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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 17 de fevereiro de 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 17 de fevereiro de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO .....................................................................................................................................................

CITADAS ..................................................................................................................................... 4

Mercado de Trabalho: Centrais públicas oferecem mais de 7 mil vagas ................................................ 4

Projeto busca a revitalização do centro ............................................................................................ 5

Centrais públicas têm 7.190 vagas em São Paulo nesta semana .......................................................... 6

Evento tem 3.000 vagas na zona norte da capital .............................................................................. 8

Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15) ............. 10

Oportunidade! Confira vagas abertas de emprego e estágio .............................................................. 11

Prefeitura de São Paulo e Fashion Revolution capacitam professores .................................................. 12

Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15) ............. 13

Proposta de integrar o Horto Florestal ao Polo de Ecoturismo da Cantareira gera confusão ................... 14

SubPrefeituras oferecem atendimento gratuito ao empreendedor ...................................................... 17

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 20

Desigualdade do trabalho dá sinais de queda .................................................................................. 20

Fraca recuperação econômica poderá exigir novos estímulos ............................................................ 22

Como trabalhar a inclusão de profissionais trans na empresa? .......................................................... 24

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25

Painel ........................................................................................................................................ 25

Coluna Mônica Bergamo ............................................................................................................... 27

Novos riscos e dados frustrantes aumentam desafio para investidor .................................................. 29

Estado com boa situação fiscal pode ter via rápida para obter empréstimos ........................................ 32

Carrefour adquire 30 lojas da rede Makro por R$ 1,95 bi .................................................................. 34

Líderes dão lição sobre contratar, demitir e manter a equipe inspirada ............................................... 35

Acesso a talentos é democratizado a partir de inteligência artificial .................................................... 38

Empresários sofrem ao tentar combinar necessidades da vaga a perfil de candidato ............................ 40

Pequeno empresário deve avaliar os custos de uma demissão antes de tomar decisão ......................... 42

Futuro de empresa familiar exige muita inteligência emocional ......................................................... 44

Pressão força pequenos e médios negócios a investir em diversidade ................................................. 46

ESTADÃO..................................................................................................................................48

Coluna do Estadão ....................................................................................................................... 48

Direto da Fonte com Sonia Racy .................................................................................................... 49

‘Investimento vai buscar impacto positivo’, diz executivo do Deutsche Bank ....................................... 52

O Brasil tem sido criticado por suas políticas ambientais. A postura do presidente Bolsonaro nessa área tem atrapalhado a atração de investimento estrangeiro? .................................................................. 53

Banco Central monta centro para acelerar a criação de fintechs ........................................................ 54

Choque do desemprego pode levar homens a ‘funções femininas’, diz estudo ..................................... 56

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 58

Este programa quer acabar com o desemprego entre jovens ............................................................ 58

2,9 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2 anos .......................................... 59

Informalidade do mercado de trabalho atinge 38,4 milhões de pessoas .............................................. 60

Ele fatura com aumento de estresse do brasileiro - e investe em app de massagem ............................ 61

Millenials tem outras prioridades no mercado de trabalho ................................................................. 63

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 17/02/2020

Veículo: BORA SP- Bandeirantes

Mercado de Trabalho: Centrais

públicas oferecem mais de 7 mil vagas

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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ITADAS

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 17/02/2020

Veículo: BORA SP- Bandeirantes

Projeto busca a revitalização do

centro

https://www.youtube.com/watch?v=UvjCYIAV

NQo

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 17/02/2020

Veículo: Agora SP Online

Centrais públicas têm 7.190 vagas em São Paulo nesta semana

Quem está em busca de emprego pode se

candidatar a uma das 7.190 vagas oferecidas

nesta semana pela Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de

São Paulo, e pela Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Econômico.

Na capital, o CATe (Centro de Apoio ao

Trabalho e Empreendedorismo) tem 4.925

oportunidades.

São oferecidas dez vagas para auxiliar de

manutenção predial com salário de R$ 1.442.

É preciso ter ensino fundamental completo e

experiência de seis meses.

Motoristas de caminhão que tenham ensino

fundamental completo e seis meses de

experiência podem concorrer a duas

oportunidades para o cargo. A remuneração é

de R$ 1.890.

O CATe tem ainda postos para auxiliar de

limpeza. São quatro vagas destinadas a quem

tem seis meses de experiência e ensino

fundamental completo. O salário é de R$

1.188,57.

Há também 50 oportunidades para costureira.

É preciso ter o ensino fundamental completo e

seis meses de experiência. A remuneração é

de R$ 1.400.

Para se inscrever, é preciso levar RG, CPF, PIS

e carteira de trabalho a uma das unidades do

CATe.

Já no PAT (Posto de Atendimento ao

Trabalhador), do governo do estado, há 2.265

chances de emprego na Grande SP e no

interior.

Na região de Itapeva (290 km de SP), há 14

vagas para costureiro. Em Presidente Prudente

(558 km de SP), há cinco postos para quem

quiser se candidatar ao cargo de eletricista.

Na cidade de Paraguaçu Paulista (466 km de

SP), são oferecidas dez vagas para motorista

de caminhão. As exigências e os salários não

foram divulgados.

Para concorrer, é preciso ir a uma unidade do

PAT com os documentos pessoais e a carteira

de trabalho.

Emprego | Destaques da semana

Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Econômico

Empregada doméstica

30 vagas

Salário: R$ 1.500

Exigências: ensino fundamental completo e

seis meses de experiência

Operador de telemarketing ativo

50 vagas

Salário: R$ 998

Exigência: ensino médio completo

Como concorrer:

Basta procurar uma unidade do CATe com

RG, CPF, PIS e carteira de trabalho.

Os endereços estão no site

www.cate.prefeitura.sp.gov.br

PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador)

Auxiliar de cozinha

100 vagas

São Roque (66 km de SP)

Atendente de lanchonete

100 vagas

Sorocaba (99 km de SP)

Como concorrer:

Pela internet, é possível se inscrever em

www.empregasaopaulo.sp.gov.br

É necessário levar RG, CPF, PIS e carteira de

trabalho

Fique ligado:A quantidade de vagas pode

variar conforme a procura

Os salários e as exigências não foram

informados

Fontes: SMDE (Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico) e Secretaria de

Estado de Desenvolvimento Econômico

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 17/02/2020

Veículo: Agora SP

Evento tem 3.000 vagas na zona norte da capital

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Grupo de Comunicação e Marketing

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 15/02/2020

Veículo: ABC do AB

Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15)

O Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e

Empreendedorismo, da Prefeitura de São

Paulo, participará do evento em comemoração

aos 124 anos do Parque Alberto Löfgren –

Horto Florestal, na zona norte da capital,

neste sábado, 15 de fevereiro. O evento,

organizado pela Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente do Governo do Estado, contará

com ações da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico e Trabalho com

vagas de emprego e orientação profissional. A

ação integra a programação de festividades

que ocorre ao longo do dia no local.

“A participação do Cate nesse evento foi

pensada para que as famílias, além de

aproveitarem as mais de 20 atividades

distribuídas ao redor do parque, também

possam usufruir dos serviços da Prefeitura

como a recolocação profissional e orientações

de como gerar renda empreendendo”, afirma

a secretária de Desenvolvimento Econômico e

Trabalho, Aline Cardoso.

O Cate estará com equipe técnica para realizar

a pré-seleção para oportunidades nas áreas do

comércio e de serviços em mais de 3 mil

vagas, com destaque para 150 na região

norte. São dez vagas de estoquista com

ensino médio completo e experiência na

atividade – salário de R$ 1.500. Para ajudante

de eletricista são cinco postos – salário de R$

1.521. Será exigido o ensino fundamental

completo e pelo menos dois meses de

comprovação na área. Outras vagas ofertadas

no evento são nas áreas de vigilante,

costureira e cozinheiro.

Os visitantes podem ainda durante o evento

consultar os analistas de negócios da Ade

Sampa – Agência São Paulo de

Desenvolvimento, órgão vinculado à

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

seja para orientação para a formalização como

MEI - Microempreendedor Individual, na busca

de cursos para aprimorar os negócios, a

equipe tem como sanar dúvidas dos

interessados para empreender na capital.

A programação também conta com atividades

na área de cuidados com o corpo como

alongamento, caminhada, massoterapia. Na

parte da saúde, o munícipe terá acesso a

vacinas de febre amarela, exames de glicemia,

doação de sangue e aferição de pressão

arterial. Além disso, haverá aulas de zumba e

capoeira, oficinas de terrário, artesanato,

entre outras ações gratuitas.

SERVIÇO

Aniversário do Parque Horto Florestal

Data: 15 de fevereiro - sábado

Horário: 9h às 16h

Local: Parque do Horto Florestal

Endereço: Rua do Horto, 931- Horto Floresta

https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/ani

versario-horto-florestal-contara-selecao-

vagas-emprego-neste-sabado-15-97171

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 17/02/2020

Veículo: Metropóles

Oportunidade! Confira vagas abertas

de emprego e estágio

Aproximadamente 6.700 vagas estão abertas

para profissionais e estudantes de várias

áreas. É grande o número de empresas que

precisam contratar, recolocar funcionários

e/ou estagiários em todas as regiões do Brasil.

Com intuito de auxiliar sua busca por uma

oportunidade no mercado de trabalho, o JC

Concursos preparou uma lista de notícias com

diversas vagas. Veja!

Lojas Giga

A Lojas Giga, rede varejista de artigos para

casa, recebe currículos para 84 vagas de

emprego em Piracicaba, no interior do Estado

de São Paulo. O processo seletivo visa

contratar profissionais para sua nova unidade

que será inaugurada no mês de abril.

CMOC Brasil

A CMOC Brasil, atuante no segmento de

mineração e beneficiamento de nióbio e

fosfatos, recebe inscrições para o Programa de

Estágio CMOC 2020, com 25 vagas para

estágio técnico e superior nas unidades de

Catalão (SP), Ouvidor (GO) e Cubatão (SP).

Braspag

A Braspag, especializada em meios de

pagamento para e-commerce, está com vagas

abertas nas áreas de tecnologia e comercial. A

empresa possui unidades no Rio de Janeiro

(sede) e São Paulo (escritório).

Cognizant

A Cognizant, empresa de tecnologia e

negócios, segue com inscrições abertas para o

programa Aprendiz Women in Tech, iniciativa

que visa a estimular, treinar e capacitar

mulheres que estão cursando ou terminaram o

ensino médio a atuar na área de tecnologia da

informação. A companhia possui unidades em

São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio

Grande do Sul.

C&A

A C&A, rede de moda e vestuário, está com

inscrições abertas para o seu Programa de

Talentos 2020, com vagas para Trainee

Comercial, com atuação nas áreas de

Planejamento, Supply Chain e Produto, e para

Liderança Distrital de Loja, com atuação em

Operações de Lojas. Candidatos de todo o

Brasil podem participar do processo seletivo.

As inscrições vão até 24 de fevereiro.

Prefeitura SP

Prefeitura de São Paulo prorrogou o prazo de

inscrições para o programa StarTI, que conta

com 450 vagas para os cursos gratuitos de

introdução à programação web; montagem e

manutenção de computadores e; atendimento

ao cliente por meio da plataforma ZenDesk.

Para se candidatar, os jovens de 15 a 29 anos

precisam comparecer até 14 de fevereiro a um

dos dois locais (endereços abaixo) onde será

realizado o curso, fazer uma redação e um

teste de matemática.

https://www.metropoles.com/concursos-e-

empregos/emprego/oportunidade-confira-

vagas-abertas-de-emprego-e-estagio

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 14/02/2020

Veículo: Textília

Prefeitura de São Paulo e Fashion Revolution capacitam professores

A Prefeitura de São Paulo, em parceria com o

Fashion Revolution Brasil e o British Council,

realiza na próxima terça e quarta-feira, 18 e

19 de fevereiro, uma sessão de treinamento

para professores na região central da cidade.

O treinamento faz parte do Programa

Educacional Jovens Revolucionários, que tem

como objetivo desenvolver, a partir do

intercâmbio e colaboração de educadores do

Brasil e Reino Unido, materiais educativos

para sensibilizar estudantes da cadeia da

moda. A ação será realizada no Teia Centro,

coworking público da Secretaria de

Desenvolvimento Econômico e Trabalho que

tem como foco empreendimentos da economia

criativa.

O Programa Educacional Jovens

Revolucionários é uma parceria entre o

Fashion Revolution Brasil e o British Council

com objetivo de desenvolver materiais

educativos para sensibilizar estudantes em

diferentes estados do país. A oficina é uma

estratégia para conscientizar adolescentes e

jovens sobre os impactos sociais e ambientais

relacionados aos hábitos de consumo e

incentivá-los a buscar alternativas e soluções

criativas para um futuro mais sustentável.

Durante o treinamento, serão aplicadas quatro

atividades de conscientização, além de

debates sobre a importância do tema ser

discutido a partir da sala de aula. O curso será

composto por duas turmas, de até 30 alunos

cada, formadas por docentes de instituições

públicas e privadas que lecionam disciplinas

nos níveis: ensino fundamental, médio e

superior. A atividade é oferecida na cidade de

São Paulo em parceria com a Secretaria de

Desenvolvimento Econômico e Trabalho por

meio do Fashion Sampa, programa que tem

como objetivo fomentar o mercado da moda,

promovendo ações de qualificação profissional

e geração de renda. Para participar da

capacitação é necessário levar uma peça

própria que tenha algum problema (ambiental,

social ou pessoal); uma peça especial que o

participante use no dia a dia, mas que não

saiba nada sobre ela e uma roupa ou calçado

para descarte. Para participar é necessário se

inscrever pelo link

http://bit.ly/treinamentoBCFR

Serviço

Treinamento de Professores do Programa

Educacional Jovens Revolucionários

Data: 18 ou 19 de fevereiro

Horário: 13h às 18h

Endereço: R. Dr. Bráulio Gomes, 125 – Centro

Histórico de São Paulo

Local: Teia Centro

O Portal Textília.net não autoriza a reprodução

total ou parcial de qualquer conteúdo aqui

publicado, sem prévia e expressa autorização.

Infrações sujeitas a sanções.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Econômico e

Trabalho

Fotos: divulgação

https://www.segs.com.br/seguros/216342-

que-tal-empreender-em-2020

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 15/02/2020

Veículo: ABC do ABC

Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15)

O Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e

Empreendedorismo, da Prefeitura de São

Paulo, participará do evento em comemoração

aos 124 anos do Parque Alberto Löfgren –

Horto Florestal, na zona norte da capital,

neste sábado, 15 de fevereiro. O evento,

organizado pela Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente do Governo do Estado, contará

com ações da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico e Trabalho com

vagas de emprego e orientação profissional. A

ação integra a programação de festividades

que ocorre ao longo do dia no local.

“A participação do Cate nesse evento foi

pensada para que as famílias, além de

aproveitarem as mais de 20 atividades

distribuídas ao redor do parque, também

possam usufruir dos serviços da Prefeitura

como a recolocação profissional e orientações

de como gerar renda empreendendo”, afirma

a secretária de Desenvolvimento Econômico e

Trabalho, Aline Cardoso.

O Cate estará com equipe técnica para realizar

a pré-seleção para oportunidades nas áreas do

comércio e de serviços em mais de 3 mil

vagas, com destaque para 150 na região

norte. São dez vagas de estoquista com

ensino médio completo e experiência na

atividade – salário de R$ 1.500. Para ajudante

de eletricista são cinco postos – salário de R$

1.521. Será exigido o ensino fundamental

completo e pelo menos dois meses de

comprovação na área. Outras vagas ofertadas

no evento são nas áreas de vigilante,

costureira e cozinheiro.

Os visitantes podem ainda durante o evento

consultar os analistas de negócios da Ade

Sampa – Agência São Paulo de

Desenvolvimento, órgão vinculado à

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

seja para orientação para a formalização como

MEI - Microempreendedor Individual, na busca

de cursos para aprimorar os negócios, a

equipe tem como sanar dúvidas dos

interessados para empreender na capital.

A programação também conta com atividades

na área de cuidados com o corpo como

alongamento, caminhada, massoterapia. Na

parte da saúde, o munícipe terá acesso a

vacinas de febre amarela, exames de glicemia,

doação de sangue e aferição de pressão

arterial. Além disso, haverá aulas de zumba e

capoeira, oficinas de terrário, artesanato,

entre outras ações gratuitas.

SERVIÇO

Aniversário do Parque Horto Florestal

Data: 15 de fevereiro - sábado

Horário: 9h às 16h

Local: Parque do Horto Florestal

Endereço: Rua do Horto, 931- Horto Florestal

https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/ani

versario-horto-florestal-contara-selecao-

vagas-emprego-neste-sabado-15-97171

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Data: 15/02/2020

Veículo: Jornal SP Norte

Proposta de integrar o Horto Florestal ao Polo de Ecoturismo da Cantareira gera confusão

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 15/02/2020

Veículo: Gazeta Penhaense

SubPrefeituras oferecem atendimento gratuito ao empreendedor

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

EONÔMICO Desigualdade do trabalho dá sinais de

queda Depois de quase cinco anos de piora

ininterrupta, a desigualdade da renda do

trabalho emitiu sinais, no fim do ano passado,

de que vai entrar em um ciclo de recuperação,

segundo cálculos do Instituto Brasileiro de

Economia da Fundação Getulio Vargas

(Ibre/FGV), obtidos pelo Valor.

O índice de Gini da renda domiciliar per capita

do trabalho ficou em 0,627 no quarto

trimestre de 2019 - o indicador varia de um a

zero, sendo zero a sonhada distribuição

perfeita da renda. Trata-se de uma variação

de -0,001 em relação ao mesmo período de

2018, quando estava em 0,628.

Daniel Duque, economista do Ibre/FGV,

explica que o índice é assim mesmo, se move

lentamente. O mais importante é o que o

resultado aponta como tendência. A

desigualdade cresceu por 17 trimestres

consecutivos até setembro de 2019, quando

finalmente se estabilizou. Agora, aponta para

uma reversão no quarto trimestre.

“A recuperação mais forte do emprego no fim

de 2019 permitiu isso, assim como a queda do

número de desalentados [pessoas que

desistem de procurar emprego]. Houve

também aumento do emprego formal, que

tem menor desigualdade de renda”, diz o

economista, autor dos cálculos. “É uma

reversão esperada.”

Na média de 2019, o índice de Gini da renda

per capita do trabalho foi de 0,629,

ligeiramente acima do registrado no ano

anterior (0,628). A última vez que o índice

melhorou na média do ano foi em 2014

(0,604), quando o país vivia bom momento no

mercado de trabalho, com taxa de

desemprego abaixo de 7%.

A desigualdade sempre foi um problema no

Brasil e voltou ao debate com os retrocessos

gerados pela recessão. O tema também ganha

força no debate internacional. O filme

“Parasita”, vencedor do Oscar, trata da

desigualdade socioeconômica na coreia do Sul.

O Prêmio Nobel de Economia de 2019 foi para

pesquisadores que miram reduzir a pobreza.

Os primeiros anos da crise foram marcados

pela perda de emprego entre trabalhadores

mais pobres, em áreas como construção civil e

comércio. A parcela mais rica também foi

afetada, mas se reinseriu no mercado.

Naquele período, o índice de Gini passou de

0,604 na média de 2014 para 0,615 em 2016.

Recentemente, a desigualdade crescia pela

qualidade ruim dos novos postos gerados. São

vagas de trabalho por “conta própria” (sem

patrão, sem empregado) e também no setor

privado sem carteira assinada, que pagam

menores salários. O índice de Gini passou de

0,615 na média de 2016 e atingiu 0,628 em

2019.

Para Duque, a distância da renda de

trabalhadores ricos e pobres deve continuar

em processo de redução em 2020, com a

recuperação do emprego e o possível aumento

da formalidade. Empregos formais pagam, em

média, melhores salários. Uma incógnita

permanece no emprego dos mais jovens.

“É possível que haja uma redução da

desigualdade puxada pelo aumento do

emprego dos mais jovens, embora esse

aumento seja improvável e tenha impacto

relativamente baixo no índice de Gini”, diz

Duque, citando o programa Carteira Verde e

Amarela, do governo federal, focado no

emprego de jovens.

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Projeções de economistas ouvidos pelo Valor

Data no fim do ano passado indicadram que a

taxa média de desemprego deve recuar para

11,4% neste ano, com maior geração de

vagas com carteira assinada. Em 2019, a taxa

média de desemprego foi de 11,9%, como

mostrou o IBGE no fim de janeiro.

Os cálculos do Ibre/FGV têm como base a

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio

(Pnad) Contínua trimestral, do IBGE, que

acompanha o mercado de trabalho. Os dados

não incluem, portanto, outras fontes de

rendas como aposentadorias, pensões e

benefícios de programas sociais (Bolsa

Família, por exemplo).

O IBGE deve divulgar no primeiro semestre a

Pnad Contínua com as rendas de todas as

fontes (aposentadorias, aluguéis, programas

de transferência de renda). Será então

possível conhecer o comportamento da

desigualdade da renda do Brasil de forma mais

ampla. Os salários representam 70% da renda

total.

O pesquisador diz que o comportamento da

desigualdade da renda de todas as fontes

tende a ter sido negativa no ano passado.

Além de a renda do trabalho ter mostrado

piora ou estagnação, a redução do orçamento

do programa Bolsa Família pode resultar em

um impacto negativo no indicador.

Outro fator que pode ampliar a desigualdade

da renda de todas as fontes é a decisão do

governo de cobrar contribuição previdenciária

sobre o seguro-desemprego, medida que visa

financiar o programa Verde Amarelo. “Os

desempregados que ganham seguro-

desemprego vão sofrer uma redução de

renda.”

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/02

/17/desigualdade-do-trabalho-da-sinais-de-

queda.ghtml

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Data: 17/02/2019

22

Grupo de Comunicação e Marketing

Fraca recuperação econômica poderá exigir novos estímulos

O Índice de Atividade Econômica do Banco

Central (IBC-Br), que registrou variação de

apenas 0,89% em 2019, sumariza a safra de

estatísticas negativas divulgadas nas últimas

semanas. A economia não cresce, a não ser

quando recebe doses temporárias de

anabolizantes, como a liberação de recursos

do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS).

Esse quadro de quase estagnação ocorre num

ambiente de inflação baixa, tanto corrente

quanto projetada pelos especialistas. Os

analistas econômicos voltam a questionar se o

grau de estímulo monetário é mesmo

suficiente, mesmo depois de a taxa básica de

juros ter chegado ao menor percentual da

história, em 4,25% ao ano.

O IBC-Br apresentou desaceleração em

relação a 2018, quando teve uma variação

também modesta, de 1,34%. Isso apesar de,

em 2019, o ambiente internacional ter sido

moderadamente mais favorável para as

economias emergentes e de passadas as

incertezas sobre a direção da política

monetária do período eleitoral.

Os primeiros dados deste ano, como a

produção de veículos, também estão vindo

mais fracos do que se esperava. Os

economistas do setor privado estão revisando

para baixo as suas projeções para a expansão

do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Em

fins do ano passado, quando havia um

ambiente mais esperançoso, o consenso era

que a taxa de expansão da economia seria de

2,5%, mas havia um claro viés de alta nas

estimativas. Agora, as apostas estão migrando

para cerca de 2%.

Essas cálculos, em geral, não levam em conta

os impactos econômicos integrais do

coronavírus. Se a economia chinesa se

desacelerar, seremos afetados. O choque se

transmite pela queda dos preços de

commodities, pelo aumento dos prêmios de

risco e pelo menor crescimento mundial, que

afeta as exportações brasileiras.

As estimativas preliminares são de que essa

nova crise possa subtrair entre 0,1 ponto

percentual (pp.) e 0,4 pp. do PIB esperado

para este ano. O impacto exato, porém,

dependerá de quanto tempo demorará para a

China controlar o surto. A aposta principal é

que a crise seja contida em cerca de três

meses, mas essas avaliações são feitas com

base em estatísticas oficiais divulgadas pela

China, que nem sempre são confiáveis. Alguns

economistas dizem que, se a crise se

prolongar, poderá ter um impacto de um

ponto percentual no PIB brasileiro.

Em um quadro de fraco crescimento e de

novas ameaças à retomada da economia, o

governo deveria começar a examinar as

alternativas para novos estímulos.

Infelizmente, são restritas. Governos

irresponsáveis colocaram a dívida pública em

trajetória insustentável e eliminaram o espaço

para políticas fiscais anticíclicas.

A política monetária é, hoje, uma das únicas

ferramentas disponíveis. O Banco Central,

todavia, emitiu sinais de que, antes de decidir

a direção da taxa de juros, pretende observar

a economia para checar como a queda da taxa

básica feita entre julho e fevereiro vai se

transmitir para a inflação.

A inflação corrente, depois de um pico

provocado pela alta temporária dos preços das

carnes, voltou a surpreender para baixo. Os

núcleos de inflação seguem baixos e atestam

que há uma enorme capacidade ociosa na

economia. As próprias projeções do Banco

Central apontam uma inflação muito baixa em

2020, em apenas 3,5% ante uma meta de

4%. Hoje, parecem exageradas, já que as

estimativas do mercado estão convergindo

para mais próximo de 3%. Um número

crescente de analistas está revendo para baixo

também as projeções para 2021.

É de se esperar que os banqueiros centrais

sejam mais conservadores do que a média da

sociedade. Mas, pela ênfase dos dados

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Data: 17/02/2019

23

Grupo de Comunicação e Marketing

recentes, parece inevitável a retomada dos

cortes de juros - se o BC o fizer mais cedo,

ainda terá alguma chance de influenciar o

crescimento da economia deste ano.

Não se pode, porém, exigir demais da política

monetária. A máquina de crescimento da

economia está avariada. Há boas iniciativas

em andamento, como a chamada PEC

emergencial, que cria estabilizadores

automáticos para o ajuste fiscal. Mas são

insuficientes. A agenda de privatizações e

concessões deve andar mais rápido. O

governo passa mensagens dúbi

https://valor.globo.com/opiniao/noticia/2020/

02/17/fraca-recuperacao-economica-podera-

exigir-novos-estimulos.ghtml

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Data: 17/02/2019

24

Grupo de Comunicação e Marketing

Como trabalhar a inclusão de profissionais trans na empresa?

(vídeo)

https://valor.globo.com/videos/?video_id=831

7668

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Data: 17/02/2019

25

Grupo de Comunicação e Marketing

FHA DE S. PAULO Painel

Ato de Bolsonaro que contrariou parecer de

Moro foi usado por defesa de miliciano

Caneta bic Um dos trechos do pacote anticrime

que Jair Bolsonaro sancionou mesmo após

recomendação contrária de Sergio Moro (Justiça)

foi citado pela defesa do ex-PM Adriano da

Nóbrega para tentar derrubar o mandado de

prisão preventiva que havia contra ele. A peça

dos advogados, enviada no último dia 30 à

Justiça do Rio, diz que a manutenção da ordem

chocava-se contra “importantíssima alteração

legislativa resultante do pacote anticrime” que

dificultou a decretação de prisões preventivas.

Fatos novos A alteração no artigo 315 do

Código de Processo Penal estabeleceu que as

decisões sejam não só “fundamentadas”, mas

tenham indicação “concreta da existência de

fatos novos ou contemporâneos” e não invoquem

“motivos que se prestariam a justificar qualquer

outra decisão”, entre outros pontos.

Data... No parecer enviado por Moro a

Bolsonaro, que pedia vetos a itens inseridos pelo

Congresso ao seu pacote, há sugestão de

exclusão de um dos trechos do artigo 315, o de

que é preciso haver indicação concreta de fatos

novos.

...venia A defesa de Adriano diz que a decisão

desfavorável ao seu cliente —de não derrubar o

mandado de prisão— aponta a existência de

“elementos concretos”, mas não os especifica,

mostrando-se, conforme outro ponto do artigo,

“um fundamento tão genérico que poderia ser

utilizado para qualquer outra decisão”.

Histórico As mudanças no artigo 315 foram

propostas do Congresso, sancionadas pelo

presidente da República.

Teu passado Apontado como chefe de uma das

principias milícias do Rio, Adriano foi morto pela

polícia em uma operação no dia 9, na Bahia. O

ex-PM tem ligações com os Bolsonaros, incluindo

a suspeita de participação de esquema de

“rachadinha” no gabinete de Flávio, filho mais

velho do presidente.

Ala do PT quer apoio do PC do B em SP em

troca de aliança em Porto Alegre

Um pelo outro Uma ala do diretório nacional do

PT quer que o PC do B abra mão de concorrer e

se alie ao nome do candidato petista à Prefeitura

de São Paulo, ainda não definido, em troca do

apoio à Manuela d´Ávila (PC do B) em Porto

Alegre (RS).

Mal-estar A possibilidade gera ruído no PC do B.

O deputado Orlando Silva (SP), précandidato da

sigla, diz que não abre mão de brigar pela capital

paulista. Já o PT não desistirá de ter nome

próprio na briga, afirmam dirigentes.

Deputadas querem criar o plano nacional de

segurança da mulher

Em nome delas Integrantes da bancada

feminina na Câmara dizem que Rodrigo Maia

(DEM-RJ) se comprometeu a ajudá-las a levar

propostas de interesse do grupo à votação no

plenário da Casa na semana de 8 de março, Dia

Internacional da Mulher.

No papel A ideia é dar urgência à tramitação de

uma PEC (proposta de emenda constitucional),

que cria o plano de segurança da mulher, e dois

outros projetos de lei.

No papel 2 Um estipula a licença para cuidar de

recém-nascidos em seis meses e diz que cabe à

família decidir se será o pai ou a mãe quem vai

se afastar do trabalho por mais tempo. O outro

prevê criar centros de detenção para agressores

de mulheres.

Laços divinos O deputado Silas Câmara

(Republicanos-AM) espera receber o reforço de

Osmar Terra (MDB-RS) na bancada evangélica. O

agora ex-ministro é católico.

Laços divinos 2 “Osmar pode engrossar a nossa

luta contra as drogas”, disse o líder da bancada.

Segundo Câmara, de 195 apoiadores do grupo,

130 são evangélicos. Os demais são católicos e

espíritas.

OAB quer rediscutir composição de conselho

do Ministério Público

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Mude O presidente da OAB (Ordem dos

Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, quer

rediscutir a composição do CNMP (Conselho

Nacional do Ministério Público). Para ele, o

colegiado não tem sido firme ao coibir a atuação

de procuradores que apresentam conduta parcial.

Por isso, diz, é preciso aumentar a participação

da sociedade civil.

No lápis O CNMP tem 14 membros: oito do

Ministério Público da União e dos estados, dois

juízes indicados por tribunais superiores, dois

advogados escolhidos pela OAB e outros dois

nomes apontados pela Câmara e pelo Senado.

Engorda Uma ideia de Santa Cruz é propor

aumentar a fatia de conselheiros indicados pelo

Congresso e pela Ordem.

Veja você mesmo O presidente da OAB terá um

encontro com o procurador-geral da República,

Augusto Aras, na terça (18), e debaterá a

questão. Como mostrou a coluna Monica

Bergamo, no sábado (15), Santa Cruz levará um

levantamento de casos em que procuradores

atacaram jornalistas, advogados e integrantes do

Judiciário.

Rasteiro Um dos casos é o do procurador

Alexandre Schneider, de Bento Gonçalves (RS).

Ele postou no Instagram uma mensagem que

dizia: “Cuidado para você que quer ser jornalista:

não confunda dar furo de reportagem com dar o

furo pela reportagem”.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/20

20/02/ato-de-bolsonaro-que-contrariou-parecer-

de-moro-foi-usado-por-defesa-de-miliciano.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Coluna Mônica Bergamo

MEC processa 30 professores da UFF

O MEC abriu um procedimento administrativo

disciplinar contra 30 professores da UFF

(Universidade Federal Fluminense) para que eles

expliquem um voto que deram há 12 anos sobre

a carreira administrativa dos funcionários da

instituição.

TODOS IGUAIS

Na ocasião, os mestres, que integravam o

Conselho Universitário da UFF, decidiram que os

funcionários aposentados deveriam ter os

mesmos aumentos dos que estavam na ativa,

seguindo os princípios da isonomia e da

integralidade.

ABUSO

“É o maior abuso de autoridade que se comete

contra a liberdade de manifestação e de voto nos

Conselhos superiores da universidade pública”,

diz Adriana Penna, da associação dos docentes

da UFF. “É uma clara tentativa de intimidação e

ataque à autonomia universitária.”

TODO APOIO

A entidade está dando apoio jurídico aos

professores. O ministério não respondeu aos

questionamentos da coluna até o fechamento

desta edição.

Doria vende casa em Trancoso

O governador de SP, João Doria, está vendendo

sua casa em Trancoso.

POUSO

Há alguns meses, ele se desfez de outro

patrimônio valioso: o Legacy 650, avião de US$

10 milhões com que viajava pelo Brasil e para o

exterior.

POUSO 2

Com o prefixo PR-JDJ, o jato virou alvo de Jair

Bolsonaro por ter sido financiado do BNDES.

Carga tributária é principal problema de

pequenas indústrias, aponta estudo da CNI

A carga tributária é o principal problema

enfrentado pelas pequenas indústrias extrativa,

de transformação e de construção.

IMPOSTOS

A informação é do Panorama da Pequena

Indústria, que será divulgado nesta segunda (17)

pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o estudo, a alta incidência de impostos

atrapalha mais que a baixa demanda, competição

desleal e falta de capital de giro.

Música de Giulia Be é indicada a prêmio em

Portugal

A música “Menina Solta”, da cantora brasileira

Giulia Be, foi indicada na categoria Prémio

Lusofonia do Play - Prémios da Música

Portuguesa. A cerimônia será no dia 25 de

março.

Ancine criará órgão de controle que será

comandado por militar

A diretoria da Ancine (Agência Nacional do

Cinema) pretende criar uma superintendência de

controle e prestação de contas. A medida está de

acordo com as negociações para eliminação do

passivo de projetos audiovisuais sem prestação

de contas e atende recomendações do Tribunal

de Contas da União.

LUPA

A nova superintendência seria comandada por

Eduardo Andrade Cavalcanti de Albuquerque,

capitão de Mar e Guerra da Marinha indicado

para cargo comissionado na agência no começo

do mês. A ideia será levada para votação em

reunião nesta terça-feira (18).

Jane Silva recebe mensagens de

solidariedade depois de ser demitida por

Regina Duarte

A reverenda Jane Silva, que foi exonerada da

Secretaria Especial da Cultura por Regina Duarte,

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

afirma que recebeu centenas de mensagens, de

conhecidos e desconhecidos, lamentando sua

saída da pasta.

FALA QUE EU TE ESCUTO

“Foi com enorme surpresa e frustração que

recebemos a notícia de sua exoneração. Sua

história de vida e sua perseverança inabalável

em seguir o caminho do bem e da correção são

um exemplo para todos”, diz uma mensagem.

“Creio que a senhora ainda terá espaço e

importante participação no governo JB (pelo

menos é meu desejo)”, diz outra.

Bruno Covas vai conceder espaço para duas

novas unidades do Sesc

O prefeito Bruno Covas vai assinar nesta

segunda-feira (17) uma concessão de três

terrenos para o Sesc-SP: um para ampliar a

unidade do Ipiranga e outros dois para a criação

de um espaço em Pirituba e outro em São

Miguel. Atualmente, o Sesc-SP tem 44 unidades

na capital e no interior.

SEDE

E o Sesc-SP vai deixar de vender água engarrafa

sem gás em suas unidades. A entidade servirá

água filtrada, gratuita, para ser consumida em

copos reutilizáveis fornecidos pela instituição.

O objetivo é reduzir a geração de lixo e tratar da

água como direito universal.

PLÁSTICO

Com a iniciativa que começa em março, o Sesc

calcula que dois milhões de garrafas plásticas

deixarão de ser comercializadas.

Criolo e Céu vão desfilar no Forrozin, de

Mariana Aydar

Os cantores Criolo e Céu serão os convidados do

Bloco Forrozin, comandado por Mariana Aydar. O

cortejo desfila no dia 24 de fevereiro, em São

Paulo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2020/02/mec-processa-30-professores-

da-uff.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Novos riscos e dados frustrantes aumentam desafio para investidor

Em pouco mais de um mês, riscos internacionais

e domésticos mudaram o cenário positivo que a

Bolsa de Valores brasileira vivia.

O Ibovespa —que se valorizou em 32% em 2019

e ganhou outros 2,53% já no primeiro dia de

pregão deste ano— chega ao meio de fevereiro

com queda de 1% no ano. Já o dólar, que subiu

4% em 2019, acumula quase o dobro de avanço

em pouco mais de 40 dias.

O ano que era tido para as corretoras como de

otimismo e de recuperação dos principais

indicadores econômicos do país, com inflação

controlada e juros em mínimas históricas, passou

a ser descrito com afirmações menos calorosas e

mais cautelosas.

Um dos motivos são os dados econômicos do

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística) para dezembro, que vieram piores do

que o esperado pelo mercado.

Enquanto o varejo interrompeu sete meses de

alta e caiu 0,1% em dezembro ante novembro, o

setor de serviços encolheu 0,4%.

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do

Banco Central) caiu 0,27% em dezembro. No

ano, avançou 0,89%, após expansão de 1,34%

em 2018. O boletim Focus esperava alta de

1,12%.

De acordo com a Modalmais, os dados deram fim

ao momento positivo que se construía até

outubro.

“Os fundamentos continuam favoráveis à

continuidade da recuperação da atividade

econômica, mas esses dados mais recentes

colocam dúvida quanto ao ritmo dessa

recuperação a curto e médio prazo”, afirma

relatório da corretora.

Além dos números fracos, analistas levam em

conta nos cenários possíveis impactos de

declarações polêmicas do ministro da Economia,

Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro na

aprovação de reformas, como a administrativa e

a tributária.

Somam-se às preocupações internas dúvidas

sobre a economia global: os impactos do novo

coronavírus e as incertezas com os Estados

Unidos em ano de eleição presidencial.

Segundo o diretor de renda fixa e multimercados

da BNP Paribas Asset Management, Gilberto

Kfouri, o principal cenário brasileiro conta com

uma redução nas expectativas de crescimento da

atividade econômica e da inflação e um aumento

da incerteza.

“De um lado, há um efeito de política monetária

que demora para acontecer. De outro, os dados

[econômicos] que saíram no início do ano foram

abaixo da expectativa, e ainda há outras

questões internacionais, como o coronavírus, que

não deixam o investidor saber o que pode

acontecer.”

O risco mundial também influencia a saída de

estrangeiros —maior fatia dos investidores na

Bolsa. No ano, há um déficit de R$ 25,3 bilhões

de investimento estrangeiro em ações brasileiras.

“Essa incerteza internacional já traz indicadores

negativos para o mundo. Para o Brasil, ainda

somam-se as falas desgovernadas de Guedes,

que atrapalham ainda mais as reformas, que já

estão mais lentas do que o esperado. Até os

fundos imobiliários, que eram o charme do ano

passado, se desvalorizaram. A vida do investidor

está mais complexa”, diz William Eid,

coordenador do centro de estudos de finanças da

FGV (Fundação Getulio Vargas).

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

O Ifix (índice de fundos imobiliários) da B3

desvalorizou 4,6% em 2020. Em 2019, subiu

36%. Já o índice de renda fixa S&P/B3 Inflação

—que subiu 11,45% em 2019— acumula ganho

de 1,25% neste ano.

Para Rodrigo Assumpção, planejador financeiro

da Planejar, este ano deve ser mais difícil para os

investimentos no geral, principalmente porque

grande parte do otimismo de 2019 veio pelas

medidas de controle da dívida pública e pela

aprovação da reforma da Previdência.

“O investimento na Bolsa neste ano vai ter que

ser mais selecionado. Agora, precisamos ver a

economia crescer de fato e investir em empresas

mais bem preparadas.”

Ele afirma, também, que o ambiente de juros

impulsiona o investidor de perfil mais

conservador para a renda variável como forma

de abranger mais risco a fim de ter maior

rentabilidade.

“O perfil de risco [do investidor] não deve mudar

conforme o cenário [econômico], mas tendemos

a seguir muito o mercado e acaba que, quando o

mercado sobe, o investidor vira agressivo, e,

quando cai, vira conservador”, afirma.

Já segundo o diretor-geral da Fator

Administração de Recursos, Paulo Gala, há o

risco de a Selic, hoje na mínima histórica de

4,25% ao ano, cair mais, mas são baixas as

chances de a Bolsa subir em 2020 com a mesma

intensidade do ano anterior.

“Agora, é preciso escolher as ações certas”, diz o

diretor, sugerindo os fundos de ações “stock

picking” [papéis selecionados] para os

investidores que aceitam mais risco. Esses

fundos são geralmente mais caros —entre 1,5%

e 2% de taxa de administração ao ano—, pois o

gestor é mais criterioso na escolha dos papéis.

Para a renda fixa, Gala recomenda títulos do

Tesouro Direto indexados à inflação. “Escolher o

[papel com vencimento em] 2045 ou 2055 e

deixar por cerca de 20 anos. Caso o dólar vá a

R$ 6 e a inflação volte a 6% ao ano, esse

investimento protege o capital.”

Segundo o economista Alan Ghani, não basta ter

o conhecimento sobre o que está acontecendo no

mercado e no ambiente econômico brasileiro e

mundial. Outros fatores como entender o

objetivo do investimento, os prazos, o perfil de

risco e as taxas também são importantes.

“O investidor que entra agora na Bolsa sem ter o

conhecimento certificado não pode buscar o “day

trading” [operações arrojadas na Bolsa, que

buscam rendimentos com a compra e a venda de

ativos no mesmo dia ou de um dia para o outro].

É importante ter em mente que, quanto maior for

o horizonte de tempo, maior poderá ser o

ganho”, afirma.

De acordo com Ghani, um prazo razoável para

deixar o dinheiro investido vai de cinco a dez

anos.

Para se proteger dos riscos, especialistas

recomendam diversificar todos os tipos de

investimento, tanto renda fixa quanto variável.

Dentre as opções com menos risco e ganho real

(acima da inflação) estão títulos de dívidas

privadas (debêntures), CRIs (certificado de

recebíveis imobiliários) e CRAs (certificado de

recebíveis do agronegócio). Já os ETFs (fundos

baseados em determinados índices de ações,

com cotas negociadas em Bolsa) e os fundos

multimercado e de ações oferecem mais retorno,

porém são mais arriscados.

Para especialistas, contudo, eles são preferíveis

ao investimento direto em ações, pois são

geridos por profissionais.

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

COMO SABER SEU PERFIL DE INVESTIDOR

Conservador

Preza estabilidade. Quer saber qual será o

rendimento ao fim do mês, sem risco de perdas.

No passado, mantinha toda a carteira em renda

fixa, mas, com a queda da rentabilidade,

analistas recomendam uma pequena alocação em

fundos multimercado

Moderado

Aceita mais oscilações, especialmente a longo

prazo, mas também preza a garantia do retorno.

Sua carteira é mais diversificada do que a do

conservador, com maior espaço para a renda

variável

Arrojado

Está mais disposto a correr risco em nome do

retorno maior. Tem mais tranquilidade para lidar

com oscilações bruscas do mercado de renda

variável, que ocupam boa parte da carteira

Agressivo

Não tem medo de perder em algumas aplicações

para ganhar em outras. Tem sangue-frio para

aguentar o tranco de uma queda brusca de ações

PRAZO

Investimentos devem ser encarados como de

médio a longo prazo. Investimentos com retornos

de curto prazo podem ser muito arriscados e

levar a prejuízos

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02

/novos-riscos-e-dados-frustrantes-aumentam-

desafio-para-investidor.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Estado com boa situação fiscal pode ter via rápida para obter empréstimos

O governo negocia premiar estados em boa

situação fiscal e criar uma via rápida para a

concessão de empréstimos para fazer avançar o

Plano Mansueto. O projeto de lei tem como

objetivo socorrer entes com contas em nível mais

crítico.

Considerada uma das prioridades da agenda

econômica neste semestre pelo ministro da

Economia, Paulo Guedes, a proposta já foi

enviada ao Congresso. O texto está em discussão

entre integrantes da pasta e congressistas.

As negociações para premiar estados com

condições melhores são feitas após um pedido de

entes em situação menos crítica.

Desde o ano passado, diante do movimento de

socorro a entes com números ruins, eles

argumentam que fizeram o dever de casa e

deveriam ser recompensados de alguma forma.

Uma das ideias em discussão é criar uma via

rápida (“fast track”) para aprovar empréstimos

com aval do Tesouro a estados com nota A ou B.

Seriam reduzidas as quantidades de exigências

burocráticas para facilitar as operações de

crédito, como apresentação de documentos.

Também está em negociação elevar o limite de

concessão de empréstimos sem aval desses

entes. Isso pode ser feito por meio de uma

portaria do Tesouro —sem necessidade de

inserção em lei.

Os estados com notas A e B são os mais bem

colocados no sistema de classificação do Tesouro

que avalia cada um levando em conta três

indicadores: endividamento, poupança corrente e

índice de liquidez.

O Espírito Santo é o único com nota A.

Já a lista daqueles com nota B tem dez

integrantes: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará,

Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia e São

Paulo.

Na avaliação da equipe econômica, as medidas

devem fazer o Plano Mansueto avançar.

No Congresso, as negociações são encabeçadas

pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), relator do

projeto. De acordo com ele, as novas medidas

para o plano já estão praticamente prontas.

Faltam ser esclarecidas as novas regras para

outra frente de ajuda aos estados, o RRF

(Regime de Recuperação Fiscal). Até hoje,

apenas o Rio de Janeiro assinou o acordo.

Está sendo discutido o prolongamento do prazo

para que o Rio de Janeiro possa voltar a pagar as

dívidas suspensas pelo acordo, inicialmente, até

setembro de 2020.

Caso se repactuem as regras, o estado poderia

voltar a fazer pagamentos após cerca de um ano.

Mas isso depende de o estado endurecer o ritmo

do esforço fiscal. Caso contrário, o prazo seria

acelerado.

“Não cumpriu as metas, acelera o pagamento das

parcelas. Cumpriu, pisa no freio e vai

devagarinho”, diz o deputado.

A ideia é que o relatório seja votado direto no

plenário da Câmara, sem precisar passar por

comissão especial. Isso é possível com a

aprovação de um requerimento de urgência no

plenário.

A nova versão do projeto deve ser apresentada

até o começo de março.

Apesar das negociações, a tramitação do plano

para ajudar estados e municípios está parada

desde que foi apresentada, em junho. O foco do

plano original do governo foi o grupo com rating

C.

Ao todo, são 13 entes da Federação: Amapá,

Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio

Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina,

Sergipe e Tocantins.

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Data: 17/02/2019

33

Grupo de Comunicação e Marketing

Quem aderir ao programa poderá ter acesso a

financiamento e cumprir ao menos 3 de 8

requisitos.

São exemplos de contrapartidas: privatizar

empresas dos setores financeiro, de energia, de

saneamento, ou de gás; reduzir em 10% os

incentivos ou benefícios tributários no ano

seguinte à assinatura do programa de socorro.

O Tesouro reservou R$ 40 bilhões —dos quais R$

10 bilhões por ano— para dar aval a

empréstimos estaduais.

A avaliação de governadores, no entanto, é que

as exigências são muito duras. Por isso, os

mandatários dos estados têm priorizado projetos

que representam um dinheiro extra ao caixa e

sem contrapartidas, como a divisão de recursos

da cessão onerosa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), determinou, ainda em junho, a

criação da comissão que vai analisar o Plano

Mansueto.

Dos 34 membros, apenas 14 foram indicados

pelos partidos, em um sinal de desinteresse em

relação ao projeto, apesar de o plano ter o apoio

de Maia.

Outra discussão da qual o deputado participa é a

regra de ouro das contas públicas, que impede

endividamento para pagar despesas correntes

(norma que a União já não consegue cumprir e

escapa de punição graças a aval do Congresso).

Ele e os colegas da Câmara aguardam o Senado

concluir a tramitação da PEC (proposta de

emenda à Constituição) Emergencial, criada pela

equipe de Guedes e que altera regras fiscais e

orçamentárias, para discutir formalmente o

assunto.

Pedro Paulo quer reinserir na PEC o acionamento

das medidas de ajuste previstas em caso de

estouro do teto de gastos, além de seu

mecanismo de alertas prudenciais de estouro da

regra de ouro.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02

/estado-com-boa-situacao-fiscal-pode-ter-via-

rapida-para-obter-emprestimos.shtml

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Data: 17/02/2019

34

Grupo de Comunicação e Marketing

Carrefour adquire 30 lojas da rede Makro por R$ 1,95 bi

O Grupo Carrefour Brasil anunciou a aquisição de

até 30 lojas da rede atacadista Makro pelo valor

de R$ 1,95 bilhão. A compra faz parte de

estratégia para acelerar a expansão do Atacadão,

que hoje possui 187 lojas.

Serão sete novas lojas no Rio de Janeiro e mais

oito na região Nordeste, que terão suas

bandeiras convertidas num período de 12 meses

após o fechamento da transação. Dos 30 pontos

comerciais, 14 possuem postos de gasolina, 22

são propriedade integral e oito são alugados.

Logo da marca Carrefour - Regis Duvignau -

20.mar.2019/Reuters

As lojas da rede Makro adquiridas estão

distribuídas em 17 estados brasileiros e

apresentaram vendas brutas de cerca de R$ 2,8

bilhões no ano passado.

A conclusão da transação está condicionada ao

cumprimento de determinadas condições,

incluindo o acordo dos proprietários das oito lojas

alugadas, e a aprovação do Cade (Conselho

Administrativo de Defesa Econômica). O

fechamento da operação é esperado para o final

de 2020.

“Essa transação é um acelerador de crescimento

para o Carrefour no Brasil. O Atacadão vai

fortalecer sua presença geográfica e consolidar

ainda mais sua presença nacional”, disse, em

nota, Noël Prioux, presidente-executivo do Grupo

Carrefour Brasil.

Também em nota, o Makro afirmou que a venda

das lojas está inserida em sua estratégia de

buscar maior eficiência e rentabilidade.

Com a concretização do negócio, a rede passa a

ter 38 unidades, sendo que a empresa tem

planos de se desfazer de 14 delas.

Os negócios da empresa ficarão concentrados no

estado de São Paulo, onde estão 24 lojas.

A companhia afirma que irá investir na reforma e

expansão de suas lojas e na construção de um

novo centro de distribuição de perecíveis.

Também prevê acelerar a integração entre canais

online e offline.

Pertencente à holding holandesa SHV, o Makro

tem 15 mil funcionários e 167 lojas na Argentina,

no Brasil, na Colômbia, no Peru e na Venezuela.

No ano passado, faturou € 3,0 bilhões (R$ 14

bilhões).

Líder no atacarejo brasileiro, o Atacadão

registrou vendas brutas de R$ 42 bilhões no ano

passado.

Em 2019, o Grupo Carrefour Brasil havia faturado

R$ 62 bilhões em vendas brutas. São mais de

690 pontos de venda.

O Brasil é o segundo maior mercado do

Carrefour, atrás de seu país-sede, a França. Com

12 mil lojas em mais de 30 países, a rede teve

receita de € 80,6 bilhões (R$ 377 bilhões) em

2019.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02

/grupo-carrefour-brasil-adquire-30-lojas-da-

rede-makro.shtml

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Data: 17/02/2019

35

Grupo de Comunicação e Marketing

Líderes dão lição sobre contratar, demitir e manter a equipe inspirada

Cinco empreendedores contam o que seus erros

ensinaram sobre gestão de pessoas.

‘O BOM GESTOR DEVE FALAR DE SALÁRIO

DE FORMA CLARA’

Tem uma máxima de liderança que diz: demore

muito para contratar e seja rápido na hora que

precisar desligar alguém. Quando estamos

começando um negócio, precisamos de gente,

muitas vezes nos esquecemos dessa máxima.

Aqui na Hype60+ (consultoria de marketing

especializada em terceira idade) tentamos

contratar pessoas indicadas e fazemos um

método de seleção com várias entrevistas.

Assim que a pessoa entra, contamos o que é a

companhia e como é a cultura da empresa. Por

exemplo, uma vez por mês temos happy hour,

também temos que almoçar uma vez por semana

sem falar de trabalho.

Um bom líder é aquele que inspira as pessoas a

serem a melhor versão delas, mas sem ser tão

incrível que acabe massacrando todo mundo.

Hoje passamos mais tempo com nossos colegas

de trabalho do que em casa. Líderes precisam ter

comprometimento, criar rituais de encontro.

Quando ele fica muito distante, as pessoas

perdem o propósito do que estão fazendo.

O líder precisa ter empatia, espaço para escutar,

mas também para guiar. E precisa, sim, falar de

grana. Nós, brasileiros, temos muita dificuldade

de falar de dinheiro, mas esse é um assunto que

os líderes têm que trazer de forma clara.

Para motivar a equipe, tem que ter transparência

e comunicação. É muito importante dar

autonomia para as pessoas crescerem e

questionarem.

Layla Vallias, 29, fundadora da consultoria de

marketing Hype60+

Empresários compartilham o que aprenderam na

hora de formar equipes

‘O MAIOR DESAFIO É ENCARAR AS

DIFERENÇAS DE GERAÇÕES’

Existe um problema geracional. Hoje tenho bem

definido o que é um “millennial”. Tem o

“millennial” de classe média ou alta e também

tem o de classe baixa, que é completamente

diferente. A gestão desses perfis, assim como a

dos “baby boomers”, é um desafio.

O “millennial” que vem de classe alta tem

expectativas muito grandes. Isso se reflete no

dia a dia em inúmeros conflitos com a equipe.

É óbvio também que a minha geração, a X,

também tem dificuldades, tanto com a

comunicação quanto com a gestão dessa geração

mais jovem. Essa diferença geracional precisa ser

coordenada.

Para isso é preciso entender as expectativas de

cada um, ouvir. A pessoa da geração X tende a

pensar que é “mimimi”. Para resolver, é preciso

fazer quase uma sessão de terapia: tem que

sentar e dar liberdade para cada um falar o que

quiser falar.

Aquisição de talento é outro tema complicado. Eu

sou diretor-executivo de uma produtora de vídeo

e lido com uma área que mexe com o lado

artístico da pessoa.

Além do talento, avalio também o quanto a

pessoa lida bem com trabalho em equipe. Tento

conversar com quem já trabalhou com o

candidato antes, alguém que possa falar melhor

sobre ele como profissional.

O ponto final é o papo: chamar para conversar.

Procuro sempre contratar as pessoas mais

transparentes, que falam de seus medos, não as

que maquiam as coisas.

Roney Giah, 45, diretor-executivo da produtora

Doiddo Filmes

'A CHAVE É DAR ESPAÇO PARA QUE AS PESSOAS

CRESÇAM’

Sou fundadora do Se Vira, Mulher!, que capacita

mulheres nas áreas de marcenaria, hidráulica,

elétrica e mecânica. Meu principal desafio foi

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Grupo de Comunicação e Marketing

contratar a equipe, porque trabalhamos em uma

área com poucas mulheres.

Uma colega de faculdade que se identificou com

o negócio me ajudou a montar o primeiro curso.

Fomos aprendendo juntas, não tínhamos

experiência em dar aula. Fomos construindo uma

didática aplicável à nossa proposta. Depois

recrutamos online, divulgamos em redes sociais.

Primeiro, chamamos as candidatas, avaliamos o

currículo para olhar formação e experiência

prática na área —prezamos muito pela

experiência. Por exemplo, temos muitas

engenheiras e arquitetas interessadas em ser

instrutoras, mas entendemos que a teoria não é

suficiente.

Entre os erros que cometi, já aconteceu de

chamarmos pessoas que não se enquadravam no

perfil. Fica difícil falar para ela “você não se

encaixa, você não serve aqui”. Já é tão

complicado encontrar mulheres nessa área e,

quando a gente encontra, ainda temos que

passá-las por um funil. É difícil excluir.

O líder tem que, acima de tudo, trabalhar com

empatia. A chave é dar espaço para as pessoas,

deixar que elas se desenvolvam, que explorem

seus potenciais. Acredito na minha equipe.

Temos feito um ótimo trabalho porque cada uma

tem liberdade para se desenvolver.

Thaís Nobre da Silva, 26, fundadora do Se Vira,

Mulher!

‘REUNIR A EQUIPE É SIMPLES, MAS FAZ

DIFERENÇA’

O mais fácil é lidar com a competência da equipe,

treinar as pessoas. O mais difícil é conseguir

pessoas que vistam a camisa da empresa. Eu

tento ser o mais transparente possível, e acho

que isso vem dando certo.

Quando algo não está legal, o melhor é sentar e

conversar: “Eu enxergo o seu esforço, mas existe

um problema aqui. Vamos aprender juntos, o que

eu preciso fazer para te dar mais suporte?”. Isso,

eu falo bastante.

Uma coisa simples que faz toda diferença é você

se reunir com as pessoas. Tenho reuniões

semanais com toda a equipe, mesmo que a gente

não tenha o que falar.

Delego muito, então preciso combinar bem essas

coisas. Por exemplo, se eu dou um prazo de uma

semana para entregar um trabalho, dificilmente

vou te cobrar quando acabar esse prazo.

Mas tem gente que não trabalha bem com essa

liberdade, já tive que tirar gente da equipe

porque, para aquela pessoa, era como se ela

estivesse sozinha. Então, meu erro foi não ter

olhado para todos as características dessa pessoa

antes de contratar.

Desligamento é complicado. Quando a pessoa

não se encaixa no quebra-cabeças, que ela

mesma chega a essa conclusão. É chato, mas

não é de um dia para o outro.

Lu Magalhães, 57, presidente da Primavera

Editorial e sócia do portal PublishNews e do Coisa

de Livreiro

‘O PRINCIPAL ERRO É QUERER CONTRATAR

RÁPIDO’

É difícil fazer todo mundo crescer junto. Na

Redação Online (que faz correções de redações

preparatórias para o Enem), algumas pessoas

tiveram que estudar para conseguir acompanhar

esse crescimento. Precisaram se desenvolver,

trabalhar mais em equipe, aprender a

compartilhar informação.

A gente faz “tech days” constantes, eventos em

que alguém da empresa palestra sobre o que faz

e como faz. Também participamos de cursos

coletivos e individuais.

O que mais dá certo, para nós, é um bom

contato entre os mais experientes e os novos, os

que estão chegando. Temos reunião em grupos

separados por área, para que eles entendam que

precisam trabalhar juntos.

Às vezes, quem chega quer mudar tudo, é muito

comum isso acontecer em TI. Alguém novo quer

mexer no código, mas quem já está aqui não

quer mudar nada. Você, como líder, fica muito

como mediador.

O principal erro é querer contratar rápido, sem

metodologia. Isso causa muito impacto. É um

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

erro que repetimos algumas vezes. Para evitar

isso, se reúna com a sua equipe, levante o perfil

que a empresa quer. Avalie o quanto essa pessoa

quer aprender e evoluir.

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/li

deres-dao-licao-sobre-contratar-demitir-e-

manter-a-equipe-inspirada.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Acesso a talentos é democratizado a partir de inteligência artificial Pequenas empresas com RHs pouco estruturados

ou mesmo sem o departamento podem

terceirizar seu processo de recrutamento às

chamadas HR techs (startups de recursos

humanos). Essas companhias usam inteligência

artificial para enviar ao empresário candidatos

que têm chances de contratação.

“A gente democratiza o acesso aos talentos.

Tenho cliente que é fundador de um pequeno

negócio e quer contratar seu primeiro

funcionário”, diz Lucas Mendes, 36, sócio-

fundador da Revelo.

Funciona assim: o empresário especifica o que

quer (exemplo: um publicitário que viva em

Vitória, já tenha passado por agências, aceite

não ser contratado via CLT e tope ganhar a partir

de R$ 5.000), a Revelo busca as opções em seu

banco de talentos e as envia.

Assim, o empregador não precisa entrevistar

muitos profissionais. De outro lado, candidatos

sem chances de aprovação evitam

deslocamentos desnecessários.

Segundo Mendes, seus clientes levam em média

14 dias para preencher uma vaga, um quinto da

média do mercado. Os contratados por meio da

plataforma ficam ao menos três meses em seu

novo posto de trabalho em 95% dos casos.

“O pequeno empreendedor tem pressa, precisa

crescer. Não pode receber e analisar centenas de

currículos para depois de um tempo escolher um

ou dois”, diz.

Para usar os serviços, os clientes compram

créditos, que vão sendo gastos conforme são

feitas as contratações.

A Revelo, que existe desde 2014, emprega hoje

200 pessoas. A companhia não revela

faturamento, mas deve dobrá-lo neste ano. É

possível contratar profissionais de quase todas as

áreas na plataforma, o que ajuda a explicar seu

número de clientes: 14 mil.

Já a Sólides, além de atrair talentos, também os

acompanha durante sua jornada na empresa,

gerenciando avaliações, metas etc.

“Em média, cada vaga na nossa plataforma

recebe 200 currículos. Automatizamos a triagem

deles com as informações desejadas pelo cliente

e, no final, mandamos de 10 a 15 nomes para o

empregador”, diz Alessandro Garcia, 42, dono da

empresa.

Números mostram que a média de rotatividade

anual entre clientes da Sólides é de 19%, ante

42% no Brasil; o o tempo médio de retenção

numa empresa é de 3 anos e 5 meses no país,

sendo que esse tempo entre clientes da empresa

é de 5 anos e 2 meses.

A plataforma é remunerada por mensalidades. O

plano mais barato custa R$ 600.

A HR tech afirma ter faturado R$ 16 milhões em

2019. A expectativa é dobrar a cifra em 2020.

Desde 2015, gerou 182 mil contratações.

Há, também, HR techs de nicho, como A Vulpi,

que lida só com desenvolvedores.

Seu fundador, Fellipe Couto, 23, é da área. Ele

percebeu que o RH da empresa em que

trabalhava usava seus próprios desenvolvedores

como fonte para indicar talentos. Assim, viu

espaço para empreender. O algoritmo que pauta

a pré-seleção feita pela empresa foi desenvolvido

no seu TCC.

Hoje, segundo ele, 70% de seus clientes são

pequenos ou médios negócios. “A gente

consegue buscar profissionais de qualquer lugar.

Constantemente entrevistamos pessoas do

Nordeste para vagas em São Paulo. Temos uma

capilaridade boa para encontrar o candidato

certo”, diz.

A HR tech, de Belo Horizonte, é remunerada com

um valor que varia entre 6% e 8% do salário

anual do contratado. A empresa tem 216 clientes

e intermedeia 40 preenchimentos de vaga por

mês. Sua expectativa é triplicar o faturamento de

2019, que não revela.

Dono da Perfectpay, plataforma que ajuda a

dividir comissões de vendas, Leonardo Zanette,

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

37, já contratou 12 pessoas com a ajuda de uma

HR tech. “Precisamos aumentar nossa área de TI,

mas tínhamos dificuldade em contratar. Havia

desistências durante o processo porque levava

muito tempo”, relembra.

Dos contratados por meio de HR tech, todos

ainda estão na empresa, que fica em Resende,

no interior do Rio, e tem 88 funcionários.

Segundo Davi Paunovic, consultor de

competitividade e inovação do Sebrae-SP, as HR

techs solucionam uma dor antiga dos pequenos.

“Antes, o processo de contratação era

coordenado pelo próprio dono na maioria das

empresas que atendíamos.”

Anderson Sant’Anna, professor de

comportamento organizacional na FGV, diz que

as HR techs são uma tendência também entre

startups de outros setores, que crescem muito e

não podem gastar tempo e energia com assuntos

operacionais.

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/a

cesso-a-talentos-e-democratizado-a-partir-de-

inteligencia-artificial.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Empresários sofrem ao tentar combinar necessidades da vaga a perfil de candidato

Entender o perfil de cada candidato e alinhar as

expectativas dele às necessidades da empresa

são os maiores desafios enfrentados pelos

gestores de pequenos negócios na hora de

contratar.

Muitas vezes, sem departamento de recursos

humanos para apoiá-los, empreendedores já

enfrentam dificuldades no momento de elencar

os requisitos para o novo posto.

“Se minha a empresa é nacional, de pequeno

porte, e eu só vendo para o mercado local, por

que vou trazer uma pessoa com inglês fluente?

Só vou criar frustração nesse funcionário”, diz

Fernando Mantovani, diretor da consultoria de RH

Robert Half no Brasil.

O primeiro passo é definir o motivo do

recrutamento. Parece óbvio, mas determinar com

clareza qual é a necessidade da companhia

permite achar o modelo de contratação adequado

para a vaga.

Em alguns casos, um regime temporário ou de

quatro horas diárias já é suficiente, afirma

Mantovani.

Depois, é preciso detalhar as funções que serão

desempenhadas. Isso envolve definir as

atividades e, consequentemente, as

competências esperadas para o cargo e aquilo

que o gestor está disposto a ensinar ao futuro

funcionário.

“Em um pequeno negócio, há muitas atividades

para poucas pessoas. É importante ter muito

claro qual vai ser o espaço de cada um e com o

que essa pessoa vai ajudar”, afirma Hugo

Cardoso Roth, analista do Sebrae.

Um profissional da área criativa deve ter apetite

para o risco, diz ele. Já para a equipe de vendas,

o ideal é alguém com perfil mais conservador.

Uma forma de diagnosticar isso é analisar, além

da formação, os hobbies dos candidatos, diz

Roth. “Eles trazem muito do que a pessoa tem

prazer em fazer, da sua disposição. Alguém que

gosta de atividades com estabelecimento de

metas, por exemplo, tem um perfil mais

resiliente.”

E como buscar esses candidatos? Quando não se

tem uma equipe para analisar centenas de

currículos e conduzir um extenso processo

seletivo, a indicação de pessoas próximas e de

funcionários é a melhor opção.

Outra possibilidade é fazer uma busca ativa por

candidatos em redes sociais profissionais, caso

do Linkedin.

Alan Chusid, 29, dono da Spin Pay, uma fintech

de pagamento instantâneo, optou pelos dois

métodos. A empresa começou há um ano com

cinco funcionários. Hoje tem 20.

“Para o time de tecnologia, eu buscava empresas

que tinham uma lógica parecida com a nossa,

procurava as pessoas que tinham características

necessárias, fazia um ranking de quem tinha

mais afinidade com o perfil da Spin e entrava em

contato com cada uma”, conta o empresário.

Segundo o diretor da Robert Half, o

empreendedor deve evitar fazer entrevistas por

telefone ou vídeo, para que consiga avaliar

melhor a atitude do candidato.

Mas vale ligar antes de marcar o encontro

presencial para tirar dúvidas cujas respostas

sejam eliminatórias, como saber o candidato

domina determinada ferramenta fundamental

para a vaga.

Na Spin, além da entrevista, há um desafio para

ser resolvido durante o processo seletivo. É feito

de forma individual e relacionado ao trabalho que

será realizado, como um primeiro teste. A

solução encontrada pelo candidato é apresentada

aos diretores.

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Um dos grandes dilemas enfrentados por

companhias pequenas no processo de

contratação é escolher entre alguém júnior, que

tem mais chance de deixar a empresa a curto

prazo, e uma pessoa mais experiente, que custa

mais, afirma Marcus Prianti, dono da foodtech

CMV.

Criada em 2016, a empresa ajuda

restaurantes e hotéis a fazer gestão de

estoque.

Para atender a capacidade financeira da empresa

e diminuir a rotatividade, Prianti diz que o mais

importante é estabelecer qual é o tipo de

profissional necessário ao negócio para aquele

momento.

“Procuramos entender onde essa pessoa pode

chegar e que tipo de capacidade ela tem”,

afirma.

Na hora de contratar um funcionário, ele diz que

é preciso ter certeza de que o candidato se

encaixa na cultura da casa e, ainda ser muito

honesto em relação às dificuldades da função que

a pessoa deverá exercerá. Caso contrário, o risco

de o funcionário sair logo do emprego aumenta.

Como manter a equipe motivada

Toda empresa deve oferecer plano de carreira?

Não, mas isso não precisa significar baixa

retenção de funcionários. Nos negócios em que

não existe possibilidade de ascensão contínua de

cargo é importante que os gestores sejam claros

sobre isso com o time

Como motivar o funcionário quando não há um

próximo cargo ao qual ele pode subir?

O ideal é construir um plano de retenção a partir

das expectativas dos funcionários. Aumento

salarial, mudança de área ou possibilidade de

capacitação são opções que podem funcionar.

Também é interessante mostrar que, quanto

mais a empresa crescer, mais o profissional pode

se desenvolver. Teve um bom lucro? Distribua o

valor. Alguém entregou um bom trabalho?

Ofereça promoções e benefícios

Qual a melhor forma de avaliar a equipe?

O funcionário precisa entender que o objetivo de

fazer avaliações de desempenho e dar feedbacks

é ajudar no seu desenvolvimento. Significa que o

gestor não deve apontar apenas defeitos: deve

oferecer feedbacks positivos de maneira

sistemática. Não há regras para a periodicidade

das avaliações, mas é importante que sejam

próximas da ação analisada

Como calcular o salário de um funcionário?

A limitação de orçamento da empresa é, claro, a

primeira questão. Mas também é preciso

pesquisar o valor que o mercado paga, para

manter o negócio competitivo.

É fácil achar esses valores médios na internet ou

consultando pessoas do ramo.

Além do salário, uma forma de melhorar a

remuneração da equipe é aumentar a oferta de

benefícios

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/e

mpresarios-sofrem-ao-tentar-combinar-

necessidades-da-vaga-a-perfil-de-

candidato.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Pequeno empresário deve avaliar os custos de uma demissão antes de tomar decisão

Quando um negócio passa por uma crise, demitir

pode parecer a solução para reequilibrar o caixa.

O risco, porém, é que a situação financeira se

agrave ainda mais.

“A curto prazo, demitir é caro, e a empresa perde

em capacidade de funcionamento. É como cortar

um músculo”, diz Esmeralda Queiroz, consultora

do Sebrae-SP.

Por isso, antes de pensar em cortar alguém da

equipe, é preciso checar quais gastos fixos e

eventuais podem ser reduzidos —por exemplo,

renegociar aluguéis e contratos com

fornecedores.

Grandes companhias fazem o monitoramento e a

previsão do custo de demissão desde a

contratação, segundo Paulo Vinícius Machado, da

consultoria empresarial Ez. Já os pequenos

empresários, muitas vezes, deixam para avaliar

as despesas após a decisão de cortar um

empregado.

No caso da demissão sem justa causa, o

empreendedor tem até dez dias para pagar a

rescisão, à vista. Na conta entram: décimo

terceiro salário proporcional aos meses

trabalhados, férias vencidas e proporcionais, um

terço do mesmo valor pago pelas férias e multa

de 40% do montante total depositado na conta

do FGTS —no começo deste ano, foi extinta uma

contribuição extra de 10%.

Há ainda o pagamento do aviso prévio

(correspondente a 30 dias de trabalho), caso ele

não seja cumprido. A esse cálculo são acrescidos

três dias por ano trabalhado, até um máximo de

60 dias.

Todos esses custos levam pequenos empresários

a demitir funcionários com pouco tempo de casa,

para pagar menos pela rescisão. Esse é um erro

que pode afetar a qualidade do serviço e gerar

um sentimento de injustiça na equipe, segundo

Esmeralda Queiroz.

A demissão deve ser o último recurso, mesmo

quando o desempenho de um profissional é

insatisfatório, orienta a consultora. “Contratar é

um investimento. É melhor tentar recuperar o

funcionário que não está rendendo, em vez de se

livrar dele”, diz. Para isso, sugere

remanejamentos internos, quando possível.

A empresária Elaine Martins, em São Paulo

A empresária Elaine Martins, em São Paulo -

Karime Xavier/Folhapress

Se não houver melhora, o desligamento não deve

ser protelado, sob o risco de queda da

produtividade da equipe e aumento da multa

rescisória, diz a consultora do Sebrae.

Em alguns casos, porém, pode valer a pena

protelar o desligamento, em termos puramente

contábeis, segundo Paulo Vinícius Machado. Um

funcionário que acumula férias gera multa

rescisória maior. Pode-se optar por conceder o

benefício ao funcionário e demiti-lo depois.

É provável, no entanto, que empregados antigos

tenham uma relação pessoal próxima com o

pequeno empresário, que costuma adiar a

demissão não só pelos custos. Nesses casos, é

possível continuar a apoiar o empregado após a

demissão, sugere Queiroz.

O empregador pode, por exemplo, indicá-lo para

outra empresa, ou estender benefícios por alguns

meses após a demissão, como convênio médico e

cestas básicas.

Também é preciso analisar se a crise enfrentada

pela empresa é resultado de uma situação

passageira. Nesse caso, será preciso recontratar

o funcionário demitido em pouco tempo, gerando

ainda mais despesas.

“A empresa só deve demitir quando está com

capacidade de atendimento sobrando”, afirma

Queiroz.

A empresária Elaine Martins, 54, diminuiu sua

equipe quando avaliou que o mercado em que

atua havia mudado. Dona da Coletiva

Empresarial, consultoria que realiza treinamentos

em outras companhias, ela cortou quatro vagas

nos últimos dois anos. Hoje, emprega 11

pessoas.

Antes, os treinamentos eram feitos com apostilas

e outros materiais físicos. Com a substituição por

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

conteúdos digitais, mais fáceis de serem

atualizados, a redução do time se mostrou

acertada. Os resultados melhoraram, segundo

ela: em três anos, o faturamento cresceu 17%.

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/p

equeno-empresario-deve-avaliar-os-custos-de-

uma-demissao-antes-de-tomar-decisao.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Futuro de empresa familiar exige muita inteligência emocional

Se a inteligência emocional é hoje considerada

essencial ao bom desenvolvimento de qualquer

trabalho, no dia a dia de empresas familiares o

valor dessa competência é ainda mais óbvio.

Ter sócios-parentes que sabem manter as

emoções sob controle é um fator que contribui

para o sucesso de negócios do tipo, segundo

Marcos Caiado, professor do curso de gestão

estratégica de empresas familiares do IAG,

escola de negócios da PUC-Rio.

"Os conflitos mal resolvidos e os ressentimentos

podem ser forças destrutivas, que prejudicam a

gestão e até ameaçam o futuro das companhias",

afirma ele.

Para que o lado emotivo não atrapalhe a

administração, aqueles que empreendem em

família devem conversar constantemente, ser

transparentes e, em alguns casos, até buscar a

ajuda de terapeutas.

Segundo dados do IBGE e do Sebrae, mais de

90% das empresas no país se encaixam nessa

categoria, e empregam 75% da força de trabalho

nacional.

O sucesso dessas companhias também depende

de uma definição clara dos papéis de cada um

dos sócios. "O primeiro passo para uma boa

gestão é separar claramente o que é interesse da

empresa e o que é interesse da família", diz

Roberta Nioac Prado, coordenadora do Grupo de

Estudos de Empresas Familiares da FGV Direito.

Ao estudar os processos de sucessão nos

empreendimentos, Roberta identificou erros

comuns. Um deles é colocar em funções-chave

pessoas do clã que não estão preparadas ou não

têm o perfil para isso.

"No caso dos filhos que irão assumir cargos

importantes é fundamental que, além de

formação e capacitação adequada, eles tenham

experiências profissionais fora da empresa da

família", afirma Roberta.

Outra falha é a falta de um olhar independente

sobre as atividades, especialmente quando a

empresa inicia um ciclo de crescimento. Nesse

momento, é aconselhável que profissionais não

ligados à família ou consultores ajudem na

tomada de decisões.

O sítio A Boa Terra, que produz orgânicos em

Casa Branca, no interior de São Paulo, vive o

momento de passagem de bastão entre

gerações.

Fundada em 1981 pelos imigrantes holandeses

Joop Stoltenborg, 80, e Tini Schoenmaker, 71, a

fazenda é administrado hoje por duas filhas do

casal, Violeta e Nicolette.

Os pais agora atuam como conselheiros,

apoiando as filhas, mas sem se envolver

diretamente com a gestão.

Ambas têm formações e experiências

profissionais fora da agricultura. Violeta,

responsável pela comunicação e o marketing,

tem formação em psicologia. Nicolette, que cuida

da parte administrativa e da gestão de pessoas,

é formada em turismo e já trabalhou em redes

hoteleiras.

Ao time, se soma o gerente geral Júlio Cesar

Benedito, que há 22 anos trabalha com a família

e faz o papel de observador externo das

atividades.

"Independentemente de termos outra formação,

a nossa ligação com a terra é muito forte desde a

infância, o que contribuiu para o desejo de

manter o sítio funcionando como empresa", diz

Violeta.

Um dos grandes desafios da sucessão na A Boa

Terra, que começou em 2013, foi a comunicação

com os colaboradores, acostumados a seguir as

direções do fundador. As filhas precisaram se

esforçar para deixar claro que elas estavam

assumindo o comando.

A fazenda tem 29 colaboradores diretos, além de

12 indiretos, envolvidos na distribuição de cestas

de produtos orgânicos. O faturamento anual gira

em torno de R$ 3 milhões.

Alexandra Gimenez e Alessandro Pires, casados

há 17 anos, vivem situação semelhante. Em

2018, eles investiram R$ 500 mil para montar a

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Amahvet, uma clínica veterinária no bairro do

Tatuapé, em São Paulo.

O negócio reúne consultórios, centro cirúrgico,

laboratórios e farmácia, que atendem cães,

gatos, aves, roedores e répteis.

A dupla divide as funções. Alexandra, que tem

formação em fisioterapia, cuida das compras

técnicas, dos recursos humanos e do comercial,

enquanto Alessandro, ex-executivo de tecnologia,

é responsável pela gestão financeira e por outros

aspectos burocráticos do negócio.

"Nas pequenas empresas, geralmente os sócios

fazem de tudo um pouco. Mas aqui cada um tem

autonomia para tomar decisões sobre sua área e

respeitamos a opinião do outro, mesmo quando

há divergências", diz Alexandra.

"O primordial é entender o papel de cada um na

empresa e tomar as decisões mais estratégicas

em conjunto", completa Alessandro.

Com previsão de faturar R$ 1,2 milhão neste

ano, eles pretendem abrir mais duas unidades

até 2021 e depois franquear a marca. Além da

clínica, o casal administra ainda duas franquias

de cursos profissionalizantes na área de saúde e

veterinária. No total, são 18 funcionários.

A Anjos Colchões & Sofás, empresa de Cascavel

(PR) fundada em 1990, optou pela expansão por

franquias.

À frente desse projeto está Leonardo dos Anjos,

27, filho do fundador da companhia e atual

presidente, Claudinei dos Anjos. Embora já tenha

entrado em conflito com o pai, Leonardo acredita

que a empresa familiar é uma grande escola.

"Meu pai é um modelo de empreendedor, aquele

que erra, aprende e persiste", diz.

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/f

uturo-de-empresa-familiar-exige-muita-

inteligencia-emocional.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Pressão força pequenos e médios negócios a investir em diversidade

Primeiro foram os conglomerados internacionais.

Depois, as grandes companhias brasileiras.

Agora, é a vez de os pequenos e médios negócios

irem além do discurso sobre diversidade e

partirem para a prática.

“A pressão vem de cima, das empresas grandes,

que, ao olharem para as próprias questões,

passam a esperar de seus fornecedores equipes

mais diversas”, afirma Ricardo Sales, fundador

da Mais Diversidade, consultoria que atende O

Boticário e Itaú, entre outras marcas.

E também vem da clientela. “Recebi um email de

uma pessoa que foi a uma de nossas casas e não

viu negros. Então, expliquei que um tinha

faltado, e outros, tirado folga”, conta Benny

Goldenberg, 35, sócio da chef Paola Carosella nos

restaurantes Arturito, Mangiare e La Guapa.

Dos 196 funcionários do grupo, 42% são negros,

48% mulheres e 9% pessoas LGBT+. Há ainda

7% de imigrantes.

Uma equipe diversa é aquela que reflete a

composição social do país. No caso do Brasil, a

população negra e parda é maioria (55,8%),

assim como a feminina (51,7%). Já o grupo

LGBT+ é estimado em 10%.

Mesmo que a preocupação não seja com justiça

social, promover a diversidade deveria ser

estratégia de negócio, segundo Sales. “Quando

todos na equipe são iguais, as decisões são

rápidas, mas também mais pobres”, afirma.

Equipe do restaurante Mangiare, na Vila

Leopoldina, zona oeste de São Paulo

Equipe do restaurante Mangiare, na Vila

Leopoldina, zona oeste de São Paulo - Keiny

Andrade/Folhapress

“Pessoas diferentes percebem necessidades

diferentes e propõem outras soluções. E aí as

empresas descobrem novas oportunidades.”

Benny e Paola se associaram em 2013. Há cerca

de três anos a questão da inclusão se impôs de

maneira mais forte, diz o empresário. “Foi

quando chegou nossa primeira mulher trans,

vinda do projeto Cozinha e Voz, coordenado pela

Paola. Aí, surgiram perguntas sobre qual

banheiro ela deveria usar, por exemplo.”

Parceria entre a Organização Internacional do

Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, a

iniciativa capacita como assistentes de cozinha

travestis e transexuais em situação de

vulnerabilidade.

Para solucionar suas dúvidas, Benny buscou a

orientação de Margareth Goldenberg, sua mãe.

Fundadora da Goldenberg Consultoria em

Diversidade, ela atende Santander, Raia Drogasil

e Vivo, entre outras corporações.

“A cultura inclusiva pede muita conversa com a

equipe, um ambiente acolhedor para que todos

possam se expressar, fazer perguntas e ouvir.

São necessárias ações para sensibilizar as

pessoas, mudar modos de pensar, fazê-las

enxergar barreiras inconscientes que restringem

as oportunidades para quem é diferente”, explica

Margareth.

Entre os considerados diferentes figuram, ainda,

aqueles com algum grau de deficiência física ou

intelectual, que chegam ao mercado em

condições de desigualdade, diz Carolina Ignarra,

fundadora da Talento Incluir.

Ela, que se tornou cadeirante após um acidente,

ajuda organizações com mais de cem

funcionários a selecionar pessoas com deficiência

—conforme a lei nº 8.213, de 1991, que estipula

cotas para a contração desses profissionais.

Apesar de não estarem incluídas na exigência

legal, empresas menores podem se beneficiar ao

adotar a iniciativa. Como, em geral, têm

ambientes menos competitivos, conseguem

receber pessoas com deficiência de modo mais

acolhedor, afirma a consultora.

Uma das primeiras etapas de qualquer

consultoria de diversidade é engajar na questão a

direção das companhias, mostrando como a

inclusão beneficia os negócios.“Empresas mais

diversas atraem e retêm talentos, são mais

inovadoras, lucram mais”, diz Margareth

Goldenberg.

Como prova, ela cita a pesquisa da McKinsey

segundo a qual companhias que têm mulheres

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Grupo de Comunicação e Marketing

entre os gestores apresentam lucratividade 21%

superior à média. O número sobe para 33%

quando a liderança inclui variedade étnica.

O empresário Benny Goldenberg não sabe

estimar o impacto da diversidade das equipes em

seu negócio. Mas o faturamento do grupo, R$ 45

milhões ao ano, só cresce, diz.

Desde que se instalou no Brasil, há uma década,

a multinacional de desenvolvimento de softwares

ThoughtWorks sofreu uma grande mudança na

composição de sua equipe, com 628 funcionários.

Benny Goldenberg, sócio de um grupo de

restaurantes

Benny Goldenberg, sócio de um grupo de

restaurantes - Keiny Andrade/Folhapress

As mulheres, que detinham 10% das vagas

antes, preenchem hoje 43,5%, sendo que 1%

dessas se declaram trans. A porcentagem de

profissionais negros e pardos passou de 13% em

2017 para 31,4% agora.

“Nossos números ainda não são os ideais, mas

mostram que é possível mudar a realidade

quando existe esforço para atrair pessoas

diversas e fazê-las se sentirem bem. Assim,

poderão atuar no seu melhor e construir o que os

clientes esperam”, diz Marta Saft, 34, diretora-

presidente da operação nacional.

Mas, como em boa parte dos negócios ligados a

tecnologia, o time da empresa é

preponderantemente jovem. “A diversidade

geracional só começou a ser uma preocupação no

meio corporativo brasileiro a partir de 2018”,

afirma o consultor Ricardo Sales, da Mais

Diversidade.

A tendência, porém, deve se fortalecer a partir

deste ano, de acordo com Margareth Goldenberg.

“Nossa demografia está mudando, e os clientes,

envelhecendo. Para entendê-los melhor,

precisamos de mais trocas entre millenials e

seniores”, diz.

“A diversidade e a inclusão estão, hoje, no

mesmo patamar que a sustentabilidade uma

década atrás. Não dá para ficar para trás nessa

conversa.”

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/p

ressao-forca-pequenos-e-medios-negocios-a-

investir-em-diversidade.shtml

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO

Coluna do Estadão

Frente Parlamentar da Reforma

Administrativa elege prioridades na Câmara

Enquanto a reforma administrativa do governo

ainda derrapa, o Congresso já se articula para

fazer sua parte. Presidida por Tiago Mitraud

(Novo-MG), a Frente Parlamentar da Reforma

Administrativa teve seu primeiro encontro na

semana passada. Os parlamentares elegeram de

dez temas, três prioritários para mudanças no

funcionalismo público: desburocratização,

desempenho por competência e diretrizes para

remuneração. Traduzindo: modernizar o poder

público, estrutura de carreira, e rever benefícios,

como licença capacitação.

Lá embaixo. Dentre a lista de prioridades, não

teve destaque “novas formas de acesso e

seleção” no serviço público, ou seja, concursos.

De olho. Mitraud explica: as propostas

legislativas que a frente deve defender

dependem do encaminhando do governo. A ideia

é não bater cabeça. O lançamento da frente será

no próximo dia 3, com a presença de Rodrigo

Maia.

Deadline… A um mês e meio do prazo final para

concorrer nas eleições deste ano, o dirigente do

Aliança pelo Brasil Sérgio Lima afirma que as

assinaturas necessárias para a criação do partido

já foram obtidas pela legenda. Mas não sabe

precisar quantas têm.

… apertado. Segundo Lima, ainda falta

“converter” as fichas em assinaturas válidas no

TSE. O prazo estabelecido por dirigentes é 7 de

março. Considerando que o tribunal tem 15 dias

para conferir as assinaturas, está em cima do

laço.

CLICK. Com Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e

Sérgio Moro viram ontem o Flamengo vender por

3 a 0 o Atlético Paranaense. O ministro da

Infraestrutura é flamenguista roxo.

Plano B. Parlamentares engajados em tornar o

13.º do Bolsa Família permanente, não só em

2019, recuaram de instituir a medida a

beneficiários do BPC. A saída agora é uma

espécie de bônus de fim de ano.

Plano A. Antes, Marcelo Ramos (PL-AM) havia

sugerido voltar com o PL “come-cotas”, de taxar

fundos milionários. Mas o governo também

torceu o nariz.

O+. Depois de uma vida inteira na iniciativa

privada, o presidente do Banco Central, Roberto

Campos Neto, diz estar impressionado com o alto

nível dos servidores do BC. Tanto, que brinca:

hoje se considera “doador universal de quadros”

a outros ministérios.

Com a palavra. O sociólogo Fernando

Guimarães não gostou de Vinícius Poit (Novo-SP)

ter tido que foi vítima de uma “desonestidade”

por ter sido convidado (e participado) da reunião

que discutiu ações contra Abraham Weintraub.

Com a palavra 2. “Quando há um ato em

defesa da educação, pressupõe-se que está ela

sob ataque. Mas não se trata de um grupo de

oposição a quem quer que seja”, diz Guimarães,

organizador do encontro.

BOMBOU NAS REDES! Marco Feliciano,

deputado federal (Sem partido-SP): “Por que

tanta falação sobre um general na Casa civil? Se

militares podem ir a guerra morrer pela pátria,

por que não podem administrar um ministério?”.

https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-

estadao/frente-parlamentar-da-reforma-

administrativa-elege-prioridades-na-camara/

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Direto da Fonte com Sonia Racy

O difícil para equilibrar contas ‘é o desafio

político’, diz Mauro Ricardo

Secretário de Bruno Covas conta os passos dados

para recuperar as finanças em SP, diz que o

desafio maior é o governante ‘assumir o

desgaste’ e adverte: se tudo der certo com a

reforma previdenciária da capital, contas vão se

equilibrar daqui a 10 ou 15 anos

Ao declarar que deixou a Prefeitura com R$ 500

milhões em caixa, em 2016, Fernando Haddad

estava lidando com números concretos. Também

eram exatos os valores citados por João Doria,

que ao suceder-lhe reclamou, publicamente, de

um buraco de R$ 7,5 bilhões. O petista se referia

ao saldo da conta corrente em 31 de dezembro.

O tucano olhava para o orçamento oficial

desenhado por Haddad, aprovado pela Câmara e

que lhe caberia cumprir durante seu primeiro ano

à frente da prefeitura paulistana. Hoje, as contas

da cidade estão melhores, permitindo

investimentos de R$ 7,3 bilhões, segundo contou

à coluna, na semana passada, Mauro Ricardo

Costa, secretário de Governo de Bruno Covas –

com quem ele conversa quase diariamente para

tratar do andar da carruagem das contas e para

ouvi-lo quanto às prioridades e formas de

atendê-las.

É curioso notar que quando ACM Neto foi à caça

de um especialista para colocar ordem no caixa

de Salvador, em 2013, achou Mauro Ricardo. No

final de 2014, Beto Richa, governador do Paraná,

buscou aumentar a capacidade de investimentos

do estado e… chamou o mesmo Mauro de novo. E

foi o dele, outra vez, o nome buscado em 2018

por Bruno Covas quando assumiu a cidade no

lugar de Doria.

Filho de Niterói, de 58 anos, requisitado gerente

de finanças públicas, ele gosta de encarar

missões (quase) impossíveis. Mas faz questão de

ressaltar: “Para dar certo, o governante tem de

assumir o desgaste político de tomar medidas

duras e de se empenhar junto ao Legislativo

local. Sem isso, não há santo que faça milagre!”.

Costa é funcionário público do governo federal,

no cargo efetivo de auditor fiscal da Receita

Federal. Conhece bem o que uma boa gestão do

erário pode fazer. Sua primeira experiência em

São Paulo se deu em 2005, como secretário

municipal de Finanças de José Serra. Baixou um

rigoroso programa de ajuste fiscal, controle de

despesas e ampliação de receitas – algo bem

próximo do que está fazendo agora, na gestão

Covas.

Com Serra governador, entre 2007 e 2010, ele

esteve à frente da Secretaria da Fazenda. No

final do mandato, o Estado bateu recorde de

investimentos: R$ 23 bilhões. O secretário

contou com a ajuda de um programa que

inventou, o Nota Fiscal Paulista, que devolvia

30% do ICMS a consumidores – uma forma de

diminuir sonegação. A seguir, os melhores

momentos da conversa.

Covas pegou a prefeitura em 2017 em qual

situação?

Complicada, porque o orçamento feito ainda na

gestão Haddad previa déficit de

aproximadamente R$ 7,5 bilhões em 2017 –

entre a estimativa de despesa, subestimada em

R$ 2,5 bilhões, e a de receita, superestimada em

cerca de R$ 5 bilhões. Ou seja, se a prefeitura

cumprisse integralmente o orçamento previsto…

Como isso foi contornado?

Com ações para reduzir significativamente as

despesas, em especial os investimentos.

Iniciativas tomadas na gestão Doria. Naquele

ano, basicamente, a prefeitura funcionou com

doações de empresas privadas. Somente no final

de 2017 foi que se chegou a um equilíbrio, mas

com um enorme sacrifício dos investimentos de

que a cidade precisaria no ano seguinte. Cheguei

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no momento em que havia uma série de

reformas a serem feitas para concluir o ajuste

fiscal – das quais a mais importante era a

reforma previdenciária. Ela foi aprovada. É

preciso salientar a coragem do Bruno, que

encaminhou o projeto à Câmara e articulou a

aprovação em dezembro de 2018.

Quanto tempo leva para que essa reforma

traga equilíbrio?

Nós conseguimos diminuir o déficit mas ainda

não chegamos a zerar essa conta. Graças à

reforma, porém, diminuímos em mais de R$ 400

milhões um déficit de R$ 5 bilhões. Ou seja,

quase 10% já no primeiro ano. Agora,

precisamos adaptar a reforma federal (da

Previdência) no âmbito do município. Refiro-me à

idade mínima de aposentadoria, que mudou, e à

questão do tempo de contribuição – mudanças

que no futuro terão de ser feitas também aqui

em São Paulo.

Se tudo isso for feito, quando acha que a

previdência ficará equilibrada na cidade?

Se todas as medidas previstas na Constituição (e

essas que nós já fizemos) forem totalmente

implementadas, será algo para daqui a 10 ou 15

anos.

O que acontecerá com os Estados e

municípios que nada fizerem a respeito?

O déficit vai aumentar a cada ano, o que,

logicamente, inviabilizará o pagamento,

primeiramente, de fornecedores de bens e

serviços; e, depois, o pagamento de pessoal. Já

estamos vendo vários Estados em situação de

não conseguir pagar o 13.º salário. Trata-se de

uma bola de neve, que vai se acumulando ao

longo do tempo e que levará à insolvência alguns

Estados e municípios.

Como vê o fato de municípios e Estados estarem

fora da Lei de Responsabilidade Fiscal?

Hoje, o que falta no País é punição aos gestores.

Há punição prevista em lei?

Claro que há! Hoje temos dois projetos de lei que

foram aprovados e dão solução a essa questão:

primeiro, a Lei de Responsabilidade Fiscal – lei

complementar de 2000 que estabelece os

instrumentos de controle e ação para poder

corrigir eventuais desvios na questão fiscal.

Depois, a alteração feita no Código Penal,

estabelecendo penalidades pelo descumprimento

da lei. O problema é que os gestores nunca são

punidos. Se fossem, não teriam se comportado

como se comportaram no passado.

E por que não são punidos?

Porque há sempre alguma complacência por

parte dos órgãos que deveriam acompanhar e

enquadrar esses gestores que descumprem a

LRF. Para se ter uma ideia, há gestores que,

mesmo tendo ultrapassado os limites da

responsabilidade fiscal, continuam dando

reajustes salariais ao funcionalismo. Governantes

e gestores não querem se desgastar

politicamente adotando medidas previstas.

Sabemos todos que o ajuste fiscal é doloroso,

mas também é necessário.

E a quem cabe a tarefa de punir os maus

gestores?

Ao Ministério Público cabe propor as ações. E ao

Judiciário, promover o julgamento e aplicar as

penas correspondentes. Cabe aos tribunais de

contas fazer o acompanhamento das contas dos

Estados e municípios e promover as medidas

corretivas contra gestores que descumprem a

LRF. Por vezes, há conivência entre gestores e

órgãos julgadores.

Que outras ações estão sendo adotadas

para manter São Paulo nos limites da lei?

Em 2019, nós complementamos as medidas de

ajuste da questão previdenciária com um

controle rígido das despesas de custeio

administrativo, de modo a gerar recursos para

investimentos. Reduzimos significativamente o

subsídio do transporte, ampliando a receita e

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melhorando a gestão do sistema. O custeio dos

serviços de saúde também entrou em pauta.

Negociamos com as organizações sociais uma

redução de valores pagos pela prefeitura, para

termos o mesmo serviço, com a mesma

qualidade, pagando menos. Além disso,

implantamos o Programa de Desestatização e

Privatização, idealizado ainda em 2017 e que já

rendeu frutos.

Quais frutos?

A concessão ao setor privado do Mercado de

Santo Amaro, por exemplo. Também

conseguimos desestatizar seis parques públicos,

incluindo o Ibirapuera. E assinamos a concessão

do Complexo do Pacaembu, do qual o estádio faz

parte. Além disso, estamos em processo de

licitação para concessão dos cemitérios

municipais, dos terminais de ônibus e da Zona

Azul. Essas ações trarão uma redução

significativa de despesas.

O que isso significa em números?

Graças a essas desestatizações, em 2019

ampliamos os investimentos em mais de 50%

comparado com 2018. E em 2020 vamos colocar

mais de 50% em relação ao que foi executado

em 2019. A expectativa, este ano, é que a gente

invista R$ 7,3 bilhões – mais que o dobro do ano

passado. Ou seja, a cidade passou de um deficit

de R$ 7,5 bilhões para uma realidade de

investimento quase do mesmo tamanho.

Você é um servidor público muito

reconhecido pela gestão técnica. Qual o

segredo para ter sucesso?

Pela experiência que adquiri atuando nas

finanças públicas, aprendi como fazer um

diagnóstico rápido e identificar as ações para

solucionar um eventual desequilíbrio nas contas.

O grande desafio é político – o governante é que

tem de assumir a responsabilidade pelas

decisões.

O governador Romeu Zema, de Minas, é

empresário. Você esperava resultados

melhores de seu governo?

Ali é complicado, porque ele não tem apoio

político. E esse apoio é fundamental.

Com as dificuldades da base aliada de

Bolsonaro para lidar com o Congresso, acha

que ele deveria arrumar um Posto Ipiranga

como intermediário nesse diálogo?

Ele precisa de um articulador político que tenha

capacidade para a tarefa e respeitabilidade para

negociar em nome do governo. Não precisa saber

de tudo, mas tem de saber fazer.

Como está a saúde do prefeito? Você tem se

encontrado com ele?

Temos encontros permanentes, até pela função

que eu ocupo. E posso dizer que o prefeito está

muito bem, entusiasmado e confiante de que vai

conseguir vencer o desafio da doença.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/o-dificil-para-equilibrar-contas-e-o-desafio-

politico-diz-mauro-ricardo/

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‘Investimento vai buscar impacto positivo’,

diz executivo do Deutsche Bank

Diretor de investimentos do Deutsche Bank

Wealth Management nas Américas, o indiano

Deepak Puri não hesita ao ser questionado sobre

o impacto da política ambiental do governo

Bolsonaro na atração de investimento

estrangeiro: “Sim, tem atrapalhado.”

“O mercado questiona o quão sensível o Brasil é

para a questão ambiental. Esse tema foi o

principal das discussões em Davos neste ano,

mas escuto de nossos clientes há alguns anos”,

disse.

Segundo ele, o Brasil pode perder 0,1 ponto

porcentual do PIB em 2020 por causa do

coronavírus, mas, ao que tudo indica, deve

registrar uma recuperação mais forte neste ano.

Com o coronavírus, o que se pode esperar

para a economia?

Sempre há riscos que podem mudar a trajetória

da economia. O número do Deutsche Bank para o

PIB global é 3,1% para 2019 e 2020. O que

muda é o crescimento dos países. Esperamos que

os EUA desacelerem de 2,2% a 1,6%. A China, e

isso pré-coronavírus, de 6,2% para 5,8%. Mas há

outros países acelerando, como Brasil, Índia e

Rússia.

Mas 3,1% é um número bom? Há quem

considere recessão global um PIB abaixo de

3%.

Não é muito bom, mas não é tão ruim. Está em

um intervalo em que os bancos centrais podem

estimular o crescimento. Por exemplo, os EUA

crescendo 1,6% é abaixo do potencial. Mas, seis

meses atrás, estávamos preocupados com uma

recessão. O Escritório Orçamentário do

Congresso dos EUA fez um estudo para ver qual

seria o PIB médio para os anos 2020, e é 1,7%.

Precisamos estar confortáveis com a ideia que

não se cresce mais a 4%.

E qual seria o número global para os anos

2020?

Se você olhar para órgãos como FMI e Banco

Mundial, eles diriam que 3,1% não é bom. Eles

gostariam de algo próximo a 4%. O problema é

que, globalmente, a taxa de crescimento

demográfico é 2,1%. Então, 2,1% é o fluxo e, a

partir daí, é preciso produtividade. E

produtividade no mundo desenvolvido está

diminuindo. Então, com 4%, as pessoas e os

investidores ficariam felizes. Mas não estamos

vendo isso.

Qual o impacto do coronavírus?

Achamos que pode tirar de 0,3 a 0,4 ponto

porcentual do PIB chinês no ano. Mas o BC

chinês vai estimular a economia e o governo

também. Por isso, é cedo para mensurar o

impacto. Mas, globalmente, devemos ver uma

perda de 0,2 ponto porcentual.

Esse é o quarto ano que economistas dizem

que o PIB brasileiro vai ganhar tração. Nos

outros três anos, isso não se concretizou.

Acha que agora vai?

Esperamos um crescimento de 2,3%, mas isso é

pré-coronavírus. A epidemia pode tirar 0,1 ponto

porcentual. Mas há razões estruturais para

acreditar no crescimento. O fluxo de fundos, o

dinheiro do exterior, começou a voltar. Também

teve a reforma da Previdência. O que ainda

desaponta são os dados da atividade. Mas o fato

de o BC ter cortado os juros deu impulso aos

negócios.

O sr. disse que o dinheiro está vindo para o

Brasil. Mas, na Bolsa, por exemplo, o

investidor estrangeiro ainda não voltou.

Não diria que a grande onda começou, mas há

sinais de melhora. Entre 2015 e 2017, você não

ouvia falar sobre o Brasil entre os investidores

globais. Começou a haver conversas sobre o País

em 2019, mas de forma devagar. Em vez do

mercado de ações, vejo mais demanda no

mercado de títulos.

Aqui há uma preocupação com a

possibilidade de haver uma bolha na Bolsa.

É possível?

Ouvi isso também para o mercado de ações dos

EUA. O fato é o que os BCs estão transformando

as ações mais atraentes ao cortar juros. Se há

uma bolha, realmente não a vejo. Uma bolha

significa que você está comprando sem prestar

atenção nos fundamentos corporativos e

macroeconômicos. Não vejo isso na B3 nem no

S&P 500. Vejo uma reação muito otimista do

mercado à política monetária expansionista.

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O Brasil tem sido criticado por suas

políticas ambientais. A postura do presidente Bolsonaro nessa área tem

atrapalhado a atração de investimento estrangeiro?

Sim, tem. A governança ambiental e social está

na cabeça dos investidores. Quando ocorre algo

como abrir a Amazônia para a exploração, dá a

percepção fora do Brasil de que o governo não se

importa com o meio ambiente. O mercado

questiona quão sensível o Brasil é para a questão

ambiental. A questão do meio ambiente foi, de

longe, a principal em Davos neste ano, mas

estou escutando isso dos nossos clientes há

alguns anos. No Deutsche Bank, estamos nos

movendo para o que chamamos de performance

com objetivo. Queremos investir onde haja um

impacto positivo para a sociedade. É o modo que

as pessoas vão investir agora e no futuro.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,i

nvestimento-vai-buscar-impacto-positivo-diz-

executivo-do-deutsche-bank,70003198933

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Data: 17/02/2019

54

Grupo de Comunicação e Marketing

Banco Central monta centro para

acelerar a criação de fintechs

Um dos mais fechados e sisudos órgãos do

governo, o Banco Central tem aberto suas portas

para startups de inovação em serviços para o

sistema financeiro. O fiscal da economia virou

ambiente favorável para acelerar protótipos de

tecnologia avançada. Com apoio do BC, as

fintechs, como são chamadas essas startups

financeiras, desenvolvem projetos lado a lado

com técnicos que elaboram as normas

regulatórias do mercado brasileiro.

Criado há dois anos, o ainda pouco conhecido

Laboratório de Inovações Financeiras e

Tecnológicas (LIFT) lança, em março, a terceira

chamada de inscrição para novos projetos. A

experiência tem dado resultado. Protótipos

“acelerados” no LIFT já começaram a receber

aportes de investidores interessados nas fintechs

(mais informações nesta página). O projeto foi

inspirado na experiência do Banco da Inglaterra e

da autoridade monetária de Cingapura.

A iniciativa ganha fôlego redobrado na esteira do

avanço tecnológico das últimas décadas, que tem

mudado o jeito como os serviços financeiros são

oferecidos e mexido com os grandes bancos.

Nesse novo ambiente digital, os processos são

mais simples e têm custo mais barato para o

consumidor.

“Durante muito tempo, o BC foi acusado de ser

uma caixa-preta e de estar fechado em si. O LIFT

rompe esse paradigma e coloca o banco numa

postura de abertura e diálogo”, diz a diretora de

administração do BC, Carolina de Assis Barros.

Ela explica que o LIFT não é um propriamente

uma incubadora (que atua na fase de criação de

um protótipo), mas uma aceleradora de

desenvolvimento do projeto.

Essa é uma segunda fase do processo de

inovação, quando o projeto ganha corpo e entra

na etapa de teste, com clientes de verdade.

Para o BC, o LIFT é uma oportunidade de

diminuir a curva de aprendizado. Segundo

Carolina, esse aprendizado precisa ser rápido

para que o órgão regulador acompanhe e valide

as regras necessárias para dar segurança aos

clientes desses novos serviços.

A diretora conta que o banco percebeu que tinha

de estar no nascedouro dessas tecnologias para

lidar com o sistema financeiro do futuro, que é

digital. “Olhamos o projeto e vemos coisas que

não necessariamente eles estejam vendo. Temos

o olhar regulatório”, diz.

Parcerias. Um projeto aceito no LIFT recebe

cooperação de diferentes áreas do banco e de

empresas como IBM, Oracle, Amazon e Microsoft.

Essas parceiras oferecem o ambiente virtual onde

o protótipo é desenvolvido. No primeiro ano do

LIFT, dos 18 projetos selecionados, 12 chegaram

ao final. No segundo, 20 foram escolhidos e 17

terminaram o protótipo.

O BC não recebe no LIFT qualquer ideia. Ela tem

que estar alinhada à agenda “BC#”, cronograma

do banco para implementação de novas

tecnologias. Muitas começam a sair em 2020,

depois que o presidente do BC, Roberto Campos

Neto, decidiu acelerar essa agenda.

Todo o desenvolvimento é feito no ambiente das

empresas de tecnologia. Na incubação, as

empresas têm reuniões com técnicos do BC,

metas e avançam até a entrega do produto.

Aristides Cavalcante, chefe adjunto do

Departamento de TI do BC, diz que o ambiente

virtual recebe projetos de várias regiões do País

e também do exterior. Na primeira edição, duas

empresas eram da Califórnia. Ter o selo do LIFT

ajuda para que os projetos recebam aportes no

futuro. “Não é só uma ideia incubada. É um

protótipo com início, meio e fim.”

Incubação

O “selo” do Laboratório de Inovações Financeiras

e Tecnológicas (LIFT) do Banco Central já abriu

caminho para investimentos nas startups que

ficaram incubadas. Recém-adquirida pela Valid –

multinacional brasileira que presta serviços

digitais e fabrica cartões bancários –, a fintech

BluPay passou pelo LIFT.

Foi justamente a experiência na aceleradora que

atraiu o interesse da Valid. A empresa, listada na

B3 e com presença em 16 países, comprou 51%

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Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

da BluPay para crescer na oferta de transações

digitais.

A ideia é oferecer uma plataforma de pagamento

instantâneo, inovação que está em fase de

regulação pelo BC e que faz parte da agenda de

medidas para aumentar a competição no fechado

clube do sistema bancário em que grandes

bancos dominam o mercado.

Fundador da BluPay, Rubens Rocha diz que o

LIFT proporcionou bastante troca e funcionou

como porta de acesso para a fintech. “Para quem

está tentando pensar em novas alternativas para

o setor financeiro, se aproximar quem de fato

tem o controle da execução da regulamentação

do nosso sistema financeiro funciona com uma

ponte muito importante”, conta Rocha.

Com uso da blockchain, tecnologia que faz o

registro de uma transação de moeda virtual, o

produto desenvolvido pela BluPay já nasce em

conformidade com a regulamentação de

pagamento instantâneo do BC. Unindo conceitos

do open banking (troca de informações dos

dados dos clientes entre as instituições), a

plataforma pretende integrar as diversas pontas

– pessoas, governo e empresas – para fazer a

movimentações de recursos de forma

instantânea. O pagamento poderá ser feito em

até 20 segundos usando uma infraestrutura que

o BC colocará à disposição a partir de fevereiro.

Rocha explica que a plataforma faz esse serviço

com mais velocidade e trazendo uma garantia e

um sistema 100% auditado e com

rastreabilidade. O BC criou um calendário de

homologação dessa plataforma com entrada de

produção em novembro deste ano.

“O nosso interesse é caminharmos de maneira

bastante agressiva para migração e

complementaridade de serviços de transações”,

conta Maurício Menezes, diretor da Valid.

A Nobli, fintech de crédito pessoal, é outra

startup que recebeu aporte de recursos depois de

testar seu produto na aceleradora do BC. O

investimento veio da Redpoint eventures, gestora

que investe em startups em fase inicial por meio

de rodadas sucessivas de captação, muitas vezes

com investidores diferentes. “A empresa cresce

num mês o que uma empresa tradicional leva um

ano”, diz Anderson Thees, fundador da Redpoint.

Para ele, o LIFT mostra que o órgão regulador do

sistema financeiro brasileiro está aberto à

inovação. “É muito bacana e são poucos países

que tem um BC atento com o potencial da

fintechs”, ressalta. Um dos grandes riscos para o

investidor de empresas inovadoras é justamente

o regulatório. “A mensagem do agente regulador

é que a inovação tem vida.”

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

banco-central-monta-centro-para-acelerar-a-

criacao-de-fintechs,70003198921

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Data: 17/02/2019

56

Grupo de Comunicação e Marketing

Choque do desemprego pode levar

homens a ‘funções femininas’, diz estudo

Nas últimas décadas, as mulheres marcharam

para dentro de setores dominados por homens,

como medicina, direito e finanças. Os homens,

por sua vez, estiveram menos dispostos a entrar

em ocupações dominadas por mulheres – áreas

como enfermagem ou educação – mesmo que

esses empregos tenham passado por um

crescimento muito mais veloz.

Mas um novo estudo descobriu que um fator de

choque particular – a perda do emprego – pode

explicar por que alguns homens estão dispostos a

procurar vagas em ocupações tradicionalmente

dominadas por mulheres.

Homens que trabalhavam em ocupações

dominadas por homens e ficaram desempregados

se tornaram mais propensos a assumir postos em

setores dominados por mulheres do que homens

que mudaram de emprego sem intervalo,

descobriram os pesquisadores.

“Uma das maiores conclusões é que as condições

econômicas realmente fazem diferença na hora

de um homem trabalhar em empregos

dominados por mulheres”, justificou Jill Yavorsky,

socióloga da Universidade da Carolina do Norte e

uma das coautoras do estudo. O desemprego,

disse ela, “pode atuar como um evento

desencadeador que os incentiva a pensar em

novas alternativas”.

O último relatório de empregos dos Estados

Unidos mostrou que, pela segunda vez, as

mulheres superaram os homens em número nos

empregos formais, impulsionadas pelo maior

crescimento de vagas em áreas tradicionalmente

femininas, como assistência médica e educação.

Esses setores estão crescendo mais rapidamente

do que os campos dominados pelos homens,

como manufatura e produção de mercadorias.

Christine Williams, socióloga da Universidade do

Texas que pesquisou o que acontece quando

homens entram em profissões dominadas por

mulheres, diz que gostou de os autores do

estudo terem descrito o desemprego como um

“choque”. “De algum jeito, você precisa ser

arrancado da sua rotina. Se você fica só sentado,

conversando com um conselheiro de carreira,

pode não se dar conta de que tem a possibilidade

de trabalhar na área da saúde, mas agora

estamos em uma economia onde as pessoas

[nem todas] têm muitas opções”.

Aumento nos salários

O estudo, publicado na edição de janeiro da

revista Social Science Research, examinou oito

anos de dados da Pesquisa de Renda e

Participação em Programas do Departamento do

Censo dos Estados Unidos. Constatou-se que,

entre os homens que trabalhavam em setores

dominados por homens, ou com forças de

trabalho mistas, e depois ficaram

desempregados, 19% optaram por entrar em

áreas ocupadas por mulheres. Entre os homens

que não tiveram perda de emprego, apenas 12%

fizeram um movimento semelhante.

O estudo também constatou que os homens que

procuraram vagas dominadas por mulheres não

apenas voltaram a estar empregados: eles

também viram, em média, um acréscimo de 4%

nos salários e um aumento na classificação de

“prestígio” de sua ocupação, em comparação

com a que tinham antes de perderem o emprego.

Yavorsky disse que existem algumas explicações

possíveis. Uma pode ser que os homens só estão

dispostos a assumir posições estigmatizadas

como empregos de “colarinho rosa” se ganharem

mais remuneração ou status. Outra poderia ser

que alguns dos homens da amostra que ficaram

desempregados estavam em empregos que

pagavam ainda menos do que os dominados por

mulheres.

O crescimento das ocupações dominadas por

mulheres tem se dado, em grande parte, na faixa

inferior e superior da escala salarial – com

empregos como auxiliar de saúde na parte de

baixo e enfermeira na parte de cima, disse

Yavorsky. Enquanto isso, os empregos que há

muito tempo oferecem às mulheres um caminho

para a classe média estão ficando escassos, com

mais de 2,1 milhões de vagas em escritório e

apoio administrativo abandonadas desde 2000.

Mike Ward, que recentemente concluiu um

programa de mestrado para se tornar

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Data: 17/02/2019

57

Grupo de Comunicação e Marketing

enfermeiro, passou 11 anos como atendente de

pronto-socorro e unidade de terapia intensiva e

decidiu ingressar na enfermagem após ser sido

demitido de um trabalho braçal em uma empresa

de perfuração de campos de petróleo, no Golfo

do México, em 2000. Ele passou vários anos

pulando de emprego em emprego, abastecendo

aviões, trabalhando em uma fábrica de papel e

prestando serviços para uma indústria elétrica,

antes de finalmente se qualificar para receber

ajuda financeira e entrar na escola de

enfermagem, em 2003.

Ele sempre tinha se interessado por medicina –

mas disse que precisou olhar para além dos

estigmas associados aos homens que vão para a

enfermagem. “Eu estava indo de emprego em

emprego, com um teto de renda que não

conseguia ultrapassar”, disse Ward, 43 anos, que

agora ganha um salário anual de seis dígitos e é

vice-presidente da Associação Americana de

Homens na Enfermagem. “Meus amigos mais

próximos – eles me zombaram um pouco no

começo, mas agora não estão rindo mais”.

Yavorsky toma o cuidado de observar que “o

desemprego não é uma estratégia viável para

fazer com que mais homens entrem em

empregos dominados por mulheres”. Mas disse

que os empregadores podem repensar como

remuneram empregos tradicionalmente vistos

como femininos ou masculinos, como recursos

humanos e finanças.

De fato, uma grande recessão nos EUA, com

desemprego generalizado, aconteceu há pouco

tempo – mas teve um efeito relativamente

menor sobre a segregação de empregos por

gênero, observa Betsey Stevenson, professora de

políticas públicas e economia da Universidade de

Michigan.

“Mesmo com o tamanho do choque do

desemprego em 2008, não vimos um grande

realinhamento”, disse Stevenson. Mudar o

equilíbrio de gênero em diferentes empregos

exigirá mais mudanças na sociedade, disse ela.

“Acho que um dos desafios para os homens é ver

mais imagens culturais que remodelem nossas

noções sobre empregos tradicionalmente

femininos, apresentando-os como mais neutros

em termos de gênero e mais consistentes com a

masculinidade”, afirmou ela. / TRADUÇÃO DE

RENATO PRELORENTZOU

https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-

do-emprego/choque-do-desemprego-pode-levar-

homens-a-funcoes-femininas-diz-estudo/

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

58

Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Exame

Este programa quer acabar com o desemprego entre jovens

Como ajudar jovens brasileiros a conseguir as

vagas mais disputadas do mercado de

tecnologia? Para o Generation, organização

filantrópica da consultoria McKinsey, um curso de

três meses pode mudar a realidade dessa parte

da população.

“Na primeira turma do curso, nós tivemos um

engraxate e um entregador de Uber Eats, em

três meses, eles se tornaram programadores

júnior, com duas ou três ofertas, ganhando 5 mil

reais”, fala Nicola Calicchio, sócio sênior da

McKinsey.

Para a consultoria, um dos maiores problemas do

mundo atual é o desemprego entre jovens, que

isola e torna vulnerável uma grande parcela da

população em um momento de transição para a

economia digital.

E enquanto o mercado muda, as empresas não

encontram profissionais para as vagas que

precisam preencher.

“Os alunos chegavam falando que queriam

emprego. Nós queremos dar uma profissão. O

emprego você perde, a profissão é para a vida”,

fala Calicchio.

A Generation tenta unir as dores das duas pontas

e oferecem uma única solução com cursos

profissionalizantes gratuitos em diversas

carreiras, de tecnologia até saúde. Ao todo são

26 profissões e a organização já formou mais de

36 mil pessoas em 13 países, com uma taxa de

80% de contratação nos primeiros três meses

após a formatura.

No Brasil, a iniciativa chegou no último ano e a

área de tecnologia foi a escolhida para começar a

desenvolver talentos. Eles já tiveram 4 turmas e

mais de 4 mil inscritos interessados na iniciativa.

E querem crescer muito mais: em 2020, eles

querem formar mil alunos e chegar a dois mil

formados por ano em 2021.

A missão deles no país é preencher 15% de

todas as vagas abertas na área. Segundo na

Mona Mourshed, CEO global da Generation, esse

é ponto que faz mudar a mentalidade de

contratação dentro das empresas, para que

comecem a olhar para perfis mais diversos de

candidatos.

“Uma vez que preenchemos 15%, nós alteramos

o jeito com que os empregadores pensam em

recrutamento e treinamento. Temos dois anos

para chegar nesse ponto”, fala ela. “O que estão

no coração do que queremos fazer, essa

mudança do sistema, é poder demonstrar que

aqueles mais vulneráveis e com mais

necessidade podem muito rapidamente alcançar

e permanecer nesses empregos”.

Com duas turmas se formando em breve, eles já

estão com inscrições abertas para novas turmas

em março. Até o dia 21 de fevereiro, é possível

se inscrever pelo site.

Para se candidatar, é necessário residir em São

Paulo, ter Ensino Médio completo e ter entre 18 e

29 anos. Durante o processo, eles avaliaram o

engajamento, motivação e aptidão dos

candidatos para desenvolver uma carreira na

área de tecnologia, além do potencial de

transformação da vida pessoal.

“Nós descobrimos que existe uma vontade, um

‘fogo interno’, que é muito mais importante no

perfil das pessoas que recrutamos do que a área

de estudo ou experiência da pessoa até então.

Nosso bootcamp é intenso, então é preciso

comprometimento para dar esse grande pulo”,

diz Mourshed.

https://exame.abril.com.br/carreira/este-

programa-quer-acabar-com-o-desemprego-

entre-jovens-e-tem-vagas/

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Gazeta WEB

2,9 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2

anos

Dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) mostram que 2,9 milhões de brasileiros

desempregados (25% do total) buscavam

trabalho há pelo menos 2 anos no trimestre

encerrado em dezembro.

O número é 6,5% menor que o registrado no

final de 2018, quando 3,1 milhões de

desempregados se encontravam nessa situação.

O recuo acompanha a taxa média nacional de

desemprego, que caiu de 12,3% em 2018 para

11,9% no ano passado.

Do total de desempregados no 4º trimestre de

2019, outros 1,65 milhão (14,2%) procuravam

trabalho há mais de 1 ano e há menos de 2 anos.

Outra parcela de 1,86 milhão (16%) buscava

trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um

contingente de 5,21 milhões (44,8%), estava

desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.

O chamado desemprego de longa duração, uma

dos piores legados da crise no mercado de

trabalho, recuou no ano passado. O país tinha

4,56 milhões de pessoas em busca de emprego

havia um ano ou mais no último trimestre de

2019, 8,6% abaixo de igual período de 2018.

O desemprego de longa duração é definido pela

Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE) como

pessoas que procuraram emprego continuamente

por pelo menos 1 ano.

Nas regiões Nordeste e no Norte, o chamado

desemprego de longa duração segue acima da

média nacional, com um percentual. A taxa de

desempregados que buscam emprego há pelo

menos 2 anos ficou em 29,9% no 4º trimestre no

Nordeste e em 25,7% no Norte.

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de

desocupação ficou em 11%, atingindo 11,6

milhões de pessoas, conforme já tinha sido

divulgado anteriormente pelo IBGE.

O número de desalentados (pessoas que

desistiram de procurar emprego) ficou em 4,6

milhões de pessoas de 14 anos ou mais.

Apesar da queda no desemprego no ano

passado, a taxa média anual de informalidade

em 2019 ficou em 41,1% da população ocupada,

maior nível desde 2016, e também foi recorde

em 20 estados. O indicador refere-se à soma dos

trabalhadores sem carteira, trabalhadores

domésticos sem carteira, empregado.

Segundo Adriana, a pesquisa trouxe indicadores

que apontam para uma melhora quantitativa do

mercado de trabalho, como o aumento da

população ocupada e a redução do tempo de

espera para sair do desemprego.

Só SP e MT tiveram alta no emprego com carteira

assinada

Na comparação com 2018, apenas Mato Grosso e

São Paulo tiveram aumento no número de

trabalhadores com carteira assinada -

respetivamente 44 mil e 472 mil a mais, segundo

o IBGE.

Questionada sobre o que influenciou esse

aumento do trabalho formal sobretudo em São

Paulo, a gerente da pesquisa, Adriana Beringuy,

disse não ser possível afirmar com precisão.

"Tudo indica que foi uma soma de pequenas

reações em alguns setores [econômicos]", disse.

O aumento do emprego formal no estado de São

Paulo correspondeu a 51,5% do saldo líquido

positivo do emprego com carteira assinada no

país. "Isso mostra a importância desse estado na

geração de emprego formal no país.

https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020

/02/29-milhoes-de-desempregados-procuram-

trabalho-ha-pelo-menos-2-anos_97421.php

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: TNH1

Informalidade do mercado de trabalho atinge 38,4 milhões de pessoas

O trabalho informal é a principal fonte de renda

da população em 11 estados brasileiros, de

acordo com dados da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)

divulgados nesta sexta-feira (14/2) pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O

levantamento mostra que o recuo da taxa de

desemprego, em 2019, foi puxado pelo aumento

da informalidade, que atingiu 41,6% da força de

trabalho em todo o país, alcançando 38,4

milhões de pessoas — um milhão a mais do que

no ano anterior.

De acordo com a pesquisa, em 11 estados, a

informalidade alcança mais de 50% da população

ativa, com destaque para Maranhão e Pará, onde

os índices estão acima de 60%. Outros 15

estados têm taxa de informalidade entre 30% e

50%. Pernambuco é o maior nessa faixa, com

48,8%. Somente duas unidades federativas

ficaram abaixo de 30% — Santa Catarina, com

27,3%, e o Distrito Federal, onde 29,6% dos

trabalhadores sobrevivem sem registro formal.

Valéria Martins, de 40 anos, trabalha há anos no

estacionamento do Ministério Público do Distrito

Federal e Territórios (MPDFT) vendendo

quentinhas para poder complementar a renda.

Ela diz que o salário de secretária que recebe em

um escritório de advocacia não é suficiente para

fechar as contas de casa. Casada e com seis

filhos pequenos, sonha em montar uma creche e

ser dona do próprio negócio. “Eu não queria ficar

aqui na rua sendo informal, mas preciso muito”,

disse. “As dificuldades são muitas, mas o que

mais percebo são as humilhações que fazem com

a gente. Pensam que, por estar na rua, a gente

merece ouvir qualquer coisa.”

Na avaliação do advogado trabalhista José

Alberto Couto, o crescimento da informalidade

está relacionado a problemas trabalhistas e

fiscais. “Os impostos são tão grande que as

pessoas, realmente, preferem ficar nessa

situação. A burocracia impede muito deles de

abrirem o próprio negócio”, afirmou. Além disso,

a informalidade prejudica a economia, pois não

gera pagamento de Imposto de Renda e

contribuições previdenciárias.

https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/informalida

de-do-mercado-de-trabalho-atinge-384-milhoes-

de-pessoas/

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Comércio

Ele fatura com aumento de estresse do brasileiro - e investe em app de

massagem

O Brasil tem uma das populações mais

estressadas do mundo. Em 2019, a Organização

Mundial da Saúde (OMS) classificou o país como

o mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de

brasileiros afetados pelo transtorno. O que pode

ser uma preocupação para muitos, para alguns é

uma oportunidade de negócio. Gustavo Albanesi,

38, fundador da rede de franquias Buddha Spa, é

um desses empreendedores que tem faturado

com a crescente busca por tranquilidade e

relaxamento.

Atualmente, um terço das 36 unidades da rede

de spas urbanos está dentro de outros

estabelecimentos, como academias, condomínios

residenciais e hotéis. A ideia do fundador é usar

esse modelo, conhecido como store in store, para

expandir cada vez mais o negócio, direcionado

para clientes de classes A e B que buscam por

conveniência. Para este ano, ele pretende abrir

uma média de duas unidades por mês.

Existem alguns critérios para ter uma franquia da

marca dentro de um estabelecimento. Uma

academia, por exemplo, precisa ter mais de 1,2

mil alunos e tíquete médio de R$ 400. Outros

tipos de negócio também passam por uma

criteriosa análise de convergência e potencial.

Albanesi veio do mercado financeiro. Sua função

era auxiliar clientes em operações de fusões e

aquisições e emissão de ações em bolsa de

valores. “Eu gostava de ver as coisas

acontecerem e queria administrar algo que

gerasse impacto nas pessoas, tanto nas que

trabalham quanto nas que consomem.”

Conhecimento para isso ele tinha: uma de suas

funções era ensinar empresários, donos de

verdadeiros impérios, como deveriam vender

seus negócios para obter investimentos. Como

"marketear", segundo ele próprio.

SAIBA MAIS

Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo

a OMS

Quem sugeriu a ideia do que viria a ser o negócio

atual de Albanesi, no entanto, foi o pai do

empreendedor, Jaime, que hoje tem 66 anos. Ele

era frequentador de spas no começo dos anos

2000, adepto de massagens para relaxar, e

convenceu o filho a abrir uma clínica de

massagem - ele próprio nunca tinha feito uma.

Assim nasceu a primeira unidade da Buddha Spa,

em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Até

hoje o espaço existe, atende clientes e é a sede

da franqueadora.

Negócio era paralelo ao trabalho fixo

Na época da fundação da marca, Albanesi optou

por manter o emprego, pois ainda não tinha

retorno financeiro suficiente para largar tudo. A

decisão de focar apenas na clínica só ocorreu em

2008. “Eu ainda ganhava muito mais no

emprego, mas via oportunidade de montar um

negócio que cresceria a longo prazo”. E foi isso

que aconteceu.

Assim, ele trocou o desafio de lidar com capital

financeiro pelo de gestão de capital humano.

Empolgado com a ideia, no ano seguinte à

decisão, ele foi um dos fundadores da feira Spa

Week, que ajudou a fomentar o setor no Brasil.

SAIBA MAIS

O que vai bombar no mercado de beleza em

2020 – e render muito dinheiro

Em 2010, depois de testar o modelo da clínica

com mais afinco e dedicação, ele decidiu

expandir por franquias. Mesmo assim, o

empreendedor mantinha o pé no freio para que a

marca crescesse de forma saudável. “O cara

precisa querer muito ser franqueado da rede. Ele

pode passar pela área de expansão, mas se ele

não me mostrar que tem perfil, descarto.” A

maior parte dos franqueados, de acordo com ele,

é de ex-executivos que partiram para o

empreendedorismo – reflexo dele próprio.

Hoje, a rede tem unidades em 7 cidades: São

Paulo, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro,

Vitória, Goiânia e Curitiba. O investimento inicial

varia de R$ 150 mil a R$ 350 mil, dependendo da

metragem da clínica, região e outros critérios.

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

62

Grupo de Comunicação e Marketing

Microfranquia não deu certo, e agora aposta é

em startup

Em 2017, Albanesi tentou criar um modelo de

microfranquia, com investimento entre R$ 9 mil e

R$ 26 mil, chamado Smart Spa. Eram dois

formatos: o Full, com cabines fixas, e o Home,

que permitia ao massoterapeuta ou esteticista

atender clientes em escritórios ou residências.

O modelo não foi para frente e hoje ele tem

poucos franqueados operando sob essas

bandeiras. O nome do projeto, no entanto, foi

reaproveitado em outra vertente na qual ele

investiu R$ 1,5 milhão: um aplicativo de

massagens delivery.

SAIBA MAIS

Serviços de moda e beleza para homens são

tendência

A solução não é inédita, e ele nem tem pressa de

juntar ao negócio principal, mas espera se tornar

uma alternativa no já concorrido mercado de

estética e bem-estar à domicílio. Por meio da

plataforma, profissionais como terapeutas,

nutrólogos ou fisioterapeutas podem se cadastrar

para realizar massagens na casa ou trabalho do

cliente - quase a mesma proposta da

microfranquia, mas aqui o negócio é tocado por

profissionais autônomos, e não por franqueados.

E-commerce puxou crescimento da rede em 2019

No ano passado, a rede abriu seis franquias. Ele

não revela o faturamento, mas diz que cresceu

37% em relação a 2018 e só o e-commerce

contabilizou 60% de evolução. Para 2020, o

empreendedor pretende apostar ainda mais no

canal online, e isso tem uma razão: o tíquete

médio nas lojas é de R$ 140 e nas compras pela

internet chega a R$ 275. “Muitas pessoas

compram para si mesmas e presenteiam. Esse

processo é mais comum pelo e-commerce.”

No ano passado, a Buddha Spa atingiu outra

marca celebrada por Albanesi: 1 milhão de

massagens realizadas desde a fundação. De

acordo com ele, o serviço tem sido procurado

cada vez mais por jovens acima de 25 anos e

também por homens, que já representam 32%

do público.

https://diariodocomercio.com.br/exclusivo/petsh

op-aposta-na-diversificacao-dos-servicos/

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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Revista Pegn

Millenials tem outras prioridades no mercado de trabalho

Ter um emprego estável, casa própria e um bom

carro. Esta trinca já foi fundamental, porém,

hoje, para os Millenials, nascidos entre 1981 e

início dos anos 90, as prioridades são outras.

Entenda as diferenças:

Diferenças – Jovens adultos, na faixa dos 19 e 35

anos, os Millenials já ocupam o mercado de

trabalho e são motivados pelas oportunidades de

crescimento, ao mesmo tempo em que buscam

equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.

São conhecidos pelo trabalho em equipe, aliado à

flexibilidade – home office e horários adaptáveis

De acordo com a gerente de RH da Luandre

Gabriela Mative, uma das maiores consultorias de

RH do Brasil, os Millenials, também conhecidos

como Geração Y, estão abrindo o caminho de

uma nova era profissional, bem diferente da

anterior, ocupada pela Geração X e que vai

ganhar novos contornos quando a Geração Z,

formada por adolescentes, hoje, estiver no

mercado.

“Esses jovens, com idades entre 11 e 18 anos, da

Geração Z, são ainda mais competitivos e

independentes, preferindo ter um ambiente de

trabalho exclusivo a ter que dividir um. São

indivíduos totalmente por dentro da era digital,

diferentemente dos Millenials que, embora

pioneiros, tiveram de se adaptar”, detalha

Gabriela Mative.

O que essas gerações querem? Assim, na

Luandre, observa-se essa mudança de

comportamento puxada pela Geração Y. Se

antes, estabilidade era a pauta do dia, a

preocupação hoje é com a qualidade das relações

interpessoais. “Uma das principais buscas é por

lideranças qualificadas. A maioria destes

profissionais avalia a qualidade do gerente. Para

as novas gerações, o trabalho é a vida deles, ou

seja, um mau gerenciamento os afasta

rapidamente”, diz Gabriela Mative.

Outras questões, como oportunidades de

crescimento na empresa e aumento de salário

influenciam significativamente. “As gerações

anteriores também buscavam por

reconhecimento financeiro, mas notamos que os

jovens precisam deste reforço mais rapidamente,

talvez porque a velocidade de tudo hoje em dia

seja maior, a começar pela rapidez que a internet

proporciona”, explica Gabriela Mative.

Ela ainda destaca que esses profissionais buscam

por empresas alinhadas a seus ideais: “Millenials

têm a preocupação em estar em companhias que

estejam de acordo com seu propósito de vida,

por isso, para eles tão importante quanto um

bom salário é a transparência da empresa em

relação à sua missão e suas práticas”.

Futuro – No passado, quando a Geração Y estava

chegando ao mercado, havia o mito de que se

tratava de gente preguiçosa. Contudo, neste

momento, o consenso é que características,

antes desprezadas, podem ser positivas. Gabriela

nota que a necessidade por flexibilidade de

horário, já comentada, possibilita que não se

limitem a trabalhar somente de acordo com uma

carga horária pré-estabelecida e não se

importem em também oferecer essa flexibilidade

conforme a demanda.

Ela também observa a capacidade de articulação

e iniciativa para propor ideias em razão da

vontade por autonomia: “há uma busca por fazer

diferença no mundo e isso começa pelo local

onde trabalham. Eles querem ser agentes

transformadores e não apenas levar adiante o

que já está estabelecido”.

E, ao que tudo indica, o cenário profissional daqui

a alguns anos deve seguir essa tendência ao se

considerar que os Millenials já são 50% do

público interno das organizações e, em dez anos

vão representar, 75% da força de trabalho no

mundo, segundo uma pesquisa global liderada

pela ferramenta Join.Me. Na Luandre, em 2019, o

número de contratados entre 20 e 35 anos

representou 73% e o número de currículos

recebidos ultrapassa a média de 63%.

https://revistapegn.globo.com/Banco-de-

ideias/Estetica-e-bem-estar/noticia/2020/02/ele-

fatura-com-aumento-de-estresse-do-brasileiro-e-

investe-em-app-de-massagem.html

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