Cariotipagem hepatite C - Unimed Cuiabá · De acordo com tais diretrizes clínicas, o uso de RNM...

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www.unimedcuiaba.com.br / [email protected] Tel: (65) 3612 3100 / Central 24 horas: 3612 3001 Conselho de Administração Presidente: Kamil Hussein Fares Vice-presidente: Cetímio Vieira Zagabria Diretor financeiro: Roberto de Sabóia Bicudo Diretor secretário: Erleno Pereira de Aquino Diretor de mercado: Rubens Carlos de Oliveira Júnior Comissão Técnica Ademir Capistrano Pereira, Augus- to César Regis de Oliveira, Eloar Vicenzi, João Bosco de Almeida Duarte, Nadim Amui Júnior e Salvino Teodoro Ribeiro Comitê Educativo Ayrdes Benedita Duarte dos Anjos Pivetta, Sandoval Carneiro Filho, Zuleide A. Félix Cabral Comissão de defesa profissional e cooperativismo Vivaldo Naves de Oliveira, Rodney Mady, Miguel Angel Claros Paz Conselho fiscal Antônio Carlos de Carvalho Reiners, Luiz Augusto C. Menechino e Salim Joandat Salim Produção: Pau e Prosa Comunicação (65) 3664 3300 www.paueprosa.com.br [email protected] Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá EXPEDIENTE A avaliação da presença ou não dos red flags, além de poder contribuir para o diagnóstico (NE 4), pode assegurar ao médico assistente, quando os mesmos não estão presentes, a não necessidade de uso precoce de exames de imagem, que não traria impacto em auxiliar definição terapêutica ou em evolução clínica do paciente, podendo incremen- tar o custo assistencial (NE 1b). Com relação ao uso da RNM, seu uso em lombalgias tem boa acurácia, e com- parável ao uso da CT, no diagnóstico de hérnia discal (NE 4) e de estenose espi- nhal (NE 2a); seu valor preditivo, para o diagnóstico de neoplasia, é semelhante ao da radiografia simples (NE 4) e sua acurácia, no diagnóstico de infecção (ex.: discite), parece ser a melhor antre os métodos de imagem (NE 4). Conclusões do Parecer O uso de RNM, na avaliação de lombalgias, é recomendado nas seguintes situações: Uso imediato se suspeita de Síndrome da cauda eqüina - alternativa à CT Uso se lombalgia com radiculopatia persistente após 6 semanas de trata- mento conservador - alternativa à CT Uso imediato em pacientes com possível estenose espinhal com sinto- mas intoleráveis ou déficit neurológico, desde que o paciente seja candidato a tratamento cirúrgico - alternativa à CT Uso em pacientes com possível estenose espinhal sem melhora após 6 semanas de tratamento conservador, desde que o paciente seja candidato a tratamento cirúrgico - alternativa à CT Uso em pacientes com suspeita de espondilite anquilosante e radiografia simples duvidosa Uso imediato em pacientes com ante- cedente de neoplasia (exceto neoplasia de pele não melanoma) Uso imediato em pacientes com perda ponderal não explicada e idade acima de 50 anos após radiografia sim- ples alterada ou velocidade de hemos- sedimentação elevada Recomendações do Parecer tratamento cirúrgico - alternativa à CT Uso em pacientes com possível estenose espinhal sem melhora após 6 semanas de tratamento conservador, desde que o paciente seja candidato a tratamento cirúrgico - alternativa à CT Uso em pacientes com suspeita de espondilite anquilosante e radiografia simples duvidosa Uso imediato em pacientes com ante- cedente de neoplasia (exceto neoplasia de pele não melanoma) Uso imediato em pacientes com perda ponderal não explicada e idade acima de 50 anos após radiograa simples alterada ou velocidade de hemossedimentação elevada. | 1 Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá | Edição 03 | Dezembro de 2008 Boletim Informativo da Comissão Técnic O exame de Cariotipagem de Vírus de Hepatite C se presta a caracterização genética de referido Vírus, haja vista a exis- tência de variada gama genotípi- ca, 1a,1b,1b,2a,2b,2c,3ª,3b,3c,4,5, e 6, tendo interesse terapêutico e epidemiológico, sendo que apenas há o interesse de sua realização caso haja confirmação diagnostica da presença do vírus, que deve seguir os critérios abai- xo referidos: Filtro Para Hepatite C. O principal método diagnóstico para a hepatite C continua sendo a sorologia para anti- HCV pelo método ELISA, sendo que a tercei- ra geração deste exame, o ELISA III, tem sensibilidade e especifici- dade superiores a 95% (com valor preditivo positivo superior a 95%). Após a infecção, o exame torna- se positivo entre 20 e 150 dias (média 50 dias). Pela confiança do exame, o uso de sorologia por outro método (RIBA) só deve ser utilizado em suspeitas de ELISA falso positivo (pessoas sem ne- nhum fator de risco). O resultado falso positivo é mais comum em portadores de doenças autoimu- nes com auto-anticorpos circu- lantes, além de indivíduos que tiverem hepatite C aguda, que curaram espontaneamente mas que mantêm a sorologia positiva por várias semanas. Por outro lado, o exame também pode ser falso negativo em pacientes com siste- ma imunológico comprometido. Segundo método de escolha é a detecção do RNA do vírus no sangue, que já é encontrado em 7 a 21 dias após a infecção. Há vários métodos, sendo o PCR qualitativo o mais sensível (de- tecta até quantidades mínimas como 50 cópias/mL) e o PCR quantitativo é menos sensível (apenas acima de 1.000cópias/ mL), mas informa uma estimativa da quantidade do vírus circulante. Pelas definições da Organização Mundial de Saúde, pessoas com mais de 800.000UI/mL) são consideradas como portadoras de título alto e, as com menos, portadores de título baixo. O genótipo é desnecessário para o diagnóstico da infecção, mas é extremamente importante na tomada de decisão quanto ao tratamento. Para os genótipos 2 e 3, por exemplo, a dose de medica- mento e o tempo de tratamento são menores do que os recomen- dados para o genótipo 1. Solicitações de exames de Cariotipagem de vírus de hepatite C Introdução:

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gem

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stal

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rio

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isó

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ada

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nd

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do

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Este

do

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tem

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mo

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ava-

liar

as in

dic

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lear

Mag

nét

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M)

na

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gia

.

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Mag

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bal

gias

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criç

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alia

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:•

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se

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e d

a ca

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na

- al

tern

ativ

a à

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(N

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lom

bal

gia

co

m r

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ulo

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ia p

ersi

sten

te a

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amen

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do

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rnat

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tom

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is

ou

déf

icit

neu

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gic

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esd

e q

ue o

pac

ient

e se

ja c

and

idat

o a

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tam

ento

cir

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ico

(N

E 2a

) -

alte

rnat

iva

à RM

N.

• U

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m p

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co

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ível

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eno

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spin

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s 6

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nte

seja

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did

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men

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2a)

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a à

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Não

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o d

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sia,

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losa

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uras

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| 3