Diário do Comércio
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ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24064
sába
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go e
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Ano
90
- Nº 2
4.06
4R$
1,4
0
Gênios do varejoavisam: quervender? Conheçamais o cliente.Quando o consumidor vai às compras, já sabe oque quer. Vender hoje é antecipar. Quem não temBig Data deve recorrer a anotações à mão oudigitais. Histórico de compras, aniversário,desejos – qualquer dado é valioso. Na sexta (dir.),falamos da vitrine ideal. Hoje, pág. 17, de vendas.
Tietê: mergulho no 'planeta alienígena'.Diz Roney Freitas, que rodou Memória de Rio, sobre a sequência mais impactante do filme (foto). Pág. 8
Divulgação
Dá empate nojogo dos extremos
Alan Kardec (foto) marcou no final e manteve oPalmeiras líder (20 pontos e invicto). Já o Timão é o
lanterna do grupo B. Espor te, págs. 13 e 14
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Venezuela na rua contraMaduro. Sem violência.
Após muita violência, protestos 'pacíficos' na Venezuela – g ra ç a sao apelo do perseguido líder oposicionista López. Manifestantes
prometem ir às ruas até que o presidente renuncie. Pág. 7
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A estrelasobe .Vo a .Mo delochec aK arolinaKu rkovaabraça afama. Equer mais.Muito mais.Pág. 11
Associaçõescomerciais: em buscado voto distrital.As associações de Franca e Barretos preparamcampanhas publicitárias e outras cidadesavaliam como aderir ao voto distrital."Temos 420 associações em nosso quadro eeste processo está ficando maduro no Estado",afirma Rogério Amato, presidente da ACSPe da Facesp. Pág. 5 e www.dcomercio.com.br.
Os negóciosda Copano BrasilPágina 18
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
GRÃOS, CLIMAE AÇÚCAR.
A experiência mostra que a inflação depende em parte das expectativas dos agentes econômicos.Roberto Fendt
POR QUEA INFLAÇÃONÃO CEDE
Trata-se de reconhecer que apolítica monetária é menoseficiente diante de uma política
fiscal francamente expansionistae de considerar que ela tem
sido bastante errática.
ROBERTO FENDT
As opiniões de econo-
mistas especializa-
dos em inflação mos-
tram que há conver-
gência quanto à natureza da
alta dos preços e o que fazer
para debelá-la. No centro do
debate está a eficácia da polí-
tica monetária como instru-
mento de combate à inflação.
Por que, dada uma política mo-
netária mais restritiva, a infla-
ção teima em não cair?
Alguns dados mostram a
magnitude do problema. O
centro da meta de inflação es-
tá fixado em 4,5% ao ano des-
de 2005. No entanto, a infla-
ção média do período situou-
se bem acima da meta, em
5,3%. E no período mais recen-
te, que engloba os últimos
quatro anos, a média pulou
para 6%. Não somente a infla-
ção é alta, mas parece acele-
rar com o passar do tempo.
Pode parecer que tanto faz
que a inflação anual seja de
4,5% ou 6%. Não é bem assim.
A média dos preços subiu 60%
com a inflação ocorrida entre
2005 e 2013. Essa alta teria si-
do de 70% caso a taxa anual ti-
vesse sido de 6% ao ano.
Além disso, a alta dos
preços não foi unifor-
me. Alguns subiram
mais do que outros, como
ocorre em períodos de infla-
ção alta. Esta hoje tem dois
componentes distintos. O pri-
meiro deles reúne os chama-
dos preços livres, formados no
mercado e dependentes do
comportamento das políticas
monetária e fiscal.
O segundo componente en-
globa os preços controlados
que, por definição, não refle-
tem as forças de oferta e de-
manda na economia. Alguns
deles, como os dos combustí-
veis e as tarifas de transporte
urbano, pela sua importância
na composição do índice de in-
flação, puxam a média da alta
dos preços para baixo. A "ver-
dadeira" inflação, portanto,
está subestimada.
Oaumento no segmento
de serviços, que não
estão sujeitos a contro-
les de preços, dá forte indica-
ção de que esse seja o caso. Em
2013, a alta desses preços foi
de 7,3%, bem superior à média
da inflação ocorrida no ano.
Tudo isso ocorre apesar de
um substancial aumento da
taxa Selic, o instrumento de
controle utilizado pelo banco
central na sua política mone-
tária. Desde o início do atual ci-
clo de aumento dos juros, ini-
ciado em abril de 2013, a Selic
subiu de 7,5% para 10,5%.
Se identificarmos esse pro-
cesso de alta da Selic com uma
política monetária mais aper-
tada, por que a inflação não
cedeu, decorridos dez meses
do início do aperto? Estaría-
mos, como pensam alguns,
diante de uma situação de ine-
ficiência da política monetária
para combater a inflação?
Parece haver grande con-
vergência entre os eco-
nomistas de que não é
esse o caso. Não se trata de ad-
mitir que haja um nível "natu-
ral" para a inflação brasileira,
em torno de 6% ao ano. Nossa
própria experiência mostra
que inflações altas tendem a
acelerar-se. Não está muito
longe o tempo em que a infla-
ção mensal rondou os 30%.
Trata-se, antes, de reconhe-
cer que a política monetária é
menos eficiente diante de
uma política fiscal francamen-
te expansionista. E de levar
em conta que a política econô-
mica tem sido mais recente-
mente errática, com grande
redução da taxa de juros e sua
posterior elevação. A credibili-
dade do Banco Central tem si-
do vítima dessa volatilidade
no manejo do instrumento
m o n e t á r i o.
Também deve ser levado
em conta que a indexação da
economia não desapareceu
após o Plano Real. Todo ano o
salário mínimo é reajustado
por uma fórmula que repõe a
inf lação do ano anter ior ,
acrescida da variação do PIB
real de dois anos antes. O rea-
juste do salário mínimo tem
impacto maior sobre os preços
dos setores mais intensivos
em mão de obra. É isso que ex-
pl ica, em grande parte, o
maior crescimento dos preços
dos serviços.
Mas a indexação não se es-
gota no aumento do mínimo.
Um grande número de contra-
tos, como os de aluguel, são
reajustados anualmente pela
variação de algum índice, co-
mo o IGP-M. Esse reajuste rea-
limenta a inflação e requereria
que o Banco Central elevasse
a Selic para patamares ainda
mais altos que os atuais – ten-
do um forte impacto negativo
sobre a atividade econômica.
Finalmente, a experiência
brasileira mostra também que
a inflação depende em parte
das próprias expectativas dos
agentes econômicos. Não é
coincidência que as expectati-
vas de inflação, mostradas se-
manalmente no Boletim Focus
para 2014 e 2015, estejam em
torno de 5,5% e a inflação mé-
dia nos últimos anos tenha si-
do de 5,3%.
Derrubar essas expecta-
tivas exige uma política
fiscal percebida pelos
agentes econômicos como
mais restritivas e que apoie a
política monetária mais conser-
vadora posta em prática pelo
Banco Central. Mas esperar
que isso ocorra justamente em
ano eleitoral é sonho de verão.
Quem sabe, em 2015 e 2016,
seja possível iniciar um comba-
te mais eficaz à inflação.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
DELFIM NETTO
As elevadas
temperaturas e o
longo período de
estiagem do início do ano
nas regiões sul e sudeste
do País reduziram as
estimativas de colheita
da safra brasileira de
grãos para o período
2013/2014 de 196
milhões para 193,9
milhões de toneladas.
A previsão mais
recente – com base nos
dados do Levantamento
Sistemático da Produção
Agrícola do mês de
janeiro, divulgado na
segunda-feira, 11 de
fevereiro, pelo IBGE -
mostra uma diferença de
aproximadamente 2,1
milhões de toneladas em
relação à estimativa
anterior, concluída em
10 de dezembro.
Com a volta das
chuvas, agora em
fevereiro, uma nova
previsão com os números
atualizados da colheita
deverá ser conhecida na
segunda semana de
março. Por ora
mantém-se a previsão de
que, mesmo com a
redução, o volume final
da safra 2013/2014
registre mais um recorde,
com crescimento
de 4% sobre a colheita do
ano passado.
OMinistério da
Agricultura –
segundo o seu serviço de
imprensa – está
enfatizando o resultado
de um levantamento
relativo ao crescimento
da produtividade "sem
precedentes" do cultivo
de grãos na região
centro-oeste, hoje a
maior produtora de soja e
milho. Uma área até
re c e n t e m e n t e
irrelevante para a
agricultura brasileira, a
região viveu
a partir dos
anos 1970
uma enorme
mudança,
graças aos
trabalhos de
pesquisa e às
tecnologias
da EMBRAPA:
em menos
de quatro
décadas ampliou o
volume da produção
em 1.400% com um
aumento da área de
cultivo de apenas 400%.
Hoje responde por
40% da produção
nacional de grãos e
detém os melhores
índices de produtividade
em soja e milho.
Com a normalização
do clima, as áreas
de cultivo de grãos
devem retomar suas
atividades sem novas
dificuldades. Entretanto,
onde a estiagem está
produzindo efeitos
dramáticos é no setor
sucroalcooleiro, que além
do castigo climático foi
penalizado duramente
com a política de
preços do governo.
Plantadores de cana,
usineiros e fabricantes
de equipamentos
confiaram que os preços
dos combustíveis
seriam determinados
pelo mercado e, depois
de realizar pesados
investimentos,
estimulados pelo
governo a construír
ou ampliar as usinas
de etanol e o
aproveitamento do
biodiesel, foram
constrangidos pelo
controle de preços
da gasolina e, em
sequência, dos
combustíveis derivados
do álcool e do etanol.
A consequência
é que muitas instalações
fecharam e outras
ainda vão fechar porque
não têm condição de
sobrevivência. É
verdade que houve uma
sucessão de dificuldades
climáticas, mas
basicamente a crise foi
produzida por um erro da
política de preços de
combustíveis do governo.
Olamentável é que
esses investimentos
foram feitos por estímulo
do próprio governo, que
imaginava que o etanol ia
ser a solução para o
setor sucroalcooleiro
e que o biodiesel
seria a salvação para os
produtores mais pobres;
mas eram hipóteses
}que somente poderiam
ter se realizado se não
tivesse havido aquela
mudança de política no
meio do aminho.
O setor de açúcar
e do álcool está
realmente numa
situação muito difícil.
Começam uma safra
devendo uma safra
inteira e isso vai levar a
mais desistências no
meio do caminho.
ANTÔNIO DELFIM NE T TO
É P RO F E S S O R E M É R I TO
DA FEA-USP, E EX-M I N I S T RO
DA FA Z E N DA , DA
AG R I C U LT U R A E DO
PL A N E JA M E N TO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Roberto Stuckert/PR
SXC
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Difamação por osmose
FALTA A CORAGEM DA V E R D A DE
SXC
MARXISMO C U LT U R A L NADA TEM A VER COM RECURSOS DE SOROS A ORGANIZAÇÕES DE ESQUERDA.
Já em 1956 umacomissão deinquéritoparlamentar nos EUAhavia confirmado acolaboração defundaçõesbilionárias com omovimentocomunista.
PAULO SAAB
OLAVO DE CARVALHO
Na página "Pragma-
tismo" (ver http://w ww. pr a gm at i sm o-p o l i t i c o . c o m . b r /
2014/01/ fascismo -brasi le i-ra.html), um palpiteiro de nome
Leandro Dias escreve: "É curio-
so que o mais radical deles,
Olavo de Carvalho, enxergue
'marxismo cultural' em gente
como George Soros (mega-es-
peculador capitalista), asso-
ciando-o ao movimento comu-
nista internacional para subju-
gar o mundo cristão ocidental.
Esse argumento em essência é
basicamente o mesmo de
Adolf Hitler: o marxismo e o ca-
pital financeiro internacional
estão combinados para des-
truir a nação alemã (MeinKa m p f , 2001[1925), p. 160,
176 e 181).”.
Curioso é que, ao comparar-
me com Adolf Hitler, o articu-
lista seja tão preciso ao indicar
edição e página do Mein Kampfe se omita de tomar cuidado
idêntico quanto ao outro polo
da comparação, indicando
qual o trecho ou livro onde eu
teria rotulado George Soros de
"marxista cultural". Na verda-
de, não poderia fazê-lo, por-
que não apenas jamais usei
esse termo ao falar dessa pes-
soa, como também tenho in-
sistido que "marxismo cultu-
ral" é um conceito impreciso,
para não dizer errado.
É assim que se dá, a uma
vulgar e sórdida tentativa de
criminalizar por associação,
as aparências de uma compa-
ração séria, idônea, científica.
O sr. Dias é o enésimo a prati-
car esse truque sujo, mas des-
de quando a falta de originali-
dade é atenuante do crime?
Para ser exato, não sei se-
quer de alguma iniciativa do
sr. Soros no sentido de fomen-
tar o que quer que se pudesse
chamar de "marxismo cultu-
ral". O que sei é que ele tem fi-
nanciado generosamente to-
da sorte de movimentos de es-
querda, alguns empenhados
na prática de uma violência fí-
sica que dificilmente se diria
"cultural". A lista das organi-
zações da esquerda radical
subsidiadas por Soros é tão
comprida que eu não poderia
reproduzi-la aqui. Remeto o
leitor à página http ://www.dis-c ov er th en et wo rk s. or g/ in di vi-d u a l Pr o f i l e . a s p ? i n d i d = 9 7 7 .
Tipicamente, porém, o sr.
Dias enfatiza a condição
de "mega-especulador
capitalista" do sr. Soros para
apelar ao surradíssimo cha-
vão marxista de que a cada
classe corresponde uma ideo-
logia específica, sendo por-
tanto absurdo supor que um
capitalista tenha algo a ver
com a esquerda.
A coisa é de uma estupidez
asinina, mas apostar na pre-
guiça mental dos leitores de
um site esquerdista sempre
rende algum dividendo. É pra-
ticamente impossível que pe-
lo menos uns quantos dentre
eles, ao ouvir falar de capita-
listas financiando comunis-
tas, não reajam com a típica
explosão de riso histérico –
Quiá! Quiá! Quiá! –que lhes in-
funde um sentimento de supe-
rioridade infinita e de certeza
indestrutível, apodítica.
E, no entanto, os fatos per-
manecem. O primeiro deles é
que –para ficar ainda no terre-
no do mero "marxismo cultu-
ral" –, a Escola de Frankfurt
não apenas foi fundada por
um bilionário capitalista, Felix
Weyl, como também foi sem-
pre liderada por gente de famí-
lia chique, como Max Horkhei-
mer, Theodor Adorno, Leo
Lowenthal e tutti quanti. Her-
bert Marcuse foi, ao longo das
gerações, o único membro da
equipe que veio de uma ori-
gem modesta.
Associar o tal "marxismo
cultural" aos bilionários
só é portanto estranho
aos olhos de quem, por malícia
como o sr. Dias ou por inépcia
como os seus leitores, sobre-
põe de bom grado os estereó-
tipos aos fatos.
Fora e além da corrente
frankfurtiana, a intimidade
promíscua entre megacapita-
listas e movimentos de es-
querda radical é hoje uma rea-
lidade tão bem documentada,
que só num chiqueiro intelec-
tual como a esquerda brasilei-
ra pode ainda funcionar a ten-
tativa de negá-la mediante o
apelo ao chavão da "ideologia
de classe". Na mesma página
que sugeri acima, o sr. Dias en-
contraria, se tivesse algum in-
teresse pelos fatos, a lista de
alguns dos principais financia-
dores bilionários dos movi-
mentos de esquerda: ht tp: //w w w. d i s c o v e r t he n e t w o r k s . o r g/LMC.asp.
Muito antes da criação des-
sa página, porém, o economis-
ta inglês Antony C. Sutton já
havia demonstrado, com
abundância de documentos,
que nem a economia soviética
nem o movimento comunista
internacional teriam sobrevi-
vido sem a bilionária ajuda
americana (v. The Best EnemyMoney Can Buy. E já em 1956
uma comissão de inquérito da
Câmara dos Representantes
dos EUA havia confirmado a
vasta colaboração das funda-
ções bilionárias com o movi-
mento comunista (v. René A.
Wormser, Foundations: TheirPower and Influence, New York,
Devin-Adair, 1958)
Éverdade que Adolf Hitler
falava de uma aliança
entre capitalistas e co-
munistas. Mas ele também di-
zia que o Tratado de Versalhes
havia reduzido a Alemanha à
miséria e que os trabalhado-
res alemães eram esfolados
pelo credor internacional.
Devemos negar esses fatos
só para evitar que um fofo-
queiro compulsivo nos iguale
a Adolf Hitler? Devemos temer
a esse ponto a famosa "reduc-
tio ad hitlerum" ?
Se o Führer disser que dois
mais dois são quatro, deve-
mos, indignados, proclamar
que são cinco? Se os discursos
de Hitler não contivessem ne-
nhuma verdade capaz de ser
reconhecida pelos ouvintes,
como iria persuadi-los a acei-
tar a mentira do projeto nacio-
nal-socialista? Até o diabo, se-
gundo um velho ditado, diz a
verdade nove vezes para po-
der mentir melhor na décima.
Evidentemente, nem to-
dos os diabos de tercei-
ra classe tomam essa
precaução. Confiados no pres-
tígio do seu mestre, crêem que
podem dizer uma mentira pa-
ra cada verdade, como o sr.
Dias, que, ao comparar dois
autores, cita com precisão um
deles e espera, cruzando os
dedos, que o outro saia sujo
por osmose.
OL AVO DE CA RVA L H O
É J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E
P RO F E S S O R DE FILOSOFIA
As emissoras
de televisão
do País deram ampla
cobertura e fizeram
editoriais condenando o
vandalismo nas
manifestações de rua
motivadas pela morte
estúpida do cinegrafista
da TV Bandeirantes,
Santiago Andrade.
Foi um clamor pela
justiça, pela paz nos
movimentos, com cobrança
às autoridades de medidas
punitivas exemplares para
os responsáveis. Os dois
acusados, moleques
imbecilizados pelo discurso
demagógico do populismo,
a soldo de interesses
sórdidos, tiveram cobertura
grandiosa em suas prisões.
As emissoras de
televisão, assim como os
demais veículos de
imprensa que formam a
hoje chamada “mídia”,
poderiam ter ajudado a
evitar que essa morte
lamentável ocorresse.
Podem, ainda, impedir
que outras ocorram,
sejam de manifestantes,
de populares inocentes,
de membros da
própria imprensa e até
de policiais feridos em
confrontos de rua.
Éfácil. Basta sair da
cômoda posição em
que se coloca sempre –
de dar cobertura aos atos,
passando por cima das
infrações e agressões
gratuitas ao patrimônio
público e privado e às
pessoas, para focar
somente sua indignação
quando há repressão
policial.
A receita é simples
e ocorre sempre.
Manifestantes
desrespeitam as mínimas
regras de civilidades e a
própria legislação de
manutenção da ordem;
exorbitam em seus
protestos, que acabam
se tornando ações violentas
de agressão. A polícia
acompanha e até dá
proteção aos arruaceiros,
que deveriam estar
defendendo uma causa
possivelmente justa.
Quando as transgressões
passam de qualquer
limite, quando a polícia
passa a ser atacada com
pedras, rojões, coquetéis
molotov e toda sorte de
apetrechos (cada vez mais
sofisticados) e reage,
então a mídia, indignada,
denuncia e mostra a
“violência policial.”.
OBrasil perdeu de tal
forma, nos últimos doze
anos, a noção do que é certo
e errado, do que é justo e
injusto, do que é moralidade,
civilidade, urbanidade,
respeito ao próximo, que a
polícia –constitucionalmente
existente para garantir a
ordem –passou a ser tratada
como o órgão violador da
mesma ordem. Uma inversão
perversa alimentada pela
pressa da mídia, por
conforto, comodismo ou
mesmo má-fé, de imputar à
polícia a responsabilidade
de fatos ocorridos
onde ela estava por
obrigação e não mobilizada
para aprontar algo.
É certo que pode haver,
mesmo, casos de violência
exagerada. A mídia
também é especialista em
denunciar isso. Embora eu
nunca tenha visto um
jornalista – e nem pretendo
ver – sendo cercado,
agredido, atingido por uma
turba em fúria, praticando
a violência pela violência.
Quem não reagiria
em sua própria defesa?
Não estou aqui dizendo
que o aparato policial
brasileiro é o mais bem
preparado do mundo, nem
que dentro das ações não
haja quem também se
aproveite da situação para
desrecalcar ou liberar
sua veia agressiva, tanto
quanto a dos bandidos
d e p re d a d o re s .
O que estou afirmando
é a pré-disposição dos
pauteiros, repórteres,
editores, chefes de
reportagem, em geral, de
primeiro apontar a polícia
como violenta e
responsável pelo resultado
de enfrentamentos,
sem mencionar que as
agressões aos policiais
antecederam a reação. Há,
certamente, veículos de
comunicação que assim não
agem. Mas a tendência da
maioria é jogar a população
ordeira contra a polícia.
Seria muito bom se a
mídia nacional refletisse um
pouco sobre seu próprio
comportamento e a difusão
que dá a minorias que
querem se
impor pela
f o rç a ,
enquanto
deixam
abandonada
a maioria
que,
inclusive,
os
sustenta,
comprando
os
p ro d u t o s
que
anunciam
para
faturar
com a
publicidade.
Embora,
nos
últimos doze anos, o
dinheiro público do governo
federal tenha sido uma
alavanca de fomento dessa
mesma mídia, que não se
rebela contra a ocupação
massiva de seu espaço
p u b l i c i t á r i o.
Ninguém hoje em dia
tem a coragem de dizer as
verdades no Brasil. Tudo
está camuflado, distorcido.
Averdade é uma só: a que
governantes populistas,
políticos corruptos,
demagogos, e movimentos
organizados que vivem
também do dinheiro
público, impingem ao povo
brasileiro uma verdade
que é a deles, desses
grupelhos, e querem calar a
voz da nação, que se rende
encantada ao charme
venenoso de uma linha
ideológica antidemocrática.
Mesmo que diga ser
democrática.
O QUE FALTAFalta ao Brasil quem
tenha (vou ser educado)
coragem de dizer a verdade,
assumir uma posição de
defesa das maiorias que
estão sendo esmagadas
pela violência das minorias.
Não adianta pensar em
autoridades do governo
federal, políticos socialistas
e grupelhos vendidos.
Estes estão de amor com
a bandalha.
FILME TRISTEDona Dilma recebendo o
MST, que atacou em fúria o
Palácio do Planalto e feriu 30
brasileiros que são policiais
trabalhadores e chefes de
família, em cumprimento
do dever. O exemplo que
vem de cima é um ataque à
dignidade, à lei e à ordem
no País. Falta coragem de
assumir o juramento de
cumprimento da lei,
Ou é, repito, pura má fé.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA E
E S C R I TO R
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
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Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: aplaude "sua cora-gem nas privatizações" eaté considera a paranaense- quem diria - "nova musada política brasileira."
MISTURA FINA
Fotos: John-Paul Pietrus
Jogandoa toalha
Somos todosvira-latas
��� A nova edição da StylistMagazine é totalmentededicada à checa KarolinaKurkova, 29 anos, uma das dezmodelos mais bem pagas do
mundo, segundo a Forbes (no ano passado, faturou US$ 3,5milhões). Num editorial intitulado Every Woman, com estam-pas chiques tribais de Alexander McQueen, estampas floraisDolce&Gabbana e elementos show girl de Louis Vuitton, comcliques de John-Paul Pietrus, revela-se uma camaleoa, assumin-do várias versões. Da esquerda para a direita, gênero guerreira;depois, Mãe-Natureza; em seguida, andrógina e por fim, pin-up.
��� O lançamento do calendário2014 na ONG Ampara Animalmovimentou o shopping JKIguatemi, em São Paulo: paraeste ano, famosos posaram nas
mesmas posições de seus animais de estimação e as fotos, de BobWolfenson, foram colocadas lado a lado para acentuar a semelhan-ça. A campanha, cujo lema é Somos todos vira-latas, incentiva aadoção de cães e gatos. Aí em cima, no sentido horário, SabrinaSato, Cleo Pires, Bruno Gagliasso e Sheron Menezes.
Guerra é guerra��� O jornalista José Nêumanne Pinto, quepermanece comentarista da Joven Pan e quefoi demitido do SBT, ao lado de Carlos Chagase Denise Campos de Toledo, em dois artigosescritos para sites de imprensa, denúncia“notórias ligações societárias” de MarceloParada, diretor do jornalismo da emissora, com
Rui Falcão, presidente do PT. E diz que Ricardo Melo, “lugar tenente”de Parada, “é tido por seus companheiros como membro do Partidoda Imprensa Golpista (PIG)”. Depois, relata episódios diários comeles, enquanto seus comentários eram cortados no SBT Brasil econtinuavam indo ao ar no Jornal do SBT e Jornal do SBT Manhã.
��� O próprio Lula, malgrado aspesquisas ainda continuemfavorecendo Dilma, está achandoque a reeleição começa a ficarameaçada, diante de mais
episódios contrários que desabam sobre o Planalto – e tambémpor culpa dela. Agora, aumenta a torcida para que a presidentedesista do segundo mandato e apóie o ex-presidente. Para isso,seria necessário qualquer sinal da Chefe do Governo e ninguémacha que ela quer deixar o poder. Outros, embora Lula esteja de voltaaos palanques, lembram que ele não poderia ser candidato porquenão recebeu alta definitiva dos médicos. Só que não é um argumentoforte: afinal, a própria Dilma também enfrentou um câncer e viroupresidente da República, antes de passar cinco anos sem recidiva.
“Eu sei por que apanho: porque eles não podem bater em quem gostariam.É meu papel ser anteparo.”
Super-segurança��������������� Os manifestantes Caio Silva e Souza e Fábio Raposa,acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade, têm sidocercados por um esquema de super-segurança armada naprisão, em viaturas e mesmo em deslocamentos aéreos,quando necessários. Quem acompanha de perto essas provi-dencias asseguram que não são muito diferentes do esquemaque cerca Fernandinho Beira-Mar. As autoridades policiais têmcerteza de que, caso surgisse qualquer chance, eles poderiamser linchados, tamanha a comoção criada no país.
Karolina,camaleoa
IDELI SALVATTI // ministra das Relações Institucionais,achando que até pode ficar no cargo por causa disso.
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Listras com gravata.Xadrez com gravata.
Delfim Netto não escon-de sua admiração porLula e agora, resolveurasgar elogios à ex-ministra Gleisi Hoffmann.
Na garganta��� Malgrado todos os salama-leques de praxe, Dilma Rousseffengoliu até certo ponto a recusade Josué Gomes da Silva(Coteminas) em assumir oMinistério do Desenvolvi-mento. Ficou com o episódioentalado na garganta. Agora,Lula também engolirá a recusade Josué que não quer sercandidato ao Senado emMinas Gerais. No caso deAbílio Diniz, quem ficou com oPlanalto entalado na gargantamuito tempo foi ele. Nocomeço do governo Dilma,estava cotadíssimo paraassumir o Desenvolvimento –e ela tirou da bolsa o nomede Fernando Pimentel, ex-companheiro de guerrilha.
PASSAPORTE��� Há dias, d.Orani Tempesta,arcebispo do Rio que, nopróximo dia 22, será ordenadoCardeal pelo Papa Francisco,podia ser visto na fila da PolíciaFederal para tirar seu passa-porte e era cumprimentado pormuita gente. O passaportede d.Orani Tempesta não édiplomático, malgrado a própriaDilma Rousseff estará lá emsua posse. Os passaportesde Valdemiro Santiago (IgrejaMundial do Poder de Deus) eEdir Macedo (Igreja Univer-sal do Reino de Deus) sãodiplomáticos.
Raspadinha��� Nessas semanas de calorde mais de 35 graus, estáde volta em São Paulo, nosterminais de ônibus, estaçõesde metrô e mesmo na AvenidaPaulista uma democráticaalternativa geladinha paraconcorrer com os sorvetes:é a raspadinha que, desdeos anos 50, encantavam osgarotos nas portas dasescolas. Na época, era só geloraspado e regado a groselha.Agora, têm variantes: maracujá,abacaxi, uva e outras, tudo comleite condensado. Copo grande:R$ 3. Copo pequeno: R$ 1.
Modelito��� O novo chefe da CasaCivil, Aloizio Mercadante, temadotado, nesses seus primeirostempos de poderoso do Planalto,um comportamento mesmodiplomático, quer com assesso-res e funcionários próximos, quercom parlamentares. E mantémsua conhecida elegância:trabalha de terno e gravata e emreuniões mais importantes, fazquestão de manter o paletó.Seus mais chegados ironizame garantem que esse modelitologo poderá mudar: espalhamque a costureira de DilmaRousseff em Porto Alegre,Luisa Stadtlander, de gostodos mais discutíveis, gostariade lhe fazer alguns blazers.
Outra espionagem��� Uma empresa de segurançaem informática russa garantiu,numa conferencia do setor naRepublica Dominicana, nessesdias (e empresários brasileirosdo segmento estavam lá) que oBrasil vinha sendo vitima de umaorganização criminosa chamadaThe Mask desde 2007. Oscriminosos coletavam, atravésda web, documentos, chavescriptográficas, configurações derede virtual provada e outrasinformações confidenciais.Funcionava incógnita até o finaldo ano passado e teria vascu-lhado 380 alvos importantes.
PARCERIA��� A Toledo & Associados foiconvidada a celebrar contratode exclusividade com redenacional de rádio e TV parafazer pesquisas sobre aseleições deste ano – e emtodo território nacional. Aempresa é das raras quecolecionam projeções acerta-das – e uma delas, histórica,foi a vitoria de Jânio sobreFHC, há anos, na prefeiturade São Paulo. Sobre o convi-te, Francisco Toledo preferiurecusar: “Em eleições, sófaço parceria com a RedeBandeirantes”.
��� O MENSALEIRO condena-do Pedro Henry já trabalha noHospital Santa Rosa, em Cuiabá,onde se sente em casa. Ele ésócio de uma das clinicas dohospital, que oferece serviçosparticulares e atende tambémpelo SUS. Nos tempos em queera secretário da Saúde de MatoGrosso, a prefeitura de Cuiabámantinha supostamentecontrato com a clinica dele deperto de R$ 1 milhão.
��� O GOVERNADOR daBahia, Jaques Wagner (PT) vaipassar o carnaval em Salvadormais animado do que nunca:já ouviu da presidente DilmaRousseff que, se for reeleita, eleganhará seu ministério. Aoschegados, Wagner revela suasPastas favoritas: Cidades ouIntegração Nacional. E tambémjá faz diversas simulações emtorno das eleições de 2018.
��� O EX-deputado e ex-secretário do Meio Ambiente daprefeitura de São Paulo, Eduar-do Jorge, será o candidato do PVà Presidência. Em março, estrelaos 20 minutos que o partido temdireito de inserções nacionaisna TV. Os verdes, atualmente,tem apenas nove deputadosfederais. Tinham 14 em 2010,quando Marina Silva fez 20milhões de votos e, de lá paracá, foi encolhendo.
��� EX-presidente do bancoBemge e réu no processo domensalão tucano que tramitaem Minas Gerais, José AfonsoBicalho trabalha como assessoreconômico no gabinete do ex-ministro do Desenvolvimento,Fernando Pimentel e permane-cerá lá na gestão de MauroBorges, escolhido pela presi-dente Dilma Rousseff. Ele écontratado através do BNDES.
��� A RECEITA Federal acabade criar uma força-tarefa parainvestigar a área fiscal nasempresas Google e Facebook,consideradas supostamentegrandes sonegadoras deimpostos no Brasil. As companhi-as vendem produtos e publici-dade aqui e recebem fora, emparaísos fiscais. E escapam dalegislação que a concorrênciaé obrigada a seguir.
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
DIGESTO ECONÔMICOLeia mais sobre o voto distrital
na edição nº 442 da revista Digesto Econômico em:http://issuu.com/diar io_do_comercio/docs/digesto_4
Hoje temos uma elite míope, fazendo carga noCongresso para não votar a renegociação da
dívida. Temos dezenas deeditoriais nos jornais contra arenegociação da dívida.
Fernando Haddad, prefeito deSão Paulo (PT), em entrevista àBBC, fazendo duras críticas
à elite paulistana, aquem chamou de
"pobre de espírito".
Temos que considerar vexatóriapara esta Casa a presença de
um deputado condenado que desatende oregimento interno e adota postura repudiável.
José Carlos Araújo, deputado (PSD-BA), relator doprocesso de cassação de Natan Donadon.
Foram quase 12 anos atéchegarmos aqui neste
dia histórico (de voto aberto).Ivan Valente, deputado federal
(PSol-SP), integrante daFrente parlamentar pelo Voto
Aberto, ao comentar acassação de Donadon.
Visando a proteção da liberdadee integridade dos profissionais do Mais
Médicos, a Associação Médica Brasileira (AMB)disponibiliza programa para atender médicosinsatisfeitos - cubanos ou não, que necessitemde orientação até para pedir refúgio/asilopolítico.Nota da Associação Médica Brasileira no lançamento
do Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro.
Estou aqui pelacerteza e convicção
da minha inocência.Creio que isso me motivaa vir aqui. Sei que o votoé aberto, mas aconvicção de minhainocência me fez vir aqui.Natan Donadon, afirmando
que se sente "injustiçado".
É natural que os movimentos sociaiscumpram esse papel de não ser chapa
branca, apegados ao governo e cumpramo papel de cobrar mais, mais e mais. Na democracia,você não ouve só quem te agrada (...) Você ouve odiferente, o que protesta. É a coisa mais natural.O Brasil está aprendendo a ser democrático, a ouvir.
Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral daPresidência da República, sobre as reivindicações do MST.
É chegada a hora de repararinjustiças e mostrar que a solidariedade
é capaz de mudar a história.Site Apoio a José Dirceu
O programa Mais Médicos tem sido avaliadocomo um projeto necessário para garantir o
atendimento do direitofundamental à saúdemas ele tem sidoimplementado demaneira a sacrificaroutros valoresconstitucionais.
Sebastião Caixeta,procurador do
Ministério Públicodo Trabalho.
É inacreditável o que estáocorrendo no episódio da vaquinha do PT.
Nunca houve um caso desses no mundo.Estão tentando fazer a terceirização da pena.
Walter Maierovitch, desembargador.
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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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Folh
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ss
STF decidirá se houveformação de quadrilha
Por este crime Dirceu, Delúbio e Genoino ainda não cumprem pena. Análise do recurso será na 5ª feira.
OSupremo Tribunal
Federal (STF) julga-
rá na próxima quin-
ta-feira recursos
que podem reverter a conde-
nação pelo crime de formação
de quadrilha do ex-ministro Jo-
sé Dirceu, do ex-presidente do
PT José Genoino e do ex-tesou-
reiro da sigla Delúbio Soares.
Conhecido como embargos
infringentes, este tipo de re-
curso pode ser apresentado
sempre que as condenações
penais são definidas por um
placar apertado.
No caso do Mensalão, todos
os condenados por formação
de quadrilha tiveram direito a
esta apelação.
Além dos recursos de Dir-
ceu, Genoino e Delúbio, tam-
bém estão na pauta de quinta-
feira os pedidos de revisão de
condenação dos ex-dirigen-
tes do Banco Rural Kátia Ra-
bello e José Roberto Salgado.
Atualmente, os condena-
dos no processo do Mensalão
estão cumprindo pena so-
mente pelos crimes em que
não existem mais recursos. No
caso dos três petistas, cum-
prem por corrupção.
Se forem considerados ino-
centes no crime de formação
de quadrilha, não haverá mu-
dança na situação atual. Por
outro lado, se a condenação
for mantida, eles terão de pas-
sar mais tempo na cadeia e al-
guns terão o regime de prisão
m o d i f i c a d o.
Dirceu e Delúbio, por exem-
plo, cumprem pena inferior a 8
anos, por isso estão em regi-
me semiaberto, quando é pos-
sível sair durante o dia para
trabalhar desde que exista au-
torização da Justiça. Se a pena
por quadrilha mantida e o tem-
po de prisão pelo crime acres-
Clélio Thomaz/EC - 15.04.13
Se condenados pela 2ªvez,Dirceu (ao lado) e Delúbio
(abaixo) passarão dosemiaberto para o regimefechado.
Associações do interiorarticulam o voto distrital
Para aumentar a presença do interior no Legislativo estadual, associações aderem à campanha "Voto Nosso".
Enquanto o Congresso
anda em círculos em
torno da reforma polí-
tica, setores organi-
zados da sociedade civil ten-
tam colocar em prática, por
conta própria, o voto distrital
em cidades do interior paulis-
ta. As associações comerciais
e industriais de Franca e Barre-
tos preparam campanhas pu-
blicitárias para convencer os
eleitores a votar apenas em
candidatos locais a deputado
estadual e federal nas elei-
ções de outubro. Outras cida-
des avaliam como aderir.
A iniciativa, batizada "Voto
Nosso", apareceu pela primei-
ra vez em 2002 nas 14 cidades
que formam a região adminis-
trativa de Franca, mas seus re-
sultados práticos só aparece-
ram em 2010. A região, de
aproximadamente 320 mil
eleitores, tinha apenas um de-
putado estadual e hoje conta
com dois deputados esta-
duais e um federal.
FRANCAPreocupados com a falta de
representatividade da cidade
na Assembleia Legislativa de
São Paulo (Alesp), os comer-
ciantes de Franca decidiram
fazer campanha em outdoors,
panfletos, adesivos e rádio pa-
ra estimular, durante o pro-
cesso eleitoral, que a popula-
ção escolhesse candidatos lo-
cais. Um dos idelizadores foi
Onofre Trajano, diretor da rede
Magazine Luiza, irmão da em-
presária Luiza Trajano. Na épo-
ca, ele era dirigente da Asso-
ciação Comercial e Industrial
de Franca (Acif). Em 2002 a re-
gião de Franca teve sete can-
didatos a deputado federal e
nove a deputado estadual. O
número levou a Acif a uma en-
cruzilhada: como evitar uma
nova pulverização de votos
sem ferir a liberdade de esco-
lha dos eleitores?.
A saída foi contratar um ins-
tituto independente e fazer
duas pesquisas. "Nós não fala-
mos em nomes e nem pode-
mos falar mas as pesquisas in-
duzem a votação nos candida-
tos que estão no topo das pes-
quisas. É praticamente um
voto distrital", disse João Car-
los Cheade, vice-presidente
da Acif e um dos criadores da
campanha "Voto Nosso".
De acordo com ele, um dos
objetivos é expandir a campa-
nha para outras cidades que
não têm representação e au-
mentar a presença do interior
no Legislativo estadual. O nú-
mero de deputados estaduais
com base apenas em cidades
do interior caiu de 42 em 2006
para 36 na atual legislatura.
Para impedir o que chama de
"desinteriorização" da Alesp,
as lideranças do interior con-
tam com apoio da Federação
das Associações Comerciais
do Estado de São Paulo (Fa-
cesp).
"Temos 420 associações em
nosso quadro e este processo
está ficando maduro no Esta-
do", afirmou o presidente da
Facesp, Ro-
gério Ama-
t o.
B A R R E TO SA primei-
ra cidade a
replicar a
iniciativa é Barretos, mas lide-
ranças de outras cidades co-
mo Votuporanga, São José do
Rio Preto e Presidente Pruden-
te já manifestaram interesse
em conhecer o projeto.
"Com eles, Barretos fala
mais alto. Sem eles, Barretos
perde a voz. Vote nos candida-
tos de Barretos", diz uma das
peças já prontas para serem
divulgadas aos eleitores.
Com menos de 80 mil eleito-
res, Barretos nunca elegeu um
deputado e vai precisar se
aliar a outras cidades da re-
gião. "Já estamos em contato
com cidades vizinhas. O mais
importante agora é garantir a
representação na Alesp", dis-
se Geovani Barroti, dirigente
da Associação Comercial In-
dustrial de Barretos (Acib).
"Com o deputado morando
aqui posso bater na porta da
casa dele se for o caso".
Eleito suplente em 2010, o
deputado federal Marco Auré-
lio Ubiali (PSB-SP) assumiu
uma cadeira na Câmara em
2012 e admite que só conse-
guiu chegar ao parlamento
graças à campanha "Voto Nos-
so" de Franca.
No entanto, ele aponta um
risco a se levar em conta na es-
tratégia: "A campanha prati-
camente impede a entrada de
candidatos de fora. Se der cer-
to fica tudo bem mas se der er-
r a d o a c i d a d e
passa quatro
anos sem um
re pre s e nt a n-
te".
S e g u n d o
Ubiali, depois
d e t rê s e l e i-
ções com o "Vo-
t o Nosso " o s
candidatos de
outras cidades
pratic amente
desist iram de
fazer campanha
em Franca. "De-
pois de três anos
a população en-
tendeu a ideia", disse ele. O
deputado estadual Roberto
Engler (PSDB), também com
base em Franca, já ocupava
com uma vaga na Alesp antes
da primeira edição do "Voto
Nosso". Embora tenha recebi-
do dos eleitores da cidade 51
mil dos 95 mil votos que o ele-
geram em 2010, Engler diz
que a campanha não é garan-
tia de vitória.
Apesar da grande votação
na região de Franca, o deputa-
do teve votos em outras 50 ci-
dades paulistas. Segundo ele,
apesar das semelhanças, a es-
tratégia é diferente do voto
distrital defendido pelo seu
partido no Congresso. "Não é
voto distrital. É, no máximo,
voto local", afirmou. ( E s t ad ã oConteúdo)
Paulo Pampolim/Hype
"Temos 420associaçõesem nossoquadro e esteprocesso estáficandomaduro noEstado",afirma opresidente daACSP e Facesp,RogérioAmato.
cido à pena atual, os
dois terão condena-
ções que ultrapas-
sam os 8 anos e irão
para o regime fecha-
do, quando não há
possibilidade de sair de dentro
do presídio.
QUATRO VOTOSNa quinta-feira passada, os
ministros do STF reafirmaram
que só têm direito aos embar-
gos infringentes os condena-
dos que tiveram, pelo menos,
quatro votos favoráveis à ab-
solvição. Decidiram também
que os recursos não se apli-
cam para rever o tamanho da
pena, a chamada dosimetria.
"Do contrário, os litígios ja-
mais se encerrariam, enquan-
to a parte vencida ou conde-
nada não o desejasse, o que
contraria a própria existência
dos processos, a ideia de pro-
cessos judicial nas sociedades
humanas voltadas à necessi-
dade de solução dos confli-
tos", afirmou Joaquim Barbo-
sa, presidente do STF.
A fase desta semana será o
julgamento dos recursos dos
condenados que de fato têm
direito aos embargos infrin-
gentes. Além de José Dirceu,
Delúbio Soares e José Genoino
terem direito a um novo julga-
mento pelo crime de formação
de quadrilha, João Paulo Cu-
nha terá pelo crime de lava-
gem de dinheiro. (Agências)
Did
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6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
A capacidade do Brasil de lidar com espionagem e terrorismo é nula. A Abin é só n o m e n c l at u ra .Protógenes Queiroz, deputado (PC do B) e ex-delegado da PF
Queiroz: 'PF age a favor de corruptos'.Ex-delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiróz fala sobre corrupção na alta cúpula e afirma que nossos órgãos de inteligência, hoje, têm "capacidade nula".
Victória Brotto
Oex- delegado da Po-
lícia Federal (PF) e
atual deputado fe-
deral pelo PCdoB,
Protógenes Queiroz, afirmou,
em entrevista ao Diário do Co-mércio, que a PF está "paralisa-
da" por interesses de grupos
políticos infiltrados em sua alta
cúpula. Segundo Queiroz, a PF
virou um órgão que protege
instituições financeiras, em-
presários e políticos corruptos
e tem, junto com a Agência
Brasileira de Inteligência
(Abin), "capacidade nula" de
evitar ameaças de terrorismo e
espionagem. "Não existe mais
o setor de inteligência contra
terrorismo na PF, a Abin está
sucateada, com poucos profis-
sionais e sem orçamento. É só
nomenclatura."
Em contrapartida, o depu-
tado nega que a PF tenha feito
algum dossiê contra políticos
e desafetos a mando de diri-
gentes, como afirmou o ex-se-
cretário nacional de Justiça,
Romeu Tuma Júnior, em seu li-
vro "Assassinato de Reputa-
ções", lançado no final do ano
passado. "Nunca teve. A Polí-
cia Federal sempre investi-
gou, nunca formatou dossiê".
Leia a íntegra na entrevista:
DC – O senhor fala que o livro"Operação Satiagraha" é umadefesa. Defesa do quê e porqual motivo?
Protógenes Queiroz – É uma
defesa do Estado brasileiro,
do povo brasileiro, porque o
País vive momentos muito difí-
ceis. Em 2008, a Polícia Fede-
ral entrou em declínio, quando
começaram a sabotar a Ope-
ração Satiagraha e a controlar
a alta cúpula da PF de forma le-
viana. No livro eu detalho e re-
velo essas entranhas: o Daniel
Dantas não foi preso até hoje
pelo seu maior crime, que é de
desvio de dinheiro público. E
isso não foi apurado até hoje,
ele não foi condenado no Men-
salão, ele abastecia as contas
do Marcos Valério, mas foi
poupado. Todos os que foram
condenados no Mensalão são
bodes expiatórios. O livro
mostra toda a minha agonia
porque fui boicotado e só hoje
consigo me defender. Quando
surgiram os protestos ano
passado e as incertezas em re-
lação à política, pensei: "Te-
nho que colocar toda a história
do Daniel Dantas em um livro,
mostrar o quanto ele domina"
- processos contra ele no Su-
premo não andam até hoje.
DC – O senhor fala no livroque sofreu ameaças durante aOperação Satiagraha. Elascontinuam? Quem o senhor crêque seja o autor delas?
PQ – É um sistema invisível,
não dá para apontar: "é o Da-
niel Dantas". Mas eu continuo
sendo ameaçado, vigiado,
continuo recebendo anonima-
mente ameaças, por telefone,
a minha família também é
ameaçada. Eu tenho um filho
que mora fora do Brasil e é du-
ro para mim. Ele sofreu muito
durante a Operação Satia-
graha, policiais armados cer-
caram o carro dele e pergunta-
ram se ele não tinha medo de
morrer porque era filho do de-
legado Queiroz. Depois inva-
diram o apartamento dele pra
revistar, ele tentou pular da ja-
nela porque pensava que iam
sequestrá-lo. Avisei a Polícia
Federal na época, formalizei
por escrito, mas ninguém in-
vestigou. Hoje as ameaças
vêm de colegas da PF, ainda
ontem um colega veio: "Olha,
chefe, tenho que te comunicar
o que está
rolando na
rua". Dis-
seram que
estão me
es cu tan do
em vários
ambi entes
e se eu não
for reeleito
deputado
f e d e r a l ,
e l e s v ã o
me execu-
t a r o n d e
e s t i v e r.
DC – O senhor se tornoudeputado federal por causa daimunidade parlamentar?
Queiroz – Não, de forma ne-
nhuma. Eu nunca pensei em
ser parlamentar, mas as pes-
soas começaram a me per-
guntar porque eu não me can-
didatava, o PSol me convidou
para entrar no partido.
DC – E por que o senhor saiudo PSol?
PQ – Eu não me sentia segu-
ro lá. Eles têm muitas corren-
tes políticas que começaram a
entrar em conflito. Queriam
que eu fosse candidato na Ba-
hia, queriam que eu me candi-
datasse à Presidência, depois
a governador no Rio Grande
do Sul, vi que não era isso, eu
queria estar no Congresso. Fui
para o PCdoB, que não tem vá-
rias correntes políticas como o
PSol e lá eu vi que a minha von-
tade seria respeitada.
DC – O senhor fala no livroque grupos políticos ligados aDaniel Dantas conseguiram"controlar" a Polícia Federal . Nolivro "Assassinato deReputações", o ex-secretárionacional de Justiça, TumaJúnior, afirma que a PF é usada
para fabricardossiês depolíticos.O senhorconfirma? A PFfoi ou é usadapara finspolíticos?
PQ – Nós nun-
ca fizemos dos-
siês contra nin-
guém, nunca te-
ve dossiê na Po-
l í c ia Federa l ,
nós sempre in-
vestigamos, nunca formata-
mos dossiês. Mas a PF virou, e
é hoje, basicamente, uma ins-
tituição de interesses de gru-
pos políticos infiltrados na alta
cúpula. Ela não consegue se li-
vrar desses grupos. A revela-
ção maior disso é que pessoas
que tentaram impedir a exe-
cução da Operação Satia-
graha estão na cúpula da PF.
A própria Corregedoria de
Polícia da PF, que deveria ser
independente, não é. Ela de-
veria estar abrindo vários pro-
cedimentos internos para
apurar o superfaturamento na
compra de material por parte
da má gestão do Luiz Fernan-
do Corrêa e não tem nada. Isso
demonstra que nos dias atuais
esse poder é ainda muito do-
minante, nem a presidente
Dilma Rousseff conseguiu de-
sestruturar esse grupo dentro
da PF, que se encastela nela
desde 2007. Com a entrada de
Luiz Fernando Corrêa na
direção, em setembro
de 2007, começa-se a
fazer coisas totalmente
anti-Polícia Federal, co-
mo diminuir o número
de operações de com-
bate à corrupção e des-
vio de dinheiro público
e aumentar combate
a drogas e a roubo de
bancos para proteger
instituições financei-
ras. Hoje a PF tem
viés de combate ao
narcotráfico e roubo
a banco. Esse siste-
ma começou a se
encastelar quando
entrou o advogado
Tarso Genro no Mi-
nistério da Justiça
e o Luiz Fernando
Corrêa na direção
da PF. Ambos começaram a
paralisá-la.
DC – No livro, o senhor falade "corporações internacionaisinteressadas em desestabilizaro governo". A Abin e a PFtinham conhecimentodessas atividades?
PQ – Revelamos em 2009
que a Kroll era contrata por
grupos interessados em es-
pionar autoridades públicas,
apreendemos material e in-
tercepções clandestinas fei-
tas a mando de Daniel Dantas.
Apreendemos também o con-
trato do banqueiro com a em-
presa, mas ele foi inocentado
Carol Guedes/Folhapress
Protógenes Queiroz, deputado federal (PCdoB), lança livro para se defender de acusações feitas durante o comando da Operação Satiagraha.
pelo Tribunal Regional Fede-
ral. A Kroll é norte-americana,
é uma base da CIA no Brasil. Os
dados que o ex-espião da NSA
Edward Snowden revelou não
são novidades nem para a Po-
lícia Federal nem para a Abin.
DC – E porque não se feznada a respeito?
PQ–Porque a nossa
DC – Com a experiência queteve, qual é a capacidade realdo Brasil de lidar com aespionagem e combaterameaças de terrorismo?
PQ – Capacidade nula. Eu fi-
co impressionado porque a
presidente Dilma Rousseff é
sempre a última a saber. Ela
não se antecipa em nada por-
que a Abin não tem estrutura
para isso. A inteligência no
Brasil está totalmente caóti-
ca, a própria inteligência con-
tra terrorismo da PF não fun-
ciona, não existe mais. O que
existe de inteligência é plano
emergencial, que quando dá
certo é por obra e graça do Es-
pírito Santo.
A Polícia Federalnunca fez dossiêcontra ninguém. Oque existe são gruposinfiltrados na altacúpula agindo emprol de corruptos e deinstituiçõesfinanceiras.PR OTÓGENES QUEIR OZ
Divulgação
L i v romostra os bastidores de umadas ações da Polícia Federal
inteligência é tupiniquim. Eu
trabalhei em crises na Câmara
dos Deputados e no Senado
Federal, quando tinha amea-
ças externas como essa, mas
isso nunca foi considerado de
muita importância.
A Abin não tem um status de
respeito dentro do Estado bra-
sileiro, ele á uma agência co-
mo se fosse uma agência de
banco. Não tem orçamento,
não tem funcionários suficien-
tes, ela não age rapidamente
nem como deveria.
O Daniel Dantas nãofoi condenado noMensalão, eleabastecia as contasdo Marcos Valério.Os condenados sãobodes expiatórios.PR OTÓGENES QUEIR OZ
Ex-chefe deinteligência faz
sua defesa
Protógenes Queiroz
trabalhou durante 13
anos na Polícia Federal e
foi delegado e chefe do
setor de Inteligência
quando comandou a
Operação Satiagraha
contra corrupção,
lavagem e desvio de
dinheiro público. Em
julho de 2008, ela foi
deflagrada com a prisão
de empresários e
políticos, dentre eles o
banqueiro Daniel
Dantas, dono do
Opportunity e acusado
de chefiar o esquema; o
empresário Naji Nahas e
o ex-prefeito de São
Paulo Celso Pitta. Daniel
Dantas conseguiu um
habeas corpus do
Supremo Tribunal
Federal e saiu da prisão
em menos de 24 horas.
Um ano depois de
deflagrada a operação,
o então delegado
foi afastado da PF sob
acusação de ter usado
grampos e escutas
telefônicas ilegais.
No livro que o
deputado do PCdoB
acaba de lançar,
Operação Satiagraha – osbastidores da maioroperação já feita pelaPolícia Federal (editora
Universo dos Livros,
143 páginas,
R$ 29,90) , ele
promete uma
"defesa da
democracia
fragilizada por um
sistema corrupto que
envolve ministros,
senadores, deputados
e agentes policiais",
além de uma defesa
pessoal.
Diálogos entre
Queiróz e dirigentes da
Polícia Federal na época
são revelados, além de
trechos de conversas
i n t e rc e p t a d a s .
Procuradores e delegados de mãos atadasPedro França/Ag.Senado
Ricardo Ferraço (PMDB-ES): projeto para sustar a decisão do TSE.
OCongresso se arti-
cula para derrubar
resolução do Tribu-
nal Superior Eleito-
ral (TSE) que proíbe procura-
dores e delegados de apurar
denúncias de crimes eleito-
rais sem autorização de um
juiz. O tribunal aprovou, no fi-
nal do ano passado, a restri-
ção, que já existia para a Polí-
cia Federal, estendendo-a ao
Ministério Público.
O senador Ricardo Ferraço
(PMDB-ES) apresentou proje-
to de decreto legislativo para
sustar a decisão do TSE. Para
que a decisão do tribunal seja
revertida, o Senado e a Câ-
mara têm que aprovar o pro-
jeto –que deve ser promulga-
do pelo Congresso, sem a
possibilidade de veto da pre-
sidente da República.
Ferraço afirma que o objeti-
vo da resolução é limitar os
poderes de investigação da
Polícia Federal (PF) e do Minis-
tério Público (MP) em matéria
eleitoral. Segundo o senador,
o TSE "usurpou" suas prerro-
gativas ao legislar no lugar do
Congresso Nacional.
PEC 37"Esta resolução representa
um retrocesso democrático
imenso, uma vez que este
Congresso rejeitou a PEC 37.
É um verdadeiro contrassen-
so o parlamento rejeitar uma
proposta de emenda consti-
tucional que tinha o objetivo
de limitar os poderes do Mi-
nistério Público, para meses
depois o TSE fazê-lo por meio
de uma mera resolução", afir-
ma o senador.
O TSE deve rediscutir a re-
solução nas próximas sema-
nas. O tribunal aprovou a me-
dida na última sessão de de-
zembro. Uma resolução ante-
rior, de 2010, dizia que o
"inquérito policial eleitoral
somente será instaurado me-
diante requisição do Ministé-
rio Público ou da Justiça Elei-
toral, salvo a hipótese de pri-
são em flagrante".
O novo texto não prevê
mais a autonomia do Ministé-
r io Público e diz que a PF
"exercerá a função de polícia
judiciária em matéria eleito-
ral, limitada às instruções e
requisições dos tribunais e
Juízes Eleitorais".
Assim, policiais e procura-
dores deverão pedir autoriza-
ção a um juiz eleitoral para
abrir inquéritos sobre com-
pra de votos, por exemplo, e
só podem agir de modo autô-
nomo em flagrantes.
TOFFOLI ARTICULOUAtualmente, delegados e
procuradores podem iniciar
investigações de crimes co-
muns. PF e Ministério Público
alegam que juízes eleitorais
estarão sobrecarregados du-
rante as eleições e que a nova
regra atrasará as investiga-
ções. O texto que muda as re-
gras é do ministro José Anto-
nio Dias Toffoli, que garante
que a medida vai dar mais
transparência às apurações e
evitar nulidades futuras. ( Fo-lhapress)
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
V iolênciae paz nasruas da
Ve n e z u e l a
Miguel Gutiérrez/EFE
Procurado pela polícia, o líder opositor vene-
zuelano Leopoldo López não se abalou com as
buscas realizadas em sua casa e na de seus
pais e instou seus apoiadores no Twitter a con-
tinuarem com as manifestações. Sumido des-
de quarta-feira passada, ele promete reapare-
cer amanhã, data em que convocou uma novo
protesto. Ontem, milhares de pessoas volta-
T urismoexplosivono Egito
Uma explosão atingiu um ônibus, ontem, na
cidade turística de Taba, no Egito, próximo da
fronteira com Israel, matando quatro pessoas -
três turistas sul-coreanos e o motorista. Auto-
ridades egípcias fecharam a passagem para Is-
rael após o ataque extremista, que também fe-
riu outras 13 pessoas.
Imagens da TV estatal mostraram a parte su-
perior do ônibus danificada e o veículo incen-
diado (à dir.).O governador da província do Sul do Sinai,
Khaled Fouda, havia informado mais cedo, em
entrevista à rede de TV estatal, que a explosão
foi provocada por uma bomba.
Segundo autoridades, o ônibus, que ia atra-
vessar a fronteira com Israel em direção à cida-
de de Eilat, vinha do Cairo, tinha visitado o mos-
teiro de Santa Catarina, no Sinai, e foi parado
em várias ocasiões, fato que pode ter sido apro-
veitado por alguém para colocar uma bomba.
O atentado foi reivindicado pelo grupo Ansar
Beit al Maqdis ("Seguidores da Casa de Jerusa-
lém"), que afirmou que continuará atacando
setores estratégicos da economia egípcia co-
mo gás e turismo.
A violência está danificando a indústria do
turismo do Egito, uma das mais importantes
fontes de renda do país, que luta para sair da
crise provocada pela instabilidade política.
Em comunicado, um porta-voz da presidên-
cia qualificou o atentado como "um desprezí-
vel ato de covardia contra turistas inocentes".
É o primeiro ataque destas características con-
tra estrangeiros na turística Península do Sinai
desde a cassação militar do governo do islami-
ta Mohammed Morsi em julho passado.
Morsi - O julgamento do presidente deposto
Mohammed Morsi por espionagem em prol de
atos terroristas foi adiado ontem depois que a
defesa se retirou da sala.
Os advogados se recusaram a continuar por-
que Morsi foi colocado dentro de uma redoma
de vidro à prova de som, o que lhe impede de in-
terromper o julgamento. A sessão foi transferi-
da para o próximo domingo. (Agências)
Reuters
ram a se reunir no leste de Caracas para protes-
tar contra o governo.
Autoridades acusam López de assassinato e
terrorismo em conexão com a violência em tor-
no de quatro dias de protestos esporádicos
contra o governo, que deixaram três mortos.
Os manifestantes prometeram permanecer
nas ruas até que o presidente da Venezuela, Ni-
colás Maduro, renuncie.
Cerca de 2 mil pessoas voltaram a se reunir
em Caracas, ontem, muitos usando bonés de
beisebol com as cores da bandeira venezuela-
na, cantando e soprando apitos (à esq.)."Para o país e os estudantes... a batalha está
nas ruas, mas sem violência", disse López no
Twitter na noite de sábado.
Enquanto isso, a polícia foi visitar a sua casa e
a casa de seu pai, buscando o líder opositor. Lo-
pez não estava em nenhuma das residências.
Testemunhas disseram que os vizinhos batiam
em panelas para protestar contra o que eles con-
sideram uma ordem de detenção arbitrária.
"Maduro, você é um covarde", escreveu o
opositor no Twitter, após a polícia deixar as ca-
sas. Ele ainda negou que vá sair do país.
A caça ao opositor foi acompanhada de mais
uma noite de protestos, nos quais pelo menos
23 pessoas ficaram feridas em mais um con-
fronto entre estudantes e as forças de seguran-
ça em Chacao, cidade ao lado de Caracas.
Os confrontos começaram quando os mani-
festantes tentaram fechar a autoestrada que li-
ga a cidade à capital. A ação foi reprimida por
agentes da Guarda Nacional Bolivariana.
Em resposta, parte dos estudantes entrou
em bairros de Chacao, fez barricadas e atacou
as sedes da magistratura e do Tribunal Supre-
mo de Justiça. O grupo ainda saqueou dois pos-
tos bancários dentro dos complexos judiciais.
A violência foi condenada pelo prefeito de
Chacao, o opositor Ramón Muchacho. "Não há
nenhum líder dos manifestantes que denuncie
a presença de infiltrados? Há uma terrível falta
de liderança e direção. É só anarquia. Isso é o
que queremos?", escreveu ele no Twitter
Racha - Por sua vez, o opositor e ex-candidato
presidencial Henrique Capriles condenou a vio-
lência e negou ter ligações com aqueles que
pretendem derrubar o governo.
"Nunca disse que as pessoas saíssem às ruas
para ver o que acontece... o protesto tem que
ter focos, objetivos", disse ele, que acusou o
governo de infiltrar pessoas nos protestos para
causar conflitos. (Agências)
Tempo de faxina na UcrâniaApós mais de dois meses de
ocupação, opositores do go-
verno do presidente ucrania-
no, Viktor Yanukovich, deixa-
ram ontem a sede da Prefeitu-
ra de Kiev, capital do país, co-
mo parte de um acordo que
prometeu anistia e a retirada
de acusações contra mais de
2 mil manifestantes.
A desocupação da prefeitu-
ra e outros órgãos públicos era
a principal exigência do gover-
no para libertar 234 oposito-
res - o que aconteceu na sexta-
feira passada - e retirar as acu-
sações contra os manifestan-
tes, que poderiam resultar em
até 15 anos de prisão.
Além da prefeitura (acim a),
ativistas desocuparam outros
quatro prédios públicos.
Os opositores também abri-
r a m o t r á f e g o n a r u a
Grushevski, em Kiev, cenário
de violentos distúrbios em
meados de janeiro passado.
As autoridades, por sua vez,
retiraram a tropa de choque
de um distrito violento da cida-
de, perto do estádio de futebol
Dynamo, onde ao menos três
manifestantes morreram em
janeiro passado durante con-
frontos com a polícia.
Apesar dos movimentos
conciliatórios dos dois lados,
os líderes da oposição procu-
raram manter a pressão sobre
Yanukovich, dizendo que vão
permanecer na Praça da Inde-
pendência de Kiev.
A tensão ainda fervilhava
em Kiev antes de uma sessão
parlamentar que ocorrerá
amanhã, quando Yanukovich
pode apresentar seu candida-
to a premiê - uma atitude que
vai mostrar até que ponto ele
está preparado para fazer
mais concessões à oposição.
Os protestos tiveram início
em novembro passado, quan-
do Yanukovich suspendeu ne-
gociações com a União Euro-
peia em favor de laços comer-
ciais com a Rússia. (Agências)
Sergey Dolzhenko/EPA/EFE
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
Vizinhos do Belas Artesaguardam novas sessões
Reabertura do cinema, junto com o novo Riviera, vai contribuir para valorização de toda a região
Kety Shapazian
Oentorno do Cine Be-
las Artes está em
polvorosa com o re-
torno do cinema,
programado para reabrir até o
fim do mês de maio, segundo a
Prefeitura de São Paulo e a Se-
cretaria da Cultura. Fechado há
três anos por problemas finan-
ceiros, o local vai ser reaberto
com apoio da Caixa Econômica
Federal e será rebatizado de Ci-
ne Caixa Belas Artes.
Paulo Braz dos Santos, dono
do Bar Belas Artes, do outro la-
do da Rua da Consolação, con-
ta que já tinha programado
uma reforma no estabeleci-
mento para o mesmo mês,
mas vai dar uma acelerada no
projeto, visando os frequenta-
dores do cinema que vão vol-
tar a circular na região.
"No dia em que anunciaram
a volta do Bela Artes, teve até
festa com cerca de 800 pes-
soas e o bar bombou. Imagine
quando o cinema estiver fun-
cionando de novo", diz o co-
merciante, entusiasmado.
Santos trabalha na região há
27 anos e passou por todos os
altos e baixos deste pedaço da
Consolação nas últimas déca-
das. "Eu trabalhava no Bar Cha-
mego, aqui do lado, e que já fe-
chou. Aliás, daquela época só fi-
camos eu e a pizzaria Micheluc-
cio. Fecharam o Mc Donald's, a
Esfiha Chic e a Baguete, que ti-
nha dois pontos, como restau-
rante e lanchonete, e fazia um
sucesso danado."
O Bar Belas Artes nasceu co-
mo padaria e pertencia aos
mesmos donos da Micheluc-
cio, conta Santos. "Há 18 anos,
a pizzaria viu o movimento
cair e decidiu dividir o espaço
deles, abrindo a padaria Belas
Artes. Em 1997, eu comprei a
padaria e transformei em bar,
mantendo o nome, que é tradi-
cional", lembra.
Saudoso do tempo em que
os clientes podiam parar em
cima da calçada na Consola-
ção, Santos diz que a abertura
da estação Paulista do metrô,
bem em frente ao bar, trouxe
um pouco da clientela de vol-
ta, mas o movimento não se
compara ao de antigamente.
"Nosso happy hour é forte,
temos karaokê. Sai muita por-
ção de frango à passarinho e
cerveja. Mas não tem mais ar-
tista, político, gente famosa cir-
culando por aqui. Quando eu
trabalhava no Chamego, o pes-
soal saía do Riviera e ia termi-
nar a noite no Chamego. O Chi-
co César adorava nossos salga-
dinhos. Até o José Genoíno sem-
pre passava por aqui", revela.
Quem frequentou a Miche-
luccio na década de 1980 per-
cebe que não sobrou muito da
fama que o endereço tinha na-
quela época. Para atrair a fre-
guesia, a Micheluccio vende
hoje até pastel e caldo de cana
aos passantes da Consolação.
Riviera – Já o Riviera reabriu
há apenas quatro meses, após
ter ficado cerca de sete anos
fechado. Um dos bares mais
famosos da capital paulista,
ele foi inaugurado em 1949 e
entre 1968 e o fim da década
de 1970 viveu seu auge.
No período da ditadura mili-
tar, que só acabaria em 1985,
as conversas nas mesas do
bar incluíam muitas "divaga-
ções sobre política, compa-
nheiros desaparecidos, ideias
para mudar o mundo", segun-
do o site do Riviera.
"Vinham aqui o Chico Buar-
que, a Elis Regina, toda a es-
querda militante dos anos
1970", conta o barman Vini-
cius Dias. Com um serviço
atencioso, cardápio assinado
por Alex Atala - um dos sócios
da casa - e um ambiente arqui-
tetonicamente muito bonito
(o bar fica dentro do edifício
Anchieta, de 1941), o endere-
ço tem tudo para virar um su-
cesso novamente.
Da porta do bar, na esquina
da Consolação com a Avenida
Paulista, vê-se o prédio do Be- estavam muito interessadas
na reabertura e conseguiram
abrir as portas da Caixa, que
vai patrocinar", afirma o tam-
bém diretor-executivo do MIS
(Museu da Imagem e Som).
Pelo acordo, tanto a Caixa co-
mo a Secretaria da Cultura te-
rão contrapartidas publicitá-
rias no Belas Artes - cuja facha-
da é tombada pelo patrimônio
histórico estadual.
Inaugurado em 1943 com o
nome de Cine Ritz, o local se
tornou um dos cinemas mais
tradicionais de São Paulo até
suas atividades serem encer-
radas no início de 2011. Desde
então, admiradores se mobili-
zam em prol de uma solução
para os custos de aluguel e o
retorno da projeção de filmes.
Em 2011, quase 100 mil pes-
soas se pronunciaram a favor
da causa. Cerca de 28 mil ade-
riram a abaixo-assinados ele-
trônicos e físicos pela reabertu-
ra do cinema. "Vamos voltar
com o mesmo astral, no mesmo
ambiente e fazendo um cinema
de arte bacana. A programação
continua a mesma. Vamos tra-
zer de volta o Belas Artes que
todo mundo sempre gostou",
diz Sturm, que negocia parce-
rias com os atuais donos do Ri-
viera, mas não quis adiantar
detalhes das conversas.
"Não há nada concreto ain-
da, mas o Riviera e o Belas Artes
sempre tiveram uma história
em comum. Queremos criar um
eixo cultural-gastronômico que
valorize a região."
Tina Cezaretti / Hype
Vinicius Dias, barman do novo Riviera: local era frequentado pela esquerda militante da década de 1970.
SSERVIÇOERVIÇOBar Belas Artes: Rua da
Consolação, 2390. De terça adomingo, o dia todo. Karaokê, nas
sextas e sábados, das 18h às 3h.Bar Riviera: Avenida Paulista, 2584.
De domingo a quarta, das 12h à0h, às quintas, das 12h à 01h,
sextas e sábados, das 12h às 2h.
Fotos: Tina Cezaretti / Hype
Acima, Paulo Braz dos Santos,dono do Bar Belas Artes: reforma
acelerada para aguardar omovimento do novo cinema. Ao
lado, fachada do cinema.
A programaçãocontinua a mesma.Vamos trazer devolta o Belas Artesque todo mundosempre gostou.ANDRÉ STURM, PR OGRAMADOR E
ADMINISTR ADOR DO CINEMA
las Artes do outro lado da rua.
Uma das opções para quem
precisa atravessar a via é a
Passagem Literária da Conso-
lação, ocupada pela Associa-
ção Via Libris de Livreiros há
sete anos. Para Cristina Pes-
soa, que trabalha no local, a
volta do Belas Artes "é bom pa-
ra a cidade, para nós da asso-
ciação, para a região, para
quem gosta de cinema. Todo
mundo sai ganhando".
Pa t r o cí n i o – Segundo André
Sturm, programador e admi-
nistrador do cinema, "a Prefei-
tura e a Secretaria da Cultura
O TIETÊ NA TELONA
Paulo Pampolin / Hype
O cineasta Roney Freitas: caminho de meditação sobre o Rio Tietê.
Lúcia Helena de Camargo
Não se pode navegar,
nadar e muito
menos beber sua
água. Incomodado com tais
proibições no Rio Tietê,
Roney Freitas decidiu fazer
algo para chamar a
atenção ao problema. E
rodou o documentário
"Memória de Rio",
apresentado no início do
mês no Festival de Cinema
de Tiradentes, em Minas.
Entre as cenas mais
poderosas do filme está
aquela na qual o
mergulhador entra no rio.
“José Leonídio Rosendo dos
Santos e sua equipe de
mergulho foram
importantíssimos para o
p ro j e t o”, lembra Roney. Os
planos debaixo d’água
foram gravados por ele. O
escuro é total. “É quase
ficção científica, mas é a
nossa realidade. Parece um
astronauta em pesquisa
em um planeta
alienígena”, compara.
A inspiração para
"Memória de Rio" veio de
diversas fontes. Duas
principalmente: o poema
Meditação sobre o Rio
Tietê, de Mário de Andrade,
e o impacto ao assistir à
peça BR-3, do Grupo Teatro
da Vertigem, montada em
um barco, ao longo do rio
Tietê. “Fi q u e i
impressionado com a força
e a vida daquele espaço à
noite. O contato próximo
me fez percebê-lo vivo e
forte, mesmo tão
m a l t r a t a d o”, conta.
Já a poesia do escritor
modernista serviu como
base estética. O trecho
“Estas águas / Do meu Tietê
são abjetas e barrentas, /
Dão febre, dão morte
decerto, e dão garças e
antíteses" está até no
cartaz. “Foi a síntese do que
eu queria trazer como
imagem. O filme seria um
poema audiovisual, uma
nova meditação sobre o
Tietê em São Paulo.”
Ele diz que a obra de
outro escritor, Manoel de
Barros, também
influenciou naquilo que
levou à tela. “Foi o conto de
Manoel de Barros que trata
com encanto sobre a
experiência dele com
desobjetos, objetos que
deixavam de ser o que
originalmente eram e
ganhavam novo olhar,
nova ação no mundo”. Isso
explica, segundo Roney, as
cenas noturnas, quando
seu filme mostra o Tietê
bonito, com águas que
refletem a paisagem, já
que a sujeira não é vista ou
sentida.
Roney relata que, quando
o documentário estava em
fase de produção, desejava
falar também de outros
rios. Mas limitou-se ao Tietê
por uma questão técnica.
De um aspecto, porém, não
abriu mão: o de mostrar “a
ênfase nos objetos como
corpos que conservam
experiências silenciadas.”
Para exprimir essa ideia,
mostra no filme bolas de
futebol boiando, sapatos,
garrafas e um cadáver de
cachorro. “Cada ruína é
uma história de vilarejo da
cidade, que se leva por
afluente até o Tietê,
receptor de todas as
ruínas.”
Águas verdadeiras –Tietê é
um nome composto por
palavras do idioma tupi.
Significa água verdadeira.
Para que as águas voltem a
ser verdadeiras e limpas, no
sentido de servirem à
população, é preciso, na
visão de Roney, cobrar a
despoluição, prometida por
diversos governantes, mas
jamais atingida.
Antes de rodar seu filme,
o diretor conversou com
diversas entidades, como a
SOS Mata Atlântica, para
entender as implicações
ambientais, e leu livros que
tratam da história do rio, os
usos feitos no passado,
como o clube Espéria, em
cujas margens paulistanos
praticavam esportes
aquáticos no início do
século 20.
“Em São Paulo temos
esse problema grave, de
desligamento da natureza,
nos dissociamos, e rios
passam a ser tratados como
canais artificiais, ou esgoto,
canalizados ou à margem
de rodovias. Quis fazer um
filme como oferenda de fé a
esse rio, e como caminho de
meditação sobre o
a s s u n t o”, conclui Roney.
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
I N V E S T I M E N TO SO investimento ficará entre R$ 85
a R$ 100 milhões para obras deinfraestrutura no local, como
construção de terminal e pátio.
André de Almeida
Antigo sonho dos mo-
radores e empresá-
rios da Baixada San-
tista, o Aeroporto Ci-
vil Metropolitano do Guarujá
está perto de ser concretiza-
do. Depois de o Governo Fede-
ral ter assinado a outorga do
equipamento – au toriza ndo
sua implantação –, a prefeitu-
ra da cidade já está em fase
avançada nos estudos sobre o
modelo pretendido de conces-
são à iniciativa privada. A ex-
pectativa é que a definição
saia dentro de três meses. O
aeroporto será construído em
uma área de 280 mil metros
quadrados da Base Aérea de
Santos, no distrito de Vicente
de Carvalho, no Guarujá.
Paralelamente, a adminis-
tração municipal do Guarujá
também já está desenvolven-
do os estudos ambientais (EIA-
Rima) necessários para a cons-
trução do equi-
pamento. "Es-
peramos obter
a licença am-
biental até o fi-
nal do ano pa-
ra, em seguida,
lançarmos o
processo licita-
tór io de con-
cessão junto ao
mercado. Sem-
pre quisemos a
p a r t i ci p a ç ã o
da in ic iat iva
privada no projeto do aeropor-
to, que poderá ser privatizado
ou mesmo operado por meio
de parceria público-privada
(PPP)", afirmou o diretor de De-
senvolvimento Aeroportuário
do Guarujá, Dário Lima.
De acordo com ele, o grupo
que vencer a concorrência te-
rá de investir de R$ 85 a R$ 100
milhões para obras de infraes-
trutura no local, que envolvem
a construção de um terminal e
do pátio de aeronaves, refor-
ma da pista de 1390 metros e a
modernização dos sistemas
de sinalização e de drenagem.
A estimativa da prefeitura do
Guarujá é que o equipamento
receba – i n i-
cialmente ape-
nas no período
d i u r n o – e m
torno de 20 vo-
os diários em
aeronaves de
médio porte, o
que correspon-
de a aproxima-
damente 500
mil passagei-
ros por ano.
" A r e g i ã o
a p r e s e n t a
uma grande demanda repri-
mida, já que as cidades da
Baixada Santista possuem,
juntas, aproximadamente
1,7 milhão de habitantes",
ressaltou Lima. O aeroporto,
segundo ele, terá caráter re-
gional e fará a ligação entre
Guarujá e cidades do interior
do estado de São Paulo, como
Campinas e Ribeirão Preto,
além de algumas capitais do
País. "Praticamente todas as
empresas aéreas brasileiras
com foco na aviação regional
já demonstraram interesse
em operar linhas no novo ae-
roporto", afirmou Lima, sem,
no entanto, nomeá-las.
A expectativa da prefeitura
do Guarujá é de que o equipa-
mento seja utilizado, em sua
maioria, por turistas e veranis-
tas que chegam para aprovei-
tar as praias da região, princi-
palmente na alta temporada.
Ainda há o público que precisa
se deslocar para as cidades
próximas para a realização de
negócios, conferências e ou-
tros eventos, além dos funcio-
nários do complexo industrial
da Baixada Santista e do Porto
de Santos. A região também
tem observado um incremen-
to das atividades relaciona-
das ao desenvolvimento do
pré-sal da Bacia de Santos.
OT I M I S M OAs entidades representati-
vas do comércio, da indústria
e do segmento de serviços do
Guarujá estão otimistas com a
implantação do aeroporto e,
consequentemente, com as
Fotos: Divulgação
Pitangueiras(acima), noGuarujá. Oaeropor to
ficará em umaárea de 280
mil m² da BaseAérea deSantos (à
esquerda eabaixo), nodistrito deVicente de
Carvalho, noGuarujá.
perspectivas de crescimento
para a cidade. Na opinião do
presidente da Associação Co-
mercial e Empresarial do Gua-
rujá (Aceg), Rogério Sachs, o
aumento esperado no número
de turistas beneficiará tanto o
comércio em geral, quanto os
restaurantes, hotéis e presta-
dores de serviços do municí-
pio. "Esse crescimento, no en-
tanto, deve ser acompanhado
de investimentos em infraes-
trutura na cidade", advertiu.
Para que os visitantes sejam
bem atendidos e retornem
posteriormente à região, um
dos maiores desafios, de acor-
do com o dirigente, será me-
lhorar a capacitação da mão
de obra dos trabalhadores que
atuam no comércio e no seg-
mento de serviços. Nesse sen-
tido, lembrou Sachs, a Aceg já
promove cursos de qualifica-
ção profissional e palestras
em parceria com o Sebrae, en-
tre outras iniciativas. Segun-
do a presidente do Guarujá
Convention & Visitors Bureau,
Maria Laudenir de Oliveira, ou-
tro desafio dos empreendedo-
res da cidade é fazer com que
os turistas visitem Guarujá fo-
ra da alta temporada.
"A facilidade de desloca-
mento proporcionada pelo ae-
roporto e pelo túnel submari-
no que ligará Guarujá a Santos
certamente ajudará a ficar-
mos menos dependente da
sazonalidade. O aeroporto,
quando pronto, impulsionará
o crescimento econômico da
cidade e será uma interessan-
te opção a Cumbica e Congo-
nhas", disse. "Da mesma for-
ma, seria importante termos
um centro de convenções no
município, já que esses even-
tos garantiriam uma movi-
mentação econômica no Gua-
rujá o ano todo", concluiu Ma-
ria Laudenir.
Túnel submarino começaa ser construído em julho
Edson Lopes Jr/Governo de SP-03/09/13
Outra obra que deve le-
var benefícios para o
Litoral é o túnel sub-
marino Santos-Guarujá (foto
do projeto ao lado). Assim
que estiver concluído, fará a
ligação entre o cais de Oute-
rinhos, no Macuco, em San-
tos, e o Linhão da Codesp, em
Vicente de Carvalho, no Gua-
rujá (perto do futuro aeropor-
to). As obras, orçadas em R$
1,89 bilhão, devem começar
em julho, com previsão de
entrega para 2018. O túnel
terá 762 metros de extensão
e será construído a 21 metros
de profundidade.
De acordo com projeção
feita pela Dersa (Desenvolvi-
mento Rodoviário S/A), o
tempo de travessia no túnel
para os automóveis será de
um minuto e 42 segundos, a
uma velocidade média de 60
quilômetros por hora. Atual-
mente, a ligação entre as
duas cidades é feita pela ro-
dovia Cônego Domenico
Rangoni (SP-055), com 43
quilômetros de extensão, e
pelas balsas das Travessias
Litorâneas da Dersa, que le-
vam em média 18 minutos e
atendem por volta de 20 mil
carros por dia. (AA)
Um aeroportopara o GuarujáCidade do Litoral Sul já tem autorização federalpara a implantação, agora o trabalho é voltadopara os processos de licença ambiental e licitação.
Sempre quisemosa participação dainiciativa privadano projeto doaeroporto.DÁRIO LIMA, D I R E TO R DE
DE S E N VO LV I M E N TO
AER OPORTUÁRIO DO GUA RU J Á .
Acisa comemora76 anos comquatro milassociados
AAssociação Comercial
e Industrial de Santo
André (Acisa) completou,
na quinta-feira, 76 anos de
atividades, com quatro mil
associados e uma série de
serviços. A entidade é hoje
a única associação comer-
cial na região do ABC que
emite a certificação digital,
contando com posto da
CertSign, inclusive com
atendimento in company.
Em suas instalações há
também um escritório re-
gional da Junta Comercial.
Por meio de um termo de
cooperação com a OAB, a
Acisa disponibiliza ainda em
sua sede a Câmara de Con-
ciliação, Mediação e Arbitra-
gem. Outros diferenciais
são o Núcleo da Mulher Em-
preendedora (NME), o Proje-
to Empreender e serviços de
cobrança (recuperação de
crédito), marcas e patentes,
certificado de origem para
exportação, SOS cheques e
documentos roubados, per-
didos ou extraviados.
Nova empresairá gerar
150 empregosem Sorocaba
Sorocaba terá, ainda no
pr imeiro t r imestre,
uma unidade da Compa-
nhia Brasileira de Alumínio
(CBA), que vai gerar aproxi-
madamente 150 novos em-
pregos. No início do mês,
em reunião com o prefeito
Antonio Carlos Pannunzio,
o diretor de minerações e
alumínio da Votorantim Me-
tais, Daryush Albuquerque
Khoshneviss, anunciou a
oficina de manutenção e fa-
bricação de peças para usi-
nagem e caldeiraria.
A nova empresa ocupará
uma área de 16 mil m², sen-
do 7,5 mil m² de área fabril,
na Zona Industrial da coda-
de. numa parceria com a so-
rocabana Tertecman, em-
presa do ramo de monta-
gem, manutenção indus-
trial e civil. Inicialmente, a
previsão é que gere 100 em-
pregos diretos e outros 50
indiretos. A CBAé a segunda
maior produtora brasileira,
com 475 mil toneladas/ano
de alumínio primário.
Serviço ajudaassociado a
localizarlicitação
Com a proximidade do
Carnaval, o número de
licitações públicas abertas
por Prefeituras para a orga-
nização da festa popular
aumentou. Somente em ja-
neiro foram mais de 40 mil
oportunidades. Elas bus-
cam trios elétricos, show pi-
rotécnicos e banda. Diante
disso, uma parceria entre a
Associação Comercial e
Empresarial (ACE) de Gua-
rulhos e a SG Licitações de-
senvolveu o "Solução em Li-
citações", serviço que dis-
ponibiliza informações de
pregões aos associados,
que acessam processos lici-
tatórios de Guarulhos e Alto
Tietê. Para este serviço, o
associado faz um investi-
mento de R$ 9,90.
O acesso ao serviço pode
ser feito pela página de con-
sultas ao Serviço Central de
Proteção ao Crédito (SCPC)
e mais informações podem
ser obtidas na Central de
Relacionamento pelo tele-
fone 2137-9333.
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
Os desafios denegociar com a China
Palestra realizada na Distrital Centro teve comoobjetivo auxiliar os empreendedores no caminhode encontrar e contratar fornecedores chineses.
André de Almeida
Ao longo de três décadas
sob condições econômi-
cas extremamente favo-
ráveis, a China criou um
sistema de produção integrado
sem precedentes em escala e
complexidade, tornando-se a se-
gunda maior economia do mundo,
além de maior mercado consumi-
dor do planeta. Atualmente, o país
asiático é o principal parceiro co-
mercial do Brasil, já que suas fábri-
cas oferecem produtos considera-
dos de qualidade a preços relati-
vamente baixos, mostrando-se al-
t a m e n t e c o m p e t i t i v o s . N o
entanto, apesar do enorme poten-
cial de negócios para as empresas
brasileiras, ainda há um desco-
nhecimento sobre as práticas co-
merciais chinesas.
Com o objetivo de auxiliar os in-
teressados a se planejarem e se
organizarem no processo de bus-
ca de fornecedores chineses –ob-
tendo resultados positivos –, a Dis-
trital Centro da Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP) pro-
moveu, na última quinta-feira, a
palestra "Importando da China –
Como buscar fornecedores de ma-
neira segura e produtiva". A pales-
trante foi Ling Wang, sócia da W!N
Education, Business Suport, em-
presa que presta serviços a inte-
ressados em fazer negócios com a
China e Taiwan.
DificuldadesSegundo Ling, negociar com a
China é uma tarefa muito mais di-
fícil do que negociar com outros
países da América Latina, Europa
e Estados Unidos, por exemplo.
Para começar, há a questão da dis-
tância que separa os dois países,
correspondente a cerca de 25 ho-
ras de viagem de avião. Também
existe a problemática do idioma,
já que o país asiático, além do
mandarim, conta com aproxima-
damente outros 100 dialetos.
"A China possui uma área terri-
torial maior que a do Brasil. Dessa
forma, saber de qual região do
país é o nosso interlocutor é de su-
ma importância. Essa medida evi-
tará deslocamentos desnecessá-
rios e ajudará a economizar tempo
e dinheiro", afirmou.
A maioria dos polos industriais
chineses estão localizados nas ci-
dades da costa leste do país, e cada
região possui sua própria vocação
empresarial. Em Beijing, por exem-
plo, concentram-se as indústrias
de alta tecnologia. No nordeste do
país, estão as indústrias mecâni-
cas e siderúrgicas, enquanto que
mais ao sul destacam-se as petro-
químicas e eletrônicas.
FornecedoresNo processo de busca de forne-
cedores na China, a sócia da W!N
aponta algumas etapas a serem
seguidas. Em primeiro lugar, é pre-
ciso definir o produto, com suas es-
pecificações técnicas, preço e vo-
lume. "O empresário deve ter em
mente o que ele realmente deseja
com a importação. Ele vai parar de
fabricar o produto? Trata-se de re-
dução de custo? Ou ele quer diver-
sificar sua atuação? Essa estraté-
gia tem que estar muito bem defi-
nida", explicou a executiva.
Em seguida, convém pesquisar
e localizar os potenciais fornece-
dores, aqueles que estão real-
mente aptos para exportar. Para
definir essa escolha, deve-se ava-
liar a empresa quanto à sua quali-
ficação e reputação, além dos pre-
ços e métodos de negociação a se-
rem utilizados. Finalizando, du-
rante a fase de visita técnica e
inspeção, vem o processo de ne-
gociação e compra, com o respec-
tivo monitoramento das opera-
ções. "Um intermediário ou em-
presa especializada pode ajudar
muito nessa tarefa, que não é na-
da fácil", aconselhou Ling.
MissãoO superintendente da Distrital
Centro, Luiz Alberto Pereira da Sil-
va, anunciou, no final do evento,
que a entidade – em parceria com
o Sebrae-SP e com a própria W!N –
está organizando uma missão co-
mercial que levará, em outubro,
cerca de 50 empresários para fa-
zer negócios na China. A ideia ini-
cial dos empreendedores é que a
viagem tenha duração de duas se-
manas e passe por três cidades:
Xangai, Guanzhou, onde haverá
uma visita à Canton Fair), e Hong
Kong, onde a programação inclui a
Houseware Fair.
Sxc.hu
Ling Wang (esquerda) durante a palestra"Importando da China – Como buscarfornecedores de maneira segura eprodutiva", na Distrital Centro. Acima JoséAlarico Rebouças e Luiz Alberto Pereira daSilva, ex e atual superintendente da distrital.
País é o principalparceiro comercial do Brasil
Desde 2012, a China é o principal
parceiro comercial do Brasil.
No ano passado, segundo
dados oficiais, as exportações do país
asiático somaram US$ 46 bilhões –
novo recorde histórico –, com alta de
10,8% sobre o ano anterior (US$ 41,22
bilhões). Os principais produtos
exportados foram: minério de cobre;
soja em grão; açúcar; couros e peles;
celulose e minério de ferro.
Quanto às importações, os negócios
realizados com a China no ano
passado somaram US$ 37,3 bilhões,
contra US$ 34,25 bilhões em 2012
(alta de 8%). Ao contrário dos
produtos exportados – básicos e
semimanufaturados –, o Brasil compra
principalmente produtos acabados do
país asiático. Entre eles estão os
compostos orgânicos e inorgânicos;
aparelhos transmissores e receptores;
circuitos impressos; bombas e
compressores; circuitos integrados;
tecidos; motores e geradores
laminados planos; e brinquedos. (AA)
Agendas da Associaçãoe das distritais
Amanhãn Workshop – Das
8h30 às 13h acontece
o workshop
"Negociações
Internacionais", com
Wagner Delarovera
Pinto, administrador
de empresas , com
MBA em Marketing e
Comércio Exterior, e
Sérgio Pereira, (sócio
da Ankon Educação
Executiva Internacio-
nal. A coordenação é
de José Cândido Sen-
na. Rua Boa Vista, 51,
9º andar
Quintan Centro – Às 17h30,
14ª reunião Ordinária
da Diretoria Executiva
e Conselho Diretor.
Rua Galvão Bueno, 83.
n Penha – Às 19h30,
13ª reunião Ordinária
da Diretoria
Executiva, Conselho
Diretor e Conselheiros
Natos e reunião do
Conselho da Mulher –
Diretrizes 2014.
Avenida Gabriela
Mistral, 199
Sextan Norte – Às 20h,
comemoração dos 62
Anos da Distrital
Norte, com a presença
do general de Exército
Adhemar da Costa
Machado Filho e
homenagem aos
conselheiros natos.
Espaço Cantareira, av.
Águas de São Pedro,
135, Jardim São Paulo.
Confirmações: 2973-
3708 ou
d n o r t e @ a c s p . c o m . b r.
As importaçõesrealizados com aChina, no anopassado, somaramUS$ 37,3 bilhões,
Paulo Pampolin/Hype
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Tem disco novo de Carlos Ca-
reqa na praça. Coisa meiga
nunca será. Careqa tem um pé no
absurdo. Há até quem ouse dizer
que sua música nem música é –
mas ela é música, sim senhor; mú-
sica para mexer com a gente, tra-
zendo-nos para o oco do seu turbi-
lhão criativo. Careqa é desestru-
turador por natureza.
Compositor e cantor, ele é um
eterno buscador de estranhezas
poéticas. Assim, escutamos as
suas músicas sem conseguir en-
quadrá-las em nenhuma catego-
ria da música popular, muito me-
nos em nenhuma vertente políti-
co-partidária-musical. Dir-se-ia,
com razão, que ele é um maluco
beleza redivivo.
Sua música é profana, meio cir-
cense, assim como seus versos e
suas ideias. Assim ele vai, sem
dogmas nem certezas absolu-
tas... Apenas vai. E nós o acompa-
nhamos, às vezes sem entender
direito o que diz o poeta Carlos, às
vezes sem sacar inteiramente a
concepção sonora das músicas do
compositor Careqa, mas sempre
instados por ele a remexer em pre-
ceitos que entendemos como
imutáveis desde que nos enten-
demos por gente.
O novo CD (belíssima capa) de
Carlos Careqa, pro-
duzido por ele, Mar-
c io Nigro e Mar io
Manga, é Palavrão –música infantil paraadultos ( B a rb e a ri a
Espiritual Discos).
Nele, treze composi-
ções suas, nas quais
o adulto submerge no universo in-
fantil, valendo-se da experiência
adquirida e do imaginário da
criança que mantém dentro de si.
Para tanto, ele não mede pala-
vras. Vale tudo, escatologia e ter-
mos chulos. O resultado é um sor-
riso grudado nos lábios e uma per-
manente tensão no ouvinte: “At é
onde irá esse absoluto desprendi-
mento do compositor, para ex-
pressar-se de uma forma que não
estamos acostumados a ouvir
num disco musical?”.
Pelos títulos, dá para sacar aonde
a coisa vai: Por Que a Vovó Tá Fria?,
Exame de Fezes (O exame é legal,
mas tenho medo/ De
segurar o potinho/ Vai
que ele escapa do
meu dedo/ E acabo me
sujando todinho), R apdo Peido, Eu e Reginal-do, O Menino e a Meni-na (A menina é dife-
rente do menino/ O
menino tem uma torneirinha/ E a
menina tem uma conchinha/ Que
bonitinha a conchinha da menina),
O Diamante Azul do Vovô (Vovô to-
mou o diamante azul/ Agora não po-
de ficar mais de pé/ Quando eu sen-
to no colo dele/ Ele diz que é o celu-
lar), “A Tia da Escola”, Meleca, den-
tre outros.
Para acompanhar o cantor tea-
tral que Careqa é, Manga e Nigro se
valem de arranjos em que predomi-
nam programações de bateria e
sampler, guitarras, baixo, teclados,
vocais, violão, bandolim, percus-
são, cavaquinho, cellos e violinos. O
repertório varia entre funk, rap, ro-
ck, marchinha, valsa e reggae, tudo
com a inventividade levada às últi-
mas consequências.
Careqa sente prazer no desfazi-
mento do já estruturado, em abalar
os aparentemente sólidos pilares
de sustentação da ordem vigente,
em buscar o caos na organização
secularmente estabelecida, ba-
gunçando conceitos, revendo cer-
tezas, ampliando visões, tratando o
errado como certo, o feio como be-
lo. Carlos Careqa cria para derrubar
sentidos preexistentes.
Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.
Das ruas para a Caixa CulturalObras de artistas que produzem nas ruas chegam à Caixa Cultural.
Assinam o francês Jef Aerosol e a dupla italiana Sten Lex. Praça da Sé, 111.Tel.: 3321-4400. Grátis. A partir de sábado (22).
Os voos da modeloOs planos ambiciosos da checa Karolina Kurkova
Elizabeth Lippman/NYT
Bob Morris, NYT
Uma multidão de 60 mil
pessoas lotava o Central
Park de Nova York
enquanto Karolina Kurkova,
modelo checa e ex-anjo da
Victoria's Secret, aguardava nos
bastidores da segunda edição do
Festival Global Citizens, show
estrelado que aconteceu em
setembro passado. Programada
para entrar depois de Alicia Keys
e sua "Girl on Fire", a bela
esperava na coxia, cantando a
plenos pulmões.
Depois que os aplausos
cessaram, lá foi ela,
deslumbrante em uma saia de
couro branca da Proenza
Schouler e sapato Manolo
Blahnik, o cabelo loiro se
agitando conforme se curvava
sobre o microfone para falar com
o entusiasmo de uma líder de
torcida e a confiança de um
p o l í t i c o.
"Olá cidadãos do mundo, o
mundo está sobre nossos
ombros!", gritou.
Depois de apresentar Janelle
Monáe (cantora, compositora,
bailarina americana), ela foi para
a tenda VIP com Archie Drury, seu
marido, e o filhinho de quatro
anos. Cumprimentou Russell
Simmons (produtor musical) e
Amy Sacco (proprietária da casa
noturna Bungalow 8,
frequentada por celebridades),
abraçou Gayle King (co-âncora
do CBS This Morning), brincou
com os fãs, roubando bonés e
posando para selfies. A seguir, se
viu ao lado de Ban Ki-moon,
Secretário Geral da ONU, com
quem faria uma sessão de fotos e o
cumprimentou como se fosse da
família. "Como você é alta!", ele
comentou. "E olha que nem estou
de salto", foi a resposta dela.
ALTOS VOOS
Talvez não pareça, mas sem
dúvida Karolina anda voando alto
ultimamente. Isso porque ela
quer ser mais que um rosto
bonito nas capas de incontáveis
revistas. Com uma carreira
incipiente na
TV e presença constante no
circuito beneficente, sua fama
vai além da passarela e tem tudo
para ser, como já disse Anna
Wintour (editora-chefe da
Vogue), a "próxima
supermodelo" e grande
celebridade. Em uma indústria
em que a data de validade é uma
constante implícita, Karolina, que
faz trinta anos
agora em
f e v e re i ro ,
parece ter
chegado para
ficar: já tem
uma estrela
na Calçada da Fama de
Hollywood, trabalhou em sitcoms
e reality shows, almoça com a
realeza, desfila na passarela e no
tapete vermelho e entrou para a
lista das "Mais Belas" da revista
People em 2004. Até aqueles que
não reconhecem a diferença
entre Prada e Pucci a reconhecem
do "Tonight Show With Jay Leno",
do NBC, onde é uma das
convidadas frequentes mais
animadas. "Jay sabe
que sou
engraçada.
mais alta da classe. Só não me
enchiam porque era engraçada,
ou seja, chamava a atenção, sim,
mas não exatamente pelas
melhores razões."
Isso mudou quando foi
descoberta depois que uma amiga
enviou fotos dela para uma
agência de modelos de Praga. De
lá, não demorou a ir
trabalhar em Milão,
onde Miuccia Prada lhe
deu um contrato com a
Miu Miu antes de
completar 16 anos. Para
melhorar as perspectivas da
carreira, Karolina se mudou para
Nova York em 1999 e, em 2001, se
tornou a modelo mais jovem a
aparecer na capa da Vogue e foi a
primeira de várias.
"Diferente" e
"instantaneamente
reconhecível" foram as
descrições de Anna Wintour para
ela em um documentário de
moda da A&E.
VALENTINO, VUITON...
A carreira de Karolina decolou
com participações em desfiles e
em campanhas publicitárias para
Valentino, Louis Vuitton, Chanel,
Versace e Christian Dior. Mario
Testino (badalado fotógrafo
peruano, radicado em Londres), a
descreveu como a modelo que
"cabe em qualquer momento". Já
o designer Marc Jacobs comentou
seu "olhar angelical com um lado
obscuro". Nos primeiros anos
como modelo profissional,
acabou fazendo 52 capas e foi
considerada a Top do Ano no
VH1/Vogue Fashion Awards 2002.
Há, porém, algo mais que a
difere das outras modelos: além
da altura, do nariz aquilino e das
credenciais perfeitas, Karolina
mostrou que possui carisma e
uma personalidade vibrante e
brincalhona que desarma
qualquer um. E topa qualquer
coisa.
Não demorou a conquistar
papéis em "Chuck" e "30 Rock",
do NBC, "Person of Interest" do
CBS e no filme de ação de 2009
"G.I. Joe: A Origem de Cobra". No
ano passado também estrelou
"The Face", o reality show do
Oxygen sobre modelos, mas saiu
depois de uma temporada.
Além da TV, ela agora é
frequentadora assídua do
circuito beneficente, não só para
chamar a atenção no tapete
vermelho, mas como
apresentadora e membro de
várias listas de comitês, incluindo
a Fundação Novak Djokovic, New
Yorkers for Children e o Fundo
Semper Fi.
Cada decisão é bem pensada e
muitas reuniões são feitas em um
momento crucial da carreira, que
exige investimento e busca.
"As modelos têm de ser mais
ativas hoje em dia", afirma Scott
Lipps, fundador da One
Management, que cuida da
carreira da moça. E observou que
Karolina começou a se dedicar
mais às redes sociais há cerca de
um ano, o que fez com que o
número de seguidores de seu
Instagram pulasse de quinze mil
para 168 mil. "Karolina é uma
verdadeira mulher de negócios
que sabe que tem que investir na
cultura pop."
MULHER DE NEGÓCIOS
Seu marido, Drury, tem 42 anos
e é um ex-fuzileiro com jeitão de
Tom Cruise e interesse
semelhante na Cientologia. Ele
auxilia na estratégia, ao lado da
agência de publicidade da
mulher, a Rogers & Cowan. "O
mais importante é fazer de tudo
para garantir a permanência no
poder", ensina Rod Aissa,
executivo do Oxygen que está
produzindo a segunda temporada
do "The Face". Terron Schaefer,
executivo da Saks Fifth Avenue,
que participa de "Fashion Star", do
NBC, concorda. "Karolina quer
subir mais; é por isso que está em
todo lugar", constatou.
Em todo lugar é uma descrição
sutil: no ano passado, quando Jay
Z precisou de uma hostess para a
festa que deu depois do evento
beneficente do Carnegie Hall,
pediu ajuda a Karolina. Quando
precisaram de alguém para se
sentar ao lado do príncipe Harry
no evento beneficente de polo
que ele organizou em
Connecticut, em maio, lá estava
ela, distribuindo beijos e
conversando com todos. Na
semana seguinte, de novo, ela foi
vista entre as atrizes de Cannes,
no tapete vermelho, como
"amiga" da fabricante de relógios
suíça WC Schaffhausen. Em
setembro, no Aberto de Tênis dos
EUA, ela passou pelo salão VIP da
Moët & Chandon antes de se
sentar ao lado da supermodelo
Kate Upton no camarote de
Djokovic. Logo depois, teve
presença maciça durante a
Semana da Moda de Nova York,
desfilando para a Michael Kors e
posando com Jim Carrey na after-
party da Marchesa.
Depois de apresentar o show
Global Citizens no Central Park,
ela e a família foram para a China,
para participar de reuniões e
comparecer a um evento da
Dubai Cares, patrocinado pela
Vogue italiana.
Ela sabe que precisa manter o
ritmo alucinado. "Ainda não
chegou ao ponto de ser
reconhecida na rua", diz Albert
Watson, fotógrafo de capa da
Vogue e Rolling Stone, "mas é
uma modelo muito melhor do que
Kate Moss jamais foi. Às vezes a
notoriedade é o que basta para
alguém se tornar conhecido."
Sem um histórico de
escândalos nem atitude de diva,
Karolina, que hoje vive em Miami,
terá de confiar no seu charme e
continuar aceitando o maior
número possível de convites e
mesmo que a diferença de fuso
horário seja intolerável,
principalmente para o filhinho
pequeno, ela não reclama.
"Você tem de continuar
marcando presença porque só
fazer editorial de fotos não
basta", entrega ela.
Sempre quero
que o público se
divirta."
É óbvio que não é só ele
que sabe disso. Como Karolina
mesmo diz: "Eu sou aquela
garota que sempre é convidada
para fazer coisas".
O caminho para o posto de
supermodelo começou em Decin,
pequena cidade da República
Checa, onde seu pai era jogador
de basquete e sua mãe, bancária.
Ela se dedicou com afinco aos
estudos, principalmente ao inglês,
sabendo que o idioma a ajudaria a
sair da cidade. "Eu era dentuça e a
Aquiles Rique Reis
CDDesarrumando a ordem
K a ro l i n aKurkova, a
caminmho dacelebridade:com agendarecheada de
c o m p ro m i s s o s ,dosa beleza,bom humor. E
ambição.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
.C..INEMA
Bafta: Gravidadeé o melhor filme.
Gravidade, de Alfonso
Cuarón, venceu o Bafta,
maior premiação do
cinema britânico. Levou
como melhor filme
produzido no Reino
Unido, diretor, trilha
original, fotografia, som
e efeitos visuais. 12 Anosde Escravidão, de Steve
McQueen, ganhou
prêmio de melhor filme
e melhor ator para
Chiwetel Ejiofor. David
O.Russel, diretor de
Tr a p a ç a , cravou melhor
roteiro original para a
tragicomédia. E Jennifer
Lawrence, melhor atriz
coadjuvante.
Cate Blanchett
venceu como melhor
atriz em Blue Jasmine, de
Woody Allen. A GrandeBeleza, de Paolo
Sorrentino, levou
prêmio de melhor filme
e s t r a n g e i ro.
.C..IÊNCIA
Um Robocop paraas ruas de Miami
Mede 1,83 m de
altura, os movimentos
dos braços e das mãos
lembram os de
humanóides da ficção
científica, como
"Robocop", e sua
imagem impõe
respeito. Esse é o
protótipo desenhado
por pesquisadores e
estudantes da
Universidade
Internaciobnal da
Flórida, disposto a
patrulhar as ruas de
Miami. O "Telebot" foi
apresentado na
semana passada. Seus
criadores acreditam
que a ideia "será de
grande ajuda para a
comunidade e para a
polícia". (EFE)
.E..STUDO
Conversa francacom os bebês
Falar diretamente com
os bebês ajuda o
desenvolvimento precoce
do cérebro dos mesmos,
mostra estudo
apresentado na reunião
anual da Associação
Americana para o
Avanço da Ciência, em
Chicago. Segundo a
psicóloga Anne Fernald, da
Universidade de Stanford,
crianças estimuladas têm
maior vocabulário e são
capazes de processar
melhor o idioma. Anne
sustenta que falar
diretamente com os bebês
os ajudam a identificar as
regras e ritmos da
linguagem, pilar para que
comecem a entender
como funciona o
mundo. (EFE)
.T..ECNOLOGIA
3D para varejoe consumidores
A partir de março,
lojistas e usuários contarão
com uma nova opção de e-
commerce: o I Love Mall,
uma plataforma de
comércio eletrônico em
3D. A ideia é propiciar aos
visitantes a experiência
virtual de estar passeando
em um shopping de
verdade. A entrada e
recepção do shopping, os
corredores e as fachadas
da loja usam a tecnologia
de três dimensões para
isso. "A experiência 3D dá
uma sensação lúdica aos
consumidores, e também
dá mais relevância às
marcas", explica Antônio
Mesquita, sócio e diretor
de operações. O sistema
tem capacidade para
hospedar 720 lojas.
Marilyn, Lady Gaga e oChapeleiro Maluco, em círculos.
O artista Ben Heine fez uma série de retratos usando
milhares de círculos. Integram seu projeto Digital Circlism.
w w w. b e n h e i n e . c o m /
.A..BASTECIMENTO
Cantareira: situação crítica.A
chuva que atingiu São
Paulo nos últimos dias
ainda não alterou a si-
tuação do sistema Cantareira,
responsável pelo abasteci-
mento de 9,8 milhões de pes-
soas na região metropolitana.
De acordo com a Sabesp
(companhia estadua l de
abastecimento), o volume de
água armazenado nas repre-
sas é de 18,5% da sua capaci-
dade. Níveis abaixo dos 20%
configuram situação extre-
ma. Na segunda-feira passa-
da (10), o sistema operava
com 19,6% e, apesar da chu-
va, o índice tem caído todos
os dias. Antigamente, volu-
mes abaixo dessa marca nem
contavam na medição, por
serem considerados uma es-
pécie de reserva do sistema.
Para aliviar a situação dos re-
servatórios, as chuvas preci-
sam atingir as represas que fi-
cam na divisa entre São Paulo
e Minas Gerais.
A companhia atribui a situa-
ção crítica das represas aos ní-
veis de chuva e de calor.
Janeiro foi o mês mais quen-
te desde o início dos registros,
e teve menos de um terço da
média de chuvas. Mesmo
com as chuvas que devem co-
meçar a se intensificar no fim
de fevereiro e atingir maior
volume em março, os reser-
vatórios do sistema Cantarei-
ra provavelmente estarãor
em situação
c r í t i c a e m
a b r i l , q u e
anuncia o co-
meço do pe-
r íodo de se-
ca. Segundo
a previsão, os
r e s e r v a t ó-
r i os devem
estar na tem-
porada de se-
ca operando
c o m e n t r e
3 5 % e 4 0 %
de sua capacidade.
A Sabesp e o governo esta-
dual têm monitorado os re-
sultados do programa de
economia lançado neste
mês, que prevê desconto em
troca da redução de 20% no
consumo de água. A adesão
tem sido considerada "satis-
fatória", embora seja cedo
para mensurar os impactos
no sistema de abastecimen-
to. (Folhapress)
CARNAVAL EM VENEZA- Já no século XVI, a nobreza, fantasiada,
saia às ruas e se misturava com o povo. A tradição continua, nos
canais: as festas começaram no sábado passado e vão até 4 de março.
s
A previsão de fim do mundo não se
confirmou em 2012. E a performance de
Javier Jabalera e Mon Castel foi preservada.
Uma homenagem ao futuro Apocalipse.
http://javierjabalera.com/?p=1461
BarbadasO fotógrafo Pierce
Thiot mostra
em seu blog divertidas
imagens de sua
própria barba enfeitada
com "ingredientes"
c a s e i ro s .
h t t p : / / w i l l i t b e a r d . t u m b l r. c o m /
18,5% da capacidade: é preciso chover mais.
Luis Moura
And
rea
Mer
ola/
Efe/
Epa
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ESPORTES - 13
14 -.ESPORTES DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 15
CAIXA 1O seu consultor financeiro
Aplicar no exterior dá,mas seja esperto.
Apesar do bom desempenho no passado,as aplicações vinculadas a ações de empresasestrangeiras ainda exigem análise de cenário
e de riscos. Não olhe pelo retrovisor.
Rejane Tamoto
Se o desempenho da
bolsa brasileira foi
ruim no ano passado –
e sem direito a um rali
–, no mercado de ações dos Es-
tados Unidos ocorreu o oposto
por causa da perspectiva de
retomada da economia norte-
americana. O investidor que
aplicou uma parte de seus re-
cursos em papéis de empre-
sas de países desenvolvidos
ganhou não só com a valoriza-
ção deles, mas também com a
variação do dólar, que subiu
15,5% em 2013. Para se ter
uma ideia, o índice mais usado
para medir o desempenho do
mercado acionário norte-
americano, o S&P 500 – f o rm a -
do por 500 ações de empresas
americanas escolhidas por
valor de mercado, liquidez e
relevância em determinado
setor – subiu 29,6% em 2013.
O Ibovespa –que reúne papéis
de empresas mais negociadas
e com maior valor de mercado
– fechou o ano passado com
prejuízo de 15,5%.
Neste começo de ano, a bol-
sa brasileira continua na lan-
terna, com queda de 7,17% no
ano (até quinta-feira). Já o ín-
dice S&P 500 caiu 1% no mes-
mo período. "Não dá para se
basear só no histórico de ren-
tabilidade. Não apenas em
2013 como em 2012 o merca-
do de ações no exterior, princi-
palmente nos Estados Unidos
e na Europa, ofereceram um
desempenho excepcional. Foi
algo bom, mas não sabemos
se isso vai ocorrer de novo nes-
te ano. Vai depender das bol-
sas e se elas já atingiram ou
não os recordes de alta no ano
passado. Quem entra em um
investimento no pico geral-
mente tem chance menor de
ganhar. Outra questão para se
pensar é se o dólar vai conti-
nuar subindo depois do pata-
mar de R$ 2,4 (comercial)", diz
Bolivar Godinho, professor de
finanças da Unifesp (Universi-
dade Federal de São Paulo).
Cuidado com o retrovisor
Por isso, quem pensa em in-
vestir em ações de empresas
internacionais deve evitar
olhar pelo retrovisor. Afinal, a
primeira coisa que o investi-
dor deve saber é que o retorno
passado não define o retorno
futuro. Segundo Godinho, es-
sas questões são difíceis de
responder e, por isso, uma
aplicação financeira no exte-
rior deve ser considerada ape-
nas para a diversificação, com
a alocação dependendo do
perfil do investidor e de seu
apetite ao risco.
Gabriel Porzecanski, diretor
de private banking do banco
HSBC, diz que há uma deman-
da pelo investimento no exte-
rior. "Para diferentes perfis te-
mos recomendado a alocação
de 10% a 30% em fundos inter-
nacionais", diz. A institui-
ção lançou em maio e em
junho de 2013 dois fundos
internacionais, com ações
e ativos de renda fixa não
só de países desenvolvi-
dos, mas também de mer-
Multimercadopara a altarenda
Para o investidor que
não é qualificado
(com R$ 300 mil ou mais
em aplicações) e muito
menos superqualificado
(com mais de R$ 1
milhão) - esse é o jargão
do mercado -, as opções
para ter parte da
poupança no exterior são
limitadas aos fundos
multimercados. Esses
veículos podem aplicar,
pela legislação, até 20%
da carteira em ativos
internacionais. Aquiles
Mosca, estrategista de
pessoa física e
superintendente
executivo comercial da
Santander Asset
Management, diz que em
setembro lançou um
fundo voltado para os
clientes de alta renda e de
perfil moderado e
agressivo. A aplicação
mínima é de R$ 10 mil,
com taxa de
administração de 2% ao
ano. "Esse fundo tem
ações globais, de bolsas
europeia, norte-
americana e japonesa. A
possibilidade de retorno
vem do comportamento
dos papéis e também da
valorização da moeda
sobre o real. A captação
foi boa, de R$ 42,5
milhões desde janeiro até
a última sexta-feira". Ele
diz que orienta os clientes
a permanecerem na
aplicação em um prazo
acima de 12 meses.
Mosca afirma que esse
tipo de fundo poderia ter
um melhor desempenho
caso a regra que limita o
investimento no exterior
em 20% fosse ampliada.
"No Chile e no México o
investidor de varejo
(pessoa física) pode ter
até 100% de suas
aplicações no exterior",
diz. Para ele, o limite aqui
pode influenciar a
rentabilidade quando as
alternativas em rendas
fixa e variável no Brasil
não tiverem um bom
desempenho (lembrando
que 80% das aplicações
do fundo estão em ativos
brasileiros). Segundo
balanço da Anbima
(Associação Brasileira
das Entidades dos
Mercados Financeiro e de
Capitais), a maioria dos
fundos multimercados
teve rentabilidade
positiva em 2013. O
retorno variou de 0,38% a
10,19% no ano passado.
Teve queda de 7,29% em
2013 o multimercado do
tipo Trading – que tem
estratégia de curto prazo
e possibilidade de
alavancagem. (RT)
cados emergentes. Os produ-
tos são voltados apenas ao
cliente private banking, ou se-
ja, que tem no banco aplica-
ções acima de R$ 5 milhões. A
aplicação mínima inicial nos
fundos é de R$ 1 milhão. "Hou-
ve interesse crescente pelos
fundos, inclusive de clientes
de perfil conservador. Desde a
abertura, ambos captaram
US$ 100 milhões", afirma. Ele
diz que os produtos são fundos
de fundos, ou seja, têm um
gestor aqui, mas no exterior a
seleção é feita por gestores de
fundos de diferentes países.
"A própria diversificação geo-
gráfica, de diferentes moe-
das, e de empresas reduz o ris-
co. A volatilidade é maior e,
por isso, o potencial de retorno
é maior no longo prazo".
Atenção para o seu perfil
Além de uma avaliação rea-
lista de cenário, é preciso que
o investidor avalie o seu perfil
na hora de escolher dentre
uma série de formas de inves-
tir em empresas estrangeiras.
Desde o ano passado, os ban-
cos têm lançado fundos de in-
vestimento com ativos do ex-
terior com diferentes perfis de
carteira. Há produtos com tí-
quete de entrada mínimo de
R$ 10 mil e outros que exigem
o aporte inicial de R$ 1 milhão.
Ou seja, há opções para inves-
tidores que, segundo a Comis-
são de Valores Mobiliários
(CVM), se enquadram na faixa
dos qualificados (com até R$
300 mil disponíveis para in-
vestir) e para os superqualifi-
cados (aquele que tem mais
de R$ 1 milhão).
Como a autorização para in-
vestir depende do valor que a
pessoa física têm para aplicar,
é preciso ainda ter cuidado.
"Quando o produto é para o su-
perqualificado, não há neces-
sidade de prospecto (docu-
mento que traz informações e
detalhes de um fundo). Quan-
to maior o volume para inves-
tir, menos proteção o investi-
dor tem", explica Godinho.
Sérgio Bini, gerente nacio-
nal de investidores corporati-
vos da Caixa, diz que o banco
oferece produtos para investi-
dores qualificados, com apli-
cação inicial de R$ 10 mil, vol-
tado para os clientes de alta
renda do banco. É um fundo
que tem na carteira BDRs
(Brazi l ian Depositary Re-
ceipts), que são certificados
de ações emitidas por compa-
nhias abertas, com sede no
exterior, e emitidos por insti-
tuição depositária no Brasil.
"O fundo torna esse investi-
mento mais acessível ao in-
vestidor qualificado, já que
quem quer comprar BDR dire-
tamente deve ser superquali-
ficado (com mais de R$ 1 mi-
lhão para investir). O fundo
tem taxa de 1,5% ao ano e tem
BDRs só de empresas norte-
americanas, com maior con-
centração nos setores de con-
sumo, financeiro e empresas
industriais", diz. Segundo Bi-
ni, o fundo foi aberto em junho
e já captou R$ 20 milhões. A
forma de tributação é a
mesma de um fundo
de ações, de 15%
sobre os ren-
d i m e n-
t o s .
"O produto tem a lógica de di-
versificar em dois fatores de
risco, a economia americana e
a taxa de câmbio. Apesar do
cenário ter sido positivo nos
Estados Unidos em 2013 acre-
ditamos que ainda há possibi-
lidade de ganhos, mas sempre
recomendamos ao investidor
que tenha um horizonte de
longo prazo. Para quem tem
70% em renda fixa e 30% em
renda variável faz sentido alo-
car 10% em um produto com
ativos do exterior", diz.
Caminhos para o exterior
O investimento em ações do
exterior, por meio de fundos,
pode oferecer a facilidade de
concentrar as operações aqui.
Hoje, o brasileiro que quer in-
vestir em ações no exterior di-
retamente tem de escolher
uma corretora fora do País.
Esta opção pode ser
mais trabalhosa e
ex i g i r á t a m-
b é m c o-
n h e c i-
mento do investidor, que rece-
berá informações em outro
idioma e terá de fazer a opera-
ção de câmbio. Para Tito Gus-
mão, analista da XP Investi-
mentos, quem investe direta-
mente em uma corretora ame-
ricana tem à disposição vários
produtos, como ações de seto-
res que nem existem no Brasil,
como o de tecnologia, fundos
e títulos públicos. "A aplicação
mínima depende de cada cor-
retora internacional e pode
variar de US$ 10 mil a US$ 100
mil", afirma.
Ele diz que o investidor deve
analisar bem o próprio perfil
para fazer as alocações. "O
conservador vai entrar com
mais capital em renda fixa e
preferir produtos de menor
volatilidade. O arrojado terá
um horizonte de longo prazo e
poderá diversificar mais, in-
clusive com ETFs (Exchange
Traded Funds, os fundos de ín-
dices de ações) que replicam a
mov imentação do S&P" ,
exemplifica Gusmão. O analis-
ta diz que tudo vai depender
do perfil mesmo. Quem opta
por investir diretamente em
ações no exterior procura
mais autonomia para mudar
posições. Já quem não tem es-
se conhecimento de mercado
(e nem tempo para acompa-
nhá-lo) pode optar por fundos,
nos quais um gestor faz esse
trabalho de seleção de ativos.
29,6por cento foi avalorização doíndice norte-
americano S&P 500em 2013. No Brasil,
o Ibovespa caiu15,5% no mesmo
p e r í o d o.
10mil reais é o valor deaplicação mínimo
para entrar emfundos de
investimentos quetêm ações de
empresase s t ra n g e i ra s
16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
O Client Book, sucesso nos EUA, é uma ferramenta digital que compiladados de cada cliente, captados tanto no site quanto nos pontos de venda.
Descubrao desejo doseu clienteCompilar preferências pode garantir fidelidade
Rejane Aguiar
Armado com o acesso
cada vez mais fácil e
rápido a informações
de produtos e servi-
ços (sobretudo por causa dos
smartphones), o consumidor
hoje sabe muito bem o que
quer comprar. Especialistas e
grandes varejistas já percebe-
ram que de nada adianta usar
a velha estratégia de “empur-
rar ” mercadorias para os
clientes. A corrida, agora, é
para encontrar maneiras de
saber antecipadamente o que
as pessoas desejam.
O Big Data, conjunto desco-
munal de cruzamentos de in-
formações que pode dar parâ-
metros para a tomada de deci-
sões, é uma ferramenta pode-
rosa, sem dúvida. Mas o varejo
também pode captar e cruzar
dados de maneira bem mais
prosaica: apostando no aten-
dimento dentro do ponto de
venda para descobrir caracte-
rísticas específicas da cliente-
la que possam se reverter em
vendas. Assim, depois de
atrair o cliente com uma vitri-
ne bem montada, como o Diá-rio do Comércio mostrou na úl-
tima sexta-feira, dentro da lo-
ja o varejista tem como man-
ter aquele consumidor em seu
espaço – e, mais importante,
pode oferecer o que ele de fato
quer comprar, deixá-lo feliz e
convencê-lo a voltar.
No último Big Show, maior
evento mundial de varejo, um
dos cases de sucesso mais co-
mentados foi o da grife de rou-
pas e acessórios femininos To-
ry Burch. O que chamou a
atenção dos especialistas foi o
Client Book. Trata-se de uma
ferramenta digital que compi-
la dados de cada cliente, cap-
tados tanto no site quanto nos
pontos de venda. A marca reú-
ne, nessa plataforma, infor-
mações como data de aniver-
sário, histórico de compras
nos dois anos anteriores (com
fotos dos produtos compra-
dos) e itens colocados pela
própria cliente em uma lista de
desejos encontrada no site. O
Client Book fica disponível pa-
ra os vendedores em todas as
lojas da rede. Com dez anos de
história, a Tory Burch nasceu
em Nova York e hoje tem 100
lojas pelo mundo (inclusive no
Brasil, em São Paulo, no Rio de
Janeiro e em Curitiba).
A ideia é bem simples, re-
mete à antiga caderneta de
anotações. Mas o resultado
em termos de fidelidade de
clientes é surpreendente.
Imagine um marido aflito por
ter de dar um presente de ani-
versário para a esposa sem ter
a menor noção do que com-
prar. Ele vê a marca Tory Burch
em um sapato da mulher e re-
solve ir até uma das lojas físi-
cas. Apresenta seu problema
a um vendedor, que pergunta:
“Qual é o nome da sua espo-
sa? ” Diante da informação, o
vendedor saca o Client Book e,
analisando o conteúdo refe-
rente à esposa, oferece ao ma-
rido uma seleção de produtos
de que ela provavelmente vai
gostar. Ele escolhe uma peça e
faz sucesso com o presente –
afinal, a Tory Burch conseguiu
descobrir o que a mulher que-
ria ganhar. Será que esse con-
sumidor vai se arriscar a, da
próxima vez, comprar o pre-
sente em outro lugar? É possí-
vel, mas improvável. A própria
presenteada vai se sentir cada
vez mais ligada à marca. E é
esse, no final, o objetivo da To-
ry Burch: criar uma relação ge-
nuína entre a marca e a consu-
midora, usando bem as infor-
mações de que dispõe.
Reproduzir esse modelo no
varejo brasileiro requer inves-
timento e esforço, mas é pos-
sível. E já há redes de lojas com
experiências baseadas na ob-
servação do comportamento
Tina Cezaretti/Hype
Rede TVZ, de moda feminina e acessórios, investe no treinamento das vendedoras. Elas devem indicar produtos adequados para as clientes.
dos consumidores. A TVZ, re-
de de roupas e acessórios fe-
mininos, com 30 unidades pe-
lo Brasil, aposta no treinamen-
to permanente das vendedo-
ras. “Conhecer bem o produto
é fundamental para as vende-
doras descobrirem para que
tipo de consumidora é mais
adequado. Por isso, levamos
as equipes de vendas para vi-
sitar a fábrica pelo menos
duas vezes na temporada de
inverno e três vezes na de ve-
r ão”, conta a gerente de Mar-
keting, Adriana Lopes.
A marca tem uma experiên-
cia parecida com a da Tory Bur-
ch, com relatórios sobre o his-
tórico de compras das clientes
disponíveis nas lojas. Além
disso, as vendedoras entram
em contato com suas clientes
por sms para avisar sobre
eventos de lançamento de co-
leções e liquidações. São ma-
neiras, no varejo moderno, de
agradar o cliente oferecendo o
que ele quer sem adotar uma
postura invasiva – que pode
destruir uma fidelidade con-
quistada com muito trabalho.
Assim como a grife Tory Burch, a TVZ registra histórico de compras.
Ponto de venda que contahistórias e cativa o consumidor
A tendência vem do exterior: varejo precisa fazer a loja física emocionar clientes.
Ofuturo frio do
domínio da
tecnologia no varejo
que se imaginava
para esta década deu lugar a
exigências do consumidor
traduzidas em palavras como
experiência, paixão,
fidelidade, patriotismo,
otimismo. Um dos caminhos
para agradar esse cliente
interessado em conceitos tão
humanos é investir na
ambientação do ponto de
venda, observa o sócio-diretor
da Falzoni Alves Lima Design,
Manoel Alves de Lima, que
acompanhou apresentações
no Big Show da NRF e visitou
lojas que são cases de sucesso
de design. “Quando se fala nos
espaços das lojas físicas, a
chave do sucesso é o
'storytelling'. As marcas
precisam contar histórias para
seus clientes por meio da
arquitetura e da ambientação.
Mas devem ser histórias
verdadeiras e relevantes,
capazes de emocionar e
aconchegar o consumidor ao
mesmo tempo em que
reforçam a marca”, destaca
Lima, que, no Brasil,
desenvolveu um projeto de
lojas “vintage”para a Casa
B a u d u c c o.
Um bom exemplo da ideia
de experiência é conceito de
corner que o estilista Marc
Jacobs desenvolveu para sua
coleção de maquiagem na
rede francesa de cosméticos
Sephora. No centro do espaço,
uma ilha de produção com
penteadeiras, luzes, espelhos
e cadeiras confortáveis
convida a cliente a testar os
produtos com calma e encarar
uma transformação no visual.
Em volta ficam as prateleiras
com todas as opções da
marca, ao alcance da
consumidora. Na maior
Macy’s de Nova York, que
passa por uma reforma orçada
em US$ 400 milhões, os
consumidores poderão
escolher o fundo dos
provadores entre opções de
vídeos relaxantes de temas
marítimos. A Shinola,
tradicional fabricante norte-
americana de bicicletas que
quase faliu por causa da
concorrência dos asiáticos,
encontrou na ambientação
das lojas físicas e no apelo ao
patriotismo do “Made in
America” a saída para
sobreviver. Em uma loja muito
bem desenhada, a marca
agora oferece, além de
bicicletas, artigos em couro e
relógios. A estratégia
conquistou a fidelidade dos
clientes e garantiu o
faturamento. (RA)
Divulgação
Loja da Casa Bauducco tem um bom exemplo de ambientação que conta a história real da marca
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
Quase 1 milhão de turistas, entre estrangeiros e brasileiros,estarão percorrendo o País, viajando a cidades dos jogos.
Os negóciosentram em campo
A Copa do Mundo tem início no dia 12 de junho,mas para empresas (de vários setores) a competição jácomeçou. É hora de aumentar as vendas de televisores
e até de máquinas de lavar destinadas aos hotéis.
Paula Cunha criou uma categoria profissio-
nal de lavadoras e secadoras
de roupas, batizada Linha
5000, para equipar as lavan-
derias desses locais de hospe-
dagem. Com o impulso dos ne-
gócios gerados pela Copa, a
fabricante espera que seu fa-
turamento cresça 18% na
comparação com o resultado
de 2013.
Segundo Patrícia Trindade,
gerente nacional da Divisão
de Lavanderias Profissionais
da Electrolux, empreendedo-
res do Nordeste, especial-
mente os proprietários de pe-
quenas pousadas, têm se in-
teressado pelos equipamen-
t o s . O N o rd e s t e d o Pa í s
concentra o maior número de
sedes dos jogos do mundial.
Quatro, dos 12 estádios utili-
zados na Copa estão na re-
gião, em Recife, Fortaleza,
Natal e Salvador. De acordo
com Patrícia, negócios já fo-
ram fechados em alguns des-
tes estados, tanto no seg-
mento de lavanderia quanto
de cozinha. O conjunto de la-
vadora e secadora da Electro-
lux para o segmento de hote-
laria varia de R$ 25 mil, com
capacidade para seis quilos, a
R$ 30 mil, de nove quilos.
Te l e v i s o r e s – Outro segmen-
to que espera incremento das
vendas com os jogos é o de te-
levisores. A Associação Nacio-
nal de Fabricantes de Produtos
Eletroeletrônicos (Eletros)
projeta aumento de até 10%
nas vendas desse item em
2014, alcançando um total de
15 milhões de televisores e tvs
monitores (até 32 polegadas)
comercializados. De acordo
com Lourival Kiçula, presiden-
te da Eletros, a Copa provoca a
mudança de sazonalidade
desse mercado. "Normalmen-
te, a maior parte das vendas
de televisores ocorre no final
do ano. Mas como os jogos vão
ser realizados no meio do ano,
calculo que 60% das vendas
devem ser realizadas no pri-
meiro semestre", diz Kiçula.
Segundo o presidente da
Eletros, os fabricantes de tele-
visores já estão recebendo en-
comendas do varejo, que está
fazendo estoque para supor-
tar a maior procura prevista
nos primeiros meses do ano.
Fábricas – A Samsung refor-
çou o quadro de promotores
de vendas, segundo João Pau-
lo Rezende, gerente de produ-
tos da fabricante. Nas fábri-
cas, o ritmo da produção de te-
levisores foi acelerado. A pre-
visão da Samsung é mais
otimista do que a da associa-
ção dos fabricantes do setor. A
empresa prevê que o mercado
de televisores cresça 15%
neste ano. E segundo Rezen-
de, o brasileiro parece estar
disposto a desembolsar um
pouco mais para acompanhar
a Copa nos seus detalhes. "As
vendas se concentram cada
vez mais em televisores com
telas grandes, de 51 polega-
das, e na tecnologia smart,
que permite navegar pela in-
ternet a partir da tv", comenta
o executivo da Samsung.
Dentro da linha de Smart
TVs, a Samsung colocou no
mercado uma que possui a
função futebol, que permite
imagens mais vívidas e áudio
mais envolvente – com a fun-
ção que permite aumentar o
som da torcida. É possível pa-
rar a partida e dar replay em
qualquer momento, entre ou-
tras possibilidades.
Restaurantes e turismo – Os
proprietários de restaurantes
na Capital paulista não espe-
Paulo Pampolin/Hype
De olho na telinha: 15 milhões de televisores devem ser vendidos neste ano no Brasil.
Calculo que 60% dasvendas detelevisores devemser realizadas noprimeiro semestrepor causa dos jogos.LO U R I VA L KIÇUL A, DA ELETR OS
COPA DO MUNDO
no federal que é de 600 mil. A
expectativa é de que os visi-
tantes de outros países gerem
receita total de US$ 1,5 bilhão
na economia brasileira.
Na opinião do diretor da CN-
Tur, no caso específico dos res-
taurantes, já será um ganho se
eles conseguirem manter o fa-
turamento atual e os mais no-
vos estabelecimentos sobre-
viverem – já que segundo os
dados do Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Em-
presas (Sebrae), de cada dez
novos restaurantes inaugura-
dos, cinco são fechados após
um ano de atividade.
Segundo o diretor da CNTur,
a expectativa de 300 mil turis-
tas estrangeiros é baseada na
média de visitantes que a Áfri-
ca do Sul recebeu durante a
Copa há quatro anos. "Preferi-
mos trabalhar com esta previ-
são porque, a exemplo da Áfri-
ca do Sul, o Brasil é considera-
do um destino muito distante
por europeus e norte-ameri-
canos e é preciso lembrar que
a Europa ainda está passando
por um período de crise econô-
mica", explicou.
Edson Pinto considera o
evento importante para o País
e lembra que apenas a cidade
de São Paulo já tem marcada a
inauguração de 22 novos em-
preendimentos hoteleiros
neste ano. "É importante que o
País continue a investir nestes
mega eventos porque eles
contribuem para desenvolver
o turismo brasileiro", conclui
ele. (Colaborou Renato Carbo-nari Ibelli)
ACopa do Mundo tem
tudo para movimen-
tar a economia do
País. A competição
será realizada de 12 de junho a
13 de julho. Quando a bola co-
meçar a rolar, quase 1 milhão
de turistas, entre brasileiros e
estrangeiros, estarão circu-
lando de cidade em cidade
atrás das seleções e em busca
de hotéis, restaurantes e ba-
res, consumindo produtos e
serviços dos mais variados. A
este grupo soma-se um con-
tingente ainda maior de torce-
dores que, de suas casas,
acompanharão as partidas
em frente de televisores re-
cém-adquiridos e comenta-
rão cada lance nas redes so-
ciais de seus novos smartpho-
nes. O mundial é uma oportu-
n i d a d e d e o u r o p a r a a s
empresas, que já começaram
a direcionar suas produções e
serviços para a ocasião.
Este é o caso da Electrolux.
A fabricante de eletrodomés-
ticos aposta que hotéis, pou-
sadas, resorts e pensões irão
se reequipar para dar conta do
aumento de demanda motiva-
do pela Copa. De olho nesta
oportunidade, a empresa
ram elevação em seu fatura-
mento durante o período da
Copa do Mundo, diz o diretor
da Confederação Nacional do
Turismo (CNTur), Edson Pinto.
Para ele, um possível resulta-
do positivo será a manuten-
ção dos atuais ganhos do seg-
mento. Ele não acredita na
criação de novos postos de
trabalho no ramo e sim na ca-
pacitação do atual quadro de
funcionários, pois ele já é ca-
paz de atender a expectativa
de turistas durante o evento
que é de 800 mil turistas via-
jando pelo Brasil durante a
competição. Deste total, 300
mil devem ser estrangeiros,
metade da previsão do gover-
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
UNICRED BANDEIRANTECOOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACICABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEI-RANTE, inscrita no CNPJ sob nº 03.055.269/0001-63 - NIRE sob nº 35400055383 e registro na OCESP nº 1933.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁ-RIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACI-CABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEIRANTE, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social no artigo 28 do Estatuto Social, convoca os delegados, que nesta data são em número de 102 (cento e dois), em condições de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a realizar-se em 19 de março de 2014, no auditório da AMA Associação Médica de Americana, sito à Avenida Brasil, 1.390, Bairro Frezzarin, Americana/SP, para melhor acomodação física, às 17h00, com a presença de 2/3 (dois terços) dos delega-dos, em primeira convocação; às 18h00, com a presença de metade mais um dos delegados, em segunda convocação; ou às 19h00, com a presença de no mínimo 10 (dez) delegados, em terceira e última convocação, para deliberar sobre os seguintes assuntos na ORDEM DO DIA:ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA1. Prestação de contas relativas ao Exercício Social encerrado em 30/06/2013 e
31/12/2013, compreendendo: • Relatório da Gestão;
• Demonstrações Contábeis, com os balanços dos dois semestres do exercício social fi ndo, juntamente com o parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal;
• Demonstração das sobras apuradas;2. Aprovação das Contas do Exercício Anterior;3. Defi nição de Critério e Destinação das Sobras relativos ao exercício fi ndo em
31/12/2013;4. Fixação de Honorários da Diretoria Executiva e das Cédulas de presença para os
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal;5. Eleição do Conselho Fiscal mandato 2014 a 2016.ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA1. Proposta de regularização e ajuste do balanço da Cooperativa na rubrica ‘cota de
capital a pagar’, ‘capital social’ e ‘reserva legal’, em razão do processo de incorpora-ção deliberado na AGE de 4/12/2013, em análise perante o BACEN.
Por fi m, os cooperados tem o prazo de 5 (cinco) dias para impugnarem o presente edital.
Americana, 29 de janeiro de 2014.
Dr. ARMANDO LAZZARIS FORNARIPresidente do Conselho de Administração
Realty VII Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 14.404.279/0001-83 - NIRE 35.300.439.244
Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30.12.2013Data, Hora, Local: 30.12.2013, 10hs, sede social, R. Amauri 255, 5º and., parte, SP/SP. Convocação: Dispensada.Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Presidente: Marcelo Meth, Secretário: Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro.Deliberação Aprovada: Aumento do capital social em R$ 30.000,00, passando o capital social de R$ 3.108.615,00para R$ 3.138.615,00, com a emissão de 456.908 novas ações ON sem valor nominal, pelo preço de emissão deaproximadamente R$ 0,07 por ação, conforme apurado em balanço patrimonial levantado em 30.11.2013, as quaissão totalmente subscritas pelo acionista RB Capital Realty S.A.. Os demais acionistas renunciaram a seu direito depreferência para subscrição das ações. Alterar o caput do Art. 5º do Estatuto Social: “Art. 5º: O capital social,totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 3.138.615,00, dividido em 31.527.248 ações ordinárias, nominativas esem valor nominal”. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Marcelo Meth: Presidente, Thiago Luiz Pereira RosaRibeiro: Secretário. SP, 30.12.2013. JUCESP nº 59.790/14-3 em 06.02.14. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
Brio Real Estate Holding S.A. - CNPJ/MF nº 18.965.358/0001-14Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária em 28.11.2013
Data, hora e local: 28.11.2013, às 17hs, na sede social, R. Pedroso Alvarenga, 691, cj. 701, Itaim Bibi, SP/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Rodolfo de Souza Senra,Secretário:Vitor de Souza Senra.Deliberações Aprovadas: (i) Aumento do capital no valor de R$ 16.000.000,00,com a consequente emissão de 16.000.000 de ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pelo preço deemissão de R$1,00 cada, valor este estabelecido em observância ao critério previsto no Art. 170, § 1º, inciso II, daLei das Sociedades por Ações. Todas as novas ações ordinárias ora emitidas foram subscritas pelo acionista BrioReal Estate Fundo de Investimento em Participações, fundo de investimento em participações CNPJ/MFnº 18.929.680/0001-98, nos termos do Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata, sendo13.335.000 ações integralizadas neste ato em moeda corrente nacional, e o saldo a ser integralizado em até 90dias, em moeda corrente nacional; (ii) Alteração do Art. 5º do Estatuto Social: “Art. 5º: O capital social daCompanhia é de R$ 16.003.000,00, expresso em moeda corrente nacional, dividido em 16.003.000 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas pelos acionistas.” Encerramento: Nada mais,lavrou-se a ata, que vai por todos assinada. SP, 28.11.2013.Mesa: Presidente: Rodolfo de Souza Senra, Secretário:Vitor de Souza Senra. JUCESP 51.371/14-5 em 05.02.2014. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.
Cat Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 09.095.334/0001-60 – NIRE 35.221.792.642 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias
Data, Hora e Local: 06/02/2014, às 11:00 horas, na sede da Sociedade. Mesa: Presidente: Dan Suguio; Secretário: WalterRoberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de capital da Sociedade.Deliberações: Reduzir o capital social, conf. Artigo 1.084, §§ 1º e 2º da Lei nº 10.406/02 de R$ 9.912.822,00 para R$ 1.775.415,00,representando uma redução de R$ 8.137.407,00. A redução do capital será efetivada mediante a compensação do prejuízo, novalor de R$ 3.707.407,00 e a devolução do restante do capital em dinheiro no valor total de R$ 4.430.000,00 para a sócia EvenConstrutora e Incorporadora S.A., titular de quotas representativas de 99,99999%. Sócias: p. Even Construtora e IncorporadoraS.A. - Dany Muszkat/Dan Suguio; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Dan Suguio/Walter Roberto Plaza Junior.
Telescopium Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 08.803.619/0001-46 – NIRE 35.221.392.831 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias
Data, Hora e Local: 06/02/2014, às 10:00 horas, na sede da Sociedade.Mesa: Presidente: Dan Suguio; Secretário:Walter RobertoPlaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de capital da Sociedade. Deliberações:Reduzir o capital social, conf. Artigo 1.084, §§ 1º e 2º da Lei nº 10.406/02 de R$ 6.339.896,00 para R$ 367.169,00, representandouma redução de R$ 5.972.727,00. A redução do capital será efetivada mediante a compensação do prejuízo, no valor deR$ 1.672.727,00 e a devolução do restante do capital em dinheiro no valor total de R$ 4.300.000,00 para a sócia Even Construtorae Incorporadora S.A., titular de quotas representativas de 99,99999%. Sócias: p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - PauloOtávio Gonçalves de Moura /Dan Suguio; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Dan Suguio/Walter Roberto Plaza Junior.
Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaDia, hora e local: Em 01 de dezembro de 2013, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo, Estado deSão Paulo, CEP 05477-000. Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social,conforme assinatura constante no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensadaa publicação de Editais de Convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76, conformealterada (“Lei das S.A.”). Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente ata na forma sumária, conforme facultao Artigo 130, § 1º, da Lei das S.A.; e 2) Aprovado o aumento do capital social da Companhia, emR$ 153.040.278,83 (cento e cinquenta e três milhões, quarenta mil, duzentos e setenta e oito reaise oitenta e três centavos), passando de R$ 24.024.661,00 (vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil,seiscentos e sessenta e um reais) para R$ 177.064.939,83 (cento e setenta e sete milhões, sessentae quatro mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e três centavos), mediante a capitalização dosaldo da Reserva de Capital da Companhia, com a emissão de 153.040.278 (cento e cinquenta e trêsmilhões, quarenta mil, duzentas e setenta e oito) novas ações ordinárias, nominativas e sem valornominal, conforme estabelece o caput do Artigo 169, da Lei das S.A., subscritas pelo valor de R$ 1,00(um real) cada uma, totalizando R$ 153.040.278,83 (cento e cinquenta e três milhões, quarenta mil,duzentos e setenta e oito reais e oitenta e três centavos), subscritos e integralizados pela acionistaOdebrecht TransPort S.A., na forma do Boletim de Subscrição, que passa a fazer parte integrante dapresente Ata como Anexo I. Em consequência do acima exposto, o Artigo 4° do Estatuto Social passaa vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4° - O capital social é R$ 177.064.939,83 (cento e setenta esete milhões, sessenta e quatro mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e três centavos), divididoem 177.064.938 (cento e setenta e sete milhões, sessenta e quatro mil, novecentas e trinta e oito)ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.” Quorum das deliberações: Todas as deliberaçõesforam aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições pela acionista representando a totalidadedo capital social da Companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todosos presentes. São Paulo, 01 de dezembro de 2013. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente;Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária; Acionista: Odebrecht TransPort S.A.. Certifico e dou féque esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 01 de dezembro de 2013. GrazielaGalli Ferreira Barioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob onúmero 51.441/14-7, em 05.02.2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, hora e local: Realizada no dia 30 de novembro de 2013 às 10:00 horas, na sede da Companhia,localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5° andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo –SP, CEP 05477-000. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Convocação: Dispensada a convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976 e alterações posteriores (“Lei das S.A.s”), tendo em vista o comparecimentode acionista representando a totalidade do capital social. Presença: Acionista representando 100%(cem por cento) do capital social, conforme assinaturas no respectivo Livro de Registro de Presença deAcionistas. Ordem do dia: Dispensada a leitura pelo acionista presente, representante de 100% (cempor cento) do capital social. Deliberações: O acionista presente tomou as seguintes deliberações,sem quaisquer emendas ou ressalvas: 1) autorizada a lavratura da ata desta Assembleia em formade sumário, nos termos do Artigo 130, §1º da Lei das S.A.s; 2) ratificada e aprovada a nomeaçãoe contratação, realizada previamente pela administração da Companhia, da empresa Guimarães eSieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda., inscrita no Conselho Regional de Contabilidade sobo nº CRC – 2 BA 004903/O-5 “S” SP, CNPJ (MF) sob o nº 07.533.214/0001-72, sediada na AvenidaTancredo Neves, número 939, Edifício Esplanada Tower – Sala 907 – Caminho das Árvores, Salvador– BA, (“Guimarães e Sieiro”), representada pelo seu sócio-diretor, Sr. Hélio Rodrigues Guimarães,brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 00.279.755-09 SSP/BA, inscritono CPF (MF) sob o nº 004.637.015/34 e no Conselho Regional de Contabilidade sob nº CRC -1 BA004810/O-7 “S” SP, o qual esclareceu que a Guimarães e Sieiro, por já ter sido contratada previamente,já vinha analisando a evolução das contas patrimoniais da Odebrecht TransPort Participações S.A. e,portanto, estava em condições de apresentar o Laudo de Avaliação mencionado no item 3, o qual,nos termos do Artigo 229, § 3º da Lei das S.A.s e alterações posteriores, apresenta o resultado daavaliação, pelo critério patrimonial contábil, da parcela do acervo líquido a ser cindido do patrimôniolíquido da Companhia e incorporado pela Odebrecht TransPort S.A., sociedade anônima, com sedena Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 4.777, 5º andar,Sala 8, Alto de Pinheiros, CEP 05477-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 12.251.483/0001-86 (“OTP”ou “Incorporadora”), na data-base de 30 de novembro de 2013 (“Data-Base”); 3) aprovado, apósexaminado e discutido o: “Laudo de Avaliação de Acervo Líquido Contábil para Efeito de Cisão Parcialcom Versão da Parcela Cindida para a Odebrecht TransPort S.A.”, elaborado pela Guimarães e Sieiro,o qual foi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricadapelo Secretário, fica fazendo parte integrante da presente ata, anexada ao Protocolo e Justificaçãomencionado no item 4 abaixo (“Laudo de Avaliação”); 4) aprovados os termos e as condições do“Protocolo e Justificação para Cisão Parcial da Odebrecht TransPort Participações S.A. Seguida deIncorporação da Parcela Cindida pela Odebrecht TransPort S.A. ” (“Protocolo e Justificação”),bem como seus anexos, firmado pelas administrações da Companhia e da OTP, em 30 de novembrode 2013, contendo a finalidade, as bases e demais condições, dentre outros, relacionadas à cisãoparcial do patrimônio da Companhia, seguida de incorporação da Parcela Cindida pela OTP, o qualfoi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricada peloSecretário, fica fazendo parte integrante da presente ata como Anexo 1; 5) aprovada a cisão parcialdo patrimônio da Companhia, seguida de incorporação da Parcela Cindida pela Incorporadora, nostermos e condições estabelecidos no Protocolo e Justificação aprovado no item 4 acima, ficando aadministração desta Companhia desde já autorizada a praticar todos os atos complementares e/oudecorrentes da cisão parcial ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos osregistros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários em decorrênciada operação aprovada; e 6) aprovada, em decorrência da cisão parcial aprovada no item 5 acima,a redução do capital social da Companhia em R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), talcomo especificado no Protocolo e Justificação, passando assim o capital social de R$ 224.024.661,00(duzentos e vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais) paraR$ 24.024.661,00 (vinte e quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais), com ocancelamento de 200.000.000 (duzentos milhões) ações ordinárias, integralmente detidas pela únicaacionista OTP. Em consequência, o caput do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia foi alterado,passando a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º - O Capital Social é de R$ 24.024.661,00 (vintee quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e um reais), dividido em 24.024.660 (vintee quatro milhões, vinte e quatro mil, seiscentas e sessenta) ações ordinárias nominativas, e sem valornominal”. Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar,foi encerrada a Assembleia, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada peloacionista presente, pelo Presidente e pelo Secretário, tendo sido autorizado pelo acionista presentea extração das certidões necessárias pelo Secretário da Assembleia. São Paulo/SP, 30 de novembrode 2013. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena - Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni - Secretária.Acionista: Odebrecht TransPort S.A.. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livropróprio. São Paulo/SP, 30 de novembro de 2013. Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. JuntaComercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 51.439/14-1, em 05.02.2014.Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, hora e local: Realizada no dia 30 de novembro de 2013 às 11:00 horas, na sede da Companhia,localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5° andar, Sala 8, Alto de Pinheiros, São Paulo –SP, CEP 05477-000. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni,Secretária. Convocação: Dispensada a convocação, na forma do Artigo 124, §4º da Lei nº 6.404,de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.s”), tendo em vista o comparecimentode acionistas representando a totalidade do capital social. Presença: Acionistas representando 100%(cem por cento) do capital social, conforme assinaturas no respectivo Livro de Registro de Presençade Acionistas. Ordem do dia: Dispensada a leitura pela unanimidade dos acionistas presentes.Deliberações: Os acionistas presentes tomaram, por unanimidade, as seguintes deliberações, semquaisquer emendas ou ressalvas: 1) autorizada a lavratura da ata desta Assembleia em forma desumário, nos termos do Artigo 130, §1º da Lei das S.A.s; 2) ratificada e aprovada a nomeação econtratação, da empresa Guimarães e Sieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda., inscrita noConselho Regional de Contabilidade sob o nº CRC - 2BA 004903/O-5 “S” SP, CNPJ (MF) sob o nº07.533.214/0001-72, sediada na Avenida Tancredo Neves, número 939, Edifício Esplanada Tower –sala 907 – Caminho das Árvores, Salvador – BA, tendo sido também ratificada a dispensa da presençade qualquer representante da referida empresa, sem prejuízo dos trabalhos, em face da inexistênciade quaisquer dúvidas em relação ao Laudo de Avaliação mencionado no item 3 abaixo (“Guimarãese Sieiro”), tendo esta empresa procedido à avaliação, pelo critério patrimonial contábil, da parcela doacervo líquido cindido na cisão parcial do patrimônio líquido da Odebrecht TransPort ParticipaçõesS.A., sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,na Avenida das Nações Unidas, 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, CEP 05477-000, inscritano CNPJ/MF sob o nº 10.143.462/0001-11 (“OTPP”), a ser incorporada pela Companhia, conformeespecificado no Protocolo e Justificação mencionado no item 4 abaixo (“Parcela Cindida”), com aelaboração do respectivo laudo de avaliação patrimonial da Parcela Cindida, nos termos do Artigo 229,§3º da Lei das S.A.s; 3) aprovado, após examinado e discutido, sem qualquer ressalva, o “Laudo deAvaliação de Acervo Líquido Contábil para Efeito de Cisão Parcial com Versão da Parcela Cindida paraa Odebrecht TransPort S.A.”, elaborado pela Guimarães e Sieiro, o qual foi rubricado pelo Secretárioe arquivado na sede da Companhia, e cujas cópias, após rubricadas pelo Secretário, ficam fazendoparte integrante da presente ata, anexado ao Protocolo e Justificação mencionado no item 4 abaixo(“Laudo de Avaliação”); 4) aprovados os termos e as condições do “Protocolo e Justificação paraCisão Parcial da Odebrecht TransPort Participações S.A. Seguida de Incorporação da Parcela Cindidapela Odebrecht TransPort S.A.” (“Protocolo e Justificação”), bem como seus anexos, firmado pelasadministrações da Companhia e da OTPP, em 30 de novembro de 2013, contendo a finalidade, asbases e demais condições, dentre outros, relacionadas à cisão parcial do patrimônio da OTPP, o qualfoi rubricado pelo Secretário e arquivado na sede da Companhia, e cuja cópia, após rubricada peloSecretário, fica fazendo parte integrante da presente ata como Anexo 1; 5) aprovada a incorporação,pela Companhia, da Parcela Cindida da OTPP, nos termos e condições estabelecidos no Protocoloe Justificação aprovado no item 4 acima, sem qualquer aumento ou modificação na composição docapital social da Companhia, tendo em vista que o valor líquido da Parcela Cindida incorporada pelaCompanhia, no montante de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) descrita nos termos doProtocolo de Justificação, será integralmente incorporada ao patrimônio da Companhia mediantereclassificações entre contas do ativo, ficando os Diretores da Companhia autorizados a praticaremtodos os atos necessários à incorporação da Parcela Cindida da OTPP; 6) consignado que com aincorporação da Parcela Cindida pela Companhia, esta última sucederá a OTPP em relação a todos osseus direitos e obrigações, de forma indistinta, incluindo-se, sem limitação, os bens, direitos, haveres,obrigações, responsabilidades, valores e elementos contidos na escrituração societária e nos registrosde disposições da lei tributária, relativos à Parcela Cindida, independentemente de qualquer soluçãode continuidade e quaisquer outras formalidades, nos termos do Artigo 227 da Lei das S.A.s; e 7)aprovada a celebração pela Companhia de todos os instrumentos que venham a ser necessários afim de formalizar a sucessão consignada no item 6 acima, incluindo, sem limitação, aditivos a contratosde financiamento, instrumentos prevendo obrigações de aporte e/ou instrumentos de constituição deônus de qualquer natureza (incluindo, mas não se limitando, a alienação fiduciária e usufruto), inclusivesobre participações societárias e/ou créditos detidos contra a Concessionaria Viario S.A., com sedena Av. José Silva de Azevedo Neto, 200, Sala 107, Bloco 2, Ed. Evolution III, Barra da Tijuca, naCidade de Rio de Janeiro, Estado de Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob nº 15.440.708/0001-30.Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerradaa Assembleia, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos acionistaspresentes, pelo Presidente e pelo Secretário, tendo os acionistas presentes autorizado a extraçãodas certidões necessárias pelo Secretário da Assembleia. São Paulo/SP, 30 de novembro de 2013.Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. Acionistas:Odebrecht S.A. e Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS.Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de novembro de2013. Graziela Galli Ferreira Barioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico oregistro sob o nº 51.440/14-3, em 05/02/2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548
Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoData, hora e local: Em 13 de dezembro de 2013, às 10 horas, em sua sede social, localizada naAvenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Sala 08, Alto de Pinheiros, na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, CEP 05477-000. Presença: Presente a totalidade dos membros do Conselhode Administração da Companhia, os Srs.: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Adriano Chaves JucáRolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Édilo Ricardo Valadares e FlávioEduardo Arakaki. Ausente o Vice-Presidente Newton Sergio de Souza, o qual foi substituído por seusuplente Daniel Bezerra Villar. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente; e Graziela GalliFerreira Barioni – Secretária. Deliberações: Os Conselheiros presentes, por unanimidade de votos esem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue, nos termos da PD.CA-OTP 39/13: 1) aprovara outorga de aval pela Companhia em favor da SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S.A.,sociedade com sede na Rua da América, nº 210 - parte, bairro de Santo Cristo, na Cidade do Rio deJaneiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.735.385/0001-60, em contrataçãode operação de crédito para capital de giro junto ao Banco Itaú BBA S.A., instituição financeira comsede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3.400, 3º ao 8º andares e 11º e 12º andares, na Cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 17.298.092/0001-30 através deCédula de Crédito Bancário, no valor de até R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), pelo prazode 60 (sessenta) dias; e 2) autorizar a Diretoria da Companhia a implementar a deliberação acima,respeitando o Estatuto Social da Companhia. Quorum das deliberações: As deliberações acimaforma aprovadas, por unanimidade, sem reservas ou restrições. Encerramento, lavratura, aprovaçãoe assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ataque, após lida, aprovada e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. São Paulo/SP, 13de dezembro de 2013. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Presidente; Graziela Galli FerreiraBarioni, Secretária. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Édilo Ricardo Valadares, Flávio EduardoArakaki e Daniel Bezerra Villar, suplente de Newton Sergio de Souza. Certifico e dou fé que essa ataé cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 13 de dezembro de 2013. Graziela Galli FerreiraBarioni, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 21.160/14-4,em 14/01/2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
MONTGOMERY PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 07.738.449/0001-09 – NIRE 35.300.326.083
Ata de Reunião de DiretoriaDia, hora e local: Em 26 de dezembro de 2013, às 10 horas, na sede da Companhia, localizada naRua Lemos Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte C, Butantã, São Paulo – SP, CEP 05501-050. Presença:Atotalidade dos membros da Diretoria da Companhia. Mesa: Rodrigo de Almeida Carnaúba, Presidente;Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente ata naforma sumária, conforme faculta o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; 2) Aprovada a nomeação ecadastro dos seguintes procuradores perante a JUCESP - Junta Comercial do Estado de São Paulo,para fins específicos de entrega do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital e a consolidaçãoe informação dos procuradores dos anos anteriores: (i) no ano de 2008: Sr. Cesar HenriqueShogi Abe, brasileiro, casado, contador, portador da C.I./RG nº 25.759.581-8 SSP/SP, inscrito noCPF/MF nº 303.411.228-90, residente e domiciliado em São Paulo/SP; (ii) no ano de 2009, o Sr. CesarHenrique Shogi Abe, acima qualificado; (iii) no ano de 2010, o Sr. Cesar Henrique Shogi Abe, acimaqualificado; (iv) no ano de 2011, a Sra. Mayra de Oliveira Andreato, brasileira, casada, portadora daC.I./R.G. nº 36.618.725-9 SSP/SP, inscrita no CPF sob o nº 004.932.039-40, residente e domiciliadaem São Paulo/SP; (v) no ano de 2012, a Sra. Glayce Kelly Monteiro da Silva, brasileira, casada,portadora da C.I./R.G. nº 333934477, inscrita no CPF sob o nº 330.091.068-40, residente e domiciliadaem São Paulo/SP; (vi) nos anos de 2013 e 2014, a Sra. Mayra de Oliveira Andreato, acimaqualificada, o Sr. Dilson Zanatta Filho, acima qualificado, a Sra. Glayce Kelly Monteiro da Silva,acima qualificada, o Sr. Rafael Fontes da Silva Valença, brasileiro, solteiro, portador da C.I./R.G. nº12.928.562-3 DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 056.294.797-33, residente e domiciliado emSão Paulo/SP e o Sr. Bruno Vieira Mathias, brasileiro, solteiro, portador da C.I./R.G. nº 33.616.289-3SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 305.396.618-21, residente e domiciliado em São Paulo/SP; podendo,para tanto, assinar, retirar, registrar, retificar, solicitar mudança de situação e verificar andamento dosprocessos do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital; e 3) Aprovada a ratificação de todos osatos anteriormente praticados pelos procuradores; Quorum das deliberações: Todas as deliberaçõesforam aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições; Encerramento, lavratura, aprovaçãoe assinatura da ata: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presenteata que, após lida e aprovada por unanimidade, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 26de dezembro de 2013. Mesa: Rodrigo de Almeida Carnaúba, Presidente; Adriano Sa de Seixas Maia,Secretário. Diretores: Rodrigo de Almeida Carnaúba e Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz. Certifico e dou féque esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 26 de dezembro de 2013. AdrianoSa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº50.658/14-1, em 03.02.2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SP
TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 101/13 - PREGÃO 59/13
Objeto: Contratação de empresa especializada para desenvolvimento dos projetos de formação das oficinasculturais e musicais. Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos da sessão pública dejulgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 001, de 03/01/2014; e a regularidade doprocedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Homologar, o itemdo objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadas as providências ulteriores.Alana Lopes Brasil da Silva – ME. Rua Santa Terezinha, 815 – Centro. Andradina – SP. CNPJ (MF): 08.950.873/0001-77. Valor: R$ 263.760,00 (duzentos e sessenta e três mil, setecentos e sessenta reais).Castilho/SP, 14 de fevereiro de 2014. Joni Marcos Buzachero - Prefeito. A Debitar (15.02.14)
MUNICÍPIO DE IPEÚNAAVISO DE LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIAPÚBLICANº 001/2014
Concorrência Pública Nº 001/2014 – Objeto: concessão de uso remunerado a títuloprecário, para exploração, por terceiros, mediante melhor oferta de pagamento mensal,de uma unidade comercial do Quiosque dos Jatobás, situado na Praça Vicente Barbosa,centro, em Ipeúna. Recebimento dos envelopes: até às 9h00 do dia 20/3/2014; Abertura:às 9h15 do dia 20/3/2014. O edital e anexos encontram-se à disposição dos interessadosno Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, nohorário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública). Informações pelo telefone (19) 3576-9007ou [email protected]. Ipeúna, 14/2/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal
MUNICÍPIO DE IPEÚNAAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 008/2014
Pregão Presencial Nº 008/2014 – Objeto: Aquisição por fornecimento parcelado da quantiatotal estimada de 720 cestas básicas de alimentos a serem entregues pelo Fundo Socialde Solidariedade de Ipeúna. Recebimento dos envelopes: até às 8h45 do dia 27/2/2014;Sessão de lances: às 9h00 do dia 27/2/2014. O edital e anexos encontram-se à disposiçãodos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro,Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página:www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública). Informações pelo telefone (19) 3576-9007ou [email protected]. Ipeúna, 14/2/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 23/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 04/2014
OBJETO:- Registro de Preços para aquisição degêneros alimentícios, materiais de higiene, limpeza eoutros, destinados à Secretaria Municipal de Saúde,pelo prazo de 12 (doze) meses, pelo prazo de 12(doze) meses. Data da Realização- 06/03/2014 às08h30min. Melhores informações poderão ser obtidosjunto ao Departamento Administrativo da Secretaria deSaúde, Praça Gumercindo de Paiva Castro s/nº – Centro– Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234, ou pelo [email protected]. O Edital poderáser lido naquele Departamento e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé,Prefeito Municipal, Birigui, 14/02/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEdital nº 07/2.014–RetiRati doEdital nº 73/2013 - Tomadade
Preçosnº 07/2.013Objeto: ficam retificadas as cláusulas 2ª, 3ª, 4ª e 6ª doEdital da Tomada de Preços nº 07/2013 que objetiva aj , ,
Execução da obra de cobertura da quadra poliesportivado Ginásio Municipal de Esportes. Fica designada a novadata de protocolização dos envelopes 01-Documentaçãoe 02 Proposta, para o dia 14/03/2.014, até às 8h30min.,na Seção de Licitações, sito na rua Santos Dumont, 28– Centro, nesta. A abertura terá início às 8h30min. do dia
ç ç , ,
14/03/2.014 na sala de reuniões da Seção de Licitações,,
no mesmo endereço supra. O Edital e a Retificação naç ç ,
íntegra poderão ser retirados gratuitamente através do sitewww.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações até o dia
g p g
11/03/2.014. Informações:- Seção de Licitações ou pelosg p g ç ç
telefones (18) 3643.6125/6126. Pedro Felício Estradaç ç ç p
Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 14/02/2.014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 01/2014 – Contratação de Empresa Especializada parafornecimento de mão de obra e materiais para a produção de empreendimento denominadoCapão Bonito “H” com 266 (duzentos e sessenta e seis) unidades habitacionais (02 dormitórios),tipologia TI24A, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantesdos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 08 de abril de 2014, às 09:00 horas.CONCORRÊNCIAPÚBLICANº02/2014–ContrataçãodeEmpresaEspecializadapara fornecimentode mão de obra e materiais para a produção de empreendimento denominado Capão Bonito “G03”com 26 (vinte e seis) unidades habitacionais (02 dormitórios), tipologia TI 24 A-02, para a SecretariaMunicipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes aopresente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 15 deabril de 2014, às 09:00 horasPREGÃO PRESENCIAL Nº 07/2014 – Contratação de instituição financeira para recebimento detaxas, tarifas e impostos municipais e confecção de carnês de IPTU, TLL e ISS, para a SecretariaMunicipal de Finanças, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 11 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL Nº 08/2014 – Aquisição de 260 Kits de higiene para atender as famíliasdo Atendimento Especial, PEAD e População em situação de rua, para a Secretaria Municipal deAssistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 13 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 09/2014 – Contratação de empresa parafornecimento deOxigênioMedicinal, Industrial e GásAcetileno, para a SecretariaMunicipal deObras,deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presenteinstrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 14 de marçode 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL- REGISTRO DE PREÇO Nº 10/2014 – Aquisição de água e gás, paradiversas Secretarias, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 17 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 11/2014 –Aquisição de materiais de limpeza,para uso nas escolas de Ensino Fundamental, Educação Infantil, Creches, Central Alimentícia eSecretaria Municipal de Educação, deste Município, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 18 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 12/2014 – Aquisição de lanches e salgados,para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 25 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 13/2014 – Contratação de empresa parafornecimento de Medicamentos Constantes da RENAME, para a reposição do estoque doAlmoxarifado da Farmácia, para a Secretaria Municipal de Saúde, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 26 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇO Nº 14/2014 – Contratação de empresa parafornecimento de medicamentos, para reposição do estoque do Almoxarifado da Farmácia, para aSecretaria Municipal de Saúde, deste Município, conforme especificação constante do anexo I –Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. Encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 27 de março de 2014, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇO Nº 15/2014 – Aquisição de materiais escolarespara atender os acolhidos da Casa Transitória “Novo Horizonte” – Ala feminina e masculina,para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, deste Município, conformeespecificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório.Encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 27 de março de 2014, às 09:00 horas.Edital e melhores informações para os certames acima elencados serão prestados mediante orecolhimento da taxa deR$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações,sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho, nº 690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 –ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00 hs e das 13:00 às 16:00 hs ou através doe-mail: [email protected]
Capão Bonito-SP, 13 de fevereiro de 2014.Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito Municipal
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 03/2014
De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que seacha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços nº 03/2014, para a contratação de empresa visandoo fornecimento de carne bovina, frango, frios e embutidos para a merenda escolar no Município de Santa Maria da Serra, pelotipo de menor preço por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos noitem 4, deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamentode Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade, até as 10:00 horas, do dia 06 de março de 2014. O inícioda abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 06 de março de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à PraçaSanto Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor deCompras, a partir do dia 17 de fevereiro de 2014, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual seráfornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pelaImprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no estado eno Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.
Santa Maria da Serra, 14 de fevereiro de 2014. JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de fevereiro de 2014, na Comarca da Capital, os
seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Motora Locação e Comércio de Equipamentos Ltda. - Re-querido: Monteadriano Engenharia e Construção Brasil - Alameda Lorena, 800 - Conjunto 1.306 - Jardim Paulista - 1ª Vara de Falências
Requerente: Banco Safra S/A - Requerido: Urban Importação, Comér-cio e Distribuição Ltda. Rua Jaraguá, 157 - Bom Retiro - 2º Vara de Falências
Recuperação JudicialRequerente: Noovha América Editora Distribuidora de Livros - Requerido:
Noovha América Editora Distribuidora de Livros - Rua Lincoln Albuquerque, 319 - Perdizes - 1ª Vara de Falências
Requerente: Construtora Simioni Viesti Ltda. - Requerido: Construtora Simioni Viesti Ltda. Rua Conselheiro Brotero, 1.086 - Sala 61/71 - Santa Cecilia - 1ª Vara de Falências
Raquel Cruz, dona da Fei-
tiços Aromáticos, in-
dústria paulistana cria-
da em 2001, planejou com cui-
dado suas ações para a Copa.
Criou uma linha especial de
cosméticos – elaborados com
essências tipicamente brasi-
leiras – que batizou Brasil Aro-
mático. A linha é composta por
óleos de massagem, aromati-
zantes de varetas e na forma
de spray, hidratantes e outros
produtos de pitanga, maracu-
já com manga e capim limão.
“As características poderão
ser um diferencial durante a
Copa do Mundo mas podere-
mos atingir outros mercados
em outras ocasiões", diz Ra-
quel. Por orientação do Servi-
ço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Se-
brae) de São Paulo, ela divul-
gará e venderá a linha em pon-
tos próximos aos estádios que
receberão as seleções duran-
te a competição. E também es-
tá estudando a possibilidade
de instalar um quiosque no
Shopping Metrô Itaquera, em
São Paulo, próximo ao estádio
onde serão realizados os jo-
gos. Além disso, fez parcerias
com lojistas em todo o País e
principalmente nas cidades
onde haverá partidas nas eli-
minatórias e nas suas fases
subsequentes. "O material de
divulgação em inglês já está
sendo elaborado", acrescenta
Raquel. Ela pretende aprovei-
tar a experiência de já realizar
exportações para países co-
mo Portugal, Espanha e Chile
para aumentar os contatos
com outros possíveis compra-
dores europeus. (PC)
Essênciaspara turistas
Uma linha de cosméticos especial para a Copa
20 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
"Prévia" do PIB temleve expansão
Índice do Banco Central desacelerou no últimotrimestre e encerrou 2013 com avanço de 2,5%
Diante dos tímidos re-
sultados no varejo e na
indústria em dezem-
bro, a economia brasileira vol-
tou a se contrair e encerrou o
último trimestre em desacele-
ração. Ainda assim, a ativida-
de mostrou uma recuperação
da expansão modesta de
2012 e fechou o ano com cres-
cimento de 2,5%, segundo da-
dos do IBC-BR, o indicador de
atividade do Banco Central
(BC), divulgado sexta-feira. O
resultado veio em linha com a
expectativa dos analistas,
que estimavam um desempe-
nho próximo de 2,5% no ano.
O índice foi lançado como
uma espécie de "prévia" do
PIB, cujo resultado oficial é di-
vulgado trimestralmente pelo
IBGE, com defasagem de cer-
ca de dois meses.
Os economistas entraram o
último trimestre prevendo
uma retomada nos últimos
meses do ano, com a esperan-
ça do efeito positivo das ven-
das de Natal e da injeção do
13º salário.
A economia esboçou uma
melhora em outubro, depois
da contração no terceiro tri-
mestre, mas a tendência se in-
verteu em novembro e de-
zembro selou a desacelera-
ção. As vendas no varejo em
dezembro caíram 0,2% e in-
terromperam nove meses se-
guidos de avanço. A indústria
surpreendeu os analistas com
uma retração de 3,5% no mês.
(Fo l h a p r e s s )
sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21
ADVANCE SECURITIZADORA S.A.CNPJ/MF 19.408.851/0001-04 – NIRE 353.004.590-41
ATA DA 1ª (PRIMEIRA) ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIADATA, HORA E LOCAL: Aos 20 dias do mês de janeiro do ano de 2014, às 14:00 horas, na sede social localizada à Alameda dosNhambiquaras, n.º 1.500, conjunto 32, Indianópolis, CEP: 04.090-003, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.CONVOCAÇÃO:sendodispensadaaconvocação, nos termosdoParágrafo 4º, doArtigo124, daLei nº 6.404, de15dedezembrode1976, faceapresençaconfirmada de todos os acionistas.PRESENÇA: reuniram-se os acionistas da sociedade, representando a totalidade do capital social daADVANCESECURITIZADORAS.A.:GUIAASSETPARTICIPAÇÕESLTDA., representadanesteatoporseusócioadministrador, JOSEHENRIQUEFLORESIGUIZARDI;IVANEIDECONCEIÇÃODEOLIVEIRA,RENATOGENNAROGORGANETOeRENATOSTANLEYDE OLIVEIRA. Para presidir a Assembleia foi eleito por unanimidade o Sra. IVANEIDE CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA, que aceitando aincumbência convidouamim,RENATOSTANLEYDEOLIVEIRAparasecretariá-la, noqueaceitei, assimseconstituindoamesaedando-se início aos trabalhos.ORDEMDODIA: I –Aprovar o Aumento doCapital Social; II -Análise da proposta daDiretoria da Sociedade paraemissãodedebênturesprivadaeFixaçãodascaracterísticasdasdebênturesaserememitidaseautorizaçãoparaaDiretoriadaSociedadee celebrar a respectiva Escritura de Emissão; III –Re-ratificar nº do documento de identidade da acionista Ivaneide Conceição deOliveira;IV-Outros assuntos de interesseda sociedade.DELIBERAÇÕES: I –Osacionistas, combasenoCapital Social no valor deR$10.000,00(dez mil reais), representado por 10.000 (dez mil) ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmentesubscritas e integralizadas, decidem aumentar o Capital Social da sociedade, que passará para R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), oaumento será representado por 245.000 (duzentos e quarenta e cinco mil) ações ordinárias nominativas com direito a voto com valornominal deR$1,00 (umreal) cada,e245.000 (duzentosequarentaecincomil) açõespreferenciais comvalornominal deR$1,00 (umreal)cada,cujoaumentonovalordeR$490.000,00 (quatrocentosenoventamil reais),emmoedacorrentee legaldopaís,a integralizarnoprazode 48 (quarenta e oito) meses, a partir desta data, conforme boletim de subscrição anexo. O presente aumento restou aprovado pelosacionistas, dando assimnova redação, o caput doArt.5º doEstatuto Social, passando a ser o capital social deR$500.000,00 (quinhentosmil reais), queserá representadopor250.000 (duzentasecinquentamil) açõesordináriasnominativascomdireitoavotocomvalor nominalde R$ 1,00 (um real) cada, e 250.000 (duzentas e cinquenta mil) ações preferenciais com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada,permanecendo inalterados todos os seus parágrafos. II–OSr.Presidente pôs emvotação a análise da proposta da diretoria para emissãode2.000 (duasmil)debênturessimples,nomontantedeR$2.000.000,00 (doismilhõesde reais),aovalorunitáriodeR$1.000,00 (mil reais)cada uma, sendo aprovada pelos acionistas por unanimidade a referida emissão tendo as seguintes características:1)QUANTIDADEDEDEBÊNTURESASEREMEMITIDAS:Seráemitidoumtotalde2.000 (duasmil)debênturessimples.2)NÚMERODESÉRIES
)Q:Aemissão
será realizada em 01 (uma) série. 3) MODO E PRAZO PARA SUBSCRIÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO: 3.1) As debêntures serãointegralizadas no prazo de 96 (noventa e seis)meses, emmoeda corrente ou emcréditos possuídos pelos subscritores contra a emissora,no ato da subscrição, nos termos do Contrato de Promessa de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios e outras Avenças. 3.2) Asdebênturesdeverão ser subscritas noprazomáximode96 (noventae seis)meses, contadosapartir de05demarçode2014.4)DATADEINÍCIO DA EMISSÃO: Para todos os efeitos legais, a data de início da emissão das debêntures será 05 de março de 2014. 5) VALORNOMINAL UNITÁRIO EVALORTOTAL DA EMISSÃO: Na data de início da emissão prevista no item 4, as debêntures representativasdesta emissão terãoo valor nominal unitário deR$1.000,00 (mil reais), perfazendoomontante deR$2.000.000,00 (doismilhõesde reais).A emissão será realizada em01 (uma) série, sendo que o número deDebêntures a ser alocado a cada série será definido de acordo coma demanda pelas debêntures. 6) FORMA: As debêntures terão a forma nominativa, não endossável. 7) MODALIDADE: Simples, nãoconversíveisemações.8)ESPÉCIE:Asdebênturesserãodaespéciesubordinada.9)VENCIMENTODASDEBÊNTURES:Asdebênturesdestaemissãovencerãonoprazo120 (centroevinte)meses,contadoapartir dadatadeemissãoestabelecidano item4,ouseja, vencerãoem05demarçode2024dataemqueaEMISSORAdeverápagarao(s)debenturista(s)o respectivovalornominal,devidamenteatualizadode acordo com o estabelecido no item 12. 10) COLOCAÇÃO: O lançamento das debêntures será privado, sem a intermediação deInstituiçãoFinanceira.11) PREÇODE INTEGRALIZAÇÃO:O preço unitário para integralização das debêntures desta emissão deverá tero seu valor nominal fixado emR$1.000,00 (mil reais), atualizado na formaprevista no item12, calculados a partir de 05 demarço de 2014atéasdatasdas respectivas integralizações.12)BASEDEREMUNERAÇÃO
), p: a)Abasede remuneraçãodovalorunitáriodasDebêntures
será de 0,6% (zero vírgula seis por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.13) DOS PAGAMENTOS: Ospagamentos a que fizerem jus os debenturistas serão efetuados pela EMISSORA preferencialmente através de depósito em conta(s)corrente(s) bancária(s) em nome do(s) debenturista(s), a ser indicada(s) pelo(s) mesmo(s). 14) JUROS MORATÓRIOS
p: Ocorrendo
impontualidadenopagamentodequalquerquantiadevidaaosdebenturistas, osdébitosematrasoficarãosujeitosa jurosdemorade1,0%(um por cento) ao mês e multa não compensatória de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, além da remuneração tal comoestabelecido no item12, calculados desdeadata de inadimplência até a data doefetivo pagamento, independente deaviso, notificaçãoouinterpelação judicial ou extrajudicial.15) AQUISIÇÃO FACULTATIVA: A EMISSORA poderá a qualquer tempo adquirir debêntures destaemissão que estejamemcirculação, por preço não superior ao de seu valor nominal atualizado na forma prevista no item12, observado odisposto no parágrafo 2º, do art. 55 da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976, as debêntures objeto deste procedimento poderão sernovamente colocadas em circulação. 16) VENCIMENTO ANTECIPADO: Declarar-se-á antecipadamente vencidas todas as obrigaçõesobjeto da emissão de que trata o presente instrumento e exigir o imediato pagamento pela EMISSORA do valor nominal atualizado,acrescidode juros remuneratóriosatéadatadoefetivopagamento, naocorrênciadosseguintes fatos:16.1)protesto legítimoe reiteradodetítulos contra a EMISSORA, cujo valor global ultrapasse R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), salvo se o protesto tiver sido efetuado porerro oumá fé de terceiro, desde que validamente comprovado pelaEMISSORA, se for cancelado ou ainda se forem prestadas garantias,emqualquerhipótese, noprazomáximode3 (três) diasdesuaocorrência;16.2)pedido recuperação judicial ouextrajudicial formuladopelaEMISSORA;16.3)decretaçãode falência daEMISSORA;16.4) falta de cumprimento, pelaEMISSORAdequalquer obrigaçãoprevista naEscritura de Emissão, desde que não sanada em 30 (trinta) dias, contados a partir da data do recebimento do aviso escrito que lhe forenviado;ou16.5)vencimentoantecipadodequalquerdívidadaEMISSORA, previstasnaEscrituradeEmissão.17)PUBLICIDADE:Todosos atos societários e decisões decorrentes desta emissão que de qualquer forma vierem a envolver interesses dos debenturistas deverãoser veiculados na forma de avisos, em jornais de grande circulação. 18) DECADÊNCIA DOS DIREITOS AOS DEBENTURISTAS: Osdireitos a jurosmoratórios decaemna hipótese de não comparecimento para recebimento pelos debenturistas desta emissão, dos valorescorrespondentesaquaisquerdasobrigaçõespecuniáriasdaEMISSORA, nasdatasprevistasnaEscrituradeEmissãoouemcomunicadopreviamente publicado. III – Os acionistas aprovam por unanimidade a re-ratificação do nº do documento de identidade da acionistaIvaneide Conceição de Oliveira, devendo constar RG nº 15.908.614-0 SSP/SP. Em cumprimento ao item IV da Ordem do Dia o Sr.Presidente ofereceu a palavra aos presentes para tratarem de assuntos de interesse social e, como ninguém semanifestou, os trabalhosforam suspensos pelo tempo necessário à lavratura da presente Ata. Reabertos os trabalhos, esta Ata foi lida e, de forma unânime,aprovadaeassinadapelospresentes, queautorizaramsuapublicaçãosemassuasassinaturas, conformeArtigo130,ParágrafoSegundo,daLei 6.404, de15dedezembrode1976.NaqualidadedePresidente eSecretária daAssembléia, declaramosqueapresente é cópia fielda Ata original lavrada no livro próprio, São Paulo, 20 de janeiro de 2014. (a.a.) – IVANEIDE CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - Presidente,RENATO STANLEY DE OLIVEIRA – Secretário.IVANEIDE CONCEIÇÃO DEOLIVEIRA - Presidente de Mesa e Acionista; RENATOSTANLEYDEOLIVEIRA -Secretário eAcionista;GUIAASSETPARTICIPAÇÕESLTDA. -Acionista;RENATOGENNAROGORGANETO -Acionista.
GUAPIARA S.A.CNPJ/MF n° 49.324.643/0001-80 - NIRE 35.300.026.055
Companhia FechadaEdital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária
Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em AGE da Guapiara S.A., a ser realizada no dia 03/03/2014,na sede social localizada na R. Marcelino da Silva, 140, Sl. 09, Centro, Jandira/SP, às 10hs, a fim de deliberar sobrea seguinte matéria constante da Ordem do Dia: 1. Deliberar sobre a Alteração do Tipo Jurídico da sociedade, trans-formando de S/A para Sociedade empresária Limitada; 2. Aprovação do Novo Contrato Social; 3. Nomeação de novoadministrador; 4. Alteração do quadro societário; 5. Alteração da Razão Social; 6. Outros assuntos de interesse social.
Jandira/SP, 14/02/2014. Antonio Battaglia - Diretor Presidente
Cooperativa Mista de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxis Especial de São Paulo - Rádio TáxiCNPJ/MF 46.553.947/0001-20
Edital de Convocação da Assembleia Geral Ordinária - Edital de 1ª, 2ª e 3ª Convocações.De acordo com o Estatuto Social, o Conselho de Administração, convoca os associados desta Cooperativa, para compareceremno dia 22/03/2014, por motivos de espaço físico no Sindicato dos Taxistas Autônomos de SP., situado à Rua Estado de Israel, 833,Vila Clementino, SP/SP, para participaremdaAssembleiaGeralOrdinária, a ser realizada em1º convocação às 8h00, coma presençade 2/3 (dois terços) dos associados em condições de votarem, ou na falta de quorum em2º convocação, uma hora depois às 9h00, coma presença de ½ (metade) mais um do número de associados em condições de votarem, ou se ainda persistir a ausência de quorumem 3º e última convocação uma hora depois às 10h00, desde que com a presença de pelo menos 10 (dez) associados em condiçõesde votarem, para deliberarem sobre as seguintes Ordens do Dia: 1. Leitura, apreciação, discussão e votação da prestação de contasdos órgãos da administração, apresentada na forma do art. 27º , letra “a” do Estatuto Social e acompanhada do parecer do ConselhoFiscal, referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013. 2. Destinação das sobras apuradas, ou rateio das perdas constatadas,na forma do art. 27º, letra “B” do Estatuto Social. 3. Certidão de quitação de débitos públicos (Municipal, Estadual e Federal), Alvaráde funcionamento dos Departamentos de atividades relacionadas á Cooperativa. 4. Fixação do valor dos honorários, gratificações edo valor da “Cédula de Presença” para os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Conselho de Disciplina.5. Eleição dos componentes do Conselho Fiscal, para o período de 22/03/2014 a 31/03/2015 (a saber: três titulares e três suplentes).6.Eleiçãodos componentes doConselhoDisciplinar, para operíodode22/03/2014a31/03/2015 (a saber: seis titulares e três suplentes).Para efeito de quorum, o número de associados na presente data é de 625 (seiscentos e vinte e cinco). Não poderão participar daAssembléia os associados que se enquadrarem em qualquer das situações dispostas no art. 15º §2º, do Estatuto Social, especialmenteas enumeradas no art. 5º, §2º do mesmo Estatuto. Normas do Processo Eleitoral: a) Os cooperados que desejarem candidatar-se aseleições aos cargos de Conselho Fiscal e Disciplina, deverão inscrever-se individualmente, indicando expressamente o cargo aoqual concorrem, dentre osmencionados acima, devendo as inscrições doConselho Fiscal ser acompanhada de todos os documentosexigidos pelas normas legais, estatutárias em seu art. 4º, §1º Para o Conselho de Disciplina a inscrição será acompanhada dacópia autenticada do RG e CPF, para as candidaturas estão dispensados o exame médico e psicotécnico. A Cooperativa suportaráos custos das referidas documentações exigidas no art. 4º do Estatuto Social, para os 03 (três) titulares e os respectivos suplentesefetivamente eleitos (Para Conselho Fiscal), nos termos do art. 31, §2º do Estatuto Social. b) Não poderão compor os ConselhosFiscal e Disciplinar, parentes entre si até o segundo grau, em linha reta ou colateral dos Conselheiros de Administração, Fiscal eDisciplina. c) São inelegíveis, além das pessoas impedidas por Lei e pelo Estatuto Social, os condenados à pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, prevaricação, suborno, concussão, peculato ou contra aeconomia popular, a fé pública ou a propriedade. Os cooperados que desejarem candidatar-se, deverão fazê-lo desde que atendamaos requisitos do presente edital e do Estatuto Social da Cooperativa, a partir desta data até às 18h00 do dia 18/03/2014, na Secretariada Cooperativa, localizada naAv. Paulista n.º 726 - 17º andar - Bela Vista - SP/SP. No ato da inscrição o interessado deverá preencherformulário que será fornecido pela Secretaria. SP, 12/02/2014. Ismael Nogueira - Presidente.
Pregão Eletrônico IBGE-07/2014A Gerência de Compras e Serviços – GECOS torna público que realizará nodia 27/02/2014, às 10:00 horas, licitação na modalidade de Pregão Eletrônico,tipo MENOR PREÇO UNITÀRIO, visando a aquisição de cartuchos de fitapara mainframe (fitas magnéticas para backup de dados institucionais) modelo3592JB selo verde escuro, P/N 23R9830, com etiquetas de código de barranumeradas de 2B0001 a 2B0400 . O Edital com as especificações completasdos serviços encontra-se disponibilizado no site www.comprasnet.gov.br.
EDSON WANDERELI FONTANAPregoeiro
AVISO DE LICITAÇÃO
FUNDAÇÃO INSTITUTOBRASILEIRO DE GEOGRAFIA EESTATÍSTICA - IBGEGERÊNCIA DE COMPRAS ESERVIÇOS - GECOS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS LIBERAISEDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
A Diretoria da Associação Brasileira dos Profi ssionais Liberais, em obediência aos Art. 17, 21 e 22 do seu Estatuto, convoca seus associados para a AGO que será realizada no dia 26 de fevereiro de 2014, na sede social da Associação, na Rua Prof. José Horácio Meireles Teixeira, 975 – cj. 42 – Morumbi – São Paulo/SP, que se instalará às 18h em primeira convocação ou às 18h30 em segunda convocação. A AGO terá a seguinte ordem do dia: a) Discutir e aprovar o Relatório da Diretoria, o Balanço Anual Contábil e demais demonstrações fi nanceiras relativos ao ano de 2013; b) Outros assuntos. São Paulo, 14 de fevereiro de 2014. ERNANI PARISE – Diretor-Presidente
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTESEDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
A Diretoria da Associação Brasileira dos Estudantes, em obediência aos Art. 17, 21 e 22 do seu Estatuto, convoca seus associados para a AGO que será realizada no dia 26 de fevereiro de 2014, na sede social da Associação, na Rua Prof. José Horácio Meireles Teixeira, 975 – cj. 42 – Morumbi – São Paulo/SP, que se instalará às 18h em primeira convocação ou às 18h30 em segunda convo-cação. A AGO terá a seguinte ordem do dia: a) Discutir e aprovar o Relatório da Diretoria, o Balanço Anual Contábil e demais demonstrações fi nanceiras relativos ao ano de 2013; b) Outros assuntos.São Paulo, 14 de fevereiro de 2014. ERNANI PARISE – Diretor-Presidente.
GAFOR S.A., filial localizada na Avenida Brasil, nº 791 - Instalação K-10 - Loteamento Engenheiro Neiva -Guaratinguetá - SP - CEP 12521-000, NIRE - 35.902.536.841, devidamente inscrita no CNPJ/MF nº 61.288.940/0004-65, Inscrição Estadual nº 332.142.480.115, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintesdocumentos fiscais: AIDF 261222544008, Modelo 8 CTRC de nº 007.001 a 007.244, AIDF 142147043205, Modelo24 ACT de nº 1 a 1.000 e AIDF 142147397605, Modelo 1, NF de nº 1 a 500.
COMUNICADO - EXTRAVIO DE NOTASEm 01/03/2008 extraviou-se 1000 Formulários em branco de Notas fiscais modelo 1 - fatura -sem série/sub-série - numero 0001 a 1000 Formulário continuo - 5 vias. Da empresa WEIDMANNTECNOLOGIA ELÉTRICA LTDA - CNPJ: 50.139.286/0004-01 - IE 286.285.311.110. Autorizadaconfecção através da AIDF 203324757807. ENDEREÇO: AV. DR. ULYSSES GUIMARÃES, 3179 -VILA MARY - DIADEMA/SP - MOTIVO: extravio dos formulários durante mudança predial.
UnotelTelecomS.A.CNPJ nº 08.356.224/0001-42EDITALDECONVOCAÇÃO
Ficam os Srs.Acionistas desta Cia. convocados a reunirem-se emAGE, a realizar-se no dia 25/02/14 às 09hs. Local:Hotel Blue Tree Premium, R. Verbo Divino, 1.323, Chácara Sto. Antônio, SP/SP, afim de deliberar sobre a seguinteordemdo dia:1)Deliberar acerca da emissão de debêntures pela Cia. e analisar a proposta de alteração doArt.24º doEstatuto Social; 2) Deliberar acerca da captação de investimentos, aumento de endividamento, emissão de títulose/ou debêntures, alienação de sociedades controladas, emissão de ações e/ou alienação de bens móveis, imóveis,ativos tangíveis ou intangíveis nos limites do Cap. VII do Acordo de Acionistas da Cia.; e 3) Outros assuntos deinteresse daCia.SP,12/02/14.
ORLANDOFERREIRANETO - Diretor Presidente (14,15,18)
Aeroglass Brasileira S.A. Fibras de VidroCNPJ/MF: 61.665.212/0001-82 - NIRE: 35.300.057.970
Assembleia Geral Ordinária - Edital de ConvocaçãoEstão convidados os senhores acionistas da Aeroglass Brasileira S.A Fibras de Vidro (“Companhia “) a se reuniremem Assembleia Geral Ordinária (“AGO”) a ser realizada no dia 19 de março de 2014, às 10:00 horas, em sua sedesocial à Rua Balão Mágico 1.003 - Bairro do Rio Cotia - Cotia - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia; I) Aprovação do Balanço e Demonstrações Financeiras; II) Deliberação sobre o Resultado do Exercício; III)Eleição de diretoria; IV) Eleição do Conselho Fiscal; V) Outros assuntos de interesse da empresa. Aviso aos Acionistas;Encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se referem oartigo 133 da lei n° 6.404 de 15/12/76. Cotia, 06 de fevereiro de 2014. Waldemar Cortez Manso - Diretor (14, 15 e 18)
Taggart Global do Brasil Ltda.CNPJ/MF N° 05.287.734/0001-17 – NIRE 35.2.1781137-9 - Convocação para Reunião de Sócios-Quotistas
Taggart Global USA, LLC, na qualidade de sóciamajoritária daTaggart Global doBrasil Ltda. (“Sociedade”), vem, na forma previstanaCláusula DécimaSegunda, parágrafo único, doContrato Social da Sociedade, convocar o sócio-quotista STEPHENGRAHAMPEAT a se reunir em Reunião de Sócios-Quotistas da Sociedade, a ser realizada no dia 06 de março de 2014, às 15:00 horas,na Av.Pres. Juscelino Kubitschek, n° 360 - 10° andar, CEP: 04543-000, Vila Nova Conceição, na Cidade e Estado de São Paulo,a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) Destituição do atual administrador e eleição de um novo administrador; e(ii) Alteração do Contrato Social para incluir cláusula que autorize a exclusão de sócio por justa causa, na forma do Artigo 1.085da Lei 10.406 (“Código Civil”). São Paulo, 13 de fevereiro de 2014.TAGGART GLOBAL USA, LLC. (14, 15 18/02/2014)
HOSPITAL GERAL DE SÃO MATEUS DOUTOR MANOEL BIFULCO torna público que rece-beu da CETESB a licença previa nº 30002252 e requereu a licença de instalação parahospital geral; público ou particular, Rua Angelo de Candia, 540, São Mateus - São Paulo/SP.
EDITAL DE CITAÇÃOPRAZO 20 DIAS - Processo nº 0135509-74.2012.8.26.0100 – O Dr. Carlos Eduardo BorgesFantacini, MM. Juiz de Direito da 26ª Vara Cível do Foro Central – Fórum João Mendes Júnior,São Paulo/SP, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a Tecter Serviços e Obras Ltda, CNPJ68.378.017/0001-10, na pessoa de seu representante legal, que lhe foi proposta AçãoMonitória por parte de IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESP, para pagamento daimportância correspondente a R$ 5.398,48, referente a despesas de edital realizadas e nãopagas. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO,por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo 15 (quinze) dias, quefluirá a partir de decorrido o prazo deste edital, efetue o pagamento. No mesmo prazo o réupoderá oferecer embargos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Se os embargosnão forem opostos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial, convertendo-seo mandado inicial em mandado executivo. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ãoaceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos alegados pelo autor. Será o presente edital, porextrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Praça JoãoMendes s/nº, 10º andar - salas nº 1012/1018, Centro - CEP 01501-900, Fone: 2171-6193, SãoPaulo-SP. São Paulo, 11 de fevereiro de 2014.
OFICINA DO CHOCOLATE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - EPP torna público querecebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação n° 33005672, válida até 22/01/2017,para fabricação de doces e chocolates, à Rua Itapacurai, 40, Paraíso, Morumbi, São Paulo.
PREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2014 - PROCESSO Nº 212/2014 - Objeto: Registro de preços parafutura Aquisição de Pão francês. O Município de Igaratá-SP torna público, para conhecimento dosinteressados, que realizará no dia 07/03/2014, às 14h00, no endereço Av. Benedito Rodriguesde Freitas, nº 330, centro de Igaratá/SP, o credenciamento de interessados e a abertura daspropostas, conforme especificado nos autos supra. O Edital encontra-se disponível nosite: igarata.sp.gov.br. Igaratá, 13 de fevereiro de 2014. Fátima M. A. Prianti - Pregoeira
PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISOS DE LICITAÇÃO
ASSOCIAÇÃO FAZENDA TAMBORÉ RESIDENCIALCNPJ/MF nº 56.348.691/0001-73 - ERRATADO EDITAL DE CONVOCAÇÃONo edital publicado no Jornal Diário do Comércio, do dia 01, 02 e 03/02/2014, napágina 19, da Associação Fazenda Tamboré Residencial, onde se lê: AssembleiaGeral Ordinária, Leia-se: Assembleia Geral Extraordinária. Barueri, 15 de Fevereirode 2014. Ricardo Alves Bastos - Presidente do Conselho Deliberativo
AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2014A Fundação Editora da Unesp, por meio de sua COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, torna público paraconhecimento de todos os interessados, que se encontra instaurada a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS,tipo “MENOR PREÇO GLOBAL”. DO OBJETO: Serviços de impressão gráfica de 2 livros, conforme especificaçõesconstantes no edital. DA RETIRADA DO EDITAL: O Edital e os anexos poderão ser retirados até as 17h:00min.do dia 05/03/2014, no Departamento de Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo - SP.Tambémestará disponível no sitio http://www.imprensaoficial.com.br na área e-negóciospúblicos, ou ainda pelo e-mail:[email protected]. DA ENTREGA DOS ENVELOPES: Até as 09h45min. do dia 06/03/2014, no Departamentode Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo - SP. DA SESSÃO DE ABERTURA: A abertura serádia 06/03/2014, às 10h00min., na sala de reuniões da Fundação Editora da Unesp, na Praça da Sé, 108 - Centro -São Paulo - SP. DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Para esclarecimento de dúvidas ou informaçõescomplementares deverá ser utilizado o endereço eletrônico [email protected], citando o nº do edital em questão.
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - FUNDAÇÃO EDITORA DA UNESP
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TAUBATÉ/SPPREGÃO nº 06/14
A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 06/14,Registro de Preços para eventual aquisição de camas empilháveis, por um período de 12(doze) meses, com encerramento dia 28.02.14, às 08h30, junto ao respectivoDepartamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou àPraça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14hàs 17h, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, pararetirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.
Taubaté/SP, 14 de fevereiro de 2014.José Bernardo Ortiz Monteiro Júnior - Prefeito Municipal
FDE AVISAERRATA
Ref.: Pregão Eletrônico no 21/00765/13/05Objeto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUALNa página 01 do Edital, onde se lê: OFERTA DE COMPRA no 081101080462013OC00436 e A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública; Leia-se: OFERTA DE COMPRA no
081101080462014OC00053 e A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
DECLARAÇÃODEPROPÓSITOTetsuya Kainaka, Passaporte nº TZ0548429, Declara sua intenção de exercer cargos deadministração no Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A., inscrito no CNPJ 60.518.222/0001-22,e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º doRegulamento Anexo II à Resolução nº 4.122,de2deagostode2012.Esclarecemque, nos termosda regulamentaçãoemvigor, eventuaisobjeçõesà presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereçoabaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado públicoacercadesta, pormeio formal emqueosautoresestejamdevidamente identificados, acompanhadodadocumentaçãocomprobatória, observadoqueosdeclarantespodem,na formada legislaçãoemvigor,terdireitoavistasdoprocesso respectivo.
BancoCentraldoBrasilDepartamentodeOrganizaçãodoSistemaFinanceiro -DEORFAv.Paulista, nº1804 -5ºandar -CEP01310-922 -SãoPaulo -SP
FDE AVISAPregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/01462/13/05
OBJETO: AQUISIÇÃO DE ESTANTE SIMPLES - ES 01.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Estante Simples - ES 01.As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 17/02/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 06/03/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.
BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014
Algumas companhias identificam as solicitações de seus consumidores pelo CPF ou pelo número de telefone utilizado para entrar em contato.Vladimir Valladares, consultor e diretor executivo da V2 Consulting
FIQUE POR DENTRO
Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]
Projetos de leiquerem maisdisciplina nos SACs
ODecreto 6.523/08 já está em vigor há
cinco anos e alterou completamente a
rotina das empresas no atendimento ao
seu consumidor. Mesmo inúmeras
companhias que estão fora do alcance da
lei têm procurado cumprir parte das
determinações da norma com o propósito
de agradar a seu cliente. Consultores
ouvidos pela coluna afirmam
categoricamente que o mau atendimento
e deixar para segundo plano o pós-venda
constituem uma tragédia na construção de
uma marca, gerando inclusive mídia
gratuita negativa.
Mas engana-se quem aposta que
legislação sobre SAC ficará restrita ao
Decreto 6.523. Vários parlamentares
apresentaram à Câmara Federal projetos
de lei objetivando disciplinar ainda mais o
relacionamento entre empresas e
consumidores. Um deles, do deputado
federal Sandro Alex (PPS-PR), exige
atendimento gratuito por telefone por
instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
Outro projeto que tramita na Câmara é o
PL 6.948/2010, do deputado Edmar
Moreira (PR-MG), que, se aprovado, fará
com que todas as empresas de serviços,
reguladas ou não, informem, no início da
ligação telefônica com o cliente, a previsão
do tempo de espera para atendimento. A
proposta estabelece que esse tempo não
exceda um minuto.
FISCALIZAÇÃO (1)
Os fiscais do Ipem-SP percorreram padarias de pequeno, mé-
dio e grande porte a fim de verificar irregularidades no peso
de produtos pré-medidos embalados pelo próprio estabeleci-
mento, como bolos, pães, biscoitos, torradas, salgados, doces,
frios e outros produtos.
Durante a ação, realizada na semana passada na Capital e no
interior do Estado de São Paulo, foram verificados 628 produtos
em 125 estabelecimentos. O resultado é expressivo: 76 padarias
(60,8% do total) receberam autuação pela venda de produtos ir-
regulares. Do volume total de itens analisados, 113 (18%) esta-
vam abaixo do peso indicado na etiqueta fixada na embalagem.
Somente na Capital, foram 23 os estabelecimentos visitados
pela fiscalização e 14 (60,87%) foram autuados. Os fiscais rea-
lizaram exames em 115 amostras, das quais 18 (15,65%) esta-
vam irregulares.
FISCALIZAÇÃO (2)
OProcon de Campinas
visitou mercados de
pequeno porte e
mercearias, resultando na
autuação de 100% dos 22
estabelecimentos
vistoriados. Ao todo foram
lavrados 71 autos e
apontadas 85
irregularidades. Dentro do
ranking de irregularidades
constatadas pela
fiscalização do Procon
Campinas, validade vencida
ficou em primeiro lugar.
INDENIZAÇÃO
ATIM terá de pagar R$ 1 milhão por
danos morais coletivos aos
consumidores pernambucanos, em
decorrência da má prestação de serviços
de telefonia móvel. A decisão foi
publicada pelo Tribunal Regional Federal
da 5ª Região (TRF-5ª) em resposta à ação
civil pública proposta pela Associação de
Defesa da Cidadania e do Consumidor
(Adeccon) e pela Ordem dos Advogados
do Brasil - seccional Pernambuco (OAB-
PE), em novembro de 2011. O montante
será destinado ao Fundo Federal de
Defesa de Direitos Difusos. A empresa irá
recorrer da decisão.
O QUE DIZ O CDC
SOMENTE AS C O M PA N H I A S QUE
ESTÃO SOB O GUARDA-C H U VA DE UMA AGÊNCIA
REGULADORA FEDERAL DEVEM INFORMAR AO
CONSUMIDOR A SÉRIE DE NÚMEROS, CONFORME
O DECRETO 6.523/2008.
Registro de demanda, ponto a seu favor.
AUTUAÇÕES
Cresceu em 1.713% no
último ano o número de
autos de infração expedidos
pelo Procon por irregularidades
em estabelecimentos no Estado
do Rio de Janeiro. O balanço do
órgão mostra também que
cerca de 1.500
estabelecimentos foram
autuados e 227 operações de
fiscalização realizadas, com
1.451 multas aplicadas em
2013, ante 80 em 2012.
DIVULGAÇÃO
Aexemplo de São Paulo, o Mato Grosso também
quer obrigar a divulgação nos estabelecimentos
comerciais do ranking do Procon local. Um projeto de
lei neste sentido foi apresentado pelo deputado
estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM).
Conforme a proposta, os locais de atendimento
direto ao consumidor deverão afixar uma lista
constando os 20 estabelecimentos comerciais ou
empresários – devem ser relacionadas pessoas
físicas e jurídicas – com maior número de
reclamações nas relações de consumo.
Os dados deverão ficar expostos na página
eletrônica do órgão.
VARA ESPECIALIZADA
OAmazonas deverá ganhar uma
Vara de Ações Coletivas e
Criminais nas Relações de Consumo
até março, conforme o presidente
do Tribunal de Justiça do Estado
(TJAM), desembargador
Ari Moutinho.
O pedido partiu de representantes
dos órgãos de defesa do
consumidor, que entregou ao
presidente do TJAM uma minuta do
Projeto de Lei que institui
a nova vara.
Não são todas as em-
presas que estão
obrigadas a infor-
mar o número de
protocolo quando o Serviço de
Atendimento ao Consumidor
(SAC) é acionado por um clien-
te. Pelo Decreto 6.523/2008,
regulamentado pela Portaria
2.014/2008, somente as com-
panhias que estão sob o guar-
da-chuva de uma agência re-
guladora federal devem for-
necer ao consumidor uma sé-
rie de números que poderá ser
utilizado numa próxima con-
sulta ao SAC, desde que seja
sobre o mesmo assunto.
Mas isso não significa que as
demais empresas não preci-
sem criar um código de atendi-
mento para rastrear a solicita-
ção de seu cliente. As que têm
como conduta atender bem
delinearam outras formas de
registrar uma demanda de
seu cliente. “Algumas compa-
nhias têm processos que iden-
tificam as solicitações de seus
consumidores pelo CPF ou até
mesmo pelo número de telefo-
ne utilizado para entrar em
c o n t a t o”, explica Vladimir Val-
ladares, consultor e diretor
executivo da V2 Consulting.
Ainda conforme o consultor, a
melhor forma de fidelizar um
cliente é atendê-lo bem e, nes-
se sentido, tornar ágil toda re-
cuperação de informação pas-
sada por ele para tornar o
atendimento mais rápido é es-
sencial. “Conquistar o consu-
midor não depende de um nú-
mero de protocolo, que muitas
vezes o consumidor nem ano-
ta”, completa.
R e g ul a d a s – Para as empre-
sas reguladas, o Procon-SP
alerta para a importância do
número de protocolo, que po-
derá ser utilizado pelo consu-
midor inclusive como instru-
mento de reclamação nas
agências reguladoras, como a
Anatel, ANS, Aneel, Banco
Central, etc., ou, então, servir
como comprovação nos ór-
gãos públicos e defesa do con-
sumidor de que ele falou com a
empresa e a questão não foi so-
lucionada. Informações sobre
a importância do número de
protocolo foram, inclusive, mo-
tivo de orientação no blog edu-
cativo do Procon-SP.
N or ma s – Parte dos consumi-
dores sabe da existência da Lei
do SAC, como é comumente
c h a m a d o o D e c r e t o
6.523/2008. Por isso, todas as
empresas – reguladas ou não –
precisam ter claras as determi-
nações da norma. As reguladas,
para cumprir as determinações
legais. As não reguladas, para
agradar a seu cliente.
Uma das obrigações das
empresas é manter no menu
inicial do atendimento telefô-
nico a opção de falar com o
atendente. Uma vez acionada
essa alternativa, o tempo má-
ximo de espera é de 60 segun-
dos, exceto nos casos defini-
dos no artigo 1º, parágrafos 1º
e 2º da Portaria 2.014/2008,
que determina 45 segundos de
espera nos serviços financei-
ros, menos nos dias que ante-
cedem e sucedem os feriados
e no 5º dia útil de cada mês,
quando o tempo é ampliado
em até 90 segundos.
Após passar o número de
protocolo ao consumidor, o
atendente não pode transferir
a ligação para outros setores.
Ou seja, todos os atendentes
devem ter competência para
lidar inclusive com reclama-
ção ou pedido de cancelamen-
to. É proibida a veiculação de
mensagens publicitárias sem
autorização do consumidor e
as ligações devem ser grava-
das e entregues ao cliente ca-
so ele a solicite.
Por fim, as empresas têm
cinco dias úteis para resolver a
questão do consumidor. Se a
solicitação for de cancelamen-
to, deve ser processada de
imediato, mesmo que o consu-
midor esteja com pagamentos
pendentes.
Artigo 4ºA Política Nacional das
Relações de Consumo tem
por objetivo o atendimento
das necessidades dos
c o n s u m i d o re s ,
o respeito à sua dignidade,
saúde e segurança, a
proteção de seus interesses
econômicos, a melhoria da
sua qualidade de vida, bem
como a transparência e
harmonia das relações de
consumo, atendidos os
seguintes princípios:
(Redação dada
pela Lei nº 9.008,
de 21.3.1995)
I - reconhecimento da
vulnerabilidade do
consumidor no mercado de
consumo;
II - ação governamental no
sentido de proteger
efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação
e desenvolvimento de
associações
re p re s e n t a t i v a s ;
c) pela presença do Estado
no mercado de consumo;
d) pela garantia dos
produtos e serviços com
padrões adequados de
qualidade, segurança,
durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos
interesses dos
participantes das relações
de consumo e
compatibilização da
proteção do consumidor
com a necessidade de
desenvolvimento
econômico e tecnológico, de
modo a viabilizar os
princípios nos quais se funda
a ordem econômica (art.
170, da Constituição
Federal), sempre com base
na boa-fé e equilíbrio nas
relações entre
consumidores e
f o rn e c e d o re s ;
IV - educação e
informação de fornecedores
e consumidores, quanto aos
seus direitos e deveres, com
vistas à melhoria do
mercado de consumo;
V - incentivo à criação
pelos fornecedores de meios
eficientes de controle de
qualidade e segurança de
produtos e serviços,
assim como
de mecanismos alternativos
de solução de conflitos de
consumo;
VI - coibição e repressão
eficientes de todos os
abusos praticados no
mercado de consumo,
inclusive a concorrência
desleal e utilização indevida
de inventos e criações
industriais das marcas e
nomes comerciais e signos
distintivos, que possam
causar prejuízos aos
c o n s u m i d o re s ;
VII - racionalização e
melhoria dos serviços
públicos;
VIII - estudo constante das
modificações do mercado de
c o n s u m o.
Cheque adulteradoresulta emi n de n i z a ç ã o
Um comerciante receberá
do Banco do Brasil (BB)
R$ 4 mil de indenização
em razão de um cheque
descontado com valor
adulterado. A decisão é da
Comarca Vinculada de Palhano,
distante 150 km de Fortaleza.
Conforme informou o
comerciante em sua
ação, ele emitiu um
cheque no valor de
R$ 730,00, mas foi
compensando como
R$ 1.630,00, que
acabou sendo
devolvido por falta
de fundos.
Em sua defesa, o
banco sustentou
não ter
responsabilidade sobre o ocorrido
e pediu a improcedência da ação.
Mas ao analisar o caso, o juiz
que julgou a ação determinou o
pagamento de reparação moral,
por considerar que a instituição
financeira agiu com negligência,
“uma vez que não atuou com todo
cuidado e atenção inerentes a
sua função, permitindo a
compensação do cheque no valor
bem maior ao emitido”.
Fonte: Tribunal de Justiça doCeará (TJCE)