CURSO DE DESIGN THINKING · 2018-03-26 · CURSO DE DESIGN THINKING Responsáveis: Alexei Barban do...

CURSO DE DESIGN THINKING

Responsáveis:Alexei Barban do Patrocínio

Fábio Lúcio MeiraRita Aparecida Nunes de Souza da Luz

Simoni Maria Gheno

Sumário do Curso

Inovação Design Thinking Ferramentas do DT

DT e Modelo de Negócio Atividades

Agência Inova Paula Souza 3

http://ppt/slides/slide3.xml








O que é Inovação

Inovação Social

Inovação Empreendedora

A Necessidade de Inovar

Módulo 1 - Inovação




Lei do Bem (Lei 11.196/05)

Inovação pode ser formalmente definida como “...a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”.


O que é Inovação?

Lei Federal nº 10.973 (2 de dezembro de 2004)

A lei Federal de Inovação está fundamentada sobre alguns pilares que vão além do valor meramente econômico:

–Ciência: “promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento econômico e social”;

–Sociedade: “redução das desigualdades regionais”;

–Mercado: “promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público e privado e entre empresas”;

–Empreendedorismo: “apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao sistema produtivo”.


Convenção de Oslo

“...o processo de inovação consiste em recriar modelos de negocio e construir mercados inteiramente novos que vão ao encontro de necessidades humanas não atendidas, sobretudo para selecionar e executar as ideias certas, trazendo-as para o mercado em tempo recorde.”


Lei Paulista de Inovação (Lei Complementar nº 1.049, de 19/06/2008)

– Visa “estimular as instituições (universidades, institutos de pesquisas e centros de conhecimento), empresas, pesquisadores públicos e inventores a participar do processo de inovação tecnológica”. (https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2008/lei.complementar-1049-19.06.2008.html)


https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2008/lei.complementar-1049-19.06.2008.html

De uma forma mais simplista, podemos afirmar que:

– “Uma Inovação é reconhecida como tal quando apresenta alguma novidade e, principalmente, agrega valor ao segmento de mercado ao qual é destinada”.

– Se uma novidade não agrega valor ao segmento de mercado, é considerada uma mera adequação.


Um foco comum em todas as Leis de Inovação está na importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica, os quais devem integrar os diversos setores inovadores em uma sociedade, estabelecendo o elo com a comunidade no local onde está estabelecido.

É responsabilidade do Núcleo de Inovação Tecnológica oferecer suporte para o estabelecimento de parcerias entre Instituições de Ensino e Pesquisa e a comunidade, tanto em nível social quanto corporativo.


Um núcleo de Inovação tem como principais objetivos:

– Estabelecer o diálogo entre Empresas, Instituições de Ensino Superior e Órgãos de Fomento, visando encontrar soluções adequadas para a comunidade em que o NIT está inserido;

– Estabelecer e manter uma politica de Gestão da Inovação;

– Estabelecer um diálogo profícuo com o Primeiro Setor de forma a estabelecer uma política local propícia para a Inovação, com o apoio de todos os setores da sociedade.


Além de estabelecer a ponte entre os diversos setores, é função de um NIT fazer a Gestão da Inovação em um ambiente.

Apoiar as atividades de desenvolvimento tecnológico e fomentar a cultura da propriedade intelectual são objetivos desse fazer.

NIT

Empresas

Ensino Superior

Fomento

Comunidade


A Inovação pode ser pensada como a recriaçãode um processo ou produto.


Inovação Social

Para se trabalhar a Inovação Social, primeiro é fundamental que haja uma mudança na concepção e colaboração de todos os Ecossistemas nos quais estamos inseridos (família, trabalho, comunidade, sociedade, meio ambiente).

O foco no pensamento sustentável é primordial para que haja sucesso no fazer em prol da Inovação Social. A ideia do coletivo em detrimento do individuo se faz necessária já na concepção de um projeto social.


A definição de Stanford para Inovação Social é:

– ”Inovação social é uma nova solução para umproblema social que é mais eficaz, eficiente,sustentável que as soluções existentes ou que crievalor para a sociedade como um todo ao invés desomente para um indivíduo ou organizaçãoprivada.”

– A Inovação Social está intimamente relacionadacom a forma como a sociedade busca solucionarseus problemas. A Inovação Social tem muito mais aver com a mudança de comportamento dosmembros dessa sociedade do que com o quesitoInovação Tecnológica.


A questão está em como manter o equilíbrio entre osdiversos elementos que compõem todo esseecossistema.

A mudança do paradigma de pensamento egocêntrico,onde o homem se coloca no topo da pirâmide,invalida os paradigmas da Inovação Social.

Para tal, temos que começar a viver uma realidadeEcocêntrica, onde damos foco ao coletivo e suasnecessidades. Para tal, é necessário fazer a seguintepergunta: “Qual é o problema e como esse interferenas esferas pessoal; de relações; da comunidade esocial?”.


O ser humano tem que se enxergar como parte de um ecossistema e não apenas como membro de uma

sociedade.


A execução das ações necessárias para o desenvolvimento de ações inovadoras em nível social depende de todos os setores da sociedade, desde o fomento até a concretização da mudança social provocadapela Inovação Social proposta.

1º SetorPolíticas Públicas

de Inovação

3º SetorPropostas e

Execução

2º SetorFomento e Execução


A inovação social, em geral, segue um ciclo sistêmico de evolução. Cabe aos agentes de inovação aplicar as ferramentas adequadas em cada etapa do ciclo.

2.Propor

1. Fomentar

3. Prototipar

4.

Sustentar

6.Mudança Sistemática

5.Escalar


A Inovação Empreendedora

Quando se fala em empreendedorismo hoje, a grande questão que fica evidente é: “como empreender de forma inovadora em uma sociedade globalizada?”.


As palavras chaves hoje são inovação e agilidade...

...em um mercado em que um dos principais modelos de negócio são as Lean Startups.


Antes de tudo, vamos definir Startups.

– Uma Startup é uma empresa que, em geral, está iniciando suas atividades, e que tem como uma das suas principais características, a capacidade de alterar seu modelo de negócio conforme a reação do mercado (o que chamamos de pivotar). Além disso, seu principal meio enquanto empresa é a Web.


O conceito de empresas Lean deriva do Toyotismo, que nada mais é que a forma de gerenciar processo de negócio criado por Taiichi Ohno e implantando na Toyota logo após a 2ª Guerra Mundial. O Toyotismo espalhou-se por todo mundo a partir da década de 60.

Lean e o Toyotismo


Tem como princípios:

– Processo enxuto voltado à qualidade

– Gerenciamento visual

– Funcionários multidisciplinares

Este conceito está vinculado necessariamente à implementação do processo de negócio de uma Lean Startup.


COMO INOVAR?

A pergunta de um milhão de reais é:


A Inovação meramente tecnológica é Efêmera.

– O computador que sai da fábrica hoje estará obsoleto amanhã!!!


Então, por que arriscar inovar se a inovação pode ser efêmera? Como gerar resultados que sejam duradouros e que gerem mudanças reais em nível sociais ou mercadológicos?


Começamos fazendo a pergunta correta: Para quem inovar?

Como diz a teoria administrativa: nenhum produto é para todos!


O ponto principal que queremos abordar é: Como deixar de focar no mercado, no produto pelo produto, para focar no indivíduo?


A resposta é procurando identificar os anseios do indivíduo perante a inovação buscada.


Para entendermos cada indivíduo, e aí voltamos à pluralidade, precisamos identificar as múltiplas facetas do mercado (independente de sua natureza), com um olhar polarizado e capilarizado entre as diversas categorias de personalidades envolvidas.


Então vamos conhecer o Design Thinking.


Introdução

Design Thinking: etapas fundamentais

Processos do Design Thinking

Dinâmica do processo de construção - Design Thinking

Módulo 2 - Design Thinking


Vamos ao aquecimento


Design Thinking

Há décadas designers têm aprendido a utilizarhabilidades que se voltam a estabelecer umacorrespondência entre as necessidades humanas eos recursos disponíveis, considerando as restriçõespráticas dos negócios.

Design Thinking integrar o desejável do pontode vista humano ao tecnológico e economicamenteviável, modo pelo qual os designers têmconseguido criar os produtos que usufruímos hoje(BROWN, 2017, pp. 3-4)


Afinal, o que é Design Thinking?

O Design Thinking não é uma proposta

apenas centrada no ser humano; [..] ela

é profundamente humana pela própria

natureza. O Design Thinking não busca

meramente o desenvolvimento do

produto em si, mas definir o produto em

função das características da natureza

humana, vislumbrando a intuição,

reconhecendo padrões, desenvolvendo

ideias com significado emocional além

do funcional, e possibilitando a

expressão em mídia além de palavras

ou símbolos. (BROWN, 2017, p.4)


O termo "design thinking", que o autorutiliza como [..] uma forma dedescrever um conjunto de princípiosque podem ser aplicados por diversaspessoas a uma ampla variedade deproblemas.(BROWN, p.6)

Agência Inova Paula Souza

37

1 Executivo, fundador da IDEO, Instituto de Design Hasso Plattner. Autor dos livros: Creative Confidence:

Unleashing the Creative Potential Within Us All, MAIS. Formação: Universidade Stanford, Universidade Carnegie

Mellon

2 IDEO é uma empresa internacional de design e consultoria em inovação, fundada em Palo Alto, Califórnia, em

1991. A empresa tem escritórios em Boston, Chicago, Londres, Munique, Nova Iorque, Palo Alto, São Francisco,

Xangai, Singapura and Tóquio. (www.ideo.com)

A PRIMEIRA IMPRESSÃO...

Para pessoas que vivenciampela primeira vez, um processoorientado pelos princípios doDesign Thinking parecerácaótico por ser ilimitado,neutro e iterativo.

...NEM SEMPRE É A QUE FICA.

Porém, ao longo de umprojeto, ele invariavelmentepassará a fazer sentido,gerando resultados quediferem, de forma visível, dosprocessos lineares baseadosem marcos que definem comopráticas de negóciostradicionais.


O Design Thinking considera, em seu fazer, não apenaso resultado de suas atividades, mas sim, o própriofazer. As tarefas elaboradas de forma colaborativageram sinergia tal que motivam a equipe durante mconjunto desenvolvimento de um produto.

Nota-se assim que o resultado é fruto de um trabalhocoletivo e não de um ou de alguns poucosmembros.

Este fazer tende a gerar resultados mais criativos,independente das restrições envolvidas naconcepção do produto.


O processo de designO primeiro estágio do processo de design envolve a

identificação das restrições mais importantes e adefinição de critérios para a avaliação destasrestrições sobrepostas para a concepção de boasideias:

(I) praticabilidade - o que é funcionalmente possívelde ser executado em um futuro próximo;

(II) viabilidade - o que provêm de um modelo denegócios sustentável e financeiramente viável;

(II) desejabilidade - o que faz sentido para aspessoas. (BROWN, 2017, p. 18).


Um designer competentesolucionará todas as trêsrestrições (Figura 02)buscando o equilíbrio entreestes três pilares dodesenvolvimento, mudandoseu foco do problema para oprojeto.

Figura 02: Restrições do processo de design

Fonte: https://www.ideou.com/pages/design-

thinking, 2017

Tecnicamente Possível

DesejávelFinanceiramente Viável


Dinâmica do processo de construção

Nas etapas do processo do DT divergir e convergir opensamento em prol da solução de um problema indicaque estamos em processo de construção. (Figura 03):

– pensamento divergente aquele que se volta a criaropções para fazer escolhas.

–pensamento convergente aquele que se volta deforma prática para fazer escolhas entre opções criadas.


Figura 03: Dinâmica do processo de construção do Design Thinking

Fonte: própria autoria

Processo de construção do projeto. (Figura 03)


Características do Pensamento

Sinergia

Intuição

Criação

Ritmo

Emoção

Arte

Lógico

Analítico

Racional

Objetivo

Liderança

Preciso

A

N

A

L

Í

T

I

C

O

I

N

T

U

I

T

I

V

O


Pensamento intuitivo Divergente

Criação

Problema

Ideias

SoluçãoSolução

SoluçãoSolução


Analítico X Intuitivo

Pensamento analítico Convergente

SOLUÇÃO

ideiascorrelatas

decisões

refinamentopensamentocrítico


Etapas Fundamentais

Figura 04: Passos fundamentais do Design Thinking

Fonte: adaptação Processos do DT - Stanford University


Anterior ao início desses processos Briefing3 doprojeto.

Por outro lado, é importante lembrar que em umprojeto não se obriga a aplicação de todas essespassos, tão pouco os mesmos devem serseguidas de forma linear.

3 - Briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados para odesenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo em português.É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou empresa, seusproblemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingí-los.(https://www.significados.com.br/briefing/, nov. 2017)


Etapas do Design Thinking

Processos do Design Thinking: Empatia, Definição, Ideação, Prototipagem, Implantação/ Testes

O Caso Nordstrom – vídeo

Referências


Módulos 3 - Etapas , Processos e Ferramentas

As etapas Design Thinking são:–A inspiração, o problema ou a oportunidademotivadora da busca por soluções;

–A ideação, o processo de gerar, desenvolver e testarideias;

–A implementação, o caminho que parte do estúdiode design ao mercado.

Por sua vez, os projetos, podem percorrer essasetapas mais de uma vez à medida que a equipemelhora suas ideias e explora novos caminhos.

Etapas do Design Thinking


Processos do Design Thinking

O motivo dessa iteratividade e não linearidade dajornada de um design thinker reside no fato dodesign thinking ser fundamentalmente umprocesso exploratório, se aplicado de modocorreto, poderá levar a descobertas inesperadasao longo do caminho.(BROWN, 2017, p.16).

05processos posteriores a elaboração do briefingdo projeto: 1. Empatia, 2. Definição, 3. Ideação,4. Prototipagem e 4. Implantação.



PROCESSO EMPATIA

Empatia se colocar no lugar do outro, sem fazerjulgamentos, de modo a compreender o contexto,acolher, assimilar a situação em que se encontra ooutro, sentir o que o outro sente diante da situação emque se encontra.

EMPATIA

Um dia na vida

Entrevistas

Pesquisa de campo

Sombra

Personas

Pesquisa desk

FERRAMENTAS: ESCOLHAS TRÊS PARA FAZER A

TRIANGULAÇÃO.

Pesquisa desk: Ferramenta utilizada para coletarinformações para o projeto, por meio da internet, livros,revistas, documentos, etc.Um dia na vida: Ferramenta utilizada por um componentedo projeto que por um dia agirá, viverá como se fosse o serobservado e, não o observador.Entrevistas: Ferramenta utilizada para a coleta deinformações e percepções do usuário sobre um produto ouserviço, mas de maneira informal, sem protocolos, a a fimde que se possa captar mais que as respostas, ossentimentos também.Pesquisa de campo: Ferramenta de cunho etnográficotambém utilizada para coletar informações.Sombra: Ferramenta utilizada para observação docomportamento de uma pessoa, de um grupo, umacomunidade, de vivência, de um experiência de serviço/produto.Personas: criação de personagens fictícios a fim derepresentar diferentes tipos de usuários em determinadolocal, definindo seu comportamento e/ou atitude.Agência Inova Paula Souza 53

A fase de Definição no Modelo DT revisita odesafio proposto no início do projeto e combase em tudo que foi coletado na fase deEmpatia valida se ele ainda é aderente com areal necessidade do usuário.

Caso não seja, a equipe do projeto deveestabelecer um novo ponto de vista, que seráutilizado como ponto de partida para aspróximas fases do projeto.


PROCESSO DEFINIÇÃO

FERRAMENTAS

JORNADA DO USUÁRIO: Possui de 4 a 12etapas, nas quais se representa o cenáriono qual o usuário interagirá com oproduto/serviço que está sendo projetado.

DIAGRAMA DE AFINIDADE: Agrupamentode grande quantidade e ideias , opiniões einformações coletadas durante asentrevistas de acordo com a afinidade.

BLUE PRINT: Mapeamento das conexõesexistentes de um serviço/processo eapresentar a visão futura.

MAPA DE EMPATIA: Estruturar umadescrição coerente do usuário(sentimentos, anseios, medos, sonhos,auto imagem, etc.),que seja fácil decompartilhar com outras pessoas.

DEFINIÇÃO

Blue Print

Mapa de empatia

Diagrama de

afinidade

Jornada do

usuário


Olhar e pensar na solução. Momento em que,para a equipe do projeto, ideação se tornasinônimo de gerar ideias com foco em resolver odesafio em pauta para o projeto.

Quantidade é a palavra de ordem, semjulgamentos, o objetivo é o trabalho em equipe,para obter o máximo de ideias possíveis, ouseja, co-criação em equipe.


PROCESSO IDEAÇÃO

FERRAMENTAS

PONTO DE VISTA ANÁLOGO: Ferramenta, cujosambientes utilizados são análogos ao que está emfoco no projeto que favoreçam a geração de ideias.

BRAINSTORM: Ferramenta largamente utilizadaque tem como foco principal gerar a maiorquantidade de ideias em um período de tempo, emgeral cada sessão, com duração de no máximo 1hora e 30 minutos.

WORKSHOP DE CO-CRIAÇÃO: Ferramenta utilizadapara co-criação, reúnem-se diferentes perfis depessoas, multidisciplinares, com objetivo de gerarideias a partir de ideias que já foram geradas,criando o círculo virtuoso.

MATRIZ 2X2: Ferramenta onde são inseridascaracterísticas opostas em cada quadrante dafigura. Em seguida, as ideias são classificadasconforme o conhecimento da equipe, istoauxiliando o surgimento de novas ideias.

IDEAÇÃO

Matriz 2x2

Brainstorm

Workshop de co-criação

Ponto de vista

análogo


Na prototipação, o objetivo é tornar real, o que foiidealizado no papel, de modo simples, sem apreocupação de requinte no uso de materiais eacabamentos, isto é o Design Thinking, suas técnicaspropõem que devemos aprender fazendo, o protótipodeve ser criado o mais rápido possível e com poucaqualidade também, para que possa ser alterado comfacilidade após contato e feedback do usuário, a fimde validar se a ideia está alinhada a sua realnecessidade.


PROCESSO PROTOTIPAÇÃO

FERRAMENTAS

STORYTELLING: Contar histórias de maneira lúdicaenvolvendo os ouvintes através de cenários quedemonstram a solução proposta.

PROTÓTIPO PARA TESTE: Emergir o que está no campoabstrato das ideias, por meio de diversos materiais comoblocos Lego, massa de modelar, encenação, aplicativosmobile.

VÍDEO: Animações, trechos de filmes, encenações quedemonstrem a utilização de um produto ou serviço.

PROTÓTIPO DE SERVIÇO: Protótipo para teste, mas comfoco na jornada do serviço, onde são demonstradas asprincipais interações ao longo do ciclo do serviço.

STORYBOARDS: Organizadores gráficos tais como uma sériede ilustrações ou imagens arranjadas em sequência com opropósito de pré-visualizar um filme, animação ou gráficoanimado, incluindo elementos interativos em websites.

PROTOTIPAGEM EM PAPEL Envolve a criação de desenhosfeitos a mão de uma interface para usar como protótipo oumodelo, de um projeto, sendo descartável.

STORYTELLING

Protótipo para teste

Vídeo

Protótipo de

serviço

Storyboard

Protótipo em papel

PROTOTI

PAÇÃO

Agência Inova Paula Souza59

Testar o protótipo é tão relevante quanto fazer oprotótipo. Esse é, sem dúvida, um dos momentosmais ricos do DT e é também seu terceiro pilar desustentação, ou seja, o pilar da Experimentação.Assim, a participação do usuário é imprescindível, nomomento de testar a solução criada, ouvindo o queele tem a dizer e a contribuir com a equipe.


PROCESSO IMPLANTAÇÃO/TESTE

FERRAMENTAS

EU GOSTEI, EU DESEJO, ESE?: Ferramenta muito simples de seraplicada e que visa coletar o feedbackapós o uso do serviço ou produtoatravés das três perguntas: O quevocê gostou? O que deseja? E se...?

FEEDBACK CAPTURE GRID: Ferramenta simples onde são coletados o feedback do usuário da solução no momento em que sua experimentação. Enquanto isso, um membro da equipe vai registrando as informações do usuário.

IMPLANTAÇÃO E TESTE

FeedBack

Eu gostei!

Eu desejo!

E se?


O Caso Nordstrom


Modelo de Negócio (Canvas)

Ciclo de Desenvolvimento

Ferramentas Aplicadas: Cartão de Insight, Mapa de Empatia, Personas, Jornada do Usuário, Blueprintde Negócio, Mapa Conceitual

Módulo 4: Modelo de Negócio


A proposta deste módulo é apresentar uma técnica simples de se aplicar o Design Thinking durante o processo de definição de um modelo de negócio e da proposta de desenvolvimento de um produto ou serviço.

A técnica é aplicada no desenvolvimento de Trabalhos de Conclusãode Curso, modalidade Empreendedorismo em uma unidade do CPS e espera-se que possa ser replicada, já que demonstra ótimosresultados.

É importante frisar que esta é “uma” proposta. Não significa, sobrehipótese alguma, que seja a única ou mesmo a melhor forma de se aplicar Design Thinking em um projeto.

A beleza do Design Thinking está justamente em sua flexibilidade.


O Business Model Canvas é uma ferramenta ágil e simples de se trabalhar para o desenvolvimento de um Modelo de Negócio.

Um Modelo de Negócio descreve como um negócio desenvolve e entrega valor para seu público alvo (Meira, 2014).

Por valor entendemos como valor agregado, e não econômico.


Business Model Canvas


•Entende-se VALOR não como resultado econômico, oriundo de uma transação qualquer, mas sim como o “Valor Agregado” que o produto oferece a um indivíduo enquanto parte do segmento de mercado!

Fonte: Autoria própria

Business Model Canvas1. Segmentos de Cliente:

Público alvo para o qual o

valor é desenvolvido e

entregue.

2. Valores: Quais os

valores agregados que são

oferecidos ao público alvo.

3. Canais de

Comunicação:

Público alvo toma

conhecimento dos valores

e como os mesmos são

entregues ao público alvo.

4. Canais de

Relacionamento:

Como o público alvo se

comunica com seu negócio.

5. Receita: Como seu

negócio estabelece receita

ao entregar o valor para o

público alvo.Agência Inova Paula Souza 67

Business Model Canvas


6. Recursos Chave:

Recursos necessários para

que o negócio desenvolva

e entregue valores para o

público alvo.

7. Atividades Chave:

Atividades necessários

para que o negócio

desenvolva e entregue

valores para o público alvo.

8. Parceiros Chave:

possíveis parceiros chave

para o desenvolvimento e

entrega dos valores para o

Público Alvo.

9. Custos: quais são as

origens dos principais

custos para o

desenvolvimento e entrega

dos valores.

Análise

•A partir de um rascunho do modelo de negócio (Canvas), inicia-se a atividade de ANÁLISE, visando uma plena compreensão do segmento de mercado e de suas reais necessidades.

Ideação

•Aplicando-se ferramentas próprias de Ideação, busca-se a geração de propostas para a solução desejada, permitindo ao time de criação refinar seu modelo de negócio adequadamente.

Protótipo

•Gera-se o primeiro protótipo; o mesmo é testado e recomeça-se o ciclo, até que uma proposta de Produto e Modelo de Negócio viáveis e maduros sejam criados.

•A fase de Imersão permitirá aos desenvolvedores do projeto, vivenciar no dia a dia o que uma pessoa do segmento de mercado definido vivencia.Imersão


C

I

C

L

O

D

E

E

X

E

C

U

Ç

Ã

O

1. Cartões de Insight

–Identificar fatos diversos, verificados durante aImersão. Esses fatos auxiliarão no processo decompreensão das reais necessidades dosegmento de mercado verificado.

–Pode ser rascunhado durante a Imersão erefinado durante a fase de Análise.

Auxiliará a compreender e refinar o Segmento deMercado.

Ferramentas Aplicadas (2011, Vianna)


Cartão de Insight (modelo próprio)

Fato: detalha um fato

qualquer identificado

sobre o público alvo, e que

seja relevante perante o

desenvolvimento do projeto.

Tema: estabelece uma

classificação para o fato

detalhado.

Fonte: origem do fato

percebido.


2. Mapa de Empatia

–Objetivo de fazer com que o desenvolvedor compreenda o perfil do público alvo. Quando se fala em compreensão, não se trata meramente de questão mercadológica, mas pessoal.

–Pode ser rascunhado durante a Imersão e refinado durante a Análise. Auxiliará a compreender e refinar o Segmento de Mercado.


Mapa de Empatia1. O que o cliente enxerga? O

que o cliente vê em seu

ambiente;

2. O que o cliente ouve? Como

o ambiente influencia o cliente;

3. O que o cliente realmente

pensa e sente? Como funciona

a cabeça do cliente;

4. O que o cliente diz e faz? De

que forma o cliente se

comporta em público e o que

ele pensa;

5. Quais são as dificuldades do

cliente? Empecilhos notados

pelo cliente durante a

experiência.

6. Quais são as conquistas do

cliente? Aspectos positivos e

promissores do ponto de vista

do cliente.


3. Personas

–O Personas é são estereótipos específicos do público alvo, buscando identificar características próprias desses elementos.

–Antes de definir os diversos Personas, é importante identificar as diversas características do público alvo, daí então, polarizar essas características. Por exemplo, para a característica faixa etária, podemos criar os polos Jovem e Melhor Idade.

–O Personas ajuda a refinar o Segmento de Mercado, os Valores e a proposta do produto em si. Pode ser realizado juntamente à realização do Mapa de Empatia. Agência Inova Paula Souza 74

Polarização do Personas (Modelo Próprio)


Personas (Modelo Próprio)


4. Jornada do Usuário–Mapa elaborado em alto nível e que descreve, passo a passo, como é a interação do público alvo com o seu negócio, para que possa ocorrer a entrega do valor para o mesmo.

–Pode ser elaborado após a construção do Personas, permitindo uma melhor definição desse processo a partir de conhecimentos prévios do público alvo.

–Pode ser utilizado para melhorar os Canais de Comunicação e os Canais de Relacionamento.


Jornada do Usuário Por atividade

podemos

compreender como

sendo qualquer

atividade/papel do

processo de

negócio com o qual

o público alvo

interage para que

possa ter acesso

ao valor oferecido.


5. Blueprint de Negócio

–O Blueprint de Negócio é um mapa gerado em alto nível e que descreverá, passo a passo, o processo de negócio que fará a entrega de valor ao público alvo.

–Pode ser usado para refinar os Recursos Chave, Atividades Chave e Parceiros Chave.


Blueprint de Negócio (Modelo Próprio)Qualquer atividade/tarefa

do processo de negócio a

qual é executada por um

papel.

Dependendo da

complexidade, e da

necessidade de

detalhamento, pode-se

elaborar um Blueprint de

Negócio para cada setor

do negócio em

desenvolvimento.


6. Mapa Conceitual

–Um mapa conceitual é uma ferramenta gráfica que estabelece um conjunto de elos entre os diversos “significados” inerentes ao processo de desenvolvimento, neste caso, do modelo de negócio.


Mapa Conceitual

se preocupa

pode ser

pode ser

tem custo


Mapa Conceitual (Modelo Próprio)


Canvas

Cartões de Insight ajudam

a refinar:


Canvas

Mapa de Empatia e Personas

ajudam a refinar:


Canvas

Jornada do Usuário

ajuda a refinar:


Blueprint de Negócio

ajuda a refinar:


Design Thinking

Mapa Conceitual

ajuda a refinar:

Existem muitas outras ferramentas que podem auxiliar no processo de

construção do modelo de negócio ou no próprio desenvolvimento do

Design Thinking, independente da natureza do Público Alvo.



A Jornada Design Thinking Propondo Soluções com Foco no Usuário.http://phqdesign.com.br/materiais/design-thinking/. Acesso em: Nov. 2017.

BROWN, Tim. Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fimdas velhas ideias. Alta Books Editora. 2017.

Design Thinking - O pensamento de design é um processo para a resolução deproblemas criativos. Acesso em Out. 2017. Disponível em:

https://www.ideou.com/pages/design-thinking

IDEO. Creative Difference: A Customized Guide to a More Innovative and AdaptiveCulture. Disponível em: https://www.ideo.com/post/change-by-design. Acessoem: Out. 2017.

Inovação Social. Echos. escoladesignthinking.echos.cc . Acesso em: Nov. 2017.

Manual de Oslo: Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados Sobre Inovação.Terceira edição. OCDE/Finep. 2011.

Vianna, M.; Vianna, Y.; Adler, I. K.; Lucena, B.; Russo, B. Design Thinking: Inovação emNegócios. MJV Press. 2011.

Referências

https://www.ideou.com/pages/design-thinking

90

OBRIGADO!!! DANKE!!! THANK YOU!! ありがとう (ARIGATÔ)

CURSO DE DESIGN THINKING · 2018-03-26 · CURSO DE DESIGN THINKING Responsáveis: Alexei Barban do...

Documents

Transcript of CURSO DE DESIGN THINKING · 2018-03-26 · CURSO DE DESIGN THINKING Responsáveis: Alexei Barban do...