Becre holocausto jan 2014

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BIBLIOTECA ESCOLAR JOSÉ SILVESTRE RIBEIRO CENTRO DE RECUROS EDUCATIVOS Agrupamento de Escolas de Idanha-a-Nova Newsletter especial 270114 O Dia Internacional do Holocausto é uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada mediante a resolução 60/7, que designa a data 27 de Janeiro para a comemoração anual em memória das vítimas do Holocausto. O dia 27 de Janeiro foi escolhido, porque nesta data, em 1945, o exército soviético liberou o maior campo de extermínio nazi, localizado na Polónia (AuschwitzBirkenau). Os horrores da segunda guerra mundial deram lugar a um dos fundamentos da Carta dos Direitos Humanos , que menciona no artigo 2: “ Toda pessoa tem todos os direitos e liberdades proclamados nesta Declaração, sem distinção alguma de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra índole, origem nacional ou social, posição económica, nascimento ou qualquer outra condição ”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon lem- brou mais uma vez: “Devemos seguir ensinando aos nossos filhos as lições dos capítulos mais sombrios da História. Isso ajudá-los-á a fazer as coisas melhor que os seus pais ao construir um mundo, onde possamos convi- ver em paz. Devemos combater a negação do Holo- causto e denunciar abertamente o fanatismo e o ódio. E devemos respeitar as normas e as leis que instituíram as Nações Unidas para proteger as pes- soas e lutar contra a impunidade do genocídio, os crimes de guerra e os crimes que lesam a humanida- de” DIA INTERNACIONAL DE MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO Trabalho de articulação Histó- ria/BECRE. Sugerimos aos docentes e alunos o visionamento dos filmes sobre a temática do holocausto existentes na BECRE. 270114 Holocausto Genocídio executado pelo regime Nazi contra mino- rias étnico religiosas, defi- cientes, homossexuais e opositores políticos do regime, através de perse- guição e extermínio siste- mático. O regime Nazi é responsá- vel por crimes contra a HUMANIDADE.

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B I B L I O T E C A E S C O L A R J O S É S I L V E S T R E R I B E I R O

C E N T R O D E R E C U R O S E D U C A T I V O S

Agrupamento de Escolas de Idanha-a-Nova Newsletter especial 270114

O Dia Internacional do Holocausto é uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada mediante a resolução 60/7, que designa a data 27 de Janeiro para a comemoração anual em memória das vítimas do Holocausto. O dia 27 de Janeiro foi escolhido, porque nesta data, em 1945, o exército soviético liberou o maior campo de extermínio nazi, localizado na Polónia (Auschwitz–Birkenau).

Os horrores da segunda guerra mundial deram lugar a um dos fundamentos da Carta dos Direitos Humanos, que menciona no artigo 2: “Toda pessoa tem todos os direitos e liberdades proclamados nesta Declaração, sem distinção alguma de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra índole, origem nacional ou social, posição económica, nascimento ou qualquer outra condição”.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon lem-brou mais uma vez:

“Devemos seguir ensinando aos nossos filhos as lições dos capítulos mais sombrios da História. Isso ajudá-los-á a fazer as coisas melhor que os seus pais ao construir um mundo, onde possamos convi-ver em paz. Devemos combater a negação do Holo-causto e denunciar abertamente o fanatismo e o ódio. E devemos respeitar as normas e as leis que instituíram as Nações Unidas para proteger as pes-soas e lutar contra a impunidade do genocídio, os crimes de guerra e os crimes que lesam a humanida-de”

DIA INTERNACIONAL DE MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO

Trabalho de articulação Histó-ria/BECRE.

Sugerimos aos docentes e

alunos o visionamento dos

filmes sobre a temática do

holocausto existentes na

BECRE.

270114 Holocausto

Genocídio executado pelo regime Nazi contra mino-rias étnico religiosas, defi-cientes, homossexuais e opositores políticos do regime, através de perse-guição e extermínio siste-mático.

O regime Nazi é responsá-vel por crimes contra a HUMANIDADE.

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Mapa dos Campos de Concentração Nazis

Campo de Concentração de AUSCHWITZ

Instalações dos fornos crematórios

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Mapa dos Campos de Concentração Nazis «A única maneira de sair daqui é pela chaminé». Esta foi a frase que milhão e meio de pessoas ouviram antes de irem para a câmara de gás. «Arbeit macht Frei» (o trabalho liberta) é outra frase célebre de Auschwitz escrita numa tabuleta pelos nazis à entrada do campo.

Foi o primeiro campo de extermínio. Foi construído na Polónia onde con-seguiram juntar cerca de 155 mil pessoas e onde se criou um complexo de mor-te.

Os primeiros 20.000 que foram recebidos eram criminosos alemães. Dois outros campos foram construídos na sequência de uma visita realizada por Himmler em 1 de Março de 1941, que decidiu elevar a capacidade para 30.000 e mandar projectar o campo para 100.000 pessoas. Este último campo acabou por ser construído pelos próprios prisioneiros da guerra. Na visita, Himmler anuncia que será construída uma fábrica de armamento para que os prisionei-ros participem no esforço da guerra.

Fábrica de armamento

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Próximo dos campos existentes funcionavam dezenas de oficinas metalúrgicas, fábricas e minas da região.

As execuções em massa de judeus começaram na Primavera de 1942 em Maio, altura em que 1.200 judeus encolhidos nos comboios recém-chegados da Alemanha, Eslováquia e França, foram gaseados. Tinha-se descoberto que para cada quilo de peso era necessário cerca de 1 miligrama de Zyklon. Entre 1942/43 usaram 20.000 kg do produto.

Interior de câmara de gás em Aushwitz, à esquerda.

As refeições eram constituídas por: ao pequeno-almoço meio litro de uma aguada a que os nazis chamavam café, ao almoço uma sopa sem carne preparada normalmente com legumes estragados, e à noite um pão mal cozido com margarina ou queijo e uma nova tisana.

Sendo uma alimentação inadequada levava a que muitos dos detidos fossem parar à enfermaria, conhecida com «antecâmara da morte», pois normalmente o seu sofrimento era aliviado por uma injecção letal ou por um passeio até à câmara de gás.

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Os médicos do campo seleccionavam quem morreria nas 2 horas seguintes e quem iria trabalhar nos 6 meses futuros.

O comandante de Auschwitz formou entre os presos uma orquestra de instrumentos de

corda obrigando-os a tocar «Barcarolle» para os acalmar. Depois deu-lhes postais ilustrados para escreverem para casa dizendo que estavam bem instalados num campo de trabalho imaginário. Os SS prometiam-lhes banhos reconfortantes, pediam-lhes que pendurassem as roupas em cabi-des numerados e que entrassem numa sala cheia de chuveiros e torneiras mas que eram falsas. Mal a porta da sala se fechava militares SS com máscaras de gás subiam ao terraço e introduziam Zyklon B pelas frestas que actuava em 20 minutos. Os mais novos eram os primeiros a morrer devido ao gás se espalhar mais depressa em baixo.

próteses, ócu-

los, brincos,

colares, alian-

ças e dentes

de ouro retira-

dos às vítimas.

Os médicos do campo seleccionavam quem morreria nas 2 horas seguintes e quem iria trabalhar nos 6 meses futuros.

O comandante de Auschwitz formou entre os presos uma orquestra de instrumentos de

corda obrigando-os a tocar «Barcarolle» para os acalmar. Depois deu-lhes postais ilustrados para escreverem para casa dizendo que estavam bem instalados num campo de trabalho imaginário. Os SS prometiam-lhes banhos reconfortantes, pediam-lhes que pendurassem as roupas em cabi-des numerados e que entrassem numa sala cheia de chuveiros e torneiras mas que eram falsas. Mal a porta da sala se fechava militares SS com máscaras de gás subiam ao terraço e introduziam Zyklon B pelas frestas que actuava em 20 minutos. Os mais novos eram os primeiros a morrer devido ao gás se espalhar mais depressa em baixo.

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Os prisioneiros eram punidos por todas e nenhuma razão, por fazer e por não fazerem. Josef Mengele era um médico do campo e escolheu cerca de 1500 gémeos para usar como cobaias, servindo um de controle e experimen-tando no segundo. Mandava matar muitos só para os estudar na autóp-sia. Utilizou também como cobaias sete dos dez anões ciganos que obri-gou a dançar nus para as tropas SS. O único que tentou ajudar os prisio-neiros foi o bacteriologista Wilhelm Hans Munch, dando-lhes medica-mentos e alimentos, correndo assim risco de vida.

Milhares de cadáveres de seres humanos reduzidos a ossos e

farrapos, numa vala comum, ainda por enterrar…

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Um esquadrão especial de presos eram os responsáveis pela

limpeza dos corpos, retiravam-lhes as próteses, os óculos, os brin-

cos, colares, alianças, dentes de ouro e rapavam-lhes o cabelo, e

só depois eram levados para os fornos para serem queimados. As

cinzas eram deitadas nos rios ou usadas como estrume.

Aos sobreviventes eram-lhes atribuídos símbolos próprios

que os identificavam: os judeus usavam a estrela de David amare-

la, os prisioneiros políticos um triângulo vermelho, os ciganos um

triângulo negro, as testemunhas de Jeová o violeta, os homosse-

xuais o cor-de-rosa, e para os criminosos o verde.

Crianças usadas em experiências

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Para o século XXI

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SINOPSE O clássico literário da literatura mundial mudou-se para o grande ecrã. Um docu-mento histórico que foi lido por gerações de compreender os horrores da Segunda Guerra Mundial através dos olhos de uma menina holandesa: a eclosão da guerra, a invasão pelos alemães ou o voo antes de ser apanhada e presa num campo de con-centração.

Shoah (1985) Opus de nove horas de duração sobre o Holocausto e um dos maiores documentários de todos os tempos. Um filme con-tra o esquecimento e sobre o impensável: a morte de mais de seis milhões de judeus pelos Nazis. Realizado ao longo de doze anos, apresenta entrevistas feitas em 14 países com sobreviventes, teste-munhas e criminosos. Sem recorrer a imagens de arquivo histórico, usa entrevistas que visam “reencarnar” a tragédia judaica, e visita os locais onde os crimes ocorreram. O filme nasceu da preocupação de Lanzmann com o facto de o genocídio perpetrado apenas 40 anos antes começar a ficar escondido nas brumas do tempo, uma atrocidade que começava a ser higienizada pela História.Sobibor (2001, 98 mins)

O título do filme diz-nos o lugar, hora, dia, mês, ano e hora da única revolta bem sucedida num campo de extermínio nazi na Polónia. 365 prisioneiros conseguiram escapar, mas apenas 47 deles sobrevi-veram às atrocidades da guerra. Claude Lanzmann conheceu Yehu-da Lerner durante as filmagens de Shoah, em Jerusalém em 1979.

SINOPSE Tinham se passado três anos desde que os mais

importantes líderes nazistas tinham sido julgados

em Nuremberg. Dan Haywwod, um juiz

aposentado americano, tem uma árdua tarefa,

pois preside o julgamento de quatro juízes que

usaram seus cargos para permitir e legalizar as

atrocidades nazis contra o povo judeu durante a

2ª Guerra Mundial. À medida em que surgem no

tribunal as provas de esterilização e assassinato a

pressão política é enorme, pois a Guerra Fria está

aí e ninguém quer mais julgamentos como os da

Alemanha. Além disto, os governos aliados

querem esquecer o passado, mas a coisa certa

que deve se fazer é a questão que este tribunal

tentará responder.

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SINOPSE Uma fábula tragi-cómica, o filme mais popular de Roberto Benigni, vencedor, entre muitos outros prémios internacio-nais, do Óscar para o melhor filme estrangeiro e melhor actor para Benigni. É uma deliciosa fábula, e um hino à vida dos duros tempos da Europa da Segunda Guerra Mundial, onde o nosso prota-gonista Guido, um homem inocente, terá que utilizar a sua imaginação e força de vontade para salvar as vidas daqueles que ama. Romântico, hilariante, surpreendente e comovedor, este fil-me é um dos mais belos momentos de cinema!

SINOPSE Um rapaz de oito anos, Bruno é o protegido filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região onde o solitário jovem não encontra nada para fazer nem ninguém com quem brincar. Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência e resultar no despontar da sua cons-ciência sobre o mundo adulto que o rodeia. Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desa-guam numa amizade com consequências inesperadas e

devastadoras.

Sinopse: Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial, o adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.

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Zusak, Markus A Rapariga que Roubava Livros, Editorial Presen-ça, 2008, ISBN: 9789722339070

Sinopse: Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alema-nha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.

Livro recomendado no programa de Português do 9º ano de esco-laridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II.

Lumsden, Robin , A história secreta das SS, A esfera dos livros.

Sinopse O nome da Schutzstaffel ou SS, como era mais conheci-daesta organização, ficará para sempre ligado ao extermíniomas-sivo e aos campos de concentra-ção nazis. Mas esta éapenas uma parte da realidade. Em pouco mais de dez anosa SS passou de uma pequena escolta policial, a uma força demilhares de solda-dos cujo objectivo principal era defender oFüher e os valores nazis. Sem controlo dos tribunais civis ecom um poder absoluto sobre a sociedade, a SS transfor-moucriminosos em ministros e chefes de Polícia, organizougeno-cídios e obras de caridade, aniqui-lou adversáriospolíticos e partici-pou nalgumas das mais sangren-tas batalhasda Segunda Guerra Mundial. Tudo graças ao seu líder,Heinrich Himmler que acre-ditava ser a reencarnação do rei-saxão fundador do Reich, Hein-rich I. Himmler transformoua SS num corpo de elite, temido, res-peitado e absolutamentefiel a Hitler. Com licença para matar, esta organizaçãomanteve um controlo rígido e implacável sobre a ordem pública

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Losa, Ilse, O mundo em que vivi. Afrontamento, Lisboa, 1987. Sinopse: Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em cres-cendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um destino trági-co num campo de concentração. Há uma felicíssima imagem sim-bólica de tudo, que é a do lento avançar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de nós". Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara atracção alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultanea-mente surpreendido pela correspondência e pelas diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de agnosticismo à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpas-sam figuras familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeitado por anti-semitas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amo-rável avozinha Ester (Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convicções). A acção é desfiada numa sucessão de fases biográficas progressiva-mente dramáticas - e nós acabamos por participar afectivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro. (Óscar Lopes) Livro recomendado no programa de português do 7º ano de esco-laridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II.

Nascida numa aldeia perto

de Hanôver na Alemanha a 20 de

março de 1913,1 filha de Arthur Lie-

blich frequentou o liceu

em Osnabrück e Hildesheim e mais

tarde um instituto comercial em

Hanôver.1

Ameaçada pela Gestapo de ser

enviada para um campo de concen-

tração devido à sua origem judaica,

abandonou o seu país natal

em 1930 com a mãe e seus irmãos

Ernst (nascido em Junho de 1914) e

Fritz. Deslocou-se primeiro

para Inglaterra onde teve os primei-

ros contactos com escolas infantis e

com os problemas das crianças.

Chegou a Portugal em 1934, tendo-

se fixado na cidade do Porto, onde

casou em 1935 com o arquitec-

to Arménio Taveira Losa, tendo

adquirido a nacionalidade portugue-

sa.

Para saber mais ver aqui.

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O serviço de Biblioteca é Informar Divulgar Promover Difundir Partilhar Comentar e é uma questão de História e de Cidadania lembrar 270114 e os milhões de seres humanos que foram assassinados, massacrados, vio-lentados, queimados, mortos à fome e humilhados. A Professora Bibliotecária, Dores Pinto