CLIMB VIRTUAL AIRLINES Manual De Fraseologia · 1 climb virtual airlines manual de fraseologia...

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1 CLIMB VIRTUAL AIRLINES Manual De Fraseologia MANUAL DE FRASEOLOGIA. ICA-100-12 Outubro 2018 (org) FINALIDADE ESTE MANUAL TERÁ O OBJETIVO DE INSTRUIR TODOS OS PILOTOS DA CLIMB VIRTUAL AIRLINES QUANTO À UTILIZAÇÃO PADRONIZADA DA COMUNICAÇÃO COM O ATC (AIR TRAFFIC CONTROLLER) E MAIOR CLAREZA NAS INFORMAÇÕES COM O MÍNIMO DE TEMPO POSSÍVEL, CHEGANDO ASSIM PRÓXIMO À REALIDADE DA AVIAÇÃO GERAL. A ICA-100-12 DEFINE A FRASEOLOGIA COMO SENDO É UM “PROCEDIMENTO ESTABELECIDO COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A UNIFORMIDADE DAS COMUNICAÇÕES RADIOTELEFÔNICAS, REDUZIR AO MÍNIMO O TEMPO DE TRANSMISSÃO DAS MENSAGENS E PROPORCIONAR AUTORIZAÇÕES CLARAS E CONCISAS”. PELA INTERNET HÁ ALGUNS MANUAIS DA PRÓPRIA REDE ONLINE DE AVIAÇÃO VIRTUAL, PORÉM OS DIRETORES E STAFFS BUSCARAM EM VÁRIAS FONTES AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ESTA COMUNICAÇÃO. OUTRO OBJETIVO DESTE MANUAL FOI DEMONSTRAR A COMUNICAÇÃO PADRONIZADA COM UMA LINGUAGEM FÁCIL PARA O APRENDIZADO DO PILOTO EM TRES IDIOMAS: INGLES; ESPANHOL E PORTUGUÊS. AGUADECEMOS TODOS QUE CONTRIBUIRAM DE FORMA DIRETA OU INDIRETA NA PRODUÇÃO DESSE MATERIAL, INCLUSIVE DE OUTRAS VIRTUAIS AIRLINES.

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CLIMB VIRTUAL AIRLINES Manual De Fraseologia

MANUAL DE FRASEOLOGIA.

ICA-100-12

Outubro 2018 (org)

FINALIDADE

ESTE MANUAL TERÁ O OBJETIVO DE INSTRUIR TODOS OS PILOTOS DA CLIMB VIRTUAL

AIRLINES QUANTO À UTILIZAÇÃO PADRONIZADA DA COMUNICAÇÃO COM O ATC (AIR

TRAFFIC CONTROLLER) E MAIOR CLAREZA NAS INFORMAÇÕES COM O MÍNIMO DE

TEMPO POSSÍVEL, CHEGANDO ASSIM PRÓXIMO À REALIDADE DA AVIAÇÃO GERAL. A

ICA-100-12 DEFINE A FRASEOLOGIA COMO SENDO É UM “PROCEDIMENTO

ESTABELECIDO COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A UNIFORMIDADE DAS

COMUNICAÇÕES RADIOTELEFÔNICAS, REDUZIR AO MÍNIMO O TEMPO DE

TRANSMISSÃO DAS MENSAGENS E PROPORCIONAR AUTORIZAÇÕES CLARAS E

CONCISAS”.

PELA INTERNET HÁ ALGUNS MANUAIS DA PRÓPRIA REDE ONLINE DE AVIAÇÃO

VIRTUAL, PORÉM OS DIRETORES E STAFFS BUSCARAM EM VÁRIAS FONTES AS

PRINCIPAIS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ESTA COMUNICAÇÃO. OUTRO

OBJETIVO DESTE MANUAL FOI DEMONSTRAR A COMUNICAÇÃO PADRONIZADA COM

UMA LINGUAGEM FÁCIL PARA O APRENDIZADO DO PILOTO EM TRES IDIOMAS: INGLES;

ESPANHOL E PORTUGUÊS. AGUADECEMOS TODOS QUE CONTRIBUIRAM DE FORMA

DIRETA OU INDIRETA NA PRODUÇÃO DESSE MATERIAL, INCLUSIVE DE OUTRAS

VIRTUAIS AIRLINES.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 3

2. ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES (ICA 100-12) .................................................................... 3

3. ABREVIATURAS (ICA 100-12) ......................................................................................................... 7

4. PRINCIPAIS REGRAS PARA INFORMAÇÃO/CORTEJAMENTO NAS REDES (SEM ATC) .................. 7

4.1 COMUNICAÇÕES ........................................................................................................................... 8

5. MANUAL DE AUXÍLIO PARA UTILIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA (INGLÊS / PORTUGUÊS).... ............ 9

5.1 GROUND / SOLO (PARTIDA) ........................................................................................................... 9

5.2 TORRE (PARTIDA)........................................................................................................................ 14

5.3 CONTROLE APROXIMAÇÃO (COORDENA A SAÍDA TAMBÉM).......................................................... 15

5.4 CENTRO...................................................................................................................................... 17

5.5 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO ..................................................................................................... 19

5.6 TORRE (CHEGADA) ...................................................................................................................... 20

5.7 GROUND / SOLO (CHEGADA) ....................................................................................................... 22

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................... 23

7. CREDITOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 23

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1. APRESENTAÇÃO.

Este manual terá o objetivo de instruir todos os pilotos da CLIMB VIRTUAL AIRLINES quanto à

utilização padronizada da comunicação com o ATC (Air Traffic Controller) e maior clareza nas

informações com o mínimo de tempo possível, chegando assim próximo à realidade da aviação

geral. A ICA-100-12 define a fraseologia como sendo é um “procedimento estabelecido com o

objetivo de assegurar a uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o

tempo de transmissão das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas”.

Pela internet há alguns manuais da própria Rede online de aviação virtual, porém O

Departamento de diretores e Staffs buscaram em várias fontes as principais informações

necessárias para esta comunicação. Outro objetivo deste manual foi demonstrar a comunicação

padronizada com uma linguagem fácil para o aprendizado do piloto.

2. ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES (ICA 100-12).

Controle de solo: Posição de torre de controle de aeródromo, com frequência específica, cujo

uso é limitado às comunicações entre a torre de controle e as aeronaves no solo ou veículos

autorizados na área de manobras do aeródromo.

Curva de procedimento: Manobra executada por uma aeronave, durante o segmento de

aproximação inicial, que consiste em uma curva, a partir do rumo de afastamento, seguida de

outra, em sentido contrário, de modo a permitir que a aeronave intercepte e prossiga ao longo

do rumo de aproximação final ou intermediária.

Decolagem imediata: Procedimento executado por uma aeronave que, devidamente autorizada

pelo órgão ATC, deverá taxiar o mais rápido possível para a pista em uso em movimento

contínuo e, sem deter-se, decolar imediatamente.

DETRESFA: Palavra-código usada para designar uma fase de perigo.

Eco radar: Expressão genérica utilizada para a indicação visual, em uma apresentação radar, da

posição de uma aeronave obtida por radar primário ou secundário.

Espaço aéreo controlado: Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o

serviço de controle de tráfego aéreo de conformidade com a classificação do espaço aéreo.

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NOTA: Espaço aéreo controlado é um termo genérico que engloba as Classes A, B, C, D e E dos

espaços aéreos ATS (Serviço de Controle de Tráfego Aéreo).

Espaços aéreos ATS: Espaços aéreos de dimensões definidas, designados alfabeticamente,

dentro dos quais podem operar tipos específicos de voos e para os quais são estabelecidos os

serviços de tráfego aéreo e as regras de operação.

NOTA: Os espaços aéreos ATS são classificados de A até G.

Espera: Manobra predeterminada que mantém a aeronave dentro de um espaço aéreo

especificado, enquanto aguarda autorização posterior.

Nível: Termo genérico referente à posição vertical de uma aeronave em voo, que significa,

indistintamente, altura, altitude ou nível de voo.

Nível de cruzeiro: Nível que se mantém durante uma etapa considerável do voo.

Nível de transição: Nível de voo mais baixo disponível para uso, acima da altitude de transição.

Nível de voo: Superfície de pressão atmosférica constante, relacionada com uma determinada

referência de pressão, 1013.2 hectopascais, e que está separada de outras superfícies análogas

por determinados intervalos de pressão.

NOTA 1: O altímetro de pressão, calibrado de acordo com a atmosfera padrão, indicará:

A. Altitude: quando ajustado para "ajuste de altímetro" (QNH);

B. Altura: quando ajustado para "ajuste a zero" (QFE); e; C. Nível de voo: quando ajustado para a pressão de 1013.2 hectopascais (QNE).

Nível mínimo de espera: Nível estabelecido em função de fatores topográficos ou operacionais,

abaixo do qual não é permitido às aeronaves permanecerem em procedimento de espera.

NOTAM: Aviso que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de

qualquer instalação aeronáutica, serviço, procedimento ou perigo, cujo pronto conhecimento

seja indispensável para o pessoal encarregado das operações de voo.

Órgão de controle de tráfego aéreo: Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um

Centro de Controle de Área, Controle de Aproximação ou Torre de Controle de Aeródromo.

Órgão dos serviços de tráfego aéreo: Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um

órgão de controle de tráfego aéreo ou a um órgão de informação de voo.

NOTA: Por conveniência, a expressão “órgão dos serviços de tráfego” é abreviada para “órgão ATS”

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Pista de táxi: Via definida, em um aeródromo terrestre, estabelecida para o táxi de aeronaves e

destinada a proporcionar ligação entre uma e outra parte do aeródromo, compreendendo:

A. Pista de acesso ao estacionamento de aeronaves: parte do pátio designada como pista

de táxi e destinada a proporcionar, apenas, acesso aos estacionamentos de aeronaves; B. Pista de táxi no pátio: parte de um sistema de pistas de táxi situada em um pátio e

destinada a proporcionar uma via para o táxi através do pátio; e; C. Pista de táxi de saída rápida: pista de táxi que se une a uma pista em um ângulo agudo e

está projetada de modo que os aviões que pousam livrem a pista com velocidades maiores do que as usadas em outras pistas de táxi de saída, permitindo assim que a

pista esteja ocupada o menor tempo possível.

Plano de voo: Informações específicas, relacionadas com um voo planejado ou com parte de um

voo de uma aeronave, fornecidas aos órgãos que prestam serviços de tráfego aéreo.

Ponto de transferência de controle: Ponto determinado da trajetória de voo de uma aeronave

no qual a responsabilidade de proporcionar serviço de controle de tráfego aéreo à aeronave é

transferida de um órgão ou posição de controle para o seguinte.

Ponto de troca: Ponto no qual se espera que uma aeronave que navega em um segmento de

rota ATS definida por VOR trocará, em seu equipamento de navegação primário, a sintonia do

auxílio à navegação de cauda pelo situado imediatamente à sua proa.

NOTA: Pontos de troca são estabelecidos com o fim de proporcionar o melhor equilíbrio possível,

relativo à intensidade e qualidade do sinal entre auxílios à navegação em todos os níveis

utilizáveis e para assegurar uma fonte comum de orientação para todas as aeronaves que voem

ao longo da mesma parte do segmento da rota.

Posição de espera da pista (Ponto de Espera): Posição estabelecida com o objetivo de proteger

uma pista, uma superfície limitadora de obstáculos, ou uma área crítica/sensível ILS/MLS, na qual

as aeronaves taxiando e os veículos deverão parar e aguardar, a menos que a TWR autorize de

forma diferente.

Pouso de emergência: Pouso de consequências imprevisíveis que, embora não constituindo um

pouso forçado, requer precauções especiais em virtude de deficiência técnica apresentada pela

aeronave.

Pouso forçado: Pouso ditado por situação de emergência tal que a permanência da aeronave no

ar não deva ser prolongada sob pena de grave risco para os seus ocupantes.

Previsão: Informações das condições meteorológicas previstas para um período determinado e

referentes a uma determinada área ou porção do espaço aéreo.

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Proa: Direção em que aponta o eixo longitudinal de uma aeronave, usualmente expressa em

graus a partir do Norte (geográfico, magnético, da bússola ou da quadrícula).

Procedimento de aproximação perdida: Procedimento que deve ser seguido, se não for possível

prosseguir na aproximação.

Procedimento de aproximação por instrumentos: Série de manobras predeterminadas

realizadas com o auxílio dos instrumentos de bordo, com proteção especifica contra os

obstáculos, desde o fixo de aproximação inicial ou, quando aplicável, desde o princípio de uma

rota de chegada até um ponto a partir do qual seja possível efetuar o pouso e, caso este não se

realize, até uma posição na qual se apliquem os critérios de circuito de espera ou de margem

livre de obstáculos em rota.

Os procedimentos de aproximação por instrumentos são classificados como a seguir:

A. Procedimento de aproximação de não-precisão: É um procedimento de aproximação por instrumentos em que se utiliza guia lateral, porém não se usa guia vertical;

B. Procedimento de aproximação com guia vertical: É um procedimento por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical, porém não atende aos requisitos estabelecidos para as operações de aproximação de precisão e pouso; ou;

C. Procedimento de aproximação de precisão: É um procedimento de aproximação por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical de precisão com os mínimos determinados pela categoria da operação.

Rota: Projeção sobre a superfície terrestre da trajetória de uma aeronave cuja direção, em

qualquer ponto, é expressa geralmente em graus a partir do Norte (verdadeiro ou magnético).

Rota ATS: Rota específica designada para canalizar o fluxo de tráfego aéreo, conforme necessário

à provisão dos serviços de tráfego aéreo.

Rumo: Direção da rota desejada, ou percorrida, no momento considerado e, normalmente,

expressa em graus, de 000° a 360° a partir do Norte (verdadeiro ou magnético), no sentido do

movimento dos ponteiros do relógio.

Serviço de controle de tráfego aéreo: Serviço prestado com a finalidade de:

A. Prevenir colisões: Entre aeronaves; e Entre aeronaves e obstáculos na área de manobras;

B. Acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo. Substâncias psicoativas: Álcool, opiáceos, canabinóides, sedativos e hipnóticos, cocaína, outros

psicoestimulantes, alucinógenos e solventes voláteis, sendo excluídos o café e o tabaco.

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Táxi: Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a superfície de um aeródromo,

excluídos o pouso e a decolagem, mas, no caso de helicópteros, incluído o movimento sobre a

superfície de um aeródromo, a baixa altura e a baixa velocidade.

Teto: Altura, acima do solo ou água, da base da mais baixa camada de nuvens, abaixo de 6000 m

(20.000 pés) que cobre mais da metade do céu.

Torre de controle de aeródromo: Órgão estabelecido para proporcionar serviço de controle de

tráfego aéreo ao tráfego de aeródromo.

Tráfego aéreo: Todas as aeronaves em voo ou operando na área de manobras de um

aeródromo.

Visibilidade: Para fins aeronáuticos, visibilidade é o maior valor entre os seguintes:

A. A maior distância em que um objeto de cor escura e de dimensões satisfatórias, situado perto do chão, pode ser visto e reconhecido, quando observado contra um

fundo luminoso; ou; B. A maior distância em que as luzes de 1000 candelas, nas vizinhanças, podem ser

vistas e identificadas contra um fundo não iluminado.

NOTA: Essas definições se aplicam às observações de visibilidade disponibilizadas nos órgãos ATS, às observações da visibilidade predominante e mínima notificadas no METAR e SPECI, bem como

às observações de visibilidade no solo.

Voo controlado: Todo voo sujeito à autorização de controle de tráfego aéreo.

Voo IFR: Voo efetuado de acordo com as regras de voo por instrumentos.

Voo VFR: Voo efetuado de acordo com as regras de voo visual.

Voo VFR especial: Voo VFR, autorizado pelo controle de tráfego aéreo, realizado dentro de uma

Área de Controle Terminal ou Zona de Controle sob condições meteorológicas inferiores às VMC.

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3.0 ABREVIATURAS (ICA 100-12)

ACAS: Sistema Anticolisão de Bordo

ADS-B: Vigilância Depend. Automática - Radiodifusão ADS-C: Vigilância Dependente Automática - Contrato AFIS: Serviço de Informação de Voo de Aeródromo AIP: Publicação de Informação Aeronáutica

AMSL: Acima do Nível Médio do Mar ASC: Subindo ou Suba ATC: Controle de Tráfego Aéreo

ATS: Serviço de Tráfego Aéreo ATZ: Zona de Tráfego de Aeródromo CINDACTA: Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo

COM: Comunicações COpM: Centro de Operações Militares CPDLC: Comunicação entre Controlador e Piloto por Enlace de Dados

CRN: Centro Regional de NOTAM CTA: Área de Controle CTR: Zona de Controle

DA: Altitude de Decisão DECEA: Departamento de Controle do Espaço Aéreo FIR: Região de Informação de Voo FIS: Serviço de Informação de Voo

ICA: Instrução do Comando da Aeronáutica IFR: Regras de Voo por Instrumentos ILS: Sistema de Pouso por Instrumentos

IMC: Condições Meteorológicas de Voo por Instrumentos

Km: Quilômetro

Kt: Nó METAR: Informe Meteorológico Aeronáutico Regular MHz: Megahertz NM: Milha Náutica

NOTAM: Aviso aos Aeronavegantes OACI: Organização de Aviação Civil Internacional QFE: Ajuste a Zero

QNE: Altitude de Pressão Padrão (1013.2hPa ou 2992.2mmHg) QNH: Ajuste de Altímetro RCC: Centro de Coordenação de Salvamento

RNAV: Navegação de Área ROTAER: Manual Auxiliar de Rotas Aéreas RPA: Aeronave Remotamente Pilotada RVSM: Separação Vertical Mínima Reduzida

SAR: Busca e Salvamento SELCAL: Sistema de Chamada Seletiva SPECI: Informe Meteorológico Aeronáutico Especial

Selecionado SRPV: Serviço Regional de Proteção ao Voo SSR: Radar secundário de Vigilância TMA: Área de Controle Terminal

TWR: Torre de Controle de Aeródromo UTC: Tempo Universal Coordenado VFR: Regras de Voo Visual

VMC: Condições Meteorológicas de Voo Visual VOR: Radiofarol Onidirecional em VHF

4.0 PRINCIPAIS REGRAS PARA INFORMAÇÃO/CORTEJAMENTO NAS REDES (SEM ATC)

Abaixo seguirão os principais momentos onde o piloto deverá informar ou cortejar as informações

para os demais tráfegos que estiverem no limite inferior do raio de 41mn, a fim de terem

conhecimento dos seus procedimentos. Estas situações abaixo servirão, principalmente, quando a

atual posição do piloto não estiver sendo controlado por um ATC. Porém, evidentemente que

qualquer ação abaixo com ATC online não deverá ser realizada em hipótese alguma sem

coordenação. Salientamos, que quando estiver sob coordenação do ATC, todo reporte/cotejamento

(estava cortejamento o certo e Cotejamento) deverá ser realizado conforme Item 05 deste manual.

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4.1 COMUNICAÇÕES

Além de comunicar, o piloto deverá verificar se há outro(s) tráfego(s) realizando alguma

manobra/procedimento que faça com que você deva aguardar a finalização para iniciar o seu.

Qualquer comunicação na rede deve-se informar o aeródromo atual/posição (nível de

voo/distância do fixo mais próximo).

Push-back e acionamento dos motores;

Taxiamento até ponto de espera da pista

(informar taxiways e número da pista);

Entrar na pista em uso; Decolagem

(informar SID/Destino);

Livrou pista em uso decolagem;

TOC/Destino;

TOD/Destino;

Qualquer mudança de rota/desvio;

Sugestão: Fixo de entrada da STAR informar

a STAR/ILS/Pista a ser utilizada/Destino;

Longa final/Curta final/Pista/Destino;

Livrou pista em uso aterrissagem;

Taxiamento para os portões (informar

taxiways);

Cruzamento de pistas.

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5. MANUAL DE AUXÍLIO PARA UTILIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA (INGLÊS / PORTUGUÊS)

Este manual tentará abranger toda a comunicação padrão da aviação,

utilizando o conteúdo básico da correta fraseologia. Os idiomas apresentados serão

Inglês, Espanhol e Português.

Como legenda para as comunicações abaixo, utilizaremos os seguintes código s:

E: Comunicação do Tripulante/Piloto em Inglês (English);

S: Comunicação do Tripulante/Piloto em Espanhol (Español);

P: Comunicação do Tripulante/Piloto em Português;

ATC E: Comunicação do Órgão ATC em Inglês (English);

ATC S: Comunicação do Tripulante/Piloto em Espanhol (Español);

ATC P: Comunicação do Órgão ATC em Português;

5.1. GROUND / SOLO (PARTIDA)

O Controle de solo ou delivery (em inglês) será seu primeiro contato com os ATC

durante seu voo. Para saber se eles te escutam corretamente através do rádio, o piloto

poderá solicitar um teste de rádio para o controle:

E: CLB1234-> Guarulhos ground, Good morning, CLB1234, radio check.

S: CLB1234-> Guarulhos superfície, CLB1234 Buenos días, chequeo de radio.

P: CLB1234-> Solo de Guarulhos, bom dia, CLB1234 check de rádio.

O Controle responderá como ele recebe seu áudio em níveis de clareza:

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, Guarulhos Ground, good morning, receive you 5/5. OBS:

pode ser 4/5, 3/5 até 1/5 (inaudível).

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, superficie Guarulhos, recibo usted en 5/5.

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, solo de Guarulhos bom dia, recebo você em 5/5.

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Neste momento o piloto solicitará a aprovação do plano de voo ao solo:

E: CLB1234-> Guarulhos Ground, request flight plan clearance to Curitiba, flight level

three zero zero, roger DELTA information, CLB1234.

S: CLB1234-> Superficie Guarulhos, solicito plan de vuelo Curitiba, nivel de vuelo tres

cero cero, recibido la información DELTA, CLB1234.

P: CLB1234-> Solo de Guarulhos, solicito aprovação do plano de voo para Curitiba,

nível de voo três zero zero, ciente da informação DELTA, CLB1234.

Obs.: A Informação DELTA quer dizer que você leu e está ciente das condições do

ATIS momentânea, que poderá ser visualizada no software de conexão com a rede.

Estas informações poderão ser BRAVO, CHARLIE e etc.

Após o envio do Plano de Voo, assim que o piloto solicitar a cópia, caso exista

campos errados o controlador não será obrigado a informar o campo errado do seu

plano. Portanto comunicará da seguinte forma:

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, please check your flight plan.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, Compruebe las informaciones de su plan de vuelo

por favor.

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, favor verificar as informações do seu plano.

O controlador poderá também lhe instruir o local que contem erro no plano:

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, check your route field / Check field nineteen.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, verifique el campo ruta / verificar el campo

diecinueve de su plan de vuelo.

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, verificar o campo rota / verificar o campo dezenove

do seu plano de voo.

Caso não contenha erro no seu plano de voo, o controlador irá informar o seu

plano aprovado.

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ATC E: SBCT_GND-> CLB1234 : cleared as field Curitiba, flight level three zero zero,

runway in use zero nine left, departure CGO 1A, DORMI transition, squawk three one

zero zero, frequency of São Paulo Approach on one one nine, decimal six zero. Read

back.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, autorizo plan de vuelo hasta Curitiba en nivel de

vuelo tres cero cero, la pisa en uso es la cero nueve izquierda, Salida normalizada és

CGO (CONGOLHAS) 1A (UNO ALFA) con Transicion en DORMI, código respondedor

tres uno cero cero, freucuencia de Grarulhos aproximación después del desapegue és

la uno nueve, decimal seis cero. Colacione.

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, autorizado plano de voo para Curitiba no nível de

voo três zero zero, pista em uso é a zero nove esquerda, perfil de saída é CGO

(CONGONHAS) 1A (UNO ALFA) com transição em DORMI, transponder três uno zero

zero, frequência do controle de Guarulhos após decolagem é a uno uno nove, decimal

meia zero. Corteje.

Coteje significa que o piloto deverá repetir todas as informações repassadas pelo

controlador. Portanto, para toda informação recebida do controlador, o piloto deverá

repetir claramente o que entendeu e principalmente executar o que se ordenou. O

callsign/matrícula da aeronave poderá ser informado no final da frase do cotejamento.

Após o cotejamento estiver correto, o Solo irá repassar a informação abaixo:

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, read back is correct, inform when ready to push-back

and start-up.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, colación correcta, informe cuando listo para

remolque y encendimiento,

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, cotejamento está correto, informe quando pronto

para push-back e acionamento.

E: CLB1234-> I will inform when ready to push-back and start-up, CLB1234.

S: CLB1234-> Notificamos listos para remolque y encendimiento, CLB1234

P: CLB1234-> informará quando pronto para push-back e acionamento, CLB1234.

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Quando estiver pronto para o push-back e acionamento dos motores:

E: CLB1234-> Guarulhos Ground, ready to push-back and start-up, CLB1234.

P: CLB1234-> Solo de Guarulhos, CLB1234 pronto para push-back e acionamento.

Obs.: Um erro muito comum dos pilotos brasileiros ao reportar a cópia em inglês é

tentar traduzir literalmente “autorizado” o que gera um “autorized”, o correto é falar:

“Cleared” ou “Clear”.

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, clear push-back and start up OVER N

TAXIWAY/TILL H TAXIWAY/. Call me when ready to taxi.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, remolque y encendimiento aprobados. Ruede en la

taxiway N (vía N) hasta taxiway H llame rodaje cuando listo.

ATC P: SBCT_GND-> CLB1234, autorizado push-back e acionamento sobre a taxiway

N / até a taxiway H, chame quando pronto para taxi.

Obs.: Over N taxiway e Till H taxiway são restrições de push-back, observadas

principalmente em aeroportos com pátios pequenos como Congonhas e Curitiba. Over

N Taxiway significa que a aeronave deve ser rebocada sobre a taxiway N não devendo

invadir outras taxiways. “Till” significa “até”, ou seja, você deve ser rebocado até certa

taxiway.

Caso o seu voo estiver atrasado e precisar acionar na posição enquanto aguarda

a autorização do PB:

E: CLB1234-> Guarulhos Ground, request start up on position, CLB1234.

S: CLB1234-> Superficie Guarulhos, solicito accionar los motores en la posición.

P: CLB1234-> Solo de Guarulhos, CLB1234 solicita acionamento dos motores na

posição.

Obs.: Uma situação que pode ser notada é o piloto solicitar o push-back e não realizar

o mesmo imediatamente após a autorização. Isto gera atrasos, pois o pátio fica

travado, impossibilitando o controle de liberar outras aeronaves iniciar o procedimento.

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Isto é extremamente mal visto pelos ATC´s. Então prezando a excelência da nossa VA

sempre inicie o PB imediatamente após a autorização.

Assim que estiver tudo pronto para o taxi, checklists feitos, reboque fora,

contato visual com o mesmo e o famoso pino “Remove before flight” a

solicitação do taxi deverá ser feita:

E: CLB1234-> Guarulhos Ground, ready to taxi, CLB1234.

S: CLB1234-> Superficie Guarulhos, CLB1233 solicita rodaje.

P: CLB1234-> Solo Guarulhos, CLB1234 pronto para taxi.

Obs.: Alguns controladores solicitam a quantidade de total de passageiros, autonomia

de voo e alternativo. Portanto, sempre tenham em mãos estas informações.

ATC E: SBGR_GND-> CLB1234, Clear to taxi to hold short RWY09L via Apron 4 3 2

and G, behind A320 number 4. QNH one zero one five. Contact Guarulhos Tower,

frequency, one one eight, decimal four zero. Good bye.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, autorizado rodaje hasta el punto de espera de la

pista cero nove isquierda, vía patio cuatro, tres, dos, taxiway GOLF, detrás del A320

numero cuatro. Altímetro uno cero uno cinco. Contacte torre en la frecuencia uno uno

ocho, decimal cuatro cero. Hasta la próxima.

ATC P: SBGR_GND-> CLB1234, autorizado taxi para o ponto de espera da pista zero

nove esquerda, via Pátio quatro, três, dois, taxiway Golf, atrás do A320 número quatro.

Altímetro uno zero uno cinco. Contatar torre na frequência uno uno oito, decimal

quatro zero. Até a próxima.

Obs.: O taxi também pode sofrer restrições. Juntamente com a autorização o controle

manda o piloto seguir um A320 que está na sua frente e informa a posição de

decolagem dele, neste caso ele é o número 4 para da decolagem. Lembre sempre de

cortejar todas as informações para o controlador.

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5.2. TORRE (PARTIDA)

Assim que estiver no ponto de espera da pista designada, entrar em contato

com a torre na frequência informada:

E: CLB1234-> Guarulhos Tower, good morning, holding point runway zero nine left,

ready to takeoff, CLB1234.

S: CLB1234-> Guarulhos Torre, buen día. CLB1234 en el punto de espera de la pista

cero nueve, listo para desapegar.

P: CLB1234-> Torre de Guarulhos, bom dia. CLB1234 no ponto de espera da pista

zero nove esquerda, pronto para decolagem.

ATC E: SBGR_TWR-> CLB1234, good morning, cleared line up runway zero nine left

and takeoff. Wind zero nine zero degrees, zero six knots, after takeoff, contact São

Paulo Approach on one one nine, decimal six zero. Good bye.

ATC S: SBGR_TWR-> CLB1234, Buen día. Autorizado ingreso y desapegue en la

pista cero nueve izquierda. Viento cero nueve cero grados, con cero seis nudos.

Después del despegue, contacte São Paulo aproximación en la frecuencia uno uno

nueve, decimal seis cero. Hasta la próxima.

ATC P: SBGR_TWR -> CLB1234, bom dia. Autorizado alinhar e decolar da pista zero

nove da esquerda. Vento zero nove zero graus, com zero seis nós. Após a decolagem

contatar controle São Paulo na frequência uno uno nove, decimal meia zero. Até a

próxima.

Podemos observar autorizações condicionadas para decolagem.

ATC E: SBGR_TWR -> CLB1234, line up and hold zero nine left, after landing A320

(supondo que a 09R esteja em manutenção).

ATC S: SBGR_TWR-> CLB1234, ingrese e mantenga en la pista cero nueve

isquierda, después de la aterrizaje del A320.

ATC P: SBGR_TWR -> CLB1234, alinhe e aguarde na pista zero nove esquerda, após

o pouso do A320.

16

Obs.: Nesta ocasião o controlador ordena ao piloto alinhar e manter na pista após a

passagem do Airbus que ira pousar.

Ele também pode perguntar se você tem visual com o trafego:

ATC E: SBGR_TWR -> CLB1234, do you have visual contact with the traffic on final?

Ou CLB1234, do you have the traffic type A320 insight?

ATC S: SBGR_TWR-> ¿CLB1234, usted tiene contacto visual con trasito en la final?

ATC P: SBGR_TWR -> CLB1234, você possui contato visual com o tráfego na final?

O controlador pode pedir para alinhar e manter atrás de um tráfego que está

decolando:

ATC E: SBGR_TWR -> CLB1234, line up and hold runway zero nine left, BEHIND

departing traffic.

ATC S: SBGR_TWR-> CLB1234, ingrese e mantenga en la pista cero noeve

isquierda, detrás del transito en desapegue.

ATC P: SBGR_TWR -> CLB1234, alinhe e aguarde na pista zero nove esquerda, atrás

do tráfego em partida.

5.3. CONTROLE APROXIMAÇÃO (COORDENA A SAÍDA TAMBÉM)

Neste momento o piloto entra em contato com o Controle, a fim de lhe passar a sua

vigilância no radar.

E: CLB1234-> São Paulo Approach good morning, takeoff runway zero nine left of

Guarulhos, CGO 1A departure, DORMI transition, with you, CLB1234.

S: CLB1234-> São Paulo aproximación Buenos dias, CLB1234 desapegue de la pista

cero nueve isquierda de Grarulhos, salida CGO 1ª con transición en DORMI, con

usted.

P: CLB1234-> São Paulo Approach bom dia, CLB1234 decolou da pista zero nove

esquerda de Guarulhos, perfil de saída CGO 1A com transição em DORMI, com você.

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ATC E: SBXP_APP-> CLB1234, good morning, radar contact on departure, climb and

mantain flight level three zero zero, CGO 1A departure, under radar surveillance.

ATC S: SBXP_APP-> CLB1234, buen día. Contacto radar en el desapegue, suba y

mantenga nivel de vuelo tres cero cero, mantenga CGO 1A, bajo vigilancia radar.

ATC P: SBXP_APP-> CLB1234, bom dia. Contato radar na decolagem, suba e

mantenha nível de voo três zero zero, mantenha CGO 1A, sob vigilância radar.

Esta parte é mais simples, pois a coordenação se resume à vetoração ou reporte

de tráfegos próximos.

ATC E: SBXP_APP-> CLB1234, fly direct DORMI intersection.

ATC S: SBXP_APP-> CLB1234, volar directo a DORMI.

ATC P: SBXP_APP-> CLB1234, voe direto para DORMI.

Obs.: Fly direct, significa voar direto, para encurtar uma SID o controle pode ordenar

ao piloto fazer um atalho, voando para o último fixo da saída.

ATC E: SBXP_APP-> CLB1234, traffic is 2 o’clock, 5 miles, 2.000 feets above, type

A320.

ATC S: SBXP_APP-> CLB1234, tránsito a 2 horas, a 5 millas, 2.000 pies por encima,

aeronave de tipo A320.

ATC P: SBXP_APP-> CLB1234, tráfego à 2 horas, à 5 milhas, 2.000 pés acima,

aeronave do tipo A320.

Obs.: Os reportes de trafego são exatamente como em português, devendo o piloto

responder se avistou ou não o trafego.

E: CLB1234-> Got traffic in sight, CLB1234 / Didn’t got the traffic in sight, CLB1234

S: CLB1234-> Transito en visual, CLB1234 / no hay trafico en visual, CLB1234.

P: CLB1234-> Tráfego está no visual, CLB1234 / Não possui tráfego no visual,

CLB1234.

Por fim, o Controle solicitará que o piloto reporte quando cruzar, por exemplo, o nível

de voo FL190 para o HANDOFF (transição entre controles).

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ATC E: SBXP_APP-> CLB1234, Call me crossing flight level one nine zero.

ATC S: SBXP_APP-> CLB1234, llame cruzando nivel de vuelo uno nueve cero.

ATC P: SBXP_APP-> CLB1234, reporte-me cruzando nível de voo uno nove zero.

ATC E: SBXP_APP-> CLB1234, radar service terminated, contact Curitiba Centre on

one two three, decimal seven zero. Good bye.

ATC S: SBXP_APP-> CLB1234, servicio de radar terminado, contacte Curitiba centro

en la frecuencia uno dos três, decimal siete cero. Hasta la próxima.

ATC P: SBXP_APP-> CLB1234, serviço de radar terminado, contate Centro Curitiba

na frequência uno dois três, decimal sete zero. Até a próxima.

5.4. CENTRO

O Centro é um controle de vigilância radar, logo não haverá maiores detalhes.

Ocorrerão, na verdade mais informações de trafego cruzando 1.000 pés acima ou

abaixo de você. Também poderá ocorrer a solicitação de ajustes da velocidade devido

a tráfegos à frente.

Logo ao passar da coordenação do Controle para o Centro

E: CLB1234-> Curitiba Centre, good morning. Passing flight level one nine zero, seven

miles of CURSE, with you, CLB1234.

S: CLB1234-> Curitiba centro, buen día. Cruzando nivel dos cero, a siete milles de

CURSE, con usted, CLB1234.

P: CLB1234-> Centro Curitiba, bom dia. Cruzando nível dois zero zero, à sete milhas

de CURSE, com você, CLB1234.

ATC E: SBCW_CTR-> CLB1234, good morning. Squawk ident, climb and mantain

flight level three zero zero.

ATC S: SBCW_CTR-> CLB1234, buen día. Activar la identificación, subir y mantener

el nivel de vuelo tres cero cero.

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ATC P: SBCW_CTR-> CLB1234, bom dia. Acione a identificação, suba e mantenha

nível de voo três zero zero.

Antes de chegar ao Top Of Descent (TOD)

ATC E: SBCW_CTR-> CLB1234, expect ORANA 1 arrival, for runway one five, report

to descend.

ATC S: SBCW_CTR-> preparar la llegada OHANA 1, para pista uno cinco, informe en

ideal de descenso.

ATC P: SBCW_CTR-> CLB1234, prepare chegada ORANA 1, para pista uno cinco,

reporte no ideal de descida.

Obs.: Novamente lembrando que mesmo não estando em todas as comunicações o

cotejamento neste manual, o mesmo deverá ser feito com todos os detalhes

informados pelo ATC e principalmente executar o procedimento conforme ordenado.

Chegando ao Top Of Descent (TOD)

E: CLB1234-> Curitiba Centre, on top of decent, CLB1234.

S: CLB1234-> Curitiba Centro, CLB1234 en ideal de descenso. (listo descenso)

P: CLB1234-> Centro Curitiba, CLB1234 no ideal de descida.

ATC E: SBCW_CTR-> CLB1234, descend via ORANA 1 arrival, wait to transfer

Curitiba Approach.

ATC S: SBCW_CTR-> CLB1234, descienda vía ORANA 1, esperar la transferencia a

Curitiba aproximación.

ATC P: SBCW_CTR-> CLB1234, desça via ORANA 1, aguarde transferência para o

Controle de Curitiba.

Obs.: O Centro poderá solicitar que o piloto informe quando estiver cruzando um

determinado nível de voo, por exemplo, FL190.

ATC E: SBCW_CTR-> CLB1234, contact Curitiba Approach on one one nine, decimal

nine five. Good bye.

ATC S: SBCW_CTR-> CLB1234, contacte Curitiba aproximación en frecuencia uno

uno nueve, decimal nueve cinco. Hasta la próxima.

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ATC P: SBCW_CTR-> CLB1234, contate Controle Curitiba na frequência uno uno

nove, decimal nove cinco. Até a próxima.

5.5. CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

Nesta parte o Controle será o responsável por coordenar o seu voo até o início

dos procedimentos de aproximação final do aeródromo

E: CLB1234-> Curitiba Approach, good morning, passing flight level one eight zero,

roger DELTA information, CLB1234.

S: CLB1234->Curitiba Aproximacíon, buen día. CLB1234 cruzando nivel de vuelo uno

ocho cero, recibido información DELTA.

P: CLB1234-> Controle Curitiba, bom dia. CLB1234 cruzando nível de voo uno oito

zero, ciente da informação DELTA.

Obs.: Neste caso o piloto poderá dar outros (poucos) detalhes, como a distância do

fixo mais próximo e destino.

ATC E: SBWT_APP-> CLB1234, good morning, squawk ident, descend via ORANA 1

arrival. QNH one zero one two, report on localizer runway one five, radar surveillance.

ATC S: SBWT_APP-> CLB1234, Activar identificación. Descienda vía ORANA 1. QNH

uno cero dos, notifique notifique establecido en el localizador pista uno cinco, bajo

vigilancia radar.

ATC P: SBWT_APP-> CLB1234, bom dia. Acione identificação. Desça via ORANA 1.

QNH uno zero uno dois, reporte no localizador da pista uno cinco, sob vigilância radar.

Obs.: O Controle poderá coordenar voar direto para determinado fixo, aumentar e

diminuir velocidade e até mesmo vetorar o seu voo, a fim de organizar o tráfego de

entrada do aeródromo. (Ex: Left Heading 020 / Right Heading 050).

E: CLB1234-> Curitiba Approach, Fully Stabilized ILS runway one five Curitiba,

CLB1234.

S: CLB1234-> Curitiba aproximación, estabilizó en el localizado ILS de la pista uno

cinco de Curitiba, CLB1234.

P: CLB234-> Controle Curitiba, estabilizado no localizador ILS da pista uno cinco de

Curitiba, CLB1234.

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ATC E: SBWT_APP-> CLB1234, contact Curitiba Tower on one one eight, decimal

one five, good land.

ATC S: SBWT_APP-> CLB1234, contacte Curitiba Torre en la frecuencia uno uno

ocho, decimal uno cinco, buen aterrizaje.

ATC P: SBWT_APP-> CLB1234, contate Torre de Curitiba na frequência uno uno oito,

decimal uno cinco, bom pouso.

Com o controle de APP várias situações poderão acontecer: Aeroporto fechar,

congestionar e etc. Portanto, abaixo está uma situação de espera padrão (HOLD).

ATC E: SBWT_APP-> CLB1234, hold pattern over CT002 intersetion at flight level

zero eight zero (eight thousand), expect ten minutes.

ATC S: SBWT_APP-> CLB1234, ingrese patrón de espera cuando interceptor CT002

en nivel de vuelo cero ocho zero (ocho mil), esperar diez minutos.

ATC P: SBWT_APP-> CLB1234, fazer uma espera padrão ao interceptar o fixo CT002

à nível de voo zero oito zero (oito mil), com expectativa de 10 minutos.

5.6. TORRE (CHEGADA)

Ao iniciar o contato com a torre, além de fazer a comunicação padrão o piloto

SEMPRE deverá reportar se possui ou não visual com a pista.

E: CLB1234-> Curitiba Tower, good morning, stabilized ILS runway one five, runway in

sight, CLB1234.

S: CLB1234->Curitiba Torre, buen dia, estabilizó em ILS de la pista uno cinco, pista a

la vista, CLB1234.

P: CLB1234-> Torre de Curitiba, bom dia, estabilizado no ILS da pista uno cinco, pista

no visual, CLB1234.

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ATC E: SBCT_TWR-> CLB1234, good morning, in sight, cleared to land runway one

five, wind one eight zero degrees, zero nine knots.

ATC S: SBCT_TWR-> CLB1234, buen día, a la vista, autorizado aterrizar pista uno

cinco, viento uno ocho cero grados, con cero noeve nudos.

ATC P: SBCT_TWR-> CLB1234, bom dia, no seu visual, autorizado pouso na pista

uno cinco, vento uno oito zero graus, como zero nove nós.

E: CLB1234-> Cleared to land runway one five, CLB1234.

S: CLB1234-> Autorizado aterrizar pista uno cinco, CLB1234.

P: CLB1234-> Autorizado pouso pista uno cinco, CLB1234.

Obs. : Observem que não é necessário repetir as condições do ATIS.

ATC E: SBCT_TWR-> CLB1234, on the ground at one two, clear of runway one five at

taxiway INDIA, contact Ground on one two one, decimal nine zero, Good bye.

ATC S: SBCT_TWR-> CLB1234, en tierra en duce ora, libera la pista uno cinco en la

″taxiway″ INDIA, contacte tierra en la frecuencia uno dos uno, decimal nueve cero.

Hasta la proxima.

ATC P: SBCT_TWR-> CLB1234, no solo aos doze da hora, libere a pista uno cinco na

taxiway INDIA, contate Solo na frequência uno dois uno, decimal nove zero. Até a

próxima.

Obs. : Como em todas as situações, lembrar de cotejar todas as informações ao

controlador.

Em caso de arremetida solicitada pelo controlador, os procedimentos serão

conforme abaixo:

ATC E: SBCT_TWR-> CLB1234, GO AROUND GO AROUND GO AROUND. Climb

via and contact Curitiba Approach on one one nine, decimal nine five.

ATC S: SBCT_TWR-> CLB1234, frustre aproximación. Suba por la vía y contacte

Curitiba aproximación en la frecuencia uno uno nueve, decimal nueve cinco.

ATC P: SBCT_TWR-> CLB1234, ARREMETA. Suba via e contate Controle Curitiba na

frequência uno uno nove, decimal nove cinco.

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Obs.: Subir VIA ou descer VIA significa que é para manter a rota padrão do plano de

voo.

Em caso de arremetida comunicada pelo piloto, os procedimentos serão

conforme abaixo:

E: CLB1234-> Curitiba Tower, went around runway one five, climbing via, CLB1234.

S: CLB1234-> Curitiba Torre, frustrando aproximación pista uno cinco, subiendo vía,

CLB1234.

P: CLB1234-> Torre de Curitiba, CLB1234 arremeteu pista uno cinco, subindo via.

Obs.: Geralmente o controlador lhe perguntará as suas intensões. No caso o piloto

deverá indicar se quer refazer o procedimento de aproximação ou seguir para o

aeródromo alternativo.

5.7. GROUND / SOLO (CHEGADA)

Neste caso o piloto deverá seguir as mesmas regras do Solo de partida.

E: CLB1234-> Curitiba Ground, good morning, vacated runway one five on INDIA,

CLB1234.

S: CLB1234-> Curitiba Superficie (Tierra), buen día, abandonando pista uno cinco en

INDIA, CLB1234

P: CLB1234-> Solo de Curitiba, bom dia, CLB1234 livrou pista uno cinco na Índia.

ATC E: SBCT_GND-> CLB1234, good morning, proceed taxi via INDIA taxiway, Apron

1 at Gate four, maintain my frequency until engines shut.

ATC S: SBCT_GND-> CLB1234, buen día, Siga rudaje vía INDIA, plataforma 1 hasta

la Puerta cuatro. Mantenga la frecuencia hasta apagar motores.

ATC P: SBSCT_GND-> CLB1234, bom dia. Seguir com taxi via INDIA, Pátio 1 até o

Portão quatro. Mantenha minha frequência até o corte dos motores.

Obs: Quando chegar ao Portão/Gate designado troque para a frequência da UNICOM.

Não é necessário informar ao controlador esta mudança de frequência. Somente

comunique se ele requisitar desta forma: E: “Call me on stand/gate/parking” – P:

Contate-me após corte dos motores/no Portão/no estacionamento e etc.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Contribuição do Piloto Virtual Victor Rosim (English); e Rafael Gonçalves (Español)

Manual de Fraseologia IVAO 1: www.qsl.net/pu1xtb/fraseologia.pdf;

Manual da IVAO 2:

http://academy.ivao.com.br/files/tutorials/tutorial_20140307005401_fandrade.pdf ;

ICA 100-12 http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3953;

Manual de Coordenação VATSIM:

http://www.vatsim.net.br/site/index.php?option=com_phocadownload

&view=category&id=2:recursos-para-pilotos&Itemid=325.

7. Créditos e Considerações Finais

ESTE MANUAL É DE PROPRIEDADE E UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA DA CLIMB

VIRTUAL AIRLINES (HTTP://WWW.VOECLIMB.COM/) EM SIMULAÇÃO, E FORAM

BASEADOS NOS MANUAIS DA AERONAVE E NO MANUAL DE NORMAS

UTILIZADO NA EMPRESA REAL. A REPRODUÇÃO, ADAPTAÇÃO OU ALTERAÇÃO

(TOTAL OU PARCIAL) DE QUALQUER TEMA ABORDADO AQUI É PROIBIDA, E

RESULTARÁ NO CANCELAMENTO E BANIMENTO DO CADASTRO DO

RESPONSÁVEL PELA AÇÃO E PELA DIVULGAÇÃO/HOSPEDAGEM DO

“CONTEÚDO PIRATA”.