Corrente Russa

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MANUAL DE INSTRUÇÕES Este manual de instruções é parte integrante do equipamento Corpo 10 - Corrente Russa + Isotônia Plena Modelo CRIS

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Equipamento de eletroterapia

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Este manual de instruções é parte integrante do equipamento

Corpo 10 - Corrente Russa + Isotônia Plena

Modelo CRIS

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Instruções para utilização do equipamento Corpo 10 - CRIS – Edição n.º 2 – Revisão 2.0

SIGNIFICADOS DOS SÍMBOLOS E/OU MARCAS ...................................................................................... 3

DESCRIÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................ 4

CLASSIFICAÇÃO DO CRIS QUANTO A NBR IEC 0601-1........................................................................... 4

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................................................. 5

Precauções iniciais ....................................................................................................................................... 5

SOBRE O CRIS............................................................................................................................................ 6

Funções e Indicações ................................................................................................................................... 6

CORRENTE RUSSA .................................................................................................................................... 6

ISOTÔNIA .................................................................................................................................................. 10

INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO ................................................................................................................. 12

Legenda do Painel ...................................................................................................................................... 12

CONEXÃO DOS COMPONENTES E ACESSÓRIOS................................................................................. 12

Conexão e desconexão do cabo de força ................................................................................................... 12

Conexão e desconexão dos acessórios - Cabos e Placas .......................................................................... 13

FIXANDO OS PARÂMETROS DE APLICAÇÃO......................................................................................... 13

SEQUENCIA DE OPERAÇÃO ................................................................................................................... 14

SUGESTÕES DE APLICAÇAO .................................................................................................................. 15

EFEITOS COLATERAIS ............................................................................................................................. 16

CONTRA INDICAÇÕES ............................................................................................................................. 16

Contra Indicações Absolutas de Eletroterapia ............................................................................................ 16

Contra Indicações Relativas de Eletroterapia ............................................................................................. 17

DECLARAÇÕES DE ADVERTÊNCIA ........................................................................................................ 17

ACESSÓRIOS ............................................................................................................................................ 18

Importante .................................................................................................................................................. 18

INFORMAÇÕES IMPORTANTES .............................................................................................................. 19

Fusível. ....................................................................................................................................................... 19

Limpeza e conservação: ............................................................................................................................. 19

Como descartar os componentes do Corpo 10 - CRIS: .............................................................................. 19

Transporte .................................................................................................................................................. 19

Armazenamento ......................................................................................................................................... 19

Interferência Eletromagnética ..................................................................................................................... 20

Inspeção e Manutenção Preventiva ............................................................................................................ 22

Declaração de Biocompatibilidade .............................................................................................................. 22

Esquema Técnico ....................................................................................................................................... 22

Reporte-se a Skiner Indústria e Comércio Ltda. ......................................................................................... 22

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SIGNIFICADOS DOS SÍMBOLOS E/OU MARCAS

EQUIPAMENTO CLASSE I – Equipamento comum

(fechado sem proteção contra penetração de água) Parte aplicada tipo BF

! Leia atentamente o manual de instruções.

Equipamento frágil.

X Não içar.

X Não é protegido contra chuva e/ou umidade.

Este lado para cima.

Proteger contra ação e/ou Incidência direta do Sol.

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Empilhamento máximo de 6 caixas.

Equipamento ligado

Equipamento desligado

60%

Faixa de umidade

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DESCRIÇÃO TÉCNICA

• Fabricante responsável pela conformidade com a NBR 60601-1 Skiner Indústria e Comércio Ltda.

• Modelo do equipamento: CRIS

• Tensão AC de Alimentação: 110V~ e 220V~

• Freqüência de operação 50/60 Hertz.

• Grau de proteção contra penetração líquida IPXO

• Número de saídas: 8

• Fusível 2 ampères

• Intensidade máxima Corrente Russa: 100V

• Intensidade máxima Isotônia: 100V

• Freqüência de repetição dos pulsos Corrente Russa: Fixa 2500 pulsos por segundo

• Freqüência de repetição dos pulsos Corrente Russa: Ajustável de 10 a 100 Hz pulsos por segundo

• Freqüência de repetição dos pulsos Isotônia: 1 pulso a cada 2 segundos

• Largura dos pulsos Corrente Russa Fixa: 200 micro segundos

• Largura dos pulsos Corrente Russa Ajustável: 5 milisegundos

• Largura dos pulsos Isotônia: 5 e 10 milisegundos

• Tempo ON Corrente Russa: 3 a 30 segundos

• Tempo ON Isotônia: 200 milisegundos

• Tempo OFF Corrente Russa: 3 a 30 segundos

• Tempo OFF Isotônia: 1 milisegundos

• Peso do equipamento com acessórios: 7,600Kg.

• Peso do equipamento sem acessórios: 5,300Kg.

• Altura 15,5cm x largura 43,5cm x comprimento 38cm.

• Consumo energético: 75 VA.

• Fusível 3A

! CLASSIFICAÇÃO DO CRIS QUANTO A NBR IEC 0601-1

• De acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico: equipamento de Classe I.

• De acordo com o grau de proteção contra choque elétrico: Parte aplicada de tipo BF.

• De acordo com o grau de proteção contra penetração nociva de água: Equipamento comum,

equipamento fechado sem proteção contra penetração de água. (IPXO).

• De acordo com o grau de segurança de aplicação em presença de uma mistura anestésica inflamável

com ar, oxigênio ou óxido nitroso: Equipamento não adequado ao uso na presença de uma mistura

anestésica inflamável com ar, oxigênio ou óxido nitroso.

• De acordo com o modo de operação: Equipamento para operação contínua. (com carga temporária).

Responsabilidade: A Skiner Indústria e Comércio Ltda. Considera-se responsável pelos efeitos sobre

segurança, confiabilidade e desempenho de seus produtos e equipamentos, apenas se:

• Operações de montagem, extensões, reajustes, modificações ou reparos forem realizados por pessoal

autorizado pela Skiner.

• A instalação elétrica do local onde o equipamento será utilizado estiver de acordo com as normas

vigentes (NBR5410); e,

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• O equipamento for utilizado de acordo com as instruções de uso e por pessoal técnico habilitado.

Conte sempre conosco: para dirimir quaisquer dúvidas, entre em contato com nosso Departamento

Técnico pelo telefone (11) 552114 4100, por carta ou em nosso e-mail [email protected]. Na nossa

página WEB você terá sempre informações que lhe poderão ser úteis www.skiner.com.br.

! INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

! Antes de ligar seu equipamento

• É importante verificar se a caixa de embalagem do mesmo está intacta, pois se a mesma sofreu

qualquer avaria, deve-se entrar em contato imediatamente com a transportadora, para que o

seguro do frete cubra quaisquer avarias que possam ter ocorrido.

• O CRIS não deve ser conectado diretamente a rede elétrica, pois recomendamos a conexão do

mesmo a um equipamento de fornecimento estável de energia, com potencia acima de 300Watts

(estabilizador de voltagem).

• A Skiner reserva-se o direito de fazer modificações técnicas e / ou estéticas em equipamentos de

sua fabricação, sem que com isto tenha a necessidade de modificar modelos por ela anteriormente

fabricados.

• Para maiores informações quanto às formas de utilização de seu equipamento, consulte-nos, pois

teremos sempre um imenso prazer em auxiliá-lo (a) a tirar o melhor proveito de seu equipamento.

! Precauções iniciais

• Aconselhamos que antes da utilização do “CRIS” na cliente, verifique se a mesma possui qualquer

alteração, doença ou tratamento médico que venha a representar uma contra-indicação ao método.

• A pele deve estar íntegra, ou seja, sem qualquer tipo de lesão.

• Deve ser feita uma limpeza prévia da pele da cliente, tendo-se a certeza de que não temos ainda,

qualquer tipo de produto ou medicamento.

• Pedir para o cliente retirar todos os acessórios de metais como anéis, correntes, pulseiras, brincos e etc.

• Não usar o equipamento com acessórios ou componentes desgastados, para isso deve-se fazer

uma inspeção nos componentes e acessórios, tais como placas e cabos verificando a existência de

áreas ressecadas, mudança de coloração, trincas e/ou qualquer alteração em sua forma física.

• Sempre, antes de conectarmos as placas no corpo do cliente, ligue o equipamento , premendo a chave liga desliga na posição marcada com - | - . O ajuste da intensidade, deve ser conforme a tolerância pessoal. Caso haja necessidade de aumentar a intensidade de um lado em relação ao outro, lembre-se do principio de hemilateralidade, ou seja, sempre temos um lado do corpo com maior resistência que o outro.

• É conveniente umedecer as placas, nas faces de contato, com água pura no chamex ou com gel, de forma a facilitar a passagem da corrente.

• Evite colocar as placas sobre glândulas, mamilos e amígdalas.próximas ao tórax aumenta o risco de fibrilação cardíaca.

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SOBRE O CRIS

Funções e Indicações - Corrente Russa Simultânea e Alternada Função: Hipertrofia muscular e ginástica passiva. Indicação: aumento do consumo calórico, melhoria e fortalecimento muscular. - Isotônia Plena Função: Contração muscular rápida com baixo intervalo de repouso. Indicação: Aumento de consumo calórico passivo.

CORRENTE RUSSA

A Corrente Russa foi descrita na década de 1970 como forma mais eficaz de gerar maior força muscular do que uma contração muscular voluntária máxima. Essa corrente foi chamada de “Russa” porque seu uso foi investigado pela primeira vez pelo Dr. Y. M. Kots, na literatura russa. Ela provocou interesse ao incrementar o treinamento do time olímpico russo em 30-40% na força muscular.

Embora seja uma corrente de média freqüência, 2500Hz, os nervos são estimulados, pois ela é interrompida para produzir uma estimulação de baixa freqüência de 50 Hz. Devido aos pulsos curtos, passa com razoável facilidade através da pele e é efetiva na estimulação de nervos motores.

A estimulação elétrica máxima pode fazer com que quase todas as unidades motoras em um músculo se contraiam de forma sincronizada, algo que não pode ser conseguido na contração voluntária. Isso permite a ocorrência de contrações musculares com a estimulação elétrica e portanto maior hipertrofia muscular.

A Corrente Russa foi e ainda é largamente utilizada pela fisioterapia e tem por base os seguintes princípios:

1 – uma estimulação muscular que reabilitasse o paciente em um período breve de tempo, no tocante a readquirir seu trofismo muscular; 2- nas práticas fisioterápicas de correção de alterações neuro-musculares periféricas; 3 – ser um agente eficiente na hipertrofia muscular, que se caracteriza por: - aumento no volume (e não na quantidade) das fibras musculares já existentes. - aumento na quantidade de proteínas, sejam elas da miofibrila (actina, miosina, tropomiosina), quanto do colágeno que compõem a aponeurose; - aumento da circulação sangüínea; - melhor ventilação muscular; - melhor aporte energético; - aumento no número de mitocôndrias e conseqüente aumento na produção energética por via de fosforilação oxidativa; e, - maior força muscular. Pelos efeitos acima descritos, podemos afirmar que as grandes indicações para uso estético do Corrente Russa são: - Fortalecimento muscular; - Fortalecimento da diástase de reto abdominal, ou seja, a alteração mais freqüente no abdome feminino no pós parto; - Melhora da flacidez no pós operatório ou no combate ao sedentarismo; As correntes elétricas destinadas ao trabalho muscular são divididas em três grupos: - Isométrica: destinada ao fortalecimento muscular. - Isotônica: destinada ao gasto calórico - Isocinética: destinado tanto ao gasto calórico como ao fortalecimento muscular. A Corrente Russa pertence a classe das correntes isocinéticas, se diferencia por trabalhar tanto as fibras vermelhas quanto as fibras brancas, as quais não são trabalhadas pelas correntes isotônicas e isométricas. Em função disso, seu resultado se torna mais eficaz, permitindo um trabalho a curto prazo e uma manutenção por período mais prolongado, quando comparada com as correntes isotônicas.

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Parâmetros de ajustes

Freqüência A freqüência do equipamento varia de 5 a 100 Hz. Devemos selecioná-la tendo como base a fibra muscular que desejamos trabalhar, segundo Martin (1994): - de 5 a 50 Hz: trabalha principalmente as fibras vermelhas do músculo, devemos utilizá-la quando o objetivo for fortalecimento muscular com gasto calórico. - de 50 a 100 Hz: trabalha principalmente as fibras brancas do músculo, devemos utilizá-la quando o objetivo for somente fortalecimento muscular. Já Baker (1981) afirma que freqüências em torno de 30-40Hertz são idéias para terapia, ou seja, em nossa prática temos verificado que o parâmetro de freqüência está muito relacionado a tolerância e sensibilidade da cliente, principalmente se adotarmos a freqüência de 50 Hertz como parâmetro básico de utilização. Para a manutenção do tônus muscular, devemos utilizar 50 Hz como freqüência, pois nesse momento ocorre a estimulação tanto de fibras vermelhas como de fibras brancas.

Tempo de Subida e Descida (TX) e Tempo de Contração (TC) O tempo de subida e de descida (TX) varia de 1 a 3 segundos, para início de tratamento devemos selecionar tempos menores, e na medida que a cliente for adquirindo condicionamento muscular, este tempo poderá ser aumentado. O tempo de contração (TC) varia de 3 a 30 segundos, e deve seguir o mesmo princípio do TX, a medida que o músculo adquirir condicionamento, este tempo poderá ser aumentado.

Modo Simultâneo Ocorre a passagem da corrente pelos canais de 1 a 10 ao mesmo tempo. Destina-se ao trabalho mais localizado. Deste modo podemos trabalhar região anterior ou posterior.

Modo Alternado Ocorre a passagem da corrente alternadamente pelos canais 1, 3 ,5, 7 e 9 sendo que nos intervalos de repouso serão estimulados os canais 2, 4, 6, 8 e 10. Destina-se ao trabalho de músculos agonistas e antagonistas, pois enquanto agonista está em repouso, o antagonista está em contração e vice-versa.

Músculo Esquético: Estrutura e Função

Célula Muscular Microscopicamente a célula muscular é dividida miofibrilas, sarcômero e miofilamentos os quais se dividem em miosina e actina, que são proteínas contráteis. São denominadas miofibrilas, centenas de filamentos protéicos enrolados e sarcômeros, as unidades contráteis.

Função Muscular A principal função do músculo esquelético é a contração, que resulta em movimento.

Característica da Fibra Músculo esquelética Antigamente, o músculo esquelético foi tratado como se todos os músculos fossem iguais. De fato, sabe-se que existem vários tipos de músculos esqueléticos e que a diferenciação parece estar relacionada a como os músculos são utilizados na atividade normal. Os músculos esqueléticos são compostos por dois grupos de fibras musculares, as fibras do tipo I (vermelhas) e as do tipo II (brancas).

As fibras do tipo I são de contração lenta, pouco fatigáveis e são as primeiras a serem recrutadas na contração muscular voluntária. Já as fibras do tipo II, são de contração rápida, mais fatigáveis e são recrutadas posteriormente na contração muscular voluntária.

Em humanos, os músculos das extremidades são freqüentemente compostos de metade de fibras musculares de contração rápida e metade das fibras de contração lenta.

A Unidade Motora Sob uma perspectiva funcional, a contração muscular não ocorre pela ativação isolada de uma única fibra muscular. Durante atividades normais, a força de contração muscular é produzida pela ativação de grupos de fibras musculares atuando em conjunto em resposta a um estímulo proporcionado por uma única célula

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nervosa que serve cada fibra no grupo. Um motoneurônio juntamente com a grupo de fibras musculares que ele inerva é chamado de unidade motora. O número de fibras musculares nas unidades motoras varia por volta por volta de 200 a 300 em músculos da mão até mais de mil fibras por unidade motora em músculos grandes da extremidade inferior.

Músculos que são requisitados para produzirem níveis moderados de tensão por longos períodos de tempo contêm uma alta porcentagem de fibras musculares resistentes à fadiga. Músculos requisitados para produzirem níveis de força rápidos a altos por breves intervalos contém alta porcentagem de unidades fatigáveis fortes e de contração rápida.

Contração Muscular Eletricamente Induzida No músculo sadio, a contração das fibras musculares sob ação de estimulações elétricas não é feita diretamente, mas realizada por intermédio do nervo. Ao contrário da contração voluntária, a condução nervosa eletricamente é sincrônica. Todavia, deve ser feita uma ressalva no que se refere às correntes alternadas de média freqüência moduladas em baixa freqüência. A modulação da onda trazida tem efeito assincrônico sobre as fibras nervosas. Ao contrário do comando voluntário, que recruta as unidades motoras do tipo I antes das unidades motoras do tipo II, o estímulo elétrico recruta primeiro as fibras nervosas mais próximas do eletrodo e aquelas cujo limiar é mais baixo. São pois as fibras de tipo II, as mais rápidas, as mais fortes, mas também as facilmente fatigáveis, que são estimuladas primeiro. As fibras nervosas de tipo I, menores, porém mais resistentes à fadiga, só entram em atividade por meio de uma estimulação maior.

Formas de aplicação das placas para Corrente Russa ou Isotônia Usar somente os cabos de cor vermelha e preta

A – Obliquo externo. B – Face externa da coxa. C – Face interna da coxa.

O posicionamento das placas deve ser em origem e inserção muscular

B

C

A

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Usar somente os cabos de cor vermelha e preta

A

B

C

A

B

C

D

A – Reto Abdominal; A – Quadriceps Femural.

B – Bíceps braquial; B – Glúteo;

C – Quadriceps Femural. C – Grande dorsal;

D - Tríceps.

O posicionamento das placas deve ser em origem e inserção muscular

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ISOTÔNIA

Particularidades do Músculo Esquelético É sabido por uma centena de anos que existem vários tipos diferentes de músculo esquelético e que a diferenciação do músculo esquelético parece estar relacionada a como os músculos são usados na atividade normal. Tais achados observacionais levaram os primeiros cientistas a suspeitarem que existiam 2 tipos de fibras musculares, claras (brancas) e escuras (vermelhas), que compunham músculos esqueléticos.

Os músculos das extremidades são freqüentemente compostos de metade de fibras musculares de contração rápida e metade de fibras de contração lenta. De uma perspectiva funcional, entretanto, a contração muscular não ocorre pela ativação isolada de uma única fibra muscular.

A Contração Muscular A contração muscular resulta da estimulação elétrica induzida por um sinal que segue o esquema da contração fisiológica do músculo, na realidade as fibras musculares que contraem podem ser simplesmente aquelas que se encontram na região do eletrodo (ou as que possuem motoneurônios mais sensíveis).

As fibras musculares respondem aos estímulos nervosos. A contração de uma só fibra obedece a lei do tudo ou nada, para que haja uma contração é necessário um estímulo com um mínimo de intensidade, qualquer estímulo de intensidade inferior não gera contração muscular, enquanto que qualquer estímulo de intensidade superior provoca a mesma contração, isto é, por mais que se aumente a intensidade, a contração será sempre igual. A fibra muscular contrai e relaxa, porém não há uma gradação de contração.

A lei do tudo ou nada não se cumpre ao considerar um músculo estriado como um todo, porque é formado por fibras diferentes. Cada fibra individualmente segue esta lei, ao passo que cada uma tem um limiar de excitação distinto. Ao aplicar uma corrente de pouca intensidade se consegue uma pequena contração muscular, na qual somente são ativadas as fibras com limiar de excitação baixo, ao aumentar a intensidade, recrutam-se aquelas fibras cujo limiar de excitação coincide com incremento da intensidade, de maneira que o músculo contrai de forma mais forte, pois conforme a intensidade é aumentada mais fibras são recrutadas.

Isto determina uma gradação de excitação, que se diferencia da intensidade necessária para conseguir uma contração máxima e mínima, assim temos:

- Estimulação infraliminar ou subliminar, não gera resposta, não é capaz de gerar contração muscular.

- Estimulação submáxima, provoca a contração de um número crescente de fibras.

- Estimulação supramáxima, não supõe um aumento da resposta.

- O limiar de excitação é o limite entre a intensidade eficaz e a ineficaz.

Mediante a eletroestimulação, em função da freqüência utilizada, se pode obter três tipos distintos de contrações musculares: oscilações, tetânicas fisiológicas ou incompletas e tetânicas completas.

- oscilações: as contrações são muito seguidas, apenas o músculo relaxa antes do estímulo seguinte, dando aparência de oscilações seguidas que são as contrações.

As oscilações são produzidas quando se estimula o músculo com freqüências inferiores a 10 Hz. A contração provocada por um impulso único dura somente 100 milésimos de segundo, aquelas correntes com freqüência inferior a 10 Hz provocam pequenas contrações, dando tempo entre um impulso e outro para que o músculo relaxe. Para que a contração seja mantida, a freqüência do impulso nervoso deve ser superior a 10 Hz.

- Tetania fisiológica: ao aumentar a freqüência da corrente estimuladora, não se permite o relaxamento do músculo de maneira a não haver terminado ainda o processo natural da contração, outro estímulo que gera uma nova contração porque realiza uma contração muscular mantida, constante. Durante a tetania fisiológica implica-se 80% das fibras do músculo, isto permite as fibras distintas se alternem para manter a contração e não fadiguem, servem para manter uma postura.

- Tetania completa: se a freqüência anterior de estimulação é aumentada ainda mais, podem implicar em contração com até 100% das fibras que integram o músculo, isto não permite a alternância das fibras, se este tipo de contração for mantido por muito tempo, leva a uma fadiga muscular e sua conseqüência é claudicação (o músculo deixa de contrair)

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Característica das Correntes Excitomotoras A contração muscular é uma resposta a um estímulo elétrico, no qual se caracteriza por: intensidade, velocidade de variação da corrente, duração do impulso, sentido da corrente (polaridade) e freqüência da mesma. Estimulação por Isotônia

Geralmente se entende por ginástica passiva a estimulação da contração muscular produzida por correntes variáveis descontínuas de baixa freqüência, que podem ser monopolares ou bipolares. As contrações que geram são do tipo isotônica (aquelas na qual há um encurtamento das fibras musculares).

Particularidades Fisiológicas Quando se trabalha com correntes bipolares cabe ressaltar que os efeitos fisiológicos das correntes de ginástica passiva estão basicamente dirigidos a uma estimulação e potencialização da força e tônus muscular.

Outra possibilidade seria trabalhar com corrente monopolar, a qual trabalha com efeitos do galvanismo. Porém o interesse da corrente monopolar é outro, se sabe que o pólo negativo induz uma contração mais intensa e vigorosa, especialmente interessante nas aplicações em fisioterapia para recuperação de músculos atrofiados ou seja, depois de uma demorada imobilização (em função de fratura óssea), já na estética destina-se a recuperação de músculos distendidos como um abdome de uma mulher que acaba de passar por uma gestação. Neste sentido se trabalha com os eletrodos negativos colocados nas áreas trabalhadas ao mesmo tempo que os eletrodos positivos situam-se em músculos que não devem trabalhar tanto.

Introdução a Isotônia Plena A Isotônia plena é uma das funções do Corpo 10, caracterizada por apresentar uma única onda, no caso isotônica. A contração isotônica se caracteriza por realizar movimento cinético completo, com encurtamento de todo o músculo comprimindo na seqüência o sistema circulatório, resultando assim em melhora circulatória, o que facilita o tratamento calórico, ajudando no tratamento de gordura localizada e celulite em seus vários estágios. Deve se estimular o maior número possível de músculos, com no mínimo 20 minutos de aplicação.

Procedimentos para Aplicação da Isotônia Trabalha-se sempre sobre a pele perfeitamente limpa, sobre a qual serão colocados os eletrodos. Antes de conectar os eletrodos ao equipamento, certifique-se de que todas as intensidades estejam zeradas, para evitar que a cliente se assuste se a intensidade inicial estiver alta.

Para colocação dos eletrodos segue em anexo esquema de demonstração. Porém cabe ressaltar que os eletrodos devem ser aplicados com gel condutor para que haja boa transmissão.

Uma vez colocadas corretamente as placas e conectadas ao equipamento, deve ser iniciada a aplicação da corrente, a intensidade deve iniciar a partir do zero, sendo aumentada paulatinamente até que se observe a contração muscular. A contração nunca deve ser dolorosa.

Periodicamente pode-se aumentar a intensidade porque o músculo se acomoda (se adapta a corrente diminuindo sua contractilidade) sendo necessário aumentar a intensidade.

Duração da Sessão As correntes variáveis são aplicadas em sessões de duração variável de acordo com o objetivo, sensibilidade e sua capacidade de reação. Em linhas gerais oscilam de 10 a 30 minutos, podendo ser realizadas diariamente ou em dias alternados em um total de 20 a 30 sessões, ainda que é recomendado não exceder 3 sessões semanais. Após 20 a 30 sessões é conveniente 1 mês de descanso, durante o qual se pode praticar outras técnicas alternativas ou complementares ao tratamento que estiver realizando, para continuar com seu uso após o período de descanso.

Indicações

- Recuperação da musculatura atrófica por inatividade prolongada, - Hipotonia, flacidez, e atonia muscular, - Reeducação da coordenação muscular, e - Em processos dolorosos de origem muscular ou nervosa, dando seu efeito analgésico.

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INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Legenda do Painel

1. Display touch screen 2. Saída para encaixe dos cabos

CONEXÃO DOS COMPONENTES E ACESSÓRIOS

A. Conexão e desconexão do cabo de força Conectar o cabo de força na parte traseira do equipamento, conforme a figura abaixo, e encaixe

firmemente, o plug de força do cabo de alimentação de energia, em um equipamento de estabilizador de

voltagem, necessário para assegurar ao equipamento um fornecimento de energia constante,sem as

oscilações de voltagem comuns na maioria dos estados do Brasil.

Porta fuzível 1

Porta fuzível 2

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B. Conexão e desconexão dos acessórios - Cabos e Placas Conectar os cabos nas saídas do painel do equipamento e encaixe as placas nos pinos bananas, conforme a figura abaixo:

Conectar nas saídas

Atenção ao encaixedo plug ao painel

FIXANDO OS PARÂMETROS DE APLICAÇÃO

C. Acione a chave geral (liga-desliga) localizada na parte traseira de seu equipamento premendo na posição “I”, indicará na tela de touch screen (1)

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D. Automaticamente acende a tela de touch screen (1) mudará, indicando que o equipamento está ligado, porém temos que fixar os parâmetros para a utilização.

E. Para selecionar a corrente a ser utilizada, toque o botão -1- e depois o botão -2- (+) - Corrente Russa Simultânea - Corrente Russa Alternada - Corrente Australiana Simultânea - Corrente Australiana Alternada - Isotônia F. Para ajustar o tempo de duração da sessão de tratamento, que são ajustados de 1 a 60 minutos, toque no botão -5- para selecionar o tempo, e para aumento o botão -2-, ou botão -3- para diminuição, onde podemos acompanhar pela região -5-.

G. Para iniciar a aplicação basta tocar o botão -6-Start, que acionará o funcionamento. Se precisar parar a aplicação basta pressionar o botão -7-. Caso não haja inconveniente algum, quando terminar o tempo selecionado, o equipamento desligará automaticamente.

SEQUENCIA DE OPERAÇÃO

1. Descrição de ambiente

A maca ou cama a ser usada deve ter superfície almofadada e não metálica em contato com o paciente, altura de 60 a 80cm do chão, sendo usados lençóis descartáveis recobrindo a superfície da maca em contato com o paciente.

O Corpo 10 não deve ser conectado diretamente a rede elétrica, pois recomendamos a conexão do mesmo a um equipamento de fornecimento estável de energia, com potencia acima de 300Watts.

No ambiente, se houver algum equipamento com emissão de radio frequência (exemplos, ondas curtas, desfibriladores, bisturi elétrico), o Corpo 10 deve distar, em média, 10 metros lineares ou não ter acionamento concomitante, para evitar quaisquer possibilidades de comportamento anômalo por parte do sistema operacional (software). Se houver alguma indicação outra mais específica por parte do fabricante dos equipamentos que compartilhem o ambiente como Corpo 10, as mesmas prevalecerão sobre o acima disposto.

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2. Posição do paciente

O paciente será acomodado na maca ou cama de acordo com a região a ser tratada, ou seja, exemplificando se a aplicação for no corpo, seja em abdome ou membros inferiores, o mesmo deverá estar em decúbito dorsal ou ventral dependendo da área a ser tratada.

Após o posicionamento do paciente recomenda-se que o profissional aplicador tome as medidas dos sinais vitais do paciente (pressão arterial, batimento cardíaco, frequência respiratória e, se possível, oximetria distal), anotando-as na ficha do paciente.

3. Preparo do equipamento

Siga as operações descritas nas páginas 24 e 25, sem premer o botão “inicio”.

4. Preparo do operador do equipamento e aplicação

4.1 Limpeza das mãos Lave suas mãos com sabão degermante, secando em toalha descartável, colocando a seguir luvas descartáveis de procedimento 4.2 Com solução iodada a 2% ou outro produto descrito na portaria 15/88 da ANVISA para antissepsia local aplicada em compressa de gaze descartável, friccione com intensidade média a região aonde serão aplicados os eletrodos e placas, descartando as compressas usadas. Ao finalizar a aplicação, limpa-se a área tratada com compressas com soro fisiológico, de preferência resfriado e os eletrodos de borracha condutiva e/ou outros acessórios devem ser limpos com derivados de aldeídos, conforme Portaria 15/88 da ANVISA.

SUGESTÕES DE APLICAÇAO

As sugestões de aplicação serão feitas por tipo de função:

5.1 CORRENTE RUSSA 5.1.1 Após termos tido a certeza de que não há nenhuma solução de continuidade (lesões de qualquer natureza ou tamanho) e termos feito a antisepsia local, elegemos as áreas para tratamento de hipertrofia (aumento muscular) nos casos em que haja uma flacidez de pele importante ou um período de inatividade física e aumento de metabolismo (mais conhecido pelo aspecto de consumo calorico aumentado) para os casos de gordura localizada e celulite em seus diversos graus, e distribuimos os eletrodos em placas de borracha condutiva, previamente aplicando na superfície que entrará em contato com o paciente com gel condutor para melhorar o acoplamento e passagem da corrente russa. 5.1.2 Conforme as figuras das paginas 09 e 10 as placas condutoras serão colocadas por sobre a pele, evitando-se a formação de bolhas de ar, no início e no final do músculo para promover uma estimulação em todo eixo muscular, o que não impede de o profissional usar a técnica de fixação das placas condutoras nos pontos motores musculares. 5.1.3 Os ajustes de intensidade, tempo de contração e demais parâmetros são descritos na pagina 25 e sempre estarão sujeitas a tolerância de cada paciente. Porem, para que se torne efetiva a aplicação, a contração deve ser visualizada na região aplicada. 5.1.4 Recomenda-se tempos de aplicação não inferior a 10(dez) minutos, pois somente a partir desse período o músculo sai de sua acomodação e passa a assumir os novos padrões propostos. Quanto a opção de aplicação simultânea (todas as saídas contraem no mesmo tempo) e aplicação alternada (as saídas impares (1, 3, 5 e 7) e as pares (2, 4, 6 e 8) será feita pelo profissional, em geral obedecendo a aplicação alternada em membros inferiores e superiores. Celulite e gordura localizada – 30 a 40 minutos em duas ou três sessões semanais, num prazo mínimo de 20 sessões; Flacidez de pele – 30 a 40 minutos em duas ou três sessões semanais,num prazo mínimo de até 30 sessões, principalmente se atrelada a perda de peso em grande monta referida pelo paciente.

5.1.5 Ao final da aplicação, retiram-se todas as placas, limpa-se a área tratada com soro fisiológico estéril, faz-se uma observação dos locais tratados para se ter certeza de não ter havido qualquer anomalia ou dano ao paciente. . Descarta-se todo tipo de gaze e/ou material estéril ou de consumo utilizado e higieniza-se as placas de borracha condutiva e cabos de acordo com derivados de aldeídos constantes na Portaria 15/88 da ANVISA.

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5.2 CORRENTE AUSTRALIANA 5.2.1 É indicado para as mesmas finalidades que a corrente russa descrita acima, porem por ter uma frequência portadora de 4.100Hz (quatro mil e cem ciclos por segundo) tem uma sensibilização referida menor por parte da paciente, que nos leva muitas vezes a poder intensificar a aplicação. 5.2.2 Segue todos os passos descritos no item 5.1.1. Quanto a opção de aplicação simultânea (todas as saídas contraem no mesmo tempo) e aplicação alternada (as saídas impares (1, 3, 5 e 7) e as pares (2, 4, 6 e 8) será feita pelo profissional, em geral obedecendo a aplicação alternada em membros inferiores e superiores.

5.2.3 Ao final da aplicação, retiram-se todas as placas, limpa-se a área tratada com soro fisiológico estéril, faz-se uma observação dos locais tratados para se ter certeza de não ter havido qualquer anomalia ou dano ao paciente. Descarta-se todo tipo de gaze e/ou material estéril ou de consumo utilizado e higieniza-se as placas de borracha condutiva e cabos de acordo com derivados de aldeídos constantes na Portaria 15/88 da ANVISA. 5.3 ISOTONIA 5.3.1 Sua indicação mais importante é com relação a aumento do metabolismo, com baixíssima incidência em hipertrofia (aumento do volume muscular). 5.3.2 Todos passos descritos no item 5.1.1 devem também ser seguidos nesta aplicação.

5.3.3 Ao final da aplicação, retiram-se todas as placas, limpa-se a área tratada com soro fisiológico estéril, faz-se uma observação dos locais tratados para se ter certeza de não ter havido qualquer anomalia ou dano ao paciente. . Descarta-se todo tipo de gaze e/ou material estéril ou de consumo utilizado e higieniza-se as placas de borracha condutiva e cabos de acordo com derivados de aldeídos constantes na Portaria 15/88 da ANVISA. ATENÇÃO!!! Qualquer sinal de desconforto deve ter uma atitude do profissional em relação ao paciente, seja removendo a agulha ou cessando a utilização do equipamento, desligando conforme disposto na pagina 25.

EFEITOS COLATERAIS

Dor – diminuir a intensidade utilizada, aplicável a todas as funções. A referência de dor ou desconforto do paciente supera qualquer indicação de uso. Equimoses (sangramento cutâneo superficial) – recomenda-se a aplicação de gel de polissulfato de mucopolissacarídeo para atenuar-se ou abreviar o período de recuperação. Não há efeitos secundários e/ou nocivos a saúde do paciente quando do surgimento de equimoses. São mais frequentes na utilização da eletrolipólise com agulhas. Queimaduras galvânicas – recomenda-se manter hidratado o local com aplicação de creme ou gel com picrato de butezin ou cremes com até 10% de ureia, a seguir indicando-se uma consulta médica. Contraturas musculares – recomenda-se reavaliar o patamar de intensidade e de tempo de contração muscular efetuado, baixando-o a níveis suportáveis ao paciente.

CONTRA INDICAÇÕES

Contra Indicações Absolutas de Eletroterapia

• Cliente que refira tratamento médico, e o mesmo contra indique esta forma de tratamento;

• Cliente com tumores;

• Cliente portador de marca passo;

• Cliente gestante, em qualquer idade gestacional;

• Fraturas ósseas ou tissulares recentes;

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• Hemorragia ativa;

• Flebites, Tromboflebites e Embolias;

• Em processos inflamatórios agudos;

• Não aplicar sobre regiões com metais;

• Não invadir o sistema nervoso central ou centros neurológicos ;

• Conexões simultâneas de paciente a um equipamento cirúrgico de AF podem resultar em queimaduras no local de aplicação dos eletrodos do estimulador e possível dano ao estimulador;

• Operação de curta distância (exemplo 1m) de um equipamento de terapia de ondas curtas ou microondas pode produzir instabilidade na saída do estimulador.

Contra Indicações Relativas de Eletroterapia

• Clientes com fragilidade capilar;

• Cliente com foto sensibilidade cutânea;

• Cliente com hipertensão cutânea ou hipertensão arterial não tratada;

• Cliente com diabetes descompensado;

• Em processos infecciosos;

• Não trabalhar sobre a área cardíaca;

• Aplicação dos eletrodos próximos ao tórax pode aumentar o risco de fibrilação cardíaca

! DECLARAÇÕES DE ADVERTÊNCIA

• As pessoas reagem de maneira diferente à intensidade do sinal. Assim é importante que o ajuste seja feito com o auxílio do cliente e sempre com o cuidado de evitar a sensação de dor. Controle a intensidade muito lentamente, enquanto pergunta ao seu cliente se pode aumentar a intensidade.

• Se ocorrer tempestade elétrica durante a aplicação, finalize a sessão, desligue o aparelho na chave Liga/Desliga na traseira do equipamento, retire o plug de rede da tomada.

• Se ocorrer tempestade elétrica durante a aplicação, finalize a sessão apertando a tecla fim, retire os cabos dos canais, desligue o aparelho na chave Liga/Desliga na traseira do equipamento, retire o plug de rede da tomada e remova as placas do corpo do cliente.

• Jamais se afaste do aparelho enquanto o cliente estiver submetido a ele, e esteja sempre alerta para atuar imediatamente, finalizando a sessão apertando a tecla fim, e retirando os cabos dos canais, em caso de qualquer anormalidade de funcionamento.

• As placas devem ficar em perfeito contato com o corpo do cliente sem que as faixas de fixação impeçam a livre circulação do sangue.

• Jamais religue os plugs das placas com o aparelho ligado e com as placas aplicadas ao corpo do cliente.

• O Corpo 10 - CRIS é destinado para utilização apenas pelos profissionais da área da saúde. O Corpo 10 - CRIS pode causar radio interferência ou interromper operações de equipamentos nas proximidades. Pode ser necessário adotar procedimentos de mitigação, tais como reorientação ou realocação do Corpo 10 - CRIS ou blindagem do local.

• O equipamento Corpo 10- CRIS requer precauções em relação a sua compatibilidade eletromagnética e necessita ser instalado e colocado em funcionamento de acordo com o manual.

• Recomendamos que o Corpo 10 - CRIS não deve ser utilizado muito próximo ou empilhado sobre outros equipamentos.

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ACESSÓRIOS

! *** Importante *** Os acessórios podem impactar nos resultados dos ensaios de CEM, portanto só devem ser utilizados os acessórios que acompanham o equipamento Corpo 10 - CRIS.

Acessórios:

6 cabos duplos vermelho/preto

2 cabos quádruplos vermelho/preto

12 placas – 8cm x 9,7cm de borracha condutora

04 placas – 10cm x 3,4cm de borracha condutora

04 placas – 5,5cm x 3,4cm de borracha condutora

01 gel – bisnaga de 100gs/ Anvisa Registro 80122200001 - RMC

04 faixas grandes de velcro – 1,10m x 5cm

08 faixas médias de velcro – 70cm x 5cm

04 faixas pequenas de velcro – 4cm x 5cm

01 manual de instruções

Indicação de aplicação dos acessórios:

- Placas 8 cm x 9,7cm de borracha condutora, para glúteos, coxas

- Placas – 12 cm x 5 cm de borracha condutora – para o reto abdominal

- Placas – 8 cm x 5 cm de borracha condutora – para regiões pequenas, como braços e panturrilhas

- Gel – para conduzir as ondas eletromagnéticas das placas para o corpo

- Faixas grandes de velcro para prender as placas ao abdome

- Faixas médias de velcro para prender as placas nas coxas e panturrilhas

- Faixas pequenas de velcro para prender as placas nos braços

Vida útil dos acessórios:

• placas de borracha de todos os tamanhos: em média de 6 meses

• Cabos: em média de 2 anos, dependendo a deteorização por mau uso

• Gel Condutor: de acordo com o fabricante

• Faixas de velcro de todos os tamanhos: em média de 1 ano

Como descartar os componentes do Corpo 10 - CRIS:

• Caixa de embalagem, isopor, chamex, cabos, fios, faixas, embalagens plásticas, placas de borracha.

Limpar e colocar nos locais de coleta seletiva de lixo para reciclagem.

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Característica do fusível:

Tensão de ruptura: + 1000V

Corrente: 2A

Velocidade de atuação: 0,3% máx.

Tipo: T

Fusível Para trocar basta tracionar a fenda localizada no porta fusível 1 ou porta fusível 2, com uma chave de fenda (figura 2 abaixo) e substituir o fusível danificado pelo de reserva no compartimento fechado, conforme figura 1.

1 2 Bom Queimado

Limpeza e conservação: A limpeza do gabinete e seu painel devem ser feitas com massa de polimento automotiva (ex.: cera Grand Prix) e fricção para brilho com flanela limpa sem resíduo.

As placas são lavadas com água e sabão neutro.

Como descartar os componentes do Corpo 10 - CRIS:

• Caixa de embalagem, isopor, mangueiras, cabos, fios, embalagens plásticas.

• Limpar e colocar nos locais de coleta seletiva de lixo para reciclagem.

Transporte

O transporte deverá ser feito de modo adequado para evitar queda e em sua embalagem original.

O equipamento deve ser armazenado em local seco e fresco, em temperatura ambiente entre 15º e 40º C e a umidade relativa em torno de 60%.

Não deve ser usado o correio, mesmo que por sedex, para transporte do equipamento, pois o correio não se responsabiliza por danos no transporte.

Armazenamento

O equipamento deve ser armazenado em local seco e fresco, em temperatura ambiente entre 15º e 40º C e a umidade relativa em torno de 60%.

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Interferência Eletromagnética

O Corpo 10 - CRIS cumpre na íntegra a norma:

NBR IEC 60 601-1-2 (2006) Compatibilidade Eletromagnética: os ensaios efetuados demonstram que o

equipamento, está imune a interferência eletromagnética, porém deve ser evitado que o mesmo

compartilhe a rede de alimentação com equipamentos que não atendam as normas de compatibilidade

eletromagnética.

Declaração de fabricante e orientação – Emissões Eletromagnéticas

O Corpo 10 - CRIS é destinado a ser utilizado no ambiente eletromagnético especificado a seguir. O comprador ou operador do Corpo 10 - CRIS deve se assegurar que está em uso em tal ambiente.

Ensaios de emissão Conformidade Ambiente eletromagnético - orientação Emissão de RF

CISPR 11 Grupo I Os circuitos operantes do equipamento provocam uma

baixa emissão de RF, portanto não é provável que cause qualquer interferência em outro equipamento eletrônico próximo.

Emissão de RF CISPR 11

Classe B

O Corpo 10 - CRIS é destinado ao uso em todos os estabelecimentos, incluindo os domésticos e aqueles diretamente conectados a uma rede pública de fornecimento de energia elétrica de baixa tensão que alimenta edificações utilizadas para fins domésticos.

Declaração do Fabricante e Orientação–Imunidade Eletromagnética O Corpo 10 - CRIS é destinado a ser utilizado no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O comprador ou operador do Corpo 10 - CRIS deve se assegurar que está em uso em tal ambiente.

Ensaios de imunidade Nível de ensaio da IEC60601

Nível de conformidade Ambiente eletromagnético -

orientação Descarga eletrostática (ESD) IEC61000-4-2 ± 6 kV contato

± 8 kV ar

± 6 kV contato ± 8 kV ar

O piso deve ser de madeira, concreto ou cerâmica. Se o piso é coberto com material sintético, a umidade relativa do ar deve ser de pelo menos 30%.

Transientes rápidos / Rajadas

IEC61000-4-4

± 2 kV linha de alimentação

± 1 kV linha de entrada e saída de sinal

± 2 kV linha de alimentação

Não aplicável

A qualidade da rede elétrica deveria ser aquela de um típico ambiente comercial ou hospitalar

Surto IEC61000-4-5

± 1 kV modo diferencial ±2 kV modo comum

± 1 kV modo diferencial ±2 kV modo comum

Quedas de tensão, interrupções curtas e variações de tensão na alimentação elétrica. IEC 61000-4-11

<5% Ut

(>95% queda em Ut)

Por 0,5 ciclo 40% Ut

(60% queda em Ut)

Por 25 ciclos 70% Ut

(30% queda em Ut)

Por 25 ciclos 5% Ut

(95% queda em Ut)

Por 5 s

<5% Ut

(>95% queda em Ut)

Por 0,5 ciclo 40% Ut

(60% queda em Ut)

Por 25 ciclos 70% Ut

(30% queda em Ut)

Por 25 ciclos 5% Ut

(95% queda em Ut)

Por 5 s Campos magnéticos das freqüências de rede (50/60 Hz)

IEC61000-4-8

3 A/m

3 A/m

Os campos magnéticos das freqüências de rede deveriam ser níveis característicos de um típico ambiente comercial ou hospitalar.

Nota: Ut é a tensão de rede C.A antes da aplicação do nível de ensaio.

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Declaração do Fabricante e Orientação – Imunidade Eletromagnética

O Corpo 10 - CRIS é destinado a ser utilizado no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O comprador ou operador do Corpo 10 - CRIS deve se assegurar que está em uso em tal ambiente.

Ensaios de imunidade Nível de ensaio da IEC60601

Nível de conformid

ade

Ambiente eletromagnético - orientação

RF Conduzida IEC 61000-4-6 RF Irradiado IEC 61000-4-3

3 Vrms 150 kHz a 80 MHz 3 V/m 80 MHz a 2,5 GHz

3 V

3 V/m

Equipamentos portáteis e móveis de comunicação por RF não deveriam ser usados próximos à incubadora, incluindo cabos, do que a distância de separação recomendada calculada a partir da equação aplicável para a freqüência do transmissor.

Distancia de separação recomendada.

Pd .17,1=

Pd .17,1= 80 MHz a 800 MHz

Pd .3,2= 800 MHz a 2,5 GHz

Onde P é a potência máxima de saída do transmissor em watts (W), de acordo com o fabricante do transmissor, e d é a distância de separação recomendada em metros (m).

O campo gerado por transmissores de RF fixos, como determinado por um estudo do campo eletromagnético no local¹, deveria ser menor que o nível de conformidade em cada faixa de freqüência².

Interferência pode ocorrer nos arredores de equipamentos com o seguinte símbolo:

NOTA 1: na faixa de 80 MHz e 800 MHz, se aplica a maior freqüência da faixa.

NOTA 2: estas orientações podem não se aplicar em todas as situações. A Propagação eletromagnética é afetada por absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

1. A intensidade de campos gerados por transmissores fixos, tais como estações de rádio-base para telefones (celular/sem fio) e rádios móveis terrestres, rádios amadores, estações de radiodifusão AM, FM e TV não podem ser teoricamente prognosticadas com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, um estudo do campo magnético no local deveria ser considerado. Se a intensidade do campo medido no local no qual o Carboxi Skin é usado exceder o nível de conformidade acima, o mesmo deveria ser observado para verificar se está operando normalmente. Se desempenho anormal é observado, medidas adicionais podem ser necessárias, tais como reorientação ou realocação do Carboxi Skin

2. Acima da escala de freqüência de 150 kHz a 80 MHz, a intensidade de campo deveria ser menor que 3 V/m.

Distâncias de separação recomendadas entre equipamentos de comunicação por RF portáteis e móveis e o Corpo 10 O Corpo 10 - CRIS destinado para uso em um ambiente eletromagnético no qual distúrbios irradiados de RF são controlados. O comprador ou o operador do produto pode ajudar a prevenir interferência eletromagnética mantendo uma distância mínima entre equipamentos de comunicação por RF portáteis e móveis (transmissores) e o Carboxi Skin como recomendado abaixo, de acordo com a potência máxima de saída do equipamento de comunicação. Máxima potência de saída declarada do transmissor (W)

Distância de separação de acordo com a freqüência do transmissor 150 kHz a 80 MHz

Pd .17,1=

80 MHz a 800 MHz

d Pd .17,1=

800 MHz a 2,5 GHz

Pd .3,2=

0,01 11,70 cm 11,70 cm 23,00 cm 0,1 37,00 cm 37,00 cm 72,70 cm 1 1,17 m 1,17 m 2,30 m 10 3,70 m 3,70 m 7,27 m 100 11,70 m 11,70 m 23,00 m Para transmissores com potência máxima de saída declarada não listada acima, a distância de separação recomendada (d em metros) pode ser estimada usando a equação aplicável à freqüência do transmissor; onde P é a potência máxima de saída declarada do transmissor em watts (W), de acordo com o fabricante do mesmo.

NOTA 1: a 80 MHz e 800 MHz, aplica-se a distância de separação para a freqüência mais alta

NOTA 2: essas orientações podem não se aplicar em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

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Inspeção e Manutenção Preventiva

Sugerimos que o equipamento seja enviado para uma manutenção preventiva e calibração a cada doze

meses.

Declaração de Biocompatibilidade

Nós, da Skiner Indústria e Comércio Ltda., situado na Rua Loefgreen, 77 na cidade de São Paulo.

Declaramos sob nossa inteira responsabilidade, que todos os materiais utilizados em Partes Aplicadas

(conforme definição da norma NBR IEC 60601-1) no aparelho Endoderme, têm sido amplamente utilizados

na área médica ao longo do tempo garantindo assim sua biocompatibilidade.

Esquema Técnico

A Skiner Indústria e Comércio Ltda., predispõe mediante acordo com o USUÁRIO, os esquemas de

circuitos, lista de peças, componentes e outros como instrução de calibração, e aferição e demais

informações necessária ao pessoal técnico qualificado do USUÁRIO para reparar partes do equipamento

que são designadas pela Skiner como reparáveis. Ressalvando-se apenas o sistema operacional que é de

propriedade da Kasil Assessoria e Consultoria Médico Industrial S/C Ltda.

Reporte-se a Skiner Indústria e Comércio Ltda.

Rua Loefgreen, 77 – Vila Clementino – São Paulo – SP – Cep 04040-030

Telefone (11) 2114 4100

Fax (11) 2114 4102

e-mail [email protected]

site: www.skiner.com.br

CNPJ 43.406.636/0001-40

Responsável Técnico: João Carlos e Silva

CRBM: 0832 - SP

Registro Anvisa: AUTORIZ/MS: 10100410004