BRANDIN - COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR · C U L T U R A D O C O N S U M O O conceito de cultura do...
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WHY DO BRANDS CAUSE TROUBLE? A DIALECTICAL THEORY
OF CONSUMER CULTURE AND BRANDING
HOLT (2002)
C A R O L I N A V A L O R I A , E L A I N E C R I S T I N A , E R R O L Z E P K A C O M P O R T A M E N T O D O C O N S U M I D O R
ART
IGODescreve a atual
cultura de consumo pós-
moderna, que tem como
premissa a busca da soberania
pessoal
através de marcas.
BRA
ND
ING
De acordo com Kotler e Armstrong (2007), a
marca de um produto não somente um nome ou
um símbolo. Ela representa percepções e
sentimentos na mente do consumidor-alvo.
BRA
ND
ING
MARCA PESSOAL
Kaputa (2006) afirma que o mesmo acontece com o sentimento
que nossa marca pessoal desperta nos ambientes em que
interagimos. Estamos suscetíveis a não deixar uma boa
impressão nas pessoas porque somos percebidos e avaliados não
só pelo nosso nome e identidade, mas por tudo o que fazemos
para nos diferenciarmos e nos promovermos, desde que nosso
desempenho e habilidades sejam compatíveis com a imagem
favorável que pretendemos criar a nosso respeito.
CULTURA DO CONSUMO
O conceito de cultura do consumo refere-se ao modo dominante de consumo, que
é estruturado pelas ações coletivas de firmas em suas atividades de marketing.
OBJ
ETIV
O
O objetivo deste artigo é desenvolver uma
teoria do consumidor
cultura e branding que explica por que a
corrente das práticas de branding têm
provocado uma resposta tão vigorosa.
Especificar as tensões que existem entre as
empresas usam o branding em
seus produtos e como as pessoas consomem.
ENG
ENH
EIRO
S C
ULT
URA
IS Os comerciantes são retratados como
engenheiros culturais que é organização
de como as pessoas pensam e sentem através de
produtos comerciais de marca, usam técnicas
de marketing para seduzir os consumidores;
IND
UST
RIA
S C
ULT
URA
IS Eles afirmam que o sistema de produção
cultural de massa, um conjunto de
técnicas de racionalização da cultura como
mercadoria, é a cola ideológica que mantém
ampla participação consensual na sociedade
capitalista avançada.
E A
Í, TU
RMA
?
Os esforços de branding moldam os
desejos e ações do consumidor?
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TORI
DA
DE
CU
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RAL Enquanto a maioria das pessoas são vítimas dessas técnicas
de marketing, alguns são capazes de
resistir e assumir o controle dos significados e usos de
commodities. Contra a autoridade cultural coercitiva de
marketing, indivíduos e grupos lutam de volta, investindo
mercadorias com significados mais particularizadas e usá-
los de maneiras idiossincráticas*.
*Próprio e particular de uma pessoa
RESI
STÊN
CIA
C
RIA
TIV
A As grandes corporações se aplicam a racionalização dos
procedimentos para formar os consumidores em massa. As
pessoas que consomem dentro dessa lógica são seres
passivos, quase inertes, postas em prática como objetos
(Firat e Venkatesh 1995, p. 255).
E A
Í, TU
RMA
?
O consumo pós-modernidade pode ameaçar o domínio dos
comerciantes?
ESTI
LOS
DE
CO
NSU
MO A proliferação de estilos de consumo acabará por libertar as
pessoas da dominação do mercado. Os consumidores estão
gradualmente, mas inevitavelmente corroendo o controle
dos comerciantes através de micro-emancipatória práticas,
que descentram subjetividade determinada pelo mercado e
que aceleram a fragmentação (Firat e Venkatesh 1995, p.
255).
RESI
STÊN
CIA
Eles vêem a sociedade contemporânea já borbulhando com
várias formas de resistência. Seguindo Maffesoli (1996), eles
argumentam que os consumidores estão começando a
quebrar o domínio dos comerciantes pela procura de espaços
sociais em que se produzem a sua própria cultura, para além
do que é impingida neles pelo mercado.
AS PESSOAS DITAM SUAS IDENTIDADES E NÃO MAIS O
MERCADO. SERÁ?
MET
OD
OLO
GIA
O ECM (Método Estendido do Caso) originado na Escola
Manchester de antropologia social na década de 1950 e
hoje tornou-se uma metodologia favorecido para
pesquisar fatos macroscópicos, com frequência global,
questões relativas a mercados e culturas de uma
perspectiva interpretativa.
MET
OD
OLO
GIA
O ECM (Método Estendido do Caso) originado na Escola
Manchester de antropologia social na década de 1950 e
hoje tornou-se uma metodologia favorecido para
pesquisar fatos macroscópicos, com frequência global,
questões relativas a mercados e culturas de uma
perspectiva interpretativa.
MET
OD
OLO
GIA Investigação interpretativa (observação campo,
entrevistas, matérias-primas primárias, textos
arquivados).
O método tem como premissa a ciência eudaimônica
Em contraste com a hermenêutica, a ECM procura
desenvolver quadros conceituais heurísticos com
poder explicativo. construção de teoria na ECM
segue uma lógica semelhante à filosofia de Karl
Popper
MET
OD
OLO
GIAO grande objetivo é:
- Desenvolver avanços teóricos;
- Construir extensões frutíferas da teoria, em
vez de com as alternativas sujeito a um teste.
-Abraçar a conexão, proximidade e
diálogo, em comparação com os modos positivos
da ciência cujas principais características são
a separação, distância e desprendimento
(Burawoy 1998b, p. 12).
MET
OD
OLO
GIA
Em linha com a ECM, o autor escolheu casos que
me permitem investigar teorias da cultura do
consumo e resistência.
Para selecionar esses casos, selecionaram-se
informantes das margens socioeconômicos da
sociedade americana.
MET
OD
OLO
GIA
IN
FORM
AN
TES
Sobre os informantes:
-Vivem em posições estruturalmente marginais
ao mercado.
- Não têm empregos regulares.
- Vivem de renda inferior ou próximo do limiar
de pobreza e em relativo isolamento social.
MET
OD
OLO
GIA
IN
FORM
AN
TES
-Não estão integrados em redes sociais
tradicionais (organizações, clubes, associações,
amizades);
- Participam na vida familiar normativa.
A amostragem é intencionalmente
conservadora para garantir que se encontrará
exemplos consistentes de resistência do
consumidor.
MET
OD
OLO
GIA
IN
FORM
AN
TES
Foi utilizado um cartaz para solicitar informantes em um banco
de alimentos em uma pequena cidade de colarinho azul na
Pensilvânia central. Este cartaz atraiu 12 informantes, homens
mulheres de ascendência européia (com exceção de uma mulher
coreana-americana), com idades entre 35-75 anos, que estavam
desempregados ou trabalhando em tempo parcial em empregos
temporários.
BRA
ND
ING
O FUTURO DO BRANDING E CULTURA DO CONSUMIDOR
O paradigma pós-moderno já está funcionando em contradições
intrínsecas que ameaçam a sua eficácia.
Para construir suas marcas com técnicas de branding pós-
modernos, eles buscam mais agressivas para criar autenticidade
percebida.
Exemplo Nike | Just do it.
CO
NTR
AD
IÇÕ
ES
PÓS
MO
DER
NA
S1) Distância;
2) A sociedade Patrocinada;
3) Autenticidade e Extinção
4) Descascando o Marca Veneer
5) Soberania | Inflação
Há pouca diferença entre os conceitos
comerciais de um anúncio e os de um filme
ou um CD ou um time de futebol ou um jogo de
vídeo
CO
NTR
AD
IÇÕ
ES
PÓS
MO
DER
NA
SMarcas não será mais capaz de esconder suas
motivações comerciais. Quando todas
as marcas são entendidas como entidades comerciais,
por completo, os consumidores estarão menos
inclinados a julgar a autenticidade de uma marca por
sua distância do lucro motivo.
Marcas Criam Mundos e se tornará uma cultura
expressiva.
RESI
STÊN
CIA
DO
C
ON
SUM
IDO
ROs consumidores estão
revolucionando na medida em que eles ajudam empreendedores
a derrubar o velho
paradigma de branding e criar oportunidades para empresas que
compreendem novos princípios emergentes. Ajudaram a criar o
mercado para a
Volkswagen e Nike e aceleraram o desaparecimento da Sears e
Oldsmobile.
A resistência do consumidor é na
verdade uma forma de experimentação cultural sancionada pelo
mercado que se rejuvenesce.
OBRIGADO!Esperamos ter contribuído com a sua formação!