Controle da Leishmaniose

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Leishmaniose Visceral

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Apresentação ao Conselho de Saúde Distrital Barreiro: Victor Dias

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Leishmaniose Visceral

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LEISHMANIOSES

As leishmanioses são doenças infecciosas graves que pode ocorrer no homem, assim como, em alguns animais principalmente o cão. É causada por um parasita chamado leishmania e é transmitida através da picada do mosquito.

Formas clínicas:

→ Leishmaniose tegumentar

→ Leishmaniose visceral

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→ Leishmaniose tegumentar

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→ Leishmaniose visceral

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Distr ibuição geográfica das Leishmanioses

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Vetor

-Flebotomíneos (Diptera / Psychodidae / Phlebotominae)

- Tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros.

-A espécie Lutzomyia longipalpis é considerada a principal espécie transmissora da Leishmaniose Visceral no Brasil.

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Características gerais dos flebotomíneos

•Insetos de pequeno porte (1 a 3 mm de comprimento)

• Corpo e pernas cobertos de cerdas

• Hábitos de vôo crepusculares ( 18:00 às 21:00)

• Asas em posição vert ical durante o pouso

• Apenas as fêmeas alimentam-se de sangue (hematófagas).

Abrigos: Ambientes modificados pela ação humana, tais como: abrigos de animais domésticos (canis, galinheiros, chiqueiros e currais).

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Características gerais dos flebotomíneos

LARVA

-Desenvolvimento: 20 – 30 dias.

-Alimentação: Matéria orgânica.

PUPA

-Resistentes à variação de umidade.

- Duração de uma a duas semanas.

O desenvolvimento do ovo ao inseto adulto decorre um período de, aproximadamente, 30 a 40 dias de acordo com a temperatura.

Em áreas urbanas, o cão é considerado a principal reservatório da Leishmania.

A longevidade das fêmeas é estimada a uma média de 20 dias.

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O CICLO

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SINTOMAS DA DOENÇA NO CÃO

-Emagrecimento;- Vômitos- Prostração;- Apatia;- Febre irregular;- Queda de pêlos;- Aumento exagerado das unhas; ( ONICOGRIFOSE)- Feridas persistentes, que não cicatrizam;- Dilatação do fígado e do baço.

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Sintomas da Doença no Homem

• Leishmaniose Visceral: Hepatoesplenomegalia (aumento fígado e baço), febre de duração igual ou maior do que 14 dias e tosse seca.

• Leishmaniose tegumentar: As lesões podem ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo

granuloso, geralmente indolor. • Tratamento: GLUCANTIME IM OU EV OU

ANFOTERICINA-B.

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MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO

- INQUÉRITO SOROLÓGICO CANINO

- ATENDIMENTO A DENÚNCIAS.

- RECOLHIMENTO DE CÃES POSITIVOS

- BORRIFAÇÃO DE IMÓVEIS.

- CAMPANHA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.

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MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO

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NUMERO DE COLETAS E POSITIVOS

FONTE :SMSA 2013

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• MANEJO AMBIENTAL

Uso de repelentes.

Utilização de mosquiteiros de tela fina, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas.

Limpeza dos ambientes, com a retirada de matéria orgânica de qualquer tipo: folhas, troncos apodrecidos, frutos caídos, fezes de animais.

Depois da limpeza, ensacar e retirar do local.

Fazer capina de mato rasteiro e aparar os gramados.

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• Manejo Ambiental

Podar as árvores e os arbustos para diminuir o sombreamento excessivo de jardins e quintais e a umidade excessiva do solo.

Embalar e armazenar o lixo corretamente. Não jogá-lo em lotes vagos e barrancos.

Evitar produzir e armazenar adubo orgânico (esterco , folhas, restos de vegetais) em área urbana.

Caso a pessoa precise usar adubo orgânico em hortas, pomares ou jardins, deve cobri-lo com uma camada de terra ou cal.

Limpar os lotes vagos com capina, poda e retirada de entulhos e lixo.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

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•para o cãoUsar coleira impregnada com inseticida ou produtos repelentes de ação prolongada.

Evitar tosas no período de aumento da densidade do mosquito palha - setembro a abril.

Os banhos não podem ser muito freqüentes.

Evitar os passeios com o cão no final da tarde e início da noite.

Colocar telas do tipo malha fina no canil ou na casinha do cão para dormir.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

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