Diabetes

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DOMÍNIO D A DIABETES      F     O     R     M     A     Ç     Ã     O      C     O     N     T     Í     N     U     A       S     A     Ú     D     E POAT FSE : Gerir, Conhecer e Intervir UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

Transcript of Diabetes

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    DOMNIODA DIABETES

    FORMA

    OC

    ONTNUASAD

    E

    POAT FSE : Gerir, Conhecer e Intervir

    UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu

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    Editor

    Administrao Central do Sistema de Sade, Instituto Pbli-

    co (ACSS,I.P.)

    Autor

    Administrao Central do Sistema de Sade, Instituto Pbli-

    co (ACSS,I.P.)

    Ttulo

    Referenciais de Competncias e de Formao para o dom-

    nio da Diabetes Formao contnua.

    Coordenao Tcnica Geral

    Zelinda Cardoso

    Vera Beleza

    Entidade AdjudicatriaQuaternaire Portugal, Consultadoria para o Desenvolvimen-

    to , SA.

    Filomena Faustino - coordenao metodolgica

    Leonor Rocha - consultora tcnica

    Rita Garcia - consultora tcnica

    Design e Paginao

    Joo Mota e Tiago Fiel

    Local de Edio

    Lisboa

    Edio

    Julho 2012

    ISBN

    978-989-96226-3-0 (PDF)

    ACSS,IP.

    EQUIPA TCNICA DE PERITOS

    FICHA TCNICA

    DOMNIO DA DIABETES

    Dr. Jos Boavida Diretor do Programa Nacional de Controlo da DiabetesProf. Doutor Jos Lus Medina Coordenador do GT_DM e Presidente da SPD

    Prof. Doutora Manuela Carvalheiro Presidente da SPEDM - Sociedade Portuguesa de Endocrinologia

    Diabetes e Metabolismo

    Dr. Pedro Carneiro de Melo Unidade Sade Local de Matosinhos Hospital Pedro Hispano

    Prof. Joo Filipe Raposo Associao Protetora dos Diabticos de Portugal

    Prof. Doutor Luz Miguel Santiago Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral

    Enf. Sara Pinto Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo Antnio

    Dr. Daniel Carvalho Braga Centro Hospitalar de So Joo, Porto

    Dr. Celestino Neves Centro Hospitalar de So Joo, PortoProf. Doutora Flora Correia Centro Hospitalar de So Joo, Porto

    Dr. Carlos Simes Pereira Hospital Infante D. Pedro, EPE e Presidente do Colgio da Especialidade de

    Endocrinologia da Ordem dos Mdicos

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    ABREVIATURAS E SIGLAS

    ACSS, I.P. Administrao Central do Sistema de Sade, Instituto Pblico

    DCV Doenas cardiovasculares

    DGS Direco-Geral de Sade

    DM Diabetes

    GT_DM Grupo de Trabalho da Diabetes (envolvido na elaborao dos referenciais)

    IDF International Diabetes Federation

    OMS Organizao Mundial de Sade

    PNCD Programa Nacional de Controlo da Diabetes

    POAT/FSE - Programa Operacional de Assistncia Tcnica/ Fundo Social Europeu

    SPD Sociedade Portuguesa de Diabetologia

    UC Unidade de Competncia

    UF Unidade de FormaoUOCRFP- Unidade Operacional de Coordenao e Regulao da Formao Prossional

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    NDICE

    Nota de abertura 5

    Prefcio 6

    1. Introduo 7

    2. Metodologia de conceo dos referenciais 8

    3. Orientaes para a apropriao e operacionalizao dos referenciais 11

    4. Os referenciais para o domnio da diabetes 14

    4.1. Mapeamento das unidades de competncia e de formao 16

    5. Enquadramento dos referenciais para o domnio da diabetes 18

    Anexos 85

    Anexo 1. Fichas de saberes por unidade de competncia 86

    Bibliograa 105

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    Professor Doutor Joo Carvalho das Neves

    Presidente do Conselho Diretivo da ACSS, IP.

    Nota de abertura:

    Num contexto de permanente mudana, como

    o que vivemos, so mltiplos os desaos quese colocam aos prossionais que intervm no

    setor da sade.

    A aposta no desenvolvimento das respetivas compe-tncias agura-se, cada vez mais uma prioridade, dada

    a necessidade de resposta rpida s diversas e reno-vadas exigncias do setor.

    para este desgnio que a ACSS, I.P., procura contri-buir atravs da elaborao de um conjunto de instru-mentos, de orientao e de apoio formao contnua,dirigido quer aos que inuenciam a oferta formativa

    os organismos de formao-, quer aos seus destina-trios.

    A disponibilizao dos presentes referenciais para aformao contnua a realizar na sade disso exem-plo, tendo sido a respetiva formatao ajustada s ne-cessidades veiculadas pelos prossionais que intervm

    nos domnios da sade estudados.

    Como fator de inovao associado aos referenciaisdisponibilizados, destaca-se a sinalizao de ncleosde competncias crticas a desenvolver/reforar pelosprossionais envolvidos nas temticas abordadas, bem

    como a criao de respostas formativas integradas adirigir aos vrios nveis de prestao de cuidados.

    Pretende-se com a estratgia acima referida asseguraruma focalizao nas prioridades formativas do setor,tendo em vista uma melhor e mais eciente interven-o na sade.

    Dada a relevncia da participao de elementos do se-tor na concretizao do projeto em apreo, devidoum especial agradecimento pelo respetivo empenho, atodos os que participaram nas atividades de conceoe de validao dos contedos produzidos, que muito

    contribuiu para os resultados alcanados.

    Por ltimo, gostaria de convidar os potenciais utilizado-res dos referenciais a dar continuidade a este projeto,atravs da partilha de eventuais reexes e experin-cias decorrentes da sua operacionalizao, a remeterpara o email: [email protected].

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    ADiabetes tem vindo a tornar-se um dos maio-res problemas de sade pblica a nvel mun-dial. Uma doena que h 30 anos atingia cer-

    ca de 2% da populao mundial, foi-se expandindona maior parte dos pases chegando, por exemplo,

    at aos atuais 12,3% da populao portuguesa en-tre os 20 e os 79 anos de idade (correspondendoa 6,9%, com Diabetes diagnosticada e a 5,4% comDiabetes por diagnosticar), perfazendo quase um mi-lho de cidados portugueses atingidos pela doenanesta faixa etria.

    O impacto deste aumento tem grandes repercussesao nvel dos recursos humanos necessrios a umaprtica clnica de qualidade. Anteriormente, as pes-soas com Diabetes eram essencialmente tratadas eacompanhadas por um conjunto restrito de especia-listas em Medicina Interna e em Endocrinologia. Es-tes prossionais, muito centrados na Diabetes tipo 1,

    acompanhavam tambm as pessoas com Diabetestipo 2, muitas das quais, j apresentavam compli-caes. A sua formao era feita em tertlias, sim-psios e alguns, poucos, congressos internacionais.O avano do conhecimento cientco era incomen-suravelmente mais lento e as sociedades cientcas,

    entre as quais a de Endocrinologia e a de Diabeto-logia ponticavam, eram sucientes para cimentar

    um corpo de referenciais que constituam a base das

    melhores prticas na poca.

    A expanso da Diabetes, aliada evoluo vertigi-nosa do conhecimento e chegada medicina denovos corpos prossionais, obrigaram a uma nova

    viso da interveno na luta contra a Diabetes. A cria-o do Programa Nacional de Preveno e Controloda Diabetes (PNPCD), em 2008, procurou colocar naordem do dia e como prioridade, a perspetiva de umamedicina de preveno - preveno da Diabetes,preveno das complicaes e preveno das suasincapacidades. Na prtica da atividade clnica ligada

    Diabetes vericou-se um alargamento do quadrode interveno: 1) aos mdicos de sade pblica,com a prioridade de diminuir a taxa de incidncia denovos casos e de desenvolvimento de programas derastreio para o diagnstico precoce da diabetes; 2)aos mdicos de clnica geral, como cuidadores cen-trais no controlo da Diabetes e na preveno e diag-nstico precoce das complicaes; 3) os mdicos de

    Endocrinologia e de Medicina Internaou Pediatria, dedicados Diabetes, fo-ram assumindo um papel essencial de consultores,mantendo, no entanto a Diabetes Tipo 1 sob sua vi-gilncia e acompanhamento. Por outro lado, o papel

    dos enfermeiros na educao e no acompanhamen-to das pessoas com Diabetes, dos nutricionistas edietistas no apoio orientao e educao alimentar,dos psiclogos no acompanhamento da relao coma doena e na motivao para o tratamento em co-laborao estreita com os outros prossionais, dos

    siologistas na promoo e acompanhamento da

    atividade fsica adaptada a cada indivduo, para amelhoria do controlo metablico, levaram criaode um documento de referenciais para a Diabetes, oqual foi considerado fundamental.

    neste contexto que as atuais boas prticas de in-terveno na Diabetes necessitam de um sistema decoordenadas que referenciem o seu balizamento deacordo com o atual quadro de conhecimento cient-co. Trata-se de encontrar um instrumento que pos-sa contribuir para a educao e formao de todosestes prossionais, que permitam o desenvolvimen-to da combinao de conhecimentos, capacidadese atitudes pessoais que permitam manter um nveladequado de qualidade das prticas clnicas.

    Os referenciais aqui sugeridos no representam for-a de lei, mas podero servir como um instrumentofacilitador para orientar Instituies e Comisses naanlise e avaliao de competncias de prossio-nais, no contexto de uma abordagem global que per-mita sustentar a interveno na batalha contra umdos maiores desaos das sociedades modernas - a

    Diabetes.Por m, um agradecimento a todos os prossionais

    que colaboraram na elaborao deste conjunto dereferenciais; sem o seu apoio no seria possvel asua elaborao em tempo to curto.

    Jos Manuel BoavidaCoordenador do Programa Nacional de Preveno eControlo da Diabetes

    Jos Lus MedinaPresidente da Sociedade Portuguesa de DiabetologiaConsultor da Direo Geral da Sade

    PREFCIO

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    1 - INTRODUO

    AAdministrao Central do Sistema deSade, I.P. (ACSS, I.P.), no mbito dassuas atribuies e competncias conce-

    beu um conjunto de referenciais de competnciase de formao contnua dirigido aos prossionais

    da sade.

    Tais referenciais enquadram-se no mbito da Es-tratgia de Formao Europeia que remete cadaEstado-membro para um investimento contnuona atualizao/aperfeioamento das competn-cias dos ativos do setor da sade, e foram con-cebidos com base numa abordagem prospetivaou de antecipao face a desaos futuros que

    possam vir a exigir a mobilizao de novas com-petncias.

    A conceo dos presentes referenciais visam, as-sim, harmonizar as orientaes de referncia emmatria de formao contnua para o domnio dasade em causa, tendo esta iniciativa resultadonum conjunto de instrumentos que visam:

    a) Inovar na oferta formativa atravs da: Identicao de reas de interveno chave

    com vista denio de prioridades formativas

    em domnios da sade especcos;

    Identicao de reas formativas chave que

    permitam reforar/atualizar as competnciasdos prossionais com interveno na sade,

    melhorando a qualidade da sua interveno naprestao de cuidados;

    Identicao de reas formativas que promo-vam a articulao, qualidade, segurana e in-tegrao dos diferentes nveis de prestao decuidados;

    Integrao, nos referenciais produzidos, de um

    conjunto de orientaes de referncia nacionale internacional.

    b) Disponibilizar unidades de compe-tncias e de formao que permitam: Focalizar a oferta formativa nos resultados de

    desempenho pretendidos; Contribuir para o aprofundamento da qualidade

    e eccia da interveno dos operadores de for-mao da sade;

    Aceder a um conjunto de recomendaes e

    orientaes adequadas ao tipo de contedosformativos a desenvolver;

    Contribuir para uma maior transferncia de

    aprendizagens; Articular quadros de referncia para a formao

    com as estratgias e polticas de sade; Alinhar as propostas formativas com as necessi-

    dades dos prossionais de sade;

    Uniformizar prticas de formao contnua nosector da sade; Harmonizar conceitos e terminologias.

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    Ametodologia que serviu de base con-ceo dos referenciais de competnciase de formao agora divulgados, bene-

    ciou, com as devidas adaptaes, da estruturametodolgica denida e testada no quadro do

    desenvolvimento de um estudo piloto promovi-do pela DGS, com a participao da ACSS, I.P.,do Programa Sade XXI e do Alto Comissaria-do da Sade, designadamente, Construo dereferenciais de competncias e de formao deapoio ao Plano Nacional de Sade.

    Embora aquele estudo contemplasse j no s umreferencial de competncias, como tambm linhasde orientao para a formao, a ACSS, I.P., en-quanto entidade promotora do presente trabalho,

    recomendou, na fase de conceo dos presentesreferenciais que fosse revisto o quadro de refernciaconstante no estudo piloto acima referido, designa-damente: i.) as reas de interveno; ii.) as dimen-ses de anlise, bem como iii) a articulao entre osreferenciais de competncias e de formao, comvista a melhor reetir a realidade e as necessidades

    atuais dos diversos domnios da sade.

    Neste sentido, o presente estudo teve por basetrs grandes etapas metodolgicas, para as quaisforam equacionadas as seguintes questes:

    Primeira etapa (Consolidao e validao das re-as e subreas de interveno a abordar nos refe-renciais):

    Questes:- Que reas e subreas de interveno devem

    ser contempladas no referencial a elaborar nombito dos dominios a abordar?

    - Qual a natureza da prestao de cuidados desade a abranger no mbito das reas e su-breas identicadas?

    - Que prossionais se encontram, atualmente,a intervir ou devero vir a intervir na presta-o de cuidados no referido domnio?

    Segunda etapa (Identicao e validao dasUnidades de Competncia / Denio e estabili-zao das atividades prossionais):

    Questes:- Que atividades devem ser realizadas pelos pro-

    ssionais que intervm no domnio da sade

    abordado?- Que competncias, especcas e transversais,

    devem ser mobilizadas aquando da realizaodas atividades acima mencionadas?

    Terceira etapa:(Denio da composio do re-ferencial de formao, ou seja, estabelecimentoda correspondncia entre Unidade de Compe-tncias e Unidades de Formao / Identicao

    das Unidades de Formao que devido suaespecicidade, natureza dos saberes ou forma

    de organizao, necessitem de ser divididas emSubunidades de Formao):

    Questo:- Que objetivos de aprendizagem devem ser de-

    nidos, de modo a que o prossional de sade

    possa vir a mobilizar as competncias neces-srias?

    Tendo em vista a concretizao dos objetivos de-nidos para cada uma das etapas mencionadas,

    foram ainda concebidos instrumentos de apoio conceo da construo dos referenciais preten-didos, de forma a assegurar a coerncia interna

    entre os elementos do referencial de competn-cias e do referencial de formao.

    Os mtodos e os instrumentos de recolha deinformao

    A recolha de informao documental desempe-nhou um papel importante na fase preliminar edurante o desenvolvimento dos referenciais decompetncias e de formao, a qual permitiu sis-tematizar informao relacionada com o domnioem estudo, bem como identicar as eventuais di-

    menses a abordar.As fontes de informao consideradas neste m-bito foram as seguintes:

    Fontes nacionais:- Documentos estratgicos enquadradores das

    polticas, orientaes e programas de aodo setor da sade, nomeadamente o Plano

    2 - METODOLOGIA DE CONCEO DOS REFERENCIAIS

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    Nacional da Sade 2004-2010 e 2011-2016 ePrograma Nacionais associados aos diversosdomnios;

    - Normas e circulares normativas e orientaese circulares informativas para os diversos do-

    mnios estudados;- Recomendaes elaboradas por sociedades

    cientcas, associaes e outras entidades

    reconhecidas, com interveno nos diversosdomnios estudados;

    - Kits pedaggicos (manual do formando e doformador);

    - Exemplos de Boas Prticas em matria deprogramas de formao.

    Fontes Internacionais:

    - Documentos com orientaes estratgicas deentidades internacionais associadas aos di-versos domnios da sade;

    - Referenciais de competncias e de formaoj existentes.

    A metodologia de conceo dos referenciais

    Os referenciais de competncias

    A metodologia utilizada na construo dos refe-renciais de competncias teve como ponto de

    partida a anlise dos seguintes elementos: Referenciais estrangeiros, com particular

    destaque para o standard de competnciasdo sistema de sade britnico e do catlogonacional de qualicaes espanhol;

    O modelo terico desenvolvido por Guy Le

    Boterf;

    European Qualications Framework- O Qua-dro Europeu de Qualicaes.

    Em geral, os princpios orientadores que sedestacam na elaborao dos referenciais decompetncias so os seguintes: Focalizao no conceito de competncia ou

    seja a mobilizao/combinao/transposiode saberes de diversa natureza, que permi-tam resolver, de forma adequada, os proble-mas decorrentes da sua atividade prossional

    tendo em vista a concretizao dosresultados pretendidos;

    Focalizao nos resultados da ao (learning

    outcomes);

    Estruturao do referencial sob a forma de

    Unidades de Competncias (UC);

    Organizao dos referenciais tendo em conta

    que a cada Unidade de Competncia deveriacorresponder, sempre que possvel, uma Uni-dade de Formao.

    Na elaborao dos referenciais de competnciasforam sinalizadas as atividades a desenvolver

    no mbito das reas de interveno, bem comoos respetivos saberes especcos transversais amobilizar.

    Os referenciais de formao

    A metodologia de conceo dos referenciais deformao teve por base os pressupostos deni-dos no Quadro Europeu de Qualicaes (Eu-

    ropean Qualications Framework), tal como ospresupostos dos referenciais de competncias,anteriormente descritos.

    A elaborao dos referenciais de formao as-sentou num processo dedutivo, ou seja, partiu-seda anlise de contedo dos elementos das uni-dades de competncia, sobretudo das atividadesprossionais, dos critrios de desempenho e dos

    saberes para o preenchimento dos elementosconstituintes do referencial de formao.

    Este processo teve por base uma anlise de con-tedo documental de natureza diversa, ancoradanas recomendaes nacionais e internacionais,

    em normas e circulares j existentes, bem comoreferenciais de formao nacionais e internacio-nais j divulgados para os diversos domnios dasade, documentos estes validados pelos peri-tos/especialistas que participaram na conceodos referenciais.

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    Envolvimento dos prossionais do setor

    No mbito da conceo dos presentes referen-ciais, foram constitudos Grupos de Trabalho(GT) para os diversos domnios da sade estu-

    dados, cujos elementos foram identicados pe-las Coordenaes dos Programas Nacionais deSade abordados.

    A participao destes prossionais assumiu um

    papel central e crucial, nomeadamente, i) na re-exo das necessidades de formao no mbito

    dos diversos domnios da sade, ii) na identi-cao de reas prioritrias de interveno comnecessidade de reforo/articulao de compe-tncias; iii) na conceo, consolidao e atua-lizao de referenciais de competncias; iv) na

    conceo de referenciais de formao e respeti-vos instrumentos.

    Tendo em vista a recolha de contributos para umamelhor articulao e operacionalizao dos pro-dutos concebidos para o sector da sade, bemcomo uma mais ecaz disseminao dos mes-mos no mbito do Servio Nacional de Sade, foicriado tambm, um painel de acompanhamentoconstitudo por elementos representantes de di-versos organismos do Ministrio da Sade.

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    Quais os objetivos dos presentes referenciais?Os presentes referenciais visam disponibilizar, aosoperadores de formao que intervm no setor dasade, um conjunto de referenciais de apoio for-mao contnua que procura sistematizar, claricar

    e uniformizar contedos formativos de referncianos diversos domnios/reas de interveno daprestao de cuidados de sade.Quais os seus destinatrios?Os referenciais agora apresentados so dirigidosaos prossionais que intervm ou pretendem vir a

    intervir na formao no domnio da Diabetes, desig-nadamente, gestores, coordenadores e tcnicos deformao, formadores que organizem, promovam eexecutem programas e aes de formao no do-

    mnio em causa.Como deve ser efetuada a apropriao e explo-rao dos referenciais?Os referenciais propostos devem ser consideradoscomo instrumentos de orientao da prtica for-mativa dirigida aos diferentes domnios da sade,podendo e devendo ser adaptados e ajustados sespecicidades dos contextos nos quais venham a

    ser aplicados, no pretendendo, por isso, ser con-siderados documentos prontos e acabados, masantes um ponto de partida para a reexo no mbito

    da formao contnua.Neste sentido, recomenda-se a leitura do quadrode mapeamento das unidades de competncia ede formao, de forma a compreender a articulaodos diferentes elementos dos referenciais concebi-dos para o domnio da Diabetes.De acordo com este quadro, o referencial de com-petnciaspermite ao formador perceber a naturezadas atividades e os respetivos critrios de desem-penho, sendo que o referencial de formao re-

    comenda a forma como devem ser abordados(as)os(as) contedos/temticas no mbito de cada uni-dade de formao, encontrando-se ambos organi-zados por trs reas de interveno comuns aosdiferentes domnios da sade (Preveno, Diag-nstico e Tratamento).

    Assim, para o presente referencial decompetncias foram concebidas oitounidades de competncia (UC) de acordo com asseguintes reas:

    i. rea de preveno- visa a sensibilizao e edu-cao dos indivduos para a mudana de compor-tamentos com vista a promover a sade. No queconcerne preveno dos fatores de risco modi-cveis para a diabetes, estas unidades de compe-tncias e de formao encontram-se abrangidaspelo referencial de competncias e de formaoelaborados para os domnios da Obesidade e dasDoenas Cardiovasculares. Quanto prevenodas complicaes crnicas da diabetes, nomea-damente do controlo dos principais fatores de ris-

    co modicveis foi concebida uma unidade quevisa prevenir o p diabtico.

    ii. rea de diagnstico encontra-se organizadaem duas perspetivas:i) A de rastreio e diagnstico que visa a deteo

    precoce da doena para a qual foi concebida aunidade de competncia:- Detetar e conrmar caso de Diabetes (UC_

    DM01);ii) A de rastreio e diagnstico das complicaes

    crnicas da Diabetes, para a qual foram conce-

    bidas duas unidades de competncia:- Detetar e conrmar caso de p diabtico (UC_

    DM06);- Detetar e conrmar caso de nefropatia diabti-

    ca (UC_DM08).

    iii. rea de tratamento e acompanhamento dodoente - encontra-se organizada em duas pers-petivas:

    i) A interveno teraputica e a capacitao dodoente, familiar ou seu cuidador para a gestoda doena, para a qual foram concebidas trs

    unidades de competncia:- Tratar e controlar a Diabetes mellitus (UC_

    DM02);- Detetar e intervir de forma imediata nas compli-

    caes agudas da diabetes (UC_DM03);- Capacitar a pessoa com diabetes e/ou seu cui-

    dador para a gesto da doena (UC_DM04).ii) O tratamento das complicaes crnicas da

    3 - ORIENTAES PARA A APROPRIAO E OPERACIONALIZAO DOS REFERENCIAIS

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    diabetes para a qual foi concebida a unidadede competncia:

    - Tratar as leses do p diabtico (UC_DM07).

    Por seu lado, integram o referencial de formaooito unidades de formao (devidamente associa-das a uma unidade de competncia especca),

    bem como uma unidade de formao focalizada,fundamentalmente, em conceitos bsicos associa-dos epidemiologia, etiologia e siopatologia da

    Diabetes.

    Neste ltimo caso, considerou-se importante ex-plorar aqueles conceitos numa nica unidade for-mativa, na medida em que os mesmos remetempara i) saberes transversais a mobilizar no mbitode diversas unidades de competncia e, por conse-guinte, para ii) diversas unidades formativas, motivopelo qual no lhe foi associada qualquer unidade

    de competncia. Dever, assim, aquela unidade deformao de carter transversal ser consideradaum pr-requisito para frequncia das restantes uni-dades formativas.Quanto s grandes reas abordadas no mbito doreferencial de formao, foram as seguintes:i. rea de preveno- para esta rea foram con-

    cebidas as unidades de formao no mbito doreferencias de formao para os domnios da

    Obesidade e das Doenas Cardiovasculares.

    Quanto preveno das complicaes crnicas dadiabetes, nomeadamente para o controlo dos princi-pais fatores de risco modicveis foi concebida uma

    unidade formativa com vista a reforar as compe-tncias na preveno do p diabtico (UC_DM05).

    ii. rea de diagnstico - para esta rea foramidenticadas necessidades de reforo de com-petncias no mbito do processo de diagnstico,nomeadamente:

    - Deteo e conrmao da diabetes (UF_DM01).

    Foram ainda identicadas necessidades de reforo

    de competncias no mbito do rastreio e diagnsti-co das complicaes crnicas da Diabetes:

    - Na deteo e conrmao de caso de p dia-btico; (UF_DM06),

    - Na deteo e conrmao de

    caso da nefropatia diabtica(UF_DM08).

    iii. rea de tratamento- para esta rea foram iden-ticadas necessidades de reforo de competn-cias:

    i.) No tratamento da Diabetes em trs grandesreas:

    - Tratamento e controlo da diabetes mellitus(UF_DM02);

    - Deteo e interveno imediata nas complica-es agudas da diabetes (UF_DM03);

    - Capacitao da pessoa com diabetes para agesto da doena (UF_DM04);

    ii.) No tratamento das complicaes crnicas dadiabetes, nomeadamente no tratamento dasleses do p diabtico (UF_DM07);

    Para cada unidade formativa, foi ainda sinalizadoum conjunto de recomendaes que visa orientar oformador na preparao e execuo da formao.DestinatriosPara cada unidade formativa foram identicados os

    prossionais a quem se destina a referida oferta for-mativa.Carga horria formativa

    A carga horria de cada UF foi denida em termos

    de intervalos de tempo, com o intuito de orientar oformador para o tempo mnimo e mximo neces-srio para a explorao dos contedos formativos,podendo o formador adequar os respetivos interva-los de tempo ao contexto da formao, ao tipo dedestinatrios, forma como se pretende organizar aformao, bem como s metodologias de formaoa aplicar.Recursos e metodologias de formaoPara o desenvolvimento dos contedos de cadaunidade formativa remete-se para a consulta regular

    dos sites recomendados, sendo tambm, disponibi-lizadas propostas de metodologias de formao.Propostas de exerccios para avaliao da uni-dade formativaPara cada unidade de formao foram desenvolvi-das, a ttulo exemplicativo, algumas propostas de

    exerccios que visam apoiar a avaliao da forma-

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    DIABETES13

    o. Para cada exerccio foram, identicadas algu-mas dimenses que o formador poder ter em con-ta na aplicao do referido exerccio, bem como osreferentes de apoio avaliao associados a cadauma das dimenses sinalizadas. Estas propostasvisam apoiar o formador na preparao da avalia-o da unidade formativa, orientando-o para o tipo

    de saberes que o formando dever ser capaz demobilizar no nal da formao.

    Requisitos para a seleo dos formadoresEm cada unidade de formao sugerido um perl

    de formador a ter em conta, sempre que possvel,aquando da realizao das unidades de formao.

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES14

    A construo dos vertentes referenciais assentounuma anlise aprofundada dos documentos estra-tgicos enquadradores das polticas, orientaese programas de ao para o setor da sade e, emparticular, para o domnio da Diabetes, nomeada-

    mente os Planos Nacionais da Sade 2004-2010e 2011-2016 e Programa Nacional de Prevenoe Controlo da Diabetes (PNPCD), cujas estrat-gias foram atualizadas pelo grupo de trabalho.

    A construo e fundamentao dos presentes re-ferenciais tiveram, ainda, por quadro de refern-cia:aAs recomendaes clnicas elaboradas pela

    Coordenao do PNPCD;aNormas e circulares normativas para a Dia-

    betes divulgados pela DGS;aOrientaes e circulares informativas para a

    Diabetes;aRecomendaes elaboradas por sociedades

    cientcas, associaes e outras entidades

    reconhecidas, com interveno no setor dasade e no domnio da Diabetes;

    aReferenciais de formao no mbito da Dia-betes;

    aRecomendaes clnicas elaboradas por en-tidades reconhecidas no domnio da Sade eda Diabetes (p.e. OMS);

    aReferenciais de competncias e de formaono mbito da Diabetes;aAction Plan for the Global Strategy for the

    Prevention and Control of Noncommunicable

    Diseases 2008-2013. OMS;aDiabetes Atlas, 5th Edition, 2011, IDF;aRelatrio Anual do Observatrio Nacional da

    Diabetes Portugal, 2011, OND;aRelatrio Anual do OND Diabetes: factos e

    Nmeros, 2010. Mdicos Sentinela. INSA;aRelatrio Anual do Observatrio Nacional

    de Diabetes, Diabetes: factos e nmeros

    (2011).

    A consulta aos documentos acima referidos per-mitiu determinar a respetiva pertinncia face realidade portuguesa, tendo sido posteriormentedelimitado, conjuntamente com a coordenaodo programa nacional em causa e respetiva equi-pa tcnica, o quadro conceptual a contemplar nos

    referenciais para o domnio da Dia-betes, tendo em conta os estdios dahistria natural da doena e os diferentes nveisde prestao de cuidados de sade.

    Ser, de sublinhar que os referenciais para o do-mnio da diabetes focalizam-se na prestao deCuidados Primrios e Cuidados Hospitalares, so-bretudo nos aspetos que apresentam maior ne-cessidade de reforo ao nvel do interface e daarticulao entre aqueles nveis de prestao decuidados, tendo como enquadramento de baseas reas de interveno denidas tais como, a

    preveno, o diagnstico e o tratamento/acompa-nhamento.

    4 - ENQUADRAMENTO DOS REFERENCIAIS PARA O DOMNIO DA DIABETES

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    DIABETES15

    Neste sentido, apresenta-se no seguinte quadro sntese a identicao das reas e subreas de inter-veno consideradas nos referenciais do domnio da diabetes:

    Indivduo saudvel

    (Pessoa sem diabetes)

    Pessoa com Diabetes

    (fatores de risco paraas complicaes crnicas

    da diabetes)

    Pessoa com diabetes e suascomplicaes crnicas

    Morte

    Risco de desenvolvi-mento de fatores de

    risco desencadea-dores da Diabetes

    Risco de desenvol-vimento de compli-caes agudas da

    diabetes

    Preveno:- Educao para a sade

    (preveno dos fatoresde risco)

    Diagnstico, tratamento e controlo:- Diagnstico da Diabetes

    - Tratamento e controlo da Diabetes

    - Controlo dos fatores de risco paradesenvolvimento das complicaescrnicas da Diabetes

    Diagnstico, tratamento e monitoriza-o:- Diagnstico das complicaes crnicas

    da Diabetes

    - Tratamento e monitorizao das com-plicaes crnicas da Diabetes

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    DIABETES16

    4.1 Mapeamento das unidades de competncia e de formao para o domnio da Diabetes

    De forma a compreender e a visualizar a articulao dos diferentes elementos dos referenciaispropostos, apresentam-se, no quadro resumo abaixo, as unidades de competncia e de forma-o, organizadas por reas de interveno consideradas prioritrias para o domnio da Diabetes.

    Rastreio \\ Diagnsticoprecoce \\ Processo de

    diagnstico

    Educao para a Sade

    Tratamento, controlo e Vi-gilncia

    Deteo e interveno emsituaes urgentes (compli-

    caes agudas)

    Deteo e interveno emsituaes urgentes (compli-

    caes agudas)

    Detetar e conrmar caso

    de diabetes(UC_DM01)

    Tratar e controlar adiabetes

    (UC_DM02)

    Detetar e intervir deforma imediata nas

    complicaes agudasda diabetes(UC_DM03)

    Capacitar a pessoacom diabetes e/ou seucuidador para a gesto

    da doena(UC_DM04)

    Epidemiologia, etiologia

    e siopatologiada diabetes(UF_DM00)

    As UC e UF foram trabalhadas no referencial de com-petncias e de formao da Obesidade e das Doenas

    Cardiovasculares

    Deteo e conrmao da

    diabetes(UF_DM01)

    Tratamento e controlo dadiabetes mellitus

    (UF_DM02)

    Deteo e intervenoimediata nas complica-

    es agudas da diabetes(UF_DM03)

    Capacitao da pessoacom diabetes para a ges-

    to da doena(UF_DM04)

    PREVENO DOSFATORES DE RISCOMODIFICVEIS PARA

    A DIABETES

    CONCEITOS

    RASTREIO EDIAGNSTICO

    TRATAMENTODA DIABETES

    reade Interveno

    Unidadesde Competncias

    Sub-reasde Interveno

    Unidades

    de Formao

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    DIABETES17

    Controlo dos principaisfatores de risco modi-

    cveis

    Rastreio \\ Diagnsticoprecoce \\ Processo de

    diagnstico

    Rastreio \\ Diagnsticoprecoce \\ Processo de

    diagnstico

    Detetar e conrmar caso

    de p diabtico(UC_DM06)

    Detetar e conrmar caso

    da nefropatia diabtica(UC_DM08)

    Prevenir o p diabtico(UC_DM05)

    Deteo e conrmao de

    caso de p diabtico(UF_DM06)

    Deteo e conrmao

    de caso da nefropatia dia-btica

    (UF_DM08)

    Preveno de p diabtico(UF_ DM05)

    PREVENO DASCOMPLICAES

    CRNICAS DADIABETES

    RASTREIO EDIAGNSTICO DAS

    COMPLICAESCRNICAS DA

    DIABETES

    Tratamento

    Tratar as leses do p dia-btico

    [conforme pedido do gt](UC_DM07)

    Tratamento das lesesdo p diabtico

    (UF_DM07)

    TRATAMENTO DASCOMPLICAES

    CRNICAS DADIABETES

    reade Interveno Unidadesde CompetnciasSub-reasde Interveno Unidadesde Formao

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    18

    FICHASDEAPOIO

    VACINAO

    DIABETES

    5 - REFERENCIAIS DE COMPETNCIAS EDE FORMAO PARA A DIABETES

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    19

    EPIDEMIOLOGIA, ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA DIABETES

    Prossionais de sade com interveno

    na Diabetes.

    Entre 2 e 4 horas

    DESTINATRIOS CARGA HORRIA DE REFERNCIA

    DM00

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    No nal da formao o formando dever ser capaz de:

    Identicar e denir os principais conceitos associados Diabetes;

    Identicar e denir os vrios tipos de Diabetes;

    Identicar a epidemiologia da Diabetes (Mundo, Europa e Portugal);

    Identicar os agentes causais da Diabetes;

    Identicar os principais fatores de risco da Diabetes;

    Caracterizar a siopatologia da Diabetes;

    Identicar e denir as principais complicaes crnicas da Diabetes;

    Identicar e caracterizar a evoluo da Diabetes;

    Identicar e caracterizar os diferentes tipos de evoluo e prognstico da Diabetes;

    Identicar os diversos tipos de impacto da Diabetes e suas complicaes crnicas;

    Reconhecer e denir as principais funes e responsabilidades das organizaes de referncia, nacio-

    nais e internacionais, da Diabetes;

    Reconhecer a importncia das recomendaes internacionais e nacionais sobre a Diabetes e suas com-

    plicaes crnicas;

    Reconhecer a importncia das circulares normativas nacionais para a Diabetes e suas complicaes

    crnicas;

    Identicar as principais prioridades e objetivos do Programa Nacional de Preveno e Controlo da Dia-

    betes.

    CONTEDOS

    Principais conceitos na Diabetes:- Diabetes;- Complicaes agudas;

    - Complicaes crnicas;

    Classicao da Diabetes (Tipo 1 e 2, gestacional e

    outros tipos).

    Epidemiologia da Diabetes:- Prevalncia da Diabetes (Mundo, Europa e Por-

    tugal);

    - Incidncia da Diabetes (Mundo, Europa e Por-tugal).

    Etiologia/agentes causais da Diabetes (genticos ecomportamentais).

    Principais fatores de risco:- Obesidade/Obesidade abdominal;- Hipertenso Arterial;- Dislipidemia e controlo metablico da glicose.

    VACINAO

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    Fisiopatologia das complicaes crnicas da Diabe-tes:

    - Patogenia;- Principais complicaes crnicas da Diabetes: P Diabtico;

    Neuropatia Diabtica;

    Doena ocular/ Retinopatia;

    Nefropatia diabtica; Doenas cardiovasculares.

    Prognstico da Diabetes e das suas complicaescrnicas (marcadores).

    Impacto da Diabetes (individuais e econmicos):- O impacto da Diabetes na sade pblica;- O impacto das complicaes crnicas da Diabe-

    tes na evoluo da morbilidade e mortalidade;- O impacto na pessoa com Diabetes.

    Organizaes de referncia daDiabetes e suas complicaescrnicas:

    - Organizaes nacionais;- Organizaes internacionais;- Principais funes e responsabilidades.

    Documentao de referncia da Diabetes e suascomplicaes crnicas:

    - Recomendaes nacionais;- Recomendaes internacionais;- Circulares normativas nacionais;- Programa Nacional de Preveno e Controlo da

    Diabetes.

    RECURSOS

    - Recomendaes nacionais e internacionais sobre a Diabetes e suas complicaes crnicas;- Circulares Normativas sobre a Diabetes e suas complicaes crnicas (DGS);- Dados Epidemiolgicos (nacionais e internacionais) sobre a Diabetes e suas complicaes crnicas.

    RECOMENDA-SE A CONSULTA

    NACIONAIS

    Associao Protetora dos Diabticos de Portugal (APDP)

    www.apdp.pt

    Direo Geral da sade

    www.dgs.pt

    Observatrio Nacional da Diabetes

    www.spd.pt/index.php?option=com_content&view=section&id=4&Itemid=29

    Programa Nacional de Preveno e Controlo da Diabete (Micro

    site)

    www.dgs.pt

    Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD)

    www.spd.pt/

    Sociedade Portuguesa Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

    www.spedm.org

    INTERNACIONAIS

    American Diabetes Association

    www.diabetes.org

    CDC - Diabetes Public Health Resource

    www.cdc.gov/diabetes

    Diabetes Canada

    www.diabetes.ca

    Diabetes Monitor - Information, education, and support for people

    with diabetes

    www.diabetesmonitor.com

    The International Diabetes Federation (IDF)

    www.idf.org/World Health Organization

    www.who.int/diabetes/en

    No mbito da preparao e da execuo da formao, podero ser consultadas as seguintes entidades dereferncia nos stios assinalados:

    VACINAO

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    DIABETES21

    REQUISITOS PARA A SELEO DOS FORMADORES

    Os formadores devero ser prossionais de sade com conhecimentos e experincia em Diabe-tes e suas complicaes crnicas e com formao em epidemiologia. Devero ter, preferencial-mente, formao pedaggica de formadores.

    RECOMENDAES DE OPERACIONALIZAONo mbito da preparao da formao para esta unidade, recomenda-se a consulta do microsite da Dia-

    betes, da Direo Geral da Sade, dos sites da Sociedade Portuguesa de Diabetologia e da Sociedade

    Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. Poder, ainda, ser consultada a bibliograa de al -

    guns documentos de referncia no mbito da prevalncia da Diabetes, tendo, todavia, presente a eventual

    necessidade de respetiva atualizao de dados.

    No mbito da avaliao de conhecimentos durante esta Unidade de Formao, o formador poder aferir o

    grau de mobilizao dos conhecimentos adquiridos sobretudo ao nvel de:

    aConceitos de referncia da diabetes e suas complicaes crnicas;

    aDocumentos de referncia da Diabetes e suas complicaes crnicas;aFontes de referncia de dados epidemiolgicos, nacionais e internacionais, da Diabetes e suas complicaes cr-

    nicas.

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    DIABETES22

    DETETAR E CONFIRMAR CASO DE DIABETES

    DM01

    CDIGODA UNIDADE

    DE COMPETNCIA

    A. Recolher dados para a denio da histria clnica do indivduo (anamnese) para a deteo de caso

    de Diabetes.

    A1.Tendo em conta:

    aHistria individual e familiar;

    aComportamentos (consumo de tabaco e lcool, hbitos alimentares e padro de atividade fsica);

    a

    Aspetos socioeconmicos (escolaridade, prosso, situao face ao emprego );aComorbilidades j diagnosticadas;

    aFrmacos.

    A2. De acordo com os critrios denidos para o diagnstico da Diabetes;

    A3. Tendo em ateno a linguagem no verbal do indivduo;

    A4. Deixando espao ao indivduo e/ou seu cuidador para explicitar os fatores que caracterizam a sua histria

    clnica (individual e familiar);

    A5. Dando orientaes ao indivduo e/ou seu cuidador (orientao do discurso);

    A6. Sinalizando ao indivduo e/ou ao seu cuidador o que apreende da histria contada.

    B. Realizar o exame fsico (explorao fsica) para a deteo de caso de Diabetes.

    B1. De acordo com as recomendaes denidas para o diagnstico da Diabetes;

    B2. Tendo em conta as manifestaes e alteraes relacionadas com o diagnstico da Diabetes;

    B3. Tendo em conta os fatores de risco da Diabetes;

    B4. Tendo em conta a necessidade de informar o indivduo e/ou seu cuidador sobre o tipo e nalidade do exa-

    me fsico efetuar.

    C. Formular hiptese de diagnstico/deteo de caso de Diabetes.

    C1. Tendo em conta a histria clnica individual e familiar, os fatores de risco e os resultados do exame fsico.

    D. Prescrever exames de diagnstico/ deteo ou conrmao de caso de Diabetes.

    D1. De acordo com os procedimentos e critrios (normas nacionais) estabelecidos relativamente prescrio

    dos exames;

    D2. De acordo com as recomendaes nacionais e/ou internacionais relativamente aos exames a prescrever

    para conrmao do caso de Diabetes;

    D3. Tendo em conta os critrios para o diagnstico para indivduos assintomticos, da hiperglicemia intermdia

    ou identicao de categorias de risco aumentado para Diabetes;

    Prossionais de sade com interveno na

    Diabetes (mdicos de medicina geral e familiar,

    enfermeiros, entre outros).

    Cuidados de sade primrios.

    DESTINATRIOS CONDIES DE CONTEXTO

    Esta UC visa a manifestao de comportamentos orientados para o diagnstico e classicao da Diabetes.

    DESCRIO DA UNIDADE DE COMPETNCIA

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    DIABETES23

    D4. Tendo em conta os critrios para o diagnstico para a Diabetes gestacional.

    D5. Tendo em conta os fatores de risco existentes;

    D6. Tendo em conta a necessidade de informar o individuo e/ou seu cuidador sobre as hipteses

    de diagnstico;

    D7. Tendo em conta a necessidades de informar o individuo e/ou seu cuidador em que consistem os exames

    de diagnstico e como proceder para a sua realizao.

    E. Formular processo de diagnstico de caso de Diabetes e o prognstico da doena e fatores de risco.

    E1. Tendo em conta os resultados do exame fsico (sinais), da histria clnica individual (sintomas) e familiar e

    dos meios de diagnstico para conrmao do caso de Diabetes e fatores de risco;

    E2. Tendo em conta as classicaes -padro da Diabetes;

    E3. Tendo em conta as normas e/ou recomendaes nacionais e/ou internacionais para diagnstico, denio

    do grau de gravidade e prognstico da doena;

    E4. Cumprindo os critrios para conrmao de caso de Diabetes;

    E5. Cumprindo os critrios para conrmao de existncia de fatores de risco (hipertenso e dislipidemia).

    F. Informar o indivduo e/ou seu cuidador sobre a conrmao/excluso de caso de Diabetes e o prog -nstico da doena diabtica.

    F1. De acordo com:

    aO resultado do diagnstico (conrmao ou excluso de );

    aO prognstico da doena (previso da evoluo da doena e dos seus sintomas);

    aA forma de atuao caso os sinais e sintomas se agravem;

    aUm alerta para outro tipo de sintomas ou sinais de alarme;

    aA necessidade de marcao de nova consulta (ou no).

    F2. De acordo com uma linguagem adequada ao interlocutor (acessvel e compreensvel);

    F3. Tendo em conta a necessidade de informar o individuo e/ou seu cuidador em que consiste o Guia da Pes-

    soa com Diabetes.

    G. Referenciar o doente.

    G1. Cumprindo os critrios para referenciao de pessoa com Diabetes para assistenciais integrados;

    G2. Cumprindo os critrios para referenciao de pessoa com Diabetes para cuidados hospitalares;

    G3. Cumprindo os critrios para referenciao de pessoa com Diabetes para consultas especializadas (oftal-

    mologia, neurologia, nefrologia ).

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    DIABETES24

    RECURSOS EXTERNOS

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais para o diagnstico da Diabetes e dos

    fatores de risco das DCV;

    - Normas de diagnstico da Diabetes e fatores de risco das DCV (DGS);

    - Orientaes e circulares informativas de diagnstico da Diabetes e fatores de risco das DCV (DGS);

    - Algoritmos de diagnstico da Diabetes e fatores de risco das DCV;

    - Classicao padro para denio do grau de gravidade da doena diabtica;

    - Variveis de histria familiar, comportamentais e socioeconmicos;- Rede de Referenciao hospitalar para a Diabetes e fatores de risco das DCV;

    - Critrios de referenciao para cuidados hospitalares (Diabetes e fatores de risco das DCV);

    - Procedimentos e uxos de informao relativos referenciao hospitalar (Diabetes e fatores de risco das DCV);

    - Guia da Pessoa com Diabetes.

    - Site da Sociedade Portuguesa de Diabetologia;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Medicina Interna;

    - Site da Organizao Mundial de Sade;

    - Site da International Diabetes Federation;

    - Site da Direo Geral da Sade microsite da Diabetes;

    - Site da Observatrio da Diabetes;

    - Site da de outras associaes de referncia nacional e internacional.

    (*) Recomenda-se a consulta do anexo (saberes)

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    DIABETES25

    DETEO E CONFIRMAO DA DIABETES

    Prossionais de sade com interveno no do-mnio da vacinao (responsveis da unidade

    local de vacinao, responsveis dos ACES).

    Entre 4 e 7 horas

    DESTINATRIOS CARGA HORRIA DE REFERNCIA

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    No nal da formao o formando dever ser capaz de:

    Identicar as variveis a explorar para elaborao da histria clnica no caso da Diabetes;

    Identicar e reconhecer sintomatologia e sinais clnicos da Diabetes e dos fatores de risco;

    Identicar as tcnicas de exame fsico relacionadas com o diagnstico da Diabetes e dos fatores de risco da

    Diabetes;Identicar e aplicar a tipologia de meios de diagnstico da Diabetes e fatores de risco;

    Interpretar os resultados dos meios de diagnstico da Diabetes e fatores de risco;

    Aplicar os algoritmos de diagnstico da Diabetes e fatores de risco;

    Identicar os elementos que constituem a informao do diagnstico e prognstico da doena diabtica (para

    transmisso ao doente);

    Identicar e aplicar as normas e as circulares normativas e as orientaes e circulares informativas o diag -

    nstico dos fatores de risco da Diabetes;

    Identicar e aplicar as recomendaes nacionais e internacionais para o diagnstico da Diabetes e fatores de

    risco;

    Reconhecer a Rede de Referenciao de Diabetes e dos fatores de risco;

    Identicar e aplicar os critrios para referenciao (valores de glicemia de referncia para referenciao);

    Identicar e aplicar os uxos e procedimentos de referenciao;

    Identicar os aspetos ticos a ter em conta no mbito do diagnstico.

    CONTEDOS

    Abordagem e avaliao clnica na Diabetes:- Histria clnica:

    Antecedentes familiares de Diabetes;

    Patologias anteriores e atuais e co-morbilidades

    j diagnosticadas;

    Teraputicas em curso: medicao, outras; Aspetos comportamentais: padro de consumo

    de tabaco e lcool, hbitos alimentares e padrode atividade fsica;

    Aspetos socioeconmicos (escolaridade, pros-so, situao face ao emprego );

    Manifestaes clnicas principais e nucleares da

    Diabetes e fatores de risco: sintomas e sequn-cia dos acontecimentos.

    -Explorao/exame fsico/exame objetivo (Diabetese fatores de risco).

    -Critrios de avaliao diagnstica (histria clnica efatores de risco):

    Algoritmos e outros padres de apoio avalia-o/diagnstico clnico.

    - Elemento informativos a transmitir ao indivduo e/ou seu cuidador.

    Avaliao complementar na Diabetes:- Tipologia de exames para diagnstico da Diabetese fatores de risco;

    - Critrios de avaliao diagnstica da Diabetes e

    DM01

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    DIABETES26

    RECURSOS

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais para a Diabetes;

    - Normas e circulares normativas para a Diabetes (DGS);

    - Orientaes e circulares informativas para a Diabetes (DGS);

    - Classicao(es) padro para denio do grau de gravidade da doena diabtica;

    - Algoritmos de diagnstico da Diabetes e fatores de risco;

    - Diagnstico e conduta na Diabetes gestacional;

    - Guia da Pessoa com Diabetes;- Rede de Referenciao hospitalar de Diabetes;

    - Critrios de referenciao;

    - Procedimentos e Fluxos de informao para referenciao;

    - Normas e circulares normativas e orientaes e circulares informativas para referenciao.

    fatores de risco;- Algoritmos e outros padres de apoio avaliaocomplementar da Diabetes e fatores de risco;

    - Elemento informativos a transmitir ao individuo e/ou seu cuidador.

    Documentao de referncia:

    - Recomendaes nacionais para o diagnstico daDiabetes e fatores de risco;

    - Recomendaes internacionais para o diagnsticoda Diabetes e fatores de risco;

    - Normas e circulares normativas;- Orientaes e circulares informativas para o diag-

    nstico da Diabetes e fatores de risco.

    Referenciao:- Motivo para referenciao;- Critrio de prioridade;- Critrios de referenciao para planos assisten-

    ciais integrados;

    - Critrios de referenciao hos-pitalar para a Diabetes e fatoresde risco;

    - Rede de Referenciao para aDiabetes e fatores de risco;

    - Procedimentos;- Fluxos de informao para referenciao;

    - Documentao de referenciao.

    Os aspetos ticos no diagnstico:- O acesso informao e condencialidade;

    - A proteo da intimidade e privacidade da pessoacom Diabetes;

    - Princpios e normas de conduta;- Fronteiras e limites de atuao;- O segredo prossional;

    - A proteo de dados.

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    DIABETES27

    REQUISITOS PARA A SELEO DOS FORMADORES

    RECOMENDAES DE OPERACIONALIZAO

    Os formadores devero ser mdicos com conhecimentos e experincia em Diabetes. Devero ter, preferen-cialmente, formao pedaggica de formadores.

    No mbito da preparao da formao, sugere-se a consulta sistemtica das recomendaes nacionais paraa Diabetes no microsite da Diabetes da Direo Geral da Sade. Podero, ainda, ser consultadas as recomen-

    daes internacionais no site da OMS, e os sites da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, da AssociaoProtetora dos Diabticos de Portugal e da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolis-mo.

    Poder-se-o consultar tambm no site da Direo Geral da Sade: Circulares, Normas e Orientaes no ende-reo: www.dgs.pt/ms/7/pagina.aspx?codigoms=5519&back=1&codigono=0005AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    RECOMENDA-SE A CONSULTA

    NACIONAIS

    Associao Protetora dos Diabticos de Portugal(APDP)

    www.apdp.pt

    Direo Geral da sadewww.dgs.pt

    Programa Nacional de Preveno e Controlo da Dia-bete (Micro site)

    www.dgs.pt/ms/7/default.aspx?id=5519

    Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD)www.spd.pt

    Sociedade Portuguesa Endocrinologia Diabetes eMetabolismo

    www.spedm.org

    INTERNACIONAIS

    American Diabetes Associationwww.diabetes.org

    CDC - Diabetes Public Health Resourcewww.cdc.gov/diabetes

    Diabetes netwww.diabetesnet.com/diabetes-resources/diabetes-links

    Diabetes UKwww.diabetes.org.uk

    The International Diabetes Federation (IDF)www.idf.org

    World Health Organizationwww.who.int/diabetes/en

    No mbito da preparao e da execuo da formao, podero ser consultadas as seguintesentidades de referncia nos stios assinalados:

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES28

    DETEO E CONFIRMAO DA DIABETESDM01

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    ORIENTAES PARA A AVALIAO DA FORMAO

    No nal da unidade formativa, o formador poder aplicar um exerccio de simulao de deteo e conrmao

    de caso de Diabetes, que permitir aferir o grau de mobilizao dos conhecimentos adquiridos durante a unidadeformativa.

    Para o efeito, poder o formador ter em conta as dimenses e os referentes de apoio avaliao, seguidamenteapresentados:

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    1- Recolha e registo sistemtico de dados relativos histria clnica do indivduo.

    Tendo em conta :aAntecedentes familiares de Diabetes;

    aPatologias anteriores e atuais e co-morbilidades j diag-

    nosticadas;

    aTeraputicas em curso: medicao, outras;

    aAspetos comportamentais: padro de consumo de ta-

    baco e lcool, hbitos alimentares e padro de atividade

    fsica;

    aAspetos socioeconmicas (escolaridade, prosso, si-

    tuao face ao emprego );

    aManifestaes clnicas principais e nucleares da Diabe-

    tes e fatores de risco: sintomas e sequncia dos acon-

    tecimentos.

    Tendo em conta a necessidade de registo de dadosna cha do indivduo;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha do indivduo;De acordo com os critrios denidos para o diagns-tico da Diabetes e fatores de risco associados;Permitindo ao indivduo e/ou seu cuidador para ex-plicitar os fatores que caracterizam a sua histria cl-nica (individual e familiar);Sinalizando ao indivduo e/ou ao seu cuidador o queapreende da histria contada.

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    DIABETES29

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    2- Realizao de exame fsico (explorao fsica).

    3- Formulao de hiptese de diagnstico/deteo decaso de Diabetes.

    4- Prescrio de exames de diagnstico/ deteo ouconrmao de caso de Diabetes.

    De acordo com as recomendaes de-nidas para o diagnstico da Diabetes;Tendo em conta as manifestaes e altera-es relacionadas com o diagnstico da Diabetes;Tendo em conta os fatores de risco da Diabetes;

    Tendo em conta a necessidade de informar o indi-vduo e/ou seu cuidador sobre o tipo e nalidade de

    explorao fsica a efetuar;Tendo em conta a necessidade de registo de dadosna cha do indivduo;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha do indivduo.

    Tendo em conta os resultados do exame fsico (si-nais e sintomas), da histria clnica fatores de riscoda Diabetes;Tendo em conta a necessidade de registo da hipte-se de diagnstico de diabetes na cha do indivduo;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha do indivduo.

    De acordo com os procedimentos e critrios (normasnacionais) estabelecidos relativamente prescriodos exames;De acordo com as recomendaes nacionais e/ouinternacionais relativamente aos exames a prescre-ver para conrmao do caso de Diabetes;

    Tendo em conta os critrios para o diagnstico para

    indivduos assintomticos, da hiperglicemia interm-dia ou identicao de categorias de risco aumenta-do para Diabetes;Tendo em conta os critrios para o diagnstico paraa Diabetes gestacional;Tendo em conta os fatores de risco existentes;Tendo em conta a necessidade de registo dos exa-mes de diagnstico prescritos na cha clnica do in-divduo;Tendo em conta a necessidade e registo dos resul-tados dos meios de diagnstico da diabetes na cha

    clnica;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha do indivduo;

    Tendo em conta a necessidades de informar o indi-viduo e/ou seu cuidador sobre as hipteses de diag-nstico e os exames complementares de diagnsti-co a efetuar para a sua realizao;

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    DIABETES30

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    5- Formulao de processo de diagnstico de casode Diabetes e o prognstico da doena e fatoresde riscos.

    6- Informao do indivduo/doente e/ou seu cuidadorsobre a conrmao/excluso de caso de Diabetes

    e o prognstico da doena diabtica.

    7 - Referenciao do doente para cuidados hospita-lares.

    Tendo em conta os resultados do exa-me fsico (sinais), da histria individu-al (sintomas) e familiar e dos meios dediagnstico para conrmao do caso de Diabetes

    e fatores de risco;

    Tendo em conta a classicao-padro da Diabe-tes;Tendo em conta as normas e/ou recomendaes na-cionais e/ou internacionais para diagnstico, deni-o do grau de gravidade e prognstico da doena;Cumprindo os critrios para conrmao de caso de

    Diabetes;Cumprindo os critrios para conrmao de existn-cia de fatores de risco (hipertenso e dislipidemia);Tendo em conta a necessidade de registo na cha

    clnica do doente do diagnstico e prognstico for-mulado;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha clinica do indivduo.

    De acordo com:aO resultado do diagnstico (conrmao ou excluso

    de );

    aO prognstico da doena (previso da evoluo da do-

    ena e dos seus sintomas);

    aA forma de atuao caso os sinais e sintomas se agra-

    vem;

    aO alerta para outro tipo de sintomas ou sinais de alar-

    me;aNecessidade de marcao de nova consulta (ou no).

    De acordo com uma linguagem adequada ao interlo-cutor (acessvel e compreensvel).Tendo em conta a necessidade de informar o indi-vduo e/ou seu cuidador em que consiste o Guia daPessoa com Diabetes.

    Cumprindo os critrios para referenciao de pessoacom Diabetes para planos assistenciais integradosou cuidados hospitalares.

    Cumprindo os critrios para referenciao de pessoacom Diabetes para consultas especializadas (oftal-mologia, neurologia, nefrologia ).

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    DIABETES31

    TRATAR E CONTROLAR A DIABETESDM02

    CDIGODA UNIDADE

    DE COMPETNCIA

    A. Formular a necessidade de tratamento.

    A1. De acordo com o uxograma de deciso teraputica da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2 em vigor;

    A2. De acordo com as normas e/ou recomendaes sobre a teraputica da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2.

    B. Identicar as causas potenciais de no-adeso ao tratamento.

    B1. De acordo com as recomendaes nacionais e/ou internacionais;

    B2. De acordo com as questes-tipo para a avaliao da existncia de causas potenciais de no-adeso ao

    tratamento da Diabetes pelo doente e/ou seu cuidador.

    C. Selecionar o regime teraputico para a pessoa com Diabetes e outros fatores de risco e complica-

    es crnicas (se existir).

    C1. Tendo em conta o tipo de Diabetes (Tipo 1 ou 2) nvel etrio, existncia de complicaes e fatores de risco;

    C2. Considerando as alternativas teraputicas existentes farmacolgicas e no farmacolgicas e suas combi-

    naes;

    C3. Cumprindo os critrios de seleo de tratamento farmacolgico;

    C4. De acordo com as normas e/ou recomendaes nacionais e/ou internacionais em vigor sobre o trata-

    mento da Diabetes Tipo 1 e 2.

    D. Prescrever o regime teraputico.

    D1. De acordo com as normas relativas prescrio de medicamentos;

    D2. Tendo em conta a minimizao dos efeitos adversos (prescrio gradual e progressiva);

    D4. De acordo com o nvel de pormenor recomendado no Guia de Tratamento;

    D5. Considerando as causas potenciais de no-adeso teraputica identicadas (estilo de vida, limitaes

    nanceiras, crenas ).

    E. Explicar pessoa com Diabetes e/ou seu cuidador o regime teraputico proposto.E1. Considerando os elementos que constituem a informao relativa ao regime teraputico prescrito a trans-

    mitir ao doente e/ou seu cuidador no processo informativo ao doente e/ou seu cuidador;

    E2. Considerando os riscos de no adeso ao tratamento no processo informativo ao doente e/ou seu cuidador;

    E3. Considerando a possibilidade de ser questionado (por dvida) pelo doente e/ou seu cuidador;

    E4. De acordo com o tempo recomendvel para a educao teraputica da pessoa com Diabetes;

    E5. De acordo com uma linguagem adequada ao interlocutor (acessvel e compreensvel).

    Prossionais de sade com interveno na Dia-

    betes (mdicos de medicina geral e familiar, en-

    fermeiros, nutricionistas/dietistas, outros)

    Cuidados de sade primrios.

    DESTINATRIOS CONDIES DE CONTEXTO

    Esta UC visa a manifestao de comportamentos orientados para o controlo, tratamento e vigilncia da Diabe-

    tes, com vista preveno de complicaes e promoo da qualidade de vida da pessoa com Diabetes.

    DESCRIO DA UNIDADE DE COMPETNCIA

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    32 VACINAO

    F. Monitorizar e avaliar a resposta ao tratamento prescrito pessoa com Diabetes [mdico-

    doente e/ou seu cuidador.

    F1. De acordo com os resultados do exame fsico da pessoa com Diabetes;

    F2. De acordo com os resultados dos exames complementares de acompanhamento da evoluo

    da Diabetes de tipo 1 ou 2;

    F3. De acordo com os resultados de execuo das metas denidas para a pessoa com Diabetes;

    F4. Tendo em conta a minimizao dos efeitos adversos (prescrio gradual e progressiva);F5. Tendo em conta a A1c e os valores da glicemia na manuteno ou alterao da teraputica da Diabetes;

    F6. Tendo em considerao as recomendaes para descontinuao da teraputica prescrita;

    F7. Considerando os fatores de risco e as complicaes crnicas da Diabetes;

    F8. Considerando os resultados dos exames para acompanhamento das complicaes da Diabetes;

    F9. De acordo com a lista de perguntas de avaliao de manuteno da teraputica;

    F10. Considerando a regularidade de consultas de acompanhamento.

    G. Referenciar a pessoa com diabetes.

    G1. Cumprindo os critrios para referenciao para planos assistenciais integrados, para cuidados hospitala-

    res ou cuidados continuados e integrados;G2. Cumprindo os critrios para a referenciao de pessoa com Diabetes para consultas especializadas (of-

    talmologia, neurologia, nefrologia ).

    RECURSOS EXTERNOS

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais para o tratamento da Diabetes (Tipo 1 e 2) e HTA, dis-

    lipidemia e agregao plaquetria nas pessoas com Diabetes;

    - Normas e normativos para o tratamento da Diabetes e fatores de risco das DCV (DGS);

    - Orientaes e circulares informativas para o tratamento da Diabetes e HTA, dislipidemia e anti agregao plaquetria

    nas pessoas com Diabetes (DGS);

    - Fluxograma/Algoritmo de deciso de aplicao de teraputica da Diabetes Tipo 1 e 2;

    - Critrios de referenciao para cuidados hospitalares ou cuidados continuados integrados para a Diabetes;- Rede de referenciao hospitalar para a Diabetes, fatores de risco de DCV e cuidados continuados;

    - Procedimentos e uxos de informao referenciao para cuidados hospitalares ou continuados integrados para a Dia -

    betes;

    - Questionrio/checklistde avaliao manuteno teraputica;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Diabetologia;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Medicina Interna;

    - Site da Organizao Mundial de Sade;

    - Site da International Diabetes Federation;

    - Site da Direo Geral da Sade microsite da Diabetes;- Site da Observatrio da Diabetes;

    - Site de outras associaes de referncia nacional e internacional.

    (*) Recomenda-se a consulta do anexo (saberes)

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES33

    TRATAMENTO E CONTROLO DA DIABETES MELLITUSDM02

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    No nal da formao o formando dever ser capaz de:

    Denir o conceito de Diabetes controlada;

    Identicar o mtodo mais usual para determinar o estado de controlo da Diabetes (A1c);

    Identicar e aplicar os critrios de deciso de tratamento da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2;

    Identicar os objetivos das vrias estratgias de tratamento e controlo da Diabetes Tipo 1 e 2 ;

    Identicar os riscos e benefcios dos diferentes regimes teraputicos;

    Denir o plano de tratamento alimentar/nutricional para o tratamento e controlo da Diabetes Mellitus(Tipo 1 e

    2);

    Denir o plano de tratamento/aconselhamento de prtica de atividade fsica para o tratamento e controlo da

    Diabetes Mellitus(Tipo 1 e 2);

    Denir o plano de acompanhamento de promoo da adeso teraputica, incluindo o acompanhamento psi-

    colgico;

    Denir o plano de tratamento farmacolgico para a Diabetes Mellitus(Tipo 1 e 2);

    Identicar as classes de medicamentos para o tratamento e controlo da Diabetes;

    Identicar as vantagens e desvantagens das diferentes classes de medicamentos;

    Identicar os efeitos adversos e interaes com outros medicamentos no tratamento e controlo da Diabetes

    Tipo 1 e 2;

    Identicar as contraindicaes e precaues aplicveis aos frmacos selecionados;

    Identicar os critrios/recomendaes para minimizao dos efeitos adversos;

    Identicar os vrios tipos de materiais e equipamentos para controlo dos nveis de glicemia e administrao da

    insulina;

    Identicar os preditores da no-adeso teraputica na Diabetes Tipo 1 e 2;

    Identicar os motivos extrnsecos e intrnsecos associados no- adeso teraputica;

    Identicar os riscos de no-adeso ao tratamento;

    Identicar os fatores facilitadores para promover a adeso da pessoa com Diabetes ao regime teraputico;

    Identicar os fatores de risco e as complicaes crnicas da Diabetes;Identicar e aplicar os mtodos de diagnstico dos fatores de risco que podem agravar as complicaes da

    Diabetes;

    Identicar e aplicar as recomendaes para tratamento dos fatores de risco adicionais na pessoa com Diabe -

    tes: HTA, dislipidemia e agregao plaquetria;

    Identicar e aplicar as recomendaes para preveno das complicaes crnicas da Diabetes;

    Prossionais de sade com interveno na Diabetes

    (mdicos de medicina geral e familiar, enfermeiros,

    nutricionistas/dietistas, entre outros)

    Entre 6 e 8 horas

    DESTINATRIOS CARGA HORRIA DE REFERNCIA

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    DIABETES34

    CONTEDOS

    Deciso de tratamento da Diabetes:- Conceito de Diabetes controlada;- Indivduos de alto risco de desenvolvimento de

    Pr-Diabetes;- Critrios de deciso de tratamento da Diabetes

    Tipo 1 e Tipo 2;- Fluxograma/algoritmo de deciso de tratamento

    da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2.

    Interveno teraputica para o tratamento e controloda Diabetes Mellitus:

    Teraputica no-farmacolgica- Alimentar/nutricional

    Recomendaes alimentares/nutricionais;

    Nutrientes e suas funes;

    Balano energtico;

    Equivalentes glucdicos; Gneros alimentcios e Diabetes;

    Mtodos de confeo.

    - Atividade fsica Recomendaes para a prtica de atividade fsica.

    - Acompanhamento psicolgicoA motivao do indivduo para adeso terapu-

    tica;

    A motivao, envolvimento e participao da famlia

    na teraputica prescrita;

    O impacte dos fatores culturais e crenas que po-

    dem dicultar a adeso teraputica;

    O impacte dos fatores socioeconmicos que podem

    dicultar a adeso teraputica;

    As estratgias de motivao;

    Outros.

    Teraputica farmacolgica- Classes de frmacos disponveis:

    Antidiabticos orais:

    Recomendaes nacionais e internacionais;

    Critrios individualizados de seleo de agente an-tidiabtico;

    Esquemas teraputicos simples e com combina-

    o de frmacos anti-hiperglicemiantes;

    Frmacos para indivduos com intolerncia gli-

    cose;

    Contraindicaes;

    Reaes adversas e interaes medicamentosas.

    Identicar os elementos que constituem o plano de tratamento e controlo da Diabetes Mellitus

    bem como a informao relativa ao regime teraputico a transmitir ao doente, familiar e/ou seu

    cuidador;

    Denir com a pessoa com Diabetes, familiar ou cuidador as metas e objetivos a atingir com o plano

    teraputico;

    Denir o plano de tratamento nutricional /alimentar;

    Denir o plano de promoo e prtica de atividade fsica regular;Denir o plano de preveno dos fatores de risco em caso de necessidade;

    Denir o plano de preveno das complicaes crnicas em caso de necessidade;

    Estabelecer o plano de monitorizao para o tratamento e controlo da Diabetes Mellitus;

    Identicar os aspetos ticos a ter em conta no mbito do tratamento;

    Identicar e aplicar normas e circulares normativas e orientaes e circulares informativas para o tratamento da

    Diabetes e dos fatores de risco da Diabetes;

    Identicar e aplicar as recomendaes nacionais e internacionais para o tratamento da Diabetes e dos fatores

    de risco e para descontinuao da teraputica da Diabetes;

    Reconhecer a Rede de Referenciao para cuidados assistenciais integrados e cuidados hospitalares de Dia-

    betes e dos fatores de risco;Identicar e aplicar os critrios para a referenciao para cuidados assistenciais integrados e cuidados hospi-

    talares;

    Identicar e aplicar os uxos e procedimentos de referenciao.

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES35

    Insulinoterapia na Diabetes Tipo 1 e 2:

    Esquemas teraputicos na Diabetes;

    Complicaes da teraputica insulnica na Diabe-

    tes;

    Objetivos teraputicos;

    Indicaes, vantagens e desvantagens dos vrios

    sistemas de administrao de insulina.

    Injetveis e outros:

    Esquemas teraputicos na Diabetes;

    Complicaes da teraputica;

    Objetivos teraputicos;

    Indicaes, vantagens e desvantagens.

    Preditores da no-adeso teraputica:- Demogrcos;

    - Sociais, culturais e econmicos;- Dinmica Familiar;- Relativos doena e ao regime teraputico pres-

    crito;- Relao mdico/doente e/ou outros prossionais

    de sade;- Outros.

    Fatores facilitadores para adeso teraputica:- Comunicacionais;- Psicolgicos;- Ambientais;- Familiares;- Financeiros;- Outros .

    Fatores de risco associados Diabetes- Obesidade/Obesidade abdominal;- Hipertenso Arterial;- Dislipidemia e controlo metablico da glicose.

    Complicaes crnicas da Diabetes:- Microvasculares;- Macrovasculares.

    Tratamento dos fatores de risco:

    - Tratamento da Hipertenso Arterial: Importncia da atividade fsica;

    Importncia da alimentao;

    Seleo de frmacos.

    - Tratamento da dislipidemia: Importncia da atividade fsica;

    Importncia da alimentao;

    Seleo de frmacos.

    - Preveno das ocluses tromboem-blicas agudas da circulao arterial: Funo dos frmacos antiagregantes plaquet-

    rios; Seleo dos frmacos.

    Preveno das complicaes crnicas:- Preveno do P Diabtico:

    P diabtico (ulcerao e amputao);

    Alteraes circulatrias perifricas;

    Estratgias de preveno.

    - Preveno da Nefropatia diabtica: Manifestaes renais;

    Estratgias de preveno: controlo dos princi-pais fatores de risco (controlo metablico, HTA eeducao alimentar/nutricional).

    - Preveno da Neuropatia diabtica: Sistema nervoso perifrico;

    Manifestaes neurolgicas;

    Estratgias de preveno.

    - Preveno da doena ocular/retinopatia diabti-ca: Manifestaes oftlmicas.;

    Estratgias de preveno.

    O plano de tratamento e controlo da Diabetes Melli-tus:

    - Objetivos;- Organizao;- Recursos;- Componentes:

    Plano nutricional/alimentar;

    Plano de prtica de atividade fsica;

    Plano de preveno dos fatores de risco;

    Plano de preveno das complicaes crni-cas;

    - Esclarecimento teraputico e o seu mbito de

    aplicao;- Esclarecimentos dos riscos de no-adeso aotratamento.

    A monitorizao, a avaliao, o reajuste e a redeni-o da teraputica para o tratamento e controlo daDiabetes Mellitus:

    - Plano teraputico: etapas, objetivos e metas;

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES36

    RECURSOS

    - Fluxograma/Algoritmo de deciso de aplicao de teraputica da Diabetes Tipo 1 e 2 (em vigor);

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais para a Diabetes (Tipo 1 e 2), HTA, dislipide-

    mia e anti agregao plaquetria nas pessoas com Diabetes;

    - Normas e circulares normativas para teraputica da Diabetes Tipo 1 e 2 (DGS);- Orientaes e circulares informativas para a teraputica da Diabetes Tipo 1 e 2 (DGS);

    - Orientaes e circulares informativas (DGS e outras fontes) para identicao de causas de no adeso ao

    tratamento da Diabetes Tipo 1 e 2;

    - Orientaes e circulares informativas para a monitorizao e avaliao teraputica;

    - Questionrio para a avaliao da no adeso teraputica;

    - Normas e circulares normativas para a prescrio farmacolgica;

    - Rede de referenciao para planos assistenciais integrados, cuidados hospitalares ou cuidados continuados

    integrados para a Diabetes;

    - Critrios de referenciao para a Diabetes;

    - Procedimentos e uxos de informao referenciao para a Diabetes;- Normas e circulares normativas e orientaes e circulares informativas para a Diabetes (DGS);

    - Formulrios de referenciao;

    - Pronturio teraputico.

    - Acompanhamento e redenio das metas: pe-riocidade de consultas de avaliao peridica dosdoentes;

    - Identicao de potenciais causas do insucesso

    teraputico;- Tipologia de exames complementares de diag-nstico para acompanhamento da evoluo da

    doena;- A transmisso de resultados redenio das me-tas ao doente, familiar ou cuidador;

    - A comunicao em contexto de sade;- Instrumentos de apoio monitorizao dos trata-

    mentos (mapas de progresso de tratamentos).

    Os aspetos ticos no tratamento:- O acesso informao e condencialidade;

    - A proteo da intimidade e privacidade das pes-soas;

    - A proteo de dados.

    Documentao de referncia:- Recomendaes nacionais para a teraputica da

    Diabetes Tipo 1 e 2 e suas complicaes e outrosfatores de risco das doenas cardiovasculares;

    - Recomendaes internacionaispara a teraputica da DiabetesTipo 1 e 2 e suas complicaes eoutros fatores de risco das doenascardiovasculares;

    - Normas e circulares normativas para a Diabetese suas complicaes crnicas e outros fatores de

    risco das doenas cardiovasculares;- Orientaes e circulares informativas para a Dia-

    betes e suas complicaes crnicas e outros fato-res de risco das doenas cardiovasculares.

    Referenciao:- Critrios de referenciao para a Diabetes e fato-

    res de risco;- Motivo para referenciao;- Critrio de prioridade;- Rede de referenciao para a Diabetes e fatores

    de risco: planos assistenciais integrados e cuida-

    dos hospitalares;- Procedimentos;- Fluxos de informao referenciao;- Documentao de referenciao.

  • 5/26/2018 Diabetes

    37/107

    DIABETES37

    REQUISITOS PARA A SELEO DOS FORMADORES

    RECOMENDAES DE OPERACIONALIZAO

    Os formadores devero ser mdicos com conhecimentos e experincia em Diabetes. Devero ter, preferen-cialmente, formao pedaggica de formadores.

    Aquando da preparao da formao, recomenda-se a consulta dos recursos indicados para o desenvolvi-mento dos contedos programticos. Ser de considerar que algumas recomendaes e orientaes indica-das so atualizadas com alguma periocidade, pelo que devero ser consultadas com regularidade.

    Podem, ainda, ser consultadas no site da Direo Geral da Sade : Circulares, Normas e Orientaes no en-dereo, em www.dgs.pt/ms/7/pagina.aspx?codigoms=5519&back=1&codigono=0005AAAAAAAAAAAAAAAA

    AAAA

    Recomenda-se, tambm, a consulta da documentao em vigor das redes de referenciao para a Diabetese respetivos critrios de referenciao.

    Sugere-se, por ltimo, o recurso utilizao da simulao de caso (ou estudo de caso) no mbito tratamentoda Diabetes, como metodologia de avaliao da formao, sendo de consultar a ttulo exemplicativo, a cha

    disponibilizada para o efeito.

    RECOMENDA-SE A CONSULTA

    NACIONAIS

    Associao Nacional dos Mdicos de Sade Pblica

    www.saudepublica.web.pt

    Associao Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

    www.apmcg.pt

    Associao Protetora dos Diabticos de Portugal (APDP)

    www.apdp.pt/

    Direo Geral da sade

    www.dgs.pt

    Programa Nacional de Sade Ocupacional

    www.dgs.pt/

    Observatrio Nacional da Diabetes

    www.spd.pt/index.php?option=com_content&view=section&id=4&Itemid=29

    Programa Nacional de Preveno e Controlo da Diabete (Micro site)www.dgs.pt/ms/7/default.aspx?id=5519

    Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD)

    www.spd.pt/

    Sociedade Portuguesa Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

    www.spedm.org

    Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

    www.spmi.pt

    Sociedade Portuguesa de Pediatria

    www.spp.pt

    INTERNACIONAIS

    American Diabetes Association

    www.diabetes.org

    CDC - Diabetes Public Health Resource

    www.cdc.gov/diabetes

    Diabetes Canada

    www.diabetes.ca

    Diabetes Monitor - Information, education, and support for people

    with diabetes

    www.diabetesmonitor.com

    Diabetes net

    www.diabetesnet.com/diabetes-resources/diabetes-links

    Diabetes UK

    www.diabetes.org.ukInternational Working Group on the Diabetic Foot

    www.iwgdf.org

    The International Diabetes Federation (IDF)

    www.idf.org

    World Health Organization

    www.who.int/diabetes/en

    Aquando da preparao e da execuo da formao, podero ser consultadas as seguintes

    entidades de referncia nos stios assinalados:

  • 5/26/2018 Diabetes

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    DIABETES38

    TRATAMENTO E CONTROLO DA DIABETES MELLITUSDM02

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    1- Formulao da necessidade de tratamento. De acordo com o uxograma de deciso teraputicada Diabetes Tipo 1 e Tipo 2 em vigor;De acordo com as normas e/ou recomendaes so-bre a teraputica da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2.

    ORIENTAES PARA A AVALIAO DA FORMAO

    No nal da unidade formativa, o formador poder aplicar um exerccio de simulao no mbito do tratamento e

    controlo da Diabetes, que permitir aferir o grau de mobilizao dos conhecimentos adquiridos durante a unidade

    formativa.

    Para o efeito, poder o formador ter em conta as dimenses e os referentes de apoio formao, seguidamenteapresentados:

    2- Identicao das causas potenciais de no-adesoao tratamento.

    3- Seleo de um regime teraputico para a pessoacom Diabetes e outros fatores de risco e complica-es crnicas (se existir).

    De acordo com as recomendaes nacionais e/ouinternacionais;De acordo com as questes-tipo para avaliao daexistncia de causas potenciais de no-adeso aotratamento da Diabetes pelo doente e/ou seu cuida-dor;Tendo em conta a necessidade de registo de dadosna cha do indivduo;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha do indivduo.

    Tendo em conta o tipo de Diabetes (Tipo 1 ou 2) n-vel etrio, existncia de complicaes e fatores derisco;Considerando as alternativas teraputicas existentesfarmacolgicas e no-farmacolgicas e suas combi-naes;Cumprindo os critrios de seleo de tratamento far-macolgico;De acordo com as normas e/ou recomendaes na-cionais e/ou internacionais em vigor sobre o trata-mento da Diabetes Tipo 1 e 2.

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    DIABETES39

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    4- Formulao da necessidade de tratamento.

    5- Explicao do plano de tratamento e controlo da

    Diabetes Mellitus prescrito pessoa com Diabetese/ou seu cuidador.

    6- Monitorizao e avaliao da resposta ao trata-mento prescrito pessoa com Diabetes.

    De acordo com as normas relativas prescrio de medicamentos;De acordo com o risco de progresso da doena;Tendo em considerao a minimizao dos efeitosadversos (prescrio gradual e progressiva);

    De acordo com o nvel de pormenor recomendadono guia de tratamento;Considerando as causas potenciais de no-adesoteraputica identicadas (estilo de vida, limitaes

    nanceiras, aspetos culturais );

    Tendo em conta a necessidade de registo do regimeteraputico prescrito na cha clnica do indivduo;

    De acordo com os procedimentos de preenchimentode dados da cha clnica do indivduo.

    Considerando os elementos do regime teraputico

    prescrito no plano de tratamentos a transmitir ao do-ente, familiar e/ou seu cuidador;Considerando os riscos de no-adeso ao tratamen-to no processo informativo ao doente e/ou seu cui-dador;Considerando a possibilidade de ser questionado(por dvida) pelo doente e/ou seu cuidador;De acordo com o tempo recomendvel para a edu-cao teraputica da pessoa com Diabetes;De acordo com uma linguagem adequada ao interlo-cutor (acessvel e compreensvel).

    De acordo com os resultados do exame fsico dapessoa com Diabetes;De acordo com os resultados dos exames comple-mentares de acompanhamento da evoluo da Dia-betes de tipo 1 ou 2;De acordo com os resultados de execuo das me-tas denidas para a pessoa com Diabetes;

    Tendo em considerao a minimizao dos efeitosadversos (prescrio gradual e progressiva);Tendo em conta a eccia e a tolerabilidade demons-tradas pela teraputica na sua aplicao pessoaem causa;Tendo em conta o quadro clnico, os valores da gli-cemia e da A1c na manuteno ou alterao da te-raputica da Diabetes;Tendo em considerao as recomendaes para adescontinuao da teraputica prescrita;Considerando os fatores de risco e as complicaescrnicas da Diabetes;

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    DIABETES40

    Considerando os resultados dos exa-mes para acompanhamento das com-plicaes da Diabetes Mellitus;De acordo com a lista de perguntas de avaliaode manuteno da teraputica;

    Considerando a periocidade de consultas de acom-panhamento.

    Dimenses Referentes de apoio avaliao

    7- Referenciar o doente. Cumprindo os critrios para referenciao para pla-nos assistenciais integrados, cuidados hospitalaresou cuidados continuados e integrados;Cumprindo os critrios para referenciao de pessoacom Diabetes para consultas especializadas (oftal-mologia, neurologia, nefrologia, p diabtico, alimen-tao/nutrio, etc.).

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    DIABETES41

    DETETAR E INTERVIR DE FORMA IMEDIATANAS COMPLICAES AGUDAS DA DIABETESDM03

    CDIGODA UNIDADE

    DE COMPETNCIA

    A. Formular processo de identicao de potencial caso de hipoglicemia ou hiperglicemia.

    A1.Tendo em conta os sinais e sintomas de hipoglicemia ou hiperglicemia;

    A2. Tendo em conta as normas e/ou recomendaes nacionais e/ou internacionais para os casos de hipogli-

    cemia ou hiperglicemia.

    B. Selecionar e aplicar a interveno teraputica (hipoglicemia ou hiperglicemia).

    B1. Tendo em conta o grau do quadro de reao hipoglicmico da pessoa com Diabetes (indivduo conscien-

    te ou no consciente);

    B2. Tendo em conta o grau do quadro de reao hiperglicmico da pessoa com Diabetes (indivduo cons-

    ciente ou no consciente);

    B3. Tendo em conta o controlo da glicemia (preveno) no caso da hiperglicmia;

    C. Referenciar para cuidados hospitalares (no caso de coma hiperglicmico ou hipoglicmico).

    C1. Cumprindo os critrios para referenciao para cuidados hospitalares (estados de coma hiperglicmico

    ou hipoglicmico);C2. Assegurando a interveno imediata de acordo com as condies disponveis.

    Prossionais de sade com interveno na Diabetes

    (mdicos de medicina geral e familiar, enfermeiros e

    podologistas, psiclogos, nutricionistas entre outros).

    Cuidados de sade primrios.

    DESTINATRIOS CONDIES DE CONTEXTO

    Esta UC visa o desenvolvimento de comportamentos orientados para o controlo e tratamento das complica-

    es agudas da Diabetes (estados de hiper ou hipoglicemia).

    DESCRIO DA UNIDADE DE COMPETNCIA

    RECURSOS EXTERNOS

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais sobre o diagnstico da Diabetes (preveno e trata-

    mento de hipoglicmia ou hiperglicmia);

    - Normas e circulares normativas para a preveno e tratamento de hipoglicmia ou hiperglicmia;

    - Orientaes e circulares informativas para a preveno e tratamento de hipoglicmia ou hiperglicmia;

    - Rede de referenciao hospitalar para a Diabetes.

    - Critrios de referenciao hospitalar;

    - Procedimentos e uxos de informao relativos referenciao hospitalar;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Diabetologia;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo;

    - Site da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral;

    - Site da Associao Portuguesa de Mdicos de Medicina Interna;

    - Site da Organizao Mundial de Sade;

    - Site da International Diabetes Federation;

    - Site da Direo Geral da Sade;

    - Outras associaes de referncia nacional e internacional.

    (*) Recomenda-se a consulta do anexo (saberes)

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    DIABETES42

    DETEO E INTERVENO IMEDIATA NAS COMPLICAESAGUDAS DA DIABETESDM03

    CDIGODA UNIDADE

    DE FORMAO

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    No nal da formao o formando dever ser capaz de:

    Denir o conceito de complicao aguda na Diabetes;

    Identicar os tipos de complicao aguda na Diabetes e as situaes que as podem propiciar ou agravar;

    Identicar a sintomatologia e os sinais de hiperglicemia e de hipoglicemia;

    Identicar as consequncias das complicaes agudas na Diabetes;

    Reconhecer a relao entre a glicemia e medicao, alimentao e nveis de atividade fsica;

    Identicar e caracterizar os vrios tipos de interveno teraputica;

    Selecionar a interveno teraputica adequada ao caso;

    Identicar a informao, o motivo e o critrio de prioridade para referenciar;

    Identicar a rede de referenciao para os cuidados hospitalares;

    Identicar e aplicar os procedimentos de referenciao;

    Identicar e aplicar os critrios para referenciao.

    Prossionais de sade com interveno na Diabetes

    (mdicos de medicina geral e familiar, enfermeiros,

    podologistas, nutricionistas/dietistas, entre outros).

    Entre 3 e 4 horas

    DESTINATRIOS CARGA HORRIA DE REFERNCIA

    CONTEDOS

    Conceito de complicao glicmica aguda na Diabe-

    tes.

    Tipos e situaes em que ocorrem as complicaesagudas na Diabetes:

    - Hiperglicemia acentuada, com e sem cetose;- Hipoglicemia acentuada;- Sinais e sintomas de hiperglicemia e de hipogli-

    cemia.

    Complicaes agudas na Diabetes:- Coma hiperglicmico - coma hiperglicmico com

    cetose e coma hiperglicmico sem cetose;- Coma hipoglicmico;- Outras situaes extremas de risco glicmico;- Impacto a curto e longo prazo das complicaes

    agudas na morbilidade e mortalidade da pessoacom diabetes.

    Relao entre os diferentes tipos de teraputica far-

    macolgica, nutricional/alimentao e atividade fsi-ca.

    Interveno teraputica:- No-farmacolgica;- Farmacolgica.

    Referenciao:- Motivo para referenciao;- Critrio de prioridade;- Critrios de referenciao;

    - Rede de referenciao hospitalar para a Diabe-tes;- Procedimentos para referenciao;- Fluxos de informao relativos referenciao;- Documentao de referenciao.

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    DIABETES43

    RECURSOS

    - Recomendaes e linhas orientadoras nacionais e internacionais sobre o diagnstico e trata-

    mento e controlo da Diabetes (preveno e interveno em caso de hipoglicmia ou hiperglic-

    mia);

    - Circulares informativas e normativas para o diagnstico e tratamento da Diabetes (preveno e interveno

    em caso de hipoglicmia ou hiperglicmia);

    - Rede de referenciao de cuidados hospitalares;

    - Critrios de referenciao para cuidados hospitalares;

    - Circulares informativas e normativas da DGS sobre referenciao hospitalar;

    - Formulrios de referenciao.

    RECOMENDA-SE A CONSULTA

    NACIONAIS

    Associao Protetora dos Diabticos de Portugal (APDP)

    www.apdp.pt/

    Direo Geral da sade

    www.dgs.pt

    Observatrio Nacional da Diabetes

    www.spd.pt

    Programa Nacional de Preveno e Controlo da Diabete (Micro site)

    www.dgs.pt/ms/7/default.aspx?id=5519

    Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD)

    www.spd.pt/

    Sociedade Portuguesa Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

    www.spedm.org

    INTERNACIONAIS

    American Diabetes Association

    www.diabetes.org

    CDC - Diabetes Public Health Resource

    www.cdc.gov/diabetes

    Diabetes Canada

    www.diabetes.ca/

    Diabetes net

    www.diabetesnet.com/diabetes-resources/diabetes-links

    Diabetes UK

    www.diabetes.org.uk

    The International Diabetes Federation (IDF)

    www.idf.org

    World Health Organization

    www.who.int/diabetes/en

    Aquando da preparao e da execuo da formao, podero ser consultadas as seguintes entidades de

    referncia nos stios