bairros - prefeitura.sp.gov.br · Title: bairros Author: d752981 Created Date: 20100415145822Z
CLIPPING - prefeitura.sp.gov.br€¦ · 2 Grupo de Comunicação e Marketing SUMÁRIO........
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1
Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 17 de fevereiro de 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO .....................................................................................................................................................
CITADAS ..................................................................................................................................... 4
Mercado de Trabalho: Centrais públicas oferecem mais de 7 mil vagas ................................................ 4
Projeto busca a revitalização do centro ............................................................................................ 5
Centrais públicas têm 7.190 vagas em São Paulo nesta semana .......................................................... 6
Evento tem 3.000 vagas na zona norte da capital .............................................................................. 8
Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15) ............. 10
Oportunidade! Confira vagas abertas de emprego e estágio .............................................................. 11
Prefeitura de São Paulo e Fashion Revolution capacitam professores .................................................. 12
Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15) ............. 13
Proposta de integrar o Horto Florestal ao Polo de Ecoturismo da Cantareira gera confusão ................... 14
SubPrefeituras oferecem atendimento gratuito ao empreendedor ...................................................... 17
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 20
Desigualdade do trabalho dá sinais de queda .................................................................................. 20
Fraca recuperação econômica poderá exigir novos estímulos ............................................................ 22
Como trabalhar a inclusão de profissionais trans na empresa? .......................................................... 24
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25
Painel ........................................................................................................................................ 25
Coluna Mônica Bergamo ............................................................................................................... 27
Novos riscos e dados frustrantes aumentam desafio para investidor .................................................. 29
Estado com boa situação fiscal pode ter via rápida para obter empréstimos ........................................ 32
Carrefour adquire 30 lojas da rede Makro por R$ 1,95 bi .................................................................. 34
Líderes dão lição sobre contratar, demitir e manter a equipe inspirada ............................................... 35
Acesso a talentos é democratizado a partir de inteligência artificial .................................................... 38
Empresários sofrem ao tentar combinar necessidades da vaga a perfil de candidato ............................ 40
Pequeno empresário deve avaliar os custos de uma demissão antes de tomar decisão ......................... 42
Futuro de empresa familiar exige muita inteligência emocional ......................................................... 44
Pressão força pequenos e médios negócios a investir em diversidade ................................................. 46
ESTADÃO..................................................................................................................................48
Coluna do Estadão ....................................................................................................................... 48
Direto da Fonte com Sonia Racy .................................................................................................... 49
‘Investimento vai buscar impacto positivo’, diz executivo do Deutsche Bank ....................................... 52
O Brasil tem sido criticado por suas políticas ambientais. A postura do presidente Bolsonaro nessa área tem atrapalhado a atração de investimento estrangeiro? .................................................................. 53
Banco Central monta centro para acelerar a criação de fintechs ........................................................ 54
Choque do desemprego pode levar homens a ‘funções femininas’, diz estudo ..................................... 56
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 58
Este programa quer acabar com o desemprego entre jovens ............................................................ 58
2,9 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2 anos .......................................... 59
Informalidade do mercado de trabalho atinge 38,4 milhões de pessoas .............................................. 60
Ele fatura com aumento de estresse do brasileiro - e investe em app de massagem ............................ 61
Millenials tem outras prioridades no mercado de trabalho ................................................................. 63
3
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
4
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 17/02/2020
Veículo: BORA SP- Bandeirantes
Mercado de Trabalho: Centrais
públicas oferecem mais de 7 mil vagas
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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5B8CA04A5CFB5FC5B8C23F1059B4175AB54A
201D5C09DB9622A22C287B582F8499AD99F4
EB9D172A89088DFB
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ITADAS
CITADAS
5
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 17/02/2020
Veículo: BORA SP- Bandeirantes
Projeto busca a revitalização do
centro
https://www.youtube.com/watch?v=UvjCYIAV
NQo
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ITADAS
CITADAS
6
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 17/02/2020
Veículo: Agora SP Online
Centrais públicas têm 7.190 vagas em São Paulo nesta semana
Quem está em busca de emprego pode se
candidatar a uma das 7.190 vagas oferecidas
nesta semana pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de
São Paulo, e pela Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico.
Na capital, o CATe (Centro de Apoio ao
Trabalho e Empreendedorismo) tem 4.925
oportunidades.
São oferecidas dez vagas para auxiliar de
manutenção predial com salário de R$ 1.442.
É preciso ter ensino fundamental completo e
experiência de seis meses.
Motoristas de caminhão que tenham ensino
fundamental completo e seis meses de
experiência podem concorrer a duas
oportunidades para o cargo. A remuneração é
de R$ 1.890.
O CATe tem ainda postos para auxiliar de
limpeza. São quatro vagas destinadas a quem
tem seis meses de experiência e ensino
fundamental completo. O salário é de R$
1.188,57.
Há também 50 oportunidades para costureira.
É preciso ter o ensino fundamental completo e
seis meses de experiência. A remuneração é
de R$ 1.400.
Para se inscrever, é preciso levar RG, CPF, PIS
e carteira de trabalho a uma das unidades do
CATe.
Já no PAT (Posto de Atendimento ao
Trabalhador), do governo do estado, há 2.265
chances de emprego na Grande SP e no
interior.
Na região de Itapeva (290 km de SP), há 14
vagas para costureiro. Em Presidente Prudente
(558 km de SP), há cinco postos para quem
quiser se candidatar ao cargo de eletricista.
Na cidade de Paraguaçu Paulista (466 km de
SP), são oferecidas dez vagas para motorista
de caminhão. As exigências e os salários não
foram divulgados.
Para concorrer, é preciso ir a uma unidade do
PAT com os documentos pessoais e a carteira
de trabalho.
Emprego | Destaques da semana
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico
Empregada doméstica
30 vagas
Salário: R$ 1.500
Exigências: ensino fundamental completo e
seis meses de experiência
Operador de telemarketing ativo
50 vagas
Salário: R$ 998
Exigência: ensino médio completo
Como concorrer:
Basta procurar uma unidade do CATe com
RG, CPF, PIS e carteira de trabalho.
Os endereços estão no site
www.cate.prefeitura.sp.gov.br
PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador)
Auxiliar de cozinha
100 vagas
São Roque (66 km de SP)
Atendente de lanchonete
100 vagas
Sorocaba (99 km de SP)
Como concorrer:
Pela internet, é possível se inscrever em
www.empregasaopaulo.sp.gov.br
É necessário levar RG, CPF, PIS e carteira de
trabalho
Fique ligado:A quantidade de vagas pode
variar conforme a procura
Os salários e as exigências não foram
informados
Fontes: SMDE (Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico) e Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico
CITADAS
7
Grupo de Comunicação e Marketing
https://agora.folha.uol.com.br/grana/2020/02
/centrais-publicas-tem-7190-vagas-em-sao-
paulo-nesta-semana.shtml
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CITADAS
8
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 17/02/2020
Veículo: Agora SP
Evento tem 3.000 vagas na zona norte da capital
CITADAS
9
Grupo de Comunicação e Marketing
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
1F5015EF536A4432B84F10FC7BA5AFB3A8283
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37C69AD98596D7828FA0D4E7B1E7ADF0312A
78F448EF2102DDD
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CITADAS
10
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 15/02/2020
Veículo: ABC do AB
Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15)
O Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo, da Prefeitura de São
Paulo, participará do evento em comemoração
aos 124 anos do Parque Alberto Löfgren –
Horto Florestal, na zona norte da capital,
neste sábado, 15 de fevereiro. O evento,
organizado pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Governo do Estado, contará
com ações da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho com
vagas de emprego e orientação profissional. A
ação integra a programação de festividades
que ocorre ao longo do dia no local.
“A participação do Cate nesse evento foi
pensada para que as famílias, além de
aproveitarem as mais de 20 atividades
distribuídas ao redor do parque, também
possam usufruir dos serviços da Prefeitura
como a recolocação profissional e orientações
de como gerar renda empreendendo”, afirma
a secretária de Desenvolvimento Econômico e
Trabalho, Aline Cardoso.
O Cate estará com equipe técnica para realizar
a pré-seleção para oportunidades nas áreas do
comércio e de serviços em mais de 3 mil
vagas, com destaque para 150 na região
norte. São dez vagas de estoquista com
ensino médio completo e experiência na
atividade – salário de R$ 1.500. Para ajudante
de eletricista são cinco postos – salário de R$
1.521. Será exigido o ensino fundamental
completo e pelo menos dois meses de
comprovação na área. Outras vagas ofertadas
no evento são nas áreas de vigilante,
costureira e cozinheiro.
Os visitantes podem ainda durante o evento
consultar os analistas de negócios da Ade
Sampa – Agência São Paulo de
Desenvolvimento, órgão vinculado à
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
seja para orientação para a formalização como
MEI - Microempreendedor Individual, na busca
de cursos para aprimorar os negócios, a
equipe tem como sanar dúvidas dos
interessados para empreender na capital.
A programação também conta com atividades
na área de cuidados com o corpo como
alongamento, caminhada, massoterapia. Na
parte da saúde, o munícipe terá acesso a
vacinas de febre amarela, exames de glicemia,
doação de sangue e aferição de pressão
arterial. Além disso, haverá aulas de zumba e
capoeira, oficinas de terrário, artesanato,
entre outras ações gratuitas.
SERVIÇO
Aniversário do Parque Horto Florestal
Data: 15 de fevereiro - sábado
Horário: 9h às 16h
Local: Parque do Horto Florestal
Endereço: Rua do Horto, 931- Horto Floresta
https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/ani
versario-horto-florestal-contara-selecao-
vagas-emprego-neste-sabado-15-97171
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CITADAS
11
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 17/02/2020
Veículo: Metropóles
Oportunidade! Confira vagas abertas
de emprego e estágio
Aproximadamente 6.700 vagas estão abertas
para profissionais e estudantes de várias
áreas. É grande o número de empresas que
precisam contratar, recolocar funcionários
e/ou estagiários em todas as regiões do Brasil.
Com intuito de auxiliar sua busca por uma
oportunidade no mercado de trabalho, o JC
Concursos preparou uma lista de notícias com
diversas vagas. Veja!
Lojas Giga
A Lojas Giga, rede varejista de artigos para
casa, recebe currículos para 84 vagas de
emprego em Piracicaba, no interior do Estado
de São Paulo. O processo seletivo visa
contratar profissionais para sua nova unidade
que será inaugurada no mês de abril.
CMOC Brasil
A CMOC Brasil, atuante no segmento de
mineração e beneficiamento de nióbio e
fosfatos, recebe inscrições para o Programa de
Estágio CMOC 2020, com 25 vagas para
estágio técnico e superior nas unidades de
Catalão (SP), Ouvidor (GO) e Cubatão (SP).
Braspag
A Braspag, especializada em meios de
pagamento para e-commerce, está com vagas
abertas nas áreas de tecnologia e comercial. A
empresa possui unidades no Rio de Janeiro
(sede) e São Paulo (escritório).
Cognizant
A Cognizant, empresa de tecnologia e
negócios, segue com inscrições abertas para o
programa Aprendiz Women in Tech, iniciativa
que visa a estimular, treinar e capacitar
mulheres que estão cursando ou terminaram o
ensino médio a atuar na área de tecnologia da
informação. A companhia possui unidades em
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio
Grande do Sul.
C&A
A C&A, rede de moda e vestuário, está com
inscrições abertas para o seu Programa de
Talentos 2020, com vagas para Trainee
Comercial, com atuação nas áreas de
Planejamento, Supply Chain e Produto, e para
Liderança Distrital de Loja, com atuação em
Operações de Lojas. Candidatos de todo o
Brasil podem participar do processo seletivo.
As inscrições vão até 24 de fevereiro.
Prefeitura SP
Prefeitura de São Paulo prorrogou o prazo de
inscrições para o programa StarTI, que conta
com 450 vagas para os cursos gratuitos de
introdução à programação web; montagem e
manutenção de computadores e; atendimento
ao cliente por meio da plataforma ZenDesk.
Para se candidatar, os jovens de 15 a 29 anos
precisam comparecer até 14 de fevereiro a um
dos dois locais (endereços abaixo) onde será
realizado o curso, fazer uma redação e um
teste de matemática.
https://www.metropoles.com/concursos-e-
empregos/emprego/oportunidade-confira-
vagas-abertas-de-emprego-e-estagio
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CITADAS
12
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 14/02/2020
Veículo: Textília
Prefeitura de São Paulo e Fashion Revolution capacitam professores
A Prefeitura de São Paulo, em parceria com o
Fashion Revolution Brasil e o British Council,
realiza na próxima terça e quarta-feira, 18 e
19 de fevereiro, uma sessão de treinamento
para professores na região central da cidade.
O treinamento faz parte do Programa
Educacional Jovens Revolucionários, que tem
como objetivo desenvolver, a partir do
intercâmbio e colaboração de educadores do
Brasil e Reino Unido, materiais educativos
para sensibilizar estudantes da cadeia da
moda. A ação será realizada no Teia Centro,
coworking público da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho que
tem como foco empreendimentos da economia
criativa.
O Programa Educacional Jovens
Revolucionários é uma parceria entre o
Fashion Revolution Brasil e o British Council
com objetivo de desenvolver materiais
educativos para sensibilizar estudantes em
diferentes estados do país. A oficina é uma
estratégia para conscientizar adolescentes e
jovens sobre os impactos sociais e ambientais
relacionados aos hábitos de consumo e
incentivá-los a buscar alternativas e soluções
criativas para um futuro mais sustentável.
Durante o treinamento, serão aplicadas quatro
atividades de conscientização, além de
debates sobre a importância do tema ser
discutido a partir da sala de aula. O curso será
composto por duas turmas, de até 30 alunos
cada, formadas por docentes de instituições
públicas e privadas que lecionam disciplinas
nos níveis: ensino fundamental, médio e
superior. A atividade é oferecida na cidade de
São Paulo em parceria com a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho por
meio do Fashion Sampa, programa que tem
como objetivo fomentar o mercado da moda,
promovendo ações de qualificação profissional
e geração de renda. Para participar da
capacitação é necessário levar uma peça
própria que tenha algum problema (ambiental,
social ou pessoal); uma peça especial que o
participante use no dia a dia, mas que não
saiba nada sobre ela e uma roupa ou calçado
para descarte. Para participar é necessário se
inscrever pelo link
http://bit.ly/treinamentoBCFR
Serviço
Treinamento de Professores do Programa
Educacional Jovens Revolucionários
Data: 18 ou 19 de fevereiro
Horário: 13h às 18h
Endereço: R. Dr. Bráulio Gomes, 125 – Centro
Histórico de São Paulo
Local: Teia Centro
O Portal Textília.net não autoriza a reprodução
total ou parcial de qualquer conteúdo aqui
publicado, sem prévia e expressa autorização.
Infrações sujeitas a sanções.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Econômico e
Trabalho
Fotos: divulgação
https://www.segs.com.br/seguros/216342-
que-tal-empreender-em-2020
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CITADAS
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 15/02/2020
Veículo: ABC do ABC
Aniversário do Horto Florestal contará com seleção para vagas de emprego neste sábado (15)
O Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo, da Prefeitura de São
Paulo, participará do evento em comemoração
aos 124 anos do Parque Alberto Löfgren –
Horto Florestal, na zona norte da capital,
neste sábado, 15 de fevereiro. O evento,
organizado pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Governo do Estado, contará
com ações da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho com
vagas de emprego e orientação profissional. A
ação integra a programação de festividades
que ocorre ao longo do dia no local.
“A participação do Cate nesse evento foi
pensada para que as famílias, além de
aproveitarem as mais de 20 atividades
distribuídas ao redor do parque, também
possam usufruir dos serviços da Prefeitura
como a recolocação profissional e orientações
de como gerar renda empreendendo”, afirma
a secretária de Desenvolvimento Econômico e
Trabalho, Aline Cardoso.
O Cate estará com equipe técnica para realizar
a pré-seleção para oportunidades nas áreas do
comércio e de serviços em mais de 3 mil
vagas, com destaque para 150 na região
norte. São dez vagas de estoquista com
ensino médio completo e experiência na
atividade – salário de R$ 1.500. Para ajudante
de eletricista são cinco postos – salário de R$
1.521. Será exigido o ensino fundamental
completo e pelo menos dois meses de
comprovação na área. Outras vagas ofertadas
no evento são nas áreas de vigilante,
costureira e cozinheiro.
Os visitantes podem ainda durante o evento
consultar os analistas de negócios da Ade
Sampa – Agência São Paulo de
Desenvolvimento, órgão vinculado à
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
seja para orientação para a formalização como
MEI - Microempreendedor Individual, na busca
de cursos para aprimorar os negócios, a
equipe tem como sanar dúvidas dos
interessados para empreender na capital.
A programação também conta com atividades
na área de cuidados com o corpo como
alongamento, caminhada, massoterapia. Na
parte da saúde, o munícipe terá acesso a
vacinas de febre amarela, exames de glicemia,
doação de sangue e aferição de pressão
arterial. Além disso, haverá aulas de zumba e
capoeira, oficinas de terrário, artesanato,
entre outras ações gratuitas.
SERVIÇO
Aniversário do Parque Horto Florestal
Data: 15 de fevereiro - sábado
Horário: 9h às 16h
Local: Parque do Horto Florestal
Endereço: Rua do Horto, 931- Horto Florestal
https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/ani
versario-horto-florestal-contara-selecao-
vagas-emprego-neste-sabado-15-97171
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CITADAS
14
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 15/02/2020
Veículo: Jornal SP Norte
Proposta de integrar o Horto Florestal ao Polo de Ecoturismo da Cantareira gera confusão
CITADAS
15
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
16
Grupo de Comunicação e Marketing
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
31B09F484106A55B36144E4CDBB40032242A
71A808CDB2F86FA0DC14A705E95989817CEA
A9018ECA2E7DAE6080E6019264D045A223CB
A7EB5DED2E6B6D3E8A4A5B9C892A05805D4
D1E481EF0432607C7
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CITADAS
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 15/02/2020
Veículo: Gazeta Penhaense
SubPrefeituras oferecem atendimento gratuito ao empreendedor
CITADAS
18
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
19
Grupo de Comunicação e Marketing
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
8BAC0A2076F4475163724FBAFA9CD57DC3EA
F554B0890FFA4729FC5B405D47959365A0AE3
27718958220EF252353723C224DADD45B096
F706648113EBF65A09DF5C3FC936F155260C7
DCBC8584A49048
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Data: 17/02/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
EONÔMICO Desigualdade do trabalho dá sinais de
queda Depois de quase cinco anos de piora
ininterrupta, a desigualdade da renda do
trabalho emitiu sinais, no fim do ano passado,
de que vai entrar em um ciclo de recuperação,
segundo cálculos do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV), obtidos pelo Valor.
O índice de Gini da renda domiciliar per capita
do trabalho ficou em 0,627 no quarto
trimestre de 2019 - o indicador varia de um a
zero, sendo zero a sonhada distribuição
perfeita da renda. Trata-se de uma variação
de -0,001 em relação ao mesmo período de
2018, quando estava em 0,628.
Daniel Duque, economista do Ibre/FGV,
explica que o índice é assim mesmo, se move
lentamente. O mais importante é o que o
resultado aponta como tendência. A
desigualdade cresceu por 17 trimestres
consecutivos até setembro de 2019, quando
finalmente se estabilizou. Agora, aponta para
uma reversão no quarto trimestre.
“A recuperação mais forte do emprego no fim
de 2019 permitiu isso, assim como a queda do
número de desalentados [pessoas que
desistem de procurar emprego]. Houve
também aumento do emprego formal, que
tem menor desigualdade de renda”, diz o
economista, autor dos cálculos. “É uma
reversão esperada.”
Na média de 2019, o índice de Gini da renda
per capita do trabalho foi de 0,629,
ligeiramente acima do registrado no ano
anterior (0,628). A última vez que o índice
melhorou na média do ano foi em 2014
(0,604), quando o país vivia bom momento no
mercado de trabalho, com taxa de
desemprego abaixo de 7%.
A desigualdade sempre foi um problema no
Brasil e voltou ao debate com os retrocessos
gerados pela recessão. O tema também ganha
força no debate internacional. O filme
“Parasita”, vencedor do Oscar, trata da
desigualdade socioeconômica na coreia do Sul.
O Prêmio Nobel de Economia de 2019 foi para
pesquisadores que miram reduzir a pobreza.
Os primeiros anos da crise foram marcados
pela perda de emprego entre trabalhadores
mais pobres, em áreas como construção civil e
comércio. A parcela mais rica também foi
afetada, mas se reinseriu no mercado.
Naquele período, o índice de Gini passou de
0,604 na média de 2014 para 0,615 em 2016.
Recentemente, a desigualdade crescia pela
qualidade ruim dos novos postos gerados. São
vagas de trabalho por “conta própria” (sem
patrão, sem empregado) e também no setor
privado sem carteira assinada, que pagam
menores salários. O índice de Gini passou de
0,615 na média de 2016 e atingiu 0,628 em
2019.
Para Duque, a distância da renda de
trabalhadores ricos e pobres deve continuar
em processo de redução em 2020, com a
recuperação do emprego e o possível aumento
da formalidade. Empregos formais pagam, em
média, melhores salários. Uma incógnita
permanece no emprego dos mais jovens.
“É possível que haja uma redução da
desigualdade puxada pelo aumento do
emprego dos mais jovens, embora esse
aumento seja improvável e tenha impacto
relativamente baixo no índice de Gini”, diz
Duque, citando o programa Carteira Verde e
Amarela, do governo federal, focado no
emprego de jovens.
Data: 17/02/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Projeções de economistas ouvidos pelo Valor
Data no fim do ano passado indicadram que a
taxa média de desemprego deve recuar para
11,4% neste ano, com maior geração de
vagas com carteira assinada. Em 2019, a taxa
média de desemprego foi de 11,9%, como
mostrou o IBGE no fim de janeiro.
Os cálculos do Ibre/FGV têm como base a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(Pnad) Contínua trimestral, do IBGE, que
acompanha o mercado de trabalho. Os dados
não incluem, portanto, outras fontes de
rendas como aposentadorias, pensões e
benefícios de programas sociais (Bolsa
Família, por exemplo).
O IBGE deve divulgar no primeiro semestre a
Pnad Contínua com as rendas de todas as
fontes (aposentadorias, aluguéis, programas
de transferência de renda). Será então
possível conhecer o comportamento da
desigualdade da renda do Brasil de forma mais
ampla. Os salários representam 70% da renda
total.
O pesquisador diz que o comportamento da
desigualdade da renda de todas as fontes
tende a ter sido negativa no ano passado.
Além de a renda do trabalho ter mostrado
piora ou estagnação, a redução do orçamento
do programa Bolsa Família pode resultar em
um impacto negativo no indicador.
Outro fator que pode ampliar a desigualdade
da renda de todas as fontes é a decisão do
governo de cobrar contribuição previdenciária
sobre o seguro-desemprego, medida que visa
financiar o programa Verde Amarelo. “Os
desempregados que ganham seguro-
desemprego vão sofrer uma redução de
renda.”
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/02
/17/desigualdade-do-trabalho-da-sinais-de-
queda.ghtml
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Data: 17/02/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Fraca recuperação econômica poderá exigir novos estímulos
O Índice de Atividade Econômica do Banco
Central (IBC-Br), que registrou variação de
apenas 0,89% em 2019, sumariza a safra de
estatísticas negativas divulgadas nas últimas
semanas. A economia não cresce, a não ser
quando recebe doses temporárias de
anabolizantes, como a liberação de recursos
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS).
Esse quadro de quase estagnação ocorre num
ambiente de inflação baixa, tanto corrente
quanto projetada pelos especialistas. Os
analistas econômicos voltam a questionar se o
grau de estímulo monetário é mesmo
suficiente, mesmo depois de a taxa básica de
juros ter chegado ao menor percentual da
história, em 4,25% ao ano.
O IBC-Br apresentou desaceleração em
relação a 2018, quando teve uma variação
também modesta, de 1,34%. Isso apesar de,
em 2019, o ambiente internacional ter sido
moderadamente mais favorável para as
economias emergentes e de passadas as
incertezas sobre a direção da política
monetária do período eleitoral.
Os primeiros dados deste ano, como a
produção de veículos, também estão vindo
mais fracos do que se esperava. Os
economistas do setor privado estão revisando
para baixo as suas projeções para a expansão
do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Em
fins do ano passado, quando havia um
ambiente mais esperançoso, o consenso era
que a taxa de expansão da economia seria de
2,5%, mas havia um claro viés de alta nas
estimativas. Agora, as apostas estão migrando
para cerca de 2%.
Essas cálculos, em geral, não levam em conta
os impactos econômicos integrais do
coronavírus. Se a economia chinesa se
desacelerar, seremos afetados. O choque se
transmite pela queda dos preços de
commodities, pelo aumento dos prêmios de
risco e pelo menor crescimento mundial, que
afeta as exportações brasileiras.
As estimativas preliminares são de que essa
nova crise possa subtrair entre 0,1 ponto
percentual (pp.) e 0,4 pp. do PIB esperado
para este ano. O impacto exato, porém,
dependerá de quanto tempo demorará para a
China controlar o surto. A aposta principal é
que a crise seja contida em cerca de três
meses, mas essas avaliações são feitas com
base em estatísticas oficiais divulgadas pela
China, que nem sempre são confiáveis. Alguns
economistas dizem que, se a crise se
prolongar, poderá ter um impacto de um
ponto percentual no PIB brasileiro.
Em um quadro de fraco crescimento e de
novas ameaças à retomada da economia, o
governo deveria começar a examinar as
alternativas para novos estímulos.
Infelizmente, são restritas. Governos
irresponsáveis colocaram a dívida pública em
trajetória insustentável e eliminaram o espaço
para políticas fiscais anticíclicas.
A política monetária é, hoje, uma das únicas
ferramentas disponíveis. O Banco Central,
todavia, emitiu sinais de que, antes de decidir
a direção da taxa de juros, pretende observar
a economia para checar como a queda da taxa
básica feita entre julho e fevereiro vai se
transmitir para a inflação.
A inflação corrente, depois de um pico
provocado pela alta temporária dos preços das
carnes, voltou a surpreender para baixo. Os
núcleos de inflação seguem baixos e atestam
que há uma enorme capacidade ociosa na
economia. As próprias projeções do Banco
Central apontam uma inflação muito baixa em
2020, em apenas 3,5% ante uma meta de
4%. Hoje, parecem exageradas, já que as
estimativas do mercado estão convergindo
para mais próximo de 3%. Um número
crescente de analistas está revendo para baixo
também as projeções para 2021.
É de se esperar que os banqueiros centrais
sejam mais conservadores do que a média da
sociedade. Mas, pela ênfase dos dados
Data: 17/02/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
recentes, parece inevitável a retomada dos
cortes de juros - se o BC o fizer mais cedo,
ainda terá alguma chance de influenciar o
crescimento da economia deste ano.
Não se pode, porém, exigir demais da política
monetária. A máquina de crescimento da
economia está avariada. Há boas iniciativas
em andamento, como a chamada PEC
emergencial, que cria estabilizadores
automáticos para o ajuste fiscal. Mas são
insuficientes. A agenda de privatizações e
concessões deve andar mais rápido. O
governo passa mensagens dúbi
https://valor.globo.com/opiniao/noticia/2020/
02/17/fraca-recuperacao-economica-podera-
exigir-novos-estimulos.ghtml
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Data: 17/02/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
Como trabalhar a inclusão de profissionais trans na empresa?
(vídeo)
https://valor.globo.com/videos/?video_id=831
7668
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Data: 17/02/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
FHA DE S. PAULO Painel
Ato de Bolsonaro que contrariou parecer de
Moro foi usado por defesa de miliciano
Caneta bic Um dos trechos do pacote anticrime
que Jair Bolsonaro sancionou mesmo após
recomendação contrária de Sergio Moro (Justiça)
foi citado pela defesa do ex-PM Adriano da
Nóbrega para tentar derrubar o mandado de
prisão preventiva que havia contra ele. A peça
dos advogados, enviada no último dia 30 à
Justiça do Rio, diz que a manutenção da ordem
chocava-se contra “importantíssima alteração
legislativa resultante do pacote anticrime” que
dificultou a decretação de prisões preventivas.
Fatos novos A alteração no artigo 315 do
Código de Processo Penal estabeleceu que as
decisões sejam não só “fundamentadas”, mas
tenham indicação “concreta da existência de
fatos novos ou contemporâneos” e não invoquem
“motivos que se prestariam a justificar qualquer
outra decisão”, entre outros pontos.
Data... No parecer enviado por Moro a
Bolsonaro, que pedia vetos a itens inseridos pelo
Congresso ao seu pacote, há sugestão de
exclusão de um dos trechos do artigo 315, o de
que é preciso haver indicação concreta de fatos
novos.
...venia A defesa de Adriano diz que a decisão
desfavorável ao seu cliente —de não derrubar o
mandado de prisão— aponta a existência de
“elementos concretos”, mas não os especifica,
mostrando-se, conforme outro ponto do artigo,
“um fundamento tão genérico que poderia ser
utilizado para qualquer outra decisão”.
Histórico As mudanças no artigo 315 foram
propostas do Congresso, sancionadas pelo
presidente da República.
Teu passado Apontado como chefe de uma das
principias milícias do Rio, Adriano foi morto pela
polícia em uma operação no dia 9, na Bahia. O
ex-PM tem ligações com os Bolsonaros, incluindo
a suspeita de participação de esquema de
“rachadinha” no gabinete de Flávio, filho mais
velho do presidente.
Ala do PT quer apoio do PC do B em SP em
troca de aliança em Porto Alegre
Um pelo outro Uma ala do diretório nacional do
PT quer que o PC do B abra mão de concorrer e
se alie ao nome do candidato petista à Prefeitura
de São Paulo, ainda não definido, em troca do
apoio à Manuela d´Ávila (PC do B) em Porto
Alegre (RS).
Mal-estar A possibilidade gera ruído no PC do B.
O deputado Orlando Silva (SP), précandidato da
sigla, diz que não abre mão de brigar pela capital
paulista. Já o PT não desistirá de ter nome
próprio na briga, afirmam dirigentes.
Deputadas querem criar o plano nacional de
segurança da mulher
Em nome delas Integrantes da bancada
feminina na Câmara dizem que Rodrigo Maia
(DEM-RJ) se comprometeu a ajudá-las a levar
propostas de interesse do grupo à votação no
plenário da Casa na semana de 8 de março, Dia
Internacional da Mulher.
No papel A ideia é dar urgência à tramitação de
uma PEC (proposta de emenda constitucional),
que cria o plano de segurança da mulher, e dois
outros projetos de lei.
No papel 2 Um estipula a licença para cuidar de
recém-nascidos em seis meses e diz que cabe à
família decidir se será o pai ou a mãe quem vai
se afastar do trabalho por mais tempo. O outro
prevê criar centros de detenção para agressores
de mulheres.
Laços divinos O deputado Silas Câmara
(Republicanos-AM) espera receber o reforço de
Osmar Terra (MDB-RS) na bancada evangélica. O
agora ex-ministro é católico.
Laços divinos 2 “Osmar pode engrossar a nossa
luta contra as drogas”, disse o líder da bancada.
Segundo Câmara, de 195 apoiadores do grupo,
130 são evangélicos. Os demais são católicos e
espíritas.
OAB quer rediscutir composição de conselho
do Ministério Público
Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mude O presidente da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, quer
rediscutir a composição do CNMP (Conselho
Nacional do Ministério Público). Para ele, o
colegiado não tem sido firme ao coibir a atuação
de procuradores que apresentam conduta parcial.
Por isso, diz, é preciso aumentar a participação
da sociedade civil.
No lápis O CNMP tem 14 membros: oito do
Ministério Público da União e dos estados, dois
juízes indicados por tribunais superiores, dois
advogados escolhidos pela OAB e outros dois
nomes apontados pela Câmara e pelo Senado.
Engorda Uma ideia de Santa Cruz é propor
aumentar a fatia de conselheiros indicados pelo
Congresso e pela Ordem.
Veja você mesmo O presidente da OAB terá um
encontro com o procurador-geral da República,
Augusto Aras, na terça (18), e debaterá a
questão. Como mostrou a coluna Monica
Bergamo, no sábado (15), Santa Cruz levará um
levantamento de casos em que procuradores
atacaram jornalistas, advogados e integrantes do
Judiciário.
Rasteiro Um dos casos é o do procurador
Alexandre Schneider, de Bento Gonçalves (RS).
Ele postou no Instagram uma mensagem que
dizia: “Cuidado para você que quer ser jornalista:
não confunda dar furo de reportagem com dar o
furo pela reportagem”.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/20
20/02/ato-de-bolsonaro-que-contrariou-parecer-
de-moro-foi-usado-por-defesa-de-miliciano.shtml
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Data: 17/02/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Coluna Mônica Bergamo
MEC processa 30 professores da UFF
O MEC abriu um procedimento administrativo
disciplinar contra 30 professores da UFF
(Universidade Federal Fluminense) para que eles
expliquem um voto que deram há 12 anos sobre
a carreira administrativa dos funcionários da
instituição.
TODOS IGUAIS
Na ocasião, os mestres, que integravam o
Conselho Universitário da UFF, decidiram que os
funcionários aposentados deveriam ter os
mesmos aumentos dos que estavam na ativa,
seguindo os princípios da isonomia e da
integralidade.
ABUSO
“É o maior abuso de autoridade que se comete
contra a liberdade de manifestação e de voto nos
Conselhos superiores da universidade pública”,
diz Adriana Penna, da associação dos docentes
da UFF. “É uma clara tentativa de intimidação e
ataque à autonomia universitária.”
TODO APOIO
A entidade está dando apoio jurídico aos
professores. O ministério não respondeu aos
questionamentos da coluna até o fechamento
desta edição.
Doria vende casa em Trancoso
O governador de SP, João Doria, está vendendo
sua casa em Trancoso.
POUSO
Há alguns meses, ele se desfez de outro
patrimônio valioso: o Legacy 650, avião de US$
10 milhões com que viajava pelo Brasil e para o
exterior.
POUSO 2
Com o prefixo PR-JDJ, o jato virou alvo de Jair
Bolsonaro por ter sido financiado do BNDES.
Carga tributária é principal problema de
pequenas indústrias, aponta estudo da CNI
A carga tributária é o principal problema
enfrentado pelas pequenas indústrias extrativa,
de transformação e de construção.
IMPOSTOS
A informação é do Panorama da Pequena
Indústria, que será divulgado nesta segunda (17)
pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o estudo, a alta incidência de impostos
atrapalha mais que a baixa demanda, competição
desleal e falta de capital de giro.
Música de Giulia Be é indicada a prêmio em
Portugal
A música “Menina Solta”, da cantora brasileira
Giulia Be, foi indicada na categoria Prémio
Lusofonia do Play - Prémios da Música
Portuguesa. A cerimônia será no dia 25 de
março.
Ancine criará órgão de controle que será
comandado por militar
A diretoria da Ancine (Agência Nacional do
Cinema) pretende criar uma superintendência de
controle e prestação de contas. A medida está de
acordo com as negociações para eliminação do
passivo de projetos audiovisuais sem prestação
de contas e atende recomendações do Tribunal
de Contas da União.
LUPA
A nova superintendência seria comandada por
Eduardo Andrade Cavalcanti de Albuquerque,
capitão de Mar e Guerra da Marinha indicado
para cargo comissionado na agência no começo
do mês. A ideia será levada para votação em
reunião nesta terça-feira (18).
Jane Silva recebe mensagens de
solidariedade depois de ser demitida por
Regina Duarte
A reverenda Jane Silva, que foi exonerada da
Secretaria Especial da Cultura por Regina Duarte,
Data: 17/02/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
afirma que recebeu centenas de mensagens, de
conhecidos e desconhecidos, lamentando sua
saída da pasta.
FALA QUE EU TE ESCUTO
“Foi com enorme surpresa e frustração que
recebemos a notícia de sua exoneração. Sua
história de vida e sua perseverança inabalável
em seguir o caminho do bem e da correção são
um exemplo para todos”, diz uma mensagem.
“Creio que a senhora ainda terá espaço e
importante participação no governo JB (pelo
menos é meu desejo)”, diz outra.
Bruno Covas vai conceder espaço para duas
novas unidades do Sesc
O prefeito Bruno Covas vai assinar nesta
segunda-feira (17) uma concessão de três
terrenos para o Sesc-SP: um para ampliar a
unidade do Ipiranga e outros dois para a criação
de um espaço em Pirituba e outro em São
Miguel. Atualmente, o Sesc-SP tem 44 unidades
na capital e no interior.
SEDE
E o Sesc-SP vai deixar de vender água engarrafa
sem gás em suas unidades. A entidade servirá
água filtrada, gratuita, para ser consumida em
copos reutilizáveis fornecidos pela instituição.
O objetivo é reduzir a geração de lixo e tratar da
água como direito universal.
PLÁSTICO
Com a iniciativa que começa em março, o Sesc
calcula que dois milhões de garrafas plásticas
deixarão de ser comercializadas.
Criolo e Céu vão desfilar no Forrozin, de
Mariana Aydar
Os cantores Criolo e Céu serão os convidados do
Bloco Forrozin, comandado por Mariana Aydar. O
cortejo desfila no dia 24 de fevereiro, em São
Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2020/02/mec-processa-30-professores-
da-uff.shtml
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Data: 17/02/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Novos riscos e dados frustrantes aumentam desafio para investidor
Em pouco mais de um mês, riscos internacionais
e domésticos mudaram o cenário positivo que a
Bolsa de Valores brasileira vivia.
O Ibovespa —que se valorizou em 32% em 2019
e ganhou outros 2,53% já no primeiro dia de
pregão deste ano— chega ao meio de fevereiro
com queda de 1% no ano. Já o dólar, que subiu
4% em 2019, acumula quase o dobro de avanço
em pouco mais de 40 dias.
O ano que era tido para as corretoras como de
otimismo e de recuperação dos principais
indicadores econômicos do país, com inflação
controlada e juros em mínimas históricas, passou
a ser descrito com afirmações menos calorosas e
mais cautelosas.
Um dos motivos são os dados econômicos do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) para dezembro, que vieram piores do
que o esperado pelo mercado.
Enquanto o varejo interrompeu sete meses de
alta e caiu 0,1% em dezembro ante novembro, o
setor de serviços encolheu 0,4%.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do
Banco Central) caiu 0,27% em dezembro. No
ano, avançou 0,89%, após expansão de 1,34%
em 2018. O boletim Focus esperava alta de
1,12%.
De acordo com a Modalmais, os dados deram fim
ao momento positivo que se construía até
outubro.
“Os fundamentos continuam favoráveis à
continuidade da recuperação da atividade
econômica, mas esses dados mais recentes
colocam dúvida quanto ao ritmo dessa
recuperação a curto e médio prazo”, afirma
relatório da corretora.
Além dos números fracos, analistas levam em
conta nos cenários possíveis impactos de
declarações polêmicas do ministro da Economia,
Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro na
aprovação de reformas, como a administrativa e
a tributária.
Somam-se às preocupações internas dúvidas
sobre a economia global: os impactos do novo
coronavírus e as incertezas com os Estados
Unidos em ano de eleição presidencial.
Segundo o diretor de renda fixa e multimercados
da BNP Paribas Asset Management, Gilberto
Kfouri, o principal cenário brasileiro conta com
uma redução nas expectativas de crescimento da
atividade econômica e da inflação e um aumento
da incerteza.
“De um lado, há um efeito de política monetária
que demora para acontecer. De outro, os dados
[econômicos] que saíram no início do ano foram
abaixo da expectativa, e ainda há outras
questões internacionais, como o coronavírus, que
não deixam o investidor saber o que pode
acontecer.”
O risco mundial também influencia a saída de
estrangeiros —maior fatia dos investidores na
Bolsa. No ano, há um déficit de R$ 25,3 bilhões
de investimento estrangeiro em ações brasileiras.
“Essa incerteza internacional já traz indicadores
negativos para o mundo. Para o Brasil, ainda
somam-se as falas desgovernadas de Guedes,
que atrapalham ainda mais as reformas, que já
estão mais lentas do que o esperado. Até os
fundos imobiliários, que eram o charme do ano
passado, se desvalorizaram. A vida do investidor
está mais complexa”, diz William Eid,
coordenador do centro de estudos de finanças da
FGV (Fundação Getulio Vargas).
Data: 17/02/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
O Ifix (índice de fundos imobiliários) da B3
desvalorizou 4,6% em 2020. Em 2019, subiu
36%. Já o índice de renda fixa S&P/B3 Inflação
—que subiu 11,45% em 2019— acumula ganho
de 1,25% neste ano.
Para Rodrigo Assumpção, planejador financeiro
da Planejar, este ano deve ser mais difícil para os
investimentos no geral, principalmente porque
grande parte do otimismo de 2019 veio pelas
medidas de controle da dívida pública e pela
aprovação da reforma da Previdência.
“O investimento na Bolsa neste ano vai ter que
ser mais selecionado. Agora, precisamos ver a
economia crescer de fato e investir em empresas
mais bem preparadas.”
Ele afirma, também, que o ambiente de juros
impulsiona o investidor de perfil mais
conservador para a renda variável como forma
de abranger mais risco a fim de ter maior
rentabilidade.
“O perfil de risco [do investidor] não deve mudar
conforme o cenário [econômico], mas tendemos
a seguir muito o mercado e acaba que, quando o
mercado sobe, o investidor vira agressivo, e,
quando cai, vira conservador”, afirma.
Já segundo o diretor-geral da Fator
Administração de Recursos, Paulo Gala, há o
risco de a Selic, hoje na mínima histórica de
4,25% ao ano, cair mais, mas são baixas as
chances de a Bolsa subir em 2020 com a mesma
intensidade do ano anterior.
“Agora, é preciso escolher as ações certas”, diz o
diretor, sugerindo os fundos de ações “stock
picking” [papéis selecionados] para os
investidores que aceitam mais risco. Esses
fundos são geralmente mais caros —entre 1,5%
e 2% de taxa de administração ao ano—, pois o
gestor é mais criterioso na escolha dos papéis.
Para a renda fixa, Gala recomenda títulos do
Tesouro Direto indexados à inflação. “Escolher o
[papel com vencimento em] 2045 ou 2055 e
deixar por cerca de 20 anos. Caso o dólar vá a
R$ 6 e a inflação volte a 6% ao ano, esse
investimento protege o capital.”
Segundo o economista Alan Ghani, não basta ter
o conhecimento sobre o que está acontecendo no
mercado e no ambiente econômico brasileiro e
mundial. Outros fatores como entender o
objetivo do investimento, os prazos, o perfil de
risco e as taxas também são importantes.
“O investidor que entra agora na Bolsa sem ter o
conhecimento certificado não pode buscar o “day
trading” [operações arrojadas na Bolsa, que
buscam rendimentos com a compra e a venda de
ativos no mesmo dia ou de um dia para o outro].
É importante ter em mente que, quanto maior for
o horizonte de tempo, maior poderá ser o
ganho”, afirma.
De acordo com Ghani, um prazo razoável para
deixar o dinheiro investido vai de cinco a dez
anos.
Para se proteger dos riscos, especialistas
recomendam diversificar todos os tipos de
investimento, tanto renda fixa quanto variável.
Dentre as opções com menos risco e ganho real
(acima da inflação) estão títulos de dívidas
privadas (debêntures), CRIs (certificado de
recebíveis imobiliários) e CRAs (certificado de
recebíveis do agronegócio). Já os ETFs (fundos
baseados em determinados índices de ações,
com cotas negociadas em Bolsa) e os fundos
multimercado e de ações oferecem mais retorno,
porém são mais arriscados.
Para especialistas, contudo, eles são preferíveis
ao investimento direto em ações, pois são
geridos por profissionais.
Data: 17/02/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
COMO SABER SEU PERFIL DE INVESTIDOR
Conservador
Preza estabilidade. Quer saber qual será o
rendimento ao fim do mês, sem risco de perdas.
No passado, mantinha toda a carteira em renda
fixa, mas, com a queda da rentabilidade,
analistas recomendam uma pequena alocação em
fundos multimercado
Moderado
Aceita mais oscilações, especialmente a longo
prazo, mas também preza a garantia do retorno.
Sua carteira é mais diversificada do que a do
conservador, com maior espaço para a renda
variável
Arrojado
Está mais disposto a correr risco em nome do
retorno maior. Tem mais tranquilidade para lidar
com oscilações bruscas do mercado de renda
variável, que ocupam boa parte da carteira
Agressivo
Não tem medo de perder em algumas aplicações
para ganhar em outras. Tem sangue-frio para
aguentar o tranco de uma queda brusca de ações
PRAZO
Investimentos devem ser encarados como de
médio a longo prazo. Investimentos com retornos
de curto prazo podem ser muito arriscados e
levar a prejuízos
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02
/novos-riscos-e-dados-frustrantes-aumentam-
desafio-para-investidor.shtml
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Data: 17/02/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Estado com boa situação fiscal pode ter via rápida para obter empréstimos
O governo negocia premiar estados em boa
situação fiscal e criar uma via rápida para a
concessão de empréstimos para fazer avançar o
Plano Mansueto. O projeto de lei tem como
objetivo socorrer entes com contas em nível mais
crítico.
Considerada uma das prioridades da agenda
econômica neste semestre pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, a proposta já foi
enviada ao Congresso. O texto está em discussão
entre integrantes da pasta e congressistas.
As negociações para premiar estados com
condições melhores são feitas após um pedido de
entes em situação menos crítica.
Desde o ano passado, diante do movimento de
socorro a entes com números ruins, eles
argumentam que fizeram o dever de casa e
deveriam ser recompensados de alguma forma.
Uma das ideias em discussão é criar uma via
rápida (“fast track”) para aprovar empréstimos
com aval do Tesouro a estados com nota A ou B.
Seriam reduzidas as quantidades de exigências
burocráticas para facilitar as operações de
crédito, como apresentação de documentos.
Também está em negociação elevar o limite de
concessão de empréstimos sem aval desses
entes. Isso pode ser feito por meio de uma
portaria do Tesouro —sem necessidade de
inserção em lei.
Os estados com notas A e B são os mais bem
colocados no sistema de classificação do Tesouro
que avalia cada um levando em conta três
indicadores: endividamento, poupança corrente e
índice de liquidez.
O Espírito Santo é o único com nota A.
Já a lista daqueles com nota B tem dez
integrantes: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará,
Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia e São
Paulo.
Na avaliação da equipe econômica, as medidas
devem fazer o Plano Mansueto avançar.
No Congresso, as negociações são encabeçadas
pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), relator do
projeto. De acordo com ele, as novas medidas
para o plano já estão praticamente prontas.
Faltam ser esclarecidas as novas regras para
outra frente de ajuda aos estados, o RRF
(Regime de Recuperação Fiscal). Até hoje,
apenas o Rio de Janeiro assinou o acordo.
Está sendo discutido o prolongamento do prazo
para que o Rio de Janeiro possa voltar a pagar as
dívidas suspensas pelo acordo, inicialmente, até
setembro de 2020.
Caso se repactuem as regras, o estado poderia
voltar a fazer pagamentos após cerca de um ano.
Mas isso depende de o estado endurecer o ritmo
do esforço fiscal. Caso contrário, o prazo seria
acelerado.
“Não cumpriu as metas, acelera o pagamento das
parcelas. Cumpriu, pisa no freio e vai
devagarinho”, diz o deputado.
A ideia é que o relatório seja votado direto no
plenário da Câmara, sem precisar passar por
comissão especial. Isso é possível com a
aprovação de um requerimento de urgência no
plenário.
A nova versão do projeto deve ser apresentada
até o começo de março.
Apesar das negociações, a tramitação do plano
para ajudar estados e municípios está parada
desde que foi apresentada, em junho. O foco do
plano original do governo foi o grupo com rating
C.
Ao todo, são 13 entes da Federação: Amapá,
Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina,
Sergipe e Tocantins.
Data: 17/02/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Quem aderir ao programa poderá ter acesso a
financiamento e cumprir ao menos 3 de 8
requisitos.
São exemplos de contrapartidas: privatizar
empresas dos setores financeiro, de energia, de
saneamento, ou de gás; reduzir em 10% os
incentivos ou benefícios tributários no ano
seguinte à assinatura do programa de socorro.
O Tesouro reservou R$ 40 bilhões —dos quais R$
10 bilhões por ano— para dar aval a
empréstimos estaduais.
A avaliação de governadores, no entanto, é que
as exigências são muito duras. Por isso, os
mandatários dos estados têm priorizado projetos
que representam um dinheiro extra ao caixa e
sem contrapartidas, como a divisão de recursos
da cessão onerosa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), determinou, ainda em junho, a
criação da comissão que vai analisar o Plano
Mansueto.
Dos 34 membros, apenas 14 foram indicados
pelos partidos, em um sinal de desinteresse em
relação ao projeto, apesar de o plano ter o apoio
de Maia.
Outra discussão da qual o deputado participa é a
regra de ouro das contas públicas, que impede
endividamento para pagar despesas correntes
(norma que a União já não consegue cumprir e
escapa de punição graças a aval do Congresso).
Ele e os colegas da Câmara aguardam o Senado
concluir a tramitação da PEC (proposta de
emenda à Constituição) Emergencial, criada pela
equipe de Guedes e que altera regras fiscais e
orçamentárias, para discutir formalmente o
assunto.
Pedro Paulo quer reinserir na PEC o acionamento
das medidas de ajuste previstas em caso de
estouro do teto de gastos, além de seu
mecanismo de alertas prudenciais de estouro da
regra de ouro.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02
/estado-com-boa-situacao-fiscal-pode-ter-via-
rapida-para-obter-emprestimos.shtml
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Data: 17/02/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Carrefour adquire 30 lojas da rede Makro por R$ 1,95 bi
O Grupo Carrefour Brasil anunciou a aquisição de
até 30 lojas da rede atacadista Makro pelo valor
de R$ 1,95 bilhão. A compra faz parte de
estratégia para acelerar a expansão do Atacadão,
que hoje possui 187 lojas.
Serão sete novas lojas no Rio de Janeiro e mais
oito na região Nordeste, que terão suas
bandeiras convertidas num período de 12 meses
após o fechamento da transação. Dos 30 pontos
comerciais, 14 possuem postos de gasolina, 22
são propriedade integral e oito são alugados.
Logo da marca Carrefour - Regis Duvignau -
20.mar.2019/Reuters
As lojas da rede Makro adquiridas estão
distribuídas em 17 estados brasileiros e
apresentaram vendas brutas de cerca de R$ 2,8
bilhões no ano passado.
A conclusão da transação está condicionada ao
cumprimento de determinadas condições,
incluindo o acordo dos proprietários das oito lojas
alugadas, e a aprovação do Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica). O
fechamento da operação é esperado para o final
de 2020.
“Essa transação é um acelerador de crescimento
para o Carrefour no Brasil. O Atacadão vai
fortalecer sua presença geográfica e consolidar
ainda mais sua presença nacional”, disse, em
nota, Noël Prioux, presidente-executivo do Grupo
Carrefour Brasil.
Também em nota, o Makro afirmou que a venda
das lojas está inserida em sua estratégia de
buscar maior eficiência e rentabilidade.
Com a concretização do negócio, a rede passa a
ter 38 unidades, sendo que a empresa tem
planos de se desfazer de 14 delas.
Os negócios da empresa ficarão concentrados no
estado de São Paulo, onde estão 24 lojas.
A companhia afirma que irá investir na reforma e
expansão de suas lojas e na construção de um
novo centro de distribuição de perecíveis.
Também prevê acelerar a integração entre canais
online e offline.
Pertencente à holding holandesa SHV, o Makro
tem 15 mil funcionários e 167 lojas na Argentina,
no Brasil, na Colômbia, no Peru e na Venezuela.
No ano passado, faturou € 3,0 bilhões (R$ 14
bilhões).
Líder no atacarejo brasileiro, o Atacadão
registrou vendas brutas de R$ 42 bilhões no ano
passado.
Em 2019, o Grupo Carrefour Brasil havia faturado
R$ 62 bilhões em vendas brutas. São mais de
690 pontos de venda.
O Brasil é o segundo maior mercado do
Carrefour, atrás de seu país-sede, a França. Com
12 mil lojas em mais de 30 países, a rede teve
receita de € 80,6 bilhões (R$ 377 bilhões) em
2019.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02
/grupo-carrefour-brasil-adquire-30-lojas-da-
rede-makro.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Líderes dão lição sobre contratar, demitir e manter a equipe inspirada
Cinco empreendedores contam o que seus erros
ensinaram sobre gestão de pessoas.
‘O BOM GESTOR DEVE FALAR DE SALÁRIO
DE FORMA CLARA’
Tem uma máxima de liderança que diz: demore
muito para contratar e seja rápido na hora que
precisar desligar alguém. Quando estamos
começando um negócio, precisamos de gente,
muitas vezes nos esquecemos dessa máxima.
Aqui na Hype60+ (consultoria de marketing
especializada em terceira idade) tentamos
contratar pessoas indicadas e fazemos um
método de seleção com várias entrevistas.
Assim que a pessoa entra, contamos o que é a
companhia e como é a cultura da empresa. Por
exemplo, uma vez por mês temos happy hour,
também temos que almoçar uma vez por semana
sem falar de trabalho.
Um bom líder é aquele que inspira as pessoas a
serem a melhor versão delas, mas sem ser tão
incrível que acabe massacrando todo mundo.
Hoje passamos mais tempo com nossos colegas
de trabalho do que em casa. Líderes precisam ter
comprometimento, criar rituais de encontro.
Quando ele fica muito distante, as pessoas
perdem o propósito do que estão fazendo.
O líder precisa ter empatia, espaço para escutar,
mas também para guiar. E precisa, sim, falar de
grana. Nós, brasileiros, temos muita dificuldade
de falar de dinheiro, mas esse é um assunto que
os líderes têm que trazer de forma clara.
Para motivar a equipe, tem que ter transparência
e comunicação. É muito importante dar
autonomia para as pessoas crescerem e
questionarem.
Layla Vallias, 29, fundadora da consultoria de
marketing Hype60+
Empresários compartilham o que aprenderam na
hora de formar equipes
‘O MAIOR DESAFIO É ENCARAR AS
DIFERENÇAS DE GERAÇÕES’
Existe um problema geracional. Hoje tenho bem
definido o que é um “millennial”. Tem o
“millennial” de classe média ou alta e também
tem o de classe baixa, que é completamente
diferente. A gestão desses perfis, assim como a
dos “baby boomers”, é um desafio.
O “millennial” que vem de classe alta tem
expectativas muito grandes. Isso se reflete no
dia a dia em inúmeros conflitos com a equipe.
É óbvio também que a minha geração, a X,
também tem dificuldades, tanto com a
comunicação quanto com a gestão dessa geração
mais jovem. Essa diferença geracional precisa ser
coordenada.
Para isso é preciso entender as expectativas de
cada um, ouvir. A pessoa da geração X tende a
pensar que é “mimimi”. Para resolver, é preciso
fazer quase uma sessão de terapia: tem que
sentar e dar liberdade para cada um falar o que
quiser falar.
Aquisição de talento é outro tema complicado. Eu
sou diretor-executivo de uma produtora de vídeo
e lido com uma área que mexe com o lado
artístico da pessoa.
Além do talento, avalio também o quanto a
pessoa lida bem com trabalho em equipe. Tento
conversar com quem já trabalhou com o
candidato antes, alguém que possa falar melhor
sobre ele como profissional.
O ponto final é o papo: chamar para conversar.
Procuro sempre contratar as pessoas mais
transparentes, que falam de seus medos, não as
que maquiam as coisas.
Roney Giah, 45, diretor-executivo da produtora
Doiddo Filmes
'A CHAVE É DAR ESPAÇO PARA QUE AS PESSOAS
CRESÇAM’
Sou fundadora do Se Vira, Mulher!, que capacita
mulheres nas áreas de marcenaria, hidráulica,
elétrica e mecânica. Meu principal desafio foi
Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
contratar a equipe, porque trabalhamos em uma
área com poucas mulheres.
Uma colega de faculdade que se identificou com
o negócio me ajudou a montar o primeiro curso.
Fomos aprendendo juntas, não tínhamos
experiência em dar aula. Fomos construindo uma
didática aplicável à nossa proposta. Depois
recrutamos online, divulgamos em redes sociais.
Primeiro, chamamos as candidatas, avaliamos o
currículo para olhar formação e experiência
prática na área —prezamos muito pela
experiência. Por exemplo, temos muitas
engenheiras e arquitetas interessadas em ser
instrutoras, mas entendemos que a teoria não é
suficiente.
Entre os erros que cometi, já aconteceu de
chamarmos pessoas que não se enquadravam no
perfil. Fica difícil falar para ela “você não se
encaixa, você não serve aqui”. Já é tão
complicado encontrar mulheres nessa área e,
quando a gente encontra, ainda temos que
passá-las por um funil. É difícil excluir.
O líder tem que, acima de tudo, trabalhar com
empatia. A chave é dar espaço para as pessoas,
deixar que elas se desenvolvam, que explorem
seus potenciais. Acredito na minha equipe.
Temos feito um ótimo trabalho porque cada uma
tem liberdade para se desenvolver.
Thaís Nobre da Silva, 26, fundadora do Se Vira,
Mulher!
‘REUNIR A EQUIPE É SIMPLES, MAS FAZ
DIFERENÇA’
O mais fácil é lidar com a competência da equipe,
treinar as pessoas. O mais difícil é conseguir
pessoas que vistam a camisa da empresa. Eu
tento ser o mais transparente possível, e acho
que isso vem dando certo.
Quando algo não está legal, o melhor é sentar e
conversar: “Eu enxergo o seu esforço, mas existe
um problema aqui. Vamos aprender juntos, o que
eu preciso fazer para te dar mais suporte?”. Isso,
eu falo bastante.
Uma coisa simples que faz toda diferença é você
se reunir com as pessoas. Tenho reuniões
semanais com toda a equipe, mesmo que a gente
não tenha o que falar.
Delego muito, então preciso combinar bem essas
coisas. Por exemplo, se eu dou um prazo de uma
semana para entregar um trabalho, dificilmente
vou te cobrar quando acabar esse prazo.
Mas tem gente que não trabalha bem com essa
liberdade, já tive que tirar gente da equipe
porque, para aquela pessoa, era como se ela
estivesse sozinha. Então, meu erro foi não ter
olhado para todos as características dessa pessoa
antes de contratar.
Desligamento é complicado. Quando a pessoa
não se encaixa no quebra-cabeças, que ela
mesma chega a essa conclusão. É chato, mas
não é de um dia para o outro.
Lu Magalhães, 57, presidente da Primavera
Editorial e sócia do portal PublishNews e do Coisa
de Livreiro
‘O PRINCIPAL ERRO É QUERER CONTRATAR
RÁPIDO’
É difícil fazer todo mundo crescer junto. Na
Redação Online (que faz correções de redações
preparatórias para o Enem), algumas pessoas
tiveram que estudar para conseguir acompanhar
esse crescimento. Precisaram se desenvolver,
trabalhar mais em equipe, aprender a
compartilhar informação.
A gente faz “tech days” constantes, eventos em
que alguém da empresa palestra sobre o que faz
e como faz. Também participamos de cursos
coletivos e individuais.
O que mais dá certo, para nós, é um bom
contato entre os mais experientes e os novos, os
que estão chegando. Temos reunião em grupos
separados por área, para que eles entendam que
precisam trabalhar juntos.
Às vezes, quem chega quer mudar tudo, é muito
comum isso acontecer em TI. Alguém novo quer
mexer no código, mas quem já está aqui não
quer mudar nada. Você, como líder, fica muito
como mediador.
O principal erro é querer contratar rápido, sem
metodologia. Isso causa muito impacto. É um
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Grupo de Comunicação e Marketing
erro que repetimos algumas vezes. Para evitar
isso, se reúna com a sua equipe, levante o perfil
que a empresa quer. Avalie o quanto essa pessoa
quer aprender e evoluir.
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/li
deres-dao-licao-sobre-contratar-demitir-e-
manter-a-equipe-inspirada.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Acesso a talentos é democratizado a partir de inteligência artificial Pequenas empresas com RHs pouco estruturados
ou mesmo sem o departamento podem
terceirizar seu processo de recrutamento às
chamadas HR techs (startups de recursos
humanos). Essas companhias usam inteligência
artificial para enviar ao empresário candidatos
que têm chances de contratação.
“A gente democratiza o acesso aos talentos.
Tenho cliente que é fundador de um pequeno
negócio e quer contratar seu primeiro
funcionário”, diz Lucas Mendes, 36, sócio-
fundador da Revelo.
Funciona assim: o empresário especifica o que
quer (exemplo: um publicitário que viva em
Vitória, já tenha passado por agências, aceite
não ser contratado via CLT e tope ganhar a partir
de R$ 5.000), a Revelo busca as opções em seu
banco de talentos e as envia.
Assim, o empregador não precisa entrevistar
muitos profissionais. De outro lado, candidatos
sem chances de aprovação evitam
deslocamentos desnecessários.
Segundo Mendes, seus clientes levam em média
14 dias para preencher uma vaga, um quinto da
média do mercado. Os contratados por meio da
plataforma ficam ao menos três meses em seu
novo posto de trabalho em 95% dos casos.
“O pequeno empreendedor tem pressa, precisa
crescer. Não pode receber e analisar centenas de
currículos para depois de um tempo escolher um
ou dois”, diz.
Para usar os serviços, os clientes compram
créditos, que vão sendo gastos conforme são
feitas as contratações.
A Revelo, que existe desde 2014, emprega hoje
200 pessoas. A companhia não revela
faturamento, mas deve dobrá-lo neste ano. É
possível contratar profissionais de quase todas as
áreas na plataforma, o que ajuda a explicar seu
número de clientes: 14 mil.
Já a Sólides, além de atrair talentos, também os
acompanha durante sua jornada na empresa,
gerenciando avaliações, metas etc.
“Em média, cada vaga na nossa plataforma
recebe 200 currículos. Automatizamos a triagem
deles com as informações desejadas pelo cliente
e, no final, mandamos de 10 a 15 nomes para o
empregador”, diz Alessandro Garcia, 42, dono da
empresa.
Números mostram que a média de rotatividade
anual entre clientes da Sólides é de 19%, ante
42% no Brasil; o o tempo médio de retenção
numa empresa é de 3 anos e 5 meses no país,
sendo que esse tempo entre clientes da empresa
é de 5 anos e 2 meses.
A plataforma é remunerada por mensalidades. O
plano mais barato custa R$ 600.
A HR tech afirma ter faturado R$ 16 milhões em
2019. A expectativa é dobrar a cifra em 2020.
Desde 2015, gerou 182 mil contratações.
Há, também, HR techs de nicho, como A Vulpi,
que lida só com desenvolvedores.
Seu fundador, Fellipe Couto, 23, é da área. Ele
percebeu que o RH da empresa em que
trabalhava usava seus próprios desenvolvedores
como fonte para indicar talentos. Assim, viu
espaço para empreender. O algoritmo que pauta
a pré-seleção feita pela empresa foi desenvolvido
no seu TCC.
Hoje, segundo ele, 70% de seus clientes são
pequenos ou médios negócios. “A gente
consegue buscar profissionais de qualquer lugar.
Constantemente entrevistamos pessoas do
Nordeste para vagas em São Paulo. Temos uma
capilaridade boa para encontrar o candidato
certo”, diz.
A HR tech, de Belo Horizonte, é remunerada com
um valor que varia entre 6% e 8% do salário
anual do contratado. A empresa tem 216 clientes
e intermedeia 40 preenchimentos de vaga por
mês. Sua expectativa é triplicar o faturamento de
2019, que não revela.
Dono da Perfectpay, plataforma que ajuda a
dividir comissões de vendas, Leonardo Zanette,
Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
37, já contratou 12 pessoas com a ajuda de uma
HR tech. “Precisamos aumentar nossa área de TI,
mas tínhamos dificuldade em contratar. Havia
desistências durante o processo porque levava
muito tempo”, relembra.
Dos contratados por meio de HR tech, todos
ainda estão na empresa, que fica em Resende,
no interior do Rio, e tem 88 funcionários.
Segundo Davi Paunovic, consultor de
competitividade e inovação do Sebrae-SP, as HR
techs solucionam uma dor antiga dos pequenos.
“Antes, o processo de contratação era
coordenado pelo próprio dono na maioria das
empresas que atendíamos.”
Anderson Sant’Anna, professor de
comportamento organizacional na FGV, diz que
as HR techs são uma tendência também entre
startups de outros setores, que crescem muito e
não podem gastar tempo e energia com assuntos
operacionais.
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/a
cesso-a-talentos-e-democratizado-a-partir-de-
inteligencia-artificial.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Empresários sofrem ao tentar combinar necessidades da vaga a perfil de candidato
Entender o perfil de cada candidato e alinhar as
expectativas dele às necessidades da empresa
são os maiores desafios enfrentados pelos
gestores de pequenos negócios na hora de
contratar.
Muitas vezes, sem departamento de recursos
humanos para apoiá-los, empreendedores já
enfrentam dificuldades no momento de elencar
os requisitos para o novo posto.
“Se minha a empresa é nacional, de pequeno
porte, e eu só vendo para o mercado local, por
que vou trazer uma pessoa com inglês fluente?
Só vou criar frustração nesse funcionário”, diz
Fernando Mantovani, diretor da consultoria de RH
Robert Half no Brasil.
O primeiro passo é definir o motivo do
recrutamento. Parece óbvio, mas determinar com
clareza qual é a necessidade da companhia
permite achar o modelo de contratação adequado
para a vaga.
Em alguns casos, um regime temporário ou de
quatro horas diárias já é suficiente, afirma
Mantovani.
Depois, é preciso detalhar as funções que serão
desempenhadas. Isso envolve definir as
atividades e, consequentemente, as
competências esperadas para o cargo e aquilo
que o gestor está disposto a ensinar ao futuro
funcionário.
“Em um pequeno negócio, há muitas atividades
para poucas pessoas. É importante ter muito
claro qual vai ser o espaço de cada um e com o
que essa pessoa vai ajudar”, afirma Hugo
Cardoso Roth, analista do Sebrae.
Um profissional da área criativa deve ter apetite
para o risco, diz ele. Já para a equipe de vendas,
o ideal é alguém com perfil mais conservador.
Uma forma de diagnosticar isso é analisar, além
da formação, os hobbies dos candidatos, diz
Roth. “Eles trazem muito do que a pessoa tem
prazer em fazer, da sua disposição. Alguém que
gosta de atividades com estabelecimento de
metas, por exemplo, tem um perfil mais
resiliente.”
E como buscar esses candidatos? Quando não se
tem uma equipe para analisar centenas de
currículos e conduzir um extenso processo
seletivo, a indicação de pessoas próximas e de
funcionários é a melhor opção.
Outra possibilidade é fazer uma busca ativa por
candidatos em redes sociais profissionais, caso
do Linkedin.
Alan Chusid, 29, dono da Spin Pay, uma fintech
de pagamento instantâneo, optou pelos dois
métodos. A empresa começou há um ano com
cinco funcionários. Hoje tem 20.
“Para o time de tecnologia, eu buscava empresas
que tinham uma lógica parecida com a nossa,
procurava as pessoas que tinham características
necessárias, fazia um ranking de quem tinha
mais afinidade com o perfil da Spin e entrava em
contato com cada uma”, conta o empresário.
Segundo o diretor da Robert Half, o
empreendedor deve evitar fazer entrevistas por
telefone ou vídeo, para que consiga avaliar
melhor a atitude do candidato.
Mas vale ligar antes de marcar o encontro
presencial para tirar dúvidas cujas respostas
sejam eliminatórias, como saber o candidato
domina determinada ferramenta fundamental
para a vaga.
Na Spin, além da entrevista, há um desafio para
ser resolvido durante o processo seletivo. É feito
de forma individual e relacionado ao trabalho que
será realizado, como um primeiro teste. A
solução encontrada pelo candidato é apresentada
aos diretores.
Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Um dos grandes dilemas enfrentados por
companhias pequenas no processo de
contratação é escolher entre alguém júnior, que
tem mais chance de deixar a empresa a curto
prazo, e uma pessoa mais experiente, que custa
mais, afirma Marcus Prianti, dono da foodtech
CMV.
Criada em 2016, a empresa ajuda
restaurantes e hotéis a fazer gestão de
estoque.
Para atender a capacidade financeira da empresa
e diminuir a rotatividade, Prianti diz que o mais
importante é estabelecer qual é o tipo de
profissional necessário ao negócio para aquele
momento.
“Procuramos entender onde essa pessoa pode
chegar e que tipo de capacidade ela tem”,
afirma.
Na hora de contratar um funcionário, ele diz que
é preciso ter certeza de que o candidato se
encaixa na cultura da casa e, ainda ser muito
honesto em relação às dificuldades da função que
a pessoa deverá exercerá. Caso contrário, o risco
de o funcionário sair logo do emprego aumenta.
Como manter a equipe motivada
Toda empresa deve oferecer plano de carreira?
Não, mas isso não precisa significar baixa
retenção de funcionários. Nos negócios em que
não existe possibilidade de ascensão contínua de
cargo é importante que os gestores sejam claros
sobre isso com o time
Como motivar o funcionário quando não há um
próximo cargo ao qual ele pode subir?
O ideal é construir um plano de retenção a partir
das expectativas dos funcionários. Aumento
salarial, mudança de área ou possibilidade de
capacitação são opções que podem funcionar.
Também é interessante mostrar que, quanto
mais a empresa crescer, mais o profissional pode
se desenvolver. Teve um bom lucro? Distribua o
valor. Alguém entregou um bom trabalho?
Ofereça promoções e benefícios
Qual a melhor forma de avaliar a equipe?
O funcionário precisa entender que o objetivo de
fazer avaliações de desempenho e dar feedbacks
é ajudar no seu desenvolvimento. Significa que o
gestor não deve apontar apenas defeitos: deve
oferecer feedbacks positivos de maneira
sistemática. Não há regras para a periodicidade
das avaliações, mas é importante que sejam
próximas da ação analisada
Como calcular o salário de um funcionário?
A limitação de orçamento da empresa é, claro, a
primeira questão. Mas também é preciso
pesquisar o valor que o mercado paga, para
manter o negócio competitivo.
É fácil achar esses valores médios na internet ou
consultando pessoas do ramo.
Além do salário, uma forma de melhorar a
remuneração da equipe é aumentar a oferta de
benefícios
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/e
mpresarios-sofrem-ao-tentar-combinar-
necessidades-da-vaga-a-perfil-de-
candidato.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Pequeno empresário deve avaliar os custos de uma demissão antes de tomar decisão
Quando um negócio passa por uma crise, demitir
pode parecer a solução para reequilibrar o caixa.
O risco, porém, é que a situação financeira se
agrave ainda mais.
“A curto prazo, demitir é caro, e a empresa perde
em capacidade de funcionamento. É como cortar
um músculo”, diz Esmeralda Queiroz, consultora
do Sebrae-SP.
Por isso, antes de pensar em cortar alguém da
equipe, é preciso checar quais gastos fixos e
eventuais podem ser reduzidos —por exemplo,
renegociar aluguéis e contratos com
fornecedores.
Grandes companhias fazem o monitoramento e a
previsão do custo de demissão desde a
contratação, segundo Paulo Vinícius Machado, da
consultoria empresarial Ez. Já os pequenos
empresários, muitas vezes, deixam para avaliar
as despesas após a decisão de cortar um
empregado.
No caso da demissão sem justa causa, o
empreendedor tem até dez dias para pagar a
rescisão, à vista. Na conta entram: décimo
terceiro salário proporcional aos meses
trabalhados, férias vencidas e proporcionais, um
terço do mesmo valor pago pelas férias e multa
de 40% do montante total depositado na conta
do FGTS —no começo deste ano, foi extinta uma
contribuição extra de 10%.
Há ainda o pagamento do aviso prévio
(correspondente a 30 dias de trabalho), caso ele
não seja cumprido. A esse cálculo são acrescidos
três dias por ano trabalhado, até um máximo de
60 dias.
Todos esses custos levam pequenos empresários
a demitir funcionários com pouco tempo de casa,
para pagar menos pela rescisão. Esse é um erro
que pode afetar a qualidade do serviço e gerar
um sentimento de injustiça na equipe, segundo
Esmeralda Queiroz.
A demissão deve ser o último recurso, mesmo
quando o desempenho de um profissional é
insatisfatório, orienta a consultora. “Contratar é
um investimento. É melhor tentar recuperar o
funcionário que não está rendendo, em vez de se
livrar dele”, diz. Para isso, sugere
remanejamentos internos, quando possível.
A empresária Elaine Martins, em São Paulo
A empresária Elaine Martins, em São Paulo -
Karime Xavier/Folhapress
Se não houver melhora, o desligamento não deve
ser protelado, sob o risco de queda da
produtividade da equipe e aumento da multa
rescisória, diz a consultora do Sebrae.
Em alguns casos, porém, pode valer a pena
protelar o desligamento, em termos puramente
contábeis, segundo Paulo Vinícius Machado. Um
funcionário que acumula férias gera multa
rescisória maior. Pode-se optar por conceder o
benefício ao funcionário e demiti-lo depois.
É provável, no entanto, que empregados antigos
tenham uma relação pessoal próxima com o
pequeno empresário, que costuma adiar a
demissão não só pelos custos. Nesses casos, é
possível continuar a apoiar o empregado após a
demissão, sugere Queiroz.
O empregador pode, por exemplo, indicá-lo para
outra empresa, ou estender benefícios por alguns
meses após a demissão, como convênio médico e
cestas básicas.
Também é preciso analisar se a crise enfrentada
pela empresa é resultado de uma situação
passageira. Nesse caso, será preciso recontratar
o funcionário demitido em pouco tempo, gerando
ainda mais despesas.
“A empresa só deve demitir quando está com
capacidade de atendimento sobrando”, afirma
Queiroz.
A empresária Elaine Martins, 54, diminuiu sua
equipe quando avaliou que o mercado em que
atua havia mudado. Dona da Coletiva
Empresarial, consultoria que realiza treinamentos
em outras companhias, ela cortou quatro vagas
nos últimos dois anos. Hoje, emprega 11
pessoas.
Antes, os treinamentos eram feitos com apostilas
e outros materiais físicos. Com a substituição por
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Grupo de Comunicação e Marketing
conteúdos digitais, mais fáceis de serem
atualizados, a redução do time se mostrou
acertada. Os resultados melhoraram, segundo
ela: em três anos, o faturamento cresceu 17%.
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/p
equeno-empresario-deve-avaliar-os-custos-de-
uma-demissao-antes-de-tomar-decisao.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Futuro de empresa familiar exige muita inteligência emocional
Se a inteligência emocional é hoje considerada
essencial ao bom desenvolvimento de qualquer
trabalho, no dia a dia de empresas familiares o
valor dessa competência é ainda mais óbvio.
Ter sócios-parentes que sabem manter as
emoções sob controle é um fator que contribui
para o sucesso de negócios do tipo, segundo
Marcos Caiado, professor do curso de gestão
estratégica de empresas familiares do IAG,
escola de negócios da PUC-Rio.
"Os conflitos mal resolvidos e os ressentimentos
podem ser forças destrutivas, que prejudicam a
gestão e até ameaçam o futuro das companhias",
afirma ele.
Para que o lado emotivo não atrapalhe a
administração, aqueles que empreendem em
família devem conversar constantemente, ser
transparentes e, em alguns casos, até buscar a
ajuda de terapeutas.
Segundo dados do IBGE e do Sebrae, mais de
90% das empresas no país se encaixam nessa
categoria, e empregam 75% da força de trabalho
nacional.
O sucesso dessas companhias também depende
de uma definição clara dos papéis de cada um
dos sócios. "O primeiro passo para uma boa
gestão é separar claramente o que é interesse da
empresa e o que é interesse da família", diz
Roberta Nioac Prado, coordenadora do Grupo de
Estudos de Empresas Familiares da FGV Direito.
Ao estudar os processos de sucessão nos
empreendimentos, Roberta identificou erros
comuns. Um deles é colocar em funções-chave
pessoas do clã que não estão preparadas ou não
têm o perfil para isso.
"No caso dos filhos que irão assumir cargos
importantes é fundamental que, além de
formação e capacitação adequada, eles tenham
experiências profissionais fora da empresa da
família", afirma Roberta.
Outra falha é a falta de um olhar independente
sobre as atividades, especialmente quando a
empresa inicia um ciclo de crescimento. Nesse
momento, é aconselhável que profissionais não
ligados à família ou consultores ajudem na
tomada de decisões.
O sítio A Boa Terra, que produz orgânicos em
Casa Branca, no interior de São Paulo, vive o
momento de passagem de bastão entre
gerações.
Fundada em 1981 pelos imigrantes holandeses
Joop Stoltenborg, 80, e Tini Schoenmaker, 71, a
fazenda é administrado hoje por duas filhas do
casal, Violeta e Nicolette.
Os pais agora atuam como conselheiros,
apoiando as filhas, mas sem se envolver
diretamente com a gestão.
Ambas têm formações e experiências
profissionais fora da agricultura. Violeta,
responsável pela comunicação e o marketing,
tem formação em psicologia. Nicolette, que cuida
da parte administrativa e da gestão de pessoas,
é formada em turismo e já trabalhou em redes
hoteleiras.
Ao time, se soma o gerente geral Júlio Cesar
Benedito, que há 22 anos trabalha com a família
e faz o papel de observador externo das
atividades.
"Independentemente de termos outra formação,
a nossa ligação com a terra é muito forte desde a
infância, o que contribuiu para o desejo de
manter o sítio funcionando como empresa", diz
Violeta.
Um dos grandes desafios da sucessão na A Boa
Terra, que começou em 2013, foi a comunicação
com os colaboradores, acostumados a seguir as
direções do fundador. As filhas precisaram se
esforçar para deixar claro que elas estavam
assumindo o comando.
A fazenda tem 29 colaboradores diretos, além de
12 indiretos, envolvidos na distribuição de cestas
de produtos orgânicos. O faturamento anual gira
em torno de R$ 3 milhões.
Alexandra Gimenez e Alessandro Pires, casados
há 17 anos, vivem situação semelhante. Em
2018, eles investiram R$ 500 mil para montar a
Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Amahvet, uma clínica veterinária no bairro do
Tatuapé, em São Paulo.
O negócio reúne consultórios, centro cirúrgico,
laboratórios e farmácia, que atendem cães,
gatos, aves, roedores e répteis.
A dupla divide as funções. Alexandra, que tem
formação em fisioterapia, cuida das compras
técnicas, dos recursos humanos e do comercial,
enquanto Alessandro, ex-executivo de tecnologia,
é responsável pela gestão financeira e por outros
aspectos burocráticos do negócio.
"Nas pequenas empresas, geralmente os sócios
fazem de tudo um pouco. Mas aqui cada um tem
autonomia para tomar decisões sobre sua área e
respeitamos a opinião do outro, mesmo quando
há divergências", diz Alexandra.
"O primordial é entender o papel de cada um na
empresa e tomar as decisões mais estratégicas
em conjunto", completa Alessandro.
Com previsão de faturar R$ 1,2 milhão neste
ano, eles pretendem abrir mais duas unidades
até 2021 e depois franquear a marca. Além da
clínica, o casal administra ainda duas franquias
de cursos profissionalizantes na área de saúde e
veterinária. No total, são 18 funcionários.
A Anjos Colchões & Sofás, empresa de Cascavel
(PR) fundada em 1990, optou pela expansão por
franquias.
À frente desse projeto está Leonardo dos Anjos,
27, filho do fundador da companhia e atual
presidente, Claudinei dos Anjos. Embora já tenha
entrado em conflito com o pai, Leonardo acredita
que a empresa familiar é uma grande escola.
"Meu pai é um modelo de empreendedor, aquele
que erra, aprende e persiste", diz.
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/f
uturo-de-empresa-familiar-exige-muita-
inteligencia-emocional.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Pressão força pequenos e médios negócios a investir em diversidade
Primeiro foram os conglomerados internacionais.
Depois, as grandes companhias brasileiras.
Agora, é a vez de os pequenos e médios negócios
irem além do discurso sobre diversidade e
partirem para a prática.
“A pressão vem de cima, das empresas grandes,
que, ao olharem para as próprias questões,
passam a esperar de seus fornecedores equipes
mais diversas”, afirma Ricardo Sales, fundador
da Mais Diversidade, consultoria que atende O
Boticário e Itaú, entre outras marcas.
E também vem da clientela. “Recebi um email de
uma pessoa que foi a uma de nossas casas e não
viu negros. Então, expliquei que um tinha
faltado, e outros, tirado folga”, conta Benny
Goldenberg, 35, sócio da chef Paola Carosella nos
restaurantes Arturito, Mangiare e La Guapa.
Dos 196 funcionários do grupo, 42% são negros,
48% mulheres e 9% pessoas LGBT+. Há ainda
7% de imigrantes.
Uma equipe diversa é aquela que reflete a
composição social do país. No caso do Brasil, a
população negra e parda é maioria (55,8%),
assim como a feminina (51,7%). Já o grupo
LGBT+ é estimado em 10%.
Mesmo que a preocupação não seja com justiça
social, promover a diversidade deveria ser
estratégia de negócio, segundo Sales. “Quando
todos na equipe são iguais, as decisões são
rápidas, mas também mais pobres”, afirma.
Equipe do restaurante Mangiare, na Vila
Leopoldina, zona oeste de São Paulo
Equipe do restaurante Mangiare, na Vila
Leopoldina, zona oeste de São Paulo - Keiny
Andrade/Folhapress
“Pessoas diferentes percebem necessidades
diferentes e propõem outras soluções. E aí as
empresas descobrem novas oportunidades.”
Benny e Paola se associaram em 2013. Há cerca
de três anos a questão da inclusão se impôs de
maneira mais forte, diz o empresário. “Foi
quando chegou nossa primeira mulher trans,
vinda do projeto Cozinha e Voz, coordenado pela
Paola. Aí, surgiram perguntas sobre qual
banheiro ela deveria usar, por exemplo.”
Parceria entre a Organização Internacional do
Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, a
iniciativa capacita como assistentes de cozinha
travestis e transexuais em situação de
vulnerabilidade.
Para solucionar suas dúvidas, Benny buscou a
orientação de Margareth Goldenberg, sua mãe.
Fundadora da Goldenberg Consultoria em
Diversidade, ela atende Santander, Raia Drogasil
e Vivo, entre outras corporações.
“A cultura inclusiva pede muita conversa com a
equipe, um ambiente acolhedor para que todos
possam se expressar, fazer perguntas e ouvir.
São necessárias ações para sensibilizar as
pessoas, mudar modos de pensar, fazê-las
enxergar barreiras inconscientes que restringem
as oportunidades para quem é diferente”, explica
Margareth.
Entre os considerados diferentes figuram, ainda,
aqueles com algum grau de deficiência física ou
intelectual, que chegam ao mercado em
condições de desigualdade, diz Carolina Ignarra,
fundadora da Talento Incluir.
Ela, que se tornou cadeirante após um acidente,
ajuda organizações com mais de cem
funcionários a selecionar pessoas com deficiência
—conforme a lei nº 8.213, de 1991, que estipula
cotas para a contração desses profissionais.
Apesar de não estarem incluídas na exigência
legal, empresas menores podem se beneficiar ao
adotar a iniciativa. Como, em geral, têm
ambientes menos competitivos, conseguem
receber pessoas com deficiência de modo mais
acolhedor, afirma a consultora.
Uma das primeiras etapas de qualquer
consultoria de diversidade é engajar na questão a
direção das companhias, mostrando como a
inclusão beneficia os negócios.“Empresas mais
diversas atraem e retêm talentos, são mais
inovadoras, lucram mais”, diz Margareth
Goldenberg.
Como prova, ela cita a pesquisa da McKinsey
segundo a qual companhias que têm mulheres
Data: 17/02/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
entre os gestores apresentam lucratividade 21%
superior à média. O número sobe para 33%
quando a liderança inclui variedade étnica.
O empresário Benny Goldenberg não sabe
estimar o impacto da diversidade das equipes em
seu negócio. Mas o faturamento do grupo, R$ 45
milhões ao ano, só cresce, diz.
Desde que se instalou no Brasil, há uma década,
a multinacional de desenvolvimento de softwares
ThoughtWorks sofreu uma grande mudança na
composição de sua equipe, com 628 funcionários.
Benny Goldenberg, sócio de um grupo de
restaurantes
Benny Goldenberg, sócio de um grupo de
restaurantes - Keiny Andrade/Folhapress
As mulheres, que detinham 10% das vagas
antes, preenchem hoje 43,5%, sendo que 1%
dessas se declaram trans. A porcentagem de
profissionais negros e pardos passou de 13% em
2017 para 31,4% agora.
“Nossos números ainda não são os ideais, mas
mostram que é possível mudar a realidade
quando existe esforço para atrair pessoas
diversas e fazê-las se sentirem bem. Assim,
poderão atuar no seu melhor e construir o que os
clientes esperam”, diz Marta Saft, 34, diretora-
presidente da operação nacional.
Mas, como em boa parte dos negócios ligados a
tecnologia, o time da empresa é
preponderantemente jovem. “A diversidade
geracional só começou a ser uma preocupação no
meio corporativo brasileiro a partir de 2018”,
afirma o consultor Ricardo Sales, da Mais
Diversidade.
A tendência, porém, deve se fortalecer a partir
deste ano, de acordo com Margareth Goldenberg.
“Nossa demografia está mudando, e os clientes,
envelhecendo. Para entendê-los melhor,
precisamos de mais trocas entre millenials e
seniores”, diz.
“A diversidade e a inclusão estão, hoje, no
mesmo patamar que a sustentabilidade uma
década atrás. Não dá para ficar para trás nessa
conversa.”
https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/02/p
ressao-forca-pequenos-e-medios-negocios-a-
investir-em-diversidade.shtml
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Data: 17/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Coluna do Estadão
Frente Parlamentar da Reforma
Administrativa elege prioridades na Câmara
Enquanto a reforma administrativa do governo
ainda derrapa, o Congresso já se articula para
fazer sua parte. Presidida por Tiago Mitraud
(Novo-MG), a Frente Parlamentar da Reforma
Administrativa teve seu primeiro encontro na
semana passada. Os parlamentares elegeram de
dez temas, três prioritários para mudanças no
funcionalismo público: desburocratização,
desempenho por competência e diretrizes para
remuneração. Traduzindo: modernizar o poder
público, estrutura de carreira, e rever benefícios,
como licença capacitação.
Lá embaixo. Dentre a lista de prioridades, não
teve destaque “novas formas de acesso e
seleção” no serviço público, ou seja, concursos.
De olho. Mitraud explica: as propostas
legislativas que a frente deve defender
dependem do encaminhando do governo. A ideia
é não bater cabeça. O lançamento da frente será
no próximo dia 3, com a presença de Rodrigo
Maia.
Deadline… A um mês e meio do prazo final para
concorrer nas eleições deste ano, o dirigente do
Aliança pelo Brasil Sérgio Lima afirma que as
assinaturas necessárias para a criação do partido
já foram obtidas pela legenda. Mas não sabe
precisar quantas têm.
… apertado. Segundo Lima, ainda falta
“converter” as fichas em assinaturas válidas no
TSE. O prazo estabelecido por dirigentes é 7 de
março. Considerando que o tribunal tem 15 dias
para conferir as assinaturas, está em cima do
laço.
CLICK. Com Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e
Sérgio Moro viram ontem o Flamengo vender por
3 a 0 o Atlético Paranaense. O ministro da
Infraestrutura é flamenguista roxo.
Plano B. Parlamentares engajados em tornar o
13.º do Bolsa Família permanente, não só em
2019, recuaram de instituir a medida a
beneficiários do BPC. A saída agora é uma
espécie de bônus de fim de ano.
Plano A. Antes, Marcelo Ramos (PL-AM) havia
sugerido voltar com o PL “come-cotas”, de taxar
fundos milionários. Mas o governo também
torceu o nariz.
O+. Depois de uma vida inteira na iniciativa
privada, o presidente do Banco Central, Roberto
Campos Neto, diz estar impressionado com o alto
nível dos servidores do BC. Tanto, que brinca:
hoje se considera “doador universal de quadros”
a outros ministérios.
Com a palavra. O sociólogo Fernando
Guimarães não gostou de Vinícius Poit (Novo-SP)
ter tido que foi vítima de uma “desonestidade”
por ter sido convidado (e participado) da reunião
que discutiu ações contra Abraham Weintraub.
Com a palavra 2. “Quando há um ato em
defesa da educação, pressupõe-se que está ela
sob ataque. Mas não se trata de um grupo de
oposição a quem quer que seja”, diz Guimarães,
organizador do encontro.
BOMBOU NAS REDES! Marco Feliciano,
deputado federal (Sem partido-SP): “Por que
tanta falação sobre um general na Casa civil? Se
militares podem ir a guerra morrer pela pátria,
por que não podem administrar um ministério?”.
https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-
estadao/frente-parlamentar-da-reforma-
administrativa-elege-prioridades-na-camara/
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Data: 17/02/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Direto da Fonte com Sonia Racy
O difícil para equilibrar contas ‘é o desafio
político’, diz Mauro Ricardo
Secretário de Bruno Covas conta os passos dados
para recuperar as finanças em SP, diz que o
desafio maior é o governante ‘assumir o
desgaste’ e adverte: se tudo der certo com a
reforma previdenciária da capital, contas vão se
equilibrar daqui a 10 ou 15 anos
Ao declarar que deixou a Prefeitura com R$ 500
milhões em caixa, em 2016, Fernando Haddad
estava lidando com números concretos. Também
eram exatos os valores citados por João Doria,
que ao suceder-lhe reclamou, publicamente, de
um buraco de R$ 7,5 bilhões. O petista se referia
ao saldo da conta corrente em 31 de dezembro.
O tucano olhava para o orçamento oficial
desenhado por Haddad, aprovado pela Câmara e
que lhe caberia cumprir durante seu primeiro ano
à frente da prefeitura paulistana. Hoje, as contas
da cidade estão melhores, permitindo
investimentos de R$ 7,3 bilhões, segundo contou
à coluna, na semana passada, Mauro Ricardo
Costa, secretário de Governo de Bruno Covas –
com quem ele conversa quase diariamente para
tratar do andar da carruagem das contas e para
ouvi-lo quanto às prioridades e formas de
atendê-las.
É curioso notar que quando ACM Neto foi à caça
de um especialista para colocar ordem no caixa
de Salvador, em 2013, achou Mauro Ricardo. No
final de 2014, Beto Richa, governador do Paraná,
buscou aumentar a capacidade de investimentos
do estado e… chamou o mesmo Mauro de novo. E
foi o dele, outra vez, o nome buscado em 2018
por Bruno Covas quando assumiu a cidade no
lugar de Doria.
Filho de Niterói, de 58 anos, requisitado gerente
de finanças públicas, ele gosta de encarar
missões (quase) impossíveis. Mas faz questão de
ressaltar: “Para dar certo, o governante tem de
assumir o desgaste político de tomar medidas
duras e de se empenhar junto ao Legislativo
local. Sem isso, não há santo que faça milagre!”.
Costa é funcionário público do governo federal,
no cargo efetivo de auditor fiscal da Receita
Federal. Conhece bem o que uma boa gestão do
erário pode fazer. Sua primeira experiência em
São Paulo se deu em 2005, como secretário
municipal de Finanças de José Serra. Baixou um
rigoroso programa de ajuste fiscal, controle de
despesas e ampliação de receitas – algo bem
próximo do que está fazendo agora, na gestão
Covas.
Com Serra governador, entre 2007 e 2010, ele
esteve à frente da Secretaria da Fazenda. No
final do mandato, o Estado bateu recorde de
investimentos: R$ 23 bilhões. O secretário
contou com a ajuda de um programa que
inventou, o Nota Fiscal Paulista, que devolvia
30% do ICMS a consumidores – uma forma de
diminuir sonegação. A seguir, os melhores
momentos da conversa.
Covas pegou a prefeitura em 2017 em qual
situação?
Complicada, porque o orçamento feito ainda na
gestão Haddad previa déficit de
aproximadamente R$ 7,5 bilhões em 2017 –
entre a estimativa de despesa, subestimada em
R$ 2,5 bilhões, e a de receita, superestimada em
cerca de R$ 5 bilhões. Ou seja, se a prefeitura
cumprisse integralmente o orçamento previsto…
Como isso foi contornado?
Com ações para reduzir significativamente as
despesas, em especial os investimentos.
Iniciativas tomadas na gestão Doria. Naquele
ano, basicamente, a prefeitura funcionou com
doações de empresas privadas. Somente no final
de 2017 foi que se chegou a um equilíbrio, mas
com um enorme sacrifício dos investimentos de
que a cidade precisaria no ano seguinte. Cheguei
Data: 17/02/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
no momento em que havia uma série de
reformas a serem feitas para concluir o ajuste
fiscal – das quais a mais importante era a
reforma previdenciária. Ela foi aprovada. É
preciso salientar a coragem do Bruno, que
encaminhou o projeto à Câmara e articulou a
aprovação em dezembro de 2018.
Quanto tempo leva para que essa reforma
traga equilíbrio?
Nós conseguimos diminuir o déficit mas ainda
não chegamos a zerar essa conta. Graças à
reforma, porém, diminuímos em mais de R$ 400
milhões um déficit de R$ 5 bilhões. Ou seja,
quase 10% já no primeiro ano. Agora,
precisamos adaptar a reforma federal (da
Previdência) no âmbito do município. Refiro-me à
idade mínima de aposentadoria, que mudou, e à
questão do tempo de contribuição – mudanças
que no futuro terão de ser feitas também aqui
em São Paulo.
Se tudo isso for feito, quando acha que a
previdência ficará equilibrada na cidade?
Se todas as medidas previstas na Constituição (e
essas que nós já fizemos) forem totalmente
implementadas, será algo para daqui a 10 ou 15
anos.
O que acontecerá com os Estados e
municípios que nada fizerem a respeito?
O déficit vai aumentar a cada ano, o que,
logicamente, inviabilizará o pagamento,
primeiramente, de fornecedores de bens e
serviços; e, depois, o pagamento de pessoal. Já
estamos vendo vários Estados em situação de
não conseguir pagar o 13.º salário. Trata-se de
uma bola de neve, que vai se acumulando ao
longo do tempo e que levará à insolvência alguns
Estados e municípios.
Como vê o fato de municípios e Estados estarem
fora da Lei de Responsabilidade Fiscal?
Hoje, o que falta no País é punição aos gestores.
Há punição prevista em lei?
Claro que há! Hoje temos dois projetos de lei que
foram aprovados e dão solução a essa questão:
primeiro, a Lei de Responsabilidade Fiscal – lei
complementar de 2000 que estabelece os
instrumentos de controle e ação para poder
corrigir eventuais desvios na questão fiscal.
Depois, a alteração feita no Código Penal,
estabelecendo penalidades pelo descumprimento
da lei. O problema é que os gestores nunca são
punidos. Se fossem, não teriam se comportado
como se comportaram no passado.
E por que não são punidos?
Porque há sempre alguma complacência por
parte dos órgãos que deveriam acompanhar e
enquadrar esses gestores que descumprem a
LRF. Para se ter uma ideia, há gestores que,
mesmo tendo ultrapassado os limites da
responsabilidade fiscal, continuam dando
reajustes salariais ao funcionalismo. Governantes
e gestores não querem se desgastar
politicamente adotando medidas previstas.
Sabemos todos que o ajuste fiscal é doloroso,
mas também é necessário.
E a quem cabe a tarefa de punir os maus
gestores?
Ao Ministério Público cabe propor as ações. E ao
Judiciário, promover o julgamento e aplicar as
penas correspondentes. Cabe aos tribunais de
contas fazer o acompanhamento das contas dos
Estados e municípios e promover as medidas
corretivas contra gestores que descumprem a
LRF. Por vezes, há conivência entre gestores e
órgãos julgadores.
Que outras ações estão sendo adotadas
para manter São Paulo nos limites da lei?
Em 2019, nós complementamos as medidas de
ajuste da questão previdenciária com um
controle rígido das despesas de custeio
administrativo, de modo a gerar recursos para
investimentos. Reduzimos significativamente o
subsídio do transporte, ampliando a receita e
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51
Grupo de Comunicação e Marketing
melhorando a gestão do sistema. O custeio dos
serviços de saúde também entrou em pauta.
Negociamos com as organizações sociais uma
redução de valores pagos pela prefeitura, para
termos o mesmo serviço, com a mesma
qualidade, pagando menos. Além disso,
implantamos o Programa de Desestatização e
Privatização, idealizado ainda em 2017 e que já
rendeu frutos.
Quais frutos?
A concessão ao setor privado do Mercado de
Santo Amaro, por exemplo. Também
conseguimos desestatizar seis parques públicos,
incluindo o Ibirapuera. E assinamos a concessão
do Complexo do Pacaembu, do qual o estádio faz
parte. Além disso, estamos em processo de
licitação para concessão dos cemitérios
municipais, dos terminais de ônibus e da Zona
Azul. Essas ações trarão uma redução
significativa de despesas.
O que isso significa em números?
Graças a essas desestatizações, em 2019
ampliamos os investimentos em mais de 50%
comparado com 2018. E em 2020 vamos colocar
mais de 50% em relação ao que foi executado
em 2019. A expectativa, este ano, é que a gente
invista R$ 7,3 bilhões – mais que o dobro do ano
passado. Ou seja, a cidade passou de um deficit
de R$ 7,5 bilhões para uma realidade de
investimento quase do mesmo tamanho.
Você é um servidor público muito
reconhecido pela gestão técnica. Qual o
segredo para ter sucesso?
Pela experiência que adquiri atuando nas
finanças públicas, aprendi como fazer um
diagnóstico rápido e identificar as ações para
solucionar um eventual desequilíbrio nas contas.
O grande desafio é político – o governante é que
tem de assumir a responsabilidade pelas
decisões.
O governador Romeu Zema, de Minas, é
empresário. Você esperava resultados
melhores de seu governo?
Ali é complicado, porque ele não tem apoio
político. E esse apoio é fundamental.
Com as dificuldades da base aliada de
Bolsonaro para lidar com o Congresso, acha
que ele deveria arrumar um Posto Ipiranga
como intermediário nesse diálogo?
Ele precisa de um articulador político que tenha
capacidade para a tarefa e respeitabilidade para
negociar em nome do governo. Não precisa saber
de tudo, mas tem de saber fazer.
Como está a saúde do prefeito? Você tem se
encontrado com ele?
Temos encontros permanentes, até pela função
que eu ocupo. E posso dizer que o prefeito está
muito bem, entusiasmado e confiante de que vai
conseguir vencer o desafio da doença.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/o-dificil-para-equilibrar-contas-e-o-desafio-
politico-diz-mauro-ricardo/
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Data: 17/02/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
‘Investimento vai buscar impacto positivo’,
diz executivo do Deutsche Bank
Diretor de investimentos do Deutsche Bank
Wealth Management nas Américas, o indiano
Deepak Puri não hesita ao ser questionado sobre
o impacto da política ambiental do governo
Bolsonaro na atração de investimento
estrangeiro: “Sim, tem atrapalhado.”
“O mercado questiona o quão sensível o Brasil é
para a questão ambiental. Esse tema foi o
principal das discussões em Davos neste ano,
mas escuto de nossos clientes há alguns anos”,
disse.
Segundo ele, o Brasil pode perder 0,1 ponto
porcentual do PIB em 2020 por causa do
coronavírus, mas, ao que tudo indica, deve
registrar uma recuperação mais forte neste ano.
Com o coronavírus, o que se pode esperar
para a economia?
Sempre há riscos que podem mudar a trajetória
da economia. O número do Deutsche Bank para o
PIB global é 3,1% para 2019 e 2020. O que
muda é o crescimento dos países. Esperamos que
os EUA desacelerem de 2,2% a 1,6%. A China, e
isso pré-coronavírus, de 6,2% para 5,8%. Mas há
outros países acelerando, como Brasil, Índia e
Rússia.
Mas 3,1% é um número bom? Há quem
considere recessão global um PIB abaixo de
3%.
Não é muito bom, mas não é tão ruim. Está em
um intervalo em que os bancos centrais podem
estimular o crescimento. Por exemplo, os EUA
crescendo 1,6% é abaixo do potencial. Mas, seis
meses atrás, estávamos preocupados com uma
recessão. O Escritório Orçamentário do
Congresso dos EUA fez um estudo para ver qual
seria o PIB médio para os anos 2020, e é 1,7%.
Precisamos estar confortáveis com a ideia que
não se cresce mais a 4%.
E qual seria o número global para os anos
2020?
Se você olhar para órgãos como FMI e Banco
Mundial, eles diriam que 3,1% não é bom. Eles
gostariam de algo próximo a 4%. O problema é
que, globalmente, a taxa de crescimento
demográfico é 2,1%. Então, 2,1% é o fluxo e, a
partir daí, é preciso produtividade. E
produtividade no mundo desenvolvido está
diminuindo. Então, com 4%, as pessoas e os
investidores ficariam felizes. Mas não estamos
vendo isso.
Qual o impacto do coronavírus?
Achamos que pode tirar de 0,3 a 0,4 ponto
porcentual do PIB chinês no ano. Mas o BC
chinês vai estimular a economia e o governo
também. Por isso, é cedo para mensurar o
impacto. Mas, globalmente, devemos ver uma
perda de 0,2 ponto porcentual.
Esse é o quarto ano que economistas dizem
que o PIB brasileiro vai ganhar tração. Nos
outros três anos, isso não se concretizou.
Acha que agora vai?
Esperamos um crescimento de 2,3%, mas isso é
pré-coronavírus. A epidemia pode tirar 0,1 ponto
porcentual. Mas há razões estruturais para
acreditar no crescimento. O fluxo de fundos, o
dinheiro do exterior, começou a voltar. Também
teve a reforma da Previdência. O que ainda
desaponta são os dados da atividade. Mas o fato
de o BC ter cortado os juros deu impulso aos
negócios.
O sr. disse que o dinheiro está vindo para o
Brasil. Mas, na Bolsa, por exemplo, o
investidor estrangeiro ainda não voltou.
Não diria que a grande onda começou, mas há
sinais de melhora. Entre 2015 e 2017, você não
ouvia falar sobre o Brasil entre os investidores
globais. Começou a haver conversas sobre o País
em 2019, mas de forma devagar. Em vez do
mercado de ações, vejo mais demanda no
mercado de títulos.
Aqui há uma preocupação com a
possibilidade de haver uma bolha na Bolsa.
É possível?
Ouvi isso também para o mercado de ações dos
EUA. O fato é o que os BCs estão transformando
as ações mais atraentes ao cortar juros. Se há
uma bolha, realmente não a vejo. Uma bolha
significa que você está comprando sem prestar
atenção nos fundamentos corporativos e
macroeconômicos. Não vejo isso na B3 nem no
S&P 500. Vejo uma reação muito otimista do
mercado à política monetária expansionista.
Data: 17/02/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
O Brasil tem sido criticado por suas
políticas ambientais. A postura do presidente Bolsonaro nessa área tem
atrapalhado a atração de investimento estrangeiro?
Sim, tem. A governança ambiental e social está
na cabeça dos investidores. Quando ocorre algo
como abrir a Amazônia para a exploração, dá a
percepção fora do Brasil de que o governo não se
importa com o meio ambiente. O mercado
questiona quão sensível o Brasil é para a questão
ambiental. A questão do meio ambiente foi, de
longe, a principal em Davos neste ano, mas
estou escutando isso dos nossos clientes há
alguns anos. No Deutsche Bank, estamos nos
movendo para o que chamamos de performance
com objetivo. Queremos investir onde haja um
impacto positivo para a sociedade. É o modo que
as pessoas vão investir agora e no futuro.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,i
nvestimento-vai-buscar-impacto-positivo-diz-
executivo-do-deutsche-bank,70003198933
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Data: 17/02/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Banco Central monta centro para
acelerar a criação de fintechs
Um dos mais fechados e sisudos órgãos do
governo, o Banco Central tem aberto suas portas
para startups de inovação em serviços para o
sistema financeiro. O fiscal da economia virou
ambiente favorável para acelerar protótipos de
tecnologia avançada. Com apoio do BC, as
fintechs, como são chamadas essas startups
financeiras, desenvolvem projetos lado a lado
com técnicos que elaboram as normas
regulatórias do mercado brasileiro.
Criado há dois anos, o ainda pouco conhecido
Laboratório de Inovações Financeiras e
Tecnológicas (LIFT) lança, em março, a terceira
chamada de inscrição para novos projetos. A
experiência tem dado resultado. Protótipos
“acelerados” no LIFT já começaram a receber
aportes de investidores interessados nas fintechs
(mais informações nesta página). O projeto foi
inspirado na experiência do Banco da Inglaterra e
da autoridade monetária de Cingapura.
A iniciativa ganha fôlego redobrado na esteira do
avanço tecnológico das últimas décadas, que tem
mudado o jeito como os serviços financeiros são
oferecidos e mexido com os grandes bancos.
Nesse novo ambiente digital, os processos são
mais simples e têm custo mais barato para o
consumidor.
“Durante muito tempo, o BC foi acusado de ser
uma caixa-preta e de estar fechado em si. O LIFT
rompe esse paradigma e coloca o banco numa
postura de abertura e diálogo”, diz a diretora de
administração do BC, Carolina de Assis Barros.
Ela explica que o LIFT não é um propriamente
uma incubadora (que atua na fase de criação de
um protótipo), mas uma aceleradora de
desenvolvimento do projeto.
Essa é uma segunda fase do processo de
inovação, quando o projeto ganha corpo e entra
na etapa de teste, com clientes de verdade.
Para o BC, o LIFT é uma oportunidade de
diminuir a curva de aprendizado. Segundo
Carolina, esse aprendizado precisa ser rápido
para que o órgão regulador acompanhe e valide
as regras necessárias para dar segurança aos
clientes desses novos serviços.
A diretora conta que o banco percebeu que tinha
de estar no nascedouro dessas tecnologias para
lidar com o sistema financeiro do futuro, que é
digital. “Olhamos o projeto e vemos coisas que
não necessariamente eles estejam vendo. Temos
o olhar regulatório”, diz.
Parcerias. Um projeto aceito no LIFT recebe
cooperação de diferentes áreas do banco e de
empresas como IBM, Oracle, Amazon e Microsoft.
Essas parceiras oferecem o ambiente virtual onde
o protótipo é desenvolvido. No primeiro ano do
LIFT, dos 18 projetos selecionados, 12 chegaram
ao final. No segundo, 20 foram escolhidos e 17
terminaram o protótipo.
O BC não recebe no LIFT qualquer ideia. Ela tem
que estar alinhada à agenda “BC#”, cronograma
do banco para implementação de novas
tecnologias. Muitas começam a sair em 2020,
depois que o presidente do BC, Roberto Campos
Neto, decidiu acelerar essa agenda.
Todo o desenvolvimento é feito no ambiente das
empresas de tecnologia. Na incubação, as
empresas têm reuniões com técnicos do BC,
metas e avançam até a entrega do produto.
Aristides Cavalcante, chefe adjunto do
Departamento de TI do BC, diz que o ambiente
virtual recebe projetos de várias regiões do País
e também do exterior. Na primeira edição, duas
empresas eram da Califórnia. Ter o selo do LIFT
ajuda para que os projetos recebam aportes no
futuro. “Não é só uma ideia incubada. É um
protótipo com início, meio e fim.”
Incubação
O “selo” do Laboratório de Inovações Financeiras
e Tecnológicas (LIFT) do Banco Central já abriu
caminho para investimentos nas startups que
ficaram incubadas. Recém-adquirida pela Valid –
multinacional brasileira que presta serviços
digitais e fabrica cartões bancários –, a fintech
BluPay passou pelo LIFT.
Foi justamente a experiência na aceleradora que
atraiu o interesse da Valid. A empresa, listada na
B3 e com presença em 16 países, comprou 51%
Data: 17/02/2019
55
Grupo de Comunicação e Marketing
da BluPay para crescer na oferta de transações
digitais.
A ideia é oferecer uma plataforma de pagamento
instantâneo, inovação que está em fase de
regulação pelo BC e que faz parte da agenda de
medidas para aumentar a competição no fechado
clube do sistema bancário em que grandes
bancos dominam o mercado.
Fundador da BluPay, Rubens Rocha diz que o
LIFT proporcionou bastante troca e funcionou
como porta de acesso para a fintech. “Para quem
está tentando pensar em novas alternativas para
o setor financeiro, se aproximar quem de fato
tem o controle da execução da regulamentação
do nosso sistema financeiro funciona com uma
ponte muito importante”, conta Rocha.
Com uso da blockchain, tecnologia que faz o
registro de uma transação de moeda virtual, o
produto desenvolvido pela BluPay já nasce em
conformidade com a regulamentação de
pagamento instantâneo do BC. Unindo conceitos
do open banking (troca de informações dos
dados dos clientes entre as instituições), a
plataforma pretende integrar as diversas pontas
– pessoas, governo e empresas – para fazer a
movimentações de recursos de forma
instantânea. O pagamento poderá ser feito em
até 20 segundos usando uma infraestrutura que
o BC colocará à disposição a partir de fevereiro.
Rocha explica que a plataforma faz esse serviço
com mais velocidade e trazendo uma garantia e
um sistema 100% auditado e com
rastreabilidade. O BC criou um calendário de
homologação dessa plataforma com entrada de
produção em novembro deste ano.
“O nosso interesse é caminharmos de maneira
bastante agressiva para migração e
complementaridade de serviços de transações”,
conta Maurício Menezes, diretor da Valid.
A Nobli, fintech de crédito pessoal, é outra
startup que recebeu aporte de recursos depois de
testar seu produto na aceleradora do BC. O
investimento veio da Redpoint eventures, gestora
que investe em startups em fase inicial por meio
de rodadas sucessivas de captação, muitas vezes
com investidores diferentes. “A empresa cresce
num mês o que uma empresa tradicional leva um
ano”, diz Anderson Thees, fundador da Redpoint.
Para ele, o LIFT mostra que o órgão regulador do
sistema financeiro brasileiro está aberto à
inovação. “É muito bacana e são poucos países
que tem um BC atento com o potencial da
fintechs”, ressalta. Um dos grandes riscos para o
investidor de empresas inovadoras é justamente
o regulatório. “A mensagem do agente regulador
é que a inovação tem vida.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
banco-central-monta-centro-para-acelerar-a-
criacao-de-fintechs,70003198921
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Data: 17/02/2019
56
Grupo de Comunicação e Marketing
Choque do desemprego pode levar
homens a ‘funções femininas’, diz estudo
Nas últimas décadas, as mulheres marcharam
para dentro de setores dominados por homens,
como medicina, direito e finanças. Os homens,
por sua vez, estiveram menos dispostos a entrar
em ocupações dominadas por mulheres – áreas
como enfermagem ou educação – mesmo que
esses empregos tenham passado por um
crescimento muito mais veloz.
Mas um novo estudo descobriu que um fator de
choque particular – a perda do emprego – pode
explicar por que alguns homens estão dispostos a
procurar vagas em ocupações tradicionalmente
dominadas por mulheres.
Homens que trabalhavam em ocupações
dominadas por homens e ficaram desempregados
se tornaram mais propensos a assumir postos em
setores dominados por mulheres do que homens
que mudaram de emprego sem intervalo,
descobriram os pesquisadores.
“Uma das maiores conclusões é que as condições
econômicas realmente fazem diferença na hora
de um homem trabalhar em empregos
dominados por mulheres”, justificou Jill Yavorsky,
socióloga da Universidade da Carolina do Norte e
uma das coautoras do estudo. O desemprego,
disse ela, “pode atuar como um evento
desencadeador que os incentiva a pensar em
novas alternativas”.
O último relatório de empregos dos Estados
Unidos mostrou que, pela segunda vez, as
mulheres superaram os homens em número nos
empregos formais, impulsionadas pelo maior
crescimento de vagas em áreas tradicionalmente
femininas, como assistência médica e educação.
Esses setores estão crescendo mais rapidamente
do que os campos dominados pelos homens,
como manufatura e produção de mercadorias.
Christine Williams, socióloga da Universidade do
Texas que pesquisou o que acontece quando
homens entram em profissões dominadas por
mulheres, diz que gostou de os autores do
estudo terem descrito o desemprego como um
“choque”. “De algum jeito, você precisa ser
arrancado da sua rotina. Se você fica só sentado,
conversando com um conselheiro de carreira,
pode não se dar conta de que tem a possibilidade
de trabalhar na área da saúde, mas agora
estamos em uma economia onde as pessoas
[nem todas] têm muitas opções”.
Aumento nos salários
O estudo, publicado na edição de janeiro da
revista Social Science Research, examinou oito
anos de dados da Pesquisa de Renda e
Participação em Programas do Departamento do
Censo dos Estados Unidos. Constatou-se que,
entre os homens que trabalhavam em setores
dominados por homens, ou com forças de
trabalho mistas, e depois ficaram
desempregados, 19% optaram por entrar em
áreas ocupadas por mulheres. Entre os homens
que não tiveram perda de emprego, apenas 12%
fizeram um movimento semelhante.
O estudo também constatou que os homens que
procuraram vagas dominadas por mulheres não
apenas voltaram a estar empregados: eles
também viram, em média, um acréscimo de 4%
nos salários e um aumento na classificação de
“prestígio” de sua ocupação, em comparação
com a que tinham antes de perderem o emprego.
Yavorsky disse que existem algumas explicações
possíveis. Uma pode ser que os homens só estão
dispostos a assumir posições estigmatizadas
como empregos de “colarinho rosa” se ganharem
mais remuneração ou status. Outra poderia ser
que alguns dos homens da amostra que ficaram
desempregados estavam em empregos que
pagavam ainda menos do que os dominados por
mulheres.
O crescimento das ocupações dominadas por
mulheres tem se dado, em grande parte, na faixa
inferior e superior da escala salarial – com
empregos como auxiliar de saúde na parte de
baixo e enfermeira na parte de cima, disse
Yavorsky. Enquanto isso, os empregos que há
muito tempo oferecem às mulheres um caminho
para a classe média estão ficando escassos, com
mais de 2,1 milhões de vagas em escritório e
apoio administrativo abandonadas desde 2000.
Mike Ward, que recentemente concluiu um
programa de mestrado para se tornar
Data: 17/02/2019
57
Grupo de Comunicação e Marketing
enfermeiro, passou 11 anos como atendente de
pronto-socorro e unidade de terapia intensiva e
decidiu ingressar na enfermagem após ser sido
demitido de um trabalho braçal em uma empresa
de perfuração de campos de petróleo, no Golfo
do México, em 2000. Ele passou vários anos
pulando de emprego em emprego, abastecendo
aviões, trabalhando em uma fábrica de papel e
prestando serviços para uma indústria elétrica,
antes de finalmente se qualificar para receber
ajuda financeira e entrar na escola de
enfermagem, em 2003.
Ele sempre tinha se interessado por medicina –
mas disse que precisou olhar para além dos
estigmas associados aos homens que vão para a
enfermagem. “Eu estava indo de emprego em
emprego, com um teto de renda que não
conseguia ultrapassar”, disse Ward, 43 anos, que
agora ganha um salário anual de seis dígitos e é
vice-presidente da Associação Americana de
Homens na Enfermagem. “Meus amigos mais
próximos – eles me zombaram um pouco no
começo, mas agora não estão rindo mais”.
Yavorsky toma o cuidado de observar que “o
desemprego não é uma estratégia viável para
fazer com que mais homens entrem em
empregos dominados por mulheres”. Mas disse
que os empregadores podem repensar como
remuneram empregos tradicionalmente vistos
como femininos ou masculinos, como recursos
humanos e finanças.
De fato, uma grande recessão nos EUA, com
desemprego generalizado, aconteceu há pouco
tempo – mas teve um efeito relativamente
menor sobre a segregação de empregos por
gênero, observa Betsey Stevenson, professora de
políticas públicas e economia da Universidade de
Michigan.
“Mesmo com o tamanho do choque do
desemprego em 2008, não vimos um grande
realinhamento”, disse Stevenson. Mudar o
equilíbrio de gênero em diferentes empregos
exigirá mais mudanças na sociedade, disse ela.
“Acho que um dos desafios para os homens é ver
mais imagens culturais que remodelem nossas
noções sobre empregos tradicionalmente
femininos, apresentando-os como mais neutros
em termos de gênero e mais consistentes com a
masculinidade”, afirmou ela. / TRADUÇÃO DE
RENATO PRELORENTZOU
https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-
do-emprego/choque-do-desemprego-pode-levar-
homens-a-funcoes-femininas-diz-estudo/
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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
58
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Exame
Este programa quer acabar com o desemprego entre jovens
Como ajudar jovens brasileiros a conseguir as
vagas mais disputadas do mercado de
tecnologia? Para o Generation, organização
filantrópica da consultoria McKinsey, um curso de
três meses pode mudar a realidade dessa parte
da população.
“Na primeira turma do curso, nós tivemos um
engraxate e um entregador de Uber Eats, em
três meses, eles se tornaram programadores
júnior, com duas ou três ofertas, ganhando 5 mil
reais”, fala Nicola Calicchio, sócio sênior da
McKinsey.
Para a consultoria, um dos maiores problemas do
mundo atual é o desemprego entre jovens, que
isola e torna vulnerável uma grande parcela da
população em um momento de transição para a
economia digital.
E enquanto o mercado muda, as empresas não
encontram profissionais para as vagas que
precisam preencher.
“Os alunos chegavam falando que queriam
emprego. Nós queremos dar uma profissão. O
emprego você perde, a profissão é para a vida”,
fala Calicchio.
A Generation tenta unir as dores das duas pontas
e oferecem uma única solução com cursos
profissionalizantes gratuitos em diversas
carreiras, de tecnologia até saúde. Ao todo são
26 profissões e a organização já formou mais de
36 mil pessoas em 13 países, com uma taxa de
80% de contratação nos primeiros três meses
após a formatura.
No Brasil, a iniciativa chegou no último ano e a
área de tecnologia foi a escolhida para começar a
desenvolver talentos. Eles já tiveram 4 turmas e
mais de 4 mil inscritos interessados na iniciativa.
E querem crescer muito mais: em 2020, eles
querem formar mil alunos e chegar a dois mil
formados por ano em 2021.
A missão deles no país é preencher 15% de
todas as vagas abertas na área. Segundo na
Mona Mourshed, CEO global da Generation, esse
é ponto que faz mudar a mentalidade de
contratação dentro das empresas, para que
comecem a olhar para perfis mais diversos de
candidatos.
“Uma vez que preenchemos 15%, nós alteramos
o jeito com que os empregadores pensam em
recrutamento e treinamento. Temos dois anos
para chegar nesse ponto”, fala ela. “O que estão
no coração do que queremos fazer, essa
mudança do sistema, é poder demonstrar que
aqueles mais vulneráveis e com mais
necessidade podem muito rapidamente alcançar
e permanecer nesses empregos”.
Com duas turmas se formando em breve, eles já
estão com inscrições abertas para novas turmas
em março. Até o dia 21 de fevereiro, é possível
se inscrever pelo site.
Para se candidatar, é necessário residir em São
Paulo, ter Ensino Médio completo e ter entre 18 e
29 anos. Durante o processo, eles avaliaram o
engajamento, motivação e aptidão dos
candidatos para desenvolver uma carreira na
área de tecnologia, além do potencial de
transformação da vida pessoal.
“Nós descobrimos que existe uma vontade, um
‘fogo interno’, que é muito mais importante no
perfil das pessoas que recrutamos do que a área
de estudo ou experiência da pessoa até então.
Nosso bootcamp é intenso, então é preciso
comprometimento para dar esse grande pulo”,
diz Mourshed.
https://exame.abril.com.br/carreira/este-
programa-quer-acabar-com-o-desemprego-
entre-jovens-e-tem-vagas/
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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
59
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gazeta WEB
2,9 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2
anos
Dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) mostram que 2,9 milhões de brasileiros
desempregados (25% do total) buscavam
trabalho há pelo menos 2 anos no trimestre
encerrado em dezembro.
O número é 6,5% menor que o registrado no
final de 2018, quando 3,1 milhões de
desempregados se encontravam nessa situação.
O recuo acompanha a taxa média nacional de
desemprego, que caiu de 12,3% em 2018 para
11,9% no ano passado.
Do total de desempregados no 4º trimestre de
2019, outros 1,65 milhão (14,2%) procuravam
trabalho há mais de 1 ano e há menos de 2 anos.
Outra parcela de 1,86 milhão (16%) buscava
trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um
contingente de 5,21 milhões (44,8%), estava
desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.
O chamado desemprego de longa duração, uma
dos piores legados da crise no mercado de
trabalho, recuou no ano passado. O país tinha
4,56 milhões de pessoas em busca de emprego
havia um ano ou mais no último trimestre de
2019, 8,6% abaixo de igual período de 2018.
O desemprego de longa duração é definido pela
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) como
pessoas que procuraram emprego continuamente
por pelo menos 1 ano.
Nas regiões Nordeste e no Norte, o chamado
desemprego de longa duração segue acima da
média nacional, com um percentual. A taxa de
desempregados que buscam emprego há pelo
menos 2 anos ficou em 29,9% no 4º trimestre no
Nordeste e em 25,7% no Norte.
No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de
desocupação ficou em 11%, atingindo 11,6
milhões de pessoas, conforme já tinha sido
divulgado anteriormente pelo IBGE.
O número de desalentados (pessoas que
desistiram de procurar emprego) ficou em 4,6
milhões de pessoas de 14 anos ou mais.
Apesar da queda no desemprego no ano
passado, a taxa média anual de informalidade
em 2019 ficou em 41,1% da população ocupada,
maior nível desde 2016, e também foi recorde
em 20 estados. O indicador refere-se à soma dos
trabalhadores sem carteira, trabalhadores
domésticos sem carteira, empregado.
Segundo Adriana, a pesquisa trouxe indicadores
que apontam para uma melhora quantitativa do
mercado de trabalho, como o aumento da
população ocupada e a redução do tempo de
espera para sair do desemprego.
Só SP e MT tiveram alta no emprego com carteira
assinada
Na comparação com 2018, apenas Mato Grosso e
São Paulo tiveram aumento no número de
trabalhadores com carteira assinada -
respetivamente 44 mil e 472 mil a mais, segundo
o IBGE.
Questionada sobre o que influenciou esse
aumento do trabalho formal sobretudo em São
Paulo, a gerente da pesquisa, Adriana Beringuy,
disse não ser possível afirmar com precisão.
"Tudo indica que foi uma soma de pequenas
reações em alguns setores [econômicos]", disse.
O aumento do emprego formal no estado de São
Paulo correspondeu a 51,5% do saldo líquido
positivo do emprego com carteira assinada no
país. "Isso mostra a importância desse estado na
geração de emprego formal no país.
https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020
/02/29-milhoes-de-desempregados-procuram-
trabalho-ha-pelo-menos-2-anos_97421.php
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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
60
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: TNH1
Informalidade do mercado de trabalho atinge 38,4 milhões de pessoas
O trabalho informal é a principal fonte de renda
da população em 11 estados brasileiros, de
acordo com dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
divulgados nesta sexta-feira (14/2) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O
levantamento mostra que o recuo da taxa de
desemprego, em 2019, foi puxado pelo aumento
da informalidade, que atingiu 41,6% da força de
trabalho em todo o país, alcançando 38,4
milhões de pessoas — um milhão a mais do que
no ano anterior.
De acordo com a pesquisa, em 11 estados, a
informalidade alcança mais de 50% da população
ativa, com destaque para Maranhão e Pará, onde
os índices estão acima de 60%. Outros 15
estados têm taxa de informalidade entre 30% e
50%. Pernambuco é o maior nessa faixa, com
48,8%. Somente duas unidades federativas
ficaram abaixo de 30% — Santa Catarina, com
27,3%, e o Distrito Federal, onde 29,6% dos
trabalhadores sobrevivem sem registro formal.
Valéria Martins, de 40 anos, trabalha há anos no
estacionamento do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios (MPDFT) vendendo
quentinhas para poder complementar a renda.
Ela diz que o salário de secretária que recebe em
um escritório de advocacia não é suficiente para
fechar as contas de casa. Casada e com seis
filhos pequenos, sonha em montar uma creche e
ser dona do próprio negócio. “Eu não queria ficar
aqui na rua sendo informal, mas preciso muito”,
disse. “As dificuldades são muitas, mas o que
mais percebo são as humilhações que fazem com
a gente. Pensam que, por estar na rua, a gente
merece ouvir qualquer coisa.”
Na avaliação do advogado trabalhista José
Alberto Couto, o crescimento da informalidade
está relacionado a problemas trabalhistas e
fiscais. “Os impostos são tão grande que as
pessoas, realmente, preferem ficar nessa
situação. A burocracia impede muito deles de
abrirem o próprio negócio”, afirmou. Além disso,
a informalidade prejudica a economia, pois não
gera pagamento de Imposto de Renda e
contribuições previdenciárias.
https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/informalida
de-do-mercado-de-trabalho-atinge-384-milhoes-
de-pessoas/
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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
61
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Comércio
Ele fatura com aumento de estresse do brasileiro - e investe em app de
massagem
O Brasil tem uma das populações mais
estressadas do mundo. Em 2019, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) classificou o país como
o mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de
brasileiros afetados pelo transtorno. O que pode
ser uma preocupação para muitos, para alguns é
uma oportunidade de negócio. Gustavo Albanesi,
38, fundador da rede de franquias Buddha Spa, é
um desses empreendedores que tem faturado
com a crescente busca por tranquilidade e
relaxamento.
Atualmente, um terço das 36 unidades da rede
de spas urbanos está dentro de outros
estabelecimentos, como academias, condomínios
residenciais e hotéis. A ideia do fundador é usar
esse modelo, conhecido como store in store, para
expandir cada vez mais o negócio, direcionado
para clientes de classes A e B que buscam por
conveniência. Para este ano, ele pretende abrir
uma média de duas unidades por mês.
Existem alguns critérios para ter uma franquia da
marca dentro de um estabelecimento. Uma
academia, por exemplo, precisa ter mais de 1,2
mil alunos e tíquete médio de R$ 400. Outros
tipos de negócio também passam por uma
criteriosa análise de convergência e potencial.
Albanesi veio do mercado financeiro. Sua função
era auxiliar clientes em operações de fusões e
aquisições e emissão de ações em bolsa de
valores. “Eu gostava de ver as coisas
acontecerem e queria administrar algo que
gerasse impacto nas pessoas, tanto nas que
trabalham quanto nas que consomem.”
Conhecimento para isso ele tinha: uma de suas
funções era ensinar empresários, donos de
verdadeiros impérios, como deveriam vender
seus negócios para obter investimentos. Como
"marketear", segundo ele próprio.
SAIBA MAIS
Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo
a OMS
Quem sugeriu a ideia do que viria a ser o negócio
atual de Albanesi, no entanto, foi o pai do
empreendedor, Jaime, que hoje tem 66 anos. Ele
era frequentador de spas no começo dos anos
2000, adepto de massagens para relaxar, e
convenceu o filho a abrir uma clínica de
massagem - ele próprio nunca tinha feito uma.
Assim nasceu a primeira unidade da Buddha Spa,
em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Até
hoje o espaço existe, atende clientes e é a sede
da franqueadora.
Negócio era paralelo ao trabalho fixo
Na época da fundação da marca, Albanesi optou
por manter o emprego, pois ainda não tinha
retorno financeiro suficiente para largar tudo. A
decisão de focar apenas na clínica só ocorreu em
2008. “Eu ainda ganhava muito mais no
emprego, mas via oportunidade de montar um
negócio que cresceria a longo prazo”. E foi isso
que aconteceu.
Assim, ele trocou o desafio de lidar com capital
financeiro pelo de gestão de capital humano.
Empolgado com a ideia, no ano seguinte à
decisão, ele foi um dos fundadores da feira Spa
Week, que ajudou a fomentar o setor no Brasil.
SAIBA MAIS
O que vai bombar no mercado de beleza em
2020 – e render muito dinheiro
Em 2010, depois de testar o modelo da clínica
com mais afinco e dedicação, ele decidiu
expandir por franquias. Mesmo assim, o
empreendedor mantinha o pé no freio para que a
marca crescesse de forma saudável. “O cara
precisa querer muito ser franqueado da rede. Ele
pode passar pela área de expansão, mas se ele
não me mostrar que tem perfil, descarto.” A
maior parte dos franqueados, de acordo com ele,
é de ex-executivos que partiram para o
empreendedorismo – reflexo dele próprio.
Hoje, a rede tem unidades em 7 cidades: São
Paulo, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro,
Vitória, Goiânia e Curitiba. O investimento inicial
varia de R$ 150 mil a R$ 350 mil, dependendo da
metragem da clínica, região e outros critérios.
VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
62
Grupo de Comunicação e Marketing
Microfranquia não deu certo, e agora aposta é
em startup
Em 2017, Albanesi tentou criar um modelo de
microfranquia, com investimento entre R$ 9 mil e
R$ 26 mil, chamado Smart Spa. Eram dois
formatos: o Full, com cabines fixas, e o Home,
que permitia ao massoterapeuta ou esteticista
atender clientes em escritórios ou residências.
O modelo não foi para frente e hoje ele tem
poucos franqueados operando sob essas
bandeiras. O nome do projeto, no entanto, foi
reaproveitado em outra vertente na qual ele
investiu R$ 1,5 milhão: um aplicativo de
massagens delivery.
SAIBA MAIS
Serviços de moda e beleza para homens são
tendência
A solução não é inédita, e ele nem tem pressa de
juntar ao negócio principal, mas espera se tornar
uma alternativa no já concorrido mercado de
estética e bem-estar à domicílio. Por meio da
plataforma, profissionais como terapeutas,
nutrólogos ou fisioterapeutas podem se cadastrar
para realizar massagens na casa ou trabalho do
cliente - quase a mesma proposta da
microfranquia, mas aqui o negócio é tocado por
profissionais autônomos, e não por franqueados.
E-commerce puxou crescimento da rede em 2019
No ano passado, a rede abriu seis franquias. Ele
não revela o faturamento, mas diz que cresceu
37% em relação a 2018 e só o e-commerce
contabilizou 60% de evolução. Para 2020, o
empreendedor pretende apostar ainda mais no
canal online, e isso tem uma razão: o tíquete
médio nas lojas é de R$ 140 e nas compras pela
internet chega a R$ 275. “Muitas pessoas
compram para si mesmas e presenteiam. Esse
processo é mais comum pelo e-commerce.”
No ano passado, a Buddha Spa atingiu outra
marca celebrada por Albanesi: 1 milhão de
massagens realizadas desde a fundação. De
acordo com ele, o serviço tem sido procurado
cada vez mais por jovens acima de 25 anos e
também por homens, que já representam 32%
do público.
https://diariodocomercio.com.br/exclusivo/petsh
op-aposta-na-diversificacao-dos-servicos/
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VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
63
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Revista Pegn
Millenials tem outras prioridades no mercado de trabalho
Ter um emprego estável, casa própria e um bom
carro. Esta trinca já foi fundamental, porém,
hoje, para os Millenials, nascidos entre 1981 e
início dos anos 90, as prioridades são outras.
Entenda as diferenças:
Diferenças – Jovens adultos, na faixa dos 19 e 35
anos, os Millenials já ocupam o mercado de
trabalho e são motivados pelas oportunidades de
crescimento, ao mesmo tempo em que buscam
equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.
São conhecidos pelo trabalho em equipe, aliado à
flexibilidade – home office e horários adaptáveis
De acordo com a gerente de RH da Luandre
Gabriela Mative, uma das maiores consultorias de
RH do Brasil, os Millenials, também conhecidos
como Geração Y, estão abrindo o caminho de
uma nova era profissional, bem diferente da
anterior, ocupada pela Geração X e que vai
ganhar novos contornos quando a Geração Z,
formada por adolescentes, hoje, estiver no
mercado.
“Esses jovens, com idades entre 11 e 18 anos, da
Geração Z, são ainda mais competitivos e
independentes, preferindo ter um ambiente de
trabalho exclusivo a ter que dividir um. São
indivíduos totalmente por dentro da era digital,
diferentemente dos Millenials que, embora
pioneiros, tiveram de se adaptar”, detalha
Gabriela Mative.
O que essas gerações querem? Assim, na
Luandre, observa-se essa mudança de
comportamento puxada pela Geração Y. Se
antes, estabilidade era a pauta do dia, a
preocupação hoje é com a qualidade das relações
interpessoais. “Uma das principais buscas é por
lideranças qualificadas. A maioria destes
profissionais avalia a qualidade do gerente. Para
as novas gerações, o trabalho é a vida deles, ou
seja, um mau gerenciamento os afasta
rapidamente”, diz Gabriela Mative.
Outras questões, como oportunidades de
crescimento na empresa e aumento de salário
influenciam significativamente. “As gerações
anteriores também buscavam por
reconhecimento financeiro, mas notamos que os
jovens precisam deste reforço mais rapidamente,
talvez porque a velocidade de tudo hoje em dia
seja maior, a começar pela rapidez que a internet
proporciona”, explica Gabriela Mative.
Ela ainda destaca que esses profissionais buscam
por empresas alinhadas a seus ideais: “Millenials
têm a preocupação em estar em companhias que
estejam de acordo com seu propósito de vida,
por isso, para eles tão importante quanto um
bom salário é a transparência da empresa em
relação à sua missão e suas práticas”.
Futuro – No passado, quando a Geração Y estava
chegando ao mercado, havia o mito de que se
tratava de gente preguiçosa. Contudo, neste
momento, o consenso é que características,
antes desprezadas, podem ser positivas. Gabriela
nota que a necessidade por flexibilidade de
horário, já comentada, possibilita que não se
limitem a trabalhar somente de acordo com uma
carga horária pré-estabelecida e não se
importem em também oferecer essa flexibilidade
conforme a demanda.
Ela também observa a capacidade de articulação
e iniciativa para propor ideias em razão da
vontade por autonomia: “há uma busca por fazer
diferença no mundo e isso começa pelo local
onde trabalham. Eles querem ser agentes
transformadores e não apenas levar adiante o
que já está estabelecido”.
E, ao que tudo indica, o cenário profissional daqui
a alguns anos deve seguir essa tendência ao se
considerar que os Millenials já são 50% do
público interno das organizações e, em dez anos
vão representar, 75% da força de trabalho no
mundo, segundo uma pesquisa global liderada
pela ferramenta Join.Me. Na Luandre, em 2019, o
número de contratados entre 20 e 35 anos
representou 73% e o número de currículos
recebidos ultrapassa a média de 63%.
https://revistapegn.globo.com/Banco-de-
ideias/Estetica-e-bem-estar/noticia/2020/02/ele-
fatura-com-aumento-de-estresse-do-brasileiro-e-
investe-em-app-de-massagem.html
VEÍCULOS DIVERSOS Data: 17/02/2019
64
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