZO PARA SUBSCRIÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO: 3.1) As debêntures serãointegralizadas no prazo de 96 (noventa e seis)meses, emmoeda corrente ou emcréditos possuídos pelos subscritores contra a emissora,no ato da subscrição, nos termos do Contrato de Promessa de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios e outras Avenças. 3.2) Asdebênturesdeverão ser subscritas noprazomáximode96 (noventae seis)meses, contadosapartir de05demarçode2014.4)DATADEINÍCIO DA EMISSÃO: Para todos os efeitos legais, a data de início da emissão das debêntures será 05 de março de 2014. 5) VALORNOMINAL UNITÁRIO EVALORTOTAL DA EMISSÃO: Na data de início da emissão prevista no item 4, as debêntures representativasdesta emissão terãoo valor nominal unitário deR$1.000,00 (mil reais), perfazendoomontante deR$2.000.000,00 (doismilhõesde reais).A emissão será realizada em01 (uma) série, sendo que o número deDebêntures a ser alocado a cada série será definido de acordo coma demanda pelas debêntures. 6) FORMA: As debêntures terão a forma nominativa, não endossável. 7) MODALIDADE: Simples, nãoconversíveisemações.8)ESPÉCIE:Asdebênturesserãodaespéciesubordinada.9)VENCIMENTODASDEBÊNTURES:Asdebênturesdestaemissãovencerãonoprazo120 (centroevinte)meses,contadoapartir dadatadeemissãoestabelecidano item4,ouseja, vencerãoem05demarçode2024dataemqueaEMISSORAdeverápagarao(s)debenturista(s)o respectivovalornominal,devidamenteatualizadode acordo com o estabelecido no item 12. 10) COLOCAÇÃO: O lançamento das debêntures será privado, sem a intermediação deInstituiçãoFinanceira.11) PREÇODE INTEGRALIZAÇÃO:O preço unitário para integralização das debêntures desta emissão deverá tero seu valor nominal fixado emR$1.000,00 (mil reais), atualizado na formaprevista no item12, calculados a partir de 05 demarço de 2014atéasdatasdas respectivas integralizações.12)BASEDEREMUNERAÇÃO

), p: a)Abasede remuneraçãodovalorunitáriodasDebêntures

será de 0,6% (zero vírgula seis por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.13) DOS PAGAMENTOS: Ospagamentos a que fizerem jus os debenturistas serão efetuados pela EMISSORA preferencialmente através de depósito em conta(s)corrente(s) bancária(s) em nome do(s) debenturista(s), a ser indicada(s) pelo(s) mesmo(s). 14) JUROS MORATÓRIOS

p: Ocorrendo

impontualidadenopagamentodequalquerquantiadevidaaosdebenturistas, osdébitosematrasoficarãosujeitosa jurosdemorade1,0%(um por cento) ao mês e multa não compensatória de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, além da remuneração tal comoestabelecido no item12, calculados desdeadata de inadimplência até a data doefetivo pagamento, independente deaviso, notificaçãoouinterpelação judicial ou extrajudicial.15) AQUISIÇÃO FACULTATIVA: A EMISSORA poderá a qualquer tempo adquirir debêntures destaemissão que estejamemcirculação, por preço não superior ao de seu valor nominal atualizado na forma prevista no item12, observado odisposto no parágrafo 2º, do art. 55 da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976, as debêntures objeto deste procedimento poderão sernovamente colocadas em circulação. 16) VENCIMENTO ANTECIPADO: Declarar-se-á antecipadamente vencidas todas as obrigaçõesobjeto da emissão de que trata o presente instrumento e exigir o imediato pagamento pela EMISSORA do valor nominal atualizado,acrescidode juros remuneratóriosatéadatadoefetivopagamento, naocorrênciadosseguintes fatos:16.1)protesto legítimoe reiteradodetítulos contra a EMISSORA, cujo valor global ultrapasse R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), salvo se o protesto tiver sido efetuado porerro oumá fé de terceiro, desde que validamente comprovado pelaEMISSORA, se for cancelado ou ainda se forem prestadas garantias,emqualquerhipótese, noprazomáximode3 (três) diasdesuaocorrência;16.2)pedido recuperação judicial ouextrajudicial formuladopelaEMISSORA;16.3)decretaçãode falência daEMISSORA;16.4) falta de cumprimento, pelaEMISSORAdequalquer obrigaçãoprevista naEscritura de Emissão, desde que não sanada em 30 (trinta) dias, contados a partir da data do recebimento do aviso escrito que lhe forenviado;ou16.5)vencimentoantecipadodequalquerdívidadaEMISSORA, previstasnaEscrituradeEmissão.17)PUBLICIDADE:Todosos atos societários e decisões decorrentes desta emissão que de qualquer forma vierem a envolver interesses dos debenturistas deverãoser veiculados na forma de avisos, em jornais de grande circulação. 18) DECADÊNCIA DOS DIREITOS AOS DEBENTURISTAS: Osdireitos a jurosmoratórios decaemna hipótese de não comparecimento para recebimento pelos debenturistas desta emissão, dos valorescorrespondentesaquaisquerdasobrigaçõespecuniáriasdaEMISSORA, nasdatasprevistasnaEscrituradeEmissãoouemcomunicadopreviamente publicado. III – Os acionistas aprovam por unanimidade a re-ratificação do nº do documento de identidade da acionistaIvaneide Conceição de Oliveira, devendo constar RG nº 15.908.614-0 SSP/SP. Em cumprimento ao item IV da Ordem do Dia o Sr.Presidente ofereceu a palavra aos presentes para tratarem de assuntos de interesse social e, como ninguém semanifestou, os trabalhosforam suspensos pelo tempo necessário à lavratura da presente Ata. Reabertos os trabalhos, esta Ata foi lida e, de forma unânime,aprovadaeassinadapelospresentes, queautorizaramsuapublicaçãosemassuasassinaturas, conformeArtigo130,ParágrafoSegundo,daLei 6.404, de15dedezembrode1976.NaqualidadedePresidente eSecretária daAssembléia, declaramosqueapresente é cópia fielda Ata original lavrada no livro próprio, São Paulo, 20 de janeiro de 2014. (a.a.) – IVANEIDE CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - Presidente,RENATO STANLEY DE OLIVEIRA – Secretário.IVANEIDE CONCEIÇÃO DEOLIVEIRA - Presidente de Mesa e Acionista; RENATOSTANLEYDEOLIVEIRA -Secretário eAcionista;GUIAASSETPARTICIPAÇÕESLTDA. -Acionista;RENATOGENNAROGORGANETO -Acionista.

GUAPIARA S.A.CNPJ/MF n° 49.324.643/0001-80 - NIRE 35.300.026.055

Companhia FechadaEdital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária

Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em AGE da Guapiara S.A., a ser realizada no dia 03/03/2014,na sede social localizada na R. Marcelino da Silva, 140, Sl. 09, Centro, Jandira/SP, às 10hs, a fim de deliberar sobrea seguinte matéria constante da Ordem do Dia: 1. Deliberar sobre a Alteração do Tipo Jurídico da sociedade, trans-formando de S/A para Sociedade empresária Limitada; 2. Aprovação do Novo Contrato Social; 3. Nomeação de novoadministrador; 4. Alteração do quadro societário; 5. Alteração da Razão Social; 6. Outros assuntos de interesse social.

Jandira/SP, 14/02/2014. Antonio Battaglia - Diretor Presidente

Cooperativa Mista de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxis Especial de São Paulo - Rádio TáxiCNPJ/MF 46.553.947/0001-20

Edital de Convocação da Assembleia Geral Ordinária - Edital de 1ª, 2ª e 3ª Convocações.De acordo com o Estatuto Social, o Conselho de Administração, convoca os associados desta Cooperativa, para compareceremno dia 22/03/2014, por motivos de espaço físico no Sindicato dos Taxistas Autônomos de SP., situado à Rua Estado de Israel, 833,Vila Clementino, SP/SP, para participaremdaAssembleiaGeralOrdinária, a ser realizada em1º convocação às 8h00, coma presençade 2/3 (dois terços) dos associados em condições de votarem, ou na falta de quorum em2º convocação, uma hora depois às 9h00, coma presença de ½ (metade) mais um do número de associados em condições de votarem, ou se ainda persistir a ausência de quorumem 3º e última convocação uma hora depois às 10h00, desde que com a presença de pelo menos 10 (dez) associados em condiçõesde votarem, para deliberarem sobre as seguintes Ordens do Dia: 1. Leitura, apreciação, discussão e votação da prestação de contasdos órgãos da administração, apresentada na forma do art. 27º , letra “a” do Estatuto Social e acompanhada do parecer do ConselhoFiscal, referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013. 2. Destinação das sobras apuradas, ou rateio das perdas constatadas,na forma do art. 27º, letra “B” do Estatuto Social. 3. Certidão de quitação de débitos públicos (Municipal, Estadual e Federal), Alvaráde funcionamento dos Departamentos de atividades relacionadas á Cooperativa. 4. Fixação do valor dos honorários, gratificações edo valor da “Cédula de Presença” para os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Conselho de Disciplina.5. Eleição dos componentes do Conselho Fiscal, para o período de 22/03/2014 a 31/03/2015 (a saber: três titulares e três suplentes).6.Eleiçãodos componentes doConselhoDisciplinar, para operíodode22/03/2014a31/03/2015 (a saber: seis titulares e três suplentes).Para efeito de quorum, o número de associados na presente data é de 625 (seiscentos e vinte e cinco). Não poderão participar daAssembléia os associados que se enquadrarem em qualquer das situações dispostas no art. 15º §2º, do Estatuto Social, especialmenteas enumeradas no art. 5º, §2º do mesmo Estatuto. Normas do Processo Eleitoral: a) Os cooperados que desejarem candidatar-se aseleições aos cargos de Conselho Fiscal e Disciplina, deverão inscrever-se individualmente, indicando expressamente o cargo aoqual concorrem, dentre osmencionados acima, devendo as inscrições doConselho Fiscal ser acompanhada de todos os documentosexigidos pelas normas legais, estatutárias em seu art. 4º, §1º Para o Conselho de Disciplina a inscrição será acompanhada dacópia autenticada do RG e CPF, para as candidaturas estão dispensados o exame médico e psicotécnico. A Cooperativa suportaráos custos das referidas documentações exigidas no art. 4º do Estatuto Social, para os 03 (três) titulares e os respectivos suplentesefetivamente eleitos (Para Conselho Fiscal), nos termos do art. 31, §2º do Estatuto Social. b) Não poderão compor os ConselhosFiscal e Disciplinar, parentes entre si até o segundo grau, em linha reta ou colateral dos Conselheiros de Administração, Fiscal eDisciplina. c) São inelegíveis, além das pessoas impedidas por Lei e pelo Estatuto Social, os condenados à pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, prevaricação, suborno, concussão, peculato ou contra aeconomia popular, a fé pública ou a propriedade. Os cooperados que desejarem candidatar-se, deverão fazê-lo desde que atendamaos requisitos do presente edital e do Estatuto Social da Cooperativa, a partir desta data até às 18h00 do dia 18/03/2014, na Secretariada Cooperativa, localizada naAv. Paulista n.º 726 - 17º andar - Bela Vista - SP/SP. No ato da inscrição o interessado deverá preencherformulário que será fornecido pela Secretaria. SP, 12/02/2014. Ismael Nogueira - Presidente.

Pregão Eletrônico IBGE-07/2014A Gerência de Compras e Serviços – GECOS torna público que realizará nodia 27/02/2014, às 10:00 horas, licitação na modalidade de Pregão Eletrônico,tipo MENOR PREÇO UNITÀRIO, visando a aquisição de cartuchos de fitapara mainframe (fitas magnéticas para backup de dados institucionais) modelo3592JB selo verde escuro, P/N 23R9830, com etiquetas de código de barranumeradas de 2B0001 a 2B0400 . O Edital com as especificações completasdos serviços encontra-se disponibilizado no site www.comprasnet.gov.br.

EDSON WANDERELI FONTANAPregoeiro

AVISO DE LICITAÇÃO

FUNDAÇÃO INSTITUTOBRASILEIRO DE GEOGRAFIA EESTATÍSTICA - IBGEGERÊNCIA DE COMPRAS ESERVIÇOS - GECOS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS LIBERAISEDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

A Diretoria da Associação Brasileira dos Profi ssionais Liberais, em obediência aos Art. 17, 21 e 22 do seu Estatuto, convoca seus associados para a AGO que será realizada no dia 26 de fevereiro de 2014, na sede social da Associação, na Rua Prof. José Horácio Meireles Teixeira, 975 – cj. 42 – Morumbi – São Paulo/SP, que se instalará às 18h em primeira convocação ou às 18h30 em segunda convocação. A AGO terá a seguinte ordem do dia: a) Discutir e aprovar o Relatório da Diretoria, o Balanço Anual Contábil e demais demonstrações fi nanceiras relativos ao ano de 2013; b) Outros assuntos. São Paulo, 14 de fevereiro de 2014. ERNANI PARISE – Diretor-Presidente

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTESEDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

A Diretoria da Associação Brasileira dos Estudantes, em obediência aos Art. 17, 21 e 22 do seu Estatuto, convoca seus associados para a AGO que será realizada no dia 26 de fevereiro de 2014, na sede social da Associação, na Rua Prof. José Horácio Meireles Teixeira, 975 – cj. 42 – Morumbi – São Paulo/SP, que se instalará às 18h em primeira convocação ou às 18h30 em segunda convo-cação. A AGO terá a seguinte ordem do dia: a) Discutir e aprovar o Relatório da Diretoria, o Balanço Anual Contábil e demais demonstrações fi nanceiras relativos ao ano de 2013; b) Outros assuntos.São Paulo, 14 de fevereiro de 2014. ERNANI PARISE – Diretor-Presidente.

GAFOR S.A., filial localizada na Avenida Brasil, nº 791 - Instalação K-10 - Loteamento Engenheiro Neiva -Guaratinguetá - SP - CEP 12521-000, NIRE - 35.902.536.841, devidamente inscrita no CNPJ/MF nº 61.288.940/0004-65, Inscrição Estadual nº 332.142.480.115, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintesdocumentos fiscais: AIDF 261222544008, Modelo 8 CTRC de nº 007.001 a 007.244, AIDF 142147043205, Modelo24 ACT de nº 1 a 1.000 e AIDF 142147397605, Modelo 1, NF de nº 1 a 500.

COMUNICADO - EXTRAVIO DE NOTASEm 01/03/2008 extraviou-se 1000 Formulários em branco de Notas fiscais modelo 1 - fatura -sem série/sub-série - numero 0001 a 1000 Formulário continuo - 5 vias. Da empresa WEIDMANNTECNOLOGIA ELÉTRICA LTDA - CNPJ: 50.139.286/0004-01 - IE 286.285.311.110. Autorizadaconfecção através da AIDF 203324757807. ENDEREÇO: AV. DR. ULYSSES GUIMARÃES, 3179 -VILA MARY - DIADEMA/SP - MOTIVO: extravio dos formulários durante mudança predial.

UnotelTelecomS.A.CNPJ nº 08.356.224/0001-42EDITALDECONVOCAÇÃO

Ficam os Srs.Acionistas desta Cia. convocados a reunirem-se emAGE, a realizar-se no dia 25/02/14 às 09hs. Local:Hotel Blue Tree Premium, R. Verbo Divino, 1.323, Chácara Sto. Antônio, SP/SP, afim de deliberar sobre a seguinteordemdo dia:1)Deliberar acerca da emissão de debêntures pela Cia. e analisar a proposta de alteração doArt.24º doEstatuto Social; 2) Deliberar acerca da captação de investimentos, aumento de endividamento, emissão de títulose/ou debêntures, alienação de sociedades controladas, emissão de ações e/ou alienação de bens móveis, imóveis,ativos tangíveis ou intangíveis nos limites do Cap. VII do Acordo de Acionistas da Cia.; e 3) Outros assuntos deinteresse daCia.SP,12/02/14.

ORLANDOFERREIRANETO - Diretor Presidente (14,15,18)

Aeroglass Brasileira S.A. Fibras de VidroCNPJ/MF: 61.665.212/0001-82 - NIRE: 35.300.057.970

Assembleia Geral Ordinária - Edital de ConvocaçãoEstão convidados os senhores acionistas da Aeroglass Brasileira S.A Fibras de Vidro (“Companhia “) a se reuniremem Assembleia Geral Ordinária (“AGO”) a ser realizada no dia 19 de março de 2014, às 10:00 horas, em sua sedesocial à Rua Balão Mágico 1.003 - Bairro do Rio Cotia - Cotia - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia; I) Aprovação do Balanço e Demonstrações Financeiras; II) Deliberação sobre o Resultado do Exercício; III)Eleição de diretoria; IV) Eleição do Conselho Fiscal; V) Outros assuntos de interesse da empresa. Aviso aos Acionistas;Encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se referem oartigo 133 da lei n° 6.404 de 15/12/76. Cotia, 06 de fevereiro de 2014. Waldemar Cortez Manso - Diretor (14, 15 e 18)

Taggart Global do Brasil Ltda.CNPJ/MF N° 05.287.734/0001-17 – NIRE 35.2.1781137-9 - Convocação para Reunião de Sócios-Quotistas

Taggart Global USA, LLC, na qualidade de sóciamajoritária daTaggart Global doBrasil Ltda. (“Sociedade”), vem, na forma previstanaCláusula DécimaSegunda, parágrafo único, doContrato Social da Sociedade, convocar o sócio-quotista STEPHENGRAHAMPEAT a se reunir em Reunião de Sócios-Quotistas da Sociedade, a ser realizada no dia 06 de março de 2014, às 15:00 horas,na Av.Pres. Juscelino Kubitschek, n° 360 - 10° andar, CEP: 04543-000, Vila Nova Conceição, na Cidade e Estado de São Paulo,a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) Destituição do atual administrador e eleição de um novo administrador; e(ii) Alteração do Contrato Social para incluir cláusula que autorize a exclusão de sócio por justa causa, na forma do Artigo 1.085da Lei 10.406 (“Código Civil”). São Paulo, 13 de fevereiro de 2014.TAGGART GLOBAL USA, LLC. (14, 15 18/02/2014)

HOSPITAL GERAL DE SÃO MATEUS DOUTOR MANOEL BIFULCO torna público que rece-beu da CETESB a licença previa nº 30002252 e requereu a licença de instalação parahospital geral; público ou particular, Rua Angelo de Candia, 540, São Mateus - São Paulo/SP.

EDITAL DE CITAÇÃOPRAZO 20 DIAS - Processo nº 0135509-74.2012.8.26.0100 – O Dr. Carlos Eduardo BorgesFantacini, MM. Juiz de Direito da 26ª Vara Cível do Foro Central – Fórum João Mendes Júnior,São Paulo/SP, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a Tecter Serviços e Obras Ltda, CNPJ68.378.017/0001-10, na pessoa de seu representante legal, que lhe foi proposta AçãoMonitória por parte de IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESP, para pagamento daimportância correspondente a R$ 5.398,48, referente a despesas de edital realizadas e nãopagas. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO,por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo 15 (quinze) dias, quefluirá a partir de decorrido o prazo deste edital, efetue o pagamento. No mesmo prazo o réupoderá oferecer embargos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Se os embargosnão forem opostos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial, convertendo-seo mandado inicial em mandado executivo. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ãoaceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos alegados pelo autor. Será o presente edital, porextrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Praça JoãoMendes s/nº, 10º andar - salas nº 1012/1018, Centro - CEP 01501-900, Fone: 2171-6193, SãoPaulo-SP. São Paulo, 11 de fevereiro de 2014.

OFICINA DO CHOCOLATE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - EPP torna público querecebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação n° 33005672, válida até 22/01/2017,para fabricação de doces e chocolates, à Rua Itapacurai, 40, Paraíso, Morumbi, São Paulo.

PREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2014 - PROCESSO Nº 212/2014 - Objeto: Registro de preços parafutura Aquisição de Pão francês. O Município de Igaratá-SP torna público, para conhecimento dosinteressados, que realizará no dia 07/03/2014, às 14h00, no endereço Av. Benedito Rodriguesde Freitas, nº 330, centro de Igaratá/SP, o credenciamento de interessados e a abertura daspropostas, conforme especificado nos autos supra. O Edital encontra-se disponível nosite: igarata.sp.gov.br. Igaratá, 13 de fevereiro de 2014. Fátima M. A. Prianti - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISOS DE LICITAÇÃO

ASSOCIAÇÃO FAZENDA TAMBORÉ RESIDENCIALCNPJ/MF nº 56.348.691/0001-73 - ERRATADO EDITAL DE CONVOCAÇÃONo edital publicado no Jornal Diário do Comércio, do dia 01, 02 e 03/02/2014, napágina 19, da Associação Fazenda Tamboré Residencial, onde se lê: AssembleiaGeral Ordinária, Leia-se: Assembleia Geral Extraordinária. Barueri, 15 de Fevereirode 2014. Ricardo Alves Bastos - Presidente do Conselho Deliberativo

AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2014A Fundação Editora da Unesp, por meio de sua COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, torna público paraconhecimento de todos os interessados, que se encontra instaurada a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS,tipo “MENOR PREÇO GLOBAL”. DO OBJETO: Serviços de impressão gráfica de 2 livros, conforme especificaçõesconstantes no edital. DA RETIRADA DO EDITAL: O Edital e os anexos poderão ser retirados até as 17h:00min.do dia 05/03/2014, no Departamento de Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo - SP.Tambémestará disponível no sitio http://www.imprensaoficial.com.br na área e-negóciospúblicos, ou ainda pelo e-mail:[email protected]. DA ENTREGA DOS ENVELOPES: Até as 09h45min. do dia 06/03/2014, no Departamentode Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo - SP. DA SESSÃO DE ABERTURA: A abertura serádia 06/03/2014, às 10h00min., na sala de reuniões da Fundação Editora da Unesp, na Praça da Sé, 108 - Centro -São Paulo - SP. DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Para esclarecimento de dúvidas ou informaçõescomplementares deverá ser utilizado o endereço eletrônico [email protected], citando o nº do edital em questão.

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - FUNDAÇÃO EDITORA DA UNESP

PREFEITURA MUNICIPAL DE

TAUBATÉ/SPPREGÃO nº 06/14

A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 06/14,Registro de Preços para eventual aquisição de camas empilháveis, por um período de 12(doze) meses, com encerramento dia 28.02.14, às 08h30, junto ao respectivoDepartamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou àPraça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14hàs 17h, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, pararetirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.

Taubaté/SP, 14 de fevereiro de 2014.José Bernardo Ortiz Monteiro Júnior - Prefeito Municipal

FDE AVISAERRATA

Ref.: Pregão Eletrônico no 21/00765/13/05Objeto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUALNa página 01 do Edital, onde se lê: OFERTA DE COMPRA no 081101080462013OC00436 e A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública; Leia-se: OFERTA DE COMPRA no

081101080462014OC00053 e A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

DECLARAÇÃODEPROPÓSITOTetsuya Kainaka, Passaporte nº TZ0548429, Declara sua intenção de exercer cargos deadministração no Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A., inscrito no CNPJ 60.518.222/0001-22,e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º doRegulamento Anexo II à Resolução nº 4.122,de2deagostode2012.Esclarecemque, nos termosda regulamentaçãoemvigor, eventuaisobjeçõesà presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereçoabaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado públicoacercadesta, pormeio formal emqueosautoresestejamdevidamente identificados, acompanhadodadocumentaçãocomprobatória, observadoqueosdeclarantespodem,na formada legislaçãoemvigor,terdireitoavistasdoprocesso respectivo.

BancoCentraldoBrasilDepartamentodeOrganizaçãodoSistemaFinanceiro -DEORFAv.Paulista, nº1804 -5ºandar -CEP01310-922 -SãoPaulo -SP

FDE AVISAPregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/01462/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE ESTANTE SIMPLES - ES 01.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Estante Simples - ES 01.As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 17/02/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 06/03/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

Page 22: Diário do Comércio

22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014

Algumas companhias identificam as solicitações de seus consumidores pelo CPF ou pelo número de telefone utilizado para entrar em contato.Vladimir Valladares, consultor e diretor executivo da V2 Consulting

FIQUE POR DENTRO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]

Projetos de leiquerem maisdisciplina nos SACs

ODecreto 6.523/08 já está em vigor há

cinco anos e alterou completamente a

rotina das empresas no atendimento ao

seu consumidor. Mesmo inúmeras

companhias que estão fora do alcance da

lei têm procurado cumprir parte das

determinações da norma com o propósito

de agradar a seu cliente. Consultores

ouvidos pela coluna afirmam

categoricamente que o mau atendimento

e deixar para segundo plano o pós-venda

constituem uma tragédia na construção de

uma marca, gerando inclusive mídia

gratuita negativa.

Mas engana-se quem aposta que

legislação sobre SAC ficará restrita ao

Decreto 6.523. Vários parlamentares

apresentaram à Câmara Federal projetos

de lei objetivando disciplinar ainda mais o

relacionamento entre empresas e

consumidores. Um deles, do deputado

federal Sandro Alex (PPS-PR), exige

atendimento gratuito por telefone por

instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil.

Outro projeto que tramita na Câmara é o

PL 6.948/2010, do deputado Edmar

Moreira (PR-MG), que, se aprovado, fará

com que todas as empresas de serviços,

reguladas ou não, informem, no início da

ligação telefônica com o cliente, a previsão

do tempo de espera para atendimento. A

proposta estabelece que esse tempo não

exceda um minuto.

FISCALIZAÇÃO (1)

Os fiscais do Ipem-SP percorreram padarias de pequeno, mé-

dio e grande porte a fim de verificar irregularidades no peso

de produtos pré-medidos embalados pelo próprio estabeleci-

mento, como bolos, pães, biscoitos, torradas, salgados, doces,

frios e outros produtos.

Durante a ação, realizada na semana passada na Capital e no

interior do Estado de São Paulo, foram verificados 628 produtos

em 125 estabelecimentos. O resultado é expressivo: 76 padarias

(60,8% do total) receberam autuação pela venda de produtos ir-

regulares. Do volume total de itens analisados, 113 (18%) esta-

vam abaixo do peso indicado na etiqueta fixada na embalagem.

Somente na Capital, foram 23 os estabelecimentos visitados

pela fiscalização e 14 (60,87%) foram autuados. Os fiscais rea-

lizaram exames em 115 amostras, das quais 18 (15,65%) esta-

vam irregulares.

FISCALIZAÇÃO (2)

OProcon de Campinas

visitou mercados de

pequeno porte e

mercearias, resultando na

autuação de 100% dos 22

estabelecimentos

vistoriados. Ao todo foram

lavrados 71 autos e

apontadas 85

irregularidades. Dentro do

ranking de irregularidades

constatadas pela

fiscalização do Procon

Campinas, validade vencida

ficou em primeiro lugar.

INDENIZAÇÃO

ATIM terá de pagar R$ 1 milhão por

danos morais coletivos aos

consumidores pernambucanos, em

decorrência da má prestação de serviços

de telefonia móvel. A decisão foi

publicada pelo Tribunal Regional Federal

da 5ª Região (TRF-5ª) em resposta à ação

civil pública proposta pela Associação de

Defesa da Cidadania e do Consumidor

(Adeccon) e pela Ordem dos Advogados

do Brasil - seccional Pernambuco (OAB-

PE), em novembro de 2011. O montante

será destinado ao Fundo Federal de

Defesa de Direitos Difusos. A empresa irá

recorrer da decisão.

O QUE DIZ O CDC

SOMENTE AS C O M PA N H I A S QUE

ESTÃO SOB O GUARDA-C H U VA DE UMA AGÊNCIA

REGULADORA FEDERAL DEVEM INFORMAR AO

CONSUMIDOR A SÉRIE DE NÚMEROS, CONFORME

O DECRETO 6.523/2008.

Registro de demanda, ponto a seu favor.

AUTUAÇÕES

Cresceu em 1.713% no

último ano o número de

autos de infração expedidos

pelo Procon por irregularidades

em estabelecimentos no Estado

do Rio de Janeiro. O balanço do

órgão mostra também que

cerca de 1.500

estabelecimentos foram

autuados e 227 operações de

fiscalização realizadas, com

1.451 multas aplicadas em

2013, ante 80 em 2012.

DIVULGAÇÃO

Aexemplo de São Paulo, o Mato Grosso também

quer obrigar a divulgação nos estabelecimentos

comerciais do ranking do Procon local. Um projeto de

lei neste sentido foi apresentado pelo deputado

estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM).

Conforme a proposta, os locais de atendimento

direto ao consumidor deverão afixar uma lista

constando os 20 estabelecimentos comerciais ou

empresários – devem ser relacionadas pessoas

físicas e jurídicas – com maior número de

reclamações nas relações de consumo.

Os dados deverão ficar expostos na página

eletrônica do órgão.

VARA ESPECIALIZADA

OAmazonas deverá ganhar uma

Vara de Ações Coletivas e

Criminais nas Relações de Consumo

até março, conforme o presidente

do Tribunal de Justiça do Estado

(TJAM), desembargador

Ari Moutinho.

O pedido partiu de representantes

dos órgãos de defesa do

consumidor, que entregou ao

presidente do TJAM uma minuta do

Projeto de Lei que institui

a nova vara.

Não são todas as em-

presas que estão

obrigadas a infor-

mar o número de

protocolo quando o Serviço de

Atendimento ao Consumidor

(SAC) é acionado por um clien-

te. Pelo Decreto 6.523/2008,

regulamentado pela Portaria

2.014/2008, somente as com-

panhias que estão sob o guar-

da-chuva de uma agência re-

guladora federal devem for-

necer ao consumidor uma sé-

rie de números que poderá ser

utilizado numa próxima con-

sulta ao SAC, desde que seja

sobre o mesmo assunto.

Mas isso não significa que as

demais empresas não preci-

sem criar um código de atendi-

mento para rastrear a solicita-

ção de seu cliente. As que têm

como conduta atender bem

delinearam outras formas de

registrar uma demanda de

seu cliente. “Algumas compa-

nhias têm processos que iden-

tificam as solicitações de seus

consumidores pelo CPF ou até

mesmo pelo número de telefo-

ne utilizado para entrar em

c o n t a t o”, explica Vladimir Val-

ladares, consultor e diretor

executivo da V2 Consulting.

Ainda conforme o consultor, a

melhor forma de fidelizar um

cliente é atendê-lo bem e, nes-

se sentido, tornar ágil toda re-

cuperação de informação pas-

sada por ele para tornar o

atendimento mais rápido é es-

sencial. “Conquistar o consu-

midor não depende de um nú-

mero de protocolo, que muitas

vezes o consumidor nem ano-

ta”, completa.

R e g ul a d a s – Para as empre-

sas reguladas, o Procon-SP

alerta para a importância do

número de protocolo, que po-

derá ser utilizado pelo consu-

midor inclusive como instru-

mento de reclamação nas

agências reguladoras, como a

Anatel, ANS, Aneel, Banco

Central, etc., ou, então, servir

como comprovação nos ór-

gãos públicos e defesa do con-

sumidor de que ele falou com a

empresa e a questão não foi so-

lucionada. Informações sobre

a importância do número de

protocolo foram, inclusive, mo-

tivo de orientação no blog edu-

cativo do Procon-SP.

N or ma s – Parte dos consumi-

dores sabe da existência da Lei

do SAC, como é comumente

c h a m a d o o D e c r e t o

6.523/2008. Por isso, todas as

empresas – reguladas ou não –

precisam ter claras as determi-

nações da norma. As reguladas,

para cumprir as determinações

legais. As não reguladas, para

agradar a seu cliente.

Uma das obrigações das

empresas é manter no menu

inicial do atendimento telefô-

nico a opção de falar com o

atendente. Uma vez acionada

essa alternativa, o tempo má-

ximo de espera é de 60 segun-

dos, exceto nos casos defini-

dos no artigo 1º, parágrafos 1º

e 2º da Portaria 2.014/2008,

que determina 45 segundos de

espera nos serviços financei-

ros, menos nos dias que ante-

cedem e sucedem os feriados

e no 5º dia útil de cada mês,

quando o tempo é ampliado

em até 90 segundos.

Após passar o número de

protocolo ao consumidor, o

atendente não pode transferir

a ligação para outros setores.

Ou seja, todos os atendentes

devem ter competência para

lidar inclusive com reclama-

ção ou pedido de cancelamen-

to. É proibida a veiculação de

mensagens publicitárias sem

autorização do consumidor e

as ligações devem ser grava-

das e entregues ao cliente ca-

so ele a solicite.

Por fim, as empresas têm

cinco dias úteis para resolver a

questão do consumidor. Se a

solicitação for de cancelamen-

to, deve ser processada de

imediato, mesmo que o consu-

midor esteja com pagamentos

pendentes.

Artigo 4ºA Política Nacional das

Relações de Consumo tem

por objetivo o atendimento

das necessidades dos

c o n s u m i d o re s ,

o respeito à sua dignidade,

saúde e segurança, a

proteção de seus interesses

econômicos, a melhoria da

sua qualidade de vida, bem

como a transparência e

harmonia das relações de

consumo, atendidos os

seguintes princípios:

(Redação dada

pela Lei nº 9.008,

de 21.3.1995)

I - reconhecimento da

vulnerabilidade do

consumidor no mercado de

consumo;

II - ação governamental no

sentido de proteger

efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;

b) por incentivos à criação

e desenvolvimento de

associações

re p re s e n t a t i v a s ;

c) pela presença do Estado

no mercado de consumo;

d) pela garantia dos

produtos e serviços com

padrões adequados de

qualidade, segurança,

durabilidade e desempenho.

III - harmonização dos

interesses dos

participantes das relações

de consumo e

compatibilização da

proteção do consumidor

com a necessidade de

desenvolvimento

econômico e tecnológico, de

modo a viabilizar os

princípios nos quais se funda

a ordem econômica (art.

170, da Constituição

Federal), sempre com base

na boa-fé e equilíbrio nas

relações entre

consumidores e

f o rn e c e d o re s ;

IV - educação e

informação de fornecedores

e consumidores, quanto aos

seus direitos e deveres, com

vistas à melhoria do

mercado de consumo;

V - incentivo à criação

pelos fornecedores de meios

eficientes de controle de

qualidade e segurança de

produtos e serviços,

assim como

de mecanismos alternativos

de solução de conflitos de

consumo;

VI - coibição e repressão

eficientes de todos os

abusos praticados no

mercado de consumo,

inclusive a concorrência

desleal e utilização indevida

de inventos e criações

industriais das marcas e

nomes comerciais e signos

distintivos, que possam

causar prejuízos aos

c o n s u m i d o re s ;

VII - racionalização e

melhoria dos serviços

públicos;

VIII - estudo constante das

modificações do mercado de

c o n s u m o.

Cheque adulteradoresulta emi n de n i z a ç ã o

Um comerciante receberá

do Banco do Brasil (BB)

R$ 4 mil de indenização

em razão de um cheque

descontado com valor

adulterado. A decisão é da

Comarca Vinculada de Palhano,

distante 150 km de Fortaleza.

Conforme informou o

comerciante em sua

ação, ele emitiu um

cheque no valor de

R$ 730,00, mas foi

compensando como

R$ 1.630,00, que

acabou sendo

devolvido por falta

de fundos.

Em sua defesa, o

banco sustentou

não ter

responsabilidade sobre o ocorrido

e pediu a improcedência da ação.

Mas ao analisar o caso, o juiz

que julgou a ação determinou o

pagamento de reparação moral,

por considerar que a instituição

financeira agiu com negligência,

“uma vez que não atuou com todo

cuidado e atenção inerentes a

sua função, permitindo a

compensação do cheque no valor

bem maior ao emitido”.

Fonte: Tribunal de Justiça doCeará (TJCE)