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BOLETIM MUNICIPAL Dezembro 2008 N/07 Município de Vila Real de Stº António N / 07 BOLETIM MUNICIPAL Distribuição Gratuita Vila Nova de Cacela vai ter rotunda brevemente Obras Autarquia aposta forte na educação Educação Maior árvore de Natal do Algarve em VRSA Eventos 17º edição das Milhas do Guadiana Desporto

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Dezembro 2008 N/07Município de Vila Real de Stº António

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Ficha Técnica

Edição: Câmara Municipal de Vila Real de Sto António / www.cm-vrsa.pt

Coordenação: Gabinete de Apoio ao Presidente

Fotografia: Arquivo CM VRSA e Mário Rolla

Design e Paginação: t s r� www.teaser.pt

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Índice

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Educação�1_��

Cultura/Eventos

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Impressão: Gráfica Comercial

Tiragem: 15000 exemplares

04 – Primeira fase da obra de requalificação da Ex-EN 125 em conclusão. Segunda fase a decorrer05 - Câmara Municipal da Câmara a poucos meses de ficar concluída06 – Estrada da Mata e Avenida das Comunidades Portuguesas em obras de melhoria07 – Nova iluminação no Estádio Municipal e relvado sintético no Polidesportivo – Requalificação da Estrada Nacional 12208 – Obras de saneamento básico no Bairro do Matadouro – Junta de Freguesia de VRSA melhorada09 – Obras em Monte Gordo estão a melhorar qualidade de vida10 – Rotunda de Monte Gordo embelezada – Recuperação dos caminhos pedonais na zona sul da Mata de VRSA11 – Câmara Municipal lança concurso para rotunda na EN 12512 – Jardim-de-infância de Vila Nova de Cacela em funcionamento e com todas as condições de segurança para as crianças – Pavilhão Gimnodesportivo de Vila Nova de Cacela concluído

13 – Semana da Criança e do Ambiente14 – Ateliers Ambientais – Plano Nacional de Vigilância da Bandeira Azul15 – Semana Europeia da Mobilidade16 – Vila Real de Santo António vence Concurso Nacional “Cidades Limpas” – Entrevista ao Professor Investigador José Xavier”As Alterações Climáticas”

17 – Projecto “Uma Praia para Todos” – Projecto “Mega Verão sem Escaldão” na Praia de Monte Gordo18 – Dia da Acção Social – Um Concelho Solidário19 – Casa do Avô20 – Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Administração Regional de Saúde do Algarve assinam Protocolo de Colaboração – Programa Nacional de Rastreio Oftalmológico Infantil passou por Vila Real de Santo António

21 – Bolsa de Investigação Manuel Cabanas 2008 – Maria do Sameiro Barroso vence”Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2009”22 – Câmara Municipal de VRSA aposta forte na educação na abertura de mais um ano lectivo

24 – Vila Real de Santo António tem a maior árvore de Natal do Algarve25 – Semana dos Avós26 – Reuniões do Conselho Municipal Jovem – Jovens activos no Concelho - Opinião27 – “Cantos e Encantos na Igreja de Cacela Velha” – “Sob as estrelas em Cacela Velha” – Ciclo de cinema no cemitério antigo28 – Passos Contados – Passeios pedestres de interpretação da paisagem – Velhos saberes, novos fazeres. Projecto educativo e oficinas de verão29 – Palavras sobre a Ria em Cacela Velha – Jornadas Europeias do Património em Cacela30 – Escavações no Túmulo Megalítico de Santa Rita – Oficinas de Arqueologia em Santa Rita31 – Júlio Magalhães apresentou o seu romance “Os Retornados – Um amor nunca se esquece” em Vila Real de Santo António32 – Semana Cultural Cubana animou a Cidade33 – Luís Gomes recebe a Chave da Cidade de “La Habana” (Cuba)34 – Festival Sete Sóis Sete Luas na Praia da Manta Rota – Festival “O Ouro da Casa”35 – Noites da Moura Encantada36 – Manta Beach Club animou o verão do Sotavento Algarvio37 – Vila Real de Santo António com vasto programa de animações38 – VRSA nas páginas dos livros – Revista VRSA apresentada ao público39 – Festival de Tapas – Festival Artes de Rua40 – Vila Real de Santo António e Monte Gordo viveram as tradicionais festas em honra das suas padroeiras

42 – Associação de Desenvolvimento da Baixa de VRSA dinamiza o comércio local44 – Protocolo de Cooperação para o desenvolvimento económico do Concelho45 – Projecto Thon. Doc.46 – Empreender através das Tic’s – Projecto My Pimes – Rede CIUMED – Rede para a promoção de Cidades Médias da União Europeia

47 – Copa Foot 21 viveu-se com grande emoção48 – Campeonato do Mundo de Vela da Classe Europe e Open Week na Baía de Monte Gordo – 22ª Corrida Baía de Monte Gordo49 – Torneio do Guadiana50 – Liga Europeia de Futebol de Praia51 – Alberto Chaíça vence X Milhas do Guadiana

Economia/Projectos

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“Boletim Municipal” chega-vos às mãos em pleno mês de Dezembro, mês que encerra o ciclo anual e nos con-vida a fazer uma pausa retrospectiva. Assim, damo-nos conta do fluir de um tempo em que se esculpiram ideias, projectos, realizações, como num movimento ininterrupto que constitui o ritmo da própria vida.

E é olhando para a vida, nesse contínuo devir, que se revive o passado, assimilando a sua sabedoria e as suas lições, se assume o presente, vivendo-o com os seus trabalhos, alegrias e tristezas, e se prepara o fu-turo que se constrói com o talento, esforço e empenho.

É também a hora em que, de novo, nos focaliza-mos no essencial, secundarizando o que é acessório. Não me cansarei nunca de repetir o que em várias ocasiões tive a oportunidade de afirmar: o fulcro, ei-xo ou centro, que articulam e pautam o agir do exe-cutivo camarário a que presido são as pessoas, com os seus anseios, expectativas e problemas.

Em boa verdade, uma Câmara Municipal não ser-ve só para dotar de infra-estruturas o seu concelho. Por muito importante que as mesmas sejam, e são-no, um autarca tem que se preocupar essencialmente com os munícipes, com o seu bem-estar.

Revejo, deste modo, 2008 como um ano de aten-ção às pessoas e, com elas como preocupação primor-dial, um ano de grandes realizações.

Este número do “Boletim Municipal” proporciona como que um álbum de acções empreendidas, con-cretizadas ou ainda a decorrer, ao longo de 2008. De-paramos com obras repartidas pelas freguesias que constituem o nosso concelho, intervenções nas áreas da saúde e da educação, na formação para o civismo e no cultivo da cidadania, na promoção humana e so-cial, no conhecimento da nossa riqueza patrimonial e histórica, do nosso artesanato e saberes tradicionais e locais, no intercâmbio cultural e no estender de la-ços solidários com outros povos e países, na música e nas letras, no lazer e no desporto, no lançamentos de novas iniciativas e animação das actividades eco-nómicas… Enfim, tudo isto e muito mais se apresenta como um reflexo de um concelho vivo e que se torna paradigma para muitos de acção e dinamismo.

Não direi que tudo está completo, feito, acabado. Longe disso! Há ideias novas a fervilhar, há projectos a concretizar, há empreendimentos por realizar. Há, ainda mais, que cultivar a proximidade das pessoas, apoiar as famílias, estimular empresas, animar o co-mércio, promover o emprego, enfim, ajudar a superar panoramas de crise que teimam em manter-se.

Vila Real de Santo António assume-se, no todo do seu concelho, como espaço onde fervilham a vida e o dinamismo, como lugar de mudança, de melho-ramento e de crescimento. Atestam-no as pessoas a que atendemos particularmente, as obras feitas e em

O Presidente da Câmara

Luís Filipe Soromenho Gomes

curso, os eventos celebrados, os turistas que nos vi-sitam e, até, os atletas que evoluíram no nosso meio.

Muito há para fazer. Há muitos projectos de lon-go alcance que esperam apenas pelo momento de serem concretizados. Com eles, facultaremos, de forma mais completa e abrangente, os cuidados de saúde aos munícipes, proporcionaremos a criação de emprego, estimularemos o comércio, apoiare-mos a indústria, enfim, saberemos desempenhar o nosso papel, sem nos sobrepormos ou substituir-mos a ninguém, dentro do âmbito que nos compete, estimulando os tecidos económico e social.

Há quem preanuncie 2009 como um ano de gran-des dificuldades para os nossos cidadãos. Assiste-nos um realismo que nos faz estar atentos aos mais diver-sos sinais e, sem querer defraudar expectativas de ninguém ou tão pouco criá-las e alimentá-las para além do que é sensato e prudente, permitimo-nos adiantar que temos boas razões para afirmar que um tempo de crise é também um tempo de oportu-nidades. E, com o que temos em projecto e as pers-pectivas que se nos deparam, podemos afirmar que temos muitos motivos para esperar um ano melhor. Dificuldades quem as não terá? Mas temos também os meios, aliados a uma capacidade de iniciativa, de implementação, de promoção e de estímulo que nos hão-de fazer, não direi “esperar”, mas “construir” tempos melhores.

Caros munícipes, para finalizar estas palavras, dentro do espírito e da atmosfera que nos envolve e respiramos, em meu nome pessoal, e fazendo eco da voz de quantos colaboram comigo, para todos quero formular os mais sinceros votos de Feliz Natal e que 2009 vos traga a realização dos mais ansiados desejos.

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Primeira fase da obra de requalificação da ex-EN 125 em conclusão. segunda fase a decorrer

A primeira fase da obra de requalificação da Ex-Estrada Na-cional 125, que contempla o troço entre a entrada da cidade de Vila Real de Santo António e a rotunda de Monte Gordo, está em fase de conclusão.

A nova iluminação, ao longo de toda a extensão da via en-trou em funcionamento no dia 1 de Outubro, faltando apenas alguns pormenores finais.

Trata-se de uma obra há muito ansiada pela população pelo seu importante contributo, não só para dotar a entra-da da cidade de outra dignidade, como para melhorar a se-gurança e qualidade de vida para todos quantos circulam e vivem no local.

A segunda fase da obra de requalificação, que integra o troço compreendido entre as Casas da Audiência e a Rotunda de Monte Gordo, com uma extensão total de cerca de 1,95 km, iniciou-se em meados do mês de Setembro.

No dia 13 de Setembro decorreu na antiga Escola Primária da Aldeia Nova, uma sessão de esclarecimento sobre o Projec-to de Requalificação da ex. EN 125, onde o Presidente da Câ-

mara Municipal Luis Gomes e o representante da Empresa Ma-nuel Joaquim Pinto, encarregue da obra, apresentaram a toda a população presente as fases do processo de requalificação.

A sessão contou com a presença de inúmeros moradores da zona que será intervencionada e serviu para o esclareci-mento de diversas questões. Houve ainda tempo para um le-vantamento de algumas questões impostas pelos presentes, onde o Presidente Luis Gomes e o responsável da obra expli-caram e esclareceram os intervenientes da solução adoptada.

Esta é uma obra que pretende criar zonas nas quais os pe-ões e os ciclistas possam circular com mais segurança e con-dicionar a velocidade de circulação dos automóveis, evitando muitos acidentes que frequentemente ocorriam.

Vai também ser criado um sistema de drenagem para as águas pluviais, evitando as habituais cheias no Inverno, o que muito satisfaz os habitantes da zona.

Estima-se a conclusão das obras na sua globalidade para Setembro de 2009, tendo as mesmas um investimento calcu-lado superior a 2,5 milhões de Euros.

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Casa da Câmara a poucosmeses de ficar concluídaPerto do final da primeira fase da obra de recuperação e renovação da Casa da Câmara, foi efectuada uma visita às obras da mesma, acompanhada pelo arquitecto responsável pelo projecto, Walter Rossa, e demais técnicos.

O estado de degradação em que o edifício se encontrava, afectava a imagem pública do concelho e sobretudo coloca-va em risco de derrocada e incêndio o património histórico e documental que albergava, para além de afectar as condi-ções e rentabilidade dos seus trabalhadores.

Acresce que a obra da Casa da Câmara, pela localização em pleno Centro Histórico Pombalino e pelo que representa

no imaginário dos vila-realenses, tornou indispensável que o Projecto de recuperação e reconstrução fosse amplamente discutido e posteriormente acompanhado pela população. Assim, já em plena fase de obra, foi feito um convite à popu-lação para que a mesma fosse visitada.

A visita foi aberta a toda a população, que assim, mais uma vez, teve a oportunidade de colocar as suas dúvidas e questões ao responsável da obra.

Prevê-se que a obra esteja completamente concluída em Março de 2009.

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A estrada da Mata e a Av. das Comunidades Portuguesas, en-contram-se em requalificação. Estas duas vias de comunica-ção permitem efectuar a ligação entre a sede do Concelho e a localidade de Monte Gordo, sendo por isso muito impor-tante dotá-las de excelentes condições de circulação, pelo que se criou a solução para se poder circular nestas duas vias municipais de forma mais segura e cómoda.

Com o objectivo de tornar toda esta zona não só mais funcional, mas também mais atractiva, foram propostas ci-clovias entre a faixa de rodagem e as zonas pedonais. As ci-clovias serão unidireccionais pois estão previstas tanto a Sul como a Norte da Estrada da Mata, tal como a Nascente e Po-ente da Avenida das Comunidades Portuguesas.

Sensivelmente a meio desta avenida será implantada uma rotunda de reduzidas dimensões, que permitirá efectuar com segurança todos os movimentos.

No Projecto de Requalificação destas duas importantes vias de comunicação do concelho de Vila Real de Santo An-tónio foram ainda previstos dois parques de estacionamento,

Estrada da Mata e Avenida das Comunidades Portuguesas em obras de melhoria

A intervenção contempla alguns objectivos tais como: - a adequação do traçado viário à co-habitação com outros usos

do espaço – peões e ciclistas;

- a infra-estruturação das vias alvo de requalificação, para rece-

berem a bicicleta como um veículo de transporte e de lazer, de

uso quotidiano e de elevada potencialidade;

- a adequação do espaço público não viário para receber peões

com qualidade e segurança, sendo prevista a criação de faixas

de vegetação;

- a inclusão de mobiliário urbano e iluminação adequados ao uso

previsto.

do lado Poente da Avenida das Comunidades Portuguesas, de modo a que os veículos não parem nem estacionem inde-vidamente ao longo desta avenida.

A referida obra tem um custo aproximado de 750 mil euros.

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A Câmara Municipal investiu cerca de 500 mil euros em nova iluminação para o estádio municipal.

A nova iluminação entrou em funcionamento no Torneio do Guadiana, no final do mês de Julho.

No total foram adquiridas quatro estruturas, com cerca de 40 metros de altura, cada uma, o que veio melhorar as

condições da prática desportiva neste espaço, em especial nos grandes jogos de futebol.

O campo do Polidesportivo nº3 foi requalificado com relva sintética, mais uma aposta da autarquia para que este complexo continue a ser um local de excelência e cada vez mais procurado por atletas de todo o mundo.

Encontra-se em curso a obra de Requalificação da Estrada Nacional 122, actual Avenida Município de Playa, no troço compreendido entre a linha de caminho de ferro e a rotunda do Encalhe.

A obra permitirá uma melhoria importante da circula-ção automóvel entre estas duas entradas da cidade.

Nesta entrada da cidade pode-se observar uma clara necessidade de requalificação. É objectivo da autarquia re-qualificar e redefinir funcionalmente a EN122, alterando o perfil transversal das vias e das zonas de estacionamento, introduzindo novos elementos arbóreos e equipamentos.

Requalificação da Estrada

Nacional 122

Nova iluminação no Estádio Municipale relvado sintético no Polidesportivo

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No dia 30 de Junho, o Presidente da Câmara Municipal apresentou publica-mente o projecto de saneamento bási-co do Bairro do Matadouro e procedeu à assinatura do contrato de empreitada de “remodelação das redes de drena-gem de águas residuais pluviais”.

A assinatura decorreu na Sociedade Columbófila Hortense, na presença de

vários moradores da zona que vão ser beneficiados pela obra. Prevê-se que a obra tenha a duração aproximada de sete meses. A obra tem um custo de 1 milhão de euros.

Na mesma sessão, Luís Gomes, apresentou o projecto da nova Escola do Matadouro, nas Hortas, que ser-virá cerca de 500 crianças, desde o

pré-escolar até ao final do 1º ciclo do Ensino Básico. A construção deste novo equipamento, que será a futura Escola de Santo António, foi projectada para albergar crianças com idades compre-endidas entre os 3 meses e os 10 anos. Com esta obra a autarquia prevê investir aproximadamente 3 milhões de euros.

Obras de saneamento básicono Bairro do Matadouro

Nós últimos meses o edifício sede da Junta de Freguesia de Vila Real de Santo António foi alvo de diversas obras de re-qualificação e remodelação, que permitiram não só dotá-lo de melhores condições de segurança assim como ir ao en-contro das novas realidades sócio-culturais e regulamenta-res específicas para este tipo de edifício.

O referido edifício, encontrava-se em muito mau estado de conservação e com uma notória degradação a vários ní-veis, como a ameaça de ruir o telhado, necessidade de redi-mensionamento dos espaços, assim como a criação de insta-lações sanitárias.

As obras de reabilitação vieram resolver o problema do desabamento dos telhados, foram criadas novas divisões

– um posto de Internet, casas de banho para homens e se-nhoras, um refeitório, arquivo de documentos de fácil acesso e uma oficina para trabalhos específicos.

Foram criadas novas redes de distribuição de água e dre-nagem de esgotos, introduzidas melhorias ao nível das ins-talações eléctricas e criadas condições de segurança, com a

Junta de Freguesia de VRSA melhoradainstalação de extintores, luzes de presença e sinalização em caso de emergência.

Outra importante intervenção foi a construção de uma rampa de acesso à secretaria, para facilitar o acesso ao edifí-cio de pessoas com mobilidade reduzida.

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Continuam a decorrer as obras de re-qualificação urbana de Monte Gordo.

A terceira fase da obra está a de-correr, esperando-se a sua conclusão para breve.

O projecto que no seu conjunto pre-vê uma intervenção alargada aos níveis da requalificação urbana, paisagística e infraestrutural, assume uma particular relevância no que respeita à completa remodelação da rede de drenagem de águas pluviais, visando, entre outros as-pectos, a correcção dos problemas as-sociados às inundações da zona urbana.

Foram instaladas bombas extracto-ras de água, concluindo um plano que urgia nos últimos 30 anos e que permi-tirá diminuir os impactos das intempé-ries no Concelho.

Estas obras permitiram já que esta zona da freguesia de Monte Gordo não tenha sido tão afectada nas últimas chu-vas que se fizeram sentir no concelho.

Obras em Monte Gordo estão a melhorar a qualidade de vida

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A rotunda situada a poente da vila piscatória de Monte Gor-do foi embelezada.

Uma das fases da requalificação foi a colocação da em-barcação “ Deus Me Proteja”, o último barco de madeira uti-lizado na pesca artesanal em Monte Gordo.

A proposta foi do escultor Nuno Rufino, a qual foi depois desenvolvida ao nível dos pavimentos, rega, plantações e or-çamentação, pela Divisão de Gestão do Espaço Público.

A embarcação foi alvo de um trabalho de restauro por técni-co qualificado para o efeito, sendo depois implantada num pla-no inclinado revestido por relva, e devidamente fixa sobre uma estrutura de madeira (sulipas de caminho de ferro), a qual foi por sua vez aparafusada também a uma base de betão armado.

No interior do barco, e segundo o autor do projecto, será implantada uma estrutura em ferro, devidamente tratado e

Recuperação dos caminhos pedonais na zona sul da Mata de VRSA

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pintado, de modo a protegê-lo das intempéries, salvaguar-dando por sua vez o escoamento das águas através de um sistema de drenagem, constituído pela execução de uma pe-quena abertura no fundo daquele, assim como na estrutura de base em betão.

Na restante área da rotunda, criou-se uma modulação de terreno simulando uma ondulação, cuja área foi coberta com relva.

Na zona envolvente da rotunda foi implantada uma placa informativa com a seguinte descrição:

“ Deus Me Proteja”, foi o último barco de madeira utilizado na pesca artesanal em Monte Gordo, e esteve em actividade até Outubro de 2006.

Homenagem da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António aos pescadores de Monte Gordo.

Rotunda de Monte Gordo embelezada

A Câmara Municipal procedeu à recuperação dos acei-ros existentes na Mata de Vila Real de Santo António, na zona sul.

Os trabalhos constaram da recarga, rega e compac-tação dos aceiros existentes numa extensão de 2.606 metros.

Os referidos caminhos foram melhorados, uma vez que se encontrava com algumas falhas a nível do piso. Trata-se de uma zona muito utilizada pela população do concelho, para passeios e corridas, que era importante melhorar.

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por permitir que haja mais segu-rança para os nossos munícipes, e a concretização de um desejo de longa data”, refere o Presidente da Câmara Municipal, Luís Gomes.

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A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António lançou recentemente o concurso para a construção de uma ro-tunda na Estrada Nacional 125, em Vila Nova de Cacela.

Trata-se de uma obra de grande im-portância para o município, em especial para os residentes na freguesia. Esta intervenção era exigida há muitos anos pelos moradores, por se tratar de uma das zonas mais perigosas da EN125, onde ocorrem frequentes acidentes, al-guns deles com bastante gravidade.

A obra contempla a execução de uma rotunda na zona da actual intersec-ção da EN125 com a estrada municipal 509, que liga Vila Nova de Cacela à praia da Manta Rota. No projecto está contem-plada uma intersecção giratória, que en-globa uma faixa de rodagem com duas vias de circulação e bermas. Serão tam-bém construídas uma zona pedonal e uma ciclovia, tendo em vista a segurança de todos os que circulam naquela via.

“Esta foi mais uma batalha que este executivo conseguiu vencer. No início do mandato prometemos que iríamos fazer todos os esforços para construir

a rotunda que se insere numa estrada nacional e que, portanto, exigiu acor-dos e a necessária articulação com a administração central.

Acima de tudo é uma grande obra,

Câmara Municipal lança concursopara rotunda na EN125

Em Vila Nova de Cacela

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Pavilhão Gimnodesportivode Vila Nova de CacelaconcluídoEstá concluída a obra do Pavilhão Gimnodesportivo de Vila Nova de Cacela, estando apenas a aguardar a inspecção por parte das entidades competentes.

O Pavilhão Gimnodesportivo irá servir a população do concelho e a Escola EB 2,3 de Vila Nova de Cacela. Com a con-clusão desta obra, a freguesia de Vila Nova de Cacela passará a ter um equipamento para a prática de actividades desporti-vas, que há muito tempo era desejado por toda a população.

Esta obra teve um investimento de aproximadamente 1.200.000 € por parte da autarquia.

A Câmara Municipal tem estado a efec-tuar em mais de uma dezena de esco-las do concelho, várias intervenções de melhoria e requalificação.

Segundo a Vereadora com o Pelou-ro da Educação, Maria da Conceição Cabrita, “várias escolas necessitavam de intervenções, quer a nível das me-lhorias das condições de estudo, como ao nível da segurança das crianças.”

A intervenção foi efectuada em dez escolas de todo o concelho, embora uma das maiores intervenções tenha sido a remodelação e ampliação do Jar-dim-de-infância de Vila Nova de Cacela.

Foi objectivo do projecto a amplia-ção do espaço edificado, criando um novo edifício construído para o efeito

e remodelação de algumas partes exis-tentes, de forma a adequar do melhor modo possível este espaço à sua utili-zação específica. Pretendeu-se ainda, com esta ampliação, adicionar a este Jardim-de-Infância outra valência, atra-vés da criação de uma zona de creche.

De relembrar que este espaço ti-nha sido inaugurado em meados de 2005 pela Ministra da Educação, mas o mesmo não dispunha das condições de segurança necessárias para funcionar, pelo que foi necessário intervir.

No edifício principal foram efectu-adas diversas intervenções em salas e acessos aos pátios, assim como a cons-trução de uma rampa para a circulação de pessoas com deficiências motoras.

No edifício secundário foi efectu-ada uma remodelação dos espaços de confecção de alimentos e de refeições, dotando este espaço de todas as condi-ções de salubridade e funcionalidade.

A passagem entre os dois edifícios foi também executada com a constru-ção de uma pala de protecção de for-ma a efectuar a ligação entre os dois edifícios num espaço coberto.

Foi ainda criado um novo edifício, construído de raiz e que alberga o ga-binete dos educadores, um espaço de isolamento, instalações sanitárias e sa-la de actividades para 1-2 anos.

Nesta intervenção a autarquia in-vestiu 240.000.€.

Jardim-de-Infância de Vila Nova de Cacela em funcionamento e com todas as condições de segurança para as crianças

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Semana da Criança e do AmbienteAs crianças do concelho de VRSA par-ticiparam na Semana da Criança e do Ambiente que contou com seis dias de grande animação.

Campanhas de sensibilização so-bre a prevenção da toxicodependência junto das escolas, teatro de interior e aquático, exposições, workshops sobre reciclagem, ateliers relacionados com

o ambiente e jogos de praia fizeram as delícias de todos os que participaram nesta iniciativa.

O ponto alto destas comemorações teve lugar no dia 1 de Junho – Dia Mun-dial da Criança - festejado na Praça Marquês de Pombal onde ao longo de todo o dia os mais jovens puderam des-frutar da utilização gratuita dos inúme-

ros divertimentos do Parque infantil gi-gante, insufláveis, um carrossel infantil, uma pista de gelo, um comboio infantil, um trampolim gigante, os matraquilhos infantis, as pinturas faciais, um barco pirata, um cavalo marinho gigante e o cinema a três dimensões, entre outros.

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Durante os meses de Julho e Agosto, decorreram nas praias do concelho galardoadas com Bandeira Azul (Manta Rota, Monte Gordo, Lota e Sto. António) diversos workshops para crianças. O tema escolhido este ano foi “Alterações Climáticas e o Lito-ral”, pelo que foram realizadas pela crianças várias actividades alusivas ao tema, tais como pintura em t-shirts com desenhos sobre a fauna e flora marítimo/costeira, reutilização e reapro-veitamentos de resíduos, como seja a construção de cinzeiros de praia com base no aproveitamento das latas de refrigeran-tes, construção de molduras com cartão usado, entre outros objectos. Em todas as sessões os monitores alertavam para a importância da preservação do litoral, e de manter sempre a praia limpa. Para além destes trabalhos as crianças tiveram ainda oportunidade de participar em vários jogos sobre as questões ambientais, nomeadamente o “Jogo do Ambiente”, semelhante ao jogo da Glória, onde as próprias crianças cria-ram o jogo com materiais recicláveis, tais como caixas de car-tão, revistas usadas e caixas de plástico e ainda o jogo “Caça ao Ambiente”, inspirado no jogo “Caça ao Tesouro”. Tendo em conta a elevada participação e satisfação, tanto das crianças

como dos adultos, consideram-se cumpridos os objectivos previstos neste projecto, nomeadamente:

• Contribuir para uma ocupação saudável dos tempos livres;• Estimular o desenvolvimento da consciência ecológica nas camadas mais jovens da população;

• Sensibilizar para a necessidade de recuperar materiais tendo em vista a sua reciclagem e reaproveitamento;

• Desenvolver a consciencialização para um consumo ecológico;• Tomar consciência que os nossos actos actuais terão re-percussões nas alterações climáticas;

• Proporcionar momentos de convívio e sociabilização;• Desenvolver o espírito criativo.

Ateliers Ambientais

Campanha Bandeira Azul 2008

À semelhança dos anos anteriores a Autarquia em parceria com o IPJ (Instituto Português da Juventude) levou a cabo mais um Programa de Vigilância da Bandeira Azul (PNVBA) nas Praias de Santo António, Monte Gordo, Lota e Manta Rota.

O PNVBA tem como objectivos, envolver os jovens e utentes das zonas balneares galardoadas na sensibilização e informação ambiental, verificar um determinado grupo de situações inerentes às condições existentes nas praias e exi-gidas a nível da Bandeira Azul (apoios de praia/equipamen-tos, limpeza do areal, informação/Educação Ambiental, pos-tos de praia, acessos, entre outros), assim como solucionar rapidamente os problemas detectados através do contacto directo com os responsáveis, no sentido de melhorar signifi-cativamente a eficácia da campanha e imagem das praias.

Esta acção foi realizada por 14 jovens do concelho inscritos no programa OTL (Ocupação dos Tempos Livres), desenvolvido

pelo IPJ (Instituto Português da Juventude) e pelo Município de VRSA, numa estreita colaboração com coordenadores distribuí-dos pelo país, sendo estes Coordenadores regionais recrutados pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa).

A realização deste Programa contribuiu para a formação cívica e ambiental dos jovens envolvidos, e proporcionou uma ocupação dos seus tempos livres de forma mais saudável.

Plano Nacional de Vigilância da Bandeira Azul

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Com o objectivo de sensibilizar e aumentar a consciencializa-ção da população para temas como Mobilidade sustentável, Energias Renováveis e Alterações Climáticas, o Município de Vila Real de Santo António, aderiu, tal como em anos anterio-res, à Semana Europeia da Mobilidade (de 16 a 22 de Setem-bro) e consequentemente ao Dia Europeu Sem Carros (22 de Setembro), tendo este ano a colaboração da Associação ODIANA.

Durante esta semana a população teve oportunidade de usufruir de uma semana inteira de actividades dedicadas à mobilidade sustentável, com o objectivo de se facilitar um debate alargado sobre a necessidade da mudança de com-portamentos relativamente à mobilidade, especialmente no que toca à utilização do automóvel particular, sendo o dia 22 de Setembro o culminar de todas as actividades.

Todo o envolvimento e empenho do Município de Vila Re-al de Santo António nesta iniciativa visa a necessidade de se desenvolverem esforços de sensibilização para a utilização de meios de transporte mais sustentáveis e de proporcionar a todos uma cidade mais saudável, agradável e acessível. De resto, muitas das acções actualmente em curso no Concelho (nomeadamente a construção de ciclovias e trilhos pedonais e cicláveis) inserem-se neste objectivo geral de melhoria das condições de mobilidade e de qualidade de vida.

De destacar a Exposição sobre Energias Renováveis e Mobilidade Sustentável, que esteve patente na Avenida In-fante D.Henrique, em Monte Gordo, de 18 a 22 de Setembro, o Seminário sobre “Mobilidade Sustentável”, que decorreu no dia 18 de Setembro numa tenda situada junto ao Casino de Monte Gordo, e o Algarve Vehicle Challenge, com as res-pectivas provas de perícia, que decorreu no dia 22 de Setem-bro entre VRSA e Castro Marim.

Ainda nos dias 16 e 17 de Setembro, em vários locais de Vila Real de Santo António, Monte Gordo e Vila Nova de Ca-cela, decorreu a actividade “Desprevenidos”, onde os utiliza-dores da bicicleta eram “apanhados” de surpresa e premia-dos com uma mochila.

Plano Nacional de Vigilância da Bandeira Azul

Semana Europeia da Mobilidade

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O Município de Vila Real de Santo Antó-nio conquistou o Prémio “Cidades Limpas 2008”, no âmbito da IX Edição do Concur-so Nacional de Gestão de Resíduos Urba-nos, promovido numa iniciativa conjunta do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e da Associação Portuguesa de Engenha-ria Sanitária e Ambiental (APESB).

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António foi distinguida como ven-cedora na Categoria de Municípios, den-tro do Grupo Populacional I.2 (popula-

Vila Real de Santo António venceConcurso Nacional “Cidades Limpas”Concurso Nacional de Gestão de Resíduos Urbanos

ção residente igual ou superior a 10.000 e inferior a 20.000 habitantes).

O objectivo desta iniciativa, segun-do a APESB, é o de reconhecer e dis-tinguir os esforços, quer das entidades gestoras dos sistemas plurimunicipais, quer dos próprios municípios e ainda a colaboração das populações na área da gestão dos resíduos urbanos.

A avaliação foi efectuada por um júri constituído por personalidades ligadas à temática dos resíduos urbanos que deci-diu atribuir ao Município de Vila Real de

Santo António o Prémio “Cidades Limpas” pelo reconhecimento do trabalho desen-volvido pela Câmara Municipal na Gestão dos Resíduos Urbanos do Concelho.

A cerimónia oficial de entrega das Bandeiras Verdes às Instituições pre-miadas teve lugar na Sessão de Aber-tura do XIII Encontro Nacional de Sa-neamento Básico, no dia 14 de Outubro, na Covilhã, e foi presidida pelo Exmo. Senhor Ministro do Ambiente, Ordena-mento do Território e Desenvolvimento Regional.

No dia 6 de Junho de 2008, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente, decorreu uma entrevista, na rádio local, ao Professor Investigador José Xavier da Universidade do Algarve (UAL), sendo o tema principal “As Alterações Climáticas”. A en-trevista contou com a participação de 3 alunos do Agrupamento Vertical EB 2,3 Infante D. Fernando. Estiveram também presentes no estúdio o professor responsável pelos alunos e duas técnicas da Divisão de Ambiente e Resíduos Sólidos. A entrevista decorreu

de uma forma bastante descontraída o que possibilitou uma maior fluidez de perguntas por parte dos alunos, e muito possivelmente uma grande atenção por parte dos ouvintes. Além das perguntas feitas pelos alunos o locutor e responsável pelo programa colocou um leque de questões ao investigador, passando por assuntos co-mo os ecossistemas polares, a viagem do investigador à Antárctida, as alterações climáticas, as mudanças que estão a ocorrer no árcti-co, o aquecimento global, o projecto Latitude 60.º, entre outros.

Esta entrevista fez parte dum leque de actividades que consti-tuíram o “Programa: As Alterações Climáticas e o Litoral”, desen-volvido pela CM no âmbito da Bandeira Azul, onde entre outras actividades, houve a passagem de Dicas Verdes diariamente na Rádio Local, com diversas frases como por exemplo: “Mantenha a pressão dos pneus do seu carro correcta – poupará combustível e evitará a libertação de maiores quantidades de CO2, Desligue as luzes quando não necessitar delas e não deixe os aparelhos em modo de espera”.

Entrevista ao Professor Investigador José Xavier (UAL) – “As Alterações Climáticas”

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Projecto “Mega Verão sem Escaldão” na Praia de Monte GordoA protecção solar constitui um tema recorrente durante a época balnear, já que a população se encontra nesta altu-ra mais sensibilizada para o problema.No dia 20 de Julho junto do posto de Turismo de Monte Gordo, a Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Vila Real de Santo António, deu início ao Projecto “Mega Verão sem Escaldão”.

O projecto foi dinamizado pelo cor-po da Juventude da Cruz Vermelha e te-ve como grande objectivo a prevenção da exposição solar através de diversas actividades.

Esta iniciativa foi dirigida a crianças entre a faixa etária dos 4 aos 12 anos.

As taxas de incidência e de mortali-dade atribuíveis ao melanoma e ao tu-

Entre 1 de Julho e 15 de Setembro de-correu em quatro praias do concelho (Praia de Santo António, Praia de Mon-te Gordo, Praia da Lota e Praia da Man-ta Rota) o projecto “Praia Para Todos”, que tem como objectivos permitir, com equipamentos anfíbios, o acesso de indivíduos com mobilidade reduzida, a um banho de mar e/ou a um passeio à beira mar, em condições de absoluta segurança; promover actividades de la-zer, adaptadas e integradas, a indivídu-os com mobilidade reduzida; envolver pessoas com mobilidade condicionada, na vida social, facultando-lhes a possi-bilidade de passar um período de tem-po agradável na praia.

Projecto “Uma Praia para Todos”

mor cutâneo têm aumentado de forma sistemática nas últimas décadas, devi-do, sobretudo ao aumento da exposi-ção à radiação ultravioleta. Esta inicia-tiva pretendeu consciencializar os mais novos desta problemática, de modo a adquirirem hábitos mais saudáveis.

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Dia da Acção Social – Um Concelho Solidário

“Uma Câmara Municipal não serve só para realizar infra-estruturas no seu concelho. Por muito importante que as mesmas sejam, e são-no, uma autarquia tem que se pre-ocupar essencialmente com os seus munícipes, com o seu bem-estar.”

Luís Gomes, Presidente da CMVRSA

No dia 26 de Julho a Câmara Municipal de VRSA convidou todos os munícipes a conhecer um “Concelho Solidário”, uma iniciati-va que teve como objectivo apresentar as diversas medidas de cariz social que têm vindo a ser implementadas no Concelho.

Vila Real de Santo António, à semelhança do resto do país, também se depara com problemas de cariz social que urge resolver. Nesse sentido a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver uma série de iniciativas que visam responder a problemas sociais. O programa de tratamento oftalmológico de vários munícipes em Cuba, programa que ficou conhecido a nível nacional, é apenas uma das iniciativas de apoio social desenvolvidas.

É neste sentido que a Autarquia, atenta a todas essas necessidades e desigualdades, nomeadamente no que diz respeito aos mais velhos e numa perspectiva de promoção social dessa população alvo, no sentido da progressiva inser-ção social e melhoria das suas condições de vida, pretende implementar um sistema de serviços e mecanismos de apoio na base da Igualdade, Liberdade e Solidariedade, onde o objectivo último prende-se com a construção de uma acção social que tenda a melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos e a transformação da estrutura social.

Nesse dia foram apresentadas iniciativas como o “Cartão Família”, o “Cartão VRSA Social”, o programa “VRSA Amiga”, o

“Tarifário de água para famílias numerosas”, o “Autocarro Social” e as consultas gratuitas de “Terapia da Fala”, entre outras.

No final da cerimónia procedeu-se à inauguração da Ca-sa do Avô em Vila Real de Santo António.

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A Casa do Avô é um centro de activida-des sénior na área do desenvolvimento de competências. Do ponto de vista da acção social constitui um equipamento que tende a ser considerado essencial porquanto começa a ser lugar comum que a franja populacional acima dos 65 anos será cada vez mais um alvo, a to-dos os níveis primordial.

Entre a Universidade dos Tempos Livres e o/os Centros de Saúde, a Casa do Avô encontra a sua razão de ser na oferta aos utentes de um ambiente em que o bem-estar, a troca de experiên-cias e o respeito pela individualidade, a animação social e cultural são um factor sempre presente em que todas

as actividades têm um sentido ocupa-cional e promovem as capacidades aos mais diversos níveis.

A par deste ambiente uma equipa técnica orientada num sentido holís-tico da compreensão do ser humano e constituída por profissionais dirigidos para as áreas física, social e psicológica, permite a prevenção primária da dete-rioração das capacidades, a prevenção secundária das dificuldades já existen-tes, muitas vezes crónicas.

É essencial, na Casa do Avô, acredi-tar que o processo de aprendizagem e aquisição de competências está sem-pre presente, que a despistagem pre-coce de perturbações de toda e qual-

quer ordem melhora o prognóstico e que o encaminhamento rápido e eficaz para as entidades competentes minora as consequências.

Assim, uma equipa constituída por animador sócio-cultural e auxiliar de ge-riatria, terapeuta ocupacional, técnico de desporto, podólogo, fisioterapeuta, psicólogo, massagista, enfermeiro e técnico de serviço social, trabalha em conjunto para a manutenção e melhoria de Qualidade De Vida para todos aque-les que, ainda cheios de força, se permi-tem acreditar que é possível, a partir dos 65 anos, ter uma vida plena, dinâmica e com projectos para amanhã.

Casa do Avô

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A Câmara Municipal e a Administração Regional de Saúde do Algarve assinaram no dia 29 de Agosto um Protocolo de Colaboração, tendo em vista a criação da Unidade de Saúde Familiar do Guadiana.

Para além da presença de algumas autoridades locais e regionais, compareceram também na Cerimónia de Assinatu-ra do Protocolo o Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr. Francisco Ventura Ramos, que homologou o Protocolo, e o Presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Algarve, Dr. Rui Eugénio Ferreira Lourenço.

Como salientou o Presidente do Conselho Directivo da Ad-ministração Regional de Saúde do Algarve, “mais de sete mil pessoas de Vila Real de Santo António irão passar a ter médico de família graças à nova Unidade Familiar de Saúde do Baixo Guadiana”, cuja abertura está prevista para Dezembro de 2008.

Para Luís Gomes, Presidente da Câmara Municipal, a criação desta Unidade de Saúde Familiar do Guadiana “é mais um passo na melhoria das condições de vida e de saúde da população local”, salientando que “quer o Município, quer

Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Administração Regionalde Saúde do Algarve assinam Protocolo de Colaboração

os Municípios vizinhos de Castro Marim e Alcoutim poderão vir a usufruir nesta infra-estrutura de um leque variado de respostas ao nível da saúde”.

O Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr. Francisco Ventura Ramos, referiu que “todas as iniciativas para o bem-estar da população são benéficas” e enalteceu as iniciativas le-vadas a cabo pela Autarquia Vila-Realense na tentativa de “re-solver os inúmeros problemas que se fazem sentir no concelho na área da oftalmologia”, salientando ainda a “excelente coo-peração que existe entre o Governo e a Autarquia na resolução de problemas oftalmológicos”. Outro exemplo de cooperação é o que existe entre o Hospital Distrital de Faro e a Autarquia Vila-Realense, no sentido da união de esforços no combate à redução das listas de esperas no campo oftalmológico.

Antes da assinatura do protocolo foi ainda feita uma bre-ve apresentação de uma das iniciativas da Câmara, o Cartão Social e de Família, e entregues 40 Cartões Sociais e 20 Car-tões Família.

Decorreu no passado dia 2 de Outubro na Nave do Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, um rastreio oftal-mológico a cerca de 106 crianças com idades compreendi-das entre os 2 e 3 anos das creches Vila-Realenses “A Borbo-leta” e “ A Cegonha”.

Esta foi uma iniciativa levada a cabo pela Cruz Vermelha em todo o país, que teve como finalidade detectar precocemen-te problemas oculares típicos das crianças, como o estrabismo, miopia, astigmatismo, hipermetropia e doenças de maior gravi-dade como a ambliopia, cataratas congénitas, retinoblastomas.

O rastreio é constituído por dois exames diferentes: fo-torrefracção e retinografia. Os exames basearam-se em fo-tografias a cada um dos olhos, não exigindo qualquer prepa-ração e não causando qualquer incómodo às crianças.

Cabe aos médicos oftalmologistas do Hospital da Cruz Vermelha avaliar os exames realizados pelos técnicos e ela-borar um relatório final, que posteriormente será enviado para os pais, com indicação das medidas que devem ser to-

Programa Nacional de Rastreio Oftalmológico Infantil passou por Vila Real de Santo António

madas em caso de necessidade.De salientar, o facto da Câmara Municipal de Vila Real de

Santo António ter aderido a mais uma iniciativa de cariz social, tendo desde logo disponibilizado as suas instalações.

A Autarquia ficará atenta aos resultados do relatório fi-nal, para posteriormente poder desenvolver mecanismos que permitam ajudar as crianças atingidas por alguma das doen-ças referidas anteriormente.

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Bolsa de Investigação Manuel Cabanas 2008Isabel Maria Vieira Afonso, que concorreu com o pseudóni-mo Sebastião de Carvalho e Mello, foi a vencedora da edição deste ano da Bolsa de Investigação Manuel Cabanas.

A bolsa, instituída pelo Município de Vila Real de Santo António, tem o valor de 6.000,00€ e destina-se a inventa-riar o espólio deixado pelo artista Manuel Cabanas à Câma-ra Municipal e, tanto quanto possível, a generalidade do seu vasto espólio repartido por instituições e colecções particu-lares.

Maria do Sameiro Barroso, com o original «Uma Ânfora no Horizonte», acaba de vencer a edição portuguesa do “Pré-mio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2009”.

O Prémio, instituído pela Câmara Municipal de Vila Re-al de Santo António, numa parceria com o Ayuntamiento de Punta Umbria e a colaboração de Sulscrito – Círculo Literá-rio do Algarve, tem o valor de 2500 euros, estando prevista a publicação, em edição bilingue, da obra vencedora.

O júri, constituído por Casimiro de Brito, Fernando J. B. Martinho e Manuel Frias Martins, escolheu o original «Uma Ânfora no Horizonte» de entre os 86 originais a concurso.

Realçando a elevada qualidade das obras concorrentes, o júri recomendou ainda para publicação o original «Labirin-tos Cruciais», assinado com o pseudónimo de Eva Maria. De acordo com o autor – Paulo Renato Cardoso – Eva Maria é mais que um pseudónimo, assumindo-se como entidade co-autoral num livro em que os poemas são atravessados por

uma voz feminina. Em 2007, Paulo Renato Cardoso venceu o Prémio Daniel Faria com o livro «Órbitas Primitivas: Frac-ções de um Tratado Heliocêntrico».

Maria do Sameiro Barroso nasceu em Braga em 1951. Médica, germanista, ensaísta e investigadora, licenciada em Filologia Germânica e em Medicina, fez a sua estreia literária em 1986. Publicou os seguintes livros de poesia: «O Rubro das Papoilas, Rósea Litania», «Mnemósine», «Meandros Translúcidos» e «Amantes da Neblina». «Vindimas da Noi-te» é o seu livro mais recente, editado por edições Labirinto. Maria do Sameiro Barroso é ainda a responsável pela orga-nização das antologias «Um Poema para Ramos Rosa» (com prefácio de Paula Cristina Costa) e «Um Poema para Agripi-na», com prefácio de Ana Paula Coutinho.

A edição anterior do Prémio Internacional de Poesia Pa-lavra Ibérica tinha sido vencida por Amadeu Baptista, com o livro «Sobre as Imagens».

Maria do Sameiro Barroso vence «Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2009»

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CâmaraMunicipal

de VRSA apostaforte na educação na

abertura de mais um Ano Lectivo

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A educação tem sido desde o início uma das preocupações deste executi-vo da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Nos últimos anos todas as áreas ligadas a este sector têm sido melhoradas, notando-se uma grande preocupação em criar, não só melho-res condições físicas dos locais de es-tudo dos alunos, como em incentivar o desenvolvimento social e educacional. Têm sido vários os esforços do municí-pio para aumentar os apoios financei-ros às escolas e aos projectos por estes desenvolvidos. A par deste esforço foi planeada a criação de novos equipa-mentos escolares que visam melhorar as condições da oferta educativa.

Os apoios escolares aos alunos sub-sidiados para aquisição de livros e ma-terial escolar do 1º Ciclo aumentaram, por cada aluno, de 60 € para 100 € no escalão A e de 40 € para 50 € no esca-lão B, o que significa quase o dobro do valor no primeiro escalão. No espaço de

três anos, o número de refeições ofe-recidas aos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo subiram de 247 para 514, o que se traduz num aumento de apro-ximadamente 6000 refeições mensais fornecidas às crianças do concelho.

São ainda concedidas outras verbas como manutenção de equipamentos informáticos e fornecimento de consu-míveis, aquisição de material didáctico e pedagógico, realização de visitas de estudo e apoio para os clubes de teatro e outros projectos das escolas.

Esta autarquia promove, gratuita-mente, o prolongamento do horário a partir das 15h30 aos alunos do ensino pré-escolar, sendo dos poucos municí-pios do Algarve a fazê-lo. As técnicas responsáveis em assegurar este serviço são funcionárias da entidade. Nestas actividades destacam-se a expressão musical e as técnicas de informação e comunicação (TIC), cujas disciplinas a autarquia oferece às crianças desde há

dois anos, quer no ensino público quer privado. Para além destas actividades irão ser oferecidas aulas de inglês e ex-pressão físico motora.

Foi alterado o regulamento para a atribuição de Bolsas de Estudo e de Subsídios de Investigação, com vista a abranger um maior número de estudan-tes e foram criadas as bolsas de mérito a fim de premiar os melhores alunos do concelho. Contudo, durante o mandato deste Executivo, o número de bolsas de estudo a atribuir tem vindo a aumentar pelo que anteriormente eram atribuí-das 6 novas bolsas, anualmente, e actu-almente são atribuídas cerca de 25.

A autarquia tem colaborado com os Agrupamentos de escolas, no senti-do de contratar recursos humanos pa-ra prestar apoio, durante a actividade lectiva, a crianças com necessidades educativas especiais no pré-escolar e 1º ciclo, assim como contratou seis psicólogos para prestarem apoio aos

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alunos. Estes trabalham directamente com os Conselhos Executivos da escola e Centros de Saúde. Embora não sendo competência da Autarquia, este exe-cutivo “ deu vida “ a este Projecto que apoia gratuitamente, não só crianças e jovens, como também adultos.

A autarquia proporciona também transporte a todos os alunos que o so-licitem, ainda que residam a menos de 3Km do estabelecimento de ensino que frequentam. Para além de facultar transporte para quase todas as activida-des desenvolvidas fora da escola, com-participa ainda, na totalidade, os passes escolares aos alunos que estão dentro da escolaridade obrigatória e em 50% aos alunos do ensino secundário.

Relativamente ao pessoal não do-cente a autarquia contratou 14 auxilia-res de acção educativa para melhorar o atendimento aos alunos e colmatou mais algumas necessidades recorrendo aos POCs (Programas Ocupacionais) e a tarefeiros.

Com vista a melhorar e reforçar o par-que escolar houve necessidade de se ela-borar a Carta Educativa, tendo sido uma das primeiras do Algarve a ser aprovada.

Nas diversas escolas foram efectua-

das, durante o período de férias, obras necessárias à melhoria das condições, como isolamento de telhados, coloca-ção de vedações, pinturas, colocação de parques infantis (até aqui inexistentes) e de rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, entre outros.

As obras de alteração do edifício da Creche de Vila Nova de Cacela es-tão concluídas. Em 2005 o mesmo havia sido inaugurado pela Ministra da Educação, apesar de não ter as condi-ções necessárias de segurança para as crianças (de acordo com o parecer do Centro Distrital de Segurança Social de Faro. Para que o edifício reunisse as condições necessárias foi necessário reformulá-lo na íntegra.

Foi adquirido novo mobiliário para as salas de aulas, uma vez que o mesmo não era renovado há 10 anos. Nesse âm-bito prevê-se ainda lançar brevemente o concurso público, no valor de 35.000,00 €, para aquisição de mobiliário para as escolas do ensino pré-escolar e 1º ciclo.

A construção do pavilhão Gimno-desportivo de Vila Nova de Cacela, foi concluída recentemente, pelo que esta freguesia passará a ter uma infra-estru-tura coberta em condições para a prática

desportiva, que há muitos anos desejava.Uma das maiores apostas deste

executivo a nível da melhoria do pa-norama educacional do concelho é a construção da nova escola de Santo António (situada no Bairro Matadouro, Hortas), que irá servir cerca de 500 crianças e cujo investimento atinge os 3 milhões de euros.

Este novo equipamento contempla a valência de creche que foi calcula-da para a capacidade máxima de 165 crianças, compostas por salas de ber-çários e salas de actividades, o Jardim-de-infância projectado para a capaci-dade máxima de 125 crianças e ainda o 1º ciclo que servirá 250 crianças.

A obra contempla ainda um espaço destinado a refeitório e sala polivalente, outra destinada a serviços administra-tivos e biblioteca com zona de informá-tica. O edifício terá dois pisos com uma área bruta de construção de 3 370 m2.

Correspondem a várias acções que em conjunto demonstram a grande preocupação da autarquia em melho-rar e diversificar a aprendizagem dos alunos do concelho que serão o futu-ro de amanhã, assim como melhorar a qualidade do ensino público.

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A Câmara Municipal, em parceria com a Associação do Desenvolvimento da Baixa de Vila Real de Santo António (ADB-VRSA) e com a Sociedade de Ges-tão Urbana (SGU), está a dar às ruas da cidade, desde o dia 28 de Novembro e até ao dia 24 de Dezembro, diversas animações alusivas ao Natal, entre as quais se encontra a maior árvore de Na-tal do Algarve.

Esta árvore, que tem cerca de 30 metros de altura e está instalada na Praça Marquês de Pombal.

Também a Aldeia do Pai Natal abriu as suas portas nesse dia, na Praça prin-cipal de Vila Real de Santo António, prometendo proporcionar aos mais novos momentos divertidos através de inúmeras actividades como insufláveis, marionetas, música, magia, ateliês de pinturas faciais e artes mágicas. Para além disso, todos os dias há nevões artificiais, um carrossel, um comboio infantil e animações de rua com música itinerante.

Uma das grandes atracções natalí-cias é o presépio de Vila Real de Santo António, que conta com cerca de 3.000 figuras e corresponde a 120m2. Es-te presépio abriu ao público no 08 de Dezembro, permanecendo até ao dia de Reis (dia 06 de Janeiro) no Centro Cultural António Aleixo. Como habitual, espera-se a visita de cerca de 35 a 40 mil pessoas.

Para assinalar a época, realiza-se também uma Feira de Natal, na Pra-ça Marquês de Pombal, que funciona durante a semana no horário entre as 16h00 e as 22h00 e nos fins-de-se-

mana e feriados entre as 10h00 e as 13h00 e as 16h00 e as 22h00. Nesta feira poderão ser encontrados artigos de decoração e produtos regionais, co-mo doces e artesanato. Para além disso, está ainda a ser levada a cabo neste es-paço uma acção de recolha de prendas para instituições de solidariedade.

O espírito natalício chegou também aos restaurantes do centro da cidade que, entre 28 de Novembro e 8 de De-zembro, em paralelo com as ementas habituais, apresentaram um menu tra-dicional específico com receitas típicas da região. Esta iniciativa inseriu-se no âmbito do III Memorial Gastronómico de Vila Real de Santo António, que visa a valorização da gastronomia típica lo-cal através da recuperação de pratos já extintos ou em vias de extinção.

Os estabelecimentos comerciais do centro da Vila Real de Santo António

Vila Real de Santo Antóniotem a maiorárvore de Natal do Algarve

funcionarão até ao Natal em horário alargado. Algumas destas lojas, nome-adamente 9 estabelecimentos de pron-to-a-vestir, apresentaram ainda, entre 1 e 9 de Dezembro, a iniciativa “Montras Vivas e Desfiles à Porta”. Esta consistiu na presença de manequins, numa lo-ja por dia, que desfilam com as roupas dessa loja à porta da mesma, ao final da tarde.

Todas estas iniciativas contam com a participação de diversas instituições locais, como a Companhia de Tea-tro Fechópano, a Associação Juvenil Ganda Cena, a Associação Cultural de V.R.S.António, a Universidade dos Tem-pos Livres, a Escola de Hotelaria–nú-cleo local, a Cruz Vermelha, o Centro Local de Apoio à Integração de Imi-grantes, a Confraria do Atum, Trupe de Bonecreiros Bonus Frater e as empre-sas do centro da cidade.

O Natal em VRSA

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A Associação Juvenil “Ganda Cena”, constituída por vários jovens do concelho de Vila Real de Santo António preparou o seu primeiro projecto denominado “A Semana dos Avós”, que foi apresentado entre os dias 23 e 27 de Julho.

A Semana dos Avós consistiu num leque de actividades organizadas por jovens numa homenagem à população mais idosa do concelho de Vila Real de Santo António.

Na Praça Marquês de Pombal decorreu a exposição “Os Meus Avós…”, uma exposição feita por crianças e dedicada aos avós do concelho. Nalgumas representações artísticas os mais pequenos exprimem o que são para eles os seus avós.

No dia 26, a Associação Juvenil “Ganda Cena” convidou toda a população, particularmente a mais idosa, a partici-par na marcha dos avós. Uma marcha-passeio, com início na UTL (Universidade de Tempos Livres) que terminou na Praça Marquês de Pombal. No final, o núcleo de Vila Real de Santo António da Cruz Vermelha Portuguesa fez rastreios à saúde dos participantes na marcha.

Como destaque principal, da semana de actividades, ao longo de três dias, os jovens subiram ao palco do Centro Cultural António Aleixo, para apresentarem a peça de teatro

“Canção de Lisboa”. Uma adaptação de um filme que “mar-cou a vida dos avós e pais desta geração de jovens e que os marca a eles também de uma certa forma”, refere um dos jovens da Associação Juvenil “Ganda Cena”.

A peça de teatro foi produzida pelo grupo de teatro II Ac-to numa co-produção com a Associação Juvenil “Ganda Ce-na” e contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

Semana dos Avós

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No dia 14 de Junho e 6 de Setembro realizaram-se duas reu-niões do Conselho Municipal Jovem, que contaram com a presença do Presidente da Câmara, da Vereadora Maria da Conceição Cabrita e de vários jovens do concelho.

Estes encontros servem para que os jovens do concelho se sintam mais integrados na vida e nos problemas do con-celho tendo a oportunidade de colocar questões e problemas directamente ao presidente e vereadores.

O Presidente apresentou os projectos em curso no Conce-lho de Vila Real de Santo António no âmbito do ambiente, des-porto, cultura, acção social, entre outros.

Foram debatidas várias questões nomeadamente as obras efectuadas na EN 125, a recolha do lixo no concelho, a falta de um espaço para a juventude, etc.

Conselho Municipal da Juventude

Descrição: Conselho Municipal da Juventude é um órgão de consulta da Câmara Municipal, composto única e exclusivamente por jo-vens, que representam a população juvenil do Concelho.

No fundo o que se pretende é dar condições e estímulos para que a população juvenil possa desenvolver as suas pró-prias iniciativas, de uma forma participada e integrada, desem-penhando um papel fundamental na transformação social. De forma a enriquecer o relacionamento entre os jovens e a autar-quia, sempre aberta à inovação e à participação de todos.

Podem participar no CMJ, todos os jovens do Concelho

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Reuniões do ConselhoMunicipal Jovem

Educação “ No dia 15 de Setembro os jovens do concelho de Vila Real de Santo António regressaram às aulas. A área da educação é muito importante, pois é aí que está o futuro do concelho em particular e do país em geral.

Como sabemos, há jovens mais dotados para o estudo que outros. Nesse sentido, gostaríamos que fossem criadas alternativas àqueles que, por algum motivo, demonstram menos interesse pelas actividades curriculares normais, não obtendo bons resultados. As alternativas que propomos pas-sam pelos tão falados cursos profissionais. Na nossa escola (Vila Nova de Cacela) não temos esses cursos. Nós desejá-vamos, se fosse possível, a criação dos mesmos. Não sendo possível, gostaríamos que a Câmara Municipal disponibili-zasse transporte para os alunos que desejam frequentar es-ses cursos em lugar próprio.

Um assunto que também gostaríamos de ver tratado

Jovens Activos no Concelho - Opinião

era um apoio mais consistente e permanente aos colegas que possuem deficiências intelectuais ou físicas. Na nossa escola existe uma aluna com trissomia 21. Esta aluna, ape-sar de ter um horário especial e “beneficiar” de um estatuto especial, deveria “gozar” de um maior acompanhamento por parte de um professor especializado a tempo inteiro.

Temos verificado que ao longo do ano lectivo a nossa colega é acompanhada por pessoas que não terão a qualifi-cação exigida para lidar com situações como esta. Entende-mos que, também ao longo do ano lectivo, não deveria haver uma rotação de professores ou técnicos especializados para acompanhar estas situações. Dever-se-ia fidelizar um único professor. “

Duarte Silva – 13 anosVila Nova de Cacela

(idade compreendida entre 13 e 25 anos) desde que se sin-tam motivados e identificados com os objectivos a alcançar, ganhando voz activa e crítica sobre o que tem sido realizado na área juvenil.

Fases:Está em fase de estudo, pelo gabinete de assuntos jurídi-

co da Câmara Municipal a proposta de regulamento do CMJ que posteriormente irá ser entregue as escolas e às associa-ções para a sua aprovação e possíveis correcções. E volta de novo à Câmara Municipal para seguir os seus trâmites nor-mais até à sua publicação em Diário da República.

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A igreja quinhentista de Cacela Velha abriu as portas, duran-te a noite, nos meses de Maio e Junho, para acolher dois con-certos em torno do Romanceiro Tradicional Português.

O primeiro concerto “Trovar Romances, Trovas Contar” com os Fol&Harpa e Helena Tapadinhas realizou-se no dia 30 de Maio. Um espectáculo criado a partir de narrativas do Romanceiro Tradicional e poesia trovadoresca do Cancionei-ro Garcia de Resende, com referências ao património históri-co-cultural de Cacela Velha e sotavento algarvio. Romances e Cantigas de Amigo, de Amor, de Escárnio e Maldizer foram ditos, contados e cantados com arranjos musicais originais para harpa, contrabaixo, banjo turco, saz e guitarra.

No dia 13 de Junho, escutámos “Romances de Peregrino” na voz e no alaúde de Eduardo Ramos acompanhado pelo percussionista Rui Afonso. Eduardo Ramos, que se tem dedi-cado ao estudo e à interpretação da música medieval, deu voz a algumas das relíquias do nosso romanceiro: Laurinda, Cla-ralinda, Dom Duardos, Dom Claros, Gerinaldo, entre outros

Os Romances, com origens medievais, atravessaram sé-culos, transmitindo-se de boca a ouvido e de ouvido a bo-ca, na vida quotidiana do povo, quer nos momentos de lazer,

“Cantos e Encantos” na Igreja de Cacela Velha

quer durante as várias actividades, sobretudo as de carácter mais árduo e primitivo, como salienta o estudioso deste gé-nero literário J. David Pinto-Correia. A poesia narrativa que o constitui conserva ainda passagens de cantares de gesta, temas de referente histórico, bíblico e antigas baladas.

“Sob as estrelas em Cacela Velha” – Ciclo de cinema no Cemitério antigoO velho portão de ferro do antigo cemitério de Cacela Ve-lha abriu-se para dar entrada a quem, à noite, sob as estrelas, quis ver cinema, numa colaboração do CIIPC/CMVRSA com o Cineclube de Faro.

Entre Agosto e Setembro, dezenas de pessoas assistiram à projecção de “À flor do mar”de João César Monteiro; “Res-piro” de Emanuele Crialese; “As férias do Sr. Hulot” de Jac-ques Tati e “Elogio ao meio” de Pedro Sena Nunes

No espaço mágico de Cacela Velha, durante as noites de Verão, as estrelas do écran brilharam sob as incontáveis es-trelas de um céu que por um momento nos pertence.

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“Passos Contados”, o ciclo de passeios pedestres, dinamiza-do pelo CIIPC/CMVRSA, mobilizou este ano muitas dezenas de participantes na interpretação da paisagem, dos seus va-lores naturais e elementos patrimoniais.

A 2ª edição do ciclo iniciou em Abril com o Mestre José Salgueiro com quem ficámos a conhecer as ervas e os seus usos para a medicina popular e alimentação.

Com o biólogo Filipe Moniz observámos a flora, identifi-cámos aves e interpretámos pegadas e trilhos de mamíferos na Ria Formosa em torno de Cacela Velha.

Descobrimos as fazendas, pomares e hortas do Barrocal, com as arquitectas Marta Santos e Marta Almeida, atentos à organização dos conjuntos edificados na relação com a ex-ploração das terras férteis do barrocal.

As mesmas arquitectas levaram-nos, um mês mais tarde, numa incursão pela serra, procurando compreender os usos quotidianos dos elementos vegetais.

Os recentes trabalhos arqueológicos no túmulo megalíti-co de Santa Rita justificaram um novo olhar sobre o megali-tismo em Cacela, orientado pelos arqueólogos David Calado e Novo Inácio.

Terminámos em Outubro, em Vila Real de Santo António, descodificando, com o historiador Hugo Cavaco, os testemu-nhos da pesca e da indústria conserveira, actividades intima-mente ligadas à fundação e história da cidade.

Pela riqueza e diversidade de experiências que propor-cionam, pela interrogação e diálogo entre os participantes e os guias especializados, pela descodificação activa do patri-mónio, pelo contacto próximo com os valores naturais e pai-sagísticos, Passos Contados conquistaram os muitos partici-pantes que se juntaram nestes percursos de interpretação. Para o ano há mais!

Passos Contados – Passeios pedestres de interpretação da paisagem

Velhos Saberes, novosFazeres. Projecto Educativo e oficinas de VerãoFoi bem acolhido o desafio lançado às escolas, pelo CIIPC / CMVRSA, durante o ano lectivo 2007/2008, com o Projecto Educativo “Velhos Saberes, Novos Fazeres. Actividades Pro-fissionais no Litoral, Barrocal e Serra Algarvia”: descobrir os testemunhos relacionados com o trabalho das populações, ligados ao mar e ao sapal (pescador, faroleiro, salineiro,...), ao trabalho rural (agricultura, pastorícia, apanha da azeitona, fabrico tradicional da cal), às artes e ofícios (oleiro, latoeiro, ferreiro, carpinteiro, pedreiro, sapateiro, cesteiro,...), e traba-lho industrial (conservas, moagem,...).

Centenas de crianças de todo o concelho pesquisaram sobre as antigas profissões e sua ligação ao território local, recebendo antigos profissionais na escola e entrevistando, na sua localidade, pescadores, conserveiros, faroleiros, ces-teiros, hortelãos, barbeiros...

Mas o desafio de descobrir e experimentar as antigas pro-fissões continuou durante o mês de Julho com as Oficinas de Verão. “Um dia na Horta” propôs às crianças dois dias na horta do hortelão Sr. Mário Ramos, adubando a terra, seme-ando alfaces, regando, apanhando cebolas, colhendo toma-tes, morangos e arranjando nabos e alho francês. No CIIPC, na antiga escola primária de Santa Rita, foram convidados três mestres na cestaria em cana e em palma e no empalha-mento e tábua (Sr. Palma, Sr. Barradas e Sr. Edolino) que en-sinaram às crianças a sua arte.

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Em Cacela Velha, sobre a ria, no Verão, dezenas de pessoas aceitaram o convite para ouvir e partilhar pequenas narrati-vas, conversar, dizer ou ouvir poesia, com a paisagem como ponto de partida ou pano de fundo. Aí se juntaram, ao final do dia, para ouvir Isabel Cardigos (22 Junho) falar sobre a presença de peixes encantados, sereias e pescadores no conto popular português; Carlos Mota de Oliveira (6 Julho) dizer poesia com a península ao fundo e o voo das aves no horizonte; e Teresa Rita Lopes contar as estórias da sua in-fância em Cacela e dizer poesia. Uma forma diferente de vi-ver lugares especiais como Cacela Velha, habitando-o com palavras.

Palavras sobre a Ria em Cacela Velha

O município de Vila Real de Santo António voltou a associar-se este ano às Jornadas Europeias do Património, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, com o en-volvimento de mais de 50 países, com vista à sensibilização dos povos europeus para a importância da salvaguarda do Património.

Neste âmbito, o sítio histórico de Cacela Velha acolheu du-rante os dias 25, 26 e 27 de Setembro “Estórias vivas de lendas antigas”, um projecto de encenação teatral das lendas com-piladas no livro “Mourinhos e mouras encantadas em Cacela” por Maria Emília Fernandes, editado pela CMVRSA em 2007.

Na realidade, em Cacela ainda se ouvem, pela boca dos mais velhos, muitas destas antigas lendas, estórias de en-contros e desencontros com belas mouras e pequenos mou-rinhos de barrete encarnado em alguns dos lugares que a tradição oral ainda recorda como mágicos: o sítio da Ponte, o sítio da Canilha, a ribeira de Cacela, o serro dos Barros, o Maldonado...

Durante 3 dias as escolas do concelho, o lar da Manta Rota e o público em geral, voltaram a ouvi-las e vivê-las em Cacela Velha. A iniciativa terminou no Sábado à noite, com dança Sufi e um espectáculo de fogo associado à Lenda das Três Filhas.

Jornadas Europeias do Património em Cacela

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Os trabalhos arqueológicos realizados no Verão de 2007 permitiram uma aproximação geral à estrutura arquitec-tónica do Túmulo Megalítico de Santa Rita, constituída por um corredor e uma câmara funerária, que seria coberta por grandes blocos de arenito local colocados transversalmente e por uma colina artificial composta por sedimentos e pedras de médio calibre. Rodeando o conjunto, um anel de lajes fin-cadas no solo serviria de suporte.

O excelente estado de conservação dos elementos patri-moniais identificados (estrutura arquitectónica e contextos arqueológicos) e o seu elevado valor científico, justificaram a necessidade de prosseguir com a investigação arqueológica durante o ano de 2008. Desta forma, em Julho do corrente ano, o CIIPC/Câmara Municipal de Vila Real de Santo António com a colaboração da Universidade de Huelva, retomou os trabalhos arqueológicos no Túmulo Megalítico de Santa Rita com o objectivo de avaliar o potencial arqueológico do inte-rior da câmara funerária, bem como desenvolver um conjun-to de medidas de carácter preventivo que permitissem, após a conclusão dos trabalhos arqueológicos, aplicar um progra-ma de conservação e valorização patrimonial e paisagística de todo o conjunto.

A escavação integral dos níveis arqueológicos permitiu reconhecer com rigor o ritual funerário usado pelas comuni-dades que construíram e utilizaram este túmulo pré-históri-co há cerca de 4500 anos. Com efeito, foi possível identificar uma acumulação sucessiva de ossos humanos correspon-

Escavações no Túmulo Megalíticode Santa Rita

dentes a deposições secundárias, sobretudo junto ao esteio de cabeceira, facto que indica que este monumento foi utili-zado como ossário. Por sua vez, estas deposições no interior da câmara eram acompanhadas por um complexo cerimonial que incluía a colocação de oferendas simultaneamente com os ossos. Estas eram constituídas maioritariamente por pe-quenos recipientes de cerâmica, lâminas de sílex, pontas de seta, alabardas, placas de xisto gravadas, contas de colar, etc. Sob a camada que embalava os contextos arqueológicos foi documentado um pavimento constituído por pequenas lou-sas de xisto colocadas horizontalmente, formando um lajea-do homogéneo em toda câmara funerária.

Apesar da abundante informação proporcionada pela in-tervenção arqueológica, apenas a prossecução dos trabalhos de análise da documentação arqueológica será capaz de dar resposta às inúmeras questões ainda em aberto.

No final da campanha, em Setembro, organizou-se uma jornada de portas abertas, para apresentação pública do tú-mulo megalítico à população local e público em geral.

Ainda durante o Verão, no exterior do CIIPC em Santa Rita, nu-ma caixa arqueológica com estratigrafia e artefactos arqueo-lógicos de diversas épocas, as crianças e jovens transforma-ram-se em pequenos arqueólogos utilizando as ferramentas e técnicas da profissão. Continuaram a actividade com as fases

de registo arqueológico (caderno de campo, desenho, foto-grafia); e tratamento dos materiais (lavagem, desenho, res-tauro, fotografia). Em paralelo tiveram ainda oportunidade de experimentar escavar em ambiente real, no túmulo megalíti-co de Santa Rita onde decorriam escavações arqueológicas.

Oficinas de Arqueologia em Santa Rita

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No dia 4 de Julho, o conhecimento jor-nalista Júlio Magalhães, apresentou o seu romance “Os Retornados – Um amor nunca se esquece”, no Arquivo Histórico Municipal.

Perante uma plateia de cerca de uma centena de pessoas, Julio Maga-lhães explicou a forma como tinha sur-gido a ideia de escrever o livro e como se tinha inspirado para retratar uma re-alidade que tocou milhares de pessoas.

Júlio Magalhães é um dos rostos mais conhecidos do jornalismo por-tuguês. Responsável pela TVI Porto, é

Júlio Magalhães apresentou o seu romance

“Os Retornados – Um amor nunca se esquece” em Vila Real de Santo António

editor e pivot dos telejornais da esta-ção ao fim-de-semana.

“Os Retornados – Um Amor Nunca Se Esquece” é o romance de estreia de Júlio Magalhães, publicado pela Esfera dos Livros. Trata-se de um regresso à sua terra natal, Angola, onde o autor terá vivido os melhores anos da sua vi-da. O leitor é conduzido através de uma história de amor que tem como pano de fundo a descolonização portugue-sa dos países africanos. Em Outubro de 1975, Carlos Jorge, o protagonista, acompanhado pela sua mulher e filhos,

deixa para trás parte da sua vida, ru-mo a um país que não via como a sua pátria e que seria completamente des-conhecido para os seus filhos. A famí-lia de Carlos Jorge foi apenas uma dos milhares de famílias que entre 1974 e 1975 fizeram a ponte aérea entre An-gola e Portugal. Foram inúmeros os portugueses que tiveram de abandonar tudo, desde as casas, o emprego e até os amigos. Tinham de fugir à violência, à luta entre os vários movimentos inde-pendentistas que espalhariam o caos e o terror em Angola, aquele que sempre fora considerado como a jóia do impé-rio português. Esta dura realidade es-panta Joana, a hospedeira que não con-seguiu esquecer o olhar determinado de Carlos Jorge durante a viagem para Portugal. A história dos dois não ficaria por ali…

O autor lançou o convite para que todos vivam esta aventura.

No final da apresentação Júlio Ma-galhães autografou os livros e confra-ternizou com todos os presentes

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Semana Cultural Cubana animou a Cidade No final de Junho, Vila Real de Santo António recebeu a Se-mana de Cultura Cubana.

Esta iniciativa teve como objectivo divulgar à população e visitantes do concelho, os valores da cultura cubana e expe-riências daquele país, através de um programa muito diver-sificado, que contou com espectáculos musicais, exposições de pintura e fotografia, conferências, cinema e gastronomia.

Ao longo da semana esteve patente no Arquivo Histó-rico Municipal uma exposição de pintura de Camil Luciano Bullaudy Rodrigues e no edifício da Alfândega a exposição de fotografia “Um olhar sobre Cuba” de Carlos Afonso.

Nos dias 27 e 28 decorreram as “Conversas sobre Cuba”. Tratou-se de um ciclo de quatro conferências dedicadas ao cubano José Martí, herói nacional e uma referência no pro-

cesso de independência.A Mostra Gastronómica Cubana decorreu em cinco res-

taurantes do concelho, onde foi possível saborear algumas das delícias da gastronomia cubana, preparadas por um des-tacado Chef da cozinha cubana, Óscar Rodriguez Veja.

A Praça Marquês de Pombal, ao longo de duas noites, rece-beu um espectáculo musical com Jorge Tomas (declamador), Reinier Rodriguez (Trovador) e Lázaro More Vasquez (Sonero).

A mostra de cinema cubano decorreu ao ar livre, no Lar-go António Aleixo, onde foram projectados filmes de alguns dos melhores realizadores cubanos.

A Semana Cultural de Cuba foi uma organização do Mu-nicípio de Vila Real de Santo António, e contou com o apoio da Oficina do Programa Martiano da Republica de Cuba.

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No dia 9 de Junho, a Assembleia Pro-vincial do Poder Popular da Cidade de “La Habana” (Cuba), concedeu ao Presidente da Câmara Municipal, Luís Gomes, a chave da cidade de “La Ha-bana”, “como reconhecimento da sua actividade em favor da amizade e cola-boração com a cidade”.

A chave da cidade foi entregue pe-las mãos do Presidente Juan Cortino Aslan, que muito se honrou por conde-corar um homem que considera, “ter um coração cheio de generosidade e que bastante tem cooperado com a ci-dade de “La Habana” (Cuba).

Para Luís Gomes, tratou-se de uma grande honra receber a chave da cida-de de “La Habana”, pois têm conheci-mento de que esta chave é entregue apenas a grandes personalidades des-tacadas pela ajuda à Sociedade Cubana.

“Creio que não mereço tanto reconheci-mento. O humanismo do povo cubano e o seu sentido de solidariedade são um exemplo para toda a comunidade in-ternacional. Gostaria de fazer mais por este povo, que nos soube receber com carinho e amizade e que muito têm aju-dado os nossos munícipes.”

Luís Gomes recebe Chave da Cidade de“La Habana” (Cuba)

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A Praia da Manta Rota recebeu de 13 de Julho a 11 de Agosto, a 16ª edição do Festival “Sete Sóis Sete Luas”, que con-tou com muita música e animação.

O Festival “Sete Sóis, Sete Luas”, nasceu em 1992 e centra os seus pro-jectos nos sectores da música popular, étnica e tradicional, do teatro de rua, das artes plásticas, com a participação de grandes figuras da cultura europeia e mediterrânea, envolvendo cerca de 30 cidades de nove diferentes países: Cabo Verde, Espanha, França, Grécia, Itália, Marrocos, Israel e Portugal.

Recebeu o apoio da União Europeia com os Programas Caleidoscópio, Cul-tura2000 e Interreg IIIB Medocc, pela dimensão europeia e qualidade cultural do projecto.

Os Presidentes Honorários do Festi-val são os Prémio Nobel José Saramago e Dario Fo.

A promoção da arte e da cultura com vista à aproximação entre países, cidades e pessoas é a base na qual cresce o Festival Sete Sóis Sete Luas, prevalecendo uma estratégia de coe-são, descentralização territorial e fusão

Festival Sete Sóis Sete Luas na Praia da Manta Rota

A Praça Marquês de Pombal, recebeu de 4 a 16 de Julho, a 3ª Edição do Festival “O Ouro da Casa”.

Este festival traduz-se numa mostra das actividades pro-movidas pelos agentes culturais locais e apresenta o traba-lho desenvolvido pelas Associações Culturais e grupos de música e dança do concelho.

Foram dez dias de festival recheados de música, teatro e dança no qual participaram os grupos de folclore do con-celho, a Associação de Baile Espanhol, a Tuna Gente Gira do Glória Futebol Clube e a Companhia de Teatro Fech’Ópano.

No primeiro dia subiram ao palco os vencedores do II Concurso de Fado Amador de Vila Real de Santo António com o Grupo Al Mouraria.

Os outros dias do festival foram animados pelo Grupo de dança “Splash” e pelos alunos da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, pelas Bandas “Uns & Ou-tros” e “Vide Versus”, Bandinha da Alegria, Orquestra Sérgio Peres, Grupo Xácara e Banda Filarmónica da Associação Cul-tural de Vila Real de Santo António.

O Festival “O Ouro da Casa”contou ainda com a participação do Grupo Polifónico e da Tuna da Junta de Freguesia de VRSA.

Festival “O Ouro da Casa”

intercultural. O intercâmbio estabele-cido dá origem a um conjunto de siner-gias, convidando a uma viagem de des-coberta e fruição pelos universos da arte, da terra, da gente, da gastronomia e do património arquitectónico.

O Festival “Sete Sóis, Sete Luas” é uma parceria de vários municípios por-tugueses, nomeadamente Vila Real de Santo António, Castro Verde, Sta. Maria da Feira, Ponte de Sôr, Oeiras, Monte-mor-o-Novo e Odemira.

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Durante quatro noites mágicas, mercados de rua, música, dança, contadores de histórias, calígrafos, artistas e artesãos, aromas e sabores da gastronomia árabe e berbere, vestígios arqueológi-cos, transportam Cacela Velha para os lugares do mediterrâneo antigo onde se cruzaram muçulmanos, cristãos e sefarditas.

Entre os dias 24 a 27 de Julho, a tranquila aldeia de Cace-la Velha, reviveu o ambiente das cidades do mundo árabe com mercados de rua, artesãos trabalhando a cerâmica, a madeira, o metal e o couro, música árabe, dança do ventre, teatro de rua. As ruas encheram-se de malabaristas, tatuadoras de henna, cuspidores de fogo, fakires, encantadores de serpentes, came-los e contadores de estórias. E por todo o lado sentiram-se os aromas dos chás do oriente e norte de África (o jasmim, a men-ta, a flor de laranjeira), e sabores fortes da comida mediterrâni-ca com os couscous, tajines, doces de amêndoa e tâmaras.

Com as lendas de mourinhos e mouras encantadas, ouvidas ao entardecer, entrou-se no riquíssimo universo da tradição oral que nos ficou da presença islâmica no antigo Gharb al-Andalus. À noite, com os contos das Mil e Uma Noites, valiosíssima heran-ça da literatura árabe, viajámos para um tempo de encantamen-tos, aventuras, amores e desamores em paragens do Oriente.

Este ano, visitas acompanhadas ao património islâmico de Cacela Velha e à exposição das cerâmicas islâmicas de um antigo bairro da 1ª metade do sec. XIII, trazidas à luz pela arqueologia, permitiram descobrir o importantíssimo núcleo urbano que foi Cacela, Qast´alla islâmica, entre o séc. X e XIII, reconstituindo o quotidiano dos seus habitantes e a sua his-tória enquanto lugar estratégico nas grandes rotas culturais e comerciais do Mediterrâneo Antigo.

Para crianças e adultos realizaram-se workshops de per-cussão, dança do ventre e caligrafia árabe, que possibilitaram uma aproximação às diversas vertentes da cultura árabe.

As sonoridades do mediterrâneo estiveram bem pre-sentes, ao longo dos quatro dias. O grupo de danças árabes Abrah Hadabrah abriu o evento no dia 24 e animou os visi-tantes ensinando-lhes a dançar a tão conhecida dança do ventre. No dia da abertura actuou também o grupo musical

“Amarg Fusion”, vindo directamente de Marrocos. Nos dias 25 e 26 a encenação de uma boda típica marroquina e mais para o final da festa a actuação dos grupos Fernay e Laya-liasham. No dia 27 de Julho, a festa encerrou com o grupo de danças orientais Hermel, que pôs todos a dançar, na despe-dida de mais uma edição das Noites da Moura Encantada.

Encontro das Culturas do Mediterrâneo em Cacela Velha

Noites da Moura Encantada

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Calor, praia, música e muita animação! O melhor do Verão esteve na praia da Manta Rota. Foram 44 noites de pura ani-mação, com a presença de alguns dos melhores artistas da música de dança.

A SGU – Sociedade de Gestão Urbana, Empresa Munici-pal, após as obras de requalificação da Praia da Manta Rota, decidiu levar a efeito o grande projecto de Verão do Algarve

– O Manta Rota Beach Club – que esteve a funcionar todas as noites desde o dia 18 Julho até ao dia 30 de Agosto.

A ideia principal foi dar ainda mais vida às noites quentes do Algarve, e nada melhor do que boa música e bom ambiente. Ambiente descontraído e acima de tudo ecológico. A “discote-ca”, trouxe consigo um conceito muito apreciado nos dias de hoje. A festa decorreu num ambiente limpo e harmonioso, res-peitando o meio ambiente e a natureza. Todos os componen-tes do club foram pensados em detalhe para que não existisse nada que prejudicasse o local que acolheu a festa. Foram utili-zadas estruturas amovíveis e amigas do ambiente, que foram colocadas e posteriormente retiradas sem causar qualquer da-no no local, deixando-o limpo e no seu estado natural.

O Manta Beach Club realizou-se numa estrutura total-mente inovadora e moderna, uma semi-esfera de 19 metros, onde a festa aconteceu, bares localizados em tendas com forma de estrela, espaços dedicados ao descanso, com poufs e espreguiçadeiras, e uma área vip para as muitas “estrelas” que abrilhantaram ainda mais as noites de festa.

A conhecida Maya foi a pessoa escolhida para ser a rela-ções públicas do local, que promoveu e atraiu todas as noites inúmeras caras conhecidas do jet set nacional.

O Manta Beach Club recebeu alguns dos melhores e mais conceituados Dj´s: Pablo Ceballos e o produtor e cantora do

êxito “So sexy”, Jamie Lewis ft Kim Cooper; Body talk, Chris Willis, Juan Magan, Yves Larock e a voz do hit Rise up – Jaba.

Foram muitas noites especiais com grandes nomes da música: Kat Deluna cantou e encantou e Martinho da Vila fez vibrar. A festa “I love Summer Beach Party” foi outro dos mo-mento que mais atraiu os visitantes.

Manta Beach Club foi uma aposta para um Verão perfei-to, um local onde as pessoas se puderam divertir, num am-biente descontraído, ecológico e cheio de música.

Animou o Verão do Sotavento Algarvio

Manta Beach Club

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O concelho de Vila Real de Santo António foi animado, du-rante todo verão, por diversas iniciativas culturais e desporti-vas, que se inserem num vasto programa que inclui activida-des de tempos livres, exposições, feiras e mercados, festas, eventos desportivos, espectáculos de dança, teatro e música.Em termos desportivos, importa destacar o Campeonato do Mundo de Vela, a Liga Europeia de Futebol de Praia, bem co-mo o Torneio Internacional do Guadiana, no Estádio Munici-pal de Vila Real de Santo António.

A Praia da Manta Rota acolheu, entre 13 de Julho e 11 de Agosto, o já consagrado Festival “Sete Sóis, Sete Luas”. Pro-movido por uma rede cultural formada por 30 cidades de 9 diferentes países (Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal), este Festival envol-veu a apresentação de projectos de música popular, de tea-tro de rua e de artes plásticas, com a participação de gran-des figuras da cultura europeia.

Também a Zona Poente de Monte Gordo foi palco de vá-rios espectáculos musicais, com Santos e Pecadores, Klepht, entre outros.

Em Cacela Velha, as “Noites da Moura Encantada”, per-mitiram à aldeia reviver o ambiente dos séculos X a XIII, atra-vés da realização de um mercado tradicional (souk), espec-táculos de folclore, animações de rua, animação histórica, música, dança oriental, exposições, workshops temáticos, exibição de artesãos e gastronomia árabe, cristã e sefardita.

Estas iniciativas foram apenas exemplos das muitas ou-tras que aconteceram em todo o concelho ao longo dos me-ses de verão.

Vila Real de Santo António com vastoprograma de animações

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Durante o Verão

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Vila Real de Santo António inspirou, durante o último ano, dez escritores portugueses que, após uma passagem pelo conce-lho, nos deixaram obras inéditas a editar futuramente.

A “biblioteca” de autores inspirados na nossa realida-de conta já com obras de diversos estilos de Pedro Mexia,

A.M.Pires Cabral, António Manuel Venda, Golgona Anghel, Miguel Real, Fernando Esteves Pinto, Paulo Kellerman, Rui Costa, Carlos Brito e Mário Zambujal.

Vários autores, uma paixão: a escrita. Olhares impressi-vos que, de fora, sobre nós se debruçam.

VRSA nas páginas dos livros

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No dia 8 de Setembro foi apresentada publicamente a re-vista VRSA, número 1, Verão e Outono 2008.

VRSA é uma revista sobre cultura, património e ambien-te, pretendendo criar um suporte dinâmico e atractivo para uma divulgação ampla da dinâmica cultural e dos valores patrimoniais e paisagísticos do território local, dirigido à população local e visitantes do município de Vila Real de Santo António.

Por outro lado, dá a conhecer novos dados sobre a investi-gação histórica e arqueológica, valorizando a riqueza e diver-sidade dos patrimónios (monumentos, sítios, saberes-fazeres, paisagens) e as especificidades do território, estimulando o usufruto dos valores culturais, ambientais e patrimoniais po-tenciando, numa perspectiva pedagógica, o envolvimento e a participação da comunidade local e visitantes.

Revista VRSAapresentada ao público

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Entre os dias 4 e 10 de Agosto realizou-se em Vila Real de Santo António, a ter-ceira edição do Festival de Tapas, onde se recupera a tradição das tapas de atum, com seis dias de muita animação, convívio e muita música.

O Festival de Tapas decorreu na zo-na ribeirinha da cidade, onde os visitan-

Festival de Tapastes puderam saborear as especialida-des da comida do nosso país e do país vizinho, apoiando e incentivando uma tradição gastronómica bem típica dos povos ribeirinhos do Baixo Guadiana.

O Festival, recupera as tapas típi-cas desta zona portuguesa – tapas de atum, conquilha, polvo, choquinhos e

lula – mas igualmente as tapas da vizi-nha Espanha (com especial incidência para as andaluzas) e ainda as do Norte de Portugal, não faltando sequer as cé-lebres francesinhas portuenses.

A animação musical atraiu e ani-mou diariamente todos os presentes.

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Monte Gordo recebeu, na primeira quinzena de Agosto, durante cinco dias consecutivos, o Festival Artes de Rua onde o teatro, a música, o circo e a ani-mação se apresentam em pequenos, médios e grandes formatos, no palco e fora dele, para a comunidade local e turistas.

Festival Artes de Rua

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Nos dois primeiros fins-de-semana de Setembro (6 e 7, 12, 13 e 14), Vila Real de Santo António e Monte Gordo, respec-tivamente, honraram as suas padroeiras, com as tradicionais festas.

As festas de Nossa Senhora de Encarnação, padroeira de Vila Real de Santo António, decorreram nos dias 6 e 7 de Se-tembro, com dois espectáculos musicais, na Praça Marquês de Pombal. No dia 6, subiu ao palco Susana Travassos e no dia 7, André Sardet encantou os presentes com as suas co-nhecidas baladas.

A procissão em honra da Nossa Senhora saiu à rua e per-correu algumas das principais ruas da cidade. As comemora-ções terminaram com o habitual fogo-de-artifício.

Vila Real de SantoAntónio e MonteGordo viveram asTradicionais Festasem Honra dassuas Padroeiras

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Nos dias 12, 13 e 14 de Setembro, foi a vez de Monte Gor-do realizar os seus festejos em honra de Nossa Senhora das Dores, padroeira dos pescadores.

O ponto alto das Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores foi a procissão religiosa, marcada por um cariz muito característico. Percorreu o areal da Praia de Monte Gordo acompanhada por milhares de fiéis e curiosos e também pe-los barcos de pesca que, com as suas buzinas e com o lan-çamento de foguetes, anunciavam a passagem do cortejo religioso.

Inserido nas tradicionais festas, realizou-se no dia 14 de Setembro a habitual corrida de embarcações na baía de Monte Gordo.

Estas festividades englobaram ainda o funcionamento de um mercado frente à praia, na Zona Poente ao Casino de Monte Gordo, onde os tradicionais carrosséis marcaram também presença.

Durante três noites realizaram-se vários espectáculos musicais, com o Festival de Folclore, o concerto dos Anjos e o cantor Marco Paulo a subir ao palco na última noite, que terminou com um espectacular fogo de artifício junto à praia.

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Desde a sua entrada em funcionamen-to, em Fevereiro de 2007, a ADB-VRSA organizou os seguintes eventos:

--Feira de Stocks- três edições já realizadas, em Setembro de 2007, Fe-vereiro de 2008 e Setembro de 2008, com cerca de 50 stands em cada uma e um programa de animação, visando o escoamento de stocks do comércio lo-cal em final de estação.

--Memorial Gastronómico- três edi-ções já realizadas, em Novembro/De-zembro de 2007, em Junho de 2008 e Dezembro de 2008, com a participa-ção de restaurantes do centro, visando recuperar e valorizar as referências da gastronomia local e contribuir para a requalificação da oferta gastronómica.

--Desfiles de moda- quatro edições já realizadas, duas das quais em Junho de 2007, uma em Setembro de 2007 e outra em Junho de 2008, ao ar livre, com a participação de estabelecimen-tos de moda, pronto-a-vestir e acessó-rios.

--Mercado mensal- edições realiza-das, desde Abril de 2008, ao primeiro domingo de cada mês, na Praça Mar-quês de Pombal. Nesses domingos, o centro da cidade tem mais movimento.

--I Encontro de Pintura Rápida- re-alizado em 25 de Maio de 2008 no centro de V.R.S.António, com a partici-

pação de 40 pintores, portugueses e espanhóis. As obras foram depois ex-postas em V.R.S.António e Ayamonte. Visou a promoção do centro da cidade através da pintura.

--I Concurso fotográfico do centro da cidade- realizado em Abril e Maio de 2007, reuniu 36 trabalhos de 12 fo-tógrafos sobre o centro da cidade.

--Animação de Natal- realizada em Dezembro de 2007 e 2008, com ani-mação de rua no centro, animação so-nora e passadeira.

--Animação de rua- decorreu no centro da cidade em Maio e Junho de 2007 aos sábados de manhã e de tarde, com a participação de grupos musicais e artísticos de V.R.S.António.

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Associação de Desenvolvimento da Baixa de VRSA dinamiza o comércio local

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Requalificação do centro da cidade – uma missão da ADB-VRSA

A Associação de Desenvolvimento da Baixa de Vila Real Stº António (ADB-VRSA) tem vindo a executar uma estratégia de requalificação económica do centro da cidade, desde Fe-vereiro de 2007.

Para além da organização frequente de vários eventos visando atrair mais visitantes ao centro urbano, esta associa-ção (na qual participa a Câmara Municipal) tem promovido a instalação de novas actividades económicas na sua zona de intervenção.

Após audição dos agentes económicos, em entrevistas individuais, a ADB-VRSA definiu uma estratégia de tripla re-qualificação : das actividades económicas, do espaço público e do património pombalino.

De imediato efectuou o levantamento dos imóveis devo-lutos e para transacção no centro da cidade e criou uma ba-se de dados, promovendo e incentivando a ocupação desses espaços com novas actividades.

Junto das agências imobiliárias, a ADB-VRSA promoveu o mercado da reabilitação urbana como área de negócios prioritária.

Espaço público e animaçãoPropôs à Câmara Municipal várias medidas de requali-

ficação do espaço público, algumas já executadas, como a alteração do modelo de estacionamento na Avenida da Re-pública, a lavagem de ruas mais frequente, novo mobiliário urbano e iluminação.

A ADB-VRSA participou, com a SRU e os empresários do centro, na elaboração e discussão do novo Regulamento de Ocupação do Espaço Público, contemplando esplanadas e ex-posição comercial exterior. Embora este regulamento não este-ja ainda em vigor, já se nota alguma uniformidade no mobiliário de esplanadas, nomeadamente na Praça Marquês de Pombal.

Os grupos artísticos e culturais da cidade têm vindo a

participar, por iniciativa da ADB-VRSA, em várias acções de animação de rua e nos eventos realizados.

A participação dos grupos e instituições na vida da cida-de é bastante importante, assim como a cooperação institu-cional em matéria de segurança e prevenção. Nesta área, a associação tem mantido colaboração com a PSP local, que está a implementar um projecto de patrulhamento de proxi-midade no centro urbano.

A divulgação dos eventos e da cidade tem incidido es-pecialmente em Espanha, um mercado-alvo definido como prioritário na estratégia de requalificação. Uma estratégia que aponta também como prioridade a requalificação da oferta gastronómica do centro e o combate à sazonalidade, visando um centro urbano com vida durante todo o ano e no período nocturno. Formação e novos estabelecimentos

No âmbito da oferta gastronómica , a associação promo-veu, em colaboração com o núcleo local da Escola de Hote-laria, três acções de formação para profissionais dos restau-rantes do centro (que decorreu entre Abril e Junho) nas áreas de cozinha, mesa/bar e Higiene e Segurança Alimentar . Cer-ca de 60 profissionais frequentaram esta formação.

Nas noites de Verão, a ADB-VRSA tem apoiado a iniciati-va de alguns cafés e restaurantes que organizam animação musical junto às suas esplanadas.

A organização do Memorial Gastronómico enquadra-se também no objectivo de requalificar a oferta e valorizar a gastronomia local, promovendo a diferenciação.

Todos os eventos realizados têm tido a participação dos agentes económicos dos respectivos sectores, assim como dos agentes culturais a artísticos da cidade.

Desde Fevereiro de 2007, o centro de V.R.S.António tem conhecido uma dinamização económica crescente, que se tra-duz em cerca de três dezenas de projectos de investimento, dos quais já resultou a abertura de 15 novos estabelecimentos.

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No dia 18 de Julho, o espaço Monte Rei Golf & Country Club, foi o local escolhido para a cerimónia de assinatura do Pro-tocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, a Associação para o Pólo Tecnológico de Lisboa, – LISPOLIS e a Associação Industrial Portuguesa, Confederação Empresarial, – AIP-CE.

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Protocolo de Cooperação para odesenvolvimento económico do Concelho

Este protocolo tem como objectivo estabelecer formas de mútua cooperação, que visem contribuir para o desenvolvi-mento económico do Concelho de Vila Real de Santo António.

Na sessão que reuniu cerca de sessenta empresários do concelho, foram ainda apresentados os projectos de desen-volvimento económico que a autarquia está a desenvolver para o concelho.

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Projecto Thon. Doc.No âmbito do Projecto THON.DOC. financiado pelo Progra-ma INTERREG III B, o Município de Vila Real de Santo An-tónio organizou, no Centro Cultural António Aleixo, de 22 a 26 de Setembro, um Evento relacionado com o «O Atum na História de V.R.S.António» englobando, como principal acti-vidade, a apresentação formal da «Confraria do Atum», as-sociação sem fins lucrativos criada por um grupo de amigos de Vila Real de Santo António.

O citado projecto terminou no passado mês de Setembro e visava, essencialmente, valorizar o património cultural do atum na vertente turística.

Pretendeu-se encerrar o Projecto da melhor forma pos-sível, mostrando à população residente e visitante temáticas relacionadas com o Atum e a indústria pesqueira, através de: Visualização de DVD´S antigos sobre a pesca do Atum; Expo-sição fotográfica; Trajes tradicionais; Amostra de embarca-ções; Outras mostras de materiais.

No dia 22, após a apresentação da Confraria, seguiu-se uma degustação aberta à população de pratos típicos de atum e, no dia seguinte, realizou-se uma Tertúlia sobre a temática.

Também se criou um documento, com o apoio do Professor Hugo Cavaco, que relatasse a história do Atum. Considerámos esse Documento extremamente importante, visto que toda es-sa história faz parte do passado de Vila Real de Santo António.

O Município esteve presente na última reunião transna-cional do Projecto THON.DOC., em Creta, onde apresentou aos restantes parceiros todo o material efectuado durante o período de execução do Projecto.

Inclusivamente, o Sr. Professor Hugo Cavaco fez uma peque-na intervenção acerca do documento «O Atum na História».

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No dia 05 de Setembro decorreu, em Vila Real de Santo António, no Centro Cultural António Aleixo, a reunião da As-sembleia Geral da Rede CIUMED – Rede para a Promoção de Cidades Médias da União Europeia, à qual actualmente o Município de Vila Real de Santo António preside.

A Rede pretende contribuir para a promoção de um siste-ma policêntrico e equilibrado de cidades capaz de transmitir a todos os municípios, por mais pequenos que sejam, os im-pulsos do desenvolvimento económico e do bem-estar social. No entanto, os objectivos da Rede CIUMED vão mais além do intercâmbio de informação e da reflexão sobre a gestão urbana praticada pelas cidades Na devida reunião estiveram presentes os seguintes sócios: Município de Vila Real de San-to António; Município de Lagoa; Município de Faro; Municí-pio de Aveiro; Município de Tavira; Município de Guimarães; IERU – Instituto de Estudos Regionais e Urbanos da Universi-dade de Coimbra; Ayuntamiento de Dos Hermanas; Ayunta-miento de Torrelavega; Ayuntamiento de Torrevieja; Comuni-

Empreenderatravés das Tic´s - Projecto Mi Pymes

dad Autónoma Regional de Múrcia.A Rede para a Promoção das Cidades Médias do Sudo-

este Europeu foi criada no âmbito do projecto CIUMED, que decorreu entre Janeiro de 2003 e Novembro de 2005, finan-ciado pelo programa comunitário INTERREG IIIB SUDOE, ten-do sido alargado, em 2006, o âmbito territorial da Rede CIU-MED às cidades médias de todos os países da União Europeia membros da rede. Neste sentido, um dos objectivos principais desta Rede passa pela identificação e dinamização de projec-tos que correspondam aos interesses destas cidades e que possam beneficiar de apoio financeiro da União Europeia.

Na reunião foram tratados os seguintes pontos referen-tes ao Plano de Actividades para 2008/2009: Consolidação do funcionamento da Rede; Alargamento da Rede; Realiza-ção do Congresso da Rede CIUMED em 2009; novos projec-tos a candidatarem a fundos europeus; Criação de grupos de discussão e pequenos seminários sectoriais e bolsas de está-gio para troca de Boas Práticas.

Iniciou-se no dia 15 de Julho, o projecto comunitário Mi Pymes for All, financiado pelo Programa Urb-Al, que proporcionou aos munícipes do Concelho a possibilida-de de se lançarem no mundo do trabalho como futuros empreendedores.

As sessões decorreram às terças e quintas-feiras, das 9h30 às 12h30, na Universidade de Tempos Livres, em Vi-la Real de Santo António, até ao final do ano de 2008.

O Mi Pymes é um projecto comu-nitário que tem como parceiros entida-des públicas de países como a Espanha, Uruguai, Equador, Chile, México e Brasil. Pretende incentivar os munícipes em si-tuação de desemprego a desenvolver ca-pacidades empreendedoras, através de instrumentos de apoio à criação individu-al ou colectiva do seu posto de trabalho.

Este Projecto desenvolve-se através de uma ferramenta de gestão on-line

que permite traçar um plano de negócios, sendo abordados diversos temas, nome-adamente, como formar uma empresa, quais os custos, direitos e obrigações, como definir a estratégia de marketing ou estruturar a componente financeira da empresa. Assim, os interessados ob-têm formação em diversas disciplinas fundamentais no dia a dia de uma em-presa, tal como Informática, Marketing, Contabilidade, Gestão de Empresas e Direito Empresarial. Posteriormente, se-rá avaliado se o plano idealizado pelos empreendedores tem ou não condições para ser implementado.

Nos casos afirmativos, os seleccio-nados poderão utilizar o FAME – Fundo de Apoio às Pequenas e Média Empre-

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Rede CIUMED – Rede para a Promoção de Cidades Médias da União Europeia

sas, criado pelo Município de Vila Real de Santo António, para que possam dispor de um apoio financeiro para po-der concretizar a sua ideia de negócio, sendo a disponibilização deste apoio financeiro outros dos objectivos que o Projecto visa possibilitar.

A iniciativa da Câmara Municipal é extensiva a todo o Concelho, pois é pos-sível que os interessados da freguesia de Monte Gordo e da freguesia de Vila Nova de Cacela possam utilizar a ferramenta, uma vez que as sessões vão decorrer nas primeiras e nas segundas Quartas-feiras de cada mês, respectivamente, nas sede das Juntas de Freguesia, em horário ma-tinal idêntico ao apontado anteriormente.

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Entre os dias 22 e 28 de Junho, o Complexo Desportivo de Vi-la Real de Santo António recebeu cerca de 1600 jovens atletas, para a realização da Copa Foot 21.

A Copa Foot 21, decorreu em ambiente de grande festa, ale-gria e emoção. Ao todo, o maior torneio desportivo destinado a jovens jogadores com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos, juntou no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, durante uma semana, cerca de 1600 jogadores, de 112 equipas, representando os dezoito distritos do nosso país e regi-ões autónomas.

A Copa Foot 21 teve como patrono Rui Costa e a sua pre-sença agitou todos os jovens presentes, que não quiseram perder a oportunidade de estar perto do craque.

Nos mais novos, Sub 8, o triunfo sorriu à Associação Foot21

Copa Foot 21viveu-se com grande emoção

que derrotou, na final, a equipa da casa, o Lusitano VRSA por 6-0. Nos Sub 9 houve derby entre Benfica e Sporting que terminou com a vitória da equipa leonina por 2-1. Nos Sub 10 o Sporting voltou a nova final com a Associação Foot21. Triunfo dos leões por 4-2.

O Quarteirense, equipa algarvia, chegou à final nos Sub 11 onde perdeu com o Benfica por 3-9. Finalmente, nos Sub 12, o FC Porto venceu a Mapfre-Umbro Team por 4-1.

Atendendo ao êxito do torneio, Vila Real de Santo António voltará, no próximo ano, a ser palco de uma nova edição.

Para o presidente da autarquia vila-realense, Luís Gomes, esta é uma aposta ganha, com destacado sucesso na promo-ção do desporto jovem e também no impacto que teve na economia local e na promoção do concelho, esgotando a ca-pacidade das unidades hoteleiras do concelho.

Na cerimónia de encerramento, aos membros do exe-cutivo da autarquia vila-realense a às personalidades locais, juntaram-se ainda alguns nomes de referência do desporto nacional, como Marco Ferreira, Kenedy, Joana Lemos, João La-gos e Aurélio Pereira.

O torneio teve organização conjunta da Câmara Munici-pal de Vila Real de Santo António e da “FOOT21”tendo supe-rado todas as expectativas de participação.

Escalões Jovens de todo o País encontraram-se no Algarve

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No passado dia 17 de Agosto teve lugar a 22.ª Corrida Baía de Monte Gordo organizada pelo Grupo Desportivo Pic-Nic. Esta prova tem como característi-ca principal ser inteiramente corrida na praia. Os atletas tiveram de percorrer a distância de 8 quilómetros, com partida da Praia da Manta Rota, passando pe-las praias da Altura, Praia Verde, Retur e com chegada a Monte Gordo.

A prova teve a seguinte classifi-

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Campeonato do Mundo de Vela da Classe Europe e Open Week na Baía de Monte Gordo

No concelho de Vila Real de Santo António

ção inusual, com o espectáculo da saída e entrada dos 180 barcos, com as suas velas e cascos coloridos que navegam pelo Guadiana para entrar e sair até à Baía de Monte Gordo.

Para a Associação Naval do Guadiana e Município de Vi-la Real de Santo António esta prova foi o início dos grandes acontecimentos náuticos de que a Baía de Monte foi palco. A náutica e os grandes acontecimentos são, sem dúvida, uma das alavancas fundamentais para o desenvolvimento das ex-celentes potencialidades do Guadiana e Baía de Monte Gordo.

As condições climatéricas nos dias de Campeonato (bom tem-po e vento) foram factores fundamentais para o êxito das provas.

cação geral: no escalão Sénior Mas-culino (20 a 34 anos) o vencedor foi Igor Timbalari da Equipa Areias S. João com o tempo de 0:28:25:000; no es-calão Juvenil Masculino (15 a 17 anos) a vitória pertenceu a João Figueiredo da equipa C.N. Alvito com o tempo de 0:31:58:000; no escalão Júnior Mas-culino (18 e 19 anos) a vitória sorriu a Celso Graciano da equipa Beja A. Clube com o tempo de 0:33:19:000; no esca-

lão Veteranos I (35 a 39 anos) venceu António César da Equipa C.R. Alturen-se com 0:29:19:000; Veterano II (40 a 44 anos) venceu Álvaro Rodrigues do C.B. Faro com 0:29:10:000; Vete-rano III (45 a 49 anos) ganhou Honório Caeiro do G.D. Diana com 0:30:25:000; Veteranos IV (50 a 54 anos) venceu João Ferrão da equipa G.D. Diana com o tempo de 0:31:32:000; Veteranos V (55 a 60 anos) venceu Gumersindo Ro-drigues da Equipa Lebres com o tem-po de 0:35:43:000; Veteranos VI (+ de 60 anos) venceu António canas do L. Pastora com o tempo de 0:37:23:000; no escalão Sénior Feminino (20 a 34 anos) venceu Verónica Correia que cor-reu individualmente com o tempo de 0:35:46:000; no escalão Júnior Femini-no (18 e 19 anos) venceu Eva Joana Al-ves da Equipa ADCP Falésia com o tem-po de 0:37:59:000; no escalão Veterano Feminino (+ 34 anos) a vitória sorriu a Luisa Monteiro da Equipa F.C. Alverca com o tempo de 0:40:52:000; por equi-pas a vitória foi para a Equipa Masculina do Clube Desportivo Areia de São João.

22 ª Corrida Baía de Monte Gordo

Entre os dias 30 de Junho e 12 de Julho, decorreu na Baía de Monte Gordo, Concelho de Vila Real de Santo António, o Campeonato do Mundo de Vela da Classe Europe que con-tará com cerca de 180 velejadores, de ambos os sexos, em representação de 13 países.

Simultaneamente, mais 77 velejadores disputaram o apu-ramento suplementar para o World Championship que teve início no dia 4 de Julho, com as medições oficiais. A Cerimó-nia de Abertura decorreu no dia 5, no Jardim marginal, a sul da Associação Naval do Guadiana (ANG).

Portugal foi representado nestas provas por sete veleja-dores, tendo a ANG uma forte representação onde se des-taca Custódio Martins, David Gonçalves, Rui Sancho e Filipa Maurício.

O Guadiana e o Porto de Recreio, onde está situado o quartel-general do Campeonato, teve durante os dias do Open Week e World Championship um colorido e uma anima-

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Durante os dias 25, 26 e 27 de Julho disputou-se no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António a oitava edição do Troféu do Guadiana.

Este ano, o Troféu do Guadiana contou novamente com as presenças do Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal, e com a estreia ab-soluta da formação Inglesa do Back-blurn Rovers.

No dia 25 de Julho jogou-se o pri-meito jogo do torneio, opondo a equipa do Sport Lisboa e Benfica, detentora do troféu resultante do título conquistado a época passada, ao Blackblurn Rovers. No final o resultado sorriu à equipa in-

Torneio do Guadianaglesa por 2-3.

No 2º dia de competição, foi a vez do Sporting Clube de Portugal entrar em campo, defrontando a equipa britânica. Desta feita o resultado foi favorável à equipa portuguesa, vencendo por 2-1.

Para o último dia de competição es-tava marcado o jogo mais esperado por todos, o que iria pôr frente a frente os grandes rivais de sempre: Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal. Mesmo com o Sport Lisboa e Benfica já com remotas hipóteses de conquistar o troféu, assistiu-se na mesma a uma grande animação nas bancadas e a um jogo extremamente disputado dentro

das quatro linhas.No fim dos 90 minutos a vitória caiu

para o lado Sportinguista, que venceu por 2-0, garantido desta fotrma a vitó-ria no torneio.

No final, a classificação geral ficou ordenada da seguinte forma: 1º Spor-ting Clube de Portugal, 2º Blackburn Rovers e em 3º Sport Lisboa e Benfica.

Mais uma vez foi possível constatar a grande afluência de público que se deslocou durante os três dias ao Está-dio Municipal, cerca de 30 000 pesso-as, dando sinais de que o Torneio Inter-nacional do Guadiana está para durar.

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Liga Europeia de Futebol de Praia

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A Praia de Monte Gordo acolheu entre os dias 22 a 24 de Agosto a Super-Final da Liga Europeia de Futebol de Praia.

Nesta competição participaram as Selecções da Repúbli-ca Checa, Itália, Polónia, Rússia, França, Holanda e Portugal.

Portugal entrou em campo com o objectivo de revalidar o título conseguido o ano passado.

A prova começou da melhor maneira para a equipa lusa que venceu facilmente a equipa Checa.

No dia seguinte, foi a vez da Equipa Transalpina cair aos pés de Portugal por uns expressivos 12-4, com 6 golos de Madjer e 4 de Belchior, dando cor a uma goleada estrondosa face ao vice-campeão do Mundo.

Assim sendo, Portugal garantiu um lugar na final, onde iria encontrar a Selecção Holandesa, que foi considerada por mui-tos uma autêntica surpresa ao chegar ao derradeiro jogo.

Como era esperado a equipa das Quinas realizou uma ex-celente exibição batendo os Holandeses por 5-1.

No que toca aos prémios individuais, Madjer, considera-do por muitos o melhor jogador da actualidade, conquistou o troféu de melhor marcador com 11 golos e o de melhor joga-dor na prova.

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Alberto Chaíça vence X Milhas do

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Os portugueses Alberto Chaíça (Con-forlimpa) e Clarisse Cruz (Sporting) fo-ram os vencedores da 17ª Edição das X Milhas do Guadiana em Atletismo, uma prova de 16 090 metros que liga Aya-monte (Espanha) a Vila Real de Santo António (Portugal) e que reuniu mais de seis centenas de atletas, no dia 9 de Novembro.

Alberto Chaíça percorreu esta ex-tensão em 49 minutos e 28 segundos e a vencedora feminina fê-lo em 1h.01m36s. Em segundo lugar masculino ficou o rus-so Serge Lukin, a quase um minuto de distância do primeiro corredor.

A saída foi dada às 11h00 e juntou na linha de partida 640 atletas de vários países, como Espanha, Portugal, Rússia, Quénia, Inglaterra e Irlanda, demons-trando o seu carácter internacional.

Numa prova que juntou profissio-nais e amadores, os três primeiros ven-cedores receberam medalhas de ouro, prata e bronze e os dez primeiros rece-beram uma estadia para duas pessoas

em hotel em regime de meia-pensão. Os cinco melhores atletas de cada escalão receberam um prémio e todos os atle-tas uma T-shirt e medalhão como pré-mio de participação.

A organização das X Milhas do Gua-

diana é uma iniciativa conjunta da Câ-mara Municipal de Vila Real de Santo António, Ayuntamiento de Ayamonte, Patronato Municipal de Deportes de Ayamonte e do Grupo desportivo Pic-Nic.

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