Box 4, Folder 20, 0 Conceito De 'Ser Humano' No Pensamento...

13
MS-603: Rabbi Marc H. Tanenbaum Collection, 1945-1992. Series A: Writings and Addresses. 1947-1991 Box 4, Folder 20, "0 Conceito De 'Ser Humano' No Pensamento Judaico- Algumas Implicacoes Eticas" [in Portuguese), 7 August 1984. 3101 Cli fton Ave , Cincinnati, Ohio 45220 (513) 221·1675 phone. (513) 221·7612 fax americanjewisharchives.org

Transcript of Box 4, Folder 20, 0 Conceito De 'Ser Humano' No Pensamento...

MS-603: Rabbi Marc H. Tanenbaum Collection , 1945-1992.

Series A: Writ ings and Addresses. 1947-1991

Box 4, Folder 20, "0 Conceito De 'Ser Humano' No Pensamento Judaico- Algumas Implicacoes Eticas" [in Portuguese), 7 August 1984.

3101 Clifton Ave , Cincinnati, Ohio 45220 (513) 221·1675 phone. (513) 221·7612 fax

americanjewisharchives.org

[start]

Original documents faded and/or illegible

) / /

..

JJ CD"-TCElTO._ DE "SER HLMANO u NO PENSAMENTO J1JDAICO

- ALGUMAS I~PLICA90F.'l tTrcAS

Rab1no Dr. }'arc H. Tanenbaum

7 de ag ,s to de 1984

ASSCCIA~O ~IGIOSA rSRAELITA

do

RIO !L JANEIRO

I - VJ.LORES MORAIS E ~ICOS E IDE..IS NO JUDAtSMO

Nem a B{bl~a nem 0 Judalsmo l '\binl.co tern uma paJ:ayl'!I. para !lebeau. Urn pequeno ll.vro na M:lshna, frequentemente reren.do como a lI:gtl.ca dos Pal.5 11 -P01S cantem gra~de parte das lnstlu90es etlcas, em Hebralco me r amente se l.ntJ.tula "0 Capl.tulo dos Patnarcc.3 " • .N'ao se concebe a eb.ca fora da rell.­glao, sendo aSSl.m ela e l.ncluida em qualquer expressao na Bibl1.8 e no Tal mud usada para r eil.gl.8.o . A ehca e parte e parcela do "modo de VJ..da ll do JY. daismo. Este concel.to se reflete nos seg~ntes depo1mentos rab!~cos repr~ sentatl.vos:

"0 come~o e 0 f1.10 da Ta ra e a ar;ao da bondade . Os atas de bondade pesam tanto quanta todos os mandamen tos .1! (Sotah 14 A)

tlQuando as atas de UlD ser sao maJ.ores que seu canhec:l. -mento , 0 conhecJ.mento e efl.caz, mas quando 0 conhec~en to e mal.or que as at;oes, entao ele e fUb.1 . tI (ttJ.ca dos Pus 3:1lt)

Este "modo de Vl.da" Juduco tem Silas orl.gens na experl.encl.a da Presen9a .. Dl.V1na no mel.O dos eventos deC1Sl.VOS do Exodo e do Sl.nal., event os que tere alterado todo 0 curso da hl.storla da hurnanl.dade . Os f1lhos de Israel expe­r1mentaram a reall.dade do Senhor da hl.storl.a atraves de Seu envolVl.mento na sua ll.berta~ao da opressao risl.ca, persegUl.~ao, massacre, e l.nJust1t;as como "escravos do Farae no Egl.to" . Para 0 Farae, que era adorado como un l.mperador d1Vl.no e era a fonte da 1el t nunca seu segU1dor , os escravos 15 -raell tas eraDt olhados como bens mov91s, "as l.ntocave1 s " do Egl. to antl.go .

No Sl.na1, as l.srae11tas tl.veram uma experl.enC1a transformadora da Re­vela9ao D1V1na como testamento morel, o~qual fol. rat1fl.cado com urn Facto ~ terno . DaqUJ. em d.l.ante, as lsraell ',as sao V1StoS por Deus como sendo Hum rel.no ,de sacerdotes e uma nagao sa,. rada". Que cenarl.o D1vl.ng -humano e:x-tra­ordl.nano' Ontem, eles eram escravl'S, os proscrl to~ da hl.stor1a; agora um p~vo l.ntel.ro esta selado com a ,dl.g! l.dade do sacerdocl.0

4e da santl.dadeJe e~

ta destl.nado, no curso da hl.storl.a, corn a tarefa meSSl.an2ca de reden~ao na socl.edade e atraves da hl.storl.a ate a chegada do Rel.no.

o Prof •• DaVl.d F1usser af1ma (: Ile a re11g1ao de Israel, fol. urna ruptu ­ra na conSCl.enCl.a humana. 0 Deus de Israel l.n2C1 0U urna nova era na;hl.ste -rl.a da humarudade, lntroduZ1ndo tun novo concel.to de Just:lI~a - que e a men­sagem central de sua revela9aO - ~~a lel. moral lncond1cl.onal, e uma ordem soc~al orl.glnal a ser estabeleclda paradl.gmatl.camente na Terra Sagrada da Palestl.na , conceblda nesta Justl~a. Esse pressuposto de Justl.~a 50c1a1 e l.n<UV1.dua1 nao era sOtlente ll.mn,GlUo para Israel. 0 Crl.ador do un1verso po.§. tu.la esta Just19a para todas as Suas crl.att..ras; estava destlnada a todas as pessoas do mundo .

o concel.to de Jush~a que emerge da B.lblla hebral.ca nao e somente 0 reg~e dos poderosos - a B{blla nac l.dentl.!Lca Deus all.ado ao Farae e seu l.mperl.o! Ela enfatl.za que Deus amp~ra os pobres e desproteg1dos , os orfaos a Y1uva e 0 estrange1ro • .A base da Justl.~a soola1 nao deverl.il. ser a for~a e 0 poder externos, mas a reverenol.a a Deus e a obedl.enc~a a Seu testamen­to moral .

A) A ShKTIn.JlE Dh VI Da 'IY"hhNA

Para entender a l.de1a de Justl~a ~m Israel, devemos ter em mente 0 en slnamento bib1l.cO de que 0 ser humtl .1.O e cnado a l..IDagem de Deus , que cada v~da humana e sagrada e de valor 1~1ln1tO . Em consequenc~a, urn ser huma.~o nao pode ser tratado como urn beo, c~ ccmo urn obJeto , para ser descartado em um programa ou proJeto ou l.deologl.a de tercel.ros, mas deve ser tratado como una personalldade. Todo ser humano e urn possUl.dor do dl.re1to a Vl.da , dl.g~dade e honra, e aos frutos do ~eu trabalho.

Justl.~a e 0 respel.to a persona:l.dade de outros e seus dl.re1tos lna11.e naVel. 5 , ate mesmo quando a 1nJush9 .... e a maru.festa~ao ma1S flagrante do desrespel.to para com a personal1dad ~ dos outros . 0 Juda!smo requer que a person~dade humana seJa resp~l.~ad~ em cada ser humane - numa , pr1S10nel.ra de guerra, mun dell.nquente, ate mesl '0 nurn crl.Dll.noso condenado a morte.A s11 prema 1mportancl.a do ser humano na ~ conOml.a do Un1verso e expressa neste ensJ..namento rab:Cruco: no homem (0 s -.'r humano) fol. crl.ado a pnnC1pl.O como

" ~ -' ' ~1~>l" s'"' pa"'a epSl~ 1) "' ~ Q 4 Eil::la ?QqeJ~JJ<> 1e&t-"Q] PM? ~Y'Q!> I '-€ .'

cons2derado nelas Escr2turas co~c e ~vesse dest do todo um mundo e a­quele que salva uma V2da, e COns2~ )rado pelas Escrlturas co~o se tlvesse salvo todo um mundo . II (Sanednn 4:))

TodavJ.a, JustJ.~a e maJ.s do qu .::? a mera absten9ao de lesar nOSSeS sene -.. .. .. "' ... t ' t lhantes . itA reall.zayao da Justl.ya c a paz, e a consequencl.a \"U.S 0 e qUl.e y.

de e confl.anc;a para sempre . n (Isaias 32:17) t uma concepc;ao posl.tl.va e 1n ­cl~ 0 bem- estar econorul.co, creSC1cente l.ntelectual e esp1rltual , fl1antr£ pl.a, e todo 0 empen.~o que perml.te aos seres humanos alcanqarem 0 mal.S alto e melber de suas naturezas.

hS con~9oes para esta auto-reallzac;ao requerem energl.cos esfoTC;oS p~ ra causar 0 desaparecl.oento f~nal da 1nJus~1~a e opressao que~ como repre­sentado na ll.turg:1a das Festas Jud~cas, sao as metas da lustona humana . liE que teda a perversl.dade seJa consum~da como UllIa chama e que 0 gam!nl.o do mal seJa remoV).do da terra", declaram as preces de Rosh Hashana .

B) DEVERES MORAIS DE lITZElli.K..~"

Nada e ma~s fundamental na et~ca b:lbl~ca e rab:lnl.ca do que a obnge:­~ao moral da tzedaJul, U1ll tenne hebral.Co que ao mesma tempo Sl.gmf1 ca "cerJ. dade " e "fazer Justl.<;:a u• Os sabl.os rab:llUCeS do Ta11il.ud declaram que "0 at; da carldade - ~sto e, aJudar as pobres e all.mentar os fam1ntos - pesa tan­to quan t o todos as outros mandamentos da Tora. II (Talmud Baba Batra 9A)

Na proclama<;:ao do .nno do Jubl.leu, que como os Dez Mandamentos fol. d~ sl.gnado pela legl.sla<;:a.o d1Vl.nament~ lnsp1radora revel ada no Monte Sl.na1, a B:i:b11a detennl.l1a, "E se teu 1rmaO se torna pobre, e seus recurs os nao lhe perr!l1t1rem te pagar, entae deveras sustenta-lo; como um estrange1ro e urn colono ele deve nver cor~tl.go .tr ( L~v:lhco 25:35) Os rabl.nos observam que s. expressao "Teu 1nnao deve ~ cc.~tl.go" Sl.gruf1ca que e nosso dever pes­soal e comun1 tarlo ver qu~ 0 nosso semelhante nao morra de l.nanJ.~ao . Embo­ra a pessoa ~eJa urn "estranholl ou 'Ium colono estrange1ro ll , ale (ou ela) dQ ve ser 1nclllldo no termo " teu l.I'l'la 1" e deve ser tratado de modo fraternal e clemente .

Para sal~entar a suprema V1rt~de da aJuda humanl.tarla aos necess1ta­dos na hl.erarqU1a dos valores eSpl.~'1tua1s e moral.S Judalcos , os SablOS ra-, - , bHllCOS obse r vavarn ~al Dten9ao COD: _.assl.va ao prOXlmo como urn ato dl.gno da a$SOC~a9ao com a proprl.a LUVl.ndade:

"Deus d1Z e: Israel, 'Meus f1Ihos,s~mpre que voces derem su~ tento aos pobres, Eu atrlbuo a voces como se estJ.vessem sus tentando a Ml...m I , POlS e til. tO J ' Ordenem aos fl.lhos de Is rael .~. ~ pao pelo m£g sacr1f1Cl.O ". deverao ~ o~ed~cer . S~ ra que Deus come e bebe? Nao, mas sempre que voce da coml.da ao pobr e , Deus leva e~ conta como se voce t~vesse dado coml da a Ele . 'tI (NUmeros Raba XXVIII:2) -

A v1rtude de tal aten9ao para com os pobr es e fam1ntos esta rep~esen­tada na tradJ. 98.o Judal.ca como a atr~buto marcante do "iat r J.arca i'undador" do Juda{smo, 0 Patr1arcn Abraao, que e charnado de arquet1po do '7aT1seu do Amor l!. Num comentar10 do Ml.drash que come~a com as frases, "Que sua casa esteJa sempre abertaj que os pobres fa9am parte de sua fami11a . Que a caSB de u:n homem esteJa aborta para 0 nor'te e para 0 sul, para 0 laste e para 0 oeste ll , os rabl.nos descrevem 0 hummutar1smo de .n.braao:

"Ele s<uu e [lCOU vagando, c quando ele encontrou naJantes , ele os trouxc para sua case', e ele ofereceu pao de trl.go a-quel e q ue nao tl.nha vontadc de comer pao de t r l.go, e fez 0 meseo C01ll a curne e 0 V1nhC . E nao somente lSS0 , mas e l e constru1u espa~osas hespedarl.as nas estradas, e as abasteceu de coml-da e beblda2 e todos V1e r am e comeram e beberam e a ­ben~oaram a Deus. l!J1tao, a ,az de esp!nto Ihe f01 concedic:.a e tude que urn homem pade d~3eJar pod i a ser achado em sua ca­sa. II (J..bot de Rab~ Nathan, \i"II :17a, b)

Em ou tro lugar, 0 !a~ud Cen&l :'a, IIAquele ... que nao se compadece semelhante certamente nao e da seRle lte de Abraao , nosso patrlarca .1I 32b)

de seu (Beza

ID_comum.d,ades Juda1cas dos te"po~ b1.bll.cos ate 0 presen~e, havla mUJ" ta doa~ao 11vre e generosa de esmol ..... s aqueles q<.le pedl.am - ate mesma aos

~ .3 . _ ,. 10postoresf - e hav.la tambcn nUlta aSslstencla slsternatlca e cUldadosa c­travGs dos lnstlt~~OGS cstabelec~das . Cada com~d~de Judalca se orgulh~­va ... da t ':!InhUl ~COZl.nha publlga) da qual as pabres recebla..,;j d !!as refel~oe ~ dlanas. Tambe!:1 hona a kupa (cal):' de es;nolasl po.ra 0 dlspendl.o de fundo.:. ~encrosos na vespera do ShClbat, !Xlr.:l prover tres r ef e1.90GS para 0 Shabat . (M1Sh..'1cl Peach VIII,7) ... ssl.stcnclo' DeUelcnal era pratlcada. com respel.to ac vl.aJante pol;?rc , que r~c c't))_O UlJa pcr<;ao de pao suflnente pam duas r efe l. -<;oes c tarlbon era eX1.r.udo do cus t.: uo z.l oJJ.ncn t o •

.. ~s 1015 b:ibll.cas C.c cJr1dado .na P..::les tJ.ni! relatJ.vns 3. lIr esplga rr , 0.0 nfc;>1xc Esc:.uecl.d~ l!, c <:1.0 Uc"nto do campo li, J.;ll1pll.cavau OUIJa lodel. €!. subJacente c.1Q que 0 terr). t .,no llilcl.cJ1,.1.l pcrtcnce a0 publ~ eo cor:;o lXu todo. De aeordo com a 1m. Jud::nC:l , os dono.:: da tc-:' ''tl. cestumavam de~xar ns cercas que e~r -eundevam seus campos C Vl.nhcdos a.b .J rtas, e durante deterrrunndas heras cio d~a e ra p~:rm~ tl.do aos nccess~ tado~ OOl!lcr de produto do. ceIb.el. ta . Hav~c taJllbcm uma dl.str:l.blU~aO t n cnal d(' Moasser lUll (d!umo do homcm pobre) dG. C1ra.

Destc raodo, aparccc r arn as tr,-..u~ocs c

~~i~~~~a~U~s~:~d~c~~~~s c~~t~~~~~~~e~e~~~ t:l~ paga dos grcgos c rcmanos, tevc tarnbcm zc:. do lIoar:!. tas I' ens tao.

e) Pl~Z :3 GUERR/>

1nstl. tUl.;OCS de carl.dade do po­UIJa caractcr!s tlca rc 11.glosa- cQ ernm cstranhos a estrutura men­um 1mpacto duradouro na nsturc -

E i'l.nz.ltnontc, <l c;:;t.:l.blll.dado, boc.J cono ... ' felJ.cldade de UI:la comurudadc so podem ser asscgurodas qUQndo r cpousor. sobre as funda~oes da paz. Na au­sene1a d.::l paz nao podc he vcr prospcndade nem bem-estar. "11. paz C 19ual eg valor, a tudo ll , dcclo.r:!J.1 os ra.bl.nos (Sl.f ra) . E clcs acrescentam , nlunada C

a pa z dcsde que as ben<;'3.os somantc ter,unem com a csP€ran.s.3. de paz, II ensl.­na!1do :::'SSlI'l que as precas , a t~ meSllle do Suno Sccerdotc, nao tem nenhwna u ­bll.d<:>de a menos quo acompcnhndas pala Pc.z. (NUmorc s Raba 11 : 7)

Enquanto GS Profctns de Isr~cl e as r~blnos acred1tav~n que Deus pre ­t'-lltha que as noyocs C3t~vI;SS~1l ';' 1,1 pnz ua~s com as outr as , c. guerra nilo e ­ra prolbl.da . J~ cnca Judolca 'lchultlr1a 0 deve r de defender os altos vale -res do. vlda huma nn, sa neccsso rlo, pcla guerra . Caso I saias ou Jcreml.~S ~! vcssom pcnsndo que render-se ao lnv~sor estr~ngelro slg~l.flcava destrUl<;<lG da rC11.&1aO au do pavo que cles v:::.!onzavarn, cles terJ..al!I oferec~do resl.S -tctlcJ.a ,cam a mesma V1gor que cons t:"ltclilente eng1am a pr atl.ca da JustJ..~a

... ... ~ f ~

na obcdJ.encla a vontad0 de D~us . ~Jdcs os fotas do Juda1smo bl.bll.cO e pos -b:lbllcO r e umdos lev<.U,l ~ conclusac de que 0 Julgamento etlco :l rcspe1to dO? t,'.1.c rra, de acordo CC!!! 0 Judalsmo, : Q.ua cIa d(?ve ser erradl.cada para. Q.ue ..; vlda humana cstcJ~ CQ co~formldadc con a l e l. ~V1na , yuc a~uclcs culpodos de screm seus caus::,d,0res , cometom U!il cr1lll0 co~tr::l a huma.mdo.de e urn pec.Jdo contr a Deus . Cont uuo, Justlfl ca- sc :queles que, p~ra d~fender os altos vz ­l ores da vlda humane, resl.stem, 5 C ~ccessarl.C pela guerra , a um ato.que a £ l es . A J ustlfl.catlva so ostcnderlo a defesa de uma n~gao por sua Ilbord~ de . 9s valores espJ.rl. tua~~ nil v~d~ de uma nay~o , que l.llcluem sua d1s tl.n~ao nl.S tor~ca, podem J us r;1fl.ca - I~, 'iuc..".do a taoadu ,-'U ameayada de entr ur em guerr a para salvar sua OXlstenCl.a -: ndepcndcnte . (VeJD. 0 estudo do Dr. IsrC!el Mattuck, ~CW1Sh Ethl.cs , pn.lcl.paloente seu capi tulo sobr e no Julgc.­l~ento na Guerra "

I I - .n.LGUH •. S IMPLICi~CPES DOS V •. LOllliS BOR-.IS N.- •• TUi.L CONDI C;O HUt-L-J·!11.

1~ profundil preccupcqao eul def..:nder e prrJservar a precl.osJ.dade da vl.dJ humana 0 de so c0!1S~rU1r UCla comumd:::tde mundJ.al Justa. e pac{flca nunca, er~ tehlPo algum da hl.sto r l.3., f ol. ma~s Serl2!l!Cnte amoc~.:l.da, no meu Jul gamento, do que pola propug~~a o do. vlolenc~o o ,do terrorJ.smo atrav6s do ~unda , zcom panhada pelo aumento g!'<ld.~tl.VO no CCJ(j(~ rClO ~nternoclonill de annas c a pl'O­l1fera~ao l.nSana. de .Jrnas nucleares .

o prl.me1ro volume de um trabJlho abrangente sobr~ a teorl.a pSlcanal:l ­hea, escrl.to pelo falcol.do Dr. Ench Fromm, chama-se 1 .. J.natoDlla da Dcstru tJ.hl.ll.dade Humana . 0 Prof. Fr OLun cxplJ.ca que cle 1mCl. OU com a es t u40 d::l. .=. groSsao c destrutlbl.ll.d~ de porque, e~bora sendo urn dos problemas t eor1cos fundatlontg1s e'll pSJ.canall.se, lIa onia de destrw.~ao que assolou a mundo , tCL n3- 0 tambem pratJ.camente urn dos r.J.Jl.S rolcvantes. " Notanda que a preocupC! -~aodos prOf1SS1.0nll1S # do publlco 1...3 ge r al, do mesmo modo que a naturOZ<l C' as causas cie agres sao sao urJ tunto recentes - de fato, apena s datndas do

- - - - -'

• I ...

UtC'.<\On<: n nc; anos 60 - 0 Dr .. Fromm = f1I11O que ' U1n~ 7'''I.z.ao ptQvd ... ·el Pa...ra. esta mudan~a fo~ 0 Sate de~que 0 nivel 1e vlclencla e 0 medo da guerra pas sou de un certo l~::ll.ar POI, todo a munjo . II

Como foJ. observado num es!;ud, datado de 1973 sobre I1V101enc1a, Nav-"_ olenc1a e Luta pela Justl.~a Soc1a_ " , preparado para 0 Conselho Mundl.al d-:; I greJas, Ita vl.olencl.8. iloJe se tor ':;u demorUaca em 5ga If'l.fluencla s,?br.e 0 ser humano . Na Vlda de algumas na oes e ern m91.0 a var10S PQVOS seV9ramentc • . 1 opr1ml.dos , p;lrece maJ.S um V1C:10 d que urn comportamento raC10na .. .

~ An1stla InternaCl0nal, em eu estudo de amtltO mundlal sabr e Q USO da tortura par l.ndJ..v:lduos e gaver cs, chegou a conclusao que , lIa t ortura podEt ens br ern qualquer soeledad, ", e de fate Ita pratl.ca da tortura etta se tornando 1nternac10nal1zada . n .:-t)bON enstam alg...unas exce~oes , a t9rtu­rE:!: tern s1do Ulna pra.t1ca adzr.l.n1str.:.t1va p2.drao ep) meus 4e tnnta '}>a:(,sas e Ja dcorreu em ma1S de sessenta .

Do ponto de V1sta de urn ~stor1ador econoID1co sobre 0 p6s-~~etnam e os Estados Ul"..l.dos pos - Ha t ereote, Robert L. {I.:'11broner, 0 zutoz: do l~vro bn In UJ. Into the Human Pr os ect CU::na Invcstl.ga~ao sobre a Pertpecnva' Hum£. na I ..escreve pess1mJ.stJ.ca1nente so'tl r e a IIm:l.l - cst<lr da cl.vill.za~aorr . Ele ;:. ­fl.rma,

nExJ.ste urn sentJ.nento do ljue gr.:Jndes perturbo.~oes e mudan­~as aparecem para,o futuro da cJ.V111Z~~aO como n9s a conh~ cemos . Nosso. era e de profund<l t urbulencl.a, ~~a epoca de ~randes mudan~os, e eXl.stc urn ~entL~ento dJ.fundJ.do de que o nundo os ta sc C!.C<.l bcmdo . , •

Nos a tr£lvessamos UJIla "sJcL.d.J.da na mstona ll e UI'la avalan -che de eventos que 'l.ba1ar0l1 a nossa confl.on~a nos del.xou r epletos de urn sens9 de J.r1!1p-etude e pr~ssent1mel).to duran te ma1S ou menos 0. Ultl.m.J cecada . Sem dUV1.da, 0 pnnc1pa,.1, entr~ e sses , foJ. a expenc(lcJ.a da Guerra do Vl.et.'1am,uma e .!: pe rl.encl. a que ml.nou cad~ .::specto da vl.da acer.J.cana - nossa cren~a em nossa proprl~ lnvenc1b11ldadc, nossa copjlnn~a no governo, nc:,sa avall.a~ao do nosso rUvel pClrhcular de :norall.dade .

Mas a Guerra do Vl. etnam fCJ somentc urn ent r e mU1tos dos chamados eventos abalQdorc5 da confl.an~a . A explosao do ~ olenCla em crlmes de rU8, revclt~ racIal , os bombardel. -ros, estranhos sequcstros ~ aVloes e assoss~natos chocan­'tes tern zomoago da Imagem ,.lle a TV proJeta , da a nstocrac1. a dn ClilSSC 1.1edl.a 3r.lCr1can(' l G trauxc ron aos lares , coo un te~r{vel l.mpacto , a recc~~~cl.mento da barbar1e escundJ.Qa ~ tras da s amenJ.dades superf _Cl:ns da vl.da.

Nos llgamos a TV e f1camos sabendo 0 que nos atlnglra em che10 proxl.mamente - WI sequestra de aV2ao , urn ~ssaS S1na ­to, um eS'tupro , ou alg~ outre horror d1ar1o . Estas COlsa s afetrun prefunddll'entc nossa pcrspectJ.va. 1I

Anallstas SOC1a1S l.nformam que desde Bltler e a funda~ao dus Na~oes Unl.das~ mals pesscas tern sl.do morU's po r massacres do que por gue r ras con ­venCl.Ona 1S que del.xaram 0 r.1undo tenso. Como NCltan Glazer documentou em seu ensa l. O sabre "J~ Un1v~rsalJ.za~ao do Etnlc1smo ll , (Londres , 197,) , Hum<l epl.d~ oJ.a do conflltos esta, IJ.tera1mente, tomando conta de todos os cont1nent2 do ITIlUlde nos qua~s a ra,8, re1~~1a(, e no.c~onall.dade estao envolvlda~ , r c ­sultando , frequentemente, em pra u cas de to r tura, ag r essao das massas e , e', a l guns casos, quase genoc!dl.o .

Entre os observadores, cenhecedores do cenarl.o J.nternac~onal , urn des5 n1mo ou pessl.~smot ate mesno dese_pero, emerg~u por sobr e a perspectlva humana em face a estes Dssaltos cO!:~ra a nda hwnana . Este Iculturpessl m1s ­mus (pesslm~sno cultur~) e a~nda ('cmpcsto per oaSS1VOS problemas UOlver -ms Que na o mostram 5111815 de ll.ue ~ef>ap3reCerao em urn futuro prev1s!vel.

Em prJ.mel.ro lugar, CX1s t e urn c~o~c prcble~a mund1a1 de rrru~*ados . Um t o tal de 12,6 m1lhoes de pessoas C~~OV3~ refug1agas de seus pe ses eu des­locadas de seus lares dentro de 5eu!;. proprlos paJ.ses (llpessoas des locadas l.!1ternamente n) no 1n1.C10 de 1981. L.!-!uan to en' e pocas ma1S recente::: , a aten 9ao do mundo +-Pr.l se vol'tado parn 0 npenho dos habl.tantes do sudP'de aSl.a -

- - ----------~

. 5. t~co - os refugl.D..dos (bv ..... l. P"'VI" "' ~ \S~ ... ~n.;l "l.1:f'''' ' ""C: I"h~Tle"'c~ ~Lrnrn<; , C~ C3JIlbo:iJanos , ent r e outros - as l'l.:':ll.S trar;J.COS prol>l<:mas que rrULlcac;ar:.. a Vl.· dell de ref ..J.g l. ados, hOJe eM dl-a, p"dem ser cncontrQdo$ en .. re as 6 , 3 r.ll.lhc ( -, de ref ugl.ados e PCSSOIlS deslccadas de contl.nente afr1cano .

De t!cordo com 0 "Levant2lJcnto ~tundl.al de Refugl.ados, de 1981 11 , pub!::.­cado recentemente pele Coml. te .l.Clen cano de Refug1ados (cuJo Quadro de DJ.J"!. tores tl.ve 0 prl.vl.legl.o de l.ntegrJr), 0 total de ref~gl.ados mund1dl.S dl.~ ­nUl.U em 3,4 ml. lhoes no dC'correr d,~ ~ nc pas sado, devl.do a melhora da 51 tUI:1-c;ao no Sudcste dll AS1a, cnde ml.lhc:.es de: «ambodJanos , (.ue foram deslocados por causa da guerr~ e da fome, vc1taram as suas casas. Has na Arr1ca , cu­J OS 53 pa i ses astao cntre os maJ.s ,!.>Obres do Il'lundo, 0 nUmero de refugJ.ado~ e !less ons deslocadas sal tou je 4 .:. ~ra 6, 3 1'I1.lhoes como resultado de dJ.stu£ bl.oS po11 t 1.COS, conflJ.tos trJ.baJ.S etnJ.co - rell.gJ.osos , e de urn desenvolvJ.men to catastrofJ.co dn sec ) • . .1. !.fnca, hOJc, tem mn .cefuglado }l<Jra . cado 75 he­bJ. tan tes .

Cerca de urn cuarto de todos ' ;, refugJ.ados de !.frJ.ca encontr am- se 12" w;t pa£s - a Somalia . MaJ.s de 1,5 ( ·. lhoes de pessoas cruzaram as frontel.ra s. dcste pl:!queno pa1.S (com wna popul,' ao ongJ.nal de 3, 6 mJ.L'rtoes) buscando r£. f..igJ.o da gue:rra entre a Somaha e ' Etl.oPl.a, pela posse da anda regJ.8.o d.::­Ogaden. J. terra que eles estao dc .. ando , bcm como outros pa:lses do Leste da /snca - Etl0pl.a , DJJ.but::!. e SUl .:iO - estao todos sofrendo uma persl.st2n ­t~ scca, que tern forQado nl.lhares le pes seas a se ~udarem pela sobr eV1.ven­Cl.a.

Nesta andC! reg2ao de.. Nordeste da ;j'rlca, eX1.stem agc.r& cerea de 3, 9 p :..lhoes de refugJ.ados e estes represcntrur: Ulail das mal.ores concentr ao;oes do ',lundo de pessoas em sofrl.mento • .sxceto pelQs prl.nC~po.ls agencJ.as J.nterna -CJ.on8~S de ass2 stencJ.a e pclas aGencJ.~s crlstas e Judal.cas de refugl o.dOs "Lte estao envolvJ.das m:. busca de socorro para estes pobres sere s humanos , o cOndJ.~3o dos refugJ.sdos da Soma11.a e de outros paises da J: frJ.ca e, Vl.rtual lQente, desconbecl.da para a maJ.orl.a das pessoas. Certame nte , de enas de nl. ­lha r es morrerao antes que 0 mundo .::J:corde e responda adequadamente em tenpe de salvar suas vJ.das .

No Sudeste do. -'sJ.a I a1.nda en.stem 700.000 refugJ.ados car.tbcdJanos ~r. l ':a..apos dn TaJ.landl.a c n3 :fron~el.ro. entre D TaJ.1andla e 0 CambodJa . ;.J.em iJ.ssu~ a fuga dos lndochl.nases pa13 outros palses aSl.atl.cos persl.stl.u du­rante 1980 e 1981. Hul.S de 160.000 r efugJ.<Jdos escaparam d o Vletnam e de Laos, entre eles , cerca de 75.000 'boat people ' . 0 f l uxo de anbos pals e s cont1.11UOU a UI!Hl taxa de PlinS de lC . OOO mensal.S durante os pnmel. ros meses d~ 19B1. (Desde 1975, 11I.:!J.S de 1.6 I.J.lhoes de refugJ.ados sobr eVJ.verarn a su~ .I.'uga do Vl.etnaLl, Laos e CQJ;JbodJu. I.' nillnero daque1es que morreram dur.:mte 0

exodo e elevado ~ prOvaVGlmcnte DIg ~as cen~enas de PlJ.lhares, embor a nao h~ p mel. e de con~a-los . )

Devemos sall.entar Q~Ul. que a reao;ao d~s lid~res e l.nstJ.tul.~oes~co.t61~ ; os, prote~tantes, evcn&ell.cos e#Juj~l.cas a tragedJ.o. do sudeste aS l atJ.co . fcJ. um ca.pl.tulo glonoso na hl.stor J. destas cnhdades r el1gl.osas neste oS\:.'­

~lllo. Desde 1975, cerca de itOO . OOO do sudeste eSJ.atJ.co fo r am descoloruza -(~OS e reabl1l.tados svll1ente nos .cull. C' 70% destes ser es humo.nos foram p:ltro­-'1.nadcs, recolonl.zados e reabl.lJ. .. a ' os - recu!le r ando sua dl gru.dade hu.'ll<lna -.)Or grupos como 0 ServJ.t;o Luterano 1e il.sSJ.stcncJ.a, 0 ScrVJ.O;o Catollco de ~ssl.stenc1.e, 0 Servl.O;o MundJ.o l da :,reJa, VJ.sao MundJ.a1 e 0 COm1te da L1.ga J~ldaJ.ca J.mencana de Dl.strl.bul.o;ao w da Socl.edade Hebral.ca de HJuda 1)OS Im:k' ~ .. antes . ' ~

:Cste prcgr3r.10 de S:l:' V3.~3.O foJ. .Jl1Ia transforrnao;ao pc:ra a reall.dade hl,lJIlCl ll:l da.q afJ.m.aso~s b:Lbhc",5 ba.sl.c~s rle dJ.grudClde da V1.da humana e do arnor -c O proxJ.Clo que e J.nsp1.rado em SJ. l<lC'5NO [ldS~ l.gualmente l.mportante , urn oorCl dl.gJ'la para nossa futura cOlaboraQac.. n13 busea da humaru.zao;ao das COndl...(c;es­~ob as quaJ.s tantos m11hares de s e re~ hunanos ~ao for~ados a VJ.ve r fre~ucn ~e'Jente scm ser por suo. l-i'oprl.a culp<:l . ' -

) everl.a ser r~conhecldo aprop!'l.ada."cnte que a DJ.na.marca, a No rueg,;: e ~ Suec1.a se cncontram entre os ~al.ores colaboradores Junto aos esfor~os ens ~goes Uru.da5 de J.Jud~ a os refu ~J. aios, quendo ~nalJ.sados e~ bases per c ..... pta. (Os :SS~Cldos UnJ.dos ['ce J. to. r~: ,nal.S rcfugJ.ados - 677 . 00C - do que q ual quer outre paJ.s lo nas fJ.cou err. qUl.nl,.C' e'ii. bases por capta . Os Estados UnJ.dc s tUlf\bem cont rlbul. rrun com maJ. s dl.nheJ.ro do que r, ualquer out r o pa:ls, na ElJudo aos refugl.ados, mas e:a bases per c .... ,,1t.:t, fJ.cou em 1211 en suas contnbUl.t;oes ,

" / '

. 6. fl.nancel.r~s. 151ae1. :).('el.tou urn r...; ~ ugl.ado para cada 37 resl.dentes, a M&.:L:. ­Sla, a ~~ustralla e 0 Canada tamb~ ' 1 aceJ.ta.rOJl' mtl).s refugl.ados per capta de que as Estados Unl-dos .

Olhando para 0 nosso trab;:L) c'JmurJl nes ta arc<l d.e preccup<..'t;OO "'n -J o humana V1. tel devel7los DOnderar . lo.:,;sas rc:sponSabl11.dades ns salvogao de Vl.das nao some~te na ~ricaj mas ~a{Jbem no P:::l.qUl.stao . Perta dos refugJ.a -dos da Scmalla, a 5). tU8)'ao de 1,1, ralhc.es de refug;;.ados afegaos que fugl. ­rUlJl paro. 0 Paqlllstao apos a brt...ta l l.n~ervcn~:io sovJ.etl.ca em dezenbro de 1979 representa urna das grandes ~raged1as dos nosso~ tempos . Para cOMpl£ tar ~ cenarJ.o da traged18 hu."!Iana j deveriamos conhecer a mag,ll. tude da S1 tll ~gao mundlal dos refuglados:

.:518 c OC~3n:la

.'..f rl.ca On ente Mcdl.O J.mcrJ.ca La tlnu Europa

2 'I~lhocs; - 6, 3 D1J.hOCS ;

3,5 mlJ.hoes, - 21+0 iulj - 350 mll.

En segundo lug3r, CXl.ste 0 "roblenn Dundlel de pooulacao e fome, (il..

t~mbcm sao , scm dUV1da I pllrte do complexo de problemas dos refuglados . .. -pesar dos recentes esfor~os herolcos em provldenclar suplemen~os ahment_ r es em massa - no que a~ lnstltUl~Oes Judnlcas e crlstas tambem tlveram WIl papel ~portante tanto mor~l Quanta pratlca~ente - cercn de 800 Ml -Ihoes de pessoas nn. J:nn., :urlca' C H",le rlca ~tl.no. contJ.nuam morrendo de fome au safrendo de dcsnutrl.c;ao (~uda ~ .cstlma - se que m~l.tas mlJ.hoes de pessoas morrerao de fene durantf:1 .. prOXl.mo ana, nos pa l. ses o:i1m desenvolvl.­mento.

J.. atual condl.<;;ao economl.ca L,J.n.n.ol, COlao escreve Robert Hellbroner , lembra urn 1menso trem, no ~ual ~~s ~cue0s passogel.ros, prlnCl.palncnte nos pa:!ses capltall.stas ad..l.antados" naJ<llJ em vagoes de prlmelra classe, erl. condl.~oes de conferta lnvll<3glnav. _ p;:lra a lmensa mBJ.orl.a , abarrotada ';'" vaGoes de gada que complctam 0 t c :~l de vagocs do trem .

Para a Cl.v:LI1Zac;ac oCl.dental com seus l.oeal. s l.l.oer'l1s e hwnam.tar.:.. -05 e para os povos cow dS nossos '2r:nc;as etlcas,Judalca e crlsta, n'5.u amb!guas l contemPQrJ.z2r em face ~ l1~l.or desaflo morZll das ultJ.mas deca. -ddS do seculo XX C arrl.scar a tra:~oo de tudo que e moralmente slgnl.fl.C8-tlVO e que nos declara'llos op0J.;ar. 0 que esta em Jogo na nossa ,.manelra de reaglr frente a esta lncomparavel fooe muhd1al, durante os DroXLmOS meses e anos, e a nossa c,:-pucldadc de 1u",erro:nper 0 c1el0 de desu.;ncru.zac;ao e l.ll scnslbllldade d1ante do SOfrl.L1ento que palra sobre 0 mundo, afetDndo f1 -nalmente todos os povos . Temas que co!ocar em mOV1.mento br~gadas de carl. ­p~o e compalxao que sao as un?cas qual1uades sem as qual.S urn mundo crner -gente lnterdependente - e pac1flCO - nao pede ser mantl.do .

hS comUnJ.dades crlstas e Judalcas, crel.O eu, de acordo co~ outras en tJ.dades cultur~l.l.S em nOSS3 socled:-Je, p'xie!"! dar tuna ccntrlbul.~ae caro.cte­dstlca , que e, a defl.nl<;a o e a. rtlcula<;no de uma nova H~tl.ca da Escassez IT

para povos de nossas socl.cdod.es c,L J.dcntol.s (c outrds). J"..s nac;oes oCl.den -to.1s, em partlcular, iern Sldo dbc..90udas destle 0 seu sur:'lmento com 0 ~uC' pdreel.e.m ser fontes ne turaJ.S 0 matcr1D..S pr1mas quase que llJ.ml tadas. Parece que estlve~os Vlvendo num ccnJunto de suposJ.yoes nao exa.ml.n~das que cons tl. tuem uma "l!:tlco do. ~ .bul1tl1incl.a" que tef.1 raC l.ono ll. z:;Jdo e JUs tl.fl­cado a consumo lnterm~novel, d aUCO -J.ndulgcnc~a e 0 hedorusno pennl.SS1V(L .

o esbanJamente em no~so trab~lho e func;oes SOClalS - confere nc1as , eonven~oes, casaMentos, COnf~rw8~(CS, Bar - ~tzvas e ote fUneralS - tern bel.rado 0 escandaloso, cspeel.alme.:te quando confrontado com as necessl.da ­d~s basl.cas das rnassas que morref.1 Je feme no mundo .

Inl.cl.amos, de fato, uma nova 2X~erl.enC10 de crescente escassez de re cU.rsos e sUp'rlmentos energctl.COS C;)JltO W!IB condl.<;ao pen1ancnte e duradoura e nossos parses r~querem UM~ defll.C93o de valores e prl.Orldades humanas que r csulto.rao numa ma10 r auto-dl~Clpllna, restrJ.9ao e uma genuina motlvc ~ao na dl.stnbLUc;ao de um supnrne! '-.0 m.ns llnu tade dos bens do. terra . -

Em tercelro lugar, eXJ.ste a c:rnda arm~!lJcntlsta e a proll.feracao dus :l:n,as nucleares . Cons~dcrem n:i un~ dodes representa tl. vos:

Em cada Ul'l dos 60 conflltos lfi lJ.tarcs , desde 0 f~nal da Segunda Gue;: ra Mundl.al, foram usaaas C!uase \.iUL exclUSlvamente annos 1Iilportadas , e es-

.. ,

·7. tas trollxcram, nao SOl'llente vl01encJa e destrlU<;!aO mas, a morte de rna:l.S de 10 m..Llhces de pessoas. (0 Centro l'l.' E..studos IntcrnaCl ono ls - MIT -Hassachusetts Ins tl-tute of Technol ug".f)

Em 1973) 240 bl1hocs de dc! alcs forum gas~os pJra tre1nar, eqUlpar e manter for<;as annod.:lS. 0 COfll.erCl0 ..Lnternaolonal de aI'1l<'lS nno-nucleares cs­ta, <'lgora, aClf11.a des 18 bl1noes de d61ar~s aaualS - sublU de uns meros 300 rnl1hoes de dolares em 1952 e un tctal de 55C% des de 1950. No ana f1scal de 1975, as Estados Umdos vendera!'l S~5 ml1hoes de dolares eLI supnmentos ll'IJ. -11 tares a 71 pai ses; no ,rOllor de 600 ml1hoes de dol<: res forae vendldos a ­traves de canalS comerCl-alS e out~us 600 ml1hoes foram cedldos.

;~ Unl~o Sovlchca e ;J. segundD em venda lnternaClonal de anngs - 39 .; . . 1hoes J.e dolarc s desdc 1950 e 5,5 hlhoes, em 1974. h. Fran~a esto em ter . Cel rO 1ugar com u:rn<1 vendu de 3 b~l ~.ioes de dolares a 80 pa.{ses e a I nglato:>! ra ~n segw.da, co:tl 1, 5 b~lhoes de ::!.olo.res.

Em 1973 , pa:lses do TercC1ro l>:·l..'1UO ~:llportaralfJ 7 ,7 bllhoes de dol:lrcs. J. tnma empobrec~da compa r tllholl e,.:~ 3 bl1hoes de dolares em armas da UrlJ.a ') SOV'l.e.hca, nos Ulbmos 3 ana:.. 0 f:!oU1s t.ao, CCOI1l0mlZo.ndo p::Ira ter 250 lU­Ihoas do::: dolares J)3ra wno. nova fat.,.:lc<.' de fertlhz:mtes, gosta pelo menos es t<l quan t~a anualmente mil 3.r mJ.s .

BOJe, ensten 340 rea tares dE: pesqUl.sa e 4-75 US1nns nuclE'ares em 4.6 pa{ses, algumas d8& qua;.s l,e.rrllt::.nuo a prociucyao de bombo.s iltorrucas bern co­mo de eletrlc~dade. :fans Gnm.i1, rll r.:. tor adJun to do L..EJl (,.genc~a J. to,.nc~ Interno.cl onal), d~z, lIqualquer p .. ,':' realmente dec~d~do pedenE! produz~r . oomba. 1I (Rensta T~11e, 22 de Junhc de 1981) J,. ~.gencla ~~toml.ca Internac~£ nal, em V~ena.1 de acordo com 0 JOl "ill The No" .. York Tlmcos de 2 de no¥emb:-o de 1975, preve na ~nstc.1Z1~ao de 35 lls~n.JS nucleares no terce~ro mundo por vol tZl de 1990. n

Pade-sl? espcrilI que as I1cQoe~ l)obres ob tenham arDl8S nucleares como UI"'l

subprodutc das us~nas nucleares 1.\, . var~as delas estao construl.ndo ou pre­tendeildo cons trUl.r c tualmente e E' '.!onceb.1 vel que illgu.'l19 s as usem como ~ns­trumentcs de chantag~m pa ra f~r~ar a mundo desenvolV1do a cupreender urea m:lss~va transferencJ.a d~ rlQuez6 ... 0 Llundo atJ.ng~do pela pobreza .

CJ.nco especlal~stas em controle de armas , escrevendo na reVLs t a d~ Harward de novembro de 1975 , preveem que al guTiI£.s guerras nucleares tcndeo a oeorrar c:.ntes do flf1.z.1 d~stc se0ulu '!OClO urn .C'esul tado d~reto do. (lJ.fusac de bombos no l!Iundo como se fosse ll'n& !!doen~a epldem~cal1 . A proll.ferac;oo de energ~a nuclear IIpac{f~c.:Jn some:1te agr8va 0 per~go , POl.S como escrzve George RathJens, c~entlsta pol!t~co do l>lIT (antenormente da J;genc~a .,JI1er~ co.na de Desannamento e Cen t rale .. I"'hament~sta), "ao fl.nol do seculo, ~x~St __ rao lil~lhares de reatorcs par todo ') mundo , cZlda urn produz~ndo matena1 £u ftcl.ente ptlra constrUl.r umo iJ:n:o.a por semana."

I 0 pengo e compos t o pclc conh·~Cl!.lento dJ.vulgtJda pelo Dr . Theodore Taylo r em seu trabalho, "Roubo Nuc3ear", '-!ue umn ama ntolll1Ca nao serHI. J posS1ve! de ser consutxLoO POI' UJr srupo de guernlha1 COlli cerca de 6 kg de pluton~o . ;.cremta - sc que Mens 'e 1.800 kg de plutomo foram el!iborea~lo~ n6s EUH no o.no passado E fU.f1gue.m robe c>.atamcnte quanto deste matenal s.­ptrdeu no trans porte au na p!'oUn~£_.~

Ell aprec~o ~nte~raroente, e de mu~t_ls formas sustento, 0 argumento do ~r. Paul Nltze de que "0& Est.::!do~ Un~dos tomo.m PIovl.dcnc~as pont~v3S para M~!! tcr uma estab~l~dode "st.-atcgJ.c~ E:- dl.ssuasao de £lIto mvel ll , como me~a d:: assegurar que a Uf1~i:io SO-Hebe;::. au urn ~mlll1.go seJ<1 d~ssuod1do de J.credl.t.Jr que ele peden a se beneflC.lar d:. b sea. da capac~dade de vencer uma gue!': nucl ear au do uso ef~caz de t~hce' de pressao para eonsegul r 0 4.ue cles0 -Jam numiJ: s~tua<;30 de cn'>c ( .... ssunt :> InternaclonZl~s, Jone~ro de 1976) . I~ e'" sou negl~gente dlont" dJ necessldLl .. ";O e das pOSS~bll~dadcs de cont r olar a or'tamento Je defese atra\'es de cor as rac~ona~s nos gclstOS. ( .. ssuntos 1n­ternac~ona~s, J3neJ.rD de 1976, "Cc. ,trolando 0 OrC;<lmento cle Defesa", par Barry r.J:. Blechman a Edw<lrd R. Fne . )

mdo n II no.tureze:.. ab~olut.,·uIlent c.Jtnstrofl ca do. guerra nuclearn, deve­mes perguntar sa 0 nosso C~verno ~ seus al~ados flzer~m 0 suf~c~ente p8ra r~strJ.ng.lr suas vendas de US.lnas nuc1cnres p~ra pa{ses de persuasao ~ncer­ta. 0 fnlec~do Senador Hubert Hwnphrey apresentou um proJ eto de leJ.. no Con gres so, pZlru que este s~ste!Il.::tJ.ctl1Jl ':mte part~c~pe na crlu~ao de al~nhaoen­tos que reger~am a exporto9ao de <:.rmas. Nos eonf.lamos sJ.nceramente que 0

Congress0 fJ.nPllm,)uL.1ol nlllr'!rl1.5 ~! a t

cJ.cnal a vend8. de arrnas bem como menta umversal . H sobrC'vlvCnCl.a q~ tomadcs serlomente e C'~ conJt

. 8. "!'l.C2. a desenvolvel wnn DprOXl.mo.o;:ao r .;­lnrensl.flC<:l9ao de mcdldas de desarma -

ia hwnanluade depende de t.:ns medl.dos a-1,.0 com outras nac;.oGs .

~.LGUM..-:.S IMPLIC.n.Y'OES P.-.iL. CF.1ST'::Ot .II: ..:Ui)EUS

Qu;ns sao es J..mpll.caqoes de.:. ,.25 fates p':!ra as crlstaos e Judeus ho-

11: eVl.dente que l1J.VC'!110S nU1Jld ,: r& lIe vlolenCl.:l. c terror . Nao eXlste U!'l c~ntlnente no globe que nao estej ~ CSPOllOdo pelo terror e vlolenclu, pe-10 barbarlsmo e pela crescente l nscnslbllldade dlonte ~c sofrlmento huma­no, d~ dor c da ameaqa a CXlstcnc18 Cumand. No centro da crlse humana, e~ ta a deprccla<;ao fundarrentc.l do s..lgmflcado e valor da nda humana.1!in ter nos ceologJ.cos l a o.i11' J'2 ('00 bl0l..ll. .. <.. Je q,ue cad.:l. VJ.d.:! hum::ma e Crl2da a 1:­mag em sagr~da de Deus e e, portanto, de supremo valo r e precl0s1dode, es ­ta senda dcstruidQ de todos os l~lvs .

Estou convlcto de que es~.J. eros~o na cran~a na santldade do. Vljd hu ­Dana cono um dos logados sOr.lbnos declslVoS delxados peln ..Il.lemafl.lla m:1l.1$­to. a humarudade. Dc um I'lodo geral, com raras excec;oas , a preponderan'tc millona de cldadaos do !':lundo oCld(:ntal e 5Uo.S lnstl tlll90es dOm1n<lntes 1.1 n­pcdl.ram 0 confronto do. magmtude u,<l enCartlagao do ru.o.bo no holocausto nJ­ZlSt£. e, per lSS0 j fo.lhora.>n em o.yrender cerna h.der com for9as e estrutu­ras de dcsumamzagac· (!ue l.lst3.o s'-f:do l!Iiltac1as em varlas part<2s do mundo.

11 caJi1panha naZ1sta contra C (;0VO Judeu f01 unlca e de mUl tas foI"'ilos scro). precedentes. Contudo , 0 traur,u naz.Lsta nao deve ser Vlsto como 11uma oosessao Ju1alcau, POlS 0 slgmfJ.collo fatldJ..co I. lq holoc.:msto e de pnmor­dlSl H1Pcrtanc1o.. pa.ra J futuro.. cG-)acldo.de da espec1e hwnona em compreen -der a 51 prO£rHI. (.> adqw T'lr os r(;'(;UrS05 pora lldar com os desafl05 pDra sua sobr~vlvenc~u .

(Veja a dlscussao sobr.:: uS2C 1,J.r1zu9ao, de.scncanto do r.'lundo, e rc.CL";: nallzat;ao l! , de Mex ~Jeber, como c<1~, sc.s baslcas para 0 enfraClueclmento ,j...: .:; norrnas moralS numa svcledade buro _atlzad2. i eli fIleu ll.vro llValores Rellglo-50S nwna Era de Vl01enC10 lt )

Desarumadores co'no s'5.o os .PI' spo::ctos pa ra contrarlar estas for~as de deswnaruza9do no muntio, "nao prec_ samos completar a t.(\ ~efall, cume adveI' ­tlu Rab1 Tarfon, ltrnas taubern MO _':lmos ll.vres para des1stlr dela ll • &:n su­rna, se nos devemos aprender com a holocausto nezlstc. c ser condenados a pcrmJ. hr sua repet1~ao, 'tcrnos ,pelo menos, que tenta r 0 segUllute:

Prlmel re, crlstaos ~ Judeus ucve~ sc umr em ur, maSS1VO osforqo mu tuo para estabelecer 1..1.,'" llhUr.larusmo nov,-,11 m.lJl1.J base goral,y'ue busque res­taurar 0 concel to b{bllCO de v.:tlor c pr0closldade lnflru tos de cada Vlda hu..>nana,que deve ser vlsta CCJ"l'O 'JJll flIll em Sl mcsr:3. e nuncn. COMO UlJl obJcto do proJete, progr::-mc., 1deolog~a ou revoluc;ao de quem quer que seJa .

Se~undo, crlstaos e Judeus c1~vem ~Judar a engendrar uma at~tudo n~ ­clonal e lnternaClonal de desprGzo para com aqucl~s que usam a vlolen -Cla. D(;V61!lOS trabalhar para desro lCl!ltlzar todos as upelos tie uso da VlO -lencla e do terrorlsmo como mel0S de l~bGrta~ao au de opressoes 1nstltuc~ on311zados um~ vez que,du penta de Vlsta morDl, f1m alguJ'il pede Jusbfl -: car tD1S melOS des~~anos.

TereCl ro , cr1staos e J uJeus J evem tr2b~lhar para encurtar 0 r ecurso d::!. propaganda ~nflru;a torla, especla1ll1<2nte de foros lntcrnaC10nal.S, que t~ poa'll uapacto pS1cologlCO numa esc _11a lnternaclonal. Como dcrlOnstra 0 Prof. Gordon ~~lport, da UalverSl~ade de Harvard, c~ seu estudo monumcn -tal, !1J . Natureza do Precone81to,T, CX1StC uma 1l1evltavel progressao da 11a_ gress~o verbal para a nolenclu, I.) boa to para 0 tumulto , co mcxer1CO ao genocld1o l1 •

Quarto, crlstaos e JuJeus Je-lelil trab<J. lhar em prol do desenvolVlmen t o educac1cnal e da c.Jmunlca~ao eatre os povos para reduz1r os erel t os corro SlVOS das Ildl.ferenc;as ll

• Dl.ferenc;a:::) como nos ap rendemos nas expcrlenc13s­plu,;-all.stas do [lundo oCldental, pc-jem sar wna fonte de enrlquecDIlento J0 lnves de urna amea~a.

QUlnto, crlst50s e Judeus de- Jrlam sa Unlr num esfor~o educacl.onal e

. 9. lntelectual urgcnte e bas2co pare elaborar uma teologla e ldeolo~2a plur~ l l sta que pressupoe 0 dlrelto ue ~do grupo rellgl0so, raCIal e etnlca de se auto-d~fln;r em seus proprl0s .ermos € de ser ocelto Incondlclcnalne~­te por sua proprIa auto-defl~9ac" 0 narC1S1smo de grupo, como 0 ~r . ErIch Fromm observa, desperta lli'I .. ' J..ntensa hostl.ll.d<J.dc cntre grupos e TI c !:! ma dilS fantes mG:l.S .l.mport<Jntes de agressuo humana l1 • hQ aJudar a estabele­cer UT40 Vlsao oundl01 plurallsta, crlStaOS e Judeus contrlbuec de modo dg Cl.S1VO para a constru~ao dos allcerces Idecloglcos se~ as quaIS uma comu­nl.dade Dundlal cstavel n50 poue Vl.r <) ens hr .

Sexte, crls taos e Judeus devcrl.<lrn trobalhar no sentldo de tornar a Q cenar-'Il.a de cada naliao ~utc - SUrl.Clentc e wo estavel quanta poss1:vel p.:.ra que .10.0 neceSSl.tc eternWlente de aJuda . L~gado, de modo l.nextnc6:'lcl 0-tal empenho, esta 0 contr ale da cQcr~da axmamcr.t~sta em csc~la ~nternac~Q nal e um8 reorgamzaliao raCl.onal .]0 pnondades que pen'll. ta uma defesa a ­lequado. e, no cntanto, S~r.JultaneQ...cnte rEtdl.str~bua alguns dos b~lhoes go~ to~ OM armas que dcver~am ser apl~cados as ncccss~dadcs gr~tantes dos fc­l·ll. ... :.tOS, doentcs c desabr1 gados .

o centro destcs csfor~os dev~ ser a necess~dade prc~cnte de des per tar a conscl.cncl.a hunana para urn e5for~0 lnternaClonal ef lcaz , no lntUl.tc de p~rar a prol~fera~no l.rraCl.onal de armamcntos nucleares e crl.ar serla5 - ~ .. ..... alioes basl.cas para a dcsal~M'I'Cntc u~l.versal sl.multaneo . floo cnste , 0&5 -te monento da hlstorl.O, prl.orl.dad~ m~l.or para a sobreVl.vencl.~ hum2na .

E, fl.nalrnente , Cr1.5taos 0 JU 1CUS devem reconhecer a lnterdependenc~Q funcla!Jlental de todos as cb.rcltos humanos e colabornr vlgorosamcnte pJr::l asscgurar que cada na9ao - Leste ~ Oeste, Norte e Sul - r;;:.~or· pelno usa de seus cOl'!prorUssos cen a Dlecaroqao Umversal dos DJ.. r eltos Hum:'!Dos .

iJ· p.:'r tlculnr, cnst~os C JU.\..'us dC-VC r l.ull trob;::lhnr pel.::" eonclus~o tics .:luxl11os JuJl.CJ .... l.S CXlg1J.OS p ... lo .. rt1go 6 do acorio sobre gcnoc :l~ll.o , sob ~ f?nlQ Jc w. trl.bun~ penel lntorn~C1ona l p~r~ Jul~~r ~qucl cs nCUSQ­..!()S de tcnt;;:.tl.v~s de gcnocidl.Ct 01 • .:j.u:-lqucr p('>rte do mundo.

1I~; salva~ao da humarudade l1 , JS lembra l.J.exander Solzhenl. tzyn, rtde:pe pondera de cada un s o )r.::::.:.cupar c .. 1 0 bem-os tar de cada un t oda parte . II

TradUZ1do par Ida Lederman

[end]

Original documents faded and/or illegible