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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 29 de Março 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 29 de Março 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Painel S.A.: Governo de SP passa a ouvir interessados em 20 concessões e PPPs .................................. 3

O desafio dos resíduos sólidos urbanos ............................................................................................ 4

O desafio dos resíduos sólidos urbanos ............................................................................................ 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6

Água: da quantidade à qualidade .................................................................................................... 6

Meio Ambiente monitora as ações voltadas à proteção do solo ............................................................ 7

É baixo, mas existe risco de acidente em barragem ........................................................................... 8

MP pede 'desmontagem' de galpão logístico na APA Embu por lesar meio ambiente ............................... 9

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 11

Novo Mercado de Gás será lançado entre abril e maio ...................................................................... 11

Produção global de biometano em alta ........................................................................................... 12

Enel Distribuição aplica R$ 41 milhões em obras na Zona Sul de São Paulo ........................................ 13

Investir em piscinões não impedirá mortes por chuvas em SP, diz urbanista ....................................... 14

CPFL Energia tem lucro líquido recorde de R$ 2,17 bilhões em 2018 .................................................. 17

Conselho da Pré-Sal Petróleo nomeia José Eduardo Gerk como novo diretor-presidente ....................... 18

Ministro do Meio Ambiente questiona contribuição humana no aquecimento global .............................. 19

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 21

Painel ........................................................................................................................................ 21

Mônica Bergamo: 'Nenhuma rendição, nenhum recuo', diz equipe a Guedes em mensagem interna ....... 23

Rumo, da Cosan, vence leilão da Ferrovia Norte-Sul com lance agressivo de R$ 2,7 bi ......................... 25

ESTADÃO .................................................................................................................................. 27

Deputados de 11 partidos assinam projeto para criar CPI da Dersa na Alesp ....................................... 27

Descoberta de gás no Egito traz esperança de crescimento ............................................................... 28

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 29

Vale reduzirá vendas em 75 milhões de toneladas em 2019 .............................................................. 29

Eletrobras vai à Justiça por indenizações ........................................................................................ 31

CPFL vê tendência de retomada do crescimento do consumo ............................................................ 33

FS Bioenergia investe R$ 1 bi em usina de etanol de milho ............................................................... 34

Para José Eli da Veiga, é necessário alterar caminho para evitar desastre no meio ambiente ................. 35

Oferta de apólices contra enchentes ainda é limitada ....................................................................... 37

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ENTREVISTAS Data: 29/03/2019

Veículo: Folha de S. Paulo

Painel S.A.: Governo de SP passa a

ouvir interessados em 20 concessões e PPPs

O governo de São Paulo vai começar a ouvir

interessados nas concessões e PPPs (parceria

público-privada) que pretende colocar na praça

durante a gestão Doria.

Dentre os cerca de 20 projetos em

desenvolvimento, 9 já estão abertos para

agendar reuniões com a equipe técnica do

governo.

Entre eles: presídios, aeroportos, despoluição

do rio Pinheiros, marginais, parques, o bloco

de zoológico e jardim botânico, além de

ginásio do Ibirapuera e áreas de descanso para

caminhoneiros.

Na espera A carteira original tinha 33 projetos,

mas os de menor chance de sucesso ficaram na

gaveta. Para possíveis investidores, o êxito do

leilão da ferrovia Norte-Sul nesta quinta (28),

mesmo após tantos questionamentos ao edital

durante o processo, sinalizam o apetite que

pode se repetir nos projetos paulistas.

Grito de guerra Quando venceu o leilão do

trecho central da Norte-Sul, o presidente da

Rumo, Julio Fontana Neto, não escondeu a

animação. Após bater o martelo, na sede da B3,

ele se juntou à sua equipe e, no meio do salão,

puxou um grito de guerra: “Foco no trem, que

o resultado vem!”

Sem impulso Sete em cada dez consumidores

ouvidos pela consultoria GfK no Brasil afirmam

que estão mais controlados ao escolher bens de

consumo. Foram consultados mil clientes.

Acabou... A confiança do consumidor

paulistano caiu 9,9% neste mês, na

comparação mensal, segundo a FecomercioSP.

A queda, a primeira em 2019, ocorre após sete

altas consecutivas no índice.

...a lua de mel A incerteza quanto ao rumo da

economia e ao avanço das negociações do

governo com o Congresso para a aprovação da

reforma da Previdência derrubaram o

indicador, segundo Guilherme Dietze,

economista da entidade.

Valor... A insatisfação dos funcionários com o

ambiente de trabalho custa caro às empresas,

conforme estudo da Fecap feito com 1.031

grandes companhias entre 2013 e 2018.

...humano A pesquisa relacionou avaliações de

empregados com o retorno médio sobre o

patrimônio líquido e com o Ebitda (lucro antes

de juros, impostos, depreciação e

amortização).

Lucratividade As piores empresas tiveram, na

média, quase a metade do retorno das

melhores (4,4% ante 8,5%). Na comparação

com o Ebitda, a diferença chega a 3,3 pontos

(11,7% contra 15%).

À prova de... A Usiminas concluiu, finalmente,

o processo de homologação no Exército de um

novo aço balístico, o Usiprot 500, chapa para

construção de veículos blindados.

...balas Segundo a empresa, o produto

brasileiro poderá substituir o importado que

vem sendo usado na fabricação de veículos

destinados às Forças Armadas. A Usiminas se

planejava para o desenvolvimento há cerca de

dez anos.

PROSA

“A questão da Previdência não é ideológica,

mas matemática. Se nada for feito, em 15 anos

o governo gastará 100% do orçamento com

aposentadorias. A construção do futuro do país

depende de os três poderes caminharem juntos

Paulo Skaf

presidente da Fiesp

com Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas, Paula

Soprana e Taís Hirata

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel

sa/2019/03/governo-de-sp-passa-a-ouvir-

interessados-em-20-concessoes-e-ppps.shtml

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Veículo: Mogi News

Data: 29/03/2019

O desafio dos resíduos sólidos urbanos

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 29/03/2019

O desafio dos resíduos sólidos urbanos

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Data: 29/03/2019

Veículo1: A Tribuna

Veículo2: O Repórter Regional

Veículo3: Revista TAE Tratamento de Água e

Efluentes

Água: da quantidade à qualidade

O encontro de líderes no Fórum Econômico

Mundial em Davos, em janeiro deste ano,

confirmou as crises hídricas como um dos cinco

maiores riscos globais da atualidade, posição

mantida neste ranking nos últimos oito anos.

Para os paulistas essa questão não é novidade

desde 2014, como aconteceu também para

brasilienses e mineiros em 2018, sem falar no

problema crônico do semiárido nordestino.

Embora as estatísticas mostrem que a

quantidade de água doce disponível no mundo

é muito pequena, sabemos que ela é suficiente.

A grande dificuldade está em levá-la até as

pessoas e aproveitá-la de forma correta. O

crescimento acelerado das grandes metrópoles,

as correntes migratórias e as variações

abruptas do clima são fatores que exigem

planejamento e grandes investimentos de

infraestrutura para garantir que a água chegue

àqueles que precisam e deixe de ser um flagelo

para os que têm as suas casas invadidas pelas

enchentes. A Grande São Paulo, uma enorme

ilha de calor localizada em uma área com

disponibilidade hídrica pequena em relação à

sua população, é um exemplo desse

desequilíbrio. As chuvas fortes e concentradas

causam prejuízos e, infelizmente,até mortes.

Enquanto isso, o Cantareira se recupera de

forma lenta e gradualda seca do ano passado.

Desde 2014, realizamos grandes obras de

segurança hídrica que nos garantem a

quantidade necessária de água para a

metrópole viver e crescer no seu ritmo

alucinante. A prova disso é que passamos pela

seca severa de 2018 sem sobressaltos ou

sacrifícios. Mas estamos engajados agora numa

nova etapa, que é a da qualidade, ou seja,

garantir não apenas a água suficiente, mas a

água com oferta constante, segura e nos mais

rigorosos padrões para todos, incluindo as

populações mais carentes, que vivem em áreas

irregulares ou distantes dos núcleos maiores.

Como diz a campanha da ONU: "Não Deixar

Ninguém Para Trás".

Água de qualidade começa no cuidado aos

corpos d'água e por isso estamos acelerando o

projeto Tietê e o Córrego Limpo, além de nos

juntarmos à Emae, DAEE e Cetesb no

programa capitaneado pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente que será

lançado para a recuperação do rio Pinheiros. É

um dos pontos que o governador João Doria

considera de fundamental importância para o

bem estar dos paulistanos. Precisamos investir

mais, trabalhar mais, planejar mais e cuidar

mais. No entanto, nada pode ser feito se não

houver o apoio de todos, passando pelas

prefeituras, empresas, ONGs, entidades da

sociedade civil e, o mais importante, de cada

cidadão. Só assim poderemos mais

rapidamente deixar de ver imagens como

aquela das milhares de garrafas pet aportando

em Salto após percorrerem o Tietê. Mostramos

que temos a capacidade e a inteligência para

gerar a infraestrutura que pede a oferta de

água em quantidade. Agora estamos dando o

próximo passo. A Sabesp é tão grande quanto

os desafios que tem pela frente, em um estado

que não para de crescer e que, de locomotiva

do Brasil, almeja, nessa nova fase, tornar-se

um player significativo no cenário mundial.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20172507&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19938450&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20067679&e=577

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Veículo: Prefeitura Municipal de Lençóis

Paulista

Data: 28/03/2019

Meio Ambiente monitora as ações voltadas à proteção do solo

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente

(SAMA) tem realizado visitas técnicas em

postos de combustíveis do município, visando

uma importante ação da diretiva do Uso do Solo

do Programa Município Verde Azul, voltada

para áreas que apresentem risco de

contaminação.

Durante as visitas são verificadas as condições

que permitem constatar as medidas de

proteção do solo, como por exemplo: licenças

de operação emitidas pela Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), condições de armazenamento dos

combustíveis no subsolo, tratamento de

efluentes e resíduos sólidos gerados. Vale

destacar que não se trata de ações

fiscalizadoras, mas sim visitas técnicas para

atendimento à proposta, que garantem a

proteção ao meio ambiente e a população,

evitando assim contaminação do solo e dos

lençóis freáticos. Até o momento sete postos

foram visitados e se apresentam em

conformidade.

Outra ação refere ao acompanhamento por

meio de vistorias, dos resultados do serviço

implantado para a recomposição do maciço do

aterro em valas, a drenagem das águas pluviais

com objetivo de interromper a infiltração

direta, e o acúmulo das águas sobre o aterro

municipal, que resultam nas erosões, trincas,

deformações horizontais e verticais, causando

desmoronamento do solo e principalmente dos

resíduos depositados. O serviço foi viabilizado

por meio de convênio com o Fehidro (Fundo

Estadual de Recursos Hídricos).

O trabalho beneficia ainda o aterro pela limpeza

e compactação, nivelamento e recomposição de

62.700 m² da área do antigo aterro, instalação

de canaletas de concreto, plantio de grama que

favorece o crescimento da vegetação para

proteção do solo, colaborando assim para a

eliminação dos riscos mencionados. O trabalho

contempla ação da diretiva uso do solo do

Programa Município Verde e Azul, e a população

deve colaborar realizando a coleta seletiva em

casa, para diminuição de resíduos recicláveis no

aterro municipal.

Ambas as ações serão apresentadas em

relatórios para a diretiva uso do solo, já no

presente ciclo 2019, visando a continuidade da

ação nas próximas fases ou ciclos do Programa

Município Verde Azul.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20153461&e=577

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Veículo: O Deda Questão (blog)

Data: 28/03/2019

É baixo, mas existe risco de acidente

em barragem

A Defesa Civil da Prefeitura de Alumínio

recebeu as respostas da CBA (Companhia

Brasileira de Alumínio) para as perguntas

enviadas pela prefeitura da cidade a respeito da

segurança da barragem da empresa,

considerada uma das maiores fabricantes de

alumínio do país.

E a resposta mais animadora do documento dá

conta que o risco de um desastre no local é

baixo, porém, ela é elaborada com dados de

2016, portanto de 3 anos atrás, quando foram

analisadas as características técnicas da

construção e as inspeções de sua extensão que

constatou que o alteamento, que é o aumento

gradual do paredão para que a barragem

receba mais resíduos, foi feito da forma

considerada a mais segura.

A barragem segura a lama vermelha (material

contaminado que é formado pelos restos da

bauxita) depositada no local como sendo o

resíduo da produção do alumínio. O paredão

começou a ser erguido na década de 90 e,

atualmente, segura 20 milhões de metros

cúbicos de resíduos. Ou seja, 20 vezes mais do

que Brumadinho (MG), que se rompeu, e tinha

volume de um milhão de metros cúbicos de

rejeito de mineração e matou mais de 300

pessoas.

Plano de Segurança

A CBA, na resposta à prefeitura, garantiu que

tem o Plano de Segurança da barragem (que é

uma exigência da Cetesb, responsável pela

fiscalização) e informou que cerca de três mil

moradores estão na área abaixo da barragem,

ou seja, essas pessoas estão onde esses

resíduos industriais vão correr no caso de um

rompimento.

O plano traz informações sobre inspeções, além

de dados técnicos, como construção, operação

e manutenção, que vai do menor ao maior risco

de gravidade e pede sororro de prefeituras de

Alumínio, Sorocaba, Itu, Boituva, Iperó, Porto

Feliz e Mairinque. No plano de emergência

número 3, com situação de ruptura iminente ou

ocorrendo, uma das primeiras orientações é

acionar alerta de evacuação.

A CBA disse que está criando uma comissão

mista com representantes do poder público de

Alumínio, Sorocaba e Itu para acompanhar as

ações.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20140116&e=577

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Veículo: Verbo online Independência e

Imparcialidade (blog)

Data: 28/03/2019

MP pede 'desmontagem' de galpão logístico na APA Embu por lesar meio ambiente

Rômulo Ferreira

O Ministério Público apresentou na segunda-

feira (25) parecer técnico de que a obra do

empreendimento Embu II do Brasil, o galpão da

empresa Hines, no bairro do Itatuba, em Embu

das Artes, foi 'aprovada de forma ilegal,

irregular e ambientalmente lesiva, afrontando

especialmente a lei da APA [Área de Proteção

Ambiental] Embu Verde e a legislação de

proteção da mata atlântica'. Como

consequência do estudo, o MP pediu a completa

desmontagem das instalações.

Galpão da Hines, construído em 2012, no

Itatuba, área da APA Embu Verde; parecer do

MP que condena obra

O parecer sugere uma série de ações para a

obrigação de reversão total ou parcial dos

danos ambientais no local do galpão, entre elas

a própria remoção do empreendimento. 'Em

primeira etapa cabe a formulação e

implementação de projeto técnico e obrigação

da desmontagem do galpão e de construções

presentes (total ou parcialmente) por empresas

do ramo', diz o relatório emitido pelo Caex

(Centro de Apoio Operacional à Execução),

órgão técnico do MP.

Como passo adiante, o MP ingressará com uma

ação civil pública para execução do pleito, após

julgamento. O galpão deve ser alvo de processo

de remoção após denúncias da Sociedade

Ecológica Amigos de Embu, que há sete ano

trava batalha jurídica para provar que os

trâmites de licenciamento continham 'inúmeros

vícios' e que a localização do complexo dentro

da APA é absolutamente inadequada. O

inquérito civil 1735/2014 foi aberto após

atuação da Seae.

A instalação do galpão da Hines causa polêmica

desde meados de 2012, quando a área pública

de 4.598.156 hectares, equivalente e mais de

quatro campos de futebol, ganhou certidão

para uso de solo, emitida pela prefeitura -

governo Chico Brito (então PT) - para o então

projeto logístico. No local eram realizadas

ações socioambientais como horta comunitária,

para fortalecimento das comunidades por meio

educação, segurança alimentar e geração de

renda.

A gestão à época propagou que o galpão traria

muitos empregos e se impôs contra os

ambientalistas, que defendiam, através de leis

e dados concretos, que a obra era imprópria

para o local. 'O imenso tráfego de caminhões

gerado por esses galpões é incompatível com a

APA, o ramo da logística pode sim gerar

emprego e renda em Embu, desde que em

lugar adequado, como locais próximos e com

acesso direto a rodovia', diz o presidente da

Seae, Rodolfo Almeida.

Por estar em área de preservação, os projetos

devem passar primeiro pela análise e

aprovação do Conselho Gestor da APA Embu

Verde, conforme a lei municipal 108/2008. Mas,

segundo a Seae, nas 50 páginas de uma análise

minuciosa, o parecer aponta manobras para

aprovação do galpão logístico, como a

prefeitura emitir certidão de uso de solo, que

posteriormente foi usada pela Cetesb

(companhia ambiental estadual) para autorizar

a supressão de vegetação nativa.

A emissão da certidão resultou ainda na

aprovação pela Câmara Técnica de Projetos e

Obras da classificação de projeto não poluidor.

A característica de 'não poluidor', porém, foi

contestada no estudo, por ferir as

características naturais do local em que está

inserido, em contrariedade ao artigo 3º da

Política Nacional do Meio Ambiente - que define

como poluidor quem direta ou indiretamente

ameaça o bioma, a estética e as condições de

saneamento do ambiente.

Somente depois de todas as aprovações nas

demais esferas é que as atividades foram

apresentadas ao Conselho Gestor, diz a Seae.

Segundo Almeida, a promotora Juliana

Magalhães disse, na reunião com os

conselheiros municipais (públicos e da

sociedade), convocados por ela, 'que pretende

trabalhar para evitar situações extremas como

essa, congelando novas obras dentro da APA,

até corrigir esses processos de vícios no

processo de licenciamento'.

'Essa decisão é a confirmação de que nossa

jornada será vitoriosa, vamos prosseguir nossa

luta para que a devastação seja interrompida,

e que os demais empreendimentos que não

respeitaram o meio ambiente também paguem

por suas transgressões', diz Almeida, um dos

ativistas nas discussões acaloradas da revisão

do plano diretor que chegaram a ter duas

audiências públicas suspensas pela Justiça, em

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2011. A reportagem não conseguiu contato

com a Hines.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20155268&e=577

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 29/03/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Brasil Energia

Novo Mercado de Gás será lançado entre abril e maio

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de

Minas e Energia, Marcio Felix, confirmou para o

período entre abril e maio o lançamento das

linhas gerais do programa Novo Mercado de

Gás, que o governo está estruturando para

promover a abertura do setor e baratear os

preços. O ministro Bento Albuquerque havia

dado como data inicial o mês de junho, mas o

próprio admitiu uma antecipação de alguns

meses com relação ao que foi divulgado

anteriormente.

No último dia 27/3, o ministro esteve em

audiência da Comissão de Minas e Energia

(CME) da Câmara dos Deputados e falou sobre

o novo programa, que guarda semelhanças

com o Gás para Crescer, do governo do ex-

presidente Michel Temer. Entre os resultados

esperados estão viabilizar o aproveitamento do

gás do pré-sal; elevar a competitividade e

reduzir o custo do gás; abrir o mercado a novos

agentes; atrair mais investimentos na cadeia

de exploração e produção; e ampliar a

integração com o setor elétrico.

Albuquerque voltou a afirmar que o gás ainda é

pouco aproveitado no Brasil, com participação

de 12,4% na matriz energética brasileira,

contra 52% na Argentina e 33% nos Estados

Unidos. A rede de transporte é outro fator de

desvantagem, com o país contando com pouco

mais de 9 mil quilômetros de rede contra 28,9

mil km da Argentina e 490,9 mil km, nos EUA.

https://www.abegas.org.br/arquivos/71711

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 29/03/2019

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Veículo: Brasil Energia

Produção global de biometano em alta

Com expansão registrada em vários países, por

conta de sua viabilidade econômica como

combustível renovável, há hoje no mundo

1.020 plantas de biometano, segundo estudo

de mercado da Associação Internacional de Gás

Natural (Cedigaz). Segundo o levantamento, as

unidades, algumas poucas delas em fase final

para entrar em operação, se concentram em 34

países.

Segundo a Cedigaz, o crescimento exponencial

do mercado global começou em 2010, quando

havia apenas 173 plantas. Em 2017, a

produção global atingiu 3 bilhões de m³, com

720 unidades (o número atual não foi

contabilizado, por nem todas as plantas

estarem em operação).

Embora a maior parte da produção esteja

centralizada na Europa, com 2 bilhões de m³ de

biometano registrados em 2017, há tendência

de globalização no gás natural renovável.

Nesse ponto, o destaque fica por conta dos

Estados Unidos, que expande o uso do

biometano para uso veicular, e os planos em

ação de China, Índia e Brasil, que criam

regulamentações e metas de uso do

combustível renovável. No caso brasileiro, bom

lembrar, o impulsionador é a Política Nacional

de Biocombustíveis, o Renovabio, que entrará

em vigor no fim deste ano.

https://www.abegas.org.br/arquivos/71703

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 29/03/2019

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Veículo: Canal Energia

Enel Distribuição aplica R$ 41 milhões em obras na Zona Sul de São Paulo

Empresa finalizou expansão das LDs do

Complexo Parque dos Lagos, com mais de 150

mil clientes da região sendo beneficiados.

Segunda etapa prevê inauguração de ETD e

mais linhas até 2022

A Enel Distribuição São Paulo anunciou que está

investindo cerca de R$ 41 milhões no Complexo

Parque dos Lagos, na região do bairro do

Grajaú, em São Paulo. A primeira fase do

projeto foi concluída em dezembro de 2018,

com a expansão das linhas de distribuição e

subterrânea. Também foram finalizadas a

Estação Compacta de Distribuição (ECD) e o

Ramal Aéreo (RAE) Parque dos Lagos.

O objetivo da iniciativa é dar maior

confiabilidade à rede e melhorar ainda mais a

qualidade do fornecimento na Zona Sul da

capital, atendendo ao crescimento da demanda

da região que hoje representa 150 mil clientes

para a distribuidora, que também terá maior

flexibilidade operativa para fazer manobras na

rede por meio de transferências de carga, o que

permite reduzir o número de clientes

impactados por ocorrências.

Para a segunda etapa, em 2022, está prevista

a inauguração da Estação Transformadora de

Distribuição (ETD), que vai aliviar a carga das

subestações Varginha e Rio Bonito. Um ramal

aéreo e novas LDs aéreas e subterrâneas

também serão concluídas.

http://canalenergia.com.br/noticias/53094268

/enel-distribuicao-aplica-r-41-milhoes-em-

obras-na-zona-sul-de-sao-paulo

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 29/03/2019

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Veículo: UOL

Investir em piscinões não impedirá mortes por chuvas em SP, diz

urbanista

Wellington Ramalhoso

De acordo com a Defesa Civil, 31 pessoas

morreram este ano no estado de São Paulo em

decorrência de enxurradas e soterramentos. Só

na região metropolitana da capital, os

temporais dos dias 10 e 11 deste mês

provocaram 13 mortes.

Para a arquiteta e urbanista Luciana Travassos,

professora do Bacharelado em Planejamento

Territorial da UFABC (Universidade Federal do

ABC), não há perspectivas de melhora deste

quadro. "Num contexto de estado mínimo e de

destruição das estruturas estatais, é bastante

complicado. Estamos muito pessimistas."

A professora trabalhou na SPUrbanismo,

empresa de planejamento e desenvolvimento

urbano da Prefeitura de São Paulo, entre 2011

e 2014, nas gestões Gilberto Kassab (PSD) e

Fernando Haddad (PT).

Governo e prefeitura têm gastado menos da

metade dos orçamentos com obras de

drenagem nos últimos anos.

No dia 14, o governador João Doria (PSDB)

prometeu realizar obras como piscinões e

muros de arrimo. O prefeito Bruno Covas

(PSDB) quer que empresas possam construir

em cima dos piscinões (reservatórios para a

contenção de enchentes) e assumam a

manutenção dessas estruturas.

A cidade de São Paulo tem 25 piscinões. O

primeiro foi inaugurado em 1994, na gestão

Paulo Maluf (PP). A administração paulistana

empenhou R$ 119,3 milhões para a

manutenção dos equipamentos e outros

serviços de drenagem neste ano. Nos demais

municípios da região metropolitana, há ao

menos 24 piscinões - o governo estadual

apoiou parte das construções e planejava

investir R$ 45,1 milhões na limpeza deles ao

longo de 2019.

Na avaliação de Luciana, as respostas dadas

pelos governos do estado e da capital estão

longe de ser suficientes para minimizar os

estragos. Piscinões seriam apenas paliativos

em uma cidade como São Paulo, construída em

cima de cerca de 200 cursos de água. "A gente

precisa entender que o rio permanece, ele

continua existindo."

Veja as opiniões da especialista sobre entraves

no combate às enchentes em São Paulo.

UOL - É possível eliminar as inundações?

Luciana Travassos - Não é possível eliminar

porque elas são naturais do território. A gente

tem uma bacia com rios que tendem

naturalmente a inundar mesmo que a gente

faça uma série de obras de infraestrutura.

O que é possível fazer é minorar os efeitos das

inundações. As áreas inundáveis precisam ser

mapeadas, e a gente precisa, a curto, médio e

longo prazo, implantar usos que sejam

compatíveis com a subida das águas.

Nos casos mais recentes, houve falhas do poder

público?

O que se tem dito muito é o que os sistemas de

infraestrutura, especialmente os piscinões, não

estavam com uma boa manutenção. Então,

houve uma falha do poder público nessas

manutenções.

De qualquer forma, choveu bastante. Neste

caso, a falha do poder público é não ter

estruturado de forma consistente as Defesas

Civis ao longo dos anos, mesmo com a Política

Nacional de Proteção e Defesa Civil, de 2012,

que obriga o poder público a fazer isto. A

Defesa Civil é um agente muito importante para

diminuir mortes.

E tem outra responsabilidade que é não

destinar recursos para políticas habitacionais.

Os investimentos não têm sido suficientes.

Logo depois das chuvas e inundações no dia 11

de março, o governo anunciou investimentos

em piscinões e canalização, ou seja, em

infraestrutura de drenagem. Isto não é e nunca

será suficiente.

Os investimentos não podem ser unicamente

em infraestrutura de drenagem.

Ainda que se invista nisto, a gente deveria focar

no investimento da política habitacional com

priorização para áreas de risco de

escorregamento e inundação, no investimento

do mapeamento das áreas de inundação e na

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Data: 29/03/2019

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realocação de usos que não são compatíveis

com as áreas de inundação.

Por que os piscinões não são a melhor solução?

Entendo os piscinões como a última solução que

a gente deveria pensar em termos de

drenagem. É difícil dizer que a gente nunca vai

precisar dos piscinões. É muito provável que a

gente precise. O problema é que toda a diretriz

de reserva de água do plano diretor de

macrodrenagem do Alto Tietê tem sido feita por

meio de piscinão.

O piscinão provoca uma fratura na cidade, é de

difícil manutenção, é área muito passível de

criação de animais como baratas, ratos e

mosquitos.

A gente poderia ter uma política de incentivo de

construção de piscininhas [reservatórios

construídos em imóveis particulares que

servem como sistemas de contenção] e outras

soluções em edificações. Tem várias formas de

fazer esse incentivo, como o desconto no IPTU.

Nas bacias que têm um risco muito alto, é

prioritário aplicar esse tipo de solução.

Piscinão no bairro Rudge Ramos em São

Bernardo do Campo Imagem: Arquivo pessoal

Como resolver a ocupação desordenada das

várzeas dos rios?

É preciso tratar primeiro as áreas que nunca

foram tratadas. O poder público precisa

priorizar as áreas vulneráveis do ponto de vista

social. Ou seja, olhar para as periferias, olhar

para os assentamentos precários em fundos de

vale e encostas e dotar de infraestrutura essa

parte da cidade que nunca teve um olhar

cuidadoso do poder público.

A gente precisa entender que o rio permanece,

ele continua existindo. Ali a gente precisa fazer

projetos integrados, com habitação, áreas

verdes, esgotamento sanitário e drenagem. É

nesses lugares que a gente precisa mudar o

paradigma dessa relação da cidade com seus

rios.

Planos de remoção definitiva são necessários?

As pessoas não moram no rio porque querem.

Moram lá porque não têm possibilidade de

morar em outro lugar. Nas áreas inundáveis, a

gente precisa fazer realocações definitivas e

implantar parques. É o que acredito como

melhor solução. Como fazer as realocações?

Em algumas áreas, é possível fazer na própria

bacia [hidrográfica].

A gente costuma ouvir que a cidade não tem

terra [disponível], está toda ocupada e não tem

como fazer realocação de moradores. Não dá

para dizer que a cidade está inteira construída

e que, portanto, nada pode mudar. A cidade

muda bastante por meio das políticas de uso do

solo e por meio do mercado.

A gente precisa democratizar e dar a essas

pessoas acesso aos espaços que já estão

ocupados. Tem uma coisa que se chama

coeficiente de aproveitamento, ou seja, quanto

se pode construir em determinados terrenos.

Em mudando isso na legislação,

automaticamente o mercado se apropria

dessas áreas e renova os tecidos urbanos. Além

disso, a gente também tem muito prédio vazio.

Como o planejamento urbano tem lidado com

as questões ambientais no país? As cidades

brasileiras estão preparadas para lidar com as

mudanças climáticas?

Não estão preparadas para lidar com as

mudanças climáticas e também não estavam

preparadas para lidar com a variabilidade

climática. As cidades brasileiras estão inseridas

em biomas e ecossistemas diferentes. Cada

cidade precisa entender sua relação com seca,

com chuva, com água, com rio, com arroio. As

cidades vão precisar reconstruir seus espaços

urbanos, mas tem muito espaço urbano que

não foi sequer construído, mas autoconstruído

pelas pessoas, foi loteado irregularmente.

A gente precisa tratar as áreas vulneráveis,

eliminar esses passivos que eram passivos da

urbanização antes mesmo das mudanças

climáticas se tornarem uma questão e entrarem

na agenda do planejamento urbano.

E o planejamento urbano vai tratar como isso?

Com reconstrução das áreas que onde

historicamente houve muito investimento ou

vai tratar olhando para as áreas mais

vulneráveis? Obviamente que num contexto de

muitos recursos a gente trataria as duas coisas,

mas não é o caso. Os recursos públicos são

muito limitados, restritos, e a gente precisa

pensar na priorização da sua utilização.

Num contexto de estado mínimo e de

destruição das estruturas estatais, é bastante

complicado. Estamos muito pessimistas.

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Veículo: Canal Energia

CPFL Energia tem lucro líquido recorde de R$ 2,17 bilhões em 2018

Desempenho reflete o crescimento nos

principais segmentos de atuação da empresa,

com destaque para distribuição

A CPFL Energia obteve lucro líquido de R$ 2,17

bilhões em 2018. Segundo a companhia, o

resultado é o maior já registrado e representa

alta de 74,2% quando comparado com o

registrado em 2017. O desempenho reflete o

crescimento nos principais segmentos de

atuação da empresa, com destaque para o

negócio de distribuição.

A geração de caixa operacional do grupo,

representada pelo EBITDA, também foi

recorde, somando R$ 5,64 bilhões em 2018.

Impulsionado sobretudo pela expansão do

EBITDA das distribuidoras, o valor é 16%

superior ao registrado em 2017.

No ano passado, o volume de energia

distribuída para os clientes nas áreas de

concessão cresceu 2,5%, com a ampliação das

vendas para todos os mercados. O aumento do

volume foi impulsionado pela recuperação da

atividade das principais indústrias da área de

concessão da CPFL, ligadas a setores como

químico e petroquímico, automotivo e

metalurgia. Períodos de temperaturas mais

altas elevaram o consumo residencial e

comercial.

“Em um ano no qual registramos resultados

históricos, concentramos nossos esforços em

um robusto plano de investimentos e em

projetos que gerem valor para a empresa e

para nossos clientes, sempre com disciplina

financeira”, diz Gustavo Estrella, presidente da

CPFL Energia, em nota distribuída à imprensa.

No quarto trimestre do ano, o EBITDA da

empresa atingiu R$ 1,35 bilhão, redução de

0,9% na comparação com o mesmo período de

2017. O lucro líquido cresceu 34,7%, para R$

670 milhões. No último trimestre de 2018, os

investimentos da companhia totalizaram R$

693 milhões.

A empresa investiu R$ 2,07 bilhões em 2018. A

maior parte desse valor – cerca de R$ 1,77

bilhão – foi utilizada na melhoria das redes de

distribuição. Entre as principais iniciativas,

estão a ampliação da rede e da estrutura de

atendimento ao consumidor, manutenções,

modernização dos sistemas de suporte e

projetos de pesquisa e desenvolvimento.

Em geração, a CPFL Energia investiu outros R$

237 milhões. O principal aporte ficou por conta

da entrega antecipada das obras da PCH Boa

Vista II. Localizado em Minas Gerais, o projeto

entrou em operação em novembro, com

capacidade instalada de 29,9 MW.

Para os próximos cinco anos, entre 2019 e

2023, a CPFL Energia prevê investimentos de

R$ 11,9 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões serão

feitos na área de distribuição. Os valores não

incluem eventuais aquisições de ativos e novos

projetos.

http://canalenergia.com.br/noticias/53094431

/cpfl-energia-tem-lucro-liquido-recorde-de-r-

217-bilhoes-em-2018

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Data: 29/03/2019

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Veículo: Reuters

Conselho da Pré-Sal Petróleo nomeia José Eduardo Gerk como novo diretor-

presidente

O Conselho de Administração da Pré-Sal

Petróleo (PPSA) nomeou nesta quinta-feira o

engenheiro mecânico José Eduardo Vinhaes

Gerk como novo diretor-presidente da

companhia, que assume o cargo em 1º de abril

para um mandato de dois anos, informou a

companhia em nota à imprensa.

Gerk também será um dos cinco membros do

colegiado da empresa, que representa o

governo nos contratos de partilha de produção,

sendo responsável pela comercialização de

petróleo e gás natural da União, além de atuar

nos acordos de individualização da produção.

Formado pelo Instituto Militar de Engenharia

(IME), com mestrado e doutorado em

engenharia mecânica pela COPPE/UFRJ e

especialização em Engenharia de Petróleo pela

Universidade Petrobras, Gerk tem 30 anos de

experiência na indústria de petróleo e gás.

O engenheiro iniciou sua carreira na Petrobras,

posteriormente atuou como consultor e gestor

de empresas e é professor titular do curso de

engenharia da Universidade Veiga de Almeida.

O executivo terá, entre outros desafios, o de

contribuir para dar sequência nos leilões de

áreas de exploração e produção em regime de

partilha de produção, em especial do leilão dos

excedentes da cessão onerosa, disse a PPSA.

José Eduardo Gerk substituiu Ibsen Flores

Lima, que presidiu a PPSA de novembro de

2016 a março de 2019.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1R92LB-OBRBS

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Veículo: Ciclo Vivo

Ministro do Meio Ambiente questiona contribuição humana no aquecimento

global

Aquecimento global, uso de agrotóxicos,

licenciamento ambiental, administração de

parques nacionais e o afastamento de 21

superintendentes do Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e de Recursos Naturais (Ibama).

Esses foram alguns dos temas abordados pelos

senadores na audiência pública com o ministro

do Meio Ambiente, Ricardo Salles, realizada na

última quarta-feira (27) pela Comissão de Meio

Ambiente (CMA). Questionado, Salles defendeu

as políticas que têm sido implementadas e

apresentou as medidas que considera

prioritárias para a sua pasta, especialmente

para o combate à poluição.

Em resposta aos senadores Randolfe Rodrigues

(Rede-AP), Jean Paul Prates (PT-RN) e Márcio

Bittar (MDB-AC), o ministro se mostrou cético

quanto à ação do homem como principal causa

do aquecimento global. Ele disse não discordar

de que haja um aquecimento no planeta, o que

pode ser verificado pelo regime de chuvas e

pelo nível dos oceanos, mas questionou a

“parcela de contribuição humana” nas

mudanças climáticas. Ele disse, porém, que o

Brasil permanecerá no Acordo de Paris sobre o

Clima, promovido pela Organização das Nações

Unidas (ONU).

Em relação à destituição de gestores do Ibama,

Salles respondeu que, em alguns casos, poderá

haver recondução ao cargo. Quanto ao trabalho

de organizações não governamentais voltadas

à preservação do meio ambiente, o ministro

afirmou que várias delas apresentam “bons

projetos”, mas questionou a transparência de

suas ações.

“Boas ideias [são] obscurecidas ou relativizadas

por prestação de contas e metas não

explicitadas, quer seja por incapacidade ou

desiderato próprio, que merece reparo”,

afirmou Salles.

Agrotóxicos

Em resposta a indagação do senador

Alessandro Vieira (PPS-SE) sobre a liberação de

54 novos agrotóxicos, considerados tóxicos,

grande parte proibida em outros países, o

ministro criticou a demora no procedimento de

registro, aprovação e análise dos produtos.

“É esse sistema anacrônico que gera riscos para

a sociedade”, disse Ricardo Salles, que

defendeu uma maior relação entre a agenda

ambiental e a do agronegócio.

Amazônia

Com relação à Amazônia, Salles disse que o

governo pretende investir em um sistema de

monitoramento que pode usar satélites,

radares e drones, inclusive com tecnologia

internacional, para verificar desmatamento e

garimpo ilegais, entre outras irregularidades.

Quanto à liberação da licença ambiental, o

ministro disse que o processo será aprofundado

e detalhado nos sistemas considerados

relevantes, como as barragens, com utilização

racional do corpo técnico do Ibama e melhor

distribuição das equipes de trabalho e recursos

orçamentários.

Barragens

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES),

presidente da CMA, questionou o ministro sobre

as ações em relação ao rompimento das

barragens de rejeitos de mineração, a exemplo

de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. Ele

cobrou a responsabilização criminal da pessoa

jurídica das mineradoras, prevista na

Constituição.

“Principalmente quando estabelece que a

responsabilidade por qualquer atividade lesiva

ao meio ambiente tem repercussão não só no

aspecto administrativo e civil, mas também no

aspecto criminal”, afirmou Contarato.

O senador Jaques Wagner (PT-BA) apontou que

a estrutura de fiscalização é precária e sugeriu

que as mineradoras sejam obrigadas a fazer

seguro das barragens.

“Porque quem vai fiscalizar é a própria

seguradora, que não fará seguro se o cidadão

não cumprir ipsis litteris, porque aí é dinheiro

brigando com dinheiro e não o setor público, às

vezes fragilizado, brigando com uma gigante da

mineração”, disse Jaques Wagner.

O ministro concordou e disse que, nesse caso,

a força regulatória não conseguiria se equiparar

ao setor produtivo.

“Nós estamos falando de barragem de

mineração, mais de 700 Brasil afora. O setor de

seguros tem interesse em fazer uma boa

auditoria, uma boa fiscalização porque ele

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próprio vai mensurar o risco, o custo. E se nós

fizermos a exigência do seguro como regra, ele

se encarregará de normatizar um problema de

disparidade de informações muito evidente”,

disse.

Parques Nacionais

O ministro defendeu as parcerias com o setor

privado na gestão dos parques nacionais

administrados pelo Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para

estimular o ecoturismo.

“Um mecanismo que acaba reforçando a defesa

e conservação do meio ambiente, na medida

em que traz novos investimentos, novas

tecnologias, traz uma nova estratégia de

gestão para áreas dispersas em todo o território

nacional e com questões orçamentárias e de

administração que limitam a efetividade do

processo. A coparticipação é muito bem-vinda”,

afirmou.

Cidades

O ministro apontou como prioridades de sua

pasta uma agenda de qualidade ambiental

urbana com melhorias no saneamento, na

qualidade do ar e na gestão de resíduos. Salles

lembrou que 75% da população brasileira mora

nas cidades e em condições precárias de saúde

relacionadas à falta de saneamento.

O ministro prometeu investimentos em coleta e

tratamento eficiente de esgotos, junto com a

aplicação prática da legislação na gestão de

resíduos sólidos, a cargo dos municípios.

Poluição

Além disso, o ministério deve observar a

experiência internacional nas ações para

melhoria da qualidade do ar, a exemplo da

capital chinesa, Pequim, para reduzir a poluição

e os casos de doenças respiratórias.

A pasta também lançou um programa nacional

de combate ao lixo no mar para beneficiar a

saúde e o turismo nas cidades litorâneas, com

envolvimento do terceiro setor. E ainda está

prevista a recuperação das áreas urbanas

contaminadas, principalmente nas periferias,

além do incentivo ao aumento de áreas verdes,

especialmente próximo a mananciais.

https://ciclovivo.com.br/planeta/mudancas-

climaticas/ministro-questiona-aquecimento-

global/

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FOLHA DE S. PAULO Painel

Trégua é vista com ceticismo; líderes preveem

governo 'de soluços' e reforma magra

Um governo em apneia As primeiras 24 horas de

trégua entre o Planalto e o comandante da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foram vistas com

ceticismo por líderes e dirigentes de partidos. A

aposta é a de que a gestão Jair Bolsonaro vai

funcionar “aos soluços”, intercalando episódios de

desconforto agudo com pequenas pausas para

respirar. Esta foi a avaliação repassada por

deputados e governadores a investidores e

empresários. Ninguém acredita em uma mudança

brusca e permanente de atitude do presidente.

Patchwork Em reuniões privadas, parlamentares

começam a trazer o mercado financeiro para o

plano terreno. Avisam que, hoje, a maior

probabilidade é a de o Congresso aprovar uma

reforma da Previdência magra e retalhada.

Vai tu mesmo A indicação do Delegado Marcelo

Freitas (PSL-MG) para a relatoria da proposta de

mudança nas regras de aposentadoria na CCJ da

Câmara evidenciou que os tropeços da articulação

política não foram superados. Paulo Abi-Ackel

(PSDB-MG) havia sido convidado para o posto,

mas sua sigla não deixou que assumisse a missão.

Passa mais tarde Para o governo e para

integrantes do PSL, os tucanos disseram que,

como há chances de Eduardo Cury (PSDB-SP)

assumir a relatoria da reforma na comissão

especial que vai debater o tema, seria demais dar

as duas missões a membros da sigla.

Franco-atirador Com a negativa do PSDB, a

relatoria ficou entre o Novo e o PSL. O presidente

do partido de Bolsonaro defendeu, então, que sua

sigla abraçasse a missão. A primeira opção, Bia

Kicis (PSL-DF), foi vetada por líderes de outras

legendas. Motivo: ela fez vários vídeos criticando

colegas de plenário.

Bom aluno Marcelo Freitas, deputado de primeiro

mandato, é descrito como discreto, mas de

“temperamento forte”. O currículo –ele atuava na

PF e tem mestrado sólido na área jurídica– pesou

a favor de sua escolha.

Palavra tem poder Em meio à polêmica sobre

comemorações do golpe de 1964, o deputado

Márcio Jerry (PC do B-MA) apresentou projeto que

criminaliza a apologia à ditadura ou a novas

rupturas institucionais. A proposta prevê punição

de multa ou detenção de três a seis meses.

Com reza brava É forte a expectativa do PT em

torno do julgamento do recurso de Lula contra a

condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP), no

STJ, previsto para terça (2).

Com reza brava 2 Os ministros devem se debruçar

principalmente sobre dois temas: a dosimetria da

pena e o crime de lavagem de dinheiro. Há tese

de que ele está atrelado ao de corrupção, o que

impediria dupla condenação. Aliados do ex-

presidente apostam em análise técnica que reduza

a punição imposta a ele.

Precedente Uma eventual absolvição de Lula pelo

crime de lavagem de dinheiro poderia ser

fundamentada em decisão do STF de 2014. Na

ocasião, a maioria dos ministros livrou o ex-

deputado João Paulo Cunha (PT-SP) desse delito

no julgamento do mensalão.

Gente nossa Os ministérios públicos do Trabalho,

Militar e do Distrito Federal e Territórios articulam

apresentar uma lista tríplice alternativa à da

Associação Nacional dos Procuradores da

República para o presidente escolher o sucessor

de Raquel Dodge.

Quem entra As outras categorias do Ministério

Público da União querem brigar para serem

consideradas e veem no não compromisso de

Bolsonaro com os nomes mais votados no MPF

uma chance de conseguir o espaço.

Atentai A explosão de caixa eletrônico em um

hotel de Brasília que fica a menos de 1 km do

Palácio da Alvorada –e que abriga alguns

ministros– acionou um alarme na cabeça do

governador Ibaneis Rocha.

Atentai 2 Ele, que já questionava a migração de

líderes do PCC para presídio do DF, ficou

profundamente incomodado com a aparição desse

tipo de crime, comum em SP, na capital federal.

TIROTEIO

A harmonia dos Poderes precisa ser restabelecida.

Quem se preocupa com o Brasil tem obrigação de

lutar por isso

Do deputado Fábio Faria (PSD-RN), sobre as

provocações trocadas pelo presidente Bolsonaro e

Rodrigo Maia, que comanda a Câmara

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Mônica Bergamo: 'Nenhuma rendição, nenhum recuo', diz equipe a Guedes em

mensagem interna

O ministro Paulo Guedes, da Economia, deve ir à

Câmara dos Deputados na próxima semana com a

tropa de elite da pasta. Há um consenso de que o

ambiente será mais adverso que o do Senado.

ESCUDO

Guedes levará com ele o secretário da Previdência

e Trabalho, Rogerio Marinho, seus adjuntos, Bruno

Bianco e Leonardo Rolim, o assessor especial

Marcelo Siqueira e José Levi, da Procuradoria-

Geral da Fazenda Nacional. Entre outros.

TUDO CALMO

Um dos desafios do ministro, de acordo com

integrantes de sua esquipe, será se manter calmo

diante das provocações e passar incólume pela

pressão e eventuais cascas de banana.

ORGULHO

Durante a exposição de Guedes no Senado, o

núcleo duro de assessores do ministério enviava a

ele mensagens de incentivo pelo WhatsApp.

“Paulo, você foi brilhante. Você nos inspira e nos

dá muito orgulho de fazer parte de sua equipe”,

dizia uma das mensagens.

PASSO ADIANTE

O slogan do grupo também era repetido: “No

surrender, no retreat! [nenhuma rendição,

nenhum recuo]”, escreviam, em letras

maiúsculas, para o ministro.

VAI DAR

Na avaliação de um de seus mais próximos

assessores, ainda é possível consolidar, no

Congresso, uma aliança de centro direita em torno

do programa liberal proposto por Guedes. Apesar

dos ruídos.

MESMO BARCO

Nessa visão otimista, estaria havendo uma

acomodação natural, embora um tanto turbulenta,

já que Jair Bolsonaro foi eleito sem o centro —mas

precisa dele para governar.

PONTO

Assim como o Ministério da Economia, que

colocará dez economistas de plantão na Câmara

para esclarecer dúvidas dos deputados sobre a

Previdência, a liderança do PSOL fará o mesmo.

Mas com sinal invertido.

CONTRAPONTO

O partido está convocando economistas da

Unicamp contrários às propostas para conversar

com os parlamentares, às terças e quartas-feiras.

PÁGINAS COLORIDAS

A atriz Débora Nascimento, que atualmente está

no ar na novela “Verão 90”, da Globo, estampa a

capa da revista Glamour do mês de abril; a

publicação chega às bancas nesta sexta (29)

LINHA DIRETA

E governadores devem se reunir com o presidente

da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já na próxima

terça. Diante de impasses com o governo, eles

querem tocar uma pauta própria de forma

independente no Congresso.

TORRE

“A situação é de Torre de Babel. O clima de

insegurança e de beligerância é muito grande”, diz

o governador Wellington Dias, do Piauí, que deve

ir ao encontro com Maia.

LEMBRANÇA

O cantor Chico Buarque, a atriz Maria Ribeiro, o

Nobel Adolfo Peres Esquivel e o ex-deputado Jean

Wyllys assinam uma carta em apoio à ação de

vítimas da ditadura militar no Brasil pedindo que

o STF proíba a comemoração, nos quartéis, do

golpe de 1964.

PASSADO

“Um governo constitucional não festeja golpe ou

tortura”, diz o documento, subscrito por cerca de

cem nomes. A carta repudia a ordem de Bolsonaro

para que quartéis do país relembrem a data.

HEY JUDE

A apresentadora Fernanda Gentil, o ator Fabio

Porchat, a também apresentadora Sarah Oliveira

e seu marido, o administrador Thiago Lopes,

foram ao show de Paul McCartney no Allianz

Parque, na quarta (27).

VAGA

Associações de pedestres e de ciclistas fizeram

uma nota de repúdio ao projeto da Prefeitura de

SP para privatizar as vagas de Zona Azul por 15

anos. A empresa vencedora da licitação deve ser

anunciada no próximo dia 9.

VAGO

Grupos como Cidadeapé e Ciclocidade alegam

falta de transparência da prefeitura. O vereador

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Antonio Donato (PT) pediu suspensão no Tribunal

de Contas do Município.

VISTO

A prefeitura realizou apenas uma audiência

pública para debater o projeto. O encontro ocorreu

em novembro e durou 25 minutos. A

administração afirma que o edital foi divulgado no

Diário Oficial e em jornais e que a licitação foi

precedida de consulta pública, em novembro.

MULTICULTURAL

A cantora Mariana Aydar lançará neste ano o

projeto “Veia Nordestina”, que contempla três EPs

—que formarão um álbum— e quatro

minidocumentários. No dia 5 de abril sai o primeiro

EP, com três inéditas.

PORTAS ABERTAS

O artista Artur Lescher inaugurou a exposição

“Artur Lescher: Suspensão” na Pina Estação no

último sábado (23). A galerista Nara Roesler e o

também artista Guto Lacaz compareceram.

CURTO-CIRCUITO

Estreia na sexta (29) o espetáculo Distopia Brasil,

dirigido por Pedro Granato. Às 21h, no Centro

Cultural São Paulo.

A banda Holger faz show com músicas do disco

“Relações Premiadas”. Na sexta (29), às 21h30,

no Sesc Pompeia.

A artista Lais Myrrha passa a integrar o time da

SIM Galeria, em São Paulo.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/03/nenhuma-rendicao-nenhum-

recuo-diz-equipe-a-guedes-em-mensagem-

interna.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Rumo, da Cosan, vence leilão da Ferrovia Norte-Sul com lance agressivo de R$ 2,7

bi

Taís Hirata

A Rumo, empresa do grupo Cosan, venceu o leilão

do trecho central da Ferrovia Norte-Sul, realizado

nesta quinta-feira (28), com um lance agressivo

de R$ 2,719 bilhões.

O valor do pagamento, que será feito ao governo

federal, ficou 100,9% acima do mínimo exigido

pelo edital.

A Ferrovia Norte-Sul estava nas mãos da estatal

Valec, que há 33 anos não consegue concluir a

construção do empreendimento —ainda restam

por fazer 15% das obras do trecho central.

Com a assinatura do novo contrato, a previsão é

que a ferrovia esteja pronta em, no máximo, dois

anos. Serão investidos R$ 2,7 bilhões na via, ao

longo dos 30 anos da concessão.

Como já era esperado, a disputa teve apenas dois

participantes: além da Rumo, a VLI (formada por

Vale, Mitsui, FI-FGTS e Brookfield) apresentou

uma proposta, de R$ 2,1 bilhões (ágio de 52,6%).

O alto valor pago pela Rumo se justifica pela forte

expectativa de retorno no projeto, segundo o

presidente da companhia, Julio Fontana Neto.

“Achamos que esse é um bom negócio para nossa

empresa. Tem muita sinergia com nossa operação

hoje. A gente acredita que o Brasil vai mudar o

ritmo de crescimento. Temos toda a esperança de

que as cargas desse trecho vão alimentar o

portfólio dos nossos clientes”, afirmou.

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de

Freitas, afirmou que o resultado superou as

expectativas. “É um dia histórico de retomada do

setor ferroviário no Brasil.”

O leilão desta quinta quebrou um jejum de mais

de dez anos sem novas concessões ferroviárias no

país. O certame anterior foi realizado em 2007,

quando outro trecho da Norte-Sul —que liga Porto

Nacional (TO) a Açailândia (MA)— foi concedido à

Vale.

A intenção é que ao menos outras duas

concessões sejam levadas a leilão nos próximos

quatro anos: a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste

Leste) e a Ferrogrão (ligando Sinop, em MT, a

Miritituba, no PA).

“Ambas estão em estágio avançado. Passaram por

consulta pública, tiveram os planos de outorga

aprovados. Muito em breve o governo vai enviar

para o TCU [Tribunal de Contas da União]”,

afirmou.

Outro plano do governo que o ministro quer

destravar é a renovação antecipada de concessões

ferroviárias, em troca de investimentos adicionais.

Um dos projetos mais avançados nesse sentido é

justamente a renovação da Malha Paulista,

operada pela Rumo.

A aprovação da medida se tornou ainda mais

essencial para a empresa com a vitória no leilão,

já que a Malha Paulista fará ligação com o trecho

central da Norte-Sul e permitirá o escoamento dos

produtos pelo porto de Santos.

A medida, no entanto, é polêmica e deverá passar

por um debate intenso para conseguir o aval do

TCU.

O ministro também afirmou que pretende

defender mudanças regulatórias para alterar a

forma de contratação de novas ferrovias: em vez

de concessões, autorizações.

Na prática, o formato permitiria que o setor

privado propusesse projetos e bancasse as obras.

A concorrência só seria necessária no caso de mais

de um interessado.

No entanto, a discussão teria que passar pelo

Congresso e, como o tema é controverso,

analistas do setor veem pouca chance de a pauta

caminhar no curto prazo.

JUDICIALIZAÇÃO

A concorrência desta quinta ocorreu sob forte

ameaça de judicialização. Até o último momento,

a Ferrofrente (Frente Nacional pela Volta das

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Data: 29/03/2019

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Ferrovias) fazia ao STF (Supremo Tribunal

Federal) um pedido de reconsideração de uma

decisão da corte, que já havia negado uma liminar

para suspender o certame.

A entidade já havia tentado parar o leilão por meio

de uma ação popular, que não teve resultados.

Nas últimas semanas, a concorrência também foi

alvo de questionamentos do MPF (Ministério

Público Federal) e do Ministério Público ligado do

TCU (Tribunal de Contas da União) --todos

contornados pelo Ministério de Infraestrutura.

A principal crítica era a de que o leilão estava

direcionado à Rumo e à VLI. As duas companhias

controlam as ferrovias que fazem conexão com o

trecho a ser leiloado, ao sul e ao norte,

respectivamente. Como o trecho leiloado nesta

sexta não tem acesso direto a nenhum terminal

portuário, o vencedor necessariamente depende

do direito de passagem pelos trilhos das duas

companhias.

Segundo críticos ao edital, o modelo de leilão não

garante esse acesso às ferrovias da VLI e da

Rumo, o que daria vantagem competitiva às duas

empresas.

Mesmo com a realização da concorrência, há

promessas de judicialização: o autor da ação

popular, José Manoel Gonçalves, presidente da

Ferrofrente, promete entrar com nova ação

pedindo a anulação do resultado do leilão. No

entanto, ele mesmo admite que a dificuldade é

maior uma vez que o certame aconteça.

A associação, formada por diversos profissionais

ligados ao setor, tem entre seus membros

Bernardo Figueiredo, ex-diretor da ANTT (Agência

Nacional de Transportes Terrestres) e ex-

presidente da EPL (Empresa de Planejamento e

Logística). Hoje, ele é consultor da empresa russa

RZD, que teria desistido de participar da licitação

devido à questão do direito de passagem.

Para o ministro de Infraestrutura —que fez um

agradecimento especial à Advocacia Geral da

União após o leilão—, não há qualquer risco de o

resultado ser questionado pela Justiça. "Eles

podem entrar [com ações] dez vezes e vão perder

dez vezes."

Em relação à ausência da russa RZD no certame,

Gomes disse ainda que o grupo nunca demonstrou

interesse de fato no projeto.

Nas últimas semanas, ele trabalhou com os

órgãos de controle para defender a modelagem e

mostrar que o direito de passagem estava

garantido.

Malha Paulista na mira do Cade

Também nesta quinta, o Cade (Conselho

Administrativo de Defesa Econômica) abriu

processo administrativo para investigar a Rumo

por suposta prática anticompetitiva na Malha

Paulista.

Segundo parecer da superintendência, haveria

“fortes indícios” de que a companhia teriam

deixado de cumprir, sem motivo razoável, um

contrato com uma concorrente —uma empresa

logística do setor de exportação de açúcar— que

dependia da passagem pela ferrovia.

A apuração do caso começou em dezembro de

2016, a partir de uma denúncia da companhia,

chamada Agrovia. A empresa afirmou que

dependia da utilização da Malha Paulista para sua

operação e que teve que fechar as portas devido

ao suposto comportamento anticoncorrencial da

Rumo.

A Rumo ainda apresentará sua defesa, e o caso

será julgado pelo tribunal do Cade.

Procurada, a Rumo afirmou que tem "plena

confiança na licitude de suas ações e refuta todas

as acusações feitas pela Agrovia, as quais já foram

rejeitadas pelo Cade em procedimento anterior".

"[A empresa] apresentará e comprovará seus

argumentos junto ao Cade no momento devido e

confia que este processo, que está apenas no

início, reconhecerá mais uma vez a plena licitude

de suas práticas comerciais", diz a nota enviada

pela empresa.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/rumo-do-grupo-cosan-vence-leilao-da-ferrovia-

norte-sul-por-r-27-bi.shtml

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Data: 29/03/2019

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ESTADÃO

Deputados de 11 partidos assinam

projeto para criar CPI da Dersa na Alesp

Parlamentares precisam aprovar em plenário a

criação da sexta comissão na Casa, já que os

pedidos de investigação da estatal ficaram fora

das cinco primeiras CPIs criadas nesta semana

Fabio Leite

SÃO PAULO - Mais de 30 deputados de 11 partidos

na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) já

assinaram um projeto de resolução para criar a

CPI da Dersa, que pretende investigar as

denúncias de corrupção dentro da estatal

rodoviária paulista nos sucessivos governos do

PSDB.

As assinaturas foram coletadas por deputados do

PT e do PSL, cujos pedidos de instalação de uma

Comissão Parlamentar de Inquérito para

investigar a Dersa ficaram na segunda metade da

lista de 23 CPIs protocoladas no início da nova

legislatura. Pelo regimento interno, a Alesp deve

instalar cinco CPIs simultaneamente, seguindo a

ordem cronológica de protocolo.

Nesta quarta-feira, 27, o presidente Cauê Macris

(PSDB) criou as cinco primeiras comissões da

lista: CPI da Barragem Salto Grande, CPI do Pet

Shop, CPI da Furp, CPI das Universidades e CPI do

Táxi Aéreo. O regimento permite a instalação de

uma sexta CPI, mas para isso é preciso protocolar

um projeto de resolução com pelo menos 32

assinaturas e aprová-lo em plenário com pelo

menos 48 votos entre os 94 deputados estaduais.

Na tarde desta quinta-feira, parlamentares do PT

e do PSL já conseguiram mais de 30 assinaturas

para protocolar o pedido da CPI da Dersa. Entre

os apoiadores estão deputados do Avante, DEM,

Novo, PP, PR, PROS, PSOL, PCdoB e Rede, além

de petistas e integrantes da bancada do partido do

presidente Jair Bolsonaro.

O petista Paulo Fiorilo disse que o projeto deve ser

protocolado nesta sexta-feira, 29, e levado para

discussão no Colégio de Líderes da próxima

semana. "Como o PSDB protocolou 11 CPIs para

evitar a investigação da Dersa, vamos buscar a

instalação da sexta comissão para esclarecer a

corrupção que assola o Estado envolvendo

políticos tucanos", afirmou.

No dia 15 de março, data da posse dos novos

deputados, o líder do governo, Carlão Pignatari

(PSDB), colocou assessores da bancada na fila do

protocolo para garantir que as CPIs propostas pela

base do governo ficassem nos primeiros lugares.

Os funcionários passaram mais de 60 horas na fila

e protocolaram as 11 primeiras CPIs na manhã do

dia 18 de março, primeiro dia útil da nova

legislatura (2019-2023).

A CPI da Dersa, proposta pela deputada Beth

Sahão (PT), foi a primeira da oposição a ser

protocolada e ficou em apenas 12.º lugar na fila.

Pelo rito normal na Assembleia ela só seria

instalada em 2020, já que cada comissão tem

duração de 120 dias. A CPI proposta pelo líder do

PSL, Gil Diniz, com o mesmo objeto ficou em 22.º

na fila. As duas bancadas ameaçam obstruir todos

os projetos de interesse do governo João Doria

(PSDB) se a CPI da Dersa não for instalada.

O objetivo é investigar o histórico de suspeitas de

corrupção na Dersa, responsável pelas grandes

obras viárias do Estado, como o Rodoanel. O ex-

diretor de engenharia da estatal Paulo Vieira de

Souza, que está preso em Curitiba, foi condenado

a mais de 145 anos de prisão pela Lava Jato por

desvios nas obras do Trecho Sul do Rodoanel e da

Jacu-Pêssego.

O ex-presidente da estatal Laurence Casagrande e

outros ex-diretores também chegaram a ser

presos no ano passado e foram denunciados pelo

Ministério Público Federal por supostos desvios

nas obras do Trecho Norte do Rodoanel, que estão

parcialmente paralisadas e mais de três anos

atrasadas.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,dep

utados-de-11-partidos-assinam-projeto-para-

criar-cpi-da-dersa-na-alesp,70002771706

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Descoberta de gás no Egito traz esperança de crescimento

Clifford Krauss e Declan Walsh, The New York

Times

CAIRO - O presidente Abdel Fattah el-Sisi gosta de

anunciar seus planos para a modernização do

Egito, como a nova capital administrativa,

atualmente em construção, perto do Cairo. Mas a

maioria dos egípcios enxerga o governo dele como

uma época de inflação descontrolada, colapso da

moeda e cortes nos subsídios que tornaram

combustível, eletricidade e água mais caros.

Agora há esperança surgindo no litoral sob a forma

de uma imensa descoberta de gás natural, que

tem o potencial de sustentar a economia do Egito,

criar uma aliança comercial com Israel e dar vida

nova à influência regional do país.

A iniciativa do Egito para explorar o gás faz parte

de uma guinada nas questões ligadas à energia e

à geopolítica. Avanços no transporte do gás

liquefeito o transformaram num combustível

global, fortalecendo a posição de países que não

estavam entre os principais exportadores de

energia. A enxurrada de novas reservas de gás

representou más notícias para os exportadores

tradicionais, e especial a Rússia, que teve de

cortar os preços para manter as vendas para a

Europa. Faz tempo que muitos países europeus

tentam reduzir sua dependência em relação à

Rússia. Eles estão ansiosos para contratar novos

fornecedores, mesmo que isso signifique fazer

negócios com países autocráticos como Egito e

Catar.

Em 2015, o Egito descobriu uma reserva

conhecida como Zohr, transformada em um dos

maiores campos de exploração do gás natural no

Oriente Médio. O Egito produz agora um volume

recorde de gás por dia - alta de mais de 30%

desde 2016 - o que faz do país um dos maiores

produtores do Norte da África e do Oriente Médio.

Em janeiro, pela primeira vez em muitos anos, o

Egito exportou mais gás do que importou. As

exportações ainda estão muito aquém do

potencial, e os egípcios ainda não sentiram os

benefícios dessa exploração, mas o governo

espera um período de prosperidade impulsionado

pelas exportações.

As gigantes do setor energético têm vindo ao Egito

em parte porque, em 2015, o governo aumentou

em mais de 33% o preço pago às empresas

estrangeiras pelo gás. Este ano, as empresas

estrangeiras de petróleo estão investindo no país

uma soma estimada em US$ 10 bilhões.

O Egito dispõe dos dois únicos terminais de

exportação de gás em larga escala de todo o

Mediterrâneo oriental. Os terminais ficaram

praticamente parados desde 2014. A Royal Dutch

Shell e a gigante italiana Eni, responsável pela

exploração do campo de Zohr, esperam que as

estruturas estejam totalmente operacionais ainda

este ano. Também esperam usá-las para

reexportara o gás produzido por países vizinhos

que não têm terminais.

Laços econômicos

A prosperidade trazida pelo gás também pode

ajudar o Egito do ponto de vista geopolítico,

permitindo que el-Sisi fortaleça os laços

econômicos com Israel e Jordânia e convertendo o

país num parceiro indispensável para a Europa.

Mas, nas ruas do Cairo, há poucos sinais do lucro

obtido com as novas reservas de gás, e o governo

não se mostrou capaz de reduzir o alto

desemprego nem frear a deterioração dos serviços

públicos.

Recentemente, Mohamed Ramadan levou seu táxi

a uma oficina financiada pelo governo para

converter o veículo da gasolina para o gás natural

comprimido. De acordo com seu cálculo, ele

pouparia 50% nas despesas com combustível. Mas

ele teme que a inflação acabe com a maior parte

do que conseguir poupar. “Não faz muita

diferença, porque todo o resto está encarecendo",

disse.

Até os executivos do setor energético alertam que

o Egito pode desperdiçar a riqueza trazida pela

exploração do gás se o país não cortar os subsídios

à eletricidade e ao gás para controlar o consumo

de energia doméstico.

A descoberta de reservas de gás é uma “dádiva

considerável", disse Ahmed Heikal, diretor da

Qalaa Holdings, empresa que investe no setor

energético. “Mas, quando recebemos um presente

de Deus, é preciso usá-lo com sabedoria.”

https://internacional.estadao.com.br/noticias/nyt

iw,descoberta-de-gas-no-egito-traz-esperanca-

de-crescimento,70002765889

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Data: 29/03/2019

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VALOR ECONÔMICO

Vale reduzirá vendas em 75 milhões de toneladas em 2019

Por Francisco Góes e Rafael Rosas

A Vale sinalizou ontem ao mercado quais vão ser

os impactos de Brumadinho sobre o negócio de

minério de ferro em 2019. O cenário base

considera uma redução de 75 milhões de

toneladas nas vendas do produto da empresa

neste ano. Há ainda uma estimativa mais otimista,

que prevê redução de 50 milhões de toneladas. A

previsão original da mineradora era vender 382

milhões de toneladas da commodity neste ano - a

partir de uma produção de 400 milhões de

toneladas - volume que agora deverá ficar entre

307 milhões e 332 milhões. O volume final de

vendas - se será o piso ou o teto dessa banda -

vai depender da velocidade com que a Vale

consiga colocar novamente em operação a mina

de Brucutu, em Minas Gerais.

A avaliação de bancos de investimento, depois do

anúncio feito ontem pela Vale em teleconferências

com analistas, é de que a redução dos volumes de

venda em 2019 tende a provocar déficit na relação

entre oferta e demanda no mercado internacional

de minério de ferro, fazendo com que os preços

alcancem patamares de US$ 100 por tonelada

(ontem a commodity caiu 0,5% no porto de

Qingdao, na China, a US$ 84,68). Na quarta-feira,

a Vale já havia atualizado números mostrando que

o impacto acumulado de Brumadinho até agora é

de 93 milhões de toneladas anuais.

"A possibilidade de retomada de produção não é

prioridade da companhia; a prioridade é a

segurança das operações, das pessoas e das

comunidades", disse aos analistas o diretor-

executivo de finanças da Vale, Luciano Siani Pires.

Ele conduziu duas teleconferências (uma em

português e uma em inglês) sem a participação de

outros executivos da companhia nas quais o tema

foi exclusivamente Brumadinho e suas

repercussões.

Siani adiantou que a Vale vai fazer uma provisão

de R$ 5 bilhões no balanço do primeiro trimestre

do ano referente à desativação de dez barragens

a montante, medida que a empresa anunciou em

janeiro, dias depois da tragédia. "É uma despesa

e será provisionada no 1º trimestre", afirmou. No

aspecto financeiro, ele reconheceu que depois de

Brumadinho o custo de captação da empresa

aumentou, o que é medido pelos spreads do

bonds, bem como subiu o custo de captação da

Vale com os bancos. Ele informou que a

mineradora captou US$ 1,9 bilhão em linhas de

crédito comercial para fazer frente aos bloqueios

que a companhia vem enfrentando.

Até agora a Vale já teve bloqueados R$ 16,55

bilhões por decisões judiciais. "Acreditamos que o

volume de recursos bloqueados é grande o

suficiente, e estamos trabalhando para unificar a

jurisdição de todas as causas [judiciais] para ter

segregação de valores justos", disse Siani na

apresentação.

Como consequência dessa situação financeira

menos favorável pós-Brumadinho, a dívida bruta

da Vale está em elevação. No fim de 2018, a dívida

bruta da empresa era de US$ 15,4 bilhões e a

dívida líquida, de US$ 9,6 bilhões. A relação entre

dívida líquida e lucro antes de juros, impostos,

depreciação e amortização (Ebitda) era de 0,6

vez. Siani afirmou que não houve impactos

contábeis de Brumadinho no balanço de 2018,

uma vez que o desastre foi considerado como

"impactos subsequentes". Os efeitos serão

sentidos nos balanços trimestrais ao longo de

2019.

Ele reconheceu que depois de Brumadinho mudou

a percepção sobre barragens a montante por parte

da indústria de mineração e também pelos órgãos

reguladores. "É natural que toda a indústria mude

sua percepção de segurança", disse. Afirmou que

a Agência Nacional de Mineração (ANM) passou a

requerer fator de segurança de 1.3 para situação

não drenada para barragens a montante.

"Empresas de engenharia usam metodologias

mais conservadoras e, como resultado, os fatores

de segurança [são] recalculados e eles [os

auditores] têm de ultrapassar uma barreira mais

alta estabelecida pela ANM. Essa é a razão pela

qual tanto na Vale quanto em outras empresas as

barragens que antes tinham declaração de

estabilidade podem não vir a receber declarações

de estabilidade no dia 31 de março", disse Siani.

A portaria nº 70.389/17, da ANM, estabeleceu que

todas as empresas têm que apresentar declaração

de estabilidade de suas barragens em duas datas

por ano: em 31 de março e em 30 de setembro.

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Data: 29/03/2019

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"O objetivo da Vale é assegurar a segurança das

estruturas e fazer com que se superem os novos

padrões da indústria", disse Siani.

Ele falou ainda das minas paralisadas, que

respondem pelas 93 milhões de toneladas

retiradas do mercado. Siani disse acreditar na

retomada da operação de Brucutu, que tem

capacidade de 30 milhões de toneladas por ano.

Já Timbopeba (13 milhões de toneladas) deverá

demorar mais tempo para voltar. No caso de

Alegria (10 milhões de toneladas), as estruturas

ainda estão sendo avaliadas. Vargem Grande e

Fábrica, por sua vez, também estão paralisadas

(40 milhões de toneladas anuais), sendo que a

ANM entrou com auto de interdição e há barragens

em nível 2 de alerta. Os dois complexos, Vargem

Grande e Fábrica, são importantes para o

abastecimento das siderúrgicas no mercado

interno.

https://www.valor.com.br/empresas/6187799/va

le-reduzira-vendas-em-75-milhoes-de-toneladas-

em-2019

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Data: 29/03/2019

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Eletrobras vai à Justiça por indenizações

Por Rodrigo Polito

A Eletrobras entrará na Justiça para buscar o

recebimento de uma quantia bilionária relativa à

remuneração da indenização por investimentos

feitos e não amortizados em ativos antigos de

transmissão. Esses ativos tiveram a concessão

renovada pela Medida Provisória (MP) 579, de

2012. A empresa responde por 13% do total de

R$ 9 bilhões relativo a juros que incidiram sobre o

valor da indenização, cobrado dos consumidores

mas que foi questionado judicialmente por

grandes indústrias.

"Temos sim uma pendência, algo como 13% dessa

receita que não foi objeto de deliberação. É um

processo judicial conduzido pela Abrate

[Associação Brasileira das Empresas de

Transmissão de Energia Elétrica] e nós tomamos

a decisão neste ano de ir um pouquinho além. A

companhia vai constituir advogados para tentar de

alguma forma agilizar alguma decisão sobre este

tema. Somos o maior afetado com essa perda",

disse ontem Wilson Ferreira, presidente.

O caso remete à desastrada decisão do governo

federal em 2012 de renovar antecipadamente e de

maneira onerosa as concessões de transmissão,

para obter uma redução de 20% nas tarifas de

energia. Durante o processo, não foram

reconhecidos investimentos feitos e não

amortizados nessas linhas. Em 2016, o governo

aprovou a forma de pagamento de indenização

sobre esses valores, via tarifa de energia de todos

os consumidores do país, em um valor de R$ 60

bilhões

A Associação Brasileira dos Grandes

Consumidores de Energia e Consumidores Livre

(Abrace), que reúne pesos pesados da indústria

brasileira, como Vale e Gerdau, então, questionou

o pagamento na Justiça. Até o momento, a Justiça

isentou os consumidores de pagar o valor

referente aos juros incluídos pela Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel) nas indenizações, algo

da ordem de R$ 9 bilhões.

Ainda sobre os planos para este ano, a Eletrobras

pretende lançar em abril o novo modelo de venda

de ativos, incluindo fatias minoritárias em 47

sociedades de propósito específico (SPEs) de

transmissão e geração de energia renovável.

Ferreira espera levantar algo em torno de R$ 1,5

bilhão com a venda desses ativos.

Segundo ele, se a empresa for bem sucedida

nesses desinvestimentos, ela trará para abaixo de

3 vezes o nível de endividamento medido pela

dívida líquida/Ebitda, atualmente em 3,1 vez.

Com relação à privatização das distribuidoras, a

Eletrobras concluiu neste mês a transferência do

controle da Ceal (AL), para a Equatorial Energia, e

pretende finalizar em abril a transferência do

controle da Amazonas Energia para o consórcio

Oliveira/Atem. A venda das duas empresas vai

permitir uma reversão de um patrimônio líquido

negativo de R$ 5 bilhões para a Eletrobras,

segundo Ferreira.

Em teleconferência com analistas seguida por uma

coletiva de imprensa para comentar os resultados

do ano passado, o presidente da Eletrobras

demonstrou otimismo com a aprovação pelo

Congresso do projeto de lei de capitalização da

companhia, cujo modelo ainda precisa ser

definido. Ele disse haver perspectiva no governo

de fazer a operação ainda em 2018.

"Está havendo um processo de consciência de que

nós precisamos fazer mudanças. Há um conjunto

importante de mudanças e reformas que tem que

ser encaminhado pelo Congresso", afirmou

Ferreira. "A capitalização é uma operação simples.

Se ela estiver disponível, o governo ainda trabalha

com a perspectiva de conseguir se esforçar e fazer

ainda neste ano".

Sobre o resultado da Eletrobras no ano passado,

lucro líquido de R$ 13,348 bilhões, o maior

registrado pela empresa pelo menos desde a

adoção do Plano Real, em 1994, e revertendo

prejuízo de R$ 1,726 bilhão de 2017, o

desempenho foi obtido principalmente por efeitos

contábeis.

Os destaques foram as reversões do "impairment"

(reconhecimento de perdas no valor de

recuperação de ativos) e dos contratos onerosos

de Angra 3, no total de R$ 7,243 bilhões; do

patrimônio líquido negativo de R$ 2,967 bilhões

referente à venda das distribuidoras Cepisa (PI),

Ceron (RO), Boa Vista Energia (RR) e Eletroacre

(AC); e da provisão de R$ 739 milhões relativa a

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reclassificação de risco de contingência das

distribuidoras já transferidas.

De acordo com Ferreira, as reversões de

"impairment" relativas à Angra 3 foram possíveis

devido às mudanças no valor de referência de

energia da usina, de R$ 254 por megawatt-hora

(MWh) para R$ 480/MWh, e no prazo para o início

de operação da termonuclear, de janeiro de 2025

para janeiro de 2026, aprovadas pelo Conselho

Nacional de Política Energética (CNPE). Segundo

ele, os ajustes contábeis feitos em Angra 3 foram

"conservadores", por incluírem um prêmio de

risco, já que o modelo de retomada da construção

da usina ainda não foi definido.

No campo operacional, a estatal reduziu em 11%

os custos de Pessoal, Material, Serviços e Outros

(PMSO) em 2018, para R$ 9,108 bilhões, no ano

passado. Apenas na parte de pessoal, a empresa

obteve redução de 18%, totalizando R$ 5,385

bilhões.

Ferreira explicou que continuará buscando a

redução do número de funcionários do grupo,

atualmente de 14.275 pessoas para cerca de 12

mil. Hoje termina o prazo de adesão para um

programa de demissão consensual (PDC). Até o

momento, porém, pouco mais de 300 funcionários

se inscreveram no processo, cuja meta era de

2.187 pessoas. Segundo ele, diante do número de

adesões inferior à meta, "vamos ter que fazer ao

longo do ano mais programas [de demissão

consensual]".

Apesar do momento favorável e do resultado

positivo em 2018, a Eletrobras decidiu reter parte

dos dividendos relativos ao lucro e distribuir R$

1,25 bilhão. Segundo Ferreira, a decisão se deve

ao fato de que a empresa não terá disponibilidade

de caixa suficiente, principalmente porque

assumiu cerca de R$ 19 bilhões de dívidas das

distribuidoras privatizadas. Com isso, a dívida

líquida da Eletrobras fechou 2019 com R$ 26

bilhões.

https://www.valor.com.br/empresas/6187797/el

etrobras-vai-justica-por-indenizacoes

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Data: 29/03/2019

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CPFL vê tendência de retomada do

crescimento do consumo

Por Camila Maia

Depois de registrar um crescimento de 2,5% na

energia distribuída em 2018, a CPFL Energia vê

espaço para continuidade da recuperação do

mercado de distribuição, disse Gustavo Estrella,

presidente da companhia, em entrevista ao Valor.

"Temos visto um importante crescimento de

mercado acima de 2% ao ano, um sinal de

recuperação importante da demanda. Não é [uma

recuperação] acelerada, mas é importante e

consistente", disse Estrella.

Em 2018, as vendas totais de energia subiram

2,5%, para 67.213 GWh. No mercado cativo, na

qual a companhia é a única fornecedora de

energia, houve alta de 0,5%, para 45.589 GWh.

No mercado livre, na qual a companhia é

remunerada pelo uso do fio, a alta foi mais

expressiva, de 7%, para 21.624 GWh.

"Conseguimos combinar crescimento de demanda

com melhoria de indicadores operacionais, o que

é importante", disse Estrella.

A companhia informou ontem que teve lucro

líquido de R$ 670 milhões no quarto trimestre do

ano passado, aumento de 34,7% em relação ao

resultado obtido no mesmo intervalo de 2017.

Segundo Estrella, parte do crescimento do lucro se

deu devido à redução da taxa de juros. Como 75%

da dívida da companhia é indexada ao CDI, a

redução das taxas de juros ajudou nos resultados

do ano passado. Outro fator que ajudou foi o

reconhecimento de créditos fiscais, principalmente

na CPFL Renováveis, que ajudaram a abater as

despesas com imposto de renda.

"Eu diria que foi um resultado mais ou menos

recorrente em dezembro", disse Estrella, se

referindo ao reconhecimento de créditos fiscais. O

executivo explicou que a companhia sempre faz

isso, mas no ano passado os créditos reconhecidos

foram maiores por causa de uma reestruturação

societária realizada na CPFL Renováveis e na RGE.

"É um efeito recorrente que foi maior em 2018",

disse Estrella.

Com foco na contínua melhora operacional - e,

consequentemente, aumento da sua rentabilidade

-, a CPFL Energia prevê investimentos relevantes

para o setor de distribuição nos próximos anos. A

empresa prevê realizar investimentos da ordem de

R$ 11,93 bilhões entre 2019 e 2023, sendo R$

10,1 bilhões em distribuição. O orçamento até

2023 conta ainda com R$ 1,03 bilhão que será

destinado à geração e R$ 642 milhões ao setor de

transmissão de energia.

O montante já inclui os ativos de transmissão

arrematados nos últimos leilões, que envolvem

investimentos da ordem de R$ 800 milhões, assim

como os dois projetos de geração contratados em

leilão no ano passado, uma pequena central

hidrelétrica (PCH) e um complexo eólico, que

somam outros R$ 600 milhões.

Outros investimentos, em projetos novos ou

aquisições, não são previstos nesse orçamento.

"Claro, o processo é contínuo, continuamos

olhando oportunidades em transmissão e

renováveis", disse Estrella. Ele lembrou que há

dois leilões de geração e um de transmissão

previstos para este ano, para o qual há grande

expectativa no mercado. A companhia também

não descarta aquisições em distribuição. "Ativos

próximos de nossas áreas de concessão são onde

conseguimos ser mais competitivos", afirmou.

https://www.valor.com.br/empresas/6187783/cp

fl-ve-tendencia-de-retomada-do-crescimento-do-

consumo

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Data: 29/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

FS Bioenergia investe R$ 1 bi em usina

de etanol de milho

Por Camila Souza Ramos | De São Paulo

A FS Bioenergia - joint venture entre o americano

Summit Agricultural Group, do bilionário Bruce

Rastetter, e a mato-grossense Tapajós

Participações - pode se tornar uma das três

maiores produtoras de etanol do Brasil utilizando

o milho como matéria-prima. Trata-se de um feito

que, até poucos anos, seria impensável em um

país que é conhecido pelo etanol de cana-de-

açúcar.

Com o objetivo de ampliar a produção de etanol,

a FS Bioenergia investirá R$ 1 bilhão para erguer

sua terceira usina. A unidade, em Nova Mutum

(MT), começará a ser construída em maio, afirmou

ao Valor o CEO da FS Bioenergia, Rafael Abud.

O investimento ocorre após a conclusão da

duplicação da usina de Lucas do Rio Verde (MT) -

a primeira da companhia. A FS Bioenergia ainda

está construindo sua segunda usina, em Sorriso

(MT), e já adquiriu terrenos nas áreas industriais

de outros dois municípios de Mato Grosso - Campo

Novo do Parecis e Primavera do Leste - para

erguer mais duas usinas nos próximos anos,

afirmou o executivo.

A usina de Nova Mutum seguirá o padrão "ideal"

que a companhia encontrou para produzir etanol

no Centro-Oeste: uma capacidade de processar

1,3 milhão de toneladas de milho por ano para

fabricar 530 milhões de litros de etanol. A unidade

ainda terá capacidade para produzir até 340 mil

toneladas de farelo de milho - os Distillers Dried

Grains (DDG), subproduto do processamento - e

até 17 mil toneladas de óleo de milho ao ano.

O forte e rápido avanço da FS Bioenergia em Mato

Grosso tem como base a aposta em uma

disparada da demanda por etanol no país, tanto

pelo otimismo com o comportamento da economia

como pelo cenário prometido pelo programa

RenovaBio, que remunerará as usinas

proporcionalmente à sua capacidade de mitigação

de emissões ante a gasolina. "Estamos olhando no

longo prazo um movimento estrutural importante

a favor do biocombustível com o RenovaBio",

afirmou Abud, que também é gerente geral da

Summit Agricultural no Brasil - os americanos

detêm 75% da FS Bionergia.

"Estamos convictos de que toda a oferta adicional

de etanol, que deve ser de até 14 bilhões de litros

em dez anos, virá do etanol de milho",

argumentou Abud, apostando na maior

competitividade do grão ante a cana, a matéria-

prima tradicional para a produção de

biocombustível no país.

Abud ressalvou que o tamanho das próximas

usinas e o momento dos investimentos também

dependerão do desempenho da economia. O plano

é construir no máximo duas usinas

concomitantemente. Por isso, as obras de uma

quarta planta só devem começar quando a

unidade de Sorriso terminar, o que está previsto

para fevereiro de 2020.

A perspectiva, diz, é repetir os modelos em

construção. Isso significa que, se concluir as cinco

usinas, todas com o mesmo tamanho, chegará em

2023 com uma capacidade de produzir 2,6 bilhões

de litros de etanol ao ano, tornando-se uma das

três maiores empresas em capacidade de

produção de etanol do país.

Como nas duas obras anteriores, o aporte em

Nova Mutum será financiado "em boa parte" com

o próprio caixa e em parte com novos

empréstimos, disse Abud. Aportes diretos dos

sócios não estão previstos e só ocorrerão "se

necessário", ressaltou.

O primeiro balanço da FS Bioenergia de um

exercício fiscal inteiro (encerrado em 31 de março)

deverá ter receita de R$ 700 milhões. No novo

exercício, o resultado deve incorporar a produção

da usina de Lucas do Rio Verde já duplicada e

operando "a plena capacidade", afirmou Abud, que

também está otimista com a demanda por etanol

das regiões Norte e Nordeste.

https://www.valor.com.br/agro/6187761/fs-

bioenergia-investe-r-1-bi-em-usina-de-etanol-de-

milho

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Grupo de Comunicação e Marketing

Para José Eli da Veiga, é necessário

alterar caminho para evitar desastre no meio ambiente

Por Diego Viana | Para o Valor, de São Paulo

A falta do sentido de urgência é um grande

obstáculo à atuação contra a mudança climática,

diz o economista José Eli da Veiga, professor

sênior do Instituto de Energia e Ambiente da

Universidade de São Paulo (IEE-USP). Mas há

sinais de que as sociedades estão começando a

pressionar por mudanças de atitude. As greves de

estudantes na Inglaterra e na Austrália, o discurso

da jovem Greta Thunberg em Davos e as

repercussões da proposta de Green New Deal nos

EUA colocam a adaptação à transformação do

clima no centro da pauta.

Em "O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra"

(Editora 34, 152 págs., R$ 43), Veiga analisa os

desafios científicos impostos pela crise do clima,

da definição geológica do Antropoceno até a

"ciência do Sistema Terra", passando pelo

"pensamento complexo" proposto por Edgar

Morin. O economista explora os desafios de

síntese entre as ciências da natureza e as

humanidades, chegando à perspectiva de

transformação profunda do pensamento

econômico.

Entre as posições de extremo pessimismo e

extremo otimismo de muitos cientistas, Veiga

sugere adotar o princípio do filósofo Jean-Pierre

Dupuy: o "catastrofismo esclarecido", que

consiste em considerar que o caminho atual leva

ao desastre, mesmo sem certeza, e agir para

evitá-lo.

Valor: O senhor escreve "quantos alertas ainda

terão de vir do planeta até que sejam ouvidos" e

pergunta se dará tempo de ouvir. O sentido de

urgência está faltando?

José Eli da Veiga: Essa é a questão. Não temos

noção de quão iminente é o perigo. Não só no

aquecimento global, que é lento para nossos

padrões. Um de seus efeitos principais é a subida

do nível do mar. Mas, na vida útil de uma pessoa,

o mar sobe só alguns centímetros. Quando alguém

pensa nisso, se não considerar as gerações

futuras, pode calcular: na minha vida, vai mudar

pouco, então não me importo. Outro efeito é o

aumento da frequência de calamidades naturais.

Os cientistas avisaram que ia acontecer e as

seguradoras demoraram a levar a sério. Hoje,

monitoram de perto.

Valor: Isso gera uma mobilização eficaz?

Veiga: Quando converso com empresas, tanto no

CEBDS [Conselho Empresarial Brasileiro para o

Desenvolvimento Sustentável] quanto no WWF

[World Wide Fund for Nature], que têm os

empresários mais empenhados em fazer algo,

mesmo eles não têm sentido de urgência. Parece

que criamos o hábito de pensar que é normal.

Quem estuda o assunto conclui que é urgente. Mas

houve uma convenção do clima em 1992, depois

o Protocolo de Kyoto, aquela porcaria, e só em

2015 se conseguiu um começo de conversa.

Valor: A precificação do carbono é eficaz?

Veiga: Como princípio geral, está bem assentado

que as emissões de carbono têm de ser

precificadas. Mas como? O que tem crescido é a

precificação via taxas. No Canadá, há taxas de

carbono e, ao mesmo tempo, o imposto de renda

das empresas é aliviado, para deixar o custo

neutro. Uma taxa de carbono interessante que

surgiu recentemente é a do Chile. No Brasil, as

empresas mais avançadas na sustentabilidade não

querem discutir fiscalidade. Mas quando vier a

pauta da reforma tributária, o ideal seria

aproveitar a oportunidade para taxar o carbono e

aliviar o imposto de renda.

Valor: Há uma ironia no modo como alguns

cientistas consideram o Antropoceno: a época

causada pelo "anthropos", da qual ele mesmo

pode estar excluído.

Veiga: De um lado, tem pessoas que consideram

o colapso inevitável. Nos EUA, isso está criando

um comportamento social, com gente que estoca

comida. No polo oposto existem aqueles que veem

uma oportunidade para mudar radicalmente o

comportamento humano. É o caso do

Breakthrough Institute, de Ted Nordhaus e outros.

Eles trabalham com a ideia da desmaterialização

da economia. Todos temos uma ciclotimia,

momentos de otimismo e de pessimismo, mas não

tem só essas duas posições. Predomina entre os

cientistas algo intermediário. Se entendermos

quais são as chamadas "fronteiras planetárias",

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talvez possamos geri-las. Um exemplo está nas

grandes convenções do clima e da biodiversidade.

O caso do ozônio foi muito mais exitoso, por

razões que, infelizmente, não são levadas em

consideração.

Valor: Que razões?

Veiga: Só os países que de fato produziam CFC, e

eram poucos, passaram anos discutindo um

acordo que levaria ao controle dessa substância.

Demorou para chegarem a um acordo, mas

quando chegaram era flexível e eficaz. E como não

agregou todo mundo, não incorporou o conflito

Norte-Sul. Nas convenções do clima e da

biodiversidade, em que se quis que todos

assinassem ao mesmo tempo, as discrepâncias

entre países ricos e pobres são gritantes.

Valor: Até que ponto personagens como Trump

são uma ameaça aos acordos do clima?

Veiga: Mesmo que, com Trump, os EUA não

cumpram sua parte, tem os demais países. Aliás,

embora Trump tenha ameaçado sair do acordo,

não pôde. E em todas as reuniões, os EUA estão

presentes com uma delegação enorme. Trump não

está fazendo nada que favoreça o cumprimento da

meta americana, mas são tantas as prefeituras e

Estados engajados que, ainda assim, é capaz que

cumpram.

Valor: Quando pensamos "o que vai ser

necessário para se adaptar?", é se adaptar a quê?

Um grau, dois graus, mais ainda? São situações

diferentes.

Veiga: Há uma incógnita na questão do metano.

Se o "permafrost" [pergelissolo, solo encontrado

na região do Ártico] for rompido, a quantidade de

metano que vai emitir é tremenda. E o metano é

muitas vezes pior que o dióxido de carbono.

Estamos lidando com a incerteza. Não somos

capazes nem de medir o risco. Para Dupuy, que

estudou principalmente a questão nuclear, temos

que agir como se o cenário fosse de catástrofe,

para termos essa precaução. É o que ele chama

de "catastrofismo esclarecido".

Valor: Assumindo essa postura, o grau de

mudança nos modos de vida não é algo que está

além do nosso horizonte de pensamento?

Veiga: Estou convencido de que sim, e por isso

acho que ideias como o decrescimento são

ilusórias. Enxergo o processo como evolucionário,

avançando por resolução de contradições. Mas nos

modos de vida predomina a inércia: não se

transformam padrões de produção e consumo em

pouco tempo ou porque alguém deseja. O grau de

pressões que tem que ocorrer na sociedade é

muito grande. Mas quando olho para trás, vejo

que as coisas já mudaram e estão mudando.

Valor: Alguns autores que o senhor discute

sugerem que a noção de crescimento está

ultrapassada. O que entra em seu lugar?

Veiga: Há um movimento forte de decrescimento,

mas é um pouco ingênuo, como se crescer ou não

fosse uma decisão subjetiva da sociedade.

Trabalham com a ideia de que, quando o colapso

estiver próximo, vai ser preciso tomar decisões

drásticas e, então, entra em ação o

decrescimento. Mas há outras ideias, como no

livro de Tim Jackson "Prosperidade Sem

Crescimento", mostrando que sociedades muito

avançadas não precisam se concentrar no

problema da pobreza, mas sim na desigualdade.

Kate Raworth defende que se abandone o PIB,

passando a medir a economia de outra forma. A

obsessão pelo PIB, que só mede transações de

mercado, leva à ênfase no crescimento.

https://www.valor.com.br/cultura/6186947/para-

jose-eli-da-veiga-e-necessario-alterar-caminho-

para-evitar-desastre-no-meio-ambiente

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Oferta de apólices contra enchentes

ainda é limitada

Por Adriana Carvalho | Para o Valor, de São Paulo

Mudanças climáticas, redução de espaços verdes,

falta de planejamento urbano: a soma de todos

esses fatores tem provocado cada vez mais

episódios de enchentes e causado com maior

frequência danos a residências, empresas e

automóveis, especialmente em grandes cidades

como São Paulo e Rio de Janeiro.

Um levantamento da Sompo Seguros mostra que,

no ano passado, 65% dos sinistros em veículos em

situações relacionadas a fenômenos climáticos

indenizados aconteceram por causa de enchentes

ou alagamentos. Outros 27% ocorreram por causa

de chuvas de granizo e 5% por danos sofridos em

decorrência de vendavais. Os 3% restantes estão

ligados a causas diversas.

"Esses fenômenos estão se tornando mais comuns

e com isso os clientes procuram mais essa

cobertura", diz Andreia Paterniani, diretora de

Sinistros da Sompo Seguros. Segundo ela, vem

diminuindo a proporção de clientes que contratam

apenas a proteção básica, que cobre furto e roubo.

"Em 2018 só 10% dos clientes se limitaram à

cobertura básica. A maioria optou pela chamada

cobertura compreensiva, que inclui danos

relacionados a fenômenos climáticos. Não faz

muito tempo, essa porcentagem chegava a 30%",

diz ela.

Embora já esteja bastante difundida nos seguros

de automóveis, a cobertura de danos contra

enchentes para residências e empresas não é

oferecida por todas as seguradoras. "Até uns dez

anos atrás, o seguro residencial ou empresarial

contra danos provocados pela água era mais

comum. Mas desde a quebra do monopólio do

Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) e a

liberação de tarifas isso mudou. As seguradoras

baixaram muito o preço e, com isso, deixaram de

incluir coberturas como a de enchentes", diz o

advogado especializado em seguros Antonio

Penteado Mendonça. Ele acrescenta que as

seguradoras alegam não contar mais com essa

proteção por parte das resseguradoras. "As

resseguradoras negam isso. O fato é que hoje é

muito difícil contratar essa cobertura", diz ele.

Além da questão tarifária, segundo o advogado,

ao contrário de outros países, como os Estados

Unidos, onde a população tem cultura maior de

contratar seguros para casa, no Brasil a massa

segurada ainda é pequena. "A maior parte dos

americanos tem seguro mesmo que não more

numa área de risco. Aqui quem procura o seguro

contra enchentes para residência ou empresa é

aquele que tem quase certeza de que terá um

sinistro", explica Mendonça.

Diretor da plataforma É Seguro Corretora, Adriano

Oliveira confirma o aumento da procura de

seguros com proteção contra enchentes porém

ressalta que muitos clientes só vão em busca do

produto depois de ter sofrido um sinistro dessa

natureza. "É como colocar cadeado na porta

depois do assalto. Os clientes precisam se

conscientizar da importância dessa cobertura e

saber que ela, em geral, precisa ser contratada

separadamente, porque não consta das apólices

básicas", diz Oliveira.

A terminologia usada pelas seguradoras nos

contratos também merece atenção, segundo o

advogado Antonio Mendonça. "É preciso observar

se o contrato usa termos específicos como

alagamento ou inundação, pois aos olhos da lei,

são coisas diferentes", diz ele. Inundação se refere

ao transbordamento de águas de um canal de

drenagem, como córregos e rios. Já alagamentos

são acúmulos de água nas ruas por problemas de

drenagem. "O melhor é contratar apólices que

usem termos mais abrangentes como "enchente"

ou "danos causados pela água". Caso contrário, a

pessoa pode fazer um seguro achando que está

coberta para uma determinada situação quanto

não está", explica o especialista.

A Sompo oferece cobertura de enchentes para

residências e informa que em 2018 houve um

crescimento de 11% na contratação desse tipo de

seguro. "A cobertura vale para todo país, mas

fazemos uma avaliação de risco da região e da

finalidade do imóvel para determinar o preço", diz

Paterninani. A Porto Seguro não oferece a

cobertura contra enchentes nos seguros

residencial e empresarial, apenas para

automóveis. "As nossas análises apontam que as

mudanças climáticas devem elevar o nível de

chuvas este ano e podem aumentar entre 30% e

35% a ocorrência de sinistros por enchentes e

alagamentos no segmento de automóveis", diz

Jaime Soares, diretor do Porto Seguro Auto,

acrescentando que a maior parte de seus clientes

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já contrata a cobertura compreensiva que abrange

danos provocados pela água.

https://www.valor.com.br/financas/6187463/ofer

ta-de-apolices-contra-enchentes-ainda-e-limitada

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