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©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 52 CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 52 CRISTÃO CONTAGIANTE - 7. Compaixão e ação social d) Atividade individual ou coletiva? Tanto o serviço quanto à ação sociais de- vem ser prerrogativas do indivíduo e de grupos de cristãos. Uma vez que a ação individual possui efeitos geralmente limitados, os cristãos deveriam formar grupos ou unir-se a grupos ou movimentos já existentes para promover ações conjuntas de maneira apropriada. “Os corações das pessoas estão sempre abertos ao Evangelho quando constatam que nos preocupamos com elas, como pessoas, e não simplesmente como almas. Quando per- cebem que o Evangelho trata da misericórdia e da justiça de Deus, reconciliadas na cruz de Cristo, e vêem a misericórdia e justiça divinas presentes, ainda nos dias de hoje, se mostram prontas para virem a Cristo.” (John Stott) Bibliografia BARNA, George. Evangelização Eficaz. Campi- nas: United Press, 1998. BOSHERS, Bo; FRAZIER, Erin; MURPHY, Trycia. Compassion for lost people. Grand Rapids: Zondervan, 1997. COLEMAN, Robert. O plano mestre de Evan- gelismo. São Paulo: Mundo Cristão, 1963. COOK, Guilherme. Evangelização é Comunica- ção. Campinas: United Press, 1998. Evangelismo em Três Histórias. Mocidade Para Cristo do Brasil. HILL, Larry. Stepping into God’s story. Dallas: CFNI, 1995. HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; BISPO, Armando. Cristão Contagiante. São Paulo: Vida, 1999. HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; STROBEL, Lee; BISPO, Armando. Cristão Contagiante – Guia do Líder. São Paulo: Vida, 2000. LEWIS, C.S. Cartas de um diabo a seu apren- diz. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MATOS, Alderi de Souza. Fazei o bem a to- dos: os cristãos e a responsabilidade social. http://www.mackenzie.br/7142.html. Acesso em 20/02/2010. NEIGHBOUR, Ralph. Tocando corações um guia prático. Curitiba: Ministério Igreja em Células, 1998. STOTT, John. Evangelização e Responsabili- dade Social. Belo Horizonte: ABU, 1985. ___. John Stott comenta o Pacto de Lausanne. Belo Horizonte: ABU, 1984. 1 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos Objetivo geral Desafiar o aluno a comunicar o Evangelho de forma clara e contagiante, de acordo com seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo como um estilo de vida e convidando aqueles que querem seguir a Cristo a serem discípulos. Aulas Evangelho, Evangelização e Relacionamen- tos Comunicando o Evangelho usando seu “es- tilo“ de evangelismo pessoal Evangelismo em três histórias - Parte 1 Evangelismo em três histórias - Parte 2 Cruzando a linha da fé - Próximos passos Encontros facilitadores Compaixão e ação social Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Evangelho, Evangelização e Relacionamentos

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d) Atividade individual ou coletiva?

Tanto o serviço quanto à ação sociais de-vem ser prerrogativas do indivíduo e de grupos de cristãos. Uma vez que a ação individual possui efeitos geralmente limitados, os cristãos deveriam formar grupos ou unir-se a grupos ou movimentos já existentes para promover ações conjuntas de maneira apropriada.

“Os corações das pessoas estão sempre abertos ao Evangelho quando constatam que nos preocupamos com elas, como pessoas, e não simplesmente como almas. Quando per-cebem que o Evangelho trata da misericórdia e da justiça de Deus, reconciliadas na cruz de Cristo, e vêem a misericórdia e justiça divinas presentes, ainda nos dias de hoje, se mostram

prontas para virem a Cristo.” (John Stott)

Bibliografi aBARNA, George. Evangelização Efi caz. Campi-

nas: United Press, 1998.BOSHERS, Bo; FRAZIER, Erin; MURPHY,

Trycia. Compassion for lost people. Grand Rapids: Zondervan, 1997.

COLEMAN, Robert. O plano mestre de Evan-gelismo. São Paulo: Mundo Cristão, 1963.

COOK, Guilherme. Evangelização é Comunica-ção. Campinas: United Press, 1998.

Evangelismo em Três Histórias. Mocidade Para Cristo do Brasil.

HILL, Larry. Stepping into God’s story. Dallas: CFNI, 1995.

HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; BISPO, Armando. Cristão Contagiante. São Paulo: Vida, 1999.

HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; STROBEL, Lee; BISPO, Armando. Cristão Contagiante – Guia do Líder. São Paulo: Vida, 2000.

LEWIS, C.S. Cartas de um diabo a seu apren-diz. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

MATOS, Alderi de Souza. Fazei o bem a to-dos: os cristãos e a responsabilidade social. http://www.mackenzie.br/7142.html. Acesso em 20/02/2010.

NEIGHBOUR, Ralph. Tocando corações um guia prático. Curitiba: Ministério Igreja em Células, 1998.

STOTT, John. Evangelização e Responsabili-dade Social. Belo Horizonte: ABU, 1985.

___. John Stott comenta o Pacto de Lausanne. Belo Horizonte: ABU, 1984.

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Objetivo geralDesafi ar o aluno a comunicar o Evangelho

de forma clara e contagiante, de acordo com seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo como um estilo de vida e convidando aqueles que querem seguir a Cristo a serem discípulos.

Aulas

Evangelho, Evangelização e Relacionamen-tos

Comunicando o Evangelho usando seu “es-tilo“ de evangelismo pessoal

Evangelismo em três histórias - Parte 1

Evangelismo em três histórias - Parte 2

Cruzando a linha da fé - Próximos passos

Encontros facilitadores

Compaixão e ação social

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Evangelho, Evangelizaçãoe Relacionamentos

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Versículos para memorização

Estrada Romana (textos na versão NVI)

Evangelho, Evangelização e Relacionamen-tosRomanos 3:23 (O homem é pecador)Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus

Comunicando o Evangelho usando seu “estilo“ de evangelismo pessoalRomanos 5:12 (A consequência do peca-do)Portanto, da mesma forma como o pecado en-trou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram.

Evangelismo em três histórias - Parte 1Romanos 6:23 (A consequência do peca-do)Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Je-sus, nosso Senhor.

Evangelismo em três histórias - Parte 2Romanos 5:8 (O pagamento do pecado)Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Cruzando a linha da fé - Próximos passosRomanos 10:9-10 (O que fazer)Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação.

Encontros facilitadoresRomanos 10:13 (Como fazer)Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Compaixão e ação socialRomanos 1:16 (O Evangelho é o Poder de Deus para salvação)Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego

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Serviço social Ação socialSocorrer o ser humano em suas neces-sidades.

Eliminar as causas das necessidades humanas

Realizar atividades fi lantrópicas Realizar atividades políticas e econômi-cas

Procurar ministrar a indivíduos e famílias Procurar transformar as estruturas da sociedade

Fazer obras de caridade Buscar a justiça

Precisamos reconhecer que, na prática, esta distinção funcional não é tão nítida quanto parece.

1. Serviço Social – Da mesma forma que somos chamados à evangelização pessoal, somos também chamados ao serviço pessoal. Jesus andava por toda parte “...pregando e anunciando o evangelho” e “andava fazendo o bem” (Lc 8:1; At 10:38).

Todos os cristãos deveriam seguir seu exemplo, pois tanto a evangelização pessoal quanto o serviço pessoal são expressões da nossa compaixão. Ambos são formas de teste-munhar de Jesus e deveriam surgir de reações sensíveis às necessidades humanas (de or-dem física, psicológica e econômica).

Devemos ajudar as pessoas a se ajudarem, evitando esquemas paternalistas (de reforço à dependência) e até mesmo de subserviência, pois aquilo condiz muito mais com o senti-mento de dignidade humana. Para isto será necessário que os cristãos façam sacrifícios de tempo, energia e dinheiro; mas este é um desa-fi o importante para nossa sociedade hedonista, materialista e egocêntrica.

2. Ação Social – Outro tipo de responsabili-dade é a busca da justiça social, que trata não somente das pessoas, mas de estruturas; não só da reabilitação dos presos, mas da reforma do sistema penitenciário; não apenas da me-lhoria das condições de trabalho, mas da trans-formação do sistema econômico e do sistema político, facilitando a libertação da pobreza e da opressão.

Essas mudanças sempre requerem ação política (política e poder estão intrinsecamente ligados) e alguns cristãos têm muito medo disso. A Bíblia dá muita ênfase à justiça, como carac-terística essencial do Reino de Deus. Devemos “praticar a justiça” (Mq 6:8) em todo nosso con-texto de vida: família e relacionamentos.

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cuidado. Em períodos de grave conturbação social, como nos estágios fi nais do Império Romano, a igreja era a única instituição que estava preparada para ajudar as populações afl igidas.

Um desdobramento preocupante ocorreu ainda na Antiguidade e se aprofundou na Idade Média – o entendimento de que a pobreza e a caridade tinham um valor meritório diante de Deus. Isso acabou desvirtuando as motivações que levavam muitas pessoas a se desfazerem dos seus bens e a socorrerem os necessitados.

Além disso, uma atitude fatalista em relação à pobreza involuntária impedia que os pobres superassem a condição em que viviam. Apesar dessas mazelas, a história desse longo perío-do atesta o profundo envolvimento dos cristãos com a assistência aos seus semelhantes.

Os reformadores protestantes questionaram o aspecto meritório da benefi cência medieval, mas mantiveram a antiga ênfase na caridade cristã. Eles escreveram e pregaram ampla-mente sobre o assunto, bem como tomaram importantes iniciativas nessa área.

Isso pode ser ilustrado pelas ações de João Calvino, o reformador de Genebra. Em sua vasta produção literária, ele abordou ampla-mente a temática social. Mais que isso, incen-tivou o retorno do diaconato cristão às suas funções originais e destacou que a igreja tem o papel profético de denunciar os males sociais e exortar os governantes a promoverem o bem-comum.

Calvino apoiou pessoalmente duas impor-tantes instituições caritativas de Genebra: o Hospital Geral e o Fundo Francês para Es-trangeiros Carentes. Um aspecto interessante da história posterior do protestantismo é que os períodos de revitalização espiritual foram marcados por intensa preocupação social. Isso se deu com o pietismo alemão, o puritanismo inglês e os grandes despertamentos norte-americanos. Todos esses poderosos movimen-tos se voltaram intensamente para questões práticas como educação, missões e benefi cên-cia. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cris-tãos e a responsabilidade social, Alderi Souza de Matos)

c) Diretrizes para a ação

Podemos dividir nossa responsabilidade so-cial em duas categorias: ação social e serviço social.

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a) Defi nindo os termos

Evangelho – A defi nição de Evangelho, no Pacto de Lausanne, é “… que Jesus Cristo

morreu por nossos pecados e ressuscitou

segundo as Escrituras, e de que, como Senhor

e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados

e o dom libertador do Espírito Santo a todos os

que se arrependem e crêem”. O Pacto de Lau-sanne adverte que ao comunicarmos o Evan-gelho “… não temos o direito de esconder o

custo do discipulado. Jesus ainda convida a

todos que queiram segui-lo a negarem a si

mesmos, tomarem as suas cruzes e identifi ca-

rem-se com sua nova comunidade. Os resulta-

dos da evangelização incluem a obediência a

Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço

responsável pelo mundo”.

Evangelização – A defi nição de Evange-lização, no Pacto de Lausanne, é “… a pro-

clamação do Cristo bíblico e histórico como

Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir

as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim,

se reconciliarem com Deus”. A palavra evange-lização deriva de um termo grego que signifi ca, literalmente, “trazer ou difundir boas novas”.

Portanto, é impossível falar sobre evangeli-zação sem se referir ao conteúdo das boas novas. E que conteúdo é este? Na sua forma mais simples, é JESUS CRISTO, Ele próprio a essência do Evangelho.

Nosso relacionamento com Deus é uma necessidade, não somente para esta vida, mas para a vida eterna. Todas as pessoas

precisam de Deus.

b) A comissão do Rei

Mateus 28:18-20

“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guar-dar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.”

1. Toda autoridade

Nenhuma área geográfi ca, pessoa ou cul-tura se encontra fora do domínio, do poder e

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da autoridade de Jesus. Todos os habitantes da Terra, sejam amigos ou inimigos, e todos os poderes terrenos estão sujeitos a Cristo.

2. Todas as nações

O período de tempo entre a ressurreição e a segunda vinda de Jesus não é um período de espera vazio, mas sim, um intervalo com um alvo muito claro: o avanço dos seguidores de Jesus em relação a todas as nações. A palavra “ide” implica fortemente o atravessar fronteiras, pois as nações são o alvo do “ir”. Uma visão plena de evangelismo abrange o mundo todo. É bom lembrar que este atravessar fronteiras pode acontecer em nosso próprio quintal. Devemos pensar globalmente enquanto agimos localmente.

3. Todas as coisas – Fazer discípulos

Este texto bíblico contém quatro verbos de ação: Ir, Fazer discípulos, Batizar e Ensinar. No original grego somente um destes verbos está no imperativo; os outros três estão no particípio. O imperativo é FAZER DISCÍPU-LOS e representa o coração da comissão. Os particípios indo, batizando e ensinando são verbos auxiliares que ajudarão no alcance do objetivo principal, que é FAZER DISCÍPULOS. Discípulos mudam o mundo. Devemos observar que a palavra discípulos é usada 273 vezes no Novo Testamento, em comparação com a palavra cristão, usada somente três vezes. Foram os poucos dis-cípulos neotestamentários que mudaram o mundo; não multidões. Em uma análise fi nal, o Senhor da seara está preocupado com a formação de discípulos e não com decisões.

4. Todos os dias

O tempo é a arena onde os propósitos de Deus são realizados. Por isto, os cristãos deveriam estar cheios de esperança e confi -antes em sua missão. Precisamos acreditar que o futuro é nosso e, então, trabalhar de forma estratégica para que a próxima gera-ção corra com a mesma esperança e tenaci-dade. ELE ESTÁ CONOSCO.

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sidade no trato com os sofredores se tornam um tema dominante (Is 1:17,23; 3:14-15,18-23; 5:7-8; 58:5-10; Os 10:12; 12:5-7; Am 2:6-7; 4:1; 5:12,24; 8:4-6; Mq 2:1-2; 6:8).

Jesus assumiu e aprofundou essas preocu-pações. Numa época em que a religiosidade judaica havia se cristalizado em torno de três práticas formais – esmolas, oração e jejum – o Senhor corrigiu algumas distorções vigentes, ensinando que a prática da caridade devia ser humilde, desinteressada e motivada pelo amor (Mt 5:7; 6:1-4; 7:12).

Ao anunciar o Evangelho do Reino, Cristo apontou como uma de suas características a sensibilidade diante da dor alheia e a prontidão em assistir aos desafortunados.

Ele mostrou isso de modo magistral através de alguns de seus ensinos mais apreciados, como a parábola do Bom Samaritano(Lc 10:30-37) e a inquietante história do Grande Julgamento (Mt 25:31-46).

Na mente das primeiras gerações de cristãos fi cou a imagem de Jesus como al-guém que passou pelo mundo fazendo o bem (At 10:38). O ensino apostólico colocou a benefi cência no centro da vida cristã – a misericórdia ou benignidade é um dos dons espirituais e um fruto do Espírito (Rm 12:8;Gl 5:22); deve-se fazer o bem a todos, a começar dos irmãos (Gl 6.9-10); a solidarie-dade deve ir além das meras palavras para manifestar-se em ações concretas (Tg 2.15-16; 1 Jo 3.17-18).

A própria instituição do diaconato testifi ca sobre a importância desse aspecto da vida cristã e do ministério da igreja. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cristãos e a respon-sabilidade social, Alderi Souza de Matos)

2. A experiência da igreja

Os primeiros cristãos atribuíam grande valor à prática da misericórdia. A hospitalidade e as ofertas para fi ns caritativos eram generalizadas entre os fi éis.

Um documento da época registra: “O jejum é melhor que a oração, mas as esmolas me-lhores que ambos” (2 Clemente 16). A epístola conhecida como 1 Clemente fala de cristãos que se vendiam como escravos para socorrer os necessitados (55:2).

Quando surgiam epidemias, os fi éis não deixavam de dar assistência aos enfermos e de sepultar os mortos. As viúvas, os órfãos, os enfermos e as crianças recebiam especial

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cupar-se com os necessitados; ele “faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome”. Além disso, “o Senhor liberta os encarcerados; abre os olhos dos cegos; levanta os abatidos; ama os justos; guarda o peregrino; ampara o órfão e a víúva, porém transtorna o caminho dos ímpios” (cf. Sl 146:7-9).

Reconhecemos que não temos a autoridade nem o poder para fazer tudo que o Senhor faz.

No entanto, uma vez que este texto nos mostra o tipo de Deus que Ele é e vendo a demonstração contínua dos seus cuidados, através das exigências da lei e dos profetas, torna-se patente o tipo de pessoa que de-vemos ser: sedentas de justiça, liberdade e dignidade para todos, especialmente para os impotentes que não têm como alcançar soz-inhos esses ideais.

Não nos surpreende que o Filho tenha refl etido a compaixão do Pai. Ele se condoeu dos famintos, dos doentes, dos despojados, dos proscritos e das multidões porque eram pessoas afl itas e exaustas, como ovelhas sem pastor. E sua compaixão resultou na ação ad-equada.

Além do mais, o primeiro fruto do Espírito Santo é o amor (Gl 5:22). É o amor, portanto, que nos dá consciência social sensível, impe-lindo-nos ao envolvimento total com a assistên-cia humanitária, o desenvolvimento e a busca da justiça social.

Há uma base trinitária para nossa respon-sabilidade social, assim como para a tarefa evangelística. Nós, que dizemos pertencer a Deus e a adorá-lo como Pai, Filho e Espírito Santo, devemos expressar esta adoração através de tais atividades.

1. O precedente bíblico

O Antigo Testamento está repleto de precei-tos e narrativas referentes à temática social. As fi guras do pobre, do órfão, da viúva e de outras pessoas em situação de desamparo povoam as Escrituras.

A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessi-dades imediatas, criando condições para que houvesse menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca (Lv 19:9-10; 23:22; Dt 24:19-21) e o ano do jubileu (Lv 25:8-34). Quando se chega à litera-tura profética, em especial aos “profetas éticos” do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e Miquéias), a justiça, a misericórdia e a genero-

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c) Realidades e mitos sobre evangelização

Questão Mito Realidade Implicação

RelacionamentoEvangelizar sig-nifi ca alcançar desconhecidos

A maioria das pessoas é alcan-çada por amigos

Focalizar seu amor e suas ora-ções nas pessoas mais próximas

Evangelismo

A maioria das pessoas é alcan-çada por evan-gelistas profi s-sionais

A maioria das pessoas é alcan-çada por cristãos comuns

Treinar cada pes-soa a compar-tilhar Jesus com palavras e ações

ConversãoNormalmente a conversão é ins-tantânea

Geralmente a conversão é um processo

Criar muitas oportunidades para que as pes-soas ouçam o Evangelho

Infl uência

Evangelizar sig-nifi ca apenas pronunciar as palavras certas

As pessoas são ganhas para Je-sus por meio de amor prático e palavras

Encorajar aten-ção às necessi-dades das pes-soas e expressar o amor de Cristo em ações e pala-vras

Trabalho em equipe

As pessoas são levadas a Jesus por meio da in-fl uência de ape-nas uma pessoa

Quanto mais cristãos um in-crédulo conhecer, mais facilmente virá a Jesus

Apresentar os in-crédulos a tantos cristãos quanto for possível

d) Príncípios de evangelização

1. Não existem métodos de evangelismo, somente evangelistas guiados pelo Es-pírito Santo de Deus.

2. Evangelismo é um ESTILO DE VIDAa) São histórias, não fatos

É unir histórias de forma natural – a história de Deus, a minha história e a história de outros. As pessoas estão mais interessadas em histórias do que em fatos, pois se tornaram descon-fi adas da verdade e de quem afi rma conhecer a verdade.

b) É ouvir, não pregarEvangelismo começa com o cristão ouvindo o não-cristão, não pregando pra ele. Pessoas ouvem pessoas que saberm ouvir.

c) É honestidade, não perfeiçãoEvangelismo requer que o cristão seja honesto com sua vida, não perfeito. Quando fazemos de conta que somos

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perfeitos as únicas pessoas que enga-namos somos nós mesmos.

d) São perguntas, não respostasEvangelizar é mais fazer perguntas do que dar respostas. Muitos cristãos estão respondendo questões que os não-cristãos não fi zeram.

e) É contribuir, não controlarEvangelismo não é controlar conver-sas, mas deixar que conversas ocor-ram naturalmente e então introduzir Jesus nesses diálogos ou discussões.

f) É esperança, não julgamentoEvangelismo é compartilhar minha esperança, não um juízo das vidas, palavras ou escolhas dos outros(cf. 1 Pedro 3:15).

g) São eles, não vocêEvangelismo é permitir que as pes-soas sejam elas mesmas e ouvir suas histórias. É sobre conhecer o outro, não o contrário.

h) É o Espírito Santo, não um programaEvangelismo é ser guiado pelo Es-pírito de Deus em nossas conversas e relacionamentos. Não é trabalhar com técnicas ou dicas para introduzir o Evangelho em uma conversa o mais rápido possível. É ser guiado pelo Espírito de Deus para trazer as partes da história de Jesus que Ele queira revelar, naquele momento, para aquela pessoa.

i) É não-linear, ao invés de linearÉ permitir que as pessoas descubram a parte da história de Jesus que é mais relevante para o momento que estão vivendo. A história de Jesus não chega para todos na mesma ordem ou com as mesmas palavras.

j) É processo, não produtoEvangelismo é permitir que a vida infl uencie o processo natural daquele relacionamento.

k) É vida, não palavraEvangelismo é sobre a vida de Deus na minha vida e na vida das outras pessoas. Francisco de Assis ensinava: “Pregue Cristo sempre e, quando ne-cessário, use palavras”.

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a) A responsabilidade social cristã

O Pacto de Lausanne registra que:“(...) Deus é o Criador e o Juiz de todos

os homens. Portanto, devemos partilhar seu interesse pela justiça e a reconciliação em toda a sociedade humana e pela libertação de toda forma de opressão. Sendo o ser humano feito à imagem de Deus, possui dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitado e ser-vido, e não explorado, sem distinção de raça, crença, cultura, classe social, sexo ou idade.

“(...) Embora a reconciliação entre os ho-mens não se estenda a Deus; nem a ação so-cial, evangelização; nem a libertação política, salvação; afi rmamos que a evangelização e a ação sócio-política são, ambas, parte do nosso dever cristão. São necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, do nosso amor ao próximo e da nossa obe-diência a Jesus Cristo.

“A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação e não devemos temer denunciar o mal e a in-justiça onde quer que existam. Quando alguém recebe a Cristo, nasce de novo, no Reino de Deus, e, por consequência, deve buscar não somente manifestar como também divulgar a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas respon-sabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta” (texto adaptado).

b) O caráter de Deus John Stott diz que, tanto na evangelização

quanto na responsabilidade social, reconhec-emos que a base de nossas ações está no caráter do próprio Deus.

Ele é o Deus da justiça, que odeia a mal-dade e ama a retidão em cada comunidade humana.

Ele é também o Deus de misericórdia, que criou o Universo, e se humilha a ponto de preo-

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Compaixão e ação social

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s3. Um ambiente onde recebemos bem os

nossos amigos. Precisamos ser atencio-sos, nós somos os anfi triões. Devemos sair da nossa zona de conforto, de dar atenção só à nossa turma e não conver-sar com desconhecidos. Precisamos de sensibilidade. Para receber bem nossos amigos precisamos preparar um pro-grama e um ambiente acolhedor. É preci-so investir tempo planejando e providen-ciando todos os detalhes.

Algumas dicas práticas para um programa acolhedor:

• Informal: vestimenta e apresentação

• Contemporâneo: música e palestra con-textualizadas

• Livre: não-crente anônimo, à vontade, sem apelo

• Relevante: temas atuais

• Localização: ambiente neutro

• Tempo: com início, meio e fi m

4. Um evento regado com muita oração (confi ra Mt 18:20; 21:22; Fp 4:6; Tg 1:6; 5:16).

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a) Cinco verdades essenciais

1. Deus é SantoIsaías 6:3; 1 Samuel 2:2; Levítico 19:2

2. Nosso pecado nos afasta deleRomanos 3:23; Romanos 6:23;Ezequiel 18:20

3. Deus deu prova seu amorRomanos 5:5-11; Ezequiel 18:23,32;1 Timóteo 2:1-4

4. Precisamos confi ar nele e no seu caráterJoão 3:13-18

5. Todo que O invocar será salvoRomanos 10:13

b) Quatro perguntas inquietantes(Romanos 10:13-15)

1. Como invocarão aquele em quem não creram?

2. Como crerão naquele de quem não ouviram?

3. Como ouvirão se não há quem pre-gue?

4. Como pregarão se não forem envia-dos?

c) Deus enviou você

1. O problema

“Por que será que evangelizar é tão difícil para tantas pessoas? Será que não te-mos amor sufi ciente pelas pessoas que Deus ama ou Deus só quer que determi-nadas pessoas façam isto?” A verdade é que boa parte de nós tem difi culdade em verbalizar a fé, falar daquilo que tem mudado suas vidas. Quantos de nós gostaríamos de nos sentir mais à vontade para falar da nossa fé?

Existe uma grande lacuna entre o ideal e o real. Todos gostaríamos de ser evangelistas, com todas as quali-

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Comunicando o Evangelhousando seu “estilo” deevangelismo pessoal

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aldades que sabemos serem impor-tantes para exercer esse papel, mas precisamos reconhecer que, no dia-a-dia de nossas vidas, muitas vezes nos sentimos frustrados por não alcançar esse perfi l.

Algumas vezes essa frustração vem acompanhada de um forte sentimento de inadequação para a missão da qual fo-mos incumbidos. Será que Deus falhou? Com certeza não. Ele nos criou únicos, combinando personalidade, tempera-mento, talentos e experiência e quer nos usar para alcançar pessoas de uma forma que é perfeitamente coerente com nossa maneira de ser.

2. A solução

Você precisa descobrir qual é seu Estilo Evangelístico Pessoal e permitir que o Es-pírito de Deus utilize todo este potencial.Provavelmente ninguém se encaixa per-feita ou exclusivamente em um dos esti-los. Na realidade, todo crente vai trabal-har com uma mistura de estilos. Identifi car seu estilo pessoal não tem o intuito de limitá-lo e, sim, LIBERTÁ-LO! Você pode ser VOCÊ mesmo!

Para começar, trabalhe dentro do seu estilo mais forte e parta daí para ex-perimentar outros estilos. Permita que Deus lhe use para compartilhar sua fé de forma natural. Junte-se com outros cren-tes cujos estilos complementem o seu. Arrisque-se a ver a mão de Deus oper-ando através de você. Será uma tremen-da aventura de fé e fará uma diferença eterna na vida do seu próximo.

3. Use seu estilo pessoal

Seis estilos evangelísticos pessoais Perigos de cada estiloEstilo 1: Confrontador• Confi ante• Audacioso• Direto• Evita “conversa fi ada” e vai direto ao

assunto• Tem opiniões e convicções fi rmes

Confrontador: perigos• Tem a tendência de assumir o con-

trole da situação, às vezes esque-cendo-se de que é o Espírito quem convence do pecado, da justiça e do juízo.

• Age de forma precipitada.• Não aprofunda as questões.• Tem pouca habilidade no trato de

questões delicadas.• Tem difi culdades para ouvir a opinião

dos outros.45

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c) Características de um Encontro Facilitador

1. Um ambiente agradável onde Jesus é o centro. Nós não escondemos Jesus num Encontro Facilitador. Queremos viver o que Paulo exorta a Igreja de Corinto, em 2 Co 4:1-5.

2. Um lugar onde os convidados mais importantes são os não-cristãos. O alvo maior que desejamos alcançar é que nossos amigos não-cristãos que ten-ham a oportunidade de ouvir de Jesus e experimentar um autêntico ambiente cristão.

Precisamos nos perguntar:

• Que aspectos, em relação ao ambiente e comportamento dos irmãos, você gos-taria que seu convidado encontrasse?

• Que atitudes e ações você não gostaria que fossem adotadas em relação ao seu convidado?

É importante compreender as percepções básicas de um convidado não-crente sobre um Encontro Facilitador:

• Ser convidado pode deixar a pessoa ansiosa. Reduza essa ansiedade escla-recendo, antecipadamente, alguns dos elementos presentes na programação.

• Devemos respeitar as características e gostos pessoais, ao tempo em que con-quistamos confi ança pela prática de um amor sincero e incondicional.

• Devemos deixar o convidado relaxar e apreciar a programação. Checar con-tinuamente seu nível de compreensão a respeito do programa não contribui em nada.

• Muitas vezes o convidado deseja apenas observar e não participar.

• Em geral, o convidado prefere passar despercebido no ambiente.

• Em geral, o convidado deseja manter certa distância de pessoas que ainda não conhece ou conhece pouco.

• O convidado precisa de tempo e liber-dade.

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sescritórios, etc.). As oportunidades são ilimitadas, pois quase todas as situações podem ser convertidas em facilitadoras. Na verdade, se o amor que Deus tem pe-los perdidos invadiu seu coração e mente, você estará atento para as oportunidades de demonstrar aos que lhe cercam o sig-nifi cado que o Senhor tem na sua vida.

4. Encontros Facilitadores podem ser pro-movidos por um Pequeno Grupo se este se organiza para promover, intenciona-lmente, momentos de confraternização com amigos não-crentes.

5. Encontros Facilitadores podem ser pro-movidos institucionalmente (Igreja) e contar com a participação de toda a comunidade, em eventos públicos, como conferências, palestras e eventos teatrais e festivos.

b) Exemplos bíblicos

Jesus

Lc 5:27-32Homenageado por um publicano, Jesus

transforma o banquete em uma série de opor-tunidades de pregação e ensino da Palavra de Deus. As possíveis difi culdades em aproximar-se dos publicanos são vencidas com a realiza-ção de um jantar.

João 4:5-29Ao encontrar uma mulher samaritana, à

beira de um poço, Jesus transforma aquele encontro, cheio de difi cultadores, em uma oportunidade para falar do amor de Deus. À medida em que a mulher desfi la suas bar-reiras à compreensão da mensagem, Jesus vai reconhecendo e tratando de forma adequada cada uma delas.

Paulo

Atos 17:22-34Em meio a um povo extremamente erudito e

idólatra, Paulo encontra um espaço para comu-nicar a verdade sobre um Deus verdadeiro e real.

Atos 28:30-31Em prisão domiciliar, Paulo transforma sua

casa em um ponto de encontro para o ensino e a pregação da Palavra. Recebendo outras pessoas ele ultrapassa os limites do cárcere propagando suas ideias a respeito do Reino de Deus.

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Estilo 2: Intelectual• Analítico• Lógico• Questionador• Gosta de debater ideias• Mais atento ao que as pessoas

pensam do que ao que sentem

Intelectual: perigos• Perde-se no estabelecimento de rela-

ções entre os vários pontos de vista.• Tem difi culdade para perceber os

sentimentos envolvidos na questão.• Às vezes assume posturas excessi-

vamente inquiridoras.• Tem difi culdade de falar sobre coisas

práticas.• Não tem facilidade para relacionar-se

com pessoas.Estilo 3: Testifi cador• Se expressa com facilidade• Bom ouvinte• Transparente quanto aos altos e

baixos de sua vida pessoal• Empolgado pela maneira como Deus

lhe resgatou• Sabe relacionar sua experiência com

as de outros

Testifi cador: perigos• Fala muito, tendo difi culdade para

saber quando ouvir.• Pode assumir uma postura voltada

para si mesmo e os fatos da sua vida.• Fixado nas experiências, pode tornar-

se instável em momentos de difi cul-dade.

• Quer aplicar sua experiência pessoal a todos com quem conversa.

Estilo 4: Interpessoal• Dado a um bom bate-papo• Compreensivo• Sensível• Orientado para amizades• Focalizado nas necessidades das

pessoas

Interpessoal: perigos• Estabelece relacionamentos super-

fi ciais, tendo difi culdade de manter relações mais profundas.

• Tem difi culdade em ajudar os outros a reconhecerem seus erros.

• Com excesso de empatia tem a tendência de justifi car os erros de outros.

• Não se esmera em entender as verdadeiras motivações por trás das ações.

Estilo 5: Convidativo• Hospitaleiro• Persuasivo• Gosta de estabelecer novos relacio-

namentos• Comprometido com o que acredita• Vê os eventos voltados para os de

fora como oportunidades singulares

Convidativo: perigos• Não aceita bem “não” como resposta.• Não parece lógico.• Sufoca as pessoas com grandes e

persistentes doses de convites.• Muitas vezes é inconveniente, forçan-

do relacionamentos que deseja que aconteçam.

• Pode assumir um radicalismo irracio-nal.

• Tem pouco envolvimento com even-tos que visem investimento nas vidas dos irmãos.

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alEstilo 6: Prestativo• Paciente• Centrado nos outros• Vê as necessidades das pessoas e

se realiza ajudando-as• Mostra amor através de ações mais

do que de palavras• Valoriza até as tarefas mais humildes

Prestativo: perigos• Excessivamente tolerante.• Desleixado consigo e com a família.• Legalista, busca ser aceito pelas

coisas que faz.• Tem difi culdade em verbalizar o que

pensa e sente.• Subestima-se evitando exercer tare-

fas de maior responsabilidade.

Exemplos bíblicos de cada estilo

• Pedro, o confrontadorMateus 16:15 / João 18:10

• Paulo, o intelectualAtos 17 / Romanos 3:1-9

• Cego de nascença, o testifi cadorJoão 9

• Mateus, o interpessoalLucas 5:29

• Samaritana, a convidativaJoão 4

• Dorcas, a prestativaAtos 9:36-43

A ação do Espírito através dos diferentes estilos

Confrontador Gálatas 2:11-14

Intelectual Romanos 7:7-14

Testifi cador Atos 26

Interpessoal Romanos 16:1-16

Convidativo Romanos 28:30-31

Prestativo 2 Coríntios 12:14-15

Questionário – Descubra seu estilo pessoal

Credite, para cada uma das 36 afi rmativas abaixo, o valor que você considera melhor rep-resentar as respectivas aplicações à sua vida. Lembrete: não considere como você gostaria de ser e agir ou o que entende por ideal e, sim, a representatividade de suas reais característi-cas e ações.

3 É comigo mesmo! 2 Tem a ver um

pouco comigo 1 Quase não tem a ver comigo 0 Não tem nada a

ver comigo

1. ( ) Em conversas, gosto de abordagens diretas sem muita conversinha ou arro-deio.

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a) A estratégia

1. O Encontro Facilitador é um momento especialmente preparado para que os não-cristãos se sintam à vontade e ten-ham a oportunidade de ouvir sobre Jesus. O Encontro Facilitador busca eliminar e reduzir os “ruídos” que interferem na comunicaçào da mensagem salvadora do Reino de Deus. Paulo nos dá o exemplo do que buscamos alcançar:

“Porque sendo livre de todos, fi z-me

escravo de todos, a fi m de ganhar o maior

número possível. Procedi, para com os

judeus, como judeu, a fi m de ganhar os

judeus; para os que vivem sob o regime

da lei, como se eu mesmo assim vivesse,

para ganhar os que vivem debaixo da lei,

embora não esteja eu debaixo da lei ...

Fiz-me tudo para com todos, com o fi m

de, por todos os modos, salvar alguns.

Tudo faço por causa do evangelho, com o

fi m de me tornar cooperador com ele.”

(1 Co 9:19-23)

2. Num Encontro Facilitador apoiamos nossa verbalização promovendo oportuni-dades para os não-crentes conhecerem a Pessoa, a Obra e a Palavra de Jesus, em ambientes neutros, sem as ameaças dos jargões e rituais evangélicos. Buscamos ser culturalmente relevantes na forma de transmitir o Evangelho, enquanto mante-mos a pureza e a integridade da mensa-gem.

3. Encontros Facilitadores podem ser pro-movidos individualmente se realizados por qualquer crente em qualquer lugar. Quase todos os eventos sociais que realizamos podem tornar-se Encontros Facilitadores: aniversários, casamentos, almoços, chás, churrascos, formaturas, inaugurações diversas (casas, sítios,

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Encontros facilitadores

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• Escolher a cruz (decisão diária)

– Lc 14:27; Mt 10:38; Mt 16:24; Mc 8: 34, 35; Lc 9: 23

• Obedecer aos mandamentos de Jesus (471 mandamentos nos Evan-gelhos!!!)

– Jo 8: 31; Jo 14: 15; Jo 15: 10

• Desenvolver um profundo amor pelos outros

– Jo 13: 35

• Produzir fruto (todo benefício que Deus realiza por nosso intermédio)

– Jo 15:8; Mt 5: 16; Gl 5; 22,23; Ef 2:10; Ef 5:8; Rm 6: 22; Rm 7: 4

“Discipular não se resume a encontros se-manais. É um processo de construção de relacionamento. Viver vida cristã é tornar-se responsável por alguém que, de outra

forma, você ignoraria.”

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2. ( ) Tenho difi culdades para sair de uma livraria ou biblioteca sem levar um montão de livros destinados a me ajudar a entender melhor os assuntos que estão sendo debatidos na socie-dade.

3. ( ) Freqüentemente conto histórias sobre minhas experiências pessoais com o objetivo de ilustrar um pensamento que estou tentando comunicar.

4. ( ) Sou uma “pessoa do povo” que atribui um alto valor a amizades.

5. ( ) Tenho prazer em incluir ou acrescentar novas pessoas a atividades nas quais esteja envolvido.

6. ( ) Percebo necessidades dos outros que a maioria das pessoas não enxerga.

7. ( ) Não me intimido em confrontar alguém quando isto parece necessário.

8. ( ) Tenho tendência a ser analítico.

9. ( ) Frequentemente me identifi co com pessoas através do uso de frases como “eu pensava assim também” ou “já me senti assim antes”.

10. ( ) Outras pessoas têm comentado acerca de minha habilidade para de-senvolver novas amizades.

11. ( ) Para ser honesto, mesmo quando sei as respostas, me sinto mais confortá-vel tendo alguém “melhor qualifi cado” explicando o Cristianismo para meus amigos.

12. ( ) Realizo-me ajudando outros e, freqüentemente, o faço de maneira discreta.

13. ( ) Não tenho difi culdade em confrontar amigos com a verdade mesmo que isto ameace o relacionamento.

14. ( ) Nas conversas, naturalmente focalizo as questões que estão difi cultando o crescimento espiritual de uma pessoa.

15. ( ) Quando conto às pessoas a respeito de como cheguei a Cristo, percebo que se interessam em ouvir minha história.

16. ( ) Prefi ro especular questões concretas do que abstratas ideias teológicas.

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al 17. ( ) Se soubesse de eventos evangelísti-

cos de alta qualidade, que meus amigos apreciariam, faria um grande esforço para levá-los.

18. ( ) Prefi ro demonstrar amor através de minhas ações mais do que de minhas palavras.

19. ( ) Acredito que o amor genuíno, freqüentemente, signifi que falar a verdade para alguém, mesmo quando essa magoa.

20. ( ) Tenho prazer em discussões e de-bates sobre questões polêmicas.

21. ( ) Intencionalmente compartilho meus erros com outros quando estes podem ajudá-los a buscar as soluções que eu tenho encontrado.

22. ( ) Prefi ro tratar da vida de uma pessoa antes de discutir sobre os detalhes de suas crenças.

23. ( ) Estou sempre atento a eventos espiri-tuais preparados estrategicamente para atrair não-crentes, tipo “encontros facilitadores”, shows evangélicos e/ou cultos especiais.

24. ( ) Quando se trata de pessoas espiritu-almente fechadas, eu tenho percebido que, algumas vezes, uma discreta demonstração do amor cristão os torna mais receptivos.

25. ( ) Um lema no qual eu me encaixaria é: “Faça diferença ou uma bagunça qualquer, o importante é que você faça alguma coisa.”

26. ( ) Freqüentemente fi co frustrado com as pessoas quando usam argumentos fracos ou ilógicos.

27. ( ) As pessoas parecem interessadas em ouvir narrativas de coisas que acon-teceram na minha vida.

28. ( ) Gosto de longos bate-papos com ami-gos.

29. ( ) Estou sempre procurando combinar as necessidades e preferências dos meus amigos com situações e/ou fer-ramentas que lhes benefi ciariam ou agradariam.

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reage – umas choram, outras abraçam forte, outras perguntam qual o próximo passo, outras não demonstram nenhuma emoção. Lembre-se que Deus está no controle, não você: “... há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se ar-repende” (Lc 15:10b).

3. Mostre a diferença entre fatos, sentimen-tos e fé (Rm 10:9-10; 2 Co 5:17).

4. Alerte sobre dúvidas e avise que Satanás quer roubar a boa semente (família, ami-gos, mundo), mas diga que Deus é o bem maior.

5. Encoraje a pessoa a dar os próximos passos:

• CONGREGAR com outros cristãos. Fazer parte e servir numa Igreja local. A melhor maneira de fazer isto é levá-la à Igreja e trazê-la para seu Pequeno Grupo.

• ORAR a Deus, diariamente, de forma espontânea e pessoal, como se fosse um diálogo.

• LER a Bíblia diariamente é o melhor jeito de crescer na nova vida que aca-bou de assumir. Verifi que se ela tem uma Bíblia de tradução adequada à sua realidade e incentive-a a começar pelos Evangelhos.

• ANUNCIAR. Anime-a a compartilhar sua fé sem confrontar as pessoas.

6. Marque encontros para conversar mais sobre a decisão de seguir a Cristo. Expli-que que este relacionamento envolve um processo (SANTIFICAÇÃO) para o resto da vida, que é formar a imagem de Cristo em nós. Lembre-se que ela é um bebê na fé que precisa ser discipulada a:

• Amar a Jesus mais que a qualquer pessoa

– Lc 14:26; Mt 10:37; Lc 9: 59 - 62

• Amar a Jesus mais que a qualquer bem

– Lc 14:33; 9: 57, 58; 12: 15, 33; 18: 22; Mt 6:24, 33

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ixe envolver por polêmicas esquecendo de voltar ao assunto.

3. Responda com gentileza – Mantenha um espírito manso e paciente e evite transformar uma discussão de alto nível em uma disputa acalorada.

4. Demonstre respeito – Ouça e dê aten-ção à pessoa, já que preferimos ouvir quem também sabe ouvir.

5. Mantenha a humildade – Somos meros mendigos indicando a outros mendigos onde encontrar pão. Não somos gigan-tes espirituais atuando em um nível mais elevado.

c) Cruzando a linha da fé

Depois de plantar na vida de uma pessoa, faz parte do processo ajudá-la a cruzar a linha da fé e entregar sua vida a Cristo. Antes deste passo, no entanto, é importante:

• saber que cada pessoa tem uma ma-neira singular de fazer uma decisão por Jesus.

• concordar em acompanhar o crescimen-to espiritual desta pessoa.

• desejar fazer discípulos e, não, converti-dos: “Discípulos geram discípulos”.

Se a pessoa está pronta para aceitar Cristo, lembre-se que o importante é a atitude de ar-rependimento e a fé do coração e, não, uma fórmula prefabricada de palavras que devem ser repetidas. Estas são algumas sugestões práticas:

1. Incentive a pessoa a orar com suas próprias palavras ou a conduza em uma oração em voz alta. Oriente-a para:

• Pedir PERDÃO a Deus pelos seus pecados e andar do “seu jeito”

• Pedir DIREÇÃO a Deus para sua vida daqui por diante, desejando fazer a sua vontade

• AGRADECER pelo que Deus fez por ela: perdão dos pecados e o controle da sua vida.

2. Celebre a decisão que ela tomou. Res-peite a forma como a pessoa

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30. ( ) Sinto-me mais confortável prestando ajuda a uma pessoa, em nome de Jesus, do que me envolvendo numa discussão sobre religião.

31. ( ) Algumas vezes eu tenho problemas com falta de gentileza e sensibilidade na maneira como trato os outros.

32. ( ) Gosto de chegar até ao âmago das posições defendidas pelas pessoas.

33. ( ) Ainda estou maravilhado pelo modo como Deus me trouxe para a fé e moti-vado a contar isso às pessoas.

34. ( ) Geralmente me consideram uma pessoa interativa, sensível e especial-mente cuidadosa.

35. ( ) Um “grande momento” da minha se-mana seria levar alguém a um evento especial e estratégico da minha igreja.

36. ( ) Geralmente sou mais prático e proati-vo (orientado por ações) do que fi losó-fi co e ideológico (orientado por ideias).

Transfi ra suas respostas para a grade abaixo e totalize cada coluna. Seu estilo pessoal pre-valecente será mostrado por estes totais.

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a) A minha história / A história de Deus

1. Por onde começar?

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Evangelismo em três históriasParte 1

Minhahistória

Minhahistória

Históriade Deus

Históriade Deus

2. Chamado para permanecer

a) Em evangelismo o primeiro passo é em direção a Cristo e não ao mundo perdido. “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” Jo 15:5

b) Devemos desenvolver um relaciona-mento de permanecer em Jesus(Jo 15) e ver nossa vida se misturar com a história e a visão de Jesus. É preciso conhecer a Jesus e não sobre Jesus. “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fi zerem o que eu lhes ordeno.”Jo 15:12-14

c) As pessoas precisam ver Jesus em nossas ações e não apenas em nos-sas palavras.

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sabilidade sobre o que fará a respeito de Jesus.

10. Como milagres podem ser pos-síveis? Nesta Era tecnológica como alguém inteligente pode acreditar neles?A questão aqui é: Deus existe ou não. Se Deus existe, então milagres são uma coisa lógica e não apresentam nenhuma contradição intelectual. Por defi nição, Deus é Todo-Poderoso e pode intervir no universo que criou.“Como posso saber que Deus existe?” Eu sei que Deus existe não por causa dos argumentos fi losófi cos, mas porque se tornou da história humana e eu o conheci pessoalmente.Existem somente quatro conclusões acerca de Jesus: era um mentiroso, um lunático, uma lenda ou a verdade.Precisamos também considerar o que signifi ca provar ou não a existência de Deus, pois nunca poderemos comprová-la pelo método científi co. O método cientí-fi co, como meio de verifi cação, é limitado para aspectos mensuráveis da realidade. Ninguém pode medir amor, ódio, ou justiça. Se a pessoa começou dizendo que não crê em milagres, que evidências iriam convencê-la de que milagres acon-tecem? Nenhuma. Jesus também lidou com este problema em Lucas 16:28-31. O fato de Deus ter nos visitado é base sufi ciente para crer. Se alguém se recusa a aceitar esta evidência, nenhuma evi-dência adicional poderá convencê-la.

b) Nossa atitude diante das objeções

1. Perguntas são legítimas – As pessoas têm perguntas, precisam de respostas e a falta destas pode ser uma pedra de tropeço. Precisamos ser capazes de respondê-las ou demonstrar interesse em buscá-las. Nem todas as perguntas terão respostas lógicas e racionais. É preciso ser honesto. É importante tam-bém fazer perguntas para levar a pessoa a questionar suas conclusões.

2. Responda à objeção mas volte para a mensagem do Evangelho – Não se de-

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nossa liberdade ou nos privar dela. Nem é preciso dizer que a maioria das pessoas não está interessada em que Deus limite sua independência. Por seus próprios motivos, Deus nos deixa escolher o caminho a seguir na esperança de que muitos nos desviemos de nosso egoísmo para segui-lo.

9. O que acontecerá com aquelas pes-soas que nunca ouviram falar de Jesus Cristo? Serão condenadas ao inferno?

Alguns detalhes somente Deus conhece (Dt 29:29) e, em certos aspectos, não revelou seu plano por completo. Embora a Bíblia não responda diretamente a esta questão deixa alguns pontos muito claros:

a) Deus é justo.

b) Nenhuma pessoa será condenada por rejeitar Jesus sem nunca ter ou-vido falar dele, mas será condenada por violar seu próprio padrão moral. O mundo inteiro – cada pessoa, tendo ou não ouvido falar dos dez manda-mentos – está em pecado. Romanos 2 explica claramente que cada pessoa e cultura, de alguma forma, tem um padrão a seguir e que este é violado, conscientemente (12-16).

c) As Escrituras dizem que cada pes-soa tem informação sufi ciente sobre a existência de Deus através da criação (Rm 1:20, Sl 19. Mt 7:7-11 e Jr 29:13), e afi rmam que aquele que responde à luz que lhe foi dada a respeito de Deus e o busca, vai ganhar a oportunidade de ouvir a verdade acerca de Jesus.

d) Não há nenhuma indicação na Bíblia de que alguém possa ser salvo sem que seja por meio de Jesus Cristo(Jo 14:6).

e) A Bíblia deixa claro o julgamento que aguarda cada indivíduo que tenha ou-vido do Evangelho. Cada um vai pres-tar contas do que fez a Jesus Cristo.

Muitas vezes esta questão é levantada como fuga da própria responsabilidade e precisa ser respondida. Mas logo deve-se focalizar na própria pessoa e sua respon-

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3. Por que precisamos permanecer em Cristo?

a) Para não amargar a falência espiritual.

b) Porque temos duas naturezas guer-reando em nós. Qual dessas natureza estamos alimentando? Boas coisas exigem grandes investimentos (rosei-ras versus ervas daninhas).

c) Porque há uma guerra espiritual– Ef 6:12 – e o Diabo afi rma que a vida é um parque de diversões, mas essa nunca é neutra.

d) Porque protege da amargura. Faça tudo por Jesus, nunca pela igreja, ou-tras pessoas, ministério, etc. Pessoas e instituições machucarão ou decepcio-narão você.

e) Porque Ele é a perene fonte da alegria. Alegria é diferente de felicidade. Felici-dade é quando todas as coisas estão do jeito que eu quero; quando estou no controle; já alegria é a convicção de que Deus está no controle.

4. Como permanecer em Cristo?

a) Solitude – Quem você é supera o que você faz. Comunhão sem solitude não gera relacionamento.

b) Escrituras – É a verdade que muda a vida. Quanto dela faz parte de você? Deixe a Bíblia marcar a sua vida.

c) Oração – Desenvolver a oração como um hábito diário.

d) Serviço – Tudo que fazemos é para Je-sus (Mt 25). Quando você serve é que descobre o que tem.

e) Sofrimento – É o caminho pelo qual Je-sus nos traz para mais perto dEle. Os melhores ministros são aqueles que carregam feridas.

b) A minha história / As histórias deles

1. Desenvolvendo o caráter

a) Caráter é o que você é pelo lado de dentro; quem você é; o que você é, em

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momentos de crise; suas reações; seu coração.

b) Qual é o alvo de Deus em sua vida? Formar sua imagem (Cl 3:1-13).

c) A impressão que você deixa nas outras pessoas é o seu caráter. Como você trata as outras pessoas? Estas marcas fl uem do permanecer em Cristo.

• Compaixão – Jesus tinha com-paixão (Mt 14:13-14). Não conde-nava, nem julgava e não era indife-rente diante de pessoas feridas e da dor.

• Bondade – Segue a compaixão. É difícil rejeitar a bondade, pois atrai as pessoas para Jesus e amolece corações (1 Jo 3:18). Ame – não fale – demonstre.

• Humildade – É quem você é em Cristo. Não-cristãos podem ser compassivos e bondosos, mas somente os cristãos podem ter a motivação correta (1 Pe 5:6). Qual é a sua motivação? Humilhe-se. Invista tempo para descobrir quem você é e quem Deus é (Fp 2:3-11). Reconheça: Eu preciso de ajuda.

• Gentileza – “Sou melhor que você, vim aqui para ajudá-lo.” Gentileza entende a condição do outro(2 Co 5:14). É muito difícil rejeitar gentileza, pois é o caminho para praticar a bondade.

• Paciência – Pessoas não respon-derão do jeito que você espera que respondam. Você precisa ser pa-ciente.

2. Sendo emocionalmente saudável

a) O que é ter saúde emocional? É

• ter a habilidade de se relacionar positivamente com outros. A es-sência das Escrituras é relaciona-mento.

• ter a habilidade de lidar com a ver-dade.

• ter a habilidade de aceitar respon-sabilidade. O homem fugiu da responsabilidade e jogou a culpa sobre a mulher (Gn 3).

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providencia o consolo necessário à di-mensão de nossa dor.Evite dar respostas simplistas a esta difícil pergunta. Muitas vezes as pessoas a formulam por causa de seu próprio sofri-mento, mais do que pelo desejo de ouvir uma resposta lógica. Com freqüência, a necessidade é de cuidados cristãos não de respostas cristãs.Deus entende o nosso sofrimento e sabe que o mesmo decorre, na maioria das vezes, da própria limitação e desobe-diência humana. Porém, o próprio Filho de Deus também sofreu quando veio ao mundo para que pudéssemos encontrar nele o consolo e o alívio que precisamos.Para Deus, o sofrimento causado pelo mal não é uma ideia abstrata. Lembre-se de que Deus veio ao mundo, como homem, com o propósito de assumir nossa maldade e a respectiva penalidade ao morrer na cruz. 1 Pedro 2:24 registra: “Ele mesmo levou em seu corpo os nos-sos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; pelas suas feridas fostes sarados”. A verdade é que Cristo sofreu um mal da forma como nenhum de nós jamais sofreria.A Bíblia é realista quanto à condição em que o mundo vive, mergulhado, pela própria iniciativa do homem, em catástro-fes de toda sorte.Numa época em que tantas religiões e fi losofi as tentam convencer-nos de que tudo está melhorando cada vez mais ou que o mal não é real, é encorajador ver como a Bíblia é realista sobre o mundo que nos cerca. Apenas confi ra o noticiário ou examine as lutas de sua própria vida para ver como Jesus foi exato quando afi rmou “No mundo tereis afl ições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo”(Jo 16:33b). certamente o sofrimento é um problema, mas reconhecemos a credibilidade do cristianismo porque o descreve de maneira pontual e honesta.Destaque que a maior parte do mal do mundo vem de pessoas que ferem pes-soas – algo que Deus nos instrui a não fazer! Ele poderia impedir que nos ferís-semos mutuamente, mas teria de limitar

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Romanos explica que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3:23) e acrescenta que “o salário do pecado é a morte...” (6:23). Saber que todos nós fazemos parte do “mal” que as pessoas esperam que “Deus resolva de alguma forma” nos dá uma perspectiva importante.A Bíblia ensina que Deus, um dia, julgará todo o mal. Mas, hoje, está paciente-mente nos dando uma oportunidade de nos voltarmos para Ele e receber o perdão e a salvação que oferece.Deus garante que vai acabar com o mal, mas ainda não o fez. Está aguardando porque se importa conosco e deseja que o maior número de pessoas se volte para Ele. A Bíblia ensina, em 2 Pedro 3:9b: “Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”. Mas não devemos considerar a Sua paciên-cia como certa – não há como saber por quanto tempo seremos alvos de Sua misericórdia e longanimidade.Ao contrário do que poderíamos pensar, logo de cara, a existência do mal deve nos conduzir para a crença em Deus; não nos afastar dele. Se não houvesse Deus, então inexistiria padrão de certo e errado. Nós teríamos surgido do nada e qualquer atitude que tomássemos não teria signifi -cado ou valor moral positivo ou negativo. Algumas pessoas declaram crer nisso, mas acham impossível aplicar tal crença na vida prática. Quando alegam que algo as “prejudicou” ou é “injusto”, traem sua crença nos padrões que, em última análise, estão acima de todos nós – pa-drões que não vêm de nós mesmos mas de alguém que nos criou.

8. O que você diz de inocentes que so-frem, como as crianças, por exemplo? Por que Deus não faz algo para ajudá-las?A circunstância de se perder um ente querido (familiar, amigo) nos leva ao limite da resistência emocional e põe em cheque com relação a Deus. No sofri-mento nossa posição diante de Deus alcança o ponto crítico de decisão: nos aproximamos ou nos afastamos dele? Geralmente, em momentos assim, Deus

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b) O que trazemos para nossa vida e nos-sos relacionamentos?

• Antigas feridas podem infl uenciar nosso atual comportamento.

3. Chamados para Amar

a) Como Jesus amou os perdidos? A encarnação de Jesus deve ser nosso modelo na evangelização. Ele se iden-tifi cou plenamente conosco e com o mundo e seus habitantes, sem alterar, de forma alguma, sua própria identi-dade e valores. Na encarnação Jesus mostrou que:

• Precisamos nos tornar servos do outro – abrir mão dos nossos pres-supostos.

• Precisamos entrar no pensamento do outro – seu comportamento, valores e crenças.

• Precisamos entrar no universo linguístico do outro – falar a mesma linguagem para que haja comunica-ção.

b) Ideias práticas:

• Descubra alguma área da pessoa que precisa de amor e cuidado. Se preocupe com ela como um todo: corpo, mente e alma.

• Descubra quais os pontos de vista desta pessoa. Talvez tenha conceitos errôneos sobre Deus; conhecido algum cristão “picareta” ou “superespiritual”, que o tornou avesso ao cristianismo; ou, ainda, uma mente científi ca, do tipo ver pra crer. Nossa tarefa, como cris-tãos, não é jogar pedras na pessoa, mas colocar pedras que sirvam de escada para o céu.

• Conversar sobre Deus signifi ca confi ar e descansar em Deus. Nossa tarefa é falar daquilo que Deus fez em nossas vidas e com-partilhar o que a Bíblia ensina sobre Jesus. A tarefa de Deus é se revelar para aquela pessoa e transformar o seu coração.

• A melhor maneira de testemunhar parte de um desejo sincero de com-

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partilhar, com alguém, aquilo que lhe é mais precioso.

4. Amando através de duas disciplinas rela-cionais

a) Descobrimos suas histórias

• Não pressuponha que você sabe.

• Ouça, ouça, ouça – PESSOAS OU-VEM PESSOAS QUE OUVEM

• Deus aceita as pessoas como e onde estão e ama todo tipo de gente.

b) Mostramos nossa história

• Procuramos ligar nossa história com a história das outras pessoas.

Minhahistória

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• Continuamos adotando um estilo de vida que refl ita uma relação de amor com Jesus Cristo. Em con-trapartida, as pessoas perguntarão sobre a nossa esperança(1 Pe 3:15).

• As pessoas não estão procurando evangelistas; elas desejam relacio-namentos autênticos com pessoas que ouvirão suas histórias.

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complexo do que este e, por isso, cer-tamente deve ter sido montado por um Artífi ce Superior. Imagine se aplicamos isto ao corpo humano como um todo!A história escrita – dentro e fora da Bíblia, inclusive de fontes judaicas, romanas e gregas, por exemplo – apóia os milagro-sos acontecimentos que permearam a vida de Jesus. Os exemplos incluem o cumprimento de profecias registradas centenas de anos antes, a realização de milagres à plena luz do dia diante de seguidores e caluniadores, e Seu milagre fi nal, ressuscitando dos mortos três dias depois de ter sido brutalmente executado na cruz.A mudança de caráter é um argumento difícil de contestar, já que se trata de uma transformação operada de dentro para fora e justifi cada apenas pela intervenção de Deus na vida de uma pessoa.Mas há outros argumentos, tais como Deus ser a única causa adequada para a existência do universo (caso contrário este seria eterno em si mesmo ou teria surgido do nada); e a única fonte ade-quada de moral entre os seres humanos (caso contrário nada realmente seria cer-to ou errado – fi caríamos abandonados às nossas preferências). Mas a maioria das pessoas não precisa ser assoberbada de motivos, tanto quanto precisa saber que você examinou essa importante questão e aceitou a existência de Deus por razões lógicas e não apenas por uma fé cega e sem justifi cativa.

7. Se um Deus amoroso e poderoso real-mente existe, por que não faz alguma coisa com todo o mal que há no mun-do?Esta é uma pergunta difícil com a qual ainda lutamos às vezes. Um detalhe que tem nos ajudado, entretanto, é saber que o mal não existe apenas no mundo, mas indiscriminadamente em cristãos e incrédulos. Se Deus decidisse erradicar todo o mal teria de destruir os crentes também.Deus nos criou com a opção de amá-lo e segui-lo ou rejeitá-lo e nos afastar dele. Daí preferimos nos rebelar contra Ele e seguir nossas próprias inclinações.

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e épocas, para registrar fi elmente Sua mensagem e isto, de fato, é o que a Bíblia diz que Ele fez (2 Pe 1:20-21). Um exame da Bíblia comprova que a consistência da mensagem, de Gênesis a Apocalipse, é surpreendente. Grande parte do que as pessoas chamam de “contradições” são facilmente explicáveis com um pouco de estudo e refl exão. Além disso, o fato de haver diferenças superfi ciais na forma de as testemunhas bíblicas descreverem o que viram é apenas mais uma evidência de que são dignas de confi ança. Em ou-tras palavras, elas não se preocuparam em “corrigir suas histórias”, apenas con-taram o que aconteceu do modo como viram. Uma comparação das “diferentes traduções”, igualmente, mostrará que, em geral, estas apenas utilizam palavras diferentes para contar os mesmos fatos.O próprio Jesus endossou a Bíblia como a “Palavra de Deus” (Mt 15:6). Repeti-das vezes, Ele apelou para a autoridade bíblica dizendo “Está escrito”. No Sermão da Montanha chegou a afi rmar que “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mt 5:18). E em João 10:35, arrematou: “A Escritura não pode ser anulada”. Considerando que muitas pessoas dizem que Jesus foi, quando muito, um bom mestre, precisamos insistir que levem a sério o que Ele ensinou a respeito da Bíblia.A confi abilidade da Bíblia é fortemente apoiada por História, Geografi a, Arqueo-logia e Ciência. Nenhum outro livro de conotação religiosa desfruta tão amplo apoio. Os estudos nessas áreas mudaram a mente de muitos céticos que duvidavam da autenticidade dos registros bíblicos.

6. Como você sabe que Deus existe?Pesquisas científi cas apontam para a ordem do universo e isto é exatamente adequado para a vida humana. Um dos muitos exemplos é que até mesmo a mais leve variação na inclinação do eixo da Terra resultaria em congelamento ou combustão.Vemos ordem no corpo humano. Sabe-mos que uma engrenagem tão complexa quanto um relógio tem de ser fabricada por um artífi ce do ramo. Acontece que o braço que utiliza o relógio é muito mais

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Minha história:

Todos os crentes têm uma história para con-tar. As pessoas gostam de ouvir as histórias dos outros e mudanças visíveis de compor-tamento evidenciam uma inconteste transfor-mação interior. Paulo usou esta ferramenta em três ocasiões diferentes.

O testemunho de Paulo (extraído de Atos 20 a 22)

Antes da conversão:“Sou judeu, nascido em Tarso da Cicília,

mas criado nesta cidade. Fui instruído rigo-rosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer um de vocês hoje. Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, pren-dendo tanto homens como mulheres e lançan-do-os na prisão, como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Conselho. Cheguei a obter destes cartas para seus irmãos em Da-masco e fui até lá, a fi m de trazer essas pes-soas para Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas.”

No ato da conversão:“Por volta do meio dia eu me aproximava

de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo! Por que você está me perseguindo? Então per-guntei: Quem és tu Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você per-segue. Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.”

“Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: Levanta-te, entre em Dam-asco, e ali lhe será dito o que você deve fazer. Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego. Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam, veio ver-me e, pondo-se junto a mim disse: Irmão Saulo, re-cupere a visão. Naquele mesmo instante pude vê-lo.”

Depois da conversão:“Todavia não me importo, nem considero a

minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus

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me confi ou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.”

Pergunta conclusiva:“Crês tu nos profetas, ó Rei Agripa? Bem sei

que crês.”

Agora é a sua vez! Sua conversão pode não ter sido tão dramática quanto a de Paulo. Assim como fl ocos de neve, não

existem duas conversões e testemunhos idênticos. É isso que as torna especiais. O chamado de Deus para cada um de nós é

muito especial.

Algumas dicas:

1. Mantenha sua história simples e clara.

2. Fuja dos clichês e chavões religiosos.

3. Seja breve e vá direto ao ponto principal.

4. Relacione a sua história com a da outra pessoa.

5. Mantenha o foco nas preocupações e interesses do outro.

6. Fale a verdade e seja honesto, não per-feito.

Antes de Cristo

1. Onde e como você se encontrava antes de aceitar a Cristo e como este encontro afetou seus sentimentos, atitudes, reações e relacionamentos?

(Os que nasceram num lar cristão e se converteram ainda crianças, caso dese-jem, podem começar a partir da segunda pergunta.)

Exemplo: Quando criança, minha mãe era muito medrosa e insegura e passou isto para mim. Como resultado eu achava que não podia confi ar em ninguém, nem mesmo em Deus.

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surreição é comprovada pelo fato de que o Seu corpo desapareceu da sepultura cuidadosamente guardada. Os líderes judeus e romanos teriam sufocado, de imediato, a história do Messias ressurreto se fossem capazes de mostrar Seu corpo e provar ao povo que ainda estava morto. Mas não puderam, porque Jesus ressus-citara e não havia corpo a ser desenter-rado!

5. O que torna você tão confi ante de que a Bíblia é a verdade? Esta tem tantos autores, tantas traduções, e foi escrita há tantos anos. Deve conter enganos (inverdades)!A Bíblia é um documento historicamente confi ável por sua coerência e precisão ao se referir a pessoas, lugares, acidentes geográfi cos e outros dados que jamais puderam ser negados científi ca e histori-camente.Esta primeira réplica à objeção acima exemplifi ca o que podemos fazer se não temos argumentação clara e imediata ou quando o momento e o local não nos parece ser adequados. É certo recorrer a fontes confi áveis de informação, tais como um livro ou um estudioso, ou, se preferir, dizer que gostaríamos de estu-dar a questão e voltar a discuti-la poste-riormente. As pessoas estão está mais preocupadas em uma boa resposta do que em uma solução imediata.Numa segunda etapa da resposta, enfatiza-se que uma das maneiras mais efi cientes de ajudar alguém a reconhecer que a Bíblia seria realmente a Palavra de Deus é desafi ar à leitura da Escritura. Isto libertará a pessoa de estereótipos relativos ao seu conteúdo, mostrar-lhe-á como seus ensinamentos são relevantes, abrirá espaço para o Espírito Santo ope-rar poderosamente a fi m de convencê-la de suas necessidades e apontar-lhe-á a verdade. Geralmente, é uma boa ideia sugerir o Novo Testamento como leitura inicial, o Evangelho de João, em particu-lar.Se realmente existe um Deus como o que a Bíblia descreve, então não have-ria problemas para Ele orientar muitos e diferentes autores, em diversos locais

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mais elevados padrões de moral, Ele tam-bém os viveu. E profetizou que voltaria à vida depois de morrer na cruz... e o fez!Os atos de Jesus foram tão completa-mente consistentes com seus elevados ensinamentos morais que, quando seus oponentes quiseram acusá-lo de erros tiveram de inventar coisas. Por exemplo: no “julgamento” antes da crucifi cação, es-ses levantaram pesadas e falsas acusa-ções para criar evidências contra Aquele (Mc 14:56-59). Anteriormente, Ele até os desafi ou dizendo: “Pode algum de vós acusar-me de pecado?” (Jo 8:46). Seu argumento era claro – eles não podiam, e ninguém mais foi capaz de fazê-lo ao longo de toda a história. Isto permanece em contraste notável com qualquer outra pessoa que já tenha andado por este pla-neta, inclusive líderes religiosos. Apenas Jesus foi sem culpa.Os milagres de Jesus foram operados abertamente, à plena luz do dia. Foram observados por seus correligionários, bem como por seus oponentes. Tão fortes foram as evidências que estes nunca o desafi aram duvidando se Ele os havia realizado, apenas questionaram a propriedade de como o fi zera! Por exem-plo: quando curou a mão mirrada de um homem, O criticaram por tê-lo feito num sábado (Mt 12:9-14). Esta acusação pro-vou que Jesus realizou o milagre, de fato, o que evidenciava ser quem proclamava: o Filho de Deus (Jo 10:38).O maior milagre de Jesus – aquele sobre o qual escorou todas as Suas reivindica-ções – foi a Sua ressurreição dos mortos (Jo 2:19-22). O registro histórico prova que Ele realmente ressuscitou. Seus discípulos, que duvidaram no início, viram e conversaram com Cristo em inúmeras ocasiões, depois da ressurreição. Apenas isso foi sufi ciente para transformá-los de indivíduos temerosamente ocultos nas sombras em ousadas testemunhas públicas, mesmo quando isso signifi cava arriscar – e fi nalmente perder – a vida. Foi o aparecimento desse mesmo Je-sus ressurreto que transformou Saulo, o inimigo do cristianismo, em Paulo, o maior missionário de Cristo. Além disso, a res-

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2. O que levou você a considerar que Deus / Cristo seria a solução para suas necessidades?

Exemplo: Quando eu estava na facul-dade, uma amiga ,me convidou para ir à sua Igreja, onde o pastor explicou que a maioria das pessoas tenta encontrar segurança em outras pessoas ou coisas. Mas ele afi rmou que apenas Deus pode-ria garantir a segurança que buscamos.

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Conversão

3. O que você percebeu, que, fi nalmente, lhe levou a aceitar Cristo?

(Se a sua conversão foi parte de um pro-cesso que aconteceu durante um deter-minado período, talvez não seja capaz de identifi car uma data exata e o momento em que aceitou a Cristo. Se essa for sua experiência, você pode apresentar o conteúdo do que viveu quando começou a abrir sua vida ao perdão e senhorio de Jesus.)

Exemplo: Descobri que meu namoro, meus estudos e minhas amizades não me davam a segurança que eu tanto buscava. Então percebi que o pastor tinha razão – decidi confi ar minha vida a Cristo.

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4. Especifi que como você aceitou Cris-to?

Exemplo: Orei e pedi a Cristo que per-doasse todas as coisas erradas que eu havia feito. Depois pedi que Ele entrasse em minha vida, me dirigisse e me desse aquela segurança que eu estava procu-rando.

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Depois de Cristo

5. Como a sua vida começou a mudar depois que aceitou a Cristo?

Exemplo: Eu deixei de sentir medo e inse-gurança. Comecei a me sentir mais con-fi ante e em paz porque sabia que Deus

estava no controle.

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do o médico da família nos prescreve um medicamento, não seria mentalidade estreita aceitar o conselho dele, mesmo que saibamos que existem curandeiros psíquicos e pajés que insistiriam em um tratamento diferente. A questão é quem tem credenciais para que confi emos.Lembre-se de que o argumento não é realmente nosso – o próprio Jesus disse ousadamente em Jo 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”.Quando alguém critica nosso ponto de vista por ser exclusivista, está, naquele momento, fazendo exatamente aquilo de que nos condena: excluindo nossa crença. A questão importante é se temos ou não bons motivos para aceitar nossa posição acima de todas as outras opções.Evite confundir integridade e tolerância – são sentimentos muito diferentes. Temos de nos apegar fortemente àquilo em que cremos e comunicá-lo claramente, mas também devemos respeitar o direito dos outros de discordarem de nossos pontos de vista.

4. Que credenciais o cristianismo tem para suas reivindicações? Existem boas evidências para apoiar estas reivindicações?Existem profecias detalhadas escritas so-bre Jesus centenas de anos antes de seu nascimento. Nenhuma pessoa comum poderia cumpri-las, mas Ele concretizou cada uma delas.Os exemplos incluem Isaías 53, que quase 800 anos antes dos eventos pro-fetizou que o Messias seria rejeitado, que levaria sobre si “as nossas dores”, paga-ria por nossos pecados (diz o versículo 5 que ele seria “FERIDO [traspassado] pelas nossas transgressões” – isso foi centenas de anos antes de a crucifi cação ser inventada como método de execução de criminosos). Outras passagens-chave incluem o Salmo 22, que prediz detalhes da crucifi cação de Jesus, inclusive que suas mãos e seus pés seriam furados (versículo 16); e Miquéias 5:2, que anun-ciou que Ele nasceria em Belém.E existem outras evidências como seus milagres, que foram documentados... e seus ensinamentos. Além de ensinar os

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Tanto no Antigo como no Novo Testamen-to, havia outras religiões, que, claramente, não foram consideradas pelos escritores bíblicos como alternativas (Nm 25:3-5; 1 Rs 18:16-40; 1 Co 10:20).

2. Se cada pessoa for genuinamente sin-cera, que diferença faz aquilo em que crê?O problema é que crer sinceramente em alguma coisa não torna ninguém verda-deiro. Você pode ser sincero, mas estar sinceramente errado. Isto pode ser ilus-trado no exemplo de pessoas que tomam um avião que depois cai. Estas podem ser sinceras em sua confi ança de que estarão seguras, mas sua sinceridade não altera o que vai realmente acontecer. Nossas crenças – por mais profundas que sejam – não têm efeito sobre a realidade.Isto se aplica a todas as áreas da vida. Pensar que o limite de velocidade é de 120 quilômetros quando é de 100 não evi-tará que você seja multado por excesso de velocidade. E apegar-se fortemente a determinadas crenças sobre Deus não as torna verdadeiras.A sinceridade não altera os fatos ou o resultado para as pessoas em situa-ções como o suicídio em massa do culto de Jim Jones, na Guiana, no início da década de 1980, ou, mais recentemente, na seita “Movimento de Restauração dos Dez Mandamentos”, em Uganda.O que conta não é a SINCERIDADE de nossa fé, mas o OBJETO de nossa fé. Temos de perguntar: “Aquilo em que creio é realmente digno de receber fé?”. Então faça sua tarefa de casa e descubra se é ou não. Precisamos seguir o conselho dado em 1 Ts 5:21: “Examinai tudo. Re-tende o bem” (ACR).

3. Os cristãos não têm uma mentalidade muito estreita ao pensar que estão certos e que todos os demais estão errados?Não é uma mentalidade estreita se você examinar e descobrir que o cristianismo prova que é digno de confi ança de uma maneira que as outras religiões e fi loso-fi as não provam.A sabedoria com freqüência nos leva a seguir determinado curso de ação ao in-vés de muitos outros. Por exemplo: quan-

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6. Que outros benefícios você experi-mentou desde a sua conversão?

Exemplo: Agora possuo relacionamentos muito mais saudáveis e não tenho tanto medo de expor minhas limitações como antes. Acima de tudo, hoje sei que tenho a vida eterna.

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Pergunta conclusiva

7. A pergunta conclusiva depende de cada situação e pessoa, pois leva a refl etir sobre o que se acabou de es-cutar.

Exemplo: Isto faz sentido para você?_____________________________________

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a) A história deles / A história de Deus

1. Somos chamados para glorifi car

2. Glorifi camos a Deus tornando-o conhe-cido

a) Confi amos no trabalho de inspiração e iluminação de Deus

b) Nós revelamos a história de Deus

• As pessoas não sabem que estão perdidas. Elas precisam saber que suas escolhas trarão conseqüên-cias eternas.

• Depois das barreiras de comunica-ção terem sido derrubadas, há uma mensagem para ser compartilhada, em amor.

• Um embaixador em um país es-trangeiro precisa saber comunicar sua mensagem de forma efetiva – em palavras e ideias. Se ele não estiver convicto da sua mensagem sua missão falhará. Muitos cristãos são embaixadores inefi cazes do Senhor, porque não têm clareza do conteúdo da sua mensagem. É como um professor que explica uma fórmula matemática e você entende perfeitamente, na classe, mas quando precisa explicá-la a um amigo que faltou não sabe como fazê-lo.

• O processo para se tornar cristão é diferente para diferentes pes-soas. Alguns levam anos, outros um curto período de tempo. Mas todos os cristãos são caracterizados por uma experiência comum: receber a Jesus em suas vidas através da fé (Jo 1:12). Um cristão é alguém em quem Cristo habita. Se tornar cris-

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a) ObjeçõesUma vez que a nossa sociedade está se

tornando cada vez mais secularizada, é muito importante saber defender a razão da nossa fé. A área de objeções é crítica porque perguntas não respondidas podem transformar-se em bloqueios para afastar as pessoas de Cristo.

“Estai sempre preparados para responder com MANSIDÃO e TEMOR a todo aqueleque vos pedir a RAZÃO DA ESPERANÇA

que há em vós.”1 Pedro 3:15b – ARC

Algumas das principais objeções são:

1. Todas as religiões não ensinam basi-camente as mesmas coisas, apenas utilizando nomes diferentes para Deus?Quando você olha sob a superfície, descobre que existem diferenças impor-tantes entre as religiões – incluindo até contradições sobre quem Deus é. Por exemplo, algumas correntes do budismo ensinam que Deus não existe; o hin-duísmo prega que Deus existe e que tudo faz parte dele; o cristianismo ensina que Deus existe, mas está separado de tudo que criou. São defi nições mutuamente ex-cludentes que possivelmente não podem descrever o mesmo Deus.Algumas religiões geralmente colocam Jesus mais ou menos no mesmo nível de outros profetas de Deus, opostamente ao que Ele reivindicou ser: a única encarna-ção de Deus que veio ao mundo como homem (Jo 1:1,12; 8:24; Fp 2:5-11).Outras religiões negam o ensinamento bíblico de que a missão mais importante de Jesus foi dar Sua vida na cruz como pagamento por nossos pecados (Mt 20:28). Também ignoram o fato de que, de todas as religiões na história com líderes que se proclamaram profetas de Deus, apenas Jesus confi rmou suas reivindica-ções ressuscitando dos mortos.

Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE

Cruzando a linha da féPróximos passos

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b) Por que a questão da salvação é tão importante?

• Porque o tempo é tão eterno

• Porque a punição é tão severa

• Porque o presente é tão especial

• Porque a vida seria tão abundante

• Porque a Escritura é tão determinante

• Porque o julgamento será tão contun-dente

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tão é depositar sua fé e confi ança em uma pessoa histórica que lhe amou o sufi ciente para dar a vida, por você, na cruz.

• É importante entender que cristian-ismo não é uma fi losofi a ou maneira de viver seguindo algumas regras e, sim, uma pessoa viva – Jesus Cristo. O Evangelho é a Boa Nova sobre Jesus, quem Ele é, o que Ele fez e como Ele pode ser conhecido através de uma experiência pesso-al. Já que o Evangelho é sobre uma pessoa, não há nenhuma fórmula sobre como deve ser apresentado. Mas existem certos fatos básicos, que são como um resumo, para a apresentação do Evangelho:

1. Quem Jesus é: plenamente Deus (Jo 10:25-30; 14:9) e plenamente homem (Jo 4:6; 11:33-35).

2. A avaliação de Jesus da natureza humana: Todos pecaram (Rm 3:10; 6:23; Is 53:6). Pecado algumas vezes não é claro em nossa sociedade, por isto é necessário defi ní-lo como uma doença básica de rebelião contra Deus, de fazer as coisas do nosso jeito ao invés do dEle.

3. O fato e o signifi cado da sua cruci-fi cação: Jesus morreu para perdoar os nossos pecados (Mt 26:28). “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pe 3:18).

4. O fato e o signifi cado da ressur-reição: Jesus Cristo ressuscitou dos mortos em corpo físico (Lc 24:36-38). Jesus está vivo e dá nova vida a todos que crêem nele.

5. Se tornando um cristão: É possível saber sobre Jesus e ainda assim não ser um cristão. Não pode ser somente um exercício intelectual ou uma experiência emocional. Se tornar cristão envolve um compromisso de submeter sua vontade a Cristo, dizendo: Eu quero. É um compro-misso total da mente, das emoções e da vontade. É um relacionamento dinâmico com uma pessoa viva – o Senhor Jesus Cristo.

Page 26: cristao contagiante - apostila completa - ibc.org.bribc.org.br/wp-content/blogs.dir/1/files_mf/1435160011cristaoconta... · seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo como um estilo

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3. A história de Deus - Seu relacionamento mais importante

Você sabia que foi criado com especial valor e propósito?

a) Deus lhe ama e criou você para um relac-ionamento pessoal com Ele.

• Deus criou você – Sl 139:13-14

• Deus ama você – Jo 3:16

• Deus quer que você O conheça– Jo 17:3

Por que tantas pessoas não têm um rela-cionamento pessoal com Deus?

b) Nosso pecado nos afasta de um relacio-namento pessoal com Deus.

• O que é pecado? – Tg 4:17

• Quem pecou? – Rm 3:23

• O que acontece quando pecamos?– Is 59:2

Qual é a solução para nossa separação de Deus?

c) Somente através de Jesus você pode ter um relacionamento pessoal com Deus.

• Por que Jesus? – Jo 14:6

• Por que Jesus precisou morrer?– 1 Pe 3:18

• Por que Jesus ressuscitou dos mor-tos? – 1 Co 23:12-21

Como você pode começar seu relaciona-mento pessoal com Jesus?

d) Você precisa responder pessoalmente confi ando em Jesus como seu Salvador e Senhor.

• Você responde com confi ança em Jesus – Ef 2:8-9

• Você responde se voltando do pecado para Deus – At 3:19

• Você responde recebendo a Cristo– Jo 1:12

• Onde você está?

– Não tem um relacionamento pes-soal com Jesus.

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– Gostaria de ter um relacionamento pessoal com Jesus.

– Tem um relacionamento pessoal com Jesus.

E agora?

e) Sua confi ança em Jesus Cristo dá início a um relacionamento eterno com Ele.

• Deus se compromete com você – Jo 14,20; Hb 13:5; Cl 2:13-14; 1 Jo 5:13; Gl 5:25

• Você se compromete com Deus – Cl 2:6-7

4. O papel deles é glorifi car a Deus se en-tregando a Ele

a) Confi amos no trabalho de Deus de Con-vicção e Regeneração.

b) Exploramos portas juntos. Muitas vezes cometemos o engano de querer que as pessoas entrem pela mesma porta que chegamos no Evangelho. Pessoas têm backgrounds diferentes. Existem muitas portas para o Evangelho – compreender o amor, propósito, perdão, relaciona-mento, culpa, igreja, inferno, sofrimento, morte, quebrantamento, agradar pai e mãe... Precisamos OUVIR as pessoas, compreendê-las e depois apresentar a sua porta. Coisas que às vezes signifi cam muito para você podem não signifi car nada para outros. Por isto é preciso co-nhecer bem o Evangelho para apresentá-lo das mais diferentes formas.

c) Oferecemos empurrões suaves.

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