Dialética.ppt

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Componente Curricular: Ciência Política e Teoria do Estado Professor: Dejalma Cremonese Aluno: Eder Paulo Möbbs Conceito de Dialética Conceito de Dialética Universidade Regional Do Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do Sul

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  • Universidade Regional Do Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do SulComponente Curricular: Cincia Poltica e Teoria do Estado

    Professor: Dejalma Cremonese

    Aluno: Eder Paulo Mbbs

    Conceito de Dialtica

  • DIALTICA Originalmente, a arte do dilogo, da contraposio de idias que leva a outras idias.O conceito de dialtica, porm, utilizado por diferentes doutrinas filosficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto

  • Dialtica sinnimo de filosofia.Para Plato o mtodo mais eficaz de aproximao entre as idias particulares e as idias universais ou puras. a tcnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Scrates (470 a.C.-399 a.C.).

  • Plato considera que apenas atravs do dilogo o filsofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensvel e chegando ao mundo das idias.

  • Pela decomposio e investigao racional de um conceito, chega-se a uma sntese, que tambm deve ser examinada, num processo infinito que busca a verdade.

  • Aristteles define a dialtica como a lgica do provvel, do processo racional que no pode ser demonstrado. "Provvel o que parece aceitvel a todos, ou maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filsofo.

  • O alemo Immanuel Kant define a dialtica como a "lgica da aparncia". Para ele, a dialtica uma iluso, pois baseia-se em princpios que, na verdade, so subjetivos.

  • Dialtica e histria

    No incio do sculo XIX Georg Wilhelm Hegel (1770-1831), desejando solucionar o problema das transformaes s quais a realidade est submetida, apresenta a dialtica como um movimento racional que permite transpor uma contradio .

  • Uma tese inicial contradiz-se e ultrapassada por sua anttese. Essa anttese, que conserva elementos da tese, superada pela sntese, que combina elementos das duas primeiras, num progressivo enriquecimento.

  • A dialtica hegeliana no um mtodo, mas um movimento conjunto do pensamento e da realidade.

  • Segundo Hegel, a histria da humanidade cumpre uma trajetria dialtica marcada por trs momentos: tese, anttese e sntese.

  • O primeiro vai das civilizaes orientais antigas at o surgimento da filosofia na Grcia. Hegel o classifica como objetivo, porque considera que o esprito est imerso na natureza.

  • O segundo influenciado pelos gregos, mas comea efetivamente com o cristianismo e termina com Descartes. um momento subjetivo, no qual o esprito toma conscincia de sua existncia e surge o desejo de liberdade.

  • O terceiro, ou a sntese absoluta, acontece a partir da Revoluo Francesa, quando o esprito consciente controla a natureza e o desejo de liberdade concretiza-se na concepo do Estado moderno.

  • Dialtica marxista Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895) reformam o conceito hegeliano de dialtica: utilizam a mesma forma, mas introduzem um novo contedo.

  • Chamam essa nova dialtica de materialista, porque o movimento histrico, para eles, derivado das condies materiais da vida.

  • Mas Marx criticou Hegel, pois Hegel no viveu nessa realidade, apenas em sala de aula e bibliotecas, no enxergando problemas como a alienao nesse trabalho.

  • O trabalho a atividade que o homem domina as foras naturais, se cria a si mesmo, e tornou-se seu algoz. Tudo isso devido diviso do trabalho, propriedade privada e o agravamento da explorao do trabalho sob o capitalismo.

  • A dialtica materialista analisa a histria do ponto de vista dos processos econmicos e sociais e a divide em quatro momentos: Antiguidade, feudalismo, capitalismo e socialismo.

  • . Cada um dos trs primeiros superado por uma contradio interna, chamada "germe da destruio".

  • A contradio da Antiguidade a escravido; do feudalismo, os servos; e do capitalismo, o proletariado.

  • O socialismo seria a sntese final, em que a histria cumpre seu desenvolvimento dialtico.

  • para a dialtica, as coisas no so analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa est "acabada", encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo sempre o comeo de outro.

  • Referncias bibliogrficasFOULQUI, Paul. A Dialtica. 3.ed. Europa-Amrica, 1978. (Col. saber). KONDER, Leandro. O que Dialtica. 17. ed. So Paulo: Brasiliense, 1987. (Col. primeiros passos; 23). KRAPIVIENE, V. O que o Materialismo Dialctico? Moscou: Progresso, 1986. (col. abc dos conhecimentos sociais e polticos; 6). Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica"