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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    COORDENADORIA DE GESTO DA EDUCAO BSICA

    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA ODIA DO SARESPNA ESCOLA

    SO PAULOSETEMBRO DE 2014

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    Governador

    Geraldo Alckmin

    Vice-Governador

    Guilherme Afif Domingos

    Secretrio da Educao

    Herman Voorwald

    Secretria Adjunta

    Cleide Eid Bauab Bochixio

    Chefe de Gabinete

    Fernando Padula Novaes

    Coordenadora de Gesto da Educao Bsica

    Maria Elizabete da Costa

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    SUMRIO

    Sumrio........................................................................................................................................ 3

    Apresentao ............................................................................................................................... 4

    Introduo.................................................................................................................................... 5

    Equipe Curricular Anos Iniciais do Ensino Fundamental ............................................................... 9

    1.1 SARESP 5 ANO ENSINO FUNDAMENTALLNGUA PORTUGUESA E MATEMTICA................................ 9

    1.2 SARESP 2 E 3 ANO ENSINO FUNDAMENTALLNGUA PORTUGUESA E MATEMTICA......................... 14

    Equipe Curricular Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Mdio ....................................... 20

    1.1 ORIENTAESLNGUA PORTUGUESA....................................................................................... 20

    1.1.1 7 ano do Ensino Fundamental ....................................................................................... 22

    1.1.2 9 ano do Ensino Fundamental ....................................................................................... 25

    1.1.3 3 srie do Ensino Mdio ................................................................................................. 29

    1.1.4 Para saber mais: .............................................................................................................. 34

    ...................................................................................................................................................... 34

    1.2 ORIENTAESMATEMTICA................................................................................................. 36

    1.3 ESTUDO QUALITATIVO RELACIONADO AOS DIFERENTES NVEIS DE PROFICINCIAS,NO 7 E 9ANOS DO ENSINO

    FUNDAMENTAL E NA 3 SRIE DO ENSINO MDIO. ........................................................................ 36

    1.3.1 7 Ano Ensino Fundamental ......................................................................................... 36

    1.3.2 9 Ano Ensino Fundamental. ........................................................................................ 39

    1.3.3 3 Srie Ensino Mdio. .................................................................................................. 41

    1.4 ESTUDO PEDAGGICO RELACIONADO OS NVEIS DE PROFICINCIA E AS HABILIDADES DOSARESP. ............. 44

    1.4.1 7 Ano do Ensino Fundamental ....................................................................................... 44

    1.5 GEOGRAFIA E HISTRIA.......................................................................................................... 47

    1.5.1 7 Ano EF - Geografia ...................................................................................................... 50

    1.5.2 9 Ano EF - Geografia ...................................................................................................... 51

    1.5.3 3 Srie EF - Geografia ..................................................................................................... 54

    1.5.4 7 Ano EF - Histria .......................................................................................................... 55

    1.5.5 9 Ano EF - Histria .......................................................................................................... 57

    1.5.6 3 Srie EM - Histria ...................................................................................................... 59

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    APRESENTAO

    Este documento visa subsidiar as Diretorias de Ensino e as unidades escolares para a

    organizao das atividades de reflexo e discusso dos resultados do SARESP 2013, das

    sries iniciais e finais do Ensino Fundamental e da 3 srie do Ensino Mdio.

    Vale ressaltar que esse momento reflexivo no se restringe ao Dia do SARESP na

    escola, uma vez que as Aulas de Trabalho Pedaggico Coletivo - ATPC so espaos e tempos

    privilegiados, nos quais, o coletivo da escola reflete, discute, prope aes e intervenes,em um movimento contnuo de planejar e (re)planejar, ao longo de todo o ano letivo.

    Contudo, o Dia do SARESP na escola fundamental para que a escola rompa com o

    seu cotidiano e se proponha, no coletivo, mais uma vez, de forma mais sistematizada, a se

    debruar sobre os resultados do SARESP, contextualizando-os com os seus indicadores

    internos, em processo de relacionar, comparar e decidir.

    Os itens da prova do SARESP so organizados para avaliar competncias essenciais

    para o processo formativo dos alunos, como por exemplo, as leitoras e as escritoras, foco de

    todos os componentes curriculares, partindo do pressuposto que a contribuio da

    educao para o desenvolvimento humano ofertar oportunidades de domnio de todos os

    recursos que permitam a todas as pessoas usufrurem de uma sociedade educativa, em toda

    a sua complexidade.

    Desejamos que as escolas usufruam deste momento, Dia do SARESP na escola,para

    que consigam enxergar-se como unidades autnomas, capazes de decidir os prprios rumos

    que levaro todos os alunos a permanecerem na escola que se reinventa para atender as

    suas inmeras demandas especficas, contidas em sua proposta pedaggica, tornando-os

    competentes para viverem na atualidade.

    Maria Elizabete da Costa

    Coordenadora de Gesto da Educao Bsica

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    INTRODUO

    A escola que passa por um processo avaliativo srio

    e participativo descobre sua identidade e acompanha

    sua dinmica. Muita coisa aprende-se com esse

    processo. Mas o que fica de mais importante a

    vivencia de uma caminhada reflexiva, democrtica e

    formativa.Todos crescem. Os dados coletados

    mudam, mas a vivncia marca a vida das pessoas e

    renova esperanas e compromisso com um trabalho

    qualitativo e satisfatrio para a comunidade escolar e

    para a sociedade. Avaliao Institucional , portanto,

    um processo complexo e no h, pronto para

    consumo, um modelo ideal e nico para as escolas.

    Ela precisa ser construda. o desafio de uma longa

    caminhada possvel e necessria. (Maria E. A.

    Fernandes, 2002).

    A escola ao se debruar sobre os resultados do SARESP, vivencia mais uma

    oportunidade de fazer a autoavaliao. A importncia deste processo fundamental, visto

    que, perceber-se, saber-se para saber ser um fator primordial para o saber fazer.

    O Dia do SARESP na escola, como uma ao dinmica, prope que a escola ao se

    permitir elaborar a autoavaliao, reorganize a sua proposta pedaggica, a partir da relao

    entre os indicadores internos e externos, atendendo as novas demandas. A analise dos

    indicadores favorecero a escola a reconhecer as suas fragilidades e potencialidades, a fim

    de traar estratgias inovadoras, significativas e contextualizadas capazes de desenvolver,

    em todos os alunos, as competncias e habilidades previstas no currculo.

    Desta maneira, para desencadear a reflexo e a discusso no coletivo, sugerimos

    alguns questionamentos que subsidiaro o planejamento e a reorganizao da proposta

    pedaggica, a partir da anlise dos resultados do SARESP, contando com os recursos

    oferecidos pela SEE e que contemplam as especificidades de cada unidade escolar:1. Como a escola est fazendo uso da AAP?

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    2. A escola se apropriou do material Comentrios e Recomendaes Pedaggicas?

    3. Como a escola faz uso do Sistema de Acompanhamento dos Resultados de

    Avaliaes - SARA na plataforma do programa Secretaria Escolar Digital? Os

    professores fazem os registros? A escola analisa estes registros? H propostas de

    intervenes?

    4. Como a escola organiza os seus colegiados? H uma gesto democrtica

    participativa, efetivamente?

    5.

    Como a escola faz uso dos documentos orientadores oferecidos pela SEE?

    6. A escola conhece a matriz de referncia das habilidades e competncias do

    currculo oficial?

    7. Como est a organizao das turmas de reforo e recuperao?

    8. Como est sendo feito o registro e o acompanhamento desta ao, de reforo e

    recuperao?

    9. Como a escola organizou o trabalho do PA?

    10.Qual a contribuio efetiva na melhoria dos resultados da avaliao externa com

    a presena do PCAGP?

    11.Se a escola tem Sala de Leitura, como est sendo utilizada para desenvolver a

    competncia leitora e escritora?

    12.Como a escola est usando pedagogicamente as Tecnologias Digitais da

    Informao e Comunicao - TDIC?

    13.Como o PC organiza as ATPC? Quais os registros? Quais aes, efetivas, de

    formao dos docentes so realizadas?

    14.Como a avaliao interna est em consonncia com a avaliao externa pautada

    nas competncias e no nos contedos?

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    15.Como o currculo est sendo trabalhado em sala de aula pelo corpo docente?

    Quais intervenes seriam possveis para que todos os professores se

    apropriassem dos materiais contidos na escola?

    16.Como a escola faz a articulao com o Ncleo Pedaggico da DE?

    17.Como est a ao do professor mediador para minimizar os conflitos da escola

    que interferem diretamente com a aprendizagem?

    18.Como a escola faz uso do PAP? Ela entende apenas, como mais um documento

    burocrtico ou capaz de signific-lo?

    19.Como a equipe gestora est fazendo a observao de sala de aula para ajudar o

    professor?

    20.Como a escola percebe o processo de incluso de todos, numa viso de sociedade

    inclusiva?

    21.Como as escolas fazem os registros para as aes de acompanhamento e futuras

    decises?

    22.Como a escola compreende a progresso continuada?

    23.Como a escola est fazendo o acolhimento dos alunos do sexto-ano? Quais

    estratgias que esto sendo desencadeadas para a superao de suas possveis

    defasagens?

    24.

    A escola se apropriou do material do Currculo +? Os professores tm utilizado os

    seus recursos?

    25.Como a escola faz a articulao entre os diversos componentes curriculares,

    priorizando uma educao integral?

    Reconhecemos que as escolas e a Diretoria de Ensino vm realizando anlises e

    acompanhamentos das questes acima propostas, fato comprovado pela observao dos

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    registros dos recortes pedaggicos dos planos de acompanhamento de formao das

    Diretoras de Ensino, elaboradas pela CGEB.

    Contudo, reiteramos a importncia deste dia Dia do SARESP na escolapara o maior

    aprofundamento da anlise e compreenso destes tpicos, articulada aos resultados de uma

    avaliao externa - SARESP - que propicia o estabelecimento de olhares diferenciados e,

    portanto, ampliam as vises sobre a prpria escola.

    Esperamos que as escolas aceitem o grande desafio de fazerem uma verdadeira

    inflexo sobre si mesmas, a fim de conseguirem perceber-se e superarem suas fragilidades,

    por meio de um trabalho coletivo, lembrando que a SEE se coloca como parceira desta

    jornada!

    Bom trabalho a todos no Dia do SARESP na escola!

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    EQUIPE CURRICULAR ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    O presente documento tem como propsito subsidiar a equipe gestora dos anos

    iniciais das Diretorias de Ensino no planejamento de orientaes a serem realizadas em

    apoio s equipes gestoras e/ou aos docentes das escolas, na organizao do dia de

    atividades para reflexo e discusso dos resultados do SARESP 2013.

    Este um momento especfico em que se inicia o trabalho de anlise dos resultados da

    avaliao externa do sistema de ensino da Rede Estadual de So Paulo com foco nas prticas

    pedaggicas em desenvolvimento nas escolas. interessante e pertinente que as reflexes

    desencadeadas neste dia, prossigam nos ATPC subsequentes, tornando-se parte integrante

    do processo de (re)planejamento contnuo das intervenes necessrias a serem

    desencadeadas ao longo do ano, para que os alunos avancem em suas aprendizagens.

    1.1 Saresp 5 ano Ensino Fundamental Lngua Portuguesa e Matemtica

    Para a organizao do DIA DO SARESPnas escolas, sugerimos como primeira atividadeque

    todos os gestores das Diretorias de Ensino - PCNP e supervisores de ensinoe das unidades

    escolares professores coordenadores e diretores - conheam, minimamente, a MATRIZ DE

    REFERNCIA DE LNGUA PORTUGUESA e MATEMTICA e os RELATRIOS PEDAGGICOS DO SARESP 2013.

    Este um conhecimento imprescindvel para que possam auxiliar os professores, na anlise

    crtica dos resultados alcanados.

    Para isso, precisam ser pontuados os seguintes aspectos:

    As MATRIZES DE REFERNCIA DE LNGUA PORTUGUESA E MATEMTICA foram construdas com

    base nas propostas curriculares dos Anos Iniciais e no podem ser confundidas com

    o currculo, por seus objetivos especficos e pela natureza das habilidades e

    competncias. As matrizes representam um recorte das estruturas mais gerais de

    conhecimento em cada rea do conhecimento, para fins de avaliao institucional.

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    No caso especfico da Lngua Portuguesa, as matrizes tm 3 princpios fundamentais

    que precisam ser compreendidos:

    a)

    As habilidades e os contedos propostos nas matrizes esto articulados a um

    texto autntico, publicado para um determinado fim e com autoria original;

    b) Para a organizao da prova, so apresentados 6 blocos de competncias de

    rea, considerando diversas habilidades/competncias que so avaliadas na

    prova e pressupostas para o desenvolvimento da competncia leitora;

    c) As caractersticas peculiares das questes: a presena do texto, do enunciado e

    das opes de respostas.

    Como segunda atividade, pertinente que ocorra a anlise de algumas questes do

    SARESP, com foco nas habilidades/competncias de leitura e de matemtica que foram

    exigidas na prova do SARESP 2013. Para esta anlise, importante que sejam levantados os

    conhecimentos que os alunos precisam mobilizar para resolv-las, em relao ao texto e

    complexidade da tarefa proposta.

    Exemplo: Lngua Portuguesa

    Questo do nvel adequado (200 a 250). Habilidade avaliada: Organizar, na sequncia em

    que aparecem, itens de informao explcita, distribudos ao longo de um texto.

    Tema 2Reconstruo dos sentidos do texto.

    Leia o texto e responda questo.

    N surpresa

    Pegue uma tampa de caixa de fsforos e um pedao de barbante. Amarre o barbante no

    meio da tampa da caixa de fsforos. Passe a ponta A por dentro da tampa da caixa e,

    depois, empurre o n l para dentro. Pea a um amigo que segure uma das pontas em cada

    mo e puxe o barbante. O n vai sumir misteriosamente. que, ao passar o cordo por

    dentro da tampa da caixa, voc o desfaz sem ningum notar. (Disponvel em:

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    http://recreionline.abril.com.br/faca-voce-mesmo/no-surpresa. Acesso: 03.12.2012.

    Adaptado)

    Para que voc possa fazer a mgica, necessrio que o seu amigo realize algumas aes na

    seguinte ordem:

    (A) pegar um pedao de barbante e depois dar um n.

    (B) passar a ponta por dentro da tampa da caixa e depois desfazer o n.

    (C) segurar uma das pontas em cada mo e depois puxar o barbante.

    (D) passar o cordo por dentro da caixa e depois fazer o n sumir misteriosamente.

    GABARITO: C

    % DE RESPOSTAS

    A B C D

    10,4 13,3 56,2 20,1

    Em relao ao texto: O texto utilizado na questo prescritivo e visa a ensinar como se faz

    um n surpresa. Nele, h uma sequncia de instrues que se relacionam e se

    complementam. um texto que pode ser de pouca complexidade, proporcionando ao leitor

    entendimento fcil de seu contedo, desde que o leitor tenha familiaridade com o gnero

    textual proposto para anlise.

    Em relao complexidade da tarefa: nesta questo, avaliado se o aluno consegue

    identificar cada um dos procedimentos da brincadeira e a ordem temporal em que

    aparecem. Pelas respostas dadas, podemos perceber que estabelecer relaes de coeso e

    coerncia entre as partes de um texto ainda uma tarefa difcil para uma parte significativa

    de nossos alunos (43,8%). Desta reflexo, conclumos que a leitura colaborativa e a anlise e

    reflexo sobre a lngua e a linguagem precisam ser enfatizadas em nossas escolas, pois so

    formas de trabalho que podem garantir ao aluno a percepo de relaes lgico-discursivas

    entre segmentos de um texto.

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    Exemplo*: Matemtica

    Questo do nvel avanado (225 a < 275). Habilidade avaliada (H07): Identificar a frao

    decimal correspondente a um nmero decimal dado e vice-versa. (GI)

    Exemplo 7

    Em uma sala de aula, 2/10 dos alunos usam culos. Essa quantidade tem o mesmo

    significado de

    a) 10,2

    b) 2,10

    c) 0,2

    d) 0,10

    * Relatrio Pedaggico SARESP -2013

    Nesta questo, o problema expe uma dificuldade em relao ao conceito matemtico

    tratado por boa parte dos alunos do 5 Ano do Ensino Fundamental. Afinal, apenas cerca de

    36% dos estudantes acertaram o item, sendo a sua maioria parte integrante do Grupo 3 de

    desempenho. Tanto a alternativa (B), a mais assinalada, quanto a alternativa (C), a terceira

    mais assinalada, apontam para uma falha conceitual ao relacionar uma frao com um

    nmero decimal composto pelos mesmos algarismos utilizados na frao, ou seja, ao se

    deparar com a frao dois dcimos o aluno acredita que os nmeros dois e dez faro parte

    da escrita decimal da frao. Tal falha mostra que os alunos ainda no dominam

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    completamente a ideia e acabam sendo levados a assinalarem alternativas incorretas, por

    serem atrativas.

    Subsdios para reflexo

    muito importante que os Nmeros Racionais sejam trabalhados em sala de aula a

    partir de seu uso social, assim como acontece com o trabalho realizado com os nmeros

    naturais. Os alunos precisam reconhecer a representao fracionria e decimal dos nmeros

    racionais, atravs da observao ou do uso destas representaes em seu contexto dirio.

    O que podemos observar atualmente, que h uma maior incidncia de uso da

    representao decimal do que na forma fracionria, alm de estar presente nas

    calculadoras, podemos citar como exemplo o registro de medidas de comprimento, massa

    entre outras.

    Vale ressaltar a importncia de a criana conhecer tambm a representao

    fracionria, pois dependendo da situao ela pode ser mais facilmente entendida como o

    caso de 1/9 e 0,111...

    Finalmente, sugerimos um momento especfico para que os PCs reflitam sobre como

    auxiliar as escolas no planejamento de um trabalho capaz de desenvolver as habilidades de

    leitura e matemtica necessrias para que os alunos prossigam seus estudos, a partir das

    seguintes questes norteadoras:

    1. Quais so as situaes didticas mais propcias ao desenvolvimento das

    habilidades/capacidades de leitura e de matemtica?2. Como so discutidos os conhecimentos matemticos durante o processo de ensino e

    de aprendizagem?

    Caso o tempo permita, tambm podero ser analisadas duas propostas de atividades do

    PROJETO EMAI que trabalham com as capacidades/habilidades exigidas nas provas.

    Alm dessas atividades de reflexo, importante que os PC pensem sobre aes

    especficas que podem ser desencadeadas nas escolas para atender aos alunos que no

    avanam, a saber:

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    Melhor utilizao de materiais didtico-pedaggicos, em especial os destinados

    ao apoio para professores;

    Apoio implementao do currculo;

    Apoio implementao de aes de recuperao contnua e intensiva;

    Aes emergenciais para os que mais precisam.

    por meio destas reflexes que o desempenho insuficiente dos alunos se insere como

    problema a ser enfrentado por todos os gestores das Diretorias de Ensino e das unidades

    escolares e pelos professores, em sua prtica cotidiana.

    1.2 Saresp 2 e 3 ano Ensino Fundamental Lngua Portuguesa e Matemtica

    No que se refere anlise pedaggica da prova dos 2 e 3 anos, sugerimos que as

    Diretorias de Ensino dividam seus trabalhos da seguinte forma:

    I. Etapa 1 retomada das expectativas de aprendizagem para os 2 e 3 anos (Lngua

    Portuguesa e Matemtica), dos seis diferentes nveis de desempenho que compem a

    prova do Saresp de Lngua Portuguesa e dos seis nveis de proficincia em Matemtica,

    que representam conjuntos especficos de habilidades e competncias. Este momento

    fundamental para que os gestores re(visitem) o ponto que esperamos alcanar no que

    diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e do conhecimento matemtico para os

    alunos dos 2 e 3 anos. importante pontuar que o grau de expectativa para os alunos

    dos 3 anos maior do que para os alunos do 2 ano, ainda que algumas questes

    avaliem as mesmas habilidades. Portanto, imprescindvel que essa anlise seja

    articulada s expectativas de aprendizagem dos alunos desses anos.

    II. Etapa 2Anlise, em grupos, de algumas provas que devero ser escolhidas de acordo

    com o nvel de desempenho dos alunos nas oito questes abertas que compem a prova

    de Lngua Portuguesa do 3 ano, nas seis questes do 2 ano e nas 15 questes de

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    Matemtica de um dos perodos (manh ou tarde). Para esta anlise, importante a

    utilizao dos seguintes documentos:

    o

    a prova aplicada aos alunos (manh ou tarde);

    o o exemplar da prova escolhida (manh ou tarde) destinado ao professor, onde

    constam as instrues para a aplicao das provas aos alunos;

    o o roteiro de correo da prova com as orientaes gerais aos corretores.

    Sugerimos que as reflexes sempre tenham como ponto de partida algumas questes

    norteadoras, de acordo com o nvel de desempenho que estiver sendo analisado. Como

    exemplo, segue uma possibilidade de anlise de uma questo de Lngua Portuguesa, que

    busca aferir o conhecimento do sistema de escrita, por meio da escrita de uma cantiga.

    A questo selecionada em Matemtica procura avaliar se os alunos esto avanando e

    ganhando autonomia e segurana na resoluo de situaes-problema, utilizando desenhos

    ou estratgias pessoais, investindo na busca de uma soluo para o problema,

    independentemente do uso de um algoritmo convencional. Neste exemplo, o problema

    selecionado faz parte do campo aditivo.

    Exemplo: Lngua Portuguesa

    Questo 3

    ESCRITA DE UM TRECHO DE UMA CANTIGA

    Essa questo foi dividida em duas (3.1 e 3.2) e dessa forma permitiu avaliar duas habilidades:

    Conhecimento do Sistema de Escrita escrita de texto: trecho de cantiga, versinho ou /

    parlenda.

    Segmentao de texto em palavrasescrita de trecho de cantiga, versinho ou parlenda.

    Para atender ao solicitado, as crianas deveriam, com a ajuda do professor, cantar e recitar a

    cantiga at sab-la de cor. Se houvesse crianas que no conhecessem o trecho da cantiga

    ou no conseguisse decor-lo rapidamente, o professor deveria ditar, solicitando a escrita da

    melhor forma possvel.

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    Dessa forma, as crianas deveriam ter capacidades distintas, mas que se articulam para a

    realizao da tarefa proposta: memorizar a cantiga e escrever a exata sequncia das

    palavras que formam o texto, mantendo seu estilo e sentido.

    Manh Tarde

    PIRULITO QUE BATE BATE

    PIRULITO QUE J BATEU

    QUEM GOSTA DE MIM ELAQUEM GOSTA DELA SOU EU

    SETE E SETE SO CATORZE

    COM MAIS SETE VINTE E UM

    TENHO SETE NAMORADOSMAS NO GOSTO DE NENHUM

    Para a anlise do desempenho dos alunos nessa questo, os professores podem refletir

    sobre os seguintes aspectos:

    Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever a cantiga?

    O que as escritas produzidas demonstram no que se refere ao conhecimento dos alunos

    sobre o sistema de escrita e a segmentao das palavras?

    O que estes alunos precisam aprender?

    Quais condies didticas precisam ser garantidas para que estes alunos avancem em

    suas hipteses de escrita e no conhecimento sobre como se escreve?

    Exemplo: Matemtica

    Questo 7 ( Prova manh)

    Problema do Campo AditivoComposio

    No lbum de Pedro, podem ser coladas 29 fotos. Pedro j colou 16. Quantas fotos Pedro

    ainda podem colar nesse lbum?

    Questes Norteadoras

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Quais dificuldades o aluno pode apresentar para resolver a situao-problema?

    Quais conhecimentos o aluno precisa ter para resolver a questo?

    O que o aluno pode aprender realizando atividades como esta?

    O que o professor precisa saber para garantir a condies didticas para apoiar e

    estimular o aluno na busca da resoluo da situao-problema?

    Subsdio para reflexo:

    Resolver situaesproblema tem sido apontado como uma das melhores estratgias

    de ensino e de aprendizagem, pois envolvem situaes contextualizadas que possibilitam ao

    aluno utilizar seus conhecimentos e estratgias pessoais para obteno de um resultado

    esperado, sem precisar necessariamente da utilizao das quatro operaes (adio,

    subtrao, multiplicao e diviso).

    Uma das queixas feitas pelos professores relata que os alunos apresentam

    dificuldades, pois no conseguem compreender a situao-problema e acabam sempre

    perguntando de mais? ou de menos? Para que o aluno amplie suacompreenso a respeito das situaes-problema, preciso que haja um trabalho para

    ensinar a ler problemas, nesse sentido, George Polya (1978), em seu livro Arte de Resolver

    Problemas, destaca que o professor precisa:

    a) Estimular o aluno a ler mais de uma vez, verificando quais so os dados

    disponveis, se esses dados so suficientes para resoluo, se so contraditrios,

    redundantes etc.

    b)

    Elaborar um plano para resoluo de situaes-problema, verificando se

    possvel encontrar uma soluo utilizando procedimentos empregados

    anteriormente para problemas semelhantes ou se precisaro encontrar outras

    estratgias que satisfaam as exigncias da nova situao.

    c) Executar o plano, verificando se os procedimentos utilizados funcionam de forma

    adequada.

    d) Analisar se a soluo ou estratgia empregada adequada e, se pode ser

    utilizada para resolver outros problemas.

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    III. Etapa 3Para finalizar, importante que os gestores reflitam sobre as aes especficas

    que podem ser desenvolvidas pelos gestores da escola (PC e Diretor) e os professores

    para auxiliar os alunos a avanarem em suas aprendizagens, a saber:

    1. Utilizao de instrumentos de acompanhamento:

    Planejamento do professor e planejamento das ATPC;

    Registros;

    Portflios (de duas naturezas - atividades de alunos e de professores);

    Mapas de sondagem;

    Relatrios;

    Anlise de rotina;

    Caderno volante ou piloto, plano emergencial da prpria escola, listagem nominal

    dos alunos que esto sendo acompanhados, no plano de recuperao da escola,

    controle de faltas, entre outros...

    2. Anlise das atividades planejadas:

    Verificar a adequao de atividades para os alunos no-alfabticos, analisando se

    so ou no voltadas para a anlise e reflexo sobre a lngua, se atendem as

    expectativas de aprendizagem e se as condies didticas necessrias para o

    ensino da escrita esto sendo garantidas;

    Revisitar os materiais didtico-pedaggicos do PROGRAMA LER E ESCREVER e do

    PROJETO EMAI, selecionando ou adequando atividades de reflexo sobre o sistema

    de escrita e de matemtica;

    Refletir sobre os procedimentos do professor em uma situao de leitura

    compartilhada, em especial com referncia s intervenes/questionamentos

    pensados no momento da leitura, averiguando se propiciam ou no o

    desenvolvimento da compreenso leitora;

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Refletir com o professor sobre a importncia do trabalho a ser realizado com as

    propostas de situaes-problema, tendo o cuidado de selecion-las a partir do

    campo aditivo ou multiplicativo, garantindo que os alunos tenham desafios a

    vencer e sejam estimulados a buscar solues com autonomia e segurana.

    Descrio das dificuldades apresentadas pelos alunos na realizao das

    atividades.

    3. Anlise da organizao do plano de recuperao:

    Formao de grupos de apoio;

    Organizao do processo de recuperao, com foco nos diferentes aspectos

    envolvidos (horrio e nmero de alunos de recuperao paralela; os anos

    atendidos; formao de turmas, de acordo com os problemas detectados e a

    disponibilidade de espao e recursos humanos da escola);

    Organizao da sala de aula (ex. formao de agrupamentos produtivos,

    utilizao de materiais diversos, otimizao no uso dos espaos) e da escola noatendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    EQUIPE CURRICULAR ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MDIO

    1.1 Orientaes Lngua Portuguesa

    Tendo em vista os resultados do SARESP 2013 em Lngua Portuguesa, apresentamos

    orientaes para reflexo, anlise e realizao de aes com foco na melhoria da qualidade

    dos processos de ensino e de aprendizagem.

    De acordo com o Relatrio Pedaggico SARESP 2013, verifica-se um aumento do

    percentual de alunos no nvel abaixo do bsico tanto no 7 e 9 anos do Ensino

    Fundamental, como na 3 srie do Ensino Mdio, ao comparar os resultados do SARESP2012 e 2013. J no nvel bsico houve diminuio. Observe-se a tabela abaixo:

    Anos/Nveis7 EF

    % de alunos

    9 EF

    % de alunos

    3 EM

    % de alunos

    2012

    Abaixo do

    bsico22,5 28,5 34,4

    Bsico 39,7 55,9 38,8

    2013

    Abaixo do

    bsico25,4 30,0 39,7

    Bsico 37,9 55,0 36,5

    Fonte: Relatrios SARESP 2012 e 2013.

    No nvel adequado, nota-se queda nos percentuais, enquanto no nvel avanado

    houve um pequeno aumento no 7 EF e na 3 EM, como possvel observar na tabela a

    seguir:

    Anos/Nveis7 EF

    % de alunos

    9 EF

    % de alunos

    3 EM

    % de alunos

    2012Adequado 30,1 14,0 26,3

    Avanado 7,7 1,6 0,5

    2013 Adequado 28,5 13,4 23,1

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    Avanado 8,3 1,6 0,8

    Fonte: Relatrios SARESP 2012 e 2013.

    Pode-se verificar, tambm, que os percentuais mais elevados de alunos por nvel de

    proficincia continuam concentrados no nvel bsico.

    No entanto, ao agruparmos os percentuais de alunos que esto nos nveis bsico e

    adequado, chegaremos a um resultado que apresenta as seguintes variaes em relao ao

    verificado no Relatrio SARESP 2012, como podemos constatar na tabela abaixo:

    Anos/Nveis7 EF

    % de alunos

    9 EF

    % de alunos

    3 EM

    % de alunos

    2012 Suficiente 69,9 69,9 65,1

    2013 Suficiente 66,4 68,4 59,6

    Fonte: Relatrios SARESP 2012 e 2013.

    Embora seja relevante a anlise dos dados de forma generalizada, ressaltamos a

    importncia de que cada unidade escolar faa um levantamento de sua situao e promova

    um movimento de reflexo e estudos, objetivando o estabelecimento de metas para

    replanejamento de aes e reverso de resultados insatisfatrios.

    De modo geral, os resultados apontados no Relatrio SARESP 2013 sinalizam a

    necessidade de ateno especial s aes de interveno pedaggica, com vistas ao

    desenvolvimento das habilidades correspondentes aos itens com menor ndice de acertos.

    Antes de tudo, preciso levar em considerao que os itens da prova so

    organizados para verificar competncias bsicas e essenciais para o processo formativo dos

    alunos. Da o esforo de todos os envolvidos em criar condies para que os alunos

    desenvolvam habilidades de leitura e de produo textual, cada vez mais exigidas na

    contemporaneidade, tanto no mundo do trabalho como para a continuidade dos estudos.

    Por essa razo, chamamos a ateno para o fato de que o ensino de Lngua Portuguesa, de

    acordo com o Currculo do Estado de So Paulo, baseia-se na perspectiva scio-discursivo-

    interacionista, em que a lngua tratada como atividade interativa que envolve

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    interlocutores, contextos determinados de produo e recepo e faz parte do amplo

    universo das prticas sociais.

    Apresentamos a seguir, para estudo e planejamento de aes, algumas questes que

    constaram das ltimas provas (2012) e obtiveram ndices de acerto abaixo de 50%. Foram

    selecionadas questes dos trs anos/sries avaliados, para discusso e apresentao de

    possibilidades de aes pedaggicas que visem superao de fragilidades em relao s

    habilidades exigidas.

    Destacamos as habilidades descritas nos pontos da escala de proficincia para o nvel

    abaixo do bsico, agrupadas por temas:

    Reconstruo das condies de produo e recepo de textos.

    Reconstruo dos sentidos do texto.

    Reconstruo da textualidade.

    Recuperao da intertextualidade e estabelecimento de relaes entre textos.

    Reflexo sobre os usos da lngua falada e escrita.

    Compreenso de textos literrios.

    1.1.1 7 ano do Ensino Fundamental

    Exemplo 1

    H01 Identificar o provvel pblico-alvo de um texto, sua finalidade e seu assunto

    principal.

    Tema 1Reconstruo das condies de produo e recepo de textos.

    Leia o texto e responda questo

    21 MOTIVOS PARA SER VEGETARIANO

    O vegetarianismo a tendncia que mais cresce no mundo desenvolvido. Eis 21 motivos por

    que voc deve pensar em virar vegetariano tambm:

    1.

    Evitar carne um dos melhores e mais simples caminhos para cortar a ingesto de

    gorduras. A criao moderna de animais provoca artificialmente a engorda para obter

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    mais lucros. Ingerir gorduras animal aumenta suas chances de ter um ataque cardaco ou

    desenvolver cncer.

    2. A cada minuto todos os dias da semana, milhares de animais so assassinados em

    abatedouros. Muitos sangram vivos at morrer. Dor e sofrimento so comuns. S nos

    EUA, 500.000 (meio milho) de animais so mortos a cada hora! [...]

    Instituto Nina Rosa. Disponvel em:.

    Acesso em 02.08.2008. Fragmento

    O provvel pblico-alvo, a finalidade e o assunto principal do texto so, respectivamente,

    (A) criadores de animais / informar / os perigos da engorda artificial.

    (B) abatedores / ensinar / formas de evitar que o animal sofra para ser morto.

    (C) atletas / alertar / os perigos da ingesto de carne.

    (D) indivduos que comem carne / convencer / as vantagens de ser vegetariano.

    GABARITO: D

    A B C D

    17,9% 23,4% 13,6% 45,1%

    Recomendaes pedaggicas

    Para explorar a habilidade, sugere-se, inicialmente, trabalhar a anlise das marcas deautoria, respondendo a perguntas quem/para quem o texto foi escrito. Em seguida

    identificar, por meio de pistas textuais (referncias bibliogrficas, nome do autor ou de

    entidades pblicas ou privadas, suporte de publicao, local de circulao, ttulo do texto

    etc.), onde/quando o texto foi escrito. A partir dessas concluses, observar o gnero de

    texto escolhido, seu assunto/tema, sua estrutura e as variedades lingusticas utilizadas. Ao

    contextualizar devidamente o texto, o leitor mobiliza seus conhecimentos prvios para

    compreender o que est dito e como foi construdo o que o autor pretendeu dizer,

    conseguindo, portanto, compreender as relaes de sentido construdas.

    http://www.institutoninarosa.org.br/motivos21.htmlhttp://www.institutoninarosa.org.br/motivos21.htmlhttp://www.institutoninarosa.org.br/motivos21.html
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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Os alunos que responderam corretamente questo compreenderam que o texto foi escrito

    para os consumidores de carne, com o objetivo de convenc-los dos riscos sade trazidos

    pela ingesto de gordura animal e do sofrimento dos animais criados para o abate.

    Compreenderam o texto, identificando seu provvel pblico-alvo, sua finalidade e seu

    assunto principal. Mobilizaram conhecimentos prvios para analisar as condies de

    produo e recepo.

    A leitura de textos de diversos gneros, mediada pelo professor, com o propsito de

    identificar sua finalidade, seu gnero e as escolhas do autor, auxiliar os alunos a

    desenvolverem essa habilidade.

    Exemplo 2

    H20 Identificar padres ortogrficos na escrita das palavras, com base na correlao

    entre definio/exemplo.

    Tema 5Reflexo sobre os usos da lngua falada e escrita.

    Depois de ditongo, emprega-se X. Exemplo: caixa. Assinale a alternativa em que h um outrovocbulo que exemplifica essa regra.

    (A) taxa

    (B) faixa

    (C) exceo

    (D) fixo

    GABARITO: B

    A B C D

    34,0% 30,0% 19,1% 16,9%

    Recomendaes pedaggicas

    O item avaliado, cuja resposta correta a (B), solicita identificar o padro ortogrfico na

    escrita de palavras grafadas com X.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    provvel que o emprego da palavra ditongo, termo gramatical utilizado para definir o

    encontro entre uma vogal e uma semivogal, tenha contribudo para o aumento do grau de

    dificuldade da questo, o que justificaria parcialmente o fato de 70% dos alunos terem

    assinalado alternativas incorretas. Vale investigar se os alunos conhecem o termo vocbulo,

    tambm utilizado no enunciado da questo.

    O trabalho com ortografia desenvolve a habilidade de se escrever corretamente as palavras.

    Conforme os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN: 1997): ainda que tenha um forte

    apelo memria, a aprendizagem da ortografia no um processo passivo: trata-se de uma

    construo individual, para a qual a interveno pedaggica tem muito a contribuir. Refletir

    sobre a escrita das palavras leva o aluno a observar as regularidades ortogrficas. Sugere-se

    que o professor trabalhe algumas atividades que possibilitem observao e reflexo,

    incentivando os alunos a descobrirem regularidades e a conceituarem suas descobertas.

    1.1.2

    9 ano do Ensino Fundamental

    Exemplo 1

    H31 Identificar recursos semnticos expressivos (anttese, personificao, metfora,

    metonmia) em segmentos de um poema, a partir de uma dada definio. (GI)

    Tema 6Compreenso de textos literrios

    Leia o texto e responda questo.

    O VELHO POETA

    Um dia o meu cavalo voltar sozinho

    E assumindo

    Sem saberA minha prpria imagem e semelhana

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Ele vir ler

    Como sempre

    Neste mesmo caf

    O nosso jornal de cada dia

    - inteiramente alheio ao murmurar das gentes...

    (QUINTANA, Mrio. Ba de espantos. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1989)

    Existe a personificao quando coisas ou animais ganham formas ou contedos humanos.

    Verifica-se que ela est presente no seguinte verso.

    (A)Um dia o meu cavalo voltar sozinho.

    (B)Ele vir ler.

    (C)Como sempre.

    (D)Neste mesmo caf.

    GABARITO: B

    A B C D

    38,9% 45,0% 8,0% 8,2%

    Recomendaes pedaggicas

    O nmero de acertos para essa questo (45,0%) no atinge 50% dos alunos que fizeram a

    prova. O resultado aponta para a possvel necessidade de retomar, com as turmas do 9 ano,

    o trabalho com recursos semnticos expressivos, como as figuras de linguagem.

    O item apresenta aos alunos um poema de Mrio Quintana para averiguar a habilidade de

    identificar a figura de estilo, personificao. No poema apresentado, um dia, o cavalo

    tomar o lugar do eu lrico, assumindo, assim, suas aes cotidianas (ir ao caf, ler o jornal,

    alheio ao murmurar das pessoas). Essa figura de estilo observada no 5 verso, Ele vir

    ler, que corresponde alternativa correta (B), e complementada pelas aes apontadas,prprias de um homem e no de um animal.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Tratar dos recursos semnticos utilizados pelo autor, todas as vezes em que esse gnero for

    levado sala de aula, um passo importantssimo para que os alunos possam identificar

    recursos expressivos. Mesmo antes de falarmos em figuras de linguagem, vale chamar a

    ateno para a seleo de expresses de que o poeta lana mo e os efeitos de sentido

    produzidos.

    Exemplo 2

    H07Localizar informaes explcitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema

    proposto. (GII)

    Tema 2Reconstruo dos sentidos do texto.

    Leia o texto e responda questo.

    REDE DE CONVERSAS

    Crianas contam quais so seus assuntos preferidos no MSN

    Fofocas, segredos, dever de casa, gostos musicais, programao de fim de semana...

    No MSN a gente conversa sobre tudo. Na opinio da estudante Gabrielle Quelhas, de 12

    anos, para certos assuntos, o computador melhor que a hora do recreio. Ela adora chegar

    em casa da escola e papear com as amigas sobre os acontecimentos do dia.

    MSN bom para fofocar com as amigas sem risco de outras pessoas ouvirem.

    melhor para contar segredos, rir de coisas que aconteceram, falar da menina que estava

    com o cabelo engraado... De tudo, conta Gabrielle.

    A estudante s comeou a usar MSN este ano. Ela tem 25 contatos adicionados*.

    pouco, se o nmero for comparado quantidade de contato das amigas Beatriz Rufino (que

    tem mais de 70 nomes em sua lista) e Lorena Bradley (com mais de 60). Lorena chega a ter

    at dez janelas abertas ao mesmo tempo**. S que tem que tomar cuidado.

    So tantas as janelas que, s vezes, eu fao confuso. Uma vez escrevi fulana

    chata e, sem querer, mandei justamente para a fulana, diz ela, rindo.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Mas o MSN tambm bom para quem quer conversar sobre o dever de casa. Tom R.

    Zonenschein gosta de trocar ideias sobre as lies com os colegas pelo computador. Ele tem

    at professores em sua lista de contatos.

    Tambm gosto de trocar msicas com os amigos. E de falar com meus parentes que

    moram nos EUA. Mas no legal ficar viciado em MSN. Eu no passo muito tempo l. No

    mximo uma hora por dia, garante.

    * Meninos e meninas brasileiros so os que tm o maior nmero de amigos em sua lista do

    MSN, com uma mdia de 80 nomes.

    ** As crianas de hoje so multiconectadas e conseguem realizar vrias tarefas ao mesmo

    tempo. A tecnologia faz com que sejam mais versteis. (Dados da pesquisa Playground

    Digital, realizada em 2007 pelo Canal de TV por assinatura Nickelodeon).

    (HELAL FILHO, William. Rede de conversas. O Globo, Rio de Janeiro, 22.11.2008. Globinho, p.

    4-5)

    O grande nmero de janelas abertas durante a permanncia no MSN evidencia a

    (A) sobrecarga fsica dos jovens atuais diante de tantas tarefas simultneas.

    (B) dificuldade de concentrao do jovem atual diante de tantas informaes simultneas.

    (C) variedade de solicitaes que leva o jovem a atuar em vrias frentes ao mesmo tempo.

    (D) versatilidade dos jovens de hoje que conseguem realizar vrias tarefas simultneas.

    GABARITO: D

    A B C D

    13,3% 28,7% 25,1% 33,0%

    Recomendaes pedaggicas

    O ndice de acertos de apenas 33% demonstra o quanto importante planejar atividades

    para trabalhar a localizao de informaes explcitas no texto. Interessante observar que o

    fato de o texto tratar de questes que fazem parte do cotidiano dos jovens no facilita aresoluo da questo.

  • 5/20/2018 Cgeb Dia Do Saresp Na Escola 2014

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Segundo Sol (1998, p. 93), realizar a leitura de um texto para buscar determinada

    informao requer elaborao de estratgias de seleo do contedo que se quer encontrar.

    Nesse processo, o leitor deixa de lado outras informaes como requisito para encontrar a

    necessria, ou seja, ele seleciona entre as vrias informaes possveis, aquela que

    corresponde exatamente ideia que o autor quer expressar. Na questo formulada, a

    resposta encontrada na alternativa (D) versatilidade dos jovens de hoje que conseguem

    realizar vrias tarefas simultneas. A referncia s vrias tarefas simultneas reporta-se

    grande quantidade de janelas abertas, ou seja, s vrias possibilidades desenvolvidas ao

    mesmo tempo. Perguntas como: Para que vou ler?, Qual a mensagem do texto?, O que

    o ttulo faz lembrar?, entre outras, podem subsidiar o professor no trabalho com a leitura

    em busca de informaes explcitas em textos diversos.

    1.1.3 3 srie do Ensino Mdio

    Exemplo 1

    H13 Identificar a proposta defendida pelo autor em um texto, considerando a tese

    apresentada e a argumentao construda. (GI)

    Tema 3Reconstruo da textualidade.

    Lixo eletrnico Foi muito bem fundamentada a anlise do destino do lixo eletrnico

    (janeiro de 2.008, pgina 40). O autor levou em considerao aspectos geralmente

    negligenciadosutilizao de recursos naturais, energia e descarte final dos produtos em

    reportagens que tratam do reaproveitamento de materiais e conservao ambiental. Porm,

    apontar a reciclagem como a nica maneira de impedir que o lixo eletrnico inunde lugares

    como Acra... me parece uma opo ingnua. O ideal seria sugerir que todos faam uma

    reviso em seus padres de consumo e assim deixem de trocar seus equipamentos ao

    sabor dos modismos, gerando as toneladas de aparelhos obsoletos que invadiro Acra.

    Egberto Casazza, Araruama, RJ. (Revista National Geographic, mar. 2008, Seo de Cartas, p.8)

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    O autor dessa carta escreve a fim de expressar sua opinio sobre uma matria anterior

    publicada pela revista sobre depsitos de lixo eletrnico. Ele prope que

    (A) os recursos naturais sejam mais envolvidos nessa produo.

    (B) os materiais descartados sejam bem aproveitados.

    (C) a reciclagem ocorra de forma mais efetiva.

    (D) os padres de consumo sejam revistos.

    (E) os locais de descarte sejam ampliados.

    GABARITO: D

    A B C D E

    9,3% 19,2% 17,9% 47,8% 5,8%

    Recomendaes pedaggicas

    Os 47,8% de acerto nessa questo apontam para a necessidade de colocar as turmas em

    maior contato com textos argumentativos, para que tenham oportunidade de, com a

    mediao do professor, observar as caractersticas prprias desses textos.

    Para responder corretamente questo, alternativa (D), necessrio analisar os argumentos

    utilizados, a fim de reconhecer o objetivo principal do produtor dessa carta do leitor,

    publicada em uma revista de grande circulao.

    A habilidade avaliada requer certo grau de inferncia e pode ser desenvolvida por meio da

    prtica de leitura, utilizando estratgias que levem compreenso global do texto. Mais do

    que buscar informaes explcitas, necessrio ler o texto nas entrelinhas e, portanto,

    inferir que o autor da carta questiona o enfoque dado ao tema na reportagem a que ele se

    refere. Alm de fazer o questionamento, o autor apresenta ideias, sugerindo que a

    abordagem do assunto leve em conta situaes mais comuns no cotidiano, para que todos

    revejam sua postura no dia a dia, no que diz respeito aos seus padres de consumo.

  • 5/20/2018 Cgeb Dia Do Saresp Na Escola 2014

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Recomenda-se proporcionar aos alunos o acesso a diferentes materiais impressos em seus

    suportes originais, pois, dessa forma, a esfera da atividade humana em que circulam fica

    evidente. Ler uma carta do leitor, reproduzida no livro didtico, por exemplo, ou em uma

    folha xerografada, no produz o mesmo efeito que produzido ao l-la na revista ou no

    jornal em que foi publicada. Ao optar pela utilizao de textos ou fragmentos reproduzidos

    em outro suporte, que no o de origem, necessrio fazer constar as referncias, pois para

    a compreenso global do texto, uma verificao da situao de produo imprescindvel.

    A anlise do contexto de produo, repetidamente praticada nas aulas, inclusive oralmente,

    com questionamento direcionado e a mediao do professor (quem escreve/fala?; o qu?;

    para quem?; quando?; onde?; com que objetivo?) permite que os alunos tenham condies

    de facilmente detectar aspectos importantes para a construo de sentido. So, sem dvida,

    fatores determinantes para o desenvolvimento da habilidade avaliada nessa questo e

    outras, essenciais competncia leitora.

    Exemplo 2H32 Aplicar conhecimentos relativos s unidades lingusticas (perodos, sentenas,

    sintagmas) como estratgia de soluo de problemas de pontuao, com base na

    correlao entre definio/exemplo. (GIII)

    Tema 5Reflexo sobre os usos da lngua falada e escrita.

    Leia o anncio a seguir e responda questo

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Uma das regras de pontuao que o vocativo deve ser isolado por vrgula(s) do restante da

    frase. Essa regra foi aplicada na alternativa

    (A) No, espere.

    (B) Isso, s ele resolve.

    (C) Esse, juiz, corrupto.

    (D) Aceito, obrigado

    (E) No, quero ler.

    GABARITO: C

    A B C D E

    17,2% 17,9% 31,5% 19,9% 13,6%

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Recomendaes pedaggicas

    Considerando que apenas 31,5% dos alunos assinalaram a alternativa correta, percebe-se a

    importncia de enfatizar o papel que certas categorias gramaticais assumem na produo do

    efeito de sentido de um texto.

    Nesse item, o enfoque est no uso das vrgulas com a funo de isolar o vocativo, conforme

    aparece na alternativa correta (C). Acrescente-se que, alm disso, reforando a funo de

    vocativo, a palavra juiz apresenta uma funo apelativa pois, por seu intermdio,

    chamamos ou pomos em evidncia a pessoa ou coisa a que nos dirigimos (BECHARA, 2001,

    p. 460).

    Para trabalhar em sala de aula a habilidade de identificar o efeito de sentido produzido em

    um texto pelo uso de determinadas categorias gramaticais, sugerimos que o professor

    recorra s Sequncias Didticas (DOLZ; SCHNEUWLY, 2004), s atividades de leitura e a

    estudos de gneros textuais diversos. importante salientar que no se trata de um estudo

    sobre a nomenclatura das categorias gramaticais, mas uma investigao sobre os efeitos de

    sentido produzidos em seu uso, na construo de diferentes gneros textuais.

    Os sinais de pontuao marcam, na escrita, as diferenas de entonao e contribuem para

    tornar mais preciso o sentido que se quer dar a um texto, mas o professor pode ir alm dos

    conceitos gramaticais e mostrar como o uso expressivo da pontuao explorado em textos

    literrios e nos no literrios. Evidenciar esse recurso uma estratgia para trabalhar ahabilidade referenciada.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    1.1.4 Para saber mais:

    Bibliografia:

    BAKHTIN, Mikhail . Gneros do discurso. In: ____. Esttica da criao verbal. Trad. Paulo

    Bezerra. 4ed. So Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 261/306.

    BECHARA, Evanildo. Moderna gramtica portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

    BRASIL, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: Lngua

    Portuguesa. Secretaria de Educao Fundamental: Braslia MEC/SEF, v. 2, p. 84, 1997.

    BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo

    sciodiscursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Pricles Cunha. 2 reimpresso. So Paulo:

    EDUC, 2003.

    CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e histria literria. Rio de

    Janeiro: Ouro

    sobre Azul, 2010.

    CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialgica para o trabalho com

    literatura. So Paulo: Atual, 2005.

    CUNHA, Celso. Nova gramtica do portugus contemporneo. 3.ed. Rio de Janeiro: Lexikon

    Informtica, 2007.

    KOCH, Ingedore Villaa. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2010.

    SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramtica completa. So Paulo: Nova Gerao, 2008.

    SARMENTO, Leila Lauar. Gramtica em textos. So Paulo: Moderna, 2005.

    SAVIOLI, Francisco Plato & FIORIN, Jos Luiz. Lies de texto:leitura e redao. So Paulo:tica, 2006.

    SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (org.). Gneros orais e escritos na escola. Campinas:

    Mercado de Letras, 2004.

    SOLE, Isabel. Estratgias de leitura. Trad. Claudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,

    1998.

    Sites:

    http://www.ceale.fae.ufmg.br/publicacoes.phpAcesso em 22 de agosto de 2014.

    http://www.ceale.fae.ufmg.br/publicacoes.phphttp://www.ceale.fae.ufmg.br/publicacoes.phphttp://www.ceale.fae.ufmg.br/publicacoes.php
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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.doAcesso em 22 de agosto

    de 2014.

    http://www.escrevendo.cenpec.org.br/Acesso em 22 de agosto de 2014.

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=309 Acesso em 22 de agosto de

    2014.

    http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.dohttp://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.dohttp://www.escrevendo.cenpec.org.br/http://www.escrevendo.cenpec.org.br/http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=309http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=309http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=309http://www.escrevendo.cenpec.org.br/http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do
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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    1.2 Orientaes Matemtica

    A proposta de trabalho que apresentaremos neste documento orientador destina-se

    apresentao de alguns pontos norteadores para a reflexo pedaggica a partir do resultado

    do SARESP/ 2013, lembramos que os apontamentos destacados neste documento so

    apenas sugestes de trabalho ficando a cargo da Equipe Gestora a utilizao deste material

    na ao referente ao Dia do SARESP na Escola, aprimorando-o se necessrio.

    Para iniciar o trabalho, apresentamos nas linhas a seguir, os resultados obtidos a partir da

    coleta de dados nos relatrios pedaggicos do SARESP, nas edies de 2009, 2010, 2011,

    2012 e 2013, que retratam a porcentagem de alunos presentes nos quatro nveis de

    proficincia, a saber: Abaixo do Bsico, Bsico, Adequado e Avanado, nos 7 e 9 anos do

    Ensino Fundamental e na 3 Srie do Ensino Mdio.

    1.3 Estudo qualitativo relacionado aos diferentes nveis de proficincias, no 7 e 9 Anos

    do Ensino Fundamental e na 3 Srie do Ensino Mdio.

    1.3.1

    7 Ano Ensino Fundamental

    Grfico 1- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 7 Ano/6

    Srie do EnsinoFundamental.

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    Grfico 2- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 7 Ano do

    Ensino Fundamental.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Os dados quantitativos apresentados retratam o resultado da aplicao do SARESP

    referente ao 7 ano do Ensino Fundamental, e podemos destacar algumas caractersticas

    que os grficos apresentados permitem traduzir em termos qualitativos:

    1. Ao considerar sobre os ndices apontados na proficincia bsico nota-se uma taxa

    decrescimento1no percentual de alunos (grfico 1), relativo ao perodo de 2009

    2013, tal fato indica que as habilidades relacionadas a este nvel no esto

    sendo bem fundamentadas no 7 Ano, sendo que a situao esperada para o

    desenvolvimento destas habilidades implica em uma curva cuja linha de

    tendncia fosse ascendente, ou seja, uma taxa de variao positiva e

    possibilitando a passagem do nvel bsico para o nvel adequado.

    2. Em relao ao nvel abaixo do bsico de proficincia, o grfico 1, mostra que no

    perodo de 2009 2013, verifica-se um aumento no percentual de alunos no

    nvel, confirmadas pela taxa de variao positiva2, tal fato indica que os alunos s

    conseguiram estabelecer as habilidades deste nvel e tambm existe uma possvel

    transio dos alunos que estavam no nvel bsico para o nvel abaixo do bsico,

    visto que a situao esperada retratasse uma curva com linha de tendncia

    decrescente, ou seja, uma taxa de variao negativa e possibilitando a passagem

    do nvel abaixo do bsico para o bsico.

    3. Quanto ao nvel adequado, apesar de uma pequena queda, por sinal quase que

    imperceptvel em 2013, pode-se constatar que os alunos que se encontravam

    neste nvel de proficincia permaneceram neste nvel, pois os resultados de 2012

    e 2013 so quase os mesmos.

    4.

    Para o nvel de proficincia Avanado podemos estabelecer que existe umamelhora considervel na quantidade de alunos que transitaram para este nvel

    de proficincia, visto a caracterstica ascendente da linha de tendncia

    apresentada na curva referente a este nvel de proficincia.

    Para Reflexo:

    1A taxa de decrescimento pode ser verificada a partir do coeficiente da varivel x, dada na funo: y= -1,96x +39842A taxa de crescimento pode ser verificada a partir do coeficiente da varivel x, dada na funo: y= 0,61x +1189

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Consulte os boletins do SARESP de sua escola do 7 Ano do Ensino Fundamental, faa

    uma tabulao dos dados, a partir dos nveis de proficincia, represente estes dados em

    forma de tabelas ou grficos e discuta com seus colegas estes dados a partir dos seguintes

    fatores norteadores:

    Por que os alunos localizados nos nveis Abaixo do Bsico no alcanaram o

    nvel adequado?

    Qual o diferencial, dentro da escola, dos alunos que alcanaram os nveis

    Adequado e Avanado?

    Qual a proposta da sua escola para fazer com que os alunos dos nveis Abaixo

    do Bsico e Bsico passem para os nveis Adequado e Avanado.

    1.3.2

    9 Ano Ensino Fundamental.

    Grfico 3- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 9 Ano do

    EnsinoFundamental.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Grfico 4- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 9 Ano do

    EnsinoFundamental.

    Os dados quantitativos apresentados retratam o resultado da aplicao do SARESP

    referente ao 9 ano do Ensino Fundamental, e podemos destacar algumas caractersticas

    que os grficos apresentados permitem traduzir em termos qualitativos:

    1- A partir do grfico 3, pode-se verificar que existe um pequeno decrscimo

    percentual, quase que imperceptvel em 2012 comparado com o resultado de

    2013 na curva dos alunos que esto no nvel abaixo do bsico e podemos

    afirmar que no existiu uma transio de alunos que estavam neste nvel para o

    nvel bsico, visto que a linha de tendncia referente a este nvel decrescente, oque pode estar ocorrendo a passagem dos alunos deste nvel para o bsico,

    visto a comparao dos resultados de 2012 e 2013.

    2- Quanto aos resultados apresentados para os nveis bsico e adequado, pode-se

    constatar que haja uma possvel transferncia de alunos do nvel bsico para o

    adequado, pois em 2012, o percentual de alunos no nvel era de 53,2% e em 2013

    52,4% sendo os dados para o nvel adequado em 2012 de 9,1 e em 2013 9,9% , se

    compararmos a variao percentual dos dois nveis verifica-se que so as

    mesmas variaes, 0,8%, uma vez que enquanto o nvel bsico decresce em 0,8 o

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    nvel adequado cresce em 0,8% e finalmente para nvel avanado constata-se que

    no houve mudanas significativas, fato esse que se verifica pela caracterstica da

    linha de tendncia da curva caracterstica do nvel avanado.

    Para Reflexo:

    Consulte os boletins do SARESP de sua escola do 9 Ano do Ensino Fundamental, faa

    uma tabulao dos dados, a partir dos nveis de proficincia, represente estes dados em

    forma de tabelas ou grficos e discuta com seus colegas estes dados a partir dos seguintes

    fatores norteadores:

    Por que os alunos localizados nos nveis Abaixo do Bsico no alcanaram o

    nvel adequado?

    Qual o diferencial, dentro da escola, dos alunos que alcanaram os nveis

    Adequado e Avanado?

    Qual a proposta da sua escola para fazer com que os alunos dos nveis Abaixo

    do Bsico e Bsico passem para os nveis Adequado e Avanado.

    Verifique a partir da tabulao dos dados a percentagem dos alunos que

    estavam nos diferentes nveis de proficincia no 7 Ano de 2011 com o 9 Ano

    de 2013.

    1.3.3

    3 Srie Ensino Mdio.

    Grfico 5- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 3 Srie do

    Ensino Mdio

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Grfico 6- Percentual de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia 3 Srie do

    Ensino Mdio.

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    Os dados quantitativos apresentados retratam o resultado da aplicao do SARESP

    referente 3 Srie do Ensino Mdio, e podemos destacar algumas caractersticas que os

    grficos apresentados permitem traduzir em termos qualitativos:

    1- Apesar dos percentuais serem relativamente elevados no nvel abaixo do bsico,

    com uma mdia de 57,2% a linha de tendncia da curva caracterstica do nvel de

    proficincia apresenta uma taxa de variao negativa (-0,87), isso mostra que

    ainda que insignificante, apresenta indcios que existem alunos que esto

    transitando para o nvel bsico de proficincia, visto que a linha de tendncia da

    curva caracterstica do nvel em questo apresenta uma taxa de variao positiva

    (+0,86) e a diferena no percentual do nvel abaixo do bsico em 2013 e 2012

    de -0,9% e do nvel bsico de +1,2.

    2- Quanto aos nveis, adequado e avanado no se pode inferir sobre os resultados

    apresentados, pois se constata a manuteno dos resultados dos anos anteriores,

    visto que ambas as linhas de tendncia so quase que paralelas.

    Para Reflexo:

    Consulte os boletins do SARESP de sua escola do 9 Ano do Ensino Fundamental, faa

    uma tabulao dos dados, a partir dos nveis de proficincia, represente estes dados em

    forma de tabelas ou grficos e discuta com seus colegas estes dados a partir dos seguintes

    fatores norteadores:

    Por que os alunos localizados nos nveis Abaixo do Bsico no alcanaram o

    nvel adequado? Qual o diferencial, dentro da escola, dos alunos que alcanaram os nveis

    Adequado e Avanado?

    Qual a proposta da sua escola para fazer com que os alunos dos nveis Abaixo

    do Bsico e Bsico passem para os nveis Adequado e Avanado.

    Verifique a partir da tabulao dos dados a percentagem dos alunos que se

    encontravam nos diferentes nveis de proficincia no 9 Ano de 2010 com o

    3 Ano de 2013.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    1.4 Estudo pedaggico relacionado os nveis de proficincia e as habilidades do SARESP.

    1.4.1 7 Ano do Ensino Fundamental

    Nvel de Proficincia: Abaixo do Bsico (< 200) Neste nvel de proficincia os alunos:

    Identificam formas planas e espaciais em situaes do cotidiano e por meio de desenhos em

    malhas, como mostra o exemplo a seguir.

    Exemplo 1

    H17- Classificar formas planas e espaciais. (GII)

    Tema 2Espao e Forma

    Entre as opes abaixo, o prato que tem o formato octogonal :

    Recomendaes pedaggicas

    O trabalho com esta habilidade possibilita que o aluno compreenda as propriedades dos

    objetos do dia a dia e sua relao com a nomenclatura utilizada na matemtica.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    A relao entre a quantidade de lados e a respectiva nomenclatura de um determinado

    polgono essencial para que o aluno possa estabelecer futuras interligaes com

    raciocnios mais complexos, por exemplo, a associao do nmero de lados de um polgono

    com a quantidade de diagonais deste polgono, ento, esta habilidade se torna primordial

    para que o aluno estabelea e construa em seu repertrio possveis ramificaes para o

    desenvolvimento de outras habilidades.

    Exemplo 2

    H20 - Identificar simetria axial e de rotao na leitura das representaes dos objetos no

    dia a dia e das figuras geomtricas.

    Tema 2Espao e Forma

    Completando a figura abaixo de modo que a linha tracejada seja um eixo de simetria,

    obtemos:

    Recomendaes Pedaggicas

    As transformaes geomtricas tm um papel muito importante no ensino da geometria. O

    professor pode dar um tratamento que desenvolva as intuies que os alunos tm e que

    precisam ser aprimoradas. A simetria est presente na natureza, nos objetos e

    principalmente na interao com a arte via os mosaicos, os frisos etc. Atividades com

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    origami so oportunidades ricas em que os alunos podem vivenciar e experimentar, dando

    um significado diferente ao trabalho com os polgonos.

    Este item tambm pode ser aplicado para constatar a eficincia da aprendizagem em outros

    nveis de proficincia, pois apesar dela ser do nvel de proficincia bsico ela fornece

    subsdios para que o aluno possa desenvolver habilidades dos nveis adequado e avanado,

    por exemplo, translaes e reflexes.

    Finalizando, este item pode ser aplicado tambm nos anos/sries subsequentes, a fim de

    verificar o estgio de aprendizagem do aluno referente ao tpico apresentado.

    Apresentamos at o momento dois exemplos de itens que foram retirados do Relatrio

    Pedaggico da edio do SARESP de 2009, e apresentamos a seguinte proposta de trabalho.

    1. Escolha um Relatrio Pedaggico do SARESP, ou aquele que vocs tm a

    disposio no momento.

    2. Faa um estudo dos diferentes nveis de proficincia com as suas habilidades e

    escolha uma habilidade e uma questo, realizando um estudo detalhado da

    questo.

    3. Elabore a partir dos apontamentos uma nova questo que contemple o estudo,

    aplique esta questo em outro momento e na prxima ATPC, faa uma reflexo

    a partir dos protocolos dos alunos e verifique se a questo formulada

    contempla os objetivos propostos. Caso necessrio, quais sero os acertos paraque os objetivos da questo sejam atingidos.

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    1.5 Geografia e Histria

    O presente documento tem por objetivo apresentar algumas sugestes para a

    reflexo a ser realizada no Dia do SARESP na Escola. Este um momento importante, tendo

    em vista que pela terceira vez as disciplinas de Geografia e Histria foram contempladas pela

    avaliao do SARESP, e agora temos uma breve srie histrica com dados que nos

    possibilitaro refletir acerca do desenvolvimento da aprendizagem no mbito dessas

    disciplinas no Estado de So Paulo.

    Assim, com o intuito de colaborar com essa reflexo que ser feita em cada unidade

    escolar, as Equipes Curriculares de Geografia e Histria apresentam algumas indicaes para

    os estudos sobre o desempenho dos alunos, relativos s competncias e habilidades

    adquiridas no desenvolvimento dos contedos que constituem o Currculo Oficial das

    disciplinas da rea de Cincias Humanas. Vale lembrar que o Currculo do Estado de So

    Paulo descreve contedos, competncias e habilidades a serem desenvolvidos em cada

    disciplina, por srie/ano do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Mdio, garantindo a

    todos os alunos de toda a Rede Estadual, o acesso aos mesmos conhecimentos. E, nesse

    sentido, a avaliao externa abre a possibilidade, atravs das reflexes sobre os resultados,

    de reconduzir ou reforar as prticas pedaggicas por gestores e professores, objetivando a

    melhoria na qualidade de ensino na educao bsica.

    Apresentamos, a seguir, dois grficos que consolidam os resultados das trs edies

    do SARESP em Geografia e Histria, nas trs sries avaliadas 7 e 9 anos do Ensino

    Fundamental II e 3 srie do Ensino Mdio. Reunindo-se os dados dos nveis de proficincia,disponveis nas tabelas anexadas aos grficos, verificamos que em todas as edies mais de

    76% dos alunos avaliados situam-se no nvel de proficincia agrupado Suficiente, que a

    juno dos nveis de proficincia Bsico e Adequado. Percebemos ainda que no 7 ano os

    ndices do nvel agrupado Suficiente, tanto em Geografia quanto em Histria, esto em torno

    de 83% e tendem a cair com a passagem dos ciclos. Analisando-se os dados com maior

    detalhamento, verificamos que a maior porcentagem de alunos, nas duas disciplinas, situa-

    se no nvel de proficincia Adequado, seguido dos nveis Bsico, Abaixo do Bsico e

    Avanado.

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    Focalizando os dados da edio do SARESP 2013 em Geografia e Histria, em relao

    aos dados das edies anteriores, percebemos que no 7 ano houve um aumento da

    porcentagem de alunos alocados no nvel de proficincia Adequado e Avanado e uma

    diminuio nos nveis Bsico e Abaixo do Bsico em Histria; enquanto que em Geografia,

    diminuiu a porcentagem de alunos no nvel Bsico e aumentou a porcentagem de alunos

    alocados no nvel Abaixo do Bsico. J no 9 ano do Ensino Fundamental Anos Finais e no 3

    ano do Ensino Mdio o cenrio um pouco diferente: houve a diminuio da porcentagem

    de alunos alocados no nvel Adequado e, de maneira geral, o aumento de alunos alocados

    nos nveis Abaixo do Bsico, Bsico e Avanado. Podemos, de certa forma, exaltar o

    aumento da porcentagem de alunos alocados no nvel Avanado nas duas disciplinas, em

    todas as sries avaliadas. Isso , sem dvida, reflexo do trabalho que vem sendo

    desenvolvido nas unidades escolares. No entanto, devemos nos colocar em alerta com

    relao ao aumento da porcentagem de alunos alocados no nvel Abaixo do Bsico,

    sobretudo no 9 ano do EF Anos Finais e na 3 srie do EM. Do ponto de vista do processo

    de ensino e aprendizagem, quais so as variveis que esto conduzindo ao aumento dessa

    porcentagem?

    Esse exerccio de anlise dos dados do SARESP foi feito a partir dos dados gerais do

    Estado de So Paulo. Sabemos que cada regio, localidade e unidade escolar possuem as

    suas particularidades que refletiro em dados e cenrios diferentes dos que apresentamos

    acima. Por isso, acreditamos ser interessante que o grupo escolar tambm se debruce sobre

    os seus dados e reflita sobre a aprendizagem dos alunos. No Relatrio Pedaggico do

    SARESP de 2009, h um conjunto de atividades que conduzem essa anlise dos dados da

    unidade escolar de maneira bastante didtica3

    . De acordo com o Relatrio Pedaggico doSARESP 2011(Histria e Geografia, p. 40-41)4, a articulao entre Currculo e avaliao

    fundamental para o debate pedaggico no nvel escolar e dessa forma sugerida uma

    anlise das Matrizes de Referncia para Avaliao do SARESP, o Currculo Oficial e a

    retomada da Proposta Pedaggica da escola, seguida de uma reflexo a partir de alguns

    3Caso tenham interesse e no possuam a verso impressa, o Relatrio do SARESP 2009 poder ser consultado

    no linkhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%20 Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdf.Acesso em 27/08/2014.4Disponvel em:http://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_Humanas_2011.pdf.Acesso em 25/08/2014.

    http://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Pdf/Relat%C3%B3rio_Pedag%C3%B3gico_Ci%C3%AAncias_%20Humanas_2011.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdfhttp://saresp.fde.sp.gov.br/2009/ArquivosPdf/Relatorios/3_Saresp%202009%20-%20Relat%C3%B3rio%25%2020%20Pedag%C3%B3gico_Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia.pdf
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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    pontos: diferenas e/ou interseces entre a Proposta Pedaggica da escola e o Currculo;

    articulao entre os planos de ensino e o Currculo e a importncia destes inclurem de

    forma explcita os contedos e habilidades a serem desenvolvidos; e se contemplam o

    previsto nas Matrizes de Referncia.

    Apresentamos a seguir, para estudo e planejamento de aes, por disciplina, algumas

    questes que constaram da prova aplicada em 2013 e que, de maneira geral, obtiveram

    ndices de acerto abaixo de 50%. Foram selecionadas questes dos trs anos/sries

    avaliados, para discusso e apresentao de possibilidades de aes pedaggicas que visem

    superao de fragilidades em relao s habilidades exigidas. Vale destacar que essas

    questes tambm constam no Relatrio Pedaggico do SARESP 2013. Novamente,

    reforamos que a proposta de anlise que segue abaixo apenas uma sugesto de

    encaminhamento do processo de reflexo que dever ocorrer na unidade escolar no Dia do

    SARESP na Escola.

    1.5.1 7 Ano EF - Geografia

    H30 Identificar os movimentos do planeta Terra, relacionado-os com as diferentes

    formas de orientao e/ou pontos cardeais. (GI)

    Na Grcia antiga, o mito de Persfone era um dos mais conhecidos. Persfone era filha de

    Demter, deusa da agricultura e da fertilidade. Acontece que Persfone foi raptada por

    Hades, o deus que cuidava do reino dos mortos, e obrigada a se casar com ele. Para resolver

    o conflito entre Demter e Hades, Zeus decidiu que Persfone passaria seis meses com seu

    marido, Hades, e seis meses com sua me, Demter.

    Quando sua filha estava para chegar, Demter se alegrava e toda a natureza ganhava vida.

    Quando encontrava sua filha, o Sol brilhava quase todos os dias. Porm, quando chegava a

    hora de sua filha partir, Demter ficava triste. As flores comeavam a murchar e as folhas

    das rvores a cair. Quando sua filha partia, parecia que toda a natureza estava morrendo.

    Dessa forma, a mitologia grega explicava

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    (A) a alternncia entre os dias e as noites, e o movimento aparente do Sol.

    (B) o crescimento das plantas e o papel exercido pelo Sol, pela chuva e pelo solo.

    (C) as estaes do ano e sua influncia sobre os ciclos da natureza.

    (D) a existncia de perodos chuvosos (tristes) e dos dias ensolarados (felizes).

    GABARITO C

    A B C D

    13,60 19,20 32,20 35,00

    Recomendaes pedaggicas

    A questo foi construda a partir da Habilidade 30, que mobiliza conhecimentos acerca dos

    movimentos do planeta Terra, ao mesmo tempo em que articula com conhecimentos sobre

    formas de orientao. Para respond-la adequadamente, os alunos devem ter o

    conhecimento dos contedos citados, assim como mobilizar habilidades relacionadas com a

    leitura e compreenso do texto. A distribuio do percentual das respostas demonstra que

    os alunos conseguiram interpretar o texto proposto, entretanto ainda no dominam os

    contedos relacionados influncia das estaes do ano no ciclo da natureza. Isso pode ser

    inferido a partir do elevado percentual de escolha da alternativa D (35%). Sugerimos que o

    professor trabalhe com atividades de pesquisa sobre as alteraes ocorridas na paisagem

    nas diferentes estaes do ano e suas condies atmosfricas. Outro tema que tambm

    poder ser reforado e que faz parte dos contedos desenvolvidos nos primeiros anos do EF

    II diz respeito aos movimentos da Terra e suas consequncias: no caso do movimento de

    translao, a manifestao das estaes do ano; j no caso do movimento de rotao, a

    manifestao do dia e da noite.

    1.5.2 9 Ano EF - Geografia

    H22 Comparar a formao territorial de pases latino-americanos levando em

    considerao a influncia colonial. (GII)

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    Leia o texto e observe o mapa a seguir.

    [] O Tratado de Tordesilhas foi o acordo assinado entre Portugal e o reino de Arago -

    Castela (parte da atual Espanha) em 7 de Junho de 1494, de forma a definir os territrios

    descobertos e a descobrir, dividindo o mundo em duas partes a partir de um meridiano a

    370 lguas a Oeste de Cabo Verde. []

    (Iran Carlos Stalliviere Corra. Os 515 Anos Do Tratado De Tordesilhas. Museu de Topografia

    Professor Laureano Ibrahim Chaffe. Departamento De Geodsia UFRGS. Disponvel em

    . In:

    http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/TRATADO_DE_TORDESILHAS.pdf. Acesso

    em 17.07.2012.)

    O Tratado de Tordesilhas dividia as terras que viriam a ser portuguesas e espanholas nesta

    parte do continente americano. Mas para que o Brasil viesse a ter a configurao de hoje foi

    preciso que os portugueses no respeitassem a linha demarcatria do Tratado no mapa

    acima e avanassem em direo

    (A) ao norte.

    (B) ao sul.

    (C) a leste.

    (D) a oeste.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    GABARITO D

    A B C D

    28,30 26,70 24,40 20,60

    Recomendaes pedaggicas

    Apesar de a questo ter sido construda a partir da Habilidade 22 para o 9 ano do EFII, que

    mobiliza conhecimentos acerca da formao territorial dos pases latino-americanos, nas

    alternativas mobilizou conhecimentos acerca da orientao espacial, prevista na Habilidade22 para o 6 ano do EFII5, que mobiliza contedos relacionados localizao dos pontos

    cardeais no mapa. Portanto, os alunos deveriam tanto entender sobre o processo de

    formao do territrio brasileiro quanto relacion-lo com a direo da expanso do mesmo,

    que se deu do litoral atlntico para o interior, ou, em outras palavras, do leste para o oeste.

    A partir da distribuio das respostas em cada alternativa, como podemos ver no quadro

    Gabarito, pode-se inferir que os alunos no conseguem, de maneira geral, realizar processos

    cognitivos de localizao relativa, contedo e habilidade que j foram trabalhados nos anos

    anteriores. Portanto, para uma melhor compreenso deste tema, recomendados a utilizao

    de jogos do tipo Batalha Naval ou Caa ao Tesouro, exerccios que considerem a localizao

    de objetos em relao a pontos de referncia, como, por exemplo, a sala de aula, a escola, a

    sua casa, ou ainda trabalhos de campo no entorno da escola, seja no espao interno ou

    externo, que exercitem o olhar sobre o movimento aparente do Sol e os pontos cardeais,

    situando-os em relao ao lugar, a regio, etc., ou seja, com ampliao das escalas

    geogrficas.

    5Ver Matrizes de Referncia para a Avaliao SARESP: documento bsico. Disponvel em http://saresp.fde.sp.gov.br/2009/pdf/Saresp2008_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf. Acesso em 27/08/2014.

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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    1.5.3 3 Srie EF - Geografia

    H07 Descrever diferentes formas de organizao do espao geogrfico contemporneo,

    associadas nova malha relacional resultante do uso das tecnologias avanadas. (GI)

    20/04/2009 | Na mdia, Notcias

    ndios usam tecnologia para manter contato com aldeias distantes

    Agncia Alagoas (AL)20/04/2009 18:37h

    Arco e flecha no so mais os nicos instrumentos presentes nas aldeias indgenas; as tribos

    agora tm computador, telefone celular e acesso internet.

    (http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-

    aldeias-distantes/)

    As novas armas permitem aos indgenas, principalmente,

    (A) fazer denncias sobre possveis irregularidades contra as sociedades indgenas.

    (B) guerrear contra invasores de terras e garimpeiros nas regies amaznicas.

    (C) impor as suas culturas s demais sociedades.

    (D) desprezar a influncia imposta pela globalizao.

    (E) enfatizar o predomnio da cultura indgena na sociedade brasileira.

    GABARITO A

    A B C D E

    32,70 9,5 27,9 5,20 24,70

    Recomendaes pedaggicas

    Construda a partir da Habilidade 07, que mobiliza conhecimentos acerca da produo do

    espao contemporneo, considerando-se o desenvolvimento das tecnologias e a

    participao dos atores envolvidos no processo, a questo trouxe para debate oentendimento e a reflexo crtica sobre a condio das sociedades indgenas brasileiras. A

    http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/http://mais.cultura.gov.br/2009/04/20/indios-usam-tecnologia-para-manter-contato-com-aldeias-distantes/
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    SUGESTES DE ABORDAGEM PARA O DIA DO SARESP NA ESCOLA

    maior porcentagem de alunos (32,70%) assinalou a alternativa correta, revelando o bom

    desenvolvimento dos contedos citados, assim como da habilidade de leitura e escrita. No

    entanto, o elevado ndice de alunos que assinalaram as alternativas C e E (mais de 55%)

    revela o no entendimento sobre as sociedades indgenas no Brasil, seja do ponto de vista

    histrico, cultural, da identidade e das demarcaes dos territrios indgenas. Consideramos,

    portanto, que necessrio desenvolver os contedos relacionados a essa temtica. Esses

    contedos esto dispostos nos currculos das disciplinas de Cincias Humanas, sobretudo em

    Geografia e Histria, abordando a temtica indgena s vezes de maneira direta, como por

    exemplo, no 3 Bimestre do 7 ano, em Histria, que trata das sociedades indgenas no

    territrio brasileiro, ou de maneira indireta, ao abordar, no 4 bimestre do 7 ano, a

    populao brasileira.

    1.5.4 7 Ano EF - Histria

    H04 Reconhecer a importncia da escrita para o desenvolvimento histrico da

    humanidade, identificando seus diferentes suportes. (GI)

    Leia o poema escrito por um asteca do sculo XVI.

    Nos caminhos jazem lanas quebradas,

    Os cabelos esto espalhados.

    Destelhadas esto as casas,

    Ensanguentados tm seus muros.

    Vermes pululam por ruas e praas